Guia Crane o Sacra

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I Guía Visual de la Terapia Craneosacral Javier de María Ortiz y Rafael Buisán MANDALALÜZ

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I

G uía V i sua l de l a Tera p i a Cr aneosacra l

J a v i e r d e M a r í a O r t i z y R a f a e l B u i s á n

M A N D A L A L Ü Z

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I

Marída la Flo ra l "4 " © Manda la luz, Ra fae l Bu isán

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GU ÍA V I SU A L D E L A

T ERA P I A CRANEOSACRA L

J a v i e r d e M a r í a

y

R a f a e l B u i s á n

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© de l a Edi c i ó n : R a f a e l Bu i s á n y J a v i er de Ma r í a

© Text os : J a v i er de Ma r í a

© F ot og r a f í a s : R a f a e l Bu i s á n

© D i s eño de l l i b r o : R a f a e l Bu i s á n

P r ohi b i da l a r ep r odu cc i ón t o t a l o p a r c i a l de es t e l i b r o .

N i ng u n a p a r t e de es t a p u b l i ca c i ón , i nc l u i do e l t í t u l o , cu b i er t a ,

d i s e ñ o y f o t o g r a f í a s , p u e d e r e p r o d u c i r s e , a l m a c e n a r s e

o t r a n s m i t i r s e d e n i n g u n a f o r m a , n i p o r n i n g ú n m e d i o ,

s é a é s t e m e c á n i c o , d i g i ta l , ó p t ic o , q u í m i c o o d e f o t o c o p i a ,

p r ev i a a u t or i z a c i ón e s cr i t a p or p a r t e de l os a u t or e s y l a Edi t or i a l .

E d i t a : M a n d a l a l u z , 2 0 1 0

P r i nt ed i n S p a i n

I S B N : 9 7 8 - 8 4 - 6 1 4 - 3 4 9 7 - 8

D e p ó s i t o L e g a l : A - 8 6 4 - 2 0 1 0

I m p r e s i ó n : A z o r ín , S e r v i c i o s G r á f i c o s I n t e g r a l e s

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GUÍA V ISUA L DE LA TERAP I A CRAN EOSACRA L : ÍND ICE DE CAPÍTUL OS

I n t r o d u c c i ó nL a s B a s e s d e l T r a b a j o : P r i n c i p i o s t e r a p e ú t i c o s

L a s B a s e s d e l T r a b a j o : P o s i c i ó n A n a t ó m i c a

L a s B a s e s d e l T r a b a j o : C o n s i d e r a c i o n e s G e n e r a l e s

L a s B a s e s d e l T r a b a j o : C o m e n z a n d o

E s c u c h á n d o e l R i t m o d e l a V i d a

S a c r o - I l i a c a s

I n d u c i é n d o P u n t o s d e Q u i e t u d

P o s i c i o n e s d e E s c u c h a e n l a C a b e z a

P o s i c i o n e s d e E s c u c h a e n l a C a r a

Té c n i c a V - S p r e a d

S u t u r a s

C o l u m n a V e r t e b r a l

D e s a n u d a m i e n t o s y P e r i n a t a l

D e s a n u d a m i e n t o s e n e l A g u a

T r a c c i o n e s

D i a f r a g m a s T r a n s v e r s a l e s

D r e n a j e d e l o s S e n o s V e n o s o s

I n t e g r a n d o R e l a c i o n e s

T r a b a j á n d o e n e l S u e l o

A u t o t r a t a m i e n t o

V i s c e r a l

C o n c l u y e n d o

G l o s a r i o

Pág: 14 - 15Pág: 19 - 32

Pág: 33 - 34

Pág: 35 - 35

Pág: 37 - 39

P á g :4 1 - 5 5

Pág: 57 - 62

Pág: 65 - 69

Pág: 71 - 111

Pág: 113 - 131

Pág: 133 - 135

Pág: 137 - 141

Pág: 143 - 147

Pág: 149 - 159

Pág: 160 - 161

Pág: 163 - 165

Pág: 167 - 175

Pág: 177 - 183

Pág: 185 - 189

Pág: 191 - 193

Pág: 195 - 197

Pág: 199 - 239

Pág: 240 - 241

Pág: 242 - 243

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GUÍA V I SU A L D E L A T ER AP I A C R AN EOSACRA L : ÍND I C E

Prólogo de Rafael Buisán 10 Prólogos por diverso s profesores 11Introducción I 4

Las Bases del Trabajo: 17Princ ip ios te rapéu t ico s 19 Posic ión ana tómica 33 C o n s id e ra c io n e s g e n e ra le s 3 5 C o me n z a n d o 3 7Escucha s para comenz ar la ses ión 39

Escuchando e l Ri tmo de la V ida : 41Desde los P ies 42Desde las Rod i l las 44 Desde las Caderas . I l iacos 46Desde Sacro en Decúb i to Sup ino 48Desde Sacro en Decúb i to Prono 50Desde Sacro en Decúb i to La te ra l 51Desde los Hombros 52Desde e l Cue l lo 54

Posic iones de Escucha en Sacro -I l iacas: 57Sacro / L -5 en Decúb i to Sup ino y Prono . . .58S a c ro - I l i a c a s 6 2

Induciendo Pun tos de Qu ie tud : 65 

CV 4 66 EV 4 68 Posic iones de Escucha en la Cabeza : 71 

Posic iones de Escucha Globa l en la Cabeza : 72 Bóveda : 73Bóveda mod if icad a : 74Cuna: 75Esfeno-Occip i ta l : 76 F ro n t o -O c c ip i t a l : 7 7 

Escuchas en los Huesos de l Cráneo : 79Fron ta l : 80Parie ta les: 82Occip i ta l : 84Tempora les: 86Etmo ides: 89Esfeno ides: 92(S.E.B) S incond ros is Esfeno Basi la r: 96Flex ión de la S .E .B: 97 

Extens ión de la S .E .B: 98La te ro -F lex ión de la S .E .B: 99

Tors ión de la S .E .B: 100 

Tensión La te ra l de la S .E .B: 101Tensión Vert ica l de la S .E .B: 102C o mp re s ió n d e l a S . E . B : 1 0 3

Me m b ra n a s I n t ra c ra n e a le s : 1 0 5 La Hoz: 106La Tienda : 110

P o s i c i o n e s d e E s c u c h a e n l a C a ra : 1 1 3 P o s i c i o n e s d e E s c u c h a G lo b a l e n l a C a ra : 1 1 4 

E s c u c h a s e n l o s H u e s o s d e l a C a ra : 1 1 6Ma x i l a r s u p e r i o r : 1 1 7P a la t i n o s : 1 2 0V ó me r : 1 2 2C ig o má t i c o : 1 2 4Ma x i l a r i n f e r i o r : 1 2 6U n g u i s : 1 2 9

A . T . M 1 3 0Técn ica V-Spre ad : 133Sutu ras: 137 

Técn ica V-Spread en Su tu ras Cranea les: . . .140C o lu m n a V e r t e b ra l : 1 4 3D e s a n u d a mie n t o s : 1 4 9

D e s a n u d a mie n t o s e n e x t re m id a d e s i n f e r i o re s : . . . . 1 5 3D e s a n u d a mie n t o s e n c a d e ra s : 1 5 4 

D e s a n u d a mie n t o s e n e x t re m id a d e s s u p e r i o re s : . . . 1 5 5D e s a n u d a mie n t o s e n c u e l l o : 1 5 6P e r i n a t a l : 1 5 8D e s a n u d a mie n t o s e n e l a g u a : 1 6 0

T ra c c io n e s : 1 6 3 D ia f ra g m a s T ra n s v e rs a le s : 1 6 7 D ia f ra g m a P é l v i c o : 1 7 0D ia f ra g m a T o ra c o -L u mb a r : 1 7 1D ia f ra g m a C e rv i c o -T o rá c i c o : 1 7 2 D ia f ra g m a A t l a n t o -O c c ip i t a l : 1 7 3 H io i d e s : 1 7 4

D re n a je d e l o s S e n o s V e n o s o s : 1 7 7 I n t e g ra n d o R e la c i o n e s : 1 8 5 T ra b a ja n d o e n e l S u e lo : 1 9 1A u t o -T ra t a m ie n t o : 1 9 5V i s c e ra l : 1 9 9

D ia g n ó s t i c o 2 0 0I n t ro d u c c ió n 2 0 1

C a v id a d T o rá c i c a : C o ra z ó n 2 0 4 P u lmo n e s 2 0 6

C a v id a d A b d o m in a l : E s t ó ma g o 2 1 1 H í g a d o 2 1 4I n t e s t i n o d e lg a d o . . . . 2 1 8C o lo n 2 2 2

R iñ ó n 2 2 7P á n c re a s 2 3 0B a z o 2 3 2V e j i g a 2 3 6

C o n c lu y e n d o : 2 4 1G lo s a r i o : 2 4 4

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A g r a d e c i m i e n t o s

A n t e t o d o , q u i e r o m a n i f e s t a r m i p r o f u n d o a g r a d e c i m i e n t o a l a V i d a ,p o r e s t a n u e v a o p o r t u n i d a d d e e s t a r a q u í , r e l a t i v a m e n t e d e s p i e r t o

y c o n c a p a c i d a d p a r a d i s f r u t a r d e l a s p e q u e ñ a s g r a n d e s c o s a s .A u n q u e n o p u e d o n o m b r a r l o s a to d o s , q u i e r o a g r a d e c e r t a m b i é n e l t r a b a j o d e l o s q u e m e p r e c e d i e r o n ,

p u e s c a d a u n o e n s u t a r e a , c a d a u n o a s u m a n e r a ,h a n p r o p i c i a d o u n c a m i n o m á s s e n c i l l o p a r a e l n a c i m i e n t o d e e s t e l i b r o ,

pues l a f r u ta que hoy s e r ec oge , p r ov i ene de l t r aba j o de l que ay er l a p l an tó .

A g r a d e z c o c a l i d a y s i n c e r a m e n t e a m i a l u m n o , a m i g o y e d i t o r R a f a e l B u i s á n ,p o r s u á n i m o p a r a i n v o l u c r a r m e e n e s t e p r o y e c t o , y p o r l a s i n n u m e r a b l e s h o r a s

q u e t a n t o j u n t o s c o m o p o r s e p a r a d o , l e h a d e d i c a d o a l a e d i c i ó n y r e v i s i ó n d e l o s t e x t o s y f o t o g r a f í a s ,s i e m p r e a p o y á n d o m e y a p o r t a n d o s u t o q u e a r t í s t ic o , l o q u e h a f a v o r e c i d o u n a m a y o r a m i s t a d e n t r e a m b o s .

P r i n c i p a l m e n t e q u i e r o m a n i f e s t a r í n t i m a y p ú b l i c a m e n t e , m i m á s p r o f u n d o a g r a d e c i m i e n t oh a c i a m i c o m p a ñ e r a d e c a m i n o A n d r e a , s i n s u a m o r p r o f u n d o y s u a p o y o c o n s t a n t e ,

d e n i n g u n a m a n e r a h a b r í a t e n i d o l o s r e c u r s o s n e c e s a r i o s p a r a e m p r e n d e r y d e s a r r o l l a r e s t a t a r e a ,y s i l o s h u b i e s e t e n i d o , d e s d e l u e g o n o h a b r í a s i d o u n a e x p e r i e n c i a t a n g o z o s a . G r a c i a s m i a m o r .

J a v i e r d e M a r í a

Q u e r e m o s a g r a d e c e r a t o d o s l o s q u e h a b é i s c o l a b o r a d o , c o n v u e s t r a i m a g e n y v u e s t r o t i e m p o ,p a r a l a r e a l i z a c i ó n d e l a s s e s i o n e s f o t o g r á f i c a s , S a m u e l , A n a B e l é n , C a r m e n , B i e n v e n i d a , E l i s a , J o r g e ,

I r is , E l e n a , S a n d r a y P a c o , y a l o s q u e h a b é i s p e r m i t i d o q u e a p a r e z c a v u e s t r a i m a g e ne n l a s f o t o g r a f í a s d e l o s c u r s o s , A n d r e a , E v a , E l i s a , M a r í a , J u a n , M a i t e , E s t e r , M a r í a J o s é .

E v a , g r ac i as por t u in te r é s y apoy o .Q u e r e m o s a g r a d e c e r a M a r í a L u i s a G ó m e z s u d e d i c a c i ó n e n l a c o r r e c c i ó n d e l o s t e x t o s

e n u n o s m o m e n t o s p e r s o n a l e s t a n d i f í c i l e s . G r a c i a s .

Ra fae l y J av i e r

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P r ó l o g o

La h i s to r i a de es te l i b r o c omenz ó hac e dos años , c uando J av i e r de Mar íanos enc ar gó r ea l i z a r un t raba j o par a f i na l de c ur s o c on e l que f i r mar nues t r afo r mac i ón en Ter ap i a Cr aneos ac r a l B i od i námi c a . Tuv e l a s ens ac i ón c l a r a deque en es e momento de mi v i da , en que apr ec i aba , i gua l que ahor a , c adac os a que apr endo y ex per i m ento c omo go tas de un e l i x i r p r ec i ado* quetengo que ap l i c a r . A par t i r de ah í pens é en qué s er ía l o que me apor ta r íar ea l i z a r un t r aba j o de r e fund i r i deas de o t r os , b i en una r ec op i l ac i ón dear t í c u l os de o t r os au to r es , o qu i z ás a l go más per s ona l que y o pud i e r ao f r ec er a l a Comun i dad Cr aneos ac r a l a c ambi o de l o r ec i b i do es os dosaños .

E v i den tem ente , l os t r aba j os de r es ume n y r ec op i l a to r i os s on i mpor tan tes ei nd i s pens ab l es en un momento de nues t r a fo r mac i ón y de nues t r a v i da .E s ta v i da es par a mí la me j o r y may or fo r mac i ó n pos i b l e . A mi s en ton c es54 años , me s en t ía en mi e tapa de may or c apac i dad y de may or madur ez ena l gunos ámb i tos , s egur am ente por que e r a e l p r ec i os o mom ento p r es e n te .P or e l l o des de mi pos i c i ón en e l mundo v i s ua l , s oy fo tógr a fo y a r t i s ta des del os 19 años dec i d í r ea l i z a r l o más i n te r es an te y más c ompl e j o a n i v e l de d i s -pon i b i l i dad de mi v a l i os o t i empo: r ec op i l a r t odas l as es c uc has y fo r mas det r aba j a r en l a Ter ap i a Cr aneos ac r a l en i mágenes , par a c r ear una G uíaV i s ua l de l a Ter ap i a Cr aneos ac r a l . Todo e l l o , c on e l f i n de no o l v i dar n i ngun ade es as per l as de s uger enc i as de es c uc ha en nues t r o o r gan i s mo, y f ac i l i t a ras í a o t r os e l t r aba j o y l a f o r m ac i ón .

E n p r i nc i p i o , es e t r aba j o l o quer ía r ea l i z a r c on una as i s ten te de J av i e r c onmuy buen as mano s , per o a l ab r i r e l c am po de per c epc i ón de l a obr a que s eme v en ía enc i ma, dec i d í i mp l i c a r a l c i en por c i en a mi es t i mado p r o fes or yami go , J av i e r de Mar ía . G r ac i as a e l l o t odo e l c onoc i mi en to y buen hac er enl a Ter ap i a Cr aneos ac r a l de J av i e r , s e puede v er y r es p i r a r en e l l i b r o quenac i ó de l i mpu l s o de l l ev ar a i mágenes l a par te téc n i c a y ana tómi c a .A s í f ue c omo l e s uger í c r ear j un tos es e fu tu r o l i b r o , l a   "Guía Visual de la

Terapia Craneosacral",  una av en tu r a que nos fac i l i t aba a ambo s nuev oses pac i os de ex p l o r ac i ón de uno mi s mo, t r a tando de man i fes ta r de una fo r maes c r i t a o v i s ua l l o que uno s abe o s i en te de maner a que s i r v a par a o t r os .Como podé i s i mag i nar , des de mi f i n de fo r mac i ón en e l que en t r egué mit r aba j o r i gu r os amente que fue e l p r oy ec to de es te l i b r o has ta e l l i b r o quetené i s en v ues t r as manos , han t r ans c ur r i do dos años de i n tens o t r aba j o .

- 1 0

GUÍA V I SUA L DE LA TERAP I A CRANEOSACRA L  Prólogo

A hor a tengo 56 y es per o que e l bene f i c i o de es a s i n ton ía de dos per s onasque s e enc uen t r an en un momento de s us v i das y c r ean a l go en c omún, s eampl íe a l c o l ec t i v o a qu i en v a des t i nado .Y o me s i en to s a t i s fec ho y agr adec i do por l a ex per i enc i a .Des de aque l momento , e l t r aba j o s e ex pand i ó c omo una i nha l ac i ón d emar ea l a r ga . E l t raba j o s e d i l a tó y me enc on t r é que J av i e r e r a tan met i c u -l os o o más que y o , y no dudó en hac er t odo l o que ten ía que hac er , aunquees o l l ev as e mi s ner v i os a nuev os r e tos de pac i enc i a , y a que no pod ía v erc on c l a r i dad e l f i na l de es te p r oy ec to .

E l des t i l a r de es e c onoc i mi en to de J av i e r , dec or ado c on go tas de s ab i dur ía- de es a que uno s abor ea l a r gamente por que l e i mpr egnan c on una r es onan-c i a de v er dad s i mp l e y des nuda , que te hac e abr i r c ampo- ; t uv o que adec u-a r s e tamb i én a l a d i f í c i l t a r ea de c on fo r mar una es t r uc tu r a c oher en te yd i dác t i c a , par a ac er c ar os es ta obr a que r ec oge una v i s i ón amp l i a y s i nr es t r i c c i ones de l as bonda des de l a Ter ap i a Cr ane os ac r a l .No s ó l o e l c onoc i mi en to y l a s ab i dur ía de J av i e r s i no s u p r es enc i a neu t r a l ,t r anqu i l a y s enc i l l a i mpr egnan es tas pág i nas . E s per o haber s ab i do ac er c a-

r os todo e l l o en l as i mágenes . A s í es c omo y o l o s i en to , y as í es c omo hei n ten tado p l as mar l o .

Me a l egr a haber ten i do aque l d ía es e i mpu l s o i n i c i a l . G r ac i as a e l l o heten i do e l p r i v i l eg i o de c r ear may or e s l az os de ami s tad c on é l , de d i s f r u ta r des u buen hac er y c ons e j o en l a t e r ap i a y de v i v i r una v ez más l a av en tu r a del a c r eac i ón de un l i b r o c on l a v i v enc i a de s uper ac i ón de l i m i tes que e l l oc on l l ev a .Des eo que , c on todo es e t i empo empl eado , podamos o f r ec er e l f r u to detan to t r aba j o a todas l as per s onas que es tán en l a f o r mac i ón . Tambi én a l asque hab i éndo l a r ea l i z ado o s i endo unos es tupen dos te r apeu tas qu i e r anob tener un l i b r o de c ons u l ta y r e f l ex i ón a l que ac ud i r . .J av i e r apor ta s u c onoc i mi en to , s u go tas de s ab i dur ía y buen hac er , en c adauna de l as fas es de es te r ec or r i do por l a t e r ap i a , par a que nad i e de j e en e lo l v i do e l a r te de toc ar y s aber l o que toc a c uan do en t r a en c o n tac to s u t i l c ono t r o s e r humano en es ta mar av i l l os a te r ap i a . Tambi én par a que , en unmomento de te r mi nado , l o o l v i de todo y s e de j e l l ev ar por l a s ab i dur ía i nna tade l a Na tu r a l ez a que es tá mas a l l á de l as pa l abr as , l os c onc ep tos y de l o

que uno puede c onoc er , pe r o s í puede ex per i menta r .R a f a e l B u i s á n

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Prólogo   GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

C o n c a r i ñ o y a d m i r a c i ó n s i n c e r a , h e s o l i c i t a d o a l o s p r o f e s o r e s d et e r a p i a c r a n e o s a c r a l , c o n l o s q u e m a n t e n g o m á s r e l a c i ó n , q u ec s c r i b a n u n a s p a l a b r a s d e i n t r o d u c c i ó n p a r a e s t a g u í a v i s u a l d e l at e r a p i a c r a n e o s a c r a l .

Q u i e r o a g r a d e c e r l e s d e s d e a q u í s u a c e p t a c i ó n , p u e s s o y c o n s c i e n t e d eque por un l ado me honr an c on s u benep l ác i t o y por o t r o l ado nosh o n r a n a t o d a l a c o m u n i d a d c r a n e o s a c r a l , p u e s c a d a u n o d e e ll o s c o ns u b r i l l a n t e a p o r t a c i ó n p e r s o n a l , n u t r e n y a m p l í a n e l h o r i z o n t e d en u e s t r a p r á c t i c a .

J a v i e r d e M a r í a

a j ^ j l

Tuv e l a s uer te de l ee r es te l i b r o c uando es taba todav ía en l a f as e f i na ld e r e d a c c i ó n ; e l a u t o r , u n o s m e s e s a n t e s , m e h a b í a a n u n c i a d o q u e s et r a t a b a d e u n t e x t o e m i n e n t e m e n t e " p r á c t i c o " , d e d i c a d o p r i n c i p a l m e n t e.1 l a des c r i pc i ón y fo tog r a f ía de l as pos i c i o nes de c on t ac to de l a t e r ap i ac r a n e o s a c r a l .

| Q u é e s t u p e n d a s o r p r e s a d e s c u b r i r q u e s e t r a t a d e m u c h o , m u c h o m á sque es o . J av i e r de Mar ía , a l que tengo e l honor de c ono c er y c on e lq u e t e n g o e l p l a c e r d e h a b e r i n t e r c a m b i a d o s e s i o n e s c o n é l , e n c a r n al o s p r in c i p i o s q u e h a c e n d e l a t e r a p i a c r a n e o s a c r a l u n a d e l a s p a s i o n e sd e n u e s t r a v i d a , l a r e s p u e s t a d i n á m i c a a l a n h e l o d e n u e s t r o c o r a z ó n , l am e d i d a d e n u e s t r a c o m p a s i ó n .

Las no t as a l mar ge n de l a v e r s i ón que l e í , me d i e r o n l a p i s ta de l am e t i c u l o s i d a d d e l t r a b a j o h e c h o , l a p r e c i s i ó n y p l e n i t u d d e lc on oc i m i en to y , a l a v ez , des de l as p r i m er as pág i nas s e r es p i r a una i r e d i f e r e n t e a l d e l o s t e x t o s " t é c n i c o s " , e s i n n e g a b l e l a g r a n m a d u r e zy e x p e r i e n c i a q u e s u b y a c e n e n c a d a p a r r a f o , c a d a a f i r m a c i ó n , e s t a

m e z c l a d e h u m i l d a d y o s a d í a , e s a c o n t i n u a p r e s e n c i a d e l e s p í r i t u o r g a -n i z a d o r d e t o d o m o - v i m i e n t o , y d e l a q u i e t u d .

U n s e n t i m i e n t o d e t e r n u r a i n f i n i t a a c o m p a ñ a a l a u t o r , q u e p a r e c e l i t e r a l -m e n t e c o g e r d e l a s m a n o s a s u s a l u m n o s y o d i s c í p u l o s y l e c t o r e s ,c r ear c on e l l os una a tmós fe r a de i n t i m i d ad , de tú a tú , y l l ev ar l es ae x p l o r a r l a s a p a r e n t e s c o m p l i c a c i o n e s d e la té c n i c a , u s a n d o m a g i s t r a l -m e n t e l a s m e t á f o r a s , e n s e ñ a n d o c a n t i d a d d e " t r u c o s " q u e f a c i l i t a n l ap r á c t i c a d e u n o p e r a d o r e x p e r i m e n t a d o ; e l a t r e v i m i e n t o d e q u e d a r s ea h í , d e s n u d o e n e l a q u í y a h o r a d e l a t e r a p i a ,   "respirando y sonriendo".

E l au to r t i ene l a audac i a de s uger i r que l a f i na l i dad de es te l i b r o esf i n a l m e n t e e l d e s e r t r a s c e n d i d o , u n a e x c u s a , u n p r e t e x t o p a r a " f a c i l i t a rl a ex pr es i ón de l E s p í r i t u en l a Mate r i a " , una "c oar tada par a de j a r s a l i rl a p r o f u n d a c o m p a s i ó n q u e h a y e n t i " .

E s t e l i b r o p u e d e s e r a p r e c i a d o p o r t o d a p e r s o n a i n t e r e s a d a e n l a n a t u -r a l e z a h u m a n a y l a s a r t e s c u r a t i v a s , p e r o s e h a c e r e a l m e n t e f u n d a m e n -t a l p a r a e l e s t u d i a n t e y e l o p e r a d o r / t e r a p e u t a c r a n e o s a c r a l , i n c l u s opar a l os que l l ev an años en e l l o , aunque tan s ó l o s ea par a r ec or dar ,

p a r a s e g u i r o r i e n t a d o a l a S a l u d , p a r a c o m p a r t i r l o q u e J a v i e r s e t o m óe l t r a b a j o d e v e r b a l i z a r , d e s d e s u p r o f u n d o c o n o c i m i e n t o , s u r e f r e s -c a n t e h u m i l d a d , s u e q u i l i b r i o e n t r e p a s i ó n y n e u t r a l i d a d , s u r i g o r f o r m a ly p u r e z a e s e n c i a l . G r a c i a s .

C r i s t i n a R a t t i( D i r ec to r a y p r o f . en Ins t i t u to E s paño l de E qu i l i b r i o Cr aneos ac r a l )

« r

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P r ó l o g o

E n l a " G u í a v i s u a l d e l a T e r a p i a C r a n e o s a c r a l " J a v i e r n o s p r e s e n t a u ne x c e l e n t e l i b r o i l u s t ra d o c o n d e t a l l a d a s y ú t i l e s d e s c r i p c i o n e s d e l o sc o n t a c t o s e m p l e a d o s e n l a p r á c t ic a d e la t e r a p i a C r a n e o s a c r a l .Un l i b r o que nos i nv i t a a un v i a j e v i s ua l por l a man i fes tac i ón más s u t i ld e l a v i d a , n o s o f r e c e i m á g e n e s q u e t r a n s m i t e n e l a r t e d e l a e s c u c h a d el os r i tmos v i t a l es que an i man a l c uer po .

Con l a s ens i b i l i dad que l e c a r ac te r i z a , J av i e r nos o r i en ta ac er c a de l osc o n t a c t o s p a r a e n t r a r e n r e l a c i ó n c o n l a s d i f e r e n t e s c a p a s d e l t e r r i t o r i oc o r p o r a l ; d e s d e l a s e x p r e s i o n e s m á s g l o b a l e s y a b a r c a n t e s d e l a m a n i -f e s t a c i ó n d e l a F u e n t e d e V i d a , a l a p e r c e p c i ó n , a p r e c i a c i ó n y d i á l o g oc o n l a s e s t r u c t u r a s m á s e s p e c í f i c a s d e l a a n a t o m í a , d e l a m u l t i p l i c i d a d ,d e la f o r m a e n c a r n a d a .

E n l a m o d a l i d a d b i o d i n á m i c a h a y u n a a p r o x i m a c i ó n m u y s u t i l a l s i s t e m ac r a n e o s a c r a l ; c o m o s e p u e d e a p r e c i a r e n l a s i m á g e n e s l o s c o n t a c t o ss o n m u y l i g e r o s y n a d a m a n i p u l a t i v o s , e n e l l a s s e r e a l z a la i m p o r t a n c i ad e l a p r e s e n c i a t e r a p é u t i c a q u e a c t ú a c o m o c a t a l i z a d o r p a r a q u e e lp r o c e s o t e r a p é u t i c o s e p u e d a d e s p l e g a r ; d o n d e l o a p a r e n t e m e n t ec ompl e j o de l a p r ác t i c a s e c onv i e r te en un s i mp l e y na tu r a l es ta r ya c o m p a ñ a r .

P or s u p r ác t i c a p r o fes i ona l , y en s u ta r ea c omo pr o fes or ha s ab i do darfo r ma y enc auz ar en es te l i b r o s u es fuer z o por d i f und i r l a t e r ap i a y c oné l , re s p o n d e r a la n e c e s i d a d y d e m a n d a d e m u c h o s e s t u d i a n t e s y p r a c t i -c a n t e s d e u n c o m p l e m e n t o g r á f i c o p a r a s u e s t u d i o .

R a f a e l M a r t i z( D i r ec to r y p r o f . TCS en Dhar ma S pa i Ter apeu t i c )

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

" H e c o n o c i d o y t r a b a j a d o j u n t o a J a v i e r d u r a n t e m u c h o s a ñ o s , ys i e m p r e m e h a im p r e s i o n a d o s u c o n s t a n t e a t e n c i ó n a la m a n e r a e n q u el o s a l u m n o s p r a c t i c a n y a p r e n d e n .

J a v i e r r e a l m e n t e t i e n e u n a a p r e c i a c i ó n c l a r a y p r o f u n d a d e e s t e t r a b a j ot a n s u t i l y e x t r a o r d i n a r i o , y a h o r a p r o p o n e e s t e r e g a l o r e a l m e n t e m a g -n i f i c o t a n t o p a r a l o s a l u m n o s c o m o p a r a l o s p r o f e s o r e s .J a v i e r h a c r e a d o e s t e l i b r o d e r e f e r e n c i a t a n n e c e s a r i o p a r a l a c o m u n i -d a d d e l a t e r a p i a C r a n e o s a c r a l . E s t o y s e g u r o q u e s e r á i m p r e s c i n d i b l ep a r a m u c h o s a l u m n o s c o n s u s i l u s t r a c i o n e s t a n c l a r a s d e l c o n t a c t o d el as mano s y c on r e fe r enc i as a las i n tenc i o nes de l os c on tac to s y de l aa n a t o m í a r e l a c i o n a d a .

P a u l V i c k( D i r ec to r y p r o f . en Res onanc e T r a i n i ngs . UK )

E n 1 9 9 5 M a r i a H a r r i s y y o f u n d a m o s l a E u r o p e a n S c h o o l o f C r a n i o s a -c r a l T h e r a p y e n E s p a ñ a , p a r a e n s e ñ a r lo q u e ha v e n i d o d e n o m i n á n d o s ee l e n f o q u e ' b i o d i n á m i c o ' d e T e r a p i a C r a n e o s a c r a l . N o s v i m o s a n i m a d o sy e m p u j a d o s p o r e l e n t u s i a s m o d e n u e s t r o s e s t u d i a n t e s y g r a d u a d o s ,a l g u n o s d e l o s c u a l e s p r o g r e s a r o n t a n t o q u e f u e r o n e m p e z a n d o ae n s e ñ a r e l l o s m i s m o s e l t r a b a j o .

J a v i e r d e M a r í a f u e u n o d e e s o s p r i m e r o s g r a d u a d o s y a d e m á s d e s uc o n t r i b u c i ó n c o m o p r o f e s o r y p r e s i d e n t e d e l a A s o c i a c i ó n E s p a ñ o l a d eT e r a p i a C r a n e o s a c r a l , h a r e c o p i l a d o e s t e e x c e l e n t e l i b r o q u e s e r á r e f e -r e n c i a p a r a l o s e s t u d i a n t e s , t a n t o d e l p a s a d o c o m o d e l f u t u r o . E s t o ys e g u r o q u e f o r m a r á p a r t e d e v u e s t r a b i b l i o t e c a p e r s o n a l s o b r e e s t at e r a p i a t a n p r o f u n d a y e x t r e m a d a m e n t e e f e c t i v a .

R o b e r t H a r r i s( D i r ec to r y p r o f . T CS en E ur opean S c hoo l o f C r an i os ac r a l Th er apy )

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

La   T e r a p i a C r a n e o s a c r a l e s u n m é t o d o s a n a d o r p r o f u n d o , e l e g a n t e ye f i c a z . R e q u i e r e d e l t e r a p e u t a u n a v a r i e d a d d e h a b i l id a d e s q u e e x i g e ne s t u d i o , p r á c t i c a y u n a l a r g a g e s t a c i ó n . A u n q u e e x i s t e n r e c u r s o s d ee s t u d i o p a r a e s t u d i a n t e s y t e r a p e u t a s , s o n im p r e s c i n d i b l e s n u e v o sm a t e r i a l e s t a n t o p a r a l o s p r o f e s i o n a l e s c o m o p a r a l o s c l i e n t e s q u ed e s e a n e n t e n d e r m á s s o b r e e s t a t e r a p i a v a n g u a r d i s t a .S e n e c e s i t a n m a t e r i a l e s t é c n i c o s y d e t a l l a d o s , y a l a v e z l i b r o s a s e -q u i b l e s p a r a e l g r a n p ú b l i c o q u e p u e d e b e n e f i c i a r s e d e e s t a t e r a p i a .J a v i e r d e M a r í a e s u n T e r a p e u t a C r a n e o s a c r a l q u e h a m o s t r a d o u nc o m p r o m i s o e x t r a o r d i n a r i o e n s u p r o p i a f o r m a c i ó n c o m o t e r a p e u t a .Ha   c o m p l e t a d o l a s d i f e r e n t e s f o r m a c i o n e s q u e e x i s t e n e n E s p a ñ a , y la sha   p u e s t o a p r u e b a e n c o n s u l t a c o n s u s a ñ o s d e p r á c t i c a . D e s p u e s d ea ñ o s d e m a d u r a c i ó n y e x p e r i e n c i a e n c o n s u l t a , h a s a l i d o a c o m p a r t i rs u s c o n o c i m i e n t o s a t r a v é s d e s e m i n a r i o s y c u r s o s d e f o r m a c i ó n .E s t e l i b r o m u e s t r a u n a g r a n c o m p r e n s i ó n d e l a s n e c e s i d a d e s d e l o st e r a p e u t a s y c l i e n t e s d e e s t a p r o f e s i ó n . D e u n a m a n e r a c l a r a , p r e c i s a ,

a s e q u i b l e y e l e g a n t e , h a c r e a d o u n r e c u r s o d e g r a n b e n e f i c i o p a r a s u sl ec to r es . S egu r o que es te l ib r o s e r á una obr a de r e fe r en c i a par a l os queq u i e r a n c o m p r e n d e r e s t a t e r a p i a c o n m á s p r o f u n d i d a d .

J i m F e i l( D i r ec to r y p r o f . TCS de l I ns t i t u to de Ter ap i a Cr aneos ac r a l )

P r ó l o g o

E s t o y m u y s a t i s f e c h o d e d e c i r e s t a s p o c a s p a l a b r a s d e i n t r o d u c c i ó n a lt r a b a j o d e J a v i e r d e M a r í a .

T u v e e l p l a c e r d e e s t a r e n c o m p a ñ í a d e J a v i e r e n u n c u r s o a v a n z a d o d et r e s m o d u l o s d e c i n c o d í a s c a d a u n o , l l a m a d o   "La Encarnación del

Espíritu",  q u e t u v o l u g a r e n V a l e n c i a .

E n e s e t i e m p o q u e e s t u v i m o s j u n t o s , m e s o r p r e n d i e r o n a l g u n a s c o s a sde J av i e r . P or un l ado , s u dom i n i o de la mec án i c a de l a t e r ap i a c r an eo-s a c r a l - q u é e s y c ó m o f u n c i o n a . A o t ro n i v e l , m e im p r e s i o n ó l a a t e n c i ó ny h u m i l d a d q u e m o s t r ó e n u n c u r s o d o n d e é l , u n p r o f e s o r c o n e x p e r i e n -c i a s u s t a n c i a l , e r a u n m i e m b r o d e l a c l a s e . M o s t r ó q u e s e s e n t í a a g u s t ot a n t o e n e l " s e r h u m a n o " c o m o e n e l " h a c e r h u m a n o " . E s t o y s e g u r o q u es u b a s e p a r a s u e n f o q u e d e v i d a e s t á e n r a i z a d a e n s u e x p e r i e n c i a ydom i n i o de l a f i l os o f ía de l as a r tes mar c i a l es o r i en ta l es , de l as c ua l ese s u n m a e s t r o .

E n e s t o s m o m e n t o s , m e p a r e c e q u e e s d e g r a n b e n e f i c i o p a r a t o d o s , u n

d i á l og o en t r e l as c i enc i as y f i l os o f í as de l E s te y de l O es te y que l a gen tec o n u n p i e e n a m b o s c a m p o s , f r u t o d e l a d e d i c a c i ó n y l a f o r m a c i ó nt i e n e n u n a e n s e ñ a n z a m u y v a l i o s a q u e d a r n o s .

E n e s t a o c a s i ó n J a v i e r h a e s c o g i d o a p u n t a l a r l a c o n c i e n c i a a n i v e lp r o f u n d o , q u e s é q u e t a m b i é n i m p a r t e , c o n l o s t o r n i l lo s y t u e r c a s d e l a sf o r m a s y l u g a r e s d e c o n t a c t o u t i l i z a d o s e n l a t e r a p i a c r a n e o s a c r a l .

E l c ó m o y d ó n d e s e h a c e n e s t o s c o n t a c t o s e s t á b e l l a m e n t e ¡ l u s t r a d o yd e s c r i t o , j u n t o a u n a e x p l i c a c i ó n d e e n q u é s e b a s a c a d a c o n t a c t o e npar t i c u l a r .

S é q u e e s t e t r a b a j o e s h e r m o s o , y e s e s t u p e n d o v e r u n l i b r o d o n d e é s t ab e l l e z a e s v i s ib l e a l o s o j o s y e s p e r o q u e m u c h o s a l u m n o s y t e r a p e u t a ss e bene f i c i en de es te t r aba j o , t a l y c omo l o har é y o .

M i k e B o x h a l l ,( D i r ec to r y p r o f . TCS de l Cen t r o G et t i ng i n Touc h)

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I n t r o d u c c i ó n

En el portal del templo de Apolo, en Delfos,

en la Grecia antigua, estaba escrito el mandato:

"Conócete a ti mismo"

Este l ibro nac ió de la propos ic ión de un alumno y amigo Rafael Buisán, l i cen-c iado en His tor ia del Ar te, fotógrafo y ar t i s ta, quien me animó a plasmar, deforma gráf ica y v isual , las di ferentes pos ic ione s y técnicas con las que noshemos r e l ac i onado dur an te e l p r oc es o de fo r mac i ón , par a que o t r os es tu -d i an tes o per s onas i n te r es adas en l a t e r ap i a c r aneos ac r a l puedan r ec or dar -las o acercarse a el laspor pr imera vez de la forma más senc i l la.E s per amos que es te manua l puede s er de i n te r és tan to par a l os a l umnoscomo para los terapeutas, fac i l i tándoles el cul t i var y recordar las pos ic iones yescuchas de la TCS (Terapia Craneosacral ) ya que ése es su objet ivo.Rafael se ofrec ió a real izar el t rabajo fotográf ico, el diseño y la edic ión dell ibro, y a mí me tocó la labor de escr ibi r las enseñan zas y práct icas queexpongo y real izo en los dos años de formación de los cursos.A l pr inc ipio, me des lumhraron ideas al t ruis tas de escr ibi r un l ibro para contr i -bui r a la di fus ión de este noble ar te que pract icamos, al t iempo de podero f r ec er un apoy o más en l a f o r mac i ón de fu tu r as gener ac i ones de te r apeu tas

y de poder c ompar t i r l as ex per ienc i as que v amos des c ubr i endo por e l c ami no .Pero, he observado que, s i bien todo eso es c ier to en alguna medida, estel ibro lo escr ibo pr inc ipalm ente para mí, porque he observa do que la mejormanera de aprender es a través del compart i r . Me resul ta est imulante y recon-for tante poder transm i t i r aquel lo que a mí mismo me sat is face y , todo el lo, meor i en ta hac i a un pun to de d i nami s mo en e l que me s i en to an i mado a c on t i nuarinvest igando, con el f in de poder transmi t i r es tos conoc imientos con mayorprofundidad y luc idez.

E s te p r oc es o de c omun i c ar l o que v amos apr end i endo s obr e l a t e r ap i a c r a -neos ac r a l , no t i ene v oc ac i ón de ens eñanz a en e l s en t i do de que e l p r o fes or esel que posee la sabidur ía y es él quien le propone al alumno lo que debeaprender y le indica lo que está bien o mal . Este l ibro posee la intenc ión dec ompar t i r y de ay udar a r ec or r e r j un tos un s ender o por e l que hac e t i empoya par t ieron otros caminantes, que han dejado sus huel las por el camino y ,antes, fueron ya marcando las señales para indicarnos la di recc ión por dondepros iguieron.

Ese recorr ido resul ta sanador y grat i f i cante. Es por el lo, por lo que intentos egu i r l o c u i dados amente s i n des v i a r me, par a t r ans i ta r l o que e l l os r ec o-r r ieron y para lograr lo que el los cons iguieron. Andando sobre sus huel lasempec é a c ami nar c on i l us i ón , s egur o de av anz ar por un c ami no y a t r az ado .

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Sin emb argo, de vez en cuando , su rge otra pos ibi l idad, otro sende ro di ferente,¿quizás un atajo? Observo con cur ios idad y a veces inc luso me atrevo aexplorar otros paisajes, que sólo con el t iempo podré descubr i r s i fueron losapr op i ados . L l ev o y a bas tan te t i empo r ec or r i endo es tos s ender os , y he des c u-bier to cuáles me han resul tado de ayuda al invest igar sobre el los y cuáles, a mientender , no me han sat is fecho lo suf ic iente para cont inuar su recorr ido.A lo largo de mi formación, he tenido la for tuna de rec ibi r la enseñanza de di fe-rentes profesores, con ideas dis t intas entre el los de cuál es el enfoque idóneode la terapia crane osacral . En un pr inc ipio, es to me generó c ier ta confus ión.S i n embar go , ahor a me s i en to agr adec i do por que l os d i f e r en tes pun tos de v i s tade esta terapia en cada maestro me han fac i l i tado una ampl i tud de mi ra que nohub i es e pod i do ob tener de o t r a m aner a .

A lgunos profesores dan más impor tanc ia a conocer la anatomía y la f i s iologíade l c uer po y s us l ey es de c ompor tami en to , poder r ec onoc er l a d i s func i ónpr imar ia y tratar de contrarrestar la.Para otros, es más interesante aprender a sent i r el tej ido corporal o los camposbio-energét icos. Una vez conoc idos, lo que muestran mediante la apl icac ión dec ier tas técnicas y pr inc ipios, es a corregi r las al terac iones que se mani f ies tan.Otros terapeutas, en cambio, se decantan más por los pr inc ipios que por lastécnicas. Es por el lo por lo que promu even incorpora r los como núc leo deltrabajo y como pro ceso person al , para fac i l i tar que la Matr iz de la V ida seexprese con l iber tad y que su impronta se mani f ies te a través de las fuerzasau to - o r gan i z ador as de l o r gan i s mo.

Para otros, el Espír i tu es lo pr imordial , ya que en la medida en que se or iginala resonanc ia con É l , su esenc ia envuelve todo lo demás. Es entonces cuandose produce lo que t iene que produc i rse y no se mani f ies ta lo que aún no ha deman i fes ta r s e .

En este momento de mi t rayector ia personal y profes ional me s iento más iden-t i f i cado con la ¡dea de que la armonizac ión se produce de dentro hac ia fuera.Pero no puedo dejar de admi t i r que entre la curac ión y la sanac ión hay un largorecorr ido. No todas las personas se encuentran en el mismo punto del camino,por lo que sus neces idades y las formas de resolver las serán di ferentes entre

el las .

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A mi en tender , den t r o de l en foque c r aneos ac r a l , hay r es pues tas par a todos , s ino se polar iza el t rabajo más en un apar tado que en otro. Por el lo, me resul tade es pec i a l i n te r és c r ear un es pac i o de des ar r o l l o t an to per s ona l c omo fo r ma-t ivo lo más ampl io pos ible. De esta manera, al conocer las di ferentes opc ionesde la terapia cada uno puede optar por acercarse más a una que a otra.También se puede Intentar aglut inar las todas y ceder a que sea el A l iento deV i da qu i en dec i da por dónde debe en foc ar s e c ada t r a tami en to .En estas hojas encontrarás una s íntes is de los pr inc ipios fundamentales y delas técnicas más habi tuales, para podernos mover con fac i l idad entre unex t r emo y o t r o de l en foque .

S i no eres un genio que ya desde pequeño domina la esenc ia del ar te a travésdel cual se expresa la V ida, se neces i ta un profundo conoc imiento de la baseteór ica y de la técnica, para poder l legar a poner la en práct ica. Es necesar ioaf inarse con el manejo constante y la formación ininter rumpida; mi rar hac iaadentro, y también hac ia fuera. Y, sobre todo, parar de vez en cuando, paraabsorber e integrar aquel lo que se va incorporando. De esta forma, poco apoco, se transmi t i rá la l ibre mani festac ión del mundo inter ior en el mundoexter ior , e inc luso tal vez, en un momento dado, no nos encontremos ni dentroni fuera, s ino más al lá de ambos.

La terapia craneosacral c rea un espac io que f luc túa con l iber tad entre latécnica y el ar te, entre el conoc imiento y la intuic ión, entre el movimiento y laqu i e tud , en t r e l a a tenc i ón c onc en t r ada en un pequeño pun to y l a v ac u i dad .Todo esto pretende ofrecer , tanto al c l iente como al fac i l i tador , la opor tunidadde s i t ua r s e en l a opc ión más adec u ada en c ada momento .Con es te en foque s e p r e tende an i mar a l f ac i l i t ador a s e r c ongr uen te c ons i gomismo y las c i rcunstanc ias propias de cada ses ión, animándole a desarrol larla práct ica desde su propia v ivenc ia, desde sus tr ipas, desde su cabeza,des de s u c or az ón . A l en tándo l e a "s abor ear " t an to l as téc n ic as c omo l os p r i n -c i p i os y de j a r que p r ogr es i v amente , a fuego l en to s e v ay an i nc or por ando ensu manera de hacer , en su manera de ser .

Cuando alguien comienza su formación, se deja inf lui r por lo que le enseñany procura repet i r los pasos y las ideas, tal y como le son transmi t idos, para i radqu i r iendo expe r ienc ia propia y tal vez sabidur ía con el t iempo .S i la semi l la que se sembró era de cal idad y el ter reno era el apropiado, tansólo se neces i tará t iempo para que la naturaleza obre. Mientras tanto, será deayuda una mi rada atenta hac ia adentro y hac ia fuera para cuidar de que elá r bo l c r ez c a s i n demas i ados obs tác u l os a s u a l r ededor .

I n t r o d u c c i ó n

Es muy impor tante propic iar y mantener la sensac ión inter ior de l iber tad deopc iones. A l comienzo de cualquier act iv idad, el alumno sabe bien poco y , ensu ignoranc ia, es l ibre para hacer o no, lo que quiera o crea conveniente, puesno es tá c ond i c i onado por l a t e r ap i a que apenas todav ía c onoc e . E n oc as i ones ,es to p r opor c i ona g r andes v en ta j as , y a que l a mente de l p r i nc i p i an te no av anz apor caminos ya trazados s ino que posee la facul tad de explorar la real idad pors í misma y por pr imera vez.

Aunque esto lo haga s iguiendo las indicac iones de su profesor , al no conocercon c lar idad lo que puede encontrar ni hasta dónde se puede l lagar en cadaenc uen t r o , des de c ada es c uc ha , a l a l umno s e l e abr e un c ampo i n f i n i t o deex p l o r ac i ón que , c on e l t i empo s e i r á c e r r ando , c uando l l egue e l momento enque el alumno ya sepa lo que busca y lo que se suele encon trar por el camin oTan sólo con el t iempo y la ref lex ión, s i se mant iene v iva la l lama de labúsqueda y no se cae en la segur idad y en la l imi tac ión de lo que ya se sabe ose cree saber , se vuelve abr i r la puer ta de lo desconoc ido con un punto deos ad ía y de humi l dad . Des pués s e puede c on t i nuar apr end i endo , i n tegr andoar mon i os amente l o que s omos y l o que hemos apr end i do y podemos v o l v e r af l u i r na tu r a l y es pon táneamente c on l as c i r c uns tanc i as apr ov ec hando l o quehemos i do i nc or por ando por e l c ami no .

Para adqui r i r el conoc imiento de una técnica se requiere práct ica y estudio,unido con la val iosa superv is ión de un profesor cual i f i cado. Esta técnica seapoyará en un pr inc ipio, que ya demanda una mayor ref lex ión y as imi lac ión alque aún podemos ac e r c ar nos de l a mano de un buen p r o fes or . S i n embar go ,ese pr inc ipio emana de un mis ter io, de la esenc ia de donde todo procede y al a que n i ngún p r o fes or t e puede gu i a r , - aunque s í t e pueda ac omp añar has ta l apuer ta de en t r ada- , en l a que e l a l umno, en v ez de bus c ar f ue r a , c ome nz ar á y aa indagar hac ia dentro y a descubr i r por s í mismo. Desde ahí se produce laresonanc ia inter ior con aquel lo que no se puede nombrar pero s í exper imentar .

J a v i e r d e M a r í a

Entróme donde no supe:

y quedóme no sabiendo,

toda sciencia trascendiendo.

(San Juan de la Cruz)

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Manda la de l Cosmos © Manda la luz, Ra fae l Bu isán

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1 - L a s B a s e s d e l T r a b a j o

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L a T C S se su s t e n t a e n u n a se r ie d e p r in c ip io s q u e la co n f o r m a n y la m a n t ie n e nv iva . A lg u n o s d e e l l o s ya f u e r o n e n u n c ia d o s p o r l a o s t e o p a t í a d e d o n d ep r o ce d e la T é cn ica C r á n e o Sa cr a l , o t r o s se va n in co r p o r a n d o p o co a p o co .T a y lo r S t i ll ( 1 8 2 8 - 1 9 1 7 ) , f u n d a d o r d e la o s t e o p a t í a , e n u m e r ó u n a se r ie d e f u n -d a m e n t o s so b r e lo s q u e se a p o yó p a r a c r e a r u n n u e vo e n f o q u e t e r a p é u t i co a lq u e l l a m ó Os t e o p a t í a :-La estructura gobierna la función.

-La unidad del cuerpo.

-La autocuración.

-La regla de la arteria es absoluta.

-La vida es movimiento.

C o n e l p a so d e l t i e m p o su r g e n d i f e r e n t e s t e r a p ia s q u e se a p o ya n t o t a l o p a r -c ia lm e n t e e n e s t o s co n ce p t o s , y l o s va n in c r e m e n t a n d o co n n u e va s a p o r t a c io -n e s q u e p a r e ce n a p r o p ia d a s . Es e l ca so d e la t e r a p ia c r a n e o sa c r a l , q u e ,p r o g r e s iva m e n t e , va e s t a b le c ie n d o su p r o p ia im p r o n t a e in c lu ye , d e f o r m ae c lé c t i ca , a q u e l lo s p r in c ip io s q u e p a r e ce n m á s co n g r u e n t e s co n su p r o p iavisión.D e b e m o s p r o cu r a r se g u i r a b ie r t o s a lo q u e va p r o g r e sa n d o d e sd e e l i n t e r io r d e

la p r o p ia co m u n id a d c r a n e o sa c r a l , a s í co m o t a m b ié n a cu a lq u ie r o t r o a va n ce on u e vo e n f o q u e q u e p u e d a su r g i r p a r a p o d e r e xp e r im e n t a r lo y , co n e l lo , va lo r a rs i se a co p la co n a r m o n í a a los f u n d a m e n t o s co n lo s q u e ya tr a b a ja m o s , p o r q u een e l momento en e l que se considere que ya se d ispone del método o la formap e r f e c t a , h e m o s d e p r e se r va r la s in p e r m i t i r m o d i f i ca c io n e s q u e la d e sv i r t ú e n .A m i e n t e n d e r , é se se r í a e l m o m e n t o e n e l q u e co m e n za r í a su d e ca d e n c ia .

La vida es movim iento '

Y a l l í d o n d e e l m o v im ie n t o n o p u e d e e xp r e sa r se co n f a c i l i d a d , la l i b r e e xp r e -s ió n d e la v id a se ve co n d ic io n a d a .

Este pr incip io, ya enumerado por St i l l , es uno de los p i lares en los que nosa p o ya m o s p a r a co m e n za r l a p r á c t i ca . E l p o d e r se n t i r y r e co n o ce r có m o sem u e s t r a e s t e m o v im ie n t o e n la s d i f e r e n t e s e s t r u c t u r a s co r p o r a le s , ya se a no r g á n ica s o e n e r g é t i ca s , e s , co n t o d a se g u r id a d , l a p r in c ip a l h e r r a m ie n t ad ia g n ó s t i ca y t e r a p é u t i ca q u e n o s m o s t r a r á f i e lm e n t e , s i a l l í d o n d e f i j a m o sn u e s t r a a t e n c ió n , ya se a d e f o r m a lo ca l o g lo b a l , l a v id a se p u e d e e xp r e sa r co nso l t u r a y p r o d u ce m o v im ie n t o , o se ve l im i t a d a p o r a d h e r e n c ia s , i n t o x i ca c io n e s ,co n t r a c t u r a s o t r a u m a t i sm o s ya se a n d e o r ig e n f í s i co , p s i co ló g ico o e sp i r i t u a lq u e le r e s t a n ca p a c id a d d e m o v im ie n t o y p o r l o t a n t o p r o m u e ve n la a p a r i c ió n

d e la e n f e r m e d a d .

L a s B a s e s d e l T ra b a j o :

P r i n c i p i o s T e r a p é u t i c o s

Dice la Bib l ia :  Formó, pues, el Señor Dios al hombre del polvo de la tierra, y

sopló en su nariz el aliento de vida; y fue el hombre un alma viviente.

( Gé n e s is 2 : 7 )El Al iento de Vida

Se considera como la fuerza vi ta l o la energía que t rasmite la vida. En ot rasculturas recibe e l nombre de Prana para los indus, ki para los japoneses o Chipara los chinos, los aztecas la l laman Tonal l i y los egipcios Ka

En ca s i t o d a s la s t r a d ic io n e s e n co n t r a m o s u n a id e a s im i la r : e l cu e r p o seimpre gna de una energía que le conf iere la vida d e forma inte l igente. La salude s t á í n t im a m e n t e r e la c io n a d a co n la f a c i l i d a d co n q u e e s t e A l ie n t o d e V id a ,e s t e f l u id o v i t a l , se p u e d a m o ve r co n l i b e r t a d p o r t o d o e l o r g a n ism o , co lm á n -d o lo y n u t r i é n d o lo , d e m a n e r a q u e a p o r t e co h e r e n c ia , r e p a r a c ió n , r e g e n e r -a c ió n y co n e x ió n co n su e se n c ia m á s p r o f u n d a .

L o s R i t m o s C r a n e a l e s

Est e m o v im ie n t o d e sd e la a p r e c ia c ió n c r a n e a l , co m ie n za a d e sa r r o l l a r se d e sd ela q u ie t u d o r ig in a l y se e xp r e sa d e n u m e r o sa s f o r m a s d e la s q u e , l a m a yo rp a r t e , n o r e co n o ce m o s n i co m p r e n d e m o s .

A lg u n a s d e e s t a s m a n i f e s t a c io n e s se e xp r e sa n e n e l o r g a n ism o h u m a n o co nsu t i l e s m o v im ie n t o s d e f o r m a r í t m ica , s im i la r e s a la s m a r e a s d e l m a r p o r l o q u er e c ib e n e l n o m b r e d e m a r e a s .

Po d e m o s r e co n o ce r t r e s r i tm o s d i f e r e n c ia d o s e n t r e s í p o r d i f e re n t e s a m p l i -t u d e s y ca r a c t e r í s t i ca s :-Marea corta o Impulso rítmico craneal (IRC)

-Marea media o de potencia.

-Marea larga

Est e su t i l b a la n ce o a c t ú a co m o im p u lso r y t r a sm iso r d e la e n e r g í a e n lam a t e r ia . Ese m o v im ie n t o r í t m ico d e id a y vu e l t a , d e e xh a la c ió n e in h a la c ió n , e les e l que t raspor ta  la Inteligencia, con I mayúscula, desde la esencia hasta la

célula, desde la Fuente hasta la Forma.

En e xh a la c ió n , e l m o v im ie n t o se e xp r e sa e n t o r n o a la l ín e a m e d ia d e f o r m ad e sce n d e n t e , d e sd e la ca b e za h a c ia lo s p ie s y e n co g ié n d o se d e la d o a la d o .En in h a la c ió n se m a n i f i e s t a d e f o r m a a sce n d e n t e d e sd e lo s p ie s h a c ia laca b e za y se e xp a n d e la t e r a lm e n t e .

E l l í q u id o ce f a lo r r a q u í d e o p a r e ce se r * la p r in c ip a l su s t a n c ia q u e r e co g e e n sue s t r u c t u r a la e se n c ia d e l A l i e n t o d e V id a . A t r a vé s d e l s i s t e m a n e r v io so ce n t r a l

l a d i f u n d e , co m o u n a f l u c t u a c ió n lo n g i t u d in a l , h a c ia e l r e s t o d e l o r g a n ism o .

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L a s B a s e s d e l T ra b a j o :

P r i n c i p i o s T e r a p é u t i c o s

Est o s m o v im ie n t o s se o r g a n iza n a l r e d e d o r d e   "fulcros naturales".  Su n ú c le ocentra l es la l ínea media, e l notocordo embr io lógico, y desde é l se formano t r o s f u l c r o s q u e ce n t r a n e l m o v im ie n t o d e la s d i f e r e n t e s e s t r u c t u r a s co m oson:-El fulcro de Sutherland o seno recto para las membranas de tensión

recí-proca.

-La articulación esfeno basilar para los huesos del cráneo.

-La lamina terminalis p ara el sistema nervioso central.

-La 2a  vértebra cervical C2 para el fluido cerebro espinal.

U n a p a r t e im p o r t a n t e d e l t r a b a jo c ra n e o sa c r a l co n s is t e e n a p r e n d e r a se n t i ry r e co n o ce r e s t o s m o v im ie n t o s , q u e r e f le ja n e n s í m ism o s la ca p a c id a d d e lorganismo para responder con natura l idad a l impulso de la Vida y, en caso deestar rest r ing idos, faci l i tar su l iberación.

Mar ea co r t a ( IR C )

L a m a r e a co r t a o I m p u lso r í t m ico c r a n e a l e s e l ú l t im o p e ld a ñ o q u e p a r e cedescender e l Al iento de la Vida, para adentrarse en la mater ia .P r im o r d ia lm e n t e , se e n c a r n a e n e l l í q u id o ce f a lo r r a q u í d e o y e n e l r e s t o d e lo sf lu idos, para desde e l los, nutr ir con su esencia, con su impronta, cada célu ladel organismo como un l íqu ido dentro de ot ro l íqu ido, como una luz en e lin ter ior de los f lu idos, que se manif iesta en los te j idos corpora les con unr i tmo aproximado de entre 7 y 14 ciclos por minuto.Es t o n o s p e r m i t e p o d e r a p r e c ia r m e d ia n t e su m o v im ie n t o , s im e t r í a , r i t m o ypotencia, cómo se despl iegan la In te l igencia y la Fuerza de la Vida a t ravésd e l cu e r p o , a yu d á n d o n o s a r e co n o ce r l o s lu g a r e s p o r d o n d e e s t e f l u jo see xp r e sa co n l i b e r t a d o d o n d e se ve a l t e r a d o o d i sm in u id o .Para si tuarse en sintonía con este r i tmo, e l faci l i tador se af lo ja y co loca susm a n o s so b r e cu a lq u ie r l u g a r d e l cu e r p o b u sca n d o u n a se n sa c ió n co m o s i l a sm a n o s se a p o ya se n d e l i ca d a m e n t e so b r e co r ch o s q u e so n m e c id o s p o r l a solas del mar , de ta l manera, que las manos estén en contacto para apreciare l movimiento, pero no lo l imiten n i modif iquen.L a a t e n c ió n se ce n t r a e n p e r c ib i r y r e co n o ce r d i ch o s m o v im ie n t o s o laausencia de e l los, en las estructuras con las que se está en contacto y susp o s ib le s r e la c io n e s .La Mar ea med ia o Mar ea de po tenc ia

Para crear la re lación con la marea de potencia, e l faci l i tador procura una q u ie t a m ie n t o a ú n m a yo r q u e e n e l I R C , a f in a n d o la s cu a l id a d e s d e p r e se n -c ia , p e r ce p c ió n y c o n t a c t o .

Las manos ya no f lo tan sobre la super f ic ie de las o las como en la mareacor ta, sino que parecen hundirse en e l in ter ior de una marea más profunda,

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m á s e s t a b le .Su r i t m o d e e xp r e s ió n e s e l d e u n a co n t r a cc ió n y e xp a n s ió n m á s le n t a s , d eunos 2,5 ciclos por minuto, que no se modif ican con faci l idad ante los est ímu-lo s e x t e r n o s .L a a t e n c ió n se e xp a n d e a b a r ca n d o la g lo b a l id a d d e l o r g a n ism o co m o u n a so lau n id a d in t e g r a d a , e n la q u e se s ig u e n r e co n o c ie n d o la s e s t r u c t u r a s c o n c r e t a s ,pero no de forma a islada sino formando par te de un todo g lobal.Se t iene la sensación de entrar en contacto con la potencia que genera losm o v im ie n t o s , co n la i n t e l i g e n c ia q u e r e g u la lo s p r o ce so s , co n la f u e r za q u ea p o ya y su s t e n t a ca d a t r a n s f o r m a c ió n , a s í co m o co n la f u e n t e d e e n e r g í a q u evita l iza a la marea cor ta.Se percibe cómo la in f luencia d inámica de la vida, cont iene, y t iende hacia laa c t u a l i za c ió n sa n a d o r a d e lo s p a t r o n e s in e r c ia le s d e t e n s ió n o d i s f u n c ió n .En vo lv ie n d o a la s f u e r za s p e r t u r b a d o r a s e n u n f u l c r o , q u e co n se r va r á la d i s f u n -ción retenida hasta que ésta pueda ser d isuelta o in tegrada.D e sd e e s t e ca m p o d e a t e n c ió n , se su a v iza la n e ce s id a d d e "h a ce r " p o r p a r t ed e l f a c i l it a d o r . Se p r o m u e ve la co n t e m p la c ió n d in á m ica d e l p r o ce so , e n la q u ee l p la n d e t r a t a m ie n t o in h e r e n t e su r g e y se m a n i f i e s t a d e sd e e l n ú c le o d e ls i s t e m a .

C u a n d o e s t o su ce d e , e l t o d o in t e g r a a r m o n io sa m e n t e a la p a r t e y r e su r g e u n aal ineación más centrada en torno a la l ínea media.Mar ea la r ga

L a m a r e a la r g a e s e l p r im e r p a so d e co n c r e t i za c ió n y d e sce n so d e l A l i e n t o d eV id a , q u e p o d e m o s r e co n o ce r e n la p r á c t i ca d e la t e r a p ia c r a n e o sa c r a l .Es t e r i t m o e s p r o f u n d a m e n t e e s t a b le y se m a n i f i e s t a co n u n a se cu e n c ia d eunos 100 segundos por cada ciclo . Aparentando surg ir de la nada, se mani-f iesta y da la impresión de volver a desaparecer , para resurg ir de nuevo.Cont iene la In te l igencia D irect iva y Creadora, la matr iz de la vida que da formay m a n t ie n e e l cu e r p o h u m a n o . Ac t ú a co m o e l p r in c ip io o r g a n iza d o r y sa n a d o rm á s p r o f u n d o d e l o r g a n ism o .Es la manifestación más d irecta del impulso or ig inal, que surge en cadain s t a n t e d e A l ie n t o d e V id a , l a p r im e r a o le a d a q u e e m p ie za a t o m a r cu e r p ohacia la forma humana, incorporando la in tención de la vida hacia la forma.Para percib ir la marea larga e l faci l i tador procura e l mayor aquietamientoexter ior e in ter ior , so ltando la idea de reconocer a lgo en e l cuerpo del cl iente.Es t a m a r e a se a p r e c ia co m o u n ca m p o u n i f i ca d o s in f o rm a , y p a r e ce se r m u ch omás que a lgo que envuelva a l cl iente, ya que no se reconocen sus l ímites. Es

como si fuese la to ta l idad del Universo la que respira en e l presente eterno unap r o f u n d a in sp i r a c ió n y e xp i r a c ió n q u e t o d o lo a b a r ca .

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No es a lgo que e l faci l i tador perciba con las manos, sino mas b ien con la to ta l i -

dad de su cuerpo, com o si la respiración de la vida le t raspa sase con un res-p landor sut i l , en e l cual, más que respirar , eres respirado.En e se e s t a d o e l cu e r p o h u m a n o t i e n d e a r e o r g a n iza r se e n t o r n o a su s e le m e n -t o s co n s t i t u t i vo s p r im o r d ia le s , d e l im i t a n d o e l p a p e l d e l f a c i l i t a d o r a m a n t e n e r seen un estado de presencia neutra l y acogedora, desde la cual faci l i ta la reso-nancia para e l cl iente.L a Q u i e t u d d i n á m i c a

L a q u ie t u d e s u n co n ce p t o e x t r a o r d in a r ia m e n t e h e r m o so p a r a m í , p e r o d e l q u ea p e n a s p u e d o h a b la r p u e s n o m e a lca n za n la s p a la b r a s y a p e n a s s i e l e n t e n -d im ie n t o .Pa r a a ce r ca r t e a la q u ie t u d , se p r e c isa co m e n za r p o r u n a q u í e t a m ie n t o co r p o r a lq u e va se g u id o d e u n a q u ie t a m í e n t o m e n t a l . U n su a v iza m ie n t o in t e r io r e n e lque nada se procura.En si lencio in ter ior uno se va dejando caer en e l vacío y progresivamente vaso l t a n d o la a t e n c ió n d e t o d o lo co n o c id o p a r a s im p le y p r o f u n d a m e n t e a d e n -t rarse en la presencia.Conforme te acercas, a lgo se af lo ja. La conciencia, o a l menos la mía, parecein ca p a z d e r e t e n e r l o q u e su ce d e , y d e sa p a r e ce p o r co m p le t o la se n sa c ió n d e l

cu e r p o , d e l t i e m p o , d e l e sp a c io .En t o r n o a e s t e e s t a d o se a p r e c ia u n a v ib r a c ió n su t i l , p ro f u n d a e in t e n sa m e n t ev iv i f i ca n t e q u e t o d o lo e n vu e lve y l o p e n e t r a , y e n la q u e T ú , d e sa p a r e ce s .Después, a lgo sucede y de nuevo te reconoces a t i mismo en una u ot ra marea,dándote cuenta quizá de que se ha producido un cambio, ta l vez en la f i -s io logía , ta l vez en e l estad o de ánimo. O se ha expre sado a lgo que quiz á nopuedes reconocer que ha sucedido. Pero te queda la ín t ima impresión de quea m b o s "h e m o s s id o t o ca d o s" .En vu e l t o s t a l ve z d u r a n t e u n a f r a cc ió n d e se g u n d o e n la Qu ie t u d , q u e d a laimpresión de que todo es posib le y de que se dará lo que tenga que darse y nose manifestará lo que no sea su momento, a l margen de si eso es lo que seesperaba y de si lo ent iendes o no.

Hace más de 30 año s e l pr ior del mona ster io de Yuste me d i jo :La mejor forma de orar, de sentir la presencia de Dios, es callarse y escuchar.

Existe en el Universo una Inteligencia y un Poder que desbordan mi

comprensión y a falta de otro nombre, lo llamaré "el Tao".  (7ao Te Ching )

L a s B a s e s d e l T ra b a j o :

P r i n c i p i o s T e r a p é u t i c o s

il ien to de V ida(similar a l K¡ , ch i, prana. . . )

Promueve qpe la Vida se manif ieste en la mater ia , e( i e l cuerpo.Pone, en march a los r i tmos de la vida, las ma reas.

Se manif iesta como 'Luz l iqu ida dentro de los l íqu idos"i i

Marea larga1 0 0 se g u n d o s ca d a c i c lo .

El faci l i tador se funde con la marea.Las manos no prestan atención a lo que tocan.

L a a t e n c ió n p e r m a n e ce e n la g lo b a l id a d . iCont iene la matr iz de la Vida.

I M a r e a m e d i a o d e p o t e n c i a2,5 ciclos por minuto,

f I faci l i tad or se siente par te de la ma reaL a s m a n o s se f u n d e n co n lo s f l u id o s y r e co n o ce n r e la c io n e s g e n e r a le s .

L a a t e n c ió n a b a r ca la t o t a l i d a d d e l cu e r p o y su ca m p o e n e r g é t i co .

area cor ta o impulso r í tmico craneal7 y 14 ciclos por minuto.   i

E l f a c i l i t a d o r co la b o r a co n la m a r e a .L a s m a n o s f l o t a n so b r e e l o r g a n ism o .

L a a t e n c ió n r e co n o ce lo q u e t o ca y su s r e la c io n e s .

E l A l i e n t o d e V i d a e n e l c u e rp o s e e x p r e s a c o m o :

Inhalación-Exhalación,   para los f lu idos y e l sistem a nervioso centra l.

Rotación externa- Rotación in terna,   para las estructuras pares de la per i fer ia .

Flexión- Extensión,  p a r a la s e s t r u c t u r a s ú n ica s s i t u a d a s so b r e la lí n e a m e d ia .

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L a s B a s e s d e l T ra b a j o :

P r i n c i p i o s T e r a p é u t i c o s

E s p a c i o y c o n t e n c i ó n

Pa r a q u e p u e d a d a r se e l m o v im ie n t o e s n e ce sa r io e l   "espacio"  tanto a n ive lm ic r o scó p ico co m o a n i ve l d e la g a la x ia . Pa r a q u e u n á t o m o se m u e va o p a r aque respire una célu la, para que se l lenen los pulmones de a ire o circu le lasangre, para que se ar t icu le una sutura o se desplace un brazo, es necesar iod isp o n e r d e l e sp a c io a p r o p ia d o p a r a ca d a f u n c ió n , t a n t o e n e l i n t e rio r co m o e nel exter ior .Este espacio no es sólo de carácter f is io lógico: para e l desar ro l lo del serh u m a n o t a m b ié n e s n e ce sa r io d i sp o n e r d e u n e sp a c io su f i c ie n t e y se g u r o e n e lq u e p o d e r e xp r e sa r se y c r e ce r e n su s r e la c io n e s p e r so n a le s , co n su f a m i l i a ,a m ig o s , e n so c ie d a d . Es n e ce sa r io u n e sp a c io a m p l io p a r a la f i l o so f í a , l acultura, la re l ig ión. . . En def in i t iva: para poder vivir y crecer necesitamose sp a c io .

S i t e n e m o s e n cu e n t a q u e a n t e cu a lq u ie r s i t u a c ió n d e t e n s ió n o e s t r é s e l o r g a n -i sm o se e n co je a t o d o s lo s n i ve le s y n o s ie m p r e e n cu e n t r a co n f a c i l i d a d lamane ra de soltar esa tensió n, e l o f recer y fav orecer que e l organ ismo p uedat o m a r y o cu p a r su p r o p io e sp a c io e s s in d u d a u n g r a n p r in c ip io d e sa n a c ió n atodos los n ive les.Po r o t r o l a d o , n o só lo e s im p r e sc in d ib le d i sp o n e r d e l e sp a c io su f i c ie n t e p a r a

p o d e r se m o ve r y e xp a n d i r s in o q u e a d e m á s e s n e ce sa r io e l co n t r a p u n t o d e la"Contención",  ya q u e e n t re u n a y o t r a e n co n t r a r e m o s e l p u n t o ju s t o q u ep r o m u e va la sa lu d .

Lo ideal no es moverse o expandirse sin l ímites, pues si e l h ígado aumenta sut a m a ñ o m a s a l l á d e su s l í m i t e s n a t u r a le s , e s t a r á e m p e za n d o a co m p r im i r a l a se s t r u c t u r a s y l o s ó r g a n o s a d ya ce n t e s q u e n o p o d r á n r e a l i za r co r r e c t a m e n t e sufunción, n i tampoco e l h ígado podrá real izar la suya.Para una famil ia normal, e l v ivir en una casa de veinte metros puede resultarasf ix iante pero vivir en una casa de dos mil ser ía muy d if íc i l de calentar ,i luminar , l impiar .

Este espacio o distancia  no es tan sólo una real idad f ísica que se mide ence n t í m e t r o s o m e t r o s ,  también es un percepción sensorial y psicológica.

El cl iente puede sent ir invadido su espacio vi ta l o su in t imidad por una atencióne xce s iva d e l t e r a p e u t a o p u e d e t e n e r l a im p r e s ió n d e q u e é s t e se e n cu e n t r am u y le jo s a u n q u e e s t á t o ca d o co n la s m a n o s . Es im p o r t a n t e e xp e r im e n t a r q u ela d istancia entre e l cl iente y e l terapeuta se puede modif icar , tanto de formaf í s i ca , e s d e c i r d e sp la zá n d o se u n o o a m b o s co n e l f i n d e a ce r ca r se u n p o com á s o a le ja r se co m o p u e d e se r e l ca so d e có m o e s t á n s i t u a d a s la s s i l l a s

e n e l m o m e n t o d e la co n ve r sa c ió n p r e v ia a l co n t a c t o co r p o r a l .U n a ve z e s t a b le c id o e l co n t a c t o f ís i co , t a m b ié n p u e d e m o d i f i ca r se la d i s t a n c iap e r o , sa lvo q u e é s t e se p ie r d a , ya se d i sp o n e d e m e n o s m a r g e n p a r a lo s

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ca m b io s . T a m b ié n se p u e d e a l t e r a r l a a p r e c ia c ió n d e l e sp a c io y l a d i s t a n c iae n t r e a m b o s m e d ia n t e la a t e n c ió n y l a v i su a l i za c ió n . Es t o p u e d e su ce d e r s in -t iendo, imaginando a l terapeuta que se acerca o a le ja del cl iente: lo queo p t e m o s m á s a p r o p ia d o p a r a la co m o d id a d d e lo s d o s .D e scu b r i r y r e sp e t a r l a d i s t a n c ia , o e l e sp a c io a p r o p ia d o e n ca d a r e la c ió n e stodo un ar te. En la práct ica de una consulta o en la vida cot id iana, nos puedeser de gran ayuda descubr ir esa d istancia justa entre nosotros y la ot rapersona, entre nosotros y los d iferentes objetos que nos rodean. E inclusoe n t r e yo m ism o y m is p r o p io s p r o b le m a s o d i f i cu l t a d e s , ya q u e c u a n d o s ie n t oq u e e s t o y e n q u is t a d o e n e l l o s m e a f e c t a n d e f o r m a m u y d i f e r e n t e q u e cu a n d olo s m ism o s p r o b le m a s lo s p e r c ib o co m o s i p e r m a n e c ie se f u e r a o a u n la d o .T i e m p o

Moverse en el espacio y cada proceso en sí mismo, requiere "tiempo".

Respirar , hacer la d igest ión o asimilar una exper iencia l leva su t iempo. Cadaproceso requiere del t iempo y del espacio necesar io para e l lo . No sólo esim p o r t a n t e o b t e n e r t i e m p o y e sp a c io su f i c ie n t e , s in o t a m b ié n se n t i r l o y e xp e r i -m e n t a r q u e d isp o n e m o s d e l t i e m p o su f i c ie n t e * s in q u e n a d ie n i n a d a n o sagobie. Incluso, si e l malestar o las pr isas surgen desde dentro de nosotrosm ism o , e s im p o r t a n t e q u e a lg u ie n q u e e s t é p r e se n t e lo a d v ie r t a y p u e d a r e co r -d a r n o s " t r a n q u i lo , t e n e m o s t o d o e l t i e m p o q u e n e ce s i t e s " .Es t e  tiempo  no es tanto un t iempo de re lo j , s ino, más b ien, un t iemp o decal idad, un t iempo de presencia en e l que realmente voy a esta ahí , para sol-ve n t a r l a s n e ce s id a d e s q u e su r g a n . C u a n d o e l t e r a p e u t a le d i ce a l c l i e n t e :t ó m a t e e l t i e m p o q u e n e ce s i t e s , n o t e n e m o s p r i sa , e s a b so lu t a m e n t e c ie r t o q u en o m e s ie n t o im p a c ie n t e co n su p r o ce so p e r so n a l , q u e vo y a se g u i r e s t a n d o asu lado sin mirar e l cronó metro . Al mism o t iempo sé que, cuan do lasc i r cu n s t a n c ia s so n p r o p ic ia s , e l t i e m p o e s m u y r e la t i vo . Y s i n o e x is t e p r e s ió np a r a q u e se r e a l i ce e l ca m b io e in c lu so e x is t e e sp a c io p a r a q u e n a d a ca m b ie ,e n e sa s c i r cu n s t a n c ia s t o d o se d a co n m a yo r f a c i l i d a d .

P r e s e n c i a

Para poder of recer estos pr incip ios a l cl iente hace fa l ta a lguien que esté ahíp a r a p o d e r lo s co m p a r t i r , p a r a p r o m o ve r l a r e la c ió n sa n a d o r a .No sólo es necesar io que e l faci l i tador se encuentre a l l í , s i no que lo esencia les que esté presente. ¿De qué te puede servir un terapeuta si mientras estáco n t ig o , e s t á p e n sa n d o e n su s co sa s o im b u id o e n su s p r o p io s se n t im ie n t o s?Si la atención y la conciencia del terapeuta no están junto a l paciente de poco

servirá.Lo que resulta en verdad nutr i t ivo en la re lación terapé ut ica, es la propia" r e la c ió n " . Pa r a e l l o e l co n ce p t o d e l e sp a c io e s f u n d a m e n t a l : e s t a r AQU Í co n

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GU l A V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

todo lo que uno es, con p lenitud, no sólo una par te del faci l i tador sino, en lamedida de lo posib le, que esté presente con todo su ser .Es f u n d a m e n t a l q u e e l p a c ie n t e p e r c ib a q u e e l f a c i l i ta d o r e s t á a h í n o só lo co m ou n r e cu r so t é cn ico s in o co m o u n se r h u m a n o q u e p e r m a n e ce a su la d o d em a n e r a e m p á t i ca , s in e n ju i c ia r le y co n u n a a ce p t a c ió n in co n d ic io n a l .Es , t a m b ié n , m u y n e ce sa r io e l co n ce p t o d e l t i e m p o ,  "estar en el ahora".

N o e n e l r e cu e r d o d e lo q u e su ce d ió a ye r n i p r e p a r a n d o m e n t a lm e n t e lo q u e set ie n e q u e h a ce r m a ñ a n a . M ie n t r a s la a t e n c ió n d i va g a p o r e so s d e r r o t e r o s , l oq u e e s t á su ce d ie n d o e n e l m o m e n t o p r e se n t e p a sa r á d e la r g o s in h a b e r s id oe scu ch a d o , p e r c ib id o . Y se m a lo g r a r á la o p o r t u n id a d d e sa n a c ió n q u e e s t a b aco n t e n id a e n e se in s t a n t e co n t in u o y ve r d a d e r o q u e e s e l a h o r a .

R e l a c i ó n

En e l p r o ce so t e r a p é u t i co a ú n se p r e c isa d e o t r o e le m e n t o f u n d a m e n t a l : p a r aque se propicie e l cambio, es necesar ia la re lación. No es suf iciente que e lf a c i l i t a d o r e s t é p r e se n t e a q u í y a h o ra . Po n g a m o s p o r ca so q u e e l f a c i l i ta d o r see n cu e n t r a a l l a d o d e l c l i e n t e se n t a d o co n la e sp a ld a d e r e ch a y su a t e n c ió nce n t r a d a t o t a lm e n t e e n u n cu r io so p r o ce so q u e se e s t á d e sa r r o l l a n d o e n su sp r o p io s h o m b r o s y p a r e ce q u e é s t o s se e s t á n so l t a n d o d e u n a t e n s ió n q u e p e r -

m a n e c í a e n e se lu g a r d e sd e h a ce m u ch o t i e m p o y q u e a h o r a ve co n c la r id a dq u e t i e n e q u e ve r co n u n su s t o q u e lo so b r e sa l t ó d e p e q u e ñ o . S i d u r a n t e t o d ala se s ió n e l f a c i l i t a d o r se m a n t ie n e , ú n ica m e n t e , a t e n t o a su s p r o p io s p r o ce so sy se n sa c io n e s s in i n c lu i r l a r e la c ió n co n e l c li e n t e , p u e d e q u e la se s ió n r e su l t emuy benef iciosa para e l terapeuta pero no tanto para e l cl iente, que se hae n co n t r a d o so lo t o d o e se t i e m p o .E l p r e s t a r a t e n c ió n a la r e la c ió n , e l p e r m a n e ce r e n co n t a c t o , e s u n p r in c ip iof u n d a m e n t a l e n n u e s t r a p r á c t i ca c r a n e o sa c r a l y n o só lo e n t r e e l f a c i l i t a d o r y e lc l i e n t e , s in o t a m b ié n e n t r e t o d o s lo s e le m e n t o s co n s t i t u t i vo s d e l se r h u m a n o :como decía Taylor St i l l e l cuerpo es una unidad formada por cuerpo, mente yespír i tu .Lo que le sucede a la quinta vér tebra lumbar in f lu irá a la cuar ta por ar r iba y a lsacro por debajo. Esto modif icará e l apoyo de toda la CV sobre las caderas yla C V ca m b ia r á e l so p o r t e d e la ca b e za so b r e e l cu e l lo . As í p o d r í a m o s se g u i rsin parar . Resulta evidente que e l d ir ig irse únicamente sobre la L5, sobre lae s t r u c t u r a a p a r e n t e m e n t e e n d i s f u n c ió n e n e s t e ca so , d a la im p r e s ió n d e co n -sist ir en un enfoque a lgo l imitado. Por ot ro lado, si e l terapeuta no se abre a lap o s ib i l i d a d d e q u e e sa t e n s ió n d e la s lu m b a r e s t a l ve z n o p r o ve n g a d e u ne s f u e r zo o t r a u m a t i sm o , s in o q u e p u e d e su r g i r d e u n e xce so d e r e sp o n sa b i l i -

dad o temor que se somat iza en esa región, si no se contempla la opción de

L a s B a s e s d e l T ra b a j o :

P r i n c i p i o s T e r a p é u t i c o s

que ta l vez la carga que esa persona está l levand o sobre su espald a es

t a n p e sa d a q u e e l cu e r p o co m ie n za a n o p o d e r so p o r t a r la , se e s t a r á t r a b a -jando sólo con una par te de la real idad.

La ot ra cara de la moneda es que si e l espír i tu o la psique tan sólo se contem-p la co m o o p c ió n sa n a d o r a , s in p r e s t a r a t e n c ió n a l cu e r p o , p o s ib le m e n t e seco n se g u i r á u n a m a yo r a r m o n iza c ió n in t e r io r q u e r e d u n d a r á g lo b a lm e n t e e n e lo r g a n ism o . P e r o e n u n n i ve l co n c r e t o p u e d e q u e n o r e d u n d e e n u n a m e jo r a d eL 4 p o r se g u i r co n e l m ism o e je m p lo . S in e m b a r g o , e n o t r a s o ca s io n e s n o s so r -prenderá, no sólo con la resolución de esa d if icu ltad, sino también con unacascada de cambios favorables para la sa lud de los que incluso e l cl iente noe r a co n sc ie n t e .

Por lo tanto desde mi punto de vista, e l terapeuta debe aprender (en la medidad e su s p o s ib i l i d a d e s ) a r e la c io n a r se co n la s m ú l t i p le s e xp r e s io n e s d e l se r , yaq u e é s t e f u n c io n a co m o u n a u n id a d . Y n o só lo ha d e e sp e c ia l i za r se e nescuchar siempre desde la marea cor ta, la media o la larga; o ha de in tentarpermanecer en quietud casi todo e l t iempo de una sesión. Más b ien, ha de e jer -c i t a r se p a r a m o ve r se co n f l u id e z e n t r e e s t o s e s t a d o s d e a t e n c ió n , p a r a in t e n t a rcrear una re lación entre e l los que faci l i te , que lo que sucede en una, se incor -pore y ref le je en las demás.

S o l t a r y C o n f i a r

F in a lm e n t e co n s id e r o q u e e l t e r a p e u t a e s n e ce sa r io e im p o r t a n t e , p e r o , se g ú nen qué ocasiones , debe aprende r a ret irarse para dar paso a l faci l i tad or y queéste a su vez se haga a un lado para permit ir que la Vida se exprese, sin serco n d ic io n a d a p o r n u e s t r a s h a b i l i d a d e s , e xp e c t a t i va s o co n o c im ie n t o s .Hay que ser capaces de soltar lo que esté o no esté sucediendo y conf iar enque la quietud in ter ior es la mejor forma de contactar con la Matr iz Or ig inal, conel Al iento de Vida, con e l   Ser.

