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Editorial

Política nacional

Expediente:

Presidente Undime/SC:Astrit Maria Savaris Tozzo

Vice-Presidente:Méri Terezinha de Melo Hang

Assessora de Projetos:Luana Costa de Córdova

Jornalista Responsável:

Bruna Carvalho Madeira - SC3431/JP

Diagramação:Bruna Carvalho Madeira

Contatos: Fone/Fax: (48) 2106-5935 / 2106-5936E-mail: [email protected] ou [email protected]

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União dos Dirigentes Municipais de EducaçãoRua Ferreira Lima, nº 82 - 1º andar / Cep: 88015-420

Centro - Florianópolis - SC

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Conferência debate direitos da criança e adolescente

A Educação Transforma

O que é a educação de qualidade que tanto falamos e questionamos? De que maneira, na prática, na realidade dos municípios ela se desenvolve? Trata-se de cons-trução. Podemos construir a educação que queremos. Uma escola transformadora, que faz refletir? Questionar, estimular o pensamento crítico, prazeroso, aliado a descoberta. Cabe a nós, ges-tores educacionais, levantar essa bandeira. Aproximar e garantir que os princípios das competências e habilidades socioemocionais, cheguem ao dia a dia das escolas. Vigorar questões básicas da educação que trazem uma nova prática pedagógica, um novo jeito de ensinar, com novas concepções que se encaixam aos alunos do século XXI. Essa é a maneira de colocar em prática o que trará resultados adiante, plantarmos uma semente para o futuro. Afinal, como queremos que o processo ensino aprendizagem aconteça? Esta edição do jornal da Undime traz informações pertinentes, que poderão ser aplicadas de acordo com a realidade vivenciada em cada município. Aproveitem, informem-se, inovem e acreditem na transformação. A partir da União de todos os dirigentes municipais, alcançaremos a excelência na educação.

Astrit Maria Savaris Tozzo - Presidente Undime/SC.

Com o tema: “Política e plano decenal de direitos huma-nos de crianças e adolescentes fortalecendo os conselhos de direitos da criança e do adoles-cente” foi realizada, no Parque Ecológico Maracajá, a Confe-rência Regional dos Direitos da Criança e do Adolescente, em parceria com SDR de Araranguá. Com a participação de representantes dos 15 municí-pios da Amesc, foram debati-dos assuntos para a efetivação, sensibilização e mobilização da

população para a implementação da política nacional da criança e do adolescente. Além disso, fo-ram nomeados os delegados para a conferência estadual. "É importante debater, para juntos buscarmos a efetiva-ção de políticas públicas voltadas às crianças e adolescentes", afir-mou o prefeito Wagner da Rosa. Para a diretora de Assis-tência e Bem Estar Social e presi-dente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adoles-cente, Ivonete de Oliveira Capela,

a discussão é uma necessidade urgente. "Momentos como este possibilitam a reflexão necessária para corrigir erros do passado e efetivar os acertos para o futuro", afirma. Participaram ainda da conferência a gerente regional de Assistência Social, Dione Helena Ramos César, a coordenadora de Assistência Social da Amesc, Rosangela Paulino Alexandrino e o vereador de Maracajá Roldinei Dassoler. Colaboração: SME de Maracajá.

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Corpo & Mente

Meditação auxilia alunos da rede na redução do estresse

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A Educação Transforma

As aulas de Educação Física da Escola Desdobrada Municipal Lupércio Belarmino da Silva, da Capital, contam com momentos de meditação. A coordenadora do projeto é a professora Rosângela, que promove a prática com alunos de primeiro ao quarto ano, com idades entre seis e nove anos. O objetivo da ação é reduzir o estresse dos estudantes. No início das aulas, os alunos se sentam em roda e repetem “Eu estou em Paz”, intercalando as falas com res-pirações profundas. O processo dura de três a cinco minutos e os estudantes afirmam que se sentem melhores. “Fico mais tranquila, mais em paz. Parece que tirei um peso das minhas costas depois de tudo o que aconteceu durante o dia”, relata Madelaine, do terceiro ano. Ro-drigo, da mesma turma, perce-be melhora em si e nos colegas. “Eu me sinto bem melhor e toda a escola também fica em paz”, conta.

