GRUPO 4
MATEMÁTICA | GEOGRAFIA | ARTE
RESOLUÇÃO • P2 - 1º BIMESTRE
1ª SÉRIE13 de abril
A Ele a Glória
MATEMÁTICA 1 PROFESSOR LAFAYETTE
QUESTÃO 01| Analisando os dois intervalos reais abaixo, responda ao que se pede a seguir.
A = [1, 7[B = [4, +3 [
A Marque o conjunto A em uma reta real e escreva-o em notação de chaves.
B Mostre em forma de reta real os conjuntos A, B e A + B. Mostre em notação de colchetes o resultado A + B.
A ∩ B = [7[
QUESTÃO 02| Um produtor de ovos vende cada caixa a um preço P, que depende da quantidade Q de caixas compradas pelo consumidor. A relação entre P e Q é dada por P = 5 + Q
20 .
A Calcule o preço unitário P pago por um cliente que com-pre 4 caixas de ovos.
P = 5 + 420
P = 5 + 5 = 10 reais
B Quantas caixas um cliente deve comprar, para que o pre-ço por caixa fique em R$ 6,25?
p = 5 + Q20
6,25 = 5 + Q20
1,25 = Q20
100125 = Q
20
45 = Q
20 ⇒ Q = 16 caixas.
QUESTÃO 03| Considere a função f(x) = x2 - 2x.
A Calcule f(3) + f(-2).
f(3) = 32 - 2 • 3 = 3
f( -2) = ( -2)2 - 2 • ( -2)
f( -2) = 4 + 4 = 8
Assim
f(3) + f( -2) = 3 + 8 = 11.
B Copie e complete, na folha de resposta, a tabela abaixo. Em seguida, faça o gráfico desta função, somente para o intervalo mostrado, de x = -1 até x = 3.
TABELA
x y = f(x)-1 00 01 -12 03 3
O esboço é:
QUESTÃO 04|
A Obtenha a fração geratriz das dízimas periódicas a se-guir.
• 0,44444.... • 1,18181818....
x = 0,4444....
10 x = 4,444...
E
x = 1,18181818....
100x = 118,1818181...
B O que é raiz de uma função e qual é a raiz da função f(x) = 2x - 10?
Raiz de uma função é o valor de x que faz a função, ou o y, ser igual a zero.
A Ele a Glória
Também poderia ser respondido: é (ou são) o valor (ou valores) de x, quando y vale zero.2x - 10 = 02x = 10x = 5
QUESTÃO 05| Em sala, alguns estudantes fizeram algumas afirmações:
Lucas: 21
1511- + é um número racional.
Verdadeiro. Não é necessário fazer o cálculo: o resultado será uma fração de inteiros, que é um racional.
Anne: x é um número irracional, para todo x positivo.
Falso. Por exemplo, que é um número inteiro
(não é irracional).
Conforti: 3 2+ é um número racional.
Falso. É um número irracional.
Ítalo: 0,1222222.... é um número racional.
Verdadeiro. É uma dízima periódica, e dízimas periódi-cas são racionais.
Bruna: O conjunto A = ]4, 6[ possui apenas um elemento, que é o número 5.
Falso. O conjunto A é um intervalo real e possui infinitos elementos.
Os estudantes que fizeram afirmações CORRETAS foramA Lucas, Anne e Conforti.B Ítalo e Bruna.C Anne e Ítalo.D Apenas Ítalo.E Lucas e Ítalo.
GABARITO: E
QUESTÃO 06| Luã, estudante do COPE, fez um desafio ao seu colega, Carlos. O desafio consistia no seguinte: ele iria dizer as coordenadas de cinco pontos, sendo que quatro deles formavam um quadrado, quando fossem desenhados no plano cartesiano e ligados entre si, e o quinto ponto não faria parte do quadrado. Carlos teria que acertar qual é o ponto que não faz parte do quadrado.
Os pontos citados por Luã foram:
A (2,0)B (-3,1)C (-2,6)
D (2,7)E (3,5)
Para acertar e ganhar o desafio, Carlos terá que responder o pontoA A.B B.C C.D D.E E.
