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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
COLÉGIO AGRÍCOLA ESTADUAL
ADROALDO AUGUSTO COLOMBO
C.A.E.A.A.C.
ENSINO MÉDIO E PROFISSIONAL
PALOTINA – PARANÁ
Palotina, 2013.
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APRESENTAÇÃO _______________________________________________________ 5
1- DADOS DA INSTITUIÇÃO _____________________________________________ 6
1.1- Ensino Médio e Profissional: _____________________________________________ 6
1.2- Entidade mantenedora: __________________________________________________ 6
1.3- Caracterização da Instituição. ____________________________________________ 6
1.4 - Horário de funcionamento: ______________________________________________ 8
2. HISTÓRICO ___________________________________________________________ 8
3. ORGANOGRAMA _______________________________________________________ 12
4. MATRIZ CURRICULAR _______________________________________________ 13
5. RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS:________________________________ 14
5.1 Materiais de Laboratório: ________________________________________________ 14
5.2 Materiais Pedagógicos:__________________________________________________ 19
5.3 Materiais para Prática de Campo: ________________________________________ 19
5.4 Estrutura Física _________________________________________________________ 20
5.5 Recursos humanos: _____________________________________________________ 21
6. Justificativa _________________________________________________________ 22
7. Objetivos Gerais da Instituição:______________________________________ 24
8. DIAGNÓSTICO _______________________________________________________ 25
8.1 Caracterização do corpo discente________________________________________ 25
8.2 Requisitos de acesso ao curso __________________________________________ 32
8.3 Perfil____________________________________________________________________ 33
9. DADOS EDUCACIONAIS _____________________________________________ 33
10. Princípios filosóficos _______________________________________________ 41
10.1 Concepção de Sociedade_______________________________________________ 42
10.2 Concepção de Homem _________________________________________________ 42
10.3 Concepção de Mundo __________________________________________________ 44
10.4 Concepção de Educação _______________________________________________ 44
10.5 Concepção de Ensino e Aprendizagem _________________________________ 46
10.6 Concepção de Avaliação _______________________________________________ 47
10.7 Concepção de Currículo________________________________________________ 51
10.8. Estágio Supervisionado Curricular Obrigatório e Não Obrigatório. ______ 52
10.9 Contextualização do Conteúdo / Conhecimento _________________________ 55
10.10 Interdisciplinaridade __________________________________________________ 56
11. Princípios didáticos e pedagógicos _________________________________ 56
11.1 A Escola e sua função social___________________________________________ 57
3
11.2 A política da igualdade _________________________________________________ 58
12. Instâncias Colegiadas ______________________________________________ 59
12.1 Conselho Escolar ______________________________________________________ 60
12.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários. ___________________________ 61
12.3 Grêmio Estudantil ______________________________________________________ 62
12.4 Conselho de Classe ____________________________________________________ 62
13. Linhas de Ação. ____________________________________________________ 64
14. Formação continuada_______________________________________________ 67
15. Projeto Celem ______________________________________________________ 68
16. Feira de Ciências ___________________________________________________ 69
17. Projeto de Monitoria ________________________________________________ 70
18. Projeto Interdisciplinar de Arte, Língua Portuguesa e História________ 71
19. Projeto Cultura Afro Brasileira e Indígena ___________________________ 71
20. SEGUNDO TEMPO __________________________________________________ 72
25. MULTIMEIOS ______________________________________________________ 108
26. EDUCAÇÃO DA DIVERSIDADE – TEMAS CONTEMPORANEOS._____ 109
27. Educação Ambiental_______________________________________________ 109
28. O enfrentamento à violência na escola _____________________________ 110
29 . Relações Étnico raciais ___________________________________________ 111
30 . Prevenção ao uso indevido de drogas._____________________________ 112
31. Sexualidade _______________________________________________________ 113
32. Patrulha escolar comunitária_______________________________________ 113
33. História do Paraná (Lei nº 13381/01), Educação Fiscal e Educação Tributária (dec. nº 1143/99, portaria nº 413/02) __________________________ 114
34. BIBLIOGRAFIA ____________________________________________________ 116
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APRESENTAÇÃO
Apresentamos o Projeto Político Pedagógico, do Colégio Agrícola
Estadual Adroaldo Augusto Colombo, Ensino Médio e Profissional, elaborado de
acordo com as Leis de Diretrizes e Bases e conforme as propostas do Curso
Técnico em Agropecuária, de forma integrada e definida pela Secretaria de
Estado da Educação do Paraná, em consonância com a política nacional, com
cadastro no catálogo do MEC mostrando assim, a necessidade de oferta de um
ensino profissional que integre os conhecimentos da formação específica
profissionalizante com a Base Nacional Comum integrante do currículo dos
cursos.
Assim sendo, a proposta aqui explicitada procura incorporar este
direcionamento na acepção de que a formação técnica não prescinde dos
fundamentos científico-tecnológicos presentes nas disciplinas de formação geral.
É importante salientar que este documento foi construído e elaborado,
com a colaboração e participação de toda comunidade escolar. O mesmo é
composto pela caracterização de todo o contexto escolar, com informações
sobre os discentes, docentes, instalações e todas as atividades curriculares e
extracurriculares que fazem parte da organização pedagógica desta instituição.
A Educação tem como objetivo fundamental o desenvolvimento humano
integral, formado por valores éticos, sociais, políticos, de modo a preservar a
dignidade intrínseca do ser humano e a desenvolver ações junto à sociedade
com base nos mesmos valores, que requer uma leitura atualizada do mundo nas
suas implicações econômicas, culturais e científico-tecnológicas.
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1- DADOS DA INSTITUIÇÃO COLÉGIO AGRÍCOLA ESTADUAL ADROALDO AUGUSTO COLOMBO -
Ensino Médio e Profissional–C.A.E.A.A.C.
Linha Cinco Mil, S/N.
Cx. Postal 291
CEP- 85.950-000
Palotina-Paraná.
Telefone/fax: (44) 3649-5311
E-mail: [email protected]; [email protected] Site: potcaadroaldoacolombo.seed.pr.gov.br
1.1- Ensino Médio e Profissional:
- Curso Técnico em Agropecuária com organização curricular Integrada ao
Ensino Médio.
1.2- Entidade mantenedora:
Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR).
1.3- Caracterização da Instituição. 1.3.1- Alunos matriculados:
Ano Ensino Médio Integrado
2006 1º ano 2º ano 3ºano
Turmas 01 02 02
Total Alunos 42 57 53
Ano Ensino Médio Integrado
2007 1º ano 2º ano 3ºano
Turmas 02 01 02
Total Alunos 80 36 49
Ano
Ensino Médio Integrado
2008 1º ano 2º ano 3ºano
7
Turmas 02 02 01
Total Alunos 80 78 36
Ano Ensino Médio Integrado
2009 1º ano 2º ano 3ºano
Turmas 03 02 02
Total Alunos 94 68 66
Ano Ensino Médio Integrado
2010 1º ano 2º ano 3ºano
Turmas 02 03 02
Total Alunos 73 84 69
Ano Ensino Médio Integrado
2011 1º ano 2º ano 3ºano
Turmas 02 2 2
Total Alunos 65 62 80
Ano Ensino Médio Integrado
2012 1º ano 2º ano 3ºano
Turmas 02 2 2
Total Alunos 74 46 57
Ano Ensino Médio Integrado
2013 1º ano 2º ano 3ºano
Turmas 02 2 2
Total Alunos 70 60 43
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1.4 - Horário de funcionamento:
O Colégio Agrícola Estadual Adroaldo Augusto Colombo – Ensino Médio e
Profissional atende 169 alunos sendo 62 (sessenta e dois) alunos em regime de
internato, funcionando em tempo integral, inclusive nos fins de semana. Os
alunos freqüentam nove aulas por dia, sendo 05 aulas no período matutino e 04
aulas no período vespertino, distribuídas entre teóricas e práticas.
2. HISTÓRICO O Ensino Profissional sempre esteve voltado para o mercado de trabalho
e seu ritmo de desenvolvimento tecnológico, acompanhando e respaldando as
suas fases.
O Ensino Agrícola Profissional no Brasil, surgiu em 1910, tendo sua
origem através do Ministério da Agricultura, e somente em 1946 pela Lei
9.613/4, a Lei Orgânica de Ensino Agrícola ficou definitivamente
institucionalizado como Ensino Agrícola. A Lei Orgânica classificou os
estabelecimentos de Ensino Agrícola em:
Escolas de iniciação agrícola – para ministrar o ensino de 1º e 2ª séries
do 1º ciclo, concedendo ao concluinte certificado de Operário Agrícola;
Escolas agrícolas – para ministrar as quatro séries do 1º ciclo, oferecendo
ao concluinte o certificado de Mestre Agrícola;
Escolas Agrotécnicas - para ministrar as quatro séries do 1º e as três
séries do 2º ciclo, conjuntamente, atribuindo ao concluinte o diploma de
técnico Agrícola.
Em 1967, com a Lei de Diretrizes e bases da educação Nacional,
surgiram os ginásios Agrícolas mediante o agrupamento das escolas de
Iniciação Agrícola e das Escolas Agrícolas, onde se ministrava somente
as quatro séries do 1º ciclo (ginasial) e mantinham a expedição de
certificado de Mestre Agrícola, enquanto que as escolas Agrotécnicas
passaram a denominam-se Colégios Agrícolas, ministrando apenas três
séries do2º ciclo (colegial), conferindo aos concluintes o diploma de
técnico agrícola.
9
Em decorrência do Decreto-Lei nº 200/67,o Ensino Agrícola foi
transferido do Ministério de educação e Cultura e em 1970 passa para o
departamento de Ensino Médio.
Paralelamente às reformas administrativas que aconteciam na instância
Federal, ocorreram reformas administrativas a nível Estadual, e em 1972 o
governo do Estado do Paraná transfere para o Departamento de ensino de 2º
grau da Secretaria de Estado da Educação e Cultura, o Departamento de Ensino
Agrícola da Secretaria de Estado da Agricultura.
Com o advento da Lei 5.962/71, os Colégios Agrícolas e os Ginásios
Agrícolas passaram a ofertar o curso Técnico em Agropecuária, aprovado pelo
Conselho Estadual de Educação em 1973.
A região Oeste do Paraná tem sua economia fortemente estruturada na
agropecuária, desta forma esta região possui um grande potencial e demanda
para o Curso Técnico em Agropecuária, devido esta necessidade que em
meados de 1976 por iniciativa de destacados cidadãos palotinenses, imbuídos
de pioneirismo e amor a terra, levaram adiante a idéia de criação de um curso de
formação profissional que viesse de encontro ao perfil da região Oeste do
Paraná, isto é, sua base econômica a agricultura, assim em 1977 começa a
funcionar o Curso de Básico em Agropecuária, neste município, com três anos
de curso noturno, sendo que a SEED criou o 4º ano para egressos destes
cursos básicos, onde os alunos foram inseridos num projeto da COAGRI/SEED
que ganhou destaque mundial, estes eram filhos de agricultores e sabiam
trabalhar a terra, aliando o conhecimento à pratica e o “saber fazer”, hoje um dos
grandes pilares da educação.
Com as mudanças na legislação educacional, os cursos básicos de nível
de 2º grau caminharam para extinção. Neste contexto, em 1983 é criado o
Colégio Agrícola Oeste do Paraná com o curso Técnico em Agricultura. Esta
instituição inicia suas atividades com período integral, diurno, funcionando como
entidade particular. Como a vocação da região é a agropecuária, em 1993 esse
curso passa para uma nova habilitação: a Agropecuária.
No fim dos anos 90, com reformulações na Educação Profissional, o
Colégio Agrícola Oeste do Paraná, passa por dificuldades e busca manter um
convenio com o estado para continuar ofertando o curso técnico em
Agropecuária e nos anos seguintes também o curso Técnico em Meio Ambiente.
1
Em 2005 iniciou-se a negociação para a estadualização e ficamos então
sob a responsabilidade administrativa e financeira do Colégio Agrícola Estadual
de Toledo. E no ano de 2006 este educandário passa a ser mantido pela SEED-
PR.
Com o Decreto nº 5.154 de 23 de julho de 2004, que regulamenta o § 2º
do Art. 36 e os Arts.30 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
retomou-se no Estado os cursos técnicos articulados ao Ensino Médio.
Atualmente a Rede de Colégios que ofertam Ensino Profissional em
Agropecuária e Florestal está constituída de 20 Colégios. Os Colégios Estaduais
possuem área de terra para o desenvolvimento das atividades didático-
produtivas no âmbito agropecuário e florestal em suas unidades, possibilitando
ministrar as aulas práticas. Os alunos permanecem nesses Colégios em regime
de internato e semi internato.
A partir de 2010 ocorre a reestruturação da matriz curricular dos cursos
Técnicos em Agropecuária de todo o Paraná, atendendo ao catálogo nacional de
cursos técnicos do MEC pertencendo eixo tecnológico de Recursos Naturais.
Neste ano letivo de 2012, temos a matriz do Técnico em Agropecuária em
todas as turmas, podendo assim ser avaliada integralmente.
1
1
APMF
ALUNOS CONSELHO ESCOLAR DIREÇÃO
PEDAGÓGICO
PROFESSORES
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO
GRÊMIO ESTUDANTIL
FUNCIONÁRIOS
CONSELHO DE CLASSE
PAIS
COMUNIDADE
ADMINISTRATIVO
COORDENAÇÃO DE CURSO
NRE
SEED
3. ORGANOGRAMA
ENSINO E APRENDIZAGEM ALUNO
UDP
13
4. MATRIZ CURRICULAR
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5. RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS: 5.1 Materiais de Laboratório:
MATERIAL QUANTIDADE CONSERVAÇÃO Anel de ferro de diversos tamanhos 06 USADO Balão fundo redondo 2000 ml 01 USADO Base para tubo de ensaio (mad. Pequena) 01 USADO Cápsula de porcelana (evaporação) 01 USADO Copo de béquer 01 USADO Erlenmeyer de vidro com rolha 250ml 01 USADO Funil de vidro raiado haste curta 01 USADO Microscópio óptico monocular 01 NOVO Pinça inox c/ amianto para copos 03 USADO Proveta calibrada vidro 100 ml 01 NOVO Tubo de ensaio graduado 10 ml 01 USADO Garra 01 USADO Base para bureta 01 USADO Cadinho 02 USADO Copo de béquer 250 ml 02 USADO Estufa de secagem e esterel. Mod. 315 Se 02 USADO Microscópio óptico binocular 01 NOVO Pipeta graduada 50 ml 01 USADO Proveta calibrada de vidro 1000 ml 01 USADO Bastão de vidro (diversos tamanhos) 07 USADO Copo de béquer 500 ml 01 USADO Funil simples 01 USADO Laminas 30 USADO Microscópio esterescópio binocular 03 USADO Rolha de borracha (diversos tamanhos) 02 USADO Vidro de relógio 01 USADO Base para tubo de ensaio (metal Grande) 03 USADO Bureta com torneira de vidro 50 ml 01 USADO Erlemeyer de vidro sem rolha 125 ml 01 USADO Funil de vidro liso haste longa 05 USADO Lamínulas 150 NOVO Capela 02 USADO Tubo de ensaio (diversos tamanhos) 55 NOVO Forno Cinzas 01 NOVO Pipeta 20 ml 01 USADO Paquímetro 01 USADO Turbidimetro 01 USADO Medidor de O2 01 USADO Erlemeyer de vidro sem rolha 200 ml 02 USADO Autoclave 01 NOVO Conductivity meter 01 NOVO Eletrodo 01 NOVO Ictiometro 01 NOVO Fasimetro Mod SPI 200 portatil 1 NOVO Medidor de LCR MOD RCL 820 Digital 1 NOVO
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Conjunto de formas geométricas – aluno 5 NOVO Circulo fracionado – Professor 1 NOVO Circulo fracionado – Aluno 10 NOVO Conjunto para cálculo da área sobre uma curva 1 NOVO Becker graduado 2l confeccionado em vidro 1 NOVO Becker não graduado de 2l em vidro 1 NOVO Becker graduado 1l confeccionado em vidro 1 NOVO Becker não graduado de 1l em vidro 1 NOVO Quadro de aço formato A-1 1 NOVO Espelhos Angulares 5 NOVO Torre de Hanói 10 NOVO Vidraria 1 NOVO Ferragens e Correlatos 1 NOVO Régua de aço 10 NOVO Multímetro digital simples 10 NOVO Multímetro digital avançado 1 NOVO Conduteste 1 NOVO Equipamento com acessórios (eletrostática) 1 NOVO Magnetismo 10 NOVO Balança digital 1 NOVO Paquímetro universal 10 NOVO Massas e ganchos 1 NOVO Sensores para queda de corpos 1 NOVO Cronômetro digital 10 NOVO Sensor fotoelétrico 1 NOVO Trilho de ar linear c/ unidade geradora de fluxo
ar 1 NOVO
Colchão de ar superficial 1 NOVO Mesas de forças 1 NOVO Interface de aquisição de dados 1 NOVO Liberador e sensores 1 NOVO Plano inclinado 1 NOVO Movimento de queda 1 NOVO Lançador horizontal 1 NOVO Looping 1 NOVO Conjunto para estudos cinemáticos 1 NOVO Primeira Lei de Newton 1 NOVO Ressonância pendular 1 NOVO Banco ótico 1 NOVO Espectroscópio manual 2 NOVO Coeficiente de dilatação linear 1 NOVO Compreensão e energia 1 NOVO Temperatura e pressão 2 NOVO Dispositivo das Leis de Gases 2 NOVO Nível de escala 1 NOVO Paquímetro do professor 1 NOVO Conjunto de sólidos geométricos - planificação 1 NOVO Balança de Arquimedes 10 NOVO
16
Kit para estudo de Balística 1 NOVO Plano de construção de Elipses 5 NOVO Recipiente Elíptico 1 NOVO Talha de Arquimedes 2 NOVO Pêndulo 1 NOVO Conjunto de engrenagens c/ contadores de
volta 1 NOVO
Conjunto Probabilidade 5 NOVO Conjunto para construir árvores de
possibilidades 5 NOVO
Ciclo Trigonométrico 2 NOVO Projeto de segmento 2 NOVO Conjunto banners p/ matemática e ensino
médio 1 NOVO
Multiuso para matemática e estatística 2 NOVO Conversor Binário 2 NOVO Conversor Multibase 2 NOVO Nível de escala 1 NOVO Paquímetro do professor 1 NOVO Conjunto de sólidos geométricos – planificação 1 NOVO Balança de Arquimedes 10 NOVO Kit para estudo de Balística 1 NOVO Plano para construção de elipses 5 NOVO Recipiente elíptico 1 NOVO Talha de Arquimedes 2 NOVO Pêndulo 1 NOVO Conjunto de engrenagens com contadores de
voltas 1 NOVO
Conjunto de Probabilidade 5 NOVO Conjunto para construir árvores de
possibilidades 5 NOVO
Ciclo Trigonométrico 2 NOVO Projetor de segmento 2 NOVO Conjunto de banners para matemática ensino
médio 1 NOVO
Multiuso para matemática e estatística 2 NOVO Conversor binário 2 NOVO Conversor multibase 2 NOVO Multímetro digital simples 10 NOVO Multímetro digital avançado 1 NOVO Conduteste 1 NOVO Equipamento com acessórios para estudo
eletrostática 1 NOVO
Magnetismo 10 NOVO Balança digital 1 NOVO Paquímetro universal 10 NOVO Conjunto de massas e ganhos 1 NOVO Sensores para queda de corpos 1 NOVO Cronômetro digital 10 NOVO
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Sensor fotoelétrico 1 NOVO Trilho de ar linear com unidade Geradora de
fluxo 1 NOVO
Colchão de ar superficial 1 NOVO Mesas de forças 1 NOVO Interface de aquisição de dados 1 NOVO Liberador e sensores 1 NOVO Plano inclinado 1 NOVO Movimento de queda 1 NOVO Lançador horizontal 1 NOVO Looping 1 NOVO Conjunto para estudos cinemáticos 1 NOVO Primeira lei de Newton 1 NOVO Ressonância Pendular 1 NOVO Banco ótico 1 NOVO Espectroscópio manual 2 NOVO Coeficiente de dilatação linear 1 NOVO Compreensão e energia 1 NOVO Temperatura e Pressão 2 NOVO Dispositivo das Leis de Gases 2 NOVO Conjunto Instr. medição e constr. em geometria 1 NOVO Conjunto de formas geométricas – professor 1 NOVO Conjunto de sólidos geométricos 1 NOVO Sólidos de revolução 2 NOVO Conjunto Produtos notáveis 10 NOVO Conjunto de cubos 5 NOVO Teorema de Pitágoras – Professor 1 NOVO Teorema de Pitágoras – Aluno 5 NOVO Relações métricas - triangulo retângulo - prof. 1 NOVO Relações métricas - triangulo retângulo -aluno 10 NOVO Conjunto de 7 frascos de acrílico 1 NOVO Plano inclinado p/ estudo de lanc. de projeteis 5 NOVO Eletricidade e eletrônica – recursos 6 NOVO Eletricidade e eletrônica – componentes 1 NOVO Multímetro digital tipo alicate 2 NOVO Balança de Prato 1 NOVO Dinâmetros tubular 5 Newton 5 NOVO Dinâmetros tubular 10 Newton 5 NOVO Processador eletrônico digital 1 NOVO Luxímetro eletrônico 1 NOVO Dilatação dos corpos 2 NOVO Transferência do calor 2 NOVO Fogareiro Portátil 1 NOVO Termômetro eletrônico 1 NOVO Máquinas simples 2 NOVO Decibelímetro 2 NOVO Ferragens e manipulação 1 NOVO Aparelho de esterilização e secagem 1 NOVO Medidor de Ph 2 NOVO
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Estufa incubadora 1 NOVO Reagentes 1 NOVO Aparelho para esterilização e secagem 1 NOVO Ferragens e correlatos 1 NOVO Pipetador compacto 2 ml 2 NOVO Reagentes 1 NOVO Soluções base para misturas 1 NOVO Frigobar 1 NOVO Vidraria 1 NOVO Balança eletrônica manual 1 NOVO Fogareiro 1 NOVO Dispositivo semi-automático 10 NOVO Homogeinizador portátil e compacto 1 NOVO Barrilete 1 NOVO Bússula a óleo com mira 10 NOVO Equipamento destinado a preparação 1 NOVO Banho maria 1 NOVO Water OD 1 NOVO Garrafa de Van Dorf 1 NOVO Salinômetro 1 NOVO Conjunto aquário, terrário e minhocário 1 NOVO Microscópio esterioscópio trinocular 1 NOVO Microscópio esterioscópio 1 NOVO Equipamento apreparação água destilada 1 NOVO Vidraria e correlatos 1 NOVO Dispositivo eletrolítico 1 NOVO Redox-tste 1 NOVO Multímetro eletrônico digital 1 NOVO Fogareiro portátil 6 NOVO Homogeinizador portátil e compacto 1 NOVO Equipamento - estudo do efeito da força
centrífuga 1 NOVO
Eq. de bancada prep. de água destilada em batelada
1 NOVO
Componentes e acessórios elétricos 1 NOVO Recipiente dessecador 1 NOVO Bomba de vácuo e pressão 1 NOVO Pipetador de líquidos e soluções 1 NOVO Copo de sedimentação 1 NOVO Lava olho de emergência 1 NOVO Acessórios laboratoriais 1 NOVO Modelos moleculares 1 NOVO Tabela periódica 1 NOVO Medidor de Ph 1 NOVO Condutivímetro de bolso 1 NOVO Balança eletrônica 1 NOVO Balança analítica de precisão 220g 1 NOVO Refrigerador duplex 1 NOVO Condutese 1 NOVO
19
Refrigerador industrial 700 L, 127V – marca frilux GCF 4P
1 NOVO
Turbo forno combinado 1 NOVO Fogão industrial 4 bocas com forno 2 NOVO Caixa d'água em aço inox 1 NOVO Triturador industrial 1 NOVO Processador de alimentos 1 NOVO Seladora de mesa 1 NOVO Seladora para potes de mesa 1 NOVO
5.2 Materiais Pedagógicos:
Quantidade Descrição Estado de Conservação 01 TV Multimídia (6) BOM 01 Vídeocassete RUIM 35 Fitas e DVDs MÉDIO 380 Acervo Bibliográfico MÉDIO 01 Aparelho de DVD MÉDIO 01 Aparelho de Som ( micro
sistem) BOM
01 Retroprojetor RUIM 32 Computadores BOM 01 Progetor multimídia NOVO 04 Progetores multimídeas
PROINFO NOVO
5.3 Materiais para Prática de Campo: MATERIAIS QUANTIDADE CONSERVAÇÃO
Distribuidor de Esterco Líquido
01 NOVO
Máquina de Cortar grama 01 NOVO
Ônibus 01 NOVO
Pulverizador 01 NOVO
Resfriador de Leite 01 NOVO
Semeadoura 01 NOVO
Subsolador 01 NOVO
Trator 01 MÉDIO
Enxadas 20 USADO
Facão 12 USADO
Foice 7 USADO
20
Enxadão 9 USADO
Marreta 5 USADO
Machado 3 USADO
Tesoura de poda 8 USADO
Serrote 2 USADO
Martelo 4 USADO
Chave de fenda 15 USADO
Esmerilio 1 USADO
Alicate 3 USADO
Mochador 2 USADO
Teodolito 1 USADO
5.4 Estrutura Física
Quantidade Descrição Tamanho 04 Salas de aulas. 99m2 cada 03 Salas de aulas 81m2 cada 01 Sala de Video 99 m2 10 Salas Administrativa 35 m2
01 Biblioteca 81 m2
01 Auditório 220 m2
01 Quadra Poliesportiva 800 m2
02 Sala de Professores 56 m2 01 Refeitório 159 m2
01 Cozinha 100 m2
01 Almoxarifado/Oficina 65 m2
01 Almoxarifado/higienização 25m2 cada 01 Almoxarifado/jardim 04 m2
01 Depósito de Alimentos 20m2
01 Lavanderia 47m2
01 Laboratório 80 m2
02 Apartamento/Prof. 30 m2
02 Apartamento/Func. 30 m2
02 Sanitários Administrativos 30m2
02 Sanit. Alunos-masc./fem. 30 m2
03 Sanitários Prof/Func. 25 m2
13 Suítes (Internato) 30 m2 cada 01 Almoxarifado/horta 12 m2
01 Sala de Ordenha 25 m2
01 Pocilga 45 m2
01 Aviário postura 80 m2
01 Aviário Cortes (ruim) 45 m2
01 Galpão p/ Cunicultura 25 m2
01 Aprisco 20 m2
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01 Apicultura 16 cx 06 Tanques p/ piscicultura 1000 m2
02 Tanques p/ piscicultura 300 m2
01 Pomar - Fruticultura 02 hectares 01 Horta 02 hectares 01 Área p/ Agricultura 12,5 Alqueires 01 Casa p/ Funcionários 75 m2
01 Laboratório p/ Piscicultura 35 m2
01 Laboratório de Informática ProInfo
5.5 Recursos humanos:
5.5.1 Corpo docente:
Esta instituição de ensino conta atualmente com 16 docentes, destes sete
são contratados pela SEED no regime de PSS (Processo de Seleção
Simplificado) e os demais são do Quadro Próprio do Magistério (QPM). Além das
disciplinas da Base Nacional Comum temos professores estatutários nas áreas de
Agricultura e Pecuária, que formam a Formação Específica desta instituição.
