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Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS – SINTSEPMI – Março/ 2012
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
DOS SERVIÇOS DE SAÚDE - PGRSS
SINTSEPMI
SINDICATO DOS TRABALHADORES E SERVIDORES
PUBLICOS MUNICIPAIS DE ITABIRA
Consultório do Pará
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Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS – SINTSEPMI – Março/ 2012
RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Terra Nova Engenharia Ambiental
Consultoria, Licenciamentos Ambientais, Projetos,
Saúde e Segurança do Trabalho
Rua Israel Pinheiro, 251 – Alto Pereira
(31) 3831 - 1629
Fagner Pires de Sá
Engenheiro Ambiental
CREA: 142413 LP
Itabira/ MG Março/2012
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Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS – SINTSEPMI – Março/ 2012
Sumário
2 – EQUIPE DE TRABALHO .............................................................................................................. 5
3 - IDENTIFICAÇÃO DO GERADOR ................................................................................................ 6
4 - RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PGRSS ................................................................................... 7
5 - RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO ESTABELECIMENTO ........................................................ 7
6 - RESPONSÁVEL LEGAL PELO ESTABELECIMENTO ............................................................. 7
7 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS ..................................................................................................... 8
8 - LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................................................................ 8
9 - GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS .......................................................................................... 9
9.1 - CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO ........................................................................... 9
9.2 - FLUXOGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS INTERNO AO CONSULTÓRIO ............................................................................................................................. 11
9.3 - RESÍDUOS GERADOS PELO EMPREENDIMENTO ........................................................ 12
9.3.1 - GRUPO A – POTENCIALMENTE INFECTANTES ..................................................... 12
9.3.2 - GRUPO B - QUÍMICOS .................................................................................................. 13
9.3.3 - GRUPO C - REJEITOS RADIOATIVOS ....................................................................... 14
9.3.4 - GRUPO D - RESÍDUOS COMUNS ................................................................................. 15
9.3.5 - GRUPO D - RESÍDUOS RECICLÁVEIS ....................................................................... 16
9.3.6- GRUPO E - PERFUROCORTANTES ............................................................................. 17
10 - SIMBOLOGIAS SEGUNDO CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS ......................................... 18
11 - COLETA INTERNA E ESTOCAGEM ...................................................................................... 19
12 - COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS .................................................................................. 20
13 - TRATAMENTO ADOTADO E DESTINAÇÃO FINAL ........................................................... 20
14 - HIGIENIZAÇÃO E LIMPEZA ................................................................................................... 21
15 - SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL ............................................................................... 22
16 - PROGRAMA DE REDUÇÃO NA FONTE GERADORA ......................................................... 23
16.1 - BENEFÍCIOS ECONÔMICOS ............................................................................................ 23
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16.2 - BENEFÍCIOS AMBIENTAIS............................................................................................... 23
17 - TREINAMENTO ......................................................................................................................... 24
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA .................................................................................................... 25
ANEXOS ............................................................................................................................................. 26
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1 - OBJETIVO
O presente trabalho tem por objetivo apresentar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de
Serviços de Saúde (PGRSS) do Consultório Odontológico de atendimento a Clinica Geral e
Endodontia do SINTSEPMI - Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Municipais de
Itabira, cuja função do PGRSS é a de minimizar a geração de resíduos e promover a segregação
e destinação final de acordo com suas características físicas, químicas e biológicas, levando em
conta as legislações vigentes neste âmbito.
2 – EQUIPE DE TRABALHO
NOME CARGO
Fagner Pires de Sá
Karla Costa Moreira Silva
Engenheiro Ambiental
CREA 142413 LP
Engenheira Ambiental
CREA 144240 LP
Eunice Maria Bicalho Borges Cirurgião Dentista
CRO-MG 14093
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3 - IDENTIFICAÇÃO DO GERADOR
Razão Social: SINTSEPMI - Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Municipais de
Itabira
CNPJ: 26.273.086/0001-10
Nome Fantasia: SINTSEPMI - Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Municipais
de Itabira
Endereço: Rua Ireni Barbosa, S/N, Bairro Pará.
Município/UF: Itabira/ MG CEP: 35900-049
Telefone: (31) 3831-7282 E-mail: [email protected]
Área total construída: 67 m²
Número total de funcionários:
Escritório administrativo: 07
01 - Presidente
01 -Vice- Presidente
01 - Diretor
01 - Gerente Administrativo
03 - Auxiliar Administrativo
Consultório infantil: 11
05 – Dentistas
05 – Auxiliares de dentistas
01 - Auxiliar Administrativo
Responsável legal: José da Penha Costa - Presidente
Tipo de atividade: Clinica geral e endodontia (emergência, restaurações, profilaxia, endodontia,
tratamento endodôntico).
