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SEM A N A R I O N O T I C I O S O , L I T T E R A R I O E A G R Í C O L A

A ssignaturaA nno, iSooo réis; semestre, 5oo réis. lig am en to adeantado. _ parn o Brazil, anno, 2S5oo réis |moeda forte).' •Avulso* n o dia da publicação, 20 réis.

EDITOR— -/o.se Angus lo Saloio ú. _________ b

jíAl.ui í: T\i li S^EalílIcaçôesH A nnuncios— 1.3 publicação, 40 réis a linha, nas seguintes,

20 réis. Annuncios na 4.» pagina, contracto esp dal. Os.auto- r? »j graphos nácLARGO DA MISERICÓRDIA_16 P 8,!1P hos náo se restituem quer sejam ou náo publicados.

a l i ) E ( ; a l l k g a fj PROPRIETÁRIO ■José Augusto Saloio

E X P E D I E N T E

Aflui de não soffrerem Interrupção na rem essa de O DOMIXCiO, roga­mos aos n ossos estim á­veis asslgnantes «le f o r a . « favor «le n o s e n v i a r e m a iniportaneia «lo e o r - rente sem estre , o q n e muito agra«teeemos.

A e e e i t a i n - s e e o e n g r a í l - «Ião « j u a c s i j u e r n « » t i e i a s q u e s e j a m «le i n t e r e s s e p u b l i c o .

Não ha operação que se­ja Je uso mais corrente que esta da clarificação dos vi­nhos. Todavia póde affir- mar-se que apezar d’isso sao vulgares as más con­dições em que é feita.

Antes de eutrar no as­sumpto digamos para as pessoas que não estejam familiarizadas com o fabri­co e trato dos vinhos, que a collagem tem por fim cla­rificar os que, por circums- tancias diversas, se turva­rem. Não nos demorare­mos sobre as causas nume­rosas, naturaes ou acciden- tues, que pódem produzir este estado: ser-nos-hia pa­ra tanto preciso falar dos innumeros processos de vi- nificação empregados, o que nos levaria longe.

Bastará pois, assentar­mos em que as misturas de muitos vinhos, quasi sem­pre necessariasneste ramo de commercio, ou abalos que resultam do seu trans­porte a grandes distancias, podem muitas vezes pro­vocar a formação de com-# > postos insolúveis que lhes perturbam a limpidez.

E’ principalmente na oc­casião de se engarrafarem °s vinhos que a operação 4a collagem se põe em pra­tica.

E preciso banir por er­rónea a suspeita de que as turvações que se produzem no vinho sejam indicios de

•̂ciação ou de má qualida- de, como vulgarmente se suppõe.

Succede muitas vezes, com effeito, que os vinhos d’uma só colheita e quali­dade, passado algum tem­po após o engarrafamento, depositam quantidade con­siderável de matéria colo- rante nas paredes do vidro, não deixando por isso de ser vinhos.puros. Pelo con­trario os vinhos ordinários que só possuem em peque­na quantidade d’estes prin­cípios calorantes, não pre­cipitam, consequentemen- te, mais que diminutas porções desta matéria nos receptáculos que os con- têem.

Apesar dos processos de uma excellente vinificação, a constituição chymica de um vinho póde ser tal, que obste ao deposito das bor­ras durante o trabalho que segue immediatamente a sua coliocação nos toneis ou pipas, e no qual o tani- no, a albumina vegetal e a pectina desempenham o principal papel.

Qualquer que seja a cau­sa da turvação dos vinhos, quando pelos meios natu­raes de trasfego e de re­pouso não se consiga a cla­rificação, tem de se recor­rer aos meios artificiaes.

São numerosas as maté­rias próprias para a clarifi­cação dos vinhos; as me­lhores, porém, são aquellas que, á egualdade da effica- cia e sem atacar a consti­tuição dos vinhos, produ­zem os seus effeitos sem deixarem em dissolução uma parte dos seus princí­pios, tornando insolúveis as menores quantidades de matérias possiveis.

Estas condições fazem excluir a areia e o papel pardo diluido que, bastan­te inoffensivos, são todavia de pouco effeito; os cíarifi- cantes alcalinos, taes como as cascas das ostras, greda e mármore em pó e que, em grande eflicacia produ­zem reacções que tornam o vinho menos salubre pe­la formação de saes de po- tassa e de cal que ficam em dissolução.

Os ciarificantes gelatino­sos (gelatina, gomma de peixe, colla forte) são bas­tante efficazes e não dei­

xam residuos solúveis. A gelatina, matéria solúvel na agua, extrahe-se principal mente dos ossos, da pelle, e de certas partes do cor­po dos peixes.