Benefícios

A meditação aprimora a memória, atenção, concen-tração, criatividade e a capaci-dade dos alunos de absorção dos conteúdos, além de ajudar na interação com os colegas. Diminui a ansiedade, melhora o humor e o comportamento dos praticantes. Ajuda na cura de tensões relacionadas com dores, como de cabeça, musculares e problemas nas articulações.

Menos estresse

Além da meditação, a professora trabalha nas aulas a Ioga, por meio do método “Ioga na Educação”, criado pela pro-fessora francesa Michelina Flak e pelo professor e filósofo suíço Jacques De Coulon. A prática é aplicada no contexto escolar de

Foto: SME de Florianópolis.

maneira acessível e profunda. Com pequenas sequências de exercícios físicos, respiratórios e mentais, visa também reduzir o estresse e contribuir para a harmonização das crianças e do grupo. O exercício cria uma at-

mosfera acolhedora, que faz com que as crianças se divirtam en-quanto desenvolvem não apenas força, coordenação, flexibilidade e equilíbrio, mas também consci-ência, melhora na capacidade de concentração, foco e autoconfian-ça. Colaboração: SME de Florianópolis.

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Nova lei prevê adequação de equipamentos em vans e ônibus escolares

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Transporte escolar

Pensar em segurança quando se trata de transporte escolar e trans-porte de crianças é querer sempre a maior possibilidade de segurança para o passageiro escolar, possibilitando assim, maior tranquilidade ao condu-tor, ao usuário e aos pais ou responsáveis. Para isso, a resolução nº 533 de 17.06.15 determina que, a partir de fevereiro de 2016, todos os veículos de transporte escolar estejam devidamente equipados com cadeirinhas de segurança para crianças de até sete anos e meio. A medida visa, portanto, a melhor segurança das crianças dentro dos veículos. Conforme a referida resolução, os tipos de cadeirinhas são:

“A segurança, conforme determina o Código de Trânsito, é um direito dos cidadãos, eviden-temente um direito muito maior das crianças. Segurança, eu digo: não tem preço”, afirma

Alberto Angerami, presidente do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

É importante ressaltar que, a partir do vigor da lei, o dono de veí-culo escolar que transportar crianças sem cumprir as normas estabelecidas levará uma infração gravíssima mais multa. Além disso, o veículo será retido até que a irregularidade seja sanada. Colaboração e foto: SME de São José.

Com o intuito de promover a produção escrita desde a mais tenra idade ao ensino médio, a Secretaria Municipal de Educação de Rio dos Cedros promoveu o Iº Concurso “Vamos Escrever na Escola?”. Sabe-se que, para muitos, o ato de escrever não é agradável, pois a pouca ou total ausência da modalidade foi uma das lacunas deixadas pelo ensino fundamental. Para isso, a produção de textos deve fazer parte da rotina da escola. A ideia do concurso é, justamente, fazer com que os alunos leiam, escrevam bastante e consigam, ao longo dos anos e com a prática, sanar as dificuldades na escrita e alcançar a excelência. Colaboração: SME de Rio dos Cedros.

Rio dos Cedros estimula escrita

Com o objetivo de oportunizar aos alunos, da rede municipal de ensino, a possibilidade de experimentar novos sabores o projeto “Comidas Típicas”, elaborado pela nutricionista da prefeitura de Maracajá, Claudia Beatriz de Medeiros, inclui, uma vez por mês, o preparo de comidas típicas de um estado brasileiro ou etnia. De acordo com a profissional, a idéia é apresentar outras culturas por

meio das diversidades culinárias e, ainda, proporcionar o conhecimento sobre a história de cada preparação. Numa das ocasiões, os estudantes saborearam o “Feijão Tropeiro”, prato típico de Minas Gerais. “Vale ressaltar que a Resolução do Programa Nacional

da Alimentação Escolar (PNAE) exige que as preparações sejam feitas de acordo com a cultura alimentar da localidade. Porém, esse projeto quer permitir que os alunos possam experimentar outros sabores fora do seu cotidiano alimentar “, informa a

nutricionista. Colaboração: SME de Maracajá.

