LÍNGUA PORTUGUESA
COORDENADORA: JOSIANE DE LIMA
AGOSTO / 2014
LÍNGUA PORTUGUESA
Em grupo respondam as seguintes questões:
1) Qual a diferença entre ser alfabetizado e letrado?
2) Como alfabetizar “letrando”?
3) Podemos tornar nossos alunos letrados sem trabalharmos com gêneros
textuais? Explique.
4) Nessa perspectiva de letramento qual é o objeto de estudo da Língua
Portuguesa? Por quê?
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ALFABETIZAÇÃO – É a Aprendizagem do sistema de escrita alfabético, é o
processo decifrativo do código na leitura e o processo composicional do código
na escrita.
LETRAMENTO – Uso efetivo da leitura e da escrita, em todas as práticas sociais
em que estas se fazem presentes.
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Apesar de serem ações distintas são indissociáveis, pois não se pode
esquecer que o domínio da língua escrita envolve dois aspectos
fundamentais: o domínio do código – convencionado pela construção social
e histórica dos homens e a prática de leitura e produção de textos reais.
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O ideal seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler e
escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita
de modo que o indivíduo se tornasse, ao mesmo tempo,
alfabetizado e letrado.
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Desse modo, a língua “real” é o objeto de estudo da área de Língua
Portuguesa, por meio dos gêneros textuais.
Sendo assim,além de praticar momentos de leitura, produção e
reestruturação de texto, estudo sobre a função social do Gênero e seu
modo composicional, realiza-se atividades de ensino sistemático da
escrita alfabética, enfocando palavras e refletindo sobre suas unidades
menores.
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Atividade em grupo:
1) Discutam sobre as Práticas Metodológicas de Língua Portuguesa . Quais são
elas e qual a importância de cada uma no processo de alfabetizar e letrar.
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AS QUATRO PRÁTICAS DE METODOLOGIA DE LÍNGUA
PORTUGUESA.
LEITURA: 1ª Prática - Atividade essencial para que o aluno
( leitor ou não do SEA se aproprie do gênero, ou seja, signifique a escrita).
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Por meio dessa prática o gênero é apresentado ao
aluno para que este possa atribui-lhe sentido. Cabe ao
professor então apresentar o gênero sempre aos alunos, pois
pressupõe-se que o professor seja um leitor proficiente. E
portanto, capaz de atribuir sentido a um determinado texto
durante e depois da leitura deste.
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ANÁLISE LINGUÍSTICA DO TEXTO : 2ª Prática
A análise lingüística do texto tem a função de ensinar
os elementos que garantem textualidade e esta se constrói a
partir dos elementos de coesão e coerência textual.
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Nesta Prática, portanto analisam -se os elementos
"construtores de determinado gênero: tempo e pessoa
verbal, elementos de coesão, pronomes, preposições,
gênero e numeral, adjetivação, uso de maiúsculas,
pontuação, paragrafação.
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COESÃO: é a forma como os elementos de um texto se interligam. Comporta o
conjunto de elementos linguísticos que permitem a um enunciado falado ou
escrito ser um texto. (a ligação no interior das frases e entre as frases).
COERÊNCIA: pode ser definida como propriedade centrada no texto, uma vez
que este faça sentido para o receptor e também como construção de sentidos
que se estabelece no sujeito - leitor quando da interação com o texto.
(Relação de sentido,garante que o texto possa ser interpretado).
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ANÁLISE LINGUÍSTICA DA PALAVRA: 3ª Prática
Como afirma Soares (2004) " Dissociar alfabetização e letramento é um
equívoco porque, no quadro das atuais concepções psicológicas lingüísticas e
psicolingüísticas da leitura e escrita, a entrada da criança ( e também do adulto
analfabeto ) no mundo da escrita ocorre simultaneamente por esses dois
processos: pela aquisição do Sistema convencional da escrita [ ... ] e pelo
desenvolvimento de habilidades de uso desse sistema em atividades de leitura e
escrita.
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Sendo assim, a análise linguística da palavra deve incluir o
trabalho com as unidades menores da escrita, não só no início da
alfabetização como também em todos os anos do ensino Fundamental. O
trabalho das relações fonema- grafema deve produzir no aluno a
identificação e o emprego das relações padronizadas (a escrita
ortográfica).
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PRODUÇÃO E REESTRUTURAÇÃO DE TEXTO: 4ª Prática
Assim como a Leitura e a Análise Linguística do texto a
produção e a reestruturação de gêneros textuais devem considerar o
gênero como objeto de estudo, ou seja, os gêneros são a manifestação
da prática social humana, mediada pela linguagem e inserida em
diferentes contextos de produção e interlocução.
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A produção de texto representa, neste contexto o uso da linguagem escrita de modo reflexivo. Ela possibilita ao aluno pensar e usar a língua e a organizá-la de diferentes formas. Sendo assim, quanto maior for a oportunidade que o aluno tenha para escrever e refletir sobre o que escreveu, maior será a aprendizagem da escrita.
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A capacidade de escrita se aprende na prática da escrita em suas
diferentes modalidades portanto, cabe ao professor promover a reestruturação
dos diferentes gêneros textuais. A atividade de reestruturação de textos escritos
exige o envolvimento de alunos e professor, sendo que este último lança mão de
seus conhecimentos para mediá-la e sistematizá-la, tanto na apropriação do
Sistema de escrita alfabética quanto dos princípios de coesão e coerência textual.
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Desde o início da escolarização o aluno precisa ouvir leituras, tentar ler e escrever coisas significativas. Mesmo antes de saberem grafar de próprio punho, as crianças são capazes de criar textos, e essa capacidade precisa ser explorada pedagogicamente.
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Tal prática possibilita a percepção das semelhanças e
diferenças entre língua oral e língua escrita, da organização
do texto no espaço físico ( uso das linhas e sinais de
pontuação, segmentação das palavras), além de suas
características textuais ( coerência, coesão, paragrafação) e
discursivas ( função social,suporte onde será veiculado,grau
de formalidade).
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