Mariana de Sousa Martins
3.º Ano do Curso Profissional de Técnico de Gestão
Ciclo formativo: 2010/2013
Data de entrega: 5 de abril de 2013
PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL
Operações de Crédito PassivoCaixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Agradecimentos
Toda a ajuda é importante para a elaboração da Prova de Aptidão
Profissional (P.A.P.), por isso, é necessário e importante agradecer às
pessoas que, de uma forma direta ou indireta, me ajudaram na
elaboração da mesma.
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer à Escola Tecnológica e
Profissional de Sicó pela oportunidade que me proporcionou de
frequentar o Curso Profissional de Técnico de Gestão, à minha
Orientadora de P.A.P., Andreia Mineiro, às professoras Raquel
Barragão e Sofia Francisco que me ajudaram sempre que precisei, ao
professor Luís Santos que me ajudou na realização das simulações, à
minha Orientadora Educativa de Turma, Fernanda Mendes, pela ajuda
e atenção que me deu. Quero, ainda, agradecer à professora Júlia
Marques pela correção da minha P.A.P.
Uma palavra de apreço quero deixar a todos os professores que me
acompanharam durante o meu ciclo formativo, nomeadamente às
(aos) professoras (es) Sílvia Graça, Zelinda Lopes, Tiago Aguiar e ex-
professores Susana Moreira e Nuno Santos.
Gostaria, ainda, de agradecer à instituição Caixa de Crédito Agrícola
Mútuo Serras de Ansião C.R.L., na pessoa do meu orientador de
estágio, Dr.º Artur Martins, e aos restantes colaboradores da
instituição, pelo apoio e atenção que me deram na realização e
acompanhamento deste projeto em período de estágio.
Também agradeço à minha família, nomeadamente, à minha mãe, à
minha irmã e à minha prima, por todo o apoio que me deram.
Finalmente, a todas as minhas amigas (os) que me apoiaram,
especialmente à Bruna Domingues, à Sónia Neves, à Cátia Mendes, à
Verónica Ribeiro e ao Ruben Silva.
Muito obrigada!
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
“A gratidão é o único tesouro dos humildes”
William Shakespeare
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Identificação da Instituição
Nome: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L
(CCAM Serras de Ansião, C.R.L.)
Morada: Rua Dr. Adriano Rego, n.º 14
3240-126 Ansião
Número de Identificação de Pessoa Coletiva: 502 766 600
Telefone: 236 677 221
Fax: 236 677 223
Email: [email protected]
Página web: www.credito-agricola.pt
Setor de atividade: Terciário
Ramo de atividade: Banca
CAE (Código de Atividade Económica): 64190 - Outra
Intermediação Monetária.
Orientador de estágio: Artur Martins
Cargo: Gerente
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Identificação da Escola
Nome: Escola Tecnológica e Profissional de Sicó
Morada: Rua 5 de Outubro, n.º 54
3240-312 Avelar
Número de Identificação de Pessoa Coletiva: 504 600 109
Telefone: 236 620 500
Fax: 236 620 509
Email: [email protected]
Página web: www.etpsico.pt
Orientadora técnica da escola: Andreia Mineiro
Diretor de curso: Luís Rocha
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Identificação da Aluna
Nome: Mariana de Sousa Martins
Curso: Profissional de Técnico de Gestão
Ciclo formativo: 2010/2013
Morada: Travessa das Ramalheiras, n.º 4
2480-043 Arrimal
Telemóvel: 911 937 338
Email: [email protected]
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Índice
Introdução..............................................................................................................................10
I. Apresentação da Instituição....................................................................................12
1.1. Historial da instituição.......................................................................................12
1.2. Localização Geográfica......................................................................................13
1.3. Missão, Visão e Objetivos da CCAM Serras de Ansião, C.R.L...............14
1.3.1. Missão..............................................................................................................14
1.3.2. Visão.................................................................................................................14
1.3.3. Objetivos.........................................................................................................14
1.4. Estrutura Organizacional...................................................................................15
1.4.1. Organigrama..................................................................................................16
1.5. Funções e responsabilidades dos departamentos...................................17
1.6. Análise SWOT........................................................................................................19
1.6.1. Análise SWOT da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião 21
II. Setor Bancário..............................................................................................................22
2.1. Sistema Financeiro Nacional (S.F.N.)............................................................22
2.2. Breve resenha histórica.....................................................................................23
2.2.1. Instituições de supervisão........................................................................24
2.3. Atividade bancária...............................................................................................25
2.4. Operações Bancárias..........................................................................................25
2.4.1. Operações de crédito ativo......................................................................25
2.4.2. Operações de crédito passivo.................................................................25
2.4.3. Poupança........................................................................................................27
2.5. Cálculos Financeiros...........................................................................................28
2.5.1. Juros..................................................................................................................28
2.5.2. Desconto.........................................................................................................28
III. Produtos financeiros da CCAM Serras de Ansião, CRL...............................29
3.1. Depósito a Prazo Normal...................................................................................30
3.1.1. Características do Depósito a Prazo Normal..........................................31
3.2. Depósito CA Mulher.............................................................................................34
3.2.1. Características do Depósito CA Mulher....................................................34
3.3. Poupança Geração Jovem.................................................................................36
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
3.3.1. Características da Poupança Geração Jovem.........................................36
3.4. Poupança Futuro..................................................................................................39
3.4.1. Características da Poupança Futuro..........................................................40
3.5. Vantagens fiscais de recurso à poupança/depósito a prazo................42
IV. Caso prático – Realização de Simulações.......................................................42
4.1. Procedimento de abertura de conta poupança ou conta a prazo.......43
4.1.1. Fluxograma do procedimento de abertura de conta à ordem.........45
4.1.2. Documentos necessários..............................................................................46
4.1.3. O que há a cumprir legalmente..................................................................47
4.2. Realização das simulações...............................................................................47
4.3. Principais conclusões..........................................................................................52
Conclusão...............................................................................................................................54
Glossário.................................................................................................................................56
Bibliografia.............................................................................................................................57
V. Anexos.............................................................................................................................59
5.1. Anexo 1 – FIN – Depósito a Prazo Normal...................................................59
5.2. Anexo 2 – FIN – Depósito CA Mulher.............................................................64
5.3. Anexo 3 - FIN - Poupança Geração Jovem...................................................68
5.4. Anexo 4 – FIN – Poupança Futuro...................................................................73
5.5. Anexo 5 - Informação de Clientes – Confidencial de Pessoas Singulares – Por interveniente....................................................................................78
5.6. Anexo 6 – Informação de Clientes – Confidencial de Pessoas Coletivas – Por interveniente.......................................................................................82
5.7. Anexo 7 - Ficha de assinaturas de Pessoas Singulares..........................85
5.8. Anexo 8 – Ficha de assinaturas de Pessoas Coletivas............................88
5.9. Anexo 9 – Anteprojeto da Prova de Aptidão Profissional.......................91
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Índice de abreviaturas
BC - Banco Central
BP - Banco de Portugal
CCAM Serras de Ansião - Caixa de Crédito Agrícola Mutuo Serras de
Ansião
CEE - Comunidade Economia Europeia
CEN - Comunidade Europeia Nacional
CMN - Conselho Monetário Nacional
DO - Depósito à ordem
DP - Depósito a prazo
FIN – Ficha de Individualização Normalizada
Grupo CA - Grupo Crédito Agrícola
SFN - Sistema Financeiro Nacional
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Introdução
Ao longo destes três anos de aprendizagem no Curso Profissional de
Técnico de Gestão, ministrado pela Escola Tecnológica e Profissional
de Sicó, para adquirir o meu diploma de nível IV, efetuei um estágio
de duração de uma semana para a realização do meu projeto,
intitulado Prova de Aptidão Profissional (P.A.P.), onde apliquei
conhecimentos adquiridos ao longo desta caminhada.
O estágio foi realizado na instituição CCAM Serras de Ansião, C.R.L.,
cujo ramo de atividade é a Banca. A presente P.A.P. tem como tema
geral as operações de crédito passivo e pretende-se efetuar
simulações em alguns produtos financeiros para poder analisá-los,
conforme fora decidido e aprovado em reunião na empresa, com a
orientadora de P.A.P., Andreia Mineiro, e o orientador de estágio, Dr.
Artur Martins.
Os objetivos que se pretendem atingir na elaboração da P.A.P. são:
Apresentar o grupo Crédito Agrícola e a sua estrutura;
Abordar teoricamente o tema;
Identificar e apresentar os produtos financeiros de
depósitos a prazo e poupança da Instituição que irão ser
alvo de análise;
Apresentar as características dos produtos selecionados
(contrato, direitos e obrigações);
Simular dois cenários de aplicações de fundo com dados
reais;
Calcular os juros para os produtos selecionados num
horizonte temporal pré-definido;
Analisar comparativamente os produtos que apresentam
mais rentabilidade;
Apresentar as principais conclusões da simulação e
identificar a melhor aplicação.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
10
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
O projeto consiste na análise comparativa das operações de crédito
passivo (Depósitos/Poupanças). A elaboração desta análise passará
pelas seguintes fases:
1) Introdução:
Recolha de informação de âmbito interno sobre a
instituição;
Caracterização da instituição Caixa de Crédito Agrícola;
Enquadramento teórico do tema;
Identificação e caracterização dos produtos financeiros da
instituição;
2) Simulação dos cenários:
Recolha dos dados para a realização dos cenários
Desenvolvimento de dois cenários de cálculo (poupança e
depósito);
Cálculo dos juros dos cenários num horizonte temporal;
Apresentação de uma análise relativamente aos dois
cenários;
As disciplinas que contribuíram de forma direta e indireta para a
elaboração do meu projeto são: Gestão, Cálculo Financeiro e
Estatística Aplicada, Economia e, sem dúvida, a disciplina de
Português, no que se refere à parte escrita.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
11
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
I. Apresentação da Instituição
1.1. Historial da instituição
O grupo Crédito Agrícola aparece no ano 1911, e, já com quase 100
anos de existência, sediou-se no concelho de Ansião a 5 de maio de
1982.
