Capa Plataformas
Nº 4 – ANO I • jul/AgO
Foco em equipamentos compactos e mais fáceis de transportarAutopropelidas
Eletrificação nas redesInvestimentos de concessionárias aquecem a demanda; fabricantes respondem com lançamentos
Cestas Aéreas
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2 | JUL/AGO
Cestas aéreas por»Haroldo Aguiar
O reajuste da tarifa da energia elé-
trica, que penalizou a economia,
está produzindo reflexo positivo
em um segmento específico da in-
dústria: o de cestas aéreas. Como
contrapartida ao reforço no caixa,
as distribuidoras de energia assu-
miram maior responsabilidade em
relação à qualidade do serviço, o
que implicará investimentos na
expansão e manutenção de suas
respectivas redes de alta e baixa
tensão. Esse cenário aponta para
um crescimento na demanda des-
se tipo de equipamento, seja por
parte das concessionárias ou de
seus prestadores de serviços.
Para turbinar ainda mais esse qua-
dro, a transferência das redes de
iluminação pública para a gestão
das prefeituras, uma determina-
ção polêmica da agência regulado-
ra do setor elétrico, a Aneel, aponta
para um aquecimento nas vendas
de cestas aéreas. Apesar da con-
testação dos municípios, eles
deverão investir em frotas para
a manutenção dessas redes e as
podas de árvores, ou, mais prova-
velmente, contratar fornecedores
que assumirão esse serviço.
Independentemente do caminho
adotado, os fabricantes do setor
dão como certa a expansão desse
mercado. “Nos próximos anos, ele
deverá crescer de 20% a 30% ao
ano”, avalia Gustavo Faria, diretor
de utilities da Terex. A concessio-
nária Elektro, por exemplo, que dis-
tribui energia para 228 municípios
de São Paulo e do Mato Grosso do
Sul, acaba de adquirir 21 veículos
para manutenção em suas redes
de alta e baixa tensão. A empresa
opera com uma frota de 1.350 pica-
pes e caminhões leves, equipados
com cestas aéreas, guincho-broca
e outros implementos necessários
aos serviços.
Outras empresas do setor seguem
o mesmo caminho, mas Carlos
Eduardo Gonçalves, diretor co-
mercial da Load Control, destaca o
pioneirismo da Cemig e da Copel,
concessionárias de energia de
Minas Gerais e Paraná, respecti-
vamente. “Elas são rigorosas no
cumprimento ao Anexo 12 da NR-
12.” Gonçalves se refere aos requi-
sitos de segurança incorporados à
norma há um ano, para operações
com cestos aéreos, que apesar de
terem força de lei, ainda são negli-
genciados no mercado. Segundo
ele, isto não se aplica às duas dis-
tribuidoras, que exigem o cumpri-
mento desses requisitos em seus
equipamentos e nos novos contra-
tos com prestadores de serviços.
Redes uRbAnAsEntretanto, para Gustavo Rigon,
executivo da unidade de negócios
plataformas e cestas aéreas da
PALFINGER, dificilmente as compa-
nhias elétricas repetirão os níveis
de consumo desses equipamentos
nos últimos anos. “O mercado de-
verá ser movimentado mais pelas
prefeituras e pelos prestadores de
serviços, que demandam produtos
não isolados.” Por esse motivo, ape-
sar de a empresa produzir os dois
tipos de equipamentos, ele vislum-
bra maior procura por plataformas
montadas sobre veículos leves, que
contam com estações de trabalho
ELÉTRICASIMPULSIONAM O MERCADO
Carlos Eduardo Gonçalves,
da Load Control
demanda aquecida:
consumo de cestas aéreas cresceu 300% em dois anos
Investimentos das concessionárias em suas redes aquecem a demanda por cestas aéreas e fabricantes respondem com lançamentos
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Cestas aéreas
ções, proporcionando baixo con-
sumo de combustível e economia
nos custos operacionais. “Como se
trata de um equipamento simples,
de baixa manutenção, ele atinge
uma vida útil de 15 anos ou mais”,
completa o especialista.
