ESTUDO DE
SATISFAÇÃO DA VIVÊNCIA EM VILA NOVA DE
FAMALICÃO:
INQUÉRITO À POPULAÇÃO RESIDENTE
AJUSTE DIRETO N° 046/16/DPEE
Dezembro 2016
2
F I C H A T É C N I C A
Título:
Estudo de Satisfação da Vivência em Vila Nova de Famalicão: inquérito à população residente
Autoria:
Associação A3S
Rua da Vilarinha, Nº 876 1º Dto, 4100-512 Porto, Portugal
Contatos: 91 662 77 33 | [email protected] | www.a-3s.org
Equipa técnica:
Carlota Quintão
Cristina Parente
Madalena Ramos
Mafalda Gomes
3
Í N D I C E G E R A L
1. O ESTUDO À SATISFAÇÃO DA VIVÊNCIA E O PLANO FAMALICÃO VISÃO’25 7
1.1. O desafio de um novo patamar de participação cidadã 7
1.2 Auscultar os famalicenses - amostra e representatividade 9
1.2.1 População residente e respetiva amostra por unidade de planeamento (censos 2011) (%)
9
1.2.2. Classificação das freguesias de Vila Nova de Famalicão por Unidade de Planeamento (UP)
10
1.2.3 População residente e respetiva amostra por sexo (censos 2011) (%) 10
1.2.4 População residente e respetiva amostra por idade (censos 2011) (%) 11
1.2.5 População residente e respetiva amostra por escolaridade (censos 2011) (%)
11
1.2.6 População residente e respetiva amostra por situação face ao trabalho (censos 2011) (%)
12
1.3. As questões do estudo e a apresentação dos seus resultados 13
2. VIVER EM FAMALICÃO, NO PAÍS E NA EUROPA 15
2.1.Representações sobre as condições materiais de vida 17
2.1.1 Satisfação com as condições de habitação (%) 17
2.1.2. Conforto do nível de rendimento face às necessidades do agregado familiar (%)
17
2.1.3. Nível de segurança no emprego - perceção sobre a probabilidade de perder o emprego os próximos 6 meses (%)
18
2.2. Bem-estar subjetivo e felicidade 18
2.2.1 Avaliação da saúde em geral (%) 18
2.2.2. Frequência de realização de desporto ou exercício físico (incluindo caminhadas)
18
2.2.3. Satisfação com a quantidade de tempo livre (%) 19
2.2.4. Bem-estar relacional e inclusão social 19
2.2.5 Frequência de realização de trabalho de voluntariado durante os últimos 24 meses (%)
20
2.2.6 Tipo de voluntariado que gostaria de fazer 20
2.2.7 Nível de felicidade 20
2.3. Satisfação com a qualidade dos serviços à população 21
2.3.1. A educação 21
2.3.2. Satisfação com os serviços de saúde 21
2.3.3 Satisfação com os serviços gerais dirigidos à população (%) 21
2.4. Satisfação das vivências no território 22
2.4.1. Problemas de congestionamento de trânsito (%) 22
4
2.4.2 Satisfação com as condições de deslocação de automóvel dentro do concelho e entre Famalicão e os concelhos vizinhos (%)
22
2.4.3 Satisfação com a qualidade dos transportes públicos 22
2.4.4. Satisfação com o ambiente: água, ruído, ar, espaço público 23
2.4.4.1 Satisfação com a qualidade água potável (%) 23
2.4.4.2 Satisfação com a qualidade do ar (%) 23
2.4.4.3 Satisfação com o ruído / barulho no espaço público (%) 23
2.4.4.4 Satisfação com o lixo e/ou entulho nas ruas / estradas (%) 24
2.4.4.5 Satisfação com a qualidade do espaço público na cidade, no concelho e na freguesia (%)
24
2.4.5. Perceção do nível de segurança na zona de residência depois de escurecer (%)
24
2.4.6 Locais onde a segurança poderia melhorar (%) 25
2.4.7 Avaliação global das ofertas culturais e recreativas do concelho (%) 25
2.4.8 Atividade cultural e recreativa que é necessário melhorar ou reforçar (%) 25
2.4.9 Avaliação global da qualidade dos serviços da Câmara Municipal nos últimos 24 meses (%)
26
2.4.10 Serviços da Câmara Municipal que é importante melhorar (%) 26
2.5 Adesão aos valores do plano estratégico para o território 27
2.5.1 Existência de oportunidades para realizar os objetivos de vida no concelho de Vila Nova de Famalicão (%)
27
2.5.2 Avaliação dos eixos do plano estratégico (%) 27
3. NÍVEIS DE SATISFAÇÃO SEMELHANTES PARA GRUPOS DISTINTOS 29
3.1 Os grupos sociais: caraterísticas diferenciadoras 31
3.2. Prática de voluntariado por grupo social (%) 31
3.3 Prática de desporto por grupo social (%) 32
3.4 Vivências por grupo social e unidade de planeamento 32
3.4.1. Avaliação da satisfação da vivência no território: ambiente, espaço público e mobilidade por grupo social (valores médios)
32
3.4.2. Satisfação com o território, ambiente e mobilidade por unidade de planeamento (valores médios)
33
3.5. Avaliação da satisfação com os serviços à população 33
3.5.1 Serviços à população por grupo social (valores médios) 33
3.5.2. Serviços à população por unidade de planeamento (valores médios) 34
3.5.3. Satisfação com a oferta cultural e qualidade dos serviços da câmara municipal por grupo social (valores médios)
34
3.5.4. Avaliação global da oferta cultural e recreativa e da qualidade dos serviços por unidade de planeamento (valores médios)
35
3.6. Saúde, bem-estar e reconhecimento social por grupo social 35
3.6.1. Reconhecimento social e sentimento de afiliação por grupo social (valores 34
5
médios)
3.6.2. Reconhecimento social e sentimento de afiliação por unidade de planeamento (valores médios)
36
3.6.3. Grau de felicidade médio por grupo social e unidade de planeamento 36
3.7. Adesão aos valores do plano estratégico famalicão visão’25 37
3.7.1 avaliação do plano estratégico por grupo social (valores médios) 37
3.7.2 avaliação do plano estratégico por unidade de planeamento (valores médios)
37
4.PERSPETIVAS DO PRESENTE E DESAFIOS PARA O FUTURO 39
4.1 Crescimento inclusivo: ‘ser uma comunidade de excelência e um laboratório de inovação social’
39
4.2 Crescimento sustentável – ‘ser um território multifuncional e bio diverso’ 41
4.3 Crescimento inteligente – ‘ser empreendedor na aplicação de soluções do futuro
42
4.4 Governança territorial e governação amigável 43
Referências bibliográficas 44
Anexo 1 – Inquérito 45
Anexo 2 - Base de definição da Amostra 52
Anexo 3 - Amostra com freguesias por Unidade de Planeamento (UP) 55
Anexo 4 – Mapa de Freguesias por Unidade de Planeamento 56
Notas 57
6
I. Enquadramento
7
1. O ESTUDO À SATISFAÇÃO DA VIVÊNCIA E O PLANO FAMALICÃO VISÃO’25
1.1. O DESAFIO DE UM NOVO PATAMAR DE
PARTICIPAÇÃO CIDADÃ
Este estudo sobre a satisfação da vivência em Vila Nova de Famalicão é uma iniciativa da Câmara Municipal e segue uma metodologia extensiva com base no inquérito por questionário. Trata-se de um questionário acerca das representações e avaliações da população residente a respeito da qualidade de vida no concelho, inspirado em questionários congéneres desenvolvidos por instituições de referência a nível nacional e internacional, designadamente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o Eurofound1 e pelo Eurostat.
Em linha com as conceções de qualidade de vida destas pesquisas de referência e com os pressupostos do Plano Estratégico para o concelho, o presente estudo assumiu a qualidade de vida numa aceção abrangente. Uma aceção que incorpora, para além das condições materiais de vida (acesso a bens e serviços básicos, emprego, independência financeira, conforto físico, entre outras), as componentes imateriais da vivência humana, as quais se expressam numa multidimensionalidade de campos, tais como: o acesso a serviços de educação, saúde e bem-estar social, a qualidade ambiental, a mobilidade, a segurança, o lazer, etc. (ver anexo 1).
A finalidade deste estudo supera porém, a importante função de barómetro de sondagem da população para as políticas e para a ação do município. Insere-se num conjunto amplo de atividades enquadradas no Plano Estratégico para o concelho para o período 2014-2025. Designado de Famalicão Visão’25 o plano foi publicado em Dezembro de 2014.
As principais linhas de força formalizadas na Visão Estratégica’25 expressam-se no lema “seremos uma comunidade tecno-industrial global, num território verde multifuncional” e em valores prospetivos, pró-ativos capazes de recriar identidades locais em complementaridade e cooperação com os territórios vizinhos. Estas linhas convocam quatro campos de orientação que articulam o alinhamento da estratégia local
com as prioridades globais da Agenda Europa 2020. Designadamente:
Ser empreendedor na aplicação de soluções
do futuro, contribuindo para a prioridade europeia do crescimento inteligente;
Ser um território multifuncional e bio
diverso, contribuindo para um crescimento sustentável;
Ser uma comunidade de excelência e um
laboratório de inovação social, contribuindo para um crescimento inclusivo;
Ser um modelo de governança e governação
amigável.
Na sua formulação, esta visão incorpora uma orientação expressa e transversal para a participação, o envolvimento e a apropriação pela população e pelos diferentes agentes comprometidos com os desafios do futuro. A sua própria elaboração teve por base um processo participado e participativo.
Este processo integra várias componentes tais com mecanismos de recolha, produção e sistematização de informação, um programa regular de consulta dos cidadãos e agentes do território e um “observatório estratégico ou think tank”. Este observatório reúne uma equipa da Câmara Municipal, peritos e universidades e constitui-se como espaço de reflexão prospetiva e de integração contínua das propostas de visão e ação dos agentes do território. Apoia-se em diversos instrumentos de informação, designadamente na monitorização de um quadro de bordo dos indicadores estatísticos oficiais, em relatórios de boas práticas para o território, indicadores e relatórios referentes a fontes de informação municipais em áreas como o setor cultural ou o ponto digital Famalicão Visão’252, entre outros.
Para o envolvimento ativo da população, o município tem promovido um programa de atividades que convidam à participação no
8
processo de reflexão. No último trimestre de 2014 e 2016, estes programas envolveram conferências, concursos de ideias, programação de rua, roteiros culturais, entre outras formas de participação na reflexão sobre o território, o presente e o futuro, bem como sobre o papel de cada cidadão nessa construção coletiva.
A realização de um inquérito à população constitui assim uma componente adicional e complementar a este processo. Uma componente importante para o acompanhamento e a avaliação do plano, concretizando um dos seus objetivos operacionais, mas também uma componente importante para a participação.
Em síntese, Famalicão Visão’25 pretende ser muito mais do que um documento de orientação, pretende constituir-se como um processo dinâmico e participado de transformação do território. Visa ser um veículo mobilizador na consolidação de uma identidade partilhada, na construção de uma visão e de uma força anímica coletivas, capazes de consubstanciar o concelho como um território de concretização de desejos e aspirações.
Este Estudo pode desempenhar um papel fundamental para os objetivos participativos, de diversos pontos de vista:
Fonte de informação - enquanto fonte complementar de informação sobre o território e a progressão da implementação do Plano Estratégico. Complementar, tanto aos indicadores estatísticos recolhidos através de outras fontes oficiais, municipais ou nacionais, como às metodologias de caráter qualitativo e participativo, aplicadas com regularidade. Uma fonte que privilegia uma abordagem às representações e vivências subjetivas da população sobre a sua qualidade de vida.
Instrumento de consulta – enquanto
instrumento de auscultação direta e quantitativamente representativa da população. O estudo representa, não apenas uma via de comunicação entre o município e a população, mas também uma via de participação de todos os cidadãos. A população é convocada a avaliar a satisfação das suas vivências mas também a refletir sobre os resultados do presente e as perspetivas de futuro.
Estímulo à participação e Voz – enquanto instrumento a atualizar com regularidade, o estudo pode inaugurar novas práticas de participação no território. Um reporte cíclico de vivências subjetivas que pode contribuir para o envolvimento e para a expressão da Voz da população. A sua regularidade pode permitir convocar todos os cidadãos e agentes a monitorar os resultados ao longo do tempo, a refletir sobre a identidade local e co construir uma Visão para o território.
9
6
18
18
21
11
26
6
18
21
16
14
25
0 5 10 15 20 25 30
UP 6 - Vale do Pelhe / S. Cosme
UP 5 - Vale do Pele / Joane
UP 4 - Vale do Ave…
UP 3 - Vale do Ave (Poente) /…
UP 2 - Vale do Este / Nine
UP 1 - Cidade
Censos 2011 Amostra
1.2 AUSCULTAR OS FAMALICENSES - AMOSTRA E
REPRESENTATIVIDADE
O inquérito dirigiu-se ao universo da população residente em Famalicão, com idade igual ou superior a 15 anos3. De acordo com os dados dos censos de 2011, foi assumido como referência um universo de 112.215, do total de 133.832 residentes registados, incluindo a população dos 0 aos 14 anos.
A amostra da população a inquirir foi selecionada de forma a garantir que espelhasse do modo mais aproximado possível, quantitativa e qualitativamente, as perceções e avaliações dos famalicenses sobre a sua qualidade de vida. Dada a impossibilidade de aceder à listagem nominal da população residente no concelho (base de sondagem), optou-se por uma amostragem não probabilística por cotas4.
O número mínimo de elementos a inquirir (dimensão da amostra) foi calculado tal como sugerido por Vicente et al. (1996), para um grau de confiança de 95% e um erro máximo admissível (ou margem de erro) de 5% (valores habitualmente utilizados), chegando-se a um valor de n=386 (ver anexo 25).
Do ponto de vista qualitativo, a amostra respeitou a proporção real das caraterísticas dos famalicenses em quatro aspetos sociodemográficos6: a freguesia de residência (sendo as freguesias agregadas de acordo com as seis Unidades de Planeamento [UP] territorial do concelho)7, o sexo, a idade e a escolaridade. Concretamente, em primeiro lugar foram calculadas subamostras da população residente por UP, respeitando a proporção de cada UP no conjunto dos residentes no concelho. De seguida foram igualmente calculadas cotas por sexo, idade e escolaridade, para cada uma das UP, respeitando o peso respetivo de cada variável no conjunto de cada UP (ver anexo 3).
Uma vez definidas as cotas de amostragem, o inquérito foi aplicado durante os meses de Setembro e Outubro de 20168 por equipas de quatro a cinco inquiridores distribuídas pelas diversas UP. A seleção das pessoas inquiridas obedeceu a um método aleatório, em que os
inquiridores se dirigiram, porta a porta, às residências dos famalicenses9. Em cada domicílio a pessoa inquirida foi a que atendeu a porta, salvo nos casos em que não apresentavam as caraterísticas pretendidas para o preenchimento das cotas. Nestes casos foi inquirido um segundo residente no domicílio, se disponível no momento e com as caraterísticas amostrais pretendidas. A supervisão constante das cotas preenchidas garantiu uma elevada diversificação (Vicente, 2012:105), designadamente dos edifícios onde se encontraram os inquiridos, bem como, das horas do dia em que se efetuou a recolha de informação (Reis e Moreira, 1993: 133).