O tanino em dissolução no vinho, mistura-se com a gelatina para formar uma especie de teia insolúvel que cahe no fundo do li­quido, arrastando com si­go as matérias em suspen­são que encontra, o que produz a clarificação.

A gelatina emprega-se geralmente do modo por­que o commercio a vende, isto é, em pequenos paus.

Um pau basta para cada recipiente de 200 a 23o li­tros de vinho.

Depois de se pôr de mo­lho a gelatina durante al­gumas horas em agua lím­pida, derrete-se num vaso que deve ir ao lume, e con­ter 22 centilitros de agua para cada pau.

Deve mecher-se inces­santemente e retira-se an­tes de ferver.

Posto que a gelatina se­ja um excellente clarifican- te, em rasão da combina­ção, em que já falámos, com o tanino que precipi­ta, é fácil de comprehender que esta collagem só é ap- plicavel aos vinhos brancos ordinários; tem o defeito, empregada nos vinhos tin­tos, de precipitar conjun- ctamente com o tanino, principio conservador mui­to apreciado, uma parte considerável da matéria co- lorante.

Por todos os motivos, a albumina pura, ou clara de ovo fresca, é o clarificante por excellencia.

A albumina e uma ma­téria animal que se encon­tra na clara do ôvo, no san­gue e no leite.

Esta matéria é solúvel na agua fria e coagula-se levada a uma temperatura superior a 5o graus. A sua propriedade essencial para a acção clarificante, é a de sei' coagulada a frio pelo alcool e pelo tanino que se contêem nos liquidos al- coolicos; fórma assim uma especie de rède mais densa do que o liquido, e que se precipita pelo seu proprio

peso para o fundo do tonel, arrastando na queda to­dos os corpos em suspen­são.

Para operar a collagem, emprega-se em termo mé­dio, seis a oito claras de ovo que se batem com dois decilitros do vinho destina­do á clarificação, e que em seguida se lançam numa pipa de 220 a 23o litros.

Se os vinhos teem uma alcoolisação fraca, accres- eenta-se-ihes 1 a 2 litros de aguardente para cada pipa, afim de facilitar a coagula­ção da albumina.

A albumina, é o clari­ficante cuja acção se torna mais suave, e o que deve ser preferido para a colla­gem dos vinhos finos e de­licados, por isso que não deixa nenhum residuo so­lúvel, nenhum mau gosto no vinho, e não ataca ne­nhum dos princípios cons- tituiiivos.

Ha no commercio de drogas muitos pós ciarifi­cantes, mas a collagem da albumina é tão simples que todos lhe devem dar a pre­ferencia.

Qualquer que seja a ma­téria empregada, para a collagem dos vinhos, de­pois de preparada conve­nientemente, conforme a sua natureza, deve deitar- se sempre no vinho pelo batoque da pipa, donde previamente se devem ti­rar alguns litros do liquido. Em seguida e com o auxi­lio duma vara especial, ba­te-se o vinho contido na vasilha afim de o mistu­rar convenientemente com o clarificante.

Torna-se depois a vasar no casco o liquido que se lhe tinha tirado, até o attes- tar e deixa-se depois em repouso durante quinze a vinte dias. Passado este tempo póde engarrafar-se.

Embora se seja levado pelas circumstancias a cla­rificar o mesmo vinho mui­tas vezes, todavia recom- mendamos a pouca fre­quencia de semelhante ope­ração, que indubi tavelmen- te cança o liquido, fazendo perder parte das boas qua­lidades que o mesmo con­têm.

0 DOMINGO ILLUSTRADO

Dentre as mais notáveis publicações, em que abun­da o paiz, e em que o cunho litterario e recreativo se re­vela em toda a sua pujan­ça, destaca-se o Domingo Illustrado pelo assumpto de que trata, pelas bellezas estylisticas que o ornam, e pela instrucção que minis­tra, empolgando-nos sua­vemente o espirito sem nos fatigar a intelligencia.

Alli, por uma ordem ri­gorosamente alphabetica, se trata das povoações do paiz.

Desde as mais opulentas e grandiosas cidades até ás freguezias, aldeias e, lo- gares mais sertanejos, des­crevem-se esthetica e ar- chiteclonicamente as suas origens, fundações, monu­mentos, transformações materiaes, tudo em sum- ma, que nos interessa sa­ber dos nossos antepassa­dos, das suas obras artísti­cas, das suas lendas e tra­dições com o seu fundo de poesia, apresentando-nos, como hum verdadeiro ka- leidoscopio variadíssimo to­da uma povoação com os seus edifícios e monumen­tos mais notáveis, com os seus arredores emmoldu- rados de bellezas naturaes ou recortados de rios que regam e fertilizam os seus campos. E tudo isto com uma variedade de estylo que encanta desterrando a monotonia que enfada; com factos historicos que attes- tam a narrativa, dando-lhe auctoridade e valor littera­rio e recreativo.