novos pRodutosNa avaliação de Thiago Santos Vi-
tola, diretor comercial da Masal, o
consumo de cestas aéreas deve ter
crescido cerca de 300% no mercado
brasileiro, nos últimos dois anos, de-
vido à nova realidade do setor. “Em-
presas que encomendavam no má-
ximo três unidades entraram com
pedidos de 40 equipamentos e lo-
cadoras que não dispunham dessa
linha incorporaram as cestas aéreas
ao seu portfólio”, afirma o executivo.
A empresa, que produz guindas-
tes articulados, florestais e ou-
tros equipamentos de elevação,
conta com uma linha de cestas
aéreas, isoladas ou não, que ope-
ram na faixa da 9,6 a 17 m de al-
tura de trabalho. Equipados com
uma ou duas cestas em fibra, de
136 kg de capacidade, os equipa-
mentos realizam um ângulo de
giro de 410º e contam com esta-
bilizadores dotados de válvula
de retenção pilotada, horímetro
e protetor lateral, quando monta-
dos em caminhão.
Já a Imap, que fabrica guindastes
veiculares, implementos hidráuli-
cos, cestas aéreas e outros equi-
pamentos, aposta em um modelo
para operar em locais de difícil
acesso, quando o instalador preci-
sa superar uma barreira para exe-
cutar seu trabalho. Para atender
a essa necessidade, ela lançou a
cesta aérea LA 14.000 Other Side,
que atinge 13,5 m de altura e con-
ta com três segmentos de lança,
realizando giro infinito no primeiro
deles e giro de 340º no segundo.
“Isto permite elevar o cesto atrás
de uma árvore ou da rede de ilumi-
nação pública, além de permitir um
melhor posicionamento no local de
trabalho, o que contribui para redu-
zir impacto no trânsito e os riscos
de acidente”, pondera José Alfredo
Marques da Rocha, diretor presi-
dente da Imap. Equipado com cesta
de 136 kg de capacidade, o modelo
também exige menos espaço para
as manobras durante a operação,
conforme explica o executivo. “Es-
peramos uma demanda maior por
esse produto no segundo semestre,
pois além dos prestadores de ser-
viço, esse mercado começou a ser
desbravado também por locadores.”
O Grupo Consenso, por sua vez, que
comercializa componentes para
compressores de ar e guindastes
importados, além de produzir uma
linha de guindastes articulados e
cestas aéreas, lançou os modelos
Aero 10/10i e 13/13i, que atingem
10,2 m e 13 m de altura, respecti-
vamente. Segundo Daniel Piotto, di-
retor geral da empresa, o primeiro
é indicado para veículos com peso
bruto total (PBT) de no mínimo 2,8 t
e outro, de 5 t. “Ingressamos nes-
sa área após firmar uma parceria
com a italiana Oil&Steel, em 2012,
e agora trabalhamos para diminuir
o peso dos equipamentos, com o
objetivo de viabilizar sua monta-
gem em veículos ainda menores”,
conclui o executivo.
�Gustavo Rigon, da palfinger
�Gustavo Faria, da terex
�Thiago Santos Vitola, da Masal
�José Alfredo Marques da Rocha, da Imap
mais espaçosas em lugar dos pe-
quenos cestos na ponta da lança.
Para atender a esta demanda, a
PALFINGER lançou a plataforma
P200, que atinge uma altura de
trabalho de 19,8 m e um alcance
máximo horizontal de 8,4 m. O
equipamento realiza um ângulo
de giro de 370º e, devido ao seu
design compacto e baixo peso es-
trutural, de apenas 3.320 kg, pode
ser implementado em veículos
compactos, o que facilita seu aces-
so para trabalhos em redes urba-
nas ou locais com pouco espaço.
