Profª Aline Cristina Souza dos Santos
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
CAUSAS DE DEFORMAÇÕES EM FUNDAÇÕES
Aplicação de cargas estruturais
Deterioração da fundação
Variação do nível d’água
Retração e/ou expansão dos solos
Vibrações
Presença de árvores de crescimento rápido
Variações de umidade
Efeitos de congelamento
RECALQUES:Conceito“Deslocamento vertical
descendente de estrutura apoiada sobre terreno”
RECALQUES:Tipos de deformações
ELÁSTICA
• Comum a materiais sob cargas
• Imediatamente após aplicação
ESCOAMENTO LATERAL
• Migração do solo
• Ocorre em solos não coesivos
ADENSAMENTO
• Resultado de compressão
• Expulsão de água intersticial
• Processa-se em duas parcelas (primário e secundário) durante muitos anos
RECALQUES:Tipos de adensamento
PRIMÁRIO
• Pressão neutra aumentada
• Saída da água
• Rearranjo das partículas
• Tempo de ocorrência inversamente proporcional à permeabilidade
• Duração de alguns anos
SECUNDÁRIO
• Após adensamento primário
• Pressão neutra dissipada
• Deformação visco-elástica(creep) da estrutura sólida do solo
• Duração de muitos anos (recalques seculares)
RECALQUES:Composição
wi wt wf
wt wa ws
RECALQUES:Tipos de recalques
ABSOLUTO
• Deslocamento de um único elemento isolado de fundação
DIFERENCIAL
• Diferença entre os deslocamentos absolutos de dois ou mais elementos isolados de fundação
DISTORÇÃO ANGULAR
• Também conhecido como recalque diferencial específico, é o resultado da divisão do recalque diferencial pela distância entre seus elementos isolados de fundação
RECALQUES:Outros tipos de recalques
NORMAIS
• Previsíveis e calculáveis provenientes da compressão do solo pela carga da edificação
INDETERMINADOS
• Escoamento visco-plástico do solo. Provenientes de erros de cálculo de cargas aplicadas ou desconhecimento da resistência e compressibilidade do terreno
IMPREVISÍVEIS
• Causados por problemas na execução das fundações ou por obras vizinhas (escavações, rebaixamento de lençol freático, etc)
RECALQUES:Métodos de previsão
TEÓRICOS ou RACIONAIS
SEMI-EMPÍRICOS
EMPÍRICOS (tabelados)
PROVAS DE CARGA
RECALQUES:Métodos de previsão
TEÓRICOS ou RACIONAIS
SEMI-EMPÍRICOS
EMPÍRICOS (tabelados)
PROVAS DE CARGA
RECALQUES:Métodos de previsão
TEÓRICOS ou RACIONAIS
SEMI-EMPÍRICOS
EMPÍRICOS (tabelados)
PROVAS DE CARGA
RECALQUES:Métodos de previsão
TEÓRICOS ou RACIONAIS
SEMI-EMPÍRICOS
EMPÍRICOS (tabelados)
PROVAS DE CARGA
RECALQUES:Métodos de previsão
TEÓRICOS ou RACIONAIS
SEMI-EMPÍRICOS
EMPÍRICOS (tabelados)
PROVAS DE CARGA
RECALQUES:Tipos de cálculo
• Recalque fornecido diretamente pela solução empregada
DIRETOS
• Recalque obtido pela soma das parcelas das subcamadas
INDIRETOS
TEORIA DA ELASTICIDADE
q = Pressão média aplicada pela fundação direta no soloB = Menor dimensão da fundação diretaν = Coeficiente de PoissonE = Módulo de Elasticidade, ou Módulo de YoungIs = Fator de forma da fundação e de sua rigidez (no caso flexível, depende da posição do ponto: centro, borda etc)Id = Fator de profundidade/embutimentoIh = Fator de espessura da camada compressível
VALORES TÍPICOS
VALORES TÍPICOS
SUPERFÍCIE DE CAMADAS INFINITASId = 1,0Ih = 1,0Is = valor pela Tabela 5.1
EXEMPLODeseja-se executar uma sapata
retangular (L=0,80m e B=0,65m) rígida
apoiada na cota -2,5m do solo cujo
perfil é indicado ao lado. Sabendo que
esta sapata receberá a força de um
pilar aplicada em seu centro (F=620kN),
determine:
a) O recalque no centro da sapata.
b) O recalque na borda da sapata.
c) O recalque médio da sapata.
Dados:
•Para o cálculo da carga total da sapata (P) considerar o
peso da mesma como 6% da força transmitida pelo pilar.
•Coeficiente de Poisson = 0,30
•Área de influência da sapata = 2,5B
REFERÊNCIASBARROS, Mercia. Fundações. 1996. Apostila – Departamento de Engenharia Civil de Construção Civil, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São Paulo, 1996. Disponível em <pcc2435.pcc.usp.br/pdf/Apostila%20Fundações%20PCC2435%202003.pdf> Acesso em 10 de Fev. de 2012.
LIMA, Flávio Barbosa de. Teoria das Estruturas I – Aula 2. 2009. Slides – CTEC – Centro de Tecnologia de Engenharia Civil, Universidade Federal de Alagoas. Maceió, 2009. Disponível em <http://www.pet.ufal.br/petcivil/downloads/segundoano/TeoriaEstrut1_2009-1_aula02.pdf> Acesso em 10 de Fev. de 2012.
HACHICH, Waldemar et al (Org.). Fundações – teoria e prática. 2. ed. São Paulo: PINI. 1998.
VELLOSO, Dirceu de Alencar; LOPES, Francisco de Rezende. Fundações – volume 1. Nova ed. São Paulo: Oficina de Textos. 2004.
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