En ese n ive l no existe la dual idad entre cl iente y terapeuta, entre sa lud y enfer -m e d a d , e n t r e m a r e a co r t a y m a r e a la r g a . Y d e sd e a q u í e s d e sd e d o n d e se c r e ala posib i l idad del cambio o de la t ransformación. En ese n ive l, lo mejor quepuede hacer e l terapeuta es no hacer nada.

T o d o s e s t o s p r in c ip io s so n lo s r e q u is i t o s p r e v io s , n o ya p a r a co m e n za r at r a b a ja r co m o t e r a p e u t a , - ya q u e e n t o n ce s h a b r í a r e a lm e n t e m u y p o co s - , s i n op a r a e m p e za r a r e f l e x io n a r so b r e e l l o s co n a s id u id a d e i r se d e ja n d o in sp i r a r eimpregn ar , para que l leguen a ser a lgo más que bonitas ¡deas de las quehablar y con st i tuy an una manera de ser y actuar .

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

o r g a n ism o n e ce s i t e s in r e t r o ce d e r p o r e l ca m in o ya a va n za d o . E s t o se r í a co m o

r e g r e sa r a l o m ism o d e a n t e s s in h a b e r r e a l i za d o lo s ca m b io s n e ce sa r io s .En ca d a a ju s t e q u e se p r o d u ce , se p u e d e n p e r c ib i r u n a se r ie d e se ñ a le s : se r á nla g u ía q u e n o s p e r m i t i r á r e co n o ce r q u e se e s t á p r o d u c ie n d o e l ca m b io , a u n q u eno se t ienen por qué mostrar todas a la vez.

Señales que indican el cambio:

- Su a v iza m ie n t o y d i sm in u c ió n d e l t o n o t i su la r- A la r g a m ie n t o d e la s f i b r a s- Au m e n t o d e l f l u jo d e l í q u id o s y / o d e e n e r g í a- C a lo r- L ig e r a su d o r a c ió n .- T e m b lo r , v ib ra c ió n , o sc i l a c ió n , b u r b u je o .-Mayor simetr ía en la expresión del MRP.- Pu lso T e r a p é u t i co .- En e r g í a r e p e le n t e .- R e sp i r a c ió n p r o f u n d a .

No se debe apl icar sobre n iños hasta los 8 años, sí no se d ispone de la apro-p ia d a e xp e r ie n c ia , ya q u e a l n o t e n e r t o d a v í a su s b a r r e r a s f i s io ló g ica s d e l i -mitadas se podr ía ir más a l lá de e l las y aumentar la lesión, aunque no es una

co n t r a in d ica c ió n a b so lu t a .Se su e le a p r e c ia r co n f r e cu e n c ia q u e , d e sp u é s d e f a c i l i t a r u n "p u n t o d et e n s ió n e q u i l i b r a d a " e n e l q u e la s t e n s io n e s f i s io ló g ica s se a r m o n iza n , sep r o d u ce a co n t in u a c ió n u n "e s t a d o " d e t e n s ió n e q u i l i b r a d a m á s g lo b a l e i n t e r io ren e l que se promueve la quietud.

E x a g e r a c i ó n

L a e xa g e r a c ió n , a l i g u a l q u e e l p u n t o d e t e n s ió n e q u i l i b r a d a , e s u n p r o ce soindirecto para recuperar la movi l idad rest r ing ida y/o la l iber tad de expresión.Po r e je m p lo , su p o n g a m o s q u e e l p a r ie t a l i zq u ie r d o m u e s t r a u n a b u e n a m o v i l i -dad en rotación externa y l imitada en rotación in terna. Para normalizar lo , no setratar ía de l levar lo hacia la rotación in terna, que es la que se encuentra en d is-f u n c ió n , s in o q u e se a co m p a ñ a e l m o v im ie n t o f a c i l i t a d o h a c ia la r o t a c ió nexterna hasta su l ímite natura l, como se hacía en la tensión equi l ibrada. Lo queocur re en la exageración es que, una vez que se ha l legado a ese punto dee q u i l i b r io , se co n t in ú a d e f o r m a su a ve y p r o g r e s iva , a u m e n t a n d o la a m p l i t u dd e l m o v im ie n t o e n la d i r e cc ió n d e la f a c i l i d a d h a s t a la b a r r e r a f i s io ló g ica . O b v iae xp r e sa r q u e se d e b e r e sp e t a r e l t i e m p o y la f o r m a e n la q u e e l o r g a n ism o

va ya r e a l i za n d o e s t o s a ju s t e s .Al real izar esta técnica, también es posib le sent ir cómo, una vez l legado a l

L a s B a s e s d e l T ra b a j o :

P r i n c i p i o s T e r a p é u t i c o s

p u n t o d e t e n s ió n e q u i l i b r a d a y e xa g e r a r e l m o v im ie n t o f a c i l i t a d o , e l t e j i d o se

alarga pero ret iene la tensión, de forma similar a cuando est iras de una goma,e f e c t o q u e se p u e d e a p r o ve ch a r p a r a se g u i r co n su a v id a d la t e n s ió n g e n e r a d aen la d irección de la cor rección.

Cada vez que se af lo ja e l te j ido, se gana un poco más de recor r ido en la d i-r e cc ió n d e la e xa g e r a c ió n . En e s t e p u n t o , se e sp e r a h a s t a q u e se vu e lva asuavizar , repit iéndolo todas las veces que se precise hasta percib ir que e lmov imien to f is io lógic o ya ha l legado a su l ímite o que se ha soltad o la tensió nretenida.

Es t o n o d e b e d e a p l i ca r se so b r e t r a u m a t i sm o s a g u d o s o cu a n d o t e m a m o s q u ese p u e d e n a g r a va r l o s s í n t o m a s . T a m p o co se d e b e a p l i ca r so b r e n iñ o s d em e n o s d e 8 a ñ o s , p u e s , a l n o t e n e r t o d a v í a su s b a r r e r a s f i s io ló g ica s , d e l im i t a -das se podr ía ir mas a l lá de lo debido y aumentar la lesión.Esta técnica fue la que ut i l izó e l doctor Suther land para reavivar a un hombreb o r r a ch o q u e a ca b a b a d e a h o g a r se e n e l l a g o E i r e , a l q u e e n co n t r ó s in s ig n o svita les de respiración o r i tmo card iaco y a l que ya habían in tentado reanimars in co n se g u i r l o . En se g u id a t o m ó e n t r e su s m a n o s la ca b e za d e l a h o g a d o ye xa g e r ó la r o t a c ió n e x t e r n a d e lo s t e m p o r a le s , o b l i g a n d o a q u e se m o v ie se nhacia e l occip i ta l en f lexión. En ese momento, sin t ió una o leada de calor , lo

vo lv ió a r e p e t i r y d e n u e vo s in t i ó o t r a o le a d a d e ca lo r y u n e s t r e m e c im ie n t og lo b a l d e l c r á n e o h a s t a q u e e l a h o g a d o se r e a n im ó y co m e n zó a h a b la r d e suh e r m a n a .

T é c n i c a d i r e c t a

Este pr incip io se apl ica cuando no es posib le o aconsejable t ratar con lat é cn ica in d i r e c t a d e se g u i r l a f a c i l i d a d . T a m b ié n e s p o s ib le co m e n z a r p o r u n a yco n t in u a r co n la o t r a , e n cu yo ca so se co m e n za r á s ie m p r e co n la i n d i r e c t a .La técnica d irecta consiste en animar a l te j ido, f lu ido, campo o estructura a laq u e se e s t é e scu ch a n d o a r e cu p e r a r su l i b e r t a d d e e xp r e s ió n y m o v i l i d a dpar t iendo d irectamente en la d irección opuesta a la de la faci l idad, que esdonde se encuentra e l b loqueo o la rest r icción.

Si e l par ie ta l se mueve b ien hacia la rotación externa, pero no puede ir hacia lain t e r n a , se le a yu d a m e d ia n t e u n a su a ve t r a cc ió n o p r e s ió n e n la d i r e cc ió n d i f i -cu ltada, hacia la rotación in terna.

Es t a p r e s ió n s ie m p r e se r e a l i za r á d e f o r m a d e l i ca d a y e n la m a yo r í a d e la s o ca -s io n e s o cu r r e m á s co m o u n a in t e n c ió n , q u e se r e f le ja e n la s m a n o s , q u e co m ou n e m p u je r e a l . En t o d o ca so , l a p r e s ió n e je rc id a se d e b e d e m a n t e n e r s ie m p r e

p o r d e b a jo d e l u m b r a l d e d e f e n sa d e l o r g a n ism o , ya q u e é s t e se e n co je p a r ap r o t e g e r se a n t e p r e s io n e s in t e n sa s .

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L a s B a s e s d e l T ra b a j o :

P r i n c i p i o s T e r a p é u t i c o s

Est a p u e d e se r l a t é cn ica d e e le cc ió n e n ca so d e t r a u m a t i sm o s a g u d o s y e n e l

t r a b a jo c r a n e a l co n n iñ o s .En e s t e m ism o a p a r t a d o d e t é cn ica s d i r e c t a s e n co n t r a m o s la t r a cc ió n y l ad e sco m p r e s ió n .

C o m p r e s i ó n I d e s c o m p r e s i ó n

Es u n a co m b in a c ió n d e la t é cn ica d i r e c t a e in d i r e c t a e n la q u e e l m o v im ie n t o seor ienta, en pr imer lugar hacia la compresión, hacia la faci l idad, es decir haciala t é cn ica in d i r e c t a . A co n t in u a c ió n , se e n ca u za h a c ia la d e sco m p r e s ió n , e sdecir , hacia la técnica d irecta.Es e sp e c ia lm e n t e ú t i l p a r a t r a t a r co n la s f u e r t e s r e s t r i cc io n e s e n la s m e m b r a -nas y/o en las ar t icu laciones. Por e jemplo, en la ar t icu lación entre L5 y sacro oe n la s in co n d r o s is e s f e n o - b a s i l a r .U n a ve z r e co n o c id a la co m p r e s ió n , se a co m p a ñ a e l m o v im ie n t o f a c i l i t a d o h a c iala t e n s ió n , se e sp e r a co n p a c ie n c ia y se o f r e ce a la e s t r u c t u r a t o d o e l t i e m p oq u e le se a n e ce sa r io p a r a p o d e r r e co n o ce r se a s í m ism a y p r o cu r a r l o s ca m b io sdesde dentro. En este caso, e l faci l i tador invita a la creación de espacio en e li n t e r io r y a l r e d e d o r d e d i ch a e s t r u c t u r a , h a s t a q u e su r ja u n a se n sa c ió n d ee m p u je , - co m o cu a n d o d o s ¡ m a n e s se a t r a e n y a co n t in u a c ió n ca m b ia s la o r ie n -t a c ió n d e su s p o lo s y a h o r a se r e p e le n - . En e se m o m e n t o se a co m p a ñ a lad e sco m p r e s ió n , i n s t a n d o a l t e j i d o a r e cu p e r a r su p o s ic ió n in i c ia l a n t e s d e laco m p r e s ió n , t a n t o co m o se a p o s ib le .

S e p a r a c i ó n / d e s c o m p r e s i ó n

C o n s is t e e n p r o m o ve r su t i lm e n t e la se p a r a c ió n e n t r e d o s e s t r u c t u r a sa d ya ce n t e s ( t é cn ica d i r e c t a ) co n su m a d e l i ca d e za .Se   puede inducir de dos formas diferenciadas:

-O b ien se estabi l iza una de las par tes para suger ir la separación de la ot ra.- O b ie n se in i c ia l a se p a r a c ió n e s t i r a n d o su a ve m e n t e d e la s d o s e n se n t id o co n -t rar io .És t e p r in c ip io se su e le u t i l i za r e n ca so s d e f u e r t e s b lo q u e o s a r t i cu la r e s o e nt e n s io n e s d e l t e j i d o co n ju n t i vo q u e n o r e sp o n d e n a n t e o t r o s p r o ce d im ie n t o s .Es m u y ú t i l co n la s su t u r a s ; e n e l t r a b a jo d e e s t i r a m ie n t o co n la s e x t r e m id a d e s ;y en todos los casos en los que esté contra indicado ir en la d irección de la fa-c i l i d a d , co m o p u e d e se r e n lo s t r a u m a t i sm o s g r a ve s e n lo s q u e se p o d r í aa u m e n t a r l a l e s ió n e x is t e n t e , o co n lo s n iñ o s e n lo s q u e t o d a v í a n o e s t á n c la r a -m e n t e e s t a b le c id a s su s l im i t a c io n e s a r t i cu la r e s .

M o l d e o

Es u n a t é cn ica d i r e c t a e sp e c ia lm e n t e ú t i l p a r a t r a t a r co n d i f i cu l t a d e sin t r a ó se a s , q u e su e le n f o r m a r se , so b r e t o d o , p o r t r a u m a t i sm o s o t e n s io n e s

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m a n t e n id a s e sp e c ia lm e n t e cu a n d o e l h u e so a ú n n o e s t á t o t a lm e n t e d e sa r r o -

l l a d o y ca lc i f ica d o . Esa s d i f i cu l t a d e s su e le n d a r se e n lo b e b e s r e c ié n n a c id o s ,debido a las posiciones en las que han podido estar f i jados en la ú l t ima fase dela g e s t a c ió n o p o r l a s t e n s io n e s v i v id a s d u r a n t e la f a se d e l n a c im ie n t o .D ich a t é cn ica co n s is t e e n o b se r va r l a f o r m a y f l e x ib i l i d a d d e u n h u e so e nconcreto, para faci l i tar le su l ibre expresión. Esto se procura de manera similar ,a como un a lfarero "moldea" la arci l la para dar le la forma apropiada a la est ruc-tura que se desea crear .M e d ia n t e la i n t e n c ió n y / o su a ve s im p u lso s , se va a yu d a n d o a q u e e l h u e sor e cu p e r e su f o r m a n a t u r a l , ya se a r e d u c ie n d o sa l i e n t e s e xce s ivo s , co m ocu r va n d o la s zo n a s d e m a s ia d o a p la n a d a s . A l l í d o n d e se h a p ro d u c id o u na b u l t a m ie n t o se p u e d e p r o m o ve r su n o r m a l i za c ió n , i n c id ie n d o d i r e c t a m e n t esobre é l, o b ien actuando desde la per i fer ia , de la misma forma en la que, parad e sh a ce r l a s a r r u g a s d e la ca m a , e s t i r a m o s la sa b a n a d e sd e la s e sq u in a s .Por lo tanto se puede t ratar tanto con las presiones como con las t racciones, ein c lu so i r l a s m e zc la n d o e n f u n c ió n d e lo q u e se r e q u ie r a e n ca d a s i t u a c ió n .T e n ie n d o s ie m p r e p r e se n t e , q u e n o co n s is t e t a n t o e n a p l i ca r u n a f u e r za d e sd eel exter ior d ir ig ida por e l terapeuta, si no más b ien en promover que las fuerzasa u t o r r e g u la d o r a s d e l o r g a n ism o e n cu e n t r e n m a yo r f a c i l i d a d p a r a e xp r e sa r se

d e sd e d e n t r o .An t e s d e r e a l i za r e l m o ld e o , co n v ie n e a se g u r a r se d e e l im in a r o su a v iza r t a n t oco m o se a p o s ib le l a s t e n s io n e s o f i j a c io n e s d e la s a r t i cu la c io n e s l im í t r o f e s ,p u e s d e lo co n t r a r io , d i f i cu l t a r á n e l t r a b a jo y se g u i r á n a c t u a n d o d e sp u é s d e lasesión, con lo cual, en poco t iempo se podr ía vo lver a generar la misma os im i la r d i s f u n c ió n .Se p u e d e a p l i ca r e s t e p r in c ip io so b r e lo s a d u l t o s , p e r o o b v ia m e n t e , r e su l t amás senci l lo de apl icar y es más resolut ivo sobre los n iños.

D e s e n r e d a r o d e s a n u d a r

Est e p r in c ip io e s t á í n t im a m e n t e r e la c io n a d o co n la ca p a c id a d d e l o r g a n ism opara in tentar e l menor estado de tensión que le sea posib le y sa ludable . Antecu a lq u ie r im p a c t o o t r a u m a t i sm o , - ya se a d e o r ig e n f í s i co , p s í q u ico o e sp i r i t u a l ,o como suele ser habitual, una mezcla de e l los- , e l cuerpo, y en especia l e lt e j i d o co n ju n t i vo , t i e n d e a e n co g e r se y p r o cu r a a d a p t a r se a la n u e va d is t r i b u -c ió n d e f u e r za s y t e n s io n e s q u e se h a n c r e a d o , p a r a d i s ip a r l a e n e r g í a d e l i n c i -d e n t e .En caso de conseg uir lo , la normalidad se restaura y no quedan secuel as. Si e lo r g a n ism o n o co n s ig u e d is ip a r d e l t o d o e s t a s f u e r za s n o c iva s p a r a la sa lu d , se

m a n t e n d r á n e n e l cu e r p o lo m á s ce n t r a d a s y a i s la d a s p o s ib le , co m o s i setratase de un quiste f ís ico-energét ico con e l que se pretende contener , o b ien,l imitar e l e fecto pern icioso que e l organismo no puede e l iminar , para que,

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a l m e n o s , n o a f e c t e a la s d e m á s e s t r u c t u r a s .

D e e s t a m a n e r a , d o n d e a n t e s la e n e r g í a y l o s f l u id o s co r p o r a le s se d e sp la za -b a n co n f a c i l i d a d , a h o r a , d e b id o a la t e n s ió n co n t e n id a , se ve n f o r za d o s am o ve r se a l r e d e d o r d e e l l a , d e m a n e r a s im i la r , a l d e sp la za m ie n t o d e l a g u a p o re l cauce de un r ío en sent ido longitudinal con faci l idad y sin resistencias. Si enm e d io d e l ca u ce se co lo ca u n a p ie d r a d e g r a n t a m a ñ o e l a g u a se g u i r áf luyendo, pero ya no lo hará a t ravés de esa zona sino a lrededor de e l la , lo quep u e d e o r ig in a r u n r e m o l in o co n f l u c t u a c io n e s la t e r a le s d o n d e a n t e s n o la shabía. Esto nos servirá de gran ayuda para reconocer dónde e l r ío de la Vidaf lu ye co n f a c i l i d a d y e m p a p a e l t e r r e n o d e sa lu d y d ó n d e se h a n d e p o s i t a d od i f e r e n t e s o b s t á cu lo s p o r e l ca m in o , q u e d i f i cu l t a n e s t e f l u jo .D e sd e e l m ism o m o m e n t o e n e l q u e su r g ió l a t e n s ió n , e l cu e r p o se p u so e nmarcha para in tentar d isipar la , o a l menos, contener la.

Es t o n o s in d ica q u e e l o r g a n ism o co n o ce p e r f e c t a m e n t e có m o su r g ió y l o q u ehizo en ese momento. Es decir , e l cuerpo ret iene la memor ia del suceso ya g u a r d a u n a o ca s ió n m á s p r o p ic ia , e n la q u e d isp o n g a d e n u e vo s r e cu r so spara t ratar con esa tensión, o b ien reciba apoyo desde fuera.

Para d isipar esa energía, que se manif iesta en la tensión retenida, e l faci l i tadort a n só lo t i e n e q u e e scu c h a r co n su t i l e za , y se g u i r e l p la n d e t r a t a m ie n t o q u e e l

o r g a n ism o ya p o se e d e sd e e l m ism o in s t a n t e e n e l q u e co m e n zó e l su ce so , yq u e m o s t r a r á p a so a p a so s in n e ce s id a d d e sa b e r có m o su r g ió .

Es u n a t é cn ica m u y u t i l i za d a e n e l t r a b a jo co n lo s d ia f r a g m a s y q u e se p u e d er e a l i za r e n cu a lq u ie r zo n a co r p o r a l .

C o n s is t e e n a p o ya r su a ve m e n t e u n a m a n o so b r e la zo n a e le g id a , e n la q u e sei r á m a n i f e s t a n d o la t e n s ió n d e lo s t e j i d o s . T a m b ié n , p a r a q u e é s t a co m ie n ce am o s t r a r se , se p u e d e o p t a r p o r e je r ce r u n a p e q u e ñ a co m p r e s ió n so b r e e l l o s s ies en e l t ronco , o b ien, si es en las extremid ades , se puede pract icar unasu a ve t r a cc ió n h a s t a q u e la t e n s ió n se m u e s t r e . A p a r t i r d e e se m o m e n t o , sea co m p a ñ a s in d i r i g i r cu a lq u ie r m o v im ie n t o q u e se va ya m o s t r a n d o , e xce p t o e ld e la vu e l t a p o r d o n d e ya se h a b í a d e sp la z a d o . Se d e b e e v i t a r , t a m b ié n , e n t r a re n p a t r o n e s d e m o v im ie n t o r e p e t i t i vo s q u e se p e r p e t u á n s in r e so lve r l a t e n s ió n ;m á s a ú n cu a n d o , a l co m ie n zo d e l a p r e n d iza je d e la t é cn ica , n o so n se n c i l l o s d er e co n o ce r , p o r q u e p u e d e n e xp r e sa r cu a lq u ie r p a u t a d e m o v im ie n t o co m oe l ip se s d e f o r m a d a s , c í r cu lo s i r r e g u la r e s , l e m n isca t a s e t c .E l d e sa n u d a m ie n t o su e le im p l i ca r a d i f e r e n t e s e s t r u c t u r a s . Po r l o t a n t o ,r e q u ie r e la a d e cu a d a a t e n c ió n y e xp e r ie n c ia d e l t e r a p e u t a p a r a se g u i r l ad i r e cc ió n d e l m o v im ie n t o s in p e r d e r lo , ya q u e s i é s t a se p e r d ie r a n o se r e so l -

ve r í a l a s i t u a c ió n y o h a b r í a q u e co m e n za r d e n u e vo .Es t e d e sp la za m ie n t o t e n s io n a l se m a n i f e s t a r á d e f o r m a l i n e a l o t r i d im e n s io n a l ,

L a s B a s e s d e l T ra b a j o :

P r i n c i p i o s T e r a p é u t i c o s

a d a p t á n d o s e d e m a n e r a co n s t a n t e a l n u e vo e q u i l i b r io d e f u e r za s q u e se vu e lve

a g e n e r a r co n ca d a d e sp la za m ie n t o y q u e , e n u n p r in c ip io , e s p o co p o s ib le q u eel faci l i tador pueda ident i f icar , aunque tan poco lo precisa para apoyar e lp r o ce so d e a u t o r r e g u la c ió n co n e f i ca c ia .

C o m o e n cu a lq u ie r o t r a p r á c t i ca , e s n e ce sa r io r e sp e t a r l a s p a r a d a s q u e sem a n i f i e s t e n e n ca d a n u e vo p u n t o d e a ju s t e y o f r e ce r e l t i e m p o n e ce sa r io aca d a p r o ce so . Es t e t r a b a jo se p u e d e co n c lu i r e n b r e ve s m in u t o s o p r e c isa r d em u ch o t i e m p o , l o q u e t a l ve z im p l i ca r í a t r a ta r lo e n va r ia s se s io n e s .Se d e b e t e n e r p r e se n t e q u e e l o r g a n ism o , p a r a r e so lve r l a s t e n s io n e s , t i e n d ea repet ir la mism a posició n en la que se generaron . Por e l lo , es muy posib leq u e e l cu e r p o se va ya m o v ie n d o , a d a p t á n d o se su ce s iva m e n t e a la s d i f e r e n t e sfuerza s que actúan en su in ter ior , hasta que adop te la posic ión in icia l en la quese p r o d u je r o n , q u e e s la p e r sp e c t i va m á s se n c i l l a y r e so lu t i va d e sd e la cu a l sep u e d e n d iso lve r .

E l d e sa n u d a m ie n t o se p u e d e r e a l i za r e n cu a lq u ie r p a r t e d e l o r g a n ism o ,a u n q u e , e n f u n c ió n d e la zo n a a t r a t a r , p u e d e r e q u e r i r a t e n c io n e s y a p o yo sd i f e r e n t e s . Po r e je m p lo , n o e s lo m ism o t r a b a ja r co n e l d e sa n u d a m ie n t o e n t r ela s f a la n g e s p r o x im a l y d i s t a l d e l d e d o p u lg a r , e n e l q u e p o s ib le m e n t e se r á su f i -c ie n t e co n q u e e l f a c i l i t a d o r su je t e a m b a s f a la n g e s co n lo s d e d o s p u lg a r e

í n d ice d e ca d a m a n o , q u e u n d e sa n u d a m ie n t o q u e im p l iq u e g lo b a lm e n t e a t o d oe l cu e r p o , e n cu yo ca so r e su l ta co m p l i ca d o f a c i l i t a r la s p o s ic io n e s a p r o p ia d a sp a r a u n a so la p e r so n a . En e s t o s ca so s t a l ve z se r í a n e ce sa r ia l a co la b o r a c ió nd e va r io s f a c i l i t a d o r e s p a r a a yu d a r e n e l p r o ce so d e d e sa n u d a m ie n t o .Pa r a e s t o s ca so s d e d e sa n u d a m ie n t o s g lo b a le s o d e t r a b a jo s p e r in a t a le s ,puede ser una opción muy apropiada e l va lorar la posib i l idad de real izar losentre uno o var ios faci l i tadores en e l agua, con lo cual, se promueve una mayorf a c i l i d a d y l i b e r t a d d e m o v im ie n t o s , t e n ie n d o e n cu e n t a d e q u e h a y q u e t o m a rlas precauciones lóg icas para que no se enfr íe e l cl iente, n i se agobie con e lagua n i le entre por los oídos o la nar iz.

D u r a n t e e l m o v im ie n t o e n b u sca d e la r e so lu c ió n d e la s t e n s io n e s , s i é s t a se s t a b a n a so c ia d a s co n a lg ú n e ve n t o t r a u m á t i co d e í n d o le p s ico ló g ica , e sp o s ib le q u e a f lo r e t a m b ié n e l co n t e n id o e m o c io n a l d u r a n t e e l p r o ce so , e n cu y oca so se r e q u e r i r á d e u n a m a yo r e xp e r ie n c ia p a r a t r a t a r co n e l l o .En e so s m o m e n t o s e s d e g r a n a yu d a in c lu i r l a s h a b i l i d a d e s ve r b a le s p a r amante ner a l cl iente or ientado, co n e l f in de poder entrar y sa l ir de lo que see s t é e xp e r im e n t a n d o , y t o m a r co n c ie n c ia d e la d i s t a n c ia q u e e x is t e e n t r e é lco m o Se r y l a s c i rcu n s t a n c ia s q u e e s t á p e r c ib ie n d o , p a r a l l e g a r a d e scu b r i r

una re lación justa a n ive l corpora l, entre sent irse a l lado de "eso" que estásu ce d ie n d o , p e r o n o d e n t r o d e e l l o . Es f u n d a m e n t a l o f r e ce r l a co n f ia n za

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L a s B a s e s d e l T ra b a j o :

P r i n c i p i o s T e r a p é u t i c o s

necesar ia en uno mismo, en e l propio proceso y en e l faci l i tador , para cont inuar

co n lo q u e se e s t á e xp r e sa n d o o , co n su m a d e l i ca d e za , p r e p a r a r se p a r adejar lo . (Ver desanudamientos pág. 149 )

S u p r i m i r l a g r a v e d a d

Est e p r o ce d im ie n t o se e n m a r ca d e n t r o d e la s t é cn ica s in d i r e c t a s , e n la s q u e ,para promover la resolución de las tensiones, se sigue la d irección de faci l idadde los te j idos, lo que proporciona un punto de equi l ibr io , en e l que le sea másse n c i l l o a l o r g a n ism o d is ip a r l a s f u e r za s co n t e n id a s e n é l y r e o r g a n iza r se d eforma más l ibre.

Esta técnica consiste en e l iminar e l e fecto de la gravedad sobre la est ructuracon la que se quiera t ratar . Para lograr lo , e l faci l i tador ha de e jercer una fuerzaigual y contrar ia a la que recae sobre la propia estructura.Se r e a l i za p r o p o r c io n a n d o u n a p o yo f l e x ib le y d e l i ca d o q u e p e r m i t a t o d o t i p o d em o v im ie n t o s y p a r a d a s , co n e l l o i n t e n t a m o s co n se g u i r u n a se n sa c ió n t o t a l d eingravidez en esa par te del organismo, si se real iza a n ive l local, o en todo é lsi es g lobal.

I n c lu so e n e l tr a t a m ie n t o lo ca l , e s co n ve n ie n t e q u e la s a r t i cu la c io n e s a d ya ce n -t e s se e n cu e n t r e n t a m b ié n co n la m á x im a l i b e r t a d d e m o v im ie n t o s q u e se a

posib le. Para e l lo será necesar io co locar la zona que vamos a t ratar de ta lm a n e r a q u e la ca m i l l a n o l im i t e su s p o s ib i l i d a d e s d e d e sp la za m ie n t o . Po r e l l o ,en ocasiones, puede ser una opción más senci l la real izar la práct ica de p ie,sentados, en e l suelo o incluso en e l agua y requer ir qu izá e l apoyo de ot rofaci l i tador .

Al sustentar por e jemplo un brazo en e l a ire, si éste pesa t res ki los se deber íade of recer un apoyo igual a l de su peso. Es decir , t res ki los. Una vez anuladot o t a lm e n t e su p e so , se co n t in u a r á la d i r e cc ió n d e la f a c i l id a d q u e se e x p r e se e nfunción de las tensiones retenidas en los te j idos. En la práct ica supone que sie x i s t e u n a m í n im a t e n s ió n , d e p o r e j . c in co g r a m o s e n se n t id o a sce n d e n t e , e lbrazo por sí so lo no se podr ía mover pues la fuerza de la tensión es insuf icientep a r a d e sp la za r lo , p e r o u n a ve z e l im in a d a la g r a ve d a d , e sa p e q u e ñ a t e n s ió n e sm á s q u e su f i c ie n t e p a r a in d ica r e l ca m in o q u e f a c i l i t e e l d e sp la za m ie n t o . Se r áel propio organismo el que muestre e l p lan de t ratamiento. En caso de pro-d u c i r se u n a p a r a d a o b lo q u e o e n e l q u e e l b r a zo p e r m a n e ce e s t á t i co e n e l a i r e ,se r e q u ie r e u n a a t e n c ió n f o r t a le c id a , p u e s e s p o s ib le q u e e l su s t e n t a r loproduzca cier to cansancio que d if icu lte e l apreciar si es que existe, pore je m p lo , u n e m p u je h a c ia e l su e lo o , s im p le m e n t e e s q u e se s ie n t e m á s p e sa d op o r e l ca n sa n c io .

T a m b ié n e s m u y im p o r t a n t e p e r m a n e ce r a t e n t o s a q u e d u r a n t e e l r e co r r id o d elo s m o v im ie n t o s , é s t o s n o se d e t e n g a n p o r m u ch o t i e m p o e n p o s ic io n e s a n t i f i -

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

s io ló g ica s o d o lo r o sa s , e sp e c ia lm e n t e e n p e r so n a s d e la t e r ce r a e d a d .

Este t ratamiento suele ser muy agradable de recib ir , pues si se hace cor recta-m e n t e p r o d u ce u n a e x t r a o r d in a r ia se n sa c ió n d e l i g e r e za y r e la ja c ió n ju n t o co nu n a f l o t a b i l id a d , q u e co n f r e cu e n c ia co n e c t a a l c l i e n t e co n r e cu e r d o s u t e r in o s .

T e s t a r e l m o v i m i e n t o y / o l a p o s i c i ó n

Para poder real izar cualquier técnica d irecta o ind irecta, pr imero es necesar ioa p r e c ia r e n q u é p o s ic ió n e s t á y h a c ia d ó n d e se e xp r e sa e l m o v im ie n t o d e loque se debe t ratar .Es t o se a p r e c ia d i r e c t a m e n t e e n cu a n t o se co lo ca la m a n o , l a a t e n c ió n , so b r ela zona de in terés. De no ser así , o en caso de duda, se puede testar con faci l i -dad, sugir iendo un suave movimiento en la d irección que se quiere testar o enla contrar ia .

Por e jemplo, si se quiere testar la rotación externa de cualquier est ructura, sin-t o n iza m o s p r im e r o co n su m o v im ie n t o . A l co m ie n zo d e la f a se d e r o t a c ió ne x t e r n a se in d u ce u n a p e q u e ñ a in v i t a c ió n e n e sa d i r e cc ió n y se o b se r va có m or e sp o n d e . A co n t in u a c ió n se e f e c t ú a lo m ism o e n la d i r e cc ió n co n t r a r ia , e sdecir , en la rotación in terna, para obtener un punto de referencia y poder com-probar e l a lcance de lo apreciado.

En e l caso de que lo testado se mueva con más faci l idad en una de las dosfases, lo que nos está demostrando es su patrón de inercia, hacia e l cual leresulta más senci l lo desplazarse. Por lo tanto, es hacia a l l í donde descubr ire-mos e l b loqueo o la rest r icción y se le dará e l nombre de esa fas e.Si la preferencia es hacia la rotación externa, y por lo tanto la rotación in ternaestá d if icu ltada, se le nombrará como un patrón de rotación externa.Puede ocur r ir , también, que no sea fáci l de apreciar e l movimiento que sequiera testar , en cuyo caso se puede inducir con del icadeza y de forma a leato-r ia e n cu a lq u ie r d i r e cc ió n , y a p r e c ia r s i e l m o v im ie n t o p a r e ce m a n i f e s t a r se afavor o en contra de la faci l idad.

Este t ipo de test se puede apl icar para aclarar e l movimiento y la faci l idad decu a lq u ie r a c t i v id a d .

Se su g ie r e r e a l i za r l a e scu ch a d e t o d o s lo s h u e so s , a r t i cu la c io n e s o e s t r u c t u -ras pares, de forma b i la tera l, lo que faci l i ta e l poder apreciar las d iferenc ias der i tmo, f recuencia y simetr ía entre e l los, así como regist rar las posib les ten-s io n e s o b lo q u e o s .

D e sp u é s d e l t r a b a jo , e sp e c ia lm e n t e s i é s t e se h a r e a l i za d o d e f o r m a u n i la t e r a l ,e s r e co m e n d a b le vo lve r d e n u e vo a la e scu ch a b i l a t e r a l p a r a p o d e r a p r e c ia r l o s

ca m b io s q u e se h a ya n p r o d u c id o y p r o m o ve r u n a s in c r o n í a d e m o v im ie n t o se n t r e a m b a s e s t r u c t u r a s .

8/12/2019 Guia Crane o Sacra

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

P u n t o s d e p a r a d a . E s t a d o s d e Q u i e t u d

Luz y oscur idad, ca lor y f r ió , movimiento y quietud son como el ying y e l yangd e l t a o í sm o , d o s p o la r id a d e s co m p le m e n t a r ia s e n co n s t a n t e e s t a d o d et r a n s f o r m a c ió n .

Como en e l Tao, más a l lá de los opuestos existe lo que no se puede nombrar oco n o ce r , a q u e l lo q u e n i e s q u ie t u d n i e s m o v im ie n t o .U n o d e lo s p r in c ip a le s f u n d a m e n t o s e n u m e r a d o s e s q u e la v id a se e xp r e saco m o m o v im ie n t o , a u n q u e la co n t r a p a r t e d e l m o v im ie n t o e s la q u ie t u d , i g u a l -m e n t e n e ce sa r ia p a r a la a r m o n í a y e l m a n t e n im ie n t o d e la v id a .Si un ser humano no se mueve se anqui losa, se desvita l iza y la vida se le vae sca p a n d o . Po r o t r o la d o , s i se m u e ve e n e xce so co n su m i r á co n r a p id e zt o d o s su s r e cu r so s , a g o t á n d o se , p o r l o q u e r e su l t a e v id e n t e q u e e l e q u i l i b r ioentre ambos será e l que apor te la sa lud.

L o s e s t a d o s d e q u ie t u d se p r o d u ce n d e f o r m a a r m ó n ica y n a t u r a l e n e l o r g a -n ism o , e n la m e d id a e n q u e so n n e ce sa r io s . S in e m b a r g o , cu a n d o la v id a e sm á s a g i t a d a d e lo i d e a l o h a n su r g id o s i t u a c io n e s t r a u m á t i ca s q u e n o s m a n -t i e n e n e n u n e s t a d o d e a ce le r a c ió n co n t in u a , l a ca p a c id a d d e a u t o r e g u la c ió nse p u e d e ve r se r ia m e n t e co m p r o m e t id a , y a le ja r se d e la f a cu l t a d in n a t a d eco n e c t a r co n lo s p r o p io s r e cu r so s y d e im p r e g n a r se d e l p r in c ip io o r d e n a n t e q u e

su r g e d e sd e e l n ú c le o d e f o r m a I n t e l i g e n t e .En e l ca so d e q u e se co n s id e r e a p r o p ia d o p r o p o n e r p u n t o s d e p a r a d a ,conviene tener presente que éstos se dan por sí so los de forma natura l, por loq u e e n m u ch a s o ca s io n e s , se r á su f i c ie n t e co m e n za r a va lo r a r l a p o s ib i l i d a d d esu g e r i r l o s co m o m e r a in t e n c ió n , p a r a q u e e l o r g a n ism o e n t r e e n p a r a d a p o r s ím ism o s in m á s in t e r ve n c io n e s .

C u a n d o e s t e p r o ce so n o se d a p o r s í so lo , se p u e d e f a c i l i t a r e scu ch a n d ocu a lq u ie r a d e la s f a se s e n la s q u e se e xp r e sa e l A l i e n t o d e V id a e n e l o r g a -n ism o h u m a n o , ya se a e n r o t a c ió n e x t e r n a - in t e r n a , e n f l e x ió n - e x t e n s ió n o e nin h a la c ió n - e xh a la c ió n . En cu a lq u ie r a d e e s t a s f a se s se r e co n o ce la p r e f e r e n c iad e l m o v im ie n t o y se a co m p a ñ a h a s t a e l f i n a l d e su r e co r r id o , m ie n t r a s q u eo p o n e m o s u n a l i g e r a r e s i s t e n c ia a la vu e l t a . S i se d e t ie n e , se p e r m a n e ce a lae sp e r a t a n t o t i e m p o co m o e l s i s t e m a p e r m a n e zca e n p a r a d a , q u e su e le o sc i l a re n t r e u n o s se g u n d o s y va r io s m in u t o s . S i n o se d e t ie n e , se r e p i t e e l m ism ociclo de ir hacia e l l ímite de la faci l idad, l ímite que puede haberse modif icadol igeramente y haber aumentado su recor r ido y resist ir la vuelta, hasta quet e r m in a a l ca n zá n d o se e se p u n t o d e p a r a d a e n e l q u e t o d o se a q u ie t a a l ca b ode var ios ciclos.

Es t e p r o ce d im ie n t o lo e n f o ca m o s m á s co m o u n a su g e r e n c ia q u e co m o u n aimpos ición, aun que si se real iza la técnic a ta l y como se ha ind ica do, a l f ina l e l

L a s B a s e s d e l T ra b a j o :

P r i n c i p i o s T e r a p é u t i c o s

o r g a n ism o d e ja d e r e b e la r se y se p a r a .

Un instante antes de entrar en un punto de parada o quietud, es posib le que sea p r e c ie n p e q u e ñ o s r e a ju s t e s p o s ic io n a le s , v ib r a c io n e s , o q u e se in t e n s i f i q u e na lg u n a s m o le s t ia s a n t ig u a s o se a c t i ve n la s a c t u a le s , d e sa p a r e c ie n d o om i t i g á n d o se u n a ve z in s t a u r a d a la p a r a d a .

Se e n t ie n d e q u e e s t a p a r a d a g lo b a l e s d e l s i s t e m a c r a n e o sa c r a l , y m ie n t r a sdura, e l l íqu ido cefa lo r raquíd eo incorpo ra la potenc ia del Al ien to Vita l . En estep u n t o , e l o r g a n ism o e n t r a e n u n p r o f u n d o e s t a d o d e d e sca n so y r e co n e x ió n e nel que los dolores se a l iv ian o desaparecen, los te j idos se d ist ienden y la respi-r a c ió n se p r o f u n d iza . D e e s t a m a n e r a , cu a n d o r e g r e sa e l m o v im ie n t o se p u e d ea p r e c ia r u n a u m e n t o d e la p o t e n c ia y u na m a yo r a m p l i t u d y s im e t r í a e nlo s m o v im ie n t o s , a s í co m o u n a se n sa c ió n g lo b a l d e a q u ie t a m ie n t o q u e ,in c lu so , se p u e d e m a n i f e s t a r co m o so m n o le n c ia .Se p u e d e r e p e t i r l a s ve ce s q u e se co n s id e r e a p r o p ia d o , s ie m p r e q u e se va lo r eca d a ve z có m o in co r p o r a e l o r g a n ism o d ich a a p o r t a c ió n .L a s zo n a s d e e scu ch a m á s h a b i t u a le s p a r a p r o m o ve r e l p u n t o d e p a r a d asuelen ser desde e l occip i ta l (ver página CV4) , e l sacro (ver página EV4) o losp ie s a u n q u e e n r e a l i d a d se p u e d e e f e c t u a r d e sd e cu a lq u ie r l u g a r d e e scu ch a .N o d e b e r e a l i za r se e n ca so s e n lo s q u e se co n s id e r e co n t r a in d ica d o u n

a u m e n t o d e la t e n s ió n c r a n e a l co m o e n a n e u r i sm a s , h e m o r r a g ia s in t r a c r a -n e a le s o t r a u m a t i sm o s a g u d o s , e n lo s q u e se so sp e ch e d e p o s ib le s f r a c t u r a sc r a n e a le s .

L o s p a s o s d e l e n c u e n t r o

A m e d id a q u e va m o s a ce r cá n d o n o s h a c ia lo s p r in c ip io s f u n d a m e n t a le s co n lo sque nos convendr ía re lacionarnos para inclu ir los en nuestra práct ica y, a lm ism o t i e m p o , n o s va ya m o s s in t i e n d o p r e p a r a d o s p a r a co m e n za r , t o d o lo q u en e ce s i t a m o s e s p o n e r n o s a e l l o co n d e c is ió n y h u m i ld a d .Natura lmente, no saldrá todo per fecto e l pr imer día n i e l pr imer año. Así , pues,te invito , igual que yo lo hago conmigo mismo, a ser amable y del icado cont igomismo, con e l f in de acoger sin reproches, todo aquel lo que se puede irp u l i e n d o y p e r f e cc io n a n d o .

En e l co m ie n zo y d e sa r r o l l o d e u n a se s ió n se p u e d e n e s t a b le ce r u n a se r ie d ep a u t a s q u e n o s r e su l t a r á n d e a yu d a , e sp e c ia lm e n t e a l p r in c ip io d e n u e s t r ap r á c t i ca , p a r a se n t i r n o s m á s o r ie n t a d o s y ce n t r a d o s . C a d a p a so se p u e d el le n a r o va c ia r d e co n t e n id o . M á s a d e la n t e , co n f o r m e va m o s p e r so n a l i za n d on u e s t r a p r á c t i ca , se p u e d e i r ca m b ia n d o y m o d i f i ca n d o p a r a q u e se va ya a d a p -t a n d o a n u e s t r a s p r o p ia s n e ce s id a d e s y p r e f e r e n c ia s .

L o h a b i t u a l e s co m e n za r p o r e l p r im e r p a so y a va n za r h a c ia e l se g u n d o c u a n d ou n o se s ie n t a p r e p a r a d o , i n t e n t a n d o n o p e r d e r e n e l p a so d o s lo co n se g u id o

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L a s B a s e s d e l T ra b a j o :

P r i n c i p i o s T e r a p é u t i c o s

en e l paso uno y así sucesivamente hasta l legar a l ú l t imo. Sin embargo, la

r e a l i d a d e s q u e e s t e p r o ce so co n v ie n e o b se r va r lo co n l i b e r t a d p a r a p o d e r m o -d i f i ca r a lg u n o s p a so s e n cu a lq u ie r m o m e n t o . Es p o s ib le , e i n c lu so f r e cu e n t e ,q u e , u n a ve z e s t a b le c id o e n e l p a so d e l co n t a c t o , su r ja n d i s t r a cc io n e s q u e n o sh a g a n p e r d e r l a p r e se n c ia y e l a se n t a m ie n t o . En e se ca so q u izá se n e ce s i t er e g r e sa r u n o s in s t a n t e s a l p r im e r p a so , r e a co m o d a r n o s , ce n t r a r n o s y co n t in u a rd e n u e vo d o n d e e s t á b a m o s .

Los pasos de l encuent ro :

1- Asentamiento / 2- Acercamiento /

3- Contacto y desar ro l lo de la sesión / 4- Desvinculació n

A s e n t a m i e n t o d e l c l i e n t e y d e l f a c i l i t a d o r

L e p e d im o s a l c l i e n t e q u e se co lo q u e có m o d a m e n t e so b r e la ca m i l l a , e n lap o s ic ió n q u e va ya m o s a t r a b a ja r . N o s a se g u r a m o s d e q u e se e n cu e n t r e co -r r e c t a m e n t e in s t a la d o , d e m a n e r a , q u e p o d a m o s a c ce d e r co n f a c i l i d a d , a l l u g a r

de su cuerpo en e l que vayamos a real izar e l contacto.Si es necesar io le tapamos para que no se enfr íe y le of recemos la posib i l idadde colocar a lgún cojín o similar para faci l i tar le e l mantener la misma posiciónco n co m o d id a d d u r a n t e u n t i e m p o , i n v i t á n d o le a q u e se m u e va l i g e r a m e n t epara comprobar la comodidad de su postura y, de ser necesar io, que real ice losca m b io s q u e co n s id e r e o p o r t u n o s .

A co n t in u a c ió n le i n d ica m o s , q u e n o s va m o s a t o m a r u n in s t a n t e p a r a p r e p a -rarnos nosotros y si lo desea é l puede hacer lo mismo.En caso de que le resulte d i f íc i l centrarse o re la jarse, le of receremos ayudam e d ia n t e a lg u n a s su g e r e n c ia s o r ie n t a d a s a m a n t e n e r su a t e n c ió n e n elcuerpo, en la respiración: en resumidas cuentas, en la sensación que siente an ive l co r p o r a l e n e l m o m e n t o p r e se n t e .

E l s ig u ie n t e p a so e s p a r a u n o m ism o y co n s is t e e n se n t i r se , a se n t a r se e n lo spropios fu lcros ( l ínea media, sent ir e l cuerpo delante-detrás, ar r iba-abajo,i zq u ie r d a - d e r e ch a , d e n t r o - f u e r a . . . ) , c r e a r l a n e u t r a l i d a d y co lm a r t e d e r e cu r so s .Concédete e l pr ivi leg io de no tener pr isa. Procura obtener un estado de pre-se n c ia ce n t r a d o so b r e t o d o e n t i , r e co n o ce lo q u e su ce d e y su é l t a lo , e vo ca n d ouna sensación de l igereza, d isponib i l idad y a legr ía in ter ior .

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Este proceso es favorecido por:

- C o n c ie n c ia co r p o r a l y / o e n e r g é t i ca .- Po s t u r a r e la ja d a y d e r e ch a .- C o n c ie n c ia d e la r e sp i r a c ió n y p o s ib le m e n t e h a ce r a lg u n a s r e sp i r a c io n e s p r o -f u n d a s .-Fulcro s del terape uta hacia la t ier ra, e l cie lo, a tenció n a la l ínea media c omoimpron ta energét ic a o hacia la CV, e l centro de grave dad en la pelvis.- S i t u a r e n e l m o m e n t o p r e se n t e t u s r e cu r so s .- En r a iza m ie n t o t i p o ch i ku n g .

A c e r c a m i e n t o

Cada t ransición t iene su ar te, como consigo dar e l paso siguiente sin perder e la n t e r io r . C o m o co n se g u i r a ce r ca r t e s in p e r d e r e l a se n t a m ie n t o .Ab r i r se a la e scu ch a d e l o t r o ( ca m p o p e r ce p t u a l a m p l io , d i f e r e n t e s m a r e a s ,b io e n e r g é t i ca ) .

Ya h e m o s in t e n s i f i ca d o la co n c ie n c ia d e u n o m ism o y a h o r a n o s d i sp o n e m o s acrear la re lación. Le miro, le siento y, sin poner mucha in te nción, permito qu ese p r e se n t e n la s se n sa c io n e s , d e já n d o la p u e r t a a b ie r t a p a r a q u e ve n g a n ,m a s q u e i r n o so t r o s a b u sc a r la s .

Hay que tomarse e l t iempo suf iciente y no real izar e l contacto f ís ico conrapidez. Pr ime ro déjate sent ir cuando y dónde te parece aprop iado real izar e lco n t a c t o . L u e g o , ve d i sp o n ié n d o t e co n le n t i t u d p a r a e l l o , e s t o f a vo r e ce q u e lo sca m b io s se a n m á s su a ve s y co n sc ie n t e s y q u e se p u e d a a p r e c ia r s i r e a lm e n t eestá abier ta la puer ta hacia e l encuentro por ambas par tes o si se precisa dea lg ú n a ju s t e p r e l im in a r o s im p le m e n t e u n p o co m á s d e t i e m p o .

C o n t a c t o y d e s a r r o l l o d e l a s e s i ó n

Lo impor tante no es tanto lo que haces, sino cómo lo haces y desde dónde loh a ce s . A l e s t a b le ce r e l co n t a c t o f í s i co , e s co n ve n ie n t e a se g u r a r se d e có m or e su l t a t o d o p a r a e l c l i e n t e : a g r a d a b le , r e co n f o r t a n t e , i n co m o d o , i n va s ivo . Apar t ir de estas preguntas, ya sean hechas verbal o in tu i t ivamente, se real izanlos a justes necesar ios para conseguir la mejor percepción posib le de que tantoe l co n t a c t o f í s i co co m o la se n sa c ió n d e d i s t a n c ia so n la s m á s a p r o p ia d a s p a r alo s d o s e n e se m o m e n t o . R e cu e r d a q u e , n o r m a lm e n t e , cu a n t a m e n o s p r e s ió nr e a l i ce s co n la s m a n o s , m á s se a m p l i f i ca r á n t u s se n sa c io n e s ; y cu a n t a m e n o sp r e s ió n e je r zca s co n t u a t e n c ió n m á s l i g e r e za p r o m u e ve s .U n a ve z r e a l i za d o s lo s a ju s t e s , ca b e p r e g u n t a r se d e n u e vo s i co n t in ú o m a n t e -n ie n d o e l a se n t a m ie n t o y l a p r e se n c ia o d u r a n t e e s t o s ca m b io s la h e p e r d id o .

Po s ib le m e n t e e s e l m o m e n t o d e t o m a r d e n u e vo u n a in sp i r a c ió n co n sc ie n t ep a r a ce n t r a r se , p e r o e s t a ve z e n co m p a ñ í a .

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

P o s i c i ó n A n a t ó m i c a

Es la p o s t u r a d e r e f e r e n c ia , e s t a b le c id a d e f o r m a co n ve n c io n a l y u n ive r sa l ,para e l estudio de la anatomía y la f is io logía.

R e su l t a im p r e sc in d ib le co n o ce r su s t é r m in o s p a r a p o d e r se g u i r la s i n d ica c io -nes de esta guía. De no ser así , es fáci l caer en er rores, debido a que expre-s io n e s co m o h a c ia d e la n t e o h a c ia a r r i b a t i e n e n u n s ig n i f i ca d o d i f e r e n t e e nfunción de si e l c l iente está de p ie o tumbado.

C u a n d o se n o m b r a h a c ia a r r i b a , p o r e je m p lo , l o h a b i t u a l e s p e n sa r h a c ia laca b e za . S in e m b a r g o , e n la p o s ic ió n d e t u m b a d o so b r e la ca m i l l a , a r r i b a e shacia e l techo.

En la posición anatómica e l cuerpo se coloca de p ie y recto mirando a l f rente,con los p ies juntos, los brazos a los lados del cuerpo y las palmas de las manosg i r a d a s m i r a n d o h a c ia d e la n t e . Pa r t i e n d o d e e s t a p o s ic ió n se e n u m e r a n t r e sp la n o s o e je s p e r p e n d icu la r e s e n t r e s í :

- D o s lo n g i t u d in a le s o ve r t i ca le s , d e n o m in a d o s co r o n a l y sa g i t a l .- U n o e n e l p la n o h o r i zo n t a l o t r a n sve r so .

El p lano c oronal   o f r o n t a l e s d e o r ie n t a c ió n ve r t i ca l y d i v id e a l cu e r p o e nanter ior y poster ior . En é l se real izan los movimientos que se ven mirando defrente y sobre este p lano: e l movimiento que se acerca a la l ínea media se

l l a m a a d u cc ió n y e l q u e se a le ja a b d u cc ió n . Pa r a e l t r o n co y cu e l lo l o s m o -v im ie n t o s se d e n o m in a n d e in c l i n a c ió n d e r e ch a o i zq u ie r d a .El p lano sagita l ,  o a n t e r o - p o s t e r io r , e s p e r p e n d icu la r a l p la n o f r o n t a l y t a m b ié nes   d e o r ie n t a c ió n ve r t i ca l . D iv id e a l cu e r p o e n d e r e ch a e i zq u ie r d a . En é l ser e a l i za n lo s m o v im ie n t o s v i s t o s d e la d o y so b r e e s t e p la n o . E l m o v im ie n t o q u ese   d e sp la za h a c ia d e la n t e se l l a m a f l e x ió n y e l q u e se d e sp la za h a c ia a t r á s ,e x t e n s ió n .

El p lano t ransversal,  h o r i zo n t a l o a x ia l , co m o su n o m b r e in d ica , e s d e p o s ic ió nhor izonta l y d ivide a l cuerpo en zona in fer ior y super ior . En é l se real izan losm o v im ie n t o s v i s t o s d e sd e a r r ib a o a b a jo y so b r e e s t e p ia n o . E l m o v im ie n t o q u en o d e sp la za h a c ia f u e r a se l l a m a r o t a c ió n e x t e r n a o su p in a c ió n y e l q u e sed e sp la za h a c ia a d e n t r o , r o t a c ió n in t e r n a o p r o n a c ió n .

Distal

Inferior

Distal Proximal

Plano Sagital

Depresión de

L a s B a s e s d e l T ra b a j o :

P o s i c i ó n A n a t ó m i c a

Plano Coronal

Anter ior

Plano Axia l,  /Horizontal oTransverso

hombros

Inferior o Caudal

Elevación de hombros

Superior

Posterior

Medial

Lateral

Dcha

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L a s B a s e s d e l T ra b a j o :

P o s i c i ó n A n a t ó m i c aGUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

El movimiento que separalas extremidades de la líneamedia del cuerpo se llamaabducción. El que las acercaaducción.

La l ínea media del cuerpoen e l caso de p ies y manoses sust i tu ida por e l e je deltercer dedo en e l caso dela mano y e l de l segundopara el pie, así pues, laabducción del quinto dedo

se a le ja del e je de la m ano,pero no de la l ínea mediadel cuerpo.

Protusión y retrusión de los maxilaresNumeración de los dedos: 1-Pulgar / 2-lndice / 3-Medio o corazón / 4-Anular / 5-Meñique por la articulación tem poro-mand ibular

Supinación

Eminencia tenarEminencia h ipotenar

R e p o s i c i ó n

Pronación * í O p o s i c i ó n

Eje de la mano

Separación• Abducción

- V f c V

Ap r o x im a c ió nAducción

Pronación Eje

, » 1

*w \Supinación

Rotaciónlatera l

Rotaciónmedia l

C ircunducción

SeparaciónAp r o x im a c ió n

Rotación

latera l

Rotaciónmedia l

Abducción

Ad u cc ió n

F lexión dorsal

F lexión p lantar Retrusión

Protrusión

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GUÍA V ISUAL DE LA TERAP IA CRANEOSACRAL  Prólogo

C o n s i d e r a c i o n e s g e n e r a l es

- S i empr e que te s ea pos i b l e te dar á may or es tab i l i dad y c omod i dad e l apoy artu cuerpo sobre o junto a la cami l la.-En cas i todas las pos ic iones se procura el mayor contacto, con el menor pesopos ible.-Una columna derecha fac i l i ta la presenc ia despier ta y te cansarás menos.-La escucha de todas las estructuras pares, se sugiere hacer de forma bi la-teral . Con el lo se fac i l i ta aprec iar las pos ibles di ferenc ias de r i tmo, f recuenc iay s imetr ía entre el las , as í como regis trar las pos ibles tens iones o bloqueos.Después del t rabajo, espec ialmente s i se ha real izado de forma uni lateral , es

recomendable volver de nuevo a la escucha bi lateral . De esta manerapodr emos apr ec i a r l os c ambi os que hay an oc ur r i do y p r omov er una s i nc r on íade mov i mi en tos en t r e amba s es t r uc tu r as .No se trata de permanecer en una pos ic ión incómoda por temor a molestar al

i l íente, pues s i tú no estás cómod o, no podrás pe rman ecer a su lado pormuc ho t i empo.Muévete todo lo que neces i tes , e inv i ta a tu c l iente a hacer lo mismo, hasta

«|uo encontréis la pos ic ión más confor table para ambos,l  h de gran ut i l idad dispon er de var ios coj ines, para que el c l iente en cuentre

•u postura y , de paso, que tú busques tu propio apoyo en las di ferentes zonas.IEI t rabajar sobre una ca mi l la es una práct ica que suele ser agrad able p aral imbos. S i no es así, s iéntete l ibre para colocaros de pie, en el suelo, sentados

do c ua l qu i e r o t ra maner a que s ur j a en es e mom ento .Urui atenc ión exces iva pone tens ión en el contacto, y suele ser más invas iva

<|<> la peor de las pos ic iones.I r . porcepc ion es se amp l i f i can cuando, ademá s de intentar perc ibi r con los• l inios , lo haces con toda la mano, con todo el brazo, con tod o el cuerpo, conImlo tu ser . Ábrete a perc ibi r a través de las formas que ya conoces y deja• i ' n lo para las que pueda s l lega ra desc ubr i r .i • l iunna e scucha , ya es en s í un tratam iento. S i desde el la af lora algo, lo

piolará La sanac ión surge desde el inter ior y se expresará tanto comol iui i i l i i on el ex ter ior . Desde el ex ter ior se perc ibe el inter ior y es un excelentei i i inl io para acercársele.Anins i lo comenzar , tómate un t iempo para sent i r te y encontrar te.

Mon| i ini y Sonr íe.A l luí inini i i , vuelve a asumi r un t iempo para sent i r te y encontrar te.Moapi r i t y Sonr íe.

L a s B a s e s d e l T r a b a j o :

C o n s i d e r a c i o n e s G e n e r a l e s

Co n s i d e r a c i o n e s e s p e c í f i c a s p a r a l a s e s c u c h a s i n t r a b u c a l e s .

En todas las escuchas en las que sea necesar io s i tuar uno o var ios dedosdentro de la boca, antes de hacer lo es necesar io:Pedi r permiso.Ut i l i zar guantes o dedi les .Preguntar al pac iente s i es alérgico al látex y s i ut i l i za dentadura post iza oprótes is .E s tab l ec er una s eña l de c omún ac uer do ( por e j emp l o l ev an ta r una mano) par aque el pac iente pueda indicar s i se s iente incómodo y quiere que ret i remos elc on tac to .Indicar le que una vez que se ha s i tuado el dedo dentro de la boca, procurerelajar la mandíbula, hasta el punto de que sus dientes o muelas haganconta cto con el dedo "com o s i lo fuese a morder , para que no se generetens ión al mantener la boca abier ta.Tenemos que recordar que las escuchas intrabucales deben ser breves, y s ituv iése mos que prolonga r las , es mejor real izar las con per iodos interme diosde descanso, para el confor t del pac iente.

Te p r opongo ac oger l as téc n i c as aqu í des ar r o l ladas c om o un mer o p r e tex to , unpun to i n te r med i o a l c omi enz o de l apr end i z a j e .

Prepára te para la exper ie nc ia terapéu t ica y person al con el f in de transce n-der las y dejar te l levar por lo que s ientes en cada momento.Perc íbelas como una excusa para encontrar te con el otro desde lo conoc idopara real izar un v iaje hasta lo innombrable en compañía.A c óge l as c omo una ex c us a par a c on t i nuar en e l s ender o de l apr end i z a j e , y unpoc o más a l l á , pa r a empez ar a s abor ear qu e qu i z á no hay tan to que a pr ender ,acaso más bien un desaprender para permi t i r te f lui r .

Obsérvalas como un recurso para fac i l i tar la expres ión del Espír i tu en lamater ia, para desde la mater ia acercarse al Espír i tu.

Ut i l ízalas como una coar tada para dejar sal i r , la profunda compasión que moradentro de tu Ser .

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I V I S UA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

: i f tmo ompeza r ?

I i n .. . ¡ i i laptamos a un protocolo, ya están trazados los pasos por adelantado.• i l i inn puode ser de util idad porque estos pasos estarán basados en e l cono-• imionlo y la oxperiencia, en a lgún mo mento, co n la práctica, se i rán d i luyendo• ' . un untado de presencia del que em ana, en cada momento, la accióni<.h i M.n l ii s iempre que e l faci l i tador, haya desarro l lado la o bservacióni i l yo l d iscern imiento necesario para ser capaz de f lu i r con lo que real -"H n i " ««té presente en cada instante.1  . | in i | iuuBtas que aquí se ind ican sólo son eso, posib les modos de• iiiiiim i/1 m , quo desde la experiencia compartida por la comunidad craneosacra l\ i i i . i i i i mía propia, suelen ser las más habi tuales. Esto no quiere deci r quei ' i . i inntim motivado a empezar desde cualquier otra zona o de cualquier otra

i  o..  muí   apropiada. Más b ien ocurre todo lo contrar io , pues esa formai fru to do las ci rcunstancias, de la in teracción entre ambos y del instantemi o l i | iM> i mía uno de nosotros nos encontremos. A mi entender ése es e l ver-lUi loro ci imlno.i i Impío Junto, la escucha apropiada, la palabra en su momento, e l s i lencio

ni u l u lo lodo e l lo surge de la experiencia, y, aún más a l lá , está e l so l tar, e ltu tu ii in  ,11  i lón, e l permi t ir , aunque sólo sea por un instante, no ya que se

tNpio i io lo mo|or de t i mismo, sino que, incluso, ese yo se desvanezca para que«•>. i iMpiotio ol A liento de la Vida.

¿ Q d u» (A»? . B l on . . . ¿o qu ie res que te cuen te?i . p i i ino i i i conversación que uno mantiene con un conocido a l que no ve|i Iui i o t lompo suele ser más b ien su perf ic ia l a l pr incip io: hola ¿có mo•a i  1  , Y la fami l ia , qué ta l? ¡Vaya fr ío o ca lor que está haciendo ... Si las ci r-11iiiuIii i i i l ita non las apropiadas y los dos se sienten a gusto, se genera la posi -

miI il o  ontra i en una conversación a lgo más profunda en la que quizá se| . i i ip io i c. .1 i ompurti r cosas ínt imas no demasiado del icadas. Si se p ercibe( i i i ipn l i i i v " optación, es posib le que uno se abra por dentro y comparta co ni i o l io hui l la i londo se sienta capaz de comparti r y hasta donde sienta que e li i l io oh i apa/ de acoger.l i>. o «oi i n iml lar sucede en la terapia craneosacra l : puedes colocar las

i p .r .o  1 de l protocolo o donde te parezca m ás apropiado y em pezar|i Ii«Iim|mi i  on lo pr imero que se presen te. Seguro que t i rando de ese h i lo sei . i i n i i i . i t . ir d i ferentes a spectos que surt i rán me joría en a lguna medida,|mi i . lu í. lo n i .Vi probable es que sea una conversación poco profunda.iKl • o i ivo i i ionto ofrecer la oportunidad a l c l iente de permanec er cómodo y más

i i lo ln j i ido por unos instantes, mientras e l faci l i tador permanece rá

Las Bases del Trabajo

C o m e n z a n d o

sereno, escuchando, percib iendo y acogiendo lo que se vaya mani festandopero sin decantarse, de momento, hacia nada en part icu lar.Tan sólo, in tentará promover e l que se pueda mostrar tanto la superf ic ie comola profundidad de aquel lo que e l c l iente desee comparti r ; incluso, ofreciéndolela ocasión, de que pueda surg i r lo que realmente se encuentra presente eneste momento. Quizá sea eso mismo lo que le había l levado a la consul ta oquizá sur ja a lgo tota lmente inesperado.Si asumimos ese pr imer momento de escucha no enfocada en nada concreto,con un ampl io campo perceptual , se podrán mani festar las pr ior idades delorganismo. Éstas comenzarán a expresar e l p lan de tratamiento inherente. Y,poco a poco, una vez reconocidas todas esas voces, todos esos síntomas, ten-siones o movimientos pasarán a un segundo p lano. De esta manera, se i rámostrando con clar idad cuál es la pr ior idad en ese momento presente, que nonecesariamente es la que le parece apropiada a l terapeuta, n i s iqu iera a lc l iente, s ino que será, más b ien, una in teracción mutua, un d iá logo compartidoentre ambos a todos los n ive les de expresión, en los que ambos se sientan d is-puestos a escuchar y acoger.

Pre -pa ra rse

Me gusta jugar con la palabra  "pre-pararse"  y atr ibu i r le e l s ign i f icando de lo queuno hace antes de pararse. Porque creo que esto es bastante aproximado, a loque in tentamos en nuestra práctica craneosacra l .Al desarro l lar esta idea, quisiera afi rmar que yo no necesi to hacer o dejar dehacer nada en especia l para estar d ispuesto a l levar a cabo una sesión, ya quesiempre estoy preparado para e l lo . Pero lo cierto, es que, en la prática esto noes así.De la misma manera que en todo momento no estoy d ispuesto para nadar osal i r a correr, cada práctica, cada d iscip l ina o cada arte requiere su propiaadaptación. Esto no signi f ica que no se pueda practicar correctamente sinhaber real izado una previa adaptación, pero será mucho más fáci l , s i antes dei rme a correr me pongo las zapati l las de deporte, me visto con ropa cómoda,cal iento lo necesario antes de sal i r y real izo unos suaves esti ramientos paradisponer mi cuerpo y mi ánimo a la carrera. Por otra parte, la práctica de esteejercic io tampoco me sienta b ien a cualquier hora del d ía: n i después de comerni a l f ina l del d ía, por la noche, no me suele apetecer. Pero cuando todo estáen su si t io , en su momento, e l sa l i r a correr es sumamente grati f icante.Una buena sesión de craneosacra l es, s in duda, un regalo tanto para e l que larecibe como para e l que la faci l i ta .

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L a s B a s e s d e l T ra b a j o :

C o m e n z a n d o

La preparación para esta práct ica es un autént ico d isf rute personal, es como un

t iempo mágico sólo para t i , en e l que no hay nada que hacer si no d isf rutar desent ir te vivo y percib ir cómo la respiración va encontrando ese r i tmo d iferente,so se g a d o , r í t m ico y p r o f u n d o , q u e co la b o r a e n q u e t e s ie n t a s m á s ce r ca d e t ímism o, más cerca del o t ro, q ue te ayuda a Ser .C ó m o p r e p a r a r se e s u n d e scu b r im ie n t o p e r so n a l q u e p u e d e m o d i f i ca r se co n e lt i e m p o . L a s o p c io n e s so n in f i n i t a s y e l t i e m p o q u e le d e d iq u e m o s t a m b ié n sep u e d e va r ia r e n f u n c ió n d e n u e s t r a s n e ce s id a d e s , a u n q u e e s m á s b ie n u n acu e s t ió n d e ca l i d a d q u e d e ca n t id a d .En e se n c ia , l o q u e se p r e t e n d e n o e s t a n t o co n se g u i r u n e s t a d o d e b ie n a ve n -turanza en e l que uno se sienta profundamente d ichoso y en paz con e l mundo,-aunque por supuesto esto ya ser ía un gran logro a l que no se renuncia, peroque no siempre es fáci l de conseguir - . Lo que se procura es aprender a estarpresente, enra izado, incorporado y -a poder ser - con una sonr isa in ter ior . Si noes posib le, no luches contra t i mismo, acepta que es ahí donde estás, que esd e sd e e se m u n d o in t e r io r y d e sd e e sa s c i r cu n s t a n c ia s d e sd e d o n d e p a r t e s .Haz lo posib le por mante ner la atenc ión en tu propia sensa ción corpora l yá b r e t e a l e n cu e n t r o .C ó m o a ce r ca r se a t o d o e s t o , e s u n p r o ce so q u e ca d a u n o t e n d r á q u e i r d e scu -b r ie n d o a su m a n e r a . T r a d ic io n a lm e n t e , y d e f o r m a u n ive r sa l , e l m a n t e n e r l aatención en la respiración es uno de los mejores recursos para e l lo .

L o s f u l c r o s d e l f a c i l i t a d o r

D e sd e la v i s ió n c r a n e o sa c r a l a d e m á s d e la r e sp i r a c ió n , se in co r p o r a n o t r o se n f o q u e s q u e a yu d a n a ce n t r a r se y m a n t e n e r se p r e se n t e . U n a d e e s t a s o r ie n -t a c io n e s so n lo s f u l c r o s d e l t e r a p e u t a .Estos fu lcros son un punto o una zona real o imaginar ia del cuerp o en torno alos cuale s se or ienta e l movimien to y la atenció n que pueden ser de granut i l idad para no perderse en e l o t ro. Puede ser e l lugar a l que debemos volvercu a n d o n o s h e m o s in vo lu c r a d o t a n t o e n e l p r o ce so d e l c l i e n t e q u e ya n ose n t im o s d ó n d e e s t a m o s n o so t r o s m ism o s , o p u e d e se r u n a zo n a e n la q u esituar la atenc ión para regresar y af ianz ar te cuando nos hemo s d ist raído.Es t o s f u l c r o s p u e d e n se r v i r d e a p o yo y e s t a b i l i za c ió n t a n t o in t e r n a co m o f í s i cacu a n d o se n t im o s q u e la p o s t u r a n o n o s su s t e n t a co n f a c i l i d a d , co m o s i d ie r a laim p r e s ió n d e q u e e r e s a t r a í d o o r e p e l id o e m o c io n a l o e n e r g é t i ca m e n t e p o r e lcl iente.S i t e n e m o s e n cu e n t a q u e la i d e a d e e s t o s f u l c r o s e s a yu d a r a m a n t e n e r sep r e se n t e y ce n t r a d o . En m i o p in ió n , ca d a p e r so n a p u e d e e n ca u za r se e n d i f e -

r e n t e s zo n a s co r p o r a le s , se g ú n su p r e f e r e n c ia p e r so n a l , y é s t a s p u e d e n m o d i -f icarse con e l t iempo . Pero, para centrarse, lo más senci l lo es focal izarse en e lce n t r o . En la p r á c t i ca p o d e m o s e n co n t r a m o s d o s v i s io n e s d e l ce n t r o d i f e r e n t e s

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

y co m p le m e n t a r ia s :

-Una es la percepción del centro como un punto o zona.-La ot ra es la apreciación como una l ínea.C o m o zo n a e n t e n d e r e m o s e l ce n t r o d e g r a ve d a d d e l cu e r p o q u e se e n cu e n t r as i t u a d o , a p r o x im a d a m e n t e , e n t r e l a s ú l t im a s vé r t e b r a s lu m b a r e s y l a s p r im e r a ssacras, a medio camino entre los p ies y la cabeza.Ni anclado en la t ier ra n i evadido en e l cíe lo, ése es sin duda un buen lugarp a r a ce n t r a r se .C o m o l í n e a e n co n t r a m o s , l a l í n ea m e d ia . Es d e c i r , l a co lu m n a ve r t e b r a l amodo de un e je ver t ica l, como una p i lar que estabi l iza e l centro entre derechae izquierda, una estructura, só l ida y f lexib le a la vez, que cont iene en suinter ior y a lrededor la impronta f is io lógica y energét ica del comienzo de la vida.Una imagen que me suele resultar cercana es la de imaginar que esta l íneacentra l que recor re la co lumna, se proyecta hacia abajo desde e l coxis, haciae l i n t e r io r d e la t i e r r a , a r r a ig á n d o n o s y v in cu lá n d o n o s co n n u e s t r a "m a d r e "T ier ra. Al t iempo, se proyecta hacia ar r iba y sa le por la cabeza, a l igerándonosy u n ié n d o n o s co n e l " p a d r e " C ie lo . D e e s t a m a n e r a , co m p r e n d e r e m o s m á ssenci l lamente que entre la t ier ra y e l cie lo se si túa e l ser humano.L o s d i f e r e n t e s t o q u e s o p o s ic io n e s q u e se m u e s t r a n a co n t in u a c ió n , e s t á n co n -ce b id o s co m o zo n a s d e sd e d o n d e se p u e d e co m e n za r l a e scu ch a , e l e n -

cu e n t r o .Pa r a a c la r a r e s t e co n ce p t o , é s t a s p o s ic io n e s se p u e d e n u t i l i za r d e   dos

maneras diferentes y con dos objetivos diferentes:

- U n a e s , t r a t a r l a zo n a co n c r e t a d o n d e se s i t ú a n la s m a n o s , e n cu yo ca so se r í a

"una escucha centrada en lo que se toca"

-La ot ra, consiste en   "desde donde se toca, escuchar lo que se presente".

En t r e e l C ie lo

we l H o m b r e

I Ly la T ier ra

I d e o - p ic t o g r a m a

C h in o d e l h o m b r e

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2 - E s c u c h a n d o e l R i t m o d e l a V i d a

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E s c u c h a n d o e l R i t m o d e la V id a d e s d e :

L o s P i e s

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

El tobi l lo está formado por los extremos in fer iores de la t ib ia y e l peroné. Ambosse e n cu e n t r a n co n e l a s t r á g a lo .

E l p ie se co m p o n e d e 2 0 m ú scu lo s , 3 1 a r t i cu la c io n e s y 2 6 h u e so s d i se ñ a d o spara sopor tar e l peso y faci l i tar la marcha. Están a l inead os en dos arcos long i-t u d in a le s , i n t e r n o y e x t e r n o , y u n o t r a n sve r so .

L a e s t a b i l i za c ió n d e l t o b i l l o se p r o d u ce p o r m e d io d e lo s l i g a m e n t o s la t e r a le s ,que unen, en su cara externa, e l maléolo con e l ast rágalo y e l ca lcáneo. Y seunen, en su cara in terna, con e l ast rágalo y e l escafo ides.

Los movimientos g lobales del p ie son: F lexión p lantar o F lexión y F lexión dorsalo Ex t e n s ió n , Su p in a c ió n y P r o n a c ió n , Ab d u cc ió n y Ad u cc ió n .

Es f r e cu e n t e e n co n t r a r e l p ie d e f o r m a d o d e b id o a la s n u m e r o sa s t e n s io n e s q u erecaen sobre é l, tanto por la postura como por e l ca lzado.

D e s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n

C o n la s m a n o s so b r e lo s p ie s , p u e d e s p r e s t a r a t e n c ió n a lo q u e su ce d e e ne l lo s , o d e sd e e l l o s e scu ch a r l o q u e se p r e se n t e e n cu a lq u ie r o t r a zo n aco r p o r a l . As í m ism o p o d e m o s t o m a r lo s co m o u n p u n t o d e e n cu e n t r o p a r a u n ae scu ch a a b ie r t a y s in e xp e c t a t i va s .

Es t a e s u n a zo n a m u y r e co m e n d a b le t a n t o p a r a co m e n za r l a p r á c t i ca co m op a r a co n c lu i r l a , p o r q u e d e sd e a h í , p o d e m o s r e la c io n a r n o s f á c i lm e n t e co n la smareas, e invitar a la quietud si fuera aconsejable. Así mismo, le of rece a lc l i e n t e u n a b u e n a t o m a d e t i e r r a q u e f a vo r e ce se n t i r se a p o ya d o , su s t e n t a d o ,a co g id o y a l m ism o t i e m p o le o f r e ce u n p u n t o d o n d e d e sca n sa r e i n c lu so d e sd edonde "volar " .T a m b ié n e s u n a b u e n a p o s ic ió n d e sd e d o n d e co n c lu i r , p u e s a yu d a a in t e g r a r l ase s ió n y a t r a e r d e vu e l t a a l c l i e n t e a la se n sa c ió n co r p o r a l d e e n r a iza m ie n t o y

presencia para la vida cot id iana.Si por e l contrar io fuese necesar io hablar durante e l encuentro o si la persona

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

n e ce s i t a ce r ca n í a , se r í a m á s a p r o p ia d o co lo ca r se ju n t o a l t r o n co o la ca b e za .

Aq u í p u e d e s ve r d i f e r e n t e s e s t i l o s d e co n e c t a r d e s d e lo s p ie s , se n t a d o o m a n -t e n ié n d o se d e p ie . Es r e co m e n d a b le su g e r i r a l c l ie n t e , q u e su s t a lo n e s n oqueden justo a l borde de la camil la , pues si e l contacto se real iza sentado, esm á s co n f o r t a b le p a r a e l t e r a p e u t a co n t a r co n u n b u e n p u n t o d e a p o yo p a r a lo sa n t e b r a zo s .

Al margen de cuál sea tu preferencia personal a la hora de conectar desde estazo n a , se n t a d o o d e p ie y d e la s c i r cu n s t a n c ia s p r o p ia s d e l m o m e n t o , h e d el l a m a r t u a t e n c ió n so b r e e l m a t i z d e q u e cu a n d o e s t á s d e p ie , t u s m a n o ssiempre quedan por encima o de lado de los p ies y t ienes que procurar que tuco n t a c t o se a d e l i ca d o y n o se vu e lva p e sa d o p o r d e scu id o . En ca m b io , cu a n d oco n e c t a s se n t a d o , t u s m a n o s q u e d a n h a b i t u a lm e n t e p o r d e b a jo o d e la d o , d et a l m a n e r a q u e n o n e ce s i t a s r e a l i za r n in g ú n e s f u e r zo , p a r a q u e p e r m a n e zca nr e la ja d a s .

En (1) los p ies descansan sobre las palmas de las manos del faci l i tador y enca m b io e n ( 3 ) e s t á n a p o ya d o s so b r e la ca m i l l a y e l co n t a c t o se h a ce la t e r a l -m e n t e .

En ( 2 ) p u e d e s ve r co m o lo s d e d o s d e la s m a n o s e s t á n a lg o m á s ce r r a d o s ,co m o a b r a za n d o e l t o b i l l o d e sd e a b a jo , é s t a f o r m a p u e d e se r d e u t i l i d a d s i

b u sca s t r a n sm i t i r u n a m a yo r se n sa c ió n d e co n t a c t o co r p o r a l , d e se g u r id a d ya p o yo e n e l e n cu e n t r o , a d e m á s t a m b ié n t e p e r m i t e , s i é sa f u e ra la s i t u a c ió napropiada, suger ir una t racción caudal de los te j idos, hacia t i .Obse rva la d i feren cia, en las posiciones de p ie, si lo haces con los dos p ies ala misma altura, más o menos a la anchura de los hombros , te of recerá unagran estabi l idad sobr e todo en e l p lano f ronta l. Si adelanta s uno de los p ies, tefaci l i tará poder apoyar te en la camil la con una p ierna, y esto te dará más esta-b i l idad en e l p lano antero poster ior .

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GUÍA V ISUAL DE LA TERAP IA CRANEOSACRAL

P o s i c i ó n d e l c l i e n te :

Tumbado en decúbi to supino, con los pies nomuy cerca del borde de la cami l la.

P o s i c i ó n d e te r a p e u ta :

De pie delante de la cami l la. (5)

P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :

Colocadas del icadamente sobre los pies (4 - 5) oun poco lateral i zadas. (3)

P o s i c i ó n d e l o s p i e s :

A) Uno adelantado y el otro atrasado. (5)B) Los dos de frente a la cami l la. (4)

V a r i a n te :

Sentado delante de los pies. (3)E l talón y el tobi l lo sobre las manos del fac i -l i tador o sobre la cami l la, en este caso las manoshacen contacto desde el lateral .En esta pos ic ión conv iene que el c l iente este algo

mas alejado del borde, para pos ibi l i tar el apoyode los antebrazos. (1 - 2)

M o v i m i e n to :

El IRC se expresa en los pies como rotac iónexterna y f lex ión dorsal en la fase de inhalac ióny rotac ión interna y f lex ión plantar en exhalac ión.

Re l a c i o n e s :

Los pies se relac ionan con las manos y por reso-nanc ia el uno con el otro.Los tobi l los se relac ionan con las muñecas.E n r e f l ex o l og i a poda l s e des c r i ben i n te r ac c ionesentre las dis t intas zonas del pie y el res to delo r gan i s mo.

E s c u c h a n d o e l R i t m o d e l a V i d a d e s d e

L o s P i e s

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E s c u c h a n d o e l R i t m o d e la V id a d e s d e :

L a s R o d i l l a s

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

La ar t icu lación de la rodi l la es la más grande del cuerpo. Está formada por launión de los huesos fémur , t ib ia y rótu la o pate la. Const i tuye dos ar t icu lacionesfemororotu l iana y femorot ib ia l ya que la rótu la no se ar t icu la con la t ib ia .El fémur es e l ún ico hueso del muslo, como el húmero del brazo, y además esel más largo y pesado del cuerpo. Se ar t icu la con e l i l íaco en e l acetábulo ocot i lo y d ista lmente con la t ib ia y la rótu la.

L a r ó t u la e s e l m a yo r h u e so se sa m o id e o s i t u a d o e n e l t e n d ó n d e l m ú scu lo cu á -dr iceps femoral. Cuando se ext iende la rodi l la su contorno se aprecia conclar idad, pero en la f lexión se hunde en la fosa in tercondí lea y casi no se la d is-t i n g u e .

La t ib ia es e l hueso más grueso y fuer te de la p ierna y si tuado más in terna ysuper f ic ia lmente. Se ar t icu la con e l peroné y e l ast rágalo.El peroné es e l o t ro hueso de la p ierna más delgado y su si tuación es máse x t e r n a y p r o f u n d a . En su e x t r e m o p r o x im a l se a r t i cu la co n e l có n d i lo e x t e r n ode la t ib ia y d ista lmente con e l ast rágalo y la t ib ia , formando los maléolos deltobi l lo .

Los movimientos globales de la rodilla s on:

F le x ió n - Ex t e n s ió n , R o t a c ió n I n t e r n a - Ex t e r n a

D e s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n

Pa r a t r a t a r co n la s r o d il l a s o d e sd e e l l a s , d i sp o n e m o s d e d i f e r e n t e s m a n e r a s d ereal izar e l contacto. De p ie, sentado sobre la camil la o sentado en una si l la .- D e p ie :   p a r a r e a l i za r l a e scu ch a d e sd e e s t a p o s ic ió n , e s m a s có m o d o p e d i r l ea l cl iente que se acerque hacia e l lado desde e l que e l faci l i tador se va a si tuar .De no hacer lo así , e l terapeuta puede quedar un poco a le jado y tendrá que per -m a n e ce r co n e l t r o n co g i r a d o y / o in c l i n a d o h a c ia la c a m i l l a .S i se n e ce s i t a p e r m a n e ce r u n t i e m p o p r o lo n g a d o e n e sa p o s ic ió n , se p o d r í asent ir c ier ta molest ia en la zona lumbar , por tener que mantener e l cuerpo ent e n s ió n .

S i t u a d o d e p ie su r g e n d o s p o s ib i l i d a d e s d e có m o u b ica r se :- C o n lo s d o s p ie s o r ie n t a d o s p e r p e n d icu la r e s a la a l i n e a c ió n d e la ca m i l l a .-Con los dos p ies or ientados en para le lo a la misma.Am b a s p o s ic io n e s , co n d ic io n a n la p o s ic ió n d e l r e s to d e l cu e r p o y l a m a n e r a d esituar las manos.

-Perpendicularmente  ( 1 ) . Es t a p o s ic ió n f a vo r e ce p o d e r a p o ya r a m b a s p ie rn a ssobre la camil la , e l t ronco y la cabeza miran hacia las rodi l las y las manos

t ie n e n u n co n t a c t o se n c i l l o y a g r a d a b le .

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Or ie n t a d o d e f o r m a p e r p e n d icu la r so b r e é s t a s , p e r m a n e ce n la s d o s m a n o s

al ineadas en la misma dirección. Todo e l lo podr ía promover que la atención, see n cu e n t r e m e jo r l o ca l i za d a e n la zo n a q u e se e s t á t o ca n d o .-En paralelo  (2) . El p ie adelanta do está en para le lo a la camil la y e l p ier e t r a sa d o p e r m a n e ce co n u n a l i g e r a r o t a c ió n e x t e r n a . D e sd e e s t a p o s ic ió n só lop o d e m o s a p o ya r l a p ie r n a m á s ce r ca n a a la ca m i l l a , co n lo cu a l e l t r o n co q u e d aa lg o g i r a d o , l a s m a n o s t o ca n la s r o d i l l a s l o n g i t u d in a lm e n t e co n f a c i l i d a d , y l am i r a d a y l a a t e n c ió n p u e d e n ve r se m á s f á c i lm e n t e o r ie n t a d a s d e sd e loco n c r e t o h a c ia la g lo b a l id a d .