Use, se necessário.
x
y
Marcando os pontos, vê-se que o ponto D não faz parte do quadrado.
GABARITO: D
A Ele a Glória
MATEMÁTICA 2 PROFESSOR RAPHÃO
QUESTÃO 01| Na figura, considere AB = AC e CE = CD, e responda o que se pede a seguir.
A
40ºB
F
E
x
D
C
A Classifique o triângulo ABC quantos aos seus lados. Jus-tifique sua resposta.
Isósceles, pois AB = AC.
B Qual a medida do ângulo x?
QUESTÃO 02| Na figura, ABCD é um quadrado e APD é um triângulo equilátero.
A B
D C
P
�
A Qual a medida do ângulo APD?
B Determine a medida a.
QUESTÃO 03| Sabendo que o triângulo ABC é isósceles, responda o que se pede a seguir.
3x
-10
4 - 24� º � + 36º
2x
-2
4y
- 4
5y
- 5
A
E F
B C
A Quais os valores de x e y?
B Determine o valor do ângulo Ê.
QUESTÃO 04| No triângulo ABC da figura, AH é altura e BS é bissetriz do ângulo de vértice em B.
A
S
x
B H C
30º
40º
A Ele a Glória
A Qual a medida do ângulo com vértice em B?
B Qual o valor do ângulo x?
QUESTÃO 05| No triângulo equilátero ABC, H corresponde ao ponto médio do lado AC . Desse modo, a área do triân-gulo ABH é igual à metade da área de ABC.
A
B
C
H
Sendo W o perímetro do triângulo ABH e Y o perímetro do triângulo ABC, uma relação CORRETA entre W e Y é
A 0 < W < Y2 .
B W = Y2 .
C Y2 < W < Y.
D W = Y.
E w2 = 4y.
GABARITO: C
QUESTÃO 06| Seis circunferências de raio 5 cm são tan-gentes entre si duas a duas e seus centros são vértices de um hexágono regular, conforme a figura abaixo. O compri-mento de uma correia tensionada que envolve externamen-te as seis circunferências mede, em cm,
A 18 + 3p.B 30 + 10p.C 18 + 6p.D 60 + 10p.E 36 + 6p.
GABARITO: D
GEOGRAFIA PROFESSOR BRENNER PAIXÃO
QUESTÃO 01| Com relação ao assunto de sensoriamento remoto, responda o que se pede a seguir.
A As tecnologias da informação – satélites, computa-
ção e telecomunicações, por exemplo – têm possibilita-do a utilização de coleta e processamento de dados do espaço geográfico, abrindo caminhos para a cartografia.
Fonte: MOREIRA, J. C. SENE, E. de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Spicione, 2004. p. 47.
Diante da importância das geotecnologias, DEFINA Sen-soriamento Remoto.
Sensoriamento remoto corresponde à captação das in-formações de um objeto sem o contato direto com o mesmo. Exemplos: Radares, sonares, fotografias aéreas, drones, satélites.
B “Assim é o Peru. Um país que só quem se aventura em conhecê-lo por dentro é capaz de descrever a beleza de sua selva, de suas montanhas cobertas de neve, de seus desertos de cores variadas, de seus exuberantes vales e de seus rios de muitas correntezas, que sangram as montanhas ao longe como se fossem grandes artérias brancas encravadas na terra.”
Dentre os fatores responsáveis pela diversidade de pai-sagens encontradas no Peru, pode-se destacar a presen-ça considerável da floresta amazônica em sua região. Diante dessas informações, comente a frase: “A Amazô-nia não é responsabilidade somente do Brasil.”
A Floresta Amazônica é uma rota da criminalidade e não pode ser considerada só da responsabilidade do Brasil, isso porque a floresta está presente em vários outros países, como Peru, Colômbia, Venezuela, Bolívia...
QUESTÃO 02|
A Explique a Teoria da Deriva Continental proposta por Al-fred Wegener no início do século XX.