A amostra final alcançada integra 508 famalicenses, número bastante acima do inicialmente previsto (n=386) e as suas cotas acompanham de perto a distribuição da população no universo.
1.2.1 POPULAÇÃO RESIDENTE E RESPETIVA AMOSTRA POR UP
(CENSOS 2011) (%)
Aquando da definição do desenho da amostra houve a
preocupação de respeitar os pesos relativos das
Unidades de Planeamento (UP) no interior do concelho
de Vila Nova de Famalicão, o que foi globalmente
conseguido. Na generalidade das situações os desvios
entre o pretendido e o obtido são pequenos, sendo a
única exceção a UP 3, onde a amostra obtida se
encontra quase 5 % acima do planeado.
10
54
46
52
48
0 20 40 60
Feminino
Masculino
Censos 2011 Amostra
1.2.2. CLASSIFICAÇÃO DAS FREGUESIAS DE VILA NOVA DE
FAMALICÃO POR UNIDADE DE PLANEAMENTO (UP)
UP 1 - Cidade Antas Brufe Calendário Gavião Vila Nova de Famalicão
UP 2 - Vale do Este / Nine Arnoso (Santa Eulália) Arnoso (Santa Maria) Cavalões Jesufrei Gondifelos Lemenhe Louro Mouquim Nine Outiz Sezures Cruz
UP 3 - Vale do Ave (Poente) / Ribeirão Esmeriz Ribeirão Lousado Vilarinho das Cambas Fradelos Cabeçudos
UP 4 - Vale do Ave (Nascente) / Riba de Ave Riba de Ave Oliveira (São Mateus) Delães Bairro Novais Carreira Bente Avidos Ruivães Landim Seide (São Miguel) Oliveira (Santa Maria)
UP 5 - Vale do Pele / Joane Joane Pousada de Saramagos Mogege Pedome Vermoim Castelões Abade de Vermoim Requião Seide (São Paio) Lagoa
1.2.3 POPULAÇÃO RESIDENTE E RESPETIVA AMOSTRA POR SEXO
(CENSOS 2011) (%)
UP 6 - Vale do Pelhe / S. Cosme Portela Telhado Vale (São Martinho) Vale (São Cosme)
A maioria da população inquirida (54%) é do
sexo feminino, maioria verificada também no
universo da população. Os desvios verificados na
amostra assumem um caráter pouco
significativo, favorecendo ligeiramente a
representação da população do sexo feminino.
11
7
15
17
18
27
15
10
14
20
18
29
9
0 10 20 30 40
Superior ( incluindo pós…
Secundário (12º ano)
3º Ciclo ( 9º ano)
2º Ciclo ( 6º ano)
1º Ciclo ( 4º ano)
Nenhum
Censos 2011 Amostra
0 15
66
20 16 12
58
14 0
10203040506070
0 - 14 anos 15 - 24 anos 25 - 64 anos 65 ou maisanos
Amostra Centos 2011
1.2.4 POPULAÇÃO RESIDENTE E RESPETIVA AMOSTRA POR IDADE
(CENSOS 2011) (%)
1.2.5 POPULAÇÃO RESIDENTE E RESPETIVA AMOSTRA POR
ESCOLARIDADE (CENSOS 2011) (%)
No que se refere aos níveis de
escolaridade, a estrutura da amostra
acompanhou de perto a proporção da
população do universo, com exceção da
população sem qualquer nível de
escolaridade. Esta população apresenta
uma representação na amostra de cerca
de 6% acima do universo.
Os inquiridos apresentam idades no
intervalo entre os 15 e os 97 anos.
A idade média é de 49,6 anos, sendo
que 28% tem idades inferiores a 40
anos, 20% tem acima dos 63 anos e os
restantes sujeitos tem mais de 50 anos.
Esta distribuição de idades espelha
muito de perto a realidade existente na
população do concelho.
12
0
2
27
4
13
0
8
37
8
17
2
19
4
8
0
7
37
7
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Outro
Domestico(a) a tempo inteiro
Reformado
Incapacitado(a)
Desempregado(a)
A trabalhar para a família
A trabalhar por conta própria
A trabalhar por conta de outrem
A estudar
Censos 2011 Amostra
1.2.6 POPULAÇÃO RESIDENTE E RESPETIVA AMOSTRA POR
SITUAÇÃO FACE AO TRABALHO (CENSOS 2011) (%)
Para além das cotas controladas à partida pelos critérios amostrais, dois outros critérios de diversidade e
qualidade da amostra podem ser aferidos:
- Dimensão média do agregado familiar - 3,0 elementos no universo, segundo os Censos 2011, e 3,2 na
amostra.
- Situação face ao trabalho - a amostra acompanha de perto a distribuição do universo, com exceção da
situação de reformado e de desempregado, as quais estão sobre representadas em 8% e 5%, respetivamente.
13
1.3. AS QUESTÕES DO ESTUDO E A APRESENTAÇÃO
DOS SEUS RESULTADOS
Tendo em conta a quantidade e diversidade de fontes de informação e espaços de reflexão que fazem parte do plano estratégico, o desenho do questionário na base deste estudo implicou a ponderação de diversos objetivos: a avaliação da satisfação da qualidade de vida da população tendo em conta a comparabilidade com outros territórios (análise benchmarking); a produção relevante de informação para alimentar a avaliação do Plano Estratégico e para o apoio ao desenvolvimento de políticas municipais; a articulação e a complementaridade dos inquéritos com outros mecanismos e instrumentos previstos de recolha e sistematização de informação do município.
Do ponto de vista da produção de novos dados para acompanhar a execução do Plano, o inquérito privilegia primeiramente o eixo do crescimento inclusivo, ou seja a reflexão sobre a orientação para ‘ser uma comunidade de excelência e um laboratório de inovação social’. Para este efeito, o inquérito incluiu os temas das condições materiais de vida, do bem-estar subjetivo e inclusão social e da qualidade dos serviços à população. Também nos eixos do crescimento sustentável – ‘ser um território multifuncional e bio diverso’ – e do modelo de governança e governação amigável, são recolhidos indicadores relevantes. No primeiro caso, relativos ao tema da vivência no território, incluindo a mobilidade, a qualidade ambiental e espaço público. No segundo caso, incluindo questões de avaliação dos serviços municipais e relativas ao reconhecimento dos valores do Plano Estratégico para o território. O eixo do crescimento inteligente – ‘ser empreendedor na
aplicação de soluções do futuro’10- foi o menos visado nesta auscultação.
A apresentação dos resultados deste estudo estrutura-se em três capítulos.
O primeiro responde às questões de saber:
− Qual o nível de satisfação da população residente em Famalicão com a qualidade de vida no concelho?
− Como se comparam os níveis de satisfação com a qualidade de vida em Vila Nova de Famalicão com a satisfação de residentes no país e na Europa?
O segundo responde à questão de saber:
− Até que ponto há diferenças na satisfação entre os residentes de diferentes grupos sociais e de diferentes unidades de planeamento?
O terceiro e último capítulo procura responder às seguintes questões:
− Até que ponto a satisfação dos residentes em Famalicão permite identificar aspetos de continuidade ou dissonância com as linhas propositivas do Plano Estratégico?
− Que desafios para o futuro colocam os resultados desta auscultação à população tendo em conta as aspirações e propostas formuladas no Plano Estratégico?
14
II. Resultados globais da auscultação da
população
15
Globalmente o nível de satisfação dos famalicenses com a vivência no concelho pode ser classificado de bom
Praticamente todas as questões obtêm classificações acima de valores meramente satisfatórios e abaixo de valores de excelência
Para todos os temas abordados a classificação global é positiva
Conjunto significativo de indicadores que acompanham ou revelam diferenciação positiva relativamente às tendências nacionais e europeias
2. VIVER EM FAMALICÃO, NO PAÍS E
NA EUROPA
Este capítulo trata de responder à questão geral
de qual o nível de satisfação da população
residente em Famalicão relativamente à
vivência/qualidade de vida neste território.
Reporta as respostas globais às questões do
inquérito de acordo com os diversos temas.
Numa lógica de referenciação externa e de
ligação entre o local e o global, a análise destas
respostas inclui, sempre que há dados
disponíveis, uma análise comparativa com o nível
de satisfação dos residentes no país e na União
Europeia (U.E.) Especificamente recorre à
comparação com os dados mais recentes do
Eurofound de 2012 e do Eurostat de 2013.
Conclusões gerais:
Perante este cenário positivo, destaque, em
primeiro lugar, para os indicadores que reúnem
os maiores níveis de satisfação (satisfeito/a ou
muito satisfeito/a):
Em segundo lugar, apresentamos os indicadores
que reúnem maiores níveis de insatisfação
(pouco ou nada satisfeito/a):
Aproximadamente 80% da população está satisfeito/a ou muito satisfeito/a com:
O estado geral de saúde
O sentimento de inclusão na sociedade
A qualidade da educação nas escolas e dos serviços de apoio às crianças
A confiança em relação aos vizinhos
As condições de deslocação de automóvel dentro do concelho e deste para os concelhos vizinhos
Qualidade do ar
A felicidade que sente tendo em conta vários aspetos da sua vida
Aproximadamente 90% da população está satisfeito/a ou muito satisfeito/a com:
O reconhecimento do que faz e de que vale a pena viver
A qualidade do espaço público da cidade de Famalicão e do concelho
A qualidade dos serviços da Câmara Municipal
A possibilidade de participar ativamente na vida da sua comunidade
As condições de conforto da sua habitação
A qualidade das ofertas culturais e recreativas
16
Globalmente, os indicadores analisados de
comparação entre Famalicão e o território
nacional e europeu, revelam uma tendência
preponderante de acompanhamento ou
diferenciação positiva do concelho. Os
indicadores de diferenciação negativa são poucos
e pouco expressivos. Entre os indicadores de
diferenciação positiva destaque para os temas do
Bem-estar subjetivo e inclusão social.
Otimismo em relação ao futuro, valor
particularmente distinto ao dos portugueses,
com apenas 30% a expressar esse
sentimento
Sentimento de que aquilo que se faz vale a
pena, valor quase 20% superior ao verificado
junto dos portugueses e dos europeus
A felicidade com média de 8 valores em 10
em Famalicão, superior à média de 7 em PT
e na U.E.
Segurança no emprego: elevados níveis de
segurança relativamente à improbabilidade
de perder o emprego nos próximos 6 meses,
semelhante aos valores da U.E. e
significativamente superiores aos nacionais.
Frequência de prática de exercício físico
superior à nacional e europeia.
Satisfação com a quantidade de tempo
livre: significativamente mais elevada (na
ordem dos 20%), quando comparada com
Portugal e U.E.
Aproximadamente 50% da população está pouco ou nada satisfeita com:
O rendimento auferido para fazer face às necessidades do agregado familiar
A qualidade dos serviços sociais às pessoas em dificuldade económica e social e pessoas com deficiência
Aproximadamente 40% da população está pouco ou nada satisfeita com:
A aposta no desenvolvimento tecnológico
A qualidade dos serviços de saúde
Aproximadamente 30% da população está pouco ou nada satisfeita com:
As condições de deslocação através de transportes públicos dentro do concelho e para os concelhos vizinhos
O reconhecimento dos outros
As perspetivas em relação ao futuro (otimismo)
O congestionamento geral do trânsito
As condições de segurança na sua área de residência depois de escurecer
A qualidade dos serviços dirigidos a idosos e jovens
17
0
10
20
30
40
50
Muitofacilmente
Facilmente Algumafacilidade
Algumadificuldade
Comdificuldade
Com muitadificuldade
Vila Nova de Famalicão Portugal União Europeia
2.1.REPRESENTAÇÕES SOBRE AS CONDIÇÕES MATERIAIS DE VIDA
2.1.1 SATISFAÇÃO COM AS CONDIÇÕES DE HABITAÇÃO (%)
2.1.2. CONFORTO DO NÍVEL DE RENDIMENTO FACE ÀS NECESSIDADES DO
AGREGADO FAMILIAR (%)
10 23 16
69 45 52
21 32 32
0
20
40
60
80
100
Vila NovaFamalicão
Portugal União Europeia
Baixa Média Elevada
91% DA POPULAÇÃO APRESENTA UMA SATISFAÇÃO
MÉDIA OU ELEVADA COM AS CONDIÇÕES DE HABITAÇÃO
Com cerca de 69% de população a apresentar
um grau de satisfação moderado, Famalicão
apresenta uma percentagem
significativamente menor de pessoas com
satisfação nos extremos da escala (elevada ou
baixa) quando comparado com Portugal e a
EU (Eurostat, 2013).
Quando comparado com a União Europeia,
Famalicão apresenta um nível de satisfação claramente inferior em relação ao conforto do rendimento, com valores sempre desfavoráveis, tanto para os níveis de dificuldade, quanto para os de facilidade. Quando comparado com Portugal as disparidades maiores são entre os que afirmam viver com facilidade ou alguma facilidade (Eurofound, 2012).
57% SENTE DIFICULDADE EM SUSTENTAR O AGREGADO
FAMILIAR COM O RENDIMENTO DISPONÍVEL
18
2.1.3. NÍVEL DE SEGURANÇA NO EMPREGO - PERCEÇÃO SOBRE A
PROBABILIDADE DE PERDER O EMPREGO NOS PRÓXIMOS 6 MESES (%)
2.2. BEM-ESTAR SUBJETIVO E FELICIDADE
2.2.1 AVALIAÇÃO DA SAÚDE EM GERAL (%)
2.2.2. FREQUÊNCIA DE REALIZAÇÃO DE DESPORTO OU EXERCÍCIO FÍSICO
(INCLUINDO CAMINHADAS) (%)
0
10
20
30
40
50
Muito má Má Razoável Boa Muitoboa
Vila Nova de Famalicão Portugal União Europeia
22 55
38 18
13 14 24
14 25 6
7 8 30 11 15
0
20
40
60
80
100
Vila Nova deFamalicão
Portugal União Europeia
Nunca Raramente
Pelo menos 1 vez por mês 1 a 3 vezes por semana
Todos os dias ou quase
Os inquiridos de Vila Nova de Famalicão
destacam-se pela significativa frequência na prática desportiva em comparação com os dados a nível nacional e europeu. O número de indivíduos que afirma nunca fazer exercício físico (22%) é também manifestamente inferior aos verificados nos outros dois contextos territoriais.
60% DOS FAMALICENSES AFIRMA PRATICAR PELO
MENOS 1 A 3 VEZES POR SEMANA DESPORTO OU
EXERCÍCIO FÍSICO
88% DOS FAMALICENSES CONSIDERA O SEU
ESTADO GERAL DE SAÚDE NO MÍNIMO RAZOÁVEL
Regra geral, não são observadas grandes
discrepâncias na avaliação da saúde entre os níveis concelhio, nacional e europeu. Ainda assim é evidente uma menor proporção de inquiridos de Vila Nova de Famalicão que consideram a sua saúde como “muito boa”, uma diferença de 8% em comparação com os dados agregados de Portugal e de 14% em relação aos valores da União Europeia (Eurofound, 2012).