- S e n t a d o s o b r e  la cam i l la :  p a r a r e a l i za r e s t a p o s t u r a co n c ie r t a co m o d id a d ,co n v ie n e r e a l i za r t o d o s lo s a ju s t e s q u e s ie n t a s a p r o p ia d o s a n t e s d e d a r la p o rb u e n a . D e lo co n t r a r io , e n se g u id a n o t a r á s , q u e n o p u e d e s p e r m a n e ce rr e la ja d o p o r m u ch o t i e m p o y t e ve r á s o b l i g a d o a ca m b ia r .En esta posición, a d i ferencia de la de p ie, no conviene pedir le a l cl iente quese a ce r q u e h a c ia n o so t r o s , p u e s n o d i sp o n e m o s d e e sp a c io e n la ca m i l l a p a r ap o d e r n o s se n t a r . Se r í a m á s co n ve n ie n t e p e d i r l e q u e se d e sp la ce le ve m e n t eh a c ia e l l a d o co n t r a r io p a r a p o d e r n o s a co m o d a r .A l se n t a r n o s so b r e la ca m i l l a su r g e n va r ia s p o s ib i l i d a d e s :- Pa r c ia lm e n t e se n t a d o so b r e la ca m i l l a co n u n p ie so b r e e l su e lo .

- T o t a lm e n t e se n t a d o so b r e la ca m i l l a : d e sd e e s t a p o s t u r a p o d e m o s r e a l i za r e lco n t a c t o lo n g i t u d in a l e n la s r o d i l l a s d e m a n e r a r e la t i va m e n t e d e sca n sa d a , s id isp onem os de una si l la junto a la camil la para apoyar los p ies sobre e l la .

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L  Prólogo

P o s i c i ó n d e l c l i e n te :

Tumbado en decúbi to supino, con los pies no

muy cerca del borde y el cuerpo cercano al lateraldel fac i l i tador .

P o s i c i ó n d e te r a p e u ta :

De pie en el lateral de la cami l la. (1 - 2)

P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :

A )  Una enc ima de cada rodi l la apuntando con losdedos hac ia la cabeza. (2)B)   La misma pos ic ión pero con las manos ensent ido transverso. (1)

P o s i c i ó n d e l o s p i e s :

A )  Uno adelantado y el otro atrasado, para poderapoyar una o dos piernas lateralmente sobre lacami l la.B)   Los dos de frente a la cami l la, para poderapoyar las dos piernas.

V a r i a n te :

A )  Sentado en s i l la f rente a las rodi l las .   (4)B)   Sentado en una s i l la lateralmente, cas i a laal tura de los tobi l los y con el t ronco or ientandohacia la pelv is o cabeza. (5)C) Sentado sobre el lateral de la cami l la. En estapos ic ión, debemos pedi r le al c l iente que sedesplace l igeramente hac ia el otro lado. (3)

M o v i m i e n to :

I I IRC se expresa en las rodi l las y en las extremi -dades en general , como rotac ión externa en lafase de inhalac ión y como rotac ión interna enox ha l ac i ón .

Re l a c i o n e s :

Los rodi l las se relac ionan con los codos y porresonanc ia la una con la otra.

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E s c u c h a n d o e l R i t m o d e la V id a d e s d e :

L a s C a d e r a s . L o s I l í a c o s

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

Las caderas o cintura pelviana unen las extremidades in fer iores con e l t ronco.Están formadas por la unión en forma de ani l lo óseo de los huesos i l íacos aderecha e izquierda y e l sacro y cóccix por detrás.

En e l adulto los huesos i l íacos o coxales están formados por la fusión de t reshuesos: e l i l ion, e l isquión y e l pubis, que se unen por medio de un car t í lago enf o r m a d e Y e n la zo n a d e n o m in a d a co t i l o id e a , d o n d e se e n cu e n t r a la u n ió n co nla cabeza del fémur (e l hueso más largo del cuerpo) .

Esta ar t icu lación es similar a la de la cabeza del húmero (e l 2 o  h u e so m á slargo) con la escápula pero con mayor estabi l idad, por lo que suelen encon-t r a r se m e n o s lu xa c io n e s d e ca d e r a s q u e d e h o m b r o s .Sus movimientos globales son:

F le x ió n - Ex t e n s ió n , Ad u cc ió n - Ab d u cc ió n , R o t a c ió n in t e r n a y e x t e r n a ,I n c l i n a c ió n la t e r a l i n t e rn a y e x t e r n a y An t e ve r s ió n - R e t r o ve r s ió n .

D e s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n

Desde e l punto de vista de las posiciones, esta escucha es muy similar a la dela s r o d i l l a s , p u e s p o d e m o s h a ce r la t a n t o d e p ie , co m o se n t a d o so b r e la ca m i l l ao sentado en una si l la . (Ver pág.45) .

Una d iferencia con las escuchas anter iores, es que desde los p ies o las p iernaspuede dar la sensación de que e l faci l i tador está le jos y tocando la per i fer ia delp a c ie n t e . Pe r o d e sd e la s ca d e r a s e s m á s f á c i l se n t i r su p r o x im id a d y e m p ie zaa percib ir su tacto en zonas ta l vez muy sensib les a los p lanos menta l y emocio-nal. Por e l lo , si es posib le, hay que af inar aún más la sensib i l idad ante lasp o s ib le s b a r r e r a s d e f e n s iva s d e q u ie n e s t á s ie n d o t o ca d o .A n ive l f i s io ló g ico , e n e s t a zo n a co n f lu ye n lo s m ú scu lo s m á s f u e r t e s d e l cu e r p op o r l o q u e , p r e su m ib le m e n t e , p o d e m o s e n co n t r a r t e n s io n e s e n e l l o s o a l l íd o n d e é s t o s se su je t a n . T a m b ié n n o s e n co n t r a m o s ju n t o a la e s t r u c t u r a ó se aque confo rma e l per iné y su gran re lación con e l par to; en ésta zona se pue dencrear y retener d i feren tes d isfunc iones a las que la pelvis t iene que adapta rse,a d e m á s d e a lo s ca m b io s d e m o v i l i d a d y e la s t i c id a d t a n t o a n t e s , co m o d u r a n t e ,y después del par to.

En la cintura pélvica se a lberga e l sistema urogenita l y excretor , muy sensib lea n t e p o s ib le s a b u so s f í s i co s y p s í q u ico s p o r l o q u e , a u n q u e la zo n a d e co n t a c t om a n u a l n o o cu r r e d i r e c t a m e n t e so b r e e l l o s , p u e d e p o n e r se e n m a r ch a e ls i s t e m a d e a la r m a d e l c l i e n t e , s i n o se e s cu id a d o so y d e l i ca d o .D e sd e e s t a zo n a p o d e m o s r e la c io n a r n o s co n e l ce n t r o d e g r a ve d a d d e l o r g a -n ism o , s i t u a d o a p r o x im a d a m e n t e u n p o co p o r d e b a jo d e l o m b l ig o , s ie n d o é s t eun punto clave en e l equi l ibr io f ís ico e in ter ior .

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Nos encontramos, además, en la zona poster ior con e l po lo in fer ior del sistemacr a n e o sa c r o , co n t o d o lo q u e e s t o co n l le va e n cu a n t o a zo n a d e cú m u lo d er e cu r so s y v i t a l i d a d y ca p a c id a d p a r a m o d i f i ca r e l r i t m o c r a n e o sa c r a l .En la pelvis también encontramos e l ángulo in fer ior de la est re l la de cincop u n t a s , p o r l o q u e s in d u d a se p r e se n t a r á n d e sd e a q u í d i f e r e n t e s r e la c io n e scon los hombros, centro del cuel lo y región occip i ta l .

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Posic ión de l c l ien te :Tumbado en decúbito supino con el cuerpo cercano al

lateral del facilitador. (3)Posic ión de te rapeuta :Sentado en una silla junto al lateral de la camilla. (3)Posic ión de las manos:A)   Una mano encima de cada ilíaco (1) apuntando conlos dedos hacia la cabeza. El cuerpo del facilitador seorienta diagonalmente al del cliente.B)   La misma posición sólo que una mano colocada ensentido longitudinal y la otra en sentido transverso (2).El cuerpo del facilitador se encuentra más cerca de lapelvis que en (A).C) La misma posición pero ambas manos en sentidotransverso. ()EI cuerpo del facilitador se orienta perpen-dicularmente al del cliente y queda de frente a la pelvis.Varian tes:

A) De pie en el lateral de la camilla. (4)Posición de los pies:

1) Uno adelantado y el otro atrasado, pudiendo apoyarel muslo de una pierna o las dos, lateralm ente sobre lacamilla.

2) Los dos de frente a la camilla, pudiendo apoyarse

en la camilla con las dos piernas.B)   Sentado parcialmente en el lateral de la camilla conun pie en el suelo y el otro en el aire. En esta posiciónpedirle al cliente que se desplace ligeramente hacia elotro ladoC) Sentado completamente sobre la camilla con los dospies en el aire o apoyados sobre una silla. Igual que en(B) pedirle al cliente que se desplace ligeramente haciael otro lado (5).Mo v imie n t o :I I IRC se expresa en las caderas como rotación externaen la fase de inhalación y rotación interna en exhal-ación.Relaciones:Pelvis (polo inferior) con C ráneo (polo superior).Cintura pélvica (cadera) con Cintura escapular(hombro).Cresta Ilíaca con Parietal. Cavidad ilíaca conlemporal.Ligamento de Poupart (inguinal) con Maxilar.Articulación coxofemoral con Articulación Temporoman-

'hlailar Pubis con Mandíbula.

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L E s c u c h a n d o e l R i t m o d e l a V i d a d e s d e :

L a s C a d e r a s . L o s I l í a c o s

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E s c u c h a n d o e l R i t m o d e la V id a d e s d e :

S a c r o e n D e c ú b i t o S u p i n o y P r o n o

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

El sacro es un hueso impar que conforma la par te centra l y poster ior de lapelvis, rodeado la tera lmente por los i l íacos, en la par te super ior por la 5 a

vér tebra lumbar y por e l cóccix en la par te in fer ior . T iene forma t r iangular y estáco m p u e s t o la p o r f u s ió n d e 5 vé r t e b r a s q u e n o t e r m in a n d e so ld a r se d e f in i t i va -m e n t e h a s t a lo s 2 5 - 2 8 a ñ o s , a u n q u e la s d o s p r im e r a s d o n d e se in se r t a l a d u r a -madre lo hacen sobre los 7 años.

S i r ve d e a n c la je p a r a lo s m ú scu lo s p i r i f o r m e , i l í a co , co cc í g e o y g lú t e o m a yo r ,para numerosos l igamentos entre é l y e l cóccix, e l i l íaco, e l isquion, e l f i lum ter -mínale y e l cuel lo del ú tero.

L a t e r a lm e n t e , se e n cu e n t r a n d o s f i l a s d e cu a t r o a g u je r o s p o r d o n d e sa le n lo sn e r v io s sa c r o s .

El sacro en la mujer es más cor to y ancho y su concavidad anter ior está másd e sa r r o l l a d a q u e e n e l h o m b r e .

D e s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n e n d e c u b i t o s u p i n o

Pa r a s i t u a r l a m a n o d e b a jo d e l sa c r o e x is t e n d i f e r e n t e s o p c io n e s :A )  E l c li e n t e t u m b a d o e n su p in o , l i g e r a m e n t e a t r a ve sa d o so b r e la ca m i l la , d et a l f o r m a q u e la ca b e za q u e d e m á s a le ja d a y l o s p ie s m á s ce r ca n o s a laposición del terapeuta, que se si túa sentado en e l la tera l de la camil la , mirandohacia e l t ronco o cabeza.

L e in d ica m o s a l p a c ie n t e q u e va m o s a s i t u a r u n a m a n o d e b a jo d e su sa c r o ,para lo cual, le invitamos a que f lexione las rodi l las y, apoyando sus p ies sobrela camil la , e leve las cade ras (5) . Esto se real iza con e l ob jet ivo de quepodamos situar la mano con faci l idad y evitar que haga fuerza con la zonalumbar , lo que podr ía incrementar la posib le tensión.

L a s ca d e r a s p e r m a n e ce n e n e l a i r e , se co lo ca u n a m a n o d e b a jo d e l sa c r o e nse n t id o lo n g i t u d in a l , co n la s a p ó f i s i s e sp in o sa s e n e l ce n t r o d e la m a n o , e n t r elo s d e d o s m e d io y a n u la r . L e in d ica m o s a l c l i e n t e q u e se d e je ca e r d e sp a c io ,p a r a i r r e a l i za n d o lo s a ju s t e s n e ce sa r io s so b r e e l d e sce n s o ( 6 ) y d e sca n so d e lsacro sobre la mano. Por ú l t imo, le invitamos a que est ire las p iernas (7) .Este contacto propicia que e l muslo del cl iente más próximo a l faci l i tador , sea p o ye so b r e su a n t e b r a zo , l o q u e d e sn ive la l i g e r a m e n t e la s ca d e r a s . N oobstante, esto se puede evitar real izando la ot ra var iante.

B )  Pedir le a l cl iente que f lexione tan sólo la p ierna que está mas a le jada delterapeuta (1) . Después, con la mano que no se va a colocar bajo e l sacro, seb a scu la l i g e r a m e n t e e sa ca d e r a h a c ia é l ( 2 ) .

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A cont inuación se pasa e l brazo entre las p iernas si tuando la mano bajo e l sacro

y se dejan caer las caderas.(3) . De esta manera, la pelvis queda n ive lada y laor ientación de la mano en re lación a l sacro es más longitudinal y por lo tantoresultará mas cómoda. Sin embargo, conviene tener en cuenta que esta posiciónpuede resultar más invasiva para a lgunos cl ientes y en función de la a l tura de lacamil la , podr ía ser incómoda para e l faci l i tador .Una vez si tuada la mano en su lugar , en ambas posiciones, (A y B) hay queintentar dejar la lo más re la jada que sea posib le para no imponer n ingunat e n s ió n in n e ce sa r ia e n e l sa c r o y p e r m i t i r l e su l i b r e m o v im ie n t o . Es t o se p e r c i -b i r á e n la m a n o , n o t a n t o co m o u n d e sp la za m ie n t o , s in o m á s b ie n co m o u nca m b io d e p r e s io n e s o sc i l a n t e , q u e a h o r a a p r ie t a e n la zo n a d e lo s d e d o s y aco n t in u a c ió n la p r e s ió n se m u e ve h a c ia la p a lm a .

Se g ú n la m o r f o lo g í a d e l p a c ie n t e , e n o ca s io n e s , e s t e co n t a c t o p u e d e r e su l t a rin có m o d o p a r a e l t e r a p e u t a , p o r q u e in c lu so p u e d e l l e g a r a d o r m i r se la m a n odebido a l peso que recae sobre e l la . Con un poco de exper iencia te vas acos-t u m b r a n d o a la co m p r e s ió n y n o p o r e l l o d e ja s d e p e r c ib i r se n sa c io n e s . Pe r oe s d e se n t id o co m ú n , q u e s i l a m o le s t ia t e h a ce m u y in có m o d a la se s ió n , h a s t ael punto de impedir te estar recept ivo y re la jado, es mejor ret irar la mano yva lo r a r s i e s n e ce sa r io se g u i r a h í . S i se co n s id e r a q u e e s n e ce sa r io , p u e d e s

t o m a r t e u n d e sca n so , o h a ce r l a e scu ch a d e sd e e l o t r o l a d o d e la ca m i l l a y co nla ot ra mano o b ien terminar con eso y pasar a ot ra zona.L a e scu ch a d e sd e e l sa c r o p u e d e p r o p o r c io n a r n o s in f o r m a c ió n d e su s r e la c io -n e s , t a n t o f í s i ca s co m o e n e r g é t i ca s , a s í co m o d e lo s m o v im ie n t o s q u e le so nca r a c t e r í s t i co s y su s p o s ib le s a l t e r a c io n e s e n f l e x ió n - e x t e n s ió n , i n c l i n a c ió nla t e r a l , r o t a c ió n y co m p r e s ió n . T a m b ié n , co n f r e cu e n c ia p u e d e e xp r e sa rlesiones in t raóseas, ya que no osif ica hasta los 25-28 años.

D e s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n e n d e c u b i t o p r o n o

L a p o s ic ió n e n d e cú b i t o p r o n o , s i b ie n p u e d e se r a lg o in co m o d a p a r a a lg u n a sp e r so n a s , e sp e c ia lm e n t e s i t i e n e n d i f i cu l t a d e s a b d o m in a le s y / o r e sp i r a t o r ia s oin c lu so co n t r a in d ica d a p a r a o t r a s , co m o p o r e je m p lo la s e m b a r a za d a s , o f r e cela s ve n t a ja s d e q u e e l sa c r o p e r m a n e ce m á s l i b r e q u e e n su p in o p o r q u e n o see n cu e n t r a a p o ya d o so b r e la ca m i l l a y g e n e r a u n a cce so m á s có m o d o p a r a e lt e r a p e u t a .

Pa r a q u e e s t a p o s ic ió n se a a ú n m a s a g r a d a b le , se le p u e d e o f r e ce r a l p a c ie n t eco lo ca r u n co j í n b a jo d e l a b d o m e n .

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

P o s i c i ó n d e l c l i e n te :

Tumbado en dec úb i to s up i no c on e l c uer po l i ge -r amente a t r av es ado s obr e l a c ami l l a y ce r c ano a llateral del fac i l i tador .

P o s i c i ó n d e te r a p e u ta :

Sentado junto al lateral de la cami l la, or ientadodiagonalmente hac ia el c l iente. (7)

P o s i c i ó n d e l a m a n o :

La mano se s i túa bajo el sacro en sent ido lon-g i t ud i na l , l os dedos apun tando hac i a l a c abez a ,de maner a que l as apó f i s i s es p i nos as queden enel centro, entre los dedos medio y anular (8-9) .

V a r i a n te s :

En decú bi to lateral y prono

M o v i m i e n to :

E l S ac r o s e muev e en e j e hor i z on ta l a l r ededor d el a s egunda v ér tebr a s ac r a y r es ponde a l

Mec an i s mo Res p i r a to r i o P r i mar i o ( MRP ) c onf lex ión y exten s ión. En f lex ión ( inhalac ión) , labase del sacro se mueve hac ia atrás y hac iaarr iba y la porc ión infer ior hac ia delante y abajo,a l m i s mo t i empo que s e a l a r ga l a c onc av i dad .E n ex tens i ón s uc ede l o c on t r a r i o .

Re l a c i o n e s :

El sacro se relac iona con el occ ipi tal , con els i s tema ner v i os o au tónomo y e l s i s tema de mem-br anas dur a l es .Por ar r iba con L5, con los músculos de laes pa l da , y c on e l oc c ip i t a l , med i an te e l l i gamentolongi tudinal anter ior y poster ior .Por delante se relac iona con el pubis y el útero.P or aba j o c on l as ex t r emi dades i n fe r i o r es y e lcócc ix .Por detrás con los rotadores y extensores de lac ader a .

Lateralmente se relac iona con los i l íacos.

t  ^ .

a * 4>

Es cu cha n do e l R i t mo de la Vi da des de :

S a c r o e n D e c ú b i t o S u p i n o

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Es cu cha n do e l R i t mo de la V i da des de :

S a c r o e n D e c ú b i t o P r o n o .GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

P o s i c i ó n d e l c l i e n te :

Tumbado sobre la cami l la en decúbi to prono. Losbrazos extendidos hac ia los pies, colgando de lacami l la o f lex ionados por delante de la cabeza.La cabeza y el cuel lo, ex tendidos longi tudinal -mente, (aprovechar el hueco fac ial de lascami l las para apoyarse s in compr imi r la nar iz ) .También se puede hacer con la cabeza inc l inada,aunque es una pos i c i ón menos óp t i ma.

P o s i c i ó n d e te r a p e u ta :

Sentado en una s i l la junto al lateral de la cami l la,or ientado l igeramente en diagonal en relac ión alsacro.

P o s i c i ó n d e l a m a n o :

Colocada l igeramente sobre el sacro (2) s inapenas dejar caer el peso, pero buscando almi s mo t i empo un amp l i o c on tac to . Los dedosapuntan en di recc ión craneal y la mano cubrelongi tudinalmente todo el sacro y el cócc ix .

V a r i a n te s :A )  Sentado en el lateral de la cami l la, s i tuado defrente a las caderas y or ientad o perpen dicular- imente en relac ión con el sacro. Desde éstapos ic ión, el brazo queda l igeramente f lex ionado yésto favorece que la atenc ión se centre en laz ona de es c uc ha .B)   Igual que la pos ic ión anter ior (A) , pero depie (1).

C) De pie como en la pos ic ión anter ior (B) , or ien- ¡tado en sent ido diagonal en relac ión con el sacro, Ien lugar de or ientado en sent ido perpendicular .

M o v i m i e n to :

Flex ión y extens ión. En f lex ión ( inhalac ión) la jbase del sacro se mueve hac ia atrás y hac iaarr iba y la porc ión infer ior hac ia delante y abajoa l mi s mo t i empo que s e a l a r ga l a c onc av i dad .En extens ión sucederá lo contrar io.

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P o s i c i ó n d e l c l i e n t e :

Tumbado en decúbito la tera l sobre e l lado quemás le agrade a l cl iente.H a b i t u a lm e n t e , l e o f r e ce r e m o s u n co j í n p a r asituar lo debajo de la cabeza y, si lo desea, ot roentre las rodi l las.

En función de la in tencional idad de la escucha, lep e d i r e m o s q u e f l e x io n e l i g e r a m e n t e la s r o d i l l a sp a r a q u e o b t e n g a co m o d id a d y e s t a b i l i d a d e n lap o s ic ió n . T a m b ié n p o d e m o s su g e r i r l e q u e la sd o b le b a s t a n t e m á s y d e e s t a m a n e r a o b t e n e rm a yo r a la r g a m ie n t o d e la s m e m b r a n a s d u r a le s ypor tanto entre e l sacro y occip i ta l .

P o s i c i ó n d e t e r a p e u t a :

Sentado en una si l la , de f rente a la espalda delcl iente y co locado a la a l tura de la zona dorso-lumbar . (1)

P o s i c i ó n d e l a m a n o :

La mano se coloca sobre e l sacro, cubr iéndolo ensu t o t a l i d a d y t o ca n d o in c lu so e l có cc ix y / o p a r t ed e la s lu m b a r e s . L o s d e d o s a p u n t a n e n d i r e cc ió ncaudal. (1)Pa r a m e jo r a r l a co m o d id a d d e l a p o yo y q u e n o secanse e l brazo si se a larga la escucha, se puedeco lo ca r u n p e q u e ñ o co j í n d e b a jo d e la m u ñ e ca od e l a n t e b r a zo .

Var ian te :

El faci l i tador se si túa en una si l la de f rente a lcl iente (2) y busca e l contacto con e l sacrop a sa n d o su a n t e b r a zo e n t r e la s p ie r n a s .La mano se coloca sobre e l sacro de ta l manera,que los dedos apuntan en d irección craneal. (2-3)

UÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L E s c u c h a n d o e l R i t m o d e la V id a   d e s d e :

S a c r o e n D e c ú b i t o L a t e r a l

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E s c u c h a n d o e l R i t m o d e la V id a d e s d e :

L o s H o m b r o s

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

E l h o m b r o .Habitualmente, se ent iende por hombro la ar t icu lación que existe entre e lo m ó p la t o o e scá p u la y e l h ú m e r o (A r t . Escá p u lo - h u m e r a l ) . S in e m b a r g o , adiferencia de la cadera, no es una ar t icu lación única sino un comple jo mult iar -t icu lar b i la tera l ( lado izquierdo y derecho) cuya función es unir e l miembrosuper ior con e l tórax, con e l f in de proporcionar una gran movi l idad ye s t a b i l i d a d . .La cintura escapular .

R e c ib e su n o m b r e d e b id o a su d i sp o s ic ió n c i r cu la r y e s t á co n s t i t u id a p o r d o sh u e so s :- L a c la v í cu la , h u e so p a r s i t u a d o t r a n sve r sa lm e n t e e n t r e e l m a n g o d e l e s t e r n ó ny e l omóplato, en forma de "S" i tá l ica, presenta dos curvaturas, dos caras y dose x t r e m id a d e s .

-El omóplato o escápula, es un hueso par , p lano, de forma t r iangular con basesuper ior y vér t ice in fer ior que se encuentran en la cara postero - super ior deltórax. Se ar t icu la con la clavícula y con e l húmero.

La escápula esta unida a l tórax a t ravés de la clavícula, de donde surgen dosa r t i cu la c io n e s la A r t . a c r o m io c la v i cu la r y l a A r t . e s t e r n o c la v icu la r .

L o s m o v im ie n t o s g lo b a le s d e l h o m b r o so n : e le va c ió n y d e sce n so , a b d u cc ió n ya d u cc ió n y ca m p a n e o in t e r n o y e x t e r n o .

D e s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n

L a t o m a d e co n t a c t o o e scu ch a d e sd e lo s h o m b r o s p u e d e se r u n a p o s t u r a ,junto con ot ras, muy apropia da para comenza r la sesión . Por un lado, esta-b lece una cier ta cercanía con e l cl iente. Por ot ro lado, no suele ser una zonae sp e c ia lm e n t e d e l i ca d a e n g e n e r a l .

E l c l i e n t e se t u m b a e n la ca m i l l a e n d e cú b i t o su p in o y e l f a c i l i t a d o r p e r m a n e cesentado sobre una si l la , si tuado detrás de la cabeza. Desde esta posición,b u sca e l a p o yo d e su s a n t e b r a zo s e n c im a d e la ca m i l l a y co lo ca co n g r a nsu a v id a d la s m a n o s so b r e lo s h o m b r o s d e l c l i e n t e , d e t a l m a n e r a q u e p r o cu r ao b t e n e r e l m a yo r co n t a c t o co n e l m e n o r p e so p o s ib le . En ca so d e q u e sedejase má s peso del aprop iado, se podr ía caer en e l r iesgo de reduc ir e l rangode movi l idad de la ar t icu lación, o inducir tensiones desde fuera que ta l vezp u d ie r a n d e so r ie n t a r a l f a c i l i t a d o r , y q u e é s t e e scu ch á se y s ig u ió se t e n s io n e so m o v im ie n t o s in c i t a d o s p o r é l m ism o .

L a e scu ch a d e sd e lo s h o m b r o s , co m o cu a lq u ie r o t r a , f a c i l i ta e s t a r co n lo q u e sep r e se n t a , a l l í d o n d e e s t á n e n co n t a c t o la s m a n o s . T a m b ié n d e sd e a h í , sepuede prestar atención a lo que sur ja en cualquier ot ro lugar del organismo.

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Esta posición no esta ideada para real izar n inguna técnica en especia l, s inom á s b ie n co m o u n a e s t a c ió n d e e scu ch a p a r a r e la c io n a r se co n e l A l i e n t o d eVida y escuchar e l p lan de t ratamiento inherente. E incluso se puede ut i l izarp a r a so l t a r cu a lq u ie r m o v im ie n t o o in t e n c ió n y e n u n a p r á c t i ca co m p a r t i d a co nel cl iente, entregarse a la Quietud.

La posición en la que se efectúa contacto la tera l o desde debajo de losh o m b r o s , so n va r ia n t e s q u e e s t á n a d i sp o s ic ió n d e l f a c i l it a d o r , s ie m p r e q u e seco n s id e r e n o p o r t u n a s . C u e n t a n co n la ve n t a ja ( co m o t o d a s la s e scu ch a s e n la sque e l cuerpo del cl iente está sobre las manos del faci l i tador ) de que, a l perma-n e ce r l a s m a n o s a p o ya d a s so b r e la ca m i l l a , n o e s n e ce sa r io m a n t e n e r u n acier ta atención sobre e l las para que no se vuelvan muy pesadas.

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Pos ic ión de l c l ien te :

T u m b a d o so b r e la ca m i l l a e n d e cú b i t o su p in o .Op c io n a lm e n t e se le p u e d e o f r e ce r u n co j í n p a r ad e b a jo d e la ca b e za . T a m b ié n e s p o s ib le r e a l i za re s t a e scu ch a co n la ca m i l l a l i g e r a m e n t e in c l i -n a d a , l o q u e o f r e ce m a yo r co m o d id a d p a r aa lg u n o s c l i e n t e s .

P o s i c i ó n d e t e r a p e u t a :

Sentado o incluso de p ie, detrás de la cabeza delcl iente. (5 y 6)

P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :

Ap o ya d a s l i g e r a m e n t e , co m o s i f l o t a se n so b r e lo shombros, en su porción anter ior . (3)

V a r i a n t e s :

A )  L a m ism a p o s ic ió n p e r o co n la s m a n o shaciendo contacto en e l la tera l. (4)B )  Igual que la anter ior , pero contactando pord e b a jo d e lo s h o m b r o s . ( 1 )

C) Con las manos bajo las escapulas. (2)

M o v i m i e n t o :

L o s h o m b r o s se m u e ve n e n r o t a c ió n e x t e r n a e n lafase de inhalación y en rotación in terna en la dee xh a la c ió n .L a s e scá p u la s r e a l i za n e l m ism o m o v im ie n t o d er o t a c ió n e x t e r n a e in t e r n a , a co m p a ñ a d o d e u n al ig e r a o sc i l a c ió n e n ca m p a n é o .

R e l a c i o n e s :

La cintura escapular se re laciona con la cinturap é lv i ca .El hombro con la cadera.L a a r t i cu la c ió n e sca p u lo h u m e r a l co n la co xo -f e m o r a l .Punto de equi l ibr io de la est re l la de 5 puntas.

E s c u c h a n d o e l R i t m o d e la V id a d c s d r

L o s H o m b r o s

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E s c u c h a n d o e l R i t m o d e la V id a d e s d e :

E l C u e l l o

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

El cuel lo es e l punto de encuentro y t ransición entre la cabeza y e l t ronco.D e b id o a e l l o , a cu m u la t a n t o la s t e n s io n e s p r o p ia s co m o la s d e a co m o d a c ió ne n t r e a m b o s co n f a c i l i d a d .

Presenta un l ímite super ior formado por la l ínea que pasa por e l maxi larin f e r io r p a r t i e n d o d e la s í n f i s i s m e n t o n ia n a , r a m a a sce n d e n t e d e l m a x i la rin f e r io r , co n d u c t o a u d i t i vo e x t e r n o , a p ó f i s i s m a s t o id e s , l í n e a cu r va o cc ip i t a lsuper ior y protuberancia occip i ta l externa. También presenta un l ímite in fer iorformado por una l ínea que pasa por e l esternón, clavícula y la sépt imavé r t e b r a ce r v i ca l .

Cont iene en su in ter ior venas, ar ter ias, gangl ios l in fát icos, la far inge, lalar inge y la t ráquea, la g lándula t i ro ides y la médula espinal, protegida por laco lu m n a ce r v i ca l , q u e se p u e d e d iv id i r p a r a su e s t u d io e n d o s p o r c io n e s :- El segmento cervica l super ior formado por e l occip i ta l C1 o at las y C2 o axis,vé r t e b r a s a t í p i ca s y- La porción in fer ior formada por las vér tebras de C3 a C7, vér tebras todasdel mismo t ipo.

L a s vé r t e b r a s ce r v i ca le s t i e n e n u n cu e r p o p e q u e ñ o y e l t a m a ñ o d e l d i sco e s ,a p r o x im a d a m e n t e , d e u n t e r c io d e l d e la s vé r t e b r a s d e l t r o n co .

Su m o v im ie n t o p r in c ip a l e s d e f l e x ió n e x t e n s ió n p a r a la a r t i cu la c ió n e n t r eat las y occip i ta l . Entre e l a t las y e l axis se da e l 50% de la rotación y en e lresto de las cervica les un movimiento de f lexión, extensión de 0 a 100°,incl inación de 45° para cada lado, en tota l 90° y rotación 80° a 90°.La zona cervica l es la de mayor movi l idad de toda la CV.

El cuello está formado por tres capas de fascias (superficial, media y

profunda) y por tres zonas musculares:

-Lateral:

M ú scu lo e s t e r n o c le id o m a s t o id e o , e sca le n o s , cu t á n e o d e l cu e l lo y r e c t olatera l de la cabeza.-Anterior o hioidea:

Qu e se d i v id e e n lo s m ú scu lo s su p r a h io id e o s ( d ig á s t r i co , e s t i l o h io id e o , m i lo -h io id e o y g e n ih io id e o ) y l o s in f r a h io id e o s ( e s t e r n o h io id e o , o m o h io id e o , e s t e r -n o t i r o id e o , t i r o h io id e o )-Prevertebral:

Recto anter io r mayor y menor de la cabeza y e l músculo larg o del cuel lo .

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D e s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n

L a e scu ch a d e l cu e l lo e s , e n m i o p in ió n , u n a d e la s zo n a s co r p o r a le s q u e a n t e sco m ie n za n a so l t a r t e n s ió n a n t e u n co n t a c t o d e l i ca d o y f i r m e , q u e p r o m u e vae s t a b i l i d a d y q u e f a c i l i t e , a l a ve z , l a a co m o d a c ió n d e la s f u e r za s co n t e n id a s e nla zona, o que actúen sobre e l la a d istancia.

La foto (6) muest ra la posici ón para re lacionars e con la co lumna cervic a l. Losd e d o s d e b e n d e ja r se l i g e r a m e n t e f l e x io n a d o s , p a r a q u e se p u e d a n a m o ld a r ala curvatura propia de la zona y que no recaiga más peso sobre n inguno enp a r t i cu la r . D e sd e e s t a e scu ch a se p u e d e t r a t a r co n ca d a vé r t e b r a d e f o r m aa is la d a , a p r e c ia n d o la s r e la c io n e s co n la s d e m á s , o co n t o d a s e l l a s d e f o r m ag r u p a l .

Las posiciones (1,2 y 3) muestran cómo acoplarse de forma senci l la a la zonap o s t e r o la t e r a l d e l cu e l lo , d e ja n d o la ca b e za a p o ya d a so b r e la s e m in e n c ia sh ip o t e n a r e s d e la s m a n o s y e s t a b i l i zá n d o la co n la zo n a t e n a r d e a m b a s m a n o s .El pulgar puede permanecer cerca del índ ice para centrar la escucha en e lp lano poster ior , o b ien puede separarse de éste para abarcar e l p lano la tera l.En la fo to (4) se puede a preciar ot ra var ia nte, en la que se puede inclu ir en laescucha del cuel lo la re lación con la ATM, que queda en contacto con la con-cavidad de la mano y en la super f ic ie la tera l de l dedo pulgar .

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Pos ic ión de l c l ien te :

T u m b a d o e n d e cú b i t o su p in o , n o m u y ce r ca d e lborde de la camil la .

P o s i c i ó n d e l t e r a p e u t a :

Se n t a d o d e t r á s d e la ca b e za , co n lo s a n t e b r a zo ssobre la camil la .

P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :

U n a m a n o p a r c ia lm e n t e so b r e la o t r a , p a r a a d a p -tarse a la mor fo logía del cuel lo , y los pulgaresp e g a d o s a lo s d e d o s í n d ice ( 3 ) , o b ie n se p a r a d o sde e l los para abarcar toda la musculaturalatera l. (1-2)

Var ian te :

a) El pulgar sobre la rama ascendente de lam a n d í b u la , o so b r e la zo n a d e l m a se t e r o , e lí n d ice so b r e la p o r c ió n a n t e r io r d e l e s t e r n o c le id o -m a s t o id e o , e l d e d o m e d io so b r e la p o r c ió n p o s t e -r ior del mismo buscando e l t rapecio, e l dedo

a n u la r b a jo la m u scu la t u r a su b o cc ip i t a l y e lmeñique en contacto con e l occip i ta l . (4)b) Con e l pulgar doblado dentro de la mano o b iene x t e n d id o , e l r e s t o d e lo s d e d o s se m i f l e x io n a d o sse s i t ú a n a a m b o s la d o s d e la s a p ó f i s i s e sp in o sa so bajo las t ransversas (6) .

M o v i m i e n t o :

La lordosis cervica l se reduce durante la fase dein h a la c ió n .

R e l a c i o n e s :Z o n a d e p a so p a r a la va scu la r i za c ió n y d r e n a jedel cráneo, la nutr ic ión, la respiración y la expre-sión verbal.Adapta la posición de los órganos de losse n t id o s .S is t e m a h o r m o n a l co n la t i r o id e s .

E s c u c h a n d o e l R i t m o d e la V id a d e s d e

E l C u e l l o

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3 - P o s i c i o n e s d e E s c u c h ae n

S a c r o - I l í a c a s

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P o s i c i o n e s d e e s c u c h a e n S a c r o - I l í a c a s :

S a c r o / L - 5 e n D e c u b i t o S u p i n o

D e s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n e n D e c u b i t o S u p i n o :

L a ch a r n e la lu m b o sa cr a e s u n a zo n a d e t r a n s ic ió n y e n cu e n t r o m u y im p o r t a n t e ,e n t r e la s f u e r za s d e sce n d e n t e s d e la g r a ve d a d , q u e v ia ja n a t r a vé s d e laco lu m n a ve r t e b r a l y e l t e j i d o b la n d o , y l a s f u e r za s su s t e n t a d o r a s q u e a s -cienden por las p iernas y l legan hasta e l sacro por medio de la pelvis. Estop u e d e c r e a r l a a p a r i c ió n d e m u ch a s t e n s io n e s y f i j a c io n e s d e f e n s iva s q u e sea cu m u la n e n d i ch a zo n a .

L a p o s ic ió n q u e d e sc r ib im o s e s t á p e n sa d a p a r a e scu ch a r y t r a t a r co n e f i ca c iala p o s ib le co m p r e s ió n q u e p u d ie r a d a r se p r in c ip a lm e n t e e n e l e n cu e n t r o e n t r eL5 y e l sacro.

E l c l i e n t e se s i tú a so b r e la ca m i l l a t u m b a d o e n d e cú b i t o su p in o y l e o f r e ce m o sla posib i l idad de colocar un cojín debajo de sus rodi l las, lo que suele generaru n a p o s ic ió n m á s có m o d a p a r a é l , e sp e c ia lm e n t e s i t i e n e m o le s t ia s lu m b a r e s .Se le in forma a l cl iente de que vamo s a coloc ar ambas m anos bajo e l sacro yla zona lumbar . Para e l lo necesitamos que levante l igeramente la pelvis, asíque le pedimos que doble las rodi l las y apoyándose sobre sus p ies e leve lascaderas para poder si tuar las manos mientras las mant iene en e l a ire. Si no sele invita a real izar la e levación de las caderas de ésta manera, podr ía in tentarhacer lo mediante la contracción de la zona lumbar lo que podr ía incrementar la

tensión de d icha zona.-Una mano se coloca bajo el sacro en sentido longitudinal,  con la palma haciaar r iba y con los dedo s apuntand o en d irecci ón craneal, de forma que lasapóf isis espinosas queden en e l centro, entre los dedos medio y anular y queéstos no pasen de la l ínea de la base del sacro.

-La otra mano se sitúa bajo las lumbares en sentido transversal,  con la palmahacia ar r iba y cer rada com o un puño. De ta l modo , que las apóf isis e spino sasd e la s ve r t e b r a s L 4 y L 5 , q u e d a n co n t e n id a s a p r o x im a d a m e n t e e n t r e la su p e r f i -cie h ipotenar de la mano y los dedos 4 o y 5o . Así , la zona lumbar queda estabi l i -za d a y a p o ya d a so b r e la m a n o .

Desde esta posición se f i ja la atención en e l espacio entre e l sacro y la quintalumbar . De exist ir compresión entre ambas se podrá percib ir un b loqueo o unafuerza de at racción entre e l las.

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La manera de relacionarse con esta compresión se realiza de la forma

siguiente:

La mano bajo las lumbares estabi l i za la zona , la mano bajo e l sacro real iza lae scu ch a . Se g u im o s co n n u e s t r a a t e n c ió n y co n e sa m a n o la f u e r za d e a t r a c -c ió n q u e r e co n o ce m o s e n t r e a m b a s m a n o s . Aco m p a ñ a m o s e se t i r ó n h a s t a q u enos dé la impresión de que no va más a l lá , siguiendo en todo momento la d irec-ción de la faci l idad.En ese punto se espera con t ranqui l idad, y se le of rece a l organismo el t iempoque precise para que se act ive su propio proceso de autor regulación. Asímismo se le br inda la "¡dea" de espacio, para que cada ar t icu lación, cadat e j i d o , ca d a cé lu la , e n cu e n t r e su p r o p io s i t i o . C o n f r e cu e n c ia e l o r g a n ism oacepta y asume ésta invitación, por lo que a cont inuación, se podrá percib irco m o u n a f u e r za m a g n é t i ca r e p e le n t e q u e h a ce q u e e l sa c ro e m p ie ce a d e s p la -zarse en sent ido caudal lo que parece crear un mayor espacio en re lación conla 5a  l u m b a r . Es t e d e sp la za m ie n t o n o su e le p e r c ib i r se co n u n m o v im ie n t ol i n e a l , s i no m á s b ie n co n p e q u e ñ o s d e sp la za m ie n t o s i r r e g u la r e s , q u e i r á n p r o -d u c ié n d o se co n f o r m e la s t e n s io n e s q u e r e ca í a n so b r e la zo n a , se va ya n su a v i -za n d o o d e sa p a r e c ie n d o .

Es t e p r o ce so se va a co m p a ñ a n d o y r e co n o c ie n d o co n la a t e n c ió n y co n lasuave in tenc ión- t rac ción en sent ido caudal de la mano situada bajo e l sacro.

S i e n cu a lq u ie r m o m e n t o se p e r c ib e u n a co n t r a cc ió n o r e s i s t e n c ia d e lo st e j i d o s , p u d ie r a d e b e r se a u n e xce so d e a t e n c ió n y / o a u n a t r a cc ió n e xce s iva ,p u e s e l o r g a n ism o a n t e e s t o s e xce so s t i e n e t e n d e n c ia a r e t r a e r se , a p r o t e -gerse.

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRA NEOSACRA L   P o s i c i o n e s d e E s c u c h a e n S a c r o - I l i a c a s

S a c r o / L - 5 e n D e c u b i t o S u p i n o

Posic ión de l c l ien te :Tumbado sobre la camilla en decúbito supino.

Posic ión de te rapeuta :Sentado en una silla junto al lateral de la camilla,orientado ligeramente en diagonal en relación con elsacro.

Posic ión de las manos:Se invita al paciente a que eleve las caderas para queno haga esfuerzos con la zona lumbar, y se coloca unamano bajo el sacro en sentido longitudinal, con lapalma hacia arriba y apuntando los dedos en direccióncraneal, de manera que las apófisis espinosas quedanen el centro, entre los dedos medio y anular.(Ver página del sacro)La otra mano se sitúa en sentido transversal y con elpuño cerrado bajo la zona lumbar inferior, de tal modoque las apófisis espinosas de las vertebras L4 y L5,quedan contenidas aproximadamente entre la super-ficie hipotenar de la mano y los dedos 4 o y 5o .Toda la mano sirve de apoyo y sujeción para la zonalumbar.Varian te :

Si la mano que se sitúa transversal bajo la zona lumbar,crease molestias en la zona al colocarla cerrada comoun puño, se puede hacer con la mano extendida.(4)Movimiento :

El sacro se mueve en eje horizontal alrededor de lasegunda vértebra sacra y responde al MecanismoRespiratorio Primario (MRP) con flexión y extensión.En flexión (inhalación), la base del sacro se muevehacia atrás y hacia arriba y la porción inferior haciadelante y abajo al mismo tiempo que se alarga la con-cavidad. En extensión ocurre lo contrario.La columna vertebral en general, se mueve elevándosey estirando sus curvas en la inhalación (f lexión).Relaciones:

L5 - Sacro se relaciona con los cóndilos del occipital ydel Atlas y forma parte de la tríada de la compresión.Tres articulaciones que con frecuencia presentan unacompresión a la vez y pueden inducirse mutuamente.Estas articulaciones son:La charnela lumbo-sacra, la articulación atlanto-occipi-tal y la sincondrosis esfeno basilar.

Mano que facilita  Q  Mano que estabiliza

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Escucha de : Sacro / L5 en decúb i to sup ino

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Posic ión de l c l ien te :Tumbado sobre la camilla en decúbito prono, prefe-

rentemente colocado algo mas cerca del lateral, dondese sitúa el facilitador.Posic ión de te rapeuta :Sentado en una silla junto al lateral de la camilla, defrente a la zona de escucha.Posic ión de las manos:Se sitúa una mano sobre el sacro, en sentido longitudi-nal, con la palma hacia abajo y los dedos apuntando endirección craneal, de tal manera que no superen lalinea de la base del sacro.De no hacerlo así tendría la información tanto del sacrocomo de L5 en la misma mano, y no podría realizar ladescompresión. (1)La otra mano se coloca transversalmente sobre las ver-tebras lumbares de modo que el pulgar queda encimade L5. (2)Ambas manos pueden estar en ligero contacto entre sío dejar una pequeña distancia entre ellas.Varian te :La misma posición para las manos, pero el facilitador

está de pie en vez de sentado (3, 4).La forma de realización es la misma que en decúbitosupino. (Pág. 59)Movimiento :El sacro se mueve en eje horizontal alrededor de lasegunda vértebra sacra y responde al MecanismoRespiratorio Primario (MRP) con flexión y extensión.En flexión (inhalación), la base del sacro se muevehacia atrás y hacia arriba y la porción inferior haciadelante y abajo al mismo tiempo que se alarga la con-cavidad. En extensión ocurre lo contrario.La columna vertebral en general, se mueve elevándosey estirando sus curvas en la inhalación (f lexión).Relaciones:

L5 - Sacro se relaciona con los cóndilos del occipital ydel Atlas y forma parte de la tríada de la compresión.Tres articulaciones que con frecuencia presentan unacompresión a la vez y pueden inducirse mutuamente.Estas articulaciones son:La charnela lumbo-sacra, la articulación atlanto-occipi-tal y la sincondrosis esfeno-basilar.

P o s i c i o n e s d e e s c u c h a e n S a c r o - I l í a c a s :

S a c r o / L - 5 e n D e c u b i t o P r o n o .

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P o s i c i o n e s d e e s c u c h a e n S a c r o - I l í a c a s :

S a c r o - I l í a c a s

E l sa c r o so p o r t a t o d o e l p e so d e ca b e za , t r o n co y e x t r e m id a d e s su p e r io r e s . Ensu encuentro con los i l íacos derecho e izquierdo este peso es cedido hacia las

p ie r n a s a p a r te s ig u a le s , s ie m p r e y cu a n d o n o e x is ta a lg u n a d e sco m p e n sa c ió n ,p o r l o q u e e s u n a zo n a q u e co n f r e cu e n c ia e s t a r á d e sp la za d a o b lo q u e a d a .

D is f u n c io n e s

Falsa ciát ica por compresión del M. p ir i forme.D i f i cu l t a d e s a r t i cu la r e s p o s t p a r t o y p o s ib le p ie r n a co r t a .Ref lu jo venosoT e n s ió n in t r a - ó se a p o r t r a u m a t i sm o s o a l t e r a c io n e s p o s ic io n a le s .D o lo r d e ca b e za , ce f a le a s .

D e s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n

El cl iente se coloca en decúbito supino, si es posib le no muy a le jado del la tera lde la camil la donde se colocará sentado e l faci l i tador , f rente a la zona ae scu ch a r .

Para si tuar una mano bajo e l sacro, pr imero invitamos a l cl iente a levantar lascaderas (ver sacro pág. 49) . Colocamos la mano en sent ido longitudinal, conlas apóf isis espinosas en e l centro de la mano, entre los dedos medio y anular .La ot ra mano toca suavemente la Espina I l íaca Antero Super ior (EIAS) con lasyemas de los dedos índice y medio e incluso e l anular , de l lado más próximo a l

faci l i tador , para percib ir su movi l idad. En caso de estar rest r ing ida o anuladapor una impactación o tensión del sacro sobre ese i l íaco o incluso a n ive l b i la-tera l, se debe seguir la d irección de faci l idad de cualquier movimiento que sem u e s t r e . S i co n e s t e a co m p a ñ a m ie n t o - r e co n o c im ie n t o n o se r e cu p e r a se lal i b e r t a d d e e xp r e s ió n e n d i ch a a r t i cu la c ió n , o e s t u v ie se t o t a lm e n t e b lo q u e a d a ,se a co n se ja e je r ce r u n d e l i ca d o e m p u je e n d i r e cc ió n m e d ia l y e n á n g u lo a sce n -d e n t e d e 4 5 ° , s ie m p r e m u y p o r d e b a jo d e l g r a d o d e co n t r a cc ió n d e f e n s iva d elos te j idos. Hay que tener en cuenta que si se pone más tensión, in tención oatención de la necesar ia, e l organismo se ret rae.

Ante cualquier resistencia que se pueda presentar , no se e jerce más presión,t a n só lo se e sp e r a , y se m a n t ie n e la m ism a d e l i ca d a in t e n c ió n , o f r e c ie n d ot ie m p o , o f r e c ie n d o e sp a c io , o q u izá in v i t a n d o a la s f l u c t u a c io n e s d e l í q u id oentre una mano y la ot ra, o faci l i tando a l organismo con cualquiera de los pr in-c ip io s y t é cn ica s d e la s q u e d isp o n e m o s e n T e r a p ia C r a n e o sa c r a l .

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

C o n f o r m e la t e n s ió n va ya d e sa p a r e c ie n d o , se p o d r á p e r c ib i r có m o e l sa c r ot iene tendencia a caer sobre la mano que lo sustenta y a recuperar su mo-

v im ie n t o n a t u r a l d e F le x ió n . - Ex t e n s ió n .Si se ha real izado esta escucha en un lado, es conveniente a cont inuación rea-l izar la en e l o t ro lado para of recer la misma opor tunidad a l sistema de auto-r e g u la c ió n .

Para ello existen dos opciones:

- O b ien se ret ira la mano si tuada bajo e l sacro y se busca la misma posicióndesde e l o t ro lado de la camil la , opción muy indicada si se sent ían molest iasen la mano debido a l peso que sopor taba,

- O b ien, sin cambiar la mano bajo e l sacro, se procura a largar e l o t ro brazo, demodo que la mano que antes tocaba las EIAS de un lado, ahora lo haga del e lo t r o l a d o p a sa n d o e l a n t e b r a zo p o r e n c im a d e l a b d o m e n , s i e l vo lu m e n d e é s t elo permite.

U n a ve z p r a c t i ca d a la e scu ch a e n a m b o s la d o s in d iv id u a lm e n t e e s co n ve -n iente, si se puede, real izar la en los dos a la vez. Una mano queda bajo e lsacro, como ya se ha ind icado anter iormente, y la ot ra mano hace contacto enuna EIAS con e l antebrazo y en la ot ra con las yemas de los dedos. (2 y 7)

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Posición del cl iente:Tumbado en decúbito supino.Posición de terapeuta:

Sentado junto al lateral de la camilla.Posición de las manos:Una mano situada bajo el sacro en sentido longitudinal.Las apófisis espinosas de éste quédan en el centro dela mano, entre los dedos medio y anular.La otra mano toca con las yemas de los dedos índice ymedio e incluso el anular la espina ilíaca antero-superior (EIAS) de un lado. Del otro lado y posterior-mente si la morfología del cliente lo permite, tocandosimultáneamente un lado con los dedos y el otro con elantebrazo.Var iante:A) Igual que la anterior, pero en vez de tocar sólo conlas yemas de los dedos, realizar un toque más ampliocon toda la palma de la mano. (1 y 5)Al tener mayor contacto con el tejido blando aporta másinformación de la zona. Sin embargo también puededistraer la atención de los ilíacos.B)  Una mano debajo del sacro como en las anteriores yla otra mano debajo del glúteo mas cercano al facilita-dor, toca con la palma de la mano hacia arriba y lasyemas de los dedos medio y anular o índice, el lateralInferior del sacro y con el pulgar la EIAS por su lateralexterno.Fsta escucha amplifica las sensaciones ya que unamano permanece bajo el sacro como en las anteriorespero la otra mano toca el sacro y la EIAS a la vez.Movimiento:l I sacro realiza la flexión en inhalación y la extensión,•n exhalación.I os huesos iliacos en inhalación realizan la rotaciónnxterna y en exhalación la rotación interna.Ralanlonas:1  mi uno de los cinco aspectos del Mecanismo Respira-lorlo Primario (MRP): el movimiento involuntario del•nc.ro entre los iliacos.I n iir tlculación sacro-ilíaca con la articulación occipi-tal tnmporal (sutura occipito-mastoidea).i ii i testa Iliaca con el parietal,i ii' ividnd Iliaca con el temporal.I I sacro con el occipital

P o s ic io n e s d e e s c u c h a e n S a c ro l l l a t . i r .

S a c r o - I l í a c a s

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I n d u c i e n d o P u n t o s d e Q u i e t u d

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L I n d u c i é n d o P u n t o s d e Q u i e t u d : CV 4

P o s i c i ó n d e l c l i e n te :

Tumbado s obr e l a c ami l l a en dec úb i to s up i no ,

con la cabeza s i tuada no muy cerca del borde lacami l la, para permi t i r que el fac i l i tador puedaapoy ar s us an tebr az os .

P o s i c i ó n d e l te r a p e u ta :

Sentado en una s i l la detrás de la cabeza delc l iente.

P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :

Se coloca una mano sobre la otra, de manera queformen un cuenco debajo del occ ipi tal , y de quese toquen lateralmente los pulgares en el centrode las manos dibujando una V.E l vér t i ce de la V debe s i tuarse a la al tura de lasapóf is is espinosas de C2-C3 y la escama delocc ipi tal descansa sobre las eminenc ia tenar del os pu l gar es , as egur ándonos de per manec er encontacto con el occ ipi tal y de que no nos des-plazamos hac ia el temporal (sutura occ ipi to-mas to i dea) .

M o v i m i e n to :

El occ ipi tal se mueve en Flex ión-extens ión yRotac i ón ex te r na- i n te r na .En f lex ión, la escama del occ ipi tal se desplazahac ia delante y abajo y la apóf is is bas i lar hac iadelante y ar r iba.E n r o tac i ón ex te r na aumenta e l d i ámet r o t r ans -versal del occ ipi tal , separando los ángulos latera-les.En extens ión - rotac ión interna - exhalac iónocurre lo contrar io.

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I n d u c i é n d o P u n t o s d e Q u i e t u d : E V 4

De s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n

In v i ta n d o a l a q u i e tu d

Las técnicas de escucha y /o modi f i cac ión del r i tmo craneosacral promueven lahomeostas is y el l ibre f lujo de los l íquidos, lo cual desarrol la un aumento depo tenc i a y f av or ec e l os es tados de qu i e tud c or por a l , emoc i ona l , menta l einc luso espi r i tual , dependiendo del nivel al que se acceda y desde el que sees c uc he .

La técnica se puede apl icar en cualquier lugar del organismo ut i l i zando losmismos pr inc ipios de real izac ión, aunque suele responder con mayor pront i tudy potenc ia desde el c ráneo o el sacro.

Induc i r un punto de quietud cons is te en: colocar del icadamente las manossobre la zona en la que se quiera real izar y prestar atenc ión a la s imetr ía,amp l i t ud y fac i li dad de l mov i mi en to . S e ac om paña e l mo v i mi en to de may or fa -c i l idad hasta el máximo de su recorr ido y se di f i cul ta su vuel ta. En el s iguientec ic lo, se vuelve a segui r el movimiento fac i l i tado hasta su l ími te y se vuelve aimpedi r su retorno, hasta que al cabo de var ios c ic los el organismo se det ieneal f inal de dicho movimiento. Es entonces cuando se produce un punto dequ i e tud g l oba l . Dur an te es te pun to de qu i e tud , s e per manec er á a l a es per ahasta que el movim iento sur ja de nuevo por sí solo. En este mom ento sevolverá a s intonizar con los parámetros anter iores que indujeron a la rea-

l i zac ión de la misma y se valorará s i se vuelve de nuevo a efectuar la mismaoperac ión, o bien s i se pasa a otro punto.

Es frecuente que poco antes de l legar a un punto de quietud el organismoresponda con pequeñas v ibrac iones, t i rones, pulsac iones, incremento del doloro su resurgimiento en les iones o tens iones ant iguas. También puede darse elconectar con patrones emocionales contenidos. Todo el lo suele cesar una vezque la quietud, en la que se puede reconocer una profundizac ión en la respi -rac ión, una disminuc ión del tono muscular , suspi ros, sueño, en ocas iones unal igera transpi rac ión al pr inc ipio y con frecuenc ia una desconex ión sensor ial .De mantener s e un t i empo es ta des c onex i ón s ens or i a l s ue l e p r oduc i r s e unareducc ión de temperatura y una percepc ión de uno mismo di ferente, en la ques e ami nor an pens ami en tos , emoc i ones y s ens ac i ones s i mi l a r es a los es tadosc on temp l a t i v os .

Induc i r un punto de quietud desde los pies: se s i túan las manos del fac i l i tadorsobre, lateralmente o por debajo de los pies, y se procede conforme la expl i -cac ión anter ior . Se acompaña el movimiento fac i l i tado, por ejemplo rotac iónexterna, y se di f i cul ta su regreso ( rotac ión interna) hasta su detenc ión.

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Inducir un punto de quietud desde el sacro:  con la mano del fac i l i tador bajo elsacro se valora su f lex ión-extens ión y se acompaña el movimiento fac i l i tado,

di f i cul tando su regreso durante var ios c ic los hasta su parada.

EV4,  cons is te en fac i l i tar un punto de parada en Expans ión del 4 o  Ventr ículo(EV4), que corresponde con la fase de inhalac ión- f lex ión-rotacíón externa.En EV4 se produce un ensanchamiento y l lenado de los ventr ículos,( lo con-trar io que en CV4). A l mismo t iemp o desde la zona lumbar asc ien den losf luidos y la potenc ia acumulada en el polo infer ior del s is tema.EV4 desde el sacro:

El fac i l i tador s i túa una mano bajo el sacro, como se indica en la pág. 69, y secont inúan los pasos descr i tos anter iormente, esto es:S intonizar con la f lex ión-extens ión, que en el sacro se perc ibe cuando elc l iente se encue ntra tumba do, como una elevac ión del vér t i ce y el cócc ix hacíael techo y un descenso de la base del sacro hac ia el suelo en la f lex ión.Fac i l i tar la f lex ión, di f i cul tar la extens ión hasta su aquietamiento en la f lex ión.

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

P o s i c i ó n d e l c l i e n t e :

T u m b a d o so b r e la ca m i l l a e n d e cú b i t o su p in o .

P o s i c i ó n d e l t e r a p e u t a :

Para la escucha desde los p ies:A )  Sentado, con los tobi l los o ta lones de los p iessobre las manos. (4)B)   De p ie, dejando las manos sobre o en e l la tera lde ambos p ies. (2, 3)Para la escucha desde e l sacro:Sentado, en e l la tera l de la camil la con la manobajo e l sacro. (1)

P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :

Para la escucha desde los p ies:- L a s m a n o s r e p o sa n so b r e o e n e l l a t e r a l d ea m b o s p ie s .- L a s m a n o s se co lo ca n b a jo lo s t o b i l l o s o t a lo n e sde los p ies y éstos reposan sobre e l las .Pa r a la e scu ch a d e sd e e l sa c r o :Una mano se si túa bajo e l sacro en sent ido longi-

t u d in a l , a p u n t a n d o lo s d e d o s h a c ia la ca b e za , d em a n e r a q u e la s a p ó f i s i s e sp in o sa s q u e d a n e n e lcentro, entre los dedos medio y anular .

Var ian tes :

En decúbito la tera l (pág. 51) y prono (pág. 50)

M o v i m i e n t o :

L o s p ie s r e sp o n d e n a l M R P co m o r o t a c ió nexterna y f lexión dorsal en inhalación y rotacióninterna y f lexión p lantar en exhalación.El sacro real iza f lexión y extensión.

I n d u c i é n d o P u n t o s d e Q u i e t u d : E V 4

R o t a c i ó nE x t e r n a

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- P o s i c i o n e s d e E s c u c h a e n l a C a b e z a

5 / 1 - E s c u c h a s g l o b a l e s e n l a C a b e z a

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P o s i c i o n e s d e e s c u c h a e n l a c a b e z a .

Las d iferentes posiciones de escucha en la cabeza, han sido d iseñadas cui-dadosamente para apor tar in formación de una par te concreta de la anatomía o

f is io logía del sistema craneosacra l y de sus re laciones con ot ras zonas.También desde estas escuchas se puede establecer una re lación general con e lcl iente, ya sea como pr imera toma de contacto, desde la que asentarse y profun-d izar en aquel lo que quiera manifestarse sin expectat ivas previas, o ya sea com oforma de terminar , lo que apor ta una posib i l idad de in tegración para todo losucedido durante la sesión.Suther land comienza estableciendo los fundamentos de su t rabajo en los cincoapar tados de lo que é l l lamo e l Mecanismo R espirator io Pr imar io (MRP) . Y desdela cabeza es desde donde, habitualmente, mejor se pueden apreciar los cuatropr imeros, puesto que e l quinto, la movi l idad involuntar ia del sacro entre losi l iacos, deber ía apreciarse mejor desde la escucha del sacro.L o s c in co a sp e c t o s d e l M R P so n :

-Movi l idad inherente del Sistema Nervioso Centra l (SNC) .-F luctuación del L íquido Céfa lo Raquídeo (LCR)-Movi l idad de los huesos del cráneo-Movi l idad de las membranas in t racraneales e in t raespinales.-Movi l idad involuntar ia del sacro entre los i l iacos.

Lo denomino   Mecan ismo  por las re laciones especif icas que presentan entre sísus d iferentes estructuras, formando entre todas un motor o mecanismo que posi-b i l i ta e l movimiento.

Lo denominó  R esp i r a to r io  pues aunque no t iene re lación d irecta con la respi-ración pulmonar , se expresa de manera similar con un r i tmo de expansión y ot rode retracción.Y lo denominó  P r ima r io ,  pues este impulso r í tmico ya se aprecia en la vidauterina alrededor del quinto mes, y por lo tanto antes que la respiración pulmonar,que para Suther land pasó a l lamarse secundar ia. Éste Mecanismo Respirator ioPr imar io se sigue apreciando aún, durante unos minutos, con e lect roencefa lo-grama plano.

El movimiento natura l de d icho mecanismo es re lat ivamente estable, no modi-f icándose con la misma faci l idad que los r i tmos card iovascular o respirator io . Noobstante se pueden reconocer d i ferentes efectos que lo a l teran.

Lo aceleran: Lo reducen o para l izan:La fiebre. El miedo. Lesiones cerebra les.El exceso de oxigeno. La depresión crónica. El insomnio.La h iperact ividad. El d ióxido de carbono. El coma.Es st ress crónico. Per turbaciones psíquicas.

De forma g lobal, la cabeza responde a l Mov imiento Respirator io Pr imar io (MRP)con dos ciclos constantes de expansión y ret racción, y con una parada ocasionalentre ambos. A esta parada f is io lógica se la l lama punto de quietud y a los dos

ciclos se les denomina inhalación y exhalación, aunque no son cor respondientescon los mismos ciclos pulmonares.

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

El cráneo en inhalación:

-Aumenta su d iámetro t ransversal.

-D isminuye e l d iámetro anteroposter ior.-Desciende la sutura sagita l .En exhalación suc ederá lo c ontrario.

Al mismo tiempo se produce:

-Rotación externa de los huesos del cráneo.

-F lexión de la SEB.-F lexión del sacro.

Fases delmovimiento craneal,

(vista superior)

Inhalación / Exhalación

Fas e de E x ha l ac i ón

A n te r i o r

P os te r i o r

N orma l Fas e de Inha l ac i ón

E t m o i d e s

D u r a m a d r e

E s p i n a l

I n s e r c i ó nD u r a l

Movimiento Cráneo Sacro en lafase de Inhalación

P o r c i ó nB a s i l a r

I n s e r c i ó nD u r a l

F i l u mT e r m í n a l e 2 ° S e g m e n t o

S a c r o

s c a m aO c c i p i t a l

C i g o m á t i c oo M a l a r

O c c i p i t a l

I n i o n

A s t e r i o n

S u t u r a

F r o n t a l

A l a s M a y o r e sd e l

H u e s o

P t e r i o n

B r e g m a

S u t u r aL a m b o i d e a

L a m b d a

M a x i la rS u p e r i o r

A p o f M a s t o i d e a

M a x i l a r I n f e r i o r o M a n d í b u l a

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Posición del cl iente:Tumbado sobre la camilla en decúbito supino, situando

la cabeza no muy cerca del borde la camilla.Posición del terapeuta:Sentado en una silla detrás de la cabeza del cliente,con espacio para poder apoyar los antebrazos o loscodos sobre la camilla.

Posición de las manos:Colocadas simétricamente a ambos lados de la cabeza,con los dedos apuntando hacia los pies.Los dedos índices tocan las alas mayores del esfenoi-des (detrás del ángulo externo del ojo).Los medios delante de las orejas sobre el temporal.Los anulares detrás de las orejas sobre el temporal.Los dedos meñiques tocan la escama del occipital.Los pulgares descansan sobre el cráneo de maneranatural, bien tocando el frontal, a ambos lados de lasutura sagital, o apoyándose el uno en el otro comopunto fijo, lo cual amplifica la sensación del movimientoen los demás dedos.

¡ Var iantes:Si la intención de esta posición es, centrarse en la

relación esfenoides-occipital, debemos dejar en el aireo excluir de la escucha, los dedos medio, anular y lospulgares uno en contacto con el otro sin contactocraneal.

Movimiento:En la fase de inhalación - flexión el cráneo se vuelvemás ancho y plano, como si fuese un globo que secomprime entre las manos desde arriba hacia abajo.Los dedos índices y meñiques se mueven hacia abajo yadelante.En exhalación - extensión el cráneo se vuelve másestrecho y alto como un globo que se comprime lateral-mente. Los índices y meñiques se mueven hacia arribay atrás.Relaciones:

Desde esta posición estamos en relación directa:Con todos los huesos craneales.Con las membranas de tensión reciproca, la hoz yla tienda.

- 7 3

P o s i c i o n e s d e e s c u c h a e n l a c a b e z a :

P o s i c i o n e s d e e s c u c h a

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Posic ión de l c l ien te :Tumbado sobre la cami l la en decúbi to supino, s i -

tuando la cabeza no muy cerca del borde la camil la.Posic ión de l te rapeuta :

Sentado en una si l la detrás de la cabeza del cl iente,con suf ic iente espac io para poder apoyar los ante-brazos o los codos sobre la camil la.Posic ión de las manos:Se s i túan ambas manos de manera s imétr ica a loslados del c ráneo.Los dedos pulgares lateralmente sobre las alasmayores del es fenoides.E l meñique en contacto con la escama del occ ipi tal.El dedo anular toca el occipital, detrás de la suturaocc ipi tomastoidea.E l dedo medio y el índice permanecen relajados demanera natural en d i recc ión caudal .Var ian tes:El dedo medio se puede s i tua r , poster ior a la oreja yel índice anter ior , de modo q ue esté en contacto conla Articulación Temporo Mandibular (ATM).

Movimiento :En la fase de inhalación - flexión el cráneo se vuelvemás ancho y plano, como s i fuese un globo que secompr ime entre las manos de arr iba hac ia abajo.Los dedos pulgares y meñiques se mueven hac iaabajo y adelante.En exhalac ión - ex tens ión el c ráneo se vuelve másestrecho y al to, como un globo que se com pr ime la-teralmente. Los dedos pulgares y meñiques semueven hac ia arr iba y a trás.Relaciones:

Permite valorar la Sincondrosis Esfeno Basilar(SEB) y sus posibles disfunciones.Con la tienda del cerebelo.Con el drenaje de los senos venosos, espec ialmentetransversos, s igmoideos, petrosos, cavernoso, rectoy occipital así como también las suturas occipito-mastoideas y el ag ujero yugular .Con la cont inuidad del tubo dural .

P os i c i o nes de es cu cha en l a ca b ez a :

P o s i c i o n e s d e e s c u c h a g l o b a l : B ó v e d a M o d i f i c a d a

M A

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Posic ión de l c l ien te :Tumbado sobre la cami l la en decúbi to supino, con lacabeza situada no muy cerca del borde la camil la.

Posic ión de l te rapeuta :Sentado en una si l la detrás de la cabeza del cl iente,con espac io suf ic iente para poder apoyar los ante-

  brazos o los codos sobre la camil la.Posic ión de las manos:

Como su nombre indica, se trata de moldear con lasmanos una pequeña cuna, para que la zona poste-r ior de la cabeza, espec ialmente el occ ipi tal , quedeapoyada y recogida sobre las manos.S i túa una mano junto a la otra, con las palmas hac iaarr iba de tal manera que los dedos meñiques per-manezcan en contacto y además las super f i c ieshipotenares de ambas manos se toquen lateral -mente. (6)Var ian tes:Igual que la anter ior pero con las manos l igeramenteentrelazadas colocando los dedos de una manosobre los dedos de la otra (5)

También se puede modi f i car la pos ic ión para inc lui ral temporal y parietal en la relación. Separando unpoco más las palmas de las manos, se entrecruzanbajo la escama del occ ipi tal . La eminenc ia tenar daapoyo a la porc ión mastoidea del temporal , mientrasque el pulgar está en contacto con la porción anteriorde la apófisis mastoidea. (4)Relaciones:Drenaje de las senos venosos, c isterna magna yforamen yugular .Musculatura subocc ipi tal.Ayuda a eq ui l ibrar los hemisfer ios cerebrales.Tronco cerebral y s is tema nerv ioso autónomo.Desde la posición de la variante se aprecia larelac ión entre occ ipi tal , temporal y par ietal conclaridad.Con la fontanela Aster ión.

P os i c i ones de es cu cha en l a ca b ez a :

P o s i c i o n e s de e s c u c h a g l o b a l : C u n a

I

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

P o s i c i ó n d e l c l i e n te :

Tumbado s obr e l a c ami l l a en dec úb i to s up i no ,

con la cabeza s i tuada no muy cerca del borde lacami l la.

P o s i c i ó n d e l te r a p e u ta :

Sentado en una s i l la detrás de la cabeza delc l iente.

P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :

Se colocan las dos manos en sent ido longi tudinalmi rando hac ia los pies, una bajo la escama delocc ipi tal y la otra sobre el f rontal , con el dedomedio en la sutura metópica y el meñique y elpulgar sobre los pi lares orbi tales externos. (2)

V a r i a n te s :

Una mano sobre el f rontal y la otra bajo el occ ipi -tal en sent ido transverso. (4)La mano sobre el f rontal en sent ido transverso yla man o bajo el occ ipi tal se coloca en sent idolongi tudinal . (1, 3)

M o v i m i e n to :

El movimiento entre el es fenoides y el occ ipi tal esde f lex ión y extens ión.En f lex ión, las alas mayores del es fenoides y laescama del occ ipi tal se desplazan hac ia delantey hac i a aba j o , p r oduc i éndos e a l m i s mo t i empouna rotac ión externa. Esto impl ica un ensancha-miento lateral de ambos. En extens ión, ocurr i r íalo contrar io.

Re l a c i o n e s :Con la SEB.Con la hoz.

P os i c i o nes de es cu cha en l a ca b ez a :

P o s i c i o n e s d e e s c u c h a g l o b a l : F r o n t o - O c c i p i t a l

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M

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V i s t a P o s t e r i o r V i s t a L a t e r a l C o r t e T r a n s v e r s a l

S u t u r a L a m b o i d e a

M a x i l a r I n f e r i o r

o M a n d í b u l a

V i s t a S u p e r i o r

Max i l a rS u p e r i o r

O c c i p i t a l

S u t u r a L a m b o i d e a

T e m p o r a l

E s f e n o i d e s

O c c i p i t a l

S u t u r a L a m b o i d e a

P a l a t i n o

M a x i l a r V ó m e r

S u p e r i o r

P a r i e t a l

C i g o m á t i c o

o M a l a r

P a r i e t a l

S u t u r a C o r o n a l

F r o n t a l

E s f e n o i d e s

E t m o i d e s

H u e s o N a s a l

T e m p o r a l

P a l a t i n oV ó m e r

E s f e n o i d e sA l a M a y o rA l a M e n o r

A p ó f i s i s c l i n o i d e sa n t e r i o r

C o n d u c t o Ó p t i c oS i l l a T u r c a

S e n o E s f e n o i d a l

C u e r p o

L á m i n a s M e d i a l yL a t e r a l d e l a A p ó f i s i s

P t e r i g o i d e s

F r o n t a l

S e n o f r o n t a l

E t m o i d e s

C r i s t a G a l iL á m i n a C r i b i f o r m e

L i m i n aP e r p e n d i c u l a r

H u e s o N a s a l

C o r n e t e N a s a l

I n f e r i o r

M a x i l a r S u p e r i o r

E s p i n a N a s a l A n t e r i o rC a r a N a s a l

C o n d u c t o I n c i s i v oA p ó f i s i s P a l a t i n a -A p ó f i s i s A l v e o l a i

P a r i e t a l

S u r c o s d eR a m a s d e V a s o s

S u t u r a M e n i n g e sC o r o n a l .

T e m p o r a l

P o r c i ó n E s c a m o s a

P o r c i ó n P e t r o s a

C o n d u c t o A u d i t i v o E x t e r n o

S u r c o d e l S e n o P e t r o s oP o s t e r i o r

^ A b e r t u r a E x t e r n a d e l/ • / A c u e d u c t o V e s t i b u l a r

S u r c o d e l S e n oS i g m o i d e o

f _ ^ - S u t u r a L a m b o i d e a

O c c i p i t a l

; S u r c o d e l S e n oT r a n s v e r s o

P r o t u b e r a n c i a O c c i p i t a l

E x t e r n a

A g u j e r o Y u g u l a r

S u r c o d e l S e n o P e t r o s o

I n f e r i o r

C o n d u c t o d e l H i p o g l o s o

A g u j e r o M a g n o

- C ó n d i l o O c c i p i t a l

P o s i c i ó n B a s i l a r

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P o s i c i o n e s d e E s c u c h a e n l a C a b e z a

5 / 2 - H u e s o s d e l C r á n e o

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P o s ic i o n e s d e e s c u c h a e n la c a b e z a :

H u e s o s d e l C r á n e o :  P a r i e t a l e s

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

El f ronta l es un hueso de la cabeza p lano, centra l, s imétr ico e impar . Se

encue ntra si tuado en e l l ímite anter ior del cráneo , aunq ue se le consideraco m o p a r d e b id o a su m o v i l i d a d e n la su t u r a m e t ó d ica . N o su e le o s i f i ca r sehasta e l 7 o  año.Presenta dos porciones:

- U n a p a r t e ve r t i ca l y su p e r io r, n o r m a lm e n t e co n ve xa , l a e sca m a d e l f r o n t a l , q u eforma par te de la bóveda craneal.

-Otra porción hor izonta l e in fer ior , que forma par te de la base del cráneo, delt e ch o d e la s ó r b i t a s y d e lo s se n o s e t m o id o f r o n t a le s .Esta segunda porción, a su vez, se d ivide en cuatro par tes: la escama, lap o r c ió n n a sa l y l o s d o s f r a g m e n t o s o r b i t a r io s .Se articula con:

E l e s f e n o id e s , p a r ie t a l , e t m o id e s , m a x i la r su p e r io r , c ig o m á t i co , l a g r im a l y e lh u e so n a sa l .Inserciones:

L a f a sc ia t e m p o r a l , l a h o z d e l ce r e b r o y l o s m ú scu lo s t e m p o r a l o cc ip i t o - f r o n t a ly obl icuo super ior del o jo.

I n se r c io n e s m u scu la r e s : M ú scu lo o cc ip i t o f r o n t a l .

En e l e sp e so r d e l h u e so f r o n t a l d e sp u é s d e l n a c im ie n t o se d e sa r r o l l a n u n a sca v id a d e s r e cu b ie r t a s d e m u co sa y l l e n a s d e a i r e l l a m a d a s se n o s f r o n t a le s , q u eju n t o co n lo s se n o s s im i la r e s e n e l e s f e n o id e s , e t m o id e s y m a x i la r e s su p e -r io r e s , se d e n o m in a n p a r a n a sa le s d e b id o a lo s e s t r e ch o s co n d u c t o s q u e seabren en la cavidad nasal.

D e s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n

Escucha del f ronta l:

Pa r a su va lo r a c ió n se co lo ca n la s m a n o s c o m o se m u e s t r a e n la f o t o ( 1 ) . D e sd ed ich a p o s ic ió n se p r o cu r a u n a se n sa c ió n d e f l o t a b i l i d a d co n e l m e n o r p e sop o s ib le , se e scu ch a e l m o v im ie n t o d e f l e x ió n - e x t e n s ió n y e l d e r o t a c ió n in t e r n ay e x t e r n a va lo r a n d o su a m p l i t u d , f r e cu e n c ia y s im e t r í a .Elevación del frontal:

Pa r t ie n d o d e la m ism a p o s ic ió n d e e scu ch a , s i se p e r c ib e u n a co m p r e s ió n d e lf ronta l o una d if icu ltad en su l ibre expresión a l MRP, hay que dejarse l levar conla atención y/o con la mano, por la d irección de la faci l idad. Una vez l legado a lm á x im o d e su m o v im ie n t o o t e n s ió n se n c i l l a m e n t e se e sp e r a , r e co n o c ie n d o loq u e se e s t é e xp r e sa n d o e n e se m o m e n t o . S i se m u e s t r a u n a co m p r e s ió n r í g id ay n o e lá s t i ca e n a lg u n a a r t i cu la c ió n , p u e d e se r a p r o p ia d o t r a t a r e sa su t u r a

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

p r im e r a m e n t e co n la t é cn ica d e V sp r e e d o d i r e cc io n a m ie n t o d e e n e r g í a , ( ve rp á g . T é cn ica s V Sp r e a d )

Pe r m a n e c ie n d o e n q u ie t u d a c t i va , l e o f r e ce m o s a l o r g a n ism o la o p o r t u n id a d d eq u e p o n g a e n m a r ch a su p r o p ia ca p a c id a d d e a u t o r r e g u la c ió n . Pa r a e l l o e sp e -ramos, invitándole a que se tome su t iempo y a que se genere, a que se l iberee se e sp a c io n e ce sa r io e n t r e ca d a a r t i cu la c ió n , e n t r e ca d a cé lu la , p a r a q u ecada par te tenga pueda real izar su función.

Por lo general, a l cabo de unos instantes surg irá un impulso como de separa-c ió n e n la zo n a , u n su a ve m o v im ie n t o q u e t e n d e r á a i r r e cu p e r a n d o su p o s ic ió nnatura l. Este proceso no suele ser l ineal si no que, más b ien, se va expresandoa medida que se sueltan o af lo jan las d ist in tas tensiones que lo l levaron haciala compresión. Por e l lo , es posib le percib ir cómo pr imero se af lo ja de un lado,quizá t iembla y se para. Luego comi enza del ot ro lado. Así i rá recup erando s up o s ic ió n n a t u r a l , d e m a n e r a p r o g r e s iva y t a n t o co m o se a p o s ib le d u r a n t e lase s ió n .

Durante todo este proceso se va siguiendo y respetando su propio r i tmo, conla a t e n c ió n y co n la in t e n c ió n d e a co m p a ñ a r e sa l i b e r a c ió n y e sa e le va c ió n d e lf ronta l. Como si se le sugir iera que cont in úe su asce nso hasta percib ir unase n sa c ió n d e f l o t a b i l i d a d so b r e e l f r o n t a l y n o r e ca ye se n in g u n a t e n s ió n y f l u c -tuase con l iber tad.

C o n v ie n e r e co r d a r q u e d u r a n t e t o d o e s t e a co m p a ñ a m ie n t o n u n ca se d e b ef o r za r a l s i s t e m a . Ad e m á s , é s t e s ie m p r e se p r o t e g e co n t r a yé n d o se a n t ecu a lq u ie r e s t i r a m ie n t o o m a n ip u la c ió n b r u sca o q u e co n s id e r e p o s ib le m e n t ep e r ju d ic ia l . T a m b ié n d e b e m o s t e n e r p r e se n t e q u e , u n a ve z co n c lu id a la e le -vación del f ronta l, no se suelta la t ración- in tención de golpe, sino que sep e r m i t e q u e la a t e n c ió n se a f lo je p r o g r e s iva m e n t e y va ya in c lu ye n d o u n a zo n am á s a m p l ia , o b se r va n d o su s r e la c io n e s .

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Posición del cl iente:Tumbado sobre la camilla en decúbito supino, situando

la cabeza no muy cerca del borde la camilla.Posición del terapeuta:Sentado en una silla, por detrás de la cabeza delcliente.

Posición de las manos:Se sitúan los dedos índice, medio, anular y meñiquepor encima del temporal, sobre el parietal, apuntandoen dirección caudal.Los pulgares irán cruzados a ambos lados de la suturainterparietal.

Var iantes:La misma escucha, se puede hacer desde la posiciónen decúbito prono.También se puede modificar la posición de los pulgaresposando ambos, sobre los parietales del mismo lado, ouno en contacto con el otro sin tocar el cráneo.

Movimiento:Como hueso de la periferia que es, presenta el mo-vimiento de rotación externa e interna.

En rotación externa, la bóveda desciende y se aplana,por lo que los parietales, se desplazan hacia la horizon-tal y la sutura sagital desciende y se separa.Las fontanelas antero-superior o bregma y postero-superior o lambda retroceden, mientras que la antero-lateral o pterión se desplaza hacia fuera, delante yabajo.Su movimiento se ve influido principalmente, por eloccipital a través del temporal. Se orienta en torno a uneje oblicuo de atrás adelante, de fuera adentro y deabajo arriba.Relaciones:Con los huesos que se articula.Con la hoz y la tienda.Con trastornos circulatorios, migrañas y aumento depresión intracraneal.Con las arterias meníngeas, el seno sagital superior yel sigmoideo.

Ángulodel borde frontal

Borde occipital

Tuberosidad parietal

Borde frontal

Ángulodel borde esfenoidal

Borde escamoso

Ángulodel borde occipital

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P o s ic io n e s d e e s c u c h a e n la c a b e z a :

H u e s o s d e l C r á n e o :   P a r i e t a l e s

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

El occip i ta l es un hueso impar que const i tuye e l l ímite poster ior de la cabeza y

la mitad de su base. Se consi dera tamb ién como la pr imera vér tebra crane al.Su osif icación no termina hasta los 5 u 8 años de edad.

Presenta cuatro porciones:

- Po r c ió n Esca m o sa , d e t r á s d e l f o r a m e n m a g n u m .- D o s Po r c io n e s L a t e r a le s o C o n d i la r e s , i zq u ie r d a y d e r e ch a .-Porción Basi lar , la par te anter ior y e l contacto con e l esfenoides.T o d a s e l l a s se o r g a n iza n e n t o r n o a l a g u je r o o cc ip i t a l o f o r a m e n m a g n u m .Porción Escamosa.

Una a cada lado. Se ar t icu la con los huesos par ie ta les a t ravés de la suturala m b d o id e a y , t a m b ié n , co n lo s t e m p o r a le s a t r a vé s d e la s a p ó f i s i s m a s t o id e s .Presenta la protuberancia occip i ta l en su zona media, de la que par ten surcosy crestas que dan lugar a:- D o s f o sa s c r a n e a le s o su p e r io r e s , q u e a lo ja n a lo s ló b u lo s o cc ip i t a le s d e lce r e b r o .

- D o s f o sa s ce r e b e lo sa s o in f e r io r e s , q u e a lo ja n a lo s h e m is f e r io s d e l ce r e b e lo .

Porciones Laterales o Condilares.

Forman los bordes la tera les del agujero occip i ta l . Su par te anter ior se re lacionaco n e l b o r d e p o s t e r io r d e l p e ñ a sco d e l t e m p o r a l . L a t e r a lm e n t e , f o r m a n la zo n a

p o s t e r o m e d ia l d e l a g u je r o r a sg a d o p o s t e r io r o f o r a m e n yu g u la r . En la ca r ain f e r io r d e la s p o r c io n e s co n d i la r e s e s t á n lo s có n d i lo s o cc ip i t a le s q u e se a r t i cu -lan con las caras ar t icu lares super iores del a t las.Porción Basilar.

Se encuentra por delante del agujero occip i ta l . Se d ir ige hacia ar r iba paraunirse con e l esfen oides . Esta unión se osif ica en torno a los 20 años.Se   articula con:

El at las por debajo.L o s t e m p o r a le s la t e r a lm e n t e .Los par ie ta les por delante y ar r iba.E l e s f e n o id e s p o r d e la n t e .

