Quem pode doar sangue
Quem pode doar sangue
Ter entre 18 e 65anos Pesar pelo menos 50kg Ter boa saúde Não ter doado sangue nos últimos 60
dias(homens) e 90 dias ( mulheres) Ter dosagem de hemoglobina 12,5g/dl á
17g/dl para mulheres e 13g/dl á 18g/dl para homens
Quem não pode doar
Portadores de doenças infecto-contagiosas( sifílis, AIDS, Chagas, malária, hepatite)
Pessoas que tem vários parceiros sexuais Parceiros sexuais de pessoa infectadas pelo HIV Usuários de drogas injetáveis Mulheres grávidas, que estão amamentando ou
que tiveram aborto nos últimos 3 meses Pessoas que mantiveram relação sexual sem o
uso do preservativo nos últimos 12 meses
A Doação
Compatibilidade de Grupos Sanguíneos
Anticorpos presentes no plasma
A – anti B B – anti A AB – nem A nem B O – anti A e anti B
Compatibilidade de Grupos Sanguíneos
Receptores
Grupo A – recebe de A ou O Grupo B – recebe de B ou O Grupo AB – recebe de AB, A, B ou O Grupo O – recebe de O
Compatibilidade de Grupos Sanguíneos
Doadores
Grupo A – doa para A e AB Grupo B – doa para B e AB Grupo AB – doa para AB Grupo O – doa para A,B,AB e O
Materiais Utilizados
Transfusão
O ato transfusional é de responsabilidade
médica e o processo transfusional é um
atendimento multidisciplinar.
Transfusão
È um processo complexo no que
concerne: Seleção do doador Testes sorológicos Fracionamento Estocagem Transporte Indicações
Transfusão
Conferências Registros formais Assistência pré, per e pós transfusional Controle de qualidade Hemovigilância
Considerações
Os serviços de hemoterapia deverão possuir : equipe profissional suficiente e competente supervisão de um responsável técnico ( RT ), ambiente e equipamentos adequados para o
cumprimento das normas técnicas possuir Procedimentos operacionais padrões deve estar de acordo com a RDC 153 de
Junho de 2004.
Sangue total e hemocomponentes
1 – Sangue TotalÈ constituído de várias células suspensa noplasma.
O plasma é constituído por: Água Sais minerais Moléculas hidrossolúveis
Sangue Total
As células sanguíneas são: Glóbulos vermelhos ou eritrócitos Glóbulos brancos ou leucócitos PlaquetasTem as seguintes funções Transporte de oxigênio Transporte de hormônios Transporte de dióxido de carbono
Considerações sobre as hemácias
Os glóbulos vermelhos ou hemácias tem a particularidade de serem elásticas, permitindo um fluxo normal dentro dos vasos sanguíneos.
Têm na sua membrana elementos que são específicos para cada indivíduo e permitem diferenciar as células de uma pessoa para outra – grupos sanguíneos
Considerações sobre as hemácias
Os grupos sanguíneos mais importantes na transfusão sanguínea são o sistema ABO e RH
Considerações sobre os leucócitos
Podem ser classificados de acordo com as diferentes morfologias e funções ( neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos e linfócitos)
Tem papel importante na defesa do organismo contra vários agentes infecciosos
Considerações sobre as plaquetas
São fragmentos derivados de megaca-
riócitos Tem 1/3 do diâmetro da hemácia São elas que atuam quando há uma
hemorragia, formando o tampão plaquetário
Sangue total
A- Bolsa Uma unidade contém aproximadamente450mls de sangue e 63mls de anticoagu-lante Estocagem - 4 á +/- 2ºC com controle
de geladeira a cada 4hs Indicação – sua utilização se restringe
na obtenção de hemocomponentes
Sangue total
Validade - de 21 á 42 dias ( dependen-do do tipo de anticoagulante e preservan-te na bolsa primária.ACD – citrato de dextrose 21diasCPD – citrato fosfato de dextrose 21 diasCPDA – citrato fosfato dextrose com adenina 35diasSAG-M – soro fisiológico,adenina,glicose e manitol
42dias ( é usada em umas das bolsas satélites e permite maior tempo de conservaçao da bolsa de hemácia)
Hemocomponetes
Embora multiplique os riscos transfusio-
nais, o fracionamento é, sem dúvida, uma
forma de racionalizar a hemoterapia, dimi-
nuindo custos e multiplicando benefícios.