Esta instituição bancária insere-se num grupo financeiro de âmbito
nacional. Tem como estruturas a Caixa Central, instituição bancária
dotada de competências de supervisão, orientação e
acompanhamento das atividades das Caixas Associadas, e a
FENACAM (Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo)
que tem como função a representação cooperativa e prestação de
serviços especializados ao Grupo Crédito Agrícola (CA).
O Grupo CA conta, atualmente, com mais de 670 balcões em todo o
país e tem cerca de 1.200.000 clientes. Representa, atualmente, um
dos principais grupos bancários de Portugal.
A Caixa de Crédito Agrícola Mutuo Serras de Ansião, C.R.L é uma
instituição que foi formalmente criada por escritura pública a 8 de
maio de 1992, no Cartório Notarial de Ansião, depois de devidamente
autorizada pelo Banco de Portugal e admitida pela Caixa Central.
Neste contexto, a 5 de agosto de 1992, iniciou a sua atividade,
quando cerca de 152 ansianenses uniram forças e condições para a
instalação da mesma no concelho. Ainda hoje mantém o mesmo
nome de há 17 anos, aquando a sua formação.
A CCAM Serras de Ansião, C.R.L é uma instituição bancária de base
cooperativa e de responsabilidade limitada, com sede em Ansião, e
tem, também, um balcão em Santiago da Guarda e na Zona Industrial
do Camporês (Chão de Couce). Atualmente, a CCAM Serras de Ansião,
C.R.L. conta com 12 colaboradores distribuídos pelos três balcões
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
12
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
existentes no concelho. Em termos de número de clientes, a CCAM
Serras de Ansião, C.R.L., em outubro de 2012, tinha 7.350, sendo que
esta população pertence ao concelho de Ansião e concelhos vizinhos.
Esta instituição insere-se no setor terciário, pois presta serviços na
área da Banca. O código de atividade económica do Grupo Crédito
Agrícola é o 64190 - Outra Intermediação Monetária e compreende as
atividades de intermediação monetária realizadas por instituições
monetárias diferentes do banco central. As atividades destas
instituições de intermediação monetária referem-se, por um lado, a
recebimentos de depósitos e/ou substitutos próximos de depósitos de
entidades não incluídas no sector monetário e, por outro, à concessão
de crédito. Inclui, nomeadamente, as atividades dos bancos, das
caixas económicas e das caixas de crédito agrícola mútuo.
Compreende, também, as atividades das instituições de giro postal
(recebem depósitos de entidades residentes na área do euro
pertencentes ao setor não monetário), por exemplo, França – La
Banque Postal, Itália – Banco Posta, assim como a concessão de
crédito para aquisição de habitação a instituições habilitadas para
receber depósitos.
1.2. Localização Geográfica
A instituição CCAM Serras de Ansião, C.R.L.
está localizada no concelho de Ansião, que se
situa na zona centro do país e sub-região do
Pinhal Interior Norte e é uma vila do distrito de
Leiria. É um concelho limitado a nordeste pelo
município de Penela, a leste por Figueiró dos
Vinhos, a sul por Alvaiázere, a oeste por Pombal e a noroeste por
Soure. É sede de um município com 179,98 km² de área, com 13 128
habitantes (2011), subdividido em oito freguesias.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
13
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
1.3. Missão, Visão e Objetivos da CCAM Serras de
Ansião, C.R.L.
1.3.1. Missão
A Missão é, então, a explicitação da visão que se traduz na
formulação de uma declaração escrita que, de uma maneira concisa e
objetiva, apresenta a estratégia e os valores da empresa.1
O Grupo CA define a sua missão na seguinte expressão: “O Grupo CA
é um grupo de âmbito financeiro nacional, é um motor de
desenvolvimento e tem por missão oferecer as melhores soluções
para as necessidades e expetativas dos seus clientes, mostrando uma
vasta oferta de produtos e serviços para todos os segmentos,
adaptados às realidades locais e ao mercado em geral.”
1.3.2. Visão
A visão de uma empresa significa, um conjunto de ideias para o
futuro, sem especificar como devem ser atingidos. A visão tem uma
função motivadora analisando inspirações para os associados da
organização tirarem o máximo partido das suas inteligências e
encontrarem níveis mais distintos de excelência profissional. Esta
visão dá origem à missão da empresa.2
O Grupo CA define a sua visão na seguinte expressão:
“A visão da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo é a globalização dos
mercados financeiros impondo que a gestão de ativos compreenda o
benefício de oportunidades de investimento à escala mundial. Com
parcerias internacionais, identifica as oportunidades e aproveita os
benefícios da diversificação.”
1.3.3. Objetivos
Os objetivos devem ser motivantes, ser quantificados e medidos no
tempo, senão, não passam de uma mera expressão de boas
1 In, Estratégia Empresarial – Análise, Formulação e Implementação de Lopes dos Reis, página n.º 502 In, Estratégia – Sucesso em Portugal de Adriano Freire, página n.º 170.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
14
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
vontades. Devem, também, ser enquadrados no tempo, senão, nunca
se pode verificar se foram ou não alcançados.3
O Grupo Crédito Agrícola tem como principais objetivos:
“Valorizar o relacionamento com os clientes, potenciando o
conceito de “banca de proximidade”;
Oferecer produtos e serviços de qualidade sempre crescentes e
sempre adaptados às necessidades dos seus associados e
clientes, visando um elevado grau de satisfação;
Contribuir para o progresso e elevação do nível de vida das
comunidades locais, através do apoio ao desenvolvimento das
economias das respetivas regiões;
Assegurar a acessibilidade efetiva a serviços bancários ao maior
número possível de particulares e empresas;
Melhorar os lucros consolidados.”
1.4. Estrutura Organizacional
A estrutura organizacional define-se como a forma como a empresa
se estrutura em termos de funções (operações ou atividades
responsáveis por uma parte dos objetivos da empresa) e ligações
hierárquicas (rede de relações humanas necessárias para o
funcionamento da empresa identificada de acordo com os níveis de
responsabilidade de cada nível hierárquico criado). A definição e
implementação da estrutura hierárquica de uma empresa assumem
um papel importante no funcionamento da mesma, na medida em
que a cada elemento que nela participa é atribuído um determinado
nível de responsabilidade e competências, que não devem
naturalmente colidir entre si.
3 In, Estratégia Empresarial – Análise, Formulação e Implementação de Lopes dos Reis, página n.º 53
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
15
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
1.4.1. Organigrama
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
16
Assembleia Geral
Conselho de Administração
Conselho Fiscal SROC
Coordenação Geral
(Manuel Artur Martins)
Auditoria Interna
Monitor
Compliance
Gestão de Riscos
(Ana Lopes)
Apoio JurídicoConselho Crédito
Análise e Controlo
de Risco
Processamento e
Recuperação de
Crédito
Coordenação Comercial
(Vítor Silva)
Delegações(Vítor Silva)
(Luís Terceiro)
Suporte Transversal
(Iria Milheiro)
Gestão de Clientes Especiais(Manuel
Artur Martins)
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
O organigrama da instituição CCAM Serras de Ansião, C.R.L. tem uma
estrutura de line and staff. Esta estrutura apresenta as mesmas
características da estrutura linear, diferindo pela presença de órgãos
de assessoria ligados à estrutura organizacional relacionando-se
diretamente com os órgãos de decisão, aos quais se encontram
ligados.
Neste tipo de estrutura procura-se desenvolver a distinção entre os
que atuam e os que pensam. Os primeiros estão agregados numa
estrutura em linha, onde é vulgar a autoridade e responsabilidade
serem idênticos à da organização linear. Os segundos estão
associados em serviços específicos, que se distinguem da estrutura
linear.
Cada líder executa cargos de polivalência, mas, para o seu
desempenho, apoia-se nos seus conselheiros, que são especialistas
em variados ramos do conhecimento.
Nesta instituição bancária cada função é entregue a um especialista,
que tem o controlo sobre a sua função particular. O chefe de cada
setor apenas intervém nos assuntos que ponham em causa a sua
especialidade.
1.5. Funções e responsabilidades dos
departamentos
Assembleia geral: é composta pela Presidente Maria Luísa Ferreira,
pelo Vice-presidente José Carlos Marques e o secretário Armando
Lopes. À Assembleia Geral da CCAM compete: eleger, suspender e
destituir os titulares dos cargos sociais incluindo os seus Presidentes;
votar a proposta do plano de atividades e de orçamento da instituição
Caixa Agrícola para próximo exercício; votar no relatório, no balanço e
exercícios do ano anterior, aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da
Caixa Agrícola; aprovar a associação e a exoneração da Caixa
Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos cooperativos de grau
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
17
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
superior; fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da
Caixa Agrícola; decidir o exercício do direito de ação cível ou penal
contra o ROC (Revisor Oficial de Contas), administradores, gerentes,
outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da
Assembleia-geral e decidir a alteração dos Estatutos.
Conselho de administração: é composto por três administradores:
José António Fareleiro, Ilídio Baptista, Fernando Silva e um suplente:
José Carlos Amorim. O conselho de administração da CCAM tem como
funções: administrar e representar a Caixa Agrícola; elaborar uma
proposta do plano de atividades e de orçamento do exercício seguinte
para a votação da Assembleia Geral; adotar todas as medidas
necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola;
decidir as operações de crédito da CA; fiscalizar a aplicação dos
capitais mutuados; promover a cobrança coerciva dos créditos da
Caixa Agrícola, vencidos e não pagos e organizar, dirigir e disciplinar
os serviços.
Conselho fiscal: é composto pelo Presidente, Fernando Marques,
dois vogais efetivos, Adriano Morais e Antero Morgado, e um
suplente, António Cardoso. Ao Conselho Fiscal cabe emitir pareceres
sobre a proposta do plano de atividades e orçamento
Sociedades de Revisores Oficiais de Contas (SROC): é um órgão
externo à instituição que visa emitir opiniões acerca das
demonstrações financeiras.
Auditoria interna: este órgão tem como finalidade verificar se estão
a ser cumpridas as orientações fornecidas pelo conselho de
administração.