Merenda escolar de Maracajá ganha sabor diferenciado

Muitos problemas visuais costumam aparecer já na infância e, se forem negligen-ciados, podem se agravar levando a várias conseqüências, como baixo rendimento escolar, difícil convívio social e inaptidão para esportes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 20% dos escolares apresentam alguma afecção nos olhos e pode levar a alterações no comportamento. Ciente da importância diag-nóstica, o Programa a Saúde do Escolar de São José, em parceria com a Secretaria da Saúde, dá continuidade ao projeto de Acuidade Visual, que realiza exames e fornece óculos aos alunos. Colaboração: SME de São José.

A visão recebe cuidados em São José

Notas

- Crianças até um ano de idade: bebê conforto ou conversível, sempre com o assento voltado para trás;- De um a quatro anos de idade: cadei-ra de segurança (cadeirinha), voltada para frente no banco de trás;- De quatro a sete anos e meio: assen-to de elevação (booster), sendo que a função é elevar a criança até a altura do cinto de segurança para evitar que fique posicionado no pescoço.

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Escola de Agrolândia desenvolve projeto para resolver problema localSaúde

No Centro de Educação Adolfo Hedel havia um problema que persistia há anos e que, com o passar dos tempos, foi se intensi-ficando – os borrachudos. A dor e o descon-forto causado pelas picadas do inseto foram motivação para o projeto. Os alunos recebe-ram uma missão: descobrir o que aconteceu no meio ambiente que causou o aumento na proliferação do inseto borrachudo, bem como as formas de controle da espécie. Foram rea-

lizadas pesquisas na sala de aula e envolveu todas as turmas da escola. A pesquisa englobou: quantos alunos já tinham sido picados por borrachudos? Se o borrachudo era um inseto de hábitos diurnos ou noturno? Se o borrachudo picava em dias quentes ou frios? E em que lugares costuma-va aparecer e picar? Depois da pesquisa de campo, copi-laram-se os dados que foram apresentados em forma de gráficos. Os alunos, também, descobriram que o borrachudo faz parte dos animais invertebrados, da classe dos inse-tos e da família Simuliidae. É um inseto que se reproduz por ovos postos na água, que eclodem nascendo as larvas e passam pelo processo de metamorfose e saem da água em bolhas de ar e voam para a última fase de sua vida. Ainda, observaram que o inseto somente se reproduz em águas limpas e com corredeiras.

Ao final dos estudos concluíram que a proliferação dos borrachudos se deu pela diminuição dos seus predadores naturais, destruição da mata ciliar que serve de refúgio e abrigo aos predadores, poluição das águas por resíduos orgânicos. Os alunos resolveram que era hora de dividir e pedir ajuda, elaboraram então uma carta contando o problema e pedindo ajuda ao prefeito da cidade e criaram um panfleto informativo, que explica quem é o borrachudo e o que se faz para controlá-lo. Os panfletos foram distribuídos para a população local em uma mostra de trabalhos na escola, em que o projeto foi apresentado. Quanto à carta direcionada ao prefeito, foram tomadas providências juntos a Secretaria de Vigilância Sanitária para que se desenvolvesse um trabalho de combate e controle da proliferação dos borrachudos no município. Com esse trabalho os estudantes entenderam que é necessário cuidar do meio ambiente, para que as atuais e as futuras gerações possam viver bem e com qualidade, respeitando e preservando com as ações prá-ticas e cotidianas todas e quaisquer formas de vida, visto que todas são importantes no emaranhado e fabuloso ciclo da existência no planeta Terra. Colaboração: SME de Agrolândia.

Fotos: SME de Agrolândia.

Premiações podem chegar a R$ 30 mil reais Professores de escolas públicas da educação básica podem fa-zer a inscrição para o prêmio Professores do Brasil nas catego-rias creche; pré-escola; alfabetização; ensino fundamental, anos iniciais; ensino fundamental, anos finais, e ensino médio. Para o Prêmio Gestão Escolar (PEG), as inscrições estão abertas para instituições do ensino regular de educação básica das redes pú-blicas estaduais e municipais, representadas por diretores, que realizem o processo de autoavaliação. A iniciativa Educadores do Brasil, que integra e divulga os prêmios, está voltada para a meta 17 do Plano Nacional de Educação (PNE), de valorização dos profissionais do magistério das redes públicas de educação básica, firmada pelo MEC, pelo Consed e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Entre os par-ceiros da iniciativa estão a representação no Brasil da Organiza-ção das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unes-co) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação FNDE.