Segundo Rigon, o equipamento foi
desenvolvido na Itália e integra a
linha de plataformas aéreas Smart,
da PALFINGER, indicada para servi-
ços de manutenção em geral e que
cobre a faixa de 13 a 18 m de altura
de trabalho. “Eles geralmente são
não isolados e, para trabalhos em li-
nha energizada, contamos com uma
linha de produtos que cobre a faixa
de 10 a 24 m de altura.” A empresa
produz plataformas de alcance ain-
da maior, para aplicação em chassis
de caminhões mais pesados, in-
cluindo a WT 700, que atinge 70 m
de altura e é indicada para os merca-
dos de óleo e gás, obras industriais,
de usinas eólicas e infraestrutura.
Outra que aposta na demanda
de equipamentos para trabalhos
em redes urbanas é a Terex. Para
atender a essa necessidade das
companhias elétrica, prefeituras
e seus fornecedores de serviços,
ela acaba de lançar a linha Skycity,
totalmente desenvolvida no Brasil.
Segundo Gustavo Faria, o equipa-
mento pode ser utilizado em linhas
vivas ou redes de telecomunica-
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Nos últimos anos, o mercado de cestas aéreas no cenário na-cional ganhou grande destaque, devido aos diversos incentivos federais, às Normas Regulamentadoras e aos programas bem--sucedidos de apoio à indústria brasileira, como o financiamen-to FINAME, Cartão BNDES, Leasing, CDC, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a aquisição de tais equipamentos foi facilitada. Com isso, em pleno cenário de recessão econômica, o mercado de cestas e plataformas aéreas encontra-se em constante expansão. Mesmo assim, as indústrias lutam para se diferenciarem de seus concorrentes e, principalmen-te, para vencer os concorrentes estrangeiros. Com uma oferta me-lhor de preço, a indústria nacional recorre à tecnologia para fazer seus produtos valerem a pena. O grande desafio é alinhar o baixo custo com o emprego de tecnologia de ponta. Atualmente, esse tem sido o maior desafio da Guiton, fabricante nacional de cestas aéreas isoladas e não isoladas há quase 18 anos no mercado.
Os diversos incentivos econômicos têm aquecido o mercado e as facilidades de financiamento colaboram, porém, se-gundo o CEO da empresa, Marcos Chiarinelli, acreditar somente nesses fatores não é o suficiente. “É preciso ter consciência que investir em tecnologia nem sem-pre significa gastar valores absurdos”. É só olhar ao redor, pois a tecnologia nos rodeia. Ao acompanhar
o trabalho em campo identificamos um possível problema que poderia ocorrer durante sua operação. Em cestas aéreas acima de 20 metros de altura de trabalho tanto o sistema hidráulico como o elétrico ficavam expostos e visualizamos que aquilo poderia causar algum incidente. Com isso resolvemos adotar o rádio con-trole e eliminamos várias interligações entre a parte aérea e a torre, sem alterar substancialmente no valor final do produto. Isso é inovação”, exemplifica Chiarinelli. Segundo o CEO, este é somente um dos exemplos de tecnologia que pode ser emprega-da nas cestas aéreas.
Ele destaca a importância de inovar também na hora de ga-rantir a segurança. “Não podemos esquecer que cestas aéreas elevam pessoas. São vidas em jogo. Por isso, toda e qualquer tec-nologia empregada, quando é para prevenir acidentes e garantir a integridade física dos operadores, é bem-vinda”. A Guiton tem investido nos últimos anos em sistemas complexos de segurança. “Antes de pensar em lucrar, temos que garantir que o equipa-
mento funciona corretamente e que não oferece riscos aos operadores. Hoje nossos equipamentos não possibilitam que o ope-rador realize um procedimento incorreto no início ou na finalização da operação do equipamento”.
