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Registro de Perdas Operacionaispor Marco Antonio Silva
Jul/2009
A definição do modelo de dados mais adequado a ser implantado numa instituição para registro das perdas operacionais, não é uma decisão fácil, pois é necessário levar-se em consideração as diversas características existentes na instituição, tais como:
Registro de Perdas Operacionais
Registro de Perdas Operacionais
• a quantidade dos eventos de perda a serem tratadas;
• o tempo médio decorrido para identificação das perdas;
• a complexidade na apuração das causas das perdas;
• como é feito o gerenciamento dos processos na empresa de forma preventiva para evitar a ocorrência dos eventos de perda;
• como é efetuada a captura das perdas e todas as suas manifestações (custos e recuperações);
• quais os aspectos da cultura organizacional podem facilitar ou dificultar o processo de captura e análise das perdas;
• os aspectos de integração de sistemas e suas adequações para uma captura adequada;
• se a instituição possui uma estrutura organizacional compatível com os objetivos de captura e de tratamento dos diversos tipos de eventos de perda operacional;
• se a estrutura contábil disponível para a segregação dos tipos de eventos de perda no sistema de contabilidade é adequada;
• a expertise da instituição em modelagem matemática e estatística voltada a gestão de risco operacional; etc.
Contudo, o mais importante na escolha do modelo de dados de perdas operacionais é o que a alta administração da instituição pretende com o processo de gestão de risco operacional no longo prazo.
Uma base de dados de perdas operacionais para ser explorada adequadamente necessita de pelo menos 5 (cinco) anos de dados armazenados de forma adequada e completa para que se possa a partir dela efetuar análises quantitativas consistentes.
Registro de Perdas Operacionais
Registro de Perdas Operacionais
Melhoria contínua da gestão do risco operacional;
Implantação de cálculo de VAR operacional;
Implantação de indicadores chave de risco preditivo;
Implantação de modelos causais;
Incorporação da parcela de risco operacional na precificação dos produtos;
Implantação de modelo de análise de custo / benefício de ações de mitigação;
Implantação de modelo proprietário para alocação de capital.
Portanto, se a instituição acredita que em algum
momento deverá aprimorar o processo de Gestão de
Risco Operacional, então deverá optar por um modelo
que seja compatível já no momento D0 com os
seguintes objetivos:
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Obrigado!Marco Antonio Silva
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