PÉRMICO225 milhões de anos AP
TRIÁSSICO200 milhões de anos AP
JURÁSSICO135 milhões de anos AP
CRETÁCICO65 milhões de anos AP
PRESENTE
A Ele a Glória
A teoria da deriva continental foi proposta por Alfred Wegener e afirmou que no passado existia um único continente, a Pangeia e que com o passar do tempo se-parou, originando os continentes atuais.
B Quais foram as evidências constatadas por Alfred Wege-ner para a comprovação da Pangeia?As evidências utilizadas por Wegener foram inúmeras, tais como: encaixe praticamente perfeito entre os con-tinentes, restos de fósseis de uma mesma espécie em diferentes continentes, formações rochosas e de vegeta-ções semelhantes em diferentes continentes.
QUESTÃO 03|
Segundo o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Pau-lo (USP), no século XX foram registradas mais de uma centena de terremotos no Brasil, com magnitudes que atingiram até 6,6 graus na escala Richter. Porém, a maior parte desses abalos não ultrapassou 4 graus.
Disponível em: < http://www.brasilescola.com/brasil/terremotos-no--brasil.htm>. Acesso em: 14 dez. 2013.
Sobre terremotos, faça o que se pede a seguir.
A Explique os fatores de ordem geológica que fazem com que o Brasil não tenha registros de terremotos de gran-de magnitude.O Brasil está situado em uma área de estabilidade geoló-gica, ou seja, no centro de uma placa tectônica.
B As bacias sedimentares são estruturas geológicas exis-tentes em todas as áreas continentais do planeta. Ca-racterize esse tipo de estrutura geológica, destaque sua importância econômica e apresente dois exemplos de bacias sedimentares brasileiras.
As bacias sedimentares correspondem ao acúmulo de sedimentos rochosos e orgânicos. Apresentam impor-tância econômica, por conta da exploração de combustí-veis fósseis. Dois exemplos são: Bacia sedimentar litorâ-nea e bacia sedimentar amazônica.
QUESTÃO 04|
A Relacione o poema de Carlos Drummond de 1984, Lira Itabirana com a tragédia de Mariana e Brumadinho.
O Rio? É doce.A Vale? Amarga.Ai, antes fosseMais leve a carga.
Entre estataisE multinacionais,Quantos ais!
A dívida interna.A dívida externaA dívida eterna.
Quantas toneladas exportamosDe ferro?Quantas lágrimas disfarçamosSem berro?
Carlos Drummond de Andrade (Há 31 anos)
O poema de Drummond indica as consequências do pro-cesso de mineração, assim como ocorreu em Mariana e Brumadinho, tais como: poluição de rios, mortes, danos ambientais...
B Cite os principais impactos ambientais, sociais e econômi-cos provenientes do desastre em Mariana e Brumadinho.
Mortes, feridos, alteração da cadeia alimentar, assorea-mento de rios, contaminação de rios, destruição de ma-tas ciliares, prejudicou comércio e turismo.
QUESTÃO 05|
Fonte: Projeto Sivam.
Com sua implantação, a Amazônia Legal passou a ser mais bem vigiada, controlada e fiscalizada, dificul-tando as ações de madeireiros e garimpeiros ilegais, nar-cotraficantes e todo tipo de atividade ilícita.
(TAMDJIAN: MENDES, 2004, p. 242).
O texto e o mapa identificam qual projeto?
A JARI.
B SIVAM.
C SUDENE.
D CARAJÁS.
E SUDAM.
GABARITO: B
QUESTÃO 06| O subsolo brasileiro é rico em minerais como ferro, alumínio, cobre e zinco. Esses produtos, desti-nados também à exportação, são responsáveis por uma sé-rie de atividades industriais.
Observe o mapa abaixo, que indica uma importante área ex-trativista do Brasil.
A Ele a Glória
Adaptado dee: CAMPANHA, V. A.; MORAES, P.R. Recursos Minerais. São Paulo: HARBRA, 1997.
Assinale a alternativa que indica a região delimitada no mapa.
A Serra de Carajás.
B Vale das Trombetas.
C Maciço do Urucum.
D Bacia de Cubatão.