Monitor compliance: Gonçalo Cristovão que é responsável pelas
operações efetuadas que abranjam entidades ou clientes diretamente
relacionados com a caixa.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
18
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Gestão de riscos: Ana Morgado é a pessoa responsável e tem como
principal função fazer a análise de risco de todos os pedidos de
crédito (e outros negócios) sendo esse trabalho fundamental na
decisão final, por exemplo, na aprovação de um crédito.
Coordenação geral: A coordenação cabe ao gerente, Artur Martins.
Apoio jurídico: esta operação é desenvolvida por advogados
contratados pela Caixa Central.
Conselho de crédito: é um órgão interno que executa uma pré-
análise de todo o crédito antes de chegar ao conselho de
administração.
Coordenação comercial: Vítor Silva é o colaborador que
supervisiona o desempenho de todos os colegas nas diversas áreas
de negócio.
Delegações: os responsáveis por este departamento são Vítor Silva
e Luís Terceiro.
Análise e controlo de risco no processamento e na
recuperação de crédito: a responsável por este departamento é
Fátima Faria e tem a função de analisar riscos e fazer análises
profundas dos clientes. Estas análises são sempre necessárias para
adquirir elementos fundamentais que permitam as condições do
crédito.
Suporte transversal: a responsável por este departamento é Iria
Milheiro, que trabalha com todos os documentos do ramo da
contabilidade. É responsável pela contabilidade dos balcões da Zona
Industrial do Camporês e de Santiago da Guarda.
Gestão de clientes especiais: neste departamento, o responsável
é o gerente da Caixa, Artur Martins, e tem como principal função
acompanhar os clientes que devem ser atendidos em particular. Este
departamento analisa e tem um acompanhamento com os clientes
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
19
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
que são de “natureza especial”, tanto pelo lado positivo, como pelo
lado negativo.
1.6. Análise SWOT
A análise SWOT é uma técnica utilizada que permite identificar os
pontos fortes e fracos da empresa, bem como as oportunidades e
ameaças do mercado, de modo a observar a empresa a nível interno
e a nível externo. Os pontos fortes e fracos são fatores internos à
empresa, enquanto que as oportunidades e as ameaças se referem à
relação da empresa com o seu meio envolvente, com o ambiente
externo.
O termo SWOT é composto pelas iniciais das palavras-chave desta
análise estratégica, que significam:
Strenghts (pontos fortes): vantagens internas da empresa em
relação às empresas concorrentes.
Weaknesses (pontos fracos): desvantagens internas da empresa em
relação aos seus principais concorrentes.
Opportunities (oportunidades): aspetos positivos do meio
envolvente com o potencial de fazer crescer a vantagem competitiva
da empresa.
Threats (ameaças): aspetos negativos do meio envolvente com o
potencial de comprometer a vantagem competitiva da empresa.4
4 In, Estratégia Empresarial – Análise, Formulação e Implementação de Lopes dos Reis, página n.º 57 a 59
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
20
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
1.6.1. Análise SWOT da Caixa de Crédito Agrícola
Mútuo Serras de Ansião
Pontos Fortes (Forças) Pontos Fracos (Fraquezas)
Banco de proximidade;
Autonomia local superior à
média da banca;
Elevada responsabilidade em
relação aos créditos
concedidos;
Boas instalações;
Equipa dinâmica e com bons
níveis de formação;
Forte adesão aos recursos
tecnológicos;
Elevada preocupação com a
segurança e saúde dos
trabalhadores com caráter
permanente e complexo com
uma abordagem transparente
e sistemática.
Pouca agressividade em
termos de marketing;
Clientes com saldos médios
inferiores à média dos clientes
do resto da banca.
Oportunidades Ameaças
Diversidade de clientes;
Serviço especializado para os
clientes;
Proximidade com o cliente.
Concorrência desleal;
Situação económico-
financeira do país.
Situação económica e
social das famílias e
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
21
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
empresas.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
22
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
II. Setor Bancário
2.1. Sistema Financeiro Nacional (S.F.N.)
O sistema financeiro nacional compreende o conjunto de instituições
financeiras que garantem, essencialmente, a canalização da
poupança para o investimento nos mercados financeiros, através da
compra e venda de produtos financeiros.
Estas instituições asseguram um papel de intermediação entre os
agentes económicos que, num dado momento, se podem assumir
como aforradores e, noutros momentos, como investidores.
O S.F.N. é um agrupamento de organizações financeiras que possuem
dois objetivos básicos:
Controlar e zelar pela ordem económica nacional através de
instituições que possuem o objetivo de determinar as
diretrizes do Conselho Monetário Nacional (CMN): fiscalização
do Banco Central (BC) e cumprimento dessas diretrizes
(demais instituições financeiras).
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
23
Razão de ser do Mercado Financeiro
Intermediários Financeiros
Agentes Económicos
DeficitáriosEstado
Empresas
Famílias
Exterior
Fundos
Mercado Financeiro
FundosFundos
Fundos
Agentes Económicos
ExcedentáriosFamílias
Empresas
Estado
Exterior
Fundos
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Facilitar a aquisição de crédito para investidores, de maneira
a que estes possam contribuir para o desenvolvimento
económico nacional.
2.2. Breve resenha histórica
Durante o séc. XX, o sector bancário português foi assinalado por
vários ciclos de comportamento, nomeadamente ao nível da
organização e de estratégias internas adotadas pelo mesmo. Assim,
torna-se essencial apresentar algumas notas históricas sobre este
setor.
Em meados dos anos 60, Portugal foi marcado por um período de
desenvolvimento notável. Este desenvolvimento foi acompanhado por
uma forte concorrência entre bancos, nomeadamente na procura de
recursos disponíveis, dando origem à necessidade do Estado intervir
para o reestruturar, nomeadamente regulamentando algumas das
operações bancárias. A título de exemplo, a caracterização dos
diversos tipos de depósitos (à ordem, a prazo e com pré-aviso) e os
limites máximos das taxas de juro passaram a encontrar-se previstas
no Decreto-Lei n.º 46 492 de 18 de Agosto de 1965, mantendo-se até
hoje.
Após o 25 de Abril, verificou-se uma grande transformação na
estrutura da rede bancária portuguesa, devido às nacionalizações
realizadas no setor bancário. A abertura de novos balcões dependia
exclusivamente da permissão do Estado e os objetivos bancários
passaram a estar orientados para servir a política económica do país
(Pinho, 1999).
Na década de 80, o setor bancário foi marcado pela modernização e
pelo consequente aumento da concorrência entre as instituições que
atuavam no mercado. Ainda se verificou um aumento do
investimento por parte de instituições estrangeiras no país, através
da abertura de balcões, destacando a perspetiva trazida pelo
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
24
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Mercado Único Europeu após a entrada de Portugal, em 1986, na
então Comunidade Económica Europeia (C.E.E).
A abertura do setor e a crescente globalização incentivaram a criação
de legislação que visava a harmonização e a transposição das
diretivas e dos regulamentos europeus para o normativo nacional,
como, por exemplo, definição de instituição de crédito, normas para o
funcionamento das instituições de crédito, definição e critérios de
solvência, proteção da concorrência, entre outros (Banco de Portugal,
2008).
Na década de 2000, foi introduzida na atividade bancária um conjunto
de regras de cariz institucional e legal, relativamente à
comercialização no mercado de retalho de produtos financeiros. O
papel das instituições de supervisão passou a ter uma importância
que antes não era tão evidente, no combate ao não cumprimento dos
normativos legais que existiam.
2.2.1. Instituições de supervisão
Ao Banco de Portugal compete a supervisão das instituições de
crédito e das sociedades financeiras e entidades prestadoras de
serviços de pagamento, nomeadamente das instituições de
pagamento.
As instituições de supervisão estão divididas em duas formas:
Supervisão prudencial tem como principal objetivo garantir a
estabilidade financeira das instituições e a segurança dos
fundos que lhes foram confiados. Sendo essencialmente
preventiva, não substitui a gestão competente e o controlo
interno eficaz das instituições de crédito e das sociedades
financeiras
Supervisão comportamental em particular, regula e
supervisiona a conduta dessas instituições nos mercados
financeiros a retalho e foi consagrada na revisão do Regime
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
25
Operações bancárias
Operações de Crédito
Operações de crédito ativo
Operações de crédito passivo
Outras operações/serviços Poupança
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras
(RGICSF), através da publicação do Decreto-Lei n. º 1/2008, de
3 de Janeiro.
2.3. Atividade bancária
“A atividade bancária consiste essencialmente em facilitar o
movimento do dinheiro do ponto A, onde ele está, para o ponto B,
onde faz falta”
Segundo Lord Victor Rothschild
Os bancos surgiram como intermediários entre os agentes
económicos (famílias e empresas) que dispunham de poupanças e os
que delas necessitavam.
A principal finalidade da atividade bancária é a obtenção de
poupanças através de depósitos e a aplicação em empréstimos que,
geralmente, são conduzidos a investimentos.
2.4. Operações Bancárias
As operações bancárias efetuadas pelos bancos podem classificar-se da seguinte forma:
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
26
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
2.4.1. Operações de crédito ativo
Estas operações consistem na cedência de créditos (empréstimos)
pelos quais os bancos recebem uma remuneração, denominada juro.
2.4.2. Operações de crédito passivo
Estas operações consistem na aquisição de recursos (depósitos) pelos
quais os bancos têm de pagar uma remuneração, denominada juro.
Depósito bancário: contrato mediante o qual o banco (depositário)
se responsabiliza a entregar ao cliente (depositante) os bens ou
quantia depositada e ainda remunerar o depositante através de juros.
Os intervenientes neste contrato ficam legalmente com obrigações,
nomeadamente:
O banco (depositário) é responsável por todos os bens e/ou
quantias que lhe foram entregues;
O cliente (depositante) tem de efetuar um acordo com o banco
e tem como obrigação apenas efetuar movimentos.
Nas operações de crédito passivo existem apenas duas modalidades
de depósito. Os depósitos à ordem e os depósitos a prazo.