.
78% CONSIDERA IMPROVÁVEL OU MUITO
IMPROVÁVEL VIR A PERDER O EMPREGO
Os famalicenses revelam segurança
relativamente aos seus postos de trabalho. 78% dos famalicenses considera improvável ou muito improvável perder o emprego, valores muito superiores ao contexto nacional (55%) e superiores ao contexto europeu (71%). Em relação à probabilidade quase certa de perder o emprego, 2,3% dos famalicenses considera essa possibilidade em comparação com 5% dos portugueses (Eurofound, 2012).
0
10
20
30
40
50
Muitoimprovável
Improvável Nemprovável,
nemimprovável
Provável Muitoprovável
Vila Nova de Famalicão Portugal União Europeia
19
8
17
65
10
0 10 20 30 40 50 60 70
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
Eurofound, 2012
2.2.3. SATISFAÇÃO COM A QUANTIDADE DE TEMPO LIVRE (%)
2.2.4. BEM-ESTAR RELACIONAL E INCLUSÃO SOCIAL
66%
revela-se otimista em relação ao futuro, valor particularmente distinto ao dos portugueses, com apenas 30% a expressar esse sentimento
96% consideram que aquilo que fazem vale a pena, valor quase 20% superior ao verificado junto dos portugueses e dos europeus
87%
não se sente marginalizado pela sociedade, uma diferença cerca de 10% positiva sobre os valores portugueses e europeus
65 % afirmam que o valor do que fazem é reconhecido pelas outros, valor 11% superior aos portugueses e 6% em relação ao europeus
84% manifestam grande
confiança em relação aos
seus vizinhos, valor
superior à confiança dos
portugueses e dos
europeus, respetivamente
com valores 5 e 10% de
diferença
30
7
3
30
14
54
28
10
66
52
11
43
47
4
29
5
22
40
5
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Os meus vizinhos são pessoas confiáveis
Sinto que o faço não é reconhecido pelas pessoas
Sinto-me marginalizado pelo sociedade
Sinto que o que faço vale a pena
Estou optimista
Concordo Totalmente Concordo Discordo Discordo Totalmente
PERCEÇÃO BASTANTE FAVORÁVEL DOS FAMALICENSES EM RELAÇÃO AO BEM-ESTAR PESSOAL E RELACIONAL
A tendência da satisfação dos famalicenses
acerca da quantidade de tempo livre (tempo liberto de todas as obrigações de trabalho, educação, cuidado com os filhos, os idosos ou outras pessoas) é bastante favorável quando comparada com alguns indicadores semelhantes referentes ao território nacional e europeu. A escala de satisfação utilizada não permite porém uma comparabilidade direta com as dos inquéritos de referência – Eurostat e Eurofound.
75% DEMONSTRA SATISFAÇÃO MODERADA A
ELEVADA EM RELAÇÃO À QUANTIDADE DE TEMPO
LIVRE
20
Menor participação dos famalicenses em
atividades de voluntariado (trabalho não remunerado, institucionalmente enquadrado e distinto da ajuda espontânea a um familiar ou vizinho), quando comparado com o verificado no contexto nacional e europeu.
9
13
1
6
11
6
3
41
11
0 15 30 45
Projetos importantes para o concelho
Educação ( infância e juventude)
Cultura
Desporto
Apoio a projetos com as populações
Cidadania e defesa de direitos
Ambiente
Serviços sociais
Saúde
2.2.5 FREQUÊNCIA DE REALIZAÇÃO DE TRABALHO DE VOLUNTARIADO DURANTE OS ÚLTIMOS 24 MESES (%)
2.2.6 TIPO DE VOLUNTARIADO QUE GOSTARIA DE FAZER (%)
2.2.7 Nível de felicidade
79 73 68
13 20 21
8 7 11
0
20
40
60
80
100
Vila Nova deFamalicão
Portugal UniãoEuropeia
Estamos perante um grupo de pessoas que tendo em conta os vários aspetos da sua vida se consideram
felizes. De facto, numa escala de 1 (muito infeliz) a 10 (muito feliz), o valor médio de resposta é 8, valor superior à média portuguesa e europeia, ambas situados nos 7 valores.
79% DOS FAMALICENSES NÃO FAZ VOLUNTARIADO
Dos 42% de inquiridos que manifestaram
que gostariam de fazer ou continuar a fazer voluntariado, n=175 identificaram áreas de interesse para o desenvolvimento destas práticas. As áreas de voluntariado privilegiadas são predominantemente as ligadas aos serviços sociais e ao apoio à população mais carenciada.
42% DOS FAMALICENSES QUER FAZER OU
CONTINUAR A FAZER VOLUNTARIADO.
21
16
25
42
17
0 10 20 30 40 50
Nada Satisfeito
Pouco Satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito
3
12
57
28
6
20
47
27
0 10 20 30 40 50 60
Nada Satisfeito
Pouco Satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito
Satisfação com os serviços de educação das universidades
Satisfação com os serviços de educação nas escolas
3
7
9
22
19
12
24
21
32
33
53
53
45
31
36
32
16
25
15
12
0 10 20 30 40 50 60
Dirigidos às crianças
Dirigidos aos jovens
Dirigidos aos idosos
Apoio às pessoas c/ deficiência
Apoios às pessoas c/ dificuldadeseconómicas e sociais
Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito Nada Satisfeito
2.3. SATISFAÇÃO COM A QUALIDADE DOS SERVIÇOS À POPULAÇÃO
2.3.1. SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO (%)
2.3.2. SATISFAÇÃO COM OS SERVIÇOS DE SAÚDE À POPULAÇÃO (%)
2.3.3 SATISFAÇÃO COM OS SERVIÇOS GERAIS DIRIGIDOS À POPULAÇÃO (%)
60% DOS FAMALICENSES DEMOSTRAM
SATISFAÇÃO MODERADA A ELEVADA COM OS
SERVIÇOS DE SAÚDE DO CONCELHO
Globalmente, os famalicenses expressam
uma satisfação moderada ou elevada em relação aos serviços de saúde, valores que estão em conformidade com a tendência média nacional e europeia situada em 6 (numa escala de 1 a 10) (Eurofound, 2012).
O GRAU DE SATISFAÇÃO COM OS SERVIÇOS
DIRIGIDOS À POPULAÇÃO VARIA EM FUNÇÃO DO
GRUPO ALVO
Embora a satisfação com os serviços de
educação das escolas e das universidades seja positiva ou bastante positiva, esta é ligeiramente inferior no que concerne aos serviços prestados pelas universidades. Quando comparado o grau de satisfação entre os serviços das escolas e o ensino superior, verificam-se menores níveis satisfação e maiores níveis de insatisfação com o ensino superior.
FORTE TENDÊNCIA PARA SATISFAÇÃO MODERADA
A ELEVADA (74 A 85%) COM OS SERVIÇOS DE
EDUCAÇÃO NO CONCELHO
Os habitantes de Vila Nova de Famalicão
estão satisfeitos ou muito satisfeitos com os serviços dirigidos às crianças (85%), os serviços de apoio aos idosos (71%) e aos jovens (70%). Observa-se um nível de satisfação médio inferior com os serviços de apoio às pessoas com dificuldades económicas, com 19% a afirmar-se muito insatisfeito e, em relação aos serviços para as pessoas com deficiência, com 22% a atribuir o mesmo nível negativo de avaliação.
22
Elevada satisfação dos famalicenses em
relação às condições de deslocação de automóvel dentro e para fora do concelho, não existindo diferenças significativas entre a satisfação com a deslocação interna ou para o exterior.
5
12
60
23
2
15
59
24
0 20 40 60 80
Nada Satisfeito
Pouco Satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito
Automóvel entre Famalicão e os concelhos vizinhos
Automóvel dentro do concelho
9 6 9
23 21 22
68
73 69
0
20
40
60
80
100
Vila Nova deFamalicão
Portugal União Europeia
Problemas Graves Problemas Moderados
Não tem problemas
2.4. SATISFAÇÃO DAS VIVÊNCIAS NO TERRITÓRIO
2.4.1. PROBLEMAS DE CONGESTIONAMENTO DE TRÂNSITO (%)
2.4.2 SATISFAÇÃO COM AS CONDIÇÕES DE DESLOCAÇÃO DE
AUTOMÓVEL DENTRO DO CONCELHO E ENTRE FAMALICÃO E OS
CONCELHOS VIZINHOS (%)
2.4.3 SATISFAÇÃO COM AS CONDIÇÕES DE DESLOCAÇÃO DOS
TRANSPORTES PÚBLICOS
13 13 6
23 19
15
42 48 45
22 20
34
0
10
20
30
40
50
60
Vila Nova deFamalicão
Portugal União Europeia
Com muita dificuldade Com alguma dificuldade
Facilmente Com muita facilidade
64% ESTÃO SATISFEITOS COM O AS CONDIÇÕES DE
DESLOCAÇÃO DOS TRANSPORTES PÚBLICOS
Não obstante as diferenças serem pouco
expressivas relativamente a Portugal e à UE, destaca-se o facto de 32% dos famalicenses identificarem a existência de problemas de trânsito (Eurofound, 2012).
De uma forma geral, os inquiridos revelam
maior dificuldade (36%) nas condições de acesso e disponibilidade de transportes públicos em comparação com a tendência nacional (32%) e mais acentuada com o panorama europeu (21%) (Eurofound, 2012).
83% SATISFEITOS OU MUITO SATISFEITOS COM AS
CONDIÇÕES DE DESLOCAÇÃO DE AUTOMÓVEL
67% NÃO IDENTIFICA PROBLEMAS DE TRÂNSITO
23
4 2 6 15 14
20
81 84 74
0
20
40
60
80
100
Vila Nova deFamalicão
Portugal União Europeia
Problemas Graves Problemas Moderados
Não tem problemas
6 3 7 21 18
26
73 79 67
0
20
40
60
80
100
Vila Nova deFamalicão
Portugal União Europeia
Problemas Graves Problemas Moderados
Não tem problemas
2.4.4. SATISFAÇÃO COM O AMBIENTE: ÁGUA, RUÍDO, AR, ESPAÇO PÚBLICO
2.4.4.1 SATISFAÇÃO COM A QUALIDADE DA ÁGUA POTÁVEL (%)
2.4.4.2 SATISFAÇÃO COM A QUALIDADE DO AR (%)
2.4.4.3 SATISFAÇÃO COM O RUÍDO / BARULHO NO ESPAÇO PÚBLICO (%)
8 1 5
13 14
16
79 85 79
0
20
40
60
80
100
Vila Nova deFamalicão
Portugal União Europeia
Problemas Graves Problemas Moderados
Não tem problemas
ELEVADA SATISFAÇÃO (79%) COM A QUALIDADE
DA ÁGUA
Em Famalicão a satisfação com a qualidade do ar é menor do que em Portugal e superior em 7% em relação à União Europeia (Eurofound, 2012).
ELEVADA SATISFAÇÃO (81%) COM A QUALIDADE
DO AR
Apesar da elevada satisfação dos
famalicenses em relação à qualidade da água, comparado com os valores nacionais verifica-se uma menor satisfação global dos famalicenses. Refira-se que 8% apontam a existência de problemas graves, quando apenas 1% dos portugueses o reconhece (Eurofound, 2012).
A identificação do ruído / barulho no
espaço como um problema grave ou moderado é ligeiramente superior (6%) aos valores recolhidos no conjunto do território nacional e inferiores à tendência verificada pelos cidadãos europeus (Eurofound, 2012).
73% CONSIDERA NÃO EXISTIREM PROBLEMAS DE
BARULHO NO ESPAÇO PÚBLICO
24
5
14
62
19
2
6
63
29
1
5
53
41
0 20 40 60 80
Nada Satisfeito
Pouco Satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito
Qualidade do espaço público da cidade
Qualidade do espaço público do concelho
Qualidade do espaço público da freguesia
2.4.4.4 SATISFAÇÃO COM O LIXO E/OU ENTULHO NAS RUAS /
ESTRADAS (%)
2.4.4.5 SATISFAÇÃO COM A QUALIDADE DO ESPAÇO PÚBLICO NA
CIDADE, NO CONCELHO E NA FREGUESIA (%)
2.4.6 PERCEÇÃO DO NÍVEL DE SEGURANÇA NA ZONA DE
RESIDÊNCIA DEPOIS DE ESCURECER (%)
9 5 8
20 19 25
71 76 67
0
20
40
60
80
100
Vila Nova deFamalicão
Portugal União Europeia
Problemas Graves Problemas Moderados
Não tem problemas
71% DOS FAMALICENSES NÃO IDENTIFICA A EXISTÊNCIA
DE PROBLEMAS DE LIMPEZA NAS RUAS E ESTRADAS DO
CONCELHO
Apesar da elevada satisfação quanto à
limpeza das ruas e estradas, 29% dos famalicenses avalia este problema como moderado ou grave. Embora com valores pouco expressivos, o reconhecimento destes problemas é maior em Famalicão do que no país e menor do que no contexto europeu.
ELEVADA SATISFAÇÃO COM O ESPAÇO PÚBLICO, EM
PARTICULAR NO CENTRO DA CIDADE (94%)
Não obstante os valores favoráveis em
relação ao nível de segurança, o sentimento de muito inseguro e inseguro são mais representativos em Portugal (39%) e em Vila Nova de Famalicão (31%) quando comparados com os valores médios dos cidadãos europeus (Eurostat, 2013).
12 23 28
57 38 47
25 28 18
6 11 7
0
20
40
60
80
100
Vila Nova deFamalicão
Portugal UniãoEuropeia
Muito seguro(a) Seguro(a)
Um pouco inseguro(a) Muito inseguro(a)
69% FAMALICENSES SENTE SEGURANÇA À NOITE NA
SUA ÁREA HABITACIONAL
94% dos famalicenses estão satisfeitos ou
muito satisfeitos com a qualidade do espaço público no centro da cidade, 92% apresentam níveis de satisfação equivalentes em relação à qualidade do espaço público no concelho de Vila Nova de Famalicão e 81% a nível das freguesias.
25
2. 4.6 LOCAIS ONDE A SEGURANÇA PODERIA MELHORAR (%)
2.4.7 AVALIAÇÃO GLOBAL DAS OFERTAS CULTURAIS E
RECREATIVAS DO CONCELHO (%)
2.4.8 ATIVIDADE CULTURAL E RECREATIVA QUE É NECESSÁRIO
MELHORAR OU REFORÇAR (%)
31
16
16
23
9
5
0 10 20 30 40
Em nenhum local, sinto…
Nas ruas da cidade de…
Nas ruas dos núcleos…
Nas estradas do concelho
Nos espaços verdes /…
Noutro Local
10
39
41
7
3
0 10 20 30 40 50
Muito Boa
Boa
Suficiente
Má
Muito Má
9
18
3
21
2
12
10
25
0 5 10 15 20 25 30
Outra
Teatro
Dança
Cinema
Exposições
Concertos de Música
Feiras e Mercados
Actividades Desportivas
O DESPORTO, O CINEMA E O TEATRO COMO
ATIVIDADES A MELHORAR
Das atividades que seria importante melhorar
são as atividade desportivas as que surgem mais vezes referidas (25%), seguidas do cinema (21%) e do teatro (18%).