Inserciones:

Su s in se r c io n e s so n m ú l t i p le s t a n t o a n i ve l m u scu la r , l i g a m e n t o so co m o f a sc ia l .Por un lado, con la t ienda, la hoz y e l tubo dura l.Muscularmente con: e l t r a p e c io , e s t e r n o c le id o m a s t o id e o , o cc ip i t o f r o n t a l ,semiespinoso, los rectos anter ior , la tera l y poster ior , e l largo y e l ob l icuo de lacabeza junto con e l constr ictor de la far inge.

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Ligamentosamente con:  e l a t las y e l axis, l igamento longitudinal anter ior y pos-

ter ior y l igamento nucal.Fascialmente con:  l a f a r in g e y l a s lá m in a s p r e ve r t e b r a l y su p e r f i c ia l ce r v i ca le s .

D e s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n

Al occip i ta l se le puede escuchar en sol i tar io con una sola mano o con dos.D e sd e é l se p u e d e p r e s t a r a t e n c ió n a su r e la c ió n co n d i s t i n t a s e s t r u c t u r a s , l oq u e p u e d e l l e va r a m a n t e n e r l a m ism a p o s ic ió n o a d e ja r u n a m a n o e n c o n t a c t ocon e l occip i ta l y la ot ra en contacto con la zona en re lación con la SEB, e l tubod u r a l , l a co lu m n a ve r t e b r a l y e l sa c r o , e l d ia f r a g m a c r á n e o - ce r v i ca l , e l a g u je r oyu g u la r , l a e scu ch a f r o n t o cc ip i t a l .En la percepción del occip i ta l , como en la de todos los huesos, conviene f i jarsee n su m o r f o lo g í a , p o s ic ió n y m o v i l i d a d .

E l o cc ip i t a l p u e d e e s t a r a f e c t a d o p o r t e n s io n e s e n t o r n o a l t e m a p e r in a t a l co nf r e cu e n c ia , q u e g e n e r a n co m p r e s io n e s in t r a ó se a s , a s im e t r í a s y d i f i cu l t a d e sp o s ic io n a le s e n su r e la c ió n co n la s e s t r u c t u r a s a d ya ce n t e s .Escucha del occipital:

(2) El paciente, tumbado sobre la camil la en supino, y e l faci l i tador , si tuadod e t r á s d e su ca b e za , co lo ca la s m a n o s s im é t r i ca m e n t e b a jo e l o cc ip i t a l . D e

e s t a m a n e r a su s d e d o s m i r a n h a c ia e l sa c r o . T a m b ié n se p u e d e r e a l i za r d e sd ecu a lq u ie r a d e su s o t r a s p o s ic io n e s d e e scu ch a .

C o m o h u e so im p a r se p u e d e o b se r va r su ca p a c id a d d e r e sp u e s t a a l M R Pco m o f l e x ió n . E in c lu so se p o d r í a se n t i r su d e sp la za m ie n t o h a c ia a b a jo y h a c iad e la n t e , y a l m ism o t i e m p o su e n sa n ch a m ie n t o t r a n sve r sa l , co m o p a r t e d e laper i fer ia .

En lo s n iñ o s p e q u e ñ o s e s t a e scu ch a se p u e d e r e a l i za r , ú n ica m e n t e , co n lo sd e d o s 4 o  y 5 o  d e b id o a su m e n o r t a m a ñ o c r a n e a l .L ib e r a c ió n d e l f o r a m e n m a g n o : ( 1 ) Pa r t i e n d o d e la m ism a p o s ic ió n a n t e r io rp o n e d a t e n c ió n e n la zo n a . S i se p e r c ib ie se u n a co m p r e s ió n h a c ia la s ce r v i ca -le s o e n t o r n o a l a g u je ro , d e b e m o s d e ja r n o s l l e va r p o r e l l a s , e sp e r a r y a co m p a -ñar o inducir una suave descompresión hacia at rás y hacia fuera, lo que faci l i tala r e m is ió n d e la s t e n s io n e s y l a r e m o d e la c ió n d e l a g u je r o . Es t a e scu ch at a m b ié n se p u e d e r e a l i za r i n t e n t a n d o a se g u r a r l a ca b e za so b r e e l f r o n t a l co nuna mano y la ot ra bajo e l occip i ta l con los dedos índice y medio en torno a la g u je r o m a g n o .

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i A  V I S UA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

l ' osición del cl iente:Tumbado sobre la camilla en decúbito supino, con lacabeza situada no muy cerca del borde la camilla,l 'osición de faci l i tador :Sentado sobre una silla detrás de la cabeza del cliente.Posición de  las manos:La mano se sitúa bajo la escama del occipital, losdedos apuntan en dirección caudal, de tal manera queel dedo medio quede colocado en el centro del occipi-tal, bajo su línea media.(4)Var iantes:- C o n una m ano :

La misma posición pero en decúbito prono.Decúbito lateral con los dedos apuntando en direccióncraneal (como en la escucha sacro-occipital, pág 189)También es posible colocarse en decúbito lateral conlos dedos en dirección caudal. El facilitador debesituarse en el ángulo de la camilla, de frente al cliente.-Con dos manos :

Situad ambas manos de forma simétrica bajo el occipi-tal, con los dedos 5o, 4o  y 3 o  a los lados de la líneamedia y el índice detrás de la mastoide, apuntandotodos hacia la dirección caudal. El pulgar replegado nohace contacto con ningún hueso, sobre el temporal(3 y 4) o estirado hacia las alas del esfenoides.Escucha frontoccipital (ver pág. 77)Movimiento:Flexión-extensión y rotación externa-interna.En flexión la escama del occipital se desplaza haciadelante y abajo y la apófisis basilar hacia delante yarriba.En rotación externa aumenta el diámetro transversaldel occipital, separando los ángulos laterales.Su movimiento se orienta en torno a un eje trasversalsituado encima del agujero magno, a la altura de laapófisis yugular.Relaciones:Por contacto directo con la SEB, el temporal, el parietaly el atlas.Con el occipital con el sacro y el tubo dural.Con la TiendaCon el drenaje venoso

P o s ic io n e s d e e s c u c h a e n la c a b e z a :

Detal les del occipit a l (5 y 6)

(a) Agujero magno

(b) Escotadura yugular

(c) Borde masto ideo

(d) Borde lamboideo

(e) Protuberancia occip i ta l in terna

( f ) Porción basi lar

(g) Cóndi lo

(5) Fases de Rotación Externa - Rot . In terna(Vista Super ior )

Rot.  vInterna

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P o s ic i o n e s d e e s c u c h a e n la c a b e z a :

H u e s o s d e l C r á n e o :  P a r i e t a l e s

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

El temporal es un hueso, par si tuado en los la tera les del cráneo, de forma

ir regular , que protege e l encéfa lo y los órganos de audición en su in ter ior , con-t i e n e n lo s se n o s m a s t o id e o s y m e d ia n t e su ca v id a d g le n o id e a y e l t u b é r cu loar t icu lar a lo ja la cabeza de la mandíbula.

Presenta cuatro porciones:  e sca m o sa , p e t r o sa , m a s t o id e a y t im p á n ica .-Escamosa:   ( Po r q u e t i e n e fo r m a d e e sca m a ) : e s u n a lá m in a d e lg a d a d e g r a ntamaño que forma la par te anter ior y super ior de este hueso.-Petrosa:  de forma t r iangular y que se encuentra en tre e l occip i ta l y e l esfenoi-des. Esta par te del hueso cont iene e l o ído in terno.-Mastoidea:  Esta par te se ubica por debajo y at rás del conducto au dit ivoe x t e r n o .-Timpánica:  A l r e d e d o r d e l co n d u c t o a u d i t i vo e x t e r n o , su su p e r f i c ie a n t e r io r p a r -t ic ipa en la formación de la fosa mandibular . Alo ja e l surco t impánico que sirvede punto de inserción para e l t ímpanoSe   articula con:  e l par ie ta l por ar r iba, e l occip i ta l por detrás, por delante y pordentro con e l esfenoides, por delante y fuera con e l cigomát ico y con lam a n d í b u la p o r a b a jo .La porción escamosa, petrosa y la apóf isis est i lo ides no osif ican hasta e l pr imeraño. Y ésta sigue siendo car t i lag inosa hasta la puber tad.L a a p ó f i s i s m a s t o id e a se d e sa r r o l l a a l se g u n d o a ñ o .

Inserciones:  con la t ienda del cerebe lo.-Musculares:  e n la a p ó f i s i s m a s t o id e a (e l e s t e r n o c le id o m a s t o id e o , e sp le n io yd ig á s t r i co ) e n la e s t i l o id e s ( e s t i l o h io id e o , e s t i l o g lo so y e s t i l o f a r in g e o ) .M a s t i ca d o r e s ( T e m p o r a l y m a se t e r o ) , e le va d o r d e ve lo d e l p a la d a r , t e n so r d e lt í m p a n o y e s t a p e d io .-Ligamentosas:  co n el e s f e n o id e s , h io id e s y m a n d í b u la .U n io n e s f a sc ia le s co n e l c ig o m á t i co , l a l á m in a su p e r f i c ia l ce r v i ca l , l á m in a p r e -ver tebra l, far inge.D e s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n

La escucha del temporal:   se p u e d e r e a li za r d e sd e d i f e r e n t e s p o s ic io n e s .Técnica del dedo en el oído:  e l p a c ie n t e t u m b a d o e n su p in o y e l f a c i l i t a d o rso b r e la ca b e ce r a d e la ca m i l l a . Se co lo ca e l d e d o m e d io so b r e e l co n d u c t oaudit ivo, e l índ ice sobre e l proceso cigomát ico y e l anular sobre la masto ides,d e f o r m a q u e lo s d e d o s a c t ú a n co m o e x t e n s io n e s d e l e je d e r o t a c ió n d e lo st e m p o r a le s .Es t a t é cn ica e s m u y ú t i l p a r a va lo r a r e l m o v im ie n t o y l a s in c r o n iza c ió n p u e s t oq u e t i e n e u n a m p l io co n t a c t o co n t o d a s la s p o r c io n e s d e l t e m p o r a l .Si se percibe un t i rón o compresión de uno o los dos temporales hacia e l

i n t e r io r , a co m p a ñ a d la d i re cc ió n d e la f a c i l i d a d , e sp e r a d p a r a o f r e ce r e s p a c io ,y se g u id la d e sco m p r e s ió n d e f o r m a in d iv id u a l o b i l a t e r a l.

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Est e p r o ce so se p u e d e r e a l i za r d e sd e la m ism a p o s ic ió n d e e scu ch a o ca m b ia ra la t é cn ica d e d e sco m p r e s ió n .

Técnica de descompresión de los temporales, tirón de orejas:-Descompresión bilateral:

Se toma el pabel lón audit ivo externo entre e l dedo índice f lexionado y la yemad e l p u lg a r y se a co m p a ñ a y / o in d u ce u n a su a ve d e sco m p r e s ió n e n d i r e cc ió np o s t e r o la t e r a l , q u e v ie n e a se r , m á s o m e n o s , l a m ism a p r o ye cc ió n e x t e r n a d e lángulo de la porción petrosa del temporal.Una vez in iciada la descompresión permit id que e l te j ido siga su propio p lan det r a t a m ie n t o in h e r e n t e .-Descompresión unilateral:  (4) similar a la anter ior . Pero en este caso una delas manos se coloca bajo e l occip i ta l para faci l i tar su estabi l idad y la ot rareal iza la t racción desde e l temporal.Posición de cuna:  es una buena opción para la escucha y/o t ratamiento de lostemporales. Par t iendo de la misma posición para e l cl iente y e l faci l i tador , secolocan las manos cruzadas bajo e l occip i ta l y los pulgares sobre las apóf isism a s t o id e a s .Balanceo de los temporales:  t é cn ica m u y a p r o p ia d a cu a n d o n o se p e r c ib e co nc la r id a d e l m o v im ie n t o d e r o t a c ió n o p a r a co m p r o b a r l a m o v i l i d a d y t e n s ió n d ela t ienda del cerebelo.Pa r t i e n d o d e la e scu ch a b i l a t e r a l d e lo s te m p o r a le s ( 1 , 2 ) o d e sd e a co m p a ñ a ry/o inducir en la f lexión (3) .

D e sp u é s d e cu a lq u ie r e scu ch a o t r a b a jo r e a l i za d o so b r e lo s t e m p o r a le s e s m u yim p o r t a n t e t e r m in a r s ie m p r e co n lo s t e m p o r a le s e n p o s ic ió n n e u t r a y s in c r o n i -za d o s .

(2) a) Porción escamosa, b) Conducto audit ivo externo, c) Apóf isis masto idea.d) Apóf isis cigomát ica. e) Tubérculo ar t icu lar , f ) Cavidad g lenoidea.

g) Apóf isis est i lo ides.

R o t a c i ó n a n t e r i o r d e l t e m p o r a l Rotación externa

Eje de Movilidad del Temporal

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"Escucha del etmoides"

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P o s ic io n e s d e e s c u c h a e n la c a b e z a :

H u e s o s d e l C r á n e o : Pa rietales

L a e s t a b i l i za c ió n d e l f r o n t a l e n r o t a c ió n e x t e r n a -f l e x ió n , se co n s ig u e m e d ia n t elos dedos si tuados en los p i lares orb ita les externos del f ronta l, que durante la

fase natura l de f lexión la mant ienen. El lo provoca una suave tensión haciadelante, afuera y abajo. Y si se ha apoyado un dedo sobre la g labela, se empujaésta a l mismo t iempo, l igeramente hacia e l p lano poster ior .

Descompresión del etmoides sobre el es fenoides

Se puede par t ir desde la misma posición y con e l mismo contacto que en lad e sco m p r e s ió n d e l f r o n t a l o l a m a n o c r a n e a l . En ve z d e h a ce r co n t a c t o co n e lf ronta l, hacer lo con los dedos corazón y pulgar sobre las a las mayores dele s f e n o id e s .

La mano caudal establece contacto con los huesos propios de la nar iz, entre losdedos medio y pulgar . El índ ice se apoya sobre la g labela del f ronta l.En la fase de f lexión de la SEB, se estabi l iza e l f ronta l en f lexión- rotaciónexterna, mediante una suave presión sobre la g labela hacia e l p lano poster iory se estabi l iza e l esfenoides en f lexión, con e l f in de l levar e l contacto sobre susalas hacia delante , afuera y l igeram ente abajo (hacia sus p ies) .M e d ia n t e e l co n t a c t o co n lo s h u e so s n a sa le s , se r e a l i za la d e sco m p r e s ió n d e letmoides apl icando una suave t racción hacia e l p lano anter ior (hacia e l techo) .Este proceso t rabaja con la re lación anteroposter ior entre e l e tmoides y e le s f e n o id e s , a s í co m o su a r t i cu la c ió n su p e r io r t r a b a ja e n r e la c ió n co n e l f r o n t a l

y la ar t icu lac ión in fer ior , con e l maxi lar , de forma que sirva de ayuda paradespejar los senos de la zona.

Tocar la campana del etmoides

Est a t é cn ica d i se ñ a d a p o r Su t h e r la n d , r e c ib e su d e n o m in a c ió n , d e l h e ch o d epercib ir y/o inducir un suave vaivén o cam pane o, entre e l dedo pulga r de unamano, que hace contacto sobre la g labela, y e l dedo índice de la ot ra, quecontacta en e l pa ladar duro, sobre la sutura cruciforme. De esta manera e le t m o id e s se b a la n ce a e n t r e a m b o s co n t a c t o s co m o u n a ca m p a n a .Durante la fase de f lexión de la SEB, la par te anter ior del esfenoides des-ciende. Esto provoca que la par te poster ior del e tmoides y del vómer lo hagant a m b ié n y e m p u je n , a su ve z , a l o s p a la t in o s y m a x i la r h a c ia a b a jo , d e m a n e r aque aplanen la bóveda del paladar , a la vez que se desplaza la g labela hacia e lp lano poster ior . En la extensión sucede lo contrar io , la g labela se mueve haciadelante y la bóveda del paladar asciende.

Es t e m o v im ie n t o n a t u r a l se o b se r va co n d e l i ca d e za y e l b a la n ce o e n t r e a m b o sconta ctos se induce tanto en la f lexión com o en la extensión .R e cu e r d a la s co n s id e r a c io n e s e sp e c í f i ca s p a r a la s e scu ch a s in t r a b u ca le s d e s -

c r i t a s e n la s co n s id e r a c io n e s g e n e r a le s .

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Descompresión

( 1 0 ) D e sco m p r e s ió n d e le t m o id e s so b r e e l f r o n t a l

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Fotos (10, 11, 12)

a) Lámina hor izonta lb) Lámina orb itar ia

c) Lámina cr ibosad) Lámina orb itar iae) Cr ista Gal l if ) Lámina perpendicular

l

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Posic ión de l c l ien te :Tumbado sobre la camilla en decúbito supino.Posic ión de fac i l i tador:Sentado o de pie, en el lateral de la camilla de frente a

la cabeza del cliente.Posic ión de las manos:

La yema del pulgar de una mano sobre la glabela y elpulgar de la otra mano centrado sobre la porciónanteroinferior de los huesos propios de la nariz (bordeanterior del etmoides). (2-7)Varian tes:

Igual que la anterior, pero haciendo contacto con elpulgar y el índice de la misma mano sobre el lateral delos huesos nasales. (1-5-7)Lo mismo, pero variando en esta ocasión la otra mano,que en vez de tocar la glabela, hace contacto entre elpulgar y el dedo medio o anular con los pilares orbitalesdel frontal, o las alas del esfenoides (3,4)También se puede realizar la escucha con una solamano, colocando el índice sobre la glabela y el dedomedio sobre los huesos nasales.Movimiento :Flexión-Extensión:En flexión la parte posterior del etmoides desciende,

empujada por el espolón etmoidal del esfenoides, almismo tiempo que la porción anterior asciende.Rotación Externa e interna:En rotación externa (flexión) las masas laterales seseparan a ambos lados de la lámina vertical, sobre todoen su zona posterior, abriendo las fosas nasales.Su movimiento se ve influido por el esfenoides y seorienta en torno a un eje trasversal que se sitúa en elmedio de la lámina vertical, bajo la lámina horizontal,cribosa.Relaciones:Drenaje de los senos frontales y esfenoidales.Fosas nasales y Nervios olfativos.Sistema de membranas de tensión recíproca, la hoz y,mediante su continuidad fascial con el cóccix, conectael polo superior del sistema con el inferior.A nivel embriológico tiene relación con la zona deimplantación en el útero.Con la zona del tercer ojo.

L

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I

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P o s ic io n e s d e e s c u c h a e n la c a b e z a :

H u e s o s d e l C r á n e o : P ar ie ta le s

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

El esfenoides es un hueso impar si tuado en la l ínea centra l y anter ior delcráneo, por detrás del e tmoides y e l f ronta l y por delante del occip i ta l . Es con-

s id e r a d o co m o la se g u n d a vé r t e b r a c r a n e a l .Par t ic ipa en la formación del cráneo anter ior , medio y poster ior , de la fosa nasaly de la órb ita ocular . Lo descr ib imos como la l lave maestra de los movimientosc r a n e a le s .Está formado por.

-Un cuerpo en e l centro con forma de dado.- L a s a la s m a yo r e s y m e n o r e s e n lo s la t e r a le s .-Las apóf isis pter iogoideas en la porción in fer ior ..S e  articula con:

- E l o cc ip i t a l p o r d e t r á s , f o r m a n d o la S in co n d r o s is Es f e n o Ba s i la r ( SEB) ,-Con e l f ronta l y e l e tmoides por delante.- L a t e r a lm e n t e co n e l t e m p o r a l y u n p o co m á s a n t e r io r co n e l m a la r .-Por ar r iba con e l par ie ta l .-Por abajo con e l vómer .-En e l p lano antero- in fer ior con los palat inos.

Inserciones:

- C o n la T ie n d a d e l ce r e b e lo m e d ia n t e la s a p ó f i s i s c l i n o id e s .-Con e l d iaf ragma de la si l la turca.Inserciones Musculares:

C o n e l t e m p o r a l , l o s p t e r ig o id e o s la t e r a l y m e d ia l , l o s m ú scu lo s d e l o jo , e le levador del parpado, e l tensor del ve lo del paladar , e l constr ictor de la far ingey e l pa latofar íngeo.Inserciones Ligamentosas:

C o n e l l i g a m e n t o e s f e n o m a n d ib u la r , e s f e n o p e t r o so , p t e r ig o e sp in o so , p t e r ig o -mandibular , anter ior del mar t i l lo y e l l igamento de Hyr t l .

D e s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó nLa escucha del esfenoides se puede valorar en sol i tar io o b ien en re lación conlos huesos que le rodean, sobre todo con e l occip i ta l en la SEB.Para valorar la f lexión-extensión, e l cl iente se tumba en supino y e l faci l i tadora d o p t a u n a d e la s d i f e r e n t e s p o s t u r a s p o s ib le s . Po r e je m p lo d e sd e la p o s ic ió nde   bóveda modificada , se coloca e l la tera l de los pulgares en conta cto con lasa la s m a yo r e s d e l e s f e n o id e s , q u e e n f l e x ió n , se d e sp la za n h a c ia d e la n t e ,a f u e r a y l e ve m e n t e h a c ia a b a jo , h a c ia e l p la n o ca u d a l .

En la e x t e n s ió n se p e r c ib i r á có m o la s a la s m a yo r e s se d e sp la za n h a c ia a t r á s ,hacia adentro y levemente hacia ar r iba, hacia e l p lano craneal.

En ca so d e d i s f u n c ió n , se r e co m ie n d a a co m p a ñ a r co n d e l i ca d e za e l m o v i -

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

m ie n t o f a c i l i t a d o h a s t a e l m á x im o d e su r e co r r id o n a t u r a l , p r o m o v ié n d o e lp u n t o d e t e n s ió n e q u i l i b r a d a . Se e sp e r a h a s t a p e r c ib i r l a s se ñ a le s d e l ca m b ioy se acom paña e l movim iento de regreso con e l f in de volver a va lorar lo .E l l e va n t a m ie n t o d e l e s f e n o id e s , e s u n e xce le n t e m e d io d e p e r c ib i r y t r a t a r co nla s t e n s io n e s q u e se e n cu e n t r e n e n la zo n a .

D e sd e la p o s ic ió n d e b ó ve d a m o d i f i ca d a , se co m p r u e b a la p o s ib le co m p r e s ió n ,sobre todo en e l p lano antero-poster ior . De exist ir ésta se dejará sent ir en e lcontacto de los pulgares, como una tensión b i la tera l o uni la tera l hacia at rás. Sila percepción no es clara se puede inducir con suavidad, para comprobar sie x i s t e l a ca p a c id a d d e d e sp la za r se e n e sa d i r e cc ió n o ya e s t á e l im in a d a e sao p c ió n a ca u sa d e la co m p r e s ió n .

En ca so d e co m p r e s ió n , se g u id la co n la a t e n c ió n y / o co n la s m a n o s d e f o r m as im i la r a l a co m p r e s ió n - d e sco m p r e s ió n d e L 5 - sa c r o .

L o s m o v im ie n t o s q u e la t e n s ió n va ya m o s t r a n d o se a co m p a ñ a n co n lo spulga res en d irección poster ior , es decir hacia e l suelo. Al f ina l de la com pre-s ió n e s r e co m e n d a b le e sp e r a r p a r a o f r e ce r l a p o s ib i l i d a d d e e sp a c io , r e sp e -tando e l t iempo que e l proceso requiera hasta encontrar e l punto en e l que lastensio nes se equi l ibran. Es necesar io perm it ir o faci l i tar , que la acció n de lasf u e r za s a u t o r e g u la d o r a s se m a n i f i e s t e n p a r a se g u i r o i n d u c i r e l m o v im ie n t o d edesc omp resió n hacia e l p lano anter ior , hacia e l techo. Esto se irá manifes-

t a n d o co n f o r m e se r e d u zca n la s t e n s io n e s m o v ié n d o se h a c ia u n la d o y o t r o ,p a r á n d o se y vo lv ie n d o a p o n e r se e n m a r ch a h a s t a su t o t a l l i b e r a c ió n .L a s d i s f u n c io n e s e n la a r t i cu la c ió n co n o t r o s h u e so s ya se d e sc r ib e n e n e lapar tado de cada uno de e l los.

(Vista poster ior del Esfenoides)

A T R Á S + A F U E R A

R O T A C I Ó N E X T E R N AA F U E R A

+ A D E L A N T E+ A B A J O

C o n d u c t oópt ico

Sil la TurcaAg u je r o r e d o n d o

C u e r p o

R O T A C I Ó NE X T E R N A

F L E X I Ó N

A la M e n o r

A la M a yo r

Ap ó f i s i s c l i n o id e sa n t e r io r

Ap ó f i s i s P t e r ig o id e s

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Pos ic ión de l c l ien te :

Tumbado sobre la camil la en decúbito supino, nomuy cerca del borde.

Pos ic ión de l f ac i l i t ado r :Sentado a la cabecera del cl iente. Existen d iferen-tes opciones para contactar con e l esfenoides yadescr i tas anter iormente: bóveda (2) , bóveda modif i -cada (1) y escucha Esfeno-occip i ta l (3) .Movim ien to :

El esfenoides como hueso centra l e impar que es,real iza e l movimiento de f lexión / extensión.Su movimiento se or ienta en torno a un e je hor izon-tal que pasa por delante de la silla turca.Sus porciones pares, especia lmente las a lasmayores muestran rotación externa e in terna.En F lexión la par te anter ior del esfenoides des-ciende mientras que la par te poster ior asciende.La si l la turca se e leva.Las a las mayores a l formar par te de la per i fer ia ,real izan rotación externa y se mueven hacia fuera,hacia delante y hacia abajo.Las a las menores se desplazan hacia fuera, delante

y abajo.Las apóf isis pter igo ideas se mueven hacia at rás yhacia fuera.

R e lac iones :

El hueso esfenoides in f luye sobre la SEB y loshuesos anter iores: etmoides, vómer , maxi larsuper ior , pa lat ino, lagr imal y f ronta l. El hueso cigo-mát ico es in f lu ido tanto por e l esfenoides comopor e l occip i ta l por lo que cumple una función deamor t iguador entre ambos.Se re laciona con e l sistema endocr ino, mediante lah ipóf isis si tuada en la si l la turca.

P o s ic io n e s d e e s c u c h a e n la c a b e z a :

H u e s o s d e l C r á n e o : E s f e n o i d e s

D e s c o m p r e s i ó n

f ^ ^ ^ ^ T ' * -v

F l J k i ó n E x t e n s i ó n

V v P

' •

S s i ó n

( 7 )

I nha lac ión / F lex ión

E s f e n o i d e s Oc c i p i t a l

Exha lac ión / Ex tenx ión

E s f e n o i d e s

Extenxión de la S.E.B

E s f e n o i d e s

Oc c i p i t a l

Flexión de la S.E.B Ejes de rotación

- 9 3

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5 / 2 - H u e s o s d e l C r á n e o :

S i n c o n d r o s i s E s f e n o B a s i l a r S . E . B . )

- 9 5

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P os i c i ones de Es cu cha en l a Ca b ez a :

S i n c o n d r o s i s E s f e n o B a s i l a r : Difunciónen

L a S i n c o n d r o s i s E s fe n o B a s i l a r ( S E B )

La s incondros is es una ar t i culac ión r ígida y car t i laginosa entre dos huesos de

escasa o nula movi l idad como en las ar t i culac iones esfenocc ipi tal , petrost i loi -dea y vómero-etmoidal . La SEB se os i f i ca entre los trece y los quince años deedad.

Posibles disfunciones de la SEB:

-Flex ión, el es fenoides y el occ ipi tal es tán en f lex ión.-Extens ión, el es fenoides y el occ ipi tal es tán en extens ión.-Tors ión, con el ala mayor del es fenoides más al ta a derecha e izquierda.- La te r o f l ex i ón de c onv ex idad a der ec ha o i z qu i e r da .- Des p l az ami en to o tens i ón v er t i c a l ( v e r t i c a l s t r a i n ) des p l az ami en to , t ens i ónhac ia arr iba o hac ia debajo de la porc ión poster ior del cuerpo del es fenoides enrelac ión con el occ ipi tal .-Desp lazam iento o tens ión lateral ( lateral s train) desplazam iento, tens ión de lapar te poster ior del cuerpo del es fenoides hac ia la derecha o la i zquierda enrelac ión con el occ ipi tal .-Compres ión entre el es fenoides y el occ ipi tal de forma que l imi te o anule sumov i mi en to .

Las c ua t r o p r i mer as s ue l en s er c ompens ac i ones de c ua l qu i e r o t r a tens i ón querecae sobre la SEB. Cuando se restablece la causa pr imar ia estas tens iones

t ienden a corregi rse por s í solas. Las tres úl t imas suelen ser produc idas port r aumat i s mos y c on l l ev an may or g r av edad . No es de ex t r añar que s e puedandar var ias dis func iones a la vez superpuestas una sobre otra.A tener en cuenta:

El nombre de la dis func ión se da en func ión del lado o rango de m ovimien toque t iene aumentado. Por ejemplo, s i se da una mayor fac i l idad y ampl i tud demovimiento hac ia la f lex ión se nombrará una dis func ión en f lex ión y por lo tantola extens ión estará l imi tada.Técnica de corrección indirecta: Seguir la facil idad.

No hay que intentar tes tar o normal izar una dis func ión nunca en contra delmovimiento natural . En pr imer lugar , se colocan las manos con del icadeza y seintenta aprec iar el movimiento o ausenc ia de éste. S i se desea testar la f lex iónse real izará cuando la SEB se or iente hac ia la f lex ión. S i se quiere tes tar laextens ión se efe ctuará cuand o la SEB se mue va hac ia la extens ión.Para testar los movimientos de la SEB se comparan la ampl i tud del movimientoen un sent ido con su contrar io, es to es la f lex ión con la extens ión, la rotac iónderecha con la i zquierda, etc .La SEB es el fulc ro natural de la movi l idad de los huesos del c ráneo, por lo que

t iene una gran inf luenc ia en todo el s is tema craneosacral .

- 9 6

GUÍA V I S UA L DE L A T ERAP I A CRANEOSACRA L

El esfenoides repercute en los huesos anter iores del c ráneo y los de la cara. E locc ipi tal conc ierne más a los temporales, par ietales, mandíbula y sacro.Se os i f i ca sobre los trece años de edad.

For amenMagno

Occipi tal

R O T A C I Ó NE X T E R N A

E s feno i des

S.E.B.

F L E X I Ó N R O T A C I Ó N E X T E R N Ar — ¡ . A F U E R A

4 L  -m   V \ + A D E L A N T Ey ¡ + A B A J O

A T R Á S + A F U E R A

(1)

(2) Inhalac ión / F lex ión

S E B

Oc c i p i t a l E s f e n o i d e s

(3) Exhalac ión / Extenx ión

Oc c i p i t a l E s f e n o i d e s

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L   P o s i c i o n e s d e E s c u c h a e n

S i n c o n d r o s i s E

Di s fu n c i ó n e n F l e x i ó n

Se le da este nombre a la dis func ión porque el es fenoides se desplaza conmayor fac i l idad y ampl i tud de movimiento hac ia la f lex ión que hac ia la ex-tens ión. Las alas mayores del es fenoides se desplazan con mayor fac i l idad endi recc ión anter ior , infer ior y lateral . Esto equivale a rotac ión e xterna.Ejes de movimiento:

Dos ejes di ferentes de movimiento uno para el es fenoides y el otro para elocc ipi tal , ambos transversales, los atrav iesan de lado a lado, uno pasa por lazona anter ior de la s i l la turca y el otro va por enc ima del agujero magno, a laal tura de la al tura de la apóf is is yugular .En flexión - rotación externa se suele notar que:

- E l d i ámet r o t r ans v er s a l de l c r áneo aumenta , e l d i ámet r o an te r o - pos te r i o r s e r ámás cor to, en proporc ión, y el vér tex se aplana.-La frente se acor ta de arr iba hac ia abajo, se ensancha y se aplana.- Las o r e j as s e hac en p r omi nen tes .- Los o j os s obr es a l en empu j ados por e l es feno i des y aumenta e l d i ámet r o t r ans -versal de la cav idad ocular .-E l pl iegue nasolabial se hace más profundo por la rotac ión externa del maxi lar .- La mandíbu l a s e ens anc ha .-La bóveda del paladar aumenta , se aplana y se despla za hacía atrás.

Posibles síntomas clínicos:  Cefaleas raramente severas, s inus i t i s , alergiasnasales, r ini t i s , inestabi l idad pélv ica y lumbosacra, hipermetropía, t ras tornosendoc r i nos , t endenc i a a s e r ex t r ov er t i dos .Gravedad de la disfunción (del 1 al 5): 1.

P ar a  testar la Flexión:  pa r t i endo de c ua lqu i e r a de l as pos i c iones de es c uc hade la base craneal (1,3 y4) , se induce con sens ibi l idad y de forma s imétr icauna l igera pres ión (no más de 5 gr .) sobre las alas mayores del es fenoideshac ia delante y abajo. E l occ ipi tal permanece estabi l i zado, o bien se le l leva almismo t iempo que al es fenoides hac ia la f lex ión, hac ia delante y abajo, comohacia los pies del c l iente (5) .En caso de dis func ión hay que segui r la di recc ión de la fac i l idad ( técnica indi -recta) hasta su máxim o recorr ido. Cuando se encuentra el punto de tens iónequi l ibrada, se recomienda esperar hasta que aparezcan las señales de l i -berac ión y reblandec im iento de los tej idos, enton ces, se vuelve a tes tar paraobs er v ar l os c ambi os p r oduc i dos .Para todas las escuchas de la S.E.B.

Para relac ionarnos con la S.E.B. disponemos de di ferentes pos ic iones dees c uc ha : bóv eda , bóv eda mod i f i c ada , es feno- oc c i p i t a l y f r on to - oc c i p i t a l ,

pud i endo e l eg i r aque l l a c on l a que te enc uen t r es más c ómodo en func i ón detus p r e fe r enc i as y las nec es i dades de c ada momento .

Dis func ión:Flex ión de la S.E.B.

Las A l as May or es v anhac ia delante, afueray l i ge r amente aba j o .

l a Ca b ez a :

e n F l e x i ó n d e l a S . E . B .

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P os i c i ones de Es cu cha en l a Ca b ez a :

S i n c o n d r o s i s E s f e n o B a s i l a r : D i f u nc i ón en

Di s fu n c i ó n e n E x te n s i ó n

Se le da este nombre a la dis func ión porque: el es fenoides se desplaza con

mayor fac i l idad y ampl i tud de movimiento hac ia la extens ión que hac ia laf lex ión.

Las alas mayores del es fenoides se desplazan con mayor fac i l idad en di -recc ión poster ior , super ior y hac ia dentro. Esto equivale a una rotac ión internaEjes de movimiento:

Exis ten dos ejes di ferentes de movimiento: uno para el es fenoides y el otropara el occ ipi tal , ambos transversales que los atrav iesan de lado a lado. Unorecorre la zona ante r ior de la s i l la turca y el otro pasa por enc ima d el agujeromagno, a la al tura de la al tura de la apóf is is yugular (1) .En extensión, rotación interna se suele notar que:

-E l diámetro transversal del c ráneo se estrecha, el diámetro anteroposter iorserá proporc ionalmente más cor to y el vér tex se eleva.-La frente se alarga de arr iba hac ia abajo, se estrecha y se abomba.-Las orejas t ienen tendenc ia a pegarse al c ráneo.- Los o j os s e hunden y aumenta e l d i ámet r o an te r opos te r i o r de l a c av i dadocular , mientras que el t ransversal se reduce.-E l pl iegue nasolabial se hace menos profundo por la rotac ión interna delmaxi lar .

-La bóveda del paladar se vuelve estrecha, al ta y se desplaza hac ia delante.- La mandíbu l a s e e s t r ec ha .Posibles síntomas clínicos:

Cefa l eas más i n tens as y t r as to r nos endoc r i nos menor es que en f l ex i ón . A s ma,s inus i t i s , r ini t i s c rónica, miopía, tendenc ia a ser introver t idos.Gravedad de la disfunción:   del 1 al 5: Entre 1 y 2.Para testar la extensión:

Se par te de cualquiera de las pos ic iones de escucha de la base craneal (2,3 y4) , se induce del icad ame nte y de forma s imétr ica una l igera pres ión (no másde 5 gr .) sobre las alas mayores del es fenoides hac ia atrás y ar r iba. E l occ ipi talpermanece estabi l i zado, o bien se le trata al mismo t iempo que al es fenoideshac ia la extens ión, hac ia atrás y ar r iba, como hac ia el fac i l i tador (5) .En caso de dis func ión, " segu ir la dirección de la facil idad"  ( técnica indi recta)hasta su máximo recorr ido, encontrar el punto de tens ión equi l ibrada y esperara que se den las señales de l iberac ión y reblandec imiento de los tej idos, paravolver a tes tar y observar los cambios produc idos.

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

ión de la S .E.B.

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GUÍA V I SUAL DE LA TERAP I A CRAN EOSACRAL   P o s i c i o n e s d e E s c u c h a e n

S i n c o n d r o s i s E

D i s f u n c i ó n e n F l e x i ó n l a t e r a l ( S i d e b e n d i n g )

D e b id o a la f o r m a y m o v i l i d a d d e la s in co n d r o s is e s f e n o b a s i l a r cu a n d o se

p r o d u ce e n é s t a u n a la t e r o f le x ió n , a l m ism o t i e m p o se f o r m a u n a r o t a c ió n .En la d isfunción por la terof lexión la d istancia anteroposter ior entre e l a la mayord e l e s f e n o id e s y l a e sca m a d e l o cc ip i t a l d e l m ism o la d o se ve n a co r t a d o s ( 1 ) .L a f l e x ió n e x t e n s ió n se m a n t ie n e n , p e r o o r ie n t a d a s e n t o r n o a la f l e x ió n la t e r a lde un lado.

Se le da este nombre a la d isfunción por la convexidad que se forma a derechao izquierda, en función del a la del esfenoides que esté más anter ior .Ejes de movimiento:

Dos e jes ver t ica les, uno a t ravés del centro de la si l la turca y e l o t ro a t ravés delcentro del agujero occip i ta l para la incl inación la tera l o la terof lexión y para larotación un e je anteroposter ior que at raviesa la SEB por e l centro.En latero flexión se suele notar que:   la cabeza t iene forma de p látano, o de C,p r e se n t a n d o u n h e m i r o s t r o có n ca vo y e l o t r o co n ve xo .

En la t e r o f le x ió n d e r o t a c ió n d e r e ch a e n co n t r a m o s e n e l h e m i r r o s t r o d e r e ch o e llado convexo por lo que se vuelve a lto y est recho, e l o jo hundido, la ore japegada y e l maxi lar super ior e in fer ior en rotación in terna.  (Leópold Busquet)

Gravedad de la disfunción   (de l 1 a l 5) : , Entre 2 y 3.

Posibles síntomas clínicos:Sí n d r o m e s d o lo r o so s , ce f a le a s , t r a s t o r n o s d e la a g u d e za y m o t r i c id a d o cu la r ,d e so r d e n e s e n d o cr in o s , s in u s i t i s , a le r g ia s n a sa le s , p r o b le m a s d e o c lu s ió n yAT M , h ip e r m o v í l i d a d ce r v i ca l , l i g e r o s t r a s t o r n o s p s í q u ico s .Para testar la flexión lateral - rotación derecha:

Desde la posición de bóveda modif icada (5) , a l comienzo de la fase de f lexión,in d u c im o s co n la m a n o i zq u ie r d a u n su a ve a ce r ca m ie n t o e n t r e la e sca m a d e loccip i ta l y e l a la mayor del esfenoides , como si un iéramos e l pulgar con e lm e ñ iq u e d e l m ism o la d o , m ie n t r a s q u e co n la m a n o d e r e ch a in d u c im o s e l m o -v im ie n t o co n t r a r io , se p a r á n d o e l p u lg a r d e l m e ñ iq u e y d e sp la zá n d o la m a n oh a c ia e l p la n o ca u d a l . Es im p o r t a n t e o b se r va r l a f a c i l id a d y ca n t id a d d e m o -vimiento que se produce en un lado y la convexidad que se crea en e l o t ro.Po s t e r io r m e n t e se r e a l i za la m ism a p r u e b a e n e l o t r o l a d o y se co m p a r a s ie x i s t e n d i sm e t r í a s .

M

(4) F lexión Latera l

R o t a c i ó n i z q u i e r d a

R o t a c i ó n d e r e c h a

l a C a b e z a :

s f e n o B a s i l a r :

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P os i c i on es de Es cu cha en l a Ca b ez a :

S i n c o n d r o s i s E s f e n o B a s i l a r : T o r s i ó n de l

Di s fu n c i ó n e n To r s i ó n

Eje de movimiento: Longi tudinal . E l es fenoides y el occ ipi tal real i zan una

rotac ión en la tors ión, en sent ido contrar io a un eje antero poster ior que cruzala SEB por su centro: desde nas ión (punto craniométr ico bajo de la glabela)hasta opis t ión (punto poster ior del agujero occ ipi tal ) .

Se le da este nombre a la dis func ión por el ala mayor del es fenoides, que seencuentre más al ta, en di recc ión craneal . S i el ala mayor del es fenoidesder ec ho s e enc uen t r a más a l t a s e denomi na to r s i ón der ec ha ( 1 ) .La f l ex i ón- ex tens i ón s i gue manten i da per o s e puede apr ec i a r un c ompor ta -miento de tors ión en la base del c ráneo.

E l sacro t iende a desplazarse en la misma di recc ión de rotac ión que el occ ipi tal .En torsión derecha se suele notar que:   en e l l ado der ec ho enc on t r amos , e l o j oprominente, la oreja pegada, el maxi lar infer ior en rotac ión interna , el maxi larsuper ior y el f rontal en rotac ión externa y no se mant iene la correcta oc lus iónden ta l . ( Leópo l d B us que t )Gravedad de la disfunción:  (del 1 al 5): 2

Posibles síntomas clínicos : ce faleas intensas, escol ios is y dolores m uscularesy esquelét icos, t ras tornos oculares y de v is ión, s inus i t i s , alergias, l ias tenia.Para testar la torsión:  al comienzo de la fase de extens ión se induce un suavemovimiento de tors ión entre el es fenoides y el occ ipi tal . Es dec i r , el ala mayor

del es fenoides se mueve hac ia arr iba, a la par que la escama del occ ipi tal sedesplaz a hac ia abajo del mismo lado. A cont inu ac ión se real iza el mismo movi -miento en el otro lado y se observan las di ferenc ias.

Para testarla torsión derecha:  se puede testar sólo con una mano, en este casola derecha, o con las dos a la vez.

Par t iendo, por ejemplo, desde la pos ic ión de bóveda (4) el índice s i tuado sobreel ala mayor del es fenoides del lado derecho se desplaza en di reccc ión cranealhac ia el fac i l i tador . A l mismo t iempo los dedos meñique y anular , s i tuados sobreel occ ipi tal del mismo lado, desc ienden en di recc ión caudal hac ia los pies delc l iente, como s i se af lojase una tuerca con la mano. La otra mano permaneceinact iva o real iza el movimiento contrar io, que ser ía descender el es fenoides yascender el occ ipi tal

Para testar la torsión izquierda , lo contrar io (5) .

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L P os i c i ones de Es cu cha en l a Ca b ez a :

S i n c o n d r o s i s E s f e n o B a s i l a r : T e n s i ó n l a t e r a l d e l a S. E .B .

Desplazamiento , Tensión la tera l , derecha e izqu ierda ( la tera l s tra in ) .

Habi tualmente, este patrón es de mayor impor tanc ia c l ínica que los anter iores( f lex ión, extens ión, laterof lex ión y tors ión) . Suele produc i rse por algún traum atismo

durante el nac imiento o golpes di rectos sobre la cabeza.Ejes de movimiento:

Igual que en la latero- f lex ión, encontraremos dos ejes ver t i cales que pasan por elcentro del es fenoides y por el centro del a gujero occ ipi tal (1) .En torno a estos dos ejes de movimiento, ambos hue sos gi ran en el mismo sent ido.En su encuentro con el occ ipi tal el es fenoides se desplaza hac ia un lado, derechao izquierda, y el occipital hacia el contrario.Se le da este nombre a la dis func ión por el lado hac ia el que se desplaza la par teposter ior del cuerpo del es fenoides en relac ión con el occ ipi tal .Un esfenoides que se ha desplazado lateralmente hac ia la derecha tambiénadelanta el ala mayor de ese mismo lado y se denomina una tens ión derecha, ostrain lateral es fenoides d erecho.En tensión lateral derecha se suele notar que:

El cuerpo del es fenoides se mueve hac ia la derecha en relac ión al occ ipi tal. E l alamayor derecha del es fenoides y la escama derecha de l occ ipi tal se desplazan ha-c ia delante y el ala y la escama izquierdas, se de splazan hac ia atrás (1) . En caso sextremos, el es fenoides se puede desplazar de forma lateral s in el com ponente derotac ión, entonces el ala mayor también se desplazar ía hac ia el lado derecho (3) .Posibles síntomas clínicos:  cefaleas, migrañas, dis func ión motr iz y v isual de losojos, estrabismos, al terac iones endocr inas, pérdidas de equi l ibr io, di f i cul tades enel aprendizaje y tras tornos p síquicos.Gravedad de la disfunción   (del 1 al 5): 4

Para testar la tensión lateral:   se debe real izar al comienzo de la fase de extens ióno de f lex ión. Es lo mismo porque es un movimiento no f i s iológico, pero es mejor , porun lado, no interrumpir el ri tmo para testar. Por otro lado, sería mejor testar en lamisma fase para o bservar un lado y el otro .

Para testar la tensión lateral derecha:  se induce del icadamente una anter ior izac ióndel ala derecha del es fenoides (hac ia el techo) y a la vez de la escama de l occ ipi taldel mismo lado. La mano izquierda puede permanecer inact iva o real izar el mo-v imiento contrar io, que ser ía l levar el ala i zquierda y el occ ipi tal de ese mismo ladohacia el plano posterior (hacia el suelo) (4).Desde la pos ic ión de bóveda modi f i cada, el pulgar de la mano derecha se colocasobre el ala mayor del es fenoides del lado derecho, el meñique se posa sobre laescama del occ ipi tal del mismo lado, con lo cual inducen un suave m ovimientohac ia el plano anter ior . Es dec i r , desde esa pos ic ión los dedos empujan hac ia eltecho.

Para testar la tensión lateral izquierda,  haremos lo contrar io (5) .

Tensión lat. dcha. sin rotación

(4) Tens ión lateral - rotac ión dcha.

Jsm

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P o s ic io n e s d e E s c u c h a e n la C a b e z a :

S i n c o n d r o s i s E s f e n o B a s i l a r : T e n s i ó n v e r t i c a

D e s p l a z a m i e n t o o T e n s i ó n v e r t i c a l , s u p e r i o r e i n f e r i o r ( v e r t i c a l s t r a i n ) .

Este patrón es de mayor impor tancia cl ín ica que los anter iores ( f lexión, exten-

sión, la tero- f lex ión y torsión) y similar a l de tensión la tera l. Suele produc irse aca u sa d e a lg ú n t r a u m a t i sm o d u r a n t e e l n a c im ie n t o o g o lp e s d i r e c t o s so b r e laca b e za .Ejes de movimiento:  ( 1 y 2 ) d o s e je s t r a n sve r sa le s co m o e n la fl e x ió n e x t e n -sión. Uno de e l los at raviesa a l esfenoides por la porción anter ior de la si l la turcay e l o t ro at raviesa e l agujero magno a la a l tura de la apóf isis yugular .Se le da este nombre a la d isfunción por e l desplazamiento super ior o in fer iord e l cu e r p o d e l e s f e n o id e s e n su e n cu e n t r o co n e l o cc ip i t a l a t ra vé s d e la s in co n -drosis.An t e u n a t e n s ió n im p o r t a n t e q u e r e ca ig a so b r e la SEB, n o r m a lm e n t e d e f o r m at r a u m á t i ca , e s p o s ib le q u e se g e n e r e u n d e sp la za m ie n t o su p e r io r o i n f e r io r r e a lentre e l esfenoides y e l occip i ta l , s in que se or ig ine un componente de rotación.En t e n s ió n ve r t i ca l e s f e n o id e s su p e r io r ( 1 ) se su e le n o t a r q u e : e l e s f e n o id e sestá en l igera f lexión, y e l occip i ta l en l igera extensión.L a f r e n t e p la n a y a n ch a y e l o cc ip i t a l e s t r e ch o y a sce n d id o , l o s o jo s p r o m in e n -tes, las ore jas están pegadas y e l maxi lar in fer ior est recho y a largado.Con e l esfenoides in fer ior (2) se suele notar que: e l esfenoides está en l igeraextensión y e l occip i ta l en l igera f lexión.La f rente es a lta y est recha y e l occip i ta l ba jo y ancho, los o jos hundidos, las

o r e ja s e s t á n d e sp e g a d a s y e l m a x i la r i n f e r io r a n ch o y co r t o .Posibles síntomas clínicos:  f u e r t e s d o lo r e s d e ca b e za , tr a s t o r n o s v i su a le s , d i s -f u n c io n e s e n d o cr in a s y m a s t i ca t o r ia s , d e p r e s ió n y e s t a d o s e sq u izo id e s , s in u s i -t is y a lerg ias en la tensión in fer ior y problemas audit ivos en e l super iorGravedad de la disfunción:  (de l 1 a l 5) : 3Para testar la tensión vertical:   se puede real izar de dos formas d iferente s:- Es t a b i l i za r e l o cc ip i t a l y m o v i l i za r e l e s f e n o id e s .-Movi l izar los dos a la vez.Para testar la tensión vertical superior:   (1 ,3 y 5) se induce un suav e movi-miento sobre las a las del esfenoides en sent ido antero in fer ior ( f lexión) , y sobrela e sca m a d e l o cc ip i t a l e n se n t id o su p e r io r ( e x t e n s ió n ) . Es t o p r o d u ce q u e laporción poster ior del cuerpo del esfenoides ascienda y la porción anter ior delo cc ip i t a l d e sc ie n d a .D e sd e la p o s ic ió n e s f e n o - o cc ip i t a l ( 5 ) , l o s d e d o s m e d io e í n d ice se co lo ca nso b r e la s a la s m a yo r e s d e l e s f e n o id e s y va n h a c ia d e la n t e y h a c ia a b a jo( f lexión) . Los dedos meñique e índice de la ot ra mano se si túan sobre lae sca m a d e l o cc ip i t a l y se d e sp la za n h a c ia a t r á s y h a c ia a r r i b a ( e x t e n s ió n ) .Para testar la tensión vertical inferior,  lo contrar io .

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Tensiónvertical

superior

Tensión vertical superior

Tensión vertical inferior

t

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GUÍA V ISUAL D E LA TERAP IA CRANEOSACRAL   P o s i c i o n e s d e

S i n c o n d

Co m p r e s i ó n d e l a S .E .B

Se le da este nombre a la dis func ión por una compres ión de la SEB en el plano

antero-poster ior entre el es fenoides y el occ ipi tal (1) , aunque también puedeobs er v ar s e es ta c ompr es i ón des de c ua l qu i e r o t r o p l ano .

No ex i s ten e j es de mov i mi en to , dado que l a c ompr es i ón puede d i s mi nu i r oinc luso detener el movimiento natural de f lex ión-extens ión.Es la dis func ión más grave de las anter iores.

Gravedad de la disfunción:  (de 1 a 5) : 5P uede s er gener ada por c aus as d i v e r s as c omo: t r aumat i s mos en l a c abez a oen e l nac i mi en to ( f ó r c eps o fuer tes c ompr es i ones ) adher enc i as o i n f l amac i onesen la membrana dural , compres ión de los cóndi los occ ipi tales , caídas sobre elc óc c i x y g r andes c ompr es i ones s ac r o - l umbar es , as í c omo por t r aumat i s moemoc i ona l .

En la compres ión se suele notar que tanto la frente como el occ ipi tal es tán ver-t i cales.

Posibles síntomas clínicos:  profund a depre s ión, aut ismo, alergias, c iát i ca, dis-func i ones metabó l i c as .

Para testar la compresión:  se requiere de mayor exper ien c ia que en las anter io-res, porque la movi l idad en la SEB perm anece red uc ida o anulada y no sepuede c ompar ar c on l a d i r ec c i ón de l mov i mi en to c on t r a r i o c omo en f l ex i ón-

extens ión, rotac ión derecha con izquierda, etc .Desde la pos ic ión de bóveda (4) , el índice s i tuado sobre las alas mayores delesfenoides se mueve hac ia el plano poster ior , hac ia el suelo, s i bien en unac ompr es i ón v er dader a no s e apr ec i a r ía apenas des p l az ami en to .La correcc ión (5) se buscará en las alas del es fenoides hac ia el plano anter ior ,hac ia el techo. E l occ ipi tal permanecerá estabi l i zado o bien se induc i rá s imul tá-neamente hac ia el plano poster ior , hac ia el suelo.

Compres ión de la S.E.B.

Es cu cha en l a Ca b ez a :

r o s i

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Membranas in t racranea les: la hoz

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P o s i c i o n e s d e E s c u c h a e n l a C a b

5 / 3 - M e m b r a n a s I n t r a c r a n e a l e s

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P os i c i ones de es cu cha en l a ca b ez a :

M e m b r a n a s I n t r a c r a n e a l e s : L a Tienda

L a Ho z d e l c e r e b r o y l a Ho z d e l c e r e b e l o

Dur amadr e i n t r ac r anea l. S i s tema v er t i c a l.

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c aLa 'hoz del cerebro const i tuye par te del s is tema ver t i cal de la duramadreintracraneal y con forma de hoz separa los hemisfer ios cerebrales en derechoe izquierdo.Se inser ta en su porc ión antero- infer ior en la cr is ta gal l i del etmoides y en laes c o tadur a e tmo i da l de l f r on ta l , c on t i núa as c end i endo por l a l í nea med i a de lfrontal y se di r ige hac ia atrás bajo la sutura sagi tal de los par ietales, c reando elseno sagi tal super ior , hasta su inserc ión poster ior en la protuberan c ia occ ipi talinterna, donde conf lui rán el seno recto y los transversos.

La hoz del cerebelo es la otra par te del s is tema ver t i cal , separa el cerebrodel cerebelo y los hemisfer ios derecho e izquierdo de éste.

Está s i tuada debajo del seno recto y termina en el ani l lo de tej ido conjunt ivoque r odea a l f o r amen magno de l oc c i p i t a l.

De s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n

La es c uc ha de l a hoz en e l p l ano an te r o-pos te r i o r :

Desde la pos ic ión fronto-occ ipi tal (pág. 108, 1) , en la que las manos quedana l i neadas l ong i tud i na l mente apun tando hac i a l os p i es , l a hoz queda c omo

contenida entre las manos del fac i l i tador y se puede l legar a perc ibi r susmovim ientos o ausenc ia de el los con c lar idad. Esto nos permi t i rá la aprec iac ió nde su cual idad, r i tmo y potenc ia, lo que es de gran ut i l idad para relac ionarsecon las membranas intracraneales de tens ión rec iproca y , por tanto, con loshuesos craneales en los que se inser ta y con todos los que de una u otra formase relac iona. También es de una gran impor tanc ia su escucha, en la evaluac ióny tratamiento del s is tema de drenaje craneal .Debido a su cont inuidad a través de la duramadre extra-craneal hasta susanc lajes en el sacro y el cócc ix , también apor ta val iosa información sobre el losy de su l ibre desplazamiento o no a lo largo del tubo dural .Des de es ta pos i c i ón , y a s e puede c omenz ar e l t r a tami en to med i an te l a es c uc haglobal del c ráneo y de la relac ión frontal occ ipi tal .

A c or tam i en to de l a hoz

Teniendo en cuenta las inserc iones de la hoz, por delante en la cresta frontal ypor detrás en la protuberanc ia interna del occ ipi tal y el seno longi tudinal , sepuede tratar la hoz a través del f rontal .

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Para el lo, se s i túan los dedos índices de cada mano, a ambos lados de las u tu r a metód i c a , mi en t r as que l os anu l a r es o meñ i ques s e c o l oc an de t r ás delos pi lares orbi tales externos.Durante la fase de f lex ión, se empuja del icadamente con los dedos índiceshac ia el plano poster ior , acompa ñand o el retroceso de la hoz. A l mismo t iem po,los dedos anular y /o meñique de cada mano, impulsan hac ia delante los pi laresorbi tales externos. (Ver frontal pág. 81)

A l ar gam i en to de la hoz

Se puede real izar desde la misma pos ic ión anter ior . Otra al ternat iva ser ías i tuar las yemas de los dedos de ambas manos, una contra otra, sobre la l íneamedia y real izar el contacto con el f rontal enc ima de sus pi lares orbi talesexternos, a través de la super f i c ie tenar de cada mano. (pág. 109, 3) .Durante la fase de extens ión, rotac ión interna, se procede a induc i r una suavepres ión transversal sobre los pi lares externos, lo que aumenta la concav idaddel f rontal alargando la hoz. A cont inuac ión, mientras mantenemos la pres ióntransversal , se real iza una descompres ión del f rontal hac ia el plano anter ior .(Ver frontal pág. 81)

La escucha de la hoz en el plano ver t ical

Puesto que la hoz también se inser ta en los par ietales, por medio del seno lon-gi tudinal super ior , se puede tratar con la pos ible tens ión de la hoz del cerebro

y del cerebelo, en el plano ver t i cal , desde la escucha de los par ietales de dosformas di ferenc iadas. (Ver par ietales pág.83) .-Una de las forma s t iene que ver con el desce nso de la bóveda c raneal ,( técnica de separac ión de los par ietales) .-E l otro método se benef ic ia de su elevac ión, ( técnica de levantamiento de lospar ietales) .

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Descenso de la bóveda craneal

Se sitúan los pulgares cruzados sobre la sutura in terpar ie ta l y e l resto de losd e d o s l i g e r a m e n t e se p a r a d o s , p r o cu r a n d o a b a r ca r co n e l l o s la t o t a l i d a d d e lo sp a r ie t a le s . Ap r o ve ch a n d o , s i e s p o s ib le , l a f a se d e d e sce n so d e la b ó ve d a ,lo s p u lg a r e s r e a l i za n u n a su a ve in d u cc ió n c r u za d a so b r e lo s p a r ie t a le s , h a c iael p lano caudal, anter ior y exter ior . El resto de los dedos, acompañan e l mo-v im ie n t o d e r o t a c ió n e x t e r n a , e n e l q u e d i ch o s h u e so s t i e n d e n h a c ia a l p la n ohor izonta l, (pág. 109, 4) .

Elevación de la bóveda craneal

Se co m ie n za d e sd e la m ism a p o s ic ió n d e e scu ch a , co n la sa lve d a d , d e q u e lo sp u lg a r e s d e sca n sa n so b r e e l p a r ie t a l d e l m ism o la d o . T a m b ié n p u e d e n e s t a -b lecer contacto e l uno con e l o t ro* sobre la sutura sagita l , a modo de fu lcro.La técnica se desarrolla en dos partes:

- En la p r im e r a , se e je r ce u n a su a ve p r e s ió n d e lo s d e d o s m e ñ iq u e , a n u la r ,m e d io e í n d ice d e a m b a s m a n o s h a c ia la l í n e a m e d ia . Es t e m o v im ie n t o sea co m p a ñ a co n la s va r ia n t e s e i r r e g u la r id a d e s q u e p u e d a p r e se n t a r .- En la se g u n d a p a r t e , se e je r ce u n a su a ve p r e s ió n co n lo s m ism o s d e d o s h a c iael p lano cefá l ico, como si e l faci l i tador est irase de los par ie ta les hacía sím ism o .Pa r a t e r m in a r cu a lq u ie r t é cn ica d e t r a cc ió n e n t o d o s lo s ca so s , d e b e

u l t im a r se su a ve y p r o g r e s iva m e n t e y n u n ca so l t a n d o d e g o lp e .(Ver par ie ta les pág. 82)

Flexión del FrontalAcortamiento antero-posterior

de la Hoz

Hoz Extensión del Frontaltensión antero-posterior

de la Hoz

P o s ic io n e s d e e s c u c h a e n la c a b e z a :

M e m b r a n a s I n t r a c r a n e a l e s : L a Tienda

Flexión de la bóveda

Membranas craneales de tensión reciprocaE s f e n o i d e s

Fu l c ro deS u t h e r l a n d

T i e n d a d e l C e r e b e l o

H o z d e l C e r e b e l oS e n o T r a n s v e r s o

Fulcro de Sutherland en inhalación Lineas de fuerza durante la fase de flexión

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P os i c i on es de es cu cha en l a ca b ez a :

M e m b r a n a s I n t r a c r a n e a l e sGUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Posic ión de l c l ien te :Tumbado sobre la cami l la en decúbi to supino.

Posic ión de l te rapeuta :

Sentado en una si l la, detrás de la cabeza del cl iente.Posic ión de las manos:Se s i túan ambas manos en di recc ión longi tudinal yen sentido caudal (los dedos apuntan hacia los pies)de manera que una mano queda bajo el occ ipital y laotra sobre el frontal. (1)Var ian tes:A)   Igual que la anterior, pero para buscar una mayorcomodidad en la postura de los brazos, se sitúan lasdos manos en sent ido transverso. (4)B)   Se sitúa una mano bajo el occipital con los dedosapuntando hac ia los pies y la otra mano de arr ibasobre el frontal en sentido transverso. (3)C) Al revés que la anterior, la mano bajo el occipitalen sent ido transverso y la mano de arr iba sobre elfrontal en sentido longitudinal (2)Movimiento :La hoz del cerebro en inhalac ión desc iende ensent ido ver t i cal y se acor ta en sent ido antero-posterior.La inserción en la protuberancia occipital interna sedesplaza en sent ido postero- infer ior .La inserción en la crista gall i se mueve en sentidopostero-super ior .La hoz del cerebelo bajo el seno recto desciende yse dirige hacia delante; y en su inserción en elforamen magno cont inúa hac ia delante y asc iende.En exhalación, ocurrirá lo contrario.Relaciones:

Con los huesos en los que se inser ta: etmoides,frontal, parietales y occipital.Con la t ienda y a través de esta con el temporal yesfenoides.Con el tubo dural y de sde él con el sacro-cócc ix .Drenaje venoso de la cabeza.

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(4) Descenso de la bóveda

(5) Ascenso de la bóveda

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M e m b r a n a s I n t r a c r a n e a l e s : L a Tienda

(3) A largar la hoz

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P os i c i on es de es cu cha en l a ca b ez a :

M e m b r a n a s I n t r a c r a n e a l e s : L a T i e n d a

L a T i e n d a d e l c e r e b e l o :S i s tema de membr anas de tens i ón r ec i p r oc a . Dur amadr e i n t r ac r anea l .S is tema hor izontal .

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c aLa   "tienda"  del cerebelo, es tá formada por dos pl iegues hor izontales de lamembr ana dur a l , adher i dos en t r e e ll os menos en s us ex t r emos l i b r es , donde s eforman los senos venosos, que con forma de "t ienda", c ruzan la zona poster iordel c ráneo separando el cerebro del cerebelo.Se inser ta por delante en el es fenoides, la capa infer ior en las apóf is is c l inoidesposter ior y la capa super ior en la apóf is is c l inoides anter ior .Las dos hojas transversas de la t ienda se cruzan por detrás con las dos hojasver t i cales de la hoz , lo que da or igen al seno recto o fulcro de Suther land, quese inser ta en la protuberanc ia occ ipi tal interna. Desde ahí cont inúa lateral -mente por las crestas obl icuas del occ ipi tal , formando el seno transverso, atra-v iesa l igeramente el par ietal y desc iende lateralmente por la suturapar i e to - mas to i dea hac i a l a apó f i s i s mas to i des de l t empor a l , f o r mando e l s enopetroso super ior .De s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó nLa es c uc ha de l a t i enda:

El contacto con la t ienda se puede real izar con fac i l idad desde la pos ic ión debóv eda ( pág .73) , bóv eda mod i f i c ada ( pág .74) , o des de l a es c uc ha de l os tem-

porales (pág.86) .Desde cualquiera de el las , se debe real izar un contactodel icado y poner atenc ión a su respuesta al MRP en cuanto a potenc ia, r i tmo,cal idad, s imetr ía y a su movi l idad, que en f lex ión desc iende y se aplana ver t i -calmente, ensanchándose de lado a lado, mientras que en su inserc ión anter ioren el es fenoides, se va hac ia delante y hac ia arr iba.Debido a las inserc iones de la t ienda sobre los temporales, occ ipi tal y elesfenoides, nos apoyaremos en la escucha de estos huesos para suav izar lastens iones de la t ienda.En pr imer lugar , se real izan las técnicas que van dest inadas a reduc i r elespac io entre las inserc iones, ya sean éstas en el plano antero-poster ior otransversa l . A cont inu ac ión se real izan las técnicas contrar ia s , que van dest i -nadas a fac i l i tar el es t i ramiento.

Relajación antero-posterior.  Compr es i ón- des c om pr es i ón de l a S E B .Desde la pos ic ión de bóveda modi f i cada, se inc ide sobre la t ienda en sus inser-c iones anter iores, en las apóf is is c l inoides del es fenoides, y , a nivel poster ior ,sobre la protuberanc ia interna del occ ipi tal y el surco transverso.Para la compres ión, se l levan los apoyos de los pulgares sobre las alas

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

mayores del es fenoides hac ia el plano poster ior , (es tando tumbado, hac ia elsuelo) . De esta manera se acor ta el espac io antero-poster ior entre el es fenoi -des y el occ ipi tal y , por tanto, se relaja la t ienda (6) .

Para la descompres ión, se l levan los apoyos de los pulgares sobre las alasmayo res del es feno ides hac ia el plano anter ior , (en pos ic ión tumb ado, hac iael te cho) , con lo cual se alarga el espac io an tero-po ster ior entre el es fenoide sy el occ ipi tal y , por tanto, se di lata la t ienda. (Ver SEB pág. 96)Relajación transversal.  Rotac ión interna

Para l levar los temporales hac ia la rotac ión interna, éstos se intentan ajustar almovimiento de extens ión de la SEB.Desde la pr imera par te de la compres ión lateral de los par ietales ya se inducela rotac ión interna de los temporales.Para lograr un trabajo más di recto, debe real izarse desde la escucha de lostemporales, en la que se s i túan el dedo medio en el canal audi t i vo, el índicesobre la apóf is is c igomática y meñique y anular sobre mastoides. O bien,desde la otra pos ic ión de escucha, en la que se entrelazan los dedos de ambasmanos bajo el occ ipi tal y se colocan los pulgares sobre la porc ión anter ior dela mastoides (7) .Se acompaña el movimiento de rotac ión externa e interna durante var ios c ic losy se induce del icadamente hac ia la rotac ión interna, en la que la escama deltemporal disminuye su diámetro transversal y se di r ige hac ia adentro, ar r iba y

detrás, mientras que la mastoides real iza el movimiento contrar io, hac ia fuera,abajo y delante.

Estiramiento transversal - Rotación externa

Para fac i l i tar el es t i ramiento transversal de la t ienda, lo hacemos promoviendola rotac ión externa de los temporales. Esto se puede real izar desde la técnicadel dedo en el oído, desde el t i rón de orejas o desde la compres ión medial delas apóf is is mastoide s. (ver temp orales pág. 86)Relajación global

Esta técnica promueve de forma global el es t i ramiento de la t ienda, tanto en elplano antero-poster ior como en el plano transversal . En el plano antero-poste-r ior mediante la elevac ión del es fenoides y en el plano transversal mediante larotac ión externa del temporal . Para el lo se s i túan los pulgares sobre las alasmayores del es fenoides y los dedos índices detrás de la oreja, sobre la porc iónanter ior de las mastoides. (8) Los pulgares promueven el es t i ramiento de lat ienda hac ia el plano anter ior , mediante una suave tracc ión del es fenoideshac ia delante. Los índices promueven el es t i ramiento de la t ienda hac ia elplano transversal , induc iendo la rotac ión externa, mediante el empuje sobre lamastoides hac ia dentro y hac ia atrás.

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GUÍA V ISUAL DE LA TERAP IA CRANEOSACRA L

Posic ión del c l iente:

Tumbado sobre la cami l la en decúbi to supino,situando la cabeza no muy cerca del borde la

camil la.Pos ic ión del terapeuta:

Sentado en una si l la detrás de la cabeza del cl ientecon sitio para poder apoyar los antebrazos o loscodos sobre la camil la.Pos ic ión de las manos:

Se s i túan ambas manos de manera s imétr ica a loslados del c ráneo.Los pulgares sobre las alas mayores del es fenoides.El meñique en contacto con la escama del occipital.El anular toca el occipital detrás de la suturaocc ipi to-mastoidea.E l dedo medio y el índice quedan relajados demanera natural en di recc ión caudal . Desde estapos ic ión (bóveda modi f i cada) la t ienda quedaalojada entre las manos del facil i tador.Var iantes:

Desde la pos ic ión de bóveda y de forma a is lada,

desde cualquier escucha de los huesos donde seinser ta, pr inc ipalmente desde temporales, tambiéndesde el occ ipi tal y con menor zona de contactodesde los parietales.Mov i mi en to :

La t ienda del cerebelo en inhalac ión desc iende, semueve hac ia delante y se ensancha hac ia los lados.La inserción en las apófisis cl inoides del esfenoidesse desplazan hacia arriba y hacia delante, igual quela inserción en el hueso petroso del temporal.Relac iones:

La tienda se relaciona con los huesos en los que seinserta: occipital, parietal, temporal y esfenoides.Con la hoz del cerebro y del cerebelo, con el drenajede la circulación venosa y del LCR.El estrabismo y el nis tagmo suelen responder bienante la reducc ión de tens ión en la t ienda.

P os i c i ones de es cu cha en l a ca b ez a :

M e m b r a n a s I n t r a c r a n e a l e s : La T i e n d a

Postura transversal de la t ienda

Tienda del cerebelo v is ta super ior

C l i n o i d e s a n t e r i o r e s , p o s t e r i o r e sP o s t u r a t r a n s v e r s a l d e l a t i e n d a

Compres ión-descompresión de la SEBostura global de la t ienda

( 4 )  J I I M P k

Tienda del cerebelo v is ta super ior

la Hoz

La t i enda

Compres ión

(7) Relajac ión transversal

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"Escucha global en la cara"

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- P o s i c i o n e s d e E s c u c h a e n l a C a r a

6 / 1 - E s c u c h a s g l o b a l e s e n l a C a r a

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P o s i c i o n e s d e e s c u c h a e n l a c a r a

E l o r g f in i s mo r us ponde de d i s t i n tas fo r mas an te nues t r os s en t i m i en tos y pe ns a-mientos, ante nuestro propio mundo inter ior . Pero es, tal vez, en esta zona delrostro donde los cambios se ref lejan con más fac i l idad y rapidez a través de los

músculos de la mímica o en la mi rada. Hay que tener en cuenta que la carafoc a l l / . i nuos t r a a tenc i ón y ac túa c omo c en t r o de ex pr es i ón de l as emoc i ones .A su voz, la cara es la ventana por donde entra la información de v is ta, oído,gusto, ol fato y una par te del tac to y const i tuye un elemento esenc ial en la iden-t idad de cada persona.

En esta zona del cuerpo podemos c laramente di ferenc iar , el reconoc imiento deltej ido blando, de la estructura ósea subyacente. Por un lado es pos ible reco-nocer la moti l ídad de los huesos de la cara de forma específ i ca o global y porotro, entrar en contacto con las pos ibles contracturas que se ref lejen en la mus-culatura de la zona.

Sí bien en el enfoque craneosacral , todas las escuchas deben de ser real izadasde forma del icada, en la cara, s i cabe, todavía se debe l levar un cuidadoespec ial , pues no es igual la sensac ión de que te toquen el tobi l lo o un codo ala sensac ión que produce el "ser tocado" en la cara.

Las pos ic iones de escucha en la cara, al igual que las de otras zonas corpora-les , es tán planteadas para tratar con las zonas en las que se entra en contacto,con las relac iones que surgen desde el las y a las que a el las l legan, y comomedio para establecer el encuentro con la otra persona, s in neces idad de

buscar nada en concreto.

Los hues os de l a c abez a

Los hues os de l a c abez a ana tómi c amente s e d i v iden en c r áneo y c a r a .Por cara o rostro, se ent iende la zona que comprende desde las cejas hasta labarbi l la.

Los huesos de la cara son:-Vómer   (uno)-Lagrimal o Unguis  (dos)-Cornete nasal inferior  (dos)-Nasal o Propio de la nariz  (dos)-Palatino  (dos)-Maxilar superior  (dos)-Cigomático o Malar  (dos)-Mandíbula o Maxilar inferior  (uno)

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Práct icamente, los huesos de la cara cuelgan del c ráneo a través de susuniones con el f rontal y el es fenoides y no t ienen un contacto di recto con lasmembr ana s i n t r ac r anea l es de tens i ón r ec i p r oc a n i tampoc o c on l as f l uc tuac io -

nes de l l í qu i do c e fa l o r r aqu ídeo .

E s to p r oduc e :

-Por un lado una s impl i f i cac ión en el diagnóst ico.-Por otro lado, el r i tmo que se aprec ia es l igeramente más lento que en elcráneo, con lo cual la capac idad de autorregulac ión podr ía verse l igeramentedisminuida, en cuyo caso, ser ía más indicado para su tratamiento las técnicasdi rectas.

Como e l r os t ro no d i s pone de un c on tac to d i r ec to c on l as membr anas i n t r ac r a -nea l es , es más d i f i c u l t os o que l as tens i ones que s e p r oduz c an puedan t r ans -mi t i rse con fac i l idad al s is tem a craneo sacral .

Los hues os de l a c a r a más ex te r nos o p r omi nen tes , c omo l a mandíbu l a o l osc i gomát i c os y nas a l es , t i enen una may or tendenc i a a s u f r i r l os t r aumat i s mosdi rectos. Pero salvo en estos casos, no suelen ser los responsa bles di rectos opr imar ios de las dis func iones, papel que suele recaer sobre los maxi lares o elvómer por su estrecha relac ión con el es fenoides así como también sobre elt empor a l , que i n f l uy e d i r ec tamente s obr e l a mandíbu l a .

Los músculos de la cara se encuentran: al rededor de los labios (12) , parpados

y cejas (4) , orejas (3) y nar iz (2) . Son los que promueven la aper tura y c ier rede los or i f i c ios fac iales, as í como la mast ica c ión y la expre s ión mím ica. Grac iasa estos músculos se expresan con mayor fac i l idad las emociones en el ros tro,por l o que , deb i do a s us numer os as e i mpor tan tes func i ones , s e v en s omet i -dos a grandes tens iones que a su vez repercuten sobre los huesos en los quese inser tan, espec ialmente en el caso de la mandíbula.

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

P o s i c i ó n d e l c l i e n te :Tumbado s obr e l a c ami ll a en dec úb i to s up i no , nomuy cerca del borde para fac i l i tar que el tera-

peu ta pueda apoy ar e l an tebr az o .

P o s i c i ó n d e l te r a p e u ta :

Sentado en una s i l la detrás de la cabeza delc l iente, con la espalda derecha y los pies bienapoy ados s obr e e l s ue l o .

P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :

Todas las pos ic iones de escucha en la cara re-quieren de un tacto sut i l y del icado, a la vez queuna g r an s ens ac i ón de es pa c i os i dad , par a e l l o esnec es ar i o p r oc ur a r nos un buen apoy o par a l osantebrazos. De lo contrar io, las manos se puedenc ans ar y t endr án tendenc i a a v o l v e r s e pes adas ,pud i endo r es u l ta r i nc ómodas .E n es ta z ona , podemos c l a r amen te d i f e r enc i a r e lreconoc imiento del tej ido blando, de la estructuraósea subyacente. Por un lado es pos ible reco-nocer la moti l idad de los huesos de la cara de

forma específ i ca o global y por otro entrar encontacto con las pos ibles contracturas que seref lejen en la musculatura de la zona.Las escuchas específ i cas de los huesos de lac ar a v i enen de ta l l adas en s u p r op ia pág i na .

M o v i m i e n to :En general todos los huesos de la cara semuev en en r o tac i ón ex te r na e i n te r na c or r es pon-diendo a la fase de f lex ión y extens ión de la SEB,ex c ep to e l v ómer que , c omo hues o c en t r a l eimpar , real iza un movimiento de elevac ión ydes c ens o en to r no a un e j e t r ans v er s a l .

Re l a c i o n e s :La cara es el espejo del alma.Órganos de los sent idos.Ref lexología fac ial .La mandíbula con el pubis .

P os i c i o nes de es cu cha en l a ca r a :

P o s i c i o n e s d e e s c u c h a g l o b a l

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P o s ic io n e s d e e s c u c h a e n la c a ra :

H u e s o s d e l a c a r a : M a x i l a r s u p e r i o r

L a s d i f e r e n t e s e scu ch a s t i e n e n p o r f i n a l i d a d co n t a c t a r co n e l m a x i la r su p e r io r yp o d e r p e r c ib i r su r e sp u e s t a a l I R C , q u e , n o r m a lm e n t e , se m a n i f i e s t a co m orotación externa en e l la tera l, a la par que f lexión en e l centro.

En la rotación externa, que cor responde con la f lexión de la SEB, la bóveda delp a la d a r d e sc ie n d e e m p u ja d a p o r e l vó m e r , q u e , a su ve z , e s e m p u ja d o p o r e le s f e n o id e s . Es t e d e s ce n so e m p u ja la a r ca d a d e n t a l p o r su p a r t e p o s t e r io r, co nlo cual aumenta su d iámetro t ransversal a la vez que la sutura in termaxi larr e t r o ce d e .

R e cu e r d a la s co n s id e r a c io n e s e sp e c í f i ca s p a r a la s e scu ch a s in t r a b u ca le sd e sc r i t a s e n la s co n s id e r a c io n e s g e n e r a le s .Escucha unilateral intrabucal.

El faci l i tador se si túa de p ie en e l lado contra latera l de l maxi lar a explorar yco lo ca lo s d e d o s í n d ice y p u lg a r d e la m a n o c r a n e a l so b r e la s r a m a s a sc e n d e n -t e s d e lo s m a x i la r e s , o t a m b ié n e scu ch a y / o e s t a b i l i za d e sd e la s a la s d e lesfenoides (6) o desde la g labela del f ronta l (3) . La ot ra mano sitúa e l índ icein t r a b u ca lm e n t e so b r e la a r ca d a d e n t a l su p e r io r .Desplazamiento lateral esfeno-maxilar.

Pu e d e t e s t a r se y / o t r a t a r se o r ie n t a n d o la m a n o c r a n e a l d e f o r m a q u e e s t a b i l i celas a las mayores del esfenoides con los dedos índice o medio y e l pu lgar . Lao t r a m a n o in t r a b u ca l , h a ce co n t a c t o so b r e lo s m o la r e s su p e r io r e s m e d ia n t e lo s

d e d o s m e d io e í n d ice . Se in d u ce u n l i g e r o d e sp la za m ie n t o la t e r a l d e la b ó ve d adel paladar en un sent ido, y luego e n e l contrar io , lo que mostra rá su simetr íay ca p a c id a d o n o p a r a e l l o . En ca so d e d i s f u n c ió n , a co m p a ñ a d e n se n t id o d e lafaci l idad, y después, en e l contrar io (10) .Torsión.

Se d e n o m in a t o r s ió n a l m o v im ie n t o n o f i s io ló g ico q u e su e le o cu r r i r a co n se -cu e n c ia d e a lg ú n t r a u m a t i sm o . Se va lo r a y se r e a li za d e sd e la m ism a p o s ic ió nanter ior que para e l desp lazam iento la tera l. Tan sólo var ía que, en vez deinducir un suave desl izamiento hacia los lados, se testa la posib le rotación ad e r e ch a e i zq u ie r d a d e m a n e r a q u e in t e n t e m o s m a n t e n e r e s t a b i l i za d o e le s f e n o id e s . En ca so d e d i s f u n c ió n , a co m p a ñ a d h a c ia la f a c i li d a d , e sp e r a d e n e lp u n t o d e t e n s ió n e q u i l i b r a d a y co n t in u a d e l p r o ce so d e lo s t e j i d o s co n f o r m e seva ya n e xp r e sa n d o h a c ia la p o s ic ió n n e u t r a l , o h a c ia la m e jo r s i t u a c ió n p o s ib lee n e se m o m e n t o ( 1 0 ) .Compresión esfeno-maxilar.

En ca so d e e x is t i r d i ch a co m p r e s ió n , se se n t i r á co m o s i se h u b ie se n so ld a d oa m b o s h u e so s e n t r e s í , p e r d ie n d o su ca p a c id a d d e m o v im ie n t o in d e p e n d ie n t e ,ya se a e n u n la d o o e n lo s d o s . H a b i t u a lm e n t e su e le n q u e d a r co m p r im id o s lo s

palat inos entre ambos, de manera uni la tera l o b i la tera l.

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Para testar lo se estabi l iza e l esfenoides entre los dedos medio y pulgar . La ot ram a n o in t r a b u ca l h a r á co n t a c t o so b r e lo s m o la r e s su p e r io r e s m e d ia n t e lo sdedos medio e índice (10) , ( técnica más d irecta) . También puede tomarse la

porción anter ior del maxi lar entre los dedos pulgar e índice (9) para inducir unal igera t racción hacia e l p lano anter ior , que en caso de b loqueo no producirán in g ú n d e sp la za m ie n t o .Pa r a t r a t a r lo , se p u e d e co n t in u a r m a n t e n ie n d o la su a ve t r a cc ió n h a c ia e l p la n oanter ior (6) . Así mismo , también puede seg uirse la d irecc ión de la faci l ida dh a c ia la co m p r e s ió n y a co n t in u a c ió n a co m p a ñ a r l a d e sco m p r e s ió n e n e lse n t id o co n t r a r io , r e sp e t a n d o e n a m b o s ca so s , e l t i e m p o y la s f o r m a s im p r e -d e c ib le s q u e e l t e j i d o a d o p t e .Compresión fronto-maxilar.

El faci l i tador se si túa en e l la tera l de la camil la f rente a la cabeza y con la manocr a n e a l , h a ce co n t a c t o e n lo s á n g u lo s la t e r a le s d e l f r o n t a l co n lo s d e d o s m e d ioy pulgar , mientras e l índ ice puede hacer contacto sobre la g labela. La manoca u d a l , h a r á co n t a c t o co n la s r a m a s a sce n d e n t e s d e l m a x i la r e n t r e l o s d e d o síndice y pulgar .Se g u id la d i r e cc ió n d e la f a c i l i d a d h a c ia la co m p r e s ió n , q u e p u e d e se r u n i l a -tera l o b i la tera l, espera d, sí es posib le, con e l f ronta l en rotación externa ya co m p a ñ a d la d e sco m p r e s ió n .

Maxi lar super ior Maxi lar super iorFase de inhalació n (vista desde abajo) Fase de inhalac ión (vista f ronta l)

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

P o s i c i ó n d e l c l i e n te :

Tumbado s obr e l a c ami l la en dec úb i to s up i no .

P o s i c i ó n d e l te r a p e u ta :Para comenzar , la explorac ión de los maxi laresse recomienda pr imero la escucha bi lateral . E l lopermi te obtener , una v is ión global del comporta -mi en to de ambos max i l a r es , c on may or fac i l i dad .Para el lo, es conveniente que el terapeuta ses i túa sentado a la cabecera del c l iente. (1)

P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :

Se colocan las manos de forma s imétr ica, con losíndices a los lados de la nar iz y los demás dedossobre la arcada dental super ior , a excepc ión delos pulgares que pueden quedar en el ai re uno encontacto con el otro como fulcro central (1) , obien descansar ambos sobre el f rontal (2) .

M o v i m i e n to :

Como hues o par p r es en ta r o tac i ón ex te r na einterna y sus movimientos debe r ían ser paralelos

y s incrónicos con los del f rontal .En f lex ión real iza rotac ión externa, ensanchán-dose el diámetro transversal del paladar duro a lav ez que des c i ende l a bóv eda . E n ex tens i ónocurr i rá lo contrar io.Su movimiento se ve inf luido por el es fenoides yse or ienta en torno a dos ejes ver t i cales que atra-v iesan las ramas ascendentes de los maxi lares.

P os i c i ones de es cu cha en l a ca r a :

H u e s o s d e la c a r a :Maxilarsuperior

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P os i c i ones de es cu cha en l a ca r a :

H u e s o s d e l a C a r a : P a l a t i n o s

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

Los palat inos son un par de huesos cor tos e i r regulares que, s i tuados uno enel lado derech o y otro en el i zquierdo, ocup an la par te poster ior de los maxi -

lares, y permanecen unidos entre s í en la l ínea media, como s i fuesen dos Lcolocadas del revés, una frente a la otra, unidas por su porc ión hor izontal .Se pueden dis t ingui r en cada uno de el los dos par tes o láminas:una hor izontal , más pequeña, y una ver t i cal , con dos caras y cuatro bordescada una de el las .