2.2.1.1. Depósito à ordem
O depósito à ordem é uma modalidade que permite ao cliente
(depositante) a movimentação dos fundos depositados a qualquer
momento e sem custos, através de cheques, ordens de pagamento e
cartões de débito. Geralmente, a esta operação não estão associados
juros vencidos, pois este tipo de contas serve, essencialmente, para o
cliente efetuar movimentos. Contudo, existem custos de manutenção
da conta ainda que a taxa de juro aplicada seja muito reduzida.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
27
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Para formar um depósito à ordem num determinado banco é
necessário abrir uma conta onde fique estabelecido qual o tipo de
conta e quem são os titulares.
2.2.1.2. Depósito a prazo
O depósito a prazo é uma modalidade de depósito em que o cliente
(depositante) se compromete à imobilização do capital pelo período
de tempo acordado (o prazo do depósito), sendo, em geral,
reembolsável só no final do período com os respetivos juros. No
entanto, muitas vezes as instituições permitem a mobilização
antecipada do capital, ou seja, o levantamento de fundos antes do
final do prazo do depósito, mediante a aplicação, por norma, de uma
penalização sobre o valor dos juros relativos a esse período
(habitualmente a perda de parte ou da totalidade dos juros
decorridos). As instituições têm de dar a conhecer essas condições ao
depositante aquando da contratação do depósito.
Os períodos de tempo mais utilizados são: 31, 91, 181 dias e 1 ano,
podendo ser também de 2,3,4 e 5 anos, dependendo das
características dos produtos financeiros.
Uma vez que o dinheiro se destina, em princípio, a ficar no banco por
um certo espaço de tempo, poderá este canalizá-lo para aplicações,
dentro desse prazo, com relativa segurança.
2.4.3. Poupança
A poupança é parte do rendimento disponível que, não sendo
aplicado em consumo, pode sê-lo em:
Entesouramento – é uma parte de poupança que é mantida e
guardada sob a forma de moeda, o que não permite a obtenção
de rendimento ao longo do tempo;
Investimento – parte da poupança que é aplicada com o
objetivo de ser multiplicada.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
28
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
2.2.1.3. Espírito face à poupança por parte da
população
O ambiente de crise económica que se vive atualmente no país não
incentiva ao investimento nem por parte de famílias nem por parte de
empresas, elevando a importância da constituição de poupança e da
adequada escolha dos produtos para a sua aplicação. Assim, e neste
sentido, a tendência por parte de algumas famílias é a procura pela
poupança. Contudo, isto nem sempre acontece, devido ao aumento
de impostos e ao aumento do custo de vida. Estes aumentos
constantes, essencialmente ao nível da carga fiscal, não são
proporcionais ao aumento do rendimento das famílias, o que implica
uma diminuição da qualidade de vida.
As famílias dividem o rendimento entre consumo e poupança,
afetando o seu bem-estar económico, limitando ou ampliando a
capacidade de consumo. É fundamental perceber a relação entre as
escolhas atuais e a perspetiva de oportunidades futuras, de forma a
que se atinja o equilíbrio financeiro em todas as fases da vida das
famílias.
Com a crise económica e o endividamento das famílias, as
instituições bancárias começam a oferecer outros produtos
financeiros, adequados e adaptados a esta nova realidade.
A sociedade adere a estas oportunidades, sentindo-se mais
salvaguardados, ficando com a certeza que aquele dinheiro que vão
investir no banco ficará lá e que a ele poderão recorrer quando
ocorrerem imprevistos futuros.
2.5. Cálculos Financeiros
2.5.1. Juros
O juro é o valor correspondente ao período de capitalização, sendo,
assim, o rendimento proveniente do capital aplicado durante um
determinado período de tempo. Deste modo, o juro é obtido em
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
29juro=Co[ (1+i )n−1]
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
função do capital cedido e do prazo de duração dessa cedência. A
fórmula seguinte é utilizada no regime de juro composto.
2.5.2. Desconto
O desconto consiste na redução sofrida de um dado capital
descontado durante um certo espaço de tempo. O seu interesse
manifesta-se sempre que se pretende antecipar a liquidação de
débitos/créditos ou conhecer o seu valor na data atual. De seguida,
apresento a fórmula de cálculo.
III. Produtos financeiros da CCAM Serras de
Ansião, CRL.
Ao longo dos últimos anos, assistiu-se a um aumento da
complexidade e da diversidade de produtos e serviços financeiros. Os
cidadãos passaram a ter um acesso cada vez mais generalizado aos
mercados bancários de retalhos.
Surgiram no mercado muitos produtos de poupança e, mesmo os
tradicionais depósitos a prazo, têm hoje características mais
diversificadas, apresentando algumas estruturas de remuneração
relativamente sofisticadas e diferentes níveis de liquidez. Em
particular, a poupança ganha relevo com a progressiva transferência
de risco do Estado para os cidadãos, nomeadamente na provisão de
planos de reforma e de proteção face à doença ou desemprego.
Existem, também, mais produtos de crédito no mercado, com
diferentes custos, prazos e modalidades de reembolso. Nos últimos
anos verificou-se um aumento do prazo dos empréstimos, em
particular, no crédito à habitação. Ao tradicional crédito ao consumo
obtido junto das instituições de crédito, juntou-se uma larga gama de
empréstimos concedidos através de estabelecimentos comerciais e o
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
30
Desconto=Cn(1− 1
(1+i )t )
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
número de cartões de crédito detidos pelas famílias aumentou de
forma significativa. Saber ponderar o recurso ao crédito é, pois,
essencial.
Aos cidadãos são, atualmente, exigidos mais conhecimentos para que
compreendam as características dos produtos e serviços financeiros e
possam fazer escolhas adequadas.
O Grupo CA oferece um conjunto de produtos financeiros adequados
às necessidades dos clientes. Na figura 1 estão representados os
produtos financeiros que o Grupo CA oferece e assinalados os
produtos que servirão de base para as simulações a realizar neste
projeto.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
31
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Figura 1 – Produtos
financeiros
O grupo CA oferece uma gama produtos financeiros que, hoje em dia,
são uma mais-valia para os clientes.
De seguida, estão apresentados, de forma mais detalhada, os
produtos financeiros a analisar: Depósito a Prazo Normal, Depósito CA
Mulher, Poupança Futuro e Poupança Geração Jovem.
III.1. Depósito a Prazo Normal
São contas de curto prazo sem risco, cujas entregas e mobilizações
de fundos não têm penalização e só são possíveis na data do seu
vencimento. Este tipo de contas permite seis formas de prazos já pré
definidos de 30 a 731 dias. Para a abertura da conta e respetiva
manutenção o montante mínimo é 250,00€ e a moeda utilizada é o
euro. Nestas contas, os juros passiveis de IRS são à taxa de 28%.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
32
Produtos financeiros a abordar
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
III.1.1. Características do Depósito a Prazo Normal
III.1.1.1. Destinatários
Estas contas destinam-se a:
Clientes particulares (residentes ou emigrantes) maiores de 18
anos;
Empresários em nome individual;
Profissionais liberais;
Empresas sob qualquer forma.
III.1.1.2. Mobilização Antecipada
A mobilização antecipada consiste em movimentar o investimento
inicial antes do final do período.
A mobilização antecipada total ou parcial do capital pode efetuar-se a
qualquer momento, estando sujeito a uma penalização que consiste
na perda integral de juros vencidos sobre o capital mobilizado no
período que decorre entre a data da constituição do depósito (em
caso de pagamento de juros intercalares, do último pagamento de
juros desde essa constituição) até à data da mobilização, período
esse com um limite máximo de 180 dias. Não existe montante
mínimo de mobilização
Se, em virtude das mobilizações, o saldo da conta passar a ser
inferior ao saldo mínimo de manutenção, a conta será liquidada por
crédito na Depósitos à Ordem (DO).
III.1.1.3. Renovação
Existe possibilidade de renovação no vencimento, contudo, é
opcional. O cliente deve informar na data de subscrição do produto se
pretende renovar, ou não.
A renovação verifica-se por igual período de tempo ao da sua
constituição, ou seja, de 1 a 731 dias, conforme o prazo escolhido. Em
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
33
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
caso de renovação, são adicionados, ao saldo inicial, os reforços
efetuados na data de renovação e os juros vencidos quando
capitalizados, passando esse valor a constituir um novo saldo para
efeitos de renovação.
As condições aplicáveis à renovação serão comunicadas ao cliente
com um prazo de antecedência suficiente para o exercício, por parte
deste, da oposição à renovação. Assim, caso o cliente não concorde
com as mesmas, poderá mobilizar o saldo depositado na data do
vencimento, sem qualquer penalização.
Em caso de renovação do Depósito a Prazo (DP), são permitidos
reforços na data do vencimento ou até dois dias úteis após a data do
vencimento, com o montante mínimo de 250,00€.
III.1.1.4. Taxa de Remuneração
A taxa de remuneração é o valor do montante que recebemos pelo capital investido.
Prazo (dias)
(1)
TANB (%)
(2)
TANL (%)
(3)
TAEL (%)
(4)
30 dias 0,250% 0,184% 0,184%
60 dias 0,300% 0,221% 0,221%
90 dias 0,400% 0,294% 0,2940%
120 dias 0,500% 0,368% 0,368%
181 dias 0,600% 0,441% 0,441%
270 dias 0,700% 0,515% 0,515%
365 dias 0,750% 0,551% 0,551%
455 dias 0,975% 0,717% 0,716%
545 dias 0,975% 0,717% 0,715%
635 dias 0,975% 0,717% 0,715%
730 dias 0,975% 0,717% 0,714%
731 dias 0,975% 0,717% 0,714%
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
34
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
(1) Prazo - Espaço de tempo fixo ou determinado, dentro do
qual se deve investir um capital;
(2) TANB (Taxa Anual Nominal Bruta) – É a taxa de
remuneração do depósito, refere-se ao período de um ano, pelo
que, para calcular os juros a receber, deve multiplicar esta taxa
pelo número de dias de juros dividido por 360 dias (Banco de
Portugal);
(3) TANL (Taxa Anual Nominal Líquida) - É a taxa de
remuneração de uma aplicação financeira. É uma taxa anual
relativa ao período a que se refere; é nominal porque pode não
levar em conta o período efetivo da aplicação e é líquida porque
não deduz impostos e o cliente recebe efetivamente o que o
depósito vai render ;
(4) TAEL (Taxa Anual Efetiva Líquida) - É uma medida da
taxa de remuneração anual líquida, quando existe capitalização
de juros.