Entre os famalicenses que sentem que a
segurança poderia ser melhorada em alguns locais, as estradas do concelho (23%), as ruas vilas (dos núcleos urbanos) (16%) e as ruas da cidade de Famalicão (16%), são os espaços mais frequentemente referidos. Poucos são os casos que referem outros locais onde a segurança devia ser reforçada. Ainda assim, dos que o fazem, as escolas e suas proximidades são o local mais referido, seguindo-se as aldeias.
Uma significativa parte dos famalicenses (39%)
avalia a oferta cultural e recreativa como boa. Todavia, 63,% dos inquiridos considera que seria importante melhorar ou reforçar estas atividades.
CERCA DE 90% CONSIDERA OFERTA CULTURAL E
RECREATIVA NO CONCELHO NO MÍNIMO SUFICIENTE
26
92% AVALIA A QUALIDADE DOS SERVIÇOS NA CÂMARA
MUNICIPAL NO MÍNIMO COMO SUFICIENTE
2.4.9 AVALIAÇÃO GLOBAL DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS DA
CÂMARA MUNICIPAL NOS ÚLTIMOS 24 MESES (%)
2.4.10 SERVIÇOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA NOVA DE FAMALICÃO QUE SÃO IMPORTANTES MELHORAR (%)
6
51
36
6
1
0 10 20 30 40 50 60
Muito Boa
Boa
Suficiente
Má
Muito Má
3
5
12
7
3
4
50
16
0 10 20 30 40 50 60
Outro
Programas de apoio às empresas
Programas ou projetos sociais
Programas ou projetos de reabilitação urbana
Atividades ou eventos
Gestão de equipamentos / infraestruturas recreativas eculturais
Gestão de equipamentos e infraestruturas urbanas
Atendimento público
Entre os serviços da Câmara que podem ser melhorados, destacam-se claramente a gestão e manutenção dos equipamentos e infraestruturas urbanas (50%), como a melhoria da rede viária, dos passeios, dos espaços verdes, do saneamento e recolha de lixos e resíduos.
A esmagadora maioria dos habitantes de
Famalicão avalia a qualidade dos serviços da Câmara como positiva, sendo que 57% da população a considera Boa ou Muito boa. Apenas 8% consideram a qualidade dos serviços negativa. Ainda assim, 75% considera importante melhorar esses serviços.
DOS 75% QUE CONSIDERAM IMPORTANTE MELHORAR OS SERVIÇOS DA CÂMARA MUNICIPAL, 50% DIZEM RESPEITO À GESTÃO DE
EQUIPAMENTOS
27
15
62
17
6
0 20 40 60 80
Sim, totalmente
Sim, algumas
Não, nem por isso
Não, nenhumas
20
3
18
8
67
22
74
38
12
58
6
46
1
17
2
8
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Existe um elevado espírito empreendedor
A mistura entre o campo, as fábricas e a cidade cria umaimagem pouco qualificada
Os famalicenses podem participar activamente na vida dasua comunidade
Existe pouca aposta no desenvolvimento tecnológico
Discorda Totalmente Discorda Concorda Concorda Totalmente
2.5 ADESÃO AOS VALORES DO PLANO ESTRATÉGICO PARA O TERRITÓRIO
2.5.1EXISTÊNCIA DE OPORTUNIDADES PARA REALIZAR OS
OBJETIVOS DE VIDA NO CONCELHO (%)
2.5.2 AVALIAÇÃO DOS EIXOS DO PLANO ESTRATÉGICO (%)
Os inquiridos foram questionados sobre o seu grau de concordância acerca de quatro afirmações, presentes
no gráfico, relacionadas com o concelho de Vila Nova de Famalicão. Cerca de 90% dos habitantes
concordam que podem participar ativamente na vida da comunidade e que existe um elevado espírito
empreendedor. 75% discordam que a mistura entre campo, fábricas e cidade produza uma imagem pouco
qualificada e 54% discordam que exista pouca aposta no desenvolvimento tecnológico.
77% CONSIDERA QUE EXISTEM OPORTUNIDADES EM VILA
NOVA DE FAMALICÃO
Cerca de ¾ dos inquiridos considera que no
concelho de Vila Nova de Famalicão existem oportunidades para realizar os seus objetivos de vida, se não plenamente (15%) pelo menos em parte (62%).
PELO MENOS 77% DOS INQUIRIDOS CONCORDAM (DEMONSTRAM ADERIREM AOS VALORES TERRITORIAIS DO PLANO
ESTRATÉGICO) COM OS VALORES DE PARTIDA E DIFERENCIADORES DO TERRITÓRIO IDENTIFICADOS PELO PLANO ESTRATÉGICO
28
2 Variações nas representações e avaliações
entre grupos sociais e territoriais
29
Elevada homogeneidade nas perceções e avaliações dos inquiridos, sem disparidades assinaláveis nem por grupos sociais, nem por UP.
Ligeiras tendências diferenciadoras por grupo social: jovens mais satisfeitos
Ligeiras tendências diferenciadoras por Unidades de Planeamento
3. NÍVEIS DE SATISFAÇÃO SEMELHANTES PARA GRUPOS SOCIAIS E TERRITORIAIS DISTINTOS
Este capítulo responde à questão de saber até
que ponto há discrepâncias de satisfação entre os
residentes com diferentes caraterísticas sociais e
demográficas, no sentido de identificar
necessidades específicas ou assimetrias
relevantes nas representações e níveis de
satisfação dos famalicenses.
Para este fim, num primeiro momento foram
realizadas análises estatísticas multivariadas20,
que permitiram a construção de algumas
variáveis compósitas agregadoras:
Os indivíduos inquiridos foram agrupados
segundo as semelhanças relativamente a
caraterísticas sociodemográficas e
laborais21, tendo-se constituído três
grupos sociais distintos designados de
jovens, adultos ativos e idosos inativos22;
Os indicadores que medem as diferentes
temáticas analisadas foram agregados
em cinco grandes variáveis compósitas:
i) avaliação da satisfação da vivência
no território – mobilidade, ambiente
e espaço público23;
ii) avaliação da satisfação com os
serviços à população24;
iii) saúde, bem-estar e reconhecimento
social25;
Nas restantes dimensões de análise – satisfação
com a oferta cultural e qualidade dos serviços da
Câmara Municipal e adesão aos valores do Plano
Estratégico Famalicão Visão’25 – as variáveis
foram analisadas sem qualquer tipo de
agregação. Num segundo momento foram feitos
cruzamentos (quer com as variáveis compósitas,
quer com as variáveis não agregadas), com
grupos sociais constituídos e com as seis
unidades de planeamento.
Conclusões Gerais:
No que se refere aos grupos sociais identificados
– jovens, adultos ativos e idosos inativos - o
elemento mais relevante a destacar é a maior
concentração de jovens na UP 3 - Vale do Ave
(poente)/ Ribeirão e UP5 - Vale do Pele/Joane. Na
avaliação da satisfação pelos três grupos destaca-
se uma tendência positiva ligeiramente superior
entre os jovens relativamente aos adultos e
idosos.
Destaca-se níveis de maior satisfação dos jovens
nas seguintes dimensões:
Vivências do território (mobilidade,
qualidade do ambiente e do espaço
público);
Serviços à população (incluindo
educação, saúde e outros serviços sociais
ligados à infância e terceira idade; oferta
cultural e recreativa do concelho);
Qualidade dos serviços da Câmara
Municipal;
Nível de felicidade.
30
Por último, os jovens destacam-se por
praticarem voluntariado com maior frequência,
ao contrário dos adultos ativos e idosos. Também
os jovens são maioritariamente assíduos em
práticas desportivas mais frequentes. Há que
destacar a disponibilidade de quase 1/3 dos
adultos para o voluntariado.
No que se refere à diferenciação na avaliação da
satisfação entre as diferentes UP, as tendências
a registar são:
Vivências do território: a UP 6 –
Vale do Pelhe /S. Cosme
manifesta valores de menor
satisfação em todas as
dimensões, com exceção para a
componente trânsito, ruído e
qualidade do ar, onde a
satisfação é superior e
semelhante às outras UP;
Qualidade dos serviços à
população com dificuldades
específicas, crianças e jovens: a
UP2 – Vale do Este/Nine é a
menos satisfeita.
Oferta cultural e recreativa no
concelho: a UP1 – Cidade é
claramente a mais satisfeita e a
UP3 - Vale do Ave (Poente) /
Ribeirão e UP4 - Vale do Ave
(Nascente) / Riba de Ave - são
as menos satisfeitas;
Qualidade dos serviços da
Câmara Municipal nos últimos
24 meses - a UP 1 – Cidade é a
que melhor avalia e as UP 3 -
Vale do Ave (Poente) / Ribeirão
e UP6 - Vale do Pelhe / S. Cosme
são as que fazem a avaliação
menos positiva;
Adesão aos valores do Plano
Estratégico: na UP6 - Vale do
Pelhe / S. Cosme a mistura entre
o campo, a cidade e as fábricas
apresenta valores mais elevados
de satisfação face que às
restantes UP.
Nos pontos seguintes deste capítulo encontra-se
a fundamentação das conclusões destacadas e
uma análise mais detalhada aos seus conteúdos.
Primeiro apresenta-se a constituição interna dos
três grupos sociais, com uma análise particular da
sua relação com as práticas de voluntariado e
desportivas. Segue-se uma abordagem das
diferentes variáveis compósitas26, questionadas
do ponto de vista dos diferentes grupos sociais e
incidências territoriais (a partir das UP).
O quadro 3.1 apresenta as caraterísticas dos
grupos sociais constituídos.
31
3.1 OS GRUPOS SOCIAIS: CARATERÍSTICAS DIFERENCIADORAS
Cluster mais numeroso:
adultos ativos 62% dos inquiridos (n=316)
Cluster intermédio:
idosos não ativos 24,2% dos inquiridos (n=123)
Cluster menos numeroso: jovens
13,8% dos inquiridos(n=70)
UP de residência (UP1) Cidade de Famalicão
(26%) e (UP3) Vale do Ave
(poente)/Ribeirão (21,3%)
(UP1) Cidade de Famalicão
(26%); (UP4) Vale do Ave
(nascente)/Riba de Ave (19,5%)
(UP3) Vale do Ave (poente)/Ribeirão
(27,1%); (UP5)Vale do Pele/Joane
(24,3%)
Sexo Mulheres (53,7%) Mulheres (58,5%) Homens (51,4%)
Idade 45 e os 64 anos (63,5%) 65 ou mais anos (81%) 15 e 24 anos (cerca de 50%)
Escolaridade 1º e o 3º ciclo (71%), sendo o
2º ciclo o mais frequente
(27,3%)
41% dos indivíduos não têm
qualquer nível de habilitação e
49% têm apenas o 1º ciclo
43% a terem habilitações de nível
secundário ou pós secundário. Peso do
ensino superior mais elevado (22,9%)
Situação face ao
trabalho
Trabalhadores por conta de
outrem (52,1%); 20,1% que
está desempregada
94% dos indivíduos
aposentados
Estudantes neste grupo (58,8%),
seguindo-se os trabalhadores por conta
própria (30,9%)
Caraterísticas do
agregado familiar
Agregados familiares
constituídos por pais e mães
com 1 ou mais filhos (78,5%)
Idosos a viverem sós (46,3%) ou
adultos e idosos com 1 ou mais
netos (34,1%)
Inquiridos a viverem com os pais,
agregados familiares constituídos por
pais e mães com 1 ou mais filhos (50%);
agregados familiares correspondentes a
adultos e idosos com 1 ou mais netos
(33,3%)
Conforto no
rendimento do
agregado familiar
Sustentam-se com alguma
dificuldade (40,4%), existindo
uma parte importante (27,2%)
que o faz com alguma
facilidade
É algo difícil sustentarem-se
com o rendimento disponível
(41,5%);seguindo-se os que o
fazem com alguma facilidade
(31,4%)
Sustentam-se facilmente (40,9%) ou pelo
menos com alguma facilidade (30,3%)
3.2 PRÁTICA DE VOLUNTARIADO POR GRUPO SOCIAL (%)
11 15
46
11
31 25
77
54
29
0
20
40
60
80
100
Idososnão ativos
Adultosativos
Jovens
%
Faz voluntariado equer continuar
Não faz voluntariadomas quer fazer
Não faz voluntariadoe não quer fazer
São os jovens, o grupo mais
participativo nas atividades de
voluntariado. Num nível intermédio,
situam-se os adultos ativos, que,
embora não dediquem nenhum do seu
tempo ao voluntariado, cerca de 1/3
demostra interesse em participar. Os
idosos não ativos destacam-se pelas
suas reduzidas práticas de
voluntariado, sendo que quase 80% não
quer fazê-lo no futuro.
32
3,0 2,9 3,2 3,1
2,8 2,9 3,1
2,9 3,1 3,1
3,3 3,1
1
2
3
4
Satisfação com ascondições de
mobilidade intra eentre concelhos
Satisfação comtrânsito, ruído e ar
Satisfação com aqualidade dos
espaços públicos
Satisfação comlimpeza e qualidade
da água
Idosos não ativos Adultos ativos Jovens
3.3 PRÁTICA DE DESPORTO POR GRUPO SOCIAL (%)
3.4 VIVÊNCIAS POR GRUPO SOCIAL E UNIDADE DE PLANEAMENTO
3.4.1. AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DA VIVÊNCIA NO TERRITÓRIO: AMBIENTE, ESPAÇO PÚBLICO E MOBILIDADE POR GRUPO SOCIAL (VALORES MÉDIOS)
58 57
81
42 43
19
0
20
40
60
80
100
Idosos nãoativos
Adultosativos
Jovens
%
Sim
Não
Ao nível da prática desportiva,
independentemente do grupo etário, a maioria
revela praticar algum tipo exercício físico. Os
idosos não ativos são o grupo com menor
disponibilidade para a prática de exercício
físico.
(Legenda: 1= nada satisfeito, 4= muito satisfeito)
Como referido no capítulo
anterior, as condições de
mobilidade, da qualidade
ambiental e do espaço
público são, no geral,
avaliadas positivamente.
Uma análise por grupos
sociais revela que os jovens
são aqueles que se
apresentam mais
satisfeitos e os adultos
ativos o grupo menos
satisfeito, sendo as
diferenças entre eles
estatisticamente
significativas17.