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Número de cadeiras: Clínica Geral 03 (três) cadeiras
4 - RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PGRSS
Nome: Fagner Pires de Sá
Empresa: Terra Nova Engenharia Ambiental Ltda.
RG: MG 16 373 845
Profissão: Engenheiro Ambiental
Registro Profissional: CREA MG – 000142413 LP
ART original: 14201200000000499183
Telefone: (31) 8658 1831 (31) 3831-1629 E-mail: [email protected]
5 - RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO ESTABELECIMENTO
Nome: Eunice Maria Bicalho Borges
RG: 833236
Profissão: Cirurgião Dentista
Registro Profissional: CRO – MG 14093
Telefone: (31) 3831- 5370
6 - RESPONSÁVEL LEGAL PELO ESTABELECIMENTO
Nome: José da Penha Costa
RG: 233.441.136-15
Profissão: Presidente do Sindicato
Telefone: (31) 8765-0828 E-mail: [email protected]
Horário de funcionamento do estabelecimento: 7:00 h às 18:00 h
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7 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS
INFORMAÇÔES SIM NÃO
Possui abrigo de resíduos interno/externo X
É feita limpeza de caixa d água X
É feita limpeza de ar condicionado X
Possui controle de pragas e roedores X
Imunização dos funcionários X
ART Anotação de Responsabilidade Técnica X
8 - LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Macrolocalização
Situado no quadro urbano do município de Itabira, localizada a 111 km da capital Belo
Horizonte – Minas Gerais.
Microlocalização
O empreendimento situa-se no Bairro Pará no Município de Itabira – Minas Gerais e está
localizado a 822 m de altitude e suas coordenadas geográficas estão apresentadas no quadro
abaixo:
Formato
LAT/ LONG
LATITUDE LATITUDE
graus minutos segundos graus minutos segundos
Formato UTM
(X,Y)
Datum
( x ) SAD 69; ( ) WGS 84; ( )
Fuso: ( ) 22 ( x ) 23 ( ) 24
Meridiano Central: ( ) 39º ( ) 45º ( )51º
X = [utmx] = 0685558 Y = [utmy] = 7829541
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9 - GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS O gerenciamento de resíduos tem a função de minimizar a geração de resíduos e promover a
segregação e destinação final de acordo com suas características físicas, químicas e biológicas,
levando em conta as legislações vigentes neste âmbito.
9.1 - CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
Para a caracterização e classificação dos resíduos foi realizada a composição gravimétrica
durante 03 (três) dias consecutivos. A caracterização qualitativa consistiu na descrição da
natureza dos resíduos, visando sua classificação de acordo com a Resolução da Diretoria
Colegiada (RDC) Nº 306/2004, enquanto que a caracterização quantitativa foi realizada a partir
de pesagens diárias dos resíduos gerados dentro da fonte geradora, constituída por sala de espera,
consultório, instalações sanitárias e laboratório de esterilização.
A classificação dos resíduos de acordo com a Resolução da ANVISA RDC 306 de 07 de
dezembro de 2004, estabelece cinco grupos de resíduos:
Grupo A (Resíduos Biológicos ou Infectantes) – Resíduos com a possível presença
de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de
infecção. Ex: carcaças, peças anatômicas (membros), tecidos, bolsas transfusionais
contendo sangue, dentre outras.
Grupo B (Resíduos Químicos) – Resíduos contendo substâncias químicas que podem
apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Ex:
medicamentos apreendidos, reagentes de laboratório, resíduos contendo metais
pesados, dentre outros.
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Grupo C (Rejeitos Radioativos) – Quaisquer materiais resultantes de atividades
humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de
isenção especificados nas normas do CNEN e para os quais a reutilização é imprópria
ou não prevista, como, por exemplo, serviços de medicina nuclear e radioterapia etc.
Grupo D dividido em dois subgrupos
o (Resíduos Comuns) – Resíduos que não apresentem risco biológico, químico
ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos
resíduos domiciliares.
o (Resíduos Recicláveis) – Resíduos que não apresentem risco biológico,
químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, destinados à reciclagem
ou reutilização podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
Grupo E (Perfurocortantes) – Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como:
Lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas,
pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas;
lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no
laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de petri) e outros similares.
