Os saberes para ensinar geometria nas revistas pedagógicas brasileiras
(1890-1970): a construção de uma pesquisa
Gabriel Luís da Conceição1
GD5 – História da Matemática / Educação Matemática
O presente trabalho refere-se ao projeto de pesquisa de doutoramento do autor e objetiva investigar os
saberes para ensinar geometria veiculados nas revistas pedagógicas brasileiras de forma a analisar a trajetória
de constituição e transformação no ensino destes saberes. Como foram caracterizados os saberes para ensinar
geometria nos primeiros anos escolares no período compreendido entre 1890 e 1970? Tomaremos como
fontes prioritárias para esta construção as revistas pedagógicas disponíveis no repositório digital da
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), espaço de socialização de obras raras, documentos
escolares, legislações e periódicos educacionais inventariados pelo Grupo de Pesquisas em História da
educação matemática no Brasil (GHEMAT). A narrativa será construída em uma abordagem historiográfica
(DE CERTEAU), tomando como caminho metodológico a História Cultural (DE CERTEAU e CHARTIER),
tendo em vista uma contribuição para a História da Cultura Escolar (JULIA), das Disciplinas Escolares
(CHERVEL), e mais especificamente da educação matemática (VALENTE), sempre tomando os saberes
para ensinar (HOFSTETTER e SCHNEUWLY) como referência para as análises, formando assim nosso
ferramental teórico-metodológico.
Palavras-chave: História da educação matemática; saberes geométricos; revistas pedagógicas.
Introdução
No decorrer das minhas atividades acadêmicas e profissionais como educador
matemático, venho questionando sobre os caminhos em que os saberes geométricos2 vêm
tomando ao longo do tempo, tendo em vista a sua larga importância no processo de ensino
e de aprendizagem da matemática escolar.
Sempre tive uma maior inclinação pelos temas geométricos, o que me levou a
produzir trabalhos nesta temática na graduação, na especialização e no mestrado. Pude
compreender melhor os caminhos por quais os saberes geométricos foram adquirindo ao
longo do tempo no Mestrado em Educação Matemática ao cursar a disciplina de História
da educação matemática, onde tive um primeiro contato com este campo de pesquisas.
1 Universidade Federal de São Paulo, e-mail: [email protected], orientadora: Dra. Maria
Célia Leme da Silva. 2 Chamamos de Saberes Geométricos “todos os conceitos, definições, temas, propriedades e práticas
pedagógicas relacionadas à geometria que estejam presentes na cultura escolar primária” (LEME DA SILVA,
2015, p. 42).
No final do mestrado, em meados de dezembro de 2014, tomei ciência do Programa
de Pós-Graduação em Educação e Saúde na Infância e Adolescência, da Universidade
Federal de São Paulo (UNIFESP). O Programa possui uma linha de pesquisa em História
da educação matemática em nível de doutorado, onde se concentram os estudos do Grupo
de Pesquisas em História da Educação Matemática3 (GHEMAT – SP), onde fui buscar
novos caminhos e possibilidades para continuar minha trajetória acadêmica.
Já como aluno do programa, sob a orientação da Profa. Dra. Maria Célia Leme da
Silva, que reúne suas pesquisas voltadas para os saberes geométricos na escola primária,
fui apresentado às produções em andamento e optamos pela elaboração de uma construção
histórica acerca dos saberes geométricos presentes na escola primária, no período
compreendido entre 1890 e 1970, dando continuidade as investigações que vêm sendo
desenvolvidas no GHEMAT e articulado ao projeto nacional: “A Aritmética, a Geometria
e o Desenho no curso primário em perspectiva histórico-comparativa, 1890-1970”4 sob
coordenação do Prof. Dr. Wagner Rodrigues Valente e ao projeto “A Constituição de
Saberes Geométricos no curso primário: professores autores que se transformam em
especialistas, 1890-1970” sob a coordenação da Prof. Dra. Maria Célia Leme da Silva.
Para nossas análises, tomaremos como fontes prioritárias de estudos as revistas
pedagógicas que circularam em nosso país no recorte temporal escolhido e que estão
disponíveis no Repositório de conteúdo digital da Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC), espaço online e de acesso público de socialização de obras raras, documentos
escolares, legislações e periódicos educacionais inventariados pelo Grupo de Pesquisas em
História da educação matemática no Brasil (GHEMAT).
De acordo com Catani (1996) é comum a utilização de periódicos educacionais
dentre as possíveis fontes para se desenvolver uma pesquisa histórica, tendo em vista que
as revistas abrangem discursos educacionais do período em que se encontrava em
circulação.
