Prefeitura Municipal de Cachoeira do Sul
Estado do Rio Grande do Sul
MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO DAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Escola Municipal de Educação Infantil Sonho Meu
Cachoeira do Sul, 2014
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Sumário
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 3
1.1 Projetos Empenhados ................................................................................................................ 3
1.2 Equipe Técnica Responsável pelo Projeto .................................................................................... 3 1.2.1 Equipe de Apoio ................................................................................................................ 3
1.3 Execução dos Projetos ............................................................................................................... 4 1.3.1 Da Execução ..................................................................................................................... 4 1.3.2 Da Mão de Obra .............................................................................................................. 4
1.3.3 Dos Materiais .................................................................................................................... 5 1.3.4 Da Fiscalização ................................................................................................................. 5
1.3.5 Das Omissões ................................................................................................................... 5
1.4 Bibliografia Técnica ................................................................................................................... 6
2 VERIFICAÇÕES PRELIMINARES ........................................................................................................... 6
3 INSTALAÇÕES DE ELETRICIDADE ....................................................................................................... 7
3.1 Características Elétricas da Entrada de Energia ............................................................................ 7
3.2 Quadro de Carga ..................................................................................................................... 7 3.2.1 Cálculo da Demanda ......................................................................................................... 9
3.3 Fornecimento de Energia ......................................................................................................... 10
3.3.1 Medição ......................................................................................................................... 10 3.3.2 Disjuntor de Baixa Tensão ................................................................................................ 12
3.4 Instalações Elétricas ................................................................................................................. 12
3.4.1 Requisitos Técnicos – Generalidades ................................................................................. 12
3.4.2 Centro de Distribuição Geral ............................................................................................ 13 3.5 Iluminação Artificial ................................................................................................................. 13
3.5.1 Iluminação Artificial Interna .............................................................................................. 13 3.5.2 Iluminação Externa .......................................................................................................... 14
3.6 Tomadas de Uso Geral e Uso Específico ................................................................................... 15 3.7 Aterramento ............................................................................................................................ 15
3.8 Infraestrutura de Instalação ...................................................................................................... 16 3.8.1 Eletrocalhas e Eletrodutos ................................................................................................. 16
3.8.2 Condutores e Acessórios .................................................................................................. 16 3.8.3 Chaves e Dispositivos de Proteção .................................................................................... 17
3.9 Generalidades ........................................................................................................................ 17
3.10 Verificação Final ..................................................................................................................... 18
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1 INTRODUÇÃO
O memorial descritivo, como parte integrante de um projeto executivo, tem a
finalidade de caracterizar criteriosamente todos os materiais e componentes envolvidos, bem
como toda a sistemática utilizada. Tal documento relata e define integralmente o projeto
executivo e suas particularidades que deverão ser consideradas na execução das Instalações
Elétricas para a ampliação da Escola Municipal de Educação Infantil Sonho Meu,
edificação com área ampliada de 240,00 m² sitiada na Rua Gregório da Fonseca – 1961 –
Noemia - Cachoeira do Sul - RS.
Constam do presente memorial descritivo a descrição dos elementos constituintes do
projeto Elétrico e Luminotécnico. Estão inclusas nas especificações técnicas deste memorial
leis, normas, decretos, regulamentos, portarias, emitidos por órgãos públicos federais,
estaduais e municipais, ou por concessionárias de serviços públicos.
1.1 Projetos Empenhados
Os projetos referendados no presente memorial são abaixo apresentados:
Projeto de Instalações Elétricas: entrada de energia, tomadas, centro de distribuição,
disjuntores, eletrodutos e eletrocalhas.
Projeto Luminotécnico: projeto com a locação dos pontos de iluminação,
interruptores e cálculo de iluminância conforme norma vigente.
Os referidos projetos são anexados, bem como o orçamento estimativo, e o cronograma
físico-financeiro.