Se tudo isto não fosse bastante para recommen- dar a obra, dar-lhe-iam ce­lebridade os escriptores dis­tinctos que nella collabora- ram: citaremos para exem­plo apenas um, — Pinheiro Chaffas. Consta a obra deocinco volumes, cuja publi­cação já está concluida, e que devem possuir nas suas respectivas bibliothecas particulares todos aquelles que desejam saber o que foi e o que é o seu paiz em todas as suas minuciosid des.

O D O M I N G O

T o u r a d a ã a a a í ig a jro r l ía - g « sc * a

Tem logar hoje esta ex- cellente corrida por ama­dores tauromachicos do hyg-life desta villa, que na verdade está despertando um grande enthusiasmo no publico.

Como já dissémos, esta tourada é promovida pela Sociedade Phylarmonica i.° de Dezembro, rever­tendo o producto liquido a favor da Santa Casa da Misericórdia desta villa.

Temos a certeza duma boa enchente, pois que os camarotes estão todos pas­sados, e os logares de sol e de sombra poucos res­tam.

A praça acha-se linda­mente ornamentada devido ámão artistica dosr. Anto­nio Augusto dos Santos. O camarote da auctorida- de está ricamente orna­mentado pelo sr. Francisco Silverio Fernandes, que mais uma vez mostra ser artista de grande mereci­mento.

Um bravo, pois, á Socie­dade i.° de Dezembro.

S oirèe-Promovida pela Socieda­

de Phylarmonica i.° de De­zembro, desta villa, reali- sa-se hoje uma brilhante soirèe, no sumptuoso salão da referida Sociedade.

Espera-se grande anima­ção.

—<©»—*■ § = Ç Í g ■«»—

.lEíiiiversitrioiCompletou no dia 7 do

corrente, mais um anniver­sario natalicio, a ex.ma sr.a D. Joaquina Adelia de Bas­tos Teixeira, cunhada do sr. José Narciso Godinho.

Os nossos sinceros pa­rabéns.

— Tambem completaho- }e o seu 17.0 anniversario natalicio, a dedicadíssima esposa do nosso amigo, sr. João Antonio Ribeiro, con­ceituado commerciante de esta praça.

Enviamos-lhe as nossas felicitacões.

C O F R E B I P E R Q L Ã S

JO SÉ ESTEVÃOQuando elle erguia a vo? potente, violenta,Como a lava que sae da bòcca dum vulcão,Corria Ioda a sala o sopro da tormenta,O sopro percursor do raió e do trovão.

0 gesto largo e nobre, 0 vivo olhar ardente,Onde havia uma lu? immensa, genial,Mostravam, secundando o verbo omnipotente,0 maior orador que teve Portugal.

Como., o deus fabuloso— 0 Júpiter 7 'onante Despedia de prompto o raio abrasador. . .Que doçura na vo%(lalmlo de gigante!)Quando queria exprimir o fraternal amor!

Hoje aos pés lhe depõe, humilde, respeitoso,O povo português o preito da saudade.Krgamos nossa vo\ num hymno grandioso! Saudemos o tribuno, heroe.da liberdade!

JO A Q U IM DOS AN.IOS.

PENSAMENTOS

e a ignoranciaO despotismo perpetua a ignorância perpetua 0 despotismo.— Turcot.

— Nas sociedades humanas, como na natureza, nada se deslroe, nada se cria, tudo se transforma. ■— Valtour.

— Ha tres coisas que eu tenho sempre amado e que nun­ca pude comprehender: a pintura, a musica e as mu­lheres.— Fontenelle.

— O coração das mulheres parece-se com as casas hes- panholas que teem muitas portas e poucas janellas: é mais facil entrar do que ler lá dentro. — J. P. Richter.

M m s i c a

Tocou na quinta-feira e hontem no coreto a phy­larmonica i.° de Dezem­bro, desta villa.

Em ambas as noites foi muito applaudida.

A N E C D O T A S

Papá: quando eu for grande, quero casar com a mi­nha avósinha.

— Então lu queres casar com minha mãe, meu patéta?— E o papá não casou com a minha?

— Foste bem esperta, querida E m ilia ... Sc não tivesses sido tão cruel emquanlo nos namoramos, não teria de certo casado com ligo. ..

•— P o r eu saber isso é que me acautelei. Não eras o primeiro, que me pregava essa peça.. .

— 0 marido: — !!! !

0 bom do homenzinho linha um burro, que lhe pres­tava excellentes serviços.