5.5.2 Quadro Administrativo:
O quadro administrativo é composto pelo Diretor eleito pela comunidade
escolar, da Direção Auxiliar Pedagógica, da Direção Auxiliar da Unidade Didática
Produtiva, necessariamente um professor QPM concursado, um secretário, a
Coordenação de Curso, Coordenação e Supervisão de Estágio, a Equipe
Pedagógica e a Orientação de Internato. Todos envolvidos na busca de melhorar
o curso de Técnico em Agropecuária e priorizar o processo de ensino
aprendizagem.
Contamos também com pessoal técnico administrativo que tem suas
funções realizadas na secretaria, biblioteca, contabilidade, almoxarifado e
laboratório de informática
Para organização e manutenção da Unidade Didática Produtiva temos
Engenheiro Agrônomo e Médico Veterinário, que são responsáveis pelos setores
da instituição.
5.5.3 Serviços Gerais/ Manutenção.
22
O serviço geral de nossa instituição é composto por agentes educacionais I
e são: Lavanderia, uma vez que temos alunos internos, que moram na escola e
necessitam deste serviço. Cozinha, pois os alunos internos e semi internos se
alimentam na escola, uns com almoço e lanches, outros com café da manhã,
almoço, lanches e jantar. Limpeza, que prioriza as salas de aulas e o prédio
administrativo. Funcionários de campo, para colaborarem com a UDP ( unidade
didático produtiva) e para o bom andamento das aulas práticas a campo.
Inspetores de alunos para o noturno, com exclusiva função de zelar, organizar e
acompanhar os alunos internos, vigia noturno, caseiro que é responsável pelo
manejo dos animais e um funcionário responsável pela manutenção dos setores
existentes na escola.
6. Justificativa
Em função da nova política para o ensino agrícola no Paraná, o
Departamento de Educação e Trabalho considera de fundamental importância
que se proceda à reformulação curricular desses cursos de forma a manter e
oferecer educação de qualidade, em consonância com as mudanças requeridas
pela sociedade, que vem ao encontro de diversas solicitações da comunidade
escolar, não perdendo de vista as mudanças no Ensino Médio/Educação
Profissional, que vem sendo debatidas no país, com a finalidade de dar
atendimento às necessidades de nossa comunidade escolar, tendo em vista que,
nossa região é extremamente voltada para agropecuária.
Como parte da política de valorização do campo, a educação também é
entendida no âmbito governamental como uma ação estratégica para a
emancipação e cidadania de todos os sujeitos que ali vivem ou trabalham, e pode
colaborar com a formação das crianças, jovens e adultos para o desenvolvimento
sustentável.
A partir da Lei Federal nº 9394/96 que estabeleceu as novas Diretrizes e
Base da Educação Nacional e da promulgação do Decreto 2208/97 mudou o
panorama da oferta educacional da Educação Profissional no país. Por sua vez o
Conselho Nacional de Educação definiu através do Parecer 16/99 as novas
diretrizes curriculares dos cursos profissionalizantes de nível técnico. A questão
crucial posta pela reforma foi a separação do antigo segundo grau, agora
23
chamado de Ensino Médio, da Educação Profissional, que passou a ser um
Ensino pós-secundário agudizando a tradicional dualidade desse nível de
escolaridade. A partir de 1997, quem pretendia obter a formação profissional de
nível técnico deveria concluir o Ensino Médio primeiro, para depois cursar o
ensino profissional técnico. Essa mudança legal e política provocaram grande
impacto na forma de funcionamento das escolas agrícolas de nível médio
ofertadas no Paraná.
Com a revogação do Decreto 2208/97 e a promulgação do decreto
5154/2004 que prevê em seus artigos citados aqui na integra:
Art. 1º A educação profissional, prevista no art. 39 da Lei nº. 9.394, de 20
de dezembro de 1996 (LDB), observadas as diretrizes curriculares nacionais
definidas pelo Conselho Nacional de Educação, será desenvolvida por meio de
cursos e programas de:
lI – formação inicial e continuada de trabalhadores;
lII – educação profissional técnica de nível médio; e
lIII – educação profissional tecnológica de graduação e de pós-graduação.
lArt. 4º A educação profissional técnica de nível médio, nos termos
dispostos no § 2º do art. 36, art. 40 e parágrafo único do art. 41 da Lei nº 9.394,
de 1996, será desenvolvida de forma articulada com o ensino médio, observados:
l§ 1º A articulação entre a educação profissional técnica de nível médio e o ensino
médio dar-se-á de forma:
lI – Integrada
lII – Concomitante
Muda-se a visão do ensino profissional no Paraná, ofertando agora o
Ensino Médio Integrado á Educação Profissional, possibilitando a retomada de
investimentos nos Colégios Agrícolas tanto na parte estrutural, como na
capacitação dos docentes, melhorando assim a qualidade do ensino agrícola
neste estado.
A educação profissional é, antes de tudo, educação. Por isso mesmo, rege-
se pelos princípios explicitados na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional. Assim, a igualdade de condições para o acesso e a
permanência na escola, a liberdade de aprender e ensinar, a valorização dos
profissionais da educação e os demais princípios consagrados pelo artigo 3º da
24
LDB devem estar contemplados na formulação e no desenvolvimento dos projetos
pedagógicos das escolas e demais instituições de educação profissional.
Os cursos de educação profissional de nível técnico, quaisquer que sejam,
em sua organização, deverão ter como referencia básica no planejamento
curricular o perfil do profissional que se deseja formar, considerando-se o
contexto da estrutura ocupacional da área ou áreas profissionais, a observância
destas Diretrizes Curriculares Nacionais e os Referenciais Curriculares por área
profissional.
O compromisso com uma Educação Profissional adequada aos interesses
dos que vivem do trabalho implica desenvolver um percurso educativo em que
estejam presentes e articulados à teoria e a pratica, contemplando sólida
formação cientifica e a formação tecnológica de ponta, ambas sustentadas pelo
domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio-históricos. Dessa forma,
permitirá ao aluno dos cursos de formação profissional, com base em nível médio,
compreender os processos de trabalho e em suas dimensões cientifica,
tecnológica e social como parte das relações sociais.
Portanto, acredita-se que esta proposta possa permitir ao aluno apreender
os fundamentos técnicos e tecnológicos, políticos e culturais presentes no mundo
da produção, desde que os educadores se comprometam a articular e integrar os
conhecimentos históricos-sociais, como condição para uma sólida formação
científico-tecnológica caracterizada como indutora de uma educação
emancipatória que busca garantir o acesso e o direito de todo cidadão ao
trabalho.
7. Objetivos Gerais da Instituição:
Oferecer uma educação de qualidade atendendo as transformações
tecnológicas, científicas e sociais, tendo sempre como enfoque o homem
do campo.
Compreender as relações entre ciências e tecnologia.
Associar as diferentes tecnologias a solução de problemas que se
apresentarem no campo.
Promover a sustentabilidade agroecológica, buscando a conscientização
para o desenvolvimento da agricultura familiar e do meio ambiente.
25
Promover o conhecimento aos alunos para a produção de alimentos com
responsabilidade ambiental.
Proporcionar programas de capacitação para os profissionais do Colégio
promovendo a formação continuada e atualização de toda comunidade
escolar;
Desenvolver ações educativas de integração com práticas agropecuárias
com vistas a subsidiar os educandos e a comunidade local na produção,
comercialização dos produtos agropecuários;
Relacionar teoria e pratica e parte e totalidade oferecendo mecanismos
que contribuam para a formação do individuo para o mundo do trabalho.
8. DIAGNÓSTICO 8.1 Caracterização do corpo discente
O Colégio Agrícola Estadual Adroaldo Augusto Colombo conta com uma
área de 49,62 ha, situado na Linha Cinco Mil de Palotina, com uma área de
aproximadamente 5.000 m2 de construções mais benfeitorias. O restante da área
se destina às aulas práticas das disciplinas da matriz curricular, através de
projetos de acompanhamento.
Como pudemos perceber o espírito de luta e trabalho, de nossa gente,
reunido com a força dos pais de nossos alunos, estiveram sempre presentes,
para preservar a terra e para dela tirar o sustento, produzir alimentos para o
mundo, contribuir com a economia do município, do estado e da nação. Mas fazê-
lo com técnica, com compromisso e sustentabilidade. O que hoje só é possível
com ensino e pesquisa, com a teoria e prática, com humanismo e tecnologia.
Oriundos de famílias que trazem o cultivo da terra como cultura e prática
social, com a consciência de que hoje se busca a qualidade e produtividade, com
manejo e uso adequado da terra, o que a escola oferece através do referencial
teórico, pesquisa, práticas nos projetos experimentais e estágio supervisionado.
Os alunos vêm de toda região Oeste do Paraná, de outros estados, e de
outro país na forma de intercâmbio, de instituições de ensino tanto da rede
pública quanto da rede privada de ensino.
26
Os estudantes utilizam-se do transporte escolar e coletivo para o
deslocamento de suas casas até o Colégio, alguns diariamente e outros
semanalmente. Levam em média 50 minutos para chegaram até o Colégio.
Alguns alunos são dos municípios vizinhos de Assis Chateubriand, Jesuítas,
Maripá e Nova Santa Rosa, onde todos os dias vêem de ônibus fretado e levam
cerca de uma hora e meia de suas casas até o colégio.
O ensino desenvolve-se em tempo integral, assim, os estudantes
residentes em lugares mais distantes, não voltam para casa todos os dias,
permanecendo alojados em regime de internato. Atualmente o colégio conta com
62 (sessenta e dois) estudantes internos, alojando-se no colégio durante a
semana, os mesmos chegam na segunda-feira pela manhã e retornam para suas
casas na sexta-feira após o horário das aulas, sendo que alguns permanecem no
colégio nos fins de semana e ajudam na manutenção geral da escola.
Como temos uma diversidade muito grande de alunos oriundos de diversas
partes do estado, de outros estados e países percebemos que ao ingressarem
nesta instituição, no primeiro ano os alunos passam por uma fase de adaptação,
onde muitos verificam se realmente querem a formação oferecida por esta
instituição de ensino. Temos níveis baixos de reprovação, uma vez que sempre
buscamos avaliar o aluno com uma visão global de sua aprendizagem, tentando
avalia-lo por seu perfil profissional. Os níveis de evasão escolar também são
pequenos ( em 2006, não tivemos evasão escolar significativa), uma vez que
temos uma lista de espera a qual chamamos assim que ocorre uma transferência.
O que ocorre porém é a evasão do curso, mas os alunos são transferidos para as
escolas de origem para cursarem o ensino médio na rede estadual de ensino.
A partir do ano de 2010, no momento da matricula, realizamos o
preenchimento de uma ficha cumulativa para analisarmos algumas situações
corriqueiras dos educandos que tem influenciado no aprendizado destes. Foram
entrevistados neste ano letivo de 2012, 162 alunos que foram sistematizados nos
gráficos abaixo:
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1) Reside com os pais: ( ) Sim 146 ( ) Não 16
Se a resposta for "Não", descreva com quem reside: avós, tios, irmãos, mãe, república
2) Reside: ( ) Zona urbana 106
( ) Zona Rural 56
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3.) Como você se desloca para a escola? ( ) Ônibus 152 ( ) Carro 10
4.) Você tem algum problema de saúde?
( ) Não 141 ( ) Sim 21
29
5. ) Recebe alguma medicação?
( ) Não 153 ( ) Sim 9
6. ) Sente dificuldade de:
( ) nenhum 144 ( ) Visão 14 ( ) Audição 3 ( ) outro 1
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3 - Informações sobre a vida escolar e perspectiva de estudo do aluno
3.1 - Você tem horário de estudo em casa?
( ) Não 94 ( ) Sim 68
3.2 Já frequentou sala de apoio durante a vida escolar?
( ) Sim 47 ( ) Não 115
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3.3 Frequentou sala de recurso?
( ) Não 143 ( ) Sim 19
3.4 Você tem internet em casa?
( ) Sim 100 ( ) Não 62
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3.5 Atendimentos que já fez durante sua vida ( psicólogo, neurologista, psiquiatra, fonoaudiólogo, psicopedagoga, fisioterapeuta):
( ) Não 121 ( ) Sim 41
Esses dados diagnosticaram algumas realidades que necessitam ser
acompanhadas pela equipe pedagógica e docente desta instituição. Como por
exemplo, os atendimentos mais declarados foram o de atendimento psicológico ,
tendo 26 alunos utilizados esse serviço, depois 19 alunos com atendimento de
fisioterapeuta, 13 de fonoaudiólogo, 8 de neurologia e 4 de psiquiatria.
Os alunos que declararam freqüentar sala de apoio também são
identificados e acompanhados com avaliações diferenciadas e análise do
rendimento, na medida do possível, uma vez que na Educação Profissional não
existe sala de apoio.
8.2 Requisitos de acesso ao curso
Para ingresso no curso técnico em agropecuária na forma integrada, o
aluno deverá preencher os seguintes requisitos:
Ter concluído o Ensino Fundamental
Responder questionário sócio-econômico;
Realizar entrevista individual.
Apresentar histórico escolar para somatória de médias.
Apresentar comprovante de renda per capta familiar
33
Os critérios de matrícula para Educação Profissional do setor Primário
estão relacionados na Instrução 10/03 – SUED/SED.
8.3 Perfil 8.3.1 Perfil do Técnico em Agropecuária O Técnico em Agropecuária, será capaz de perceber de maneira sistêmica
as implicações sociais, econômicas, ambientais, políticas e técnicas de sua
atuação profissional, agindo para detectar os problemas e aplicar as soluções
técnicas, de forma suficientemente criativa, sustentável, rápida e coerente com a
realidade rural. Atuar em sistemas de produção agropecuária e extrativista
fundamentados em princípios de desenvolvimento sustentável. Planeja, executa,
acompanha e fiscaliza todas as fases dos projetos agropecuários. Administra
propriedades rurais. Elabora, aplica e monitora programas preventivos de
sanitização na produção animal, vegetal e agroindustrial. Fiscaliza produtos de
origem vegetal, animal e agroindustrial. Realiza medição, demarcação e
levantamento topográficos rurais. Atua em programas de assistência técnica,
extensão rural e pesquisa. Sendo tolerante e receptivo á diversidade cultural,
étnica. Religiosa, política e social das comunidades onde vier a se inserir no
mundo do trabalho
9. DADOS EDUCACIONAIS
A partir de 2006 o Colégio Agrícola Estadual Adroaldo Augusto Colombo é
estadualizado, contando com 1 turma com 42 alunos. Em 2007 possuía 2
primeiros anos com 80 alunos, um segundo ano com 36 alunos e 2 terceiros anos
com 49 alunos. Em 2008 contavamos com 2 primeiros anos com 80 alunos, dois
segundas séries com 78 alunos e um terceiro ano com 36 alunos. Em 2009
contamos com 3 primeiros anos com 94 alunos, 2 segundos anos com 68 alunos
e 2 terceiros anos com 66 alunos. Em 2010 contamos 2 primeiros anos com 73
alunos, 3 segundos com 84 alunos e os terceiros anos com 69 alunos. Em 2011
tivemos 65 alunos nos 2 primeiros anos, 62 alunos nos dois segundos e 80 alunos
nos dois terceiros anos. Em 2012 tivemos duas turmas de cada série: os
primeiros anos com 74 alunos, os segundos anos com 46 alunos e os terceiros
anos com 57 alunos. Para este anos de 2013 contamos com 70 alunos nos 2
34
primeiros anos, 60 alunos nos 2 segundos anos e 43 alunos nos dois terceiros
anos.
No ano de 2006 não tivemos evasão escolar do curso técnico, uma vez
que até meados de junho conseguimos chamar alunos de uma listagem de
espera, de acordo com a classificação da seleção que é feita para o ingresso dos
alunos nesta instituição de ensino, uma vez que não dispomos do número de
vagas necessários para atender a procura deste curso.
Já no para o ano de 2007 tivemos um índice de evasão de 2% na segunda
série. O índice de reprovação da segunda série foi de 12%.
No ano de 2008 não tivemos evasão escolar, pois nossos alunos
transferidos foram para outras escolas agrícolas ou escolas da rede municipal. Os
índices de repetência neste ano foram de 8,2%, sendo que a maior parte desses
alunos eram de primeiro ano, caracterizando o pouco perfil destes.
No ano de 2009 tivemos 215 alunos matriculados sendo 4 reprovações ao
final do ano letivo, perfazendo um percentual de 1,86%. No ano de 2010 foram
211 matriculados até o final do ano letivo, sendo 4 retenções num percentual de
1,89%.
O ano letivo de 2011 foi bastante conturbado, com inúmeros casos de
indisciplina, acionamos a Patrulha Escolar diversas vezes para atender casos de
infração dentro do ambiente escolar. Tivemos um quadro de professores
modificado freqüentemente e o acompanhamento pedagógico das dificuldades
dos alunos foi dificultado devido ao grande atendimento de questões disciplinares.
Finalizamos o ano letivo com 207 alunos matriculados e um total de retenção de
27 alunos, no maior percentual de reprovação até o momento, 13,04%, desde a
estadualização desta instituição. Tivemos 3 casos de reprovação por freqüência,
o que nunca havia ocorrido. Foi um ano com bastantes dificuldades e o processo
de ensino aprendizagem ficou enfraquecido.
Essa experiência nos levou a repensar nossa pratica enquanto equipe
pedagógica, corpo docente, enfim de todo o coletivo escolar, fazendo com que
uma mudança urgente de postura fosse tomada para o ano letivo de 2012.
Iniciamos o trabalho com um planejamento coletivo para as questões
disciplinares, conversamos com os alunos e esclarecemos o Regimento Escolar.
Comunicamos os pais e responsáveis a cada dificuldade que tínhamos com os
alunos. Comunicava-mos o Conselho Tutelar e a Patrulha Escolar os atos
35
infracionais, organizamos tarefas recreativas, pedagógicas e de integração para o
aluno se sentir valorizado e gostar de estar no Colégio. Isso trouxe a confiança
dos profissionais que aqui trabalho e dos alunos no que era combinado e
planejado, tendo como conseqüência a mudança de atitude.
A maior dificuldade que percebemos, é a mudança de ambiente escolar
que os alunos do primeiro ano sentem ao ingressarem na Educação Profissional,
principalmente no ensino agrícola, onde o tempo das aulas acontece de forma
integral, aulas pela manhã e tarde. Isso tem sido motivo de várias discussões e
reuniões com pais para que acompanhem mais as atividades que estes realizam
no colégio, para que essa mudança seja sentida de maneira mais tranqüila e que
seja breve a adaptação do aluno ao curso.
