QUALIDADE –
UM
DIFERENCIA
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ORGANIZAÇÕES
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EVOLUÇÃO DO PROCESSO DA QUALIDADE
- TERMO GESTÃO DA Q DINÂMICO SENDO SUA EVOLUÇÃO FRUTO DA INTERAÇÃO DE DIVERSOS FATORES QUE COMPÕE A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA.
- A HISTÓRIA DA QUALIDADE COMEÇOU ANTES DE O HOMEM INVENTAR O DINHEIRO.
- COM A NECESSIDADE DE SE ALIMENTAR, O PRÓPRIO PROCESSO SELETIVO DE ESCOLHA DOS ALIMENTOS JÁ DEMONSTRAVA A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES FORMAS DE CONTROLAR A QUALIDADE DO ALIMENTO QUE SERIA INGERIDO.
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EVOLUÇÃO DO PROCESSO DA QUALIDADE- Como conceito, conhece-se a Q Há milênios
Mas só recentemente ela surgiu como -função da gerência.
- Há várias classificações para os diversos períodos ou eras da qualidade, aqui apresentados:
Inspeção:Controle estatístico da qualidade
Garantia da qualidadeGestão da qualidade
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INSPEÇÃO
- Até era industrial quase tudo
fabricado por artesãos mão de obra
em quase todo o processo inspeção era algo natural e corriqueiro.
- Inspeção formal a partir da PRODUÇÃO EM MASSA.
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INSPEÇÃO- No Início Taylor legitima a inspeção e a separa
do processo de fabricação atribuindo profissionais especializados e não mais aqueles que participam do processo de fabricação.
- atividades de inspeção transformam-se em processo independente e associado ao controle de Q.
- Primeira vez que a Q é vista como
responsabilidade gerencial como função Independente.
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INSPEÇÃO- A Inspeção 100% (em todo lote) se
mantém por bom tempo, apesar da necessidade às vezes de inspeções parciais ou por amostragem mas sem procedimentos confiáveis.
- O controle limitava-se à inspeção como, classificação pela Q e os reparos.
- A solução de problemas era vista como fora das responsabilidades do departamento de inspeção.
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INSPEÇÃO
- A mudança nesse enfoque se modifica em pesquisas realizadas na BELL Telephone
Evolui para o controle estatístico do processo conhecido como Controle Estatístico da Qualidade
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CONTROLE ESTATÍSTICO DA Q
- Confere-se agora um caráter científico à prática pela busca da Q.-Controle da Q no processo produtivo, via procedimentos estatísticos, que se divide:
- Controle de processo - Amostragem
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CONTROLE ESTATÍSTICO DA Q
1) Controle de Processo:
- Neste momento o Controle estatístico se forma a partir da estruturação organizada das etapas que compõem a realização de um trabalho, Incluindo:
Seu fluxo;Insumos
Atividades realizadas e produtos gerados
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CONTROLE ESTATÍSTICO DA Q
Sendo possível:
Obter informações sistematizadas;
Perceber pontos críticos;
Oportunidades de melhoria.
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CONTROLE ESTATÍSTICO DA Q
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2) Amostragem
- Por motivos econômicos, de prazo, técnicos e quantitativos realizar inspeções completas em todos os produtos fabricados é impraticável
- Aparece então a AMOSTRAGEM ganha força com a evolução dos métodos estatísticos ocorre grande avanço nos processos de qualidade.
CONTROLE ESTATÍSTICO DA Q
- A quantidade de profissionais treinados nestas técnicas propiciou a formação de sociedades de engenheiros treinados nestas técnicas formam-se as sociedades de engenheiros da Q.(EUA - ASQC e Japão - JUSE)
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GARANTIA DA QUALIDADE- Por volta da 2ª Guerra – A Q já é bem aceita nos Ambientes Organizacionais.
- 1950 – W. Edwards DEMING estatístico
especialista em Q vai ao Japão a convite da JUSE (Japanise Union of Scientist and Engineers) proferir palestras – OBJETIVOS:
Reconstrução do Japão pós-guerra;Conquistar novos mercados;
Melhorar a reputação dos produtos japoneses
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GARANTIA DA QUALIDADE
- 1954 - Joseph M JURAN visita o Japão Introduz uma nova era no Controle da Qualidade:
Ele lidera a passagem da fase da Q nos aspectos tecnológicos das fábricas para uma nova onde a preocupação com a Q passou a ser global e holística abarcando todos os aspectos do GERENCIAMENTO e de toda a ORGANIZAÇÃO
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GARANTIA DA QUALIDADE
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- Aparece o Conceito de CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL (CQT) ou em inglês Total Quality Control (TQC), que CONSISTE:
1) Abordar a qualidade desde a fase do projeto de desenvolvimento do produto;
2) Envolver todos os funcionários, de todos os níveis hierárquicos, assim como fornecedores e clientes Nos processo de melhoria da qualidade objetivando comprometimento e confiança recíproca;
3) Manter e aprimorar as técnicas de Q existentes;
GARANTIA DA QUALIDADE
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- A TQC requer que todos os colaboradores:Presidente a aos operários;Fornecedores aos clientes;
E também da comunidade, participem das atividades de melhoria.