1.2 Equipe Técnica Responsável pelo Projeto
Compõem a equipe responsável pelos projetos supra apresentados:
Eng. Eletricista Márcio Dalcul Depexe CREA RS184882
Eng. Eletricista Matias Américo Bortoluzzi CREA RS197417
Eng. Eletricista Thiago Cattani Naidon CREA RS194640
1.2.1 Equipe de Apoio
Ytalo Marin Scherer
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1.3 Execução dos Projetos
A execução de todos os serviços obedecerá rigorosamente aos projetos e materiais
especificados neste memorial descritivo. Detalhes construtivos e esclarecimentos adicionais
deverão ser solicitados ao responsável técnico pelo projeto e a fiscalização da obra.
Nenhuma modificação poderá ser feita na obra sem consentimento por escrito do autor do
projeto.
1.3.1 Da Execução
Salvo determinação contrária, é obrigação da empresa executora a execução de
todos os serviços descritos e mencionados nas especificações, bem como o fornecimento de
todo o material, mão-de-obra, equipamentos, ferramentas, EPI, EPC, andaimes, etc. para a
boa execução e/ou aplicação na obra. Deve também:
Respeitar os projetos, especificações e determinações da Fiscalização, não sendo
admitidas quaisquer alterações ou modificações do que estiver determinado pelas
especificações e projetos;
Retirar imediatamente da obra qualquer material que for rejeitado, desfazer ou
corrigir as obras e serviços rejeitados pela Fiscalização, dentro do prazo estabelecido
pela mesma, arcando com as despesas de material e mão-de-obra envolvidas;
Comunicar a Fiscalização qualquer caso omisso ou a necessidade de mudança na
execução, aguardando o parecer da Fiscalização se é possível, ou não, fazer a
adequação sugerida.
1.3.2 Da Mão de Obra
A mão-de-obra a empregar será, obrigatoriamente, de qualidade comprovada, de
acabamento esmerado e de inteiro acordo com as especificações constantes neste memorial
descritivo.
A empresa executante da obra se obriga a executar rigorosamente os serviços,
obedecendo fielmente aos projetos, especificações e documentos, bem como os padrões de
qualidade, resistência e segurança estabelecidos nas normas recomendadas ou aprovadas.
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1.3.3 Dos Materiais
Todos os materiais seguirão rigorosamente o que for especificado neste memorial.
Os materiais empregados devem ser todos de excelente qualidade e devem obedecer às
condições da ABNT. Na ocorrência de comprovada impossibilidade de adquirir o material
especificado, deverá ser solicitada substituição por escrito, com a aprovação dos
responsáveis técnicos e Fiscalização do projeto.
Quando houver motivos ponderáveis para a substituição de um material especificado
por outro, este pedido de substituição deverá ser instruído com as razões determinantes para
tal, orçamento comparativo e laudo de exame.
É vedado à empresa executora instalar quaisquer materiais que não satisfaçam às
condições destas especificações.
1.3.4 Da Fiscalização
Exercer todos os atos necessários à verificação do cumprimento do Contrato, dos
projetos e das especificações;
Sustar qualquer serviço que não esteja sendo executado na conformidade das
Normas da ABNT e nos termos do projeto e especificações, ou que atentem contra a
segurança;
Não permitir nenhuma alteração nos projetos e especificações, sem prévia
justificativa técnica por parte da Executora à Fiscalização, cuja autorização ou não,
será feita também por escrito pela Fiscalização;
Decidir os casos omissos nas especificações ou projetos;
Controlar o andamento dos trabalhos em relação aos cronogramas.
1.3.5 Das Omissões
Em caso de dúvida ou omissões, será atribuição da Fiscalização, fixar o que julgar
indicado tudo sempre em rigorosa obediência ao que preceituam as normas e
regulamentos para as edificações, regradas pela ABNT e pela legislação vigente;
Havendo divergências entre as cotas de desenhos, suas dimensões e/ou medidas em
escala, prevalecerão sempre os valores cotados nos desenhos;
No caso de estar especificado nos desenhos e não estar neste Memorial vale o que
estiver especificado nos desenhos;
Nos demais casos, deve ser contatado o Responsável Técnico para que este retire as
dúvidas prováveis.