Um dia 0 animal cahiu no chão repentinamente, e morreu. 0 pobre homem olha com tristeza para 0 ju ­mento estendido, e exclama:

— Aqui está o que nós somos!!— Pelo modo como as condecorações se espalham e

se multiplicam pela Europa de anno para anno, ha de chegar indubitavelmente um momento em que seja uma dislineção— não tra\er distincções. — Grimm.

—-A anarchia é a ultima esperança do despotismo.— Lakanal.

ANECDOTAS HISTÓRICAS

A grande falta de espa­ço nos não deixou dar ho­je publicidade á conclusão do artigo , sob a epigraphe acima. Esperamos que os nossos estimáveis leitores desculpem a falta que no p rojam o numero será re­mediada.

SSaateiga grçsra Só na Saichicharia Mer­

cantil de Joaquim Pedro de Jesus Relogio teem os nos­sos leitores a certeza de comer a pura manteiga da Ilha da Madeira e da Praia d’Ancora.

ipesatro Co&sBascreial Tem sido extraordinaria

a compra das sedas bara­tas neste importante esta­belecimento do sr. João Antonio Ribeiro, na Praça Serpa Pinto.

Aconselhamos, pois, ás nossas leitoras que apro­veitem emquanto é tempo. O que é bom e barato de­pressa se acaba.

RELAXE DAS COLLE- CTAS EM DIVIDA.

Antonio da Silva Cas­quilho, recebedor da Co­marca de Aldeia Galiega do Ribatejo, em cumpri mento do art.0 111 e § úni­co do dec. de 24 de De­zembro de 1901, annuncia que vae proceder-se ás operações do Relaxe das eollectas em divida da con­tribuição predial, renda de casas, sumptuaria e indus­trial do anno de 1.90-1.

Recebedoria da Comar­ca de Aldeia Galiega do Ribatejo, 7 4e agosto de rg°2.

O R E C E B E D O R

Antonio da Silva Cas­quilho.

A N N U N C I O S

ANNUNCIO

um M ,EC|

( l . a PuJ»licação)

No dia 24 do corrente mez, pelas r 1 horas da ma­nhã, á porta do tribunal ju­dicial desta villa de Alde­gallega, nos autos de exe­cução de sentença que Manuel dos Santos Ma­chado, casado, negociante, efesta villa, move contra Augusto Lupi Tavares Castanheira e mulher, 'do logar do Samouco, se hão de arrematar em hasta pu­blica a quem maior lanço offerecer sobre os valoresda sua avaliação os prédios se­guintes: — Unia fazenda composta de vinha, terra de semeadura, uma casa e poço, sita no Pinhal do Conselho, limites da fre­guezia de Alcochete, ava­liada em 45o$ooo réis; ou­tra fazenda composta de vinha, no mesmo sitio do Pinhal do Conselho, avalia­da em 35o$ooo réis. Pelo presente são citados os crédores incertos para as­sistirem á dita arremata­ção, e ahi uzarem dos seus direitos sob pena de reve­lia.

Aldegallega do Ribatejo,2 de agosto de 1902.

o E S C R IV Á O

Antonio Augusto da SilvaO -Coelho.

o JU IZ D E D IR E IT O

Fernandes Figueira.

No dia 14 do corrente, em Lisboa, á porta da bol­sa é posta em arremata­ção para ser vendida a quem mais der, a mari­nha FLAMENGA no sitio do Seixalinho, limites des­ta villa.

23 FOLHETIM

Traduccáo de J. DOS AN JO S

UMA HISTORIADO

OUTRO MUNDORomance de aventuras.

X II

Jíssa «gsse se zoiisha dos ta tu ad o s , graças ao

'taf>ís

«Elles vão rezar, náo é verdade? A quem.? A Deu.;, ao diabo, aos ante­passados. ás almas do outro mundo, ■is.;o pouco im poria! O que é certo é

q ’ie este Jogar é sagrado para elles,

que vêem aqui c >mum terròrrelig oso é que não ficariam admirados se vis- se/n qualquer coisa sobrenatural. Se­gues bem .0 meu raciocínio.

— Sim, sim ! já percebo. Queres que passemos, aos olhos u’elles ,por deuses bons e parece-te que hão dé engulir a pilula! Deuses bons vesti­dos como nós, e de mais a mais de barreie! Isso não pode ser.

— Ouve, homem! A questão é pre- paral-os para a coisa. E quem te diz a ti que quero apparecer- deante de elles vestido como estou? Elles apre- scntam-se nus deante dc nós. Nao vejo motivo para calçar luvas para

me r.presentar, nem para levar as calças vestidas, quando elles nem se­

quer trazem uma parra.