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9.2 - FLUXOGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS INTERNO AO CONSULTÓRIO
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9.3 - RESÍDUOS GERADOS PELO EMPREENDIMENTO Os resíduos gerados no consultório estão classificados dentro das classes, A (resíduos biológicos
ou infectantes), classe B (resíduos químicos), classe C (resíduos radioativos), classe D (resíduos
comuns e recicláveis) e classe E (resíduos perfurocortantes).
9.3.1 - GRUPO A – POTENCIALMENTE INFECTANTES
CLASSE DESCRIÇÃO
DOS RESÍDUOS
ACONDICIONAMENTO/ ARMAZENAGEM
FREQUENCIA DE
GERAÇÃO
QUANT. (KG/DIA)
SUBGRUPO
A 4
Recipientes e materiais
resultantes do processo de assistência à
saúde, que não contenham sangue ou líquidos
corpóreos na forma livre;
peças anatômicas
(órgão como dentes extraídos
e tecidos retirados da
cavidade bucal em pequenas
cirurgias).
Lixeira de material lavável, com pedal, revestida com saco branco leitoso, impermeável e
resistente. Com capacidade compatível à geração diária e identificado com a simbologia
de substância infectante. Quando atingida 2/3 de sua
capacidade de armazenamento, o saco deve ser trocado, não podendo ser esvaziado ou
reaproveitado.
Diária 0,5293 Kg/d
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9.3.2 - GRUPO B - QUÍMICOS
CLASSE DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS
ACONDICIONAMENTO/ ARMAZENAGEM
FREQUENCIA DE
GERAÇÃO
QUANT. (KG/DIA)
GRUPO B
-Resíduos de saneantes,
desinfetantes, resíduos contendo metais pesados; reagentes para
laboratório, inclusive os recipientes
contaminados por estes.
- Efluentes de processadores de
imagem (reveladores e
fixadores).
-Demais produtos considerados
perigosos conforme
classificação da NBR ABNT
10.004.
-Resíduos sólidos: devem ser acondicionados em recipientes de material rígido, adequados para cada tipo de substância química, devendo ser
identificados de acordo com suas especificações.
- Resíduos líquidos: devem ser acondicionados observadas as exigências
de compatibilidade química dos resíduos entre
si, assim como de cada resíduo com os materiais
das embalagens de forma a evitar reação química entre os componentes do resíduo e da embalagem, devendo ser identificados de acordo com suas especificações.
Variável 0,018 Kg/d
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9.3.3 - GRUPO C - REJEITOS RADIOATIVOS
CLASSE DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS
ACONDICIONAMENTO/ ARMAZENAGEM
FREQUENCIA DE
GERAÇÃO
QUANT. (KG/DIA)
GRUPO C
-Resíduos de radiografias.
- Efluentes de processadores de
imagem (reveladores e
fixadores).
-Resíduos sólidos: Os rejeitos radioativos sólidos devem ser acondicionados em recipientes de material
rígido, forrados internamente com saco
plástico resistente e identificados.
- Resíduos líquidos:
Devem ser acondicionados em frascos de até dois
litros ou em bombonas de material compatível com o
líquido armazenado, sempre que possível de
plástico, resistentes, rígidos e estanques,
com tampa rosqueada, vedante, acomodados em
bandejas de material inquebrável e com
profundidade suficiente. para conter, com a devida margem de segurança, o volume total do rejeito, e
identificados
Variável 0,023 Kg/d
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9.3.4 - GRUPO D - RESÍDUOS COMUNS
CLASSE DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS
ACONDICIONAMENTO/ ARMAZENAGEM
FREQUENCIA DE
GERAÇÃO
QUANT. (KG/DIA)
GRUPO D
COMUM
Papel de uso sanitário e fralda,
absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto
alimentar, material utilizado em antissepsia e
hemostasia de venóclises,
equipamento de soro e outros similares não
classificados como A1 , resíduos
provenientes das áreas
administrativas, resíduos de
varrição, flores, podas e jardins,
resíduos de gesso provenientes de
assistência à saúde.
Devem ser acondicionados de acordo com as
orientações dos serviços locais de limpeza urbana,
utilizando-se sacos impermeáveis de cor azul
para os recicláveis e de cor preta para os não
recicláveis, contidos em lixeiras específicas com
tampa. As lixeiras deverão ser identificadas em não
recicláveis.