Assim, pretendemos construir a pesquisa, ou seja, almejamos estabelecer uma
narrativa histórica apoiada nos pressupostos da História Cultural, que considera as
3 Grupo de Pesquisas cadastrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq e que tem como líderes os
professores doutores Wagner Rodrigues Valente (UNIFESP – Guarulhos) e Neuza Bertoni Pinto (PUC – PR). 4 Projeto Universal CNPq
representações de determinada cultura em dado lugar e período, ou seja, “História Cultural
é aquele campo do saber historiográfico atravessado pela noção de cultura” (BARROS,
2003, p. 145) de forma que “toda pesquisa historiográfica se articula com um lugar de
produção socioeconômico, político e cultural” (DE CERTEAU, 2008, p. 66) e “tem por
principal objetivo identificar o modo como em diferentes lugares e momentos uma
determinada realidade social é pensada e dada a ler” (CHARTIER, 1990, p. 16-17).
Mas como produzir História Cultural da educação matemática?
No texto História da educação matemática: interrogações metodológicas, de
Valente (2007a), o pesquisador justifica o porquê de “base teórico-metodológica”, ou seja,
porque, a História Cultural, nossa base teórica, já traz consigo a metodologia, e, neste
projeto baseio-me neste autor.
Para construir esta justificativa o pesquisador fundamenta-se em Antoine Prost.
Conectando as suas ideias com as de Prost o texto nos leva a entender a “história como
uma produção” (VALENTE, 2007, p. 34), de forma que devemos construir no “lugar de
uma produção didática da história, uma história da educação matemática fabricada
historicamente” (Ibidem, p. 37). E o exercício desta construção abarcará a “reflexão sobre
o tempo, sobre como caracterizamos a sua cronologia e sobre como pensamos em
mudanças” (Ibidem, p. 39).
A partir deste entendimento, de História Cultural como teoria e metodologia,
pretendemos construir nossa pesquisa, dialogando diretamente com a história das
disciplinas escolares (CHERVEL) e com a cultura escolar (JULIA), a fim de que se
produza um material de conhecimento histórico-educacional sobre a constituição,
organização e transformações dos saberes para ensinar geometria que estiveram presentes
no processo de escolarização do nosso país, de 1890 a 1970.
Justificativa para o desenvolvimento do projeto
As pesquisas em Educação Matemática em uma perspectiva histórica têm crescido
nos últimos anos e nos possibilitam vislumbrar um primeiro panorama acerca da trajetória
e das transformações dos saberes geométricos no ensino primário brasileiro (Leme da
Silva, 2015).
Em uma primeira revisão de literatura, procuramos examinar todos os artigos sobre
os saberes geométricos em perspectiva histórica disponíveis na web (indicados por buscas
no Google Acadêmico5). Da pesquisa, foram excluídos os resultados que:
- Não tratavam da temática saberes geométricos tal como entendemos;
- Não estavam em perspectiva histórica;
- Não fossem resultados de trabalhos de pós-graduação (mestrado e doutorado)
Para obtermos as publicações na web utilizamos a seguinte string6 de busca:
(“saberes geométricos” OR “saberes elementares geométricos” OR “geometria escolar”
OR “ensino de geometria” OR “geometria”) + (“ensino primário” OR “series iniciais” OR
“escola primária” OR “escola de primeiras letras”) + (“História da educação matemática”
OR “História do ensino de matemática” OR “História da Educação”)
Todos os resultados apresentados pelo google acadêmico foram conferidos por
meio dos seus títulos e resumos. A string de busca nos retornou 121 resultados, dos quais
33 foram considerados relevantes e 06 foram selecionados em razão dos critérios de
inclusão e exclusão. São eles, em ordem de publicação:
FRIZZARINI, C. R. B. Do ensino intuitivo para a escola ativa: os saberes
geométricos nos programas do curso primário paulista. 2014. 160f. Dissertação
(Mestrado em Educação e Saúde) – Universidade Federal de São Paulo, Guarulhos,
2014.
FONSECA, S. S. Aproximações e distanciamentos sobre os Saberes
Elementares Geométricos no Ensino Primário entre Sergipe e São Paulo. 2015,
112f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática) – Universidade
Federal de Sergipe, Aracaju, 2015.
KUHN, T. T. Aproximações da geometria e do desenho nos programas de
ensino dos grupos escolares catarinenses. 2015. 174p. Dissertação (Mestrado em
5 Disponível no sitio scholar.google.com.br
6 Trata-se de uma cadeia, uma corrente, uma sequencia na linguagem de programação.
Educação Científica e Tecnológica) – Universidade Federal de Santa Catarina.
Florianópolis, 2015.
D’ESQUIVEL, M. O. O ensino de Desenho e Geometria para a escola primária
na Bahia (1835-1925). 2015. Dissertação (Mestrado em Educação Científica e
Formação de Professores). Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Jequié,
2015.
BARROS, S. C. O ensino de Geometria na formação de professores primários
em Minas Gerais entre as décadas de 1890 a 1940. 2015. Dissertação (Mestrado
Profissional em Educação Matemática). UFJF, Juiz de Fora, 2015.