— Fazes me rebentar de riso.!— Queres que fiquemos atraz de

este rochedo, como ostras agarradas á casca, òu queres seguir a minha idéa.? Sempre nos havemos de divertir um boccado.

— Bom, está dito! Então comece­mos !

— Vamos despir-nos sem fazer bulha e depois deixa o resto por mi­nha conta.

-— Em alguns momentos ficaram completamente nus.

A oração rapida do padre continua­va.

— Diabo! disse o João, não acaba­rá hoje!

O velho acaba n'aquelle momento, n u m tom muito agudo, e ia dizer a formula dò «tabu'». Chama-se indiffe- rentemente «taSuna consagração de uma coi?a ou de uma pessoa, e a e.ú- a ou u pe.soa consagradas. Tudo o

que for «tabu» é inviolável, sob pena de sacrilégio.

O velho cantava agora com voz len­ta, num a melopeia grave,.o seguinte hvmno!

«Tabu! tabu! tabu!«Tabu seja o espirito dos avós de

cabelleira alta. de orelha furaJa. de seio tatuado!

«Tabu 05 que deixaram o valle da fome, c foram para o paiz azul, onde o ar é o fumo do tabaco e o sol a flor dos inhames.

«Passem o dia a matar prisioneiros gordos e assem-lhes a carne.

«Passam a noite a passear, nos bos­ques perfumados, com mulheres for­mosas de cabellos rentes pintados de branco, dc seios longos em fórma de pera.

« T a b u ! tabu !«Tabu o., que molharem o amuleto

no lago negro onde os avós lavaram os corpos antes da grande viagem!

«Tabu esses, porque terão sempre o cachimbo aceso e a escudella chew

«Venderão as filhas por bom pre‘ ço aos rapazes que teem sêde d* Agua das Virgens. Beberão o sangue dos vencidos e o leite das captivas.

«E, quando chegar o dia da grande viagem, terão na montanha unia ca­bana prompta, uma cabana bem se- gura.

«Uma cabana tal que, se cahir nev6> a neve não a molhará, mas lhe dará um manto branco.

«Uma cabana tal, que se cahir g®" niso, o graniso se lhe embutirá n° telhado como diamantes e a fará P3" recer-se com um céo cravado de trellas.

«Tabu! tabu! tabu!iContin’-13

O DOMI NGO

A - N N U N O I O

JlIDAIfiJ( l . :i PsafíSicasão)

No dia 17 do corrente mez; pelas 11 horas da ma­nhã, á porta do tribunal judicial d’esta villa, e nos autos de execução de sen­tença que Manuel dos San­tos Machado, casado, ne­gociante, desta mesma vil­la, move contra Augusto Lupi Tavares Castanheira e mulher, do Samouco, se hão de arrematar em has­ta publica a quem maior lanço offerecer sobre os valores da sua avaliação, os mobiliários seguintes: 4 tuneis de castanho e mo­gno, de 2808 litros cada um, avaliados em io8$poo reis; outros 4 tuneis tam­bem de castanho e mogno, de 3744 litros cada um, a- valiados em 144^000 reis; 3oo váras de castanho, pa­ra madeiramentos, avali­adas em 908000 reis; 70 barrotes de pinho, de 4,'"40 centímetros cada um, ava­liados em 8.^400 reis; 40 barrotes de pinho, de 3,mo8 centímetros, avalia­dos em 2,$000 reis; e 20 vigotes de madeira de pi­nho, de 5,m28 centímetros, avaliados cm 7^200 réis.

Pelo presente são cita­dos os credores incertos para assistirem á dita ar­rematação.

Aldeia Galiega do Riba­tejo, 1 de agosto de 1902.

o E S C R IV Ã O

Antonio Augusto da SilvaCoelho.

Verifiquei a exactidão.

O JU IZ D E D IR E IT O

Fernandes Figueira.

A N N U N C I O

IA 01! ALDEdALLEGA

(®.a PS9?)IIeação)

Por este juizo de Di­reito cartorio do i.° officio e execução hypothecaria que move Antonio Rodri­gues Jorge de Lisboa, con­tra Jacob Castiço e mu­lher Alexandrina do Ro- zario, d’esta villa, vão á praça á porta do tribunal desta comarca no <:iaio do mez de agosto proximo pelas 11 horas da manhã para serem vendidos por preço superior ás suas avaliações os sègnintes se­moventes e fructos arres­tados pela mesma execu- Çao: — 2 porcos— 1 j - men­

to — os fructos existente na fazenda dos executa­dos sita na Cova da Loba e que consistem em ervi­lhas, batatas, milho, feijão e uvas. E no dia 17 do mesmo mez, no referido sitio e hora serão tambem postos em praça afim de serem a rematados por preços superiores aos abai­xo declarados os seguin­tes dominios uteis. Uma fazenda composta de vi­nha, a lvores de fructo, si­ta na Cova da Loba, fo­reira em 3oo réis annuaes com laudemio de quaren­tena a D. Antonio Luiz Pereira Coutinho da villa ue Alcochete, no valor de 2o8S65o réis. Uma casa terrea com quintal, sita na rua Fòrmosa do Bair­ro Serrano, d’esta villa, foreiro em 3$5oo réis an­nuaes sem laudemio áo> herdeiros de Manuel José Nepomuceno, no valor de 480^000 réis.