III.1.1.5. Regime de Capitalização
Há possibilidade de capitalização de juros no vencimento, em caso de
renovação. O cliente deve informar, na data da subscrição do
produto, se pretende ou não capitalizar os juros.
III.1.1.6. Juros
Cálculo de Juros
Os juros são calculados diariamente com uma base de cálculo de
atual/360 com um arredondamento ao cêntimo de Euro.
Pagamento de Juros
Os juros só são pagos no final do prazo contratado por incorporação
do capital do depósito normal ou por crédito na conta de D.O.,
conforme o cliente opte por capitalizar os juros ou não.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
35
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Em caso de mobilização, os juros são pagos na data respetiva da
mesma por crédito na conta de D.O., deduzidos na penalização
aplicada.
III.2. Depósito CA Mulher
Os depósitos CA Mulher são contas de curto e médio prazo sem risco
e com garantia de capital. O pagamento de juros está garantido para
o período de investimento, exceto na mobilização antecipada. Estas
contas permitem os seguintes prazos: 3, 6, 12 ou 24 meses. Neste
tipo de contas, o montante mínimo de abertura é 250,00 € e saldo
mínimo de manutenção também 250,00€, a moeda utilizada é o Euro
e há juros passiveis de IRS à taxa de 28%
III.2.1. Características do Depósito CA Mulher
III.2.1.1. Destinatários
Mulheres clientes particulares (residentes ou emigrantes)
maiores de 18 anos;
Empresários em nome individual;
Profissionais liberais;
III.2.1.2. Mobilização Antecipada
A mobilização antecipada, total ou parcial, do capital pode efetuar-se
a qualquer momento, mas está sujeita à aplicação de uma
penalização que consiste na perda integral de juros remuneratórios
vencidos sobre o capital mobilizado no período que decorre entre a
data da constituição do depósito ou, em caso de pagamento de juros
intercalares, do último pagamento de juros desde essa constituição
até à data da mobilização, período esse com um limite máximo de
180 dias. Não existe montante de mobilização mínimo.
Se, em virtude das mobilizações, o saldo da conta passar a ser
inferior ao saldo mínimo de manutenção, a conta será liquidada por
crédito no D.O.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
36
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
III.2.1.3. Renovação
Existe possibilidade de renovação no vencimento, contudo, este é
opcional.
O cliente deve informar, na data de subscrição do produto, se
pretende renovar, ou não. A renovação verifica-se por igual período
de tempo ao da sua constituição, ou seja, 3, 6, 12 ou 24 meses,
conforme o prazo escolhido. Em caso de renovação, são adicionados
ao saldo inicial os reforços efetuados na data de renovação e os juros
vencidos quando capitalizados, passando esse valor a constituir um
novo saldo para efeitos de renovação.
As condições aplicáveis à renovação serão comunicadas ao cliente
com um prazo de antecedência suficiente para o exercício, por parte
deste, da oposição à renovação. Assim, caso o cliente não concorde
com as mesmas, poderá mobilizar o saldo depositado na data do
vencimento, sem qualquer penalização.
Em caso de renovação do D.P., são permitidos reforços, na data do
vencimento ou até dois dias úteis após a data do vencimento, com o
montante mínimo de 250,00€.
III.2.1.4. Taxa de Remuneração
Prazo TANB (%) TANL (%) TAEL (%)
3 meses 0,650% 0,478% 0,479%
6 meses 0,850% 0,625% 0,627%
12
meses1,000% 0,735% 0,738%
24
meses1,225% 0,900% 0,904%
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
37
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
III.2.1.5. Regime de Capitalização
Em caso de renovação, existe possibilidade de capitalização de juros
no vencimento. O cliente deve informar, na data da subscrição do
produto, se pretende ou não capitalizar os juros.
O cliente pode, no entanto, optar, na mesma data, pelo crédito de
juros na conta D.O.
III.2.1.6. Juros
Cálculo de Juros
Os juros são calculados diariamente com uma base de cálculo de
atual/360 com um arredondamento ao cêntimo de Euro.
Pagamento de Juros
Os juros só são pagos no final do prazo contratado por incorporação
do capital do depósito normal ou por crédito na conta de D.O.,
conforme o cliente opte por capitalizar os juros ou não.
Em caso de mobilização, os juros são pagos na data respetiva da
mesma por crédito na conta de D.O., deduzidos na penalização
aplicada.
III.3. Poupança Geração Jovem
A conta Poupança Geração Jovem é uma conta poupança a 6 meses
ou 1 ano, renovável automaticamente por igual período de tempo e
com capitalização opcional de juros. A moeda utilizada é o Euro.
O montante mínimo de abertura é de 25,00 € e o saldo mínimo de
manutenção é, também, de 25,00€. Os juros são passíveis de IRS à
taxa de 28% e regimes fiscais especiais, como, por exemplo, os
decorrentes de isenções fiscais que podem originar diferenças nas
taxas mencionadas.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
38
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
III.3.1. Características da Poupança Geração Jovem
III.3.1.1. Destinatários
Estas contas destinam-se a:
Clientes particulares;
Entidades em nome individual ou profissionais liberais até 30
anos de idade.
III.3.1.2. Mobilização Antecipada
É permitida a mobilização antecipada total ou parcial do saldo
depositado, a qualquer momento, devendo, no entanto, ser
respeitado o montante mínimo de mobilização de € 25,00.
A mobilização antecipada parcial é realizada por ordem inversa ao
seu depósito cronológico, sob o critério LIFO – “último a entrar,
primeiro a sair”, até totalizar o montante da mobilização pretendida,
a qual não necessita de ser em múltiplos do montante de
mobilizações mínimas.
Penalização por Mobilização Antecipada
É a perda integral dos juros remuneratórios vencidos sobre o capital
mobilizado no período que decorre entre a data da constituição do
depósito e a mobilização.
No caso de juros intercalares, ocorre a perda de juros remuneratórios
vencidos sobre o capital mobilizado entre a data do último
pagamento de juros e a data de mobilização, período esse com um
limite máximo de 180 dias.
III.3.1.3. Renovação
Há possibilidade de renovação no vencimento, contudo, é opcional. O
cliente deve informar, na data de subscrição do produto, se pretende
renovar, ou não.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
39
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
A renovação verifica-se por igual período de tempo, ou seja, 6 meses
ou 1 ano. Em caso de renovação, são adicionados ao saldo inicial os
reforços efetuados e os juros vencidos quando capitalizados,
passando esse valor a constituir um novo saldo para efeitos de
renovação.
As condições aplicáveis à renovação serão comunicadas ao cliente
com um prazo de antecedência suficiente para o exercício, por parte
deste, da recusa da renovação da conta. Assim, caso o cliente não
concorde com as mesmas, poderá mobilizar o saldo depositado na
data do vencimento sem qualquer penalização.
A Poupança Geração Jovem renovar-se-á automaticamente numa
conta Poupança Máxima (a 3 Meses) no primeiro vencimento que
ocorra após o 31º aniversário do seu primeiro titular. Permite reforços
pontuais, a qualquer momento, ou programados (mediante ordem de
transferência permanente da D.O.) com o montante mínimo de €
10,00. Os reforços programados serão feitos sobre o saldo disponível
na D.O. Se não existir saldo disponível no momento da transferência,
o reforço não será efetuado.
Os reforços são remunerados à mesma taxa de juro que se aplica ao
período de 6 meses ou 1 ano em que se inserem, vencendo-se na
mesma data.
Se, em virtude das mobilizações, o saldo da conta Poupança Geração
Jovem passar a ser inferior ao saldo mínimo de manutenção, a conta
será liquidada por crédito na D.O.
III.3.1.4. Taxa de Remuneração
Taxa de Juro Fixa
Prazo Escalão TANB (%) TANL (%) TAEL (%)
6 Meses € 0,00 a € 1.000,00 0,600% 0,441% 0,601%
€1,000.01 a € 0,700% 0,515% 0,701%
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
40
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
5.000,00
> € 5.000,01 0,800% 0,588% 0,802%
1 Ano
€ 0,00 a € 1.000,00 0,750% 0,551% 0,750%
€ 1,000.01 a €
5.000,000,850% 0,625% 0,850%
> € 5.000,01 0,950% 0,698% 0,950%
Nota: A remuneração pode ser efetuada por escalões, de acordo com
o método implementado pelo banco.
III.3.1.5. Regime de Capitalização
Há opção de capitalização de juros semestrais ou anuais. O cliente
deve informar, na data de subscrição do produto, se pretende
capitalizar os juros, ou não. O Cliente pode, no entanto, optar, na
mesma data, pelo crédito dos juros na conta D.O.
III.3.1.6. Juros
Cálculo de Juros
Os juros são calculados diariamente com uma base de cálculo de
atual/360 com um arredondamento ao cêntimo de Euro.
Pagamento de Juros
Os juros só são pagos no final do prazo contratado por incorporação
do capital da conta Poupança Geração Jovem ou por crédito na Conta
D.O., conforme o Cliente opte pela capitalização de juros ou não.
III.4. Poupança Futuro
A conta Poupança Futuro é uma conta poupança a 1 ano, renovável
automaticamente por igual período de tempo e com capitalização de
juros. A moeda utilizada é o Euro e o montante mínimo de abertura é
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
41
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
de 25,00 €, sendo o saldo mínimo de manutenção também é de
25,00€. Há juros passíveis de IRS à taxa de 28%. Os juros credores
encontram-se sujeitos a IRS, por retenção na fonte, à taxa liberatória
em vigor no momento do vencimento dos juros ou, em caso de
mobilização antecipada, no momento do apuramento do seu
quantitativo. As taxas mencionadas são as que se encontram em
vigor à data da constituição, podendo vir a ser alteradas
posteriormente. Há regimes fiscais especiais, como, por exemplo, os
decorrentes de isenções fiscais, que podem originar diferenças nas
taxas mencionadas. Esta informação não dispensa a consulta da
legislação aplicável.