FERNANDES, J.C.B. O ensino de primeiro ano primário em tempos de escola
ativa: os saberes elementares geométricos nos programas brasileiros. 2015.
Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade do Vale do Sapucaí, Pouso
Alegre, 2015
A partir deste projeto de pesquisa pretendemos ampliar, ou melhor, dar
continuidade aos estudos sobre os saberes geométricos na escola primária acrescentando as
discussões já construídas novas perspectivas sobre a constituição e transformações dos
saberes para ensinar geometria na escola primária brasileira, agora tomando as revistas
pedagógicas como fontes.
Vale ressaltar que temos um número expressivo de revistas de vários estados
brasileiros disponibilizadas no Repositório Digital da UFSC, nos possibilitando dialogar
com as várias regiões do Brasil no recorte temporal escolhido para a pesquisa, conforme
apontaremos a seguir.
Além disso, não encontramos pesquisas históricas acerca dos saberes para ensinar
geometria na escola primária que tomam as revistas pedagógicas como fonte principal para
os estudos.
O problema de pesquisa
O presente projeto objetiva investigar a trajetória de construção e transformações
dos saberes para ensinar geometria no curso primário brasileiro entre 1890 e 1970 tomando
as revistas pedagógicas publicadas no período como fontes de análise considerando as
transformações pedagógicas que ocorreram.
Entendemos como saberes para ensinar os saberes que são ferramentas do trabalho
do professor, enfim que constituem um objeto da sua prática docente. No início pode
parecer simples, no entanto é mais complexo. Ensinar e formar necessariamente está lado a
lado com os saberes enquanto objeto, no nosso caso por exemplo, o saber-fazer do
professor. (HOFSTETTER e SCHNEUWLY, 2009)
Pretende-se responder com a pesquisa a seguinte questão: como os saberes para
ensinar geometria foram caracterizados e disseminados nas revistas pedagógicas brasileiras
no período de 1890-1970?
Objetivo
Investigar a trajetória dos saberes para ensinar geometria voltados para a escola
primária, de forma a identificar as transformações e a caracterização destes saberes nos
discursos das Revistas Pedagógicas brasileiras que circularam em nosso pais no período de
1890 a 1970.
As revistas pedagógicas como fontes para a pesquisa
As revistas pedagógicas são publicações educacionais que fazem circular uma
“sinopse” dos discursos pedagógicos de um tempo, ou seja, elas representam importantes
fontes para a construção de uma história cultural.
As revistas especializadas em educação, no Brasil e em outros países, de modo
geral, constituem uma instância privilegiada para a apreensão dos modos de
funcionamento do campo educacional enquanto fazem circular informações
sobre o trabalho pedagógico e o aperfeiçoamento das práticas docentes, o ensino
específico das disciplinas e a organização dos sistemas [...] (CATANI, 1996,
p.03).
Ainda podemos dizer que as revistas pedagógicas representam “fontes informativas
específicas para construção de explicações acerca da história do campo educacional, das
práticas escolares, dos saberes pedagógicos, do movimento e da luta dos professores”
(CATANI, 1996, p. 116).
Além disso, elas possuem um aspecto único e insubstituível, que talvez outras
fontes não possuam. Com as revistas pedagógicas “estamos, na maior parte das vezes,
perante reflexões muito próximas dos acontecimentos” (NÓVOA, 1997, p.12). Sendo
assim, elas nos permitem uma compreensão do que estava circulando no meio educacional
de seu tempo, em momentos próximos as suas publicações.
Tomando as revistas pedagógicas como fonte de um estudo histórico, temos,
segundo Bastos (2007) um observatório excelente, de forma que,
é um guia prático do cotidiano educacional e escolar, permitindo ao pesquisador
estudar o pensamento pedagógico de um determinado setor ou de um grupo
social a partir da análise do discurso veiculado e da ressonância dos temas
debatidos, dentro e fora do universo escolar (BASTOS, 2007, p. 01)
Entretanto, sabemos que além das potencialidades descritas acima, e corroborando
com Rezende (2005), as revistas pedagógicas não representam em sua totalidade algo
neutro e homogêneo, dessa forma, o pesquisador deve atentar-se para o “fato de que a
imprensa está muito longe de ser homogênea. Cada veículo selecionado como documento
deve ser analisado segundo suas características específicas” (REZENDE, 2005, p. 93), que
é o que pretendemos construir, por meio da História Cultural, neste estudo.
A construção da pesquisa
Uma das primeiras etapas de construção da pesquisa refere-se ao mapeamento das
fontes, de forma a cumprir um dos seus objetivos específicos. Para isto, fomos até o
repositório para tomar contato com o que tínhamos disponível, e com os dados fornecidos,
construímos uma relação de informações sobre as nossas fontes, bem como percebemos
que algumas delas ainda carecem de catalogações mais precisas.