E Quadrilátero Ferrífero.
GABARITO: E
ARTE PROFESSORA CONSUELO
QUESTÃO 01| Leia atentamente os textos e a imagem abaixo e responda o que se pede a seguir.
TEXTO I
A morada dos deuses era o cume do Monte Olim-po, na Tessália. (...) Os deuses tinham moradas distintas; todos, porém, quando convocados, compareciam ao pa-lácio de Zeus, do mesmo modo que faziam as divindades cuja morada habitual ficava na Terra, nas águas, ou em-baixo do mundo.
(O Livro de Ouro da Mitologia BULFINCH, 2002, p. 9).
TEXTO II
Liga da Justiça e os Deuses GregosAquaman/Poseidon
Um senhor dos mares portando um tridente. Aquaman pode ser considerado o próprio Poseidon. Além disso, Poseidon era responsável por prover recursos, uma vez que o mar era a melhor maneira dos gregos retirar seu sustento. Da mesma maneira, o monarca Aquaman é res-ponsável por cuidar e prover uma vida boa a seu povo.
TEXTO III
O protagonista Édipo é condenado à morte quando ainda era um bebê. Seu pai, o rei Laio, havia ouvido de um oráculo de Delfos que o filho algum dia o mataria e desposaria a própria mãe, a rainha Jocasta. Perturbado com a revelação, o rei julgou que a melhor solução seria matar o menino antes que a profecia se realizasse.
Diante da decisão, um pastor é convocado pelo rei para levar Édipo, que teria os pés amarrados e seria dei-xado pendurado em uma árvore no monte Citerão até ser atacado pelas feras. Com pena, o pastor desobedece as ordens e leva o bebê para casa. Por ser muito pobre, a família do camponês não consegue reunir condições de criar Édipo e acaba o doando.
O bebê vai finalmente parar nas mãos de Políbio, o rei de Corinto, que passa a tratá-lo como próprio filho. O rapaz cresce e recebe a revelação perturbadora que ha-via sido adotado.
Transtornado com a notícia, Édipo sai desvairado. Encontra em uma encruzilhada com o pai biológico (que desconhecia) e com mais alguns acompanhantes. Furio-so, tem um surto de raiva e acaba matando aquelas pes-soas. É desse modo que a primeira parte da profecia se realiza: o filho mata o próprio pai.
Quando chega a Tebas, sua cidade natal, Édipo de-para-se com uma esfinge que propunha um desafio até então nunca solucionado: “Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à tarde tem três?”
Édipo é o único a desvendar o enigma, a resposta para a questão da esfinge era o ser humano (que enga-tinha com quatro pés quando é bebê, anda sobre dois quando é adulto e alcança três pernas quando envelhe-ce - as duas que já carrega e mais a bengala).
Por ter resolvido a questão colocada pela esfinge, Édipo é considerado um herói e é declarado o novo rei de Tebas, casando-se com a própria mãe e concretizan-do a segunda parte da profecia. Juntos, Édipo e Jocas-ta chegam a ter quatro filhos (duas filhas e dois filhos).
Quando consulta um oráculo, Édipo percebe que seu destino se concretizou.
Oh! Ai de mim! Tudo está claro! Ó luz, que eu te veja pela derradeira vez! Todos sabem: tudo me era in-terdito: ser filho de quem sou, casar-me com quem me caseie e eu matei aquele a quem eu não poderia matar!
Desesperado, arranca as órbitas dos próprio olhos e afirma que não quer ser testemunha da própria des-graça e dos próprios crimes.
A esposa/mãe, por sua vez, a rainha Jocasta, se suicida.Extraído de https://www.culturagenial.com/edipo-rei/
A Ele a Glória
A partir da análise dos textos e da imagem, faça o que se pede a seguir.
A O que é o antropomorfismo na religião grega? Argumen-te citando os textos (visuais e verbais) como exemplo.
É a forma de pensamento comum a diversas crenças re-ligiosas que atribui a deuses, a Deus ou a seres sobrena-turais comportamentos e pensamentos característicos do ser humano [A crítica ao antropomorfismo religioso foi um tema frequente na filosofia desde os seus primór-dios na Grécia.].