É preciso inovar de maneira que os cus-tos envolvidos na produção não sofram des-
necessário aumento e simultaneamente ofereçam benefícios reais. Um exemplo disso é o uso do contro-
le remoto em cestas aéreas acima 20 metros de altura de trabalho. É uma alternativa que facilita o trabalho e não vai,
substancialmente, afetar o valor final.
A Guiton investiu nos últimos anos, em um sistema de rádio controle dentro nas normas estabelecidas pela ANATEL para os equipamentos com acima de 20 metros de altura de trabalho iso-lados ou não, fossem fabricados de forma simples, segura e confi-ável. Nem sempre investir em tecnologia significa dispor de mui-tos investimentos. Pode-se simplificar o uso do equipamento na operação com tecnologias já existentes. No final, o que conta é a capacidade do fabricante de aderir a novas tecnologias e soluções para atender o cliente final.
Quando o trabalho apresenta riscos, é indispensável que o equipamento ofereça dispositivos de segurança para garantir a in-tegridade física de seus operadores. Utilizamos hoje os melhores componentes existentes no mercado em relação a parte hidráulica, elementos estruturais e softwares cálculo de elementos finitos. Tan-to que realizamos ensaios destrutivos periódicos em laboratórios credenciados para atestar a qualidade dos componentes vitais para a segurança de nossos equipamentos.
Há uma tendência hoje, dada a situação econômica atual, da montagem de equipamentos / veículos cada vez mais compactos no mercado, com equipes multifuncionais, reduzindo a frota, buscando reduzir custos e dinamizar a sua utilização.
Pensando em garantir a segurança e a durabilidade do equipa-mento e diante dos problemas ocorridos em campo a Guiton, se preocupou em desenvolver melhorias para que se reduza a parada dos equipamentos, evitando gastos desnecessários para o cliente e reduzindo em manutenção.
Com um mercado cada vez mais competitivo, é preciso sempre estar um passo à frente de nossos concorrentes. A cada lança-mento, é preciso inovar com qualidade, segurança e tecnologia visando e qualidade deixando muito claro aos clientes de que este é o seu diferencial.
Inovação tecnológica em cestas aéreas isoladas
Inovação
Segurança de pessoas
Segurança do equipamento
Tecnologia
“Compactação”
Pesquisa e desenvolvimento
Por Guiton®
PUBLI EDITORIAL
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Cestas aéreas por»Haroldo Aguiar
Atuando há 18 anos na fabricação
de cestas aéreas e guindastes ar-
ticulados, a Guiton Equipamentos
Hidráulicos foca no conhecimento
do mercado e na excelência de seus
produtos para atender à demanda
de prefeituras, concessionárias de
energia e de seus fornecedores de
serviços. Sua linha de cestas isola-
das abrange modelos de até 26 m
de altura de trabalho, para insta-
lação em veículos com peso bruto
máximo (PBT) de 27 t, mas a em-
presa aposta em um equipamento
com alcance de 9,5 m de altura,
lançado na M&T Expo 2015, para
suprir a demanda para serviços em
redes urbanas.
“Como ele pode ser implementado
em veículos leves, de até 3 t de PBT,
proporciona uma boa relação custo
benefício e pode operar em áreas
com pouco espaço para acesso à
rede”, afirma Marcos Chiarinelli,
CEO da Guiton. O baixo custo opera-
cional se deve ao sistema de acio-
namento da lança hidráulica, por
polia eletromagnética, que permite
operar o equipamento com o motor
da picape desligado, o que se traduz
em menor consumo de combustí-
vel e menos desgaste mecânico.
“Além disso, ele dispensa lubrifica-
ção”, completa o executivo.
Com capacidade para 136 kg, a
cesta conta ainda com pontos de
energia elétrica e de ar comprimido,
para que o instalador possa manu-
sear máquinas de solda e outras
ferramentas necessárias ao seu tra-
balho. Segundo Jacques Chovghi Ia-
zdi, consultor da Guiton, especializa-
do em plataformas e cestas aéreas,
o equipamento pode ser fornecido
em versão com isolamento ou não.