Diária 0,482 Kg/d
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9.3.5 - GRUPO D - RESÍDUOS RECICLÁVEIS
CLASSE DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS
ACONDICIONAMENTO/ ARMAZENAGEM
FREQUENCIA DE
GERAÇÃO
QUANT. (KG/DIA)
GRUPO D RECICLÁVEL
Resíduos provenientes das
áreas administrativas papeis papelão,
plásticos, metais, vidros, resíduos provenientes do escritório ou de embalagens de
produtos.
Devem ser acondicionados de acordo com as
orientações dos serviços locais de limpeza urbana,
utilizando-se sacos impermeáveis de cor azul
para os recicláveis, contidos em lixeiras
específicas com tampa. As lixeiras deverão ser
identificadas em recicláveis.
Diária 0,2493 Kg/d
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9.3.6- GRUPO E - PERFUROCORTANTES
CLASSE DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS
ACONDICIONAMENTO/ ARMAZENAGEM
FREQUENCIA DE
GERAÇÃO
QUANT. (KG/DIA)
GRUPO E
.
Lâminas, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas,
limas endodônticas,
pontas diamantadas,
lâminas de bisturi, lancetas, tubos
capilares, lâminas e lamínulas,
espátulas e outros similares.
Devem ser acondicionados em recipientes, rígidos, resistentes à punctura,
ruptura e vazamento, com tampa, devidamente
identificados, atendendo aos parâmetros
referenciados na norma NBR 13853/97 da ABNT,
sendo expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento. O
volume dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração
diária deste tipo de resíduo.
As agulhas e vacinas devem ser acondicionadas em caixas Descarpack, de acordo com a ABNT-NBR
12807/93.
Variável 0,0493 Kg/d
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10 - SIMBOLOGIAS SEGUNDO CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
A simbologia listada na tabela abaixo deve ser utilizada na identificação dos recipientes de
armazenamento dos resíduos segundo o grupo a que pertence.
GRUPO SÍMBOLO DE IDENTIFICAÇÃO
GRUPO A
Resíduo Infectante
GRUPO B
Resíduo Químico
GRUPO C Resíduo Radioativo
GRUPO D
Resíduo Reciclável e Resíduo Não reciclável
GRUPO E
Resíduo Perfurocortante
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11 - COLETA INTERNA E ESTOCAGEM Os resíduos deverão ser coletados manualmente, diariamente ou quando 2/3 da capacidade do
recipiente de acondicionamento for atingida, sempre ao fim do expediente às 18 horas. O
recipiente deve ser devidamente higienizado após coleta interna do resíduo. No caso de
rompimento dos recipientes de armazenamento o resíduo deverá ser manuseado por profissionais
qualificados e devidamente equipados com os equipamentos de proteção individual (EPIs).
Os resíduos deverão ser estocados temporariamente em local coberto, impermeabilizado com as
devidas identificações segundo a classificação do resíduo. A área de armazenamento deverá
conter medidas de segurança e proteção ambiental como piso impermeabilizado, cobertura e
ventilação, drenagem de águas pluviais, de líquidos percolados e derramamentos acidentais,
bacia de contenção, isolamento e sinalização, controle de operação, treinamento de pessoal,
monitoramento da área, os "containeres" e os tambores devem ser rotulados e apresentar bom
estado de conservação.
Neste caso, os resíduos serão estocados em local específico localizado na clinica, onde está
instalado o consultório. Local este impermeabilizado e coberto, em que os recipientes são
devidamente identificados.
Para esta etapa, algumas condutas devem ser observadas:
A manipulação dos resíduos deve ser a mínima possível;
Não se deve despejar o conteúdo da lixeira em outro recipiente, ou seja, o saco
deve ser fechado ainda dentro da lixeira para posterior remoção;
Antes de remover o saco da lixeira, deve-se observar a existência de algum
vazamento, para que as devidas providências sejam tomadas antes da remoção do
mesmo;
Os sacos já fechados nunca devem ser reabertos;
No transporte do resíduo até o armazenamento da clinica, deve ser feito em
horário constante, sentido único e fixo, evitando assim o cruzamento com outros
indivíduos;
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12 - COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS
A coleta e transporte externos dos resíduos de classe A, B, C e E serão feitos pela empresa VH
Tratamentos de Resíduos, Indústria e Comércio Ltda, cujo contrato se encontra em anexo. Serão
feitos mensalmente com uso de veículos próprios e específicos conforme normas técnicas e
legislação e por pessoal devidamente treinado para realização destas atividades e com o uso de
EPIs.