Permite armazenamento de diferentes
componentes, preservando suas caracte-
rísticas terapêuticas.
Concentrado de Hemácias
São os eritrócitos que permanecem na bolsa, depois que está é centrifugada e que o plasma é extraído para uma bolsa satélite.
São preparadas a partir de uma bolsa de sangue total, com redução de 200 a 250 ml de plasma
Estocagem – 4 á +/- 2ºC com controle de temperatura a cada 4hs
Indicação- tratamento de anemias em geral com o objetivo de restabelecer o nível de hemoglobina, melhorando o transporte de O2
Concentrado de hemácias
Prazo de validade – depende do tipo de solução anticoagulante-preservante das bolsas. Varia de 21 á 41dias.
Concentrado de hemácias
Concentrado de hemácias lavadas
São concentrado de hemácias que se obtém depois de efetuar lavagens com solução isotônica de cloreto de sódio, em capela de fluxo laminar, com finalidade de eliminar a maior quantidade possível de plasma
Promove redução de 60% á 80% de leucócitos
O volume final da bolsa é 150 á 250 mls
Concentrado de Hemácias Lavadas
Estocagem – 4 +/- 2ºC com controle da geladeira a cada 4hs
Prazo de validade – quando o procedimento é realizado, ocorre abertura do sistema da bolsa, portanto o produto deve ser administrado até 24hs.
Indicação – prevenção de recorrentes e graves reações alérgicas
Concentrado de Hemácias Deleucotizadas
Transfusão de concentrado de hemácias submetidas a leucorredução através do processo de filtragem para a remoção de leucócitos
A remoção pode ser feita através de filtro de redução de leucócitos em bancada ou em beira de leito no momento do procedimento transfusional.
Remove em torno de 99% de leucócitos Melhor resultado se realizada até 24hs após a
coleta
Concentrado de Hemácias Triadas para HbS
É recomendada a triagem da hemoglobina S através de teste de precipitação para hemoglobina S ou eletroforese de HG para que os pacientes portadores de hemoglobinopatias não as utilizam.
Indicação – pacientes portadores de doença falciforme, exsanguíneo transfusão
Estocagem - 4 +/- 2ºC com controle da geladeira a cada 4hs
Validade – o mesmo tempo do concentrado de hemácias
Concentrado de Hemácias Deleucotizadas
Pode ocorrer reações febris mesmo com o uso de filtros
Estocagem – 4 +/-2ºC com controle da geladeira a cad 4hs
Indicação – reações transfusionais febris não hemolíticas, repetidas, candidatos a transplantes e após transplantes, portadores de hemoglobinopatias, prevenção de infecção pelo citomegalovírus, em RN e crianças até 6meses
Concentrado de Hemácias Deleucotizadas
Prazo de validade – se o processo for realizado em sistema de conexão estéril a validade é a mesma recomendada para o concentrado de hemácias.No filtro a beira do leito validade de 4hs.
Concentrado de Hemácias Irradiadas
São obtidas através da irradiação de uma bolsa de concentrado de hemácia em que os linfócitos perdem sua função imunológica. Visando a redução do risco de Doença do Enxerto contra hospedeiro.