Os alunos que permanecem no colégio também recebem um apoio
diferenciado, contando com um Orientador de Internato, que tem como formação
a Pedagogia, para atender, orientar os estudos, organizar os horários e algumas
atividades no internato, tornando o ambiente mais humanizador.
No ano de 2011 realizamos avaliação institucional, citamos esta, devido ao
encerramento de um ciclo de matriz curricular e expressamos em gráficos os
pontos principais da avaliação. Em média 173 alunos responderam o
questionário, deixando alguns quesitos em branco, mas serviram para uma
análise de como os alunos vêem a instituição. Os gráficos abaixo demonstram
isso:
36
De acordo com os alunos pesquisados, a qualidade dos professores de nossa
instituição está entre bom e ótimo, com ênfase aos professores da pecuária. Isso
demonstra o compromisso que temos com a formação dos professores e a busca
que estes fazem para a melhoria do curso.
Neste quadro percebemos que a maioria dos alunos tiveram suas
expectativas em relação ao curso parcialmente realizadas. Com essa análise
percebemos que o curso precisa ser melhor apresentado no inicio do primeiro
ano, com relação a matriz curricular, carreira, atribuições do técnico, formação e
37
vestibular. Acreditamos que a implantação dos laboratórios a partir de 2012
também fará a diferença neste quesito.
As atividades complementares tiveram avaliação positiva dos alunos e
algumas sugestões que foram acatadas para o ano de 2012, como por exemplo a
comemoração do dia do estudante, pois apenas comemorávamos o dia do
Técnico em Agropecuária. A realização da Mostra técnica ao invés da Feira de
Ciências, a participação de Semanas Acadêmicas dos cursos de Ciências
Agrárias e os projetos extracurriculares que ocorrem ao longo do ano.
38
Os estágios precisam ser melhorados, principalmente o atendimento aos
alunos e as avaliações de banca, relatórios e seminários. Os alunos questionaram
também a necessidade de realização de estágio curricular apenas em julho onde
o rol de culturas e os tratos culturais são reduzidos. Quanto ao período de
estágios estamos cumprindo a lei de estagio e orientando para que os alunos
façam estágios extra curricular em janeiro para conhecerem mais culturas. A
coordenação de estágio após ciencia desta análise retomou alguns
procedimentos como o atendimento aos pais via telefone, reuniões com os alunos
nos dias de projeto para o esclarecimento das duvida e orientação no
preenchimentos dos papéis de estágio e maior clareza nessas orientações, além
de e organizar melhor os horários de atendimento aos alunos.
39
40
Com relação a direção, coordenação de curso, orientação de internato e
equipe pedagógica, em geral tiveram boa aceitação do trabalho desenvolvido
pelos alunos. As criticas recebidas foram repassadas, analisadas e atendidas no
que era de competencia de cada um. As principais mudanças foram a maior
participação dos alunos em decisões sobre as atividades relacionadas a eles.
Maior organização e planejamento da equipe para o trabalho pedagógico. Maior
envolvimento dos pais nas atividades escolares e de rendimento escolar.
41
Este gráfico nos serve de apoio para planejarmos as atividades
extracurriculares e curriculares, uma vez que percebemos qual o tempo de
dedicação de estudo que cada aluno tem.
Depois de analisados os gráficos, pudemos replanejar o ano
letivo posterior e as mudanças que seriam necessárias para essa nova matriz
curricular totalmente implantada neste momento.
10. Princípios filosóficos
O Colégio Agrícola Estadual Adroaldo Augusto Colombo de Palotina, tem
como filosofia: A educação como um direito social básico e universal, fundamental
para a construção de uma nação autônoma, soberana e solidária, com
características humanistas e científico-tecnológicas condizentes com os requisitos
da formação integral do ser humano. Desenvolvendo no indivíduo o espírito de
cidadania e comportamento em relação ao meio ambiente.
Oferecer uma educação de qualidade que venha atender as mudanças
tecnológicas, científicas e sociais, valorizando o homem do campo. Pois, no
campo encontram-se as possibilidades que dinamizam a ligação dos seres
humanos com a própria produção das condições da existência social e com as
realizações da sociedade humana.
Educação entendida como uma ação de emancipação e cidadania de todos
os sujeitos, compromissada com o desenvolvimento sustentável e com a redução
das desigualdades sociais.
A proposta da Escola esta embasada na aplicação dos princípios filosóficos
da Educação Profissional e da Educação no Campo, no tratamento de conteúdos
de ensino que facilitem a constituição do fortalecimento dos laços de
solidariedade e de tolerância recíproca, para a formação de valores tendo como
finalidade o aprimoramento da pessoa humana, promovendo a formação ética e o
exercício da cidadania, tendo o trabalho como principio educativo.
42
10.1 Concepção de Sociedade
O colégio tem papel formativo de democratização para transformação
social e realização do homem. É neste mundo que vive o homem, um ser social
essencialmente articulador de sua sociabilidade e das relações, imerso numa
variedade de recursos tecnológicos, consciente de que a disciplina pessoal e a
visão de futuro são elementos fundamentais para criar as condições necessárias
para fazer opções inteligentes nos variados caminhos que a vida oferece.
É preciso através de uma educação humanista proporcionar a todo cidadão
conhecimentos para que sejam capazes de compreender e intervir na realidade,
respeito ao meio ambiente, no desenvolvimento sustentável.
A Escola como instituição social, numa sociedade tecnológica que forma
consciências críticas capazes de gerar respostas para problemas atuais
decorrentes do avanço das ciências.
Conciliar humanismo numa sociedade com tecnologia, respeitando o meio
ambiente buscando cada vez mais uma sociedade sustentável.
10.2 Concepção de Homem
O sistema escolar deverá possibilitar a autonomia, a busca da identidade,
para que os alunos pratiquem e vivam a democracia. Saibam enfrentar os
desafios do mundo do trabalho, gerando para si e para os outros uma melhoria na
qualidade de vida.
Sujeitos históricos que saibam conquistar seu espaço, em condições de
serem empreendedores vivenciando valores humanos. A formação humana e a
capacitação dos sujeitos em diferentes campos do conhecimento que possam
gerar e gerir novas alternativas e ações no campo, estabelecendo sempre a terra
como mediadora deste.
Que busquem no conhecimento e na reflexão crítica condições para se
inserir na globalização do mercado, na competitividade do mundo dos negócios e
avanços científicos e tecnológicos, respeitando o desenvolvimento sustentável.
Sejam criativos, críticos, dinâmicos, sabendo usar a tecnologia a favor da
humanidade.
43
10.2.1 Adolescência
A palavra “adolescência” tem uma dupla origem etimológica e caracteriza
muito bem as peculiaridades desta etapa da vida. Ela vem do latim ad (a, para) e
olescer (crescer), significando a condição ou processo de crescimento, em
resumo o indivíduo apto a crescer. Adolescência também deriva de adolescer,
origem da palavra adoecer. Adolescente do latim adolescere, significa adoecer,
enfermar. Temos assim, nessa dupla origem etimológica, um elemento para
pensar esta etapa da vida: aptidão para crescer (não apenas no sentido físico,
mas também psíquico) e para adoecer (em termos de sofrimento emocional, com
as transformações biológicas e mentais que operam nesta faixa da vida).”
A adolescência tem sido vista na Psicologia como uma fase do
desenvolvimento que apresenta características muito especiais, tais como
rebeldia, crise de identidade, conflito geracional, tendência grupal, necessidade
de fantasiar, evolução sexual manifesta e outras mais.
Na concepção sócio–histórica o HOMEM é histórico, isto é, um ser
constituído no seu movimento; constituído ao longo do tempo, pelas relações
sociais, pelas condições sociais e culturais engendradas pela humanidade. Um
ser, portanto, em permanente movimento.
A adolescência é um momento rico no desenvolvimento das pessoas.
Principalmente dentro do grupo que os alunos criam no Ensino Médio. Ela é
caracterizada pelo aumento do vínculo do sujeito com a realidade.
Dentro deste contexto vemos o adolescente, nosso aluno, como um
indivíduo em pleno conflito e construindo sua personalidade. Busca identificar-se
com o grupo em que está inserido e ainda imaturo, busca um caminho
profissional.
A transição do Ensino Fundamental para o ensino Médio Profissional tem
sido bastante discutida entre os professores, para que ao recebermos esses
alunos em nosso Colégio, a adaptação destes seja o mais rápida e menos
dificultosa para eles.
Há uma grande mudança, não só no roll de disciplinas, como também na
carga horária que nosso aluno enfrenta. O curso técnico em Agropecuária tem
seu turno integral e uma educação profissionalizante, o que demanda do aluno
uma responsabilidade inicial de já, no ensino médio, iniciar uma educação para o
mundo do trabalho.
44
Essa educação que por hora pode assustar, tem sido trabalhada na
primeira série de forma mais amena, esclarecendo o perfil do Técnico em
Agropecuária e suas possibilidades de atuação. Desenvolvendo trabalhos
direcionados a esta série e entendo a adaptação do cotidiano escolar, como
processo transitório e passageiro.
10.3 Concepção de Mundo
Entendemos o mundo como o espaço historicamente construído pelo
homem, na forma de produção e nas relações sociais, e que sofrem constantes
mudanças econômicas, sociais, políticas e culturais, resultado da evolução
tecnológica.
Devemos preparar o aluno para a nova realidade, priorizando contudo a
formação humanística do ser humano, para o exercício da cidadania.
10.4 Concepção de Educação
A educação é um processo de construção de identidades. Educar sob
inspiração da ética, criar as condições para que as identidades se constituam pelo
desenvolvimento da sensibilidade e pelo reconhecimento do direito à igualdade
afim de que orientem suas condutas por valores que respondam ás exigências do
seu tempo. A concepção de educação profissional desta instituição assume um
compromisso com a formação humana dos alunos para o mundo do trabalho, a
qual requer a apreensão dos conhecimentos científicos, tecnológicos e histórico-
sociais pela via escolarizada. Define-se, portanto educação em seu conceito mais
amplo, admitindo que ela supera os limites da educação escolar, ocorrendo no
interior das relações sociais e produtivas; reconhecendo, pois, as dimensões
pedagógicas do conjunto dos processos que se desenvolvem em todos os
aspectos da vida social e produtiva.
Esta concepção incorpora a categoria trabalho como principio educativo,
reconhecendo a sua dimensão educativa, ao mesmo tempo em que reconhece a
necessidade da educação escolar vincular-se ao mundo do trabalho e à prática
social, principalmente no campo.
A educação é um processo de construção de identidades. Deve estar
comprometida com o desenvolvimento total da pessoa. Sendo a educação prática
45
social com o objetivo de humanizar o homem, esta é intencional. A partir da
necessidade de aprender, de se educar dentro de um processo dialético de
desenvolvimento histórico, a educação organiza a sociedade.
Educação é a aquisição de um composto de conhecimentos abrangentes e
integrados que amplia a leitura da realidade, estimula o desenvolvimento cultural
e potencializa o raciocínio das pessoas.
Nosso objetivo é desenvolver um sistema educativo que forme um homem
auto-realizado, com uma educação geral completa, que o torne capaz de
assimilar as diversas tarefas e habilidades que o “novo tempo” exige e, por
conseguinte, capaz de mover-se no interior da organização social do trabalho.
10.4.1 Educação no campo
O campo deve ser entendido como um espaço de produção de vida onde
os seres humanos que ali vive, tenham condições de existir socialmente não
podendo mais ser visto somente como um local de produção agropecuária. O
campo é território de produção de história e cultura, de luta de resistência dos
sujeitos que ali vivem.
A educação do campo precisa levar em consideração uma série de
aspectos do mundo rural que influenciam a vida do educando do campo. No
entanto ela não pode abrir mão de seu sentido de pluralidade como fonte de
conhecimento em diversas áreas. Que se transforma em instrumento de
reafirmação da cidadania.
O estudante do campo é portador de rica experiência de vida, o que
contribui para sua formação profissional dentro do curso técnico em agropecuária,
uma vez que priorizamos o aluno do campo para o ingresso no Colégio Agrícola.
Um dos fundamentos das praticas pedagógicas do Colégio Agrícola esta
na metodologia e nos seus processos. As metodologias interdisciplinares estão
subsidiando e ampliando a compreensão a partir dos diversos campos do saber,
sem negar as especificidades dos campos científicos.
Respeitar e organizar o trabalho pedagógico dentro das diretrizes da
educação do campo, juntamente com a proposta da educação profissional é o
desafio do Colégio Agrícola. Preparar o aluno para o retorno ao campo
respeitando a natureza, com capacitação profissional para dele ser agente
46
transformador da realidade ali existente sem descaracterizar ou minimizar a
função do campo.
10.5 Concepção de Ensino e Aprendizagem
O conceito de ensino aprendizagem propõe uma visão dialética desse
processo. Tanto ensino quanto aprendizagem são dois conceitos que estão
intimamente relacionados e por isso não é possível conceber o ensino sem
considerar a aprendizagem e vice-versa. Essa relação de interdependência é
marcada pela presença do outro, sem ser necessária a presença física do outro.
Isso significa que para aprender, o ser humano nunca está sozinho, pois, em
toda a situação de aprendizagem, o sujeito compartilha de um tipo de linguagens
que é permeada pelas múltiplas vozes que marcam a presença do outro no
processo de aprendizagem, e, portanto, também de ensino. Desse modo, a
produção do conhecimento pode ser relacionada à possibilidade de interlocução
com o outro e de negociação entre diferentes pontos de vista.
Aprendizagem é conceito que não pode ser desprezado quando se pretende
uma proposta de definição de ensino. E torna-se importante quando, através dele,
a idéia de intencionalidade de um objetivo a ser atingido perde seu caráter
unívoco de verdade, possibilitando a afirmação:
A aprendizagem também ocorre SEM INTENÇÃO de ensino.
Como ponto comum ao processo ensino X aprendizagem surge apenas
aquele referente “à necessidade de que aquilo a ser ensinado tenha condições de
ser aprendido pelo aluno” ou, a esta altura, utilizando termo mais adequado, “ser
aprendido por aquele submetido ao processo”.
Ensino é qualquer influência interpessoal cujo propósito é mudar os modos
segundo os quais as pessoas virão a comportar-se.
Para nos, porém, ensino é: “uma organização do ambiente, onde pessoas
se interinfluenciam direta ou indiretamente, com o objetivo de atingir, através de
atividades variadas, resultados previamente determinados”. Quando coloca o
ensino como inter-relação pessoal quer significar a influência do professor sobre o
aluno.
Entretanto, admitimos a possibilidade da ocorrência de ensino sem
professor, mas nunca sem interação/mediação. Vemos o ensino como uma
interinfluência, onde o professor também pode aprender com o aluno, alcançando
47
modificações que podem ou não traduzir-se em modos de agir e interagir. Pois
sempre há uma intencionalidade na ação de ensinar seja ela formal ou não
formal.
Pretende esta definição abranger tanto o ensino formal que se desenvolve
nas instituições chamadas “escolas”, como as variadas maneiras de realizar
ensino não-formal que modernamente estão surgindo com uma força promissora
de realização humana.
10.6 Concepção de Avaliação
A avaliação deve ser cumulativa e interativa, onde se trabalha
permanentemente com processo e produto, estratégia e resultado, ao mesmo
tempo, como dimensões de uma totalidade. Esta avaliação subsidia, portanto a
construção do conhecimento. Nela são vitalizados o processo e a preocupação
com o percurso da construção do resultado da aprendizagem pelo aluno, neste
entendimento, avaliação é concebida como processo e não como medida, e os
erros, como hipóteses levantadas pelo aluno, na tentativa de acertar.
A avaliação está relacionada ao domínio do conhecimento de cada área,
de cada disciplina e de acordo com as características particulares de cada projeto
realizado pelos alunos nas áreas da Unidade Didática Produtiva.
Os critérios para a avaliação serão diversificados:
-Considerar o aluno como parte atuante avaliando seu desenvolvimento ao
longo do processo ensino/aprendizagem.
-O interesse em resolver “problemas”, bem como sua maneira de realizá-
los, e seu interesse de acordo com o que o aluno está aprendendo e em
que medida.
-A avaliação seguirá um processo contínuo, buscando todas as formas de
fazer com que o educando sinta a necessidade de participar deste
processo, sendo peça fundamental nesta transformação.
As formas e instrumentos de avaliação serão:
* Avaliações escritas;
* Avaliações orais;
* Auto avaliação
* Trabalhos individuais;
* Trabalhos em grupo;
48
* Seminários;
* Participação em sala de aula, gincanas, torneios, feiras de conhecimento
e festivais;
* Provas práticas;
* Visitas técnicas;
* Mostra Técnica
* Dias de campo;
* Projetos
A avaliação entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio
trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino
aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes
o seu valor. Para avaliar é preciso ter clareza dos objetivos que se quer atingir
com os alunos.
Todos os componentes curriculares devem fornecer um conjunto de
indicadores sobre o avanço de cada aluno. A avaliação enquanto componente
indissociável do processo ensino/aprendizagem, não deve ser classificatória,
superando assim, a prática fragmentária e mecanicista, e as formas autoritárias e
arbitrárias de tratá-la no trabalho desenvolvido pelo professor.
Ao ser considerado em sua função diagnostica, ela possibilita a análise da
situação de aprendizagem dos alunos de modo que se possa obter as
informações necessárias para a tomada de decisão de todos os agentes
educativos sobre as correções no encaminhamento do processo
ensino/aprendizagem.
A avaliação é uma atividade integradora porque revela, discute,
complementa, amplia e propõe outros caminhos, ainda não percebidos na prática
desenvolvida, mas que por ela podem ser apontados.
As formas e instrumentos de avaliação anteriormente citadas, portanto,
deverão ser diferenciadas e elaboradas de modo a auxiliar as decisões do
processo ensino/aprendizagem e a construir, aluno, a capacidade de autonomia
de reflexão e pensamento.
Compreendemos que a avaliação deve permear todas as atividades
pedagógicas, principalmente na relação professor com o aluno e no tratamento
dos conhecimentos trabalhados neste espaço. Portanto, a intervenção do
49
professor ajuda a construir as mediações necessárias para a construção do
conhecimento.
Para instalar-se esse processo de avaliação, esta torna-se parte da rotina
de sala de aula, onde toda produção do aluno (participação, frequência, trabalhos,
assimilação de conceitos, etc.) será considerada e registrada sistematicamente e
no final do processo, revertida em nota. Nota esta que de acordo com a
Resolução 3794/04,de 23 de dezembro de 2004, a qual determina a média
considerada mínima para aprovação dos alunos em 6,0 (seis), sendo registrada
trimestralmente.
O aluno partilhará desta avaliação desenvolvendo a consciência dos
progressos feitos em relação ao conhecimento, tornando-se sujeito do processo
de aprendizagem. A auto-avaliação será também, utilizada como instrumento que
coloca o aluno em condições de olhar criticamente os resultados obtidos e
identificar os caminhos percorridos durante o processo.
Ao educando que por ventura não atingir a média mínima estabelecida pela
Resolução 3794/04 ou teve dificuldades com o conteúdo proposto, será ofertada
preferencialmente uma recuperação concomitante, que se realizara durante o
trimestre, assim que o professor detectar a dificuldade desse aluno. A
recuperação concomitante, prevista em lei ajuda a reelaborar estes conceitos
que por ventura não foram apropriados por alguma razão e que novas
oportunidades de recuperação devem ser oferecidas, não restringindo apenas no
sentido de realizar mais uma prova. Estas novas oportunidades deverão
estar devidamente registradas no diário de classe e devem ser lembradas
por todo educador que é um direito do aluno. Portanto o trabalho do
professor/a é fundamental na condução do processo. É função docente
estar atento a esta questão a avaliação.
A família também partilhará dessa avaliação participando do processo
avaliativo, comparecendo na escola, nas reuniões realizadas, estando sempre a
par dos acontecimentos.
O educando terá acompanhamento da equipe pedagógica sempre que
forem detectadas as dificuldades, sendo o atendimento registrado em fichas
individuais. As ações realizadas pela equipe também serão registradas nesta
ficha de acompanhamento e a família do educando terá ciência do trabalho que
vem sendo realizado, através dos atendimentos individuais.
50
Conforme o Regimento Escolar o sistema de avaliação resume-se nesses
artigos citados abaixo:
Art. 152º - A recuperação paralela para o curso ofertado pelo Colégio será
contínua, realizando-se concomitantemente ao desenvolvimento dos
componentes curriculares, utilizando-se estratégias adequadas aos conteúdos,
podendo ser desenvolvidas em forma de projetos especiais, trabalhos de
pesquisa, provas escritas, apresentações orais de trabalhos, estudo
complementar, seminários e outros momentos avaliativos.
Parágrafo 1º - os resultados serão registrados em Livro de Freqüência que serão
incorporados nos resultados finais;
Parágrafo 2º - A proposta de Recuperação de estudos deverá indicar a área de
estudos e os conteúdos da disciplina.
§ 3º - Farão obrigatoriamente a recuperação que terá peso 10,0 (dez virgula
zero), todos os alunos que na soma das avaliações realizadas no trimestre não
tenham atingido média 6,0 (seis virgula zero) após a realização de todas as
formas avaliativas até então realizadas no trimestre em vigência.
§ 4º A nota da recuperação será a somada à média até então obtida e será
dividido por 2 (dois) e substitui a média já existente. Caso seja inferior, da já
adquirida pelo aluno esta será desconsiderada.
§ 5º A Recuperação é também oportunizada aos demais alunos que tenham
interesse em melhorar o rendimento já obtido.
Art. 160º - A média trimestral será composta por avaliações (provas, testes e
relatórios) com peso 10,0 e de trabalhos que somem 10,0. Os resultados serão
somados e divididos pela quantidade de avaliações com peso 10,0.
Ex: (T1= 4,0 + T2= 6,0) = 10,0 + (P1 = 10,0) + (P2 = 10,0)
3 Art. 161º - Para efeito de cálculo da média anual, do Ensino Médio Integrado a
Educação Profissional, é aplicada a seguinte fórmula:
MÉDIA ANUAL = 1º tri.+ 2º tri.+3º tri. 3
Art. 162º - Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
51
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição
de documentação escolar.
10.7 Concepção de Currículo
O currículo, enquanto instrumentação da cidadania democrática, deve
contemplar conteúdos e estratégias de aprendizagem que capacitem o ser
humano para a realização de atividades nos três domínios da ação humana: a
vida em sociedade, a atividade produtiva e a experiência subjetiva, visando a
integração de homens e mulheres no tríplice universo das relações políticas, do
trabalho e da simbolização subjetiva.
Atendemos como todo curso profissionalizante de ensino médio ao
currículo integrado, proposto pelo atual governo do estado, contemplado dentro
da LDB e entendendo ao catálogo de cursos técnicos do MEC.
Concebemos, portanto um currículo integrado onde os conteúdos de
ensino não têm fins em si mesmos. Dois pressupostos filosóficos fundamentam a
organização curricular nessa perspectiva.