Os resíduos de classe D recicláveis serão coletados e transportados pela empresa de coleta
pública de Itabira/MG ITAURB em caminhão baú todas as segundas-feiras da semana e
encaminhados à usina de triagem localizada no bairro Bela Vista a aproximadamente 5 km do
consultório. Os não recicláveis também serão coletados todas as terças-feiras, quintas-feiras e
sábados pela mesma empresa por caminhão compactador e levados ao aterro sanitário local.
13 - TRATAMENTO ADOTADO E DESTINAÇÃO FINAL
O tratamento e destinação final dos resíduos de classe A, B, C e E serão de responsabilidade da
empresa VH Tratamentos de Resíduos, Indústria e Comércio Ltda., cujo contrato de prestação de
serviço e as licenças ambientais para prestação de serviço de armazenamento, transporte,
reciclagem, tratamento e disposição de resíduos perigos e incineração se encontram em anexo.
Estes resíduos serão incinerados em autoclave e as cinzas oriundas deste processo serão
dispostas em aterro sanitário específico e licenciado.
Os resíduos de classe D recicláveis encaminhados à unidade de triagem serão segregados e
destinados à reutilização e reciclagem. Os orgânicos e rejeitos serão dispostos no aterro sanitário
local.
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14 - HIGIENIZAÇÃO E LIMPEZA
Durante a realização dos procedimentos de higienização e limpeza, bem como nos atendimentos,
devem ser utilizados os seguintes Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): avental, luvas,
óculos e máscara. Estes devem ser lavados e desinfetados diariamente ou sempre que ocorrer
contaminação por contato com material infectante, e ser substituídos imediatamente e enviados
para lavagem e desinfecção.
Entre um atendimento e outro deve haver:
remoção de todos os instrumentos utilizados, que devem ser transportados para o
local de expurgo;
retirada e descarte dos protetores das pontas (alta e baixa rotação), sugadores e
outros materiais desta natureza;
recolhimento do lixo individual, destinação do resíduo para lixeira adequada e
limpeza do recipiente;
limpeza e desinfecção das bancadas com álcool a 70%;
desinfecção da cadeira odontológica com álcool 70%;
desinfecção das canetas de alta e baixa rotação e seringas tríplice com álcool a
70% com posterior troca dos protetores plásticos das mesmas;
remoção e troca dos plásticos-filmes colocados na cadeira odontológica, refletor,
aparelho de Raio X e puxador do equipamento;
Deve-se manter em toda unidade geradora o número suficiente de recipientes (lixeiras) para cada
grupo de RSS gerado no local. Sendo a remoção dos resíduos feita sempre que as lixeiras
tiverem 2/3 do seu volume preenchido ou ao final da jornada de trabalho, e os sacos plásticos
devem ser fechados torcendo e amarrando-se a abertura com um nó, após serem levados para o
local de armazenamento intermediário.
Todas as salas devem ser limpas diariamente com água, água sanitária e cloro ativo.
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No caso de ocorrência de acidente ou derramamento de resíduo, deve-se imediatamente realizar
a limpeza e desinfecção simultânea do local.
15 - SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL
Para se obter excelência quanto à saúde e segurança ocupacional é de fundamental importância
que se trabalhe com a prevenção das ações, no caso da manipulação de resíduos de serviços de
saúde esta preocupação deve ser ainda maior, devido aos riscos a que os manipuladores ficam
expostos.
Todos os profissionais expostos de alguma forma ao risco serão orientados e treinados para
percepção dos aspectos de saúde e segurança, sendo que todo o ambiente de trabalho será
posteriormente identificado pelo mapa de risco e todas as medidas de proteção tomadas tanto
para os pacientes quanto para os profissionais da área.
Ressalta-se a importância do uso correto dos Equipamentos de Proteção Coletivos e Individuais
(EPC e EPIs), sendo para a atividade em questão o uso obrigatório de mascaras, óculos, luvas,
jalecos e tocas, todos seguindo as exigências para esta atividade conforme especifica a ABNT-
NBR 12810/93.
No caso de ocorrência de acidentes no trabalho toda a ação deve ser imediata e seguir as
orientações conforme NR 32, sendo os principais itens o Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais – PPRA, Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT e medidas de controle que
minimizem a exposição aos agentes contaminantes.