Las láminas hor izontales unidas forman la par te poster ior del paladar duro.Las láminas ver t i cales forman la pared lateral de la zona poster ior de cada unade las cav idades nasales.Se   articulan:

-Con el maxi lar por delante.- Con el palat ino del lado opuesto.

- Con el es fenoides, etmoides, vómer y conchas nasales infer iores.

De s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó nLos palat inos se encuentran encajados entre el maxi lar super ior y la apóf is ispter ígoidea del es fenoides, por lo que cualquier tens ión que se mani f ies te enel los , será suscept ible de poner en dis func ión los palat inos, ya sea de manerauni lateral o bi lateral . La norm al izac ión de ambos hueso s suele, a su vez,

el iminar par te de las tens iones que recaigan sobre los palat inos, por lo que, enpr imer lugar se trabajará la relac ión entre esfenoides, maxi lares e inc luso elvómer. A cont inuac ión, s i el bloqueo o la t i rantez pers is ten se evaluaránlos palat inos.Test de movil idad   y  tratamiento:

Se real iza colocando el pulgar y el dedo medio de la mano craneal , en contactocon las alas mayores del es fenoides. (6)-Test unilateral:

La mano caudal s i túa el índice sobre el palat ino de un lado, en l ínea con elúl t imo molar y a medio camino entre los molares y la sutura palat ina (3 y 4) .-Test bi lateral:

La mano caudal s i túa el índice sobre la sutura interpalat ina (1 y 2) .Tambi én es pos i b l e e fec tuar l a es c uc ha c on dos dedos s i mu l táneamente , einc luso colocar el índice y dedo medio de la misma mano sobre ambos palat i -nos, o un índice junto al otro de ambas manos, (ver maxi lar super ior pág. 117,6 y 7 ) . E s ta es c uc ha dob l e es ta r á c ond i c i onada por l a c omod i dad de l pac i en tey la v iabi l idad para el la, depen-diendo del espac io disponible.Se evalúa el l ibre movim iento del paladar duro, que cons is te en un desce nso

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GUÍA V ISUAL DE LA TERAP IA CRANEOSACRA L

de la bóveda palat ina, a la vez que un aumento del diámetro transversaldurante la f lex ión.Con de l i c adez a , s e i nduc e p r i mer o una s uav e p r es i ón s obr e e l pa l a t i no en

di recc ión craneal para comprobar s i ex is te movi l idad entre éste y el maxi larsuper ior . A cont inu ac ión, se ejerce, con la misma sut i l i za, una pres ión ensent ido lateral para comprobar la rotac ión externa.En caso de compres ión se s igue en la di recc ión de la fac i l idad hasta el l ími tede la res is tenc ia, se espera y se acompañan los pos ibles movimientos que sevayan transmi t iendo hac ia la l iberac ión. Otra opc ión de tratamiento ser ía las iguiente: conforme se va testando, s i se perc ibe una res is tenc ia, mantened elempu j e de m aner a s u t i l has ta que s e mues t r e e l m ov i mi en to .Com pres ión en tre maxi lares, palat inos y esfenoides; se coloca el pulgar y eldedo m ed i o de l a mano c r anea l en c on tac to c on l as a l as may or es de l es feno i -des. Con la mano caudal se s i túa el pulgar en el centro sobre el labio super ior ,y los dedos medio e índice, hacen contacto sobre la bóveda del paladar , en elmaxi lar super ior . (Ver maxi lar super ior pág. 117,9)La mano caudal s i túa el pulgar en el centro sobre el labio super ior , mientrasque los dedos medio e índice hacen contacto sobre la bóveda del paladar , enel maxi lar super ior .Seguid la pos ible contracc ión hasta el punto de tens ión equi l ibrada, despuésespera d con el f in de ofrecer el espac io y el t iempo necesa r io y , por f in,

ac ompañad i nv i t ando a l a des c ompr es i ón hac i a e l p l ano an te r io r .Para terminar real izad la escucha en los dos lados palat inos prestandoatenc ión a su s incronía y a la de el los mismos con el complejo esfenoides-v ómer - max i l a r .

A p óf is is e s fe no i da l - A p ó fi s is o r b it a ri a

R o t a c i ó n

I \ e x t e r n a

S u t u r a p a l a t i n aS u t u r a p a l a t i n a t r a n s v e r s a

L á m i n a

p e r p e n d i c u l a r

L á m i n a

h o r i z o n t a l

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

P o s i c i ó n d e l c l i e n te :

Tumbado sobre la cami l la en decúbi to supino,con la boca l igeramente abier ta.

P o s i c i ó n d e l te r a p e u ta :

De pie en el lateral de la cami l la.También se puede real izar sentado, pero sueles er mas i nc ómodo.

P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :El pulgar y el dedo medio de la mano cranealentra en contacto con las alas mayores deles feno i des .Para la escucha bi lateral la mano caudal se s i túacon el índice en el centro, sobre la sutura palat inaa la al tura del úl t imo molar . O bien, dos dedos, elíndice y dedo medio, se s i túan a ambos lados dela sutura sobre cada uno de los palat inos. Estapos i b i l idad depender á l óg i c amente de l t amaño yforma de la bóveda del paladar así como deltamaño de l os dedos de l t e r apeu ta .La escucha uni lateral se real iza únicamente con

el dedo índice, s i tuado sobre un palat ino a lami s ma a l tu r a que an tes , c omo a med i o c ami noentre el úl t imo molar y la sutura.

M o v i m i e n to :

Los palat inos, como huesos pares, real izanrotac ión externa e interna en relac ión con elesfenoides, vómer y maxi lar super ior .En f lex ión la bóveda palat ina desc iende y eld i ámet r o t r ans v er s a l aumenta .Su movimiento se ve inf luido por el es fenoides, elvómer y el maxi lar .

"Rec uer da l as c ons i der ac i ones es pec í f i c as par alas escuchas intrabucales descr i tas en las con-s i der ac i ones gener a l es " .

P os i c i ones de es cu cha en l a ca r a :

H u e s o s d e l a C a r a : Malar o C i g o m á t i c o

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P o s ic io n e s d e e s c u c h a e n la c a ra :

H u e s o s d e l a C a r a :  a l a r o Cigomático

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

El vómer es un hueso impar , con forma de lámina cuadr i lá tera muy delgadaque se si túa ver t ica lmente en la l inea media de la cara. Const i tuye la par te pos-

ter ior del tab ique nasal y está formado por cuatro caras.Su p o r c ió n p o s t e r o su p e r io r se e n sa n ch a y f o r m a u n su r co q u e se e n cu e n t r aco n e l e sp o ló n d e l e s f e n o id e s .Se articula con:

- E l e s f e n o id e s p o r d e t r á s .- E l e t m o id e s p o r d e la n t e ,-Por debajo, anter iormente, con e l maxi lar super ior .- Po s t e r io r m e n t e co n lo s p a la t in o s .

D e s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n

T e n ie n d o e n cu e n t a q u e e l m o v im ie n t o d e l vó m e r v ie n e so b r e t o d o d i r i g id odesde e l esfenoides y la par te del maxi lar , para testar la movi l idad del vómer esn e ce sa r io e xp lo r a r có m o r e sp o n d e é s t e , a l m o v im ie n t o d e a m b o s .C o m o e n t o d a s la s e scu ch a s in t r a b u ca le s , e s r e co m e n d a b le p r im e r o in f o r m a ral cl iente de que se pretende si tuar un dedo dentro de su boca, para comprobarq u e e s t é d e a cu e r d o y e s t a b le ce r u n có d ig o d e co m o d id a d . D e e s t a f o r m a , e nca so d e ca n sa n c io o in co m o d id a d , p u e d a in d ica r lo , p o r e je m p lo , l e va n t a n d ou n a m a n o .

Es r e co m e n d a b le u t i l i za r g u a n t e s o u n d e d i l p a r a m a yo r h ig ie n e y co n v ie n easegurarse de que e l cl iente no sea a lérg ico a l lá tex.La escucha del vóm er .

El faci l i tador permanecerá de p ie la tera lmente en la cabecera del cl iente (1) . Seconta cta e l esfenoide s entre e l dedo med io y e l pu lgar de la mano cefá l ica y e línd ice de la mano caudal se si túa en la l ínea media del paladar , a la a l tura dela sutura cruciforme.

El movimiento natura l que se deber ía de percib ir en respuesta a la f lexión de laSEB, se r á r e co n o c id o p o r e l d e d o í n d ice co m o u n d e sce n so d e la b ó ve d a d e lp a la d a r y e n la e x t e n s ió n se a p r e c ia r á e l a sce n so .Las principales disfunciones que se pueden apreciar en el vómer son:

La f lexión, extensión, torsión y la terof lexión en re lación con la SEB y e l des-p la za m ie n t o la t e r a l p o r t r a u m a t i sm o e n r e la c ió n co n lo s m a x i la r e s .T a m b ié n se p u e d e e n co n t r a r u n a co m p r e s ió n e n t r e e l vó m e r y e l e s f e n o id e shacia at rás. O b ien hacia abajo, entre e l vómer y maxi lar super ior -palat inos.Para testar las disfunciones de flexión-extensión:

Pu e d e se r su f i c ie n t e o b se r va r có m o se p r o d u ce e s t e m o v im ie n t o d e m a n e r anatura l en e l esfenoides y comprobar la respuesta del vómer .

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Para testar la torsión y la lateroflexión:

Se in d u ce n d e l i ca d a m e n t e e s t o s p a t r o n e s so b r e e l e s f e n o id e s , d e f o r m aalterna sobre un lado y ot ro, comprobando su simetr ía y la respuesta del

vó m e r a d i ch o m o v im ie n t o .Para testar la compresión:

Se r e a l i za d e sd e la m ism a s p o s ic io n e s a n t e r io r e s . ( 1 ) S in e m b a r g o , s i f u e sen e ce sa r ia l a co r r e cc ió n , h a b r ía q u e ca m b ia r e l co n t a c t o d e la m a n o ca u d a l ,si tuando e l pulgar centrado sobre e l lab io super ior del cl iente y e l dedo índiceen la sutura in termaxi lar . (3)

La posición que presenta e l vómer entre e l esfenoides y e l pa ladar duro esde una incl inación de unos 30°, por lo que en caso de compresión, lad e sco m p r e s ió n d e b e r í a d e e s t a r o r ie n t a d a e n f u n c ió n d e la s t e n s io n e s q u ese muestren, pero siempre teniendo en cuenta la in tención de mantener y decrear espacio y l iberación en e l sent ido contrar io a la compresión y res-petando ese ángulo (4) .

Para testar el desplazamiento lateral respecto al maxilar:

Se m a n t ie n e la m ism a p o s ic ió n d e la m a n o ce f á l i ca e n co n t a c t o co n e le s f e n o id e s , se ca m b ia la m a n o ca u d a l , q u e p a sa a co n t a c t a r co n e l m a x i la r ,si tuand o los dedos m edio e índice sob re la arcada denta l, (Ver pág. 117, 10) .Se induce un l igero desplazamiento la tera l sobre e l maxi lar a derecha e iz-quierda, y se obseva la simetr ía entre ambos lados, siguiendo con la

atención, la a l ineación del vómer entre e l maxi lar y e l esfenoides. En caso dedisfunc ión se puede t ratar mediante e l métod o indirecto de seguir la d irec-ción de faci l idad. Si esto no fuese suf i-ciente se puede l levar hacia la exager -ación para terminar de l iberar las posib les tensiones y a cont inuación ut i l izar

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P o s i c i ó n d e l c l i e n te :

Tumbado s obr e l a c ami l la en dec úb i to s up i no .P o s i c i ó n d e l te r a p e u ta :

De pie junto al lateral de la cami l la, a la al tura dela cabeza del c l iente.P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :

La mano craneal toca las alas mayores delesfenoides entre los dedos medio y pulgar .La otra mano s i túa el dedo índice dentro de laboca, sobre la l ínea media del paladar duro a laal tura de la sutura cruc i forme. (1)V a r i a n te s :

La mano c r anea l t amb i én puede hac er c on tac tocon el pulgar sobre la glabela. (2)M o v i m i e n to :Flex ión - Extens ión.

Pr inc ipalmente inf luido por el es fenoides.En f lex ión el vómer real iza un movimientoc i rcular , su porc ión infer ior por la par te de atrásdes c i ende , mi en t r as que l a an te r io r as c i ende .

La por c i ón s uper i o r s e muev e l i ge r amente hac i aatrás y hac ia abajo.Su movimiento se or ienta en torno a un ejetrasversal que lo atrav iesa por el centro de lalámina.Como todos los huesos de la cara, el vómer glo-ba l mente des c i ende en l a f l ex i ón y p r omuev e e ldescenso del paladar .Re l a c i o n e s :

Con e l a r queami en to de l a bóv eda de l pa l adar ,con maxi lares y palat inos.Es transmisor y reductor de impulsos entre lacara y el c ráneo, maxi lar -esfenoides.

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L P os i c i ones de es cu cha en l a ca r a :

H u e s o s d e l a C a r a :

Rec uer da l as c ons i der ac i ones es pec í f i c as par alas escuchas intrabucales descr i tas en las con-s i der ac i ones gener a l es .

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P os i c i ones de es cu cha en l a ca r a :

H u e s o s d e la C a r a : M a l a r o C i g o m á t i c o

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

El malar es un hueso de la cara s i tuado en su par te más externa, par , cor to yc ompac to .

Const i tuye par te de las caras infer ior y lateral de los órbi tas de los ojos y formalos pómulos de la cara. Hac ia atrás presenta un sal iente o proceso c igomáticoque se une con el proceso c igomático del temporal .

Real iza la impor tante labor de conectar los huesos de la cara y se relac ionaequi l ibrando entre s í los cuatro huesos que lo rodean, por lo que Suther land lenombró como "el reductor de veloc idad" entre la cara y el c ráneo.Se ar t i cula con: E l maxi lar super ior en el plano anter ior , con el temporal en elplano poster ior , a nivel super ior con el f rontal , y medialmente con el es fenoidesInserc iones musculares con: el M. temporal , el masetero y los c igomáticosmayor y menor .

De s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n

La   es c uc ha de l m a l a r :

Com o en todos los huesos pares, se sugiere real izar la de forma bi lateral , loque fac i l i ta el poder aprec iar las pos ibles di ferenc ias de r i tmo, f recuenc ia ys imetr ía entre el los , as í como regis trar las pos ibles tens iones o bloqueos.Después del t rabajo, espec ialmente s i és te se ha real izado de forma uni lateral ,es recomendable volver de nuevo a la escucha bi lateral para poder aprec iar los

c ambi os que s e oc as i onen y p r omov er una s i nc r on ía de mov i mi en tos en t r eambos hues os .

-Escucha bilateral:  el pac iente tumb ado en decúbi to supino sobre la cami l la nodemasiado cerca del borde para permi t i r el apoyo de los antebrazos del fac i l i ta-dor , que se sentará sobre una s i l la detrás de su cabeza . Las dos mano s ses i túan lateralmente y de forma s imétr ica sobre los malares, colocando sobreel los , de arr iba abajo, los dedos índice, medio y anular , o sólo dos de el los . Lospulgares descansan uno junto al otro sobre el f rontal o perma-necen en el ai rede manera que s i rvan de fulcro (1,2,4 y 5) .Des de es ta mi s ma pos i c i ón de es c uc ha , y a s e puede c om enz ar e l t r a tami en to .-Escucha unilateral:  Para esta técnica el fac i l i tador se coloca en la esquina dela cami l la o y el c l iente en supino con la cabeza l igeramente gi rada hac ia el ladocontrar io.

Se s i túa una mano lateralmente sobre el malar tocándolo con los dedos medioe índice, uno en la porc ión super ior y el otro en la infer ior , de tal forma quequeden uno por enc ima y el otro por debajo del eje de rotac ión (6 y7) .

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

El contacto se puede real izar , bien con una mano sobre el malar más próx imo,o bien con la otra, sobre el más alejado.

-Escucha unilateral - intrabucal:  desd e la misma pos ic ión de par t ida para

ambos, se s i túa la mano craneal apoyada sobre los par ietales o el f rontal yhac iendo contacto con los dedos medio e índice sobre el malar en la porc ións uper i o r y ex te r namente . La mano c auda l hac e e l c on tac to , t amb i én , c on e ldedo índice en la porc ión infer ior e interna o externa, de esta manera elcontacto se real iza uno por debajo y el otro por ar r iba del eje de rotac ión (7) .Para la l iberac ión del c igomático con el f rontal (3) , el temp oral o el maxi lar (Versuturas pág. 138) .

Apófisis Frontal

Agujero CigomáticoFacial

Apóf is is Temporal

Hueso malar o c igomático

Borde Orbi tar io

Apófisis Maxilar

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P o s ic io n e s d e e s c u c h a e n la c a ra :

H u e s o s d e l a c a r a : M a x i l a r I n f e r i o r o M a n d í b u l a .GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

El maxilar Inferior o   m a n d í b u la e s u n h u e so ce n t r a l , s im é t r i co e im p a r s i t u a d oen la zona anter ior e in fer ior de la cara, con forma de her radura. Es e l más

denso y prominente de la cara.Presenta dos partes:

- U n cu e r p o h o r i zo n t a l a r q u e a d o .- D o s r a m a s m a n d ib u la r e s a sce n d e n t e s y ve r t i ca le s .Se articula  co n e l h u e so t e m p o r a l .

Inserciones musculares con:

E l m ú scu lo t e m p o r a l , m a se t e r o , p t e r ig o id e o m e d io y l a t e r a l , d ig á s t r i co , b u c in a -d o r , m i lo h io d e o , g e n ig lo so y g e n ih io id e o y e l co n s t r i c t o r d e la f a r in g e .Inserciones Liqamentarias con:

E l l i g a m e n t o p t e r ig o m a n d ib u la r , e s t i l o m a n d ib u la r , e s f e n o m a n d ib u la r , l a t e r a l ,media l, e l l igame nto de Píntus y la cápsula ar t icu lar .

L a A r ti cu la c ió n T e m p o r o - M a n d ib u la r ( AT M ) p r e se n t a : u n có n d i lo t e m p o r a l , u ncó n d i lo m a n d ib u la r , u n a ca v id a d g le n o id e a y u n m e n isco .En e s t a zo n a d e l cu e r p o se lo ca l i za n m ú s cu lo s d e e x t r a o r d in a r ia f u e r za y r e s i s -tencia, ya que se emplean con gran f recuencia a l hablar , re í r , comer e inclusod e m a n e r a in co n sc ie n t e , t i e n d e n a so m a t i za r d e t e r m in a d a s e m o c io n e s y p a u t a sd e co n d u c t a , l o q u e p r o m u e ve q u e co n f a c i l i d a d se m a n i f i e s t e n e n la zo n a

e xce so s d e t e n s ió n q u e p r o vo ca n d o lo r , a s im e t r í a s y m o v im ie n t o s e sp á s t i co sdurante la noche.Es t a s t e n s io n e s n o so lo r e p e r cu t e n a n i ve l l o ca l , s in o q u e su e le n e x t e n d e r se einf lu ir tanto a n ive l craneal como a lo largo de las fascias cervica les, actuarso b r e zo n a s m u y d is t a n t e s . S ie n d o la s ca u sa n t e s d e n u m e r o sa s p a t o lo g í a sin d i r e c t a s .

D e s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n

El maxi lar in fer ior o mandíbula está en contacto con e l temporal, por lo quefáci lmente se in f luyen e l uno sobre e l o t ro, lo cual ind ica, que no se deben det r a t a r so lo a i s la d a m e n t e , s in o m á s b ie n e scu ch a r lo s in d iv id u a lm e n t e y t a m b ié nla re lación que mant ienen entre e l los.La escucha del maxi lar in fer ior se real iza si tuando las dos manos la tera lmentesobre la cara, con los dedos a lo largo de la arcada denta l in fer ior desde e lángulo poster ior hacia delante (1,2 y 3) y se valora su movi l idad o fa l ta de e l lae n a m b o s la d o s , s im e t r í a , f r e cu e n c ia y p o s ib le s t e n s io n e s q u e p u e d a n r e ca e rsobre la zona.

Test de movilidad

El paciente permanece sentado y e l faci l i tador , f rente a é l, co loca las yemas delos pulgares a cada lado sobre los ú lt imos molares y e l dedo índice rodeando

e l á n g u lo p o s t e r io r d e la r a m a a sce n d e n t e .Se testa con del icadeza y sin forzar la aper tura y e l cier re, e l desplazamientoh a c ia d e la n t e y a t r á s y l o s d e sp la za m ie n t o s h a c ia d e r e ch a e i zq u ie r d a .P r o m o ve r u n a e scu ch a e sp a c io sa y p e r m is i va q u e f a c i l i t e a l o r g a n ism o d e sp le -g a r su p r o p ia ca p a c id a d d e a u t o r r e g u la c ió n .Si es necesar ia, apl icad la técnica de seguir la d irección de la faci l idad hasta e lp u n t o d e t e n s ió n e q u i l i b r a d a . Es n e ce sa r io e sp e r a r e n e l p u n t o d e b a la n cehasta sent ir la suavización de las tensiones y vo lver a testar .

a) Sínf is isb) Agujero mentonianoc) Apóf isis coronoidesd) Cabeza de la mandíbulae) Escotadura mandibular

Hueso Maxi lar in fer ior en la fasede Inhalación (vista f ronta l)

R otac i ón ex te rna

de l hues o Tempora l

Test de movilidad

1- apertura - cierre2- adelante - arriba3- lateralidad izquierda - derecha

R o t a c i ó n

ex te rna de l

M a x i l a rI n fe r i o r

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Posición del cl iente:

Tumbado sobre la camilla en decúbito supino, no muycerca del borde de la camilla.

Posición del terapeuta:Sentado a la cabecera con espacio suficiente paraapoyar los antebrazos sobre la camilla.

Posición de las manos:

Se colocan las dos manos lateralmente sobre la cara,con los dedos a lo largo de la arcada dental inferior,desde el ángulo posterior en el que se sitúa el meñiquehacia delante.

Movimiento:

El maxilar inferior es el único hueso de la cara, quepresenta una articulación verdadera en su encuentrocon el temporal, que a su vez realiza movimientos deapertura y cierre u oclusión.Como hueso de la periferia en respuesta al ImpulsoRítmico Craneal realiza movimientos de rotacióninterna y externa.Su movimiento se ve influido por el temporal y seorienta en torno a dos ejes verticales ligeramente

oblicuos de dentro hacia fuera y a traviesan la ramaascendente.En rotac ión ex terna   que corresponde con la inspiracióny con la flexión de la SEB la Articulación Temporo-Mandibular (ATM) se desplaza hacia adentro, atrás yabajo. Por lo tanto lo cóndilos del maxilar inferiorhacen lo mismo. A la vez, el ángulo m axilar posterior semueve hacia fuera, delante y abajo y la sínfisis delmentón se desplaza hacia atrás, lo que provoca que laarcada dental se mueva hacia atrás en su zona centralanterior, y se ensanche y descienda en la zona poste-rior.

En r o t a c i ón n t e r na   sucede al revés.

Relaciones:La Mandíbula con el Pubis.El Maxilar con el Ligamento de Poupart ( inguinal).La Articulación Temporomandibular con la Articulacióncoxofemoral.

P o s ic io n e s d e e s c u c h a e n la c a ra

H u e s o s d e l a c a r a :

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D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c aEl unguis o lagr imal es un hueso par de la cara, si tuado en la par te más anter iorde la pared in terna de la fosa orb itar ia , y poster ior a las apóf isis ascendentes

del maxi lar super ior .Es u n a p e q u e ñ a lá m in a ó se a , co m p a c t a , cu a d r i l á t e r a y d e lg a d a , cu ya f o r m apresenta un l igero parecido a una uña (unguis) .Par t ic ipa en la formación de la par te externa de la nar iz y de la par te in terna dela ca v id a d o cu la r . Ad e m á s , p r e se n t a d o s ca r a s : e x t e r n a e in t e r n a , y cu a t r ob o r d e s i r r e g u la r e s y m u y d e lg a d o s .La cara externa ind ica la cresta del unguis, que termina en una pequeñaapóf isis en forma de gancho. Delante de la cresta muestra e l canal naso-lagr imal para e l saco lagr imal.La cara in terna se ar t icu la por detrás con la masa la tera l de l e tmoides y pordelante forma par te de las fosas nasales.Se ar t icu la con: e l f ronta l por ar r iba, la concha nasal por abajo, e l e tmoides pordetrás y por delante, y con e l maxi lar super ior por debajo.Inserciones musculares: e l tendón ref le jo del orb icu lar de los párpados y e lmúsculo de Horner .

D e s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó nLa escucha del unguis: se real iza con e l cl iente tumbado en supino con laca b e za l i g e r a m e n t e in c l i n a d a h a c ia e l l a d o co n t r a r io a l f a c i l i ta d o r , q u e p e r m a -

necerá sentado en e l la tera l de la camil la . La mano craneal del faci l i tador ses i t ú a so b r e la zo n a f r o n t o - p a r ie t a l , m ie n t r a s q u e la m a n o ca u d a l o f r e cecontac to sobre la cara externa del unguis con e l dedo índice . Se debe actua rd e f o r m a e x t r e m a d a m e n t e se n s ib le y cu id a d o sa p a r a n o f o r za r co m p r e s ió nsobre e l g lobo ocular y prestar muc ha atenció n para que la uña del dedo queexplora sea lo más cor ta posib le.L o s m o v im ie n t o s d e l u n g u is se a co m p a ñ a n . En la f l e x ió n d e la SEB r e a l i zar o t a c ió n e x t e r n a so b r e u n e je ve r t i ca l a p o yá n d o se e n la r a m a a sce n d e n t e d e lmaxi lar super ior y se comparan con los contrar ios en la fase de extensión. Enca so d e d i s f u n c ió n se g u id e l m o v im ie n t o d e la f a c i l i d a d , t é cn ica in d i r e c t a .

Pos ic ión de l c l ien te :

Tumbado sobre la camil la en decúbito supino, no muy cerca del borde. Esto nospermit irá e l apoyo del antebrazo con la cabeza a lgo g irada hacia e l lado con-t rar io a l faci l i tador .P o s i c i ó n d e l t e r a p e u t a :

Sentado sobre una si l la en e l la tera l de la camil la

H u e s o s d e l a c a r a : U n g u i s

P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :

L a m a n o c r a n e a l e s t a b i l i za y o f r e ce a p o yo a la ca b e za l i g e r a m e n t e g i r a d ahacia e l lado contrar io a l faci l i tador .

L a m a n o ca u d a l co n t a c t a co n la ca r a e x t e r n a d e l u n g u is m e d ia n t e la ye m a d e ldedo índice.

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M o v i m i e n t o :

C o m o h u e s o p a r p r e se n t a r o t a c ió n in t e r n a y e x t e r n a .Su m o v im ie n t o se ve in f l u id o p o r e l e s f e n o id e s y p o r l a s r a m a s a sc e n d e n t e s d e lmaxi lar super ior y se or ienta en torno a un e je ver t ica l.Su l i b e r t a d d e m o v im ie n t o f a vo r e ce e l f u n c io n a m ie n t o d e l ca n a l l a g r im a l ,d e b id o a q u e e n r o t a c ió n e x t e r n a a u m e n t a e l t a m a ñ o d e l co n d u c t o la g r im a l yen in terna se estrec ha. p.

Rotación externa

Rotación

Hueso Lagrimal oUnguis derecho, en lafase de inhalación.(vista lateral anterior) Detrás

Delante

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P os i c i on e s d e e s c u c h a e n l a c a ra :

H u e s o s d e l a c a r a : A . T . M . )

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

/ a Artlculi iclón lomporo-Mandlbular (A.T.M.) presenta:   un cóndi lo temporal , uncóndi lo mandibular , una cav idad glenoidea y un menisco.

Movimiento   I a ATM real iza aper tura y c ier re u oc lus ión.I n In aper tura   se separan el maxi lar super ior de la mandíbula. Se genera porIh acc ión de los músculos pter igoideos laterales, mi lohioideo, digástr ico y geni -hloldeo.I n l os pequeños m ov i mi en tos de aper tu r a , e l men i s c o per manec e en l ac av i dad g l eno i dea de l t empo r a l .En las aper turas mayores, el menisco se desplaza hac ia delante en dost iempos, pr imero el des l i zamiento y segundo la rotac ión.Deslizamiento,  el cóndi lo mand ibular y el men isco son movi l i zad os hac iadelante tracc ionados por el pter igoideo externo.Rotación,   el cóndi lo del maxi lar infer ior se al inea con el menisco y con elcóndi lo del temporal y se produce la rotac ión.La oclusión  se produce por la contracc ión de los músculos tempora l , masete roy pter igoideo medial .

De s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n

La valoración de la ATM   se puede real izar pr imero a nivel v isual y despuéstáct i l .Valoración visual:

Antes del contacto se pueden aprec iar las pos ibles dis func iones mediante unainspecc ión v isual , en la cual se valora la aper tura y el c ier re de la mandíbula,el desplazamiento hac ia delante y atrás y los desplazamientos laterales. Parael lo el fac i l i tador se coloca delante del c l iente y , mi rándole hac ia la boca, leinv i ta a que real ice los movimientos indicados muy despac io, para poderobservar la al ineac ión, el grado de los desplazamientos y sus pos ibles i r regu-lar idades así como la s imetr ía entre ambos lados (5) .Valoración tácti l :

El fac i l i tador se s i túa detrás del c l iente que puede estar sentado o de pie. Sedebe colocar un dedo en el inter ior del canal audi t i vo, sobre el cóndi lo man-dibular y en el espac io entre la rama ascendente de la mandíbula y la porc iónmastoidea del temporal . A cont inuac ión, se le pide al c l iente que abra y c ier rela boca despac io para observar las pos ibles i r regular idades y di ferenc ias entreun lado y otro. Se puede hacer cada escucha por separado, o bien las tres a lavez (4,6 y 7) .

Antes de tratar con el maxi lar infer ior o con la ATM conv iene valorar la s imetr íay l iber tad de movimientos del temporal .

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Valoración pasiva:

También se puede valorar y /o tratar la movi l idad lateral de la mandíbula,mediante un test de movi l idad pas ivo, en la que el c l iente se relaja y procura

no ejercer ningún t ipo de res is tenc ia ni de movimiento act ivo por su par te.E l fac i l i tador s i tuado de frente, es tabi l i za la cara mediante el apoyo del pulgarde una mano sobre el c igomático de un lado, mientras que con la otra, apoyael pulgar sobre el cuerpo de la mandíbula, e induce del icadamente el desplaza-miento lateral , (8, 9) .Compresión - descompresión de la ATM:

Para comprobar s i ex is te compres ión en dicha ar t i culac ión se perc ibi rá, desdela pos ic ión inic ial de escucha (1) , valorando s i se aprec ia o no un t i rón de lamand íbula en di recc ión cranea l , ya sea de forma uni lateral o bi lateral . S i no serecono ce con c lar idad la pos ible compre s ión , se puede testar induc iend o unasuave descompres ión en el sent ido contrar io, es to es hac ia el plano caudal ,que de s er pos i b l e , mos t r a r a med i an te s u mov i mi en to l a aus enc i a de c ompr e-s ión.

El tratamiento:

Se puede real izar de forma bi lateral (1) o uni lateral (2 y 3) .Cons is t i rá en acompañar pr imero la compres ión en di recc ión craneal , res-pe tando todos l os pos i b l es mov i mi en tos de ac omodac i ón que s e p r oduz c andurante el proceso, así como los puntos de parada hasta perc ibi r el punto de

tens ión equi l ibrada y cons iguiente suav izac ión de los tej idos.E l s iguiente paso cons is t i rá en acompañar , o induc i r la descompres ión de lamandíbula en sent ido caudal . Para conc lui r seguid la descompres ión l igera-mente hac ia el plano anter ior .

Conv iene recordar , que la compres ión de los cóndi los de la mandíbula sobre lafosa mandibular de los temporales, generada, por ejemplo, por la tens ión delmúscu lo tempora l , no c i rcunscr ibe su acc ión sólo sobre la ATM, s ino que latens i ón as c endente de mandíbu l a empu j a r á e l t empor a l en d i r ec c i ón c r anea lque a su vez desplazará el par ietal , de manera que ambos reinc idan sobre lat ienda y la hoz.

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Posición del cl iente:Tumbado sobre la camilla en decúbito supino, no muycerca del borde de la camilla.Posición del terapeuta:Sentado a la cabecera con espacio suficiente paraapoyar los antebrazos sobre la camilla.Posición de las manos:Las dos manos se sitúan de forma simétrica a los ladosde la cara. De esta forma con la palma se cubre la orejay la ATM. situando los dedos medio y anular sobre larama ascendente de la mandíbula (1)Var iantes:

Misma posición que la anterior, pero situando el dedomeñique a la altura del ángulo posterior del maxilar, ydesplegando los demás dedos hacia delante, cubriendola arcada dental.Movimiento:

El maxilar inferior es el único hueso de la cara, quepresenta una articulación verdadera en su encuentrocon el temporal, que a su vez realiza movimientos deapertura y cierre u oclusión.Como hueso de la periferia en respuesta al ImpulsoRítmico Craneal realiza movimientos de rotacióninterna y externa.

Su movimiento se ve influido por el temporal y seorienta en torno a dos ejes verticales ligeramenteoblicuos de dentro hacia fuera y atraviesan la ramaascendente.En r o t a c i ón ex t er na   que corresponde con la inspiracióny con la flexión de la SEB la Articulación Temporo-Mandibular (ATM) se desplaza hacia adentro, atrás yabajo. Por lo tanto lo cóndilos del maxilar inferior hacenlo mismo. A la vez, el ángulo maxilar posterior se muevehacia fuera, delante y abajo y la sínfisis del mentón sedesplaza hacia atrás, lo que provoca que la arcadadental se mueva hacia atrás en su zona central anterior,y se ensanche y descienda en la zona posterior.En r o t a c i ón n t e r na  sucede al revés.Relaciones:La Mandíbula con el Pubis.El Maxilar con el Ligamento de Poupart ( inguinal).La Articulación Temporomandibular con la Articulacióncoxofemoral.

P o s ic i o n e s d e e s c u c h a e n la c a ra :

H u e s o s d e l a c a r a : A . T . M . )

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"Técn ica V-Spread"

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T é c n i c a V - S p r e a d

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T é c n i c a s V - S p r e a d

La técnica de separac ión en V en las ar t i culac iones craneales:

Si bien nac ió de la mano de Suther land para tratar con las restr i cc iones en lassuturas craneales, con el t iempo se ha ido modi f i cando por di ferentes terapeu-

tas, con el f in de ampl iar su campo de acc ión.En un pr inc ipio, es ta técnica fue desarrol lada con la idea de env iar un suaveimpulso, una onda, a través de los f luidos cerebrales, espec ialmente por mediodel l íquido cefalor raquídeo, que v iajase desde donde se la impulsaba del icada-mente con los dedos hac ia la zona diametralmente opuesta en la cabeza,donde estar ía s i tuada la restr i cc ión al movimiento entre dos huesos. En esazona se s i túan los dedo s medio e índice, s i tuados a ambos lados de la suturafo r mando una V e i nv i t ando a c rear es pac i o y s epar ac i ón en t r e ambos dedos .Ut i l i zando la misma analogía de las mareas de Suther land, ser ía como s i unaola trans i tase desde un punto hac ia el otro del c ráneo, impulsada por unamano. Cuando la onda l lega a la otra zona receptora, la de la sutura, s i és tapermanece l ibre se podrá perc ibi r como una ola que l lega hasta la or i l la de laplaya y al lí se dis ipa con suav ida d. Por el contrar io, s i la sutura estu v iese blo-queada se sent i r ía como una ola que rompe contra las rocas, con lo cual habr íaque perma necer en ese proceso hasta que, poco a poco, se deshic iese latens ión en la zona.

La técnica de separación en V en las articulaciones extracraneales:

Poster iormente, se l legó a la conc lus ión de que, puesto que todo el organismo

está formado mayor i tar iamente por l íquidos, se podr ía extender la práct ica deesta técnica al res to del cuerpo. Fue entonces, cuando se comenzó a trabajarcon la misma intenc ión de env iar una onda de f luidos, desde una zona a ladiametralmente opuesta, por ejemplo desde la par te poster ior de la rodi l la hac iala anter ior .

La técnica de separación en V, en el tej ido blando:

Se comprobó más adelante que este trabajo no sólo func ionaba con las ar t i -culac iones, s ino que también se podía apl icar al tej ido blando. Por ejemplo, s ila tens ión o dis func ión estaba s i tuada sobre el bíceps, se env iaba el impulsodesde el t r íceps, o s i aprec iaba la restr i cc ión en el rec to anter ior se mandabauna onda desde la zona poster ior de los isquiot ibiales.La técnica de dirección de energía:

Se exper imentó con la pos ibi l idad de que no fuese necesar io real izar una V conlos dedos en la zona receptora al t ratar con el tej ido blando. Así que se trabajóformando una espec ie de cuenco con las manos, con lo que se l legó a la con-c l us ión de que fun c i onaba i gua l mente .La técnica de dirección de energía desd e las cisternas:  otro paso en estapráct ica cons is t ió en aprec iar que no se neces i taba env iar el impulso desde

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

l a zona diametralmente opuesta a la zona a tratar , s ino que también podía di r i -g i r s e des de e l á r ea donde may or c onc en t r ac i ón ex i s te de LCR, y des de dondeéste se acumula con mayor intens idad (c is terna magna y c is terna lumbar)

hac ia la zona a tratar . Esto se real iza s i tuando una mano sobre el lugar de laexplorac ión, y la otra mano, por cr i ter io de prox imidad, sobre la zona lumbar uocc ipi tal . De esta manera, s i quere mos tratar el múscu lo glúteo o una dis fun-c ión en la vér tebra D12, env iaremos el impulso desde la zona lumbar (7) . S i loque queremos tratar es el músculo trapec io o la ver tebra D1, el impulso seefectuará desde el occ ipi tal (6) .

La técnica de dirección de energía desde y hacia cualquier lugar corporal:

Consis te en proyectar la intenc ión de una onda o impulso de LCR, o senc i l la-mente de atenc ión, desde una zona corporal hac ia otra dis tante.Esta trayector ia se puede real izar con cualquier zona del organismo, como porejemplo, s i nos s i tuamos en la espalda del c l iente, apoyaremos nuestro pechoo v ientre sobre su zona poster ior , y env iaremos esta intenc ión hac ia la zonaanter ior , donde podemos s i tuar una mano como zona receptora (9) .A nivel intraóseo también se ut i l i za con éx i to, por ejemplo, desde el cóndi lo delocc ipi tal hac ia la escama o desde el cuerpo del fémur hac ia su cabeza.También se puede trabajar con la opc ión de env iar desde un hueso hac ia otrosal tando una o var ias ar t i culac iones, como desde el calcáneo hac ia la cabezadel fémur.

Después de trabajar con las di ferentes opc iones y comprobar que todas el lasson ef icaces en mayor o menor medida uno se pregunta ¿Dónde está el l ími te,es impresc indible el contacto f ís ico? Y c laramente mi respuesta es: el l ími tev iene dado por mis creenc ias, y no es impresc indible el contacto f ís ico, aunquesí es de gran ayuda.

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P o s i c i ó n d e l c l i e n te :

Tumbado s obr e l a c ami l l a en dec úb i to s up i no ,con la cabeza s i tuada no muy cerca del borde la

cami l la, para permi t i r que el fac i l i tador puedaapoy ar s us an tebr az os .La c abez a debe es ta r c en t r ada o l i ge r amenteinc l inada hac ia un lado en func ión de la sutura aexplorar .

P o s i c i ó n d e l te r a p e u ta :

Sentado en una s i l la a la cabecera del c l iente oen la esquina de la cami l la.

P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :

Una mano sobre la sutura a tratar , con los dedosmedio e índice en forma de V, a ambos lados dela sutura.La o t r a mano s e s i t úa en e l pun to d i am et r a l menteopue sto a la sutura.

V a r i a n te s :

Tumbado s ob r e l a c ami ll a en dec úb i to p r ono .

M o v i m i e n to :Enviar una ola, un suave impulso, solo con laintenc ión o con un l igero movimiento de la manoimpulsora, hac ia la sutura que se encuentrad i amet r a l mente opues ta , en med i o de l a Vfo r mada por l os dedos med i o e índ i c e que queapoyarán la l iberac ión de la sutura con sumas uav i dad , s epar ándos e en t r e e l l os .

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"Técn ica d irecta sobre su tu ra "

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S u t u r a s

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S u t u r a s

La sutura es un t ipo de ar t i culac ión con escasa o nula movi l idad, en la queex is te poco tej ido conjunt ivo interóseo y las super f i c ies ar t i culare s cas i con-tactan di rectamente. Desde la v is ión craneosacral , esa pequeña movi l idad que

presentan cada una de las suturas, hace que todas en conjunto permi tan parala mano entrenada, el reconoc imiento de sus movimientos y su pos ible f i jac ión,con las patologías o l imi tac iones que el lo pudiera con l levar .P ueden s er p r i nc ipa l mente de t i po : den tada , a r món i c a y es c amos a.-Dentada o serrada:  ar t i culac ión f ibrosa, que represen ta un t ipo de sutura ver-dadera, en la cual se entrelazan las prolongac iones dentadas del borde de loshues os ady ac en tes de l c ráneo . Y c uan to may or es s on las p r o l ongac i ones ,más pos i b i l i dades de mov i mi en to o f r ec en .-Armónica:  ar t i culac ión f ibrosa que representa una sutura falsa, med iante lac ua l l os már genes des i gua l es y c on t i guos de de te r mi nados hues os de l c r áneo ,es tab l ec en c onex i ón . E s to per mi te un l i ge r o mov i mi en to de s epar ac i ón des l i -zante s imi lar a la sutura escamosa.-Escamosa:   t ipo de sutura falsa que une los borde s biselados y superpuest osde de te r mi nados hues os de l c r áneo .Las suturas suelen nombrase por el nombre de los huesos que relac ionan, pore j emp l o es feno f r on ta l , f r on tonas a l .Su func ión cons is te en la unión de los huesos craneales, permi t i r su crec i -miento y movi l idad y apor tar una protecc ión, en caso de traumatism os.

Durante el par to, la f lex ibi l idad de estas f ibras permi te que los huesos se super-pongan, de tal manera que la cabeza pueda des l izarse a través del canal depar to s in pres ionar ni dañar el cerebro del bebé.E s ta mov i l idad ha qued ado dem os t r ada en mú l t i p l es es tud i os a t r av és de tomo-gr a f ía c ompute r i z ada , t r ans fo r mador es d i f e r enc i a l es c onec tados a os c i l óg r a -fos, y otros medios en los que se ha comprobado la movi l idad del c ráneo y del as s u tu r as, apr ec i ándos e un mov i mi en to de en t r e 1 y 1 ,5 mm. de a mp l i t udentre los huesos par ietales, temporales y occ ipi tales .Las pr inc ipales suturas son:

-Metópica:   es la unión entre las dos porc iones del f rontal .-Coronaria:   es la unión entre el f rontal y los par ietales, t ipo esca mose rrata.-Lamboidea:   es la unión entre el occ ipi tal y los par ietales, t ipo esca mo-se rrata.-Parietoescamosa:   es la unión entre el par ietal y la porc ión escam osa deltempor a l , t i po es c amos a.

-Parietomastoidea:   es la unión entre el par ietal y la apóf is is mastoid ea deltempor a l , t i po den tada .-Occipitomastoidea:  es la unión entre el occ ipi tal y el temp oral , t ipo armónicai r r egu la r o es c amos a.

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

-Esfenoescamosa:   es la unión entre el es fenoides y el temp oral , t ipoes c amos a.-Esfenofrontal:  es la unión entre el es feno ides y el f rontal , t ipo escamo sa

dentada .Los nombr es de l as demás s u tu r as i nd i c an c l a r amente l os hues os quec onec tan :

-Esfenoparietal -Temporoclgomática -Frontonasal

-Frontomaxilar -Frontolagrimal -Frontocigomática

-Internasal -Nasomaxilar -Cigomaticomaxilar

-Intermaxllar -Palatina

Las causas más frecuentes de dis func ión en las suturas suelen ser problemasdur an te e l pa r to , i n te r v enc i ones den ta l es , t r aumat i s mos d i r ec tos , t ens i onesmus c u l a r es y es tados an ími c os que p r ov oc an tens i ón .El tratamiento:  de las suturas se pued e hacer median te di ferentes enfoqu es,c omo por e j emp l o :- P r omov er pun tos de c a l ma o qu i e tud , ( pág . 66)-CV4 (pág. 67)-Técnica indi recta de segui r la fac i l idad (pág. 24)-Técnica de expans ión en V (pág. 134)E n oc as i ones , a c aus a de fuer tes t r aumat i s mos f í s i c os o ps íqu i c os s e puederequer i r una actuac ión más di recta para fac i l i tar la normal izac ión de lassuturas. En el t ratamiento craneal de los rec ién nac idos y de los niños hastaunos s iete años de edad, la técnica di recta suele ser mas recomendable quela indi recta, pues el segui r la di recc ión de la tens ión puede ser retraumatizantepara el los .

Té c n i c a d i r e c ta d e s e p a r a c i ó n o d i s e n g a g e m e n t .

Consis te en apl icar una tracc ión di recta en sent ido contrar io, sobre los dosbordes de la sutura en cuest ión.

Para el lo se prec isa un conoc imiento anatómico exacto, ya que cada sutura,cada unión ar t i cular de los huesos del c ráneo se real iza de forma di ferente.La tracc ión se ejercerá de manera suave y mantenida, respetando el t ipo debisel y la or ientac ión que presente cada sutura, el t iempo que se neces i te paraque el tej ido vaya af lojánd ose y la mane ra que éste tenga de hacer lo, lo cualpuede ser totalmente imprev is ible.

Es recomendable no l imi tarse a una sola de estas técnicas y pract icar las con-juntamente. Inc luso es apropiado mezc lar las técnicas y empezar por una deel las , para cont inuar con cualquier otra en func ión de la neces idad de cadas i tuac ión.

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L Tracciones

P o s i c i ó n d e l c l i e n te :

Tumbado s obr e l a c ami l l a en dec úb i to s up i no ,s i tuando la cabeza no muy cerca del borde, para

per mi t i r que e l t e r apeu ta pueda apoy ar s us an te -brazos.La c abez a per manec er á c en t r ada o l i ge r amenteinc l inada hac ia un lado en func ión de la sutura aexplorar .

la cabecera o en la

P o s i c i ó n d e l te r a p e u ta :

Sentado en una s i l la aesquina de la cami l la.

P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :Se s i túa una mano a cada lado de la sutura,modi f i cando el t ipo de apoyo y los dedos con losque se real iza en func ión del t ipo y tamaño de lasutura.

V a r i a n te s :

Tumbado sobre la cami l la en decúbi to lateral op r ono .

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T é c n i c a s V - S p r e a d e n S u t u r a s C r a n e a l e s

P ar a t r a ta r c on l as s u tu r as s e puede hac er med i an te d i f e r en tes en foques c omo:Promov er puntos de calma o quietud, (pág. 66) . CV4, (pág. 67) . Técnica indi recta desegui r la fac i l idad, (pág. 24) . Técnica de expans ión en V (pág. 134) .

E n oc as i ones a c aus a de fuer tes t r aumat i s mos f í s i c os o ps íqu i c os puede r equer i r s euna actuac ión más di recta para fac i l i tar la normal izac ión de las suturas, en cuyo casotambién esta disponible la técnica di recta de separac ión o dísengagement.Durante la escucha del c ráneo, se puede reconocer su "respi rac ión natural " quecons is te en, ensanch arse de lado a lado a la vez que se estrecha en sent ido antero -poster ior y desc iende ver t i calmente. Esta movi l idad global , v iene di r igida y condic io-nada por la f luc tuac ión de los l íquidos craneales , la moti l idad del s is tema nerv ioso y latens ión de las mem brana s, lo que pone a prueba, la capac idad de las suturas paraacomodar dichas fuerzas. En caso de perc ibi rse algún t ipo de restr i cc ión, pr imero con-vendr ía ac lara r s i es ta es elást ica de t ipo membra noso o r ígida de t ipo ar t i cular , encuyo caso, se tratar ía esta en pr imer lugar .

Una de las pr inc ipales técnicas de elecc ión para el t ratamiento de las suturas, es latécnica en V. Or iginalmente desarrol lada por Suther land, cons is te en s i tuar los dedosmedio e índice de una mano a ambos lados de la sutura restr ingida, formando una Ventre el los . La otra mano se colocará en la cabeza, en la zona diametralmente opuestaa la restr i cc ión, y con las yemas de los dedos se env iara un del icado impulso def luidos, de energía, de intenc ión, hac ia la sutura contenida entre los dedos que formanla V.En la V se puede sent i r habi tualmente, como una onda de f luidos que rebota entre undedo y otro, inc idiendo a su vez sobre la sutura y suav izando su restr i cc ión.Esta dinámica se vera apoyada también, por el l igero est i ramiento que se generasobre la sutura en di recc iones contrar ias , produc ido por los dedos que forman la V . E lcalor , la v ibrac ión y el sent i r como se af lojan las tens iones, suelen ser los indicadoresmas c omunes de que s e es tá p r oduc i endo e l c amb i o .P o s i c i ó n d e l c l i e n te :

Tumbado sobre la cami l la en decúbi to supino, s i tuando la cabeza no muy cerca delborde la cami l la, para permi t i r que el fac i l i tador pueda apoyar sus antebrazos.La cabeza permanecerá centrada o l igeramente inc l inada hac ia un lado en func ión dela sutura a explorar .P o s i c i ó n d e l te r a p e u ta :

Sentado en una s i l la a la cabecera del c l iente o en la esquina de la cami l la.P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :

Se s i túa una mano a cada lado de la sutura, modi f i cando el t ipo de apoyo y los dedoscon los que se real iza la explorac ión, en func ión del t ipo y tamaño de la sutura.V a r i a n te s :

Tumbado sobre la cami l la en decúbi to lateral o prono.

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( 1 ) F r on to - P ar i e ta l o

Cor onar i a .

( 2 ) P ar i e to - O c c i p i t a l

( 3 ) F r on to - Max i l a r

( 4 ) T e m p o r o -

C i g o m á t i c a

( 5 ) F r on to - C i gomát i c a .

( 6 ) C i gomát i c a - Max i l a r

( 7 ) P ar i e to - Tempor a l o

E s c a m o s a

( 8) E s feno- F r on ta l

( 9 ) P ar i e to - Tempor a l

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

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( C 1 , 2 , 3 )

(C4.5)

( C6 ,7 )

( D1 ,2 ,3 )

(D4,5)

( D6 .7 .8 ,9 )

( D10 .11 ,12y L1)

( L2 ,3 )

(L4,5)

(Sacro)

E f e c t o s d e l a i r r i t a c i ó n d e l o s n e r v i o s e s p i n a l e s

La i r r i tac ión nerv iosa en esta zona produce dolores dec abez a , p r ob l emas de s enos , mi g r añas , mar eos , do l o r deojos, oidos y cara, alergias, f iebre del heno . . .

Tens iones y otros problemas en el cuel lo, nerv ios, insomnio,p r ob l emas de gar gan ta y de t i r o i des , e t c . pueden s ercausados por la pres ión sobre los nerv ios espinales de estaz ona .

La i r r i tac ión nerv iosa en esta zona pude ser la causa dedolores de hombros y brazos, burs i t i s , mala c i rculac ión ei nc haz ón de l as manos , hombr o c onge l ado . . .

En esta zona de la columna la inerc ia, puede provocar asma,d i f i c u l t ades r es p i r a to r i as , p r ob l emas de c or az ón , p r ob l emasde pulmón, pres ión sanguínea al ta o baja . . .

De haber i r ratac ión e inerc ia en esta zona dorsal , puedeproduc i r dolor entre los omóplatos, dolores de cost i l las ypecho, problemas de vesícula bi l iar , de hígado, herpes . . .

La inerc ia de una o más de estas vér tebras dorsales, puedec r ear p r ob l emas i n tes t i na l es , de es tómago, panc r eá t i c os , i nd i -

ges t i ón , ac i dez , i n f l amac i ón , ba j os n i v e l es de az úc ar ensangre . . .

Los p r ob l emas de c o l on , es t r eñ i mi en to , d i a r r éa , p r ob l emas der iñon, tens ión adrenal , suelen estar creados por la i r r i tac iónde los nerv ios espinales de esta región.

La fac i l i tac ión de esta zona de la columna puede causar dolorde es pa l da , des ór denes en e l s i s tema r epr oduc to r , i mpoten-c i a , c a l ambr es mens t r ua l es , es te r i l i dad , p r ob l emas devej iga.. .

En esta región de la columna ver tebral , la pres ión a la que seve sometido el nerv io espinal , puede crear dolores deespalda, c iát i ca, mala c i rculac ión sanguínea en las piernas ypies ...

La fac i l i tac ión de los nerv ios del sacro produc i rá dolores decadera, pie y rodi l la, calambres musculares en piernas . . .

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C o l u m n a V e r t e b r a l

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

La columna ver tebral (CV) t iene un doble cometido: por una par te, s i rve de ejeal cuerpo. Es la que se e ncarga de sop or tar el peso de la cabeza y del t ronco

y de transmi t i r lo a la pelv is . Por otra par te actúa fac i l i tando protecc ión als is tema nerv ioso medular , alojado en el conducto raquídeo.La columna no es un tal lo r ígido, s ino que se encuentra formada por una ser iede p i ez as - v é r tebr as - a r t i c u l adas , que o f r ec en poc a mov i l i dad en t r e s í , pe r oque p r opor c i onan en c on j un to una g r an amp l i t ud de mov i mi en tos , l os c ua l esnos permi ten f lex ionar , ex tender , rotar y movi l i zar en sent ido lateral .La CV sust i tuye al pr imi t i vo eje embr ionar io "notocorda" mediante un procesode os i f i cac ión. Una vér tebra se forma con la porc ión infer ior de la somi ta dearr iba y la porc ión super ior de la de abajo. E l lo expl ica que seconst i tuyan s iete elementos ver tebrales de t ipo cerv ical , que v ienen a ocuparpos ic ión intermedia entre los ocho somi tas cerv icales. Esto nos ofrece laor ientac ión de cómo tratar con las vér tebras desde el enfoque de las tr íadasembr i o l óg i c as .

Inic ialmente la CV forma una ampl ia curva de concav idad anter ior , que secorresponde con la act i tud embr ionar ia pr imi t i va. En los pr imeros mesesdespués del nac imiento, los músculos erectores de la cabeza crean la curva-tura cerv ical , y , poster io rmente , con el comie nzo de la march a, surge la curva-tu r a l umbar , enc on t r ándonos f i na l mente c on c ua t r o c u r v a tu r as :-Dos de concav idad anter ior : la dorsal y la sacro-coxígea (c i fos is)-Dos de convex idad anter ior : la cerv ical y lumbar ( lordos is) .Ex is te también la pos ible desv iac ión patológica de la CV hac ia un lado, enforma de C o de S que se denomina escol ios is .La CV está const i tuida por 33 ó 34 elementos óseos, que se superponen, dis tr i -buidos así: 7 cerv icales, 12 dorsales, 5 lumbares, 9 o 10 pélv icas que sesueldan entre s í formando 2 elementos, que son el sacro (5) y el cócc ix (3 ó 4) .Una vér tebra t ipo t iene: un cuerpo ver tebral (anter ior ) , un foramen o agujerover tebral (donde res ide la médula espinal ) y un arco ver tebral (que cont iene 2apóf is is t ransversas en cada lado, con 4 apóf is is ar t i culares y una apóf is isespinosa en el medio) . Entre los cuerpos ver tebrales se s i túa el disco interver-tebral , que amort igua la pres ión rec ibida por los movimientos. Está compuestode un ani l lo f ibroso (de f ibrocar t í lago) . En su inter ior cont iene el núc leo pulposo(resto de la notocorda) . Este núc leo pulposo puede desplazarse pero no com-pr imi rse. Una hernia discal se produce cuando se rompe el ani l lo f ibroso y saleel núc leo pulposo.

Las cost i l las se ar t i culan con las vér tebras dorsales. La cabeza de la cost i l la sear t i cula con una hemicar i l la de la vér tebra super ior , una hemicar i l la de lavér tebra infer ior y la apóf is is t ransversa.

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De s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n

La explorac ión de la CV se puede real izar en pos ic ión de pie, sentado sobre lacami l la o un taburete, o tumbado en prono.

La exploración:  se podr ía div idir en  una primera parte visual   en la que seobserva la pos ic ión del c l iente de pie, y se valora su al ineac ión con la l ínea degravedad antero-poster ior y lateral en relac ión a una l ínea de plomada.Observar las s imetr ías entre: la al tura de las orejas, los hombros y las escápu-las, el pl iegue de las ax i las , reborde costal infer ior , la l ínea formada por lasapóf is is espinosas, la al tura de las crestas i l íacas, el pl iegue glúteo y rodi l las ytobi l los .

La segunda p arte consiste e n la pa lpación: és ta puede i r or ientad a hac ia lapiel , musculatura o s is tema esquelét ico.-En la piel:  cambios en el tono, la tex tura y colorac ión, manchas, pi los idades,c icatr i ces.-En la musculatura:  s imetr ías , tono muscular , desarrol lo, aumen to o dismi -nuc ión de la sens ibi l idad, capac idad de movimiento.

-En la columna vertebral:  al ineac ión de las espino sas y transversa s, capac ida dde mov i mi en to , anomal ías .

El "Reflejo rojo de Upledger",  cons is te en des l izar los dedo s medio e índice alo largo de la CV, desde el occ ipi tal hasta el sacro repet idas ve ces,aumentando p r ogr es i v a y l i ge r amente l a p r es i ón , par a obs er v ar qué z onas

r es ponden enr o j ec i éndos e a l pas o de l os dedos y por c uá l es e l des l i z ami en tose hace más di f íc i l , lo que puede ayudar a local izar un segmento fac i l i tado ouna zona en dis func ión.Tratamiento:

Ya hemos v is to var ios aspectos que inc iden sobre la CV como son:La ar t i culac ión e ntre los cóndi los d el occ ipi tal y el at las (pág. 173) , la ar t i cu-lac ión entre L5 y sacro (pág.58) , el desanudamiento (pág. 149) , la t racc ión(pág. 163) sobre el tubo dural y la escucha de los diafragmas (pág. 167)

Enfoqu es específ i cos sobre las vér tebras:

-Seguir la facil idad vertebral:

Consis te en s i tuar los dedos medio e índice, o pulgar e índice, sobre las trans-versas y segui r la di recc ión de la fac i l idad, s i és ta ya se presenta por s í sólacomo movimiento; s i no, poned una l igera compres ión antero-poster ior y , enc uan to c omi enz a e l mov i mi en to , s egu i d l o en c ua l qu i e r d i r ec c i ón que tome,excepto en la de vuel ta a la pos ic ión anter ior (5 y 6) .

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Sintonizar con la vértebra desd e las apófisis transversas:

Se puede real izar s i tuando el pulgar y el índice de una mano sobre el las , y lamisma pos ic ión con la otra mano sobre la vér tebra inmediatamente super ior oinfer ior . Esto nos serv i rá de punto de comparac ión y estabi l i zac ión.También se pueden ampl iar los puntos de escucha y real izar la con tres dedosen vez de dos. En este caso se s i túan los dedos medio y pulgar sobre las trans-versas y el índice sobre la espinosa (1,2,3 y 4) .Apilamiento vertebral:

Se real iza contactando con las transversas y tes tando todas las pos ibi l idadesde movimiento de una vér tebra. Esto es: f lex ión-extens ión, inc l inac ión lateralder ec ha e i z qu i e r da , r o tac i ón der ec ha e i z qu i e r da , des p l az ami en to hac i adelante o atrás, desplazamiento hac ia la derecha o la i zquierda y compres iónhac ia arr iba o hac ia abajo (1,2 y 7) .Cada tes t que s e c ompr ueba s e mant i ene en s u fac i l i dad . A c on t i nuac i ón , s ereal iza la s iguiente escucha par t iendo desde la pos ic ión anter ior , para l legarf inalmente a la postura de máxima fac i l idad, que se produce por el api lamientode todas las di ferentes opc iones de movimiento. A par t i r de esa pos ic ión, ses igue el pos ible movimiento que sur ja hac ia su mayor fac i l idad.Triadas embriológicas:

Es una escucha basada en el proceso formativo de las vér tebras, las cuales,se formaron por la fus ión de dos somi tas durante su desarrol lo. Esto s igni f i ca

que la porc ión super ior de cada vér tebra está const i tuida por la misma somi taque la porc ión infer ior de la vér tebra de arr iba y así suces ivamente. Estopromueve que cada vér tebra esté muy relac ionada con la de arr iba y con la deabajo, por lo que resul ta muy integrador y terapéut ico recrear esta relac ión delas tres.La   técnica consiste en:

- Pr imero tratar la vér tebra selecc ionada.-A cont inuac ión, s in sol tar la pos ic ión con la vér tebra, hacer contacto con lastransversas de la inmediatamente super ior . Es impor tante prestar atenc ión a larelac ión entre el las y segui r la di recc ión de la fac i l idad. Una vez conc luido elproceso, se cambian las manos para contactar con la vér tebra central y real izarlo mismo en relac ión con la de abajo.Enviar líquidos:

Esta técnica cons is te en env iar LCR, o f luidos desde la zona del occ ipi tal , porenc i ma de l f o r amen magno, o des de l a c i s te r na l umbar c on una mano, ( l a quese encuentre más cerca de la zona a tratar) , hac ia la otra mano, s i tuada sobrela vér tebra o vér tebras en cuest ión. (Ver pág. 134, "6,11 y 12")

C o l u m n a V e r t e b r a l

Desde el cócc ix . Técnica s imi lar a la anter ior , ut i l i zada por el Dr . S tone paraenv iar energía. Se real iza con el dedo medio de una mano, s i tuado sobre lazona más caudal del cócc ix , hac ia la vér tebra en cuest ión espec ialmentecuando ésta se perc ibe como una sensac ión de fr ío y desv i tal i zac ión.Ut i l i zando la misma pos ic ión del cócc ix , se puede fac i l i tar una integrac ión másenergét ica s i se s i túa la otra mano con el dedo medio sobre la glabela.Balanceo del tubo d ural:

La duramadre extracraneal está f i ja en el agujero occ ipi tal , en el cuerpo de C2y C3 en el 2 o  s egmento s ac r o y en e l c óc c i x , quedando bas tan te l i be r tad demovimiento en el res to del conducto ver tebral . Por lo tanto el occ ipi tal y elsacro se encuentran unidos a través del tubo dural y el movimiento o f i jac iónde uno repercute sobre el otro.La técnica cons is te en s i tuar una mano en el occ ipi tal y la otra en el sacrocuando el c l iente se encuentra en decúbi to lateral , en pos ic ión fetal , o ens up i no , y s i n ton i z a r c on l a f lex i ón ex tens i ón de am bos , ac ompa ñándo l a e i nv i -tándola muy l igeramente a l levar el movimiento hasta el máximo de su recor-r ido, pr imero en una di recc ión y luego en la contrar ia (15 y 16) .Estiramiento del tubo dural:

Se par te de la misma pos ic ión sacro-occ ipi tal y se promueve un suave est i ra-miento sobre el occ ipi tal en sent ido craneal y sobre el sacro en sent ido caudal ,para poner en l igera tens ión el tubo dural y poder así segui r su desanuda-miento (15 y 16) .Segmento facil i tado:

Se ent iende por segmento una de las par tes en las que algo se puede separaro div idi r . S i bien la médula es una unidad cont inua que conecta el s is temaner v i os o c en t r a l c on e l pe r i f é r ic o , t amb i én s e pue de en tender c omo s egmentola zona de la médula espinal comprendida entre la entrada de dos raíces ner-v iosas de nerv ios dorsales, sens i t i vos y la sal ida de dos nerv ios ventrales,moto r es .Desde esta v is ión, la médu la se pued e div idi r en 8 segm entos ce rv icales,12 dorsales, 5 lumbares, 5 sacrales y el nerv io coccígeo.Con el sustant ivo   "facil i tado"  s e qu i e r e ex pr es ar que en es e s egmento de l amédu la, la res is tenc ia que ésta ofrece para transmi t i r los impulso s eléctr i cosse ha v is to reduc ida, y por lo tanto fac i l i tada. Esta pérdida de su control inhibi -t o r i o p r ov oc ar á que es t ímu l os de menor i n tens i dad s ean s u f i ci en tes par atransmi t i r la información. Esto puede causar una respuesta neuronal indiscr i -minada que sobrexc i ta la zona de dicho segmento, y , por lo tanto, a todo lo queesté conectado con el la, (piel , músculo, hueso, tej ido conjunt ivo, vasos sanguí-neos , g l ándu l as s udor ípar as , ó r ganos y v i s c er as ) .

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E l s egmento fac i l i t ado t i ene tendenc i a a au to - per pe tuar s e , dado que l a r a í zmoto r a de c ada s egmento , s e enc uen t r a un i da a l gang l i o s i mpát i c o que l e esafín. Este gangl io a su vez está conectado con el s is tema nerv ioso s impát ico,lo que propic ia que esta hiperact iv idad cause i r r i tabi l idad en todo el recorr idoner v i os o p r oc eden te de es e s egmento . Lo que a s u v ez c r ea d i s func i ones enl as z onas r ec ep to r as que , por s u ma l f unc i onami en to , v ue l v en a es t i mu l a r e lmismo c i rcui to, c reando así un c i rculo v ic ioso.

Cuando obs er v am os un ex c es o de ener g ía que c i r cu l a por e l s i s temas i mpát i c o , s e puede ex per i menta r c omo una r es pues ta de a l a r ma y es t r és quea fec ta r á g l oba l mente a todo e l o r gan i s mo.

El or igen de un segmento fac i l i tado se puede encontrar en una al terac ión quesurge en torno a la CV, y que, a través del s is tema nerv ioso per i fér ico, i r r i ta alórgano ( ref lejo somato-v isceral ) , o surgi r en torno al órgano y con el lo afectar ala CV ( ref lejo v íscero-somático) .

Se puede local izar un segmento fac i l i tado a través de la palpac ión manual al re-dedor de l a c o l umna v er tebr a l , dado que en l a z ona de l s egmento s e s ue l eaprec iar un cambio de textura en los tej idos, una pérdida de movi l idad y unaumento de la tens ión. La zona afectada se vuelve más sens ible y dolorosa altac to.

S i se des l izan do s dedos a lo largo de la CV por la zona do nde éstos se veanfrenad os y se produ ce una l igera rojez en la piel (s igno rojo de Upledg er) , pos i -

b l emente nos enc on t r a r emo s c on un á r ea de s egm entos fac i l i t ados .La técnica cons is te en s i tuar una mano sobre la zona del segmento fac i l i tado ycolocar la otra man o por delante, a la misma al tura pero un poco más h ac iaabajo, ya que el recorr ido del nerv io desde su sal ida hasta el plano anter iort r az a una l í nea a l go des c endente .

Una vez establec ida la relac ión entre el plano anter ior y el poster ior a nivel dels is tema nerv ioso y abier to a las múl t iples relac iones pos ibles, se puede:-Segui r di rectamente la di recc ión de fac i l idad.-O bien, suger i r una l igera compres ión entre las manos y segui r los movimien-tos de des anudami en to que a f l o r en , de maner a s i mi l a r a l t r aba j o c on l osd i a f r agmas .

En general , la zona que responde pr imero al movimiento no suele ser la causapr imar ia. Esto quiere dec i r que s i el movimiento comienza a desanudar pr imeropor la CV, la causa de la dis func ión, probablemente, no estará en el la, s i no quepuede enc on t r a r s e en a l guno de l os ó r ganos o te j i dos i ne r v ados por es es egmento . S i c omi enz a e l des anudami en to por l a z ona v i s c er a l , s egur amentela causa estará en torno a la CV.

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P o s i c i ó n d e l c l i e n t e :

T u m b a d o so b r e la ca m i l l a e n d e cú b i t o p r o n o ( 5 ) .Para la mayor comodidad del cl iente y unacor recta a l ineación de la CV. Se puede colocar uncojín bajo la f rente o ut i l izar una camil la cono r i f i c io f a c ia l . Op c io n a lm e n t e se le p u e d e p o n e rotro co jín bajo e l abdomen y un ru lo bajo lostobi l los.

P o s i c i ó n d e l t e r a p e u t a :

De pie o sentado junto a l la tera l de la camil laf rente a la zona a explorar .

Pos ic ión de las manos :

Puede var iar en función de la escucha a real izar .-Para explorar la CV desde las espinosas , sed e s l i za u n a m a n o so b r e la s a p ó f i s i s e sp in o sa s alo largo del e je de la CV con los dedos índice ycorazón, o índice y pulgar (5, 6 , 13 y 14) .-Para explorar la CV desde las transversas  seefectúa igual que la anter ior pero separando unpoco más los dedos entre sí pues las t ransversasse e n cu e n t r a n u n o s d o s cm . m á s la t e r a l i za d a s

que las espinosas (3, 4 , 11 y 12) . Es posib let a m b ié n r e a l i za r l a e xp lo r a c ió n , s i t u a n d o lo s d o sp u lg a r e s so b r e la s t r a n sve r sa s d e la m ism avér tebra para comparar entre e l los e ir desl izán-dolos de una a ot ra.

Var ian tes :

T o d a s la s e scu ch a s a n t e r io r e s t a m b ié n sepueden real izar con e l cl iente sentado sobre lacamil la o en un taburete (13 , 14) .

M o v i m i e n t o :

L a C V se m u e ve e n in h a la c ió n - f l e x ió n e n d e -r e za n d o su s cu r va s y e n e xh a la c ió n - e x t e n s ió n sepronun cian de nuevo (8, 9) .

R e l a c i o n e s :

Es e l e je centra l organizador de la Vida.

Los arcos de la C.V.se reducen en fasede Inhalación.

Los arcos de la C.V.aumentan en fase

de Exalación.

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C o l u m n a V e r t e b r a l

Un a o r i e n ta c i ó n s o b r e l a s z o n a s r e l a c i o n a d a s c o nl a s te r m i n a c i o n e s n e r v i o s a s v e r te b r a l e s y p o s i b l e s d i s fu n c i o n e s .

V é r te b r a s c e r v i c a l e s

C1: (At las) : Cuero cabel ludo, rostro, cerebro, nar iz , ojos , oído, lengua, lar inge,far inge, amígdalas, brazos (ejemplo de trastornos: memor ia, equi l ibr io, neural -gias fac iales, occ ipi tales , vér t igos, náuseas) .

C2: (Ax is) : Cuero cabel ludo, cerebro, rostro, nar iz , garganta ,oído, lar inge,c uer das v oc a l es , f a r i nge , es tómago, b r az os .

C3: Cuero cabel ludo, cerebro, rostro, nar iz , ojos , oído, amígdalas, boca,encías, dientes (migrañas, cefaleas) .

C4: Diafragma, t i roides, acc ión sobre los pulmones (asma, enf isema).

C5: Ti roides, far inge, amígdalas, hombros, brazos, manos, seno (dolores cérv i -co-braquiales) .

C6: Ti roides, acc ión sobre la parat i roides, taquicardias, brazos, manos (doloresc ér v i c o - b r aqu i a l es ) .

C7: Corresponde al gangl io s impát ico cerv ical infer ior , vér tebra de la reani -mación muy impor tante en kuatsu, que provoca una gran est imulac ión generalde l s i s tema s i mpát i c o . Muc has p er tu r bac i ones c ar d i ov as c u l a r es ( h i per tens ión ,taquicardia) pueden tener or igen en un bloqueo i r r i tat i vo de la sépt ima vér tebrac er v i c a l . O j os , f a r i nge ,amígda l as , s enos , pu l mones , b r onqu i os , hombr os ,

brazos y codos.V é r te b r a s d o r s a l e s

D1: Rostro, cerebro, orejas, nar iz , boca, dientes, amígdalas, cuel lo, nerv iosvasomotores de la cabeza, per icardio, mediast ino, corazón, t i roides, brazos.D2: Cerebro, orejas, t i roides, bronquios, corazón (acc ión sobre la pres ión san-gu ínea) , s enos .

D3: Cerebro, oído, plexo solar , pí loro, es tómago, pulmones, pleura.

D4: Boca, amígdalas, t i roides, far inge, hígado, vesícula bi l iar ,respi rac ión y corazón, gran centro de la hiper tens ión, espasmos cardiacos,es pas mos de l a s i mpat i c o ton ía .

D5: P lexo solar , bazo, c i rculac ión de la sangre a nivel del abdomen, esófago,es tómago ( v ac i ami en to de es tómago por aper tu r a de l p í l o r o ) , pánc r eas ,duodeno. L i ber ac ión de l es pas mo p l ex o s o l a r ( opres i ones , ans i edad , per tu r ba-c iones dispépt icas) , diafragma.

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

D6: Estómago, diafragma, vesícula bi l iar .

D7 : D i a f r agma, es tómago, duodeno, pánc r eas , baz o , v es íc u l a .

D8: Diafragma, bazo, páncreas, hígado, vesícula bi l iar , es tómago, intest inos,

g l ándu l as s upr a r r ena l es ( adr ena l i na ).D9: Diafragma, bazo, páncreas, hígado. En ref lexoterapia una acc ión sobre élcolédoco permi te la el iminac ión de las l i t ias is bi l iares en asoc iac ión con lasexta vér tebra dorsal , la sépt ima dorsal provoca un vac iamiento de la vesícula.D10: Hígado, páncreas, problemas de los r íñones, uretra, próstata, úteroovar ios , tes tículos. A ver i f i car en las retenc iones de l íquido ( favorece la el imi -nac ión, los cálculos renales, edemas y celul i t i s , a condic ión de respetar ,además, la dieta hídr ica) .

D11: Estómago, intest ino grueso, r íñones, uretra, per i toneo, vesícula,epidídimo, próstata, t rompas de Falopio, cuel lo del útero.D12: Per i toneo, intest ino grueso, t rompas de Falopio, c i rculac ión l infát ica,r íñones, vesícula, uretra, miembros infer iores.

V é r te b r a s l u m b a r e sL1: Per i toneo, intest inos (acc ión ref leja: contrae el intest ino c iego) , r íñones,vesícula, órganos geni tales, miembros infer iores.

L2: Intest ino grueso (contrae el colon transverso) , per i toneo, apéndice,ó r ganos gen i ta l es , mi embr os i n fe r io r es .

L3 : U te r o , ov ar i os , ó r ganos gen i ta l es , c o l on des c endente , m i embr os i n fe r io r es .L4: Ovar ios, útero, próstata, pene, colon s igmoideo, recto, miembros infe-

r iores, c iát i ca.

L5: Recto, miembros infer iores, c iát i ca (gran punto ref lejo de la enures is ,toni f i ca el es fínter de la vesícula por est imulac ión) .

V é r te b r a s s a c r a s

S1: (pr imera y úl t ima vér tebras sacras) : Acc ión sobre la esfera geni tal ,miembros infer iores.

S 2 : A c c i ón s obr e l as hem or r o i des .

S3: ( tercera y cuar ta vér tebras sacras) : ídem.

C ó c c i x :  Órgan os sexuales, c i rculac ión de los órgan os de la pelv is ,

hemor r o i des .

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L   D e S d H U d d m i e H t O S

La téc n i c a denomi nada   "desanudamiento"  es un recurso impor tante para tratarcon las les iones o dis func iones, ya sean éstas rec ientes o muy ant iguas, conpr e fe r enc i a s i s on de o r i gen mús c u l o - es que l é t i c as o c on t i enen un c omponenteemoc i ona l r e ten i do .

La p r ác t i c a c ons i s te en tomar l a z ona que es tamos t r a tando en t r e l as manos(pr inc ipalmente cuel lo y extremidades) , y sustentar la en el ai re. De esta forma,se intentará anular la fuerza de la gravedad que actúa sobre el la, para permi t i ry fac i l i tar que las tens iones sobre la zona, puedan expresarse con l iber tad demov i mi en to .I r emos ac ompañando es te mov i mi en to , ( aunque no ex i s te fo r ma de s aberant ic ipadamente cuál va a ser su expres ión) , en cualquier di recc ión que seexprese, - con la excepc ión de la misma di recc ión por la que venía- .Hemos de ev i t a r que e l mov i mi en to en t r e en d i námi c as r epe t i t i v as c omocírculos, el ipses, etc .

E l t iempo en el que se expresa este proceso puede ser muy var iable. En oca-s iones, serán suf ic ientes unos pocos minutos para su total resoluc ión. En otrasocas iones, se prec isa de toda la ses ión y no se termina con una sola consul taA tener en c uenta :   A la hora de segui r el movim iento es impor tante esta ratento a la di ferenc ia entre la dinámica de, por ejemplo, un brazo que sujeta-mos en e l a i r e y que empu j a hac i a e l s ue l o , mov i mi en to que deber íamos defac i l i tar y la di ferenc ia de notar que este brazo pesa y la graved ad ejerce unempu j e na tu r a l hac i a e l s ue l o y que deber íamos de e l i m i nar par a c ons egu i r que

e l mi embr o per manez c a i ng r áv i do .O t r o as pec to i mpor tan te es pe r manec er a ten to a l a buena v o l un tad de l c l i en tepor ay udar , pues puede tener t endenc i a a r ec onoc er e l mov i mi en to c omo unasensac ión interna y querer promover lo él mediante una acc ión muscular , lo cualno es de ayuda en este proceso.

E n oc as i ones s e apr ec i a r á c ómo s e de t i ene e l mov i mi en to en una es pec i e debar r e r a f i s io l óg i c a o ener gé t i c a , en es as oc as i ones s enc i l l amente s e es pe r a r ámanteniendo la misma pos ic ión, hasta que el organismo por s i solo seacomode a la nueva dinámica de fuerzas y se af loje. Este proceso de moversec omo des hac i endo un nudo y par a r s e par a r eor gan i z ar s e y v o l v e r a c on t i nuarc on e l mov i mi en to , s e i r á dando mi en t r as queden tens i ones c on ten i das en e ltej ido.

En ocas iones, puede darnos la impres ión de que la barrera en la que se hade ten i do e l mov i mi en to par ec e s er i n f r anqueab l e . A demás de l o y a ex p l i c ado ,puede s er de g r an ay uda e j e r c er una s uav e p r es i ón o t rac c i ón de fo r ma ten ta -t i v a , o f r ec i endo d i f e r en tes ángu l os de mi c r o - mov i mi en tos par a obs er v ar s ia l guno puede s er e l adec uado .

Y sobre todo hay que tener en cuenta que esto úl t imo es sólo una propu estadi r igida hac ia el organismo y no una imposic ión.

E n es a mi s ma l í nea de t r aba j o , t amb i én puede s er de ay uda e l gener a r unsuave balanceo, como un acunamiento que fac i l i te el que el tej ido, y lapersona, vayan sol tando la tens ión.

S i t enemos en c uen ta q ue es te no es un t r aba j o es tá t i c o , no podemos hab l a rde una postura concreta. Más bien se trata de adaptarse a lo que sucede pors í mismo, pero teniendo s iempre presentes una ser ie de pr inc ipios bás icos entodas las práct icas.E s tos p r inc i p i os bás i c os s o n :

- Mantener l a c o l umna v er tebr a l t an der ec ha c om o s ea pos i b l e ,-No trabajar lejos del propio centro,- Mantener l os hombr os ba j os ,-Procurar buenos apoyos, tanto para los pies como para los antebrazos omanos , e i nc l us o apoy ar s e s i em pr e que s e pu eda s obr e l a c am i l la .- S i se trabaja en el suelo se prevendrá el tener a mano suf ic ientes coj ines paraprocurar la comodidad del c l iente y del fac i l i tador .Ya se trabaje de forma global o local , en cualquier ar t i culac ión del cuerpo, esde s uma i mpor tanc i a par a mantener s e o r i en tado , no per der o r ec uper ar c on-s tantemente, la v is ión de la cara del c l iente, para asegurarnos de cómo se vaenc on t r ando en c ada momento .

Cuando se suel ta la tens ión contenida en la zona tratada, o bien s i era undes anudam i en to g l oba l en todo e l o r gan i s mo, s e r e i n ic i a e l r i tmo c r anea l que ,anter iormente, se habr ía detenido de forma local o total .Señales de l iberación:

Mientras se está l iberando la tens ión o al f inal de la misma, se pueden reco-noc er d i f e r en te s eña l es c omo s on : r eb l andec i mi en to de l t e j ido , s e v ue l v e m áselást ico, emis ión de calor , v ibrac ione s, aumento de energía en la zona ,cambios en la respi rac ión, pulso terapéut ico, burbujeo, mayor f lujo de l íquidos,camb ios en el r i tmo craneosac ral , una energía repe lente que nos inv i ta a ret i -rarnos de la zona, puntos de parada y estados de quietud.Memoria emocional:

Conforme se van sol tando los patrones tens ionales a nivel f i s iológico, espr obab l e que , s i hub i es e a l guna emoc i ón v i nc u l ada a es a ex per i enc i a , és tac omi enc e a m os t r a r s e , c on l o que e l c l ien te podr á r ec onoc er s en t i m i en tos quehabían per manec i do i nac t i vos des de que s uc ed i ó e l ev en to .En otras ocas iones en cambio, se podrá perc ibi r cómo el c l iente está l iberandouna i mpor tan te c a r ga emoc i ona l o ener gé t i c a , s i n nec es i dad de que s eac ons c i en te de l p r oc es o as oc i ado .

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D r e n a j ede osS e n o sVenosos

Con ian7 u

Para quo se puoda desarrol lar es ta técnica con éx i to, es impres c indiblegonurar l . i suf ic iente conf ianza en la persona que tratamos, para que se puedamlaj i i r durante la ses ión. De manera que s i se adopta cualquier pos ic ión•x traf la o Inestable durante el proceso, o s i se presenta cualquier tens iónInter ior , no dude de s í mismo ni de la habi l idad del fac i l i tador para apoyar le.I v identem ente para poder gen erar conf ianza en el c liente, ne ces i tarem ospr imero tener la noso tros en el proceso en s í y en nosotros mismo s.E s tab l ec er un c ód igo de s egur i dad an tes de c omenz ar es de g r an ay uda , dadoque, en ocas iones, debido al movimiento o a la postura, puede resul tar di f íc i lhablar . De esta manera, le indicamos al c l iente, por ejemplo, que s i quiere pararo neces i ta algo levante la mano derecha y lo haremos de inmediato. Estotambién refuerza la sensac ión de que puede i r donde quiera, porque es él , real -mente, quien t iene el control de la s i tuac ión.Tratamiento local o global:

Si se carece de exper ienc ia en esta técnica, es mejor comenzar con pequeñosdesanudamientos a nivel local , t ratando, por ejemplo, con las ar t i culac iones delas manos, codos o brazos que son menos pesadas y más senc i l las de manejar .Con fo r me s e d i s ponga de may or es r ec ur s os l l egar emos a es c uc har e l o r ga-n i s mo en te r o , y obs er v ar emos c ómo és te bus c a de fo r ma g l oba l , a t r av és de lmovimiento, la mejor manera de sol tar las tens iones retenidas.

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A tener en c uenta :

Al pr inc ipio de la formación es mejor no tratar casos agudos como contus io-nes, esguinces o subluxac iones. Ésto no quiere dec i r que sea una contraindi -cac ión absoluta, s ino mas bien que requiere de un poco mas de exper ienc iapara tratar con el los y aseg urarse de no retraumatizar , aunq ue con t iempo ypráct ica, tendre mos la opor tunidad de aprec iar , la fac i l idad de resoluc ión yencaje ar t i cular que muestra el organismo en los casos rec ientes, para volvera su pos ic ión natural .La tercera edad requiere una atenc ión espec ial , ya que puede mostrar l imi ta-c i ones a r t i c u l a res i mpor tan tes que c onv i ene es ta r s egur o de que s e r es pe tanc omo r equ i e r en .

Expresiones energéticas y/o emocionales:

Si , junto con la l iberac ión del tej ido, se mani f ies ta algo más, conv iene asegu-rarse de que tanto el c l iente como el fac i l i tador se s ienten seguros y conf ia-dos en e l p r oc es o . S obr e todo , c onv i ene s aber que d i s ponemos de l osrecursos necesar ios para el lo (habi l idades verbales y de escucha , recono-c imiento de los l imi tes, espac io y contenc ión, estado de presenc ia y empatia,capac idad para tratar con el t rauma.. .) .De no ser así, resul ta s iempre más adecuado conc lui r la ses ión de la mejorforma pos ible y hablar sobre el tema, para valorar la pos ibi l idad de que, s i esel fac i l i tador quien carece de recursos, remi t i r lo a otro terapeuta.