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1.4 Bibliografia Técnica
Todos os projetos foram elaborados de acordo com as Normas Técnicas, Portarias,
Resoluções, Leis e Decretos específicas de cada projeto. Além destas as seguintes Normas
Brasileiras que deverão ser atendidas:
NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
NBR 5413 – Iluminação de Interiores;
NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidades;
RIC-BT – Regulamento das Instalações Consumidoras em Baixa Tensão;
Outras normas poderão ser aplicadas em função de necessidades específicas,
fazendo prevalecer sempre que possível, as normas da ABNT, utilizando-se normas
internacionais, salvo melhor juízo, no caso de inexistência da nacional.
Na constatação a qualquer transgressão de Normas Técnicas, regulamentos ou
posturas de leis em vigor ou omissões que possam prejudicar o perfeito andamento ou
conclusão da obra deverá haver imediata comunicação aos responsáveis técnicos pelos
projetos. Esta comunicação deverá ser feita pelo construtor ainda na situação de proponente
da obra.
2 VERIFICAÇÕES PRELIMINARES
Será mantida na obra, uma equipe de operários com capacidade técnica específica
para os serviços a serem desenvolvidos e em quantidade necessária ao cumprimento do
cronograma físico, além de um profissional de nível superior, da área de engenharia,
devidamente qualificado.
A obra só poderá ser iniciada com as devidas Anotações de Responsabilidade
Técnica sobre projetos, pela execução da obra e com alvará e demais licenciamentos que se
fizerem necessários.
A empresa contratada providenciará espaços para abrigos e sanitários de
funcionários e depósitos de ferramentas que se fizerem necessários.
O material resultante da obra será removido e transportado, por conta da empresa
contratada, para local apropriado, indicado ou qualificado, pela Prefeitura Municipal de
Cachoeira do Sul.
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3 INSTALAÇÕES DE ELETRICIDADE
A execução das Instalações Elétricas deverá seguir rigorosamente o projeto elétrico
no que se refere às posições de caixas, tomadas, interruptores, terminais e conduítes bitolas
das fiações, disjuntores, dispositivos de comando e controle, motores e dispositivos de
sinalização e comunicação visual, etc.
Todas as partes devem estar executadas respeitando os dados dos desenhos e
estarem firmes em suas posições. Todos os materiais, equipamentos, que se fizerem
necessários ao perfeito funcionamento das instalações elétricas da edificação, estarão sobre
responsabilidade da empresa CONTRATADA.
3.1 Características Elétricas da Entrada de Energia
Tensão secundária: 380V;
Tensão de operação monofásica: 220V/60Hz;
3.2 Quadro de Carga
Abaixo é apresentado o quadro de carga da edificação:
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QUADRO DE CARGA
CD Circuito Nome do Circuito
Lâmpadas TUG
TUE Carga
(kW)
Fase
Disjuntor (A) Condutor
(mm²) 40 50 100 600 R S T
1
1 Circuito de tomadas das Salas de Atividade 01, 02 e 03 20 3 3,80 X 20,00 2,50
2 Circuito de tomadas do Sanit. Masc. 01 e Sanit. Fem 01,
Dispensa, Lactário e Sala de Atividades 04 11 3 2,90 X 16,00 2,50
3
Circuito de tomadas da Sala de Atividades 05, Sanit. PNE
01, Depósito, Sanit. Fem. 02, Sanit. Masc. 02 e Sanit. PNE
02, Circulações
12 4 3,60 X 20,00 2,50
4 Circuito de tomadas das Lâmpadas de Emergência 13 1,30 X 16,00 2,50
5 Circuito de Iluminação 82 2 3,38 X 16,00 2,50
6 Tomada para Condicionador de Ar - Sala de Atividades 01 2000 2,00 X 16,00 4,00
7 Tomada para Condicionador de Ar - Sala de Atividades 02 2000 2,00 X 16,00 4,00
8 Tomada para Condicionador de Ar - Sala de Atividades 03 2000 2,00 X 16,00 4,00
9 Tomada para Condicionador de Ar - Sala de Atividades 04 2000 2,00 X 16,00 4,00
10 Tomada para Condicionador de Ar - Sala de Atividades 05 2000 2,00 X 16,00 4,00
11 Chuveiro - Sanit. Fem. 01 7500 7,50 X 35,00 6,00
12 Chuveiro - Sanit. Masc. 01 7500 7,50 X 35,00 6,00
13 Chuveiro - Sanit. Fem. 02 7500 7,50 X 35,00 6,00
14 Chuveiro - Sanit. Masc. 02 7500 7,50 X 35,00 6,00
15 Torneira Elétrica - Lactário 5500 5,50 X 30,00 6,00
Total 82 2 56 10 45500 60,48
Desbalanço entre Fases 1,86%
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3.2.1 Cálculo da Demanda
É necessário o cálculo da demanda, já que a carga total instalada de 60,48 kW
ultrapassou 25 kW (RIC – BT).
