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Página 4 - São Paulo, 11 de outubro de 2018 - ImóveisJogo dos Sete Erros: 1-folha à esquerda; 2-olho da abelha; 3-pata da abelha; 4-listra da abelha; 5-pétala da flor à direita; 6-asa da abelha; 7-nuvem à direita.

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

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BANCO 42

LPSEFINFLEXIVEL

ENTOATAROGCONTAINER

DUOOIMTEINTREPIDOS

AÇUDETTAADAGUA

IDEALISMOTSEMOEBAR

FIGURATIVOPURUSLAOP

MRFRANIAGUTIZNCDEALCATRA

PATRIMONIAL

Ingredi-ente de

feijoadas ede farofas

(?)-feira,último dia

útil dasemana

Diz-se dapessoaintransi-

gente

Caixa paratransportede carga

em navios

Nomeia os Mensa-

geiros da Paz

Satélite doplanetaJúpiter(Astr.)

ThomasEdison,inventordos EUA

Correntefilosóficade Kant ede Hegel

Título desoberanos

muçul-manos

DaltonTrevisan,contista

curitibano

Cantor popde "Kissfrom aRose"

Consoantede ligaçãode "cafe-

teira"

O estiloartístico

oposto aoabstrato

Filme fo-tográfico,em inglês

Prefixo de"antítese":oposição

Rio quebanha oAcre e o

Amazonas

"(?) Back",música

dosBeatles

(?) chichuan, ar-te marcial

Esposa depríncipeindiano

Roedortambémchamadode "cutia"

Carl Orff:compôs

"CarminaBurana"

"Lua (?)",filme com

RobertPattinson

Carneapreciadaem chur-rascos

ForneçaRelativo ao

conjuntode bens

Guiaespiritual

Oersted(símbolo)

Período básico decálculo de juros

BotequimO Homem-

Macaco(Cin.)

CorajososEspécie dedique nor-

destino

EmitecantoDupla

musical

O mais setentrionaldos desertos areno-sos, abrange China

e Mongólia

Formato da cruzGravata,em inglês

Peça circular dochaveiroCopiam

Ecossistema comoa Mata Atlântica

Posto em posiçãovertical

(?) Gogh,pintor que

mutilou a própria orelha

(?) que passarinhonão bebe: pinga

Christian (?), estilista francês

Instituiu uma novamoeda no Brasil em

1994Ponto de convergência (fig.)

2/get. 3/tie. 4/film — seal. 5/aguti. 10/figurativo — intrépidos. 11/patrimonial. 16/linguiça defumada.

55

anos

de

tradição

a

serviço

da

zona

norte

Paschoal XIII

COM ESTREIA PREVISTA para o meio do período eleito­ral, Roda Morta aponta para um discurso quase psicótico, que parece ter se consolidado nos últimos anos, em torno da ditadura militar no Brasil. A partir de 18 de outubro, até 29 de novembro, os atores Biagio Pecorelli, Felipe Carvalho, Ines Bushatsky, Mariana Marinho e Pedro Massuela tomam o pal­co do Teatro Pequeno Ato, di­rigidos por Clayton Mariano, a partir do texto de João Mostazo para estrear o terceiro trabalho da Cia. Teatro do Perverto.O ESPETÁCULO traça um panorama histórico farsesco do Brasil desde a época da Dita­dura Militar, trabalhando com clichês do período como luta armada, perseguição política e violência de Estado ­ até a cri­se atual. Na trama, um grupo de militantes deslocado no tem­po decide sequestrar um ex­tor­turador que está em coma em uma clínica para pacientes com Alzheimer.“ACHO QUE A SACADA da peça é que não se trata realmen­te da Ditadura. Se trata do hoje em dia. Quer dizer, ela apare­ce mais como uma fantasmago­ria do que como um período a ser retratado com precisão histórica ou documental. Volta como uma assombração mesmo. Nunca en­tramos em um acordo quanto a existir uma narrativa coerente sobre o nosso passado totalitá­rio. Daí a peça ser uma farsa, ter esse aspecto psicótico, como um delírio”, comenta o autor João Mostazo.A PEÇA TEM DIREÇÃO de Clayton Mariano, diretor e ator do grupo Tablado de Arruar que em parceria com Alexandre Dal Farra há alguns anos vem se de­bruçando sobre questões polí­ticas do país. Para o diretor se trata de uma oportunidade de

diálogo com novos dramaturgos e novos grupos.RODA MORTA terá apresen­tações às quintas e sextas­fei­ras, às 21 horas, até 29 de no­vembro. Os ingressos custam 40 reais e 20 reais (meia). O Teatro Pequeno Ato fica à Rua Dr. Teodoro Baima, 78, Vila Buarque.A CURADORIA da Mostra Cê­nica São Paulo 2018 selecionou 6 espetáculos com textos autorais de grupos de teatro ou atores in­dividuais, que estão cursando re­gularmente cursos de teatro ou são recém formados. Dentre os inscritos, os 6 espetáculos sele­cionados se apresentam na Casa Aguinaldo Silva de Artes, aos sá­bados, às 21 horas e domingos, às 18 horas, de 6 e 28 de outubro.ABRINDO A TEMPORADA de apresentações, em 6 de ou­tubro, a Casa Aguinaldo Silva e a organização da Mostra Cênica São Paulo convidaram o espetá­culo No não longe, com texto e direção de Alexandre Leal e in­terpretação de Natalia Moço.DIA 28 DE OUTUBRO, às 18 horas, a Mostra Cênica São Paulo tem sua cerimônia de en­cerramento e premiações. Nan ny People é apresentadora para as premiações. Categorias avaliadas:

