Jornal da A.E Volume 1 Publicação Mensal Edição de parede
Milhas e Milhas Alan Shepard, segundo homem a viajar pelo espaço, entrou
uma segunda vez para a história a 5 de Fevereiro de 1971
quando se tornou o primeiro jogador de golf fora da Terra,
na primeira missão emitida a cores para todo o mundo.
Após a primeira tacada , consta que terá dito que a bola
viajou por « milhas, milhas e milhas» pela superfície de
baixa gravidade do satélite da Terra.
Fé na
Humanidade?
A continuação do sofrimento e da perda
de vidas, mais de 21 mil crianças todos os
dias, parece ainda assim não afetar um
número suficiente de pessoas para acabar
definitivamente com tudo isto.
Diariamente, o equivalente ás vítimas de
um massivo terramoto, mata
indiscriminadamente crianças por todo o
mundo, não recebendo qualquer tipo de
resposta da nossa sociedade muda . Elas
morrem silenciosamente em alguns dos
locais mais pobres da Terra, removidas
da vigilância e da consciência do mundo.
Parece que, sendo fracas e indefesas
perante a vida, são invisíveis no meio de
tantas mortes injustificadas.
O torneio de futebol da ESFC
vai realizar-se brevemente.
Estejam atentos aos anúncios
no nosso facebook!
Preparem as vossas
melhores fotografias, este
mês vamos eleger a melhor
fotografia entre as que nos
forem apresentadas. A
melhor vai ser, claro,
premiada.
A AE já disponibilizou o snooker.
Divirtam-se!
A festa de Carnaval foi
cancelada. Prece que
afinal não temos o apoio
completo da direção.
É a vida.
Cortes na Educação
Com a nova política de cortes, têm-se vindo a
verificar cortes nas aulas de música e de artes
visuais no ensino básico. Significa isso que
uma pessoa que ainda não tenha descoberto a
sua vocação, ao não ter acesso às artes ao
longo do seu ensino, pode não entrar no curso
que mais se adequa a ela e portanto acabar
com um emprego que não goste e viver
frustrada, sem contribuir com muito para a
sociedade. Portanto, é vital que o ensino básico
ofereça um leque grande de disciplinas para os
alunos poderem seguir aquilo de que gostam.
Jornal da A.E Página 2
Homem exibe-se em SlutWalk
by Patrícia Baptista, 12º HLH
Realizou-se uma SlutWalk, no Brasil, como
forma de protesto contra a mentalidade de que
as vítimas de violação são as culpadas por
incitarem atacantes a violá-las. Nessa mesma
manifestação um homem aproximou-se dos
manifestantes e decidiu exibir-se publicamente
com um gozo visível no rosto. As participantes
não o atacaram, mas protestaram audivelmente
gritando e buzinando.
Para os que não sabem, a SlutWalk é uma
manifestação feminista contra a mentalidade
que raparigas que se vestem de forma
considerada ‘provocadora’ estão «a pedi-las».
Esta expressão foi utilizada por um polícia de
Toronto em referência a sexo não-consensual,
ou seja, violação. Esta mentalidade de culpar as
vítimas de violação em vez de culpar os
violadores trouxe consigo uma nova frase: «Não
me ensinem a vestir, ensinem os vossos filhos a
não violar». Perpetuar a ideia de que a culpa é
das vítimas, fará apenas com que violadores
continuem a procurar novas presas sem
qualquer peso na consciência e implicará
também que as últimas, ao relatarem a situação,
tenham dedos apontados a si quanto à
responsabilidade do crime por se terem vestido
de uma certa maneira ou por se terem
embebedado. Assim, sensibilizar o público para
a realidade do sexo não-consensual é importante
para que as vítimas não sejam consideradas
culpadas, nem se sintam mal por crimes que
outros cometem.
Em países como a Índia, a SlutWalk torna-se ainda
mais importante. É nestes países que mulheres
violadas podem vir a ser obrigadas a casar com os
seus atacantes, pois os pais das vítimas consideram
que uma filha que é violada perde a dignidade.
Consequentemente, acham que arranjar marido
posteriormente se torna quase impossível.
Outro caso que mostra a premência da
sensibilização para os direitos das mulheres na
Índia foi o de uma violação de uma adolescente
por um gangue de 20 homens. O ataque foi
gravado em vídeo, sendo que os transeuntes não
tentaram intervir.
Quando as pessoas perguntam porque é que o
feminismo existe, a resposta é que ele ainda é
pertinente. Sim, houve progressos e ainda bem.
Mas ainda há muita discriminação e uma
mentalidade que desvaloriza o sexo feminino. E
portanto, vai continuar a haver mais manifestações
até deixar de haver pessoas que acham que a culpa
é das mulheres por serem violadas e não dos
homens que as violam.
A polícia de Pune deteve um
homem de 20 anos que terá
violado uma jovem de 23 anos
sob o pretexto de se querer casar
com a mesma.
Uma jovem de apenas 15 anos de
Wada, foi violada por um grupo
de homens no qual o seu
namorado estava incluido. A
polícia tomou conta do ocorrido
mas ainda não prendeu nenhum
dos culpados..
Esta é a primeira edição do
nosso Jornal. Se quiseres
participar, podes enviar
artigos ou ideias que tenhas
para o mail da associação
(ae-listag@ hotmail.com).
Temos aberta uma vaga para
«estagiário» do Jornal da
A.E
Jornal da A.E Página 3
Igualdade como a vemos
by Raquel Guimarães, 12º HLH
«Se nos picam, não sangramos? Se nos fazem
cócegas, não rimos? Se nos envenenam, não
morremos? E se nos fizerem mal, não nos
deveremos vingar? Se somos como vocês em
tudo o resto, também somos parecidos nisto.»