Utiliza-se isodose de 2500rads ou 25grays da fonte de césio ou cobalto
Concentrado de Hemácias Irradiadas
Não é radioativo e não coloca em risco os profissionais que manuseiam
Prazo de validade – poderá ser usado até o prazo máximo de 28 dias após a irradiação
Estocagem – 4 +/- 2ºC com controle da geladeira a cada 4hs
Indicação – transfusão intra-uterina pacientes submetidos a transplantes de medula óssea, prematuras com peso inferior a 1200g
Concentrado de Hemácias Fenotipadas
É o hemocomponente que foi submetido a verificação da estrutura antigênica das hemácias além do sistema ABO
A existência de anticorpos irregulares acarreta incompatibilidade em testes pré transfusionais, sendo necessário o rastreamento de doador com fenótipo compatível com o receptor.
Estocagem - 4 +/- 2ºC com controle da geladeira a cada 4hs
Concentrado de Hemácias Fenotipadas
Validade – o mesmo tempo do concentrado de hemácias
Indicação – pacientes portadores de hemoglobinopatias, imunossuprimidos e gestantes,
Concentrado de Plaquetas
Suspensão de plaquetas em plasma, obtida a partir de uma unidade de sangue total.
Volume da bolsa deve ser de 50 á 70mls de plasma
Podem ser obtidas através de um único doador através de plaquetaférese , quando são retiradas o equivalente a 6 á 8 unidades
Estocagem – 22 +/- 2ºC sob agitação constante
Validade 3 á 5 dias [email protected]
Concentrado de Plaquetas
Indicação – disfunção plaquetária em doenças congênitas, trombocitopenia por baixa de produção, doenças neoplásicas, quimioterapia , leucemias e radioterapias
Administração – devem ser utilizados equipos com 170 á 250micras e infundir com gotejamento rápido
Recomenda-se a infusão por unidade ( bolsa) pois em caso de reação não haverá perda
Concentrado de Plaquetas Deleucotizadas
Concentrado de Plaquetas dos quais foi retirado por filtração, mais de 99% de leucócitos.
Deve-se usar filtros especiais ( antileuco
citários) a beira do leito As coletas por aférese ser são
deleucocitadas
Concentrado de Plaquetas Deleucotizadas
Indicação – pacientes politransfundidos,
pacientes pré e pós transplantes Estocagem - 22 +/- 2ºC sob agitação
constante Validade – 4hs quando for utilizado filtro
para remoção a beira do leito. Se aférese 3 á 5dias
Plasma Fresco Congelado
Contém todos os fatores plasmáticos da coagulação inclusive fatores lábeis(V e VIII)
Para transfusão deve ser respeitada a compatibilidade ABO e Rh
É preparado a partir de uma bolsa de sangue total e congelado a uma temperatura –20ºC , até 8hs após a coleta.
Volume da bolsa – 200 a 250 mls Estocagem e validade – Temp. de –20ºC ou inferior
12meses, temp. –30ºC 24meses
Plasma Fresco Congelado
Após descongelada a bolsa deve ser transfundida em até 6hs
Indicação – para pacientes com sangramentos decorrentes de deficiência de fatores de coagulação
Deve ser administrado com equipo padrão ( 170 micra)
Bolsa de plasma
Plasma Comum
É plasma que não contém os fatores lábeis de coagulação, cujo congelamento se deu há mais de 8hs depois da coleta, PFC que completou 1 ano de estocagem e o que teve crioprecipitado removido
Estocagem – Temp. - -20ºC ou menos 5 anos Indicação – uso industrial
Crioprecipitado
È porção plasmática insolúvel á frio, resultante do descongelamento do PFC , que promove a precipitação de proteínas do plasma, que constituem o crioprecipitado.
Apresenta volume de 10 á 15mls e cada bolsa contém 80 á 100und de Fator VIII, 20% a 30% de fator XIIII e 150mg/ml de fibrinogênio e aproximadamente 40 a 70% de Fator de von Willebrand
Crioprecipitado
Estocagem – Temp. –20ºC ou inferior 12meses, -30ºC 24 meses
Se descongelado transfundir imediatamente
Indicação Doença de Von Willebrand, deficiência do fator XIII
Hemoderivados
São produtos obtidos industrialmente a
partir do fracionamento de plasma
humano congelado.Todos os produtos
estão na forma liofilizado, estéreis, com
dosagem conhecida, pequeno volume e
baixo risco de contaminação.
