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PENSANDO A BIODIVERSIDADE:
AROEIRA (Schinus terebinthifoliusRaddi.)
Laura Jane GomesRenata Silva-Mann
Patrcia Pvoa de MattosAllvia Rouse Carregosa Rabbani
2013
PEN NDO A DI SIDAD
A OE A inus ter i
Laura Jane omesRenata Silv -Mann
Patrcia Pvoa de MattosAll ia Rouse Carr gosa Rabban
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
REITORAngelo Roberto Antoniolli
VICE-REITORAndr Maurcio Conceio de Souza
EDITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
COORDENADOR DO PROGRAMA EDITORIALPricles Morais de Andrade Jnior
COORDENADORA GRFICA DA EDITORA UFSGermana Gonalves de Araujo
O CONSELHO EDITORIAL DA EDITORA UFSAdriana Andrade CarvalhoAlbrico Nogueira de QueirozAriovaldo Antnio Tadeu LucasDilton Candido Santos MaynardEduardo Oliveira FreireJos Raimundo Galvo
Cidade Universitria Prof. Jos Alosio de CamposCEP 49.100-000 So Cristvo SE.Telefone: 2105 6922/6923. e-mail: [email protected]/editora editoraufs.wordpress.com
no Brasil em 2009.
Leda Pires CorreaMaria Batista LimaMaria da Conceio V. GonalvesMaria Jos Nascimento SoaresPericles Morais de Andrade JniorVera Lcia Correia Feitosa
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PENSANDO A BIODIVERSIDADE:
AROEIRA (Schinus terebinthifoliusRaddi.)
Laura Jane GomesRenata Silva-Mann
Patrcia Pvoa de MattosAllvia Rouse Carregosa Rabbani
So Cristvo, 2013
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reproduo total ou parcial em qualquer sistema de processamento de dados
Agradecimentos:
FICHA CATALOGRFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRALUNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
P418pPensando a biodiversidade: aroeira (Schinus terebinthi-
foliusRaddi.) / Laura Jane Gomes ... [et al.]. So Cris- 372 p.
Disponvel em:
ISBN 978-85-7822-348-9
CDU 582.746.66
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SUMRIO
PREFCIO 7
APRESENTAO 13
SOBRE O QUE ESTAMOS FALANDO? 15Uma breve apresentao 17
EXTRATIVISMO 35
Cadeia produtiva 55
MANEJO E CONSERVAO 73Inventrio populacional 75Diversidade gentica 89
Recuperao de mata ciliar 109Educao ambiental 135
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DOMESTICAO 147Solos de ocorrncia 149Estimativa de crescimento em dimetro e volume 161Caractersticas da madeira 179Produo de frutos 199 Controle de pragas 227Qualidade de sementes 245
PIMENTA ROSA E OUTROS PRODUTOS 261 leo essencial 275Conservao ps-colheita de frutos 289Produtos a base de pimenta rosa 303Patentes 317
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE 323
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 341
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DOMESTICAO
QUALIDADE DE SEMENTES
ROBRIO ANASTCIO FERREIRA
ALLVIA ROUSE CARREGOSA RABBANI
- quando se pensa em recuperar ambientes em degradao - manuteno da biodiversidade das espcies (MARTINS et al.2009; SANTOS et al. -tos locais quanto regionais.
Como a produo de sementes de algumas espcies li- -VEIRA et al. -
Um dos maiores problemas associados ao extrativismo da aro- -neticamente diversas para assegurar uma boa produo de frutos
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-plasmas e assegurando-se futuramente o resgate de genti- adequadamente a qualidade de sementes para uso tanto na quanto para uso na recuperao ou restaurao de reas de-
-
-
et al.
O conhecimento do comportamento das sementes comrelao aos limites tolerados de perda de gua auxilia no - SANTOS et al. -
- - aumento de plntulas anormais e decrscimo do vigor dasplntulas (TOLEDO et al.
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DOMESTICAO
O poder germinativo est diretamente relacionado ao vigor -
o processo de deteriorao destas est diretamente relacionadocom a perda de sua viabilidade (GARCIA et al.
- -quao de tcnicas de produo e avaliao da qualidade das
e sementes das diferentes espcies (GONALVES et al. -ra e a umidade relativa do ar so fatores cruciais para o enten-dimento das exigncias das espcies.
As sementes de aroeira vermelha -
mantendo-se viveis aps dessecao at um grau de umidade -turas por um longo perodo (CARVALHO et al.
- -
-melha (Schinus terebinthifolius - contribuindo para a escolha de sementes com maior capacidadede se obter sucesso em campo.
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Comportamento de sementes submetidas ao armazenamen-to em cmara fria
(DCF) da Universidade Federal de Sergipe.
-
-cos transparentes impermeveis e etiquetadas. O ambiente 2 e umidade relativa do ar de 60 a 65%.
sementes antes de serem submetidas ao teste de germinaoforam tratadas com hipoclorito de sdio 2% durante trs mi-
As sementes foram semeadas em recipiente gerbox
oC por 24h) e com reposio de -
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DOMESTICAO
O vigor das sementes foi determinado por meio do ndice citada por Maguire (1963):
-
Onde: P = peso inicial o peso do recipiente e sua tampa mais o peso
o peso da semente seca; e t = tara o peso do recipiente com sua tampa.
-lises estatsticas.