Foram encontradas no repositório de conteúdo digital uma expressiva quantidade de
revistas pedagógicas, mais precisamente, nos deparamos com 948 periódicos inseridos por
pesquisadores de todo o Brasil e, desta quantidade, existem representações de 17 estados
brasileiros, a saber, Alagoas (AL), Amazonas (AM), Bahia (BA), Distrito Federal (DF),
Espírito Santo (ES), Goiás (GO), Minas Gerais (MG), Mato Grosso (MT), Pará (PA),
Paraíba (PB), Paraná (PR), Rio de Janeiro (RJ), Rio Grande do Norte (RN), Rio Grande do
Sul (RS), Santa Catarina (SC), Sergipe (SE) e São Paulo (SP).
Vale ressaltar, que existem ainda 61 revistas que não estão catalogadas e podem
pertencer a algum estado ausente na listagem acima. A seguir apresentamos um gráfico que
sintetiza a quantidade de revistas por estado presentes no repositório.
Figura 1 – Quantidade de Revistas Pedagógicas por estado brasileiro
Fonte: O autor
Após o levantamento da quantidade de revistas pedagógicas em mãos para cada
estado brasileiro, fez-se necessário um outro mapeamento: quantas revistas estão
disponíveis em cada faixa de tempo? Esta etapa tem um significado importante, pois o
nosso país viveu uma série de movimentos pedagógicos que interferiram diretamente na
cultura da escola, ou seja, nas salas de aula (VALDEMARIN, 2004). Dessa forma, como
pretendemos verificar a trajetória dos saberes para ensinar geometria, fomos fazer este
levantamento.
Na faixa temporal da pesquisa (1890-1970) a matemática escolar passou pela
pedagogia moderna, que esteve em alta no final do século XIX e início do século XX, e
que se contrapunha ao ensino tradicional, com uma visão baseada na vida, na atividade, na
existência. Ainda se pregava neste tempo que o adulto não poderia ser modelo, tal como a
17 15 22 2 7 12
38
3 22
3 22
102
12
294
4 6
306
61
Série1
pedagogia tradicional, mas a educação deveria centrar-se no aluno, de forma intuitiva,
pelos sentidos (VALDEMARIN, 1998).
Na primeira metade do século XX, outro movimento pedagógico veio à tona, o
Movimento da Escola Nova, aqui a escola é duramente criticada por levar aos alunos
conhecimentos de pouca utilidade para a vida social e profissional, ainda é vista como
longe das necessidades infantis e atacada por priorizar o desenvolvimento intelectual.
A proposta era uma pedagogia ativa, onde o aluno construía os seus próprios
aprendizados (VALDEMARIN, 2010). “O conhecimento, em lugar de ser transmitido pelo
professor para memorização, emergia da relação concreta estabelecida entre os alunos e
objetos ou fatos, devendo a escola responsabilizar-se por incorporar um amplo conjunto de
materiais” (VIDAL, 2003, p.506).
E, por fim, no período do estudo o ultimo movimento em voga foi o da Matemática
Moderna, em alta no final da década de 1950 até meados de 1960, que pretendia, dentre
outras coisas aproximar a matemática da escola com a matemática da pesquisa, “o ideário
defendia que a modernização do ensino teria que ser absorvido pelos professores, os quais
teriam que se adaptar a um novo roteiro de conteúdos e de metodologias.
Para tanto, grupos de estudo e de pesquisa foram criados em alguns países, com o
objetivo de estudar, divulgar e implantar a Matemática Moderna nas escolas”
(WIELEWSKI, 2016).
Abaixo apresentamos um gráfico com os percentuais das quantidades de fontes que
possuímos em cada vaga pedagógica em circulação, sendo 267 da pedagogia moderna, 239
da pedagogia escolanovista e 381 do movimento da matemática moderna.
Figura 2 – Percentual de Revistas por vaga pedagógica
Fonte: O autor
Além do levantamento do quantitativo de fontes que temos disponíveis, também
construímos um inventário de revistas, e neste inventário separamos os periódicos por ano, estado,
referência, tema, nome da revista, autor do artigo, titulo do artigo e link no repositório, conforme a
figura que segue.
Figura 1 – Inventário de Revistas Pedagógicas
Fonte: O autor
A próxima etapa consiste em identificar, em cada artigo inventariado, aqueles que
contém referencias aos saberes para ensinar geometria no primário.
PEDAGOGIA MODERNA
28%
PEDAGOGIA ESCOLANOVISTA
25%
MATEMATICA MODERNA
40%
SEM CATALOGAÇAO
7%
PEDAGOGIA MODERNA PEDAGOGIA ESCOLANOVISTA
MATEMATICA MODERNA SEM CATALOGAÇAO
Referências
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