Hemoderivados
São eles: concentrado de Fator VIII, concentrado de Fator IX, Fator VIIa, Concentrado de Fator XIII
Indicação – está indicado em pacientes portadores de deficiências de fatores de coagulação, cuja reposição seja possível através do concentrado liofilizado
Hemoderivados
Hemofilia A – Concentrado de Fator VIII
Hemofilia B – Concentrado de Fator IX
Hemofílicos – Complexo protrombínico
Doença de Von Willebrand - Concentrado de fator de von Willebrand
Deficiência de Fator XIII – Concentrado de Fator XIII
Hemoderivados
Estocagem – 4 +/- 2 com controle da temperatura da geladeira a cada 4hs
A reconstituição segue as normas gerais de diluição de medicamentos
Dose domiciliar de Urgência
È o programa recomendado pela Coordenação da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados que visa a distribuição de Concentrados de Fatores de Coagulação para a administração extra – hospitalar
Tem por finalidade a reposição do fator deficiente o mais breve possível diminuindo o sangramento e suas sequelas.A inclusão do paciente está vinculado a pré requisitos determinados
Procedimento para administração de sangue
Requisição de sangue e hemocompon- tes:dever ser feita em formulário específi-cos que contenham informações paracorreta identificação do receptorconferir os dados da solicitação eprescrição médica , nome completo, sexo, DN,peso, número do prontuário, diagnóstico, data da
última transfusão, , assinatura, nome e CRM do médico.
Procedimento para administração de sangue
São proibidos – rasuras, abreviações ou uso de corretivos em qualquer fase do processo
Coleta de sangue para exames
Identificar corretamente o tubo de coleta Uso de pulseiras de identificação para o
paciente e para a bolsa (nome,produto, volume, data, horário e nome de quem executou a amostra)
As pulseiras dos hemocomponentes são fixadas nos respectivos pedidas de transfusão e encaminhadas ao serviço de liberação da prova cruzada, lá as mesmas deverão ser fixadas as bolsas , após liberação
Coleta de sangue para exames
Pacientes com mais de uma transfusão programada deverá permanecer com a pulseira até finalizar o atendimento
Transporte
Deverá ser transportado em recipientes que mantenham temperatura
Separar dos produtos congelados As caixas devem favorecer boa
higienização e desinfecção Em longas distâncias usar termômetro e
levar documento de identificação
Ato Pré-Transfusional
Identificar Posição fowler Conferir e compara dados do prontuário com os
da pulseira, o rótulo e a etiqueta da bolsa Conferir numeração do doador , data, a
validade e observar a liberação da Prova Cruzada
Verificar prescrição médica ou ficha de serviço Comunicar ao paciente o procedimento
Ato Pré-Transfusional
Verificar necessidade de administração prévia de medicamentos
Verificar dados vitais( não iniciar transfusão se houver alteração)
Fazer avaliação da rede venosa Observar as condições do produto relativas a
estocagem, aspecto, validade, liberação e condições de transporte.
Ato Pré-Transfusional
Conferir dados do produto a ser transfundido: nome do paciente, número da bolsa, grupo sanguíneo e fator Rh e assinatura do funcionário da liberação
Solicitar a um colega que faça a rechecagem Anotar os dados no prontuário ou ficha do paciente Utilizar para transfusão o equipo padrão com filtro
de 170 a 260micra, estéril, apirogênico e descartável.
O equipo deve ser usado no máximo por 4hs
Ato Pré-Transfusional
Montar o sistema transfusional após todas as conferências
Prepara o material em uma bandeja contendo o cateter para punção, garrote, algodão seco, algodão com álcool á 70%, esparadrapo e talas (S/N)
Confirmar a identificação do paciente, grupo sanguíneo e o fator RH. Não usar as placas de identificação do leito para confirmação.