III.4.1. Características da Poupança Futuro
III.4.1.1. Destinatários
Estas contas destinam-se a:
Clientes Particulares;
Entidades em Nome Individual ou Profissionais liberais até 30
anos de idade.
III.4.1.2. Mobilização Antecipada
Existem penalizações aplicáveis à mobilização antecipada, total ou
parcial, do saldo depositado:
Até adquirir a bonificação máxima de 1%
Sem penalização de juros, mas não há atribuição do prémio de
permanência anual de 0,20 %.
Após adquirir a bonificação máxima de 1%
Há perda integral dos juros remuneratórios vencidos sobre o capital
mobilizado até ao limite máximo de 90 dias a contar da data de
renovação, bem como redução de 0,20% do prémio de permanência
por cada ano em que ocorra uma ou mais mobilizações.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
42
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
III.4.1.3. Renovação
A renovação verifica-se por igual período de tempo, ou seja 1 ano,
sendo adicionados ao saldo inicial os reforços efetuados e os juros
vencidos, passando esse valor a constituir um novo saldo para efeitos
de renovação. A renovação é automática na data do vencimento.
As condições aplicáveis à renovação serão comunicadas ao cliente,
com um prazo de antecedência suficiente para o exercício, por parte
deste, da oposição à renovação. Assim, caso o cliente não concorde
com as mesmas, poderá mobilizar o saldo depositado na data do
vencimento, sem qualquer penalização.
A Poupança Futuro renovar-se-á, automaticamente, numa conta
Poupança Máxima (a 3 Meses) no primeiro vencimento que ocorra
após o 31º aniversário do seu primeiro titular.
As condições aplicáveis à renovação serão comunicadas ao cliente,
com um prazo de antecedência suficiente para o exercício, por parte
deste, da oposição à renovação.
Se, em virtude das mobilizações, o saldo da conta Poupança Futuro
passar a ser inferior ao saldo mínimo de manutenção, a conta será
liquidada por crédito na conta D.O.
III.4.1.4. Reforços
Este produto permite reforços pontuais, a qualquer momento, ou
programados (mediante ordem de transferência permanente da conta
D.O.) com o montante mínimo de € 10,00. Os reforços programados
serão feitos sobre o saldo disponível na conta D.O. Se não existir
saldo disponível no momento da transferência, o reforço não será
efetuado. Os reforços são remunerados à mesma taxa de juro do
escalão respetivo do período de 1 ano em que se inserem, vencendo-
se na mesma data.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
43
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
III.4.1.5. Taxa de Remuneração
Taxa de Juro Fixa
Prazo TANB (%) TANL (%) TAEL (%)
1 ano 0,775% 0,558% 0,558%
A taxa a aplicar na constituição do depósito incide sobre todo o
capital aplicado e será atualizada no início de cada período anual de
renovação da poupança. Esta taxa poderá ser acrescida de um
prémio de permanência.
Prémio de permanência
A cada renovação da poupança, será atribuído um prémio de
permanência de 0,20% até ao máximo de 1%, desde que o cliente
efetue, pelo menos, 1 reforço por período e não realize mobilizações.
Caso sejam realizadas mobilizações, serão mantidas as bonificações
ganhas no período anterior.
A capitalização de juros é anual.
III.4.1.6. Juros
Cálculo de Juros
Os juros são calculados diariamente com uma base de cálculo de
atual/360 com um arredondamento ao cêntimo de Euro.
Pagamento de Juros
Os juros só são pagos no final do prazo contratado por incorporação
do capital da conta Poupança Futuro.
III.5. Vantagens fiscais de recurso à poupança/depósito a
prazo
Na CCAM, ambos os produtos financeiros (poupanças e depósitos a
prazo) apresentam uma vantagem fiscal ao recurso ao débito. Essa
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
44
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
vantagem é a isenção de IRS nos juros, para reformados, em
depósitos a prazo até ao limite máximo de 10.500,00€.
IV. Caso prático – Realização de Simulações
Após verificar a gama de produtos oferecidos pelo Grupo CA e, em
específico, os produtos financeiros que irão servir de base para as
simulações a realizar, apresenta-se o procedimento para a abertura
de uma conta, todos os documentos necessários a apresentar pelo
cliente e formulários a preencher, fornecidos pela CCAM.
IV.1. Procedimento de abertura de conta
poupança ou conta a prazo
Os depósitos bancários ou abertura de contas poupanças são
operações de captação de capital que envolvem a receção de
depósitos em numerário e outras formas (cheques, por exemplo).
Estas operações apenas podem ser realizadas pelas Instituições de
Crédito (IC) registadas no Banco de Portugal (BP).
Para efetuar tais operações é necessário proceder à abertura de uma
conta de depósitos, processo que implica, como contrato que é, o
preenchimento de impressos próprios, assinados pelo cliente (ou por
um seu representante), com informação relativa à identificação dos
titulares da conta, ao tipo de depósito e à sua forma de
movimentação.
O BP determina quais os elementos de identificação mínimos que o
cliente deve disponibilizar ao banco onde pretende efetuar a abertura
de uma conta. Este facto deve-se a questões de segurança, tanto
para o Banco como para o cliente titular. Por esse motivo os
documentos a apresentar devem ser originais ou cópias autenticadas,
ficando o Banco obrigado a guardar cópias de todos os documentos
que lhe forem apresentados. Para além destes dados, os Bancos
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
45
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
podem pedir outras informações em função do tipo de conta que o
cliente pretenda ativar.
Quando um cliente se dirige à CCAM Serras de Ansião com o objetivo
de ativar uma conta poupança ou um conta a prazo, pode dirigir-se a
qualquer colaborador do balcão. O colaborador que presta
atendimento ao cliente deve solicitar todos os documentos
necessários para proceder à abertura de uma conta à ordem.
A abertura de uma conta é efetuada mediante o preenchimento e
assinatura dos respetivos impressos próprios que constituem o
contrato e são fornecidos pela instituição de crédito.
Nos impressos ficam registados, entre outros elementos, a
identificação dos titulares da conta e, sendo o caso, dos seus
representantes com poderes de movimentação, o tipo de depósito
contratado e as condições de movimentação dos fundos.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
46
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
IV.1.1. Fluxograma do procedimento de abertura de
conta à ordem
Abaixo estão representados os passos a cumprir pela CCAM e pelo
cliente aquando da abertura de uma conta à ordem:
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
47
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
IV.1.2. Documentos necessários
Quando um cliente, quer seja uma pessoa singular ou coletiva,
pretende ativar uma conta, tem de apresentar os seguintes
documentos.
Pessoas Singulares Pessoas Coletivas
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
48
1.º Passo - Pedido
O cliente dirige-se a um balcão da CCAM e manifesta a intenção de
abertura de conta, dando-se início ao processo.
2.º Passo - Documentos pessoais do cliente
A CCAM solicita os documentos pessoais do cliente representados na
tabela abaixo (ilustração 1);
O banco apresenta a gama de produtos financeiros ao cliente para este
efetuar a sua escolha.
3.º Passo - Preenchimento dos impressos
A CCAM entrega os impressos necessários ao processo de abertura de
conta ao cliente para que este proceda ao seu preenchimento.
4.º Passo - Oficialização da abertura de conta
A CCAM procede à abertura da ficha de cliente após reunir todos os
documentos necessários (documentos pessoais do cliente e formulários
devidamente preenchidos);
Dá-se cumprimento da explicação das condições inerentes a cumprir
pela instituição e pelo cliente.
5.º - Passo - Depósito do montante
Finalmente, o cliente deposita o montante mínimo de abertura de conta,
respeitando as condições anteriormente apresentadas.
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Cópia de bilhete de identidade
e cartão de contribuinte ou cartão
de cidadão;
Cópia do passaporte ou
autorização de residência (no
caso de cidadãos não residentes
em Portugal);
Cópia de documento
comprovativo da morada;
Cópia do cartão da entidade
patronal;
Cópia de recibo de
vencimento/pensão ou declaração
da entidade patronal, cartão de
pensionista ou cartão de
estudante (dependendo da
situação).
O original ou código de
certidão permanente do registo
comercial;
Cópia do cartão da empresa
ou pessoa coletiva, a declaração
escrita com o nome ou
denominação social dos titulares
de participações no capital e nos
direitos de vota da pessoa coletiva
de valor igual ou superior a 25%;
Cópia da declaração escrita
com o nome ou denominação
social dos titulares dos órgãos de
gestão da pessoa coletiva e
bilhete de identidade ou cartão de
cidadão;
Cópia do passaporte ou
autorização de residência dos
representantes.
Ilustração 1 - Documentos necessários ao processo de abertura de conta
Após a abertura dessa conta, o cliente deve dirigir-se ao balcão para
falar com um dos colaboradores ou, via On-line, para solicitar a FIN
(Ficha de Informação Normalizada) do produto que escolher e fundos
a aplicar, seja numa poupança ou depósito a prazo.
Impressos e Formulários:
Informação de Clientes – Confidencial de Pessoas Singulares –
Por interveniente (ver anexo 5);
Informação de Clientes – Confidencial de Pessoas Coletivas –
Por interveniente (ver anexo 6).
Ficha de assinaturas de Pessoas Singulares (ver anexo 7);
Ficha de assinaturas de Pessoas Coletivas (ver anexo 8).
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
49
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
IV.1.3. O que há a cumprir legalmente
O banco deve fornecer a FIN do produto e prestar todos os
esclarecimentos que o cliente solicitar;
O cliente deve ler cuidadosamente a FIN e, concordando, deve
assiná-la e ficar com uma via para si.
IV.2. Realização das simulações
Após explicado todo o procedimento a seguir para ativar uma conta a
prazo ou uma conta poupança, apresenta-se, de seguida, os dados de
um cliente fictício e as respetivas características do montante a
investir e período de aplicação, para proceder à realização das
simulações.