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Undime Nacional

O papel dos dirigentes municipais de educação na implementação do Sistema Nacional de Educação

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Nós, dirigentes munici-pais de educação e educadores de mais de mil municípios brasi-leiros, reunidos em Mata de São João/ BA de 16 a 19 de junho de 2015, por ocasião do 15º Fórum Nacional dos Dirigentes Munici-pais de Educação, debatemos a gestão das políticas educacionais visando à garantia do direito à educação. Após quatro dias de debate, foram destacados os seguintes pontos: Regulamentação do PNE: Após um ano da vigência da Lei 13.005/ 2014, nenhuma ação foi efetivada para implementar o Plano Nacional de Educação. Des-taca-se que a principal iniciativa desenvolvida até este momento foi apenas o esforço dos municí-pios e de estados na elaboração dos Planos Municipais e Estadu-ais de Educação. É preciso, por parte do governo federal, maior celeridade na implementação de ações efetivas, especialmente no sentido de regulamentar a coo-peração federativa e o regime de colaboração, no âmbito do Siste-ma Nacional de Educação. Nesse sentido, a Undime reitera que o CAQi (Custo Aluno-Qualidade Inicial) será o verdadeiro meca-nismo para enfrentar as desigual-dades educacionais brasileiras. A Undime é contrária à criação de qualquer outro instrumento e mesmo a qualquer ação que alte-re o CAQi construído pela Cam-

Carta do 15º Fórum Nacional

panha Nacional pelo Direito à Educação. Ainda, reitera o apelo ao Ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, para a necessi-dade de urgente homologação do Parecer 8/ 2010 do Conselho Nacional de Educação. Nesta oportunidade queremos manifestar nossa insatisfação com a decisão do governo federal em determi-nar um expressivo corte de 9,4 bilhões de reais no orçamento do Ministério da Educação. Os municípios igualmente pade-cem com a crise econômica e a consequente queda nas receitas. Entretanto, todos vêm mantendo o adequado funcionamento das unidades escolares. Esta medi-da, na prática, tem provocado atraso no repasse dos recursos de transferência automáticas e voluntárias do governo federal aos municípios.

Regulamentação do repasse dos recursos dos Royalties: Os parti-cipantes deste Fórum repudiam a iniciativa de parlamentares que pretendem alterar disposi-tivos da legislação brasileira que garantem a destinação de 75% dos royalties e, principalmente, 50% do Fundo Social do Pré-Sal à educação pública. Repudiamos, em especial, a iniciativa de se-nadores que busca desconstruir o regime de partilha do pré-sal. Esta proposta é um retrocesso na história do Brasil e, se aprovada, irá inviabilizar o Fundo Social do

Pré-sal e, consequentemente, o cumprimento das metas do PNE e dos Planos Municipais de Educação, principalmente, a uni-versalização das matrículas para crianças com idade entre 4 e 5 anos, a ampliação de vagas para as crianças de 0 a 3 anos, o cum-primento do piso do magistério e das carreiras dos profissionais da educação. Esperamos dos par-lamentares brasileiros respeito à população e à legislação brasilei-ra, em específico à Lei do Plano Nacional de Educação.Ademais, aguardamos que o governo federal proceda a regu-lamentação do Fundo Social do Pré-Sal garantindo a ampliação dos repasses aos municípios e estados.

Base Nacional Comum: Diante das dificuldades enfrentadas pelos municípios com forma-ção inicial dos professores; com avaliações externas que definem os conteúdos trabalhados pelos professores com os alunos; com a capacidade técnica insuficien-te para o desenvolvimento de currículos próprios; faz-se ne-cessário discutir a construção de uma Base Nacional Comum que permita a inserção de especifici-dades culturais locais e regionais. Essa construção da Base deverá ser feita de maneira articulada entre professores, escolas e redes de ensino, por meio das políticas pedagógicas municipais e dos projetos políticos pedagógi-

cos. Neste caso, a autonomia so-bre a metodologia permanecerá sendo dos professores e das es-colas. Esta Base Nacional Comum deverá provocar a reorientação dos processos de construção das matrizes das avaliações externas.