“Ele atende à norma ANSI/SIA A92.2,
de 2009, que regula a montagem de
plataformas em chassi de veículos, e
à NBR 16092, sobre cestos aéreos”,
diz o especialista.
Entre outras características, o
equipamento é dotado de um siste-
ma que impede a partida do motor
do veículo enquanto as duas pato-
las traseiras estiverem estendidas.
“Prezamos muito os dispositivos
de segurança, pois temos consci-
ência que esses equipamentos são
desenvolvidos para elevar pessoas
e não cargas”, pondera Marcos
Chiarinelli. Ele destaca que os equi-
pamentos da marca contam com
um sistema que não permite a mo-
vimentação do veículo enquanto a
tomada de força estiver ativada.
“Desenvolvemos esse mecanismo
para preservar o câmbio, pois ob-
servamos que alguns operadores
cometiam esse erro, provocando
danos ao trem de força”, explica o
executivo. Diante da demanda pre-
vista nesse mercado, Chiarinelli
mostra-se otimista e espera en-
cerrar 2015 com um crescimento
de 15% em relação ao ano passa-
do. “Há poucos meses, vendemos
100 unidades apenas para o grupo
JSL, que locou esses equipamen-
tos para a Eletrosul e AES Eletro-
paulo”, ele completa.
Nova cesta aérea da Guiton incorpora sistemas de
segurança e de proteção ao câmbio do veículo
UM OLHO NO CUSTO E OUTRO
NO DESEMPENHO
Jacques Iazdi e Marcos Chiarinelli: foco nas redes urbanas
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AF_anuncio NLMK_Quend.pdf 1 7/23/15 16:55
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Plataformas Aéreas por»Haroldo Aguiar e Ricardo Gonçalves
Embora o mercado brasileiro de pla-
taformas de trabalho aéreas (PTAs)
não tenha atingido o nível de ma-
turidade alcançado nos Estados
Unidos, onde existem mais de 500
mil unidades em operação – ou
o equivalente a quase metade da
frota mundial, segundo avaliações
da entidade que reúne os profissio-
nais desse setor, a IPAF – também
está longe daquela fase de con-
solidação, até alguns anos atrás,
quando esse tipo de equipamento
começava a se popularizar no país.
Com um parque de mais de 30 mil
PTAs em operação – também se-
gundo projeções da IPAF – o Brasil
já dispõe de normas reguladoras
bem definidas para a segurança
nos trabalhos em alturas. Dessa
forma, com o mercado conscien-
tizado, o equipamento já marca
presença nos canteiros de obras e
projetos de manutenção predial ou
industrial espalhados por todos os
cantos do país.
A última edição da M&T Expo refle-
tiu esse novo patamar do mercado
brasileiro. Para atender à demanda
dos usuários por equipamentos
produtivos e que ofereçam baixo
custo operacional, os fabricantes
apresentaram inovações em suas
linhas de PTAs. A Terex, por exemplo,
brindou os clientes brasileiros com
a maior plataforma aérea em seu
portfólio: a Genie SX-180. Trata-se
de uma lança telescópica que atin-
ge 56,69 m de altura de trabalho e
um alcance máximo horizontal de
24,38 m, possibilitando a realiza-
ção de serviços em locais de difícil
acesso, como obras de refinarias e
usinas eólicas, entre outros.
“Apesar de ser um equipamento de
grande porte, seu diferencial é o
chassi em forma de X, que permite
recolher os eixos e reduzir as di-
mensões do carro para transportá-
-lo em uma carreta convencional”,
afirma Raphael Cardoso, diretor da
divisão Aerial Work Plataform da
Terex. Com isso, sua largura pode
diminuir de 5,03 m, com os eixos
estendidos, para 2,49 m. Além da
facilidade e menor custo de trans-
porte, uma demanda crescente
para esse tipo de equipamento, ela
conta com sistema autonivelador
e jib giratório de 3,05 m.