Na FILOSOFIA é visão de mundo ou doutrina filosófica que, buscando a compreensão da realidade circundan-te, atribui características e comportamentos típicos da condição humana às formas inanimadas da natureza ou aos seres vivos irracionais. ARGUMENTAÇÃO DO ALUNO
B Aponte e explique a diferença entre um deus grego e um herói trágico (como Édipo Rei). Argumente a partir dos textos apresentados.
Um herói trágico é o personagem principal de uma tra-gédia.
O uso moderno do termo geralmente envolve a noção de que o herói cometeu um erro em suas ações, o que leva à sua queda. A ideia de que este seja um equilíbrio entre crime e castigo é incorretamente atribuída a Aris-tóteles[1], que é bastante claro em seu pronunciamento que o infortúnio do herói não é provocada "por vício e depravação, mas por algum erro de julgamento". Na ver-dade, na Poética de Aristóteles, é imperativo que o herói trágico é nobre.
Alguns traços comuns dos personagens trágicos:
• A falha mais freqüentemente (especialmente nos dra-mas gregos) é o orgulho.
• O herói descobre que sua queda é resultado de suas próprias ações, não por causa dos acontecimentos.
• O herói vê e entende o seu castigo, e que seu destino foi definido por suas próprias ações.
• A queda do herói é entendida por Aristóteles em sua Poética como um despertar da piedade e do medo que leva a uma epifania e uma catarse (de herói e do público.) O herói aprende alguma coisa com seu erro.
• O herói é confrontado com uma decisão séria.
• O sofrimento do herói é significativo, porque, embora o sofrimento seja o resultado da própria vontade do herói, não é inteiramente merecida e pode ser cruel-mente desproporcional.
QUESTÃO 02|
“Não aceitem o cavalo de madeira, presente dos gregos, ou seremos todos destruídos”
Dentre as muitas obras belas e fascinantes que o período helenístico legou à humanidade, o conjunto es-cultórico Laocoonte e Seus Filhos com certeza é um dos mais comoventes.
A força dessa obra de arte, produzida num dos pe-ríodos de maior florescimento artístico na Grécia, vai desde seu tema até a extrema habilidade dos artistas na representação da tragédia vivida pelo sacerdote.
A Guerra de Troia, diferente do que muitos pen-sam, não foi um incidente de amor isolado envolvendo Paris e Helena. Seus motivos e implicações transcendem e muito esse romance.
Ao ver a interferência do sacerdote, Poseidon (em algumas versões do mito) envia duas serpentes mari-nhas que atacam Laocoonte e seus filhos, Antífantes e Timbreu.
É uma das histórias mais terríveis sobre a cruelda-de dos deuses olímpicos, um verdadeiro conto de terror.
A imagem Laocoonte e seus filhos corresponde ao período helenístico da arte grega. A partir da análise da imagem e do texto, faça o que se pede a seguir.
A O que quer dizer helenístico? O que caracteriza esse pe-ríodo na história da cultura e arte grega? Argumente.
O helenismo, também conhecido como período helenís-tico, foi um período da história que representou a ex-pansão da cultura grega, também chamada de cultura helenística
Durante este período, a Grécia esteve sob domínio da Macedônia, comandada pelo imperador Alexandre Mag-no, também conhecido como Alexandre, O grande. Esse período de expansão deu-se entre 146 a.C. e 323 a.C.
FUSÃO DA CULTURAGREGA E DA CULTURA ORIENTAL A PARTIR DA EXPANSÃO MACEDÔNICA
Suas características genéricas se definem pelo ecletis-mo, secularismo e historicismo, tomando como base a herança da escultura grega clássica e assimilando in-fluências orientais
B Aponte e explique uma característica visual da escultu-ra que represente as transformações da arte no período helenístico.
A Ele a Glória
MOVIMENTO, ASSIMETRIA, NATURALISMO E TRAÇOS PERSONALIZANTES. ( O ALUNO DEVERÁ EXPLICAR, NO MÍNIMO, UMA DESSAS CARACTERÍSTICAS.