- Os Japoneses apresentam o Total Quality Management (TQM) – Gestão da Qualidade Total (GQT), abordagem gerencial baseada na participação de todos, dirigida:
Para satisfação do consumidorMembros da organização e da sociedade.
GARANTIA DA QUALIDADE
- Anos 70 – Q dos produtos Japoneses sobretudo automóveis e televisores superam os produtos norte-americanos
- Consumidores se tornam mais exigentes na hora da compra mais preocupados com:
PREÇO E QUALIDADE.
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GARANTIA DA QUALIDADE
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- 4 (QUATRO) Elementos distintos passaram a fazer parte desta nova fase:
1) Quantificação dos custos de qualidade
2) Controle da Qualidade Total
3) Engenharia de Confiabilidade
4) Zero defeito.
GARANTIA DA QUALIDADE
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1) Custos da Qualidade –
- Década de 50 – Intensos debates sobre a questão da Q, mas também sobre os custos reais envolvidos nos processo que incluíam/constituíam a Q.
- A preocupação, em quantificar o valor real dos custos, para implantar o processo de qualidade começa a nascer em todo o ciclo.
GARANTIA DA QUALIDADE –
1) Custos da Q-Tornou-se prática usual analisar os elementos dos custos da NÃO QUALIDADE consequências em perdas quantificadas, como:
Retrabalho;Refugo
DevoluçõesManutenção
Vendas.
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GARANTIA DA QUALIDADE
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2) Controle Total da Qualidade
Armand Feigenbaun – Demonstra que: se o Deptº de fabricação e os controles de qualidade operarem isoladamente do CONTEXTO ORGANIZACIONAL probabilidade de produtos defeituosos será grande.
- O Princípio da Q Total se assenta em que para atingir a eficácia da qualidade, o controle deve começar pelo projeto do produto e só terminar quando ele estiver chegado as mãos do freguês satisfeito Princípio: QUALIDADE É UM TRABALHO DE TODOS”
GARANTIA DA QUALIDADE
2)Controle total da Q- todos os deptº passam a ser
responsáveis pelo sucesso Alta administração na liderança.
- Percebe-se agora uma visão mais holística, integrando produção de bens e serviços, marketing, RH, meio ambiente, qualidade de vida, mais recentemente Ética e Responsabilidade Social.
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GARANTIA DA QUALIDADE
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3) Engenharia da Confiabilidade
- Partindo do controle estatístico a questão da qualidade agora ganha nova dimensão devido aos problemas encontrados no uso dos equipamentos
-A preocupação agora é com a pós-fabricação e ao uso (pouco se conhecia o que vinha depois do produto ser consumido).
GARANTIA DA QUALIDADE
3) Engenharia da Confiabilidade
- Em suma a qualidade expandiu para os domínios do uso pelo cliente.
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GARANTIA DA QUALIDADE
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4) Zero Defeito
- Junto todos este itens da qualidade, o conceito de Q veio sempre evoluindo, o controle dos custos, Controle total da Q, e Engenharia da Confiabilidade permitiram um maior controle sobre a qualidade dos produtos.
- Na década de 60 Philip CROSBY desenvolveu a estruturação e primeiras implementações do Zero Defeito que significava “FAZER CERTO NA PRIMEIRA VEZ
GARANTIA DA QUALIDADE 4) Zero defeito
Seus pilares são:
- filosofia de trabalho (ficar bem claro o que é Q);
- seus processos seus processos ( funcionamento);
- a motivação (atrair todos);
- conscientização (a importância para todos sobre a questão da Q);
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GESTÃO ESTRATÉGICA DA QUALIDADE
- Década de 80 e 90 A Q é percebida como uma disciplina de cunho ESTRATÉGICO. GQT da década de 50 é assimilado a Q passa a ser discutida na agenda estratégica do negócio.
- O mercado passa a valorizar quem a possuía e a punir as organizações com pouca preocupação com a Q.
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GESTÃO ESTRATÉGICA DA QUALIDADE
Aparecem então:
As legislações de defesa do consumidor;
Normas Internacionais (família da ISO 9000);
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GESTÃO ESTRATÉGICA DA QUALIDADE
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- A última palavra de quanto e a até que ponto o produto atende as necessidades e satisfaz suas expectativas é dada pelos: CLIENTES, USUÁRIOS,ETC. esta premissa consolida.
- a satisfação relaciona-se com o que a concorrência oferece;
- Satisfação com o produto vai além apenas da ocasião da compra do bem, atingindo a vida útil do produto;
A QUALIDADE NOS DIAS DE HOJE
-Agora não adianta apenas fazer o melhor produto com melhores processos, se não for ao encontro do consumidor
-É necessário estar em sintonia com os COLABORADORES (aparece agora o termo cliente interno) percepção da Q está ligada a percepção da excelência dos serviços estamos falando de pessoas (como elas se relacionam com o produto/bem)
-O elemento humano e sua qualidade representam o diferencial.
Prover treinamento adequado, por ex., pode significar o êxito do empreendimento.
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