São citados para as di­tas arrematações quaes­quer crédores incertos nos termos e para os effei- tos do n.° 1,° do art 844 do Codigo Processo'civil.

Aldegallega do Ribatejo, 25 de julho de 1902.Verifiquei a exactidão.

O JU IZ D E D IR E IT O

Fernandes Figueira.O E S C R IV Á O

José Maria de Mendonça.

A N N U N C I O

C O IA R C A IIP, ALDEGALLEGA [10 RIBATEJO

( § . a S®B5l 5ÍÍííS í* S « )

Por este juizo e carto­rio do segundo officio, e execução por foros que promove D. Maria da Na- zareth Gomes Coelho con­tra Lazaro Martins Vintem e mulhei' Marianna Rita Marques, todos desta villa, vae á praça á porta do tri­bunal judicial desta co­marca no dia 17 de agosto proximo pelas 11 horas da manhã, e vendido pelo maior preço que for offe- recido sobre o que vae declarado, o predio d’uma morada de casas altas e baixas, quintal, poço e mais pertences, sito na rua Central (Bairro Serrano) desta villa, foreiro em réis q$720 annuaes, sem lau­demio, á exequente como usufruetuaria vitalícia e a Francisco José Nepomuce­no Serrano, Joaquim Gre gorio Nepomuceno, Anio nio Rodrigues Calleiro Ju­nior e Francisco Maria de Jesus Relogio como pro­prietários por indiviso, e o

dominio util no valor de 455;,>600 réis.

São citados para a pra­ça quaesquer crédores in­certos nos termos do arti­go 844.0 do Codigo do Processo Civil.

Aldegallega do Ribatejo, 25 de julho de 1902.

O E S C R IV Á O

Antonio Julio Pereira Moulinho.Verifiquei a exactidão.

O JU IZ D E D IR E IT O

Fernandes Figueira.

RELOJOARIA E OURIVESARIAD E

JOSÉ DÂ SILVA THIMQTEO & FILHO

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O proprietário d’este antigo, acreditado e impor­tante estabelecimento, participa aos seus numerosos freguezes e ao publico em geral que acaba de forne­cer novamente o seu estabelecimento de todos os ob­jectos concernentes a relojoaria e ourivesaria. O pro­prietário d’este estabelecimento, para augmento de propaganda vae fazer venda ambulante dos objectos do seu estabelecimento, para assim provar ao publico que em Aldegallega é elle o unico que mais barato e melhor serve os freguezes.

Nas officinas d’este importante estabelecimento tambem se fazem soldaduras a ouro e a prata, gal-

aniza-se a ouro, prata ou outro qualquer metal, oxi­dam-se caixas daço, pulem-se caixas de relogios de sala, bandolins, violas, gutarras, etc.

O proprietário d’este estabelecimento dá uma li­bra a qualquer pessoa que lhe leve algum dos traba­lhos aqui dito3, que elle, por não saber, tenha de o mandar executa • fóra.

São garantidos pela longa pratica de trinta annos do seu proprietário, todos os trabalhos, assim como todos os negocios d’esta casa.

Em casos de grande necessidade tambem se ac- ceita qualquer trabalho para de prompto ser execu­tado na presença do freguez.

S3 elogios cie aigifcciira e «Se sala. M agsiileos regp*làdbrel

N ’este estabelecimento se compra ouro eprata

P R A Ç A S S R P A F I N T O

(Proximo á Egreja Matriz)

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P r e c o : r é i s

PAUL MAHALIN

0 F1LSI0 1)0 MOSQUETEIROO mais notável romance historico, dos que teem sido

publicados.Illuslrações de Alfredo de Moraes

D oi; volumes cie cerca de 400 p ginas cada um artística e profusamente illustrados. Publicação em fascículos semanaes de 24 paginas, com 5 gravu­ras. sendo uma. em separado.

-£<31 ré is — Cada Im ic s s !» — 41 o ’ ré ise ternos menw.es de 120 pagina ve s 5 gravuras; v n d o 5 em separado.