Iluminação e tomadas:
Carga instalada: 14.980 W
Conforme o Anexo D do RIC-BT, a carga mínima e fatores de demanda para
iluminação e tomadas para Escolas e semelhantes até 12 kW é de 86% e para o excedente
é de 50%. Assim:
Aparelhos de Aquecimento:
Carga instalada: 35.500 W
Conforme o Anexo I do RIC-BT, a carga mínima e fatores de demanda para
aparelhos de aquecimentos para Escolas e semelhantes com o número de 5 (Cinco)
equipamento é de 62%:
Ar condicionado
Carga instalada: 10.000 W
Conforme o anexo F do RIC-BT, a carga mínima e fatores de demanda para
condicionadores de ar do tipo Split para escolas e semelhantes entre 1 kW e 25 KW é de
100%. Assim:
Assim a demanda do prédio é dada por:
( )
( )
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Onde a é a demanda de iluminação, b é a demanda de aquecimento, c é a
demanda dos condicionadores de ar e d é a demanda para motores.
Então, a demanda do serviço é dada por:
( )
3.3 Fornecimento de Energia
A edificação será alimentada pela rede pública da concessionária de energia elétrica
local (AES Sul) na tensão secundária entre fases de 380 V. A entrada de energia será
trifásica aérea desde o poste da rua (ponto de entrega) até a medição local e proteção
geral.
Deve-se atender o método de aterramento TN-S com condutor de aterramento no
mínimo igual a metade da seção das fases.
3.3.1 Medição
Será utilizado um padrão de entrada de energia trifásica com ramal de entrada aéreo
e medição em poste (direta). A cabine de medição deverá ficar no máximo a 0,5m do
alinhamento da via pública, permitindo livre e fácil acesso à distribuidora.
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Entrada de Energia com medição polifásica instalada em poste de aço.
Notas:
1- O eletrodo de aterramento deve ser instalado fora da base concretada.
2- Os condutores de aterramento e proteção devem ser protegidos por eletroduto dentro da
base concretada.
3- Nas áreas de distribuição da AES Sul e RGE, a medição lateral em lote sem delimitação
física entre a área privada com a via publica, deve ser provida de compartimento edificado.
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3.3.2 Disjuntor de Baixa Tensão
A corrente nominal do disjuntor geral deve ser igual ou superior à corrente solicitada
pela demanda calculada, isto é, 3ɸ 100 A e não deve ultrapassar a capacidade de
condução de corrente dos condutores do ramal de entrada, considerando a previsão de
expansão mínima.
3.4 Instalações Elétricas
3.4.1 Requisitos Técnicos – Generalidades
O projeto elétrico para a escola possui as seguintes definições:
Instalações elétricas aparentes: todas as instalações são aparentes. Nos locais em
que eletrocalhas ou outros materiais de uso aparente são empregados, verifica-se a
necessidade de fechamento das eletrocalhas com tampa no mesmo material.