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Posic ión de l c l ien te :Para el trabajo con las extremidades inferiores noex is te una única postura correcta. Más bien se pro-curará adaptarse a las c i rcunstanc ias con creat iv i -

dad. Puede trabajarse con el c l iente de pie, sentadoo tumbado desde cualquier pos ic ión que se adapte alas neces idades de cada caso, ya sea en prono,supino o lateral, tanto en la camil la como en el suelo.Es preciso que ambos, cl iente y facil i tador, esténcómodos, y que la zona que se ha de tratar , seencuentre l ibre para poder expresar todo rango demovimientos, s i el lo fuese prec iso.En las escuchas que se realizan de pie, es conve-niente estar muy atento al cl iente, por si se presentauna sensac ión de f lojedad durante el desanuda-miento o da la impres ión de poder caer al suelo.Posic ión de l te rapeuta :

Se s i tuará cerca de la zona en cuest ión, intentarás iempre trabajar cerca del propio cuerpo, y manten-drá la espalda derecha si es posible.Posic ión de las manos:

Para tratar con una ar t i culac ión en concreto surgendi ferentes opc iones:

-Abrazar con ambas manos la zona y acompañar sudesanudamiento.-S i tuar una mano por enc ima y la otra por debajo dela ar t iculac ión para que la zona permanezca s incontacto di recto.-Sujetar o proporc ionar estabi l idad a una par te de laarticulación, para permitir la posibi l idad de mo-vimiento a la otra mano, con el fin de centrar elmovimiento en dicha zona.Movimiento :

Habi tualmente, los movimientos del desanuda-miento suelen ser lentos y requieren de gran pre-c is ión, hasta que se encuentra el punto exacto en elque se equi l ibran las fuerzas. Suelen i r acompaña-dos de paradas.Las extremidades responden al IRC con un mo-v imiento de rotac ión externa que corresponde a laf lex ión e inhalac ión, y de rotac ión interna en exten-s ión y exhalac ión.

D e s a n u d a m i e n t o s e n :

E x t r e m i d a d e s I n f e r i o r e s

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Posición del cl iente:El desanudamiento de esta zona se puede realizarsobre la camilla o en el suelo en supino, prono o lateral.Pero, obviamente, en cualquiera de estas posiciones lamovilidad está muy limitada.Se puede incidir unilateralmente sobre una cadera endecúbito lateral o en supino, y trabajar desde unapierna como en la foto 1 de extremidades inferiores, otambién con las dos rodillas flexionadas sobre el pecho(3).La posición que mayores posibilidades de movimientoofrece es de pie.(1,2,4,5)Posición del terapeuta:Para la escucha de caderas, si el cliente permanece depie, surgen diferentes opciones para el facilitador: éstepuede permanecer de pie, sentado o de rodillas, tantopor delante como por detrás.Si el cliente está en camilla o en el suelo, el facilitadordebe acomodarse lo más cerca posible de él para queel trabajo progrese cerca de nuestro propio cuerpo ycon la espalda tan derecha como se pueda.Posición de las manos:Se situarán lateralmente en contacto con las espinasilíacas procurando un toque amplio y delicado, peroque transmita firmeza al mismo tiempo. Así el cliente,

no se sentirá invadido y además se sentirá apoyado ysustentado en el caso de que surja el movimiento.Movimiento:Como en cualquier otra zona corporal, las caderasresponden al IRC con un movimiento de apertura ycierre en los laterales y de flexión extensión en elcentro.En el desanudamiento es imprescindible mantener unaescucha global pues, las caderas debido a su posicióncentral, acomodan y compensan tanto las fuerzasascendentes como las descendentes y cualquierpequeña variación que se origine en ellas, repercutiráen las piernas y en el tronco.Es probable que si se trata con las caderas, el trabajose pueda terminar en el suelo, por lo que es necesarioextremar la atención para trasladarse al suelo de formasegura si fuese necesario, bien acompañando eldescenso con suavidad, o bien invitando al cliente aque se tumbe lo mas cómodo posible. A continuaciónseguid con el proceso desde esa nueva posición.

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II

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Posición del cl iente:De pie, sentado, tumbado en el suelo o en camilla endecúbito supino o lateral.Tumbado en el suelo:   obtenemos una gran estabilidady amplitud de movimientos globales, pero si se parte

desde supino y no se mueve el tronco, la posibilidad dellevar la extremidad hacia atrás queda limitada (8).Tumbado en supino sobre la camilla:  para trabajardesde esta posición en un hombro se le indica al clienteque se sitúe atravesado con la idea de que semantenga estable y de colocar el hombro a tratar lomas fuera posible de la camilla.(3, 4)En decúbito lateral:   se colocan las rodillas flexionadaspara conseguir mejor estabilidad. Esta posición permiteuna gran movilidad del hombro libre.Sentado sobre la camilla:  esta postura es mejor que serealice cerca del borde de la misma, para permitir queel facilitador disponga de mayor libertad de movimien-tos. De esta manera, y, si es necesario, puede ir modifi-cando su posición desde delante, detrás y de lado.Sentado en una silla:  la posición es muy cómoda paraambos. Es interesante observar las diferencias queofrece el trabajar con una silla con y sin respaldo. Elrespaldo suele ofrecer más estabilidad pero menosmovilidad, Un taburete giratorio con respaldo lumbar esuna buena opción que permite un apoyo suficiente y

deja mucha libertad de movimientos (1,2 y 6).De pie:  no suele ser habitual, debido a que es máscansado para el cliente.Posición del terapeuta:

Para las diferentes posibilidades en las que puedesituarse el cliente, el facilitador tendrá que procurar unequilibrio dinámico e intuitivo entre sentirse cómodo,por un lado; y con libertad de movimientos, por otro.Los dos son requisitos imprescindibles para poderapoyar el proceso del cliente sin olvidarse de unomismo.Posición de las manos:La posición de las manos tendrá que irse adaptandocon fluidez a las necesidades de cada momento.Movimiento:Las extremidades responden al IRC con un mo-vimiento de rotación externa que corresponde a laflexión e inhalación y rotación interna en extensión yexhalación.

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P o s i c i ó n d e l c l i e n te :

Tumbado sobre la cami l la en supino.Sentado sobre un taburete o sobre el borde de lacami l la.

P o s i c i ó n d e l te r a p e u ta :Si el c l iente está tumbado con la cabeza fuera dela cami l la, lógicamente el fac i l i tador estarás en tado de maner a que pueda o f r ec er un apoy ocómodo y seguro al c l iente.S i el c l iente está sentado, el peso de su cabezarecae sobre el cuel lo por lo que el t rabajo resul tamás l igero para el fac i l i tador . En este caso tans ó l o t i ene que mantener l os d i f e r en tes mov i mi en-tos, inc l inac iones o rotac iones pero no propia-mente el peso total de la cabeza.

P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :

Si el cl iente esta tumbado:

- S e c omi enz a c on l as manos en fo r ma de c unabajo el occ ipi tal y conforme se mueve se vanadaptando .

Si el cl iente está sentado:

- A mbas manos s e s i t ua r án l a te r a l mente s obr e l ac abez a .-Una mano por delante sobre el f rontal o bajo lamandíbu l a , y l a o t r a mano per manec er á de t r ássobre el occ ipi tal .

M o v i m i e n to :

Hab i tua l mente , l os mov i mi en tos de l des anuda-mi en to s ue l en s er l en tos y r equ i e r en de g r an p r e -c is ión, hasta que se encuentra el punto exacto enel que se equi l ibran las fuerzas. Suelen i r acom-pañados de par adas .

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L Tracciones

P e r i n a t a l

Durante el proceso de una ses ión, es pos ible que se presentealgún patrón relac ionado con el tema per inatal , tanto s i es tamostratando con bebes como con personas adul tas, pues estasimprontas, pueden quedar retenidas en el organismo por t iempoindef inido, a la espera de encontrar la s i tuac ión apropiada parapoder ser escuchada y as imi lada.

Todo el t rabajo con bebes, niños o adul tos relac ionado con esteper iodo, posee en s i mismo un gran potenc ial energét ico y unamarav i l losa cual idad generadora de V ida y pleni tud, que sueleproduc i r en el fac i l itador una sen sac ión v ibrante de alegr ía y sat is -facc ión por poder acompañar y par t i c ipar de esa exper ienc ia.

Para acompañar el proceso per inatal , no es necesar io segui r losmovimientos corporales del c l iente, ni s iquiera es impresc indiblereconocer los para que se puedan dar por s i solos. Pero la expe-r ienc ia indica que puede ser de gran ayuda en algunos casos, elque la persona tome conc ienc ia de su v ivenc ia y que el cuerpopueda expresar sus tens iones retenidas, para encontrar así lamanera de l iberar las .

Por el lo, también es apropiado que se le ayude con del icadeza asupr imi r o disminui r la fuerza de la gravedad, fac i l i tándole los mo-v imientos que puedan surgi r desde su inter ior , ya que mediante

este procedimiento, suele ser mas senc i l lo entrar en contacto realcon la sensac ión sent ida de aquel momento, que se está mani fes-tando en el ahora y en el cuerpo y no con meras divagac ionesmentales, o estados de somnolenc ia.

Cuando surge el desanudamiento relac ionado con el par to, es muyfrecuente que el c l iente s ienta la sensac ión de querer colocarsecabeza abajo, como preparándose para nacer . De nuevo, esta sen-sac ión se puede reconocer s in neces idad de segui r la, o se puedefac i l i tar mientras sea pos ible, teniendo en cuenta las di f i cul tadeslógicas que el lo conl leva.

Otro apar tado que merece la pena ser abordado dentro del campoper inatal , es el t rabajo en grupo, para apoyar a una sola personaque v ivenc ia su proceso, pues esto pos ibi l i ta, el que se puedanrecrear con mayor fac i l idad las c i rcunstanc ias que se dieron enaquel momento. La presenc ia de mas de un fac i l i tador , c rea entretodos una profunda empatia y mul t ipl i ca la energía y los recursosdisponibles para todos.

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Desanudamiento en e l aguaLa v ivenc ia de un desanudamiento en el agua suele ser suma-mente placentera tanto de rec ibi r como de fac i l i tar, pues conectacon una sensac ión de f lotabi l idad y l iber tad de movimientos quepromueven una gran relajac ión tanto f ís ica como psíquica. Esteproceso en ocas iones, puede der ivarse fác i lmente a una v ivenc iaintrauterina.Esta práctica se puede desarrollar en el mar, en una piscinanormal , o en las de mayor sal inidad en las que se que se f lota s inesfuerzo. Ésta úl t ima t iene la ventaja de que aum enta la sensac iónde sent i r te sustentado, pero disminuye la capac idad de los mo-v imientos hac ia abajo, también el exceso de sal puede crearmolestias y picor en los ojos.A tener en cuenta:Que la temperatura del agua esté lo suf ic ientemente cál ida parapoder permanecer dentro de el la, todo el t iempo que sea necesa-rio, (que no suele ser mucho), sin que el cl iente l legue a sentir frío.Valorad la posibi l idad de uti l izar tapones para los oídos y para lanariz.Disponer de al menos dos rulos de f lotac ión para poder sustentaral cl iente sobre el agua, uno bajo las rodil las y otro bajo el cuello,para tener la posibi l idad de situar las manos en cualquier otro sitioque lo requiera.Pos ic ión   del   c l iente:Tumbado en supino, con un rulo bajo las rodil las para promoveruna mejor sustentación de las piernas y otro rulo bajo el cuello.Posic ión de l te rapeuta :

Si sólo trabaja un facil i tador, se puede comenzar por detrás de lacabeza, sustentándola con ambas m anos bajo el occ ipi tal y un rulobajo las rodil las.Otra posibi l idad serla colocarse en el lateral con una mano bajo elsacro o la zona lumbar y la otra bajo el occipital.Si son dos facil i tadotes, el trabajo es mucho más sencil lo y sedesarrol lan mayores pos ibi l idades de impl icar en el proceso a todoel organismo.Se puede mantener de partida el rulo bajo las rodil las. Uno de losfac i l itadotes comienza en los pies y el otro empieza en la cab eza.Sobre la marcha retirar el rulo, ya que el apoyo de las mano s ess iempre más agradable y versát i l .Movimiento :Es probable que ocurran todo t ipo de movimientos, tanto sobre elagua como incluso dentro de ella, a los que no hay que tenerlemiedo pues el proceso inv i tara a gi rarse, hundi rse, encogerse,alargarse , etc. con mucha facil idad. Todo ello puede resultar unaexper ienc ia profundamente agradable de l iber tad, aunque, porsupuesto, conv iene permanecer atento por si la persona seagobia o entra en un proceso de nac imiento.

D e s a n u d a m i e n t o s e n e l a g u a

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"Técnica de tracción desde el occipital"

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Drenaje de los Senos Venosos

De s c r i p c i ó n d e l a té c n i c a

La técnica de tracc ión del tubo dural s i rve tanto de diagnost ico como de trata-miento. Cons is te en escuchar cualquier zona corporal , por s i presenta unaretracc ión sobre s í misma o produc ida por otros elementos, reconocer y

permi t i r , el recorr ido natural que real iza el organismo hac ia la contracc ión conuna atenc ión sut i l . Luego, debemos esperar ofrec iendo el t iempo necesar io y laintenc ión de espac io, hasta que sur ja una reorganizac ión desde dentro de latens ión, una suav izac ión de la misma. Reorganizac ión que tenderá hac ia unanueva pos ic ión, hac ia el es t i ramiento o el punto neutral . Después, y s iemprec on de l i c adez a , ac ompañad l os mov i mi en tos i mpr edec i b l es que s e o r i g i nendesde su inter ior , de manera que se atraiga hac ia el proceso de alargamientotanto como sea pos ible y apropiado.

En la práct ica, esto quiere dec i r que donde se perc ibe una restr i cc ión, no seprec isa más tracc ión para sol tar la. Es prefer ible esperar manteniendo la mismatracc ión y dejando que el proceso se produzca a su manera. Esto puedesuponer que s intamos cómo quizá se suel ta pr imero de un lado con fac i l idad.Luego , s i t a l v ez s e queda enganc hado de o t r o l ado , es per a r emos . A c on t i nu -ac ión, se perc ibi rá un suave temblor y reblandec imiento de los tej idos para con-t inuar sol tándose en l ínea recta. S i vuelve a pararse, espera remo s, yperc ibi remos una pulsac ión en la zona que desprende calor y se suel ta denuevo. En esta ocas ión, se alargará hac ia los lados, hasta que, f inalmente, ydes pués de ac ompañar es tas ac c i ones , per manec er á una s ens ac i ón de haber

conseguido la total l iberac ión de la zona, o al menos, toda la que era pos ible enes e momento .

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

La tracción dural:  para esta práct ica conv iene recordar que el tubo dural seinser ta en el foramen magno del occ ipi tal , en C2 - C3 y en S2 y el cócc ix . Porlo tanto, es tas zonas son propensas a crear restr i cc iones, s i se presenta algunadis func ión en el las .E l r es to de c ana l r aqu ídeo d i s pone de bas tan te l i be r tad de mov i mi en to , aunquetambién pueden surgi r res tr i cc iones en él a través de los agujeros interver te-brales.

La tracc ión se puede real izar desde el occ ipi tal en sent ido craneal , o desde elsacro en sent ido caudal . Antes de real izar esta práct ica es conveniente asegu-rarse de que la ar t i culac ión at lanto-occ ipi tal y la charnela lumbo-sacra seencuentren l ibres. De lo contrar io, podr ían ser zonas de l imi tac ión al mo-v i mi en to . Tambi én s er ía c onv en i en te c ompr obar l os d i a f ragmas t r ans v er s a l es yla musculatura paraver tebral .

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En caso de que las restr i cc iones no se sol tasen, ex is ten otras al ternat ivasút i les a nivel local como son: la técnica de V-spread, el t rabajo con el diafragmade la zona relac ionada, segui r la di recc ión de la fac i l idad a nivel ver tebral y anivel global CV4 y el balanceo del tubo dural .

La tracción d el tubo dural desde el occipital:  se real iza s i tuando las palmas delas dos manos bajo el occ ipi tal (1 y 2) , de tal manera que se pueda ejercer unasuave tracc ión con las yemas de los dedos, y /o con la super f i c ie hipotenar endi recc ión craneal , hac ia el fac i l i tador , que estará sentado detrás de la cabezadel c l iente.

La tracción del tubo dural desde ei sacro:   se s i túa la palma de una manocentrada bajo el sacro (4 y 6) , con los dedos mi rando en di recc ión craneal y lasapóf is is espinosas entre los dedos medio e índice (ver sacro pág.48) . E l fac i -l i tador permanecerá sentado o de pie inc l inado, junto al lateral de la cami l laprocurando encontrar un buen apoyo para el codo.

La tracción de tej ido blando:   se puede real izar , s iguiendo los mismos paráme-tros, en cualquier zona corporal (3, 7 y 8) .

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P o s i c i ó n d e l c l i e n te :

Tumbado sobre la cami l la en decúbi to supino.

P o s i c i ó n d e l te r a p e u ta :

-Sentado detrás de la cabeza del c l iente parareal izar la t racc ión desde el occ ipi tal . (2)-Sentado en el lateral de la cami l la para real izarla tracc ión desde el sacro. (6)-Delante de los pies para real izar la t racc ióndesde éstos. (3)

P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :Bajo el occ ipi tal . (2)Bajo el sacro. (4)Bajo los tobi l los . (3)

V a r i a n te s :

Para el occ ipi tal (1) se debe real izar la escucha yla tracc ión en vez de con las yemas de los dedos,c on l as s uper f ic i es h i po tenar es de ambas manos .

Ski

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OnCTn

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N *

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1 2 - D i a f r a g m a s T r a n s v e r s a l e s

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La or ientac ión mayor i tar ia del tej ido fasc ial en el cuerpo humano es en sent idolongi tudinal . En las zonas de los diafragmas surgen dispos ic iones de tej idoc onec t i v o de o r i en tac i ón t r as v er s a , que , en c as o de h i per ton ía pueden oc a-s ionar restr i cc iones al l ibre des l izamiento longi tudinal de las fasc ias, as í como

al f lujo de LCR lo que provocar ía, no sólo tens ión en dicho tej ido, s ino tambiénen las estructuras que envuelven (células, vasos, nerv ios, músculos,órgan os.. . ) y con las que esté conectado .Conviene tener en cuenta, que el tej ido fasc ial se encuentra en todo el orga-nismo tanto a nivel macroscópico como a nivel microscópico. No hay queolv idar que el cuerpo se comporta como una unidad func ional , por lo queresul ta de espec ial interés fac i l i tar la resoluc ión de dichas tens iones. E l hacer loantes de la mayor ía de los tratamientos prepara y promueve su resoluc ión.

Diafragmas en fase deInhalac ión:

La tienda: desciende.El Hiodes y el diafragmaatlanto-occipital: descienden.

I ILa duramadre espinal:

es empujada endirección craneal.

El tendón central:es empujado endirecciones opuestas.

El diafragma torácico:desciende.

El diafragma pélvico:desciende

D i a f r a g m a s T r a n s v e r s a l e s

D i a f ragma P é l v i c o :(1 ,2 ,3 )

D i a f r a g m a

T o r a c o - L u m b a r : ( 4 )

D i a f r a g m aC r a n e o - C e r v i c a l :

(5 ,6 )

D i a f r a g m a

A t l a n t o - O c c i p i t a l :(7 ,8 )

H i o i des : (9 ,10 )

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P os i c i on es de es cu c ha en D i a f r a g ma s Tr a ns v er s a l es : GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

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D i a f r a g m a P é l v i c o

Di a f r a g m a P é l v i c o

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c aI I diafrag ma pélv ico t iene form a de embu do o hamac a y está s i tuado en elsuelo de la polv is s i rv iendo de apoyo y contenc ión para las v isceras de la zona,(«no, uréter , vej iga, vagina, útero, t rompas de Falopio, próstata, intest inogr ues o as c endente y des c endente y e l c o l on) .I s atravesado por el ano y la uretra en ambos sexos y en la mujer también porla vagina, por lo que está muy relac ionado con el s is tema urogeni tal e inf luyeen la reproducc ión, sexual idad y en los procesos excretores.Está formado por los músculos elevador del ano y coccígeo junto con suscapas fasc iales super ior e infer ior .E l diafragma urogeni tal es tá formado por dos hojas de tej ido fasc ial , super f i c ialy p r o funda que c ubr en e l es pac i o en t r e l as r amas i s qu i opúb i c as de fo r ma queperm i ten el paso de la uretra y la vagina. La base de este diafrag ma la const i -tuye el músculo transverso profundo del per ineo. En su zona poster ior seencuentra el t ransverso super f i c ial .En términos práct icos y func ionales se tratan los dos diafragmas de formac on j un ta , y a que , deb i do a s us numer os as i n te r c onex i ones mus c u l a r es yfac iales, ser ía muy complejo el poder los di ferenc iar .La func i ón de ambos d i a f r agma s es tá r e l ac i onada c on l a s u j ec i ón y c on tenc i ónde los órganos abdominales y pélv icos, la t ransmis ión de fuerzas hac ia lasp i e r nas , as í c omo func i ones endoc r i nas , s ex ua l es y de pas o .

De s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó nLa escucha y tratamiento del diafragma pélv ico: se real iza con el c l iente endecúbi to supino, el fac i l i tador colocará una mano bajo el sacro y la otra manos obr e l a z ona s upr apúb i c a . Conv i ene tener en c uen ta que es tas z onas dec on tac to , pueden es ta r r e l ac i onadas c on tens i ones s omato- emoc i ona l es , an telas cuales el c l iente puede ser extremadamente sens ible, por lo que quizá seac onv en i en te i n fo r mar l e de dónde s e v a a r ea l iz a r e l c on tac to y per manec er m uyatento a sus pos ibles reacc iones.La mano s i t uada en e l p l ano an te r i o r c omi enz a e j e r c i endo una s uav e p r es i ónen sent ido anteropo ster ior , para conectar con las tens ion es que esténactuando en los di ferentes planos fac iales. Una vez que se perc ibe el mo-v i mi en to , e l c ua l puede mos t r as e c omo tens i ones l a te r a l es , t o r s i ones , c i z a l l a -mi en tos o todo t i po de des p l az ami en tos en c ua l qu i e r d i r ec c i ón , s e s egu i r ádicho movimiento s in perder lo ni permi t i r le regresar por la misma di recc ión,hasta perc ibi r la suav izac ión del tej ido.Se acompañará con suav idad su regreso a la pos ic ión de par t ida y , s i se creeopor tuno , s e puede v o l v e r a e fec tuar e l m i s mo p r oc es o par a c ompr obar l osc ambi os , o b i en par a p r os egu i r e l t r a tami en to .

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P o s i c i ó n d e l c l i e n te :   Tumba do s obr e l a c ami l l a en dec úb i to s up i no .P o s i c i ó n d e l te r a p e u ta :   Sentado en el lateral de la cami l la a la al tura de lazona de explorac ión. En la pr imera descr ipc ión de la pos ic ión de las manos, alcontactar con el sacro de forma longi tudinal , es prec iso s i tuarse un poco más

hac ia los pies para buscar la comodidad del fac i l i tador . En la s iguiente descr ip-c ión en la que se contacta con el sacro de forma transversal se real iza total -mente de f r en te a l a z ona que s e p r e tende ex p l o r a r .P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :   Se s i túa una mano centrada y longi tudinal bajo elsacro con los dedos en di recc ión cran eal (ver sacro pág. 48) y la otra sobre lar eg i ón s upr apúb i c a , de maner a que l a emi nenc i a tenar de l a mano en t r e encontacto con el hueso púbico.V a r i a n te s :   Se s i túa una mano centrada y transversal bajo el sacro (ver sacropág. 48) y la otra sobre la región suprap úbica de manera que la emine nc iahipotenar de la mano esté en contacto con el hueso púbico.También es pos ible real izar la misma escucha inv i r t iendo la pos ic ión de lasmanos: s i la mano que s i tuábamos sobre el pubis la colocamos bajo el sacro yla que se encontraba bajo el sacro la colocamos sobre el pubis , queda cas i lami s ma pos i c i ón per o c on l as manos c ambi adas . De es ta maner a , e l c on tac tocon el pubis se real iza con la eminenc ia tenar en vez de la hipotenar .

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L P o s i c i o n e s d e e s c u c h a e n D i a f r a g m a s T r a n s v e r s a l e s :

D i a f r a g m a T o r a c o - L u m b a r

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Di a f r a g m a To r a c o - L u m b a r o Re s p i r a to r i o

De s c r i p c i ó n a n a tó m i c a

La palabra diafragma der iva del gr iego y su s igni f i cado es:"a través de, di ferenc ia, separac ión".

E l d ia f r agma r es p i r a to r i o , t o r ac o l umbar o to r ac oabdomi na l es e l mús c u l o másp l ano de l c uer po que d i v i de l as c av idades to r ác i c a y abdom i na l . T i ene fo r ma debóveda o de un paracaídas que se c ier ra por ar r iba.Su par te media y más al ta es tendinosa y rec ibe el nombre de centro frénico,s i tuado a la al tura del quinto espac io intercostal y a su al rededor se encuentranlas porc iones musculares.Es más al to por delante que por detrás y su bóveda no es regular , descen-diendo más por el lado izquierdo.

S e o r i g i na por f i b ras mus c u l a r es o tend i nos as , en todos l os e l ementos ana tómi -cos que forman el or i f i co costal infer ior .

Su inserc ión anter ior es más al ta que la poster ior y su cúpula derecha es máselevada por su relac ión con el hígado. Está unido a las cost i l las infer iores, alesternón y a las vér tebras lumbares, el pi lar derecho a L1, L2 y L3 y el pi larizquierdo mas pequeño en L1 y L2.

Cuando e l d i a f r agma s e c on t r ae , t i r a de l c en t ro tend i nos o hac i a aba j o ap l anán-dose, los músculos pectorales menores y los músculos intercostales pres ionanlas cost i l las hac ia fuera. La cav idad torác ica se expande y el ai re entra en lospulmones a través de la tráquea para l lenar el vacío resul tante. Además, al

c on t r aer s e e j e r c e p r es i ón s obr e e l abdomen, y de es ta maner a ay uda a ltráns i to gastrointest inal y también desc iende el per icardio, que a través de lafunda carot idea est i ra de la base craneal , por lo que en caso de dis func ión ohiper tonía diafra gmá tica, ya sea esta uni lateral o bi lateral , puede al terar lamovi l idad de la base craneal .

En este músculo se pueden observar var ios or i f i c ios , entre los que destacan elhiato aór t i co (para el paso de la aor ta y conducto torác ico, a nivel T12) , el hiatoesofágico (para el paso del esófago y troncos vagales, a nivel T10) y el or i f i c iopara la vena cava infer ior acompañado en ocas iones por el nerv io frénicoder ec ho .

Es atravesado por : el esófago, la aor ta, la ar ter ia mamar ia interna, la venac av a , ác i gos y hemi ác i gos , l os v as os s angu íneos es o fág i c os , e l c onduc totorác ico, los nerv ios vagos, f rénicos, esplácnicos.

La func ión del diafragm a inf luye sobre: la respi rac ión , la digest ión , la c i rcu-lac ión, la emis ión de sonidos y la estát ica por lo que Tai lor St i l l af i rmo que encaso de dis func ión, es la zona del cuerpo que más inf luenc ia puede tener sobred i fe r en tes en fe r medades .

D e s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n

La escucha y tratamiento del diafragma toracolumbar: se real iza con el c l ienteen decúbi to supino, s i tuando el fac i l i tador una mano bajo la espalda en sent idotrasverso, cubr iendo la 12 a  ver tebra torác ica o dorsal y las pr imeras lumbares

y la mano anter ior sobre el apéndice x i foides. S i se pos ic iona esta mano ens en t i do l ong i tud i na l , puede s er c onv en i en te d i s poner de un c o j ín s i t uado s obr eel abdomen del c l iente para poder apoyar el codo del fac i l i tador .La mano s i t uada en e l p l ano an te r i o r c omi enz a e j e r c i endo una s uav e p r es i ónen sent ido anteroposter ior , para conectar con las tens iones que esténactuando en los di ferentes planos fasc iales, una vez comienza o se perc ibe elmo- v i mi en to que pued e mos t r as e c omo ten s i ones l a te r a l es , t o r si ones , c i z a l l a -mi en tos o todo t i po de des p l az ami en tos e n c ua l qu i e r d i r ec c i ón , s e s egu i r á és tes in perder lo ni permi t i r le regresar por la misma di recc ión, hasta perc ibi r las uav i z ac i ón de l t e j i do . S e ac ompañar a c on s uav i dad s u r egr es o a l a pos i c i ónde par t ida y s i se cree opor tuno se puede volver a real izar el mismo proceso,par a c ompr obar l os c ambi os o par a p r os egu i r e l t r a tami en to .

P o s i c i ó n d e l c l i e n te :   Tum bado s obr e l a c ami l l a en dec úb i to s up i no .P o s i c i ó n d e l te r a p e u ta :   Sentado en el lateral de la cami l la a la al tura de lazona a explorar .P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :   Se s i túa una mano centrada y transversal bajo laespald a a la al tura de la charnela Toracolum bar entre T12 y la 1a , 2 a  y 3 a

l umbares y la otra mano transversal sobre el apéndice x i foides del es ternón el

reborde infer ior de las cost i l las y el epigastr io.   Variantes:  La misma pos ic iónque la anter ior pero s i tuando la mano sobre el x i foides de forma longi tudinal envez de transversal .

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P os i c i ones de es cu cha en D i a f r a g ma s Tr a ns v er s a l es : GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRAN EOSACRA L  Tracciones

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D i a f r a g m a C e r v i c o - T o r á c i c o

Di a f r a g m a Ce r v i c o - To r á c i c o o d e E n t r a d a a l Tó r a x

De s c r i p c i ó n a n a tó m i c a

A este diafragma se le da el nombre de entrada por que a través de él c ruzan

los vasos sanguíneos y l infát icos que desde la cabeza entran al tórax.Cualquier dis func ión o hiper tonic idad en la zona puede reduc i r el l ibre f lujo def luidos en ambos sent idos, el desplazamiento del tej ido fasc ial as í como lal iber tad de movimientos a nivel ar t i cular y la func ional idad de los órganos de lazona (esófago, t ráquea, t i roides, t imo, corazón y pulmón) hay que tener encuenta que esta zona es suscept ible de di f i cul tar la liber tad de movimien tos dels is tema craneosacral y poner en ser ios apr ietos la expres ión de la salud.La función de l diafragma influye sobre:   la respi rac ión, la c i rculac ión ladigest ión, el s is tema hormonal , la emis ión de sonidos, la estát ica de la cabezay el equi l ibr io.

Está formado a nivel óseo por:  las ver tebra s cerv icotorá c icas, las c lavículas,las pr imeras cost i l las , el acromion y el manubr io del es ternón.A nivel de tej ido blando esta formado por numerosas estructuras miofasc ialesc omo l os mús c u l os es te r noc l e i domas to i deo , i n f r ah i o i deos , p l a t i s ma, t r apec i o ,del toides, escalenos, esplenios, elevador de la escápula, los profundos de lanuca así como las fasc ias del cuel lo, cerv ical y prever tebral .

De s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n

La escucha y tratamiento del diafragma cerv icotorác ico, se real iza con el

c l iente en supino y el fac i l i tador sentado al lado de la zona a explorar con unamano bajo la espalda a la al tura de las úl t imas vér tebras cerv icales y de laspr imera s to rác icas, y la otra enc ima y centrad a sobre la ar t i culac ión este rno-c lav icular .E l contacto en esta zona puede resul tar muy del icado para algunas personas,que pueden s en t i r s e i nv ad i das o agob i adas s i ac umul an tens i ón s omato emo-c ional en esa par te de su cuerpo, de forma s imi lar a como podía suceder conel diafragma pélv ico, por lo que puede ser de ayuda el informar prev iamente delos pasos que se van a i r dando y contar con su consent imiento, además depermanecer atentos a sus pos ibles reacc iones. Se puede real izar el contactodesde di ferentes pos ic iones, var iando la pos ic ión de las manos entre unaor ientac ión longi tudinal o trasversal tanto para la mano de arr iba como para lade abajo, lo que condic iona que el cuerpo del fac i l i tador esté práct icamente defrente a la zona c lav icular o l igeramente desplazado hac ia la zona craneal ocaudal .Puede ser de ayuda el disponer de un pequeño coj ín para colocar lo sobre elpecho del c l iente y así ev i tar el que se canse el hombro del fac i l i tador , y sobretodo, para que la pos ic ión, resul te menos invas iva.

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Confo r me s e i nduc e l a p r es i ón des c endente s e ex pr es ar á una ex pans i ónlateral que, idealmente, deber ía de ser s imétr ica y que nos mostrará las di fe-rentes tens iones que se acumulen en la zona en forma de tors iones, des-p l az ami en tos l a te r a les , c ompr es i ones o b l oqueos . E s tos mov i mi en tos s ei rán s iguiendo conforme se expresen hasta perc ibi r la relajac ión de lostej idos. A cont inu ac ión se regresará suavem ente a la pos ic ión de comien zopara terminar , o bien, se puede volver a repet i r .

P o s i c i ó n d e l c l i e n te :   Tumbado sobre la cami l la en decúbi to supino.P o s i c i ó n d e l te r a p e u ta :   Sentado en el lateral de la cami l la a la al tura de lazona a explorar .P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :   Se s i túa una mano centrada y transversal bajo laespalda a la al tura de la charnela cerv icotorá c ica entre C6, C7 y la 1 a y 2 a

torác icas. La otra mano obl icuamente y centrada sobre la porc ión antero-super ior del tórax. Hac iendo contacto mediante el pulgar con una cost i l la ycon el índice de la misma mano con la otra, cubr iendo con la palma la ar t i cu-lac ión esternoc lav icular , el manubr io y las pr imeras cost i l las .V a r i a n te s :  La misma pos ic ión que la anter ior pero s i tuando la mano de laespalda en la misma zona pero de forma longi tudinal en vez de transversal .

GUÍA V I SUA L D E LA T ERAP I A CRAN EOSACRA L Tracciones P o s i c i o n e s d e e s c u c h a e n D i a f r a g m a s T r a n s v e r s a l e s :

D i a f r a g m a A t l a n t o - O c c i p i t a l

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Di a f r a g m a A t l a n to - Oc c i p i ta l o c r a n e o - c e r v i c a l

De s c r i p c i ó n a n a tó m i c a

La base del c ráneo es uno de los componentes de la tr íada de la compres iónjunto con la SEB y la charnela lumbosacra.

Es una zona de frecuentes tens iones, ya que en el la se inser tan numerososmúsculos y fasc ias que pueden repercut i r sobre la l ibre movi l idad de loshuesos del c ráneo, las cerv icales, el sacro, el impulso r í tmico craneal , el l ibref lujo de venas y ar ter ias , as í como sobre los nerv ios que la atrav iesan .La l iberación del diafragma:   prom ueve la l ibre movi l idad de las pr imeras cerv i -cales, del occ ipi tal y temp oral , as í com o el mejo ramien to de la conges t iónintracraneal . Por el lo puede ser adecuado l iberar pr imero el diafragma deentrada al tórax, en el caso de que sea necesar io mejorar el drenaje de losf luidos.

Contraindicaciones:   no es conve niente pract icar esta técnica ante fracturaso traumatismos agudos de la base craneal , at las o ax is , o ante r iesgo dehemor r ag i as i n t r ac r anea l es .

De s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n

La técnica del diafragma cráneo cerv ical se real iza con el c l iente tumbado endecúbi to supino. E l fac i l i tador , sentado en la cabecera de la cami l la, s i túa laspa l mas de ambas manos c en t r adas ba j o e l oc c i p i t a l . Las y emas de l os dedosen contacto con el borde infer ior del occ ipi tal y los dedos f lex ionados en ángulo

recto ofrecen apoyo a la musculatura subocc ipi tal , que permanece en equi l ibr iosobre el los , s in ejercer más pres ión sobre la zona de la que ya se ejerce por elpeso de la cabeza del c l iente.La técnica se desarrolla en tres pasos:

-Pr imero: conforme se van relajando los tej idos por la pres ión de la gravedadsobre los dedos, la cabeza comenzará a caer hac ia atrás sobre las palmas delas mano s. Debem os procurar que la pos ic ión de los dedo s ni camb ie niaum ente la f lex ión. En la medida en que se suav ice la tens ión mu scular de lazona subocc ipi tal , se perc ibi rá en la yema de los dedos el arco poster ior delat las . La tens ión que comienza a recaer sobre él , lo i rá alejando del occ ipi talhac ia el plano anter ior , hac ia arr iba, como s i comenzase a f lotar .-Segundo: una vez l iberada la tens ión en el plano anteroposter ior , se puedetratar con la r igidez en la misma zona en el plano cráneo-caudal . Para el lo seestabi l i za el arco poster ior del at las en el plano anter ior con las yemas de losdedos anu l a r es . L uego , c on g r an de l i c adez a s e e j e r c e una s ua v e t r ac c i ón hac i ael plano craneal , hac ia el fac i l i tador , con las yemas de los demás dedos. Esteproceso el imina o suav iza la compres ión al rededor de los cóndi los del occ ipi taly separa éste del at las .

-E l tercero y úl t imo paso de este proceso cons is te en tratar con las pos iblesrestr i cc iones trasversales de la zona. Para el lo se colocan los dedos de formasimi lar a la anter ior , pero lo más cerca pos ible de los cóndi los del occ ipi tal enun ángulo de 45° en di recc ión hac ia el centro del agujero magno, que es la

or ientac ión propia de los cóndi los .Con la atenc ión en los cóndi los del occ ipi tal , el fac i l i tador induce un suaveac er c ami en to en t r e s us p r op i os c odos , l o que p r oduc e un de l i c ado mov i mi en tode s epar ac i ón en l as y emas de s us dedos , lo que p r omuev e l a s epar ac ión delos cóndi los del occ ipi tal . Este proceso se mantendrá hasta que se perc iba larelajac ión de los tej idos.

Esta par te del proceso no sólo trata con los cóndi los del occ ipi tal s ino quetambién favorece la el iminac ión de tens ión al rededor de los agujeros yugula-res. Esto puede repercut i r en el l ibre paso de los nerv ios glosofar íngeo, vago yaccesor io y en el drenaje intracraneal , a través de las venas yugulares.

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P o s i c i o n e s d e e s c u c h a e n D i a f r a g m a s T r a n s v e r s a l e s :

H i o i d e sGUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

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D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

El hioides es un hueso de la lar inge, central , s imétr ico e impar , con forma de herra-dura.

Situación:  Está s i tuado en la cara anter ior del cuel lo, enc ima de la lar inge y debajo

de la lengua a la al tura de la 3 a y 4 a  vér tebras cerv icales, en el ángulo formado porla base del paladar con el cuel lo.El hioides está formado po r cinco partes:

- Un c uer po de l gado .-Cuatro prolongac iones laterales, dos a cada lado de las dos astas mayores y dosmenor es .Articulación:  es el único hueso que no se ar t i cula con ningún otro hueso. Perma -nec e s us pend i do de s de l as apó f i s i s es t il o i des de l t empor a l med i an te l i gamentos .S i rve como punto de anc laje f lotante, entre la musculatura supra-hioidea e infra-hioidea, lo cual le permi te desarrol lar una respuesta f i s iológica a los requer imien-tos func ionales de degluc ión, respi rac ión y fono-ar t i culac ión.Ins er c i ones : E n e l hues o h i o ides s e i ns er tan numer os os mús c u l os que s e agr upanen s upr a - h i o ídeos e i n f r a - h i o ídeos . E l p r i mer g r upo des c i ende l a mandíbu l a porcontracc ión, por lo que debe estar f i jado por el grupo infra-hioídeo en una act iv idadisométr ica.

P r es ta i ns er c i ón y r e l ac i ona es t r uc tu r as p r ov en i en tes de l t empor a l , mandíbu l a ,far inge, lengua, esternón, c lav ícula y escápula. A nivel del s is tema endocr ino serelac iona con la glándula t i roides y parat i roides.Termina de os i f i car sobre los 2 años de edad.No forma par te di recta del s is tema craneosacral . S in embargo, debido a susnumer os as c onex i ones mu s c u l a r es , l igamentos as y fas c ia l es s e le c ons i der ac omo par te de l m i s mo y puede s er una z ona de f r ec uen tes r es t r ic c i ones .

De s c r i p c i ó n d e l a p o s i c i ó n

La escucha d el hioides:

Se debe real izar s iempre con gran del icadeza, ya que puede ser una zona queac umul e nu mer os as tens i ones , y a s ean de t i po f i s i o lóg i c o , emoc i ona l o t r aum át i c o ,hasta el punto de que, en ocas iones, no se podrá real izar la escucha o tan sólo sepodrá aprox imar a la zona s in tocar lo (5) .La escucha se puede real izar desde cualquiera de las pos ic iones descr i tas en lapág. 175, salvo en la pos ic ión (5) en la que no se real iza ningún contacto con e lhioides, pero s í se efectúa una conex ión con las estructuras que se relac iona porarr iba y por abajo. En todas las dem ás pos ic iones debe mos asegu -rarnos, prev ia-mente , de que nos mantenemos en c on tac to c on l as as tas may or es .

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Para el lo puede serno s de ayuda la palpac ión sol ic i tán dole al c l iente quereal ice el movimiento de tragar var ias veces, pues al hacer lo se crea unascenso y descenso del hioides que fac i l i ta su local izac ión.La técnica cons is te en: una vez real izado el contacto de la manera más

del icada pos ible, seguid su desanudamiento de forma l ibre, con la intenc ión deinc i tar su desplazamiento hac ia el plano anter ior (en supino hac ia el techo) .E s fundamenta l r es pe ta r dur an te todo e l p r oc es o e l t i empo que s e nec es i tepar a e l l o y l as fo r mas que v ay a tomando en c ada momento . Lo más p r obab l ees que el hioides se desplace en cualquier sent ido, dependiendo de las tens io-nes que recaigan sobre él . Según se vayan l iberando estas tens iones ,esprobable, que se mani f ies ten otras que le desplazarán en cualquier otra di -r ec c i ón y as í s uc es i v amente . Q u i z á s u mov i mi en to s e de tenga dur an te unosinstantes, durante los cuales es pos ible perc ibi r las señales de que algo estác ambi ando c omo des pr end i mi en to de c a l o r , v ib r ac i ones , r eb l andec i mi en to de ltej ido, etc . Acto seguido, puede despla zarse en cualquie r otra di recc ión y asíc ons tan temente , per o s i empr e es i mpor tan te mantener l a i n tenc i ón de unatracc ión sut i l hac ia el plano anter ior , ya que todas las tens iones que puedenrepercut i r sobre el hioides, le empujarán en di recc ión craneal , caudal o hac iael plano poster ior .

Test de movil idad lateral:

Se puede comprobar con relat iva fac i l idad, la l iber tad de movimientos de quedispone el hiodes, mediante el tes t lateral . Para el lo se colocan los dedospulgar e índice sobre las astas mayores del hiodes, y se le induce un suave ydel icado desplazamiento lateral en una di recc ión y a cont inuac ión en la otra,v a l o r ando l a c apac i dad y c ua l i dad de ambos des p l az ami en tos , que en c as o deno ex is t i r ningún t ipo de tens ión deber ían de ser s imétr icos.

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L P os i c i ones de es cu cha en D i a f r a g ma s Tr a ns v er s a l es :

H i o i d e s

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P o s i c i ó n d e l c l i e n te :

Tumbado s ob r e l a c ami l la en dec úb i to s up i no .

P o s i c i ó n d e l te r a p e u ta :

Sentado en el lateral de la cami l la f rente al

hioides.(1)P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :

S e c o l oc a una mano deba j o de l c ue l l o , r odeamosal hioides con la otra mano hac iendo contactocon el mismo con los dedos índice y pulgar . (1)V a r i a n te s :

El fac i l i tador sentado a la cabecera de la cami l lapuede op ta r a d i f e r en tes opc i ones en c uan to a l apos ic ión de las manos:a)   S i tuar las dos man os bajo el cuel lo y hacercontacto en el hioides con ambos pulgares (2) .b)   S i tuar el meñiq ue bajo el occ ipi tal , el anularj un to a C3 , e l dedo med i o c on tac ta c on e l h i o i des ,el índice sobre la mandíbula y el pulgar sobre lasalas mayores del es fenoides (3) .c) S i tuar el meñique sobre las c lavículas, elíndice sobre el hioides y el pulgar sobre lamandíbu l a . ( 4 )

d)   Igual que la anter ior pero s in tocar elhioides.(5)

M o v i m i e n to :

El hioides como hueso central responde al IRCcon f lex ión y extens ión y en su porc ión lateral enlas astas mayores, con l igera rotac ión externa einterna.Re l a c i o n e s :

Se relac iona con la fonac ión, la respi rac ión y ladegluc ión así como con la t i roides, y con todaslas estructuras a las que presta inserc ión.

v

I r V

n H  ^ v

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"Drenaje de los senos venosos"

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1 3 - D r e n a j e d e l o s S e n o s V e n o s o s

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Por drenaje entendemos una ser ie de maniobras manuales que, ordenadas deforma adecuada en func ión de la anatof is iologia humana, pretenden consegui r lamovi l i zac ión de los f luidos que cont ienen los senos venosos, y que por cualquiercausa se hayan podido ver di f i cul tados en su l ibre desplazamiento hac ia sudest ino natural , el corazón.Los senos son espac ios venosos que drenan la sangre del cerebro y los huesosdel cráneo, así como el LCR hac ia las venas yugulares internas. Se encuentranentre las capas per iós t ica y meníngea de la duramadre, por lo cual sus paredesestán const i tuidas por un tej ido f ibroso di ferente al de otra venas. Por el lo presen-tan una mayor r igidez, una acentuada tens ión y no colapsan con fac i l idad. Suforma suele ser t r iangular , o i r regularmente c i l indr ica, y su luz está revest ida porel endotel io. A l igual que las venas cerebrales, no cont ienen válvulas y su paredestá desprov is ta de musculatura.La sangre c i rcula desde un seno a otro por di ferenc ias de pres iones.En los protocolos de drenaje se suele empezar a tratar por el punto de dest inof inal . Desde él , nos i remos desplazando de prox imal a dis tal , para asegurar quecualquier movimiento de f luidos que se cons iga, tenga abier ta la v ía de desagüe.Es fundamental que no se avance hac ia el s iguiente paso, mientras no se dentodos los procesos pos ibles en el que se está tratando.A tener en cuenta:

En caso de que el drenaje de los senos resul te necesar io, no es impresc indibledesarrol lar todos los pasos en una única ses ión. Se puede comenzar por don deuno se s ienta inv i tado a el lo, o bien s iguiendo el protocolo por el paso uno ( la

escucha de la entrada al tórax ) e i r avanzando ha sta donde la ses ión y en las iguiente cont inuar por donde se dejo.Se debe trabajar con la idea de ofrecer espac io y t iempo:-Espacio,  porque los senos son espac ios por los que se desplazan f luidos y porlo tanto son suscept ibles de compres iones que reduzcan su luz inter ior .-Tiempo,   con la intenc ión de que puedan desarrol lar su proceso de resoluc ión s inagobios. Tiempo, así mismo, para que una vez suel ta la tens ión pueda n reaco-modarse a su nueva pos ic ión, lo que tal vez requiera puntos de quietud.Es muy impor tante desarrol lar una v is ión local de lo que se quiere tratar , prestaratenc ión a las relac iones, integrar lo todo en una v is ión global y "sol tar" para queocurra lo que haya de ser .A l conc lui r la práct ica, estad muy atentos para que el c l iente no se levante conrapidez, pues podr ía marearse. Hay que pasar de tumbado a sentado y desentado a de pie, con lent i tud y del icadeza.Todos estos pasos no son más que una ordenac ión lógica de cómo proceder enel caso de cons iderar los necesar ios. Pero en la práct ica real conv iene estars iempre abier to a las preferenc ias y pr ior idades que se muestren en cadamomento. Quien mejor sabe lo que se debe de hacer y cómo hacer lo es el"médico interno"; es dec i r , la intel igenc ia corporal a la que s i es tamos lo

suf ic ientemente recept ivos, nos i rá mostrando los pasos del proceso.Esto es estar suf ic ientemente recept ivos, nos i rá mostrando los pasos delproceso. Esto es lo que l lamamos el plan de tratamiento inherente.Otra pos ible enfoque ser ía s i tuar las manos en cualquiera de las zonas favo-rables de escucha, por ejemplo, bóveda mod i f i cada. Y desde el la s in cambiar lapos ic ión de las manos, mantener una "conversac ión" con el s is tema. En estaespec ie de diálogo debemos dejar que sea el propio s is tema quien se comun i -que cas i todo el t iempo. La func ión del fac i l i tador se l imi tará tan sólo a laescucha y a segui r con una atenc ión l igera y aceptadora todo lo que se vayamostrando.

Dr ena j e de l os s enos v enos os

Protocolo previo:  (pág. 182)

-Evaluar el f lujo o estancamiento de los f luidos craneales, por ej . desde bóvedao bóveda modi f i cada (Ver pág. 73 y 75)-Liberar entrada al tórax. (Ver pág. 172)

-La base del c ráneo, ar t i culac ión at lanto-occ ipi tal y foramen magno (pág. 173)

-Occ ipi tal - temporal , agujero rasgado poster ior (Ver pág. 87)

-También puede ser de gran ayuda relac ionarse prev iamente con la t ienda desdela escucha del tempora l (pág. 87) o desde la de cuna (pá g. 75) y con la hoz desdela escucha fronto occ ipi tal (pág. 77)

- S enos v enos os :Senos s igmoideos

Senos transversosConf luenc ia de los senosSeno occ ipi talSeno rectoSeno sagi tal super iorSenos cavernosos y bas i laresSeno Petroso super ior e infer ior y esfenopar ietal

-Volver a escuchar desde la misma pos ic ión inic ial (bóveda modi f i cada) paraobservar los cambios.-Para f inal i zar desplazarse al sacro l levando la atenc ión al polo infer ior dels is tema y a los pies para promover la integrac ión f i s iológica y energét ica de todoel proceso.

E l orden a real izar estos pasos se puede establecer en func ión de di ferentesparámetros.La   escucha clásica propone:

Confluenc ia de los senos, occ ipi tal , t ransversos, sagi tal super ior , rec to y caver-nosos.

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D r e n a j e d e l o s S e n o s V e n o s o sGUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

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S e n o s s i g m o i d e o s

Situación  Senos con forma de S que se or iginan como cont in uac ión de lossenos transversos Gi ran hac ia abajo y adentro y surcan la porc ión mastoideadel hueso temporal . Luego, s iguen hac ia delante y abajo, emergen a través de

la porc ión poster ior del agujero rasgado poster ior y se cont inúan con el bulbosuper ior de la vena yugular interna.

Colocación de las manos:   P ar a r e l ac ionar nos c on e l l os podemos hac er l o des dedos pos ic iones l igeramente di ferentes, en func ión de prestar le atenc ión a supar te infer ior , junto al agujero yugular , o a la porc ión super ior en su encuentrocon el seno transverso.Para la porc ión infer ior , s i tuaremos las dos manos de forma lateral con el dedoíndice de cada una sobre las apóf is is mastoides, de tal manera que el seno s ig-moideo quede contenido entre el dedo medio y el índice (1) .La escucha super ior se real iza colocando un dedo sobre el ángulo postero-infer ior del par ietal , o bien s i tuando los dedos índice, medio y anular sobre loshuesos temporal , par ietal y occ ipi tal (as ter ión) para establecer la relac ión entreel los (2) .

S e n o s t r a s v e r s o s

Situación:  Son los senos laterales, que se or iginan en la conf luenc ia de lossenos, también l lamada prensa de Heróf i lo. Se di r igen transversal y l igera-mente hac ia adelante a lo largo de un surco del hueso occ ipi tal . En la uniónocc ipi to-petrosa rec iben a los senos petrosos super iores de cada lado y se

c ur v an hac i a aba j o y a t rás , c on t i nuando c omo s enos s i gmo i deos .Lo normal es que el seno derecho sea más grande que el i zquierdo y rec ibehasta el 80% de la sangre venosa.

Recibe la sangre d e las venas:  cerebrales infer iores, cerebelosas, emisar ias ydiploicas. De la conf luenc ia de los senos y del seno petroso super ior .Colocación de las manos:   desde una pos ic ión s imi lar a la de cuna, la cabezades c ans a s obr e l a emi nenc i a tenar e h i po tenar de ambas manos . E l dedoíndice se coloca sobre la muesca par ietal , conf luenc ia entre el seno trasversoy el s igmoideo, y el meñique se s i túa lateralmente, junto a la protuberanc iaocc ipi tal ex terna ( inión) , que suele ser un punto de concordanc ia externa con laconf luenc ia de los senos a nivel interno. Los dedos medio y anular ocupan elespac io l ibre entre el los y todos hace n contacto con las yemas, por lo que esimpresc indible rev isar la al tura de las uñas (3 y 4) .Co n f l u e n c i a d e l o s s e n o s o p r e n s a d e He r ó f i l o

Situación: La conf lue nc ia de los senos se encue ntra sobre la protuberanc iaocc ipi tal interna. Es el punto de encuentro entre los dos senos transversos,

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el seno longi tudinal super ior , el occ ipi tal y el seno recto.Colocación de las manos:   Se apoya la cabeza del c l iente sobre las mano s delfac i l i tador de tal manera que la protuberanc ia occ ipi tal ex terna ( inión) se s i túas obr e l a y ema de l dedo med i o o índ i c e de una mano, per manec i endo e l r es to

de los dedos de ambas manos entrelazados uno con otro. Los par ietales seapoyan sobre las eminenc ias tenares (5 y 6) .E s te apoy o puede r es u l ta r a l go i nc ómodo par a a l gunas per s onas , aunque l ai nc omod i dad s ue l e des apar ec er en b r ev es s egundos . De no s er as í , s e puedereal izar el api lamiento de los dedos más bajo, con menos dedos entrelazadose intentar que recaiga m enos peso de la cabe za sobre inión y más sobre lospar ietales.S e n o o c c i p i ta l

Situación:  Ocupa el margen f i jo de la hoz del cerebelo desde la conf luenc ia delos senos en la protuberanc ia occ ipi tal interna hasta agujero occ ipi tal . En oca-s iones, este trayecto lo real iza mediante un tronco común. Otras veces loe fec túa s epar adamente .

En el agujero occ ipi tal se comunica con los plexos venosos del agujero occ ipi -tal y con el ver tebral interno, rodea el agujero a derecha e izquierda y terminaen el seno s igmo ideo.

En el adul to es el seno más pequeño mientras que en el neonato es de grantamaño.

Colocación de las manos:   Par t iendo desde la misma pos ic ión anter ior de

escucha del inión, se des l izará el contacto un centímetro por el occ ipi tal endi recc ión caudal y se esperará el suav izamiento. A cont inuac ión, se vuelve adesplazar otro centímetro y así suces ivamente, hasta cubr i r el espac io quequede acces ible entre el inión y el foramen magno (7) .Otra pos ibi l idad más ampl ia e integradora en la escucha de toda esta zonacons is te en s i tuar los dedos medio y anular o medio e índice de cada mano demanera que formen una V en torno a la conf luenc ia de los senos y suger i r unasuav izac ión y expans ión entre el los en sent ido centr í fugo. Con el lo, se disponede un contacto en cada uno de los cuadrantes del occ ipi tal , lo que favorece larelac ión con los senos occ ipi tal , t rasversos y longi tudinal super ior .También es pos ible drenar el t rayecto que bordea el agujero occ ipi tal hasta elagujero rasgado poster ior . Para el lo, se s i túan los dedos meñiques de cadamano en la misma pos ic ión en la que se encontraba el dedo medio o el índiceen su úl t ima pos ic ión de descenso, los índices contactan con la porc ión ínfero-medial de la mastoides y el res to de los dedos al ineados ocupan el espac ioentre el los . Postura s imi lar a la descr i ta en la l iberac ión del at las con el occ ipi -tal (ver pág. 173, 1 y 3)

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S e n o r e c t o o f u l c r o d e S u t h e r l a n dSituación:  nace en la conf lu encia del seno longitudi nal in fer ior y la gran venacerebra l de Galeno, se d ir ige hacia abajo y at rás a los largo de la l ínea de uniónde la hoz y la t ienda del cerebelo. Desemboca y acaba en la conf luencia de losse n o s .Es e l fu lcro natura l de las membranas de tensión recíprocaRecibe la sangre de las venas: cerebra l magna, super iores del cerebelo, de lahoz del cerebro, del puente y del seno sagita l in fer ior .Colocación de las manos:   u n a f o rm a c lá s i ca co n s is t e e n e f e c t u a r un co n t a c t oso b r e e l i n ió n co n la s ye m a s d e lo s d e d o s m e d io s d e a m b a s m a n o s u n id o sentre sí y los pulgares extendidos, de manera que contacten sobre la suturasagita l lo mas anter ior que sea posib le.Esta posición puede ser un poco incómoda para e l faci l i tador . Si la cabeza delcl iente es grande o las manos del faci l i tador son pequeñas, e l pu lgar no sesituará en la t rayector ia del seno y permanecerá más poster ior . Para e l lo , sepuede modif icar e l contacto con la in tención de dejar só lo una mano bajo e loccip i ta l . De esta manera se apoya e l in ión sobre e l meñique, la ot ra mano seadelanta para si tuar la sobre e l f ronta l en la l ínea del pelo y se visual iza yescucha in tentando percib ir y suavizar la t rayector ia del seno recto desde lazona anter ior hacia la poster ior .Otra opción de escucha similar consiste en si tuarse la tera lmente hacia e lcl iente y dejar una mano bajo e l occip i ta l , apoyando e l in ión sobre la yema deldedo med io o en e l centro de la palma. Mie ntras, la ot ra mano hará con tacto

en la misma zona anter ior (en la l ínea del pelo) con cualquiera de los dedos

S e n o l o n g i t u d i n a l o s a g i t a l s u p e r i o rSituación:  se or ig ina en e l p lano anter ior en la cr ista gal l i de l e tmoide s, d isc ur repor e l borde super ior adher ido de la hoz del cerebro, entre las capas per ióst icay m e n í n g e a , a u m e n t a n d o p r o g r e s iva m e n t e d e t a m a ñ o . T e r m in a p o s t e r io r m e n t een la conf luencia de los senos, sobre la protuberancia occip i ta l in terna.Es t e se n o p o se e u n a co m u n ica c ió n a t r a vé s d e l d ip lo e co n e l cu e r o ca b e l lu d oy es e l pr incipal responsable de la reabsorción del LCR.R e c ib e la sa n g r e d e la s ve n a s : d e l cu e r o ca b e l lu d o , d ip lo i ca s , m e n í n g e a s yce r e b r a le s su p e r io r e s .

Colocación de las manos:   lo que se procura mediante e l contac to es inducir lacreación de espacio y la suavización del seno desde la super f ic ie , como sie s t im u lá se m o s u n a su a ve se p a r a c ió n d e la su t u r a s sa g i t a l y m e t ó p ica .Se puede real izar de formas d iferentes, pero también puedes ser creat ivo.Debemos situar los pulgares en ambos lados de la sutura sagita l , ya seancruzados o no, e ir avanzando hacia la f rente conforme se percibe e l suaviza-miento. (10, 11 y 12)

Se p u e d e r e a l i za r co n la s su p e r f i c ie s t e n a r e s d e a m b a s m a n o s y l o s p u lg a r e sa la vez (16) .C o n la s ye m a s d e lo s d e d o s m e ñ iq u e , a n u la r , m e d io e í n d ice a a m b o s la d o s d ela sutura cruzados o no (18, 20 y 21) .

S e n o s c a v e r n o s o sSituación:  A amb os lados de la si l la turca, se ext ien den desde la f isura orb itar iasuper ior hasta la porción petrosa del temporal.Drena hacia los senos pet rosos supe r ior e in fer ior , y junto con los senos in ter -ca ve r n o so s f o r m a u n c í r cu lo a l r e d e d o r d e la p i t u i t a r ia . A l r e d e d o r d e su sparedes t rascur re la ar ter ia carót ida y los nervios craneales I I I , IV y VI así comola rama of tá lmica del t r igémino y e l nervio maxi lar .

Recibe la sangre de las venas:  m e d ia s su p e r f i c ia le s e in f e r io r e s d e l ce r e b r o ,o f t á lm ica s y d e l se n o e s f e n o - p a r ie t a l .

Colocación de las manos:   L a e scu ch a y t r a t a m ie n t o d e e s t a zo n a se r e a l i zad e sd e la p o s ic ió n d e b ó ve d a o b ó ve d a m o d i f i ca d a q u e f a c i l i t a n e l co n t a c t o co nla SEB.D e sd e la m ism a p o s ic ió n se c r e a la r e la c ió n co n lo s se n o s p e t r o so s y e s f e n o -par ieta l .

S e r i o L o n g i t u d i n a l S u p e r i o r

A m p o l l a

S e n o L o n g i t u d i n a l I n f e r i o r   _ J T _ _  M  i  ^   d e

G a l e n o

P r e n s aH e r ó f i l o

VENA YUGULAR INTERNA

S e n o R e c t o

V e n a d e G a l e n o

SENO PETROSOSUPERIORSENO OCCIPITAL

SENO CAVERNOSO:

1- Vena Oftálmica2- Seno Coronario3- Seno Esfeno-Parietal4- Seno Esfenoidal

POSTERIOR

PRENSA DEHEROFILO

SENO LATERAL

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

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(1) Seno S igmoideo

(7) Seno Occ ipi tal

(3, 4) Seno Transverso

(5, 6) Conf luenc ia de los Senos

(2) entre Seno Transverso y Sigmoideo

L a h o z y l a t i e n d a

S . S ag i t a l I n fe r i o r

S . C a v e r n o s o s

S . E s f e n o -

P a r i e t a l

S . P e t r o s o s

S up . e I n f

S . S i g m o i d e o

D c h o .

Y u g u l a r e s

S . T r a n s v e r s o D c h o .

A g u j e r o r a s g a d o p o s t e r i o r

S . S ag i t a l

S S i g m o i d e o

S . R ec to

S . T r a n s v e r s o

Iz q

C o n f l u e n c i a

S . Oc c i p i t a l

C a r ó t i d a y Y u g u l a r L i b e r a n d o l a b a s e d e l c r á n e o

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1 4 - I n t e g r a n d o R e l a c i o n e s

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I n t e g r a n d o R e l a c i o n e s GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

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Hace 3.000 mi l lones de años, la pr imera bacte r ia busca fus iona rse con otroorganismo, para intercambiar sus genes y poder así sobrev iv i r y evoluc ionar .Y a des de aque l p r i mer momento s e h i z o abs o l u tamente i mpr es c i nd i b l e ,mantener la capac idad de relac ión con uno mismo y con los demás .

P ar a que s e pueda m antener en e l o r gan i s mo l a c onex i ón y a r monía en t r e l osmi les de mi l lones de bacter ias que nos conforman, así como entre los di feren-tes ó r ganos y s i s temas c or por a l es , nec es i tamos mantener c on s tan tementeact iva, la capac idad de integrar los di ferentes estímulos que surgen desde elinter ior y los que l legan desde el ex ter ior .

P or e l momento no en tendemos c on c l a r i dad , c ómo es pos i b l e que s emantenga esa unidad de acc ión entre mi les de mi l lones de seres v ivos, en laque cada uno procura lo mejor para s í mismo y a la vez hay "algo" que coordinala global idad.

No en tendemos c ómo es pos i b l e c oor d i nar t an t í s i ma i n fo r mac i ón , per o l ohac emos c ons tan temente s i n nec es i dad de pens ar s obr e e l l o .E n oc as i ones s ur gen i n fo r mac i ones c on t r ad i c to r i as o s umamente d i f í c i l es deac ep ta r y p r oc es ar c ons c i en temente , que a fa l t a de s aber qué hac er c on e l l as ,l as de j amos es c ond i das en a l gún r i nc ón , es per ando e l momento en e l que s ed i s ponga de may or es r ec ur s os , de más i n fo r mac i ón , me j o r án i mo o l o que s epueda requer i r en cada ocas ión para poder las as imi lar .Mi en t r as que l l ega es e momento , l a i n fo r mac i ón s i n p r oc es ar , aguar da s uocas ión s in l ími te de t iempo, albergada entre otras estructuras en el tej ido

fasc ial .Dicho tej ido, ret iene memor ia de todo lo sucedido en el organismo desde elmi s mo i ns tan te de s u c onc epc i ón . E s pec i a l mente en fo r ma de r e t r ac c i onest i s u l a r es que pueden s er r ec onoc i das por una mano en t r enada y además , es astens iones di f i cul tan el l ibre f lujo de los f luidos, creando f luc tuac iones lateralesde la marea y nuevos fulcros en torno a los cuales se t iene que reorganizartodo el s is tema, para intentar contener o minimizar sus pos ibles efectosnoc ivos.

Esto puede crear una c ier ta desconex ión entre las di ferentes par tes del orga-nismo que di f i cul te la restaurac ión de la armonía. Para el lo, ya sea durante eldesarrol lo de una ses ión o para f inal i zar la misma, es sumamente benef ic iosor ec r ear l as r e l ac i ones na tu r a l es de l o r gan i s mo que p r omuev en l a i n tegr ac i ónentre las di ferentes estructuras y entre estas y la propia v ivenc ia inter ior .

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Re c r e a n d o r e l a c i o n e s

La relac ión entre las dis t intas zonas corporales, al igual que las de un serhumano c on s u en to r no , j amás s e puede per der , pe r o d i f e r en tes s uc es ospueden hac er que es ta s e v ea d i f i c u l t ada , f av or ec i endo l a d i s func i ón .

Por lo tanto no es cuest ión de crear relac iones nuevas, s ino de "recrear las ,recordar las" para que de nuevo se establezca el l ibre f lujo de información y launidad de s intonía.La maner a de p r oc eder c ons i s te en , apoy ándonos en l os p r inc i p i os fundamen-ta l es y a des c r it os , t ender un puen te en t r e ambas par tes , y a s ea i n te r c onec tán-do l as c on l as dos manos , c uando es to s e c ons i der e apr op i ado y pos i b l e , os enc i l l amente ac og i éndo l as a ambas de fo r ma s i mu l tánea o a l t e r na c on unaa tenc i ón es pac i os a que r es tab l ez c a l a c one x i ón .Integrac ión sacro-occ ipi tal

En la Terapia Craneosacral , conocemos bien la relac ión entre el c ráneo y elsacro, a través de la cont inuidad de las membranas de tens ión rec iproca, porel lo esta integrac ión, es una de nuestras práct icas habi tuales, que favoreceque l o que s uc ede en a l gún l ugar de l s i s tema pueda s er as umi do c on may orfac i l idad por el res to.Para esta pos ic ión se le pide al c l iente que se tumbe sobre el lado que seencuentre más cómodo y se le ofrece un coj ín para que apoye el cuel lo yquizás otro bajo las rodi l las . (6 y 7)E l fac i l i tador se s ienta detrás procurando centrarse entre el sacro y el occ ipi tal ,

y s i túa un coj ín de bajo de cada mano para que estas no retengan tens ión pori nc omod i dad o c ans anc i o .Como i n tegr ac i ón s e puede s enc i l l amente ac oger l o que s uc ede , o f r ec i endot i empo y es pac i o par a que s e de l o que tenga que dar s e . Tambi én puede s erde ayuda el animar a los f luidos en la inhalac ión y exhalac ión, a que s igan surecorr ido natural tan lejos como les sea pos ible acompañándolos con laatenc ión y /o con una del icada presenc ia en las manos que v iv i f ique su reco-r r ido. Esta escucha tambié n se pued e real izar en decúbi to prono (2)La integrac ión de la column a ver tebral (CV)

Se puede promover la integrac ión a través de la lordos is cerv ical y lumbar, (1)s i tuand o una mano debajo de cada una de el las . E l ángulo entre estas dos cur-vaturas debe de ser s imi lar y proporc ionado con las de la c i fos is dorsal y sacraEsta práct ica ayuda a recobrar el centro, el eje de la l ínea media y es út i l encualquier al terac ión propia de la CV.A demás es ta es c uc ha p r om uev e l a i nv i t ac ión a s o l ta r s e , a "de j a r s e c aer " t an tof í s i c a c omo an ími c amente .

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Cóccix-glabela

Esta integrac ión conecta los polos infer ior y super ior del s is tema nerv ioso ypos ee una c ua l i dad i n tegr ador a más ener gé t i c a .Se real iza en decúbi to lateral como en sacro-occ ipi tal , pero s i tuando el dedo

medio de una mano en contacto con el cócc ix y la otra mano de la mismamanera contacta sobre la glabela.

Relac iones cráneo-pélv icas.

Las relac iones entre el c ráneo y la pelv is se recrean de la forma s iguiente:E l occ ipi tal con el sacro.La ar t i culac ión occ ipi tal - temporal (sutura occ ipi tomastoidea) con la ar t i culac iónsacro- i l iaca.E l temporal con la cav idad i l iaca.E l par ietal con la cresta i l iaca.La s ínf is is mentoniana con la s ínf is is púbica. (5)E l maxi lar con Ligamento de Poupar t ( inguinal ) .La ar t i culac ión temporomandibular con la ar t i culac ión coxofemoral . (3)E l f rontal con el abdomen infer ior . (4)

Relac iones pareadas

Toda estructura par se relac iona di rectamente con la misma del otro lado,s iendo cas i impresc indible la escucha de ambas s i se ha tratado pr imeramentecon una de el las . Por ejemplo los huesos craneales par ietal , temporal , maxi lar ,palat ino y malar . O en el hombro, codo y muñeca y en cadera, rodi l la y tobi l lo.

Relac iones cruzadas.

Puesto que el hemisfer io derecho del cerebro regula la par te izquierda delcuerpo y el el hemisfer io i zquierdo el lado derecho. Se puede promover la l ibrefunc ión del s is tema nerv ioso y la de cualquier par te del cuerpo, conectando conuna mano esa zona y la otra s i tuándola en el hemisfe r io contrar io.

Relac iones cruzadas.

Puesto que el hemisfer io derecho del cerebro regula la par te izquierda delcuerpo y el hemisfer io i zquierdo el lado derecho. Se puede promover la l ibrefunc ión del s is tema nerv ioso y la de cualquier par te del cuerpo, conectandocon una mano una zona corporal determinada y la otra s i tuándola en el hemis-fer io contrar io.Por otro lado, en el intento constante por par te del organismo de compensar lastens iones, las dis func iones que se or iginan en la pelv is , suelen mani festarsetamb i én en l os hombr os y v i c ev er s a , c r eando una c adena de tens i ón

cruzada, por lo que es muy integrador conectar ambas par tes, de modo s imi lara como se conectan los vér t i ces de la estrel la de c inco puntas.

Relac iones por resonancia.

Se   puede fac i l i tar también la integrac ión a través de aquel las estructuras cor-

porales que mant ienen entre s í la proporc ión aurea, ya desarrol lada desdePlatón y ensalzada por Leonardo de V inc i en el hombre de V i truv io, comopatrones matemáticos que crean armonía en la geometr ía, la estructura y labe l l ez a , p r opor c i onando s a l ud en e l c uer po humano.

La resonanc ia se puede observar en di ferentes facetas de la v ida, comocuand o al hacer v ibrar una cuerda de un v iol ín, t iende a v ibrar la mismacuerda de otro v iol ín cercano que está af inada en la misma s intonía, algos i mi l a r oc ur re en e l o r gan i s mo humano.D i fe r en tes es t r uc tu r as c or por a l es , que c umpl en func i ones s i mi l a r es o c ons er -van formas parec idas y mant ienen entre s i la proporc ión aurea, resuenan lasunas con las otras y se pueden integrar fác i lmente entre el las , ayudando a lamay or a r monía g l oba l .A l gunas de es tas r e l ac i ones c or por a l es s on s enc i l las de r ec ono c er :Muñe ca - tobi l lo / cod o - rodi l la / homb ro - cadera .Hum er o- fém ur / c ub i to y r ad i o - t i b ia y per oné / mano - p i e .

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L  Auto-Tra tam ient o

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( 1 .2 ) I n tegr an do S ac r o c on O c c i p i t a l :

( 3 ) I n tegr ando A TM c on A r t . Cox o- Femor a l :

( 4 ) I n tegr a ndo F r on ta l c on V i en t r e :

( 5 ) I n tegr ando Mand i bu l a c on P ub i s :

( 6 ) I n tegr a ndo Rod i l l a c on Codo :

( 7 ) I n tegr an do Tob i l l o c on Muñ ec a :

( 8 ,9 , 0 ) I n tegr ac i ón S ac r o - O c c i p i t a l c on may or

o menor r ep l egami en to de l c uer po de l c l i en te :

( 11) I n tegr an do D i a f r agm a P é l v i c o y Cer v i c o -

Tor ác i c o :

( 12) Toc ándo l a Campana E tmo i da l o de

S u t h e r l a n d :

( 1 3 , 1 4 , 1 5 . 1 6 ) R e l a c i o n e s C r u z a d a s

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I

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ik  A

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"Rea l izando escuchas en e l sue lo "

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El trabajo en el suelo ofrece di ferentes opc iones y pos ibi l idades de enfoque.E nc on t r a r emos g r andes v en ta j as par a s u u t i l i z ac i ón , per o tamb i én a l gunosi nc onv en i en tes i mpor tan tes a tener en c uen ta .Ventajas:

Es la s i tuac ión que mayor sensac ión de   apoyo, se guridad y estabil idad  o f r ec eal c l iente, junto con la cer teza de que ante los pos ibles movimientos ques ur gen na tu r a l mente dur an te e l p r oc es o , , no si en ta mi edo a c aer s e .G ener a may or  capacidad de movimiento   en todas las di recc ione s, menos hac iaabajo. Fac i l i ta la capac idad y sensac ión de enraiza miento y proporc iona lamáxima disponibi l idad de contacto con el fac i l i tador .

Inconvenientes:

-Para el cl iente   la pr inc ipal di f i cul tad está en la   dureza y posible frialdad del

suelo,  c ues t i ones és tas que pueden s er f ác i l mente c or r eg i das de an temano, s ivamos a par t i r desde esa pos ic ión y que hay que i r gest ionando lo mejor quepodamos mediante mantas y coj ines, s i l legar al suelo sucede como par te delproceso, s in que haya s ido prev is to con ant ic ipac ión.

-Para el facili tador  el pr inc ipal inconvenie nte es la incom odidad que se generas i no s e mant i enen pos tu r as apr op i adamente c ómodas , l o que no s i empr eresul ta senc i l lo, pero es impresc indible que busquemos la propia comodidad yaque la comodidad del fac i l i tador benef ic iará al c l iente durante toda la ses ión.Por otro lado la dureza del suelo, podemos resolvér la trabajando sobre unas uper f i c i e ac o l c hada .

E x i s te n d o s m a n e r a s d e t r a b a j a r e n e l s u e l o q u e s o n :

P ar t i endo i n i c i a lmente de s de es a pos i c i ón o l l egar a e l l a hab i endo c om enz adopr ev i amente de p i e , s en tado o s obr e l a c ami l l a .-Comenzar desde el suelo:

E s una buena opc i ón en l os c as os en que puedan nec es i ta r s e l as ven ta j as enu-mera das y al fac i l i tador le sea pos ible solventar los inconvenien tes. Para el loi dea l mente deber íamos d i s poner de una s a l a amp l i a , y a que e l p r oc es o puederequer i r mayor espac io disponible al rededor del c l iente, ya sea para ofrecer lec apac i dad de mov i mi en to o par a que e l f ac il i t ador pueda des p l az ar s e de unapostura a otra o i r var iando su propia pos ic ión.

Comodidad:  es muy impor tan te que ambos puedan es ta r y per manec ercómodos durante el t iempo que dure la ses ión, para el lo será necesar io que la

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super f i c ie del suelo esté lo suf ic ientemente acolchada mediante un tatami t ipoj aponés , c ua l qu i e r t i po de c o l c hone ta o unas mantas do b l adas s i no s e d i s ponede otra pos ibi l idad, un tatami t ipo japonés o cualquier otra colchoneta y hayque as egur ar s e de d i s poner de nu mer os os c o j i nes de d i f e r en tes tamaños par aque estén a dispos ic ión tanto del c l iente (9) como del fac i l i tador (1) .Temperatura : es necesa r io asegurarse en lo pos ible, de que sea la apro-piada, pues de no ser así podr ía resul tar un factor l imi tante de pr imer orden.A demás de c u i dar l a t emper a tu r a amb i en ta l , que s e puede me j o r a r med i an teuna manta por enc ima del c l iente en caso de tener fr ío, también es convenienteobserva r la temp eratura de la super f i c ie de conta cto con el cuerpo .- L l egar a l s ue l o par ti endo de o t r a pos i c i ón :

Ésta opc ión presenta c ier tas di f i cul tades que, cuando te fami l iar izas con el lass e v an s uav i z ando p r ogr es i v amente .-Comenzar desde la cami l la:

S i c omi enz a un p r oc es o de nac i mi en to o des anudami en to g l oba l , s e puedefac i l i t a r e l des c ens o a l s ue l o en func i ón de l as nec es i dades s i empr e c am-b i an tes , que s e puedan dar en c ada momento . E n gener a l , es i mpor tan teayudar al c l iente desde arr iba a sacar de la cami l la pr imero el brazo y elhombro o bien desde abajo a sacar pr imero los pies, las rodi l las y caderas e i rs iguiend o el proceso de acceso o caída progres iva al suelo m ientras s intam osque podem os ac ompaña r l o c on s egur i dad , s i n r i esgo de que s e go l pée . De nosent i rnos segu ros de el lo, es prefer ible pedi r le al c l iente que se deten ga un

momento y preguntar le s i s iente la neces idad de bajar al suelo, en caso af i rma-t ivo, le indicamo s que puede hacer lo por s í solo y colocárse de la manera qu es e s i en ta más c ómodo, f ac i l i t ándos e l o med i an te mantas y c o j i nes par a s egu i -damente c on t i nuar c on l a s es i ón .Part iendo desde la pos ic ión de pie:

Es   en real idad más senc i l lo que real izar lo desde la cami l la. Norm almen te elc l i en te , en és ta s i t uac i ón den t r o de l p r oc es o de des anudami en to g l oba l ,come nzará dob lando poco a poco las rodi l las , y éso ya es suf ic iente seña l dea tenc i ón par a que l e ay udemos y no ba j e has ta e l s ue l o c on demas i adarapidez. Ésto por un lado le ayudará a que el proceso sea mas lento y cons-c iente y por otro a cuidar de sus pos ic iones mientras va descendiendo, paraque pueda i r s e ac omodándos e p r ogr es i v amente a l as nuev as pos i c i ones ycondic iones en el suelo.

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P o s i c i ó n d e l c l i e n te :

E n func i ón de l as nec es idades de c ada momento ,la pos ic ión se puede i r modi f i cando tanto comos ea nec es ar i o , p r oc ur ando s i empr e l a may orc omod i dad y l i be r tad de mov i mi en tos .E l terapeuta procurará ofrecer los apoyos ne-cesar ios para mantener el bienestar del c l ienteya sea mediante di ferentes coj ines (7) o a travésde su propio cuerpo (10)

P o s i c i ó n d e l te r a p e u ta :

No ex is te una pos ic ión mejor que otra, tan solopr oc ur a r mantener l a es pa l da der ec ha , c amb i a rtan tas v ec es de pos tu r a c omo tu p r op i a c omod i -dad lo requiera, e i rse adaptando al proceso cam-biante del c l iente, que en el suelo puedequed arse estát ico y no requer i r cambio alguno ob i en s en t i r s e an i mado a ex pr es ar una g r anl i be r tad de mov i mi en tos .La pos ic ión de sentado con las piernas cruzadasen medio loto (1) o bien sentado al es t i lo japonés,sobre los talones (2) suelen ser dos posturas enlas que es senc i l lo mantener bien colocada la

es pa l da .Encuentra tu propia manera, se creat ivo.

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Manda la Un ive rso Agua © Manda la luz, Ra fae l Bu isán

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1 6 A u t o T r a t a m i e n t o

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"Aprend iendo a escuchar tus p rop ios r i tmos"

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Posic ión:

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Tumbado en supino sobre la cama, un sofá o en elsuelo.Se coloca el " inductor de punto de quietud" bajo eloccipital, centrado y a la altura de los senos trans-versos, un poco por enc ima de la prominenc ia occ i -

pital externa (4).Permaneced con tranqui l idad en la misma pos ic ióndurante el t iempo que os s ientais comodos. A justadla posición las veces que sea necesario, pues laspr imeras veces podéis perc ibi r tens ión en la zona,sobre todo a nivel de tej ido blando , y eso quizás osresulte algo molesto.Progres ivamente la tens ión i rá desaparec iendo ydebereis mantener la pos ic ión unos 15 minutos unavez al día.La compres ión sobre el occ ipi tal puede promoveruna parada del r i tmo craneosacral , lo que en generalpropic ia que se est imule la capac idad de autorregu-lación corporal.E l efecto que produce es s imi lar al que se cons iguemediante CV4, (ver indicac iones en pág. 66) .Var iantes:Puede consegui rse un efecto s imi lar mediante dospelotas de tenis metidas dentro de un calcetín, con

un nudo entre el las y otro al final para que no se des-placen de su posición (4).Una buena escucha es una profunda toma decontacto con uno mismo o con el otro, es un descu-br imiento, una toma de conc ienc ia, un espejo quenos muestra sin distorsión la realidad, de la zonaescuch ada. Éste es por lo tanto, el primer paso parapoder tratar con la distorsión o alteración, es un actode "aprender a estar , s in neces idad de hacer",aunque ésto no lo exc luye. Es dar la opor tunidadpara que, " lo que haya" se exprese s in temor nidisimulo y ésto en sí mismo, ya es un proceso tera-péut ico y sanador .En las fotos se muestran di ferentes opc iones deautoescucha de entre las muchas pos ibi l idades quese pueden dar en func ión de las var iantes y la imagi -nac ión de cada cual .

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"V iscera l : Cavidad abdomina l"

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1 7 V i s c e r a l

Pr uebas pa r a es tab lece r e l d iagnós t i co :

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Toda tensión corpora l en función de su in tensidad,crea a su a lrededor un campo de in f luencia d irecta,que además, se t ransmite a la to ta l idad del orga-n ismo pr incipalmente a t ravés del te j ido fascia l .

Mediante las escuchas que a cont inuación semuestran, se pretende local izar los fu lcros detensión pato lógica que atraen hacia sí los te j idos cir -cundantes, y mediante la cont inu idad fascia l a l restodel organismo.Esto se real iza de t res formas d iferenciadas y com-plementar ias: 1o  invi tando a l cl iente a que se dejellevar por la tensión, 2 o  de jando que la mano delfaci l i tador sea at raída por e l te j ido en d isfunción y3o  mediante un suave est iramiento.En (5 y 8) e l terapeuta estándo de p ie, se si túa en e lla tera l o l igeramente detrás del cl iente, co loca unamano sobre la cabeza y la ot ra a mitad de la espaldao sobre e l sacro, para testar las posib les tensiones .Invitamos a l cl iente a permanecer re la jado y obser -vamos hacia donde t iene tendencia e l cuerpo amoverse o encorvarse. Esto nos dará a lguna señalde en torno a que zona se manif iestan las tensiones.Desde la posición de sentado (8) se anulan o d is-minuyen las tensiones que provienen de las p iernas,lo que puede ser de ayuda para ir acotando la zonade d isfunción.En (1 y 2) se muestra como real izar una suavetracción de las extremidades super iores y en(3 y 4) de las in fer iores, para comprobar de formabi la tera l o uni la tera l la capacidad de est iramiento dedichas zonas, evidenciando así los lugares de mayortensión, que son los que ofrecen mas resistencia aser est irados.Mediante e l est iramiento desde los brazos, se puedel legar a va lorar aproximadamente hasta la pelvis, ycon e l est iramiento desde los p ies se valora hasta lazona lumbar .En (7) se aprecia como situar una mano delante yotra detrás sobre la zona de at racción, para valorarla profundidad de la tensión.

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El enfoque general de esta in t roducción a l t rabajo viscera l, así como los p lanos

V i s c e r a l : I n t r o d u c c i ó n

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y e je s d e m o v im ie n t o y m o t i l i d a d , se a p o ya n so b r e t o d o e n e l t r a b a jo d e sa r r o -l lado por Pier re Bar ra l y Pier re Mercier , impulsores del enfoque viscera l desdelo s a ñ o s 8 0 , p e r o ce n t r á n d o n o s e n la e scu ch a b io d in á m ica co m o m é t o d o t e r a -p é u t i co e n s í m ism o y cu a n d o se co n s id e r e a p r o p ia d o , e n la s t é cn ica s f a sc ia le s

o d e f l u id o s ya d e sc r i t a s a n t e r io r m e n t e ju n t o co n la o sc i l a c ió n v i sce r a l .Pa r a r e la c io n a r se co n e l s i s t e m a v i sce r a l , u t i l i za r e m o s lo s m ism o s p r in c ip io sf u n d a m e n t a le s co n lo s q u e n o s r e la c io n a m o s e n la p r á c t i ca d e la t e r a p ia c r á n e osa c r a l , ya d e sc r i t o s e n e l co m ie n zo d e e s t e l i b r o . N o o b s t a n t e , t e n d r e m o s e ncu e n t a a lg u n a s d i f e r e n c ia s o ca r a c t e r í s t i ca s q u e le so n p r o p ia s , s in e n t r a r ad e sc r ib i r t o d a s la s m a n ip u la c io n e s v i sce r a le s b a sa d a s e n e s t i r a m ie n t o s , m o v i l i -za c io n e s , t é cn ica s c i r cu la t o r ia s o d e p u n t o s r e f l e jo s .