O primeiro deles é a concepção de homem como ser histórico-social que
age sobre a natureza para satisfazer suas necessidades e nessa ação, produz
conhecimentos como síntese de transformação da natureza e de si próprio. O
segundo é que a realidade concreta é uma totalidade, síntese de múltiplas
relações.
O currículo é o instrumento sistematizador, organizador do processo
educativo escolar. É através dele que se materializa a ação educativa. Ele
envolve intenções (é um projeto político cultural para as jovens gerações) e
práticas, colocadas em ação para concretizar as intenções. O currículo gera
efeitos, contribui para a construção das identidades, deixa marcas.
O currículo integrado é aquele que tem como base a compreensão do real
como totalidade histórica e dialética. Este currículo afirma a educação como meio
pelo qual as pessoas se realizam como sujeitos históricos que produzem sua
existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores
de uso, conhecimento e cultura por sua ação criativa.
As novas demandas da Educação Profissional, portanto resultam da
própria natureza das mudanças ocorridas no mundo do trabalho, que passam a
estabelecer uma nova relação entre conhecimento compreendido como produto e
52
como processo da ação humana, com o que se passa a demandar maior
conhecimento teórico por parte dos trabalhadores.
O currículo no Colégio Agrícola deve conceber a educação do campo,
portanto precisam ser desenvolvidos a partir das formas mais variadas de
construção e reconstrução do espaço físico e simbólico, do território, dos sujeitos,
do meio ambiente. O currículo precisa incorporar essa diversidade, assim como
precisa tratar dos antagonismos que envolvem os modelos de agricultura,
especialmente no que se refere ao patenteamento de matrizes tecnológicas e à
produção de sementes
O objetivo deste, não é somente a formação de técnicos, mas de pessoas
que compreendam a realidade, tenham autonomia intelectual e moral, capacidade
de comunicar-se e capacidade de comprometer-se com o trabalho
10.8. Estágio Supervisionado Curricular Obrigatório e Não Obrigatório.
O estágio supervisionado, considerado como ato educativo e componente
curricular obrigatório, como está sendo concebido, representa muito mais do que
uma simples oportunidade de “estar na prática”, embora tenha sido marcado
historicamente como essencialmente relacionado a atividades de
instrumentalização técnica dos alunos dos cursos profissionalizantes.
Portanto, na acepção constante desta proposta, o estágio não pode ser
considerado apenas como uma oportunidade de “treinamento em serviço”, no
sentido tradicional do termo, uma vez que se deve representar para além de uma
oportunidade de integração com o mundo do trabalho, o momento de construir
nova percepção dos conhecimentos teórico-práticos, transformando-se pela
práxis.
A característica assumida pelo estágio, o qual, pela nova legislação, passa
a ser denominado estágio profissional supervisionado, é de construir momento de
inserção do aluno no mundo do trabalho, objetivando contribuir, para a sua
formação profissional, na perspectiva da omnilateralidade.
Assim, o estágio supervisionado não se confunde com o chamado “primeiro
emprego”. O estágio supervisionado é antes de tudo, uma atividade curricular da
escola, um ato educativo assumido intencionalmente pela escola, que visa
propiciar uma integração dos estudantes com a realidade do mundo do trabalho.
53
A dimensão de estágio proposta incorpora a concepção de Educação
Profissional, que pretende superar à de considerá-la como parte de uma política
assistencialista ou de linear ajustamento às demandas do mercado de trabalho,
mas sim, de assumir a função social da formação para o trabalho como
importante estratégia para que os cidadãos tenham efetivo acesso às conquistas
científicas e tecnológicas da sociedade.
Esta compreensão presente na proposta tem por finalidade, firmar também
no estágio, a concepção que perpassa as propostas curriculares dos cursos de
Educação Profissional, Técnico de nível Médio, e, ao mesmo tempo, atender os
dispositivos de sua recente legislação específica. A normatização do estágio
sofreu alterações e o Departamento de Educação Profissional da Secretaria de
Estado da Educação discutiu com os professores as novas orientações e
aspectos legais a serem considerados, quais sejam:
� A Constituição Federal em seu art. 203, inciso III e art. 214, inciso IV;
� A Lei n° 6.494/77;
� O Decreto n° 87.497/82;
� A Lei 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
* Lei Federal nº 11788/08 de 25 de setembro de 2008.
� O dispositivo no art. 82 da Lei de Diretrizes e Bases, no que se refere a estágio
orientando os alunos do Ensino Médio e da Educação Profissional para os alunos
matriculados a partir do ano de 2004;
� A Resolução n° 01, de 21 de janeiro de 2004 (DOU n° 24, 04/02/2004, Seção
1, P. 21/22) que estabelece a Diretriz Nacional para a organização e a realização
de Estágio de alunos da Educação Profissional e do Ensino Médio.
� O Parecer n° 35, de 05 de novembro de 2003, que estabelece as normas para
a organização e realização de estágio de alunos do Ensino Médio e da Educação
Profissional.
Deliberação nº 02/09 do Conselho Estadual de Educação, que estabelece normas
para a organização e a realização de Estágio obrigatório e não obrigatório
Considerada as bases políticas, curriculares e legais, pode-se firmar que o
estágio supervisionado, no âmbito do sistema político educacional do Estado do
Paraná, é um componente curricular obrigatório, a ser operacionalizado como um
recurso didático-pedagógico, para permitir ao aluno estabelecer o confronto entre
os desafios profissionais e a sua formação acadêmica, entendida como formação
54
teórico-prática, trazendo permanentes desafios a serem discutidos no âmbito
escolar, num intercâmbio profícuo entre escola e trabalho.
Pensando nesta dimensão, o estágio supervisionado é visto como
fundamental na formação dos alunos, para que venham a ser profissionais da
área agrícola, pecuária e ambiental com percepção crítica da realidade, com
capacidade de análise das novas relações técnicas e organizacionais de trabalho
e possibilidade de inserção no mundo do trabalho, de forma a poder a poder
ampliar as capacidades produtivas de sua propriedade rural, auxiliar e assessorar
técnica e tecnologicamente os produtores rurais, para que possam a vir a ser
agentes de seu próprio desenvolvimento, com consciência de sua contribuição
para a melhoria da qualidade de vida da sociedade em geral.
O Estágio Supervisionado desta instituição de ensino é de caráter
obrigatório uma vez que consta na matriz curricular como disciplina, portanto
atende a legislação desta modalidade de estágio. Também está previsto no
Projeto Político Pedagógico o estágio curricular não obrigatório ficando facultativo
ao aluno sua participação uma vez que a disponibilidade de tempo dos alunos do
Curso Técnico em Agropecuária é restrita, devido ao curso ser integral e com 200
dias letivos. Essa modalidade também segue a legislação e o acompanhamento
do estagiário será realizado pela coordenação de estágio da instituição, a equipe
pedagógica e o supervisor na empresa que acompanha o estagiário.
A partir do ano letivo de 2010 com a reestruturação da matriz curricular do
curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, houve a diminuição
da carga horária de estágio de 360 horas para 160 horas aulas.
Para atender o aluno e prepará-lo para o Estagio Supervisionado a partir
da segunda série, foi elaborada uma proposta neste estabelecimento, onde os
alunos tem aulas de informática, com temas relacionados a área de abrangência
do curso assim como formatação de relatórios de estágios, preenchimento de
papéis e planos de estágio.
Os alunos também participam de atividades nos setores da escola para
terem um conhecimento prévio das possibilidades de áreas de estágios. Visitam e
realizam atividades nos setores de pecuária, olericultura, silvicultura, fruticultura
para vislumbrarem e se identificarem com a área a ser escolhida para o estagio.
Esse trabalho foi realizado nos anos letivos de 2010 e 2011.
55
Em 2012 a proposta foi modificada, uma vez que as aulas de prática
agropecuária não são mais contempladas na matriz curricular, nas ter séries
deste curso. Conforme projetos citados posteriormente neste projeto político
pedagógico, são realizadas atividades nos setores da instituição, para uma
integração teoria/pratica, acompanhados pelos professores que são suportes da
Unidade Didática Produtiva, como o médico veterinário e engenheiro agrônomo
de campo e como resultado dessas atividades realizar-se-a a Mostra Técnica de
Atividades UDP.
10.9 Contextualização do Conteúdo / Conhecimento
Contextualizar o conteúdo que se quer aprendido significa em primeiro
lugar assumir que todo conhecimento envolve uma relação entre sujeito e objeto.
Na escola fundamental ou média o conhecimento é quase sempre reproduzido
das situações originais nas quais acontece sua produção.
O Tratamento contextualizado do conhecimento é o recurso que a escola
tem para retirar o aluno da condição de espectador passivo. Se bem trabalhado
permite que, ao longo da transposição didática, o conteúdo do ensino provoque
aprendizagens significativas que mobilizam ente ele e o objeto do conhecimento
uma relação de reciprocidade. A contextualização evoca por isto áreas, âmbitos
ou dimensões presentes na vida pessoal, social e cultural, e mobiliza
competências cognitivas já adquiridas. As dimensões de vida ou contextos
valorizados explicitamente pela LDB são: o trabalho e a cidadania. As
competências estão indicadas quando a lei prevê um ensino que facilite a ponte
entre a teoria e a prática. É isto também que propõe Piaget, 1982: quando analisa
o papel da atividade na aprendizagem: “compreender é inventar, ou reconstruir
através da reinvenção, e será preciso curvar-se ante tais necessidades se o que
se pretende, para o futuro, é moldar indivíduos capazes de produzir ou de criar, e
não apenas de repetir” .
A riqueza do contexto do trabalho para dar significado às aprendizagens da
escola média é incomensurável. Desde logo sua experiência da própria
aprendizagem como um trabalho de constituição de conhecimentos, dando à vida
escolar um significado de maior protagonismo e responsabilidade. Da mesma
forma o trabalho é um contexto importante das ciências humanas e sociais,
visando compreendê-lo enquanto produção de riqueza e forma de interação do
56
ser humano com a natureza e o mundo social. O contexto do trabalho é também
imprescindível para a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos, dos
processos produtivos a que se refere o artigo 35 da LDB.
10.10 Interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade é fundamentalmente um processo e uma filosofia de
trabalho que entra em ação na hora de enfrentar os problemas e questões que
preocupam em cada sociedade. Embora não exista apenas um processo, nem
muito menos uma linha rígida de ações a seguir, existem alguns passos que, com
flexibilidade, costumam estar presentes em qualquer intervenção interdisciplinar.
Deve ir além da mera justaposição de disciplinas e ao mesmo tempo evitar
a diluição das mesmas em generalidades. De fato será principalmente na
possibilidade de relacionar as disciplinas em atividades ou projetos de estudo,
pesquisa e ação, que a interdisciplinaridade poderá ser uma prática pedagógica e
didática adequada aos objetivos do ensino médio.
O conceito de interdisciplinaridade fica mais claro quando se considera o
fato trivial de que todo conhecimento mantém um diálogo permanente com outros
conhecimentos, que pode ser de questionamento, de confirmação, de
complementação, de negação, de ampliação, de iluminação de aspectos não
distinguidos. A interdisciplinaridade também está envolvida quando os sujeitos
que conhecem, ensinam e aprendem, sentem necessidade de procedimentos
que, numa única visão disciplinar podem parecer heterodoxos, mas fazem sentido
quando chamados a dar conta de temas complexos.
É importante enfatizar que a interdisciplinaridade supõe um eixo integrador
que pode ser o objeto de conhecimento. Nesse sentido ela deve partir da
necessidade sentida pelas escolas, professores e alunos de explicar,
compreender, intervir, mudar, prever, algo que desafia uma disciplina isolada e
atrai a atenção de mais de um olhar. Explicação, compreensão, intervenção, são
processos que requerem um conhecimento que vai além da descrição da
realidade e mobiliza competências cognitivas para deduzir, tirar inferências ou
fazer previsões a partir do fato observado.
11. Princípios didáticos e pedagógicos
57
O Princípio Pedagógico da valorização dos diferentes saberes no processo
educativo. Conhecimento, todas as pessoas possuem e podem construir, sendo
assim, a escola precisa levar em conta os conhecimentos que os pais, os/as
alunos/as, as comunidades possuem, e resgatá-los dentro da sala de aula num
diálogo permanente com os saberes produzidos nas diferentes dentro da sala de
aula num diálogo permanente com os saberes produzidos nas diferentes áreas do
conhecimento.
O Princípio Pedagógico do lugar da escola vinculado à realidade dos
sujeitos. Enquanto direito, a escola precisa estar onde os sujeitos estão como
assegura o artigo 6º das Diretrizes Operacionais ao instituir o regime de
colaboração entre os entes federados na oferta de educação aos povos do
campo.
O Princípio Pedagógico da educação como estratégia para o
desenvolvimento sustentável. Pensar a educação na relação com o
desenvolvimento sustentável é pensar a partir da idéia de que o local, o território,
pode ser reinventado através das suas potencialidades.
O Princípio Pedagógico da autonomia e colaboração entre os sujeitos do
campo e o sistema nacional de ensino. Para programar políticas públicas que
fortaleçam a sustentabilidade dos povos do campo, os sujeitos devem estar
atentos para o fato de que existem diferenças de ordem diversa entre os povos do
campo.
11.1 A Escola e sua função social
As práticas sociais e políticas, as práticas culturais e de comunicação são
parte integrante do exercício cidadão, assim como a vida pessoal, o cotidiano e a
convivência e as questões ligadas ao meio ambiente, corpo e saúde também.
Assim, trabalhar os conteúdos das ciências naturais no contexto da cidadania
pode significar um projeto de tratamento da água ou do lixo da escola. Assim
como, em outras áreas podem ser trabalhadas no contexto da comunicação na
sala de aula, na análise de programas de televisão, dos diferentes usos da língua
dependendo das situações.
Aprender sobre a sociedade, o indivíduo e a cultura e não compreender e
reconhecer as relações existentes entre adultos e jovens na própria família, é
perder a oportunidade de descobrir que as ciências também contribuem para a
58
convivência e a troca afetiva. O respeito ao outro e ao público, essenciais à
cidadania, também se iniciam nas relações de convivência cotidiana, na família,
na escola, no grupo de amigos.
É função social da escola, comprometer-se com um projeto de
desenvolvimento justo, igualitário e sustentável. Ter o social como eixo, apoiar-se
no princípio da democratização do Estado e das relações sociais, exigir do
governo o comprometimento com os interesses da grande maioria da sociedade.
Assumir que o desenvolvimento econômico é fundamental para reduzir as
desigualdades extremas, consolidar a democracia e assegurar um mínimo de
soberania para o país.
11.2 A política da igualdade
O ponto de partida deste princípio inspirador é o reconhecimento dos
direitos humanos e o exercício dos direitos da cidadania, como fundamento da
preparação do educando para a sua vida civil.
Entende-se igualdade o ato de se expressar na busca da equidade e no
acesso à educação, ao emprego, à saúde, ao meio ambiente saudável e outros
benefícios, bem como, no combate a todas as formas de preconceitos e
discriminação por motivo de raça, senso, religião, cultura, condição econômica,
aparência ou condição física.
Outra faceta da Política da Igualdade é a do respeito ao bem comum com
protagonismo. Isto se expressa por condutas de participação e solidariedade,
respeito e senso de responsabilidade pelo outro e pelo público. Leva também o
ideal de igualdade para as relações pessoais na família e no trabalho. Além disso,
num outro sentido, provoca o envolvimento crescente das pessoas e
organizações não governamentais nas decisões antes reservadas ao “poder
público”.
“A Política da Igualdade, inspiradora do ensino de todos os conteúdos, é,
ela mesma, um conteúdo de ensino, sempre que nas ciências, nas artes, nas
linguagens, estiverem presentes os temas dos direitos da pessoa humana, do
respeito, da responsabilidade e da solidariedade, significados dos conteúdos
curriculares se contextualizarem nas relações pessoais e práticas sociais
convocatórias da igualdade” (DCNEM p. 23).
59
11.3 A ética da identidade
A educação é um processo de construção de identidades. Educar sob
inspiração da ética, criar as condições para que as identidades se constituam pelo
desenvolvimento da sensibilidade e pelo reconhecimento do direito à igualdade
afim de que orientem suas condutas por valores que respondam ás exigências do
seu tempo.
A identidade se constitui mais com os semelhantes, diretamente na
convivência, a qual é o âmbito privilegiado do aprender a ser. Visa formar
pessoas solidárias, autônomas. A ética da identidade tem como fim mais
importante a autonomia, daí seu imenso valor na educação escolar, visto que o
jovem terá que fazer suas escolhas ou projeto de vida. Todas as situações de
fracasso escolar são profundamente antiéticas porque abalam a auto-estima de
seres que estão constituindo suas identidades e que acabam incorporando o
fracasso em suas vidas.
“Situações antiéticas” também ocorrem no ambiente escolar quando a
responsabilidade, o esforço e a qualidade não são praticados e recompensados.
Contextos nos quais o sucesso resulta da astúcia e não da qualidade do trabalho
realizado, que recompensam o “levar vantagem em tudo”, em lugar do esforçar-
se, não favorecem nos alunos identidades constituídas com sensibilidade, estética
e igualdade política”. (DCNEM, pag. 25).
A educação deve estar comprometida com o desenvolvimento total da
pessoa. A essência do currículo consiste no entrelaçamento do desvelar da
história do eu individual com o desvelar do eu coletivo.
12. Instâncias Colegiadas A filosofia de trabalho desta instituição tem uma visão de gestão
democrática, onde todos os atores do processo educativo participam das
decisões que são de forma colegiada.
Segundo VAZ ( 2006) a gestão democrática na educação é permitir que a
sociedade exerça seu direito à informação e à participação deve fazer parte dos
objetivos de um governo que se comprometa com a solidificação da democracia.
Democratizar a gestão da educação requer, fundamentalmente, que a sociedade
possa participar no processo de formulação e avaliação da política de educação e
60
na fiscalização de sua execução, através de mecanismos institucionais. Esta
presença da sociedade materializa-se através da incorporação de categorias e
grupos sociais envolvidos direta ou indiretamente no processo educativo, e que,
normalmente, estão excluídos das decisões (pais, alunos, funcionários,
professores). Ou seja, significa tirar dos governantes e dos técnicos na área o
monopólio de determinar os rumos da educação no município.
A criação de mecanismos institucionais deve privilegiar os organismos
permanentes, que possam sobreviver às mudanças de direção no governo
municipal. Os órgãos colegiados, como conselhos, são os principais instrumentos.
É necessário que os mecanismos de democratização da gestão da
educação alcancem todos os níveis do sistema de ensino. Devem existir
instâncias de participação popular junto à secretaria municipal de educação, junto
a escolas e, onde for o caso, em nível regional. Também é possível imaginar
instâncias de participação especializadas, correspondentes aos diferentes
serviços de educação oferecidos (Educação Infantil, Ensino Fundamental anos
Iniciais, Ensino Fundamental Anos Finais, Ensino Médio, alfabetização de adultos,
ensino profissionalizante). Em qualquer instância, os mecanismos institucionais
criados devem garantir a participação do mais amplo leque de interessados
possível. Quanto mais representatividade houver, maior será a capacidade de
intervenção e fiscalização da sociedade civil.
Como a educação é uma política e um serviço público de grande
visibilidade, a democratização de sua gestão traz resultados positivos para a
ampliação da cidadania, por oferecer a um grande contingente de cidadãos a
oportunidade de participar da gestão pública.
A democratização da gestão da educação atua sempre como um reforço
da cidadania, constituindo-se em fator de democratização da gestão municipal
como um todo.
12.1 Conselho Escolar
O Conselho Escolar é responsável pela execução, acompanhamento e
avaliação do Projeto Político-Pedagógico, é discutir e delinear a educação a ser
construída, ouvindo os diversos segmentos sociais e debatendo com eles os
61
problemas que afetam o dia-a-dia da escola, na busca de soluções. Nesse
sentido, sua função é política e pedagógica a um só tempo, pois o Projeto
Político-Pedagógico estabelece as transformações necessárias na prática
educativa e indica os mecanismos para que essas transformações realmente
aconteçam.
Para que a gestão democrática se realize de fato é necessário que todos
se expressem com liberdade sobre a atuação da escola, propiciando relações
mais dinâmicas, mais solidárias e menos autoritárias.
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade
Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a
organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição
escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED,
observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político-Pedagógico e o
Regimento Escolar, para o cumprimento da função social e específica da escola.
12.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários.
A APMF é um órgão de representação dos Associação de Pais, Mestres e
Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político partidário,
religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes
e conselheiros.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão formado não
somente por pais, mas também com a participação de toda a comunidade
escolar, onde aqueles envolvidos no processo são igualmente responsáveis pelo
sucesso da Educação da Escola Pública que objetiva dar apoio à Direção de
escolas, primando pelo entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários
e toda a comunidade, com as atividades sócio-educativas, culturais e desportivas.
Uma de suas grandes responsabilidades é discutir, colaborar e participar
das decisões coletivas sobre as ações da equipe pedagógico-administrativa e do
Conselho Escolar, visando a assistência ao educando, o aprimoramento do
ensino e a integração família-escola-comunidade.
62
12.3 Grêmio Estudantil
Os Grêmios Estudantis compõem uma das mais duradouras tradições da
nossa juventude. Pode-se afirmar que no Brasil, com o surgimento dos grandes
estabelecimentos de ensino secundário, nasceram também os Grêmios
Estudantis, que cumpriram sempre importante papel na formação e no
desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da nossa juventude,
organizando debates, apresentações teatrais, festivais de música, torneios
esportivos e outras festividades. As atividades dos Grêmios Estudantis
representam para muitos jovens os primeiros passos na vida social, cultural e
política. Assim, os grêmios estudantis contribuem, decisivamente, para a
formação e o enriquecimento educacional de grande parcela da nossa juventude.
O grêmio é a organização dos estudantes da Escola. Ele é formado apenas
por alunos, de forma independente, desenvolvendo atividades culturais e
esportivas, produzindo jornal, organizando debates sobre os assuntos de
interesse dos estudantes, que não fazem parte do Currículo Escolar, e também
organizando reivindicações, tais como compra de livros para a biblioteca,
transporte gratuito para estudantes e muitas outras coisas.
O Grêmio Estudantil de nossa escola está no início de seu segundo
mandato e vem desenvolvendo algumas atividades recreativas e pertinentes aos
discentes em seus anseios.
12.4 Conselho de Classe
O Conselho de Classe é parte integrante do processo de avaliação
desenvolvido pela escola. Constitui um momento de reflexão sobre as práticas
presentes no cotidiano escolar, com o objetivo de atingir a real aprendizagem dos
alunos:
Deseja-se que todos os alunos aprendam. Os processos de reflexão/ação
nos tornam sujeitos através da tomada de consciência que nos situa
historicamente como agentes transformadores.
Um dos objetivos da educação é levar professores e alunos a serem
sujeitos da história. Neste contexto a avaliação (da qual o conselho é parte) deve
auxiliar o processo. Não pode tornar-se apenas um instrumento para a promoção
ou retenção de um processo educativo fragmentado.