Ato Pré-Transfusional
Proceder a punção venosa ou usar o acesso venoso já existente desde que , o mesmo seja exclusivo para a transfusão
Determinar a velocidade de infusão pela condição clínica do paciente, pelo volume a ser infundido, pelo produto a ser infundido(CH em condições normais no mínimo de 2hs e no máximo de 4hs)
Ato Pré-Transfusional
Monitorizar os primeiros 10min, criteriosamente de modo a detectar alterações tão logo essas se iniciem
Executar procedimentos de enfermagem de forma segura
Manipular os hemocomponentes usando EPI .
Rotulagem
Monitorização Transfusional
Observar paciente periodicamente durante a transfusão, para detectar precocemente reações transfusionais
Conservar etiqueta de identificação afixada a bolsa até o final do processo transfusional e após o término afixá-la ao prontuário do paciente.
Observar frequentemente a via do acesso venoso
Monitorização Transfusional
Observar o gotejamento( iniciar lentamente até os primeiros 10min, após o período verificar sempre a relação Tempo/Volume/Estado clínico do paciente.
Reações adversas
Todo serviço de hemoterapia deverá ter um sistema para a detecção, notificação e avaliação da complicações transfusionais. Nesse sistema deverá estar incluído POP para a detecção, tratamento e prevenção das reações transfusionais.As reações podem ser agudas ou tardias.
Reações adversas
Agudas – ocorrem dentro das 24hs após a transfusão.A maior parte das reações graves ocorre precocemente, no início da transfusão.
Tardias – podem acontecer até dias após a transfusão
Reações adversas
Todas as informações relativas a ocorrência de reação adversa devem ser notificadas e registradas em prontuário
Na ocorrência de alguma reação transfusional, o hemocomponente não deverá ser utilizado para uso transfusional
A severidade dos sinais e sintomas das reações transfusionais é muito variável e deve ter atenção especial
Reações imediatas
1- Reações Hemolíticas Imunes São complicações graves. De acordo com o tipo de anticorpo pode ser:
Intravascular por incompatibilidade ABO ou extravascular , por incompatibilidade RH
Resultam de erros da identificação da amostra colhida, na identificação da bolsa ou erro na identificação do próprio paciente
Reações imediatas
Sintomas: febre, mal estar, agitação, dispnéia, cefaléia, náusea, dores lombares( intoleráveis), sudorese, pulso filiforme, hipotensão, perda da consciência, hemoglobinúria e sangramento profuso.
Reações imediatas
2- Reações hemolíticas não imunes Acontece por vencimento da validade,
estocagem em temperatura inadequada,hemólise mecânica ( CEC, recuperação intra-operatória ou infusão sob pressão)
Sintomas: febre e agitação
Reações imediatas
3- Reações febris não hemolíticas São atribuídas a presença de anticorpos e
citotóxicos dirigidos contra leucócitos A melhor maneira de evitar é transfundir
componentes com redução de leucócitos Sinais/sintomas:
tremores,calafrios,cefaléia,náusea, vômito, febre, HAS, taquipnéia,
Reações imediatas
4- Reações alérgicas e anafiláticas Causada por anticorpos dirigidos contra
proteínas plasmáticas Podem aparecer até 3hs após transfusão Em geral quanto mais precoce mais grave Sinas/sintomas:urticária, tosse,
cefaléia,náusea, hipotensão e edema de glote
Reações imediatas
5 – Hipervolemia Quando se administra um volume muito
grande de sangue rapidamente ou o paciente transfundido é cardiopata
Sinais/ sintomas : HAS, dor precordial,arritmia,dispnéia,tosse, cianose e edema pulmonar
Reações imediatas
6 – Contaminação bacteriana São causadas por microrganismos capazes de
crescer em temperatura ente 1ºC e 6ºC. A gravidade depende do microrganismo e do
estado geral do paciente É mais comum por contaminação de plaquetas