Lei de Responsabilidade Fiscal: Os municípios, desde a aprova-ção da Lei 11.738/ 2008, que institui o Piso Salarial Profissional Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica, vêm lutando para cumprir a Lei do Piso, atualizar a Carreira e respeitar os limites impostos pela LRF. É fundamental uma análise dos limites impostos por esta Lei para que as Prefeituras possam cumprir o Piso Salarial Nacional do Magistério e assegu-rar valorização dos profissionais da educação.

Autonomia da gestão da educa-ção municipal: Uma das primei-ras bandeiras da Undime foi e é o cumprimento do disposto no parágrafo 5º do art. 69 da LDB: a gestão do recurso da educação feita pelo Dirigente Municipal de Educação. Para ampliar o acesso e melhorar a qualidade da educação é necessário que o planejamento e a decisão de onde, como e quando aplicar os recursos da educação seja feita dentro da Secretaria Municipal de Educação.

A terceira edição do Prêmio RBS de Educação tem novo prazo, até 23

Prêmio RBS de EducaçãoInscrições prorrogadas

de agosto, para receber projetos de incentivo à leitura da educação básica. Professores e estudantes de escolas públicas e privadas, de todas as disciplinas,

podem participar. Os trabalhos serão divididos em três categorias: Escola Pública, Escola Privada e Jovens Protagonistas, totalizando o valor de R$ 156 mil reais em pre-miações. Os interessados em participar do concurso devem acessar o site, www.premiorbsdeeducacao.com.br, para obter mais informações, além disso, no

próprio ambiente online o candidato pode estar realizando a inscrição.

Tudo mais rápido e fácil, sem precisar sair de casa. Inscreva-se já!

Mata de São João, 19 de junho de 2015.

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Criatividade é estimulada pela arte de interpretar em creches e escolas

Teatro

Em São José, projeto garante novas formas de pensar É preciso pensar educação para além de ensinar a ler e escrever, mais do que isso, a escola ao se comprometer com a cidada-nia prepara seres humanos pensantes, que certamente terão maiores oportuni-dades na vida dos tempos modernos. Com essa visão, os projetos educacionais, com foco na criação de oportunidades, incentivam a criatividade e o conhecimen-to pleno dos alunos. O desafio se fez com muita garra e superação nas apresentações de dança, música e teatro interpre-tados por 300 alunos, que subiram ao placo do anfite-atro no Centro Multiuso de São José, com Projetos em

Movimento “Um espetáculo de perder o fôlego”. É importante destacar que a Secretaria Muni-cipal de Educação, por meio do Setor de Comunicação e Projetos Educacionais, desenvolve em 10 unidades de ensino, os projetos de Bandas e Fanfarras, Terra Firme, Corpo Coreográfico, Teatro na Escola (Aprendendo no Palco) e Coral na Escola “Três Pingos a mais”. Para secretária municipal de educação de São José, Méri Hang, o envolvimento cognitivo entre educador e educando, na sua diversidade, deve ultrapassar os muros escolares e nas apresen-tações, específicas para o palco, revelar as vozes culturais que se encontram nas mentes dos edu-candos. Colaboração: SME de São José.Foto: SME de São José.

- Adoro cantar Profe! - Ah! Eu quero a máscara do porquinho! - Ah! Quero a do lobo mau! - Vamos usar fantoches, que legal! E assim vamos criando cenários e formando cenas. A cada quinze dias o Centro Educacional Infan-til Municipal Garopaba proporciona, de forma lúdica, momentos de muita diversão e aprendizado com as apresentações realizadas pelos alunos das turmas da creche e pré-escolar. Um momento de interação que serve para ampliar as relações entre elas. A educação infantil é a primeira etapa da edu-cação básica, e tem como finalidade o desenvolvimen-to integral da criança de zero a cinco anos de idade em seus aspectos físico, afetivo, intelectual, linguístico e social, complementando a ação da família e da comu-nidade (Lei nº 9394/96, art.29). Sendo assim, apresentar gêneros teatrais para os alunos desde cedo, num convívio alegre e dinâmico, possibilita um desenvolvimento significativo e prazero-so. Com musicais a criança aprende e amplia seu reper-tório, desenvolve memória musical e sua linguagem, ampliando também a coletânea de palavras. Nas peças infantis elas desenvolvem a oralidade, a expressão corporal, imaginação, interpretação e o faz de conta. São inúmeras as habilidades em que os alunos poderão desenvolver nessas atividades. O objetivo maior é o conhecimento de mundo e entender a diver-sidade de acordo com os eixos propostos pelo Referen-cial Curricular Nacional. Colaboração: SME de Garopaba.