QUALIDADE DE SEMENTES
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Anlises realizadas com a qualidade de sementes: ger-minao e vigor
Sementes de aroeira foram obtidas a partir dos frutos coleta- -
as sementes submetidas aos testes de envelhecimento acele-
- -
Para a germinao foram empregadas 200 sementes com
- - -tulas normais computadas para clculo da porcentagem de ger-
O grau de umidade das sementes submetidas a cada pe-
rodo de envelhecimento foi determinado empregando-se expressos em porcentagem mdia de cada lote.
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DOMESTICAO
do condutivmetro de marca Quimis Q145D previamente ca- -1g-1.
Interpretando os resultados de armazenamento e quali-dade de sementes
a) Armazenamento das sementes
-
TABELA 34. Qualidade de sementes de aroeira vermelha (Schinus terebinthi-folius -
Tempo (meses) Germinao (%) IVG U%
0
4
8
12
16 20 24
CV (%)
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o comportamento dos valores de IVG foram semelhantes aos tempo as sementes perdem viabilidade e vigor. Os valoresmdios do grau de umidade diminuram com o decorrer do
alterou o equilbrio higroscpico das sementes.
recomendado para sementes de aroeira de 16 meses
b) Germinao e vigor de sementes
As sementes dos trs lotes estudados ocorreram normais para ST3 nos perodos de envelhecimento aceleradode 24 e 48h (Tabela 35).
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DOMESTICAO
TABELA 35. Porcentagem de germinao (% G) e IVG de sementes deSchinus terebinthifolius Raddi. submetidas a diferentes tempos de
envelhecimento acelerado.Tempo
%G IVG
ST2 ST3 ST5 ST2 ST3 ST5
0h 44 Ab 83Aa 59 Aab
24h 39 Ab 74 Aa 54 Aa
48h 10Bc 74 Aa 51 Ab
72h 4 Bb 45 Ba 15 Bb Mdias seguidas pela mesma letra nas colunas e entre as linhas no diferem entre si pelo
- -
-
- -
O IVG um dos conceitos mais antigos em tecnologia desementes e este mtodo baseia-se no princpio de que os lotesque apresentam maior velocidade de germinao de semen- entre a velocidade e o vigor das sementes. Para espcies dePhoenix roebelenii temperatura alcanada foi de 30 C (IOSSI et al.2003).
QUALIDADE DE SEMENTES
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Tanto a germinao quanto o ndice de velocidade tive-
o avano de horas de submisso ao estresse. Isso indica a -
y = -0,0091x2 + 0,0687x + 63,15 R = 1
y = -0,0001x2 + 0,0011x + 0,856 R = 1
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,700,80
0,90
1,00
0
10
20
30
40
50
60
70
0 24 48 72
IVG
Germinao(%)
Horas
FIGURA 44. Porcentagem de germinao ( de aroeira vermelha (Schinus terebinthifolius diferentes tempos de envelhecimento acelerado.
Brunca (1996) avaliando o vigor em sementes de Brachia-ria brizantha
que o aumento do perodo de exposio ao envelhecimento
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Negreiros et al. -pcies da famlia Palmae submetidas ao envelhecimento ace-
- - s crtico para a viabilidade.
J para Garcia et al. Ana-denanthera colubrina -
de de germinao das sementes da espcie para esse mesmointervalo de tempo.
A avaliao da condutividade eltrica da soluo de em- que o valor da condutividade eltrica est em funo da -te relacionada com a integridade das membranas celulares
- (338 Scm-1g-1) apresentou mdia superior quando compa-
lquido ocasionada pelo efeito do estresse (Figura 45).
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315
320
325
330
335
340
ST2 ST3 ST5
Condutiv
idadeEltrica(s/cm/g)
Matrizes
FIGURA 45. Condutividade eltrica em sementes deSchinus terebinthifolius
Marciel et al. mucuna preta (Stizolobium aterrimum - -
-sentaram porcentagem de germinao superior aos demaistamanhos (grandes e pequenas) sendo as primeiras as maisindicadas para recuperao de reas degradadas com baixas adversas indicadas pelo teste de envelhecimento acelerado.
Com relao ao grau de umidade das sementes (Figura
-sestruturao das membranas e comprometimento na capa- -
viabilidade e vigor.
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y = -5,75x2 + 38,25x - 19,25 R2 = 1
y = -5,5x2 + 35,7x - 15,5 R2 = 1
y = -12x2 + 64x - 39 R2 = 1
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
0 24 48 72
Grau
deUmidade(%)
Horas
ST2 ST3 ST5
FIGURA 46. Grau de umidade de sementes de Schinus terebinthifoliusRaddi. submetidas a diferentes tempos de envelhecimento acelerado.
e da maior atividade de microrganismos. O aumento notempo de exposio ao envelhecimento acelerado podeter proporcionado maior elevao no grau de umidadenas sementes condicionadas (MAIA et al., 2007). Esse fato
envelhecimento resultou em um processo de deterioraomais acelerado dessas sementes ao tempo de exposio de gua neste perodo.
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- -sando o rpido estabelecimento de plntulas em reas de re-cuperao e na obteno de mudas.
Com o aumento de horas de exposio de envelhecimento
-tsticas foram perceptveis entre lotes somente aps 48 ho- que apresentam sementes vigorosas.
- -
-ciente para avaliao do vigor de sementes de Schinus tere-
binthifolius distino da viabilidade e vigor entre lotes. Dentre as trs
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