63
É uma instância que pode desenvolver um processo de luta pela
democratização do saber, que exige reflexão, consciência, coragem e
determinação. Necessita de exxpplliicciittaaççããoo ddooss ccrriittéérriiooss aa sseerreemm rreessppeeiittaaddooss nnoo
ddeeccoorrrreerr ddoo CCoonnsseellhhoo ddee CCllaassssee;; ddee aauuttoo--aavvaalliiaaççããoo ddooss pprrooffeessssoorreess((aass)) ssoobbrree oo
pprroocceessssoo ppeeddaaggóóggiiccoo;;
Pode contribuir para uma organização do trabalho escolar através de uma
proposta articulada com os interesses e necessidades dos alunos, com as
questões evidenciadas no dia a dia da escola e com suas possibilidades e
limitações.
Redefine as práticas pedagógicas na escola: o processo de ensino-
aprendizagem e o processo de gestão, elucidando novos encaminhamentos.
Propicia debate permanente e geração de idéias, resgatando o valor das
instâncias colegiadas na escola. É o local que dá voz aos sujeitos, apesar de
contraditoriamente existirem os que negam o seu papel e deslocam as questões
para um processo fatalista, pessimista, buscando encontrar os culpados.
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza deliberativa
em assuntos didático - pedagógicos, tendo por objetivo avaliar o processo
ensino aprendizagem na relação professor/aluno e os procedimentos adequados
a cada caso, que possibilita:
A avaliação global do aluno e o levantamento das suas dificuldades;
A avaliação dos envolvidos no trabalho educativo e no estabelecimento
de ações para a superação das dificuldades;
A avaliação do processo ensino aprendizagem desenvolvido pela escola
na implementação das ações propostas e verificação dos resultados;
A definição de critérios para a avaliação e sua revisão, quando
necessária;
A avaliação da prática docente, enquanto motivação e produção de
condições de apropriação do conhecimento, no que se refere: à
metodologia, aos conteúdos programáticos e à totalidade das atividades
pedagógicas realizadas.
O Conselho de Classe será realizado por turma, nos períodos trimestrais
e será proponente das ações que visem à melhoria da aprendizagem e o definidor
da aprovação ou não aprovação do/a aluno.
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13. Linhas de Ação. Neste plano de ação procuraremos envolver tanto aspectos administrativos
quanto pedagógicos e práticos, articulados por objetivos comuns, visando o
desempenho escolar do aluno juntamente com o bom desenvolvimento e
organização da entidade.
Este plano definira as metas que nortearão as ações administrativa e
pedagógica da escola como um todo, no qual terá a participação e o envolvimento
de toda comunidade escolar.
Buscaremos traçar linhas de ação, avaliação e construção, visando:
Consolidar uma gestão democrática;
Incentivar e proporcionar programas de capacitação para os profissionais
do Colégio promovendo a formação continuada e atualização de toda
comunidade escolar;
Desenvolver ações educativas de integração com práticas agropecuárias
com vistas a subsidiar os educandos e a comunidade local na produção,
comercialização dos produtos agropecuários;
Rediscutir as diretrizes didático-pedagógicas dos cursos ofertados no
Colégio, tendo em vista, oferecer qualificação que contribua na formação
para o mundo do trabalho.
Fortalecer os projetos já existentes no colégio, tais como a feira de ciências
que é realizada anualmente, o projeto de atividades esportivas Segundo
Tempo, projeto da Cultura Afro brasileira , Educação Ambiental, prevenção
no uso de drogas, sexualidade e diversidade etc.
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QUADRO DE METAS GESTÃO 2012/2014
A ESCOLA QUE TEMOS HOJE A ESCOLA QUE PRETENDEMOS
O QUE VAMOS FAZER AÇÕES (CURTO, MÉDIO E
LONGO PRAZO) INDICADORES
POTENCIALIDADES DIFICULDADES 1 Gestão de resultados educacionais
- O colégio tem garantido a
permanência dos alunos;
- O planejamento de algumas
atividades necessita ocorrer de
forma mais articulada com todos os
segmentos da comunidade escolar.
- Permanência dos alunos no colégio não apenas com quantidade, mas também com qualidade.
- Conscientizar todos os profissionais do colégio sobre a importância em se desenvolver um trabalho de qualidade visando a permanência de todos os alunos; - Trabalho articulado com a comunidade escolar.
2 Gestão participativa/ democrática
- Pouca participação dos pais, a
grande maioria reside em outros
municípios distante do colégio;
- O Grêmio Estudantil tem pouco
envolvimento nas tomadas de
decisões;
- A elaboração do Projeto Político
pedagógico ocorre de forma muito
fechada;
- Pouca socialização das
informações recebidas pelo colégio.
- IDEB – Atual: 31,9
- Envolver mais os responsáveis pelos alunos nas atividades realizadas pelo colégio; - Ter um Grêmio Estudantil mais participativo; - Envolver todos os segmentos do colégio na elaboração do Projeto Político Pedagógico; - Maior transparência de todos as informações recebidas pelo colégio.
- Conscientizar os responsáveis pelos alunos sobre a importância da participação da família no dia a dia do colégio; - Buscar junto ao NRE e SEED formação para todos os alunos que fazem parte do grêmio estudantil; - Dialogar mais com todos os segmentos que compõe o estabelecimento de ensino; - IDEB - Projeção: 33,9 em 2013.
3 Gestão Pedagógica
- Atualmente o colégio encontra-se
processo de alteração de matriz
curricular, além disso o mesmo tem
apenas cinco anos de existência,
não ocorreu nenhuma parada
significativa para fazer uma
avaliação geral do currículo;
- As formas de avaliação
apresentadas no Projeto Político
Pedagógico são relevantes para o
momento que estamos vivendo no
sistema de ensino e na sociedade;
- Cumprir o que se propõe o Projeto Político Pedagógico do colégio; - Valorizar os momentos de parada para reuniões pedagógicas e capacitações.
- A equipe pedagógica do colégio poderá propor ações onde todos os professores e funcionários tenham pleno conhecimento real do Projeto Político Pedagógico, regimento escolar e quais as finalidades dos mesmos; - Buscar junto ao NRE e SEED formação continuada para os professores técnicos na área pedagógica; - Estabelecer mais diálogo entre alunos, professores e família, fortalecendo o processo de ensino e aprendizagem.
66
- Ocorrem algumas incoerências em
algumas avaliações realizadas
pelos professores, e o que está
proposto no Projeto Político
Pedagógico.
4 Gestão de Inclusão/ Socioeducação
- O colégio trabalha de forma muito
tímida assuntos relacionados à
diversidade e inclusão;
- Os profissionais do colégio têm
pouco conhecimento sobre o
assunto e possuem resistência em
trabalhar sobre o tema.
- Um colégio que acolha a todos sem nenhum tipo de discriminação; - Combater qualquer tipo de discriminação - Trabalhar as dificuldades de aprendizagem.
- Propor ações que envolva toda a comunidade escolar em busca de ações que promovam a inclusão; - Buscar junto ao NRE e SEED palestras e formação continuada relacionada à inclusão e diversidade.
5 Gestão de Pessoas
- Dificuldade de integração dos
professores e funcionários nas
ações desenvolvidas pelo colégio;
- Falta de compromisso de alguns
professores e funcionários com as
ações propostas pelo colégio.
- Integrar todos os funcionários e professores em todas as ações desenvolvidas pelo colégio.
- Cabe a direção do colégio propor ações de integração dos funcionários e professores em todas as ações do colégio; - Buscar junto ao NRE e SEED cursos de formação continuada que atenda as necessidades reais dos trabalhadores em educação. - Realizar palestras de cunho educativo com profissionais da sociedade civil organizada voltada para o bem estar e valorização de todos profissionais do colégio; - Buscar junto ao NRE e SEED a contração e ampliação em caráter de urgência aumento do número de funcionários efetivos para o colégio.
6 Gestão de - O prédio escolar aguarda uma - O colégio deverá - Buscar junto ao NRE e
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serviços de apoio (recursos físicos e financeiros)
reforma urgente;
- Ocorre um bom planejamento e
investimento dos recursos enviados
para o colégio;
- A prestação de serviço para a
comunidade acontece de forma
satisfatória;
- É notória a depredação do
patrimônio escolar, devido à falta de
inspetores, vigias etc.
ser um espaço agradável para todos: alunos professores, funcionários e comunidade escolar; - Manter o bom planejamento na aplicação dos recursos; - Conscientizar os alunos sobre os problemas relacionados a depredação do prédio escolar.
SEED a agilização dos projetos de reforma e ampliação do colégio; - Buscar junto a mantenedora do colégio maiores recursos para a administração do colégio.
14. Formação continuada
A efetivação da implantação dessa proposta passa pelo entendimento da
concepção do ensino integrado, pelo domínio dos conteúdos e pelo uso de
metodologias de ensino adequadas.
A formação continuada se faz necessária para capacitar os professores a
atuarem de forma integrada, articulando os conteúdos da Base Nacional Comum
com os da Formação Específica, envolvendo todos os professores que atuam no
curso.
A capacitação também efetivou-se através de cursos de formação
pedagógica para técnicos de nível superior das áreas de ciências agrárias,
considerando que a maioria não possuía licenciatura e necessitava desta
formação para serem professores. Hoje 100% de nosso quadro de professores do
quadro próprio do magistério, das disciplinas técnicas possuem essa formação.
Assim, faz-se necessário oferecer cursos que abordem a concepção de
ensino integrado, cursos para capacitar a Equipe Técnico-Pedagógica e cursos de
atualização pedagógica e dos conteúdos específicos para os professores, entre
outros.
Esses cursos serão oferecidos pela SEED/DEP, nas jornadas pedagógicas
realizadas na escola, a nível de Núcleo Regional e de maneira externa, buscada
pelo próprio professor e pela escola em sindicatos, cooperativas e empresas do
nosso município, como maneira de capacitar–se para melhor atender aos alunos
da rede.
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15. Projeto Celem
O ensino da Língua Espanhola na escola vem para atender as
necessidades dos alunos do Ensino fundamental, Médio e Profissional, pois o
atual contexto sócio econômico e cultural é marcado por intensas mudanças. Em
nossa realidade do Oeste do Paraná, região de fronteira e área de lazer, com
grande potencial turístico, é importante que os educandos recebam o
conhecimento básico da Língua Espanhola.
Através do CELEM pretende-se que o aluno não apenas manipule
estruturas e tenha domínio formal da língua, mas que faça uso apropriado e
significativo da linguagem, em seus vários contextos, interagindo com os outros
alunos, centrando-se em função de linguagens extraídos de contextos
culturalmente significativos e reais.
O CELEM é regido pela resolução nº 3977/2006 que regulamenta e
organiza a oferta de ensino extracurricular e plurilinguista de LEM para alunos de
Rede Estadual de Educação Básica, matriculados no Ensino Fundamental ( anos
finais), no Ensino Médio e Educação Profissional. Ofertamos em nosso
estabelecimento de ensino o curso de aprendizado de Língua Espanhola básico,
com carga horária de 320 horas/aulas, organizado em 4 semestres de 80
horas/aulas cada.
A carga horária semanal é de 4 horas/aulas, distribuídas em 2 dias letivos,
com turmas formadas com um mínimo de 20 e máximo de 30 alunos.
O CELEM em nosso Colégio atende primeiramente os alunos internos
nessa instituição que no período noturno fazem aulas de Língua Espanhola,
preparando-os para uma formação mais completa e aproveitando o tempo que
residem na escola.
Objetivos gerais do CELEM
1. Refletir sobre os costumes e as maneiras das pessoas de outros países.
2. Identificar no universo que o cerca a Língua Espanhola como cooperadora
no sistema de comunicação, percebendo-se como parte integrante de um
mundo multilingue e compreendendo o papel hegemônico que a Língua
Espanhola desempenha neste momento histórico.
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Nas aulas do CELEM o professor deverá propor um ensino que concentre
seus objetivos, atenção e atividades na dimensão sócio cultural da comunicação;
um ensino que organize as experiências de aprender em termos de atividades de
interação, de real interesse do aluno para que ele se capacite a utilizar o
Espanhol para a realização de ações autenticas.
Dentro das aulas deverão ser feitas leitura e produção de diferentes textos
utilizando materiais audiovisuais, como música, filmes, jornais, revistas e
reportagens. Também serão feitas simulações, diálogos, jogos mostrando ao
aluno a importância da língua e praticando o uso da mesma.
16. Feira de Ciências
A feira de ciências tem como objetivo despertar nos alunos o interesse pela
ciência, criando a necessidade do mesmo realizar estudos e pesquisas para o
desenvolvimento dos trabalhos, possibilitando que sua inventividade, criatividade,
e responsabilidade possam ser exercitadas e desenvolvidas além de proporcionar
uma maior interatividade com os professores e demais alunos.
A Feira de Ciências realizadas no Colégio Agrícola Estadual Adroaldo
Augusto Colombo, não é apenas um evento onde os alunos apresentam trabalhos
sobre as ciências exatas, disciplinas mais mensuráveis e experimentáveis.
É um evento onde priorizamos a integração entre as disciplinas da Base
Nacional Comum e da Formação Específica, apresentando trabalhos elaborados
pelos alunos, com a supervisão e orientação dos professores, que englobem duas
ou mais disciplinas do currículo do Curso Técnico em Agropecuário.
A feira de ciências é uma mostra dos projetos aplicáveis na escola e dos
possíveis projetos que podem ser aplicados nas propriedades e empresas do
ramo agrícola.
A integração com a comunidade é grande na mostra deste evento, uma vez
que a comunidade escolar e profissionais convidados avaliam os trabalhos
realizado pelo alunos, formando uma banca examinadora. São convidados alunos
de outras escolas para participarem do evento.
Buscamos aprimorar esse evento a cada ano e é uma das propostas de
ação amplia-la para ser realizada juntamente com as comemorações do dia do
Técnico em Agropecuária, que se comemora em 05 de novembro.
Os trabalhos para serem apresentados devem conter:
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Pesquisa, Conteúdo, Originalidade, Comunicação (Visual e Oral),
Tecnologia, Inventividade, Integração BCN e Formação Específica.
No ano de 2012 a Feria de ciências não foi realizada. Em seu lugar foi
realizada a I Mostra Técnica como detalhada abaixo.
17. Projeto de Monitoria Um maior vínculo das atividades produtivas do Colégio com os alunos é
uma questão fundamental para a melhoria tanto da qualidade de ensino e
aprendizagem, quanto para o próprio processo de produção agropecuária.
Em virtude desta afirmativa, a implantação de um sistema de integração
entre a administração escolar e seus alunos é de fundamental importância para
que as propostas da Unidade Didática Produtiva – UDP, bem como seus
resultados possam ser disseminados junto aos alunos e comunidade escolar.
O projeto objetiva a criação da atividade de Monitoria da UDP, que ofertará
a um grupo de alunos, o aprimoramento dos conhecimentos técnico- científicos e
aumento de sua prática em áreas correlacionadas às diversas atividades
produtivas do colégio.
A UDP em conjunto com a equipe pedagógica procederá a seleção dos
candidatos à monitoria, divulgando uma lista com a classificação dos alunos, e
estes serão divididos e encaminhados para participar dos projetos conforme
aptidão individual.
Os alunos realizarão as aulas práticas do colégio, sob a orientação da UDP,
que formalizará a sua nota bimestral e encaminhará ao professor responsável
pela disciplina de prática agropecuária na época do lançamento das notas.
Os alunos desenvolverão relatórios, e apresentarão para os demais alunos
do colégio, em datas pré agendadas pela equipe pedagógica, além de realizarem
visitas pré-estabelecidas em entidades e ou estabelecimentos públicos ou
privados relacionados com a Agropecuária.
Os projetos que estarão atrelados a monitoria serão discutidos e elaborados
juntamente com os professores que quiserem participar do projeto de monitoria,
sendo que os mesmos poderão utilizar até 50% de sua hora atividade na
participação do projeto.
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A avaliação individual de cada aluno será realizada pela direção da UDP,
em conjunto com a coordenação de curso da área técnica, enquanto a avaliação
do projeto de Monitoria, será pautado sobre a análise dos resultados obtidos
através dos projetos, bem como a relação entre as atividades programadas e
atividades realizadas.
18. Projeto Interdisciplinar de Arte, Língua Portuguesa e História
O conhecimento artístico é um dos tripés da educação. Junto aos
conhecimentos científicos e filosóficos, acreditamos contribuir para a plena
formação do aluno. A escolha pela metodologia está relacionada à motivação dos
educandos em participar de eventos de manifestações artísticas, como dança e
música, e o tema Cultura Brasileira relaciona-se ao ambiente escolar e/ou tipo de
curso profissionalizante, técnico em agropecuária, o qual nos remete à cultura do
campo e, no aspecto musical, à música e dança caipira, sertaneja e popular.
Com esse projeto busca-se incentivar o conhecimento artístico e valorizar a
cultura brasileira por meio da música, dança, pintura e outras manifestações
artísticas integrando corpo docente e discente em uma proposta interdisciplinar.
Tem como objetivos específicos:
Incentivar o trabalho interdisciplinar por meio da temática Arte e Cultura
Brasileira , integrando as disciplinas de Português, Artes, Educação Física,
Filosofia, Sociologia, Geografia e História;
Desenvolver o espírito de trabalho em equipe;
Valorizar as manifestações artísticas brasileiras;
Respeitar e valorizar a inteligência artística do educando, como parte
importante de sua formação.
19. Projeto Cultura Afro Brasileira e Indígena
Dentro do espaço democrático organizado na escola com princípios de
não discriminação racial e igualdade de condições à todos previsto em
constituição não se pode negar qualquer etnia e nem esconder parte de nossa
história e como nosso povo brasileiro foi formado. É necessário então que a
escola resgate a identidade afro-brasileira de alguma maneira.
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De acordo com a Lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003 em seu parágrafo
2º “ os conteúdos referentes à Historia e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, serão
ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de
Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
Para efetivação desse trabalho dentro do currículo do curso Técnico em
Agropecuário organizamos algumas formas de contemplar os conteúdos afro-
brasileiros dentro das disciplinas. Em agricultura trabalhamos as culturas e
pastagens oriundas dos países africanos e sua contribuição em nossa cultura
hoje através do melhoramento genético e biotecnologia.
Em pecuária trabalhamos as criações vindas da áfrica, seus cruzamentos
com raças europeias e o manejo realizado historicamente. Dentro da disciplina de
Agroindústria trabalhamos as influências gastronômicas e o processamento da
cana de açúcar, fubá e defumados.
Dentro de todos as disciplinas buscamos contemplar através de filmes,
textos, pesquisas e debates sobre a influencia afro em nossas raízes e costumes
e a importância de se valorizar as relações étnicas raciais.
Pretende-se usar vários recursos didáticos como: apresentação em vídeo,
documentários, cartazes, músicas com o objetivo de retratar a história, cultura
(danças, músicas, culinárias, costumes...).
Será possibilitada uma visita com um grupo de professores e alunos na
Aldeia Indígena Tekoha Itamarã no município de Diamante do Oeste, e como
resultado desta visita pretende-se posteriormente apresentar para os demais
alunos e professores um documentário sobre a cultura desta aldeia.
O mesmo ocorrerá com um grupo de professores e alunos que visitarão no
Quilambola do município de Guaíra, e como resultado desta visita pretende-se
posteriormente apresentar para os demais alunos e professores um documentário
sobre a cultura desta comunidade.
20. SEGUNDO TEMPO
É o programa com atividades esportivas, recreativas e artísticas
desenvolvido com alunos em contra turno escolar oportunizando a socialização e
o aproveitamento do tempo livre na escola.
73
O projeto segundo tempo atendo os alunos internos e moradores da
vizinhança da escola no período noturno.
Atendemos 102 alunos com atividades esportivas das diversas
modalidades: futebol, futsal, xadrez, tênis de mesa, ginástica e atletismo.
Contamos com um professor de Educação Física para acompanhar as
atividades dos alunos, promovendo torneios inter quartos para integração e
socialização maior dos alunos que no noturno ficavam ociosos.
21. HORA TREINAMENTO
A proposta de atividade curricular em contraturno – hora treinamento
pertence ao macrocampo Esporte e Lazer e contemplara o Futebol de campo com
o objetivo de atender aos alunos deste educandário na perspectiva de
implantação de atendimento integral.
Inicialmente serão atendidos 32 alunos em turno intermediário.
A realização no turno intermediário visa criar possibilidades iguais para
todos os alunos, pois, como o colégio funciona de forma integral, período matutino
e vespertino, ofertar a atividade somente em um turno inviabilizaria a realização
do projeto.
Desta forma, adotando a oferta da atividade no período intermediário,
possibilitará a participação de todos os alunos.
Conteúdo
Determinantes histórico-sociais responsáveis pela constituição do esporte:
- Histórico da Modalidade;
- Futebol como lazer, para o aprimoramento da saúde e para integrar
os sujeitos em suas relações sociais;
- Conduta desportiva adequada para participar de uma competição;
- O futebol visto como um esporte não excludente;
- Um esporte coletivo que pressupõem compromisso com a
solidariedade e o respeito;
- Os preconceitos raciais presentes nos times e torcidas.
Condição técnica, tática, elementos básicos:
Características, Dimensões e Estrutura do campo de jogo;
A bola, peso, circunferência, composição;
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Fundamentos básicos, domínio, passes, chutes, arremesso lateral,
cruzamentos, cabeceio,tiro de meta, reposição de bola pelo goleiro,
posição e função de cada jogador;
Tática de jogo de acordo com a evolução dos treinamentos;
Regras oficiais e regras adaptadas.
Objetivos
- Desenvolver o conhecimento histórico da modalidade;
- Difundir o futebol meio de lazer, benéfico para a saúde e para integrar os
sujeitos em suas relações sociais;
- Estimular uma conduta desportiva adequada ressaltando a possibilidade
de participação de forma não entender o futebol como não excludente;
- Desenvolver o compromisso com a solidariedade e o respeito, evitando o
surgimento e demonstrando a inadequação de comportamento que caracterizem
preconceitos raciais;
- Possibilitar acesso a informações de ordem técnica, tática, elementos
básicos e das regras que compõe o futebol.
O encaminhamento metodológico prevê 03 etapas: - Aspectos conceituais
Para o desenvolvimento dos aspectos conceituais, utilizar-se-á de aulas
embasadas na história da modalidade, na sua organização e regulamentação,
apresentadas através de material bibliográfico, vídeos e discussão em grupo, de
situações ocorridas na prática do futebol.
- Aspectos práticos
Os aspectos práticos serão desenvolvidos em espaço de jogo, quadra,
campo, área aberta, etc., demonstrando, através de situações reais, a aplicação
da teoria na prática.
- Aspectos Comportamentais
Os aspectos comportamentais serão trabalhados através da exigência do
seguimento das regras tanto no espaço de jogo quanto no de torcedor.
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A relação da teoria com a prática será uma constante, utilizando o material
elaborado e/ou acessado nos aspectos conceituais, acompanhado de ações
voltadas para a conscientização no momento da ocorrência enquanto desenvolve-
se a atividade esportiva na prática.