SO© réis — Cada T o n o —3 9 0 ré isAgente em Aldegallega- Alberto Brito Valentim.

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MERCEARIA ALMGALLENSEDE

José Antonio Nunes

N'esle estabelecimento encontra-se d venda pelos preços mais convidativos, um variado e amplo sortimento de generos proprios do seu râmo de commercio, podendo por isso offerecer as maiores garantias aos seus estimá­veis fregueses e ao respeitável publico em geral.

Visite pois o publico esta casa.

1 9 - L A E G O ID .A . E G R E J A - 1 9 - A

A l d e g a l l e g a «Io I S S b a í e j o

SALCHICHARIA MERCANTIL1)E

AO COMMERCIO DO P O V OAO já bem conhecidas do publico as verdadeiras vríítageiis qué este estabelecimento offerece aos compradores de todos o.; seu; artigos, pois que tem sortimento, e fa< compras em condicções de poder competir com a.» primeiras casas de Lisboa no que diz respeito a preços, porque vende muitos artigos

A i n d a m i a i s b a r a t o scomo tal esta casa para maior garantia estabeleceu o systema de G A N H A R P O U C O P A R A V E N D E R M U IT O

e vendendo a todos peios mesmos preços.Tem esta casa além de vários artigos de ve .mario mais as seguintes secções:De Fanqueiro, sortimento completo.De Retroseiro, bom sortido, e sempre artigos dc primeira moda.De Mercador, um bello e variado sortimento de casimiras, flanellas, cheviotes,

picolilhos, etc., etc.Fia tambem lindos pannos para capas de senhora, e de excellenles qualidade:

por preços baratíssimos.■ V o s S r s . A l f a y a t e s . — Este estabelecimento tem bom sortimento dc fórros necessários para a su

confecção taes com o: setins pretos e de cor. panninhos lisos de cor e pretos, fórros para mangas, botões, etc.4 s S S e a E h o r a s M o d i s t a s . — Lembram os proprietários d'este estabelecimento uma visita, para

assim se certificarem de quanto os preços sáo limitados.Grande coliecçáo de meias pretas para senhora, pingas para homem, e piuguinhas para creança que garant:

mos ser prelo firme.a :EBaa v i s i t a p o i s a o C O S K i M I S I S C l O B&O 5M I V ©

RUA DIREITA, 88 e 90 — RUA DO CONDE, 2, A L D E G A L L E G A J O Á O B E N T O & N U N E S 13 Hl C A R V A L H O

JOAQUIM PEDRO JESUS RELOGIO

Carne de porco, azeite de Casteilo Branco e mais qualidades, petroleo, sabão, cereaes e legumes.

Todos estes generos são de primeira qualidade e Vendidos por preços excessivamente baratos.

C i r a n d e s d e s c o n t o s p a r a o s r e v e n d e d o r e s !

54 a 5 6 , Largo da Praça Serpa Pinto, 5 4 a 5 6

ALDEGALLEGAJOSÉ DA ROCHA BARBOSA

C o m o í í i d n a d e

CORREEIRO E SELLEIRO

18, RUA DO FORNO, 18

A V, SI K ir. A 8. 8. B5 «Á A

COMPANHIA FABRIL SINGER78 --------P o r 5 00 réis semanaes se adquirem as ceie

bres machinas SINGER para coser.Pedidos a AURÉLIO JO ÃO DA CRUZ, cobrador

da cãsã .id c o c sa cv1 e concessionário em P o r tu gál para a venda das ditas machinas.

Envia catálogos a quem os desejar, yo, rua do Rato jto — Alcochete.

C E N T R O « C O M E R C I A LJOÁO ANTONIO RIBEIRO 7

Este importante estabelecimento é um dos mais bem sortidos de Alde­gallega e o que vende mais barato. E ' o un’co que pode com petir com as principaes cazas da capital, pois que para isso tem uma existencia de f; zen- das de fino gosto compra .ias aos fabricantes, motivo porque pode vender mais barato e ao ale; nce de todos. S E C Ç Ã O D E F A N Q U E IR O : pannos patentes, crus, branqueados, cotins, riscados, chitas, phantasias, chailes, etc. R E T R O Z E IR O : sedas para enfeites, rendas, passemanterias. etc. M E R C A ­D O R: grande variedade de casimiras, flanellas, cheviotes e picotilho.; para fatos por preços excessivamente baratos. C H A P E L A R IA : chapéos em todos os modelos. S A P A T A R IA : grande quantidade de calçado paia ho­mens. criança; e senhoras. Ultimas novidades recentemente recebidas. O proprietário d'este estabelecimento tambem é agente da incomparavel machina da Companhia Fabril «Singer». da qual faz venda a prestações ou a prom pto pagamento com grandes descontos. L O T E R IA S : encoiit*-a-se. dos principaes cambistas, n'esta casa grande sortimento de bilhetes, deci- tnos, vigésimos e cautellas de todos os precos, para todas as loterias.