devido a temperatura de conservação Sinais/sintomas:febre, dor abdominal,
vasodilatação periférica, hipotensão, CIVD e choque séptico
Reações imediatas
Assistência de Enfermagem observar e considerar qualquer queixa
ou sinal Interromper imediatamente a transfusão Solicitar presença do médico Conferir identificação com os dados da
bolsa, da etiqueta e das pulseiras
Reações imediatas
Em caso de reação hemolítica encaminhar todo o sistema ao setor que preparou e liberou a bolsa
Deverá ser colhida amostra de sangue do paciente em e tubos ( EDTA, citrato e sem anticoagulante)
Coletar amostra de urina Ter preparado todo material para atendimento
de urgência
Reações imediatas
Registrar todos os sinais e sintomas, anotando numeração das bolsas e assistência prestada
A ficha de reação transfusional deverá ser preenchida pelo médico e encaminhada ao serviço de Hemoterapia
Reações Tardias
1- Reações Hemolíticas Tardias Causadas por anticorpos antieritocitários
após a transfusão em pacientes com história transfusional prévia ou pacientes que já tiveram gestação com imunização e antígenos antieritrocitários
Ocorre hemólise lenta e gradual do sangue transfundido
Sinais/sintomas – febre, anemia e icterícia
Reações Tardias
2 – Doenças infecciosas Risco presente em toda transfusão Doenças passíveis de transmissão:
Hepatite B e C, sífilis, doença de chagas, AIDS, malária, citomegalovírus, herpesvírus e HTLV
Reações Tardias
Considerando as características dos principais hemocomponentes, julgue os seguintes itens.
a) Não há redução nos níveis de fator V e fator VIII no sangue total estocado por mais de 24 horas.
b) O sangue total é utilizado para restaurar a capacidade de transporte do oxigênio e também para promover expansão de volume sanguíneo dos pacientes.
c) O concentrado de hemácias lavado é preparado mediante a lavagem das hemácias com uma solução contendo 2,3-difosfato-glicerol e adenina-trifosfato.
d) O concentrado de plaquetas é obtido por meio de dupla centrifugação de uma unidade de sangue total.
e) Sangue total coletado em solução preservativa CPDA-2 tem prazo de validade maior do que aquele coletado em CPDA-1.
Reações Tardias
A administração de sangue e hemoderivados requer conhecimento de técnicas corretas de administração e de possíveis complicações.
Assinale a afirmativa INCORRETA.
A) Unidades de plaquetas devem ser transfundidas na temperatura entre 2 e 8 graus centígrados.
B) Dentre os incidentes transfusionais, a reação hemolítica aguda é a mais grave, com potencial risco de morte para o paciente, e ocorre quando o sangue do doador é incompatível com o do receptor.
C) A reação febril não hemolítica é o tipo mais comum na prática hemoterápica e está geralmente associada à presença de anticorpos contra os antígenos dos leucócitos do doador.
D) A reação alérgica pode ser leve, e o paciente apresentar prurido, urticária e placas eritematosas; pode ser moderada, com edema de glote, edema de Quincke, broncoespasmo; e grave, com choque anafilático.
E ai vamos testar?
Diante de um incidente transfusional, a equipe de enfermagem deve tomar atitudes rápidas e eficazes.
Assinale a afirmativa INCORRETA.
A) Se há suspeita de que uma reação transfusional está ocorrendo, a transfusão deve ser interrompida imediatamente e o médico, notificado.
B) Uma vez confirmado o incidente transfusional, o hemoterápico deverá ser desprezado em local identificado com o símbolo internacional de risco biológico.
C) Os sinais vitais do paciente devem ser verificados e comparados com os dados anteriores à hemotransfusão.
D) Se uma reação hemolítica ou infecção bacteriana é suspeita, o enfermeiro deve providenciar a coleta de amostra de sangue e de urina do paciente.
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