Avaliação
A atividade não prevê a realização de avaliações com finalidade de promoção e
sim, visando identificar o grau de entendimento e aproveitamento.
Com esta finalidade, tem-se como procedimento avaliativo:
- Diagnóstica: observar o estágio atual de cada aluno em relação a modalidade
desenvolvida;
- Comparativa: promover-se-á confrontação entre o estágio inicial, identificado a
partir da avaliação diagnóstica, com a evolução demonstrada em determinado
momento. Esta avaliação ocorrerá em dois momentos, definidos de acordo com o
aproveitamento demonstrado pelos participantes;
- Conclusiva: ao concluir a atividade será promovida uma avaliação teórica e
prática assim como uma auto-avaliação.
Para os procedimentos avaliativos, relatados, será desenvolvido um formulário
próprio visando promover os registros assim como divulgá-lo entre os
participantes.
Paralelo aos procedimentos descritos, de forma oral, sempre que necessário ou
em momentos específicos, será repassado aos participantes o estágio evolutivo e
avanços mais significativos nas etapas desenvolvidas.
Resultados esperados
PARA O ALUNO:
- Aprofundamento dos conhecimentos, dos alunos, em relação a modalidade
esportiva objeto do projeto;
- O envolvimento dos alunos de forma a evitar sua a vulnerabilidade social;
- Percepção e desenvolvimento de hábitos esportivos saudáveis;
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- O melhor aproveitamento dos alunos durante as aulas, resultando do
desenvolvimento da participação, colaboração e responsabilidade durante a
participação na atividade;
- A apropriação, por parte dos alunos, de noções básicas de futebol percebendo
sua importância como atividade que possibilita a integração;
- Desenvolvimento de habilidade de relacionamento e a assimilação e aceitação
de regras.
PARA A ESCOLA:
- Resgate da importância, significado e da valorização da atividade esportiva;
- Participação em competições esportivas visando a integração com outras
escolas e comunidades;
- Valorizar a atuação da escola e servir de motivação para o êxito dos objetivos
propostos.
PARA A COMUNIDADE:
- Possibilitará a menor frequência de adolescentes sem ocupação em condição de
vulnerabilidade social e/ou promovendo atos que possam trazer prejuízos para a
sociedade;
- Possibilitar a divulgação da comunidade quando da participação de eventos
esportivos.
22. PROJETO DE MUSICA MACROCAMPO: Cultura e Arte
TURNO: Noturno
CONTEÚDO: A música e o dia a dia do estudante
OBJETIVOS:
Perceber a música como um meio de sentir prazer, tranqüilidade, alegria.
Desenvolver a sensibilidade a coordenação, ritmo, percepção auditiva e memória;
Conhecer gêneros musicais brasileiros, ritmos diversificados;
Compreender rimas, versos, poesia.
Desenvolver habilidades musicais: instrumentalização e vozes.
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Proporcionar a um método do qual se utilize para refletir sobre o que é apresentado musicalmente.
Oportunizar o desenvolvimento na concentração, atenção e criatividade na produção escrita de músicas.
Estimular os talentos nas áreas musicais.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO - Inicialmente apresentar e motivar os alunos em relação ao projeto. Mostrando-
lhes a importância do som, do ritmo, bem como saber apreciá-los de forma
prazerosa e espontânea.
- Através de atividades, envolvendo música, identificar habilidades musicais
existentes no grupo, mostrando que a música nos leva a refletir ou entender: a
gramática, produzir textos ou diálogos usando de palavras de músicas, analisar,
refletir, interpretar a letra de uma canção, modificar a letra traduzindo o passado
no presente, a cantar diversas músicas formando um grupo com um conjunto de
vozes harmoniosas, a ler e estudar partituras musicais, a desenvolver a
habilidade de tocar violão, a usar músicas capazes de agir na parte pessoal do
aluno resgatando valores como linguagem, comportamentos na busca de uma
construção da identidade pessoal de cada um e criticidade do meio onde vivem.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada de forma diagnóstica procurando avaliar se os alunos
conseguiram compreender a música como um meio de sentir prazer,
tranquilidade, alegria se estão conhecendo os gêneros musicais, rimas, versos,
poesia se percebem que tipos de instrumentos são utilizados. Esta verificação
será feita durante a execução das aulas.
RESULTADOS ESPERADOS PARA O ALUNO: Possam estar mais voltados à arte musical e que tenham
desenvolvido múltiplas experiências sensoriais, perceptivas e expressivas,
sempre buscando favorecer seu desenvolvimento. Que desenvolva as duas
espécies de iniciação musical: aprenda a ouvir a praticar música, identificar ritmos
e reproduzi-los, o aluno consiga ler notas em uma partitura.
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PARA A ESCOLA: Maior facilidade de compreensão dos conteúdos, uma
formação para espírito de grupo, ser um espaço democrático onde todos tenha
voz e possa tocar a cantar. Aplicar a harmonia que a música traz na relação de
alunos e escola.
PARA A COMUNIDADE: Além de Técnico em Agropecuária o aluno tenha
habilidades musicais mínimas que configuram um profissional, e também tenha a
possibilidade de continuar desenvolvendo seu dom musical e contribuir para o
bem a comunidade.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• FONTERRADA, Marisa Tench de Oliveira, 1939- Música e meio ambiente: a ecologia sonora. São Paulo:Irmãos Vitale, 2003.
• PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba,
2008.
• SWANWICK, K. Ensino Instrumental enquanto ensino de música. In:
Cadernos de Estudo: Educação Musical. São Paulo: Através, 1994.
23. MOSTRA TÉCNICA
A Mostra Técnica busca despertar nos alunos o interesse pela profissão,
criando a necessidade do mesmo realizar estudos e pesquisas para o
desenvolvimento dos trabalhos a campo, possibilitando que o seu conhecimento,
criatividade e responsabilidade possa ser exercitadas e desenvolvidas, além de
proporcionar uma maior interatividade com a área a campo possibilitando dessa
forma, ao aluno uma ampla visão e compreensão dos principais manejos e
atividades inerentes as áreas dos Projetos e manutenção dos setores do colégio.
- Participação
A I Mostra Técnica corresponde ao resultado das experiências vivenciadas no
decorrer do ano letivo através do desenvolvimento e acompanhamento das
atividades do Programa dos Projetos. Todos os alunos deverão apresentar o seu
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setor de acordo com as atividades realizadas e acompanhadas no decorrer do
ano.
- Avaliação
A avaliação será realizada através do acompanhamento dos professores
responsáveis pela área do Projeto ao qual o aluno está inscrito, correspondendo
ao acompanhamento durante o ano letivo, no preparo e durante as atividades no
dia da I Mostra Técnica.
Cada professor irá atribuir notas de 0,0 à 10,0 em cada critério a ser
avaliado conforme o modelo da ficha de avaliação abaixo, sendo a nota final de
0,0 à 10,0, resultante da média.
*Obs: Os alunos ausentes no dia da realização da I Mostra Técnica, que não
tiverem justificativa amparadas por lei, a avaliação será parcial, de acordo com a
participação no decorrer do ano letivo. Para os alunos ausentes, que justificarem
legalmente sua ausência, dentro do prazo de 48 horas após o evento, a
Coordenação do evento se reunirá para definir as medidas a serem adotadas.
Aproveitamento na Nota Trimestral (3º Trimestre)
A nota da I Mostra Técnica irá compor como uma nota referente a uma
das avaliações (valor 0,0-10,0) no 3º trimestre, apenas nas disciplinas da área técnica cursadas pelos alunos participantes.
A participação na I Mostra Técnica é de caráter obrigatório a todos os
alunos, conforme disposto no regimento art. do Colégio Agrícola Estadual
Adroaldo Augusto Colombo. A não participação na I Mostra Técnica, implicará do
aluno poder reduzir a média final do 3º Trimestre nas disciplinas da área técnica.
Disposições Gerais
- A comissão organizadora será composta pela equipe pedagógica e
administrativa do colégio;
- As notas da comissão avaliadora serão entregues aos professores deste
estabelecimento de ensino, por turma, para a incorporação à média do 3º
trimestre.
- Os alunos deverão estar usando uniforme do colégio;
80
- Após a entrega da ficha de inscrição e efetivação da mesma, não será permitido
a entrada ou saída de componentes do grupo;
- Não será permitido repetição de trabalhos;
- As equipes deverão ser responsáveis pelos equipamentos e objetos utilizados
na feira, devendo estes proceder à entrega dos mesmos, organização e limpeza
do espaço utilizado ao final do evento;
- Todos os materiais e equipamentos utilizados durante a exposição dos trabalhos
deverão ser recolhidos e levados embora, não podendo deixá-los no Colégio;
- Não será permitido o uso de qualquer material, equipamento, animal, feno sem a
autorização da direção e comissão organizadora.
24. PROJETOS
Com a extinção das aulas de Prática Agropecuária deste curso onde os
alunos tinham maior contato com a prática das disciplinas técnicas, assim como a
realização de projetos de monitoria dentro dos setores da UDP, e com a
diminuição da carga horária da matriz curricular, optou-se por trabalhar em forma
de projetos nos setores para que o aluno tenha esse contato com o cotidiano das
criações e das produções vegetais.
Estabeleceu-se que os professores de suporte técnico: médicos veterinário
e engenheiros agrônomos de campo e o diretor da UDP realizariam os projetos
integrando teoria e pratica, conhecimento cientifico e tecnologias, dentro das
possibilidades de cada setor em forma de projetos descritos abaixo.
Para a realização desses projetos, optamos por manter 9 aulas de segunda
a quinta-feira e disponibilizamos a sexta-feira no período da tarde para a
realização das atividades nos setores.
Essa proposta foi implantada em 2012 com grande sucesso, avaliado pelos
professores e pelos alunos. Para 2013 ampliamos as vagas de alguns projetos e
organizaremos a mostra técnica, que é o resultados desses projetos, em 2 dias.
Segue o regulamentos dos projetos do ano letivo de 2013:
II PROGRAMA DE PROJETOS - 2013
1. Público
81
O Programa dos Projetos destina-se a todos os alunos matriculados
regularmente no Colégio Agrícola Estadual Adroaldo Augusto Colombo
(CAEAAC), onde serão ofertadas vagas para os alunos de ambos os sexos,
internos e externos.
As vagas serão abertas nas áreas da Agricultura e Pecuária, havendo um
professor responsável para cada área de projeto, o qual será responsável em
conduzir, acompanhar e orientar todas as atividades que serão desenvolvidas
junto com a Direção da UDP (Unidade Didático Produtiva).
2. Objetivo Geral
O Programa de Projetos busca despertar nos alunos o interesse pela
profissão, criando a necessidade do mesmo realizar estudos e pesquisas para o
desenvolvimento dos trabalhos a campo, possibilitando que o seu conhecimento,
criatividade e responsabilidade possam ser exercitadas e desenvolvidas, além de
proporcionar uma maior interatividade com a área do Projeto possibilitando dessa
forma, ao aluno uma ampla visão e compreensão dos principais manejos e
atividades inerentes ás áreas dos Projetos e manutenção dos setores do colégio.
Como resultado dos trabalhos desenvolvidos e experiências e a serem
vivenciadas no decorrer do desenvolvimento do II Programa dos Projetos,
pretende-se realizar a II Mostra Técnica do CAEAAC para a comunidade escolar.
3. Período e Horário dos Projetos
O período dos Projetos se estenderá durante todo o ano letivo de 2013 e
serão realizados durante as sextas feiras no período da tarde, como também,
no caso dos alunos internos, estes permanecerão disponíveis nos horários
extraclasse para eventuais complementações de atividades a serem realizadas.
O período de adaptação dos alunos aos projetos e atividades
corresponderão ao 1º Trimestre, sendo acompanhado pela Equipe Pedagógica e
Professores responsáveis pelos projetos.
Caso seja verificado pela Equipe Pedagógica e Professores responsáveis
pelos projetos, dificuldades no desenvolvimento das atividades dos Projetos, o
82
período e horário poderá ser alterados e readequados de acordo com a
necessidade.
4. Processo de Seleção
4.1 Inscrições
As inscrições serão realizadas nas salas de aula em horário a ser determinado pela Comissão Organizadora (Direção Geral, Pedagógica, UDP,
Coordenação de Curso, Pedagoga). O período para a realização das inscrições
será de 27/02 à 01/03 de 2013..
4.2 Participação
Os projetos farão parte da grade semanal de disciplinas, sendo de suma
importância a participação de todos os alunos, uma vez que a frequência e o
aproveitamento das atividades serão utilizados como parte dos critérios na
avaliação da II Mostra Técnica, além de agregar conhecimento contribuindo para
o processo de ensino aprendizagem.
4.3 Distribuição das Áreas dos Projetos e Atividades.
Os critérios a serem adotados na distribuição dos alunos nos Projetos
serão estabelecidos pela Comissão Organizadora, a qual irá adequar o número
de alunos inscritos ao número de vagas ofertadas de acordo com a
particularidade de cada Projeto e Professor Orientador. Os alunos dos 2º e 3º
anos que já participaram do I Programa de Projetos em 2012 não poderão repetir
a área e o professor orientador, por isso, deverão se adequar no momento da
escolha na inscrição.
Cada professor é responsável em apresentar o setor e as atividades a
serem realizadas durante o ano aos alunos, conforme o planejamento entregue a
Equipe Pedagógica.
5. Início das Atividades
83
Será montado pela Comissão Organizadora um cronograma com datas e
cidades referentes aos seus respectivos dias de projeto, o qual será
disponibilizado no mural do colégio.
As atividades terão início no dia 08 de março de 2013, com reunião inicial
entre os alunos, Equipe Pedagógica e Professores Responsáveis pelos projetos.
Nesta ocasião será passado para os alunos o resultado da distribuição das áreas
e atividades propostas.
6. Avaliação
A avaliação será realizada através do acompanhamento dos professores
responsáveis pela área do Projeto que o aluno está inscrito durante o ano letivo,
Para os alunos que participarem II Programa de Projeto durante o ano que tiver
será emitido um certificado de participação.
O acompanhamento realizado no decorrer dos projetos pelos professores
orientadores será usado como subsídios para compor parte da avaliação II Mostra
Técnica.
6.1 Critérios para a Emissão de Certificado
Como incentivo à participação, será emitido pela secretaria do colégio um
certificado de participação ao II Programa dos Projetos, onde constará freqüência,
aproveitamento (desempenho) e carga horária total do Projeto.
Para a emissão e entrega do certificado será necessário que o aluno tenha
no mínimo 70% de assiduidade (frequência) e aproveitamento mínimo de 75%,
conforme descrito a seguir:
O controle da assiduidade será realizado pelo professor do projeto em
documento próprio, assim como toda a atividade, seja ela prática e/ou teórica
realizada pelos alunos no período do projeto.
Ao final do projeto esse documento será entregue na secretaria para a
emissão dos certificados.
Fica a cargo da Equipe pedagógica e da coordenação de curso
acompanhar esse registro, assim como o desenvolvimento dos projetos.
a) Assiduidade
84
Tabela 2. Avaliação da assiduidade conforme a freqüência:
Frequência (%) Nota
100% 10,0
De 90 a 99% 9,5
De 80 a 89% 8,5
De 70 a 79% 7,5
b) Participação, Iniciativa e Nível de Trabalho
Critérios a serem Avaliados Nota
Participa ativamente (perguntando, colabora com as atividades
propostas, e tomando a frente com iniciativa)
8,0 a 10,0
Participa moderadamente (pergunta razoavelmente, colabora
parcialmente com as atividades propostas, iniciativa razoável)
6,0 a 7,9
Participa pouco (poucas ou nenhuma pergunta, colabora pouco com as
atividades propostas, pouca iniciativa)
5,0 a 5,9
Não participa, não colabora com as atividades propostas, sem iniciativa) 0,0
Dentro dessa proposta organizamos os seguintes projetos com a descrição
das atividades de cada setor do Colégio.
24.1 Projeto de compostagem e minhocário
Público
O projeto destina-se a todos os alunos do CAEAAC. Serão abertas 14
vagas para estes projetos que funcionarão em sistema de rodízio de alunos, onde
todos conheceram o manejo e os procedimentos destas atividades. As vagas
serão ofertadas para os alunos de ambos os sexos, assim como para alunos tanto
internos quanto externos.
Período e Horário dos Projetos
O período dos projetos se estenderá por todo o ano letivo de 2013.
85
Os projetos serão realizados durante as sextas feiras no período da tarde,
como também, no caso dos alunos de internato, estes permanecerão disponíveis
os horários extra-classe para eventuais complementações de serviços a serem
realizados.
Fundamentação Teórica
A forma mais eficiente de reciclagem dos resíduos orgânicos é por
intermédio de processos de compostagem.
A compostagem é definida como um processo biológico aeróbio e
controlado de tratamento e estabilização de resíduos orgânicos para a produção
de composto.
O composto proveniente do processo de compostagem pode ser utilizado
como substrato para a Minhocultura.
A Minhocultura é a criação racional de minhocas, sob condições
minimamente controladas, com o objetivo de produzir húmus para adubação
orgânica. As minhocas convertem e transformam os resíduos orgânicos em
húmus. O húmus é o excremento das minhocas, um produto natural, estável de
coloração escura, rico em matéria orgânica, tendo nutrientes e facilmente
absorvido pelas plantas.
Os métodos existentes de tratamento e reposição dos resíduos animais
tendem a se tornarem raros e caros e o interesse tem-se voltado para o
desenvolvimento para novos processos com a utilização de sistemas biológicos.
Há também a demanda pelo tratamento dos dejetos gerados na produção animal
do colégio, a qual será utilizada na produção de húmus. Outro aspecto de
relevância é a inclusão e motivação dos alunos no meio rural em contato com a
natureza, desenvolvendo paralelamente a educação ambiental e agroecológica,
além do que a Minhocultura é uma atividade zootécnica que fornece dois
produtos: o húmus e as minhocas.
Objetivo Geral
Objetiva-se integrar os alunos nestes projetos buscando mostrar e ensinar
uma forma alternativa para a produção e transformação do material orgânico, o
qual poderá ser utilizado como adubo orgânico para a produção de mudas, horta,
reduzindo desta forma o impacto ambiental. Objetivos Específicos
86
- Ensinar sobre a importância de se trabalhar com a compostagem e seu destino,
conscientizando dessa forma, os alunos sobre a importância do uso do composto
como adubo orgânico para o meio vegetal;
- Produzir húmus através do aproveitamento dos resíduos animais gerados na
produção animal, reduzindo desta forma o impacto ambiental.
- Produzir húmus para ser usado como adubo orgânico na reposição de nutrientes
do solo na produção de hortaliças, frutíferas e jardinagem do colégio;
- Demonstrar a importância do trabalho da minhoca para o solo e a sua relação
com o meio ambiente;
- Promover a interdisciplinaridade entre as disciplinas de Biologia, Produção
Animal, Fundamento da Agroecologia, Produção Vegetal e Olericultura.
Justificativa Teórica e Prática do Projeto
O projeto visa aprimorar os conhecimentos dos alunos através do contato
com a prática e acompanhamento do dia-a-dia do manejo dos de um minhocário.
Além disso, destina-se também ao auxílio de serviços a serem executados para
melhoria das condições das criações.
A construção de um minhocário para produção de húmus com o uso de
minhocas tipo californiana, utilizando os compostos orgânicos de origem animal,
que serão transformado em húmus para ser usado na produção de mudas de
hortaliças para a horta da escola e outros setores que demandarem adubo
orgânico.
Metodologia
Projeto da Compostagem
Este será dividido nas seguintes etapas:
a) Escolha do local;
b) Limpeza e capina;
c) Construção da pilha: Os materiais a serem utilizados serão dejetos de origem
animal (aves, coelhos, caprinos, ovinos) e restos de palhadas;
d) Manejo das pilhas de Compostagem: Semanalmente será realizada a
reviramento da pilha de compostagem, controle da temperatura, umidade.
e) Durante a execução das atividades práticas serão realizados
encaminhamentos teóricos, que o aprendizado se efetive e os alunos possam
87
fazer a verificação do conteúdo encaminhado em sala de aula e o realizado de
maneira prática.
Projeto da Minhocultura
Este será dividido nas seguintes etapas:
a) Escolha do local: O local utilizado será estrategicamente escolhido,
contemplando aspectos que atendam a facilidade ou otimização do uso de
matérias primas que possam ser utilizadas no processo de compostagem,
próximo do fornecimento de água limpa e abundante para irrigar os canteiros.
b) Construção dos canteiros: escolhido o local iniciaremos a construção dos
canteiros, cujas dimensões serão definidas de acordo com a disponibilidade de
substrato para a produção.
c) Preenchimento dos canteiros: Após a construção dos canteiros a etapa
seguinte consiste em preenchê-los com um substrato orgânico, rico em nitrogênio
e conter celulose e carboidratos. As principais fontes de matéria prima que serão
utilizados serão os estercos animais disponíveis na escola (Aves, coelho,
caprinos, ovinos, bovinos).
d) Introdução das minhocas no canteiro: Em cada canteiro será colocado cerca de
1 kg de minhoca/m2.
e) Atividades Semanais:Acompanhamento e manutenção das condições ideais ao
desenvolvimento das minhocas, através do controle de temperatura (ideal de 16 a
22 °C), umidade, aeração e drenagem e controle preventivo contra predadores
(formigas, galinhas, ratos, sapos).
f) Desdobra: Separação das minhocas do húmus produzido, decorridos de 40 a
60 dias, conforme as condições de cada canteiro, e a experiência da observação,
será determinado o momento que será efetuado o desdobramento dos canteiros,
colhidas manualmente, diretamente sobre o canteiro, nas horas mais frescas do
dia, tomando o cuidado para não deixá-las fora de seu ambiente natural, pois elas
são sensíveis aos raios solares e ao excesso de calor.
g) Durante a execução das atividades práticas serão realizados
encaminhamentos teóricos, que o aprendizado se efetive e os alunos possam
fazer a verificação do conteúdo encaminhado em sala de aula e o realizado de
maneira prática.
88
Materiais
Projeto da Compostagem
Os materiais a serem utilizados no Projeto da Compostagem serão restos
de palhadas disponíveis no colégio e uso de dejetos dos animais (aves, coelhos,
caprinos, ovinos, bovinos).
Projeto da Minhocultura
a) Construção do Minhocário: Para a construção do Minhocário será utilizado
materiais alternativos como sobra de madeiras, bambus, restos de culturas
(palhada), tijolos, sombrite. Inicialmente pretende-se adotar o modelo do
Minhocário Campeiro (figura
1) Figura 1. Modelo do Minhocário Campeiro.
b) Aquisição das minhocas: As minhocas serão adquiridas com recursos próprios
da escola.
c) Substrato: De acordo com a disponibilidade, deseja-se utilizar o material
decomposto de vários tipos de dejetos de origem animais (aves, coelho, caprinos,
ovinos, bovinos), com o objetivo de avaliar o tempo para a produção do húmus e
a quantidade a ser produzida.
