Que necessidades de pesquisa e
desenvolvimento tem a
agroindústria brasileira?
Edy Sousa de Brito
Embrapa Agroindústria Tropical
Produtos de
Origem
Microbiana
Produtos de
Origem Animal
Agregar valor a que?
Produtos de
Origem Vegetal
Cadeias
Comoditizadas
Agregar valor a que?
Especialidades /
Bioeconomia
Cadeias
Comoditizadas
Agregar valor a que?
Agroindústrias
Familiares
Cadeias
Comoditizadas
Agregar valor a que?
Especialidades /
Bioeconomia
Por que Agregar Valor
a Produtos Agroindustriais?
As decisões relacionadas à produção interagem cada vez
mais com variáveis tidas como pertinentes aos processos de
transformação, fazendo com que a separação entre o
agrícola e as etapas de processamento tenha menos
nitidez.
Conceitos de cadeia produtiva e cadeia de valor assumem
posição estratégica na tomada de decisões
Por que Agregar Valor
a Produtos Agroindustriais?
Produção
Transformação
Armazenamento
Distribuição
Comercialização
Consumo
CGEE, 2014
Valor é o montante que o comprador está disposto a pagar por
aquilo que determinada empresa lhe oferece.
Dessa maneira, todas as atividades que agregam valor ou custo
aos produtos formam uma cadeia de valor desses produtos.
Entende-se, assim, que os clientes finais (os consumidores),
em última instância, são aqueles que pagam por todas as
margens de lucro, custos e desperdícios, incorridos ao longo
da cadeia de valor dos produtos.
Por que Agregar Valor
a Produtos Agroindustriais?
Por que Agregar Valor
a Produtos Agroindustriais?
Produção
Transformação
Armazenamento
Distribuição
Comercialização
Consumo
Definição de Valor
Definição de Agregação de Valor
A aplicação de conhecimentos que promovam o aumento do
valor adicionado (valor de venda do produto menos o custo de
matérias-primas e operações), pela redução dos custos de
operação (uso de tecnologia inovadora ou melhorada; uso de
equipamentos mais eficientes ou de maior controle;
substituição de insumos; uso racional de insumos e mão-de-
obra) e/ou pelo aumento do valor final do produto (maior
vida útil; produto diferenciado; rastreabilidade; certificação;
embalagem diferenciada; etc)”.
Atuação dos segmentos da indústria de transformação
(familiar ao grande porte) que utilizem o produto agropecuário
como matéria-prima em seus processos produtivos ou que
fornecem insumos para as cadeias produtivas de alimentos.
Produção
Transformação
Armazenamento
Distribuição
Comercialização
Consumo
Produção
Transformação
Armazenamento
Distribuição
Comercialização
Consumo
Atuação dos setores de transformação associados às cadeias
produtivas agropecuárias:
A. que processem produtos de origem vegetal, animal ou microbiano;
B. que atuem no desenvolvimento de insumos;
C. que atuem no desenvolvimento de embalagens e revestimentos;
D. que atuem no desenvolvimento de equipamentos e sistema de
controle (sensores e atuadores) para agroindústrias de
processamento; e
E. no desenvolvimento de modelos e simulação de processos e
produtos.
Embrapa: Portfólio
Sistematizar e articular ações para a implementação de
projetos de D & I com foco no desenvolvimento tecnológico do
setor industrial de transformação (do nível familiar ao grande
porte) que promovam a agregação de valor a produtos da
agroindústria de processamento.
Portfólio Química e Tecnologia da Biomassa
Portfólio Agregação de Valor
Portfólio Alimentos Nutrição e Saúde
Objetivos Específicos do Portfólio
a) Identificar demandas e oportunidades visando a geração de
tecnologias, processos e serviços associados à agregação de valor de
produtos;
b) Realizar estudos de ampliação de escala de produtos e processos
c) Desenvolver e disponibilizar processos e produtos finalizados ou semi-
finalizados
d) Desenvolver e disponibilizar processos e produtos diferenciados para
atender nichos de mercado
e) Elaborar e disponibilizar produtos e processos para a agroindústria
familiar
f) Promover a melhoria do processo industrial para redução do custo de
produção e/ou aumento da qualidade do produto.