Aterramento método TN-S, conforme figura abaixo extraída da NBR 5410: as
instalações elétricas devem possuir os condutores de fase, neutro e proteção, no qual
o condutor neutro e o condutor de proteção são distintos estando este aterrado na
entrada na instalação;
Tomadas: todas as tomadas devem ser compatíveis com o padrão atualmente em
uso, possuindo o 3º pino para conexão do condutor de proteção.
Os circuitos de tomadas de uso geral serão protegidos disjuntores diferenciais-
residuais (DR) com corrente diferencial-residual nominal de atuação máxima de
30mA;
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Separação de circuitos: os circuitos de iluminação e tomadas devem ser separados
entre si, isto é, devem estar conectados em disjuntores diferentes.
Circuitos de elevada potência: os circuitos de elevada potência, quando indicados no
projeto, devem estar conectados em circuitos exclusivos, ou seja, devem possuir um
disjuntor exclusivo para alimentação.
Disjuntores DR: deve-se instalar o Disjuntor Diferencial-Residual quando especificado.
3.4.2 Centro de Distribuição Geral
O Centro de Distribuição (CD) será aparente e deverá conter barramentos de cobre
para as três fases, neutro e terra e espaço para alocação de pelo menos 15 disjuntores no
CD 1.
Os barramentos serão constituídos de cobre eletrolítico e do tipo espinha de peixe,
respeitando sempre as características de corrente nominal geral do quadro. Deverão ser
montados sobre isoladores de epóxi, fixados por parafusos, arruela simples e arruelas de
pressão, todas zincadas, de forma a assegurar perfeita isolação e resistência aos esforços
eletrodinâmicos.
O quadro de distribuição será de aço galvanizado, tipo sobrepor, porta articulada
através de dobradiças, provido de fechadura ou dispositivo para cadeado (conforme NR-
10).
O quadro deverá possuir placa de montagem removível para proteção do usuário
(evitando o acesso aos barramentos) e identificação dos equipamentos/circuitos de manobra
e proteção. A alimentação do painel de energia será através de condutores isolados.
3.5 Iluminação Artificial
Contempla a iluminação interna e iluminação externa desta escola.
3.5.1 Iluminação Artificial Interna
A iluminação interna artificial foi projetada através de cálculo luminotécnico de forma
a obter-se os níveis de iluminamento exigidos pela norma NBR 5413 para cada ambiente de
trabalho. Para fins de cálculo luminotécnico foi utilizado uma lâmpada fluorescente tubular
de sobrepor com as seguintes características:
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Potência 40W
Fluxo Luminoso 2.700 lumens
Temperatura de cor 5250K
IRC 80-89%
Base de fixação G13
Diâmetro 33mm
Comprimento 1.200mm
Estão previstas potências de iluminação de 40W e 50W por lâmpada. As primeiras
são pontos para lâmpadas fluorescentes locadas em duas unidades por luminária,
totalizando uma potência de 100W por ponto (incluindo a potência do reator). A luminária
utilizada será do tipo sobrepor com proteção para as lâmpadas, do tipo transparente e
lavável, com suporte para duas lâmpadas fluorescentes. Os pontos de 50W são para
lâmpadas compactas fluorescentes, ou incandescentes.
Os circuitos de iluminação serão derivados dos quadros de distribuição, com fiação
mínima de 1,5mm² de acordo com o projeto elétrico.
Os comandos das luminárias serão realizados por meio de interruptores instalados
nas caixas 4x2. Cada interruptor será responsável por controlar o número de luminárias
especificado em projeto e deverá possuir a capacidade de condução de corrente e tensão,
de 10A e 250V, respectivamente. Os interruptores serão instalados de maneira aparente em
eletroduto de aço galvanizado na parede a uma altura entre 1,10 e 1,20 metros do piso
acabado e a 10 centímetros do batente.