L a v i d a e s m o v i m i e n t o y s e e x p r e s a e n u n c u e r p o u n i f i c a d o .

Al igual que cualquier ot ra est ructura del cuerpo, un órgano o una viscera noestá a islada y a jena a las re lacion es con su entorno , sino que e l l ibre mo-v im ie n t o y f u n c ió n d e ca d a zo n a , d e ca d a cé lu la o d e ca d a g a la x ia d e p e n d e ,e s t r e ch a m e n t e , d e la a r m o n io sa r e c ip r o c id a d q u e e s t a b le zca co n su e n t o r n oin m e d ia t o y g lo b a l .E l s i s t e m a v i sce r a l e s m u y se n s ib le y e n e l ca so d e n o p o d e r m a n t e n e r sul i b e r t a d d e m o v im ie n t o s d e b id o a u n d e sp la za m ie n t o f o r za d o d e su p o s ic ió n ,u n a a d h e r e n c ia o u n t o n o a n o r m a l g e n e r a d o t a n t o p o r u n a ca u sa f i s io ló g icaco m o p s ico - e m o c io n a l , su f u n c io n a l id a d co m e n za r á a ve r se d i fi cu l t a d a y sec r e a r á n n u e vo s p u n t o s d e t e n s ió n , q u e o b l ig a r á n a l s i s t e m a a o r ie n t a r se e ntorno a e l los. Fulcros, que centrarán la potencia del sistema a su a lrededor , yque obl igarán no sólo a la est ructura afectada a modif icar su mot i l idad y/o movi-l idad, sino, a que todo e l organismo, a t ravés de sus múlt ip les conexiones, seve a f o r za d o a m o d i f i ca r su o r g a n iza c ió n p a r a a d a p t a r se a e s t a n u e va f u e r za .Es t o su p o n d r á e l co n s ig u ie n t e a u m e n t o d e l g a s t o e n e r g é t i co y u n a m a yo r d i f i -cu ltad para real izar sus funciones . Por tanto, se debe evitar ante todo quedicha a lteració n se convi er ta en crónica , lo que supondr ía una grave d if icu ltadpara l ibre expresión de la sa lud.En e l s i s t e m a v i sce r a l se p u e d e n a p r e c ia r t r e s t i p o s d i f e r e n t e s d e m o v im ie n t o s .Motricidad, Movilidad y Motilidad.

U n m o v im ie n t o p r o p io , i n t r í n se co d e ca d a e s t r u c t u r a a l q u e d e n o m in a m o s   Moti-

lidad  y d o s t i p o s d i f e r e n t e s d e m o v im ie n t o s q u e le v ie n e n im p u e s t o s d e sd ef u e r a , q u e n o m b r a m o s co m o m o v i l i d a d y m o t r i c id a d .La motricidad   co n s is t e e n e l m o v im ie n t o in vo lu n t a r io q u e se e xp r e sa e n lo só r g a n o s , a p a r t i r d e l m o v im ie n t o vo lu n t a r io d e l s i s t e m a m ú scu lo - e sq u e lé t i co .

Es contro lada por e l sistema nerviosos centra l (SNC) y actúa a t ravés de lam u scu la t u r a e s t r i a d a , c r e a n d o lo s g r a n d e s m o v im ie n t o s v i s ib le s d e sd e f u e r a ,q u e a c t ú a n so b r e la s v i sce r a s co m o e l ca m in a r , l o s m o v im ie n t o s d e l t r o n co e t c .La movilidad  co n s is t e e n e l m o v im ie n t o in vo lu n t a r io q u e se d a e n t r e d o sórganos, o entre un órgano y las paredes del t ronco, ot ro músculo o con un

h u e so . Es t e m o v im ie n t o e s t á co n t r o la d o p o r e l s i s t e m a n e r v io so a u t ó n o m o( SN A) y a c t ú a a t r a vé s d e d i f e r e n t e s a u t o m a t i sm o s co r p o r a le s co m o so n :e l m o v im ie n t o r e sp i r a t o r io , e l m o v im ie n t o ca r d ia co , e l v i sce r a l y l o s p e r i -s t a l t i sm o s . C a d a u n o d e e l l o s c r e a im p u lso s d i f e r e n c ia d o s q u e m o v i l i za n co n -s t a n t e m e n t e e l s i s t e m a v i sce r a l .

E l p r in c ip a l im p u lso d e l m o v im ie n t o v i sce r a l v ie n e d e l d ia f r a g m a , q u e e n lain sp i r a c ió n , se co n t r a e e m p u ja n d o y co m p r im ie n d o la s v i sce r a s d e la ca v id a da b d o m in a l h a c ia a b a jo , a l a ve z q u e se c r e a m á s e sp a c io e n la ca v id a dtorácica. En la expiración se produce lo contrar io : aumenta la presión en laca v id a d t o r á c ica y d i sm in u ye e n la a b d o m in a l , l o q u e p r o d u ce u n a e xp a n s ió n yr e la ja c ió n v i sce r a l , s ie n d o la s v i sce r a s a sp i r a d a s h a c ia a r r i b a p o r e l d ia f r a g m a .La motilidad  consis te en un movimie nto r í tmico y lento de unos 6- 8 ciclos porm in u t o y d e u n a a m p l i t u d va r ia b le e n t r e lo s d i f e r e n t e s ó r g a n o s , q u e o sc i l ae n t r e u n o s m i l í m e t r o s h a s t a u n o s d o s ce n t í m e t r o s .

Es g e n e r a d o d e sd e e l i n t e r io r d e ca d a ó r g a n o y p a r e ce se r q u e v ie n e d a d o at r a vé s d e la m e m o r ia ce lu la r , e n f u n c ió n d e có m o se f u e d e sa r r o l l a n d o e m -b r io ló g ica m e n t e ca d a e s t r u c t u r a .Es t e m o v im ie n t o , d e có m o se f u e d e sa r r o l l a n d o y m ig r a n d o d e sd e su p o s ic ió n

in icia l hasta la actual, se sigue manteniendo en su in ter ior , como un procesod in á m ico d e id a y vu e l ta co n s t a n t e s , q u e r e sp o n d e n a la s f a se s d e e xh a la c ió ne in h a la c ió n .En la fase de inhalación, la marea asciende desde los p ies hacia la cabeza y e lcu e r p o e n g e n e r a l . Po r l o t a n t o , ca d a ó r g a n o y ca d a v i sce r a , se e n sa n ch a n d elado a lado y se estrechan de delante hacia at rás, a le jándose de la l íneamedia, a la vez real izan la f lexión, en la que la par te super ior de los órganos sedesp laza hacia e l p lano poster ior , mientra s que la par te in fer ior se despla zahacia e l p lano anter ior .En la fase de exhalación se produce lo contrar io , la marea desciende desde lacabeza hacia los p ies y cada órgano y viscera se estrechan de lado a ladoe n sa n ch á n d o se d e a d e la n t e h a c ia a t r á s , se a ce r ca n a la l í n e a m e d ia , a l a ve zque real izan la extensión, en la que la par te super ior de los órganos sedesplaza hacia e l p lano anter ior , mientras que la par te in fer ior se desplazahacia e l p lano poster ior .

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L o s m e d i o s d e u n i ó n

l I s i s t e m a v i sco m l o s t á e n vu e l t o , p r o t e g id o y su s t e n t a d o p o r d i f e r e n t e s ca p a sde te j ido fuacla l , que forman p lanos de desl izamiento entre la envoltura in ternay oxtornH de la propia viscera, entre ésta y las de sus entorno, o entre la visceray los músculos o huesos que la rodean.I   K I J I S  m e m b r a n a s e n vo lve n t e s se le s d e n o m in a se r o sa s y e n t r e u n a y o t r a sep r o d u ce u n l i q u id o q u e cu m p le f u n c io n e s t a n t o in m u n o ló g ica s co m o lu b r i f i ca n -tes Siendo este l iqu ido en caso de pato logía o de inmovi l ida d, uno de losf a c t o r e s q u e m á s co n t r ib u ye n a la c r e a c ió n d e a d h e r e n c ia s , j u n t o co n la s in t e r -ve n c io n e s q u i r ú r g i ca s .C a d a ó r g a n o o v i sce r a se e n cu e n t r a su s t e n t a d o e n su p o s ic ió n y d i sp o n e d eu n a c ie r t a ca p a c id a d d e m o v im ie n t o , e n f u n c ió n d e la a g r u p a c ió n d e va r io s e le -m e n t o s q u e co n t r ib u ye n a su e s t a b i l i za c ió n co m o so n :La t u r genc ia y la p r es ión in t r acav i t a r ia .

La turgencia es la capacidad de un órgano de ocupar e l mayor espacio posib lea su a lrededor , bajo e l e fecto de su e last ic idad y de su sistema vascular , lo queco n s t i t u ye u n f a c t o r im p o r t a n t e e n la co h e s ió n v i sce r a l , q u e se ve a u m e n t a d opor la tensión gaseosa y vascular .La presión en e l in ter ior de la cavidad, debe de compensar equi l ibradamente lapresión del exter ior , que viene dada por la gravedad, la presión atmosfér ica yla t o n ic id a d d e lo s m ú scu lo s q u e co n s t i t u ye n la s p a r e d e s d e d i ch a ca v id a d .El s is t ema de dob le ho ja .

Est á r e la c io n a d o co n la s m e m b r a n a s se r o sa s q u e e n vu e lve n a la s v i sce r a s .És t a s e s t á n r e cu b ie r ta s d e u n a f i n a m e m b r a n a d e n o m in a d a se r o sa v i sce r a l ypar ieta l . Entre ambas, existe un l íqu ido que por un lado las mant iene unidas ypor ot ro permite su desl izamiento.E l s i s t e m a d e l i g a m e n t o s .

En el sent ido viscera l, los l igamentos son p l iegues de la p leura o del per i toneo,que sujetan los órganos o visceras los unos con los ot ros o a éstos con lasparedes del t ronco.E l s i s t e m a d e m e s o s .

L o s m e so s so n r e p l i e g u e s la xo s d e l p e r i to n e o co n e sca sa ca p a c id a d d e su s t e n -tación, que colabora n en unir los órgan os del tubo d igest ivo con e l per i toneopar ieta l y dan sopor te para que a t ravés de sus hojas, d iscur ran los nervios yva so s sa n g u í n e o s .E l s i s t e m a d e e p i p l o n e s .

D e m a n e r a s im i la r a l o s m e so s , t a m b ié n lo s e p ip lo n e s so n r e p l i e g u e s d e l p e r i -t o n e o q u e u n e n d o s ó r g a n o s e n t r e s í . Es t á n m á s r e f o r za d o s la t e r a lm e n t e y

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n e r v io sa .

E l o b j e t i v o d e l t r a b a j o v i s c e r a l

El objet ivo del t rabajo viscera l se puede resumir en faci l i tar a l organismo el

mantener o recuperar su propia capacidad de f lu ir y adaptarse a la l ibre expre-s ió n d e l A l i e n t o d e la V id a , q u e p o s ib le m e n t e e n e l se r h u m a n o se m a n i f i e s t ad e m ú l t i p le s f o r m a s q u e se e sca p a n a n u e s t r o e n t e n d im ie n t o , p e r o co n la s q u ep o d e m o s r e la c io n a r n o s a t r a vé s d e su e xp r e s ió n co m o m o v i l i d a d y m o t i l i d a d .Para e l lo se procurará una menta l idad abier ta, que no caiga pr isionera de lossíntomas y en la que se pueda acoger a l p lan de t ratamiento inherente d ir ig idopor e l "médico in terno", por e l Al iento de Vida, como la pr incipal guía de cadase s ió n . Es t o , p o r su p u e s t o , s in m e n o sp r e c ia r p o r e l l o e l m a yo r co n o c im ie n t oposib le, tanto de la anatomía como de la f is io logía propia de cada sistema, asíco m o d e la s t é cn ica s d e sa r r o l l a d a s p o r l a co le c t i v id a d t e r a p é u t i ca p a r a t r a t a rco n la s d i s f u n c io n e s co n c r e t a s .Para d iscern ir si la sa lud se expresa con faci l idad en la zona de escucha, nosa p o ya m o s p r in c ip a lm e n t e e n la e scu ch a d e l i ca d a y n o in va s iva , q u e p e r m i t a l aa p r e c ia c ió n d e la m o t i l i d a d y e l m o v im ie n t o o la a u se n c ia d e é s t e , co m p a r a n d ola fa se d e in h a la c ió n co n la d e e xh a la c ió n y a p r e c ia n d o la s p o s ib le s d i f e r e n -c ia s e n cu a n t o a p o t e n c ia , r i t m o , a m p l i t u d y d i r e cc ió n d e l m o v im ie n t o .

P r i n c i p i o s d e t r a t a m i e n t o

En ca so d e d i s f u n c ió n , se p u e d e p o t e n c ia r su n o r m a l i za c ió n , a p o yá n d o n o s e n

lo s p r in c ip io s f u n d a m e n t a le s e n u m e r a d o s a l p r in c ip io d e e s t e l i b r o .C o m o m e d io s t é cn ico s , p r in c ip a lm e n t e , se u t i l i za r á la t é cn ica in d i r e c t a , l ainducción y la osci lación viscera l.L a t é cn ica in d i r e c t a co n s is t e e n a co m p a ñ a r e l m o v im ie n t o q u e se e xp r e sa co nmayor faci l ida d, hasta que en e l l ímite de su movim iento, entre en un punto dequietud, en e l que se espera pacientemente a que vuelva a surg ir su mo-v im ie n t o n a t u r a l y se le a co m p a ñ a d e vu e l t a , va lo r a n d o s i h a ca m b ia d o lo su f i -ciente. De no ser así , se puede durante la vuelta, inducir lo suavemente arecuperar su movi l idad natura l y/o vo lver a repet ir todo e l proceso.La inducción se real iza de forma similar a la anter ior : se sigue la d irección delm o v im ie n t o m á s l i b r e o e x t e n so . A l f i n a l d e l m ism o se in d u ce su a ve m e n t e aq u e co n t in ú e u n p o co m á s e n la m ism a d i r e cc ió n , a co m p a ñ á n d o lo d e sp u é s e nsu r e g r e so y co m p r o b a n d o s i se h a p r o d u c id o a lg ú n ca m b io .L a o sc i l a c ió n v i sce r a l , e s u n a t é cn ica se n c i l l a q u e co n s is t e e n im p u lsa r co n lamano una suave osci lación o balanceo en e l lugar de la escucha, parapromover e l aumento de recursos y f lu idos en la zona y faci l i tar la d iso lución det e n s io n e s , a d h e r e n c ia s o f i j a c io n e s . Se p u e d e r e a l i za r co n la m a n o q u e e s t á e n

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

contacto con la zona a t ratar , o incluso crear un suave balanceo con e l cuerpo

V i s c e r a l : I n t r o d u c c i ó n

Desde las piernas

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del faci l i tador , que se t ransmit irá a la mano y de esta manera e l contacto de lam a n o se p o d r á m a n t e n e r m á s r e la ja d o .

P r u e b a s p a r a e s t a b l e c e r e l d i a g n o s t i c o

Una vez que la atención por cualquier razón o sin e l la , se ve or ientada hacia e ls i s t e m a v i sce r a l , se p u e d e r e co n o ce r e sa d e m a n d a y p e r m a n e ce r e n u n e s t a d ode acogida abier ta a lo que se presenta, pero no seguir esa d irección n in in g u n a o t r a y m a n t e n e r se e n la co n c ie n c ia q u e a ce p t a y n o in t e r v ie n e d i r e c t a -mente, faci l i tando así , la l ibre act iv idad del Al iento de la Vida.S i se co n s id e r a se a p r o p ia d o , se p u e d e in t e n t a r a c la r a r l a s se n sa c io n e sm e d ia n t e d i f e r e n t e s p r u e b a s q u e t i e n d e n a co n c r e t a r l o q u e su ce d e e n e lo r g a n ism o , co m o so n :- E s c u c h a s g l o b a l e s

Con el paciente de p ie, e l faci l i tador se si túa detrás de é l y co loca una manosobre su cabeza y la ot ra en la mitad de la espalda o sobre e l sacro, invi tándolea que permanezca lo más re la jado que le sea posib le y se de permiso para queel cuerpo se af lo je y se deje l levar por la faci l idad, lo que mostrará e l patrón delas tensiones retenidas (pág. 200- 5) .Para d iscr iminar si la tensión proviene de las p iernas, se puede real izar lam ism a e scu ch a se n t a d o so b r e la ca m i l l a , co n lo q u e se e s t a r á a n u la n d o o d i s -m in u ye n d o la s p o s ib le s t e n s io n e s q u e p r o ve n g a n d e e l l a s ( p á g . 2 0 0 , 8 ) .T a n t o p e r m a n e c ie n d o e l c l i e n t e d e p ie co m o se n t a d o o t u m b a d o , se p u e d eor ientar e l t ra tamiento, en vez de por e l movimiento del cl iente hacia la zona dem a yo r t e n s ió n , se n c i l l a m e n t e d e já n d o se l l e va r e l t e r a p e u t a p o r l a d i r e cc ió nhacia la que se siente at raída fascia lmente la mano, e ir la recolocando pro-g r e s iva m e n t e , a ce r cá n d o la h a c ia la zo n a d e a t r a cc ió n ( p á g . 2 0 0 , 6 ) .- E s c u c h a s l o c a l e sDesde los brazos

Con el cl iente en supino, se le p ide que ext ienda sus brazos por encima de lacabeza casi en l ínea con e l t ronco. El faci l i tador se si túa detrás de la cabeza yco g e e n t r e su s m a n o s la s m u ñ e ca s d e l c l i e n t e , r e a l i za n d o u n a su a ve t r a cc ió nhacia si mismo, que le sirve para comprobar que lado se est ira con mayorsuavidad y cual se resiste a la t racción, evidenciando así la zona que ret ienemayor tensión (pág. 200- 1) .D icha escucha se puede real izar de forma b i la tera l ta l y como se acaba ded e sc r ib i r o t a m b ié n d e f o r m a u n i la t e r a l , t e s t a n d o p r im e r o u n b r a zo y a co n t in u -ación e l o t ro (pág. 200- 2) .

Con e l cl iente en supino se procede de forma similar a lo real izado desde losbrazos. El faci l i tador se si túa en e l ext remo de la camil la y toma entre susm a n o s lo s t o b i l l o s d e l c l i e n t e r e a l i za n d o u n su a ve e s t i r a m ie n t o d e m a n e r abi la tera l o uni la tera l (pág. 200- 3 y 4) .

A c e r c á n d o s e a l f u l c r oTodo fu lcro que se expresa en e l p lano fascia l , crea a su a lrededor una ser ied e t e n s io n e s e q u i l i b r a d a s o n o , q u e p u e d e n se r r e la t i va m e n t e f á c i l e s d e r e co n -o ce r m e d ia n t e e l t a c t o e n t r e n a d o .U n a ve z q u e se h a lo ca l i za d o a p r o x im a d a m e n t e la zo n a a d e la d i s f u n c ió n , sepuede precisar aún mas siguiendo la d irección de la tensión. Para e l lo , secoloca la palma de la mano sobre la super f ic ie a explorar si la zona lo permite,y si no hay espacio suf iciente, se puede pract icar con las yemas de uno ovar ios dedos, se real izará una del icada presión hacia e l in ter ior , que mostraraco m o e l t e j i d o ce d e a d i ch a p r e s ió n y e s t o e v id e n c ia r á la s d i f e r e n t e s t e n s io n e sq u e p u e d a n e s t a r a c t u a n d o so b r e la zo n a , co n lo q u e b a s t a r a co n d e ja r sel l e va r p o r e l l a s , m o v ie n d o la m a n o h a c ia d o n d e la t e n s ió n in d ica , y a ce r cá n -dose progresivamente a l foco de la tensión (pág. 200- 5) .Para evalua r la profundidad de la d isfunc ión, se coloca rá una mano sobre lazo n a e n cu e s t ió n y l a o t r a e n se n t id o d ia m e t r a lm e n t e o p u e s t a , se r e a l i za u n al ig e r a t e n s ió n e n t r e a m b a s y se o b se r va e l m o v im ie n t o y l a a t r a cc ió n q u e su r g eentre e l las. Esto mostrará si la tensión se encuentra cerca o le jos de las manosy n o r m a lm e n t e la m a n o q u e e xp e r im e n t a m e n o r m o v im ie n t o , e s la q u e seencuentra más cerca de la tensión (pág. 200- 7) .

- E s c u c h a d e l a m o t i l i d a d y p r u e b a s d e m o v i l i d a d

En ca d a ó r g a n o o v i sce r a , se e s t a b le ce n u n a se r ie d e p r u e b a s p a r a c o m p r o b a rsi se d ispone de la movi l idad y mot i l idad natura les o ha surg ido a lgún t ipo ded is f u n c ió n q u e im p id e su l i b r e e xp r e s ió n .La presión que se e jerce con la mano, en los test de movimiento, viene a serm á s in t e n sa q u e e n la s e scu ch a s c r a n e a le s , o sc i l a n d o e n t o r n o a u n o s 2 5 0 g r .de presión. Para la escucha de la mot i l idad, la presión es más l igera y requiered e m a yo r e xp e r ie n c ia p a lp a t o r ia p a r a p o d e r la r e co n o ce r .- E s p a c i o s c o r p o r a l e s

L a e scu ch a d e lo s d i f e r e n t e s e sp a c io s co r p o r a le s ( c r a n e o sa c r a l , t o r á c ico ,abdominal o pélvico) , de manera ind ividual o en re lación los unos con los ot ros,p u e d e se r u n a e xce le n t e o p c ió n p a r a d e scu b r i r l a ca p a c id a d d e o cu p a r ca d auno su propio espacio, sin invadir o ser invadido por los demás, y una extraor -d inar ia opción para in tegrar todo lo que haya sucedido durante la sesión.

- 2 0 3

V is c e ra l :

C a v i d a d T o r á c i c a : C o r a z ó n

C a v i d a d t o r á c i c a

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Situación

8/12/2019 Guia Crane o Sacra

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La cavidad torácica está formada por la co lumna ver tebra l dorsal, las cost i l lasy e l esternón.Se o n cu o n t r a l im i t a d a p o r d o s d ia f r a g m a s :1 I d iaf rag ma su per ior o de entrada a l tórax por ar r iba, forma do por un sistem a

a p o n e u r ó t i co - m u scu la r y e l l i g a m e n t o su sp e n so r io d e la b ó ve d a p le u r a l .I I d ia f rag ma infer ior formad o por e l músculo d i af ragma .

D ich a ca v id a d , t i e n e t r e s co m p a r t im e n t o s :- D o s ca v id a d e s p le u r a le s q u e co n t ie n e n lo s p u lm o n e s . L a m e m b r a n a se r o saque rodea los pulmones se l lama p leura.- U n a ca v id a d m io cá r d ica , e l m e d ia s t in o , d o n d e se e n cu e n t r a e l co r a zó n . L am e m b r a n a se r o sa q u e r o d e a e l co r a zó n e s e l p e r i ca r d io .C o n t ie n e t a m b ié n g r a n d e s va so s sa n g u í n e o s co m o la a r t e r ia a o r t a , l a ve n aca va in f e r io r , l a ca d e n a g a n g l io n a r s im p á t i ca d e d o n d e sa le n lo s e sp lá cn ico s ,la ve n a á c ig o s m a yo r y m e n o r , e l e só f a g o y e l co n d u c t o t o r á c ico .C u a lq u ie r a d e e s t a s p a r t e s n o m b r a d a s , j u n t o co n e l m ú scu lo t r i a n g u la r d e le s t e r n ó n y l o s l i g a m e n t o s d e su je c ió n d e t o d a e s t a e s t r u c t u r a , p u e d e n se r u nf a c t o r ca u sa n t e d e t e n s io n e s o f i j a c io n e s q u e l im i t e n la m o v i l i d a d y / o m o t i l i d a dd e lo s ó r g a n o s q u e co n t ie n e y q u e p u e d e t r a n sm i t i r se p o r t o d o e l o r g a n ism o at r a vé s d e la co n t in u id a d f a sc ia l , i n c id ie n d o m u y d i r e c t a m e n t e so b r e la ca v id a da b d o m in a l .Debido a la ef icaz protección que ofrece la ca ja torácica, no se puede accedera t r a b a ja r d i r e c t a m e n t e so b r e e l co r a zó n y l o s p u lm o n e s , p e r o s í se p u e d e

a c t u a r i n d i r e c t a m e n t e , e la s t i f i ca n d o la s zo n a s d e su je c ió n y a p o yo d e a m b o só r g a n o s .

C o r a z ó n

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c aE l co r a zó n e s u n ó r g a n o m u scu la r h u e co , co n f o r m a d e co n o in ve r t i d o , q u ep e sa e n t r e 2 0 0 y 4 2 5 g r . y e s u n p o co m á s g r a n d e q u e u n a m a n o ce r r a d a .Está envuelto y protegido en e l in ter ior del per icard io, e l cual está formado porun saco f ibroso en su exter ior y una serosa per icárd ica en e l in ter ior .E l sa co f i b r o so e s u n a m e m b r a n a m u y e sp e sa , p r in c ip a lm e n t e f o r m a d a d eco lá g e n o , q u e im p id e u n a d i l a t a c ió n e xce s iva d e l co r a zó n .A su ve z , l a se r o sa p e r i cá r d ica e s t a co m p u e s t a p o r d o s b a n d a s , p a r ie t a l yviscera l, que l imitan la cavidad peicárd ica. Entre e l corazón y su envoltura, asícomo entre una y ot ra capas, se aprecia un l íqu ido lubr icante, que faci l i ta e ld e s l i za m ie n t o .

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Está ubicado en la cavidad torácica, entre los dos pulmones, en la par te in fer iord e l m e d ia s t in o m e d io , e n t r e e l se g u n d o y q u in t o e sp a c io in t e r co s t a l * i zq u ie r d o .Se si túa detrás y l igeramente a la izquierda del esternón, encima del centrof r é n ico d e l d ia f r a g m a .

S i im a g in a m o s la f o r m a d e l co r a zó n co m o u n cu a d r i l á t e r o , p o d e m o s s i t u a r l o sdos ángulos super iores a la a l tura del 2 o  e sp a c io in t e r co s t a l , so b r e p a sa n d o la -t e r a lm e n t e u n t r a vé s d e d e d o , a d e r e ch a e i zq u ie r d a d e l e s t e r n ó n .El ángulo in fer ior derecho se si túa a la a l tura del 6 o  e sp a c io in t e r co s t a l d e r e ch oy e l ángulo in fer ior izquierdo a la a l tura del 5 o  e sp a c io in t e r co s t a l i zq u ie r d o , u npoco más abajo y a l centro que la zona mamilar izquierda.Se or ienta en e l espacio de la forma siguiente: la punta mira hacia abajo, haciadelante y hacia la izquierd a, mientras que la base mira hacia ar r iba, haciaatrás y hacia la derech a. La mi tad derecha apare ce g irada hacia delante y lamitad izquierda, hacia at rás.Medios de unión y sujeciones

E l co r a zó n se su je t a m e d ia n t e u n s i s t e m a d e ve n t o sa d e d o b le ca p a , u ns is t e m a d e l i g a m e n t o s y , l a t e r a lm e n t e , p o r l o s p u lm o n e s .L ig. esterno-per icárd ico super ior , hacia e l manubr io e in fer ior hacia e l xi fo ides.L ig . vé r t e b r o - p e r i cá r d ico h a c ia a t r á s y a r r i b a .L ig . f r e n o - p e r i cá r d ico s a n t e r io r h a c ia a b a jo y d e la n t e , y d e r e ch o e i zq u ie r d ohacia abajo y hacia at rás.Medicina Tradicional China

E l co r a zó n e s co n s id e r a d o e l ó rg a n o d e m a yo r i n f l u e n c ia so b r e la s a c t i v i-d a d e s m e n t a le s y g e n e r a l i za la f u n c ió n f i s io ló g ica d e l ce r e b r o . Po r e so e le sp í r i t u , l a co n c ie n c ia , l a m e m o r ia , e l p e n s a m ie n t o , e l su e ñ o e s t á n r e la c io -n a d o s co n la f u n c ió n d e l co r a zó n d e a t e so r a r l a m e n t e . C u a n d o a p a r e cein so m n io , m a la m e m o r ia , d e l i r i o , co n f u s ió n e s q u e h a y u n a a l t e r a c ió n d e lae n e r g í a d e l co r a zó n .C o n t r o la e l h a b la . C u a n d o se e s t á m u y a le g r e se h a b la m u y d e p r i sa , s i h a yd e m a s ia d a a le g r í a i n c lu so se t r a b a la l e n g u a .C o n t r o la l a a f l u e n c ia d e sa n g r e y l o s va so s sa n g u í n e o s .Su esencia se ref le ja en la cara. Si la cara es sonrosada y húmeda nos ind icaq u e h a y su f i c ie n t e ca n t id a d d e e n e r g í a y sa n g r e e n e l co r a zó n .Se ref le ja en la lengua.

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L V i s c e r a l :

C a v i d a d T o r á c i c a : C o r a z ó nyPulmones

P o s i c i ó n d e l c l i e n t e : La   escucha de la mot i l idad del mediast ino

8/12/2019 Guia Crane o Sacra

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T u m b a d o so b r e la ca m i l l a e n d e cú b i t o su p in o .

P o s i c i ó n d e l t e r a p e u t a :

Sentado o de p ie en e l la tera l de la camil la

P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :

Se s i t ú a u n a m a n o ce n t r a d a so b r e e l e s t e r n ó n ,co n lo s d e d o s a p u n t a n d o e n d i r e cc ió n c r a n e a l .M o v i m i e n t o :

L a m o t i l i d a d d e l co r a zó n y d e l m e d ia s t in o sea p r e c ia a t r a vé s d e l e s t e r n ó n q u e r e a l i za f l e x ió n -extensión, en torno a un e je hor izonta l.En inspiración la porción super ior bascula haciael p lano anter ior y en expirac ión osci la hacia e lp lano poster ior .J . P Ba r r a l d e sc r ib e la m o t i l i d a d d e l co r a zó nco m o u n m o v im ie n t o h a c ia d e la n t e e n in sp i r a c ió ny a la vez como una rotación en tomo a un e jever t ica l.R e l a c i o n e s :

E l co r a zó n e s t á r e la c io n a d o co n la co lu m n a ve r -tebra l y las cost i l las 2 a  a 6 a  j u n t o co n e l e s t e r n ó n .T a m b ié n se r e la c io n a co n e l p u lm ó n , b r o n q u io s ,

t im o , e só f a g o y d ia f r a g m a .I n e r v a c i ó n :S is t e m a n e r v io so s im p á t i co d e D 1 a D 4 .S is t e m a n e r v io so p a r a s im p á t i co , n e r v io va g o .A s p e c t o s p s i c o l ó g i c o s :

Ap e r t u r a h a c ia la v id a g o zo sa o ce r r a zó n p o rmiedo y/o dolor .

Se real iza con e l paciente tumbado en decúbito supino, mientras que e l faci l i tador , de p ie o sentado en e ll a t e r a l d e la ca m i l l a , co lo ca u n a m a n o ce n t r a d a so b r e e l e s t e r n ó n co n lo s d e d o s e n d i r e cc ió n c r a n e a l ( 1 ) .S i l a e scu ch a se h a ce se n t a d o , p u e d e se r d e a yu d a , s i t u a r u n co j í n so b r e e l a b d o m e n d o n d e a p o ya r e l co d o .E l m o v im ie n t o n a t u r a l d e l m e d ia s t in o , d e l e s t e r n ó n , e n in sp i r a c ió n , e s d e u n d e sp la za m ie n t o h a c ia e l p la n o

anter ior , más pronun ciado por su porción in fer ior que en la super ior , mien tras que en la expira ción se pro-ducirá e l re t roceso.Es t a m o t i l i d a d se p e r c ib i r á e n la m a n o co m o u n a se n sa c ió n d e d e sp la za m ie n t o h a c ia d e la n t e y h a c ia a t r á s ala vez que un suave balanceo hacia ar r iba y abajo (1) .Para efectuar la escucha de la mot i l idad es muy impor tante d iferenciar la de la sensación de la movi l idad de lar e sp i r a c ió n . Ya q u e a u n q u e a m b a s p r e se n t a n e l m ism o m o v im ie n t o , l o h a ce n co n u n a f r e cu e n c ia d i f e r e n t e , lamot i l idad se expresa con un ciclo de 7 u 8 movimientos por minuto, mientras que la respiración lo hace entre12 y 14 movimientos por minuto.

Otra posibilidad de escucha del mediastino y/o del corazón.

Con el paciente tumbado en supino y e l faci l i tador sentado en e l la tera l de la camil la , si tuad una mano ensent ido t ransverso sobre e l esternón, de manera que e l ta lón de la mano se apoye sobre e l la tera l derecho delesternón y los dedos apunten hacia e l costado. La ot ra mano, si se desea, se puede si tuar detrás a la a l turade D6-D7 (3) .Se g ú n Ba r r a l l a m o t i l i d a d d e l co r a zó n se p u e d e a p r e c ia r d e sd e la p o s ic ió n d e sc r i t a . C o n s is t e e n u n d e sp la za -m ie n t o h a c ia e l p la n o a n t e r io r e n in h a la c ió n y , a d e m á s , u n m o v im ie n t o d e r o t a c ió n a l r e d e d o r d e u n e je ve r t i ca l ,que pasa por su centro (2) .

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V is c e ra l :

C a v i d a d T o r á c i c a :   o r a z ó n  y  P u l m o n e s

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

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L o s p u lm o n e s so n lo s ó r g a n o s m á s g r a n d e s d e l cu e r p o . Es t á n h u e co s y r e cu -b ie r t o s p o r u n a d o b le m e m b r a n a lu b r i ca d a ( se r o sa ) l l a m a d a p le u r a . Se e n cu e n -t ran separados e l uno del o t ro por e l mediast ino.La p leura es una membrana e lást ica de te j ido conjunt ivo, que evita que los

p u lm o n e s r o ce n d i r e c t a m e n t e co n la p a r e d in t e r n a d e la ca ja t o r á c ica . Po se ed o s ca p a s :-La p leura par ie ta l o externa que recubre y se adhiere a l d iaf ragma y a la par teinter ior de la ca ja torácica.- L a p le u r a v i sce r a l q u e r e cu b r e e l e x t e r io r d e lo s p u lm o n e s , i n t r o d u c ié n d o se e nsus lóbulos a t ravés de las cisuras.En t r e a m b a s ca p a s e x is t e u n a p e q u e ñ a ca n t id a d ( u n o s 1 5 cc ) d e l í q u id o lu b r i -ca n t e d e n o m in a d o l í q u id o p le u r a l .E l p u lm ó n p o se e u n a co n s is t e n c ia b la n d a m u y e lá s t i ca q u e ce d e a la m e n o rp r e s ió n co n u n r u id o e sp e c ia l , l l a m a d o c r e p i t a c ió n . D is t e n d id o , e l p u lm ó nr e co b r a f á c i lm e n t e su s d im e n s io n e s p r im i t i va s y e s in d o lo r o .El pulmón derecho está d ivid ido por dos cisuras (mayor y menor ) , a su vezseparadas en 3 par tes, l lamadas lóbulos (super ior , medio e in fer ior ) .E l p u lm ó n i zq u ie r d o p o se e d o s ló b u lo s ( su p e r io r e i n f e r io r ) e sp a c ia d o s p o r u n acisura (cisura mayor ) . Esto se debe a que e l corazón t iene una incl inacióno b l i cu a h a c ia la i zq u ie r d a y d e a t r á s h a c ia a d e la n t e ; h u n d ié n d o se la p u n t ainfer ior (e l ápex) en e l pu lmón izquierdo, lo cual reduce su volumen y restae sp a c io a d i ch o p u lm ó n .

Dimensiones promedio:Altura 25 cm, d iámetro antero poster ior 16cm, d iámetro t ransverso de la base10cm el derecho y 7cm el izquierdo.

E l p u lm ó n d e r e ch o p e sa a p r o x im a d a m e n t e 6 0 0 g r . y e l i zq u ie r d o u n o s 5 0 0 g r .

Situación

Est á n s i t u a d o s d e n t r o d e la ca ja t o r á c ica , p r o t e g id o s p o r l a s co s t i l l a s y a a m b o sla d o s d e l co r a zó n .Se encuentran envueltos en e l in ter ior de la p leura y sus l ímites son coinciden-tes en todos los p lanos men os en e l p lano caud al, en e l cual, y con una respi-r a c ió n n o r m a l , e l p u lm ó n p e r m a n e ce u n o o d o s e sp a c io s in t e r co s t a le s p o rencima de los l ímites de la p leura.El l ímite super ior lo const i tuye la cúpula p leura l que se si túa unos 3 cm. porencima de la 1 a  co s t i l l a y e s la ú n ica zo n a p le u r o - p u lm o n a r p a lp a b le .El l ímite in fer ior está formado por una l ínea desde e l p lano paraver tebra l a laa ltura de la 12a  cost i l la , hacia e l p lano anter ior a la a l tura de la 7 a  cost i l la .

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La cisura obl icu a izquierda se in icia en la zona poste r ior a lrededo r de la4 a  co s t i l l a y se d e sp la za t r a n sve r sa lm e n t e h a c ia d e la n t e h a s t a la a l t u r a d e la6 a  a r t i cu la c ió n e s t e r n o - co n d r a l .La cisura obl icua derecha se in icia en la zona poster ior a lrededor de la 3 a

cost i l la y se desplaza obl icuamente hacia delante hasta la a l tura de la 6 a .La cisura hor izonta l derecha se in icia de la cisura obl icua en la zona poster ior ,a la a l tura de la 4 a /5 a  cost i l la y se desplaza hacia delante para terminar l igera-mente por debajo de la 3 a .

Medios de unión y fijación

L o s p u lm o n e s se e n cu e n t r a n f i j o s m e d ia n t e u n s i s t e m a d e ve n t o sa . En t r e lacavidad p leura l y e l pu lmón existe una presión negat iva, que obl iga a l pu lmóna p e r m a n e ce r s ie m p r e a d h e r id o a la ca v id a d p le u r a l y a a co m p a ñ a r t o d o s su sm o v im ie n t o s .El sistema suspensor io de la cúpula p leura l, su jeta ésta a la 1 a  cost i l la y de C6a D 1 . Es t á f o r m a d o p o r l a s f i b r a s m u scu la r e s d e l p e q u e ñ o e sca le n o y e n o ca -s io n e s d e l e sca le n o m e d io y a n t e r io r , p o r el l i g a m e n t o vé r t e b r o - p le u r a l , t r a n s -ve r so - p le u r a l y e l co s t o - p le u r a l .-El l igamento pulmonar , formado por e l p l iegue de la p leura, desde h i l iop u lm o n a r h a s t a e l d ia f r a g m a .-El l igamento in terp leura l.

Está en contacto con:

El per icard io, e l d iaf rag ma y la par r i l la costa l.Zonas de restr icción:

Ad h e r e n c ia s e n t r e lo s ló b u lo s , co n e l d ia f r a g m a y e l p e r i ca r d io , l i g a m e n t o s su s -p e n so r io s y co s t i l l a s . D 1 - D 5 , c la v í cu la s y e s t e r n ó n .Dermalgia refleja  f r e cu e n t e a n i ve l d e l 2o  e sp a c io in t e r co s t a l , j u n t o a le s t e r n ó n .

Medicina Tradicional China

El pulmón es e l min ist ro del estado que contro la la energía del cuerpo y larespiració n, comu nica y regula las vías de los l íqu idos y contro l a la p ie l y e lve l lo . Se ref le ja en la nar iz.

Aspectos psicológicos

La energía propia del pulmón es la serenidad, la quietud, la in ter ior ización,mirar dentro de nosotros. Cuando la energía del pulmón se ve afectadaaparece la t r isteza y la depresión.

; U ÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

La escucha de la motilidad de los pulmones

l

V i s c e r a l :

C a v i d a d T o r á c i c a : P u l m o n e s

8/12/2019 Guia Crane o Sacra

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Se r e a l i za co n e l p a c ie n t e t u m b a d o e n d e cú b i t o su p in o . E l f a c i l i ta d o r se co lo cade p ie en e l la tera l de la camil la contrar io a l de la zona de escucha y si túa unamano en sent ido t ransversal sobre e l lóbulo que se quiere atender (3 y 4) .Para escuchar la mot i l idad del pulmón derecho e l faci l i tador se coloca en e l

l a d o i zq u ie r d o d e l p a c ie n t e y a co m o d a su m a n o d e r e ch a so b r e e l l ó b u losu p e r io r . El m o v im ie n t o p e r c ib id o co n s is t e , n o r m a lm e n t e , e n u n a r o t a c ió nexterna en torno a un e je ver t ica l.

Para testar e l lóbulo mediano se efectúa con la mano izquierda sobre éste. Lam a n o d e r e ch a se p u e d e m a n t e n e r so b r e e l su p e r io r e s t a b i l i zá n d o lo , p u e s e lmovimiento de ambos es similar . Su mot i l idad es la misma que la del lóbulosuper ior .La escucha del lóbulo in fer ior se hace solo con la mano izquierda. Su mot i l idades similar a las anter iores pero en torno a un e je obl icuo.Para escuchar la mot i l idad del pulmón izquierdo se real iza igual que en e ld e r e ch o , co n la sa lve d a d d e q u e e n e s t e la d o só lo n o s e n co n t r a m o s co n d o slóbulos y que e l in fer ior presenta un ángulo más abier to respecto a la l íneaver t ica l que e l derecho.En ca so d e a d h e r e n c ia s o f i j a c io n e s e n t r e d o s c i su r a s , se p u e d e n t r a t a rm e d ia n t e la e s t a b i l i za c ió n d e u n ló b u lo co n u n a m a n o , m ie n t r a s q u e e l m o v-imiento se induce en e l lóbulo adyacente con la ot ra mano.C o m o t r a t a m ie n t o p r e v io e s co n ve n ie n t e a se g u r a r se d e la l i b r e m o v i l i d a d a r t i -cu lar de la co lumna ver tebra l dorsal, cost i l las, y las ar t icu laciones costo-

co n d r a le s y co n d r o e s t e r n a le s ( 1 ) , a s í co m o e l d ia f r a g m a ( 2 ) y l a e n t r a d atorácica (3) .

- 2 0 7

V is c e ra l :

C a v i d a d T o r á c i c a :   o r a z ó n y P u l m o n e sGUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

P o s i c i ó n d e l c l i e n t e :

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T u m b a d o e n d e cú b i t o su p in o .

P o s i c i ó n d e l f a c i l i t a d o r :

De pie, en e l la tera l contrar io a l de l pulmón que

se quiere atender .P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :

Se s i t ú a u n a m a n o e n se n t id o t r a n sve r sa l so b r eel lóbulo que se quiere atender . En e l caso de lae scu ch a d e l l ó b u lo m e d ia n o se p u e d e r e a l i za rcon una mano sobre é l y la ot ra en e l lóbulosuper ior .M o v i m i e n t o :

La movi l idad y la mot i l idad son iguales en losp u lm o n e s .Los pulmones real izan rotación in terna y externa.En inspiración real izan una rotación externa, e llóbulo super ior se mueve en torno a un e jever t ica l y e l lóbulo in fer ior en torno a un e jeobl icuo hacia abajo y hacia fuera. El bronquiod e r e ch o e s m á s o b l i cu o q u e e l i zq u ie r d o .En e l p u lm ó n d e r e ch o e l l ó b u lo m e d io se m u e veen re lación con e l lóbulo super ior .

I n e r v a c i ó n :S is t e m a n e r v io so s im p á t i co e n t r e D 5 y D 1 2 .S is t e m a n e r v io so p a r a s im p á t i co , n e r v io va g o .A s p e c t o s P s i c o l ó g i c o s :

Relación entre lo que entra y lo que sale, e lin ter ior y e l exter ior , entre dar y tomar .

( 5 ) Escu ch a b i l a t e r a l

( 7 ) L ó b u lo s

- 2 0 8

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L V is c e ra l :

C a v i d a d T o r á c i c a : C o r a z ó n y P u l m o n e s

Ligamentos del per icard io

Ligamento Corte de la aorta

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ver tebro-per icard ico

Vena cava sup.

Pedículo pulmonardcho.

Diaf ragma

Cost i l las

Ligamentoesterno-per icárd ico

sup.

Esternón

Per icard io

Ligamentoesterno-per icárd ico

inf.

L igamentofreno-per icárd ico ant .

La f i jación la tera l de l corazónla real izan los pulmones y sus p leuras.

Pulmón

(5) Vista anter ior del corazón

(2) Zonas metamér icas del corazón y pulmones (3) Movi l idad de los lóbulos pulmonares

(5) Vista poster ior de los lóbulos pulmonares (6) Vista anter ior de los lóbulos pulmonares

Sistema suspensordel cono p leura l

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"Visceral: Pulmones"

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D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

El estómago es la par te más d i la tada del aparato d igest ivo y e l órgano pr incipal

V is c e ra l :

C a v i d ad A b d o m i n a l : E s t ó m a g o

En la i n sp i ra c ió n p u lm o n a r e l d ia f r a g m a d e sc ie n d e y h a ce ca e r a l e s t ó m a g o .

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de la d igest ión. Viene a ser como un saco de forma muy ir regular , que aumentao d i sm in u ye d e t a m a ñ o se g ú n la ca n t id a d d e l a l im e n t o q u e co n t ie n e . Es t eó r g a n o p o se e d o s a b e r t u r a s : u n a q u e co m u n ica co n e l e só f a g o , p o r d o n d e

entran los a l imentos, que se l lama card ias, y ot ra de sal ida que comunica conel in test ino, que se l lama pí loro.Se d is t i n g u e n d o s b o r d e s : u n o có n ca vo , p o r d e t r á s ; o t r o co n ve xo , p o r d e la n t e .La par te convexa recibe e l nombre de curvatura mayor ; a la par te cóncava seda e l nombre de curvatura menor .L a t u b e r o s id a d m a yo r f o r m a la p a r t e su p e r io r d e l e s t ó m a g o , y l a t u b e r o s id a dmenor su par te in fer ior .Sus proporciones suelen ser de 11cm de ancho: 8 ó 9 cm de longitud para lacurvatura menor y unos 25 cm para la mayor .Situación

Se encuentra en la porción super ior de la cavidad abdominal, a la izquierda dela l ínea media (cinco sextas par tes) , en las zonas del epigastr io e h ipocondr ioizquierdo, por debajo del d iaf ragma y del h ígado.Una porción queda protegida por las cost i l las ( t r iangulo de Traube) y la ot ra no( t r iangulo de Labbé) .E l ca r d ia s y e l p íl o r o p r e se n t a n u b ica c io n e s b a s t a n t e e s t a b le s , m ie n t r a s q u e e lr e s t o d e l e s t ó m a g o p u e d e se r m u y va r ia b le .El card ias se si túa en e l p lano anter ior a la a l tura de la 7 a  a r t i cu la c ió n co s t o -

condral izquierda, a unos 2 cm de la l ínea media y en e l p lano poster ior a laa ltura de D11.El pí loro se si túa estando de p ie a la a l tura de L3 y en decúbito supino a laa l t u r a d e L 2 - L 1 , co n e l e s t ó m a g o va c í o se e n cu e n t r a l i g e r a m e n t e a la i zq u ie r d ad e la l ín e a m e d ia . C u a n d o e s t á l l e n o d e sc ie n d e 1 - 2 cm y se d e sp la za 3 - 4 cmhacia la derecha.L a cu r va t u r a m e n o r se e n cu e n t r a p o r d e b a jo d e l ca r d ia s , 7a  a r t i cu la c ió n co s t o -condral izquierda y desciende casi para le la a la co lumna ver tebra l hasta laa ltura de L1.

L a t u b e r o s id a d m a yo r a sc ie n d e h a s t a e l 5 e sp a c io in t e r co s t a l i zq u ie r d o .

Inervación

S is t e m a n e r v io so s im p á t i co e n t r e D 5 y D 9 . N e r v io e sp lá cn ico m a yo r .S is t e m a n e r v io so p a r a s im p á t i co , n e r v io va g o .

Movilidad

Durante la ingesta de a l imentos, e l estómago se d i la ta más por la porciónexterna de la curva mayor y desciende e l antro p i lór ico.

L a t u b e r o s id a d m a yo r se d e sp la za h a c ia a b a jo y h a c ia a d e n t r o , l a t u b e r o s id a dm e n o r a sc ie n d e y se d e sp la za a la d e r e ch a . A l m ism o t i e m p o se p r o d u ce u n abasculación de la porción super ior hacia delante y de la porción in fer ior hacia

atrás y una rotación del estómago hacia la derecha.En la expiración ocur r irá e l caso contrar io .Motilidad

L a m o t i l i d a d e s la m ism a q u e la m o v i l i d a d . E l m o v im ie n t o m á s a p r e c ia b le e s lalatero- f lexión junto con la rotación derecha. En la pr imera, tanto la tuberosidadm a yo r co m o la cu r va t u r a m a yo r , d e sc ie n d e n y se f l e x io n a n h a c ia la d e r e ch a .En la rotación se aprecia cómo la curvatura mayor se desplaza hacia dentro,d e la n t e y a b a jo . T o d o s e s t o s m o v im ie n t o s se d a n e n la f a se d e e xh a la c ió n .Medios de unión y sujeciones

- L ig a m e n t o f r é n ico - g á s t r i co , su s t e n t a e l e s t ó m a g o , p o r l a t u b e r o s id a d m a yo r ,d e l d ia f r a g m a .-Epip lón menor , conecta con e l h ígado a t ravés de la curvatura menor .- Ep ip ló n m a yo r , co n e c t a la cu r va t u r a m a yo r d e l e s t ó m a g o co n e l co lo n t r a n s -ve r so .- L ig a m e n t o g a s t r o - e sp lé n ico , co n e c t a la cu r va t u r a m a yo r d e l e s t ó m a g o co n e lb a zo .

Está en contacto con:

El d iaf ragma, e l h ígado y, en caso de pérd ida de tono, con e l co lon, e l in test inodelgado y puede l legar hasta la ve j iga.

Relaciones

C o n e l d ia f r a g m a , e só f a g o , h í g a d o , b a zo , d u o d e n o , co lo n , r i ñ o n i zq u ie r d o ,páncre as y la CV entre D10 - L1.

Disfunciones

Ad h e r e n c ia s , c i ca t r i ce s y e sp a sm o s p r o d u c id o s p o r tr a u m a t i sm o s , p t o s is ,i n t e r ve n c io n e s q u i r ú r g i ca s e in f l a m a c io n e s .Pérdida del tono con la edad y/o los embarazos.Ref lu jo gástr ico, Hernias de h iato.

La dermalgia del cardias  se manif iesta en e l 5o  d e r m a t o m a , a lg o p o r e n c im adel apéndice xi fo ides. El p í loro justo encima del ombligo. Y e l re f le jo delestómago en la l ínea a lba, hasta t res anchos de dedo por encima del ombligo.En la zona poster ior sobre D12 y L1.

- 2 1 1

V is c e ra l :

C a v i d a d A b d o m i n a l : E s t ó m a g o

La escucha de la motilidad del estómago

Se r e a l i za co n e l p a c ie n t e e n d e cú b i t o su p in o , e l t e r a p e u t a s i t ú a su m a n o

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d e r e ch a so b r e e l a b d o m e n d e b a jo d e l r e b o r d e co s t a l , d e f o r m a q u e e l m e ñ iq u ey la e m in e n c ia h ip o t e n a r se a p o ya n so b r e e l r e b o r d e d e la cu r va t u r a m a yo r yla e m in e n c ia t e n a r so b r e la t u b e r o s id a d m e n o r , e l p u lg a r e n f r e n t e d e l d u o d e n o

y e l Ind ice sobre la curvatura menor . En esta posición la mano está encima dele s t ó m a g o y co in c id e b a s t a n t e co n la f o r m a d e e s t e .En la fase de exhalación, si todo es cor recto, se tendr ía que percib ir como laman o hace una rotación a l t iempo que una la tero- f lex ión hacia la derec ha, entorno a un e je longitudinal y l igeramente obl icuo, próximo a l dedo índice, en laque e l pulgar se desplaza hacia ar r iba y a la derecha, a la vez que e l resto delos dedos se incl inan hacia la izquierda y abajo.

Zonas de restr icción

L a s ce r v i ca le s d e C 4 a C 7 , l a sa c r o i l í a ca i zq u ie r d a .

Relación vertebral

D6 - D11 y L1 para e l d iaf ragma. Su elen mo strarse en lesió n D5-6 y 7 para e le s t ó m a g o y D 8 - 9 p a r a e l p í l o r o .

Medicina Tradicional China

Se g ú n la m e d ic in a t r a d ic io n a l ch in a e l e s t ó m a g o y e l b a zo so n la f u e n t e q u em a n t ie n e la v id a d e sp u é s d e l n a c im ie n t o .

p lano sagita l

R e f le jo d e le s f í n t e r ca r d ia s

R e f le jo d e le s t ó m a g o

R e f le jo d e lp í lo r o

Mot i l idad en e l

D iaf ragma

Mot i l idad en e lp lano hor izonta l

- 2 1 2

( 4 , 5 ) Z o n a s m e t a m é r i c a s a n t e r i o r e s d e l d i a g n ó s t i c o d e l e s t ó m a g o

A - L i g a m e n t o g a s t r o f r é n i c oB - E p i p l ó n g a s t r o e s p l é n i c oC - E p i p l ó n m e n o rD - E p i p l ó n m a y o r

( 3 ) L i g a m e n t o s d e s u j e c c i ó nd e l e s t ó m a g o

ÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Pos ic ión de l c l ien te :

V is c e ra l :

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T u m b a d o e n d e cú b i t o su p in o .

P o s i c i ó n d e l t e r a p e u t a :

De pie o sentado en e l la tera l derecho del

paciente.P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :

Se s i t ú a la m a n o d e r e ch a so b r e e l e s t ó m a g o .

M o v i m i e n t o :

Presenta movi l idad en los t res p lanos.P r in c ip a lm e n t e :-Latero- f lexión en e l p lano f ronta l a lrededor de une je lo n g i t u d in a l y l i g e r a m e n t e o b l i cu o .-Rotación en e l p lano hor izonta l, con un l igerobalanceo de at rás y delante,-En e l p lano sagita l , ap enas pe rcept ib le .Pa r a su va lo r a c ió n co m o e n t o d o s lo s m o v im ie n -tos mixtos, pr imero se hace por p lanos, paraaf inar la escucha y poster iormente se procura lap e r ce p c ió n g lo b a l .A s p e c t o s P s i c o l ó g i c o s :Es u n a zo n a m u y se n s ib le a n t e e l e s t r é s co t i -

d ia n o y so c ia l , t a l y co m o co r r e sp o n d e a l a se n t a -miento del ego re lacional. ¿Cómo se d ig ieren losa su n t o s d e la v id a ? ¿ H a y su f i c ie n t e ca p a c id a dpara asimilar lo nuevo?.

2 1 3

(1) Escucha de la movi l idad: hacia at rás y ar r iba

( 4 ) Escu ch a d e la m o t i l i d a d sa g i t a l

( 5 ) Escu ch a d e la m o t i l i d a d f r o n t a l

(2) Escucha de la mot i l idad g lobal

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V is c e ra l :

C a v i d a d A b d o m i n a l : n te stin o de lgadoGUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

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(8) Mot i l idad en e l p lano f ronta l (9) Mot i l idad en e l p lano sagita l (10) Mot i l idad en e l p lano hor izonta l

M O V I L I D A D Y M O T I L I D A D D E L H I G A D O

Antero-poster ior Ver t ica l

Transversal

E J E T R A N S V E R S A L , P L A N O S A G I T A L

E l b o r d e a n t e r i o r s e d i r i g e h a c i a d e l a n t e y h a c i a a b a j oZonas metamér icas del d iagnóst ico de hígado

L i g . F a l c i f o r m eZ o n a

h e p á t i c a

Z o n a d e l a

v e s í c u l a

b i l i a r

L i g . T r i a n g u l a r i z qi g . T r i a n g u l a r d c h oE J E V E R T I C A L , P L A N O H O R I Z O N T A L

L a p o r c i ó n d e r e c h a s e d i r i g e h a c i a d e l a n t e y h a c i a l a

i z q u i e r d a .Lig.H e p a t o g á s t r i c oo b u l o

d c h o .E J E A N T E R O - P O S T E R I O R

L a p a r t e d e r e c h a s e d i r i g e h a c i a a b a j o .R e f l e j o de l a

v e s í c u l a

b i l i a r

Lig.H e p a t o d u o d e n a l

Lig.H e p a t o r r e n a l

M O V I L I D A D :

e n e l c u r s o d e u n a f a s e i n s p i r a t o r i a d i a f r a g m á t i c a

M O T I L I D A D :

m i s m o m o v i m i e n t o e n e x p i r a c i ó n .

L i g .  W

C o r o n a r i o - h e p á t i c oR e f l e j o v i a s

b i l i a r e s Lig.H e p a t o c ó l i c o

- 2 1 6

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  217

V i s c e r a l :

C a v i d a d A b d o m i n a l : I n t e s t i n o d e l g a d o

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

E l i n t e s t in o d e lg a d o e s la p a r t e d e l t u b o d ig e s t i vo q u e co m ie n za d o n d e t e r m in a

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

-La 4a  p o r c ió n d e n o m in a d a a sce n d e n t e o ( D 4 ) . Asc ie n d e e n d i r e cc ió n c r a n e a l

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e l e s t ó m a g o y a ca b a e n e l c ie g o d e l co lo n . Su s vu e l t a s e n e sp i r a l o cu p a n ca s itoda la cavidad in test ina l.Mide de 6 a 7

m e t r o s d e lo n g i t u d y t i e n e u n co n t o r n o e n t r e 2 , 5 y 5 cm . q u e va d i sm in u y e n d oprogresivamente desde su or igen hasta e l f ina l en la vá lvu la i leocecal, con laque se une a la pr imera par te del in test ino grueso.Su función pr imar ia es la d igest ión y absorción de los a l imentos a t ravés de susve l lo s id a d e s in t e r n a s . L o s a l im e n t o s ya d ig e r id o s , p a sa n a t r a vé s d e l i n t e s t in od e lg a d o p o r m e d io d e co n t r a cc io n e s d e la p a r e d in t e s t in a l , l la m a d a s m o v im ie n -tos per istá l t icos y las proteínas y los h idratos de carbono se absorben en susca p i la r e s , m ie n t r a s q u e lo s n o d u lo s l i n f á t i co s , a b so r b e n la s g r a sa s .Se d iv id e a n a t ó m ica m e n t e e n t r e s p a r t e s :

- La 1 a  p o r c ió n e s e l d u o d e n o y m id e u n o s 2 5 cm .- La 2 a  p o r c ió n co r r e sp o n d e a l ye yu n o , co n u n o s 2 , 5 m .- La 3 a  porción cor responde a l í leon con 3,5 m.E l d u o d e n o t i e n e f o r m a d e C y e s la zo n a q u e m á s p a t o lo g í a s su e le p r e se n t a rd e l i n t e s t in o , co m o ú lce r a s y e sp a sm o s , co n t e n d e n c ia a se r d o lo r o so .

S i t u a c i ó n

E l d u o d e n o

Se s i t ú a p r o f u n d a m e n t e d e sd e la re g ió n su b co s t a l d e r e ch a a la a lt u r a d e D 1 2 ,hasta la región umbil ica l a la a l tura de L3-L4.Se d iv id e e n cu a t r o p o r c io n e s :

-La 1a  se denomina par te super ior , (D1) o hepát ica, nace en e l p í loro a la a l turad e D 1 2 , u n o s 4 cm p o r a r r i b a y l i g e r a m e n t e a la i zq u ie r d a d e l o m b l ig o y se d i r i g ed ia g o n a lm e n t e h a c ia la d e r e ch a , c r a n e a l y p o s t e r io r , t e r m in a n d o e n la u n ió ncon la 2 a  porción, a la a l tura del cuerpo ver tebra l de L1-L2, es la par te conmayor movi l idad del duodeno y se re laciona con e l h ígado y la vesícula.-La 2a  p o r c ió n d e n o m in a d a d e sce n d e n t e , o ( D 2 ) , d e u n o s 1 0 cm . d e lo n g i t u d ,desciende por delante y a la derecha de la CV. Desde L1 a L4.Se re laciona con e l co lon t ransverso, la vena cava, e l r iñon derecho, e l uréter ,e l h í g a d o y e l p á n c r e a s co n su s co n d u c t o s e xc r e t o r e s .-La 3 a  p o r c ió n d e n o m in a d a h o r i zo n t a l o ( D 3 ) . C o m ie n za d o n d e t e r m in a D 2 a laa ltura de L3-L4 y se d ir ige de delante hacia at rás, hasta hacer contacto con e lcu e r p o ve r t e b r a l y d e d e r e ch a h a c ia i zq u ie r d a , f o r m a n d o u n a cu r va có n ca vahacia ar r iba hasta la a l tura de L2.Se re laciona con L4, e l psoas, la vena cava in fer ior y la aor ta, por ar r iba conel páncreas y por abajo con e l in test ino delgado.

- 2 1 8

y obl icua hacia la izquierda hasta la a l tura de L2 donde forma un ángulo agudo( d e T r e i tz ) o f l e xu r a d u o d e n o - ye yu n a l .

Se re laciona con e l r iñon izquierdo, e l psoas, e l in test ino delgado, la aor ta.

El ángulo de Treitz o duodeno-yeyun al

Su r g e d o n d e t e r m in a e l d u o d e n o y co m ie n za e l ye yu n o m e d ia n t e u n á n g u loagudo que g ira hacia delante y abajo. Se local iza a la izquierda sobre e l la tera lde L2, a 3 ó 4 t raveses de dedo por encima del ombligo. Desde ahí se cont inúapor una l ínea hor izo nta l 2 t raves es hacia la izquierd a, donde se cor ta unalínea que ¡ r ía desde e l ombligo hacia e l pezón izquierdo.

El esf ín ter d e Oddi

Se lo ca l i za a la d e r e ch a d e f o r m a ca s i s im é t r i ca a l á n g u lo d u o d e n o - ye yu n a la u n q u e l i g e r a m e n t e m á s a b a jo .Se e n cu e n t r a 2 ó 3 t r a ve se s d e d e d o p o r e n c im a d e l o m b l ig o e n la l i n e a m e d ioclavicu lar , a 2 ó 3 t raveses de dedo sobre e l ombligo y a 2 hacia e l la tera lderecho, en la l ínea medio clavicu lar .

El yeyuno- í leon

Mide unos 6,50 m. y ocupa gran par te de la cavidad abdominal. Es una par ted e l i n t e s t in o d e lg a d o q u e se ca r a c t e r i za p o r p r e se n t a r u n o s e x t r e m o s r e la t i va -mente f i jos: El pr imero que se or ig ina en e l duodeno y e l segundo * l imita con laválvu la i leocecal y la pr imera porción del ciego. Su cal ibre d isminuye lenta pero

progresivamente en d irección a l in test ino grueso. El l ímite entre e l yeyuno y e lí leon no se aprecia claramente.Está formado por 15 Ó16 asas en forma de U que se pueden d ivid ir en:- U n a p o r c ió n su p e r io r i zq u ie r d a q u e cu b r e e l co ló n d e sce n d e n t e , co n u n ao r ie n t a c ió n h o r i zo n t a l

-Una porción in fer ior derecha con una or ientación ver t ica l.

Tratamiento

Estos dos puntos (e l ángulo de Tre itz y e l esf ínter de Oddi) se pueden t ratarco m o e n f o q u e g e n e r a l d e l a b d o m e n , p u e s su e le n p r o d u c i r u n a g r a n r e la ja c ió nen la zona y una suavización del tono en e l duodeno.Se real izan con e l paciente en supino y las p iernas f lexionadas y e l faci l i tadorde p ie en un la tera l.Una vez si tuado sobre e l punto, se real iza una suave presión hacia e l p lanoposter ior con los dedos medio e índice juntos de una mano. La ot ra mano ses i t ú a so b r e e l l o s p a r a d a r le s a p o yo y e s t a b i l i zá n d o lo s p a r a su a v iza r e l co n t a c t o(5, 6).

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

E l d e sce n so se d e b e r e a l i za r l e n t a m e n t e p a r a f a vo r e ce r e l d e sp la za m ie n t o ysuav izaci ón del in test ino, hasta que se percibe a lreded or del contac to una

V i s c e r a l :

C a v i d a d A b d o m i n a l : I n t e s t i n o d e l g a d o

La escucha de la mot i l idad del duodeno

El paciente se si túa tumbado en decúbito supino. El faci l i tador se coloca de p ie

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zona sensib le a la palpación, sobre la que se puede apl icar una suave osci-lación o movimiento con e l f in de lograr su re la jación y d isminución de la sen-sib i l idad.

Inervación

- S is t e m a n e r v io so s im p á t i co , d u o d e n o D 7 - 8 , ye yu n o e í l e o n h a s t a D 1 2 .- S is t e m a n e r v io so p a r a s im p á t i co , n e r v io va g o C 0 - C 1 - C 2 .

Dermatomas   D 8 - D 1 0 .El duodeno en D9 l igerame nte por ar r iba y a la derecha del ombligo , a n ive lposter ior L1- L2 en la zona paraver tebra l D.Yeyuno D9 un arco a la izquierda del ombligo.í leon D10 un arco por bajo del ombligo. A n ive l poster ior L3-L4 un rectángulosobre e l sacro.

M e d io s d e u n ió n y su je c io n es

-La turgencia y presión de los órganos.- L a f a sc ia d e T re i t z , q u e e n la za p e r i t o n e o - d u o d e n o - p á n c r e a s .-El músculo de Tre itz es e l ún ico punto f i jo de sujeción que conecta con e lp i l a r i zq u ie r d o d e l d ia f r a g m a .- L o s l i g a m e n t o s d u o d e n a le s : e l h e p a t o - d u o d e n a l q u e co n e c t a co n h í g a d o yve s í cu la , e l c í s t i co - d u o d e n a l q u e co n e c t a co n e l p e q u e ñ o e p ip ló n y d u o d e -no- renal que conecta con e l r iñon derecho.

Zonas de rest r icción

A nive l ver tebra l D7, D12, L1 habitualmente a la derecha. Yeyuno e í leonentre D10 y L2.

D is f u n c io n e s

Ad h e r e n c ia s , f i j a c io n e s , e sp a sm o s , p o s t o p e r a t o r io s , ú l ce r a s , t r a s t o r n o sd ig e s t i vo s , d ia r r e a s , e s t r e ñ im ie n t o , e s t a s is d e b i l i s .

Síntomas

Dolor abdominal y/o in f ra umbil ica l, re tor t i jones, molest ias a l l levar e l cin turóno p a n t a lo n e s a ju s t a d o s , d o lo r a b d o m in a l a l e s t a r m u ch o t i e m p o d e p ie .M o le s t ia s e n a yu n a s o p o r la n o ch e q u e m e jo r a n co m ie n d o .

o sentado en e l la tera l derecho y si túa la palma de su mano derecha l i -g e r a m e n t e p o r e n c im a d e l o m b l ig o , co n e l d e d o a n u la r so b r e la l í n e a m e d ia yel pulgar apuntando hacia e l p í loro.

En e xh a la c ió n d e b e r í a se n t i r se co m o la m a n o r e a l i za u n a r o t a c ió n e n se n t id ohorar io y en inhalac ión en sent id o ant ihorar io .

L a  escucha de la mot i l idad del in test ino

Se real iza en la misma posición que para la del duodeno, con la d i ferencia deque e l faci l i tador co loca su mano derecha en e l la tera l derecho, por debajo delo m b l ig o y p o r d e n t r o d e l co lo n a sce n d e n t e . D e e s t a f o r m a se p r o cu r a m a n t e n e rel contacto con las asas in test ina les in fer iores de or ientación ver t ica l.L a m a n o i zq u ie r d a t a m b ié n h a ce co n t a c t o co n e l a b d o m e n e n su p o r c ió nsu p e r io r i zq u ie r d a d e o r ie n t a c ió n t r a n sve r sa , d e f o r m a q u e e l m e ñ iq u e ,contacta con e l reborde costa l y e l resto de los dedos separados, para abarcarm a yo r su p e r f i c ie d e co n t a c t o .En inhalación , e l in test ino g ira en espira l y en sent ido contra r io a las agujasdel re lo j , en torno a en un e je si tuado a lrededor del ombligo.La mano derecha se mueve hacia abajo y adentro y la mano izquierda lo haráhacia ar r iba y afuera.En exhalación, lo contrar io (6, 7) .

Escucha energét ica

Otra posición de escucha para e l in test ino, consiste en si tuar las dos manosju n t a s f o r m a n d o u n t r i a n g u lo in t e r io r , a l r e d e d o r d e l o m b l ig o , m e d ia n t e e lcontacto de los dedos pulgar e índice de una mano* con los de la ot ra.Es t a e scu ch a , a d e m á s d e f a c i l i t a r n o s e l a p r e c ia r l a m o t i l id a d , e s id ó n e a p a r are lacionarse con la impronta per inata l en torno a l ombligo, con e l asiento dela p e r so n a l id a d y la s e m o c io n e s , a s í co m o t a m b ié n co n e l p la n o e n e r g é t i co

(6, 7).

- 2 1 9

V i s c e r a l :

C a v i d a d A b d o m i n a l : I n t e s t i n o d e l g a d oGUÍA V ISUAL DE LA TERAP IA CRANEOSACRA L

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R e f l e j o d e l c o l o n a s c e n d e n t e

R e f l e j o d e l í l e o n

R e f l e j o d e l y e y u n o

( 3 ) M o t i l i d a d d e l i n t e s t in o e n e xh a la c ió n

;  Z o n a d e l d u o d e n o

; Z o n a d e l e s t ó m a g o

Z o n a r e f l e j a d e l y e y u n o

ID íleon Zonas metamér icas ID Yeyuno-Duoden o

- 2 2 0

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Pos ic ión de l c l ien te :

Tumbado en decúbito supino

V i s c e r a l :

C a v i d a d A b d o m i n a l : I n t e s t i n o d e l g a d o

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Pos ic ión de l t e r apeu ta :

De pie o sentado en e l la tera l derecho .

Pos ic ión de las manos :

Para la escucha del duodeno, se si túa e l ta lón de lamano derecha sobre e l abdomen, l igeramente porencima del ombligo, con los dedos en d ireccióncraneal, e l dedo anular sobre la l ínea media y e lpulgar apuntando hacia e l p í loro (2) .La escucha del in test ino delgado se real iza con lasdos manos:La mano derecha, en e l la tera l derecho, por debajodel ombligo y por dentro del co lon ascendente.La mano izquierda efectúa un contacto t ransversalsobre e l abdomen en su porción super ior izquierda

1).

Movi l idad

El duodeno, empujado por e l d iaf ragma en inspi-ración, se d ir ige hacia abajo y hacia fuera, t razan doun enro l lamiento en espira l , en e l que D1 se acercaa D4.Mot i l i dad

El duodeno en inhalación g ira en espira l en sent idocontrar io a las agujas del re lo j , a le jándose de lal ínea media.El in test ino en inhalación g ira en espira l en sent idocontrar io a las agujas del re lo j , en torno a l ombligo.

R e lac iones :El in test ino se re laciona con:-El hígado. -La vesícula b i l iar . -El páncreas.-El estómag o. -Los r íñones. -El per i toneo.-El co lon. -La CV.L1-3. -El uréter . -El psoas.-La vena cava inferior y la aorta.Aspectos psico lógicos:Asimilación de lo que entra, ya sea comida, emocio-nes o pensamientos. Pr imera zona que recibe losimpactos emocionales. Conexión con e l yo, con laenergía.

- 2 2 1

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Se e n cu e n t r a e n p o s ic ió n in t r a p e r i t o n e a i y e s la p o r c ió n co n m á s m o v i l i d a d d e lco lon. Está unido mediante e l l ig . co lo i l laco con la cresta i l iaca izquierda, por e ll ig . co lotu bar ico con la t rompa izqu ierda y tambi én lo susten ta e l meso colon

V i s c e r a l :

C a v i d ad A b d o m i n a l : ntestinodelgado

el recto, Desde la cresta i l íaca izquierda, desciende obl icuamente, de fuerah a c ia a d e n t r o , t e n d ie n d o a o cu p a r u n t r a vé s d e d e d o d e a n ch o , h a s t a u n p u n t ocasi centra l sobre e l pubis (dermalg ia de la ve j iga) .

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s ig m o id e o o p e lv ia n o

Inervación

C ie g o y co lo n a sce n d e n t e D 1 0 - D 1 2 y n e r v io va g o C O- 1 - 2 ,C o lo n t r a n sve r so D 1 2 - L 1 y n e r v io va g o .C o lo n d e sce n d e n t e y s ig m o id e L 1 - L 2 y S2 - 4 .Recto L1-L2 y S2-4

Movil idad

E l p r in c ip a l f a c to r d e m o v i l i d a d v ie n e d a d o p o r e l d ia f r a g m a , q u e d e sc ie n d e e ninspiración más por e l la tera l que por e l centro y de delante hacia at rás ydesplaza los ángulos hacia abajo y hacia dentro entre 3 y 10 cm. en función dela r e sp i r a c ió n y l l e vá n d o lo s a l m ism o t i e m p o h a c ia a t r á s .E l co lo n t r a n sve r so e m p u ja d o p o r e l d ia f r a g m a e n in h a la c ió n , d e sc ie n d e .El in test ino grueso presenta mayor movi l idad en la zona del ciego, en e l t rans-verso, sobre todo a la izquierda, y en e l sigmoide.

Mot i l idad

Ge n é r i ca m e n t e e l co lo n r e a l i za u n m o v im ie n t o d e r o t a c ió n h o r a r ia y a n t i -h o r a r ia , co m e n za n d o d e sd e e l c ie g o .En inhalación se expresa la rotación ant i horar ia .L o ca lm e n t e , se e xp r e sa co n u n m o v im ie n t o t r a n sve r sa l e n t o r n o a su s su je c io -

nes par ie ta les, con una l igera rotación a l mismo t iempo.

Relaciones

-Con e l d iaf ragma y la pared abdominal.-Las cost i l las y la pelvis.- E l á n g u lo h e p á t i co , m e d ia n t e su s l i g a m e n t o s co n la 1 0 a  cost i l la .- El ángulo esplénico con la 8 a  cost i l la .-El estómago, e l h ígado, e l bazo, los r íñones, e l in test ino delgado, la ve j iga, e lútero y la próstata.

Dermatomas.   D9-L2.C o lo n a sce n d e n t e D 1 0 e n e l l a t e r a l d e r e ch o y d e b a jo d e l o m b l ig o .Ciego y apendici t is crónica D11-D12 derecha en la cara in terna del i l íaco.C o lo n d e sce n d e n t e , D 1 1 - D 1 2 i zq u ie r d a , d e sd e e l á n g u lo có l i co i zq u ie r d o h a s t a

C o lo n s ig m o id e , D 1 2 i zq u ie r d a .Recto, L1 izquierda.

A n ive l poster ior , una banda ancha desde e l sacro hasta e l t rocánter mayor delfémur .

D is f u n c io n e s

T r a s t o r n o s d e l p e r i s t a l t i sm o y d ig e s t i vo s , e s t r e ñ im ie n t o , d ia r r e a , h in ch a zó na b d o m in a l , m e t e o r i sm o , a d h e r e n c ia s , e sp a sm o s , se n s ib i l i d a d a n t e la p r e s ió n ,o p e r a c io n e s , t r a u m a t i sm o s .

D o lo r e n zo n a d o r so lu m b a r , l u m b o sa cr a , sa c r o i l í a ca s ,

La escucha de la movi l idad

Se par te de la posición en decúbito supino con las p iernas f lexionadas. Parae va lu a r l a m o v i l i d a d d e l c ie g o , l a p o r c ió n a sce n d e n t e , d e sce n d e n t e y e l m e so -co lo n p e lv ia n o , se in d u ce u n su a ve e s t i r a m ie n t o e n f u n c ió n d e su p o s ic ió n ,h a c ia m e d ia l y se co m p r u e b a s i se p e r m i t e e l d e s l i za m ie n t o y s i r e f i e r e d o lo r(4) . Los ángulos se testan en sedestación y l igera ci fosis, con las manos lo máslatera les posib le y desplazándolas hacia e l p lano cefá l ico (5, 6 , 7 , 8 , 9) .

La escucha de la mot i l idad

Desde la posición en decúbito supino, e l faci l i tador se coloca a la derecha delp a c ie n t e y s i t ú a u n a m a n o so b r e e l co lo n a sce n d e n t e , co m e n za n d o d e sd e e l

c ie g o y l a o t r a so b r e e l d e sce n d e n t e d e t a l m a n e r a q u e lo s d e d o s m i r a n e ndirección cefá l ica (1, 2 , 3) .Se d e b e d e p e r c ib i r e n la s d o s m a n o s có m o so n m o v id a s e n se n t id o h o r a r io yant i horar io a la vez. La mano izquierda sube y se desplaza hacia media l y lad e r e ch a b a ja y t a m b ié n h a c ia m e d ia l , co m o h a c ia e l o m b l ig o .T a m b ié n e s p o s ib le r e a l i za r l a e scu ch a s d e sd e o t r a s p o s ic io n e s . Po r e je m p lo ,si e l faci l i tador se coloca de f rente a la zona y si túa la mano derecha s obre e la sce n d e n t e m i r a n d o h a c ia c r a n e a l y l a i zq u ie r d a so b r e e l d e sce n d e n t e m i r a n d oh a c ia ca u d a l .En caso de una escucha local, se coloca la mano sobre la zona a observar yse percibe y/o induce un suave movimiento horar io ant i horar io .Estas técnicas son muy ú lt i les en caso de pérd ida de mot i l idad y en lose sp a sm o s o co n t r a c t u r a s .

- 2 2 3

o m i n a l : C o l o nGUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

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(4) Escucha y/o movi l ización del co lon ascendente

L i g a m e n t o f r e n o c ó l i c o

d c h o .

E p i p l ó n m a y o r

L i g a m e n t o f r e n o c ó l i c o

i z qdo .

Zonas del yeyuno - duodeno Zonas del Í leon

Ligamentos del ciego

Zona del duodenoZona del estómago

Zona ref le ja del yeyuno

Ref le jo del yeyunoReflejo del Íleon

Ref le jo del co lon ascendente

[ r U Lig.apéndiculoovár ico

Zonas metamér icas delco lon descendente:

R. D. del colondescendente, sigmoidesy recto.

D. R. de vejiga

Lig.inferior

- 2 2 4

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Pos ic ión de l c l ien te :

T u m b a d o e n d e cú b i t o su p in o co n la s p ie r n a s

V i s c e r a l :

C a v i d a d A b d o m i n a l : C o l o n

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f l e x io n a d a s .

P o s i c i ó n d e l t e r a p e u t a :

De pie en e l la tera l derecho del cl iente.P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :

L a s d o s m a n o s s i t u a d a s la t e r a lm e n t e e n d i -r e cc ió n ce f á l i ca , so b r e e l co lo n a sce n d e n t e yd e sce n d e n t e .

Var ian te :

L a s d o s m a n o s o r ie n t a d a s e n se n t id o t r a n sve r sa l ,

una sobre e l pubis y la ot ra bajo las cost i l las.

M o v i m i e n t o :

Ge n é r i ca m e n t e e xp r e sa u n e n r o l l a m ie n t o c i r cu la ren sent ido ant i horar io en inhalación y en sent idoh o r a r io e n e xh a la c ió n .E l co lo n a sce n d e n t e y d e sce n d e n t e r o t a c ió nin t e r n a y e x t e r n a y e l t r a n sve r so f l e x ió n - e x t e n -sión.

A s p e c t o s p s i c o l ó g i c o s :

Dif icu ltad para soltar lo que ya no es necesar io,a n s ie d a d , a n g u s t ia , m ie d o a p e r d e r e l co n t r o l .

F o t o g r a f í a s :

( 6 ) Escu ch a y   lo   m o v i l i za c ió n d e l á n g u lo e sp lé -n ico del co lon en supino, (8) en sedestación.( 9 ) Escu ch a d e l á n g u lo h e p á t i co d e l co lo n e nse d e s t a c ió n , ( 7 ) e n su p in o .( 9 ) Escu ch a y / o m o v i l i za c ió n d e l á n g u lo h e p á t i codel co lon .

1- Lig.cisticoduodenológico

2- Lig. hepatocóloico3- Lig. renocólico4- Lig. duodenocólico5- Lig. frenocólico dcho.6- Lig.

omentocoloperietalEp.m.:  Epiplón menorEp.M.:  Epiplón MayorDf:   DiafragmaE: EstómagoH:   HigadoC: ColonR: RiñonV:   Vesícula Biliar  ( 10 ) Ángu lo có l i co de r echo ( 11 ) Ángu lo có l i co i zqu ie r do

( 5 ) C o n t a c t o á n g u l o h e p á t i c o

Lig.espleno-

cól ico

Lig.f renocól ico

Epip lónmayor

- 2 2 5

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I

"Visceral: Riñon"

- 2 2 6

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

L o s r í ñ o n e s so n ó r g a n o s e xc r e t o r e s p a r e s , co n f o r m a d e ju d í a .Su peso es de unos 130 gr . y su tamaño ap roxim ado e l de un puño cer rado .

V i s c e r a l :

C a v i d a d A b d o m i n a l : n te stin odelgado

A nive l anter ior , se local izan:El r iñon izquierdo por ar r iba, a la a l tura de la 9 a  cost i l la , y por abajo de 1cm. a2 cm . p o r e n c im a d e l o m b l ig o .

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Sus medidas osci lan a lrededor de 12 cm. de largo por 7cm. de ancho y 3 cm.de espesor .

El derecho es un poco más pequeño y si tuado entre 1 cm. ó 1,5 cm. más abajoq u e e l i zq u ie r d o , d e b id o a l g r a n e sp a c io q u e o cu p a e l h í g a d o .So b r e ca d a r iñ o n d e sca n sa u n a g lá n d u la s u p r a r r e n a l y ca d a u n o e s t á r o d e a d opor dos capas de grasa.Cada día los r íñones procesan unos 200 l i t ros de sangre que producen unos 2l i t ros de or ina que descienden hacia la ve j iga a t ravés de unos conductosl l a m a d o s u r é t e r e s .Situación:

Los r íñones están si tuados en la pared poster ior de la cavidad abdominal, unoa ca d a la d o d e la co lu m n a ve r t e b r a l d o r so - lu m b a r , d e t r á s d e l p e r i t o n e o y su s -pendidos de los vasos que entran y sa len de e l los.La fascia renal:

Los r íñones están unido s a la pared poster ior del abdom en por la fascia renal,una lámina f ibrosa, que a la a l tura del borde externo de los r íñones se d ivide endos, una par te anter ior y ot ra poster ior .A su ve z ,  la pared posterior   e n vu e lve a lo s m ú scu lo s cu a d r a d o lu m b a r y p so a s ,f i j á n d o se e n la p a r e d a n t e r o - la t e r a l d e la co lu m n a ve r t e b r a l .La pared anterior se  s i túa junto a l per i toneo par ieta l , y cubre la porció n de-

lantera del r iñon, e l h i l io y los grande s vasos prever tebra les, l legan do aconectar con la hoja del o t ro lado.En la porción superior  de la g lándu la suprar re nal se unen ambas y se f i jan a ld iaf ragma y en la porción in fer ior del r iñon, se unen sin l legar a fusionarse,formando como un embudo, que se f i ja a la cara in terna de la fosa i l íaca.En el interior   d e e s t a ca v id a d e n la q u e se a lo ja n lo s rí ñ o n e s , é s t o s p e r m a -n e ce n se p a r a d o s d e su s p a r e d e s p o r u n a g r a sa m u y f l u id a q u e f a c i l i t a su m o -vi l idad.Su orientación  e n e l e sp a c io se ca lcu la e n t o rn o a u n e je l i g e r a m e n t e o b l i cu ode ar r iba hacia abajo y dentro hacia fuera, con la cara anter ior mirando haciael la tera l y la poster ior hacia la l ínea media.El r iñon derecho se encuentra justo debajo del h ígado. El r iñon izquierdo sesitúa debajo del d iaf ragma y cont iguo a l bazo.Se si túan a n ive l poster ior , entre una l ínea super ior a la a l tura de la 11 a  cost i l lay una in fer ior a la a l tura de L3.

El r iñon derech o, a la a l tura del ombli go.

