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segunda-feira, 20 de agosto de 12
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Carlos Scolari
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Hacer ClicCapítulo 2 - “A Interface e suas metáforas”
segunda-feira, 20 de agosto de 12
Discutindo as interfaces e suas configurações
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Discutindo as interfaces e suas configurações
Em Hacer Clic, Scolari propõe um itinerário acerca do conceito de interface. Entretanto, não pretende apenas a análise do que significa uma interface, mas um roteiro de interpretação das manifestações possíveis do termo.
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Discutindo as interfaces e suas configurações
Em Hacer Clic, Scolari propõe um itinerário acerca do conceito de interface. Entretanto, não pretende apenas a análise do que significa uma interface, mas um roteiro de interpretação das manifestações possíveis do termo.
Para o autor, é necessário compreender a evolução dos suportes interativos observando-os a partir das correlações estabelecidas entre interfaces digitais e extradigitais; entre usuários e suportes.
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segunda-feira, 20 de agosto de 12
Discutindo as interfaces e suas configurações
Em Hacer Clic, Scolari propõe um itinerário acerca do conceito de interface. Entretanto, não pretende apenas a análise do que significa uma interface, mas um roteiro de interpretação das manifestações possíveis do termo.
Para o autor, é necessário compreender a evolução dos suportes interativos observando-os a partir das correlações estabelecidas entre interfaces digitais e extradigitais; entre usuários e suportes.
Propõe ainda desfazer um mito: que as interfaces que nos rodeiam são transparentes - que estas são neutras no interagir de seus usuários.
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Compreender as interações digitais
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Compreender as interações digitais
Para Scolari, a compreensão dos macro processos que envolvem as diversas interfaces contribuem para a construção do que chama sociosemiótica das interações digitais.
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Compreender as interações digitais
Para Scolari, a compreensão dos macro processos que envolvem as diversas interfaces contribuem para a construção do que chama sociosemiótica das interações digitais.
Ele acrescenta que tal noção não tem por objetivo o estabelecimento de um roteiro com melhorias às interfaces ou algo do gênero.
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Compreender as interações digitais
Para Scolari, a compreensão dos macro processos que envolvem as diversas interfaces contribuem para a construção do que chama sociosemiótica das interações digitais.
Ele acrescenta que tal noção não tem por objetivo o estabelecimento de um roteiro com melhorias às interfaces ou algo do gênero.
Scolari propõe com tal sociosemiótica conceber modelos teóricos que possibilitem compreender quais dinâmicas culturais e tecnológicas são estabelecidas quando da interação entre usuários e suportes digitais.
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A interface em sua essência
Para Scolari, tudo muda com o surgimento de um equipamento que revolucionaria o conceito de interface e, de quebra, os límites dos usos dos suportes digitais.
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A interface em sua essência
Para Scolari, tudo muda com o surgimento de um equipamento que revolucionaria o conceito de interface e, de quebra, os límites dos usos dos suportes digitais.
A mudança tinha nome: Apple Macintosh 1984
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segunda-feira, 20 de agosto de 12
Por quê tudo muda com o Mac?
Para Scolari, de modo semelhante àquele defendido por Manovich em The Language of New Media, a maneira como nos relacionamos com os dispositivos digitais fora reorganizado e novos usos possíveis emergiram.
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Por quê tudo muda com o Mac?
Para Scolari, de modo semelhante àquele defendido por Manovich em The Language of New Media, a maneira como nos relacionamos com os dispositivos digitais fora reorganizado e novos usos possíveis emergiram.
Assim, mais que compreender o que a percepção do que uma interface implica, mais urgente seria a construção de uma gramática da interação; algo capaz de lançar novas luzes sobre usuários, suportes digitais e seus usos.
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Por quê tudo muda com o Mac?
Para Scolari, de modo semelhante àquele defendido por Manovich em The Language of New Media, a maneira como nos relacionamos com os dispositivos digitais fora reorganizado e novos usos possíveis emergiram.
Assim, mais que compreender o que a percepção do que uma interface implica, mais urgente seria a construção de uma gramática da interação; algo capaz de lançar novas luzes sobre usuários, suportes digitais e seus usos.
Mas a construção de tal gramática em um primeiro momento implica refletir sobre as diversas metáforas construídas em torno do conceito de interface e que procuravam dar conta da complexidade.
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A interface e suas metáforas
O capítulo analisa as quatro metáforas apontadas pelo autor e delimita suas características. Para Scolari, cada uma delas representa “um exercício retórico que evidencia algumas propriedades do objeto 'interface' e esconde outras”.
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A interface e suas metáforas
O capítulo analisa as quatro metáforas apontadas pelo autor e delimita suas características. Para Scolari, cada uma delas representa “um exercício retórico que evidencia algumas propriedades do objeto 'interface' e esconde outras”.
As metáforas auxiliam segundo o autor na interpretação das várias cosmovisões acerca das interfaces e as apresentam como "territórios teóricos específicos".
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A interface e suas metáforas
O capítulo analisa as quatro metáforas apontadas pelo autor e delimita suas características. Para Scolari, cada uma delas representa “um exercício retórico que evidencia algumas propriedades do objeto 'interface' e esconde outras”.
As metáforas auxiliam segundo o autor na interpretação das várias cosmovisões acerca das interfaces e as apresentam como "territórios teóricos específicos".