3.5.2 Iluminação Externa
A iluminação externa artificial foi projetada a fim de obter-se iluminação para
garantir segurança às áreas externas à escola. Para fins de cálculo luminotécnico foi
utilizado um refletor com lâmpada de Vapor Metálico HQI de 400 W com as seguintes
características:
Potência 400W
Fluxo Luminoso 32000 lumens
Temperatura de cor 5200K
IRC 90%
Base de fixação E40
Diâmetro 62 mm
Comprimento 175 mm
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Observação: Esta lâmpada implica o uso de reator compatível com as suas
especificações técnicas. Faz-se necessário o uso de refletor com grau de proteção IP 65
devido ao fato dos refletores estarem em ambiente externo.
A iluminação externa será acionada por relé fotoelétrico no qual será feito o controle
através do ajuste de sensibilidade para acionamento do refletor.
3.6 Tomadas de Uso Geral e Uso Específico
Todas as tomadas especificadas na planta elétrica serão instaladas de forma
aparente em eletroduto de aço galvanizado derivados da eletrocalha situada em todos os
ambientes da escola conforme planta elétrica. As tomadas baixas ficarão a uma altura de
30 centímetros do piso acabado; as tomadas médias entre 1,10 metros; e as tomadas altas
entre 2,20 metros.
As tomadas deverão seguir o padrão brasileiro estabelecido pela norma NBR 14136
que trata da padronização de plugues e tomadas até 20A/250V. As dimensões das tomadas
são padronizadas e devem possuir três terminais fêmea rebaixados, sendo o terminal central
referente ao condutor terra. Todas as tomadas serão alimentadas a partir do quadro de
distribuição com circuitos especificados na planta elétrica.
Foram especificadas circuitos individuais em tomadas de uso específico (TUE) para os
Condicionadores de Ar, Chuveiros e Torneira Elétrica. As demais tomadas são de uso geral
(TUG). No quadro elétrico se encontram essas informações com mais detalhes.
Observação: as TUGs de 100VA por ser maioria no projeto não possuem indicação
de potência no projeto elétrico.
3.7 Aterramento
O aterramento da edificação será único, sendo que todas as ligações dos condutores
de terra serão interligadas a barra de terra do painel geral de energia (esquema de
aterramento TN-S). Todas as partes metálicas da edificação, como as tubulações,
eletrocalhas, perfilados, as carcaças dos equipamentos e qualquer outro elemento metálico
deverão estar ligados à barra geral de terra.
Todos os circuitos elétricos especificados na planta elétrica possuem um condutor
terra especifico na mesma secção (no mínimo) do condutor fase quando este for inferior a
16 mm² (tabela 58 NBR 5410). Existirá, também, um barramento terra na mesma secção do
barramento no quadro de distribuição.
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3.8 Infraestrutura de Instalação
A infraestrutura prevista irá prover a separação entre estrutura de dados e potência.
São especificadas eletrocalhas e eletrodutos para a passagem de instalações elétricas e
dados (rede de lógica e telefonia), separadamente.
3.8.1 Eletrocalhas e Eletrodutos
As eletrocalhas serão do tipo “U” galvanizada chapa 16 AWG 200x70 mm e 100x70
mm lisa e fechada e para a rede principal que percorre o corredor de circulação e outros
ambientes, de onde derivam os eletrodutos com seção mínima de 3/4” do tipo aço
galvanizado.
3.8.2 Condutores e Acessórios
Para o dimensionamento técnico de um circuito elétrico devem-se atender seis
critérios estabelecidos pela NBR 5410 referente à escolha da seção do condutor. São eles:
1. Capacidade de corrente de condução dos condutores deve ser igual ou superior à
corrente de projeto do circuito, incluindo harmônicas (tabela 36 da NBR 5410);
2. Proteção contra sobrecargas (1 - a corrente nominal do disjuntor deve ser maior ou
igual que a corrente de projeto do circuito e menor ou igual que a capacidade de
condução do condutor; 2 - a corrente convencional de atuação do disjuntor deve ser
menor ou igual que a capacidade de condução do condutor);
3. Proteção contra curtos-circuitos e solicitações térmicas (especificação de disjuntores
com duração máxima de curto-circuito de 5 segundos);
4. Proteção contra choques elétricos por seccionamento automático da alimentação,
considerando o tempo máximo admissível para atuação do dispositivo;
5. Limites de queda de tensão (5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos demais
casos de ponto de entrega);
6. Seções mínimas (1,5mm² para circuitos de iluminação e 2,5mm² para circuitos de
força – ambos para condutores de cobre e isolados).