Avaliação Certificado
Como incentivo à participação, no final do ano será emitido pela secretaria
do colégio um certificado de participação ao Programa dos Projetos, onde
constará freqüência, aproveitamento (desempenho) e carga horária total do
Projeto.
89
Para a emissão e entrega do certificado será necessário que o aluno tenha
no mínimo 75% de assiduidade (freqüência) e aproveitamento mínimo de 80%,
conforme descrito abaixo:
Assiduidade:
% Frequência Nota
100% 100
De 90 a 99% 90
De 80 a 89% 80
De 75 a 79% 75
Participação, Iniciativa e Nível de Trabalho
Critérios a serem Avaliados Nota
Participa ativamente (perguntando, colabora com as atividades
propostas, e tomando a frente com iniciativa)
100
Participa pouco (poucas ou nenhuma pergunta, colabora pouco
com as atividades propostas, pouca iniciativa)
50
Não participa, não colabora com as atividades propostas, sem
iniciativa)
00
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Disponível em: http://www.escolatomazini.org.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=197:minhoc
ario-na-escola&catid=39:projetos&Itemid=89. Acesso: 14/02/2012.
MARTINEZ, A. A. Minhocultura. 2006. Artigo em Hypertexto. Disponível em:
<http://www.infobibos.com/artigos/2006_2/minhocultura/index.htm>. Acesso em: 11/02/2011.
SCHIEDECK, Gustavo; et al. Minhocultura: Produção de húmus. Brasília:
Embrapa, 2009. 52 p.
VAILATTI, Alípio; CICHACEWSKI. Minhocultura. Curitiba: Emater, 1997.36 p.
90
Disponível em: <http://www.petshopnet.com.br/old/anatomia_fisiologia_minhoca.htm> Acesso
em: 11/02/2011.
Disponível em: http://www.criareplantar.com.br/pecuaria/lerTexto.php?categoria=110&id=330
Acesso em: 12/02/2011.
SCHIEDECK, Gustavo; GONÇALVES, Márcio de Medeiros; SCHWENGBER,
José Ernani. Minhocultura e produção de húmus para a agricultura familiar.
Circular técnica. N 57. Pelotas: Embrapa, 2006.
24.2 Projeto de forragicultura
Público
O projeto destina-se a todos os alunos do CAEAAC, onde serão ofertadas
10 vagas para os alunos de ambos os sexos, internos e externos.
Período e Horário do Projeto
O período do projeto se estenderá por todo o ano letivo de 2013.
Os projetos serão realizados durante as sextas feiras no período da tarde,
como também, no caso dos alunos de internato, estes permanecerão disponíveis
os horários extra-classe para eventuais complementações de serviços a serem
realizados.
O período de adaptação dos alunos aos projetos e atividades
corresponderá ao 1º Trimestre, sendo acompanhado pela Equipe Pedagógica e
Professores responsáveis pelos projetos.
Caso seja verificado pela Equipe Pedagógica e Professores responsáveis
pelos projetos, dificuldades no desenvolvimento das atividades dos Projetos, o
período e horário poderão ser alterados e readequados de acordo com a
necessidade.
Objetivo Geral
Objetiva-se integrar os alunos neste projeto ensinar de forma prática sobre
as principais espécies forrageiras, época de plantio, forma de propagação,
estabelecimento, manejos de corte, adubação.
Objetivos Específicos
91
- Diferenciar as espécies forrageiras em gramíneas e leguminosas;
- Identificar as principais plantas forrageiras e seu manejo;
- Identificar época de plantio e formas de propagação;
- Conhecer a utilização na alimentação animal.
Justificativa Teórica e Prática do Projeto
O projeto apresenta finalidade didático pedagógica visando aprimorar os
conhecimentos dos alunos através do contato com a prática e através do
acompanhamento dos manejos a serem realizados nos canteiros de forragens.
Metodologia
O Projeto consiste em uma área já implantada com canteiros
demonstrativos 2 x 2 m, contendo várias espécies forrageiras, as quais deverão
ser conduzidas no decorrer do período do projeto.
As atividades a serem desenvolvidas no projeto serão: Limpeza dos
canteiros, substituição de forragens nos canteiros (de acordo com a necessidade),
corte das forrageiras, adubação, controle de pragas, identificação das forragens
com nome comum e científico.
Durante a execução das atividades práticas serão realizados
encaminhamentos teóricos, que o aprendizado se efetive e os alunos possam
fazer a verificação do conteúdo encaminhado em sala de aula e o realizado de
maneira prática.
Avaliação Certificado
Como incentivo à participação, no final do ano será emitido pela secretaria
do colégio um certificado de participação ao Programa dos Projetos, onde
constará freqüência, aproveitamento (desempenho) e carga horária total do
Projeto, como atividade extra classe.
Para a emissão e entrega do certificado será necessário que o aluno tenha
no mínimo 75% de assiduidade (freqüência) e aproveitamento mínimo de 80%,
conforme descrito abaixo:
Assiduidade:
% Frequência Nota
100% 100
92
De 90 a 99% 90
De 80 a 89% 80
De 75 a 79% 75
Participação, Iniciativa e Nível de Trabalho
Critérios a serem Avaliados Nota
Participa ativamente (perguntando, colabora com as atividades
propostas, e tomando a frente com iniciativa)
100
Participa pouco (poucas ou nenhuma pergunta, colabora pouco
com as atividades propostas, pouca iniciativa)
50
Não participa, não colabora com as atividades propostas, sem
iniciativa)
00
24.3 Projeto de olericultura e plasticultura
Público
O projeto destina-se a todos os alunos do CAEAAC. Serão abertas 30
vagas para este projeto, sendo que na medida da necessidade, os alunos serão
divididos para a realização das atividades . As vagas serão ofertadas para os
alunos de ambos os sexos, assim como para alunos tanto internos quanto
externos.
Período e Horário dos Projetos
O período dos projetos se estenderá por todo o ano letivo de 2013.
Os projetos serão realizados durante as sextas feiras no período da tarde,
como também, no caso dos alunos de internato, estes permanecerão disponíveis
os horários extra-classe para eventuais complementações de serviços a serem
realizados.
Fundamentação Teórica Projeto de Olericultura
Segundo MATOS, 2010, o agronegócio no Brasil é responsável por
aproximadamente um terço do Produto Interno Bruto, contribuindo com mais de
40% das exportações nacionais nos últimos três anos. Neste contexto, o
93
agronegócio de hortaliças no Brasil, embora tenha participação menos
significativa em relação a outros commodites, como soja, carne bovina e outras,
participa com o valor da produção de 10 bilhões de reais, com uma área plantada
de 780 mil hectares, com produção de 17,5 milhões de toneladas de alimentos,
resultando em 4 milhões de empregos diretos.
As principais hortaliças cultivadas no Brasil são: tomate, cebola, cenoura,
batata, alho, batata doce, melão e melancia e com 75% da produção concentrada
nas regiões Sul e Sudeste.
Estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS) tem evidenciado que o
baixo consumo de hortaliças e frutas estão associado à: obesidade (43 % dos
adultos e 21% dos jovens estão acima do peso); doença do coração (31% das
doenças isquêmicas do coração); derrames cerebrais (11% dos acidentes
vasculares cerebrais – AVC) e incidência de câncer (10% dos casos de câncer
gastrointestinal). Para ratificar esta situação a OMS, recomenda o consumo de
hortaliças e frutas na base 400g/pessoa/dia e no Brasil, o consumo atual é de
apenas 132g/pessoa/dia, portanto a necessidade de triplicar o nosso consumo.
Denota-se no mundo, bem como no Brasil a preocupação de promover
políticas de incentivos ao consumo de hortaliças, como eixo da promoção de
saúde e segurança alimentar e nutricional da população.
Projeto de Plasticultura ou Cultivo Protegido
Segundo Reis (2005), As casas de vegetação são um instrumento de
proteção ambiental para produção de plantas, como hortaliças e flores, onde o
ambiente interno é controlado. Prela (2007), define casa de vegetação como
estruturas que possuem condições adaptadas para cultivos, onde são controladas
a temperatura e umidade relativa do ar, umidade do solo (vaso) através de
irrigação, intensidade do vento, insetos entre outros. Sendo estes, fatores
essenciais para que a planta se desenvolva de maneira satisfatória, não se
esquecendo, é claro, de uma boa adubação.
A busca de práticas que concentrem a produção sob estruturas de
proteção na entressafra é importante para regularizar o abastecimento e obter
preços mais elevados (CARRIJO, 2004).
94
Juntamente com o desafio que os agricultores enfrentam para controlar o
ambiente das plantas, o uso de casa de vegetação contribui sobremaneira para
uma maior produção de alimentos, em épocas mais extensivas durante o ano
(Celso, 2006).
Ao longo de mais de 25 anos de pesquisas no campo e em casas-de
vegetação (vidro, plástico, telados, abertos e fechados e casas de guarda-chuva)
em várias localidades do Brasil, em especial no Nordeste, próximo ao Equador,
verificou-se que existem resultados excelentes dentro de uma mesma espécie e
até cultivar. Resultados estes que comprovam a vantagem na relação custo
benefício de se utilizar uma casa de vegetação, devido a uma série de fatores
ambientais que são passíveis de controle, contribuindo dessa forma para uma
melhor competitividade para todos que desejarem investir nesse tipo de projeto.
Objetivo Geral
* Proporcionar ao aluno maior aproximação da teoria com a prática
pedagógica em campo, salientando a importância dos cultivares e as técnicas
condizentes com a realidade de nossa região.
* Proporcionar ao aluno maior aproximação da teoria com a prática
pedagógica em campo, salientando a importância dos sistemas de cultivos, tanto
em estufas plásticas como em telado de sombrite.
Objetivos Específicos
Direcionar ao aluno interessado mecanismos e suporte para o trabalho com
a olericultura;
Instigar a observação das particularidades que envolvem o manejo agrícola
das olerícolas;
Interagir com a disciplina teórica
Proporcionar trabalhos em equipe, como meio de construção social do
indivíduo;
Incentivar a pesquisa econômica e mercadológica da agricultura no Brasil.
Fornecer e incentivar a busca de informações relacionadas ao uso de
produtos orgânicos diferenciando-se do sistema inorganico.
Proporcionar ao aluno o conhecimento dos métodos de produção em
diferentes formas de cultivos protegido,
95
Instigar o aluno a confrontar dados referentes as formas aplicadas no
sistema.
Interagir com a disciplina teórica
Proporcionar trabalhos em equipe, como meio de construção social do
indivíduo;
Fornecer e incentivar a busca de informações relacionadas ao uso de
produtos orgânicos dentro do cultivo protegido.
Justificativa Teórica e Prática do Projeto
Frente a necessidade de abordagens pedagógicas que envolvam o aluno
com a concretização da teoria, e que os habilitem à imergir com maiores
conhecimentos ao mercado agrícola, surge o ideal proporcionado pelo então
projeto.
O projeto visa aprimorar os conhecimentos dos alunos através do contato
com a prática e acompanhamento do dia-a-dia do manejo de uma horta.
Desta forma, o seguinte projeto justifica-se na formação continuada de um
indivíduo que por si mesmo estará buscando seu aprimoramento, auxiliado por
uma equipe e pelos próprios colegas, especializando sua mão de obra, já
estimulada durantes as aulas de horticultura da grade curricular do Colégio
Agrícola Adroaldo Augusto Colombo.
Metodologia Projeto de Olericultura
As práticas serão efetuadas em períodos semanais, em campo, no próprio
colégio, sendo orientadas por equipe específica, onde o principal foco será a
confecção e condução de canteiros de olerícolas em projeto experimental. Todo o
suporte financeiro será realizado pela própria Instituição de ensino, mantenedora
do Estado do Paraná. Também estará enfatizando-se o uso de produtos
orgânicos, dado a necessidade do crescente mercado mundial a estes produtos e
sua compatibilidade com a saúde da população.
Dentro do projeto de horticultura, desenvolver-se-á as seguintes atividades:
Coleta e amostra do solo;
Calagem e Adubação do solo;
96
Preparo dos canteiros;
Plantio definitivo (semeadura direta no canteiro);
Preparo de sementeiras;
Semeadura em Bandejas;
Transplante;
Tratos culturais (adubação, controle de pragas, doenças e ervas daninhas,
regas, amontoa, desbaste, raleio, colheita).
Serão produzidas diversas variedades tais como:
Abobora;
Almeirão;
Alface;
Alho;
Berinjela;
Beterraba;
Cebolinha;
Cenoura;
Pepino;
Pimentão;
Repolho;
Rúcula;
Salsa;
Durante a execução das atividades práticas serão realizados
encaminhamentos teóricos, que o aprendizado se efetive e os alunos possam
fazer a verificação do conteúdo encaminhado em sala de aula e o realizado de
maneira prática.
Projeto de Cultivo Protegido
As práticas serão efetuadas em períodos semanais, em campo, no próprio
colégio, sendo orientadas por equipe específica, onde o principal foco será a
confecção e condução da cultura do tomate em ambiente protegido. Todo o
suporte financeiro será realizado pela própria Instituição de ensino, mantenedora
do Estado do Paraná.
97
Durante a execução das atividades práticas serão realizados
encaminhamentos teóricos, que o aprendizado se efetive e os alunos possam
fazer a verificação do conteúdo encaminhado em sala de aula e o realizado de
maneira prática.
Materiais
Projeto de Olericultura
Ferramentas ( enxadas, picareta, rastelo);
Sementes (variados cultivares);
Adubos (orgânico e mineral)
Irrigação ( asperssão convencional, gotejamento e microasperssão);
Material bibliográfico para pesquisas;
Auxilio de agentes de apoio da própria instituição.
Projeto de Cultivo Protegido
Ferramentas ( enxadas, picareta, rastelo, tesoura de poda);
Sementes (variados cultivares);
Adubos (orgânico e mineral);
Outros materiais (barbantes, Tutores de bambu, arame, sombrite,);
Irrigação ( asperssão convencional, gotejamento e microasperssão);
Material bibliográfico para pesquisas;
Auxilio de agentes de apoio da própria instituição.
Avaliação Certificado
Como incentivo à participação, no final do ano será emitido pela secretaria
do colégio um certificado de participação ao Programa dos Projetos, onde
constará freqüência, aproveitamento (desempenho) e carga horária total do
Projeto como atividade extra curricular.
Para a emissão e entrega do certificado será necessário que o aluno tenha
no mínimo 75% de assiduidade (freqüência) e aproveitamento mínimo de 80%,
conforme descrito abaixo:
Assiduidade:
% Frequência Nota
100% 100
98
De 90 a 99% 90
De 80 a 89% 80
De 75 a 79% 75
Participação, Iniciativa e Nível de Trabalho
Critérios a serem Avaliados Nota
Participa ativamente (perguntando, colabora com as atividades
propostas, e tomando a frente com iniciativa)
100
Participa pouco (poucas ou nenhuma pergunta, colabora pouco
com as atividades propostas, pouca iniciativa)
50
Não participa, não colabora com as atividades propostas, sem
iniciativa)
00
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MATOS, Francisco Antônio Cancio. IN: Emater (Evolução, Tendência, Perspectivas e Desafio Futuro do Agronegócio da Olericultura no Brasil e
Distrito Federal). Distrito Federal – 2010.
Site: http://www.emater.df.gov.br/sites/200/229/00001806.pdf
CELSO. E. L. de Oliveira et al. Comparação do Coeficiente Global de Perdas de Calor para casa de vegetação aquecida usando diferentes técnicas para eficiência energética. USP/FZEA. CONSTRUÇÕES RURAIS E
AMBIÊNCIA.Eng.Agríc. vol.26 no.2:SP, 2006. Disponível em www.sciello.gov.
Acesso em 21/11/08;
CARRIJO, Osmar A. et al. Produtividade do tomateiro em diferentes substratos e modelos de casas de vegetação. Horticultura Brasileira
. vol.22 no.1 .Embrapa Hortaliças, Brasília-DF, 2004. Disponível
emwww.cnph.embrapa.br. Acesso em 11 de novembro de 2008;
PRELA, Angélica. Física do Ambiente Agrícola. Revista Jardinagem nº 27, SP,
2007. Disponível em www.jardimdeflores.com.br/JARDINAGEM. Acesso em 27 de
novembro de 2008;
REIS. Neville V. B. dos. Construção de estufas para produção de hortaliças nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Circular Técnica nº 38/05.
99
Embrapa Hortaliças: Brasília, DF, 2005. Disponível em [email protected].
Acesso em 12 de outubro de 2008;
24.4 Projeto de fruticultura Público
O projeto destina-se a todos os alunos do CAEAAC, onde serão ofertadas
50 vagas para os alunos de ambos os sexos, internos e externos.
Período e Horário do Projeto
O período do projeto se estenderá por todo o ano letivo de 2013.
Os projetos serão realizados durante as sextas feiras no período da tarde,
como também, no caso dos alunos de internato, estes permanecerão disponíveis
os horários extra-classe para eventuais complementações de serviços a serem
realizados.
O período de adaptação dos alunos aos projetos e atividades
corresponderá ao 1º Trimestre, sendo acompanhado pela Equipe Pedagógica e
Professores responsáveis pelos projetos.
Caso seja verificado pela Equipe Pedagógica e Professores responsáveis
pelos projetos, dificuldades no desenvolvimento das atividades dos Projetos, o
período e horário poderão ser alterados e readequados de acordo com a
necessidade.
Objetivo Geral
O setor de fruticultura tem como objetivo principal a aprendizagem dos
alunos e a produção de frutas para o uso na alimentação dos alunos no refeitório
do colégio, na forma in natura e o excedente de frutas são utilizadas para fazer
geléias e doces.
Objetivos Específicos
* conhecer o manejo das frutíferas
* conhecer as frutíferas da região e as que se adaptam ao nosso clima
* estabelecer conhecimentos práticos de poda, estaquia e enxertia.
* verificar a viabilidade econômica das frutíferas da região
Justificativa Teórica e Prática do Projeto
10
O projeto apresenta finalidade didático pedagógica visando aprimorar os
conhecimentos dos alunos através do contato com a prática e através do
acompanhamento dos manejos a serem realizados na área de fruticultura desta
instituição.
O plantio de espécies frutíferas é uma boa opção de diversificação para as
propriedades agrícolas, pois além de rentável, contribui para melhorar a qualidade
de alimentação do produtor e sua família, com utilização da fruta in natura e
industrializada.
Ao produzir seu próprio alimento, o homem deixa de adquiri-lo de outros e,
com isso, diminui sua despesa. O que sobrar do consumo familiar pode ser
vendido, tornando uma fonte de renda. A disponibilidade de frutas produzidas no
próprio pomar motiva o hábito de consumi-las regulamente e em quantidade
suficiente, resultando em suprimento de minerais e vitaminas que o corpo humano
necessita e que é fornecido pelas frutas.
Assim, procura-se repassar ao aluno as práticas realizadas para cada
espécie de fruta, visando obter um retorno considerável.
Metodologia
Iniciou-se a implantação de um novo pomar no colégio, tendo algumas
frutas já plantadas e outras a serem plantadas com isso os alunos desenvolvem
as seguintes práticas sempre acompanhados do professor:
Abacate (1 aluno)
Ainda não foi plantado. Os alunos terão que preparar as mudas, fazer as
covas, plantar, adubar e fazer os devidos tratos culturais necessários.
Abacaxi (2 alunos)
Já foram plantados alguns pés. Os alunos terão que conseguir mais coroas,
prepararem as mudas e plantar. Adubar e fazer os devidos tratos culturais
necessários.
Acerola (1 aluno)
Não foi plantada ainda. Existem algumas mudas no colégio, as demais os
alunos terão que produzir, preparar as covas, plantar, adubar e fazer os
10
devidos tratos culturais necessários.
Ameixa (1 aluno)
Ainda não foi plantado. Necessita-se de comprar as mudas, plantar, adubar e
fazer os devidos tratos culturais necessários.
Ariticum (2 alunos)
Não foi plantado ainda. Os alunos terão que fazer as mudas, preparar as
covas, plantar, adubar e fazer os devidos tratos culturais necessários.
Banana (3 alunos)
Não foi plantada ainda. Os alunos terão que conseguir as mudas, preparar as
covas, plantar e realizarem os devidos tratos culturais necessários.
Butiá (2 alunos)
Não foi plantado ainda. Algumas mudas estão prontas no colégio e outras os
alunos terão que conseguir. Serão preparadas as covas, plantado, adubado e
realizados os tratos culturais necessários.
Caqui (2 alunos)
Algumas mudas já foram plantadas, serão adquiridas mais mudas pelo
colégio. Os alunos irão conduzir o que já tem e implantar as demais,
realizando todos os tratos culturais necessários.
Carambola (1 aluno)
Não foi plantado ainda, sendo necessário aquisição das mudas para que os
alunos possam preparar as covas, plantar, adubar e realizar os devidos tratos
culturais necessários.
Citros (4 alunos)
Os citros já estão plantados, sendo necessário somente a realização dos
tratos culturais necessários.
Figo (2 alunos)
Parte dos figos já está plantada, os alunos irão fazer mais mudas, praparar
mais covas, adubar, podar e realizar os demais tratos culturais necessários.
10
Gabiroba (2 alunos)
Não foi plantada ainda. Os alunos irão fazer as mudas e preparar o local para
plantio. Após implantação, serão realizados os tratos culturais na cultura.
Goiaba (2 alunos)
Algumas mudas já foram plantadas, sendo necessário a aquisição de mais
algumas para plantio. Nas mudas já plantadas necessita-se realizar os tratos
culturais.
Ingá (1 aluno)
Não foi plantado ainda. O colégio possui algumas mudas, sendo necessária
aquisição de mais algumas para plantar. Deve-se realizar os devidos tratos
culturais necessários.
Jabuticaba (1 aluno)
Já foram plantadas , sendo preciso realizar os devidos tratos culturais.
Lichia (1 aluno)
Não foi plantada ainda, o colégio possui algumas mudas e outras terão que
serem feitas pelos alunos por alporquia. Serão plantadas as mudas já
existentes e preparadas as demais. Serão realizados todos os tratos culturais
necessários na cultura.
Maça (2 alunos)
Já foram plantadas algumas mudas, sendo necessário a aquisição de mais
algumas. Serão realizados os tratos culturais necessários para a cultura.
Mamão (2 alunos)
Não foi plantado ainda. Os alunos terão que fazer as mudas, preparar as
covas e plantar, fazendo todos os tratos culturais necessários.
Manga (2 alunos)
Algumas mudas já foram plantadas. Os alunos irão fazer enxertia e preparar
mais mudas para plantar. Serão realizados todos os tratos culturais
necessários.
Maracujá (2 alunos)
Não foi plantado ainda. Os alunos terão que fazer as mudas, preparar a área,
10
implantar o sistema de condução e realizar os tratos culturais necessários.
Nêspera (2 alunos)
Não foi plantada ainda, mas as mudas já estão à disposição para o plantio.
Os alunos irão preparar as covas, plantar, adubar e realizar os demais tratos
culturais necessários.