Em se tratando de saúde ocupacional, os profissionais devem ser submetidos a avaliações
periódicas e seguir o estabelecido pelo Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO) da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho, sendo que para todo trabalhador dos
serviços de saúde deve ser fornecido, gratuitamente, programa de imunização ativa contra tétano,
difteria e hepatite B.
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16 - PROGRAMA DE REDUÇÃO NA FONTE GERADORA
O programa de redução na fonte consiste na implementação de técnicas e procedimentos que
visem ao reaproveitamento, à redução da geração ou minimizar a presença dos principais
contaminantes presentes no resíduo; uma das formas mais eficazes de se tornar real a redução na
fonte é por meio da conscientização dos evolvidos no processo, esclarecendo que a redução na
fonte e a reciclagem são as opções que se devem procurar, uma vez que, é mais sensato evitar a
produção de resíduos do que desenvolver extensos programas de tratamento. Nos dias atuais
programas de redução na fonte são mais do que uma questão social, mas também uma questão
benéfica para a parte econômica e ambiental, como segue a seguir:
16.1 - BENEFÍCIOS ECONÔMICOS
Redução de custos no manejo, pré-tratamento e transporte de resíduos descartados fora da
empresa;
Redução de espaço de armazenamento de resíduos, criando portanto maior espaço para
operações produtivas;
Redução de custos administrativos associados à disposição dos resíduos;
Redução de custos de produção, incluindo redução de matéria-prima, energia e
exigências de utilidades e;
Melhoria da eficiência operacional.
16.2 - BENEFÍCIOS AMBIENTAIS
Minimização do impacto ambiental associado à geração de resíduos;
Atendimento às exigências legais municipais, estaduais e federais;
Conservação de recursos naturais e;
Melhoria da imagem da empresa perante os acionistas, os empregados e a comunidade.
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Se tratando da realidade local, a cidade de Itabira é referência em reciclagem, contando com uma
excelente estrutura para estes fins. Partindo desta realidade, todo pessoal do Consultório
Odontológico de atendimento Clinico Geral e Endodontia do SINTSEPMI - Sindicato dos
Trabalhadores e Servidores Públicos Municipais de Itabira será ambientado quanto à importância
da reciclagem e como poderá proceder para que se obtenha uma boa funcionalidade e
conscientização (Método dos 5 R’s, 5 S, introdução aos aspectos e impactos ambientais,
introdução aos sistemas alternativos de energia e tratamento de resíduos sólidos no Brasil).
17 - TREINAMENTO
Para a continuidade e eficácia do PGRSS é de vital importância a aplicação de um treinamento
para os envolvidos, sendo este o responsável por capacitar e estimular os envolvidos em todas as
etapas do gerenciamento dos resíduos. Segue em Anexo o Formulário da FICHA DE
REGISTRO DE TREINAMENTO, contendo o conteúdo programático utilizado no treinamento,
e a LISTA DE PRESENÇA DOS FUNCIONÁRIOS dado ao Consultório Odontológico de
atendimento Clinico Geral e Endodontia do SINTSEPMI - Sindicato dos Trabalhadores e
Servidores Públicos Municipais de Itabira.
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Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS – SINTSEPMI – Março/ 2012
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente Resolução nº 5, de 05 de agosto de
1993, “Estabelece definições, classificação e procedimentos mínimos para o gerenciamento
de resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos e aeroportos, terminais ferroviários
e rodoviários.”.
RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004 – Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
NBR - 7.500 - Símbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenamento de
NBR - 9191 - Sacos plásticos para acondicionamento de lixo - Requisitos e métodos de
NBR 12.810 - Coleta de resíduos de serviços de saúde - de janeiro de 1993;
NBR 13853- Coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes -
Requisitos e métodos de ensaio, de maio de 1997;
Resolução nº 358, de 29 de abril de 2005 – “Dispõe sobre o tratamento e a disposição final
dos resíduos de serviços de saúde e dá providências.”.
Resolução nº 275, de 25 de abril de 2001 – “Estabelece código de cores para diferentes tipos
de resíduos na coleta seletiva.”.
Resolução nº 283, de 12 de julho de 2001 – “Dispõe sobre o tratamento e a destinação final
dos resíduos dos serviços de saúde.”.
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Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS – SINTSEPMI – Março/ 2012
ANEXOS
Foto 1 – Vista da fachada
Foto 2 – Vista da recepção
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Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS – SINTSEPMI – Março/ 2012
Foto 3 – Consultórios 1
Foto 4 – Consultório 2 e 3
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