Fotos: SME de G

aropaba.

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Plano Municipal de Educação

Acompanhe o andamento do PME em Santa Catarina Desde a promulgação da Lei nº 13.005 de 25 junho de 2014, que aprovou o Plano Nacional de Educação, os estados, municípios e o Distrito Federal, teriam um ano para elaborar ou adequar seus planos de educação, em consonância com o Plano Nacional de Educação (PNE). Para fortalecer esse trabalho, a União dos Dirigentes Municipais de Educação de Santa Catarina (Undime/SC), juntamente com a Secretaria de Estado da Educação (SED), em parceria com o Ministério da Educação (MEC), a Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase) e a Diretoria de Cooperação e Planos de Edu-cação (Dicop), desencadeou um trabalho de assistência técnica, composta por coordenadores estaduais, supervisores e avaliadores educacionais, no sentido de orientar e contribuir junto aos 295 municípios catarinenses, seja na elaboração ou adequação do Plano Municipal de Educação (PME). O trabalho foi desenvolvido nas 21 Associações dos Municípios de Santa Catarina, garantin-do a efetivação do alinhamento do PNE, para todos os municípios do estado. Finalizado o prazo estipulado em lei, Santa Catarina deu sua demonstração de comprometimento no que diz respeito ao planejamento da próxima década da educação brasileira. Para a Presidente da Undime/SC, professora Astrit Tozzo, “é gratificante fazer parte de uma equipe que está à frente de um processo de elaboração/adequa-ção dos Planos Municipais de Educação. Considero um marco histórico da educação brasileira, pois trata-se de um plano construído democratica-mente, deixando como legado diretrizes educacionais que ultrapassa governos”, disse. Acompanhe no link: http://simec.mec.gov.br/ sase/sase_mapas.php?uf=SC o mapa de Santa Catarina, que mostra o pano-rama atualizado do Plano Munici-pal de Educação nos municípiosdo estado de Santa Catarina.

Aprovação

Conselho propõe que Dia da Família na Escola vire lei estadual Com o objetivo de estimular a participação ativa dos pais no ambiente escolar que o Conselho de Governança do Movimento A Indústria pela Educação, por meio da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC/SC); da Secretaria do Estado da Educação de Santa Catarina

(SED/SC); e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME/SC); e das Federações dos Trabalhadores das Indús-trias, formalizou o documento entregue ao governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo. O ofício vem propor a instituciona-

lização do Dia da Família na Escola como data oficial no calendário de datas come-morativas do estado, com vistas a mobilizar, simultaneamente, escolas da rede pública e privada na promoção de um dia intensivo de atividades envolvendo as famílias. A iniciativa partiu de estudos que comprovam que estudantes que contam com a presença dos pais na vida escolar apresentam um maior rendimento. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Ayrton Senna e pela Organização para a Coopera-ção e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que esses alunos estão, em média, quatro meses à frente no aprendizado, em comparação àqueles que os pais não estão envolvidos. O governador parabenizou o Conse-lho, representado pelo presidente da FIESC, Glauco José Cortê; pelo secretário do estado da educação, Eduardo Dechamps, pelo re-presentante da Federação de Trabalhadores, Ari Alano Oliveira; e pela vice presidente da Undime/SC, Méri Terezinha de Mello Hang, pela iniciativa. O Projeto de Lei, que prevê estabe-lecer o 4º domingo do mês de abril de cada ano como o Dia Estadual da Família na Esco-la, já se encontra na Assembléia Legislativa para aprovação.Foto: Fiesc.

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