'S C 'T ^ V ;!>N7'>SrWlí áoSS i 9È. '

C i r a n d e s p a l p i t e s ! S e m p r e n ú m e r o s c e r t o s e v a ­r i a d o s . I S x p e r i m i c a t e m q n e n ã o s e a r r e p e n d e r i i o .

GRANDE DESCOBERTA' DO SECULO X X

O freguez qué n’cita caza fizer despeza superior a 5oo réis terá direito a uma senna e assim que possua dèz senhas eguaes, tem direito a um grande e valioso brinde. '

Vinde pois visitar o Centro Commercial

KUA DIREITA, 2 — PRAÇA SERPA PINTO, 52 AidegínIMcga cUo gRiPiatrJ®

D E P O S I T OD E

VINHOS, VINAGRES E AGUARDENTESE F A B R I C A D E L I C O R E S

G R A N D E D E P O S I T O B A A C R E D I T A D A F A B R I C AJ1NSEN 8 C. LISBOA

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CERVEJAS, G A Z O Z A S , P I R O L I T O SVENDIDOS PELO PRECO DA FABRICA

— LUCAS k C.A —L A R G O D A C A L D E IR A — ALDEGALLEGA DO RIBATEJO

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V isa l i o sV inho tinto de pasto de i.a, li iro

» » » » » 2.a, »» branco » » i.a »» verde, tin to .. . . » »» abafado, branco » »» de Çollares, tinto » garrafa» Carcavellos br.CJ » »» de Palm elia.. . . >> »» cio Porto, superior »» da M adeira........... ■ »

V i n a g r e sVinagre t nto de i.a, litro...........

)) )) )) 2.a, » ...........» branco » i . a, » ................» » )) 2.a, » ......... ..

U c o r e sL ico r de ginja de i . a, litro.............

» » aniz » » » .............» » canella.....................» » r o s a .............................................. ............» » hortelã pimenta . . . . . .

G ran ito ........................................Com a garrafa mais 6o reis.

d o rs. 40 » 70 »

100 » i 5o » 160 » 240 » 240 » 400 » 5oo »

60 rs. 5o » 80 » 60 »

200 » 180 » 180 - 180 » 180 » 280 »

j A g u a r d e n t e s« Alcool 40o, .......................... litro| Aguardente l’c prova 3o°. »

» ginja............. »» de bagaço 20o » I a') »- » 20* » v..a» » » 18o »» » figo 20° »» » Evora 18o »

'a ra ti .C a 3i 21 a 16 r a hb «a

.............................. litroH Cabo V erde...........b Cognac................ . . garra ía

I G enebra.......................... »

320 rs.32(1 »240 » 160 »15o >1 140 »120 » 140 »

700 rs. 6o;> »

1S200 » 1? 00 »

36o »

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1 CERVEJAS, GAZOZAS E PIROLITOSPosto em casa do con.su nidor

S C erveja cie M rço, duzia......... 600 rsy » Pilcener, » ......... 840 »

» da pipa. meio barril . 900 »8 Gazozas, duzia ......................... 420 »! Pirolitos, caixa, 24 garrafas... 36 > »

C a p i l é . U t r o « 8 0 r e i s . c o m g a r r a f a 3-flO r é i s

E M A IS B E B ID A S D E D IF F E R E N T E S Q U A L ID A D E S

P A R A R E V E N D E RV E N D A S A D I N H E I R O

PEDIDOS A LUCAS & C,A — A L D E G A L L E G A

Éslí-R E L O J O A R IA G A R A N T I D A

D E

AVELINO MARQUES CONTRAMESTRE

Relogios de ouro . de p ala. de a ;o , de nickel. de pluquet, de phantn- s'a. ara:ri> anos, suisscV; de jtórôJe, maritimo;, despertadores americanos, des­p e tadores de phantasia. d e s p . r ta io r e s com musica, suissos de ; Igibeira cota c.ó.da para oito dias.

Keccmnen.Ia-se o relogio de A V E L IN O MAR JUES C 0 N TR A M ESTR1-, um bom escape d'ancora muito forte p o r 5.?ooo réis.

D x k i iTFSé caixas d'aço com a maximi p:-rieiçáo. Garantem-se todos os concertos.O p-oprieti .rio d ’es t i relojo.ria com pra ouro e .prata pelo p e ç j mais elevado.

I — K t r A D O P O Ç O - 1 - ALDEGALLEGA DO RIBATEJO