Fabricantes apresentam a última palavra em plataformas aéreas autopropelidas
O QUE O MERCADO TEM DE
MELHOR
estande da terex: inovações na linha Genie
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53 m 70 m 90 m
10 | JUL/AGO
Plataformas Aéreas
A JLG, por sua vez, que tem o Brasil
como principal mercado na Amé-
rica Latina, apresentou a nova
versão de sua lança articulada
450AJ, totalmente redesenhada.
O equipamento tem capacidade
para 249,5 kg, 10% a mais do que
outros modelos da mesma cate-
goria, atingindo uma altura de tra-
balho de 16 m, quando montado
com jib, e um alcance horizontal
de 7,6 m. Segundo Ricardo Bertoni,
gerente de vendas da JLG Latino
Americana, outra característica da
plataforma é a utilização de menos
mangueiras hidráulicas. “Com uma
área de 11 mil m² para estoque de
peças, conseguimos agora aten-
der pedidos de nossos clientes em
apenas dois dias”, diz ele.
Outra novidade da empresa foi o
lançamento do manipulador teles-
cópico 4017RS, que eleva 4 t de
carga a uma altura de até 17,10 m.
O equipamento pode ser contro-
lado por joystick ou a partir de
comandos na cabine, que foi proje-
tada para proporcionar maior visibi-
lidade e conta com assento dotado
de suspensão mecânica. “Trata-se
de um manipulador indicado para
aplicação em ambientes severos,
como canteiros de obras e minera-
ção”, diz Alan Loux, vice-presidente
de marketing da JLG Industries.
Entre os principais lançamentos
da Haulotte, o destaque ficou com
a plataforma de articulada HA20
RTJ PRO, cujo cesto realiza rotação
de 180º e permite maior acessibi-
lidade, devido ao movimento pen-
dular vertical positivo e negativo
(140º). Ela possui jib, quatro rodas
direcionais, eixo oscilante e, como
sua distância do solo é de apenas
42 cm, pode ser utilizada como um
equipamento todo-terreno. “Outro
destaque, mas que não foi trazido
para a M&T Expo, é a plataforma do
tipo tesoura Optimum 8”, diz Gui-
lherme Santos, gerente geral da
Haulotte do Brasil.
O modelo possui dimensões de
1,88 m x 0,76 m, o que possibilita
acesso a locais restritos, contan-
do ainda com dispositivo antibas-
culante e raio de giro de 1,80 m.
Segundo Luca Riga, gerente de
marketing da Haulotte para a Amé-
rica Latina, o equipamento permite
trabalhos em alturas de até 7,8 m e
tem capacidade máxima de 230 kg.
“Conquistamos um importante pas-
so, com os novos equipamentos
cabendo dentro de um contêiner”,
ele completa.
Já a aposta da Skyjack se concen-
trou na plataforma aérea SJ86T,
lançada para possibilitar traba-
lhos em alturas de até 26,82 m e
com alcance máximo horizontal
de 22,10 m. Dotado de rotação
contínua de 360º, o novo modelo
se destaca pelas dimensões com-
pactas, de 0,91m de comprimento
por 2,44 m de largura. “O mercado
brasileiro de PTAs tem um poten-
cial impressionante e pode tripli-
car ou até mesmo quadruplicar
nos próximos anos”, avalia Rafael
Bazzarella, gerente de vendas da
Skyjack Brasil. Ele projeta esse ní-
vel de crescimento em função dos
ganhos de custo e de segurança
obtidos com sua utilização, algo
que os usuários vão percebendo
cada vez mais rapidamente com a
popularização das PTAs.
Ricardo bertoni da JLG: estrutura agiliza o atendimento pós-venda
Luca Riga da Haulotte: equipamentos mais compactos
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