33
2,5 2,5 3,0 2,8 2,8 3,0 3,0 3,0 3,1
0
1
2
3
4
Idosos não ativos Adultos ativos Jovens
Satisfação com serviços apoio a pessoas vulneráveis (idosos, deficientese com dificuldades sociais/económicas)
Satisfação com serviços de saúde e atividades p/crianças e jovens
Satisfação com serviços de educação
3.4.2 SATISFAÇÃO COM O TERRITÓRIO, AMBIENTE E
MOBILIDADE POR UNIDADE DE PLANEAMENTO (VALORES
MÉDIOS)
3.5. AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO COM OS SERVIÇOS À
POPULAÇÃO 3.5.1 SERVIÇOS À POPULAÇÃO POR GRUPO SOCIAL (VALORES
MÉDIOS)
Ainda que com pouca diferença
são os jovens que apresentam
uma maior satisfação em relação
aos serviços à população, com
diferenças significativas face aos
outros dois grupos 18 na
componente de apoio aos mais
vulneráveis. Os mais idosos e os
adultos ativos manifestam níveis
de satisfação idênticos não se
verificando uma diferenciação a
assinalar entre estes dois grupos.
(Legenda: 1= nada satisfeito, 4= muito satisfeito)
Os valores médios de satisfação por
UP são globalmente positivos (iguais
ou acima de 2,7), sendo a dimensão
da qualidade dos espaços públicos
aquela que é alvo de maior satisfação
em todas as UP. A mobilidade é
valorizada de igual forma por todas
as UP. Já no que se refere às outras
dimensões de análise, foram
encontradas algumas diferenças,
sendo de destacar a UP6 – Vale do
Pelhe /S. Cosme que manifesta os
valores de menor satisfação em todas
as dimensões, com exceção da
componente trânsito, ruido e
qualidade do ar, onde a satisfação
média é semelhante ao das outras
UP.
1
2
3
4
Satisfação com ascondições de
mobilidade intra eentre concelhos
Satisfação comtrânsito, ruído e
ar
Satisfação com aqualidade dos
espaços públicos
Satisfação comlimpeza e
qualidade da água
Unidade de Planeamento UP 1 - CidadeUnidade de Planeamento UP 2 - Vale do Este / NineUnidade de Planeamento UP 3 - Vale do Ave (Poente) / RibeirãoUnidade de Planeamento UP 4 - Vale do Ave (Nascente) / Riba de AveUnidade de Planeamento UP 5 - Vale do Pele / JoaneUnidade de Planeamento UP 6 - Vale do Pelhe / S. Cosme
(Legenda: 1= nada satisfeito, 4= muito satisfeito)
34
3.5.2 SERVIÇOS À POPULAÇÃO POR UNIDADE DE PLANEAMENTO
(VALORES MÉDIOS)
3.5.3 SATISFAÇÃO COM A OFERTA CULTURAL E QUALIDADE DOS
SERVIÇOS DA CÂMARA MUNICIPAL POR GRUPO SOCIAL (VALORES
MÉDIOS)
A componente da educação é a que
revela o maior nível de satisfação em
todas as UP. As diferenças entre UP não
são significativa19
.
A UP 2 – Vale do Este/Nine apresenta
tendências de satisfação menores:
i) na componente de serviços de apoio
aos mais vulneráveis, o valor registado
remete para insatisfação com diferenças
estatisticamente significativas20
face à
UP1 - Cidade, à UP4 – Vale do Ave
(Nascente)/Riba de Ave e à UP5 – Vale do
Pele/Joane;
ii) na componente de serviços de saúde e
atividades para crianças e jovens
apresenta diferenças de menor
satisfação estatisticamente
significativas21. Apresenta o valor de
satisfação mais baixo (2,5) enquanto as
restantes UP registam valores entre o 2,7
e o 3,0.
(Legenda: 1= nada satisfeito, 4= muito satisfeito)
0
1
2
3
4
UP 1 -Cidade
UP 2 - Valedo Este /
Nine
UP 3 - Valedo Ave
(Poente) /Ribeirão
UP 4 - Valedo Ave
(Nascente) /Riba de Ave
UP 5 - Valedo Pele /
Joane
UP 6 - Valedo Pelhe /S. Cosme
Satisfação com serviços apoio a pessoas vulneráveis (idosos, deficientese com dificuldades sociais/económicas)
Satisfação com serviços de saúde e atividades p/crianças e jovens
Satisfação com serviços de educação
Procurou-se ainda perceber se a
avaliação global das ofertas culturais e
recreativas do concelho, bem como da
qualidade dos serviços da Câmara
Municipal nos últimos 24 meses
apresentava diferenças atendendo ao
grupo social. Também nestes serviços
são os jovens que revelam uma
satisfação mais elevada 22. Tendo em
conta os grupos sociais, a única
diferença estatisticamente significativa
encontrada foi precisamente entre os
jovens e os adultos relativamente à
oferta cultural e recreativa.
3,4 3,4 3,7 3,5 3,6 3,7
1
2
3
4
5
Idosos nãoativos
Adultosativos
Jovens
Avaliação global dasofertas culturais erecreativas doconcelho
Avaliação global daqualidade dos serviçosda CM nos últimos 24meses
(Legenda: 1= nada satisfeito, 5= muito satisfeito)
35
3.5.4 AVALIAÇÃO GLOBAL DA OFERTA CULTURAL E RECREATIVA E
DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS POR UNIDADE DE PLANEAMENTO
(VALORES MÉDIOS)
3.6. SAÚDE, BEM-ESTAR E RECONHECIMENTO SOCIAL POR GRUPO SOCIAL
3.6.1 RECONHECIMENTO SOCIAL E SENTIMENTO DE AFILIAÇÃO
POR GRUPO SOCIAL (VALORES MÉDIOS)
A UP 1 – Cidade, é claramente a mais
satisfeita quanto à oferta cultural e
recreativa (3,8) diferindo
significativamente de todas as outras
UP, com exceção da UP6 – Vale do
Pelhe/S. Cosme23. As UP 3 – Vale do
Ave (Poente)/Ribeirão e UP4 – Vale
do Ave (Nascente)/ Riba de Ave são
as menos satisfeitas com a oferta
cultural e recreativa no concelho
apesar de a avaliação ser positiva.
Também a avaliação global da
qualidade dos serviços da Câmara
Municipal nos últimos 24 meses é
melhor entre os munícipes da UP1–
Cidade (3,7). As UP 3 – Vale do Ave
(Poente)/Ribeirão e UP6 – Vale do
Pelhe/S. Cosme são as que fazem a
avaliação menos positiva, não sendo
as diferenças encontradas
estatisticamente significativas. A
referir ainda que, tendencialmente, a
qualidade dos serviços da câmara
nos últimos 24 meses é melhor
avaliada do que a oferta cultural e
recreativa, com exceção da UP 1 –
Cidade e UP6 – Vale do Pelhe/S.
Cosme, onde acontece o inverso.
1
2
3
4
5
Avaliação global dasofertas culturais e
recreativas do concelho
Avaliação global daqualidade dos serviços daCM nos últimos 24 meses
UP 1 - Cidade
UP 2 - Vale do Este / Nine
UP 3 - Vale do Ave (Poente)/ Ribeirão
UP 4 - Vale do Ave(Nascente) / Riba de Ave
UP 5 - Vale do Pele / Joane
UP 6 - Vale do Pelhe / S.Cosme
Os valores obtidos indiciam que os
indivíduos, independentemente do
seu posicionamento no ciclo de vida,
sentem-se reconhecidos
socialmente, consideram que a sua
vida tem significado e que os seus
vizinhos são confiáveis. Os jovens
apresentam valores mais altos de
reconhecimento social e sentido
para a vida que os adultos e
idosos24, mas um menor sentido de
afiliação.
3,0 3,0 3,2 3,2
3,1 3,0
1
2
3
4
5
Idosos nãoativos
Adultos ativos Jovens
Reconhecimento sociale sentido para a vida
Os meus vizinhos sãopessoas confiáveis
(Legenda: 1= nada satisfeito, 5= muito satisfeito)
(Legenda: 1= nada satisfeito, 5= muito satisfeito)
36
3.6.2 RECONHECIMENTO SOCIAL E SENTIMENTO DE AFILIAÇÃO POR UNIDADE DE PLANEAMENTO (VALORES MÉDIOS)
3.6.3 GRAU DE FELICIDADE MÉDIO POR GRUPO SOCIAL E UNIDADE DE PLANEAMENTO
Grupos sociais Idosos não ativos 7,3 Adultos ativos 7,6 Jovens 8,0
Unidade de Planeamento
UP 1 - Cidade 7,3 UP 2 - Vale do Este / Nine 7,9 UP 3 - Vale do Ave (Poente) / Ribeirão 7,6 UP 4 - Vale do Ave (Nascente) / Riba de Ave 7,9 UP 5 - Vale do Pele / Joane 7,4 UP 6 - Vale do Pelhe / S. Cosme 7,7
Não foram encontradas diferenças
significativas entre UP nos valores
médios registados, em relação ao
sentimento de reconhecimento pelos
outros, nem sobre a confiança em
relação aos vizinhos.
1
2
3
4
5
Reconhecimentosocial e sentido para
a vida
Os meus vizinhos sãopessoas confiáveis
UP 1 - Cidade
UP 2 - Vale do Este /Nine
UP 3 - Vale do Ave(Poente) / Ribeirão
UP 4 - Vale do Ave(Nascente) / Riba deAve
UP 5 - Vale do Pele /Joane
Relativamente ao grau de felicidade
auto reportado pelos indivíduos, os
resultados das análises estatísticas
efetuadas permitiram concluir que
independentemente do grupo social e
da UP, estamos perante indivíduos que
se consideram felizes, já que os valores
médios registados se situam entre o
7,3 e o 8,0 numa escala cujo mínimo
era 0 e máximo 10. Ainda assim,
encontramos diferenças significativas
entre os grupos sociais, sendo os
jovens o grupo que difere
significativamente quer dos idosos não
ativos, quer dos adultos ativos25,
reportando um nível de felicidade mais
elevado. Já entre as UP não se
registaram diferenças significativas.
(Legenda: 1= nada satisfeito, 5= muito satisfeito)
37
3.7. ADESÃO AOS VALORES DO PLANO ESTRATÉGICO FAMALICÃO VISÃO’25
3.7.1 AVALIAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO POR GRUPO SOCIAL (VALORES MÉDIOS)
3.7.2 AVALIAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO POR UNIDADE DE PLANEAMENTO (VALORES MÉDIOS)
1
2
3
4
Existência deoportunidades pararealizar objetivos devida no concelho de
VNF
Existe um elevadoespírito
empreendedor
A mistura entre ocampo, as fábricas e
a cidade cria umaimagem pouco
qualificada
Os famalicensespodem participar
activamente na vidada sua comunidade
Existe pouca apostano desenvolvimento
tecnológico
UP 1 - Cidade UP 2 - Vale do Este / NineUP 3 - Vale do Ave (Poente) / Ribeirão UP 4 - Vale do Ave (Nascente) / Riba de AveUP 5 - Vale do Pele / Joane UP 6 - Vale do Pelhe / S. Cosme
As reduzidas diferenças encontradas entre os grupos sociais acerca da sua perceção e concordância em relação aos desafios e valores da Visão Estratégica, não são estatisticamente significativas. Ainda assim refira-se que os jovens são os que mais concordam que os famalicenses podem participar ativamente na vida da comunidade e os que mais concordam que existe pouca aposta no desenvolvimento tecnológico.
Não há diferenças significativas a reportar por UP. Apenas a mistura entre o campo a cidade e as fábricas
parece apresentar valores mais baixos do que as restantes na UP 6.
2,9 3,0
2,1
3,0 2,5
2,9 3,1
2,1
3,1 2,5
2,8 3,1
2,2
3,2
2,3
1
2
3
4
Existência deoportunidades pararealizar objetivos devida no concelho de
VNF
Existe um elevadoespírito
empreendedor
A mistura entre ocampo, as fábricas e
a cidade cria umaimagem pouco
qualificada
Os famalicensespodem participar
activamente na vidada sua comunidade
Existe pouca apostano desenvolvimento
tecnológico
Legenda Duas questões confrontaram directamente os famalicenses com os valores explícitos do Plano Estratégico: i) Na coluna da esquerda: Sente que existem oportunidades para realizar os seus objetivos de vida neste concelho? 1= Não, nenhumas; 2= Não, nem por isso; 3= Sim, algumas; 4= Sim, totalmente ii) Nas quatro colunas à direita: Em que medida concorda totalmente (4), concorda (3), discorda (2) ou discorda totalmente (1), com cada uma das seguintes afirmações: Famalicão é um concelho onde …
Legenda Duas questões confrontaram directamente os famalicenses com os valores explícitos do Plano Estratégico: i) Na coluna da esquerda: Sente que existem oportunidades para realizar os seus objetivos de vida neste concelho? 1= Não, nenhumas; 2= Não, nem por isso; 3= Sim, algumas; 4= Sim, totalmente ii) Nas quatro colunas à direita: Em que medida concorda totalmente (4), concorda (3), discorda (2) ou discorda totalmente
(1), com cada uma das seguintes afirmações: Famalicão é um concelho onde …
38
IV - DESAFIOS
39
4.PERSPETIVAS DO PRESENTE E DESAFIOS PARA O FUTURO
Este último capítulo propõe uma leitura sobre os desafios que os resultados desta auscultação da
população sugerem, tendo em conta as linhas orientadoras propostas no Plano Estratégico Famalicão
Visão’25.
Reflete sobre como é que as representações e avaliações da população trazem conhecimento adicional
sobre a realidade atual do concelho, conhecimento este complementar ao diagnóstico estratégico inicial, e
que questões e desafios para o futuro permitem levantar.
4.1 Crescimento inclusivo: ‘ser uma comunidade de excelência e um laboratório de inovação social’
Como afirmado anteriormente este Estudo produziu em maior número, indicadores que estimulam a
reflexão sobre a orientação estratégica para Famalicão no eixo do crescimento inclusivo. Dentro deste eixo
focou especificamente as dimensões do bem-estar material, subjetivo e relacional e da satisfação com a
qualidade dos serviços à população. Permite refletir sobretudo nas questões de ‘ser uma comunidade de
excelência’, mais do que sobre ‘ser um laboratório de inovação social’.
Os resultados das respostas dos famalicenses são de um bom nível de satisfação e de ausência de
disparidades assinaláveis entre grupos sociais e UP, apesar de os jovens tenderem a manifestar níveis de
satisfação e felicidade ligeiramente superiores. O nível de felicidade da população é ligeiramente superior
ao registado em Portugal e na U.E., bem como os níveis de bem-estar subjetivo e relacional.
Estes indicadores positivos revelam um ponto de partida favorável para a sua consolidação enquanto
comunidade coesa, na qual as pessoas se sentem reconhecidas, integradas e com oportunidade para
participar ativamente na vida da sua comunidade. Revelam também uma significativa capacidade dos
serviços darem resposta às necessidades da população.