Melhor texto, melhor direção, melhor atriz, melhor ator, juri po­pular e melhor espetáculo.A MOSTRA terá como ban­ca de avaliação nomes como: Victor de Oliveira ­ roteirista, escritor, professor e dramatur­go; Marcelo Braga ­ ator, dire­tor e dramaturgo; Júlio Luz ­ ator, professor e diretor, e Edgar Olímpio ­ jornalista e crítico de teatro e cinema. O espetáculo vencedor cumprirá temporada de um mês na Casa Aguinaldo Silva de Artes, em 2019, além de receber um troféu de premiação.A CASA AGUINALDO SILVA DE ARTES fica à Rua Major Sertório, 476 - Tel.: 3213-8754, Vila Buarque. Os ingressos cus­tam 5 reais e 2,50 reais (meia).A 11ª EDIÇÃO DO FCD ­ Fes­tival Contemporâneo de Dança de São Paulo celebra, a par­tir do dia 12 até 29 de outubro, mais de uma década de festival. Serão 18 apresentações de 9 tra­balhos de artistas da França, Síria, Croácia, Brasil e Portugal. As apresentações serão no SESC 24 de Maio e no CCBB ­ Centro Cultural Banco do Brasil. Esta edição tem o patrocínio do Banco do Brasil, apoio do SESC SP e do Institut Français Paris e Institut Français du Brésil.

O FCD sempre entendeu dança como arte que inventa mundos, modulando a cada gesto, a cada fala, corpos ampliados de possi­bilidades perceptivas. Para tan­to, o espectador deve ter o di­reito de acesso a práticas que estimulam suas capacidades crí­ticas, sensíveis, relacionais e criativas. Sem partilha e fricção no encontro, não há dança.EM TEMPOS cada vez mais sombrios e opacos, o FCD apre­senta em 2018 trabalhos com forte teor crítico que se defron­tam com mundos em ruínas e especulam sobre futuros que po­dem ser inventados. São artistas de diversos países que compar­tilham a precariedade encarna­da em seus corpos e investigam possibilidades de resistência e reinvenção para tantas formas de vida que estão desabando a golpes de mercado.O FCD TEM INÍCIO nesta sexta­feira, 12 de outubro, no CCBB SP com a apresentação de Partituur, de Ivana Muller (Croácia/França), primeiro pro­jeto da coreógrafa feito para crianças. Partituur (‘partitura musical’ em holandês), é um jogo coreográfico para participantes a partir dos 7 anos, interativo,

onde não há espectadores e in­térpretes no termo clássico da palavra, essa fronteira é radical­mente desafiada e todos os pa­péis mudam constantemente.DURANTE O PARTITUUR, todos recebem fones de ouvi­do com declarações e sugestões para ajudar na criação do pro­grama. Os participantes tam­bém têm tempo para observar os outros, posicionar­se, jogar a favor ou contra as regras. Nesse sentido, a coreografia toma for­ma dependendo das escolhas, reações e posições que cada par­tituurista toma.DESSA AMÁLGAMA nas­ce uma dança com propostas e ideias individuais e coleti­vas que não se parece com ne­nhuma outra. Dessa forma, Partituur lança, discretamente, as bases de uma reflexão sobre o imaginário coletivo das crian­ças. Brincalhão e poético, ofere­ce a cada um a chance de pensar sobre seu relacionamento consi­go mesmo e com os outros.E ESTE ANO o Festival Con­temporâneo de Dança traz uma programação especial focada na obra de Vera Mantero, ar­tista fundamental para a Nova Dança Portuguesa. A artista

vem ao Brasil com três solos: Talvez ela pudesse dançar pri­meiro e pensar depois (1991), uma misteriosa Coisa, disse o e.e. cum mings* (1996) e Os Serrenhos do Caldeirão, exer­cícios em antropologia ficcional (2012).MANTERO é uma artista que procurou, desde a sua primei­ra criação, romper com as con­venções da dança moderna. Formou­se em dança clássica, dançou no Ballet Gulbenkian, estudou em Nova Iorque e Paris, pesquisou dança contem­porânea, voz e teatro. Tornou­se um dos nomes centrais da Nova Dança Portuguesa e já mostrou o seu trabalho por toda a Europa, Argentina, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, EUA e Singapura.TALVEZ ELA PUDESSE dan­çar primeiro e pensar depois, uma criação de 1991, tem um lugar importante no percurso coreográfico de Vera Mantero. E um trabalho que já percor­reu mais de duas décadas e que, singularmente, continua vivo e a ser apresentado. Foi com este solo que a autora encontrou par­te da sua identidade em termos de movimento, na forma de es­tar em cena, nos instrumentos e elementos que utiliza para criar e atuar: um corpo que não des­cura os gestos, as mãos, o ros­to, as expressões, que as inclui porque sabe que estes elemen­tos fazem absolutamente parte do corpo­gente.PARTITUUR, de Ivana Muller (Croácia/França), tem apresen­tações em 12 e 13 de outubro, sexta e sábado, às 17 horas, no Centro Cultural Banco do Brasil (Rua Álvares Pen-tea do, 112, centro de São Paulo). Os ingressos custam 15 reais; gratuito para clientes do Banco do Brasil. Espetáculo imperdível.

Foto: Divulgação

Pedro Massuela, Mariana Marinho e Biagio Pecorelli em Roda Morta

Foto: Divulgação

Cena de Talkie - Da boca pra fora, na Mostra Cênica São Paulo, em 20 de outubro