A maior preocupação dos helenísticos era a fidelidade com a realidade e eles tendiam a pintar ações dramáti-cas e violentas. Esse estilo é exemplificado nas escultu-ras do período.
Entre suas contribuições originais à tradição grega de escultura estão o desenvolvimento de novas técnicas, o aperfeiçoamento da representação da anatomia e da ex-pressão emocional humanas, e uma mudança nos obje-tivos e abordagens da arte, abandonando-se o genérico pelo específico. Isso se traduziu no abandono do idealis-mo clássico de caráter ético e pedagógico em troca da enfatização dos aspectos humanos cotidianos e do dire-cionamento da produção para fins puramente estéticos e, ocasionalmente, propagandísticos. A atenção dada ao homem e em sua vida interior, suas emoções, seus pro-blemas e anseios comuns, resultou num estilo realista que tendia a reforçar o drama, o prosaico e o movimen-to, e com isso aparecendo os primeiros retratos indivi-dualizados e verossimilhantes da arte ocidental.
QUESTÃO 03|
Os romanos sofreram profunda influência da arte gre-ga, mas apresentaram diferenças em sua produção artística.
Sobre a escultura romana e suas manifestações, faça o que se pede a seguir.
A Aponte e explique UMA influência da cultura grega pre-sente na escultura romana.
ANTROPOCENTRISMO – HOMEM COMO VALOR E MEDI-DA DE TODAS AS COISAS
B Aponte e explique DUAS diferenças em relação à escul-tura grega e romana. Use as imagens para comprovar seu argumento.
A escultura romana começou a desenvolver um estilo próprio. O nome dos artistas não é conhecido e mesmo obras importantes como a "Ara pacisAugustae" ("Altar da paz de Augustus") permaneceram anônimas. A aver-são dos romanos à nudez atlética da escultura grega explica, em parte, a ausência de estudos de anatomia nessa arte. O rosto é a parte mais importante das peças e são desenvolvidas ao máximo as tendências realistas e psicológicas da época Helenística. Os primeiros retratos escultóricos, do século II a.C., denotam a fusão dos es-tilos etrusco, itálico e grego. Nos retratos do reinado de Augustus prevalece a influência grega, patente na ideali-zação das figuras e na boa técnica do bronze. A tendên-cia à idealização, para demonstrar a majestade impassí-vel dos caesares, continuou em retratos imperiais como os de Claudius e Nero, enquanto em outros, como o de Caracalla, transparece a personalidade OURealismoO retrato, o busto humano, está entre os fatores que di-ferenciam a escultura romana das demais artes. O rea-lismo é o traço principal dos escultores, com detalhes de cicatrizes, da pele envelhecida, flácida e demonstrando os relevos do tempo, como rugas. Costuma-se dizer que a escultura romana diz a verdade.
QUESTÃO 04|
O Coliseu, também chamado de Anfiteatro Flaviano, foi utilizado intensamente por 500 anos. O monumento foi a sede principal dos espetáculos até o governo do imperador Honório, no século V.
Por muito tempo, o Coliseu serviu de propaganda e difusão da filosofia da civilização romana. Hoje, trata-se da maior atração turística da cidade de Roma. Encontra-se, atualmente, em ruínas decorrentes de terremotos e pilhagens, mas ainda é o grande símbolo do Império Romano.
A partir da análise da imagem e do excerto acima responda o que se pede a seguir.
A) Qual a importância dos arcos para esta construção? Que transformação esse recurso arquitetônico propôs aos templos e edificações romanas? Argumente.