Nozes (2 alunos)
Já foi plantado algumas mudas, sendo necessário a aquisição de mais
algumas para o plantio. Serão realizados os tratos culturais necessários.
Pêra (2 alunos)
Não foi plantada ainda. Terão que ser adquiridas as mudas para plantio. Os
alunos irão preparar a área, plantar e realizar os tratos culturais necessários.
Pêssego (1 aluno)
Algumas mudas já foram plantadas, sendo necessária a aquisição de mais
algumas. Serão preparadas as covas para as novas mudas e feitos os tratos
culturais nas já existentes.
Pitanga (1 aluno)
Não foi plantada ainda. Os alunos irão fazer as mudas, preparar a área e
plantar. Realizarão todos os tratos culturais necessários.
Romã (2 alunos)
Não foi plantado ainda. Os alunos terão que fazer as mudas, preparar a área
e plantar. Realizarão todos os tratos culturais necessários.
Seriguela (2 alunos)
Não foi plantada ainda. Os alunos irão fazer as mudas, preparar a área e
plantar. Realizarão todos os tratos culturais necessários.
Uva (3 alunos)
Algumas mudas já foram plantadas, sendo necessário a construção do
10
sistema de condução, preparo de novas mudas, plantio e realização dos tratos
culturais necessários.
Durante a execução das atividades práticas serão realizados
encaminhamentos teóricos, que o aprendizado se efetive e os alunos possam
fazer a verificação do conteúdo encaminhado em sala de aula e o realizado de
maneira prática.
MATERIAS
Ferramentas ( enxadas, picareta, rastelo, tesouras de poda, pás, );
Sementes (variados cultiares);
Mudas ( várias frutíferas)
Adubos (orgânico e mineral)
Irrigação ( asperssão convencional, gotejamento e microasperssão);
Material bibliográfico para pesquisas;
Auxilio de agentes de apoio da própria instituição.
Avaliação Certificado
Como incentivo à participação, no final do ano será emitido pela secretaria
do colégio um certificado de participação ao Programa dos Projetos, onde
constará freqüência, aproveitamento (desempenho) e carga horária total do
Projeto, como atividade extra classe.
Para a emissão e entrega do certificado será necessário que o aluno tenha
no mínimo 75% de assiduidade (freqüência) e aproveitamento mínimo de 80%,
conforme descrito abaixo: Assiduidade:
% Frequência Nota
100% 100
De 90 a 99% 90
De 80 a 89% 80
De 75 a 79% 75
Participação, Iniciativa e Nível de Trabalho
10
Critérios a serem Avaliados Nota
Participa ativamente (perguntando, colabora com as atividades
propostas, e tomando a frente com iniciativa)
100
Participa pouco (poucas ou nenhuma pergunta, colabora pouco
com as atividades propostas, pouca iniciativa)
50
Não participa, não colabora com as atividades propostas, sem
iniciativa)
00
24.5 Projeto de animais de pequeno, médio e grande porte Criações ofertadas: piscicultura, avicultura de corte e postura, cunicultura,
cotornicultura, sericicultura, bovinocultura de leite e corte, suinocultura,
caprinocultura, ovinocultura.
Público
O projeto destina-se a todos os alunos do CAEAAC, onde serão ofertadas
70 vagas para os alunos de ambos os sexos, internos e externos. Período e Horário do Projeto
O período do projeto se estenderá por todo o ano letivo de 2013.
Os projetos serão realizados durante as sextas feiras no período da tarde,
como também, no caso dos alunos de internato, estes permanecerão disponíveis
os horários extra-classe para eventuais complementações de serviços a serem
realizados.
O período de adaptação dos alunos aos projetos e atividades
corresponderá ao 1º Trimestre, sendo acompanhado pela Equipe Pedagógica e
Professores responsáveis pelos projetos.
Caso seja verificado pela Equipe Pedagógica e Professores responsáveis
pelos projetos, dificuldades no desenvolvimento das atividades dos Projetos, o
período e horário poderão ser alterados e readequados de acordo com a
necessidade.
Objetivo Geral
* proporcionar a prática das atividades dentro da disciplina de produção animal,
objetivando o entendimento pleno por parte dos alunos.
10
Objetivos Específicos
* proporcionar a prática das atividades dentro da disciplina de produção animal,
objetivando o entendimento pleno por parte dos alunos.
* proporcionar a aquisição do conhecimento da prática do manejo da suinocultura,
caprinocultura, ovinocultura e piscicultura pelos alunos.
Justificativa Teórica e Prática do Projeto
O projeto apresenta finalidade didático pedagógica visando aprimorar os
conhecimentos dos alunos através do contato com a prática e através do
acompanhamento dos manejos a serem realizados na área de pecuária desta
instituição.
Os Projetos destinam-se a inserir os alunos à rotina das criações existentes
no âmbito do Colégio, no intuito de aprimorar seus conhecimentos através do
contato com os detalhes pertinentes ao dia-a-dia do manejo dos animais. Além
disso, destina-se também ao auxílio de serviços a serem executados para
melhoria das condições das criações.
A inserção dos alunos na prática da atividade fixa o aprendizado adquirido
em sala, assim tem-se a oportunidade de mostrar os fundamentos científicos para
o bom manejo (revistas de pesquisa, periódicos, livros, rede mundial de
computadores, etc), bem como a possibilidade do uso de tecnologias adequadas
para o rebanho do colégio, podendo se comparar com outras tecnologias usadas
para outros rebanhos de acordo com a região, clima e tamanho do rebanho
principalmente.
Metodologia
Os alunos serão selecionados para cada criação de acordo com a sua
afinidade. Serão divididos em grupos para cada criação e realizarão atividades
básicas como: limpeza e organização do setor; recolha e alimentação dos animais
e seu controle; manejo da ordenha; controle de parasitas e pragas; limpeza das
pastagens; manutenção básica das construções e cercas; controle sanitário;
controle da reprodução; controle da produção de leite; eventuais mochamentos,
castrações e tratamento de doenças.
A metodologia a ser utilizada para cada atividade são:
10
- controle da alimentação através da pesagem e fornecimento de concentrado de
acordo com a produção de leite de cada vaca.
- manejo da ordenha compreendendo a higienização prévia dos materiais a
serem usados, retirada do leite e controle da quantidade individual produzida.
- prevenção da mastite através do uso da caneca de fundo preto antes da
ordenha e do reagente cmt.
- prevenção de doenças diversas através do controle do fornecimento de
alimentos e água, vacinações preventivas e observação do comportamento dos
animais.
- controle de parasitas e pragas através da observação e uso de carrapaticidas,
mosquicidas e raticidas (de preferência biológicos) e vermífugos.
- manutenção básica das construções e cercas com o uso de ferramentas
adequadas.
- limpeza das pastagens, retirando entulhos, galhos, podando árvores,
replantando forrageiras se houver necessidade.
- controle do rebanho e da reprodução através da observação de cios e chamada
de inseminação ou uso de touro, assim como o descarte de animais.
Avaliação Certificado
Como incentivo à participação, no final do ano será emitido pela secretaria
do colégio um certificado de participação ao Programa dos Projetos, onde
constará freqüência, aproveitamento (desempenho) e carga horária total do
Projeto, como atividade extra classe.
Para a emissão e entrega do certificado será necessário que o aluno tenha
no mínimo 75% de assiduidade (freqüência) e aproveitamento mínimo de 80%,
conforme descrito abaixo:
Assiduidade:
% Frequência Nota
100% 100
De 90 a 99% 90
De 80 a 89% 80
De 75 a 79% 75
Participação, Iniciativa e Nível de Trabalho
10
Critérios a serem Avaliados Nota
Participa ativamente (perguntando, colabora com as atividades
propostas, e tomando a frente com iniciativa)
100
Participa pouco (poucas ou nenhuma pergunta, colabora pouco
com as atividades propostas, pouca iniciativa)
50
Não participa, não colabora com as atividades propostas, sem
iniciativa)
00
25. MULTIMEIOS
Dentro dos multimeios utilizados no colégio temos a TV Multimídia, os
laboratórios de informática do Paraná Digital e Proinfo, projetores multimídias,
softwares educacionais e o incentivo do uso das tecnologias na educação para
melhorar o apoio didático nas aulas.
O uso das tecnologias enriquece o processo de ensino-aprendizagem
desde que utilizados de forma adequada, de modo contextualizado, para que
tenha incidência sobre a aprendizagem dos alunos. A utilização de recursos
digitais no espaço escolar é recente e gera desafios aos professores.
De acordo com NEVADO(2006) “o papel do professor no contexto
educacional é proporcionar, mediar e intermediar o crescimento cognitivo e afetivo
de seus educandos, explorando através de experiências em sala de aula
situações que os façam interagir, trocar informações, indagar, debater e raciocinar
sobre os conteúdos que fazem parte do currículo". Dessa forma o conhecimento é
gerado numa relação dialógica entre alunos e professores.
A integração da TV e o pen drive possibilitam a acessibilidade aos objetos
de aprendizagem produzidos em diversas plataformas por diferentes ferramentas
e mídias. A inserção do recurso tecnológico na escola não é garantia de uma
transformação efetiva e qualitativa nas práticas pedagógicas, mas pode provocar
profundas transformações na realidade social, desde que seu uso seja adequado
com uma prática que propicie a construção de conhecimento e não a sua mera
transmissão.
A proposta da secretaria de educação consiste na integração e articulação
das mídias com o mundo moderno por meio de ações desenvolvidas pela TV
Paulo Freire, que produz e veicula conteúdos digitais educacionais; pelo
10
Multimeios, que oportuniza o desenvolvimento e a produção de recursos
midiáticos; e pelo Portal Dia-a-dia-educação, que pesquisa e disponibiliza
diferentes conteúdos, os quais podem ser acessados nos laboratórios de
informática do Paraná Digital, armazenados no pen drive e exibidos na TV
Multimídia.
26. EDUCAÇÃO DA DIVERSIDADE – TEMAS CONTEMPORANEOS.
Desafios Educacionais Contemporâneos são demandas que possuem uma
historicidade, por vezes fruto das contradições da sociedade capitalista, outras
vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e, por isso, prementes na
sociedade contemporânea. São de relevância para a comunidade escolar, pois
estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades de
educandos e educadores. Temos como temas contemporâneos trabalhados no
colégio: a Educação Ambiental, a Sexualidade, a Prevenção ao uso indevido de
drogas, o enfrentamento a violência na escola.
Muitas controvérsias e equívocos também são percebidos quando
buscamos novos referenciais e categorias de análise, isso, evidentemente, para
darmos conta das especificidades concernentes a alguns dos desafios
educacionais contemporâneos. A situação da exclusão social, historicamente
construída em nosso país em relação à população afrodescendente é um
exemplo e se explica na interseção entre a pertencimento étnico-racial e a
estruturação de uma sociedade de classes. Uma não exclui a outra, ambas se
complementam.
Assim, inserida nos conteúdos das diferentes disciplinas do currículo,
contempladas neste Projeto Político-Pedagógico, muito além de uma simples
pedagogia de projetos (pautada por ações esporádicas e pontuais), a abordagem
pedagógica desses assuntos, a partir dos conteúdos escolares e da apropriação
dos conhecimentos sistematizados, visa propiciar o resgate da função social da
escola.
27. Educação Ambiental É do conhecimento de todos que atualmente as questões ambientais não
mais podem ser tratadas como acessórias, visto que os padrões e modelos de
11
desenvolvimento estão resultando, entre outros problemas, em desequilíbrios
climáticos e no esgotamento dos recursos naturais não renováveis, alguns deles,
como a água doce, indispensáveis à vida no Planeta. Ante essa configuração, é
indispensável que sujeitos e instituições sociais, entre elas as escolas, conheçam
mais profundamente e debatam a problemática, e planetária, questão do meio
ambiente, indo além da enumeração dos efeitos da chamada “crise ambiental”, ou
seja, relacionando-a com suas causas, em sua maioria identificadas aos fatores
de natureza econômica. Entendemos que este esforço deve ser feito por todos e
todas com um objetivo muito claro: a elaboração e, consequente prática, de
alternativas, quer sejam elas individuais, coletivas, regionais ou globais, visando
enfrentar ao desafio de manter o desenvolvimento com sustentabilidade e,
sobretudo, realizá-lo de forma a superar os dramas da desigualdade e da
exploração humanas.
Destacamos a preocupação em discutir, de modo científico e, ao mesmo
tempo, acessível, aspectos importantes relacionados ao atual quadro da
Educação Ambiental no Brasil. Dentro das disciplinas técnicas, principalmente
as disciplinas de Fundamentos da Agroecologia e Horticultura; e das disciplinas
da base nacional comum, principalmente Biologia, a comunidade escolar terá
acesso a um painel geral sobre a questão ambiental e sobre a aplicação
pedagógica dos temas ligados ao meio ambiente e à sustentabilidade, passando
por uma série de registros e reflexões sobre a situação legal e institucional acerca
da matéria, até os principais marcos legais da Educação Ambiental.
28. O enfrentamento à violência na escola
Vivemos em uma sociedade marcada pela desigualdade, resultante de
uma economia capitalista com feições liberais, alicerçada na exploração do
homem pelo homem. Como resultado dessa lógica, tem-se a visível distância que
separa homens e mulheres, segundo sua classe social. Temos clareza que os
fatores que determinam e condicionam os diferentes tipos de ações e
comportamentos violentos, infelizmente tão “corriqueiros” em nossa sociedade,
têm raízes na desigualdade social e na organização econômica que a configura e
a sustenta.
11
Compreendemos que a comunidade escolar deva pautar suas discussões
sobre a violência com base em percepções mais globais dos mecanismos e dos
sujeitos sociais nela envolvidos. Esta postura supõe a compreensão e a reflexão
tanto da violência praticada por sujeitos sociais, dentro e fora da escola, como da
violência praticada pela ou a partir da escola.
A Violência, no âmbito das escolas públicas estaduais, pode ser entendida
como um processo complexo e desafiador que requer um tratamento adequado,
cuidadoso e fundamentado teoricamente, por meio de conhecimentos científicos,
desprovidos de preconceitos e discriminações. Por isso a atarefa da escola é
complexa pois necessitamos enfrentar e superar situações concretas de
violência, na medida em que aborda estes fenômenos a partir das discussões
contemporâneas acerca da organização da sociedade, assim como discute com
propriedade o caso especifico da violência vivida dentro e fora dos muros
escolares.
Falar em violência nos dias atuais não possibilita uma resposta a qual
possa elucidar ou justificar esse fenômeno tão simplesmente. Deve-se considerar
uma gama de fatores que contribuem para a sua existência. Não há, até o
momento atual, uma pesquisa que forneça dados numéricos cientificamente
comprovados sobre a violência nas escolas. Entretanto, os educadores sabem,
pela experiência que lhes é somada no dia-a-dia escolar, que as escolas estão
trabalhando, ensinando e aprendendo, e formando seus alunos. Os atos de
violência acontecem, o número deles aumentou nas duas últimas décadas, como
também aumentou o número de escolas e maior se tornou a população
numericamente.
29 . Relações Étnico raciais
Compreendemos que a instituição escolar é um espaço privilegiado de
formação dos cidadãos e cidadãs de nosso estado. Por isso, assumimos, uma
política educacional para as relações étnico-raciais, de forma que possamos,
mediante a formação dos coletivos escolares, contribuir para reverter esta dívida
histórica nacional, traduzida pela situações de exclusão e de invisibilidade às
quais foram remetidas, desde a colonização portuguesa, toda uma população de
11
afrodescendentes e africanos buscando uma educação cada vez mais
comprometida com a construção dos ideais de justiça social e solidariedade.
Na busca de uma educação anti-racista, tem-se a perspectiva do
reconhecimento das diferenças para, a partir daí, construir identidades e efetivar
uma igualdade, tanto de condições, como de direitos e deveres.
Considerando a importância da presença do Negro na formação do povo
brasileiro é de fundamental importância que a escola promova ações no sentido
de discutir a diversidade cultural, enfocando a temática , africana. Desenvolvendo
também o senso crítico e a conscientização no aluno de que as origens de nosso
povo são formadas pela miscigenação cultural e étnica, sendo o índio o primeiro
elemento formador.
Pretende-se usar vários recursos didáticos como: apresentação em vídeo,
documentários, cartazes, músicas com o objetivo de retratar a história, cultura
(danças, músicas, culinárias, costumes...). Se possível será realizada uma visita
com um grupo de professores e alunos na Aldeia Indígena Tekoha Itamarã no
município de Diamante do Oeste, e como resultado desta visita pretende-se
posteriormente apresentar para os demais alunos e professores um documentário
sobre a cultura desta aldeia.
Será realizada também uma visita com um grupo de professores e
alunos no Quilambola do município de Guaíra, e como resultado desta visita
pretende-se posteriormente apresentar para os demais alunos e professores um
documentário sobre a cultura desta comunidade.
Essas atividades e demais realizadas com um trabalho interdiciplinar
vem a atender a lei da Cultura Afro-brasileira e Africana (Lei 11645/2008).
30 . Prevenção ao uso indevido de drogas.
A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, no âmbito das escolas públicas
estaduais, pode ser entendida como um processo complexo e desafiador que
requer um tratamento adequado, cuidadoso e fundamentado teoricamente, por
meio de conhecimentos científicos desprovidos de preconceitos e discriminações.
As propostas de prevenção predominantes na sociedade legitimam um
discurso moralista e repressivo, limitando, assim, a compreensão das múltiplas
manifestações das drogas na sociedade. Diante disso, percebe-se a necessidade
11
de problematizá-las e desconstruí-las, a fim de avançar em outras perspectivas
que possibilitem uma análise contextualizada sobre a questão das drogas e sua
prevenção.
31. Sexualidade
Podemos afirmar que a sexualidade e suas formas de expressão são
produções humanas e, como tais, estão sujeitas a uma série de determinantes
socioeconômicos. Assim, as desigualdades de direito e de fato que observamos
quando falamos de homens e mulheres são produções históricas, e, portanto,
passíveis de mudanças. Da mesma forma, é possível a superação de outros tipos
de preconceito sexual.
A necessidade de trazermos o tema para o interior das instituições de
ensino se justifica pelo intuito maior de proporcionar a toda a comunidade escolar,
o acesso a informações sérias e interpretações críticas acerca de diversos
assuntos e situações que permeiam a sociedade contemporânea. Entendemos
que a compreensão da realidade em que estamos inseridos é fundamental, pois é
por meio do conhecimento que nos emancipamos; é por meio do conhecimento
que nos damos conta de que as questões afetas à sexualidade humana são
tratadas de forma diferenciada, de acordo com o momento histórico em que se
manifestam.
A Sexualidade, nesta perspectiva, é entendida como uma construção
social, histórica e cultural e precisa ser discutida na escola – espaço privilegiado
para o tratamento pedagógico desse desafio educacional contemporâneo. O
trabalho educativo com a Sexualidade insere-se nas diversas disciplinas do
currículo por meio dos conteúdos elencados nas Diretrizes Curriculares Estaduais
da Educação Básica. Esse encaminhamento pedagógico considera os
referenciais de classe, raça/etnia, gênero e diversidade sexual.
32. Patrulha escolar comunitária
A Patrulha Escolar Comunitária é a alternativa inteligente que a PMPR
encontrou para assessorar as comunidades escolares na busca de soluções para
os problemas de segurança encontrados nas escolas. Problemas esses que se
faziam presentes em quase todos os estabelecimentos de ensino e que em uns,
11
mais que em outros, determinavam comprometimento na segurança dos alunos,
professores, funcionários e instalações dos estabelecimentos.
Cabe aos educadores a formação e instrução dos cidadãos. A PMPR é a
instituição estadual mais especializada nas questões de segurança. Destes
conhecimentos nasceu a Patrulha Escolar Comunitária que visa assessorar os
estabelecimentos de ensino para restabelecer e manter a ordem e a segurança.
A participação efetiva de todos as autoridades locais juntamente com a
comunidade escolar nas reflexões sobre a realidade não desejada, as soluções
para mudanças e o compromisso de cada um para juntos se chegar à realidade
projetada é a retomada para a conquista do sentimento de segurança e das
rédeas do crescimento social. O processo educativo deve ser constante e certeiro
para que os resultados sejam satisfatórios.
Por isso, a Patrulha Escolar Comunitária acontece de acordo com o ritmo e
característica de cada Comunidade Escolar.
O trabalho educativo que a Patrulha Escolar vem realizando em nosso
estabelecimento de ensino tem nos ajudado a manter a segurança, a discutir a
violência com os alunos em forma de reflexão e tem diminuído as ocorrências de
delitos no âmbito escolar.
33. História do Paraná (Lei nº 13381/01), Educação Fiscal e Educação Tributária (dec. nº 1143/99, portaria nº 413/02)
De acordo com a Lei nº 13381/01, é obrigatório um novo tratamento dos
conteúdos da disciplina História do Paraná, no Ensino Fundamental e Médio,
objetivando a formação de cidadãos conscientes da identidade, potencial e
valorização do nosso Estado.
Para isso dentro da disciplina de Historia e Geografia trabalhamos os
conteúdos no ensino médio.
Também cantamos o hino do Paraná e hasteamos a bandeira do Paraná
semanalmente.
11
Em relação aos conteúdos de Educação Fiscal e Tributária, são temas que
relacionamos com as disciplinas de História, Matemática e Administração e
Extensão Rural em conteúdos específicos ao longo dos 3 anos do curso.
Os professores estão realizando o curso de Educação Fiscal, para obterem
capacitação e materiais, e assim que possível implementando nas suas
disciplinas.
Para o futuro estamos estudando a possibilidade de estender esse
conhecimento como um projeto para a comunidade escolar, assim com o Projeto
Paraná sem Corrupção, que hoje é trabalhado apenas na disciplina de História.
11
34. BIBLIOGRAFIA
BOCK, Ana Mercês Bahia. Adolescência: uma concepção crítica. 1999.
Conselho nacional de Educação : Diretrizes Curriculares Nacionais do
Ensino Médio, 1996.
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
Estatuto da Criança e Adolescente.
FRIGOTTO, Gaudêncio e CIAVATTA: organização Ensino Médio, ciência,
cultura e trabalho: Brasilia, 2004.
FURTH, Hans G.: Piaget na sala de aula. Editora Forense Universitária. Rio
de Janeiro, 1982
Secretaria de Estado da Educação: O ensino médio integrado à educação
profissional: concepções e construções a partir da implantação na rede pública
estadual do Paraná. Curitiba, 2008.
Secretaria de Estado da Educação: Cadernos Temáticos: Desafios
Educacionais Contemporâneos – enfrentamento à violência na escola.
Secretaria de Estado da Educação: Cadernos Temáticos: Desafios
Educacionais Contemporâneos – prevenção ao uso indevido de drogas.
Secretaria de Estado da Educação: Diretrizes Curriculares da rede Pública
de Educação Básica do Estado do Paraná – Educação Profissional.
Secretaria de Estado da Educação: Caderno Pedagógico de História:
Representações, memórias e identidades.
VAZ, José Carlos. Administração pública. 2006
11
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