g) Estabelecer padrões de identidade e qualidade para produtos
inovadores
Mapa de Oportunidades do Portfólio
Vertente Produtos Alimentares
Mapa de Oportunidades do Portfólio
Vertente Estudos Transversais
Mapa de Oportunidades do Portfólio
Vertente Embalagens e Revestimento
Formas de fazer pesquisa
- Laboratório Multiusuário de Química de Produtos Naturais;
Embrapa Agroindústria Tropical
- Complexo Experimental Multiusuário da Bioeficiência da Pecuária;
Embrapa Gado de Leite
- Laboratório Multiusuário de Bioinformática
Embrapa Informática Agropecuária
- Laboratório de Nanotecnologia e Laboratório de Agricultura de Precisão
Embrapa Instrumentação
TENDÊNCIAS
(Exemplos de pesquisas em andamento)
Análises destrutivas versus não-destrutivas
Tela de conteúdo
(texto e foto):
opção 3
Spectrophotometer
Sample preparation for chemical analysis
4900 6800 8900 4900 6800 8900
No pre-treatment 1st Derivative
cm-1 cm-1
Modelo de Previsão
Y Referência
Y
Pre
vis
to N
IR
10
0
5
15
10 5 15
Campo e indústria
Espaço químico relevante biologicamente
PN x sintéticos Nature Reviews Drug Discovery, 2015
Doi: 10.1038/nrd4510
New active ingredient registrations
for conventional
pesticides and biopesticides from
1997 to 2010, organized by source.
New active ingredient
registrations for conventional
pesticides from 1997 to 2010,
organized by source.
New active ingredient
registrations for conventional
insect
and mite, fungal, and weed
management from 1997 to
2010, organized
by source.
Cantrell et al, JNP 2012
Otimização de métodos de extração e purificação de
substâncias bioativas.
EXTRAÇÃO ASSISTIDA POR
ULTRASSOM (EAU)
EXTRAÇÃO COM LÍQUIDO
PRESSURIZADO (ELP)
Pareto Chart of Standardized Effects; Variable: Polifenóis (EAG, mg/g planta)
-,18421
-,816549
1,111609
-1,23361
1,754376
2,251669
2,51753
2,993979
-3,52655
p=,05
Standardized Effect Estimate (Absolute Value)
1Lby2L
Tempo (min)(Q)
(2)Potência (%)(L)
Potência (%)(Q)
2Lby3L
(1)Tempo (min)(L)
1Lby3L
(3)Razão L/S (mL/g)(L)
Razão L/S (mL/g)(Q)
Valorização molecular
Aromas
De
term
ina
ção
do
pe
rfil
qu
ímic
o Polinizadores/
Feromônios
DESENVOLVIMENTO – Mercado/Agregação de valor
Indústria de
cosméticos
Aplicações
na
agricultura
Óleos essenciais
Controle de
pragas, ex:
safrol –
pimenta longa
Processos não térmicos
Altas pressões
Separação membranas
Ultrasom
Plasma
Ozônio
Nutrição e Saúde
Nanotecnologia
Filmes comestíveis
Não térmicos
Ração
fruto-oligossacarídeos,
polifenóis de uva e chá verde 10%,
óleo de borragem,
extrato de Marigold
Nutrição e Saúde
Nanotecnologia
Filmes comestíveis
COMO PESQUISAR SUSTENTABILIDADE?
#Análise do Ciclo de Vida
Uso <-> Consumidor final ou empresa
Unidade de reciclagem Disposição final
Produção agrícola Produção agroindustrial
Produção de energia
Produção de combustível
Produção de embalagens e outros
insumos
Produção de agroquímicos
O que é ACV?
Avaliação dos impactos ambientais potenciais de um produto ou serviço, considerando consumos e emissões que ocorrem em seu ciclo de vida (ABNT, 2009).
ACV na Embrapa Agroindústria Tropical:
O que estamos fazendo?
Desenvolvimento
/ Adaptação de
Métodos
Avaliação de tecnologias em
desenvolvimento
Avaliação de tecnologias
transferidas
Nanocristais de
celulose (coco,
dendê) e Filmes
Hidrogéis para
aplicação na
agricultura
Painéis e
maideira
plástica
Gelatina obtida
de resíduos da
CMS e pele da
tilápia
Processos alternativos de
produção de:
-Melão
-Manga
-Caju
-Coco
Ceculose
Bacteriana em
meios
alternativos (caju
e soja)
Métodos de AICV
regionalizados
para o Brasil
AGROINDUSTRIAIS
AGRÍCOLAS
ACV Nanocristais de Celulose: melhoria de
processo
Baixa produtividade: 26%
Alto consume de água: 140 l/g
Alto consume de energia: 16 MJ
Deve-se modificar
processo para:
Aumentar remoção da
lignina;
Recuperar lignin;
Subistituir reagents
críticos;
Recircular água.
Produtividade: 26% 33%
Cons. Água: 140 l/g 6.5 l/g
Cons. energia: 16 MJ/g 4.5 MJ/g
ACV Nanocristais de Celulose: melhoria de
processo
https://www.embrapa.br/vcbgcv
OBRIGADO
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