A Ele a Glória
Dentre as maiores contribuições da arquitetura, enge-nharia e estética romana estão o aperfeiçoamento e a utilização dos arcos em larga escala, sendo uma das formas mais influentes na civilização ocidental. Os arcos são, primeiramente, belos e simples; e a multiplicação de suas formas possibilitou rearranjos estéticos sem precedentes na arquitetura, como vemos nas abóbadas, cilindros e cúpulas. Além disso, os arcos permitem uma melhor distribuição do peso e maiores vãos, compara-dos ao sistema de pilares/colunas e arquitraves gregas. O arco romano funciona através de um sistema de dis-tribuição de cargas que convergem das aduelas para os pilares, travado pela colocação final de uma pedra-cha-ve no meio do vão. Os arcos reduzem os custos de cons-trução por permitirem maiores vãos e menos materiais, além de serem facilmente replicados através das formas de madeira. Sobre a imposta, uma pequena extremida-de em balanço, era colocada a forma de madeira que permitia o assentamento das aduelas e da chave do arco. CONSTRUÇÃO DE ESPAÇOS INTERNOS MAIORES VOLTADOS PARA O PÚBLICO E PARA A UTILIDADE. OS ROAMNOS SÃO MUITO PRÁTICOS E SUAS CONSTRU-ÇÕES VISAVAM UM OBJETIVO - UTILIDADE.
B Explique a relação da política do Pão e Circo romana, a luta de gladiadores e o Coliseu.
As condições de alimentação da população pobre de Roma eram péssimas. A base alimentar era constituída por pão de péssima qualidade e azeite. Mesmo assim eram difíceis de serem adquiridos. Com a distribuição gratuita ou a preço baixo, o Estado romano pretendia conter revoltas populares que ocorriam por acesso a alimentos. Quando a distribuição de trigo atrasava, era comum a população se rebelar.
Uma medida utilizada pelos governantes romanos para evitar as rebeliões populares era o oferecimento de ati-vidades de lazer gratuitas, referente à palavra Circo da política que está sendo apresentada neste texto.
Outros eventos prestigiados pela população romana eram as manobras militares, corridas de pedestres e as lutas dos gladiadores. Estas últimas ocorriam geralmen-te em anfiteatros, como o famoso Coliseu de Roma, que está de pé ainda hoje. Os gladiadores eram escravos, prisioneiros de guerra ou mesmo voluntários, treinados em escolas especiais, que deveriam lutar entre si. En-frentavam em muitos casos animais ferozes como leões, leopardos e tigres provenientes de diferentes locais dos territórios controlados pelos romanos.
Esses eventos eram marcados pela extrema violência, acarretando inúmeras mortes durante sua realização. Mesmo assim eram extremamente populares, o que le-vava os políticos a financiá-los para conseguirem apoio da população a seus projetos.
O Pão e Circo foi de extrema importância para se buscar uma estabilidade social na sociedade romana. Com ele, as classes dominantes buscavam controlar e conter os ânimos da população pobre, evitando, dessa forma, que as rebeliões se tornassem cada vez mais constantes.
QUESTÃO 05| Leia.
“Uma das principais expressões da arte grega, o teatro, tem suas origens ligadas às Dionisíacas, festas em homenagem a Dionísio, deus do vinho.”
(Myriam Mota e Patrícia Braick, História das Cavernas ao Terceiro Milênio, 2002. p. 65.)
Dois gêneros clássicos do teatro grego originaram-se destes festivais, são eles
A melodrama e tragédia.
B drama e pantomima.
C tragédia e drama.
D vaudeville e comédia.
E tragédia e comédia.
GABARITO: E
QUESTÃO 06|
Observe a característica da escultura romana presente na obra acima. Sobre a arte romana, aponte a alternativa COR-RETA.
A A pintura mural romana limitou-se às cópias de exem-plos gregos, realizadas sob a forma de mosaicos.
B Os retratos em busto, vulto inteiro ou estátuas eques-tres constituem uma das temáticas mais marcantes da escultura romana.
C A presença da idealização da beleza, na arte romana, é mais presente que na arte grega, já que se preocupavam em representar o mundo de maneira mais filosófica e ideológica.
D A arquitetura romana, caracterizada pela monumentali-dade, pelo uso dos arcos plenos e de colunas, enfatizou as construções religiosas em detrimento de sua arquite-tura civil.
E Os baixos-relevos narrativos romanos encontravam-se inseridos em medalhões de formato triangular, nos al-tares, colunas e arcos de triunfo.
GABARITO: B
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