Os condutores utilizados serão de cobre eletrolítico flexível com tensão de isolação
de 0,75 ou 1kV. As bitolas mínimas foram previstas conforma NBR-6418 – 70°C.
As três fases e neutro do circuito alimentador terão bitola de 35,00 mm² a fim de
garantir a demanda de potência, considerando o Anexos D e F da Resolução 5410.
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A convenção de cores adotada para a identificação dos cabos será:
Azul claro para condutores do NEUTRO;
Verde para os condutores de PROTEÇÃO (terra);
Vermelho para os condutores da fase R;
Branco para os condutores da fase S;
Preto para os condutores da fase T;
Marrom para os condutores de RETORNO.
Em cada circuito, os cabos deverão ser contínuos desde o disjuntor de proteção até a
última carga, sendo que, nas cargas intermediárias, são permitidas derivações. As emendas
deverão ser soldadas com estanho e isoladas com fita isolante tipo auto fusão.
Recomendavelmente as emendas só podem ocorrer em caixas de passagem e em menor
número possível. Todas as conexões dos condutores com barramentos e disjuntores deverão
ser feitas com terminais pré-isolados do tipo olhal.
3.8.3 Chaves e Dispositivos de Proteção
Os disjuntores usados deverão ser do tipo termomagnético (disparo para sobrecarga
e curto-circuito), com curva característica tipo “C” (atuação em 0,1s para correntes de 5 a
10 vezes a corrente nominal), corrente máxima de interrupção de pelo menos 10kA, corrente
nominal de acordo com os quadros de carga e fixação em trilho DIN.
A entrada de energia e o quadro de distribuição serão protegidos por disjuntores
tripolares termomagnético de 100 A (especificação do alimentador). Todos os demais
circuitos estão especificados no diagrama unifilar, anexo à planta elétrica.
O circuito de cada disjuntor deverá ser identificado no quadro de distribuição por
meio de anilhas ou fitas específicas, a fim de facilitar o desligamento.
3.9 Generalidades
Após a execução do projeto proposto o cliente deverá realizar anualmente
manutenções preventivas por meio de laudos a fim de garantir o bom funcionamento,
segurança e confiabilidade das instalações elétricas. Algumas dicas para manutenção
preventiva são apontadas abaixo:
Inspeção visual da malha de aterramento (nas caixas de inspeção), verificando a
existência de cabos e isoladores soltos ou rompidos;
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Teste de resistência ôhmica do aterramento de entrada através de um terrômetro
devidamente calibrado. Para isso desconecte a malha de aterramento do restante do
circuito;
Teste de continuidade dos condutores de proteção (terra) derivados do quadro de
distribuição;
Os disjuntores devem ser desarmados e rearmados manualmente para avaliar o
estado dos contatos;
Este projeto atende as especificidades estabelecidas nas normas vigentes, devendo a
execução atentar para estas mesmas normas. É recomendável que o executor apresente
Anotação de Responsabilidade Técnica dos serviços executados.
Em caso de necessidade de alterações técnicas durante a execução, estas alterações
deverão ser apontadas em um projeto as-built.
3.10 Verificação Final
Terminados os serviços de limpeza, deverá ser feita uma rigorosa verificação das
perfeitas condições de funcionamento e segurança de todas as instalações elétricas.
Santa Maria, Agosto de 2014.
Thiago Cattani Naidon
Engenheiro Eletricista
CREA RS 194.640
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