Dados do cliente:
Nome da cliente Joana Sofia Mendes
Idade 18 Anos
Montante do
investimento
10.000 €
Período de
aplicação
1 ano
Mobilização
Antecipada
2 meses
Perante os dados apresentados, foram efetuadas simulações nos
quatro produtos financeiros anteriormente selecionados (ver capítulo
III). Todas as simulações são realizadas com base num capital inicial
de 10.000€ e o período de capitalização de 1 ano. Foram, também,
efetuadas simulações da mobilização antecipada, nos quatro
produtos financeiros, considerando o período de antecipação de 2
meses.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
50
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Simulação com base no Depósito a Prazo Normal
Ilustração 2 - Simulação do Depósito a Prazo Normal
Ilustração 3 - Mobilização antecipada do Depósito CA Mulher
Simulação com base no Depósito CA Mulher
Ilustração 4 - Simulação do Depósito CA Mulher
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
51
Desconto (Mobilização antecipada do depósito)
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Ilustração 5 - Mobilização antecipada do Depósito CA Mulher
Simulação com base na Poupança Geração Jovem
Ilustração 6 - Simulação da Poupança Geração Jovem
Ilustração 7 - Mobilização Antecipada da Poupança Geração
Jovem
Simulação com base na Poupança Futuro
Ilustração 8 - Simulação da Poupança Futuro
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
52
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Ilustração 9 - Mobilização antecipada da Poupança Futuro
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
53
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
IV.3. Principais conclusões
Ilustração 10 - Quadro resumo de todas as simulações realizadas
Após a realização das simulações dos produtos financeiros: Depósito
a Prazo Normal, Depósito CA Mulher (Depósito a prazo), Poupança
Geração Jovem e Poupança Futuro (Poupanças), conclui-se o seguinte:
Quanto aos depósitos a prazo, o Depósito CA Mulher, no final do
período de capitalização, apresenta um juro bruto de 100,00€,
enquanto que o Depósito a Prazo Normal apresenta um juro
bruto de 75,00€. Ambos os produtos estão sujeitos a imposto, à
taxa de 28%, obtendo-se, assim, um juro líquido de 72,00€
através do Depósito CA Mulher e um juro líquido de 54,00€
através do Depósito a Prazo Normal.
Nestes dois produtos financeiros, depois de um ano e com um
capital inicial de 10.000€, o que apresenta maior rentabilidade
é o Depósito CA Mulher, com o valor líquido de 10.072,00€.
No que respeita às poupanças, a Poupança Geração Jovem
apresenta um juro bruto de 95,00€ e a Poupança Futuro um
juro bruto de 77,50€. Estando estes produtos sujeitos a
imposto, à taxa de 28%, obtém-se, assim, com a Poupança
Geração Jovem um juro líquido de 68,40€ e com a Poupança
Futuro um juro líquido de 55,80€.
Assim, no final do prazo de investimento, o produto financeiro
que apresenta maior rentabilidade com um capital inicial de
10.000€ é a Poupança Geração Jovem, com o valor líquido de
10.068,40€.
Conclui-se que o Depósito CA Mulher e a Poupança Geração Jovem
são os produtos financeiros que apresentam maior vantagem de
investimento.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
54
Quadro resumo das simulações
Produtos financeiros TaxasCapital acumulado
bruto
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Quanto à mobilização antecipada, os produtos de depósito a
prazo, o Depósito CA Mulher apresenta um desconto de 16,81€,
o Depósito a Prazo Normal apresenta um desconto de 12,58€,
enquanto que a Poupança Geração Jovem apresenta um
desconto de 15,96€ e a Poupança Futuro apresenta um
desconto de 13,00€
Conclui-se que o Depósito CA Mulher e a Poupança Geração Jovem
são os produtos financeiros que apresentam uma maior desvantagem
de antecipação.
Conclusão
Após a elaboração da minha P.A.P., posso concluir que, ao longo dos
três anos de formação, os estágios realizados contribuíram
claramente para esta fase final de curso, melhorando as minhas
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
55
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
aprendizagens, a minha formação e o conhecimento acerca do
mundo de trabalho.
O objetivo deste projeto consistia em analisar comparativamente os
produtos financeiros do Grupo CA. Após analisar a gama de produtos,
foram escolhidos dois tipos de produto, pretendia-se analisar as suas
características e, com base nessa análise, elaborar um documento
em Excel com as simulações que permitissem visualizar a análise.
Ao longo do desenvolvimento da minha P.A.P. foram encontradas
dificuldades que se superaram, com empenho, dedicação, esforço e,
também, com o auxílio, quer da orientadora de P.A.P., Andreia
Mineiro, quer do orientador de estágio, Artur Martins.
Com a elaboração deste projeto, fiquei a conhecer todo o processo
inerente à ativação de contas poupança ou a prazo. Este projeto é de
elevada importância a nível pessoal e profissional. Atendendo a que
um dia quererei ativar uma conta poupança, já saberei todos os
procedimentos a ter e toda a documentação que será necessária. A
nível profissional, também foi relevante, pois pude enriquecer os
conhecimentos que tinha e pude aplicar e consolidar os
conhecimentos adquiridos na minha área de formação, ao longo do
meu ciclo formativo na Escola Tecnológica e Profissional de Sicó.
Não tenho críticas a apontar nem à escola nem à instituição, uma vez
que muito me ajudaram a concluir a Prova de Aptidão Profissional.
Quero, então, salientar a ajuda, por parte da empresa, de Artur
Martins, de Fátima Faria e de Gonçalo Cristovão; por parte da escola,
no que diz respeito a terminar a parte letiva do curso, saliento a ajuda
dos meus professores.
É importante sublinhar que o interesse da escola na formação dos
seus alunos e no estabelecimento de protocolos com as empresas
para a implementação de locais de estágio é muito bom para os
formandos. É, sem dúvida, uma mais-valia.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
56
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Glossário
Bonificação: suplemento salarial dado ao trabalhador que
ultrapassou a média de produção; gratificação. Vantagem oferecida
em ações e títulos de empresas comerciais.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
57
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Capitalização: quando um capital é cedido (aplicado). Podem ser
negociadas duas formas de liquidação dos juros vincendos:
Juros intercalares
Juros vencidos
Planos de proteção: conjunto de coberturas que visam
minimizar/anular as consequências negativas.
Planos de reforma: são planos de poupança de médio ou longo
prazo, que poderão contribuir para financiar um complemento de
reforma e, simultaneamente, fazer face a situações de necessidade.
Provisão: são reduções de ativo ou acréscimos de exigibilidade que
reduzem o Património Líquido e cujos valores não são totalmente
definidos. Representam, assim, expetativas de perdas de ativos;
Subscrição: Lançamento de novas ações por uma sociedade
anónima, com a finalidade de obter os recursos necessários para
investimento. Momento em que o acionista manifesta a sua vontade
de participar num aumento de capital da companhia ou aumentar sua
participação;
Titulares de conta: são eventuais representantes de uma conta,
aos quais são cedidos poderes de movimentação, e que devem
facultar às instituições de crédito os respetivos elementos de
identificação e documentos comprovativos.
Bibliografia
COSTA, Maria Fernanda (1987), Cálculo Financeiro, Lisboa,
Plátano Editora.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
58
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
FERNANDES, L. Santos (1985), Noções Fundamentais de Cálculo
Financeiro, Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, E.P.
GOMES, Rita Pereira; SILVA, Fernando Rodrigues, Economia-
Ensino Profissional – Nível 3, Porto, Porto Editora
LOUSÃ, Aires; PEREIRA, Paula Aires; LAMBERT, Raul; LOUSÃ,
Mário Dias, Técnicas Administrativas – 10º ano de escolaridade,
Porto, Porto Editora.
Módulo n.º 1 da disciplina de Cálculo Financeiro e Estatística
Aplicada – “Sistema Financeiro Simples”
Módulo n.º4 da disciplina de Economia – “ Moeda e
Financiamento da Atividade Económica”
QUELHAS, Ana Paula; CORREIA, Fernando – Manual de
Matemática Financeira; Livraria Almedina; 2004.
RAMOS, Matos Celina; SOUSA, SOUSA, Maria Gabriela;
TRABULO, António Augusto, Cálculo Financeiro – 11º ano de
escolaridade, Porto Editora.
RODRIGUES, José (2003), Elementos de Cálculo Financeiro, 7.ª
Ed., Lisboa, Áreas Editora.
SANTOS, Rui (1990), Noções e Exercícios, Lisboa, Edições Asa.
SIMÔES, António Ferreira; RODRIGUES, Marcos José (1988),
Cálculo Financeiro, Lisboa, Plátano Editora.
Outros recursos:
Estatuto da CCAM Serras de Ansião;
http://clientebancario.bportugal.pt/pt-PT/ProdutosBancarios/
ContasdeDeposito/Tiposdeposito/Modalidades/Paginas/
default.aspx
http://economico.sapo.pt/noticias/se-nao-pode-poupar-muito-
poupe-micro_155127.html
http://www.protir.pt/up/file/caerev3_notasexplicativas.pdf
MENDES, J. (2002), A empresa bancária em Portugal no séc. XX:
Evolução e Estratégias;
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
59
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
PINHO, P. (1999), Reprivatizações e Eficiência no Sistema
Bancário Português; documentos de trabalho nº 13, p.1-41,
disponível em www.gpeari.min-financas.pt/;
Site do CA: www.credito-agricola.pt
V. Anexos
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
60
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
V.1. Anexo 1 – FIN – Depósito a Prazo Normal
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
61
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
62
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
63
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
64
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
65
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
V.2. Anexo 2 – FIN – Depósito CA Mulher
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
66
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
67
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
68
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
69
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
V.3. Anexo 3 - FIN - Poupança Geração Jovem
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
70
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
71
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
72
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
73
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
74
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
V.4. Anexo 4 – FIN – Poupança Futuro
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
75
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
76
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
77
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
78
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
79
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
V.5. Anexo 5 - Informação de Clientes – Confidencial de
Pessoas Singulares – Por interveniente
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
80
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
81
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
82
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
83
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
V.6. Anexo 6 – Informação de Clientes – Confidencial de
Pessoas Coletivas – Por interveniente
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
84
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
85
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
86
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
V.7. Anexo 7 - Ficha de assinaturas de Pessoas
Singulares
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
87
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
88
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
89
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
V.8. Anexo 8 – Ficha de assinaturas de Pessoas Coletivas
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
90
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
91
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
92
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
V.9. Anexo 9 – Anteprojeto da Prova de Aptidão
Profissional
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
93
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
ANTEPROJETO DA PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL
DATA: 03 /12 /2012
NOME: MARIANA DE SOUSA MARTINS Nº 12
CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE GESTÃO
3º ANO AVELAR
1. Identificação do Projeto
Operações de crédito passivo – (Poupanças/Depósitos).
