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A baixa preparação dos funcionários de nível intermediário é, hoje, umentrave ao desenvolvimento da competitividade das empresas.

ResponsabilidadeTécnica

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N º 5 3 1 • D O M I N G O , 0 7 d e d e z e m b r o d e 2 0 0 8

w w w . r e d e g e s t a o . c o m . b r

A N O S

Capacitacao Além dos Cargos Estratégicos

DICA IMPORTANTE

Conect@do

COM ESTILO

Responsabilidade Social:Dever de Todos

Quando se trata de Responsabilidade Social,já existe muito investimento. No entanto,algumas empresas não têm direcionado bemsuas ações, confundindo essa prática comoutra: a do assistencialismo, que começa ete rmina na doação de d inhe i ro .Responsabilidade Social não é simplesmentedestinar uma parte do orçamento a entidadesou indivíduos. Ela implica o envolvimento,i s t o é , a r e sponsab i l i dade pe lodesenvolvimento das ações, desde ofornecimento de recursos até os resultados.Esse tipo de responsabilidade tem sido maisassociado às empresas, mas, por outro lado,cada pessoa deveria também cumprir suasobrigações sociais, inclusive com o pagamentodos seus impostos e o cumprimento da lei — não porque exista uma fiscalização, mas poradotar uma postura verdadeiramente cidadã.Agindo-se dessa forma, a ResponsabilidadeSocial — tanto no nível empresarial quantono pessoal — pode se tornar realmente umaforma de trazer mais bem-estar a todos.

Fonte: Minuto Ágilis(www.agilis.com.br/blog)

Saindo Antes do Fim da ReuniãoSe a reunião de trabalho começou atrasada

e você tem um compromisso que não podefaltar, explique para quem está no comandoque precisará sair um pouco antes. Feito isso,posicione-se estrategicamente para ir emborasem atrapalhar os outros. Quando chegar ahora, acene para o chefe ou o coordenador dareunião e saia discretamente. Se ele acharnecessário, explicará aos outros o motivo desua saída antecipada.

Fonte: Guia de Etiqueta Você S/A

Ana Elizabeth CavalcantiSócia do CPPL Assessorias,

instituição integrante daRede Gestão.

“O sucesso dependeda qualidade da forçade trabalho e de seu

treinamentoeducacional.”

Michael Porter, famosoestrategista da Harvard

Business School.

Quando Reformular o Site?Normalmente, após um ano de lançamento,

deve-se fazer uma avaliação sobre o atualestado do site em relação à estratégia daempresa. Quando existe um acompanhamentoestratégico periódico, essa avaliação é feitaconstantemente. E o fato de o site ser ajustadoperiodicamente pode adiar uma reformulação.Contudo, devemos estar atentos, pois o site éa imagem da empresa para o mercado, e cuidardele é cuidar da empresa.

Fonte: Nativ Responde(www.nativ.com.br)

www.redegestao.com.br

Ao investigar o setor de ServiçosModernos, a última versão dapesquisa Empresas & Empresários,realizada pelo INTG e pela TGI,trouxe um mapeamento dasprincipais dificuldades enfrentadaspelas empresas do segmento. Dentreelas, destaca-se o insuficiente“empresariamento” doconhecimento, o que resulta no baixonível de capacitação dos funcionáriospertencentes aos quadrosintermediários, gerando um desnívelsignificativo de competência entreesses profissionais e aqueles queocupam cargos gerenciais ou técnicossituados em funções mais elevadas.

A rigor, a pesquisa comprova oque se experimenta no cotidiano,quando se busca uma prestação deserviços ou adquirir algum bem deconsumo, sobretudo os que exigemmais habilidade para acomercialização. A insuficientecapacitação dos segmentosintermediários das organizações évisível em várias situações. Quem jánão passou pela experiência de estarnum hospital com instalações físicasde excelência, equipe médica deincontestável competência e umcorpo de enfermagem que nãoresistiria à mais elementar avaliaçãode qualidade? Não é menos freqüentea experiência de encontrar, em hotéisde luxo, funcionários que cometemfalhas básicas de atendimento aocliente. Isso para não falar em lojasde alto padrão de consumo, cujaequipe de vendedores está longe decorresponder às exigências de suaclientela.

É fato que a pesquisa identificauma preocupação crescente nasorganizações com aprofissionalização e qualificação deseus quadros. No entanto, os esforçosnesse sentido são prioritariamentedirigidos para os funcionários queocupam níveis mais elevados nosorganogramas das empresas, ou seja,diretores, gerentes ou, no máximo,coordenadores e encarregados dealgumas atividades mais estratégicas.Dificilmente há uma política ou umaestratégia de estender a excelênciabuscada para esses quadros àquelesque estariam na base da pirâmideorganizacional.

As justificativas são as maisdiversas: custos, grande rotatividadedesses segmentos, entre outras. Noentanto, a idéia de que capacitar ossegmentos intermediários dasorganizações é algo secundário ouaté mesmo dispensável é sustentadano equívoco de que pensar e agirsão atividades dissociadas eindependentes. É esse equívoco queleva a dividir os segmentos dasorganizações em dois grupos: o dosque pensam e planejam e o dos queobedecem e executam. Para ossegmentos do primeiro grupo, sãoendereçados grandes esforços decapacitação; para os do segundo,espera-se que obedeçam e cumpramordens. Como um trabalho dequalidade é muito mais centrado nocomprometimento e na competênciado que na obediência, os efeitosdessa carência de capacitaçãotornam-se cada vez mais visíveis eprejudiciais.

O que mais preocupa nisso tudoé que, a rigor, a realização daestratégia de uma empresa depende,em grande parte, docomprometimento e da competênciade seus segmentos intermediários,sobretudo porque, em muitassituações, são eles que mantêm umcontato direto com o cliente. Tinhatoda a razão uma copeira de um dosgrandes hospitais públicos do Estadoquando, num curso de Qualidadeno Atendimento, constatou que, parao sucesso do projeto institucionaldo hospital, o seu trabalho era tãoimportante quanto o do médico. “Odoutor estudou muito e faz otrabalho dele bem-feito”, dizia ela,“mas, se eu errar a dieta, o pacientemorre; portanto, o trabalho do doutordepende do meu. Aprendi, nessecurso, que o paciente não é só dodoutor, é meu paciente também”.

A fala dessa copeira explicitaum dos princípios básicos da boagestão: o sucesso de um projetoorganizacional é o efeito do trabalhode uma equipe que se comprometecom esse projeto e, ao mesmotempo, desenvolve competênciapara atuar de forma co-responsávele autônoma. Isso só é possível seuma política de capacitaçãocontínua for implantada para todosos segmentos da organização.

Programas de capacitação bemplanejados e sintonizados com asnecessidades das organizaçõespodem representar um grandediferencial, e seus custos podem serbem dimensionados. A implantaçãodesses programas depende, portanto,mais do que de qualquer outra coisa,de uma mudança de visão e deatitude do empreendedor.

CPPL