Shakespeare, William – O Mercador de Veneza
Alguma vez viram aqueles memoráveis filmes
futuristas dos anos 80 , pouco realistas é certo, que
ilustravam o futuro quase utopicamente? E se os
viram , nunca se perguntaram o porque de não
termos evoluído ainda mais?
Seria de esperar que , depois de tantos anos, tantos
acontecimentos que revolucionaram a nossa forma
de pensar, a nossa vida até, tivéssemos avançado
ainda mais na escada evolucionária. Não me
parece. Custa-me dizer isto, mas apesar de uma
mudança nas atitudes e pensamentos, é certo, se
olharmos realmente à nossa volta, não apenas
olhar, mas ver as coisas como são, podemo-nos
preparar para cair do nosso cavalo.
Igualdade? Pois bem, claro que existe. Mas em
todas as partes do mundo? Em todas as
sociedades? Qual a noção de igualdade, de
liberdade? Conceitos relativamente recentes, se
tivermos em conta o maior extermínio da
Humanidade que matou milhões de pessoas,
culpadas apenas de não cumprirem uma série de
requisitos insanos. Alguém se lembra das notícias
que todos os dias passam na televisão, as mesmas
que anunciam sempre um número brutal de novas
vítimas em países que parecem estar
constantemente em conflito? Poucos se importam
realmente com isso. Para quê preocuparem-se, se
estão perfeitamente seguros no vosso país, certo?
É normal que pensem assim, acho, afinal de contas
poucos são aqueles que valorizam o nosso estatuto
privilegiado. Verdade seja dita, não temos a noção
do que é o horror de viver permanentemente com
medo de levar um tiro ou, perdoem a expressão,
estar no lugar errado à hora errada e de repente ir
pelos ares como uma pipoca.
Os Direitos Humanos, o princípio de igualdade é
relativo. Nós defendemo-la, mas no fundo temos
apenas a falsa suposição da igualdade real entre os
Homens, que passa de geração em geração e cria
uma inevitável cegueira no que toca ao mundo
exterior, quando estamos no nosso próprio casulo
de conforto e segurança.
«Creio na Igualdade dos direitos do Homem
através de cada indivíduo. E creio que a única
liberdade é a da ascensão do homem. Igualdade
não é Identidade. »
Antoine de Saint-Exupéry, in 'Piloto de Guerra'
Está estimado que mais de 1,5
milhões de crianças morreram
na Segunda Guerra Mundial.
Aproximadamente 1,2 milhões
eram judeus e os restantes, na
sua maioria, eram ciganos.
Além de Judeus e Ciganos, as
testemunhas de Jeová foram
também perseguidas durante a
Guerra.
Cantinho Veggie Página 4
Alternativas
Saudáveis
by Marta Dias, 12º HLH
Leite de Amêndoa
O leite de amêndoas é uma
excelente alternativa ao leite de
vaca e um componente saudável
para qualquer smoothie, shake ou
até no cereais da manhã. As
amêndoas são livres de glúten,
possuem baixo teor de
carboidratos e promovem um
bom equilíbrio do colesterol.
Como fazer:
1.5 chavena de Amendoas cruas
4 chavenas de água filtrada ou
mineral
1/2 de essência ou extrato de
baunilha.
- Deixa as amendoas em água
durante cerca de 12 horas. Isto é
opcional pois serve apenas para
amaciá-las para haver um melhor
resultado.
Tritura as amêndoas num
liquidificador com as 4 chavenas
de água mineral.
Para coar utiliza um coador muito
fino ou um pano limpo. Este
passo é muito importante, pois
evitará que bebas o leite com a
polpa da amêndoa, algo muito
desagradável.
Depois de coado, junta a baunilha
e adoça a gosto.
O leite amêndoa pode ser
armazenado de 4 a 7 dias,
tapado e no frigorifico.
Leite de coco
Para fazer o leite de coco é
necessário uma chavena de coco
ralado e 4 chávenas de água
mineral. Não é necessário deixar
o coco em água e a partir daqui o
processo é o mesmo. Triturar.
Coar tudo muito bem, juntar a
baunilha e adoçar a gosto.
O leite de coco pode ser
guardado até dois dias no
frigorífico.
Muffins de Banana Vegan
3 bananas maduras
1/4 de um copo de óleo
1 copo de açucar
2 copos de farinha
1 pitada de sal
1 pitada de bicarbonato de
sódio
Manteiga ou margarina vegetal
(ex: Planta)
Formas para muffins
Tritura as bananas. Adiciona o
óleo e o açucar. Mistura bem.
Peneira a farinha, o sal, e a
bicarbonato e juntar a mistura
de banana. Misturar tudo muito
bem até a farinha desaparecer
(não bater).
Untar as forminhas e colocar a
mistura. Levar ao forno até o
palito sair seco.
Esta é a primeira edição do
nosso Jornal. Se quiseres
participar, podes enviar
artigos ou ideias que tenhas
para o mail da associação (ae
-listag@ hotmail.com).
Condicionador Orgânico
Step 1 Mete 1/2 chávena de mel orgânico numa taça que possa ir ao
microondas. Aquece o mel durante alguns segundos de modo a torná-lo
mais maleável.
Step 2 Adiciona 1 chávena de azeite extra– virgem ao mel e mexe bem.
Step 3 Massaja o teu cabelo húmido com o condicionador, da raiz até ás
pontas.
Step 4 Allow the conditioner to remain on your hair for an hour. Rinse your
hair and wash it lightly with organic shampoo to remove all traces of
oil and honey.
Top Related