Relaciones:

La cara poster ior de los r íñones está en contacto con:- La par te anter ior del d iaf ragma,- La 11a  y 12 a  co s t i l l a s ,- L o s m ú scu lo s p so a s , cu a d r a d o lu m b a r y t r a n sve r so d e l a b d o m e n .- L o s n e r v io s a b d o m in o - g e n i t a le s y e l 1 2 ° i n t e r co s t a l .La cara anter ior está en contacto:- Pa r a e l r i ñ o n d e r e ch o co n e l h í g a d o , l a p o r c ió n d e sce n d e n t e d e l d u o d e n o , e ll i g a m e n t o h e p a t o - d u o d e n a l y e l co lo n a sce n d e n t e y t r a n sve r so .-El r iñon izquierdo se re laciona con: e l estómago, e l páncreas, e l bazo, e l co lont r a n sve r so y d e sce n d e n t e .

Dermalgia  re f le ja para e l r iñon derec ho sobre e l la tera l derecho i l iaco a laa l t u r a d e l t ro cá n t e r m a yo r

Medios de unión y sujeciones:

L o s r í ñ o n e s ca r e ce n d e l i g a m e n t o s o u n s i s t e m a d e ve n t o sa q u e lo s m a n t e n -g a n su je t o s e n su p o s ic ió n . E l m e d io m á s im p o r t a n t e d e e s t a b i l i za c ió n e s laa sp i r a c ió n d e l d ia f r a g m a , j u n t o co n e l t o n o m u scu la r d e l a b d o m e n . Ad e m á s ,in f luyen la presión de ot ros órganos, su cápsula grasa y e l pedículo vascular .

Z o n a s d e r e s t r i cc ió n h ip e r t o n í a e n lo s e sp a c io s in t e r co s t a le s D 1 1 - 1 2 , l o s h a ce sm u scu la r e s d e l t r a p e c io co n la e scá p u la , l a zo n a d e l r o m b o id e s y l a s f i b r a se x t e r n a s d e l cu a d r a d o lu m b a r .Medicina Tradicional China:

El r iñon es e l min ist ro que se encarga de la raíz de la vida.Conserva la esencia vi ta l . Toda la energía l lega a l r iñon, que se encarga dea lm a ce n a r la o d i s t r ib u i r l a se g ú n la s n e ce s id a d e s . Es t á r e la c io n a d o co n lar e p r o d u cc ió n , e l c r e c im ie n t o y e l d e sa r r o l l o . S i su e n e r g í a d i sm in u ye sep r o d u ce e n ve je c im ie n t o p r e m a t u r o , e s t e r i l i d a d y c r e c im ie n t o le n t o .A nivel psíquico:

Est á r e la c io n a d o co n la r e sp o n sa b i l i d a d , d e t e r m in a c ió n y f u e r za d e vo lu n t a d .S i su e n e r g í a e s d é b i l h a b r á u n a vo lu n t a d d é b i l . L a e m o c ió n r e la c io n a d a co n e lr iñon es e l miedo.

Proyecciones en el organismo:  O í d o , h u e so s , ca b e l lo

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V is c e ra l :

C a v i d a d A b d o m i n a l : n te sti nodelgado

La escucha de la movilidad

Esto nos ayudará a si tuar y local izar e l r iñon, que no siempre es fáci lmenter e co n o c ib le .

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El pacionte tumbado en supino con las p iernas f lexionadas y un cojín bajo lacub e/u El faci l i tador se coloca de p ie, a la a l tura de la cabe za, en e l la tera l

opuesto a l de l r l f lón que se quiere explorar .Para la escucha del r iñón derecho, e l faci l i tador se coloca en e l lado izquierdoy con su mano derecha hace contacto en e l la tera l derecho del abdomen a laa ltura aproximada de la EIAS.Con las yemas de los dedos índice, medio, anular y meñique real iza unap r e s ió n cu id a d o sa h a c ia e l p la n o p o s t e r io r. P r im e r o se s ie n t e e l c ie g o , d e sp u é sse cont inua hundiendo los dedos entre éste y las asas del in test ino delgado y aco n t in u a c ió n se a r q u e a n l i g e r a m e n t e lo s d e d o s q u e se d e sp la za n h a c ia c r a n e a ljunto a l co lon ascendente a lo largo del psoas. La porción in fer ior del r iñón sepuede sent ir como una masa sól ida y f i rme a la a l tura del ombligo.E l r i ñ ó n d e r e ch o e s e l q u e co n m a yo r f r e cu e n c ia se e n cu e n t r a d e sce n d id o of i jado y en su exploración hay que ser cu idadoso con la ar ter ia i l íaca.L a e scu ch a d e r i ñ ó n i zq u ie r d o se h a ce d e f o r m a s im i la r a l d e r e ch o , l o ca l i za n d osu porción in fer ior un poco más baja que e l derecho, como un t ravés de dedopor bajo del ombligo.Es t a s e xp lo r a c io n e s t a m b ié n p o d r í a n r e a l i za r se co n e l p a c ie n t e se n t a d o so b r ela camil la y e l faci l i tador a su espalda.

La escucha de la motilidad

E l p a c ie n t e t u m b a d o e n su p in o co n la s p ie r n a s f l e x io n a d a s y u n co j í n b a jo lacabeza. El faci l i tador se coloca de p ie o sentado en e l mismo latera l donde seva a explo rar y hace contacto co n e l ta lón de la mano , en las zonas ya de scr i taspara la movi l idad.Una vez local izado e l r iñón se suaviza e l contacto.También es posib le si tuar la ot ra mano bajo e l reborde costa l poster ior y real izarun suave empuje hacia e l p lano anter ior , lo que podr ía faci l i tar la escucha (3) .Po d e m o s r e a l i za r p o r ú l tim o u n a e scu ch a b i l a t e r a l s i t u a n d o la s d o s m a n o s e n lae sp a ld a a a m b o s la d o s d e la C V y l i g e r a m e n t e la t e r a l i za d a s , p a r a co lo ca r la se n c im a d e ca d a r iñ ó n .

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L V i s c e r a l :

C a v i d a d A b d o m i n a l : ntestinodelgado

Pos ic ión de l c l ien te :Tumbado en decúbito supino con las p iernasf lexionadas y un cojín bajo la cabeza.

Pos ic ión de l t e r apeu ta :

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Para escuchar la movilidad, el facilitador se sitúa depie, a la altura de la cabeza, en el lado opuesto al delr iñon que se va a escuchar.Para escuchar la motilidad, el facilitador se sitúa enel mismo lateral al del ññón que se va a escuchar.

Pos ic ión de las manos :Para sent ir la movi l idad, se coloca una mano mirandoen dirección caudal sobre la zona del ññón haciendopresión hacia el plano posterior, con las yemas de losdedos índice a meñique aproximadamente con elombligo. Opcionalmente se puede si tuar una manosobre la otra (2).Para escuchar la mot i l idad, la mano mira en d ireccióncefá l ica, de forma que e l ta lón de la mano se apoyaen línea con el ombligo (4).

Movim ien to :La movi l idad y mot i l idad renales presentan lasmismas d irecciones y se producen en torno a losmismos e jes, aunque con d iferentes r i tmos.La movi l idad viene inducida pr incipalmente por e lmovimiento respirator io del d iaf ragma que, con cadacontracción en inspiración, hace descender losriñones unos 3 ó 4 cm.El lóbulo super ior desciende obl icuamente desdedentro hacia fuera y bascula hacia delante.La mot i l idad se aprecia con m ayor clar idad si sus dosfases se escuchan por separado. Una de descenso yascenso vertical y la otra de rotación externa einterna.En inhalación se producen e l descenso y la rotaciónexterna, alejándose de la línea media.En exhalación e l ascenso y la rotación in terna seacercan a la línea media.I ne r vac ión :

Sistema nervioso simpát ico D10-L1Sistema nervioso parasimpát ico sacro S2-S4, nerviovago desde el plexo solar.

Aspec tos Ps ico lóg icos :Miedo, exceso de responsabi l idad. Es e l a lmacén dela esencia vital.

(3) Escucha movi l idad y/o mot i (4) E scucha .movi lidad r iñon derech

Movi l idad Mo t i l i dad

en fase de inhalación

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Visceral:

C a v i d a d A b d o m i n a l : P á n c r e a s

Descripción anatómica

El páncreas tlana forma de renacuajo con cabeza y una cola larga. Es un órganoI M P I N   (l«I  I  (>l<II  • M I I I K I - . . i ( l ( I I | M S , ' H : < ; O ,  de unos 60-80 gr. de peso y cuyas dimensiones

GUÍA V I SUAL DE L A TERAP I A CRANEOSACRA L

detrás del estómago. Su cola llega hasta el bazo. Es un órgano retroperitoneal.

Inervación

Sistema nervioso simpático D5-9, ocasionalmente hasta D11. Plexo celiaco.

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uproxlmadas son de 12 a 18 cm. de longitud, una anchura de unos 4 cm. y un grosordi' 1,3 a 2,5 cm. I s una glándula exocrina y a la vez e ndocrina.zi a función endo crina

I h la encargada de regular la glucemia, a través de producir y segregar doshormonas Importantes, entre o tras, la insulina y el glucagón a partir de unas estructu-m% llamadas islotes de Langerhans. En ellas, las células alfa producen glucagón,que eleva el nivel de glucosa en la sangre; las células beta producen insulina, quedisminuye los niveles de glucosa sanguínea. Estas funciones corresponden con lazona de la cola y parte del cuerpo adyacente.-La función exocrina

Consiste en la producción del jugo pancreático, que se vuelca a la segunda porcióndel duodeno a través de dos conductos excretores: uno principal l lamado Conductode Wirsung y otro accesorio l lamado Conducto de Santorini que se desprende delprincipal. Además, regula el metabolismo de la grasas. Corresponde con la zona dela cabeza y parte del cuerpo adyacente.El páncreas es muy difícil de palpar y tratar directamente. A su vez es una glándulafrágil por lo que no se realizaran manipulaciones directas.El páncreas se divide en:

La cabeza es la parte más grande y se encuentra situada dentro de la concavidad delduodeno, relacionándose con la primera, segunda y tercera parte del mismo. Unaparte de la cabeza se extiende hacia la izquierda y está situada atrás de los vasosmesentéricos superiores. A esa porción se la denomina proceso uncinado.

El cuello es la porción más estrecha, esto debido a la presión en la parte superior porla primera parte del duodeno. Se encuentra* al comienzo de la vena porta y el origende la vena mesentérica superior.El cuerpo se sitúa por delante del riñón izquierdo, se extiende hacia la izquierda y, enun corte transversal, se puede apreciar que tiene una forma triangular.La cola se encuentra en contacto con e l bazo y el riñón izquierdo, va delante del l iga-mento esplenorenal y delante del hil io del bazo.Presenta dos conductos excretores:-El conducto de Wirsung, recorre todo el páncreas, se une al colédoco y se abre enel duodeno por la Ampolla de Water.-El conducto de Santorioni, comienza sobre el de Wirsung en el cuello del páncreasy termina en el duodeno por encima y por delante del conducto de Wirsung.Situación

Está situado en una posición profunda en el abdomen, adosado a la pared vertebrala la altura de L1-L2, junto a las glándulas suprarrenales, con la cabeza a la derechamás baja que la cola en la izquierda. Ocupa el espacio entre la segunda porción delduodeno donde forma la C que envuelve la cabeza del páncreas. Su cuerpo seextiende horizontalmente en un ángulo de 30° ascendente hacia la izquierda por

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Sistema nervioso parasimpático, nervio vago.

Dermatomas

9o

 dermatoma izquierdo, punto simétrico a la zona de la vesícula bil iar.A nivel posterior: L3 a la altura de la apófisis transversa izquierda.Contracturas y/o espasmos en D6-D9Medios de unión y sujecionesPresión de los órganos y turgencia.La cabeza del páncreas está contenida por el duodeno, apoyándose sobre el cuerpovertebral de L2-3 y entre am bos discurre la aorta, la vena cava inferior y la vena renalderecha. También está conectada con el hígado mediante su conducto excretor, elcolédoco.La cola está en contacto con el bazo mediante el epiplón pancreático-esplénico ytiene movilidad.El páncreas está unido a la pared posterior del abdomen por el peritoneo,por el tejido retroperitoneal y el mesocolon transverso.

Disfunciones

Espasmos de origen nervioso o por el contrario falta de tono, perturbaciones en sufunción endocrina o exocrina, malas digestiones, molestias después de las comidas.Dolor en la zona lumbosacra, como una cinta por encima del ombligo, también en laarticulación sacroilíaca izquierda, D9 y en la inserción del elevador de la escápula.Medicina Tradicional China

El bazo-páncreas regula la transformación y el transporte de la Energía Vital.Además, controla el tejido muscular.El bazo páncreas es la casa del Intelecto, donde reside el pensamiento lógico y larazón, la critica constructiva, la reflexión y la memoria. No se le asocia ningunaemoción si no aspectos meramente intelectivos que tienen que ver con pensar yrecordar. Si una persona piensa o se preocupa demasiado puede tener problemasdigestivos.La escucha de la motil idad del páncreasCon el paciente tumbado en supino y las piernas ligeramente flexionadas, el facil ita-dor se sitúa sentado en el lado derecho y coloca la mano derecha atravesada sobreel abdomen, de tal manera que la eminencia tenar se sitúa sobre la cabeza delpáncreas, (a tres traveses de dedo sobre el ombligo, en la línea umbilico-mediocla-vicular) y las yemas de los dedos apuntando hacia la izquierda, en un ángulo ascen-dente de 30° para situarse sobre la cola.La motil idad se siente en la mano como una onda que va desde la cabeza delpáncreas hacia la cola en exhalación, y de la cola hacia la cabeza en inhalación (1,2, 3).

GUÍA VI SUA L D E LA T ERAP I A CRANEO SACRA I   V i s c e r a l :

C a v i d a d A b d o m i n a l : P á n c r e a s

Pos ic ión de l c l ien te :

Tumbado en decúbito supino con las p iernasl igeramente f lexionadas.

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Pos ic ión de l t e r apeu ta :

Sentado en e l la tera l derecho.

Pos ic ión de las manos :

Se coloca la mano derecha atravesada sobre e labdomen, de ta l manera que la eminencia tenar sesitúa sobre la cabeza del páncreas, (a t res t ravesesde dedo sobre e l ombligo, en la l ínea umbil ico-medioclavicu lar ) y las yemas de los dedos apuntanhacia la izquierda, en un ángulo ascendente de 30°para si tuarse sobre la co la (1) .

Var ian tes :

Se puede escuchar e l páncreas en su re lación conel bazo, si tuando una mano como se ha descr i toanter iormente sobre e l páncreas y la ot ra en sent idopostero la tera l sobre e l bazo (3) .

Movi l idad

Es muy d if íc i l d i ferenciar la movi l idad del páncreasde la de su entorno.

Mot i l i dadLa mot i l idad se expresa como una rotación a lre-dedor de un e je obl icuo hacia ar r iba y at rás, queatraviesa e l páncreas desde la cabeza hacia la co la.F lexión-extensiónEn la mano colocada sobre e l páncreas se puedesent ir también como un balanceo, que cuando sehunde la palma, se e levan las yemas de los dedos,como acercándose y a le jándose del bazo (3) .

Aspec tos Ps ico lóg icos :

Colapso ante si tuaciones l ímite que no se puedenaceptar . Pérd ida de las ganas de vivir.

Estómago

Bazo

Riñones

Pancreas

Duodeno

Ubicación del páncreas

Dermalg ias ref le jas:

Ref le jo del páncreas

Ref le jo de la vesícula b i l iar

- 2 3 1

V i s c e r a l :

C a v id a d A b d o m i n a l :  Páncreas

D escr ipc ión ana tóm icaEl bazo es el mayor de los órganos linfáticos, de color rosado y forma aplanada y ovoidecon un peso aproximado de 150 a 200 gr. y una longitud de 12 a13 cm. por 8 cm. deancho y 3 cm. de grosor. Sin embargo, cuando se ve afectado por alguna enfermedad,

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

El buen funcionamiento del bazo se manifiesta en los labios: unos labios pálidos, sinbrillo, quebradizos y marchitos manifiestan una deficiencia en el funcionamiento delbazo. Su color es el amarillo, su elemento es la Tierra, su emoción neg ativa la preocu-pación, y sus emociones positivas son la belleza, la compasión, y el equilibrio.

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aumenta de manera considerable de volumen por lo que llega a ser perceptible externa-mente.

Funciones del bazo:-Ayuda a la inmunización (protección contra infecciones).-Almacena sangre para el cuerpo y la libera cuando es necesaria.-Destruye las plaquetas desgastadas y dañadas.-Destruye los glóbulos rojos desgastados y dañados.

Situación

Se localiza en el hipocondrio izquierdo, en la zona posterosuperior del abdomen, com-prendido entre las costillas 9 a y 11a, y a 2 cm. de la apófisis transversa de D10, en si-tuación retroperitoneal.Por debajo del diafragma y detrás del estómago, se apoya sobre el ángulo esplénico delcolon y el r iñón izquierdo.Presenta una orientación longitudinal a lo largo de la 10 a  costilla de arriba hacia abajo,de atrás hacia delante y de fuera hacia adentro.Si el paciente permanece de pie, el bazo se encuentra oblicuo. En posición decúbitodorsal, se verticaliza.En situación normal el bazo no es palpable en el adulto, excepto cuando ha sido agran-dado o empujado hacia abajo, en cuyo caso podría apreciarse el polo inferior.Inervación

Sistema nervioso simpático, plexo celíaco, nervio esplácnico procedente de D5-D9.Sistema nervioso parasimpático, nervio vago

RelacionesCon el diafragma por arriba detrás y lateral.-Con el estómago por el interior.-Con el colon transverso, el r iñón y la suprarrenal izquierdos, junto con la cola delpáncreas, por abajo.-Lateral y posteriormente con las costillas 9 a, 10a y 11a.Medios de unión y sujeciones

Turgencia y presión de los órganos adyacentes.Epiplones gastroesplénico y pancreatoesplénico.Ligamentos frenico-esplénico, frenico-cólico izquierdo,Disfunciones

Dolor en la parte superior izquierda del abdomen y/o en el hombro izquierdo.Alteraciones digestivas, astenia, anorexia, etc.Esplenom egalia. Retención de líquidos, edemas, diarreas. Hemorragias, menstruacio-nes abundantes. Deseo exagerado por los dulces. Bajada de las defensas.Medicina Tradicional China

A nivel del psiquismo tiene que ver con pensar y recordar. Si una persona piensa o sepreocupa demasiado puede tener problemas digestivos.

- 2 3 2

La escucha de la movilidad del bazo

Se puede realizar con el paciente sentado o tumbado.

El paciente sentado sobre la camilla y el terapeuta de pie, detrás de su espalda, ésterodea el tronco con ambas manos y sitúa las yemas de los dedos sobre el ángulo esplé-nico del colon, de manera que ejerza una suave presión hacia arriba y hacia dentro (5).Puede facilitar la palpación el que el paciente se incline ligeramente hacia delante. Estotiende a relajar los ligamentos que lo estabilizan. También puede ser de ayuda el pediral paciente que realice una inspiración, para que el diafragma empuje al bazo haciaabajo y delante.Tumbado el paciente en decúbito supino con las piernas flexionadas, el facilitador secoloca de pie a su izquierda. La mano izquierda se sitúa bajo las costillas e induce unaligera elevación hacia el plano anterior, mientras la mano derecha colocada sobre elbazo, toca con las yemas de los dedos el reborde costal a la altura del ángulo esplénico.Luego, arqueando los dedos, procura dir igir los en dirección interior y cefálica paraprocurar sentir el bazo, especialmente en la inspiración, teniendo en cuenta que en si-tuación normal no es perceptible (2).La escucha de la motilidad del bazo

En decúbito supino:

El facilitador se sitúa en el lateral derecho de frente a la zona a escuchar, y coloca lamano derecha sobre el bazo o en su lateral, de tal manera, que las puntas de los dedosbordeando las costillas, se acerquen o llegan a tocar la camilla. (1)Esta escucha se realiza por igual estando de pie o sentado, si se hace sentado, puede

ser de ayuda el colocar un cojín sobre el abdomen, para proporcionar un apoyo al ante-brazo.Variante:  El facilitador se sitúa en el lado izquierdo frente al bazo, coloca la mano iz-quierda encima y la derecha de bajo. Opcionalmente, pueden tocarse los talones deambas manos, formando una C que envuelve al bazo. Escucha en supino o prono (6).Decúbito lateral:

Tumbado el paciente  sobre su lateral derecho con un cojín bajo la cabeza y la rodillaizquierda o las dos flexionadas.El facilitador de pie   o sentado a la espalda del paciente, coioca una mano sobre elcostado a la altura de las costillas 9,10 y 11, que corresponden con la situación del bazo(3), o bien coloca las dos manos abarcando el bazo entre ambas (4).Sentado sobre la camilla   en ligera flexión, se puede también apreciar la motilidad delbazo, o la de éste en relación con el páncreas, desde la posición de sentado, lo cualpermite integrar y armonizar a ambos.Si el facilitador se sitúa de pie detrás del paciente,  podrá apoyar la espalda sobre suabdomen y colocar su mano derecha sobre el páncreas en un ángulo ascendente de 30°de derecha a izquierda. La mano izquierda se posará lateralmente sobre el bazo deforma que los dedos medios de ambas manos estén en contacto recreando el contactoentre la cola páncreas y el bazo, (similar a (3), pero desde atrás).

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA I , V is c e ra l :

C a v i d a d A b d o m i n a l : B a zo

Posición del cl iente:Sentado sobre la camil la para la escucha de lamovi l idad.Tumbado en decúbito supino para la escucha de la

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mot i l idad.

Pos ic ión de l t e r apeu ta :De pie por detrás de la espalda para la escucha de lamovi l idad.

Sentado de frente al bazo o en el lateral contrario.

Pos ic ión de las manos :Para la escucha de la movilidad,  se colocan lasmanos bajo el reborde costal izquierdo a la altura delángulo esplénico y se emp uja hacia dentro y ar r iba.Para la escucha de la motilidad se puede realizar:

-Con una sola mano situada sobre e l la tera l iz-quierdo, cubriendo las costillas entre D9-11.-Con dos manos en la misma zona pero una pordebajo y en el lateral y la otra haciendo contacto conel ta lón de la ot ra mano y co locadas por encima delbazo, como abrazándolo entre las dos.Movi l idad :El bazo se ve in f lu ido con faci l idad por sus re lacionescon el entorno.En inspiración, e l d iaf ragma lo hace desplazarse

hacia abajo y hacia dentro, adoptando una posiciónmás horizontal.El co lon t ransverso, si se d ist iende, también lo l levahacia la horizontal.El estómago cuando se l lena lo desplaza hacia abajoy hacia delante adoptando una posición más ver t ica l.Mot i l i dad :Rotación interna y externa en torno a un eje verticalpostero lateral sobre el bazo.Aspec tos ps ico lóg icos :El bazo t iene tendencia a debi l i tarse o a entrar enestados de d isfunción ante preocupaciones excesi-vas, especia lmente ante lo inadmisib le o ante lapérd ida de in terés por la vida, también en si tuacionesen las que se toma conciencia de que es posib lemorirse.

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V is c e ra l :

C a v i d a d A b d o m i n a l : n te stin o delgadoGUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

L i g a m e n t o f r e n o e s p l é n i c o

E s t ó m a g o

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Pr o ye cc ió nd e l b a zo so b r ela pared costa l.

B) BazoR) R iñón

B a z o

E p i p l ó n g a s t r o e s p l é n i c oD i a f r a g m a

L i g a m e n t o e s p l e n o c ó l i c o

L i g a m e n t o f r e n o e s p l é n i c o

C o l o n t r a n s v e r s o

E je d e m o v im ie n t o

Borde anter ior o super ior

I m p r e s ió n r e n a l

A r t e r ia y ve n a e sp lé n ica s

Hil io

I m p r e s ió n p a n c r e á t i ca

I m p r e s ió n có l i ca

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"Visceral: Vejiga"

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V i s c e ra l

C a v i d a d A b d o m i n a l : V e j i g a

D e s c r i p c i ó n a n a t ó m i c a

111 vej iga es un órgan o hueco e n forma de b olsa que cua ndo es tá l lena separece a una osfera, y cuando está vacía se asemeja a un tetraedro con:

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Vértice:  Está or ientado hac ia la s ínf is is púbica. Se señala la presenc ia del l iga-mento umbi l i cal medio que se ext iende hac ia arr iba, adosado a la caraprofunda de la pared abdominal , desde la vej iga hasta el ombl igo.

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Vórt ice «ntero-super ior en el que se f i ja el uraco.Vór t i ce antero- lnfer lor que corresponde al or i f i c io uretral .

V ór t i c es s uper o - ex te r nos en l os que des emb oc an l os u r é te r es .Como par te pr inc ipal del s is tema ur inar io, almacena la or ina que ha generadoel r iñón. Éstos, f i l t ran los desechos de la sangre, producen la or ina y la envíana la vej iga a través de dos conductos l lamados uréteres.La v e j iga es tá fo r mada por un mús c u l o memb r anos o , c uy as par edes s e r e l a j any di latan para acumular la or ina, y se contraen y aplanan para vac iar la a travésde la uretra, lo que suele suceder cuando se alcanza un volumen de 300 a350ml . Esta capac idad se reduce en casos de c is t i t i s hasta los 50ml . y puedeaumentar hasta 2 ó 3 l i t ros en casos de retenc ión aguda de or ina.

Si tuac ión

La vej iga se encuentra alojada en la zona anter ior de la cav idad pelv iana, pordetrás de la s ínf is is del pubis .Se encuent ra del imi tada po r :

Delante: con el pubis , per i toneo y la pared abdominal central , cuando la vej igaestá l lena, ya que puede l legar a sobrepasar ver t i calmente el pubis hastaen 3 c m.Detrás: con uréter , útero y la vagina en la mujer y la aponeuros is prostato-per i toneal y el rec to en el hombre.Arr iba: con el per i toneo, las asas del intest ino delgado y el útero en la mujer .Abajo : con el diafragm a pélv ico, los múscu los elevador del ano y obturado r ,l igamentos puboves icales, la próstata, la vagina y la uretra.Lateralm ente: con los múscu los elevado r del ano y obturad or interno .

Inervac ión

La vej iga y la uretra t ienen una inervac ión somática (voluntar ia) y vegetat iva( involuntar ia) que regulan las func iones de almacenamiento y expuls ión de laor ina. S is tema nerv ioso s imp át ico a través de L1-2. S is tema nerv ios o para-s impát ico a través dde S2-4.

V e j i g a e n e l v a r ó n

Fondo o base: Tiene forma tr iangular y está or ientado hac ia abajo y atrás. Seencuentra separado del recto por el tabique recto-ves ical , las vesículas semi -na l es y e l c onduc to de fe r en te .

- 236

Cara superior:  Está l imi tada lateralm ente por los bordes laterales, los cualesla separan de la cara infer ior . Hac ia atrás está l imi tada por una l ínea que une

a los uréteres. Se encuentra cubier ta por per i toneo y se relac iona con el colons igmoide y las asas del í leon.Cara infero-lateral:  Se di r ige hac ia abajo y no guarda relac ión con el per i toneo;está separad del pubis por la hendidura preves ical (espac io de Retz ius)Cuello:  Es tr iangular y se encuen tra en contacto con la base de la próstata;cont iene el or i f i c io uretral .

Vej iga en la mujer

El fondo o base:   es tá separado hac ia arr iba de la cara anter ior del útero por elfondo del saco ves icouter ino; hac ia abajo y atrás se relac iona con el cuel louter ino y la pared vaginal super iorCara superior:  E l útero descansa sob re el la cuand o la vej iga se encuentravacía.Cara inferior:  Descan sa sobre los diafragm as pélv ico y urogeni tal .

Der m atom as

La vej iga se ref leja con dolor en una zona c i rcular de unos 3 cm. jus to enc imadel pubis , en el 12° dermatoma.Los uréteres se ref lejan a cada lado, en una l ínea inc l inada ascendente y hac iafuer a , des de e l l i gamento i ngu i na l has ta enc on t r a r s e c on e l 12° der matoma,

por debajo del punto del r iñón (uno o dos traveses de dedo inter ior a la EIAS).

M edi os de un i ón y s u j ec i ones

-Efecto de turgenc ia y pres ión de los órganos adyacentes.-E l per i toneo se conecta por delante con el abdomen, por detrás con el rec to ylateralmente con la pelv is .-E l uraco y los l igamentos umbi l i cales medio y lateral .-E l l igamento puboves ical .-E l tej ido conjunt ivo de la pelv is menor .-E l suelo pélv ico, junto con la próstata, en el caso del hombre.

Zonas de r es t r ic c i ón . D i s func i ones

Perdida de tono de las estructuras por enc ima de la vej iga que la empujanhac ia abajo o bien d e las que la sustentan en su pos ic ión natu ral por vejez,par tos , ep i s i o tomía , f ó r c eps , depr es i ón , t r aumat i s mos o c a ídas s obr e e l c óc c i x .

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

In fección: Una in fección de las vías ur inar ias en la ve j iga también se conoceco m o c i s t i t i sIncont inencia ur inar ia : pérd ida del contro l de la ve j igaCist i t is in terst ic ia l : un problema crónico en e l que la pared de la ve j iga puede

V i s c e r a l :

C a v i da d A b d o m i n a l : ntestinodelgado

Variante

Se puede escuchar la mot i l idad de la ve j iga uniéndola a la vez con la mot i l idado la movi l idad involuntar ia del sacro, lo que faci l i tar ía e in tegrar ía la re lacióne n t r e a m b o s y co n su e n t o r n o .

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i n f l a m a r se e i r r i t a r se , co n d u c ie n d o a m icc io n e s f r e cu e n t e s y d o lo r o sa sC á n ce r d e ve j i g a .Síntomas

Tensión muscular en la zona paraver tebra l a la a l tura de D11-12, vér tebra enlesión D12. L1

La   escucha de la movilidad de la vejiga

Se real iza con e l paciente en supino y las p iernas f lexionadas. También esposib le real izar la en sedestación y l igera ci fosis,En su p in o , e l f a c i l it a d o r p u e d e s i t u a r se m i r a n d o t a n t o e n d i r e cc ió n c r a n e a l ( 3 ,4 ) , co m o ca u d a l ( 5 , 1 0 ) , d e sd e a m b a s p o s ic io n e s , s i t ú a la s ye m a s d e lo s d e d o sde las dos manos sobre la l ínea centra l, o una mano sobre la ot ra, lo quef a vo r e ce e l q u e la m a n o e n co n t a c t o co n e l p a c ie n t e , t e n g a u n t a c t o m a s su a vey re la jado y la ot ra encima de e l la es la que real iza la presión.L o s d e d o s in m e d ia t a m e n t e so b r e la s í n f i s i s d e l p u b is , y e n u n se g u n d o p a so u np o co m a s ce r ca d e l o m b l ig o , i n d u ce n u n a su a ve p r e s ió n h a c ia e l p la n o p o s t e -r ior y a l f ina l de su recor r ido se cambia la d irección hacia craneal, comprobandola capacidad de la ve j iga para movi l izarse en re lación con e l uraco y los l iga-mentos umbil icovesica les hacia ar r iba, lo que en caso de ptosis, a l iv iar ía loss í n t o m a s . S i se d e se a co m p r o b a r lo , se p u e d e r e a l i za r la m a n io b r a e n se n t id oco n t r a r io , e m p u ja n d o la ve j i g a h a c ia a b a jo , l o q u e a u m e n t a r í a l a se n sa c ió n d ep e sa d e z y g a n a s d e o r in a r .Otra posib i l idad de testar y/o movi l izar la ve j iga, es si tuando una mano ensent ido t ransverso y centrada sobre la l ínea del pubis, y con la ot ra, se sujetanp o r d e b a jo la s p ie r n a s d e l c l i e n t e , q u e e s t á n f l e x io n a d a s y l i g e r a m e n t e in c l i n a -das hacia e l costado del faci l i tador , quien var iando e l ángulo de incl inación,puede valora r la movi l idad de la ve j iga (2) .La escucha de la motilidad de la vejiga

Se r e a l i za co n e l p a c ie n t e t u m b a d o e n d e cú b i t o su p in o y l a s p ie r n a s l i g e r a -mente f lexionadas. El faci l i tador se si túa de p ie o sentado en e l la tera l de laca m i l l a m i r a n d o h a c ia la ca b e za , y co lo ca la p a lm a d e la m a n o ce n t r a d a ju s t oencima de la sínf is is del pubis, con los dedos en d irección craneal.En la fase de inspiración, y en si tuación normal, se tendr ía que percib ir que e lápex de la ve j iga, co locado bajo la palma de la mano, se desplaza hacia at rásy hacia ar r iba.

Para e l lo se real iza desde la misma posición en supino o en decúbito la tera l.El faci l i tador co loca una mano de la misma forma anter ior en la ve j iga y la ot raso b r e e l sa c r o , co n lo s d e d o s h a c ia c r a n e a l , a b a r ca n d o co n la a t e n c ió n lar e la c ió n e n t r e a m b o s y e l e sp a c io e n t r e e l l o s .Tratamiento de la motilidad

En p r im e r l u g a r , co n v ie n e s ie m p r e o f r e ce r a l o r g a n ism o e l e n f o q u e m á sd e l i ca d o , y d a r le l a o p o r tu n id a d d e q u e d e sp l ie g u e p o r s í so lo su p r o p ia ca p a -c id a d d e a u t o r r e g u la c ió n .1 - Só lo la e scu ch a y l a a t e n c ió n e sp a c io sa .2- Técnica ind irecta, se sigue la faci l idad estabi l izando en e l l ímite duranteva r io s c i c lo s y se a co m p a ñ a la vu e l t a h a c ia e l m o v im ie n t o r e s t r i n g id o .3- Inducción, igual que la anter ior , pero invitando a que se amplíe e l mo-vimiento a l f ina l de la faci l idad.

- 2 3 7

P o s i c i ó n d e l c l i e n t e :

T u m b a d o e n d e cú b i t o su p in o co n la s p ie r n a sf le x io n a d a s .

GUÍ VISU L DE L TER PI CR NEOS CR Li s c e ra l :

C a v i d a d A b d o m i n a l : V e j i g a

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Sentado sobre la camil la en l igera ci fosis.

P o s i c i ó n d e l t e r a p e u t a :

para valorar la mot i l idad, sentado o de p ie junto a lla tera l de la camil la , mirando hacia craneal. Parava lo r a r l a m o v i l i d a d , p u e d e o r ie n t a rse m i r a n d ot a n t o h a c ia c r a n e a l co m o h a c ia ca u d a l , e i n c lu sod e p ie d e sd e a t r á s d e l p a c ie n t e s i é s t e p e r m a -n e ce se n t a d o .

P o s i c i ó n d e l a s m a n o s :

Para la escucha de la mot i l idad, se coloca e l ta lónde una mano centrada por encima de la sínf is isd e l p u b is , co n lo s d e d o s e n d i r e cc ió n c r a n e a l .Para la escucha de la movi l idad, se colocan lasye m a s d e lo s d e d o s ce n t r a d o s so b r e la s í n f i s i sd e l p u b is , m i r a n d o h a c ia c r a n e a l o ca u d a l .

V a r i a n t e s :

Se puede hacer la escucha de la mot i l idad de lave j i g a , v in cu la n d o su e scu ch a co n la d e l sa c r o .

M o v i l i d a d y m o t i l i d a d :La movi l idad y la mot i l idad en la ve j iga son simi-lares, aunque con d ist in ta apreciación de la in ten-sidad en e l movimiento y en la presión necesar iap a r a r e co n o ce r la s .F lexión-extensión en torno a un e je hor izonta l.En inspiración, e l ápex de la ve j iga se desplazahacia at rás y hacia ar r iba. En expiración, e l ápexse d e sp la za h a c ia d e la n t e y h a c ia a b a jo .

A s p e c t o s p s i c o l ó g i c o s :

Miedo. Miedo a soltar , a perder e l contro l.

3 , 4 , 5) S e real iza una suav e t racción en d irecc iónc r a n e a l p a r a e scu ch a r l a s su je cc io n e s d e la ve j i g a .

(6) Se puede apreciar la movi l idad y mot i l idad.

(7) Se escucha la mot i l idad de la ve j iga asociada conel sacro.

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V i s c e r a l :

C a v i d a d A b d o m i n a l : V e j i g aGUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

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( 8 ) Escu ch a d e la m o t i l i d a d ( 9 ) Escu ch a d e la m o t i l i d a d co m b in a d a co n sa c r o ( 1 0 ) P r u e b a d e la m o v i l i d a d

Sistema ur inar io :ubicación de la ve j iga y r iñones

Dermalg ias ref le jas delaparato ur inar io

D. R. del r iñon

Ref le jo del ureter

Ref le jo de la ve j iga

— Zona asociada

Músculosdébi lesde contro lde la ve j iga

Músculosde la vejiga

Or ina

Ligamentoredondo delhígado

Uraco

Próstata

Vejiga

dela arteriaepigástrica

Músculo iliaco

Uraco

Pubis

Ligamento pubovesical Vejiga

Aponeurosisumbilico-prevesical

Arterias umbilicales

Arterias

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GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA I .

Aprec iado lec tor , me veo en la neces idad de excusarme por la di f i cul tad de voca-bular io específ i co a la hora de encontrar las palabras adecuadas, que def inan conc l a r i dad y de fo r ma apr op i ada , t an to a l a per s ona que ac ude a una c ons u l ta deterapia craneosacral , como a la persona que la acoge.

C o n c l u y e n d o

Sin embargo ya hemos ac larado que en TCS, la ses ión no la di r ige exc lus iva-mente e l t e r apeu ta pues es "a l go" que s e c ons t r uy e de maner a c ompar t i daentre los dos, y por otro lado como ya decía Tay lor St i l l , fundador de laos teopa t ía , " e l méd i c o deber ía c en t r a r s e en enc on t r a r l a s a l ud , pues l a en fe r -

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Por un lado, a la persona que se di r ige a la consul ta se le suele nombrar comopaciente, pero esto parece indicar a alguien que se l imi ta a dejarse hacer de formapasiva, lo que el otro cons idera apropiado o a lo sumo, que cumple con las indica-c iones que se le dan para que pueda recobrar su salud.E l dicc ionar io de la real academia dice de   paciente :

Q ue t i ene p ac i enc i a .

P er s ona que padec e f í s i c a y c o r por a l mente , y es pec i a l mente qu i en s e ha l l a ba j oa tenc i ón méd i c a .P er s ona que es o v a a s e r r ec onoc i da m éd i c amente .

N i nguno de es tos enunc i ados c onec tan de l t odo c on l a v is i ón c r aneos ac r a l , pueslo que se pretende, es más bien una práct ica compart ida, en la que ninguno de losdos pone la responsabi l idad de la salud sobre la espalda del otro, s ino que másb i en en t r e ambos , p r oc ur an ac oger e l i mpu l s o de l a V i da , par a que és ta s e puedaex pr es ar c on fac i l i dad en l a g l oba l i dad de l c uer po humano, p r omov i endo as í , nosolo la salud s ino inc luso la sanac ión.

Por otro lado se suele ut i l i zar también el término c l iente, pero esta palabra pareceindicar una mera relac ión comerc ial , en la que uno se l imi ta a pagar al otro por losserv ic ios prestados. Y s i bien esto es c ier to en alguna medida, parece que estapa l abr a no c on t i ene en s í mi s ma, l a p r o funda v i v enc i a r ep l e ta de human i dad , que

se establece a lo largo del encuentro.E l dicc ionar io de la real academia dice de   cl iente:

Persona que ut i l i za con as iduidad los serv ic ios de un profes ional o empresa.A unque no me s i en to s a t is fec ho c on l a r es onanc i a que p r oduc en en mí n i nguna delas dos palabras, a fal ta de encontrar otra mejor , ut i l i zaré c l iente.En c ier to modo, suced e algo s imi lar para encon trar la palabra que def ina a lapersona que acoge, escucha y promueve, la l ibre expres ión de la salud en elorganismo del c l iente. Puesto que pract ico la terapia craneosacral , lo nombrarécomo terapeuta, de la que el dicc ionar io de la real academia dice:Terapeuta:   pe r s ona que p r o fes a l a t e r apéu t i c a .

Terapéutica:   par te de la medic in a que enseña los preceptos y remedios para elt r a tami en to de l as en fe r medades .De nuevo esta def inic ión s i bien se aprox ima, a mi entender no apunta en la di rec-c ión correcta, pues parece indicar , que el t ratam iento recae exc lus ivam ente en lasmanos de l t e r apeu ta , y que és te c ons i s te en t r a ta r c on en fe r med ades .

medad l a puede enc on t r a r c ua l qu i e r a" .

También ut i l i zaré para refer i rme a la misma persona la palabra fac i l i tador , puesaunque tampoc o te r mi na de s onar m e c omo l a más c er te r a , al menos , s i quealude con c lar idad a la cual idad que se debe tener para colaborar , pro move ry fac i l i tar el proceso hac ia la sanac ión del c l iente.

De j o l a puer ta ab i e r ta a que en un fu tu r o , podr emos enc on t r a r una maner amás adec uada de nom br ar es tos dos pape l es , y s i t ú l ec to r c rees o te par ec eque puedes apor ta r a l guna i dea a l r es pec to , t e quedar ía muy agr adec i do s i l ac ompar tes c onmi go y c on l a c omun i dad .(Mi e-mail: [email protected]

- 2 4 1

C o n c l u y e n d o

El Tao que puede ser expresado, no es el Tao de lo absoluto. (Tao Te Ching)

Lo que en esta gula se ha descr i to, es una introducc ión a la Terapia Craneosacral ,en la que se ha procu rado mostrar , de manera armon iosa y bel la, las di ferentesfo r mas que adop ta es ta p r ác t i c a , as í c omo tamb i én l os p r i nc i p i os fundamenta l es

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

el t iempo suf ic iente junto a "eso" en s i lenc io mental , con la conc ienc ia lúc ida yabier ta a lo que pueda suceder y s in expectat ivas de por dónde se t iene queman i fes ta r , e l p r oces o s e pondr á en m ar c ha apor tando des d e s í mi s mo l o nec -esar io para dar un paso hac ia delante.

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que la animan y la impregnan con su esenc ia.

No hay que olv idar que, como la propia palabra indica, son los pr inc ipios los quese debe n colocar en pr imer lugar pues en nuestra práct ica compart id a con el otro,lo realmente impor tante no es s i la mano está s i tuada correctamente aquí o al lá,pues aunque es o t i ene s u i mpor tanc i a no es l o fundamen ta l . Lo que s e debe tenercomo pr ior i tar io es tomar conc ienc ia de que, junto a t i , hay un ser humano que seha ac er c ado s o l i c i t ando ay uda , y des de l o más nob l e de t i m i s mo, des de l a c omp a-s i ón , t e d i spones a c r ear un amb i en te fac i l it ador que p r om uev a que puedan b r o ta rdes de s u i n te r i o r t odos aque l l os r ec ur s os de l os que y a d i s pone par a a r mon i z ar s emás i n tens amente c on l a V i da .

Es prec isamente esta incorporac ión del espír i tu en la mater ia, de la esenc ia en laforma, la que da gran valor a las técnicas aquí descr i tas porque s i no tan sólos er ían es o , t éc n i c as , y en nues t r o en foque c r aneos ac r a l c ada téc n i c a no es másque un resona dor que desde fuera, intenta act ivar las capa c idade s hac ia lasanac ión que ya están dentro, pues en el inter ior de cada fulcro, de cada res is ten-c ia o patología, se encuentra albergada la tendenc ia actual izante hac ia la salud ye l c r ec i mi en to .

Ahora bien ¿qué es "eso" contenido en cada célula, en cada ser v ivo, que se auto-p r opu l s a hac i a de l an te c ons tan temente? La v er dad es que no l o s é , per o aún as í

puedo escuchar su respi rac ión y cómo esta v iv i f i ca el organismo. En el fondo noc ompr endo c ómo ac túa , per o puedo s en ta r me a s u l ado y obs er v ar c omo en s uman i fes tac i ón todo t i ende a una may or a r monía , pues es toy apr end i endo que nosoy yo quien di r ige sus pasos, pero s í puedo propic iar en mí mismo una resonan-c i a , un c ampo de ac c i ón que me c onec ta c on mi s r ec ur s os más p r o fundos , que meconecta con mi esenc ia sanadora. Esto hace que para el c l iente, s i él lo desea ono lo ev i ta, le sea más senc i l lo resonar con su propia matr iz , con su propiaesenc ia, y que pos iblemente en el fondo no sea muy di ferente de la mía y de la detodos .

E s toy c ompr end i endo que c uando apar en temente s e a tas c a y s e man i f i es ta l a d i s -func i ón y l a en fe r medad es por que es tá c on ten i endo una i n fo r mac i ón que nopuede s er p r oc es ada en es e momento , y que nec es i ta s e r d i s i pada o ac ep tada .Tambi én es toy apr end i endo a r ec onoc er que , en e l c en t r o más p r o fundo de es ai n fo r mac i ón , y a s e enc uen t r an l as mú l t i p l es fo r mas de poder r es o l v e r l o . Y ademáses toy empez ando a ex per i menta r que s i puedes i r un poc o más des pac i o y pas ar

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Todo l o nombr ado , t odas l as téc n i c as que aqu í s e des c r i ben j un to c on l as fo to -g r a f ías que l as i lus t r an , t i enen que s er f o r z os amente i nc ompl e tas y s u j e tas arev is ión pero por otro lado, también neces i tamos algo desde donde par t i r , algopar a c or r eg i r y me j o r a r , una bas e des de l a c ua l poder s egu i r c ami nando a l aespera de i r a descubr i r cada uno su propia manera de hacer y de ser .Mi en t r as tan to e l en foque c r aneos ac r a l pe r mi te mov er s e c on l i be r tad y fac i l i -dad entre el "Ser y el Hacer", de manera gent i l y respetuosa, entre "la técnicay el ar te", entre "el conoc imiento y la intuic ión", entre "el movimiento y laqu i e tud" , ab r i endo una g r an puer ta , par a que c ada c ua l pueda ac er c ar s e máshac ia un campo o hac ia el otro en func ión de su propia naturaleza, o sepermi ta f lui r entre uno y otro conforme se mani f ies te la neces idad de cadamomento .

Para ser capaces de f lui r con lo que se presente, pr imero hace fal ta i r incorpo-rando realmente en nuestra práct ica, en nuestra v ida, todos esos pr inc ipios delos que hemos hablado, pues s in el los la terapia craneosacral se ver ía suma-mente d i s mi nu i da .Por todo el lo neces i tamos ejerc i tarnos en la presenc ia, en la escucha.La es c uc ha en TCS es muc ho más que des ar r o l l a r e l a r te de l a pa l pac i ónpues , aunque es una te r ap i a manua l , no s e per c i be tan s ó l o c on l as manos ,s i no c on todo e l c uer po . A pr endemos p r ogr es i v amente a abr i r nos a un c ampode per c epc i ón l o más amp l i o pos i b l e , en e l que r ec ogemos l a i n fo r mac i ónv er ba l c on empat i a , p r es tamos a tenc i ón v i s ua l a l as fo r mas y pa t r ones c or po-r a l es , es c uc hamos l a r es p i r ac ión pu l mona r y l os son i dos v i s c er a l es , r ec onoc -emos los movimientos o la ausenc ia de el los . Todo el lo con un contactodel icado que aprec ia la cual idad de lo que toca, e inc luso de lo que no toca,pues nos d i s ponemo s a per c i b i r , no s ó l o c on l as manos s i no tam b i én c on todonuestro ser .

Vamo s ejerc i tándon os a sent i r con la mente , el corazó n y las tripas, a perc ibi rd i r ec tamente des de e l c ampo ener gé t i c o , s e dé o no e l c on tac to f í s i c o . V amosent r enando l a c apac i dad de es c uc har des de l o que c onoc es e i nc l us o des dedonde no c onoc es , per mi t i endo que s ur j a l a c omun i c ac i ón de aque l l o quequiera comunicarse, al margen de s i es comprendido o no por el fac i l i tador .Todo el lo prom ueve que lo que se desarrol le durante la ses ión no esté l imi tadopor nues t r a p r op i a c apac i dad .

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Nues t r o en foque , adem ás de i nc l u i r de te r mi nadas hab i l i dades téc n i c as de un g r anvalor terapéut ico, pr inc ipalmente alberga en su inter ior una ser ie de pr inc ipios fun-damenta l es que t i enen que v er c on e l des ar r o l l o es enc i a l de l S er Humano c omo l ac ompas i ón , l a empat i a , l a ac ep tac i ón .

Auto Tratamiento

l o desconoc ido, pues tan solo reconoc iendo nuestra ignoranc ia se abre lapuer ta de l a bús queda.S iento que estam os v iv iendo t iempos di f íc i les por un lado y marav i l losos porotro, en los que af loran enormes pos ibi l idades de crec imiento. Por todaspar tes s ur gen nuev as o r e fo r mu l adas i deas que nos mues t r an un "mu l t i v e r s o"

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La exper ienc ia indica que los pr inc ipios e inc luso las técnicas que se descr ibenhan de s er c oc i nados a fuego l en to , par a que c ada p r oc es o tenga s u t i empo de

madurac ión. Para el lo, no ex is ten atajos en los que, de manera cas i mi lagrosa, sepueda c ons egu i r en un f i n de s emana e l domi n i o de l a t e rap i a c r aneos ac r a l .

Para sent i r los di ferentes r i tmos de las mareas y cómo estos se mani f ies tan en elcuerpo, para reconocer las tens iones y relac iones del tej ido fasc ial y cómo nosc uen tan s u h i s to r i a , pa r a empez ar a es c uc har c óm o e l a l i en to de v i da s e ex pr es aa s í mismo en t i y en mí, para hacer lo jus to en el momento apropiado y aprendera per manec er s i n nec es i dad de i n te r v en i r , pa r a todo es to y muc ho más , v amos anec es i ta r t i empo.

E s nec es ar i a una p r ác t i c a c on t i nuada y una g r an ded i c ac i ón goz os a , par a que p r o -g r es i v amente s e v ay a a f i nando e l i ns t r umento , y as í c ada d ía pueda s onar c onmay or v i r t uos i s mo, s i endo c ons c i en tes de que en es te s ender o no hay una meta ala que l legar , pues sea cual sea el punto donde te encuentres s iempre se puedec on t i nuar av anz ando has ta que , en a l gún mom ento , de j es de s er t ú e l que toca l amúsica y comience la música a tocar a través de t i .

La TCS es senc i l la y profunda a la vez, es una mezc la entre el aprendizaje intelec-tual y sensor ial de las técnicas y el desarrol lo ar t ís t i co intui t i vo, que f luye s i tequi tas de en medio y propic ias el que la v ida se exprese a s í misma, otorgándote

el gran pr iv i legio de mostrar te cómo se despl iega y de par t i c ipar en su bai le.Para el lo sólo t ienes que sol tar tus conoc imientos y herramientas, tus pretens io-nes , mi edos e i nc l us o tus s egur i dades , per manec er des n udo e i noc en te an te es emister io, ante ese "ser encarnado" que se acerca a tu consul ta, y que ya cont ieneen s í mismo la fuente que calmará su sed, por lo que a su manera, s i se lopermi te s, s i se lo fac i l i tas , te mostra rá sus anhelos y neces ida des junto con lamaner a de a l c anz ar l os .

En mi opinión, para mantener v iva y en crec imiento la TCS, estamos impel idos porun l ado , a mantener y p r o fund i z a r en l os p r i nc ip i os fundame nta l es que l a s us ten-tan y por otro lado, a abr i rnos a nuevos caminos inexplorados, pues como bien seex pr es ó hac e mi l es de años en e l   Tao Te King : "Existe una fuerza inconmensu-

rable en el universo que da origen y entretiene a todas las cosas, com o no sé su

nombre, le l lamo Tao".

Este no sé es de impor tanc ia capi tal para poder relac ionarse con el mis ter io, con

i n te r c onec tado muc ho m ás a l l á de lo que pens ába mos .

La teor ía de l c ampo un i f i c ado , l os c ampos m or fogené t i c os , e l e fec to mar i pos a ,e inc luso las nuevas tecnologías como Internet o el Wi f i , nos acercan a ungigantesco espac io interconectado, en el que es imposible estar ais lado y s inc on tac to , en e l que c omenz a mos a en tender y ex per i menta r c ada d ía c on másintens idad que no es impresc indible el contacto f ís ico, tal y como lo descr ibía-mos hasta ahora, para que algo suceda.

Esto nos abre la conc ienc ia a inf ini tas pos ibi l idades terapéut icas, y a su vez,le dá una mayor profundidad a la terapia craneosacral , al valor de la presenc iacorporal , al toque de una mano del icada que te ayuda a sent i r tu propio cuerpoy, con aceptac ión, te fac i l i ta el proceso de resonanc ia con la Salud, con laVida, con tu propio Ser .

S i n duda a l guna , nues t r a p r ác t i c a s ue l e s e r s umamente bene f i c i os a par aquien la rec ibe, mas en func ión de lo enumerado yo me pregunto, ¿Quién larec ibe? , ¿Acaso su efecto comienza y termina en el c l iente al que estamostoc ando? No l o c r eo , pues es e t i empo que pas amos p r oc ur ando r a l en t i z a rnuestro r i tmo y sent i rnos s intonizados con nuestro centro, ese t iempo de estarp r es en tes y c on empat i a ac oger a l o t r o , es e t i empo, es a ac t i t ud , es a c onc i en-c ia, es de gran valor terapéut ico para quien lo pract ica.

S i , además , t odos es tamos v i nc u l ados . . . .buen v iaje

Jav ier de María Ort iz

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Concluyendo

A b r e v i a t u r a s

A TM A r t i c u l ac ión tempor omand i bu l a r .CV Co l umna V er tebr a l.CV 4 Compr es i ón de l 4 o  ventr ículo.

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Apófisis:  Par te sal iente del hueso para ar t i culac ión o inserc ión mu scular .Aracnoides:   Membr ana me níngea s i t uada en t r e la dur amadr e y l a p iamadr e ,tanto en el encéfalo como en la médula.A r t i c u l ac i ón es fenobas i l a r : E s l a un i ón a r t i c u l a r en t r e l os hues os es feno i desy occ ipi tal . También nombra da como sínf is is o s incond ros is esfeno bas i lar

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EIAS Espina i l iaca antero-su per ior .EIPS Espina i l iaca postero -super iorE V 4 E x pans i ón de l 4 o  ventr ículo.FCE Fluido cerebro espinal .IRC Impulso r í tmico cranea l .LCR L íqu i do c é fa l o r aqu ídeo .MRP Mec an i s mo r es p i r a to ri o p r i mar i o .SEB Sínf is is esfeno bas i lar .S NC S i s tema ner v i os o c en t r a l .SNP Sis tema nerv ioso per i fér ico.G l os ar i o

Abducción:   Movim iento que aleja el eje de la extrem idad de la l ínea media delc uer po .Aceptación incondicional:  Cond ic ión act i tudina l necesar ia para crear un c l imafac i l i tador del despl iegue de la tendenc ia actual izante. (Car i Rogers)Adherencia:   Unión f ís ica que resul ta de haberse pegado una cosa con otra.Aducción:   Movim iento que acerca el eje a la extrem idad a la línea media delc uer po .Agujero de conjunción:   Or i f i c io forma do por la superp os ic ión de los ped ículos delas vér tebras.Aliento de Vida:  Expres ión s im i lar al k i de las cul turas or ientales o al soplo dev ida con el que Dios insuf ló al barro, para transformar le en un alma v iv iente(Génesis) . Ut i l i zada por el Dr . Suther land para refer i rse a la fuerza de v ida, a laes enc i a i n te l i gen te , que pene t r a en e l o r gan i s mo humano i nc or por ándos e en l osf luidos corporales, espec ialmente en el LCR y se expresa de forma r í tmica s imi lara las mareas.Anatomía:  Cienc ia que t iene por objeto estudiar el núme ro, estructura y s i tuac iónde las di ferentes par tes el cuerpo.Anterior o ventral:  S i tuado delante , al f rente. También indica que una estructuracorporal se encuentra más cercana a la par te frontal del cuerpo.Apex:  Vér t i ce, o extrem o super ior .Apófisis cl inoideas:  Promin enc ia ósea en la porc ión super ior y poster ior delesfenoides, en las que se sujeta la porc ión anter ior del la t ienda del cerebelo.Apófisis mastoides:  P r omi nenc i a ós ea ub i c ada en e l hues o tempor a l que adop tala forma de una mama.

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(SEB). Es el fulc ro natural del movimiento de los huesos.

Asterion:  Punto de conve rgenc ia de los huesos temp oral , par ietal y occ ipi tal .Base craneal:  Par te infer ior del c ráneo , forma da por el segm ento ho r izontaldel f rontal , la par te del etmoides que le atrav iesa por su escotadura, el cuerpodel esfenoides, la porc ión petrosa del temporal y la base del occ ipi tal .Bóveda craneal o calota:  Par te super ior del c ráne o formada por el f rontal ensu porc ión ver t i cal , los par ietales, las escamas de los temporales y el occ ipi talen su porc ión super ior .Bregma:  Intersecc ión de las suturas sagi tal y coronal .Capa serosa:  Membr ana de te j ido ep i te l ia l , que c on t i ene g l ándu l as s eros as ycubre la super f i c ie de c ier tos ó rgano s torác icos y abdo minales .Cápsula:   E nv o l tu r a membr anos a f i b r os a que r odéa a un ó r ganoCaudal o Inferior:  Indica en di recc ión al sacro, alejándo se de la cabez a, hac iaabajo.Cavidad articular:  Super f i c ie ósea cónca va que par t i c ipa de una ar t i culac ións inov ial .Cavidad Coti loídea:  Cav ida d ar t i cular que t iene la forma de un segm ento deesfera hueco.Cavidad Glenoídea:  Cav i dad a r t i c u la r c ónc av a .

Centro de gravedad:  Punto en el cuerpo al rede dor del cual todas las par tes seequi l ibran de forma prec isa unas a otras. Desde la pos ic ión anatómica de pie,el centro de gravedad se encuentra en la pelv is , enfrente de la porc ión super iordel sacro (segunda vér tebra sacral , S-2) . En las mujeres, se encuentra másabajo que en los hombres, debido a que las mujeres poseen una pelv is ymuslos más pesados y piernas más cor tas.Compensación:  Capac i dad de adap tac i ón de l o r gan i s mo a una d i s func i ón o auna al terac ión de sus constantes v i tales .Compresión:   S i t uac i ón en l a que dos o más es t r uc tu r as s e enc uen t r an p r e -s ionadas entre s i .Cóndilo:   Eminen c ia redonde ada en el ex trem o ar t i cular de un hueso, como losdel occ ipi tal a cada lado del agujero magno para ar t i cularse con el at las y losdel maxi lar infer ior que se ar t i culan con el temporal .Contacto:  Cuando dos per s onas es tán en p r es enc ia una de o t ra y cada unaafecta al campo exper ienc ial de la otra en forma perc ibida o subl iminal ,dec i mos que es as pe r s onas es tán en c on tac to .

GUÍA V I SUA L D I : LA I l i R A I I A ( K AN IO SACRA L

Contracción Peristáltica:  Movim iento de los órgano s del t rac to urogeni tal , queper mi te que s u c on ten i do p r ogr es e por e l l úmen.Craneal, Cefálico o superior:  Se ref iere hac ia el ex trem o donde se encue ntrala cabeza.Dermatoma:  Es el área de la piel inervada por una raíz o nerv io dorsal de la

G l o s a r i o

Esqueleto Axil:  Con j un to de hues os que es tán c o l oc ados en e l e j e de l c uer pofo r mando c abez a , c o l um na v er tebr a l y t ó r ax .Estado de equilibrio:  Es una fase en la que los procesos naturales entran enun momento de armonía, en el que las tens iones, en torno al fulc ro inerc ial seba l anc ean , p r omov i endo s u r es o l uc ión .

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médula espinal . Los nerv ios cutáneos son los que l legan a la piel , recogiendo

la sens ibi l idad de ésta. Cada nerv io cutáneo se dis tr ibuye en una zona de piel ,l l amada der matoma.Descompresión:   Es el ac to de recupe rar el espac io natural que ex is t ía entredos o más estructuras.Diafragma:   Tab i que mús c u l o - membr anos o que s epar a e l t ó r ax de l abdomen. Ypor ex tens i ón par te u ó r gano c on func i ones de tab i que .Disfunción:  A l terac ión en la func ión o movimien to natural de un tej ido o ar t i cu-lac ión. Puede ser pr imar ia o secundar ia.Disociación:  E s c uando s e des c onec ta c ons c ien te o inc ons c i en temente de l as i tuac ión presente por fal ta de recursos.Distal:  Tér mi no ana tómi c o que deno ta l e j an ía .Duodeno:  Pr imera porc ión del intest ino delgad o de los mam íferos. Debe sunombre a la c i rcunstanc ia de que en el hombre t iene unos 12 dedos de largo.Duramadre:   La más externa , gruesa y f ibrosa de las meninges. Está formadapor tej ido duro relat ivamente inelást ico, que se adhiere a la cara interna delc r áneo donde fo r ma l os s enos c r anea l es , y t amb i én med i an te s us l ámi nas v er t i -cales forma la hoz, que separa los hemisfer ios del cerebro y cerebelo ymediante sus láminas hor izontales forma la t ienda, que separa el cerebro del

cerebelo.Ectodérmico:  Relat ivo a la hoja externa del embr ión o ectoderma , que daor igen a la epidermis y al s is tema nerv ioso.Embriología:  Cienc ia que estudia la forma ción y el desarro l lo de los embr io-nes.Eminencia Hipotenar:  Zona de la pa l ma de l a mano mus c u l ada y b l anda ento r no a l dedo meñ i que .Eminencia Tenar:  Zona de l a pa l ma de l a mano mus c u l ada y b l anda en to r noal metacarpo del dedo pulgar .Empatia:   E l es tado de empat i a o de c ompr ens i ón empát i c a , c ons i s te enperc ibi r correctamente el marco de referenc ia interno de otro indiv iduo, con loss i gn i f i c ados y c omponentes emoc i ona l es que c on t i ene , c omo s i uno fuer a l aotra persona, pero s in perder nunca esta condic ión de "como s i ". . . S i és tac ond i c i ón de "c omo s i " es tá aus en te , nos enc on t r amos an te un c as o de i den t i fi -cac ión. (Car i Rogers)Endo:  aden t r o

Exhalación:   Una fase de las mare as craneales en la que: el SNC se estrecha

lateralmente y desc iende, el LCR baja, los ventr ículos se contraen, la t ienda serepl iega, la hoz se expande, los huesos impares expresan extens ión y lospares rotac ión interna, el cuerpo se ensancha de delante atrás y se estrechade lado a lado.Exo:  ex te r noExocraneal:   Supe r f i c ie externa del c ráneo.Expansión en V:  Técnica ut i l i zada para tratar con la compres ió n en las a r t i cu-lac iones, pr inc ipalmente en las suturas. Cons is te en animar la f luc tuac ión delos f luidos y la potenc ia desde una mano hac ia la otra, s i tuadas en pos ic ionesd i amet r a l mente opues tas , s i endo l a mano r ec ep to r a l a que c o l oc a l os dedosmedio e índice en forma de V sobre la sutura inv i tándola a expandi rse.Extensión:  Mov i mi en to de una a r t i c u l ac ión que aumenta e l ángu l o fo r mado porlos huesos. En el caso de la SEB, cons is te en el despla zamie nto hac ia cau dalde la ar t i culac ión, lo que aumenta el arco formado entre el es fenoides y elocc ipi tal en su porc ión infer ior .Fascia:  Tej ido conec t ivo que cubre o une las estructura s corporales, c rean douna c on t i nu i dad es t r uc tu r a l , que mant i ene en r e l ac i ón todo e l o r gan i s mo.Fascículo:  Haz o grupo regular de f ibras nerv iosas o axone s ubicados dentro

del s is tema nerv ioso central .Fijación:  Estado que se produce por la pérdida de la movi l idad natu ral de unaes t r uc tu r a , s ue l e ir ac ompañado de a dher enc i as .Fisiología:  Cienc ia que t iene por objeto el es tudio de las func ion es corpora les.Flexión:  Movim iento que reduce el ángu lo formado por los huesos que se ar t i -culan. En el caso de la SEB, cons is te en el despla zamie nto hac ia cranea l dela ar t i culac ión, lo que disminuye el arco formado entre el es fenoides y el occ ipi -tal en su porc ión infer ior .Fluctuación lateral:  Cons is te en la al terac ión na tural o patológica de la f luc-tuac ión longi tudinal de los f luidos corporales. También puede ser induc ida porel fac i l i tador , para animar a los f luidos a movi l i zarse en determinada di recc ión,potenc iando los recursos disponibles en esa zona.Fluctuación longitudinal:  Hace referenc ia al movim iento natural de los f luidosc or por a l es en d i c ho s en t i do , es pec i a l mente de l l í qu i do c e fa l o r r aqu ídeo , queincorpora la potenc ia del A l iento de V ida para dis tr ibui r la por todo el orga-nismo.

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Concluyendo

Fontanela anterolateral:  También l lamada pter lón o esfeno idal , es la zon a deencuentro de los huesos frontal , par ietal , es fenoides y temporal . Os i f i ca entre el 6 o

y 12° mes.Fontanela posterior:  También l lamada lambda u occ ipi tal , es la zona de encuen-tro do los huesos par ietales con el occ ipi tal . Os i f i ca entre los meses 1 o y 3 o .

GUÍA V I SUA L DE LA T ERAP I A CRANEOSACRA L

Glándula hipófisis o pituitaria:  Órgan o glandu lar peque ño, s i tuado en la s i l latu r c a de l hues o es feno i des , que s ue l e s e r cons i der ada c omo l a g l ándu l amaes t r a de l s i s tema hor mona l .Hiper:  ha c ia arr iba, (mucho) .Hipotálamo:   Glándu la endocr ina que forma par te del diencéfa lo, se s i túa por

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Fontanela posterolateral:  También l lamada aster ión o masto idea, es la zona de

encue ntro de los huesos temporal , par ieta l y occ ipi tal . Os i f i ca entre el 6 o  y 12°mes.Fontanelas:   E s pac i o membr anos o en t r e l os hues os de l c r áneo i n fan t il . S enombran por su pos ic ión (Anter ior , poster ior , anterolateral y posterolateral ) .Foramen magno:  Tambi én l l amado agu j e r o magno u oc c i p i t a l, deb i do a s u g r antamaño y s i tuac ión, por él discurren la médula, vasos y nerv ios.Foramen yugular:  También l lamado agujero rasgado poster ior . Ampl io or i f i c ioformado entre el occ ipi tal y la porc ión petrosa del temporal , por donde pasan losnerv ios craneales IX, X y XI junto con la vena yugular interna.Forma global:  Es una fuerza o energ ía que ha qued ado retenida en los tej idosc or por a l es , de maner a g l oba l , c r eando un pa t r ón de tens i ones que c ond i c i onan l afo r ma y ex pr es i ón , en l as que e l o r gan i s mo s e ex pr es a .Fosa craneal anterior:  Excava c ión en el suelo del c ráneo don de se aloja e l lóbulofrontal . Se ext iende desde la pared del f rontal hasta el ala menor del es fenoid es.Fosa craneal media:   Excava c ión en el suelo del c ráneo donde se alojan losl óbu l os tempor a l es . S e ex t i ende des de e l a l a menor de l es feno i des has ta e l bo r desuper ior de la porc ión petrosa del temporal .Fosa craneal posterior:   Se ext iende desde el borde super ior de la porc ión petros a

del temporal hasta la pared poster ior del c ráneo.Frontal:  Es el plano que div ide el cuerpo en mi tad anter ior y poster ior . En él seaprec ian los movimientos v is tos de frente.Fulcro:  P un to de apoy o de una pa l anc a . Cons i s te en un pun to o z ona de l c uer po ,que de ma ner a na tu r a l o pa to l óg i c a ac túa c omo c en t r o en to r no a l c ua l s e o r gan i z ae l mov i mi en to .Fulcro de Sutherland:  Es el punto de equi l ibr io del s is tema de membran as detens ión rec iproca y se local iza dinámicamente en el seno recto.Glabela:   Punto más promine nte del f rontal en el plano sagi tal medio. S i tuado entrelos arcos superc i l iares.Glándula epífisis o pineal:  G l ándu l a endoc r ina s i t uada apr ox i madame nte en e lcentro de la cabeza, en la pared poster ior del tercer ventr ículo, del tamaño de ungar banz o , s egr ega me l a ton i na c uando no hay l uz , r egu l ando e l s ueño y l a r epr o -ducc ión. Descar tes la cons ideró la conex ión entre cuerpo y alma y otros muchos lanombran como el tercer ojo.

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debajo del tálamo y forma las paredes laterales del tercer ventr ículo. Real iza

mú l t i p l es func iones es t i mu l ando o i nh i b i endo l a s ec r ec i ón de o t r as hor m onasasí como regulando el equi l ibr io hídr ico, el sueño, el hambre y la temperatura.Homeostasis:   E s l a c apac i dad de l o r gan i s mo par a au to r r egu l a r s e mante -niendo la estabi l ida d de las consta ntes f i s iológicas.Hoz del cerebelo:  Rep l i egue v ert i c a l de la membr ana dur amadr e en fo r ma dehoz, que separa los hem isfer ios cerebeloso s. Es par te del s is tema de mem -branas de tens ión rec iproca.Hoz del cerebro:  Rep l i egue l ong i tud i na l de l a membr ana dur amadr e en fo r made hoz, desde la apóf is is cr is ta gal l i hasta la par te media de la t ienda delc e r ebe l o . S epar a l os hemi s fe r i os c e r ebr a l es y fo r ma par te de l s i s tema de mem-branas de tens ión rec iproca.Impulso rítmico craneal, (IRC):  Mov i mi en to r í tm i co e i nv o l un ta ri o de ex pan-s ión y retracc ión que surge desde el inter ior del c ráneo, y se expresa en todoel organismo con una frecuenc ia de entre 6 y 14 c ic los por minuto, t ranspor-tando l a f ue r z a que an i ma y s us ten ta a l o r gan i s mo.Inferior:  Tér mi no ana tómi c o que hac e r e fe r enc i a a l o que es tá s i t uado deba j oo en la par te baja del cuerpo.Infra:  A ba j o .

Inhalación:  Una fase de las mareas craneales en la que: E l SNC se ensan chal a te r a l mente y as c i ende . E l LCR s ube . Los v en t r í c u l os s e ens anc han . La t i endase expande. La hoz se repl iega. Los huesos impares expresan f lex ión y lospares rotac ión externa y el cuerpo se ensancha de lado a lado y se contrae dedelante atrás.Inión:  Punto de medic ión cráne o métr ico s i tuado en el encue ntro de la l íneaocc ipi tal (nucal ) super ior con el plano sagi tal medio. Se corresponde general -mente con la protuberanc ia occ ipi tal ex terna.Inserción:  Extremo de un músc ulo que se movi l i za durante la contracc iónmuscular .Intraóseo:   Dentro del hueso.Intraperitoneal:  Dentro de la cav idad per i toneal .Intro:  Pref i jo que s igni f i ca dentro.Lambda:  Intersecc ión de las suturas sagi tal y lambd oídea .Lámina terminal:  Delgad a pared que del imi ta la porc ión anter ior del tercerventr ículo. Fulcro natural del movimiento del s is tema nerv ioso central .

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Lateral o externa:  Término que denota le janía respecto de la l ínea media.Liberación:  Es cuando se recupera la l ibre movi l idad y funcional idad, en laestructura o proceso con los que se estaba tratando, o de forma más g lobal enla to ta l idad del organismo.Línea media:  L ínea que d ivide e l cuerpo en mi tad izquierda y derecha.

Visceral:

Esta moti l idad es un cambio de forma mas que un desplazamiento en e lespacio. Mediante su apreciación, permi te reconocer y potenciar la v i ta l idad delo contemplado.Movilidad:  Facul tad de desplazarse por sí so lo o mediante un impulso externoMucosa:   Membrana ep i te l ia l que tapiza la superf ic ie in terna del tracto respi ra-

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Actúa como eje para la formación y desarro l lo del embrión, se mantiene de por

vida como eje centra l para e l movimiento respi rator io pr imario. Puede servi rcomo fu lcro de estabi l idad tanto fís ica como psíquica para e l faci l i tador.Lóbulo:  Porción sobresal iente de un órgano o viscera, l imi tado por cisuras ydivis iones.Marea:  Termino uti l izado por Suther land para defin i r e l movimiento r ítmico einvoluntar io , que se puede apreciar a través de los te j idos corpora les. Seexpresa en una fase de ¡da y vuel ta que se denominan inhalación y exhalación.Se reconocen tres mareas: corta o IRC, media o de potencia y larga.Matriz original:  Es e l campo energético que mantiene la in tención pr imordia l ,a l rededor de la cual , se organiza y expresa la sa lud.Mecanismo respiratorio primario:  Movimiento r ítmico detectado por Suther-land, que surge desde e l in ter ior de los te j idos animado por e l Al iento de V ida.Se denomina  mecanismo  porque está consti tu ido por d i ferentes p iezas oestructuras que se agrupan de manera simi lar a un motor,  respiratorio  porquepresenta una fase de expansión y otra de retracción de manera simi lar a larespi ración pulmonar y  primario  porque surge antes que ésta.Medial:  Término anatómico que denota proximidad a la l ínea media.Mediastino:  Espacio, ubicado en e l tórax, entre las dos regiones p leuropulmo-

nares.Membrana Serosa:  Membra na que tapiza las grandes cavidades corpora les(torácica y abdominal ) , consti tu ida en esencia por un epi te l io y te j ido conjun-t ivo con vasos sanguíneos y l in fáticos.Meninge:  Cada una de las tres membran as que envuelven tanto la médulacomo el encéfa lo, son la   duramadre, aracnoides y piamadre.

Meso:   Pl iegue per i toneal que ofrece f i jación a una viscera.Metámera:   Es e l segmento corpora l , con todas sus estructuras y órganos, queenvía o recibe inervación a través de una raíz medular desde e l segmentomedular correspondiente. Por lo tanto, la metámera incluye tanto a l dermatoma(pie l ) , como al miotoma (músculo), v iscerotoma (viscera), esclerotoma (hueso),y angiotoma (arter ia)Motilidad:  Es un movimiento r ítmico y lento generado desde e l in ter ior de cadaórgano, de cada célu la, que parece ser v iene dado a través de la memoriacelu lar en función de cómo se fué desarro l lando embrio lógicamente cadaestructura y migrando desde su posición or ig inal hasta la actual .

tor io , d igestivo, urogeni ta l .

Nasion:  In tersección de las suturas frontonasal e in ternasal .Notocorda, Notocordio:  Es un cordón a largado y f lexib le que actúa como ejecentra l pr imi t ivo del embrión entorno a l cual , se desarro l lará la co lumna verte-bra l . En e l ser adul to so lo se mantendrá de e l la e l núcleo pulposo de los d iscosintervertebra les.Origen:  Extremo de un músculo que permanece f i jo durante e l movimiento.Paladar:  Tabique de separación entre la cavidad bucal y las fosas nasales. Sedivide en paladar b lando o velo del paladar si tuado en la zona poster ior ypaladar duro u óseo, s i tuado en la porción anter ior.Palpación:  Método explorator io que se real iza pr incipalmente con las manospara percib i r o reconocer a lgo a través del tacto. En TCS se procura apre ndera senti r a través de todo e l cuerpo.Patología:  Rama de la medicina que estudia las enfermeda des y los trastornosque se producen en e l organismo. Conjunto de síntomas de una enfermedad.Pericardio:  Es un saco membra noso que rodea tanto e l corazón como supedículo vascular. Está formado por dos hojas, la par ie ta l o externa y laviscera l o in terna, entre e l las se forma un espacio que contiene entre 5 y 20mi . de l íqu ido seroso.

Periné:  Región de forma romboidal que se extiende de la parte in fer ior de lasínfis is púbica hasta la punta del coxis y la tera lmente entre ambas tuberosi -dades isquiáticas.Periostio:  Membrana va scular y f ibrosa que tapiza los huesos, excepto en lasinserciones tendinosas o incrustaciones de cartí lago. Real iza funciones deprotección y nutr ic ión.Peritoneo:  Membran a serosa que tapiza la superf ic ie in terna de las paredesabdominales (per i toneo par ieta l ) y a las visceras del tubo d igestivo contenidasen la cavidad abdominal (per i toneo viscera l ) .Piamadre:  Membra na vascular f ina y semi transpa rente. Es la más in terna delas tres que consti tuyen las meninges.Plan de tratamiento inherente:  Forma en la que e l organismo mani f iesta supropia manera impl íc i ta de autorregulación. El faci l i tador co labora en d ichoplan mediante su escucha y reconocimiento.Pleura:  Membran a serosa de doble hoja que envuelve a cada pulmón.Plexo coroideo:  Red vascular de la p iamadre, que con forma de vel losidades

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d i r ec tamente . S ue l en nombr ar s e por e l p l ano que oc upan c omo s ag i ta l ocoronal y por el nombre de los huesos que conectan, por ejemplo esfenofrontal ,f r on tonas a l .Técnica de compresión-descompresión:  Es una comb inac ión de la técnicadi recta e indi recta en la que vamos pr imero hac ia la compres ión, hac ia la fac i l i -

G l o s a r i o

Técnica d e separación:   Método de t r a tami en to en e l que dos es t r uc tu r as oar t i c u l ac iones , s on i nv i t adas a s epar a r s e de l i c adamente r ec r eando e l es pac i oentre el las . Habi tualmente empleada en el t rabajo con las suturas o en lasex t r emi dades , t amb i én puede s er de u t i l i dad en c as o de r es t r i c c i ones i mpor -tantes antes de que se pueda tratar con otras técnicas di rectas o indi rectas.

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dad, técnica indi recta y a cont inuac ión hac ia la descompres ión, técnica di recta.

Es espec ialmente út i l para tratar con las fuer tes restr i cc iones en las membra-nas y /o en las ar t i culac iones por ejemplo en la ar t i culac ión entre L5 y sacro oen la SEB.Técnica d e CV4:   Método te r apéu t i c o que c ons i s te en i nduc i r una de l i c adacompres ión en los laterales del occ ipi tal , que produce el aumento de la tens ióni n t r ac ranea l , c ompr i mi endo e l 4o  ventr ículo, lo que a su vez favorece el mo-v imiento del LCR desde los ventr ículos hac ia el ex ter ior . Esto produce una nor-mal izac ión del r i tmo craneosacral y una act ivac ión del proceso homeostát ico, ala vez que genera un estado de quietud.Técnica de drenaje de los senos ve nosos:   Método te r apéu t i c o que c ons i s tepromo ver el drenaje de la cav idad cran eal a través del foram en yugular . Estose real iza pos ic ionando las yemas de uno o var ios dedos, sobre los huesos cra-neales, de tal manera que inc idan lo más di rectamente pos ible sobre los senoscranea les, s iguiendo el orden de prox imal a dis tal . Una vez s i tu ados los dedosc or r ec tamente , s e es per a pac i en temente l a s uav iz ac i ón de l t e ji do y la i mpr e-s ión de normal izac ión en la moti l idad,Técnica de EV4:   Método terapéut ico que cons is te en fac i l i tar un punto deparada en la fase expans ión del 4 o  ventr ículo, lo que corresponde con las fases

de inhalac ión - f lex ión - rotac ión externa. Esto susc i ta la movi l i zac ión de lasreservas de potenc ia acumuladas en el polo infer ior y genera un gran descansof is iológico, a la par que un aumento de los recursos disponibles.Técnica de exageración:   Métod o terapé ut ico indi recto para recupera r la movi -l idad restr ingida y /o la l iber tad de expres ión, mediante el impulso de los tej idosmas al lá de su expans ión o movi l idad natural .Técnica de fluctuación:  Método te r apéu t i c o que c ons i s te en an i mar a losf l u i dos c or por a l es , es pec i a l mente e l LCR, a ex pr es ar s e c on may or i n tens i daden de te r mi nada z ona c or por a l l o que s e p r omuev e med i an te l a i n tenc i ón y /o através de suaves impulsos desde una zona impulsora hac ia otra receptora.Técnica d e moldeo:   Método de t r a tami en to d i r ec to en e l que s e r ec onoc en l aforma y maleabi l idad de los huesos y se fac i l i ta su normal izac ión, apl icandosuaves impulsos, pres iones y /o est i ramientos.Técnica de múltiples manos:   Método te r apéu t i c o que c ons is te en c o l abor a rdos o mas terapeutas a la vez en el proceso de un mismo c l iente. Espec ial -mente i nd i c ado en des anudami en tos g l oba l es .

Técnica directa:  Méto do de tratam iento en el que se real iza una suave

tracc ión o pres ión en el sent ido contrar io al del bloqueo o restr i cc ión. Habi tual -mente emp l eada c uando es ta c on t r a i nd i c ada l a i nd i r ec ta c omo en s i n toma-to l og ías agudas t r aumát i c as , o c on n i ños menor es de 7 años .Técnica e n V:  Método te r apéu t i c o c ombi nado que s e apoy a en l as téc n i c as def luc tuac ión, pues envía un suave impulso de intenc ión, f luidos o energía, desdeuna zona impulsora hac ia otra receptora, y en las técnicas de separac ión, yaque en la zona receptora, se real iza una V con los dedos medio e índice, inv i -tando a que en la sutura o ar t i culac ión sobre la que se apl ica se pueda recu-perar el espac io natural entre el las .Técnica indirecta:  Es uno de los méto dos de tratam iento mas ut i l i zados enTCS. Para favorece r la recuperac ió n de la normal idad se s igue la di recc ión dela fac i l idad, esto es hac ia la tens ión, para que en el l ími te de su desp laza-mi en to na tu r a l , podamos p r omov er e l pun to de tens i ón equ i l i b r ada en e l quetodas las fuerzas que actúan sobre la zona encuentren su equi l ibr io y perma-nec i endo en es e pun to en qu i e tud , es per amos e l c amb i o .Tendencia actualizante:  Es la dispos ic ión natura l que t iene cualquier orga-nismo a desarrol lar todas sus potenc ial idades para conservarse y mejorar .Tensión equil ibrada:  Es el punto o el es tado en el en el que todas las fuerza s

que actúan sobre la zona con la que se mant iene relac ión, entran en una fasede equ i l i b r i o d i námi c o , que fav or ec e un nuev o equ i l i b r i o mas a r món i c o . E s topuede suceder tanto en tej idos, f luidos, y campo energét ico, como en la glo-bal idad de la persona.Tienda de la hipófisis:  P l iegue de la dura mad re que recubre la hipóf is is .Tienda del cerebelo:  Estructura anató mica en forma de t ienda, creada por elrepl iegue hor izontal de la duramadre intracraneal , entre los lóbulos poster ioresdel cerebro y la cara super ior del cerebelo, separándolos entre s i .Transversal:  Es el plano que div ide el cuerpo en par te super io r e infer ior . Enél se aprec ian los movimientos v is ibles desde arr iba o desde abajo.Tuberosidad:   Super f i c ie ósea mas o meno s convex a, no ar t i cular .Tubo neural:  Es una estructura de forma c i l indr ica prese nte en el emb r ión, delque se or igina el s is tema nerv ioso central .Vellosidades aracn oideas, (Glándulas de Pacchcioni):  S a l i en tes en fo r made vel lo s i tuados en la aracnoides intracraneal , que permi ten el paso del LCRhacia los senos venosos, pr inc ipalmente a través del seno sagi tal super ior .

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Concluyendo

Vena yugular interna:  Dos venas s i tuadas s imétr icame nte en el lateral del cuel lo,voluminosas y profundas, se or iginan en el seno s igmoideo a la al tura del agujerorasgado poster ior y drenan el 95% de los f luidos craneales.Vena:  Vaso sanguíneo que conduce la sangre desde los capi lares hac ia elc o r az ón ,

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Ventrículo:  V i en t r e o c av i dad pequeña.

Ventrículos cerebrales:  Son cuatro cav idades s i tuada s en el inter ior del cerebro yunidas entre s i , dond e se genera y es conten ido el l íquido cefalor raq uídeo . Ex is tendos ventr ículos laterales 1 o y 2 o  en el encéfalo unidos por el agujero de Monro, quea su vez comunica con el 3 o  s i tuado entre ambos hemisfer ios , a la al tura del tal loy el hipotálamo. E l 4 o  es tá s i tuado entre el cerebelo, el bulbo y la protuberanc iaanular , y se une al 3 o  mediante el acueducto cerebral o de S i lv io.Vértex:  Punto craneom étr ico más al to del c ráneo en el plano sagi tal medio.Vinculo central:  Expres ión ut i l i zada por Suther la nd para indicar la conex ión entreel agujero magno del occ ipi tal y el sacro, a través de las meninges. Lo quepr omuev e l a t rans mi s i ón de l as tens i ones en t r e ambos .

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