Os resultados da análise comparativa entre o concelho, o país e a Europa reforçam igualmente o elevado
potencial para o reconhecimento de Famalicão como um território de coesão social e Bem-estar. Há dois
temas nos quais os indicadores de maior satisfação da população se evidenciam: o bem estar subjetivo e
felicidade e a qualidade dos serviços à população. Os indicadores em que o concelho de Famalicão se
destaca com valores de satisfação claramente mais positivos são o otimismo em relação ao futuro, a
segurança face ao emprego, o sentimento de que o que se faz vale a pena, a frequência de práticas de
exercício físico e a satisfação com a quantidade de tempo livre.
Todavia, a situação presente não pode ignorar grandes desafios. Não pode desconsiderar os desafios
colocados pelas tendências de mudança estrutural nas sociedades atuais, tais como o envelhecimento, as
transformações nos tipos de família, a laicização da sociedade, a evolução tecnológica, os hábitos de
consumo. Não pode igualmente ignorar os desafios específicos do território de Famalicão, nem as
aspirações formuladas para 2025. Designadamente as aspirações: de alcançar um novo patamar mais
exigente de participação na comunidade;
40
de alcançar um novo patamar mais exigente de participação na comunidade;
de excelência e inovação das redes de serviços à população e na sua capacidade de dar respostas às
necessidades e problemas;
de capacidade de promover uma comunidade aberta e inclusiva.
Indicadores demográficos positivos: - crescimento contínuo da população residente desde 1991; - crescimento natural positivo, contrastando com os valores de decréscimo da região e do país; - significativa capacidade de atratividade através de migrações - uma população menos envelhecida quando comparada com o resto do país e região norte. Indicadores de melhoria significativa dos níveis de escolaridade e qualificação da população na última década invertendo valores inicialmente baixos. Reconhecidas práticas de trabalho estruturado em redes interinstitucionais, designadamente na educação, ação social, formação profissional…. Serviços de Apoio Domiciliário bastante desenvolvidos quando comparados com os concelhos vizinhos. Projectos relevantes de voluntariado jovem e local.
Bem-estar material (conforto da habitação e segurança face à improbabilidade de perder o emprego/trabalho), com exceção ao conforto do rendimento para fazer face às necessidades da família. Bem-estar subjetivo (perceção sobre o seu estado de saúde, satisfação com a quantidade de tempo livre, sentimento de que vale a pena viver) Bem-estar relacional (confiança nos vizinhos, reconhecimento pelos outros, sentimento de inclusão na sociedade). Satisfação com a qualidade dos serviços à população - ligeiramente superior com os serviços de educação nas instituições de ensino no concelho e serviços dirigidos às crianças; - ligeiramente inferior com os serviços dirigidos às pessoas com dificuldades económicas e pessoas com deficiência e os serviços à saúde. Frequência de atividades de voluntariado ligeiramente inferior ao verificado no país e U.E. Disponibilidade para voluntariado em áreas tais como aos serviços sociais de apoio (aos mais carenciados, idosos…), educação e infância e juventude, bem como o apoio a projetos para a comunidade ou ligados à saúde.
Envelhecimento Apesar do índice de envelhecimento em Famalicão ser menor do que o da região e do país, esta é uma tendência que também se verifica. Esta questão apela a que no horizonte de 2025 se mobilizem as respostas institucionais e os cidadãos a pensar e agir sobre o modelo de integração da população sénior na sociedade num futuro próximo. População jovem e núcleos urbanos mais pequenos Garantir a capacidade de atração do concelho para fixar a população jovem escolarizada, tendencialmente mais exigente do ponto de vista das tendências de mudança estrutural (hábitos de consumo, tecnologia, etc.) mas sobretudo do ponto de vista da quantidade e qualidade da oferta de emprego e oportunidades de trabalho. Rendimento Este é o indicador de maior insatisfação por parte da população e fragiliza as suas condições materiais de vida. Esta questão merece ser pensada juntamente com os eixos do crescimento inteligente (tendo em conta a atividade económica e o mercado de trabalho), bem como do crescimento sustentável (o desejo de uma economia familiar equilibrada, assente na diversidade de fontes de rendimento e na valorização do consumo dos produtos da terra e locais). Participação Apesar de uma maioria esmagadora da população concordar que Famalicão é um concelho em que se pode participar, os desafios neste campo são porventura os mais profundos. São os de aumentar as práticas de participação, envolvimento e co-responsabilização maiores dos cidadãos e caminhar para a visão da comunidade de excelência. Voluntariado Apesar de a população jovem revelar já indicadores positivos de adesão às práticas de voluntariado, os valores globais são inferiores aos do país e da U.E.. Afirmação de Famalicão como um território de elevada coesão social e Bem-estar subjetivo e relacional
O diagnóstico de partida
Plano Estratégico
Novos dados do presente Desafios no horizonte 2025
41
4.2 Crescimento sustentável – ‘ser um território multifuncional e bio diverso’
Os resultados do Estudo no âmbito do tema da vivência no território alimentam a reflexão sobre o eixo do
crescimento sustentável. Focam-se concretamente nas dimensões da mobilidade, da qualidade de diversos
indicadores ambientais, da qualidade do espaço público e do sentimento de segurança.
Também neste domínio as respostas dos famalicenses são positivas, com especial destaque para a
satisfação da grande maioria da população com a qualidade do espaço público e as condições de
deslocação automóvel. Comparativamente com o país e a U.E. as diferenças neste campo não são
particularmente relevantes, sendo apenas de assinalar valores ligeiramente mais positivos em Famalicão,
no que se refere à segurança no local de residência depois de escurecer. No que se refere às variações
internas ao concelho é de assinalar apenas uma satisfação ligeiramente inferior em alguns indicadores de
vivência no território, nas UP5 – Vale do Pele/Joane e UP 6 – Vale do Pelhe/S. Cosme.
Os indicadores recolhidos desafiam sobretudo a refletir sobre a aspiração de Famalicão ser reconhecido
como um território disperso onde predomina a diversidade, conetividade entre espaços e funções, onde a
cidade e o campo se cruzam e onde tudo está próximo.
Por um lado, ¾ da população rejeitam a ideia de que a paisagem do concelho (a mistura entre o campo, as
fábricas e a cidades/núcleos urbanos) é pouco qualificada, indo portanto ao encontro da ideia de
valorização destas caraterísticas como fonte de biodiversidade, multifuncionalidade e um valor para o
potencial de desenvolvimento do território.
Por outro lado, um terço da população manifesta insatisfação com as questões dos transportes públicos e
do congestionamento de trânsito.
Posicionamento territorial estratégico face a centros urbanos de média e grande dimensão na região, acesso a infra-estruturas de comunicação e transportes. Boa rede de transportes rodoviária e ferroviária. Boa relação tempo-distância relativamente a deslocações internas ao concelho e para outros centros urbanos. Bom lugar no ranking dos centros urbanos com capacidade de atração de pessoas e funções especializadas. Programas importantes no domínio ambiental e da governança urbana em parceria. Projetos bem-sucedidos de mobilização para práticas de agricultura e consumo sustentável.
Espaço Público (elevada satisfação com a qualidade do espaço público da cidade de Famalicão e do concelho e relativamente menos elevada no que se refere às freguesias). Mobilidade (elevada satisfação com as condições de deslocação automóvel dentro do concelho e deste com os vizinhos e menor satisfação com a rede de transportes públicos e o congestionamento do trânsito) Ambiente (boa satisfação com a qualidade do ar, água potável, ruído…). Segurança (satisfação com a segurança no local de residência depois de escurecer apesar de 1/3 da população se sentir pouco ou muito insegura).
O papel dos transportes públicos na construção de: - proximidade; - conectividade entre espaços e funções no território (habitação, educação, emprego, acesso a serviços, etc.); - no conforto da relação tempo-distância das deslocações; - apoio à transição para uma economia de baixo teor de carbono. - aumento dos níveis de exigência com a qualidade ambiental do território, resultado de maior sensibilidade em relação à sustentabilidade ambiental
O diagnóstico de partida
Plano Estratégico
Novos dados do presente Desafios no horizonte
2025
42
4.3 Crescimento inteligente – ‘ser empreendedor na aplicação de soluções do futuro
Os novos dados do Estudo no âmbito deste eixo são relativos a quatro indicadores. Dois destes - a elevada
segurança face ao emprego ou trabalho e a significativa dificuldade com o rendimento familiar - já foram
abordados no campo do crescimento inclusivo. Os dois novos indicadores são relativos à adesão dos
famalicenses aos valores explícitos do Plano Estratégico.
Nos resultados do questionário que se referem a esta adesão, importa sublinhar que 90% da população
concorda, ou concorda totalmente, com a afirmação de que Famalicão é um concelho onde existe um
elevado espírito empreendedor. Já no que se refere à afirmação de que Famalicão é um concelho onde
existe aposta no desenvolvimento tecnológico, 54% da população concorda ou concorda totalmente.
Os desafios deste eixo passam por projetar Famalicão como um território tecnológico e industrial de
excelência, onde há oportunidades de realização, de emprego e profissões com futuro, bem como um
território local e regional ligado à escala global numa economia globalizada.
Os resultados do Estudo convidam a debater nomeadamente os temas específicos da capacidade de
resposta do mercado de trabalho no território à integração de uma população jovem e qualificada, e de
uma forma muito genérica às condições de empreendedorismo e desenvolvimento tecnológico.
Concelho industrializado e empreendedor. Tendência de terciarização da atividade económica. Com capacidade de resiliência as crises económicas e de renovação do sector industrial Concelho exportador Importantes redes de recursos e níveis de investimento relevantes em I&D e novas tecnologias
Segurança face à improbabilidade de perder o emprego/trabalho. Valores são claramente mais favoráveis do que os verificados no contexto nacional e próximos dos valores europeus. Dificuldade com o rendimento para fazer face às necessidades do agregado familiar 90% da população concorda, ou concorda totalmente, com a afirmação de que Famalicão é um concelho onde existe um elevado espírito empreendedor 54% da população concorda ou concorda totalmente que Famalicão é um concelho onde existe aposta no desenvolvimento tecnológico.
Mercado de trabalho. Quantidade e qualidade da oferta de emprego Empreendedorismo. Condições de estímulo e suporte ao desenvolvimento Desenvolvimento tecnológico.
4.4 Governança territorial e governação amigável
Neste eixo estão incluídas as dimensões do inquérito relativas aos serviços à população prestados
diretamente pela Câmara Municipal, à oferta de atividades culturais e recreativas e às questões do tema da
adesão aos valores do Plano Estratégico para o território.
Os resultados reforçam a ideia de satisfação dos cidadãos com os serviços municipais e uma
correspondência elevada dos eixos estratégicos definidos e das representações da população. Há ligeiras
variações territoriais nos níveis de satisfação e sugestões de melhoria a considerar.
O diagnóstico de partida
Plano Estratégico
Novos dados do presente Desafios no horizonte
2025
43
Estes resultados configuram uma base positiva para elaborar estratégias de ação para alcançar as
exigências colocadas pelos desafios assumidos no Plano Estratégico.
Trata-se de, nas relações entre a administração pública e os cidadãos, alcançar um patamar de governação
amigável onde os cidadãos se sentem informados, sentem que têm um rosto e um nome, um atendimento
personalizado. Trata-se igualmente de, nas relações entre a administração pública, os cidadãos e todos os
agentes públicos e privados, alcançar um patamar de participação, envolvimento e co-responsabilização.
Tal como no eixo do crescimento inclusivo, o grande desafio para 2025 volta a ser o de aumentar o patamar
da participação.
Boas práticas no domínio da governança urbana em parceria. Participação ativa em redes municipais e supramunicipais para a gestão e desenvolvimento do concelho. Desenvolvimento de dispositivos de interatividade digital para melhoria da eficiência e eficácia dos serviços públicos e proximidade do executivo municipal com os cidadãos. Indicadores positivos em ranking nacional de transparência, eficiência financeira e solidez da situação financeira.
Serviços da Câmara Municipal (elevada satisfação apesar de ¾ da população considerar que há melhorias a fazer). Melhorias sobretudo no domínio da gestão de equipamentos e infra-estruturas urbanas. A UP 1 – Cidade é a que apresenta níveis de satisfação maiores coma qualidade dos serviços. A UP 3 – Vale do Ave (poente)/Ribeirão e UP6 - Vale do Pelhe/S. Cosme são as que fazem a avaliação menos positiva Qualidade da oferta de atividades culturais e recreativas. Cerca de 60% da população porém sugere melhorias ou reforço nas atividades de desporto, cinema e teatro. A UP 1 – Cidade é claramente a mais satisfeita e a UP 3 – Vale do Ave (poente)/Ribeirão e UP4 – Vale do Ave (Nascente)/Riba De Ave, são as menos satisfeitas. Mais de ¾ da população sente que existem oportunidades de realização dos objetivos de vida no concelho Alinhamento com os quatro eixos do Plano Estratégico, com menor incidência na concordância com Famalicão ser um concelho que aposta no desenvolvimento tecnológico (46% da população concorda ou concorda plenamente que existe pouca aposta). Na UP 6 - Vale do Pelhe/S. Cosme a mistura entre o campo, a cidade e as fábricas apresenta valores mais elevados de satisfação face que às restantes UP.
Participação e co responsabilização. Estratégias e planos de ação para a melhoria das práticas de governação/governança do território: - na eficiência e eficácia dos serviços; - num atendimento personalizado, ‘um rosto, um nome’; - na capacidade de construir mecanismos de informação, auscultação e participação dos cidadãos; - no trabalho de articulação institucional entre todos os agentes públicos e privados e os cidadãos.
O diagnóstico de partida
Plano Estratégico
Novos dados do presente Desafios no horizonte
2025
44
REFERÊNCIAS BILBIOGRÁFICAS
Câmara Municipal do Porto (2011). SMQVU - Sistema de Monitorização da Qualidade de Vida
Urbana. Porto. Disponível em: http://www.cm-
porto.pt/assets/misc/img/PDM/SMQVU/2011/SMQVU_Relatorio_2011.pdf
Eurofound (2012). Inquérito Europeu sobre a Qualidade de Vida (EQLS). Disponível em:
https://www.eurofound.europa.eu/pt/surveys/european-quality-of-life-surveys-eqls
European Comission (2015). Quality of life in European Cities. Disponível em:
http://ec.europa.eu/regional_policy/sources/docgener/studies/pdf/urban/survey2015_en.pdf
European Social Survey 7 (2014). Disponível em:
http://www.europeansocialsurvey.org/data/download.html?r=7
European Union (2013). URBAN AUDIT – Assessing Quality of Life of Europe’s Cities. Disponível
Eurostat (2015) - Quality of life. Facts and views. Disponível em:
http://ec.europa.eu/eurostat/documents/3217494/6856423/KS-05-14-073-EN-N/742aee45-
4085-4dac-9e2e-9ed7e9501f23
em:
http://ec.europa.eu/regional_policy/sources/docgener/studies/pdf/urban/survey2013_en.pdf
Mercer (2016). Mercer’s Quality of Living Survey. Disponível em:
http://www.mercer.com/newsroom/western-european-cities-top-quality-of-living-ranking-
mercer.html
Pavot, W., & Diener, E. (2008). The Satisfaction With Life Scale and the emerging construct of
life satisfaction. The Journal of Positive Psychology, 3, 137-152.