2. Objetivos
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
94
Objetivo Geral:
Analisar comparativamente diferentes produtos de crédito passivo.
Objetivos Específicos:
Apresentar o grupo Crédito Agrícola e a sua estrutura;
Abordar teoricamente o tema;
Identificar e apresentar os produtos financeiros de depósitos
a prazo e poupança da Instituição que irão ser alvo de
análise;
Apresentar as características dos produtos selecionados
(contrato, direitos e obrigações);
Simular dois cenários de aplicações de fundo com dados
reais;
Calcular os juros para os produtos selecionados, num
horizonte temporal pré-definido;
Analisar comparativamente os produtos que apresentam
mais rentabilidade;
Apresentar as principais conclusões da simulação e
Para este projeto ter sucesso terão de ser cumpridos todos os prazos e
objetivos definidos inicialmente. Para se verificar este sucesso o projeto
deverá:
Responder de forma eficiente e eficaz às solicitações da instituição;
Apresentar informação de modo a que os resultados obtidos sejam
úteis para a instituição;
Apresentar à empresa conclusões objetivas;
Apresentar sugestões de melhoria relevantes e aplicáveis na
instituição;
Desenvolver, consolidar e aperfeiçoar competências técnicas e
Tendo em conta todas as competências técnicas, pessoais e sociais
adquiridas ao longo do Curso Profissional de Técnico de Gestão as que
mais diretamente contribuem para a realização deste projeto são:
Colaborar na análise e desenvolvimento de projetos de
investimento/ financiamento;
Classificar e contabilizar documentos;
Assegurar os procedimentos e obrigações fiscais;
Colaborar no controlo de qualidade ambiental;
Posicionar-se criticamente face à inovação tecnológica;
Ler e interpretar tabelas e gráficos, comunicar os resultados e
apresentar conclusões;
Interagir oralmente e por escrito, de forma adequada, revelando
espírito crítico e analítico;
Demonstrar iniciativa, autonomia, motivação e capacidade de
liderança na execução de trabalho em grupo/ou individual;
Garantir e/ou progredir o grau de autonomia;
Caracterizar sinteticamente a atividade bancária: Operações de
Crédito passivo;
Compreender o conceito de juro, taxa de juro, capital atual e capital
acumulado;
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
3. Critérios de Sucesso
4. Articulação com o Perfil de Competências
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
95
O projeto consiste na análise comparativa das operações de crédito passivo
(Depósitos/Poupanças). A elaboração desta análise passará pelas seguintes
fases:
1) Introdução:
Recolha de informação de âmbito interno sobre a instituição;
Caracterizar a instituição Caixa de Crédito Agrícola;
Enquadrar teoricamente o tema;
Identificar e caracterizar os produtos financeiros da instituição;
2) Simulação dos cenários:
Recolher os dados para a realização dos cenários
Desenvolver dois cenários de cálculo (poupança e depósito);
Calcular os juros dos cenários num horizonte temporal;
Apresentar uma análise relativamente aos dois cenários;
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Fazer o respetivo cálculo do juro, do valor atual e do capital
acumulado;
Identificar a Capitalização e o Sistema Financeiro Simples, ou
regime de juro simples;
Deduzir as expressões algébricas do capital, do tempo e da taxa.
Identificar os processos práticos para o cálculo do juro: Processos
dos números e divisores fixos e Processos dos números e dos
multiplicadores fixos;
Representar graficamente o Juro Simples;
Definir o conceito de poupança.
5. Descrição do Projeto
6. Possíveis estratégias de articulação com o contexto de trabalho
As possíveis estratégias de articulação com o contexto de trabalho são:
Aulas práticas das disciplinas da área técnica;
Estágios do 2.º ano, que permitiram uma melhor perceção do mundo
do trabalho, nomeadamente:
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
96
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
De 23 a 28 de janeiro de 2012 na empresa Seguros Silveiro,
onde foi estabelecido contacto, pela primeira vez, com o
mundo do trabalho e com as exigências a ele inerentes;
14 a 21 de maio de 2011 na empresa Sociedade de
Construções Elimur, Lda., com sede em Ansião. Possibilitando
uma visão mais realista de uma empresa, desempenhando
com o mesmo comportamento todas as tarefas atribuídas.
Logo, tanto um estágio como o outro, foram levados com a
máxima seriedade, principalmente a nível comportamental.
Estágios do 3.º ano, que permitiram uma melhor perceção do mundo
do trabalho, nomeadamente:
19 a 23 de novembro a primeira fase de estágio no 3.º ano do
Curso Profissional de Técnico de Gestão, onde mais uma vez foi
estabelecido contacto com o mundo do trabalho. Estando
sempre à altura de todas as tarefas que foram atribuídas;
O estágio com a duração de oito semanas no 3.º ano do Curso
Profissional de Técnico de Gestão;
Reuniões realizadas com o professor orientador da escola.
7. Metodologia a utilizar
Recolha e análise de informações sobre os diferentes produtos
financeiros em bibliografia específica e manual das disciplinas de
Cálculo Financeiro e Estatística Aplicada e Economia e respectivos
apontamentos;
Recolha de dados reais na Instituição Caixa de Crédito Agrícola para o
desenvolvimento dos cenários;
Conversa com os colaboradores da instituição;
Emitir conclusões/sugestões em relação à informação tratada;
Reuniões com o orientador da instituição e orientador da escola;
Capacidade de investigação.
8. Orçamento e meios materiais necessários à exequibilidade do projeto
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
97
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Computador;
Impressora;
Pen-drive;
Fotocópias;
Máquina de Calcular;
Livros/manuais;
Internet (recolha de informação);
Scanner;
Papel;
Microsoft Office;
Meios de comunicação;
Deslocações à instituição CCAM.
9. Bibliografia
BASTOS, Rosário Teixeira
COSTA, Maria Fernanda (1987), Cálculo Financeiro, Lisboa, Plátano
Editora.
FERNANDES, L. Santos (1985), Noções Fundamentais de Cálculo
Financeiro, Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, E.P.
GOMES, Rita Pereira; SILVA, Fernando Rodrigues, Economia-Ensino
Profissional – Nível 3, Porto, Porto Editora
LOUSÃ, Aires; PEREIRA, Paula Aires; LAMBERT, Raul; LOUSÃ, Mário
Dias, Técnicas Administrativas – 10º ano de escolaridade,
Porto, Porto Editora.
Módulo n.º 1 da disciplina de Cálculo Financeiro e Estatística Aplicada
– “Sistema Financeiro Simples”
Módulo n.º4 da disciplina de Economia – “ Moeda e Financiamento
da Atividade Económica”
QUELHAS, Ana Paula; CORREIA, Fenando – Manual de Matemática
Financeira; Livraria Almedina; 2004.
RAMOS, Matos Celina; SOUSA, SOUSA, Maria Gabriela; TRABULO,
António Augusto, Calculo Financeiro – 11º ano de escolaridade,
Porto Editora.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
98
Tendo como base a calendarização definida para a elaboração do projeto
(4 de dezembro de 2012 a 5 de abril de 2013), que consta no documento
das Orientações para a Prova de Aptidão Profissional, apresenta-se de
seguida o calendário para a execução das várias fases do projeto.
Entrega do Anteprojeto: 03 de dezembro de 2012;
3) Introdução:
Recolha de informação de âmbito interno sobre a instituição: 4
de dezembro de 2012 a 10 de dezembro de 2012;
Caracterizar a instituição Caixa de Crédito Agrícola: 11 de
dezembro de 2012 a 15 de dezembro de 2012;
Enquadrar teoricamente o tema: 16 de dezembro de 2012 a 24
de dezembro de 2012;
Identificar e caracterizar os produtos financeiros da instituição:
26 de dezembro de 2012 a 16 de janeiro de 2013;
4) Simulação dos cenários:
Recolher os dados para a realização dos cenários: 17 de janeiro
de 2013 a 24 de janeiro de 2013;
Simular dois cenários de cálculo (poupança e depósito): 25 de
janeiro de 2013 a 22 de fevereiro de 2013;
Calcular os juros dos cenários num horizonte temporal: 23 de
fevereiro de 2013 a 5 de março de 2013;
Apresentar uma análise comparativa e conclusiva relativa às
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
RODRIGUES, José (2003), Elementos de Cálculo Financeiro, 7.ª
Ed., Lisboa, Áreas Editora.
SANTOS, Rui (1990), Noções e Exercícios, Lisboa, Edições Asa.
SIMÔES, António Ferreira; RODRIGUES, Marcos José (1988), Cálculo
Financeiro, Lisboa, Plátano Editora.
Outros recursos:
Estatuto da CCAM Serras de Ansião;
Site do CA: www.credito-agricola.pt
10. Calendarização prevista
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
99
Simular dois cenários de cálculo (poupança e depósito): 25 de
janeiro de 2013 a 22 de fevereiro de 2013;
Calcular os juros dos cenários num horizonte temporal: 23 de
fevereiro de 2013 a 5 de março de 2013;
Apresentar uma análise comparativa e conclusiva relativa às
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
11. Aprovação pela Instituição
Observações (campo facultativo):
Recebi e aprovei o Anteprojeto.
O Orientador da Empresa: ________________________________________
__________, ____ de ______________ de _____
12. Apreciação do Orientadora de PAP
Observações:
Orientadora de PAP: ________________________________________________
Recebi e aprovei o Anteprojeto.
O Diretor de Curso: ________________________________________
________, ____ de ________________ de ____
Assinatura da aluna: ____________________________________________________
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
100
Top Related