Reis, Elizabeth e Moreira, Raúl (1993), Pesquisa de Mercados, Lisboa, Edições Sílabo.
Vicente, Paula (2012), Estudos de Mercado e de Opinião, Lisboa, Edições Sílabo.
Vicente, Paula et al (1996), Sondagens: a amostragem como factor decisivo de qualidade,
Lisboa, Edições Sílabo.
Veenhoven, R. (1991) Is happiness relative? Social Indicators Research, vol. 24, pp. 1-34
WHOQOL-Bref (2014).Versão em Português de Portugal do Instrumento Abreviado de
Avaliação da Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde. Disponível em:
http://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/4446/2/WHOQOL-Bref%20PORTUGAL.pdf
WHOQOL Group (1994). Development of the WHOQOL: Rationale and current status.
International Journal of Mental Health, 23(3), 24-56.
45
ANEXOS
Anexo 1 – Inquérito
46
Data: __/__/__ Hora início:___:___ Hora de fim:___:___ Inquiridor:______________________
Inquérito nº __ __ __
Bom dia/tarde/noite. Chamo-me … (apresentar credencial CMVNF). Este é um inquérito da iniciativa da CM e dirige-se à população residente em VNF. Estamos a inquirir uma amostra representativa de todos os habitantes do concelho; residentes em todas as freguesias e de todas as idades, a partir dos 15 anos.
As questões que gostaríamos de fazer são para avaliar a sua satisfação com a qualidade de vida no concelho e sobre as apostas para o futuro. Os objetivos são os de promover a participação dos famalicenses no desenvolvimento do concelho e de recolher informação que permita melhorar as políticas municipais. A sua opinião é fundamental e as suas respostas serão absolutamente confidenciais. Estimamos um tempo de preenchimento de cerca de 10 minutos. Podemos contar com a sua colaboração?
I. CARATERIZAÇÃO SOCIOGRÁFICA (ver cotas amostra)
1. Sexo (sem perguntar): F
□ M □ 3. Freguesia em que reside: _____________________________________
2. Idade: ________
4. Qual o nível de escolaridade mais elevado que completou: Nenhum □ 1ºCiclo (4ºano) □ 2ºciclo (6ºano) □
3º Ciclo (9º ano) □ Secundário (12ºano) □ Superior (incluindo pós secundário) □ NS/NR □
5. Qual das seguintes opções descreve melhor a sua situação face ao trabalho?
A estudar (na escola, na universidade, etc.) □
A trabalhar por conta de outrem □ A trabalhar por conta Própria / Patrão (patroa) □
A trabalhar para a família, ajudando num negócio familiar (p.e. quinta, café…) □
Desempregado(a) há menos de 12 meses □
Desempregado(a) há 12 meses ou mais □
Incapacitado(a) perante o trabalho devido a doença prolongada ou deficiência (reformado por invalidez)
□
Aposentado/a (= a Reformado(a) sem ser por invalidez) □
Doméstico(a) a tempo inteiro (responsável pelas compras do lar e pelas tarefas domésticas a tempo inteiro)
□
Outra, qual?___________________________________________________________________________
□
NS/NR □
6. O local onde trabalha/estuda é no concelho de Famalicão (ou noutro concelho)? Sim □ Não □ NS/NR □
7. (No caso de trabalhar) Em que medida vir a perder o seu emprego nos próximos 6 meses é: (Ler hipóteses de resposta)
47
Muito provável □ Provável □ Nem provável, nem improvável □ Improvável □ Muito
improvável □ NS/NR □
8. Pode dizer-me quantas pessoas vivem na sua casa/no seu agregado familiar, incluindo-se a si
próprio/a? Nº_____ NS/NR □
9. Indique-nos, por favor, a idade e grau de parentesco de cada uma das pessoas que vive na sua casa:
Cônjuge/ parceiro/
a
Filho/a
Pai/mãe*
Genro/ nora
Neto/
neta
Avô/
Avó Irmão/ irmã
Outro familia
r
Outro, não
familiar
Idade
Se NS/N
R idade aprox
1 □ □ □ □ □ □ □ □ □
2 □ □ □ □ □ □ □ □ □
3 □ □ □ □ □ □ □ □ □
4 □ □ □ □ □ □ □ □ □
5 □ □ □ □ □ □ □ □ □
6 □ □ □ □ □ □ □ □ □
7 □ □ □ □ □ □ □ □ □
8 □ □ □ □ □ □ □ □ □
9 □ □ □ □ □ □ □ □ □
10
□ □ □ □ □ □ □ □ □
* Padrasto/ madrasta; Sogro/ sogra ** Incluindo meios irmãos; irmão por afinidade, ou seja de casamentos/relações anteriores
10. Considera que a sua habitação tem condições de conforto adequadas para o seu agregado familiar (pessoas q vivem na casa)?
Sim, muito conforto □ Sim, conforto suficiente □ Não, pouco conforto □ Não, nenhum
conforto □ NS/NR □
11. Pensando no rendimento atual de todas as pessoas que vivem na sua casa, considera que
conseguem sustentar-se:
(Ler hipóteses de resposta)
Com muita dificuldade□ C/ dificuldade□ C/ alguma dificuldade□ C/ alguma facilidade□
Facilmente□ C/ muita facilidade□ NS/NR □
II AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO: TERRITÓRIO, AMBIENTE, MOBILIDADE E SEGURANÇA
1. Qual o seu nível de satisfação relativamente aos aspectos que a seguir se apresentam, tendo em
conta que 1 significa nada satisfeito/a, e 4 muito satisfeito/a:
1 (-) 2 3 4 (+) NS/NR
1.1. Á qualidade do espaço público da sua freguesia □ □ □ □ □
48
1.2. À qualidade do espaço público do concelho □ □ □ □ □
1.3. À qualidade do espaço público da cidade □ □ □ □ □
1.4. Ao ruído / barulho no espaço público □ □ □ □ □
1.5. À qualidade do ar □ □ □ □ □
1.6. À qualidade da água potável/da torneira □ □ □ □ □
1.7. Ao lixo e/ou entulho nas ruas / estradas □ □ □ □ □
1.8. Ao congestionamento geral do trânsito □ □ □ □ □
1.9. Às condições de deslocação de automóvel dentro do concelho □ □ □ □ □
1.10 Às condições de deslocação de transportes públicos dentro do concelho □ □ □ □ □
1.11 Às condições de deslocação de automóvel entre Famalicão e os concelhos vizinhos □ □ □ □ □
1.12 Às condições de deslocação de transportes públicos entre Famalicão e os concelhos vizinhos
□ □ □ □ □
2. Qual o nível de segurança que sente quando anda sozinho(a) na sua zona de residência depois de escurecer? (Ler hipóteses de resposta)
Muito seguro/a □ Seguro/a □ Um pouco Inseguro/a □ Muito inseguro/a
□ NS/NR □
3. Onde sente que a segurança no concelho poderia melhorar (1º pergunta aberta e esperar resposta,
senão responderem espontaneamente ler hipóteses de resposta e pedir 1 opção no máx):
Em local nenhum, sinto que já há segurança suficiente □ Nas estradas do concelho □
NS/NR □ Nas ruas da cidade de Famalicão □
Nos espaços verdes/jardins públicos □
Nas ruas dos núcleos urbanos (Joane, Riba D’Ave, Ribeirão) □
Noutro local, qual? _____________________________________
III AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO COM OS SERVIÇOS À POPULAÇÃO
1. Qual o seu nível de satisfação relativamente à qualidade dos seguintes serviços existentes no
concelho, tendo em conta que 1 significa nada satisfeito/a, e 4 muito satisfeito/a:
1(-) 2 3 4(+) NS/NR
1.1. Dos serviços educativos nas escolas □ □ □ □ □
1.2 Dos serviços educativos nas universidades □ □ □ □ □ 1.3. Dos serviços de saúde □ □ □ □ □ 1.4. Dos serviços dirigidos às crianças (berçários, jardins de infância, creches, etc.) □ □ □ □ □
1.5 Dos serviços/atividades dirigidos aos jovens □ □ □ □ □ 1.6 Dos serviços dirigidos aos idosos (Apoio Domiciliário,
Lares, Centros de Dia, atividades diversas □ □ □ □ □
1.7 Dos serviços de apoio às pessoas com deficiência □ □ □ □ □ 1.8 Dos serviços de apoio às pessoas com dificuldades sociais ou económicas □ □ □ □ □
49
2. Como avalia globalmente a oferta de atividades culturais e recreativas do concelho? (Ler hipóteses de
resposta)
Muito Boa □ Boa □ Suficiente □ Má □ Muito Má □
NS/NR □
3. Na sua opinião seria importante melhorar ou reforçar as atividades culturais e recreativas? Não □
Sim □ NS/NR □
3.1. Se sim qual? □ (1º pergunta aberta e esperar resposta, senão responderem espontaneamente
apresentar a lista e pedir 1 opção no máx)
__________________________________________________________________________________
__________________________
4. Como avalia globalmente a qualidade dos serviços da Câmara Municipal nos últimos 24 meses? (Ler
hipóteses de resposta)
Muito Boa □ Boa □ Suficiente □ Má □ Muito Má □
NS/NR □
5. Na sua opinião há serviços da Câmara Municipal que poderiam melhorar?
Não □ Sim □ NS/NR □ 5.1. Se sim, qual? □ (1º pergunta aberta e esperar resposta, senão
responderem espontaneamente apresentar a lista e pedir 1 opção no máx) _________________________________________________________________________________
IV SAÚDE E BEM-ESTAR
1. Como avalia a sua saúde em geral? (Ler hipóteses de resposta)
Muito Boa □ Boa □ Razoável □ Má □ Muito má □ NS/NR □
2. Qual o seu grau de satisfação relativamente à quantidade de tempo livre (tempo liberto de todas as obrigações de trabalho, educação, cuidado com os filhos, os idosos ou outras pessoa) de que desfruta na sua vida atualmente? (Ler hipóteses de resposta)
Muito Satisfeito/a □ Satisfeito/a □ Insatisfeito/a □ Muito insatisfeito/a □ NS/NR □
3.Com que frequência pratica desporto ou exercício físico, incluindo caminhadas? (Ler hipóteses de resposta)
Todos os dias ou quase □ Pelo menos 1 vez por semana □ 1 a 3 vezes por mês □ Raramente □
Nunca □ NS/NR □
4. Com que frequência fez trabalho de voluntariado não remunerado (ativ. enquadrada, ≠ de ajudar espontaneamente um familiar ou vizinho) durante os últimos 12 meses? (Ler hipóteses de resposta)
Todas as semanas □ Todos os meses □ Ocasionalmente □ Nunca □ NS/NR □
50
5. Gostaria de fazer/ou continuar a fazer voluntariado?
Não □ Sim □ NS/NR □ 5.1. Se sim, qual? □ (apresentar a lista e pedir 1
opção no máximo)
_____________________________________________________________________
6. Para cada uma das seguintes afirmações, diga‐me por favor se concorda totalmente, concorda, discorda ou discorda totalmente, com cada uma das seguintes afirmações.
Concorda totalmente
Concorda Discorda Discorda
totalmente NS/NR
Estou optimista em relação ao futuro □ □ □ □ □ De um modo geral, sinto que o que faço na minha vida vale a pena □ □ □ □ □
Sinto-me marginalizado(a) pela sociedade □ □ □ □ □ Sinto que o valor do que faço não é reconhecido por outras pessoas □ □ □ □ □
Os meus vizinhos são pessoas confiáveis □ □ □ □ □ 7. Considerando todos os aspectos da sua vida, e numa escala de 1 a 10, em que medida diria que se
sente feliz?
Muito infeliz 1 □ 2 □ 3 □ 4 □ 5 □ 6 □ 7 □ 8 □ 9 □ 10
Muito feliz □ NS/NR □
V. AVALIAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO FAMALICÃO VISÃO’25
1. Sente que existem oportunidades para realizar os seus objetivos de vida neste concelho? (Ler todas
as hipóteses de resposta)
Sim, totalmente □ Sim, algumas □ Não, nem por isso □ Não, nenhumas □ NS/NR □
2. Em que medida concorda totalmente, concorda, discorda ou discorda totalmente, com cada uma
das seguintes afirmações:
Vila Nova de Famalicão é um concelho onde:
Concordo Totalmente
Concordo Discordo Discordo
Totalmente NS/NR
1.1. Existe um elevado espírito empreendedor (as pessoas têm ideias e projectos e põem em prática)
□ □ □ □ □
1.2. A mistura entre o campo, as fábricas e as vilas e cidade cria uma paisagem pouco qualificada (feia)
□ □ □ □ □
1.3. Os famalicenses podem participar ativamente na vida da sua comunidade □ □ □ □ □
1.4. Existe pouca aposta no desenvolvimento tecnológico □ □ □ □ □
51
PERMISSÃO PARA ACESSO A CONTATO TELEFÓNICO PARA CONTROLO DE QUALIDADE
Por último queremos informa-lo/a de que o nosso trabalho está sujeito ao controlo de um supervisor. Este supervisor irá telefonar a um conjunto de pessoas (10% das pessoas) para garantir que os resultados deste questionário são de confiança. Gostaríamos de lhe pedir o seu nº de tel/telemóvel. Sublinhamos que poderá ou não receber este telefonema. Nº: __________________________________________
AVALIAÇÃO DA APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO PELO INQUIRIDOR
Grau de compreensão do inquirido/a relativamente às questões? Muito Boa □ Boa □ Razoável □ Má □ Muito má □
Quais as questões que levantam mais dúvidas? Que dúvidas
Qnº____, dúvida?________________________________________________________________
Qnº____, dúvida?______________________________________________________________
Qnº____, dúvida?____________________________________________________________________
Houve interferências na situação de aplicação do questionário (ruído, calor/frio, etc níveis de conforto na
situação de inquirição) a assinalar?
_____________________________________________________________________________________
52
Anexo 2 – Base de definição da Amostra (População residente (N.º) por Local de residência (à data
dos Censos 2011), Sexo, Grupo etário e Nível de escolaridade; Decenal - INE, Recenseamento da
População e Habitação)
2011 População Residente Sexo
H M
Vila Nova de Famalicão 133832 64849 68983
Abade de Vermoim 437 207 230
Antas 6925 3287 3638 Avidos 1742 855 887
Bairro 3598 1716 1882
Bente 925 459 466
Brufe 2231 1072 1159
Cabeçudos 1466 746 720
Calendário 11667 5566 6101
Carreira 1662 799 863 Castelões 2021 997 1024
Cavalões 1539 743 796
Cruz 1738 832 906
Delães 3917 1885 2032
Esmeriz 2218 1095 1123
Fradelos 3914 1906 2008
Gavião 3747 1764 1983 Gondifelos 2438 1160 1278
Jesufrei 606 302 304
Joane 8089 3956 4133
Lagoa 911 440 471
Landim 2834 1403 1431
Lemenhe 1272 637 635
Louro 2250 1084 1166 Lousado 4057 2009 2048
Mogege 1943 950 993
Mouquim 1266 627 639
Nine 2974 1453 1521
Novais 1124 554 570
Outiz 913 412 501
Pedome 2120 1052 1068
Portela 585 297 288 Pousada de Saramagos 2234 1084 1150
Requião 3376 1660 1716
Riba de Ave 3425 1627 1798
Ribeirão 8828 4344 4484
Ruivães 1877 927 950
Arnoso (Santa Eulália) 1111 538 573
Arnoso (Santa Maria) 2008 997 1011 Oliveira (Santa Maria) 3420 1681 1739
Vale (São Cosme) 3032 1494 1538
Vale (São Martinho) 2081 1022 1059
Oliveira (São Mateus) 2714 1300 1414
Seide (São Miguel) 1171 565 606
Seide (São Paio) 371 177 194
Sezures 497 237 260 Telhado 1784 869 915
Vermoim 2930 1435 1495
Vila Nova de Famalicão 8478 3947 4531
Vilarinho das Cambas 1366 680 686
53
2011
Nível de escolaridade
Nenhum Básico - 1.º ciclo
Básico - 2.º ciclo
Básico - 3.º ciclo
Secundário Pós-
secundário Superior
Vila Nova de Famalicão 23687 35656 24183 22065 15972 1024 11245
Abade de Vermoim 88 121 58 67 50 1 52
Antas 1174 1437 950 1129 977 63 1195
Avidos 325 487 294 266 195 13 162
Bairro 572 1168 665 550 375 18 250
Bente 162 293 199 151 81 4 35
Brufe 394 669 328 343 268 16 213
Cabeçudos 248 370 335 239 163 6 105
Calendário 2017 2794 1846 2078 1701 105 1126 Carreira 321 546 308 236 150 17 84
Castelões 420 591 391 294 211 12 102
Cavalões 266 431 302 278 165 10 87
Cruz 264 455 326 260 217 12 204
Delães 725 1153 739 632 401 31 236
Esmeriz 427 553 401 347 277 12 201
Fradelos 735 1012 962 614 377 21 193 Gavião 693 1026 546 584 487 30 381
Gondifelos 479 632 516 420 248 18 125
Jesufrei 91 166 165 106 45 3 30
Joane 1478 1948 1639 1450 923 60 591
Lagoa 177 249 181 131 104 10 59
Landim 498 878 562 393 300 25 178
Lemenhe 240 366 264 197 123 10 72 Louro 341 675 431 356 260 18 169
Lousado 721 1127 606 760 530 29 284
Mogege 336 525 429 340 181 15 117
Mouquim 224 376 229 199 132 7 99
Nine 533 763 532 491 381 18 256
Novais 196 306 214 169 119 8 112
Outiz 166 278 187 132 89 9 52 Pedome 403 636 389 350 214 12 116
Portela 130 161 116 99 55 4 20
Pousada de Saramagos 444 593 470 349 249 15 114
Requião 615 930 607 537 425 25 237
Riba de Ave 596 1056 546 532 385 25 285
Ribeirão 1574 2393 1604 1610 1092 87 468
Ruivães 351 641 356 263 147 11 108 Arnoso (Santa Eulália) 219 313 207 183 126 5 58
Arnoso (Santa Maria) 387 464 447 343 260 10 97
Oliveira (Santa Maria) 635 1075 644 524 329 23 190
Vale (São Cosme) 508 851 617 511 363 24 158
Vale (São Martinho) 346 530 391 355 256 19 184
Oliveira (São Mateus) 493 931 456 387 263 17 167
Seide (São Miguel) 210 340 253 166 121 6 75 Seide (São Paio) 67 111 71 55 38 6 23
Sezures 99 170 111 62 37 4 14
Telhado 352 455 398 284 180 12 103
Vermoim 520 854 547 459 310 20 220
Vila Nova de Famalicão 1194 1373 1034 1550 1457 92 1778
Vilarinho das Cambas 233 384 314 234 135 6 60
54
2011 Grupos etários
0-14 15-24 25-64 65 ou mais
Vila Nova de Famalicão 21617 16012 77759 18444
Abade de Vermoim 81 38 253 65
Antas 1192 736 4157 840 Avidos 279 197 1008 258
Bairro 492 410 2065 631
Bente 153 114 506 152
Brufe 309 249 1264 409
Cabeçudos 228 179 866 193
Calendário 1935 1369 6896 1467
Carreira 214 199 962 287 Castelões 353 241 1158 269
Cavalões 252 213 858 216
Cruz 275 190 1046 227
Delães 608 418 2323 568
Esmeriz 410 248 1297 263
Fradelos 746 531 2191 446
Gavião 541 388 2126 692 Gondifelos 466 303 1391 278
Jesufrei 96 81 339 90
Joane 1397 1048 4723 921
Lagoa 164 102 535 110
Landim 392 339 1661 442
Lemenhe 213 138 725 196
Louro 314 287 1340 309 Lousado 648 482 2269 658
Mogege 327 268 1144 204
Mouquim 180 128 738 220
Nine 492 314 1759 409
Novais 202 118 689 115
Outiz 152 119 476 166
Pedome 318 258 1219 325
Portela 112 85 327 61 Pousada de Saramagos 428 248 1276 282
Requião 568 464 1926 418
Riba de Ave 488 362 1982 593
Ribeirão 1554 1196 5075 1003
Ruivães 234 230 1051 362
Arnoso (Santa Eulália) 176 143 637 155
Arnoso (Santa Maria) 342 267 1137 262 Oliveira (Santa Maria) 501 408 2030 481
Vale (São Cosme) 470 376 1769 417
Vale (São Martinho) 315 277 1241 248
Oliveira (São Mateus) 332 291 1529 562
Seide (São Miguel) 185 121 670 195
Seide (São Paio) 67 42 206 56
Sezures 64 63 288 82 Telhado 291 227 1021 245
Vermoim 465 357 1669 439
Vila Nova de Famalicão 1343 975 5144 1016
Vilarinho das Cambas 253 175 797 141
55
Anexo 3 - Amostra com freguesias por Unidade de Planeamento (UP)
2011
Amostra em cada UP (tendo em conta o peso no total de V.NFamalicão)
com arredondamentos por excesso
Sexo Grupos etários Nível de escolaridade
H M 15-24 25-64 65 ou mais Nenhum Básico
- 1.º ciclo
Básico - 2.º ciclo
Básico - 3.º ciclo
Secundário Pós
sec.+Superior
UP 1 - Cidade 95 45 50 13 67 15 16 21 13 16 14 14
UP 2 - Vale do Este / Nine 54 26 28 8 37 9 10 15 11 9 6 4
UP 3 - Vale do Ave (Poente) / Ribeirão 63 31 32 10 43 9 11 17 12 11 7 4
UP 4 - Vale do Ave (Nascente) / Riba de Ave 82 40 42 11 55 16 15 25 15 12 8 6
UP 5 - Vale do Pele / Joane 71 35 36 11 49 11 13 19 14 12 8 5
UP 6 - Vale do Pelhe / S. Cosme 22 11 11 3 15 3 4 6 4 4 3 2
Total 386 187 199 55 268 63 68 103 70 64 46 35
56
Anexo 4 – Mapa de Freguesias por Unidade de Planeamento (UP)
57
Notas
1 Organismo da União Europeia responsável entre outros, pelos “Inquéritos Europeus sobre a Qualidade de Vida”
(EQLS) realizados de 4 em 4 anos desde 2003. Na apresentação dos resultados de 8 variáveis - gráficos 2.2.1, 2.2.5,
2.4.1, 2.4.3, 2.4.4.1, 2.4.4.2, 2.4.4.3 e 2.4.4.4 foram feitas correspondências que garantem comparabilidade dos
níveis de satisfação entre as escalas usadas nos inquéritos de referência e as usadas no presente inquérito. Em
particular, no tratamento da variável “Satisfação com as condições de deslocação de transportes públicos”, este
gráfico relaciona duas variáveis similares. No inquérito do Eurofound os indivíduos são questionados acerca da
qualidade dos serviços, no presente inquérito questiona-se a satisfação com as condições de deslocação. O
exercício realizado para ser possível equipar os dados seguiu o seguinte raciocínio: na escala com muita dificuldade,
consideraram-se os valores obtidos na escala nada satisfeito, na escala alguma dificuldade os valores obtidos em
pouco satisfeito, na escala facilmente, os valores obtidos em satisfeito e com muita facilidade, os valores obtidos em
muito satisfeito.
2 Instrumento de compilação, gestão e integração de informação sobre as experiências, os projetos, os financiamentos, nichos de mercado ou outros aspetos chave sobre as dinâmicas concelhias.
3 Idade mínima considerada pelos estudos de referência no domínio dos inquéritos à qualidade de vida, designadamente Eurofound e Eurostat.
4 Este é um método de amostragem (semelhante em tudo à amostragem estratificada) e passa pela divisão da população em subgrupos ou estratos de acordo com variáveis consideradas importantes, atendendo aos objetivos do inquérito que, neste caso, pretendia auscultar os munícipes sobre a qualidade de vida e satisfação com a mesma no território de Vila Nova de Famalicão. Foram retidos os critérios territoriais, bem como as variáveis sociodemográficas sexo, idade e escolaridade. A proporção de cada um destes subgrupos da população foi respeitada na amostra.
5 Ver Anexo 2 – Base de definição da Amostra (População residente [N.º] por Local de residência à data dos Censos
2011, Sexo, Grupo etário e Nível de escolaridade; Decenal - INE, Recenseamento da População e Habitação). 6 Dado possível obter os quantitativos para a população que não foi correspondente ao cruzamento destas variáveis, foi construída uma amostra com cotas independentes, que obedeceu aos seguintes requisitos:
a) Respeitou-se o peso de cada UP dentro de Vila Nova de Famalicão, tendo-se chegado à dimensão das subamostras por UP;
b) Respeitou-se a distribuição por sexo dentro de cada UP, chegando-se às subamostras dentro de cada UP por escalão etário.
c) Respeitou-se a distribuição por escalões etários dentro de cada UP (excluindo-se os jovens com idades inferiores a 15 anos), chegando-se às subamostras dentro de cada UP por escalão etário.
d) Respeitou-se a distribuição por habilitações dentro de cada UP (agregando numa mesma categoria o pós-secundário e o superior), chegando-se às subamostras dentro de cada UP por habilitações.
e) Apesar de se tratar de cotas independentes fez-se a distribuição do quantitativo dentro de cada UP cruzando a escolaridade com os escalões etários e posteriormente com o sexo.
7 Para o cálculo das subamostras territoriais as freguesias foram classificadas por Unidade de Planeamento (UP). São
6 as UP de acordo com o Anexo 4 - Mapa de Unidades de Planeamento. As UP surgiram no âmbito do processo de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM), em vigor desde 09/10/2015 e Publicado em DR - Aviso nº 10268/2015.
8 A aplicação dos inquéritos ocorreu entre 17 de Setembro e 23 de Outubro de 2016.
9 Exceção a este método foi a UP 1 Cidade, em que a densidade urbana e habitacional permitiu a utilização do método do caminho aleatório. Neste método os inquiridores selecionam os domicílios através de uma contagem aleatória de passos, neste caso a unidade de passos considerada foi 5. Nas restantes UP, com maior dispersão habitacional, o método de contagem de passos não se apresentou exequível.
10 Tendo em conta temas tais como a qualidade do emprego, atividade económica, TIC. I&D…
20 Análise de Correspondências Múltiplas (ACM), Análise em Componentes Principais (ACP) e Análise de Clusters. 21 Com o objetivo de perceber se existiam entre os munícipes de Vila Nova de Famalicão tipos de indivíduos com caraterísticas sociodemográficas distintas foi realizada, num primeiro momento, uma ACM tendo em conta os indicadores escalão etário, escolaridade, tipo de agregado familiar, rendimento atual, situação face ao trabalho e Unidade de Planeamento.
58
22 Foi feita uma análise de clusters exploratória através do método de Ward que permitiu validar a pertinência da solução com três grupos sugerida pela ACM, após o que se seguiu a partição dos indivíduos pelos grupos com recurso a um método de otimização (K-médias). 23 A partir dos indicadores relativos à satisfação com o território, ambiente e mobilidade foi feita a análise da interdependência entre elas através da realização de uma ACP (KMO=0,770), tendo sido extraídas que quatro componentes que combinam os diferentes aspetos avaliados pelos indivíduos, e que explicam 64,8% da variância global. 24 Foi realizada uma ACP com os indicadores relativos à satisfação com os Serviços à População (KMO=0,851) que permitiu a extração de três componentes que combinam os diferentes aspetos avaliados e que explicam 72% da variância global. 25 A realização de uma ACP (KMO=0,677), sugeriu a extração de duas componentes a explicar 56,8% da variância total. 26
Território, ambiente e mobilidade: satisfação com as condições de mobilidade intra e entre concelhos; a satisfação com o trânsito, ruído e ar; a satisfação com a qualidade dos espaços públicos; a satisfação com a limpeza e qualidade da água. Serviços à população: satisfação com os serviços de apoio a pessoas vulneráveis; satisfação com os serviços de saúde e atividades para crianças e jovens; a satisfação com os serviços de educação. Saúde e Bem-estar: reconhecimento social e sentido para a vida; sentimento de afiliação 17 Foram realizadas Análises de Variância cujos resultados se apresentam em seguida; em alguns casos, como não estava verificado o pressuposto da homogeneidade de variâncias utilizou-se o teste de Welch mais robusto do que a ANOVA em situações deste tipo: Satisfação com as condições de mobilidade intra e entre concelhos: Welch F=8,038, p=0,001; Games-Howell
post-hoc: p=0,000. Satisfação com o trânsito, ruído e ar: Welch F=5,363, p=0,005; Games-Howell post-hoc: p=0,004; Satisfação com a qualidade dos espaços públicos: F=4,441, p=0,012; Scheffe post-hoc: p=0,013;
Satisfação com a limpeza e qualidade da água: F=4,241, p=0,015; Scheffe post-hoc: p=0,066. 18
Satisfação com os serviços de apoio a pessoas vulneráveis: Welch F=12,525, p=0,005; Games-Howell: Jovens vs idosos p=0,009 Jovens vs adultos p=0,000. 19
ANOVA: F=1,950, p=0,088. 20 ANOVA: F=2,569, p=0,027. Utilizou-se o teste de Bonferroni para as comparações a posteriori. 21 Welch: F=2,488, p=0,035. Para as comparações a posteriori utilizou-se o teste Games-Howell. 22 A única diferença estatisticamente significativa encontrada foi precisamente entre os jovens e os adultos relativamente à oferta cultural e recreativa (ANOVA: F=3,352, p=0,036; Utilizou-se o teste de Bonferroni para as comparações a posteriori: p=0,040) 23 Welch: F=5,587, p=0,000. Para as comparações a posteriori utilizou-se o teste Games-Howell. 24 Diferenças estatisticamente significativas (ANOVA: F=8,791, p=0,000; utilizou-se o teste de Bonferroni para as comparações a posteriori). 25
Welch: F=5,262, p=0,006; utilizou-se o teste de Bonferroni para as comparações a posteriori.
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