Entretanto, não servem para superar o instrumentalismo que as envolvem por isso, para Scolari, a necessidade de adoção de uma "sociosemiótica da interação"
segunda-feira, 20 de agosto de 12
As metáforas
Em um primeiro momento o autor procura apresentar as definições existentes em torno do que significa uma interface. Scolari explora as definições mais estritas até as mais amplas do que uma interface é e do quão amplo este conceito se tornou.
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As metáforas
Em um primeiro momento o autor procura apresentar as definições existentes em torno do que significa uma interface. Scolari explora as definições mais estritas até as mais amplas do que uma interface é e do quão amplo este conceito se tornou.
Para Scolari, o termo interface se transformara, dada sua diversa aplicação, em um conceito guarda-chuvas aplicável às mais variadas manifestações, suportes e usos.
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segunda-feira, 20 de agosto de 12
As metáforas
Scolari propõe a análise de quatro metáforas que envolvem a percepção contemporâneas da idéia de interface:
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As metáforas
Scolari propõe a análise de quatro metáforas que envolvem a percepção contemporâneas da idéia de interface:
• conversacional;
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As metáforas
Scolari propõe a análise de quatro metáforas que envolvem a percepção contemporâneas da idéia de interface:
• conversacional;• instrumental;
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segunda-feira, 20 de agosto de 12
As metáforas
Scolari propõe a análise de quatro metáforas que envolvem a percepção contemporâneas da idéia de interface:
• conversacional;• instrumental;• superficial;
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segunda-feira, 20 de agosto de 12
As metáforas
Scolari propõe a análise de quatro metáforas que envolvem a percepção contemporâneas da idéia de interface:
• conversacional;• instrumental;• superficial;• espacial;
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segunda-feira, 20 de agosto de 12
A metáfora conversacional
• A interação entre indivíduos e dispositivos digitais é visto sob uma abordagem dialógica: projetar uma interface significa estabelecer condições para o diálogo entre homem e máquinas;
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A metáfora conversacional
• A interação entre indivíduos e dispositivos digitais é visto sob uma abordagem dialógica: projetar uma interface significa estabelecer condições para o diálogo entre homem e máquinas;
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• A interface é vista, portanto, como um interpretador de comandos; como um interpretador dos usos possíveis da relação entre sujeito e dispositivos digitais.
segunda-feira, 20 de agosto de 12
A metáfora instrumental
• Segundo Scolari, as extensões, como compreendia McLuhan, ampliam as possibilidades de interação influenciando/contaminando os processos. O cerne da metáfora instrumental, portanto, é que a interface se transformara em meio de informação;
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segunda-feira, 20 de agosto de 12
A metáfora instrumental
• Segundo Scolari, as extensões, como compreendia McLuhan, ampliam as possibilidades de interação influenciando/contaminando os processos. O cerne da metáfora instrumental, portanto, é que a interface se transformara em meio de informação;
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• A noção de uma interface transparente como proposta por Scolari recorre à oposição criada com o surgimento do Macintosh 1984: uma interface ideal deve ser acessível a todos e não apenas àqueles detentores de conhecimento especializado.
segunda-feira, 20 de agosto de 12
A metáfora superficial
• A interface é a instância onde se encontram dois agentes; um ponto de contato entre dois modelos submetidos a realidades distintas. Na abordagem proposta pela metáfora superficial, a interface é um tecido interconectando percepções distintas dos usos;
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segunda-feira, 20 de agosto de 12
A metáfora superficial
• A interface é a instância onde se encontram dois agentes; um ponto de contato entre dois modelos submetidos a realidades distintas. Na abordagem proposta pela metáfora superficial, a interface é um tecido interconectando percepções distintas dos usos;
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• Esta abordagem aponta na direção da interface enquanto aparato de tradução, de articulação e como processo de transformação dos usos como resultado da percepção da interface como agente;
segunda-feira, 20 de agosto de 12
A metáfora espacial
• Segundo esta metáfora, a interface é o lugar das interações; o espaço onde se dão das transformações dos usos: para Scolari, os espaços representados pelas máquinas digitais têm sido convertidos em pontos de encontro das experiências compartilhadas;
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segunda-feira, 20 de agosto de 12
A metáfora espacial
• Segundo esta metáfora, a interface é o lugar das interações; o espaço onde se dão das transformações dos usos: para Scolari, os espaços representados pelas máquinas digitais têm sido convertidos em pontos de encontro das experiências compartilhadas;
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• A metáfora espacial compreende sa interfaces como linguagem; compreende as interfaces como espaços onde se desenrolam processos de interação contínuos e regidos pelos usos dos dispositivos/sujeitos compreendidos como parte de uma geografia interespacial;
segunda-feira, 20 de agosto de 12
As metáforas em resumo
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S OO usuário manipula os objetos apresentados na tela (interage
com eles diretamente)
Metáfora Instrumental
segunda-feira, 20 de agosto de 12
As metáforas em resumo
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S OO usuário manipula os objetos apresentados na tela (interage
com eles diretamente)
Metáfora Instrumental
S OO usuário dialoga com os suportes digitais (emprega
uma “língua comum” para isso)
Metáfora Conversacional
segunda-feira, 20 de agosto de 12
As metáforas em resumo
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S OO usuário manipula os objetos apresentados na tela (interage
com eles diretamente)
Metáfora Instrumental
S OO usuário dialoga com os suportes digitais (emprega
uma “língua comum” para isso)
Metáfora Conversacional
S OO usuário reconhece o que
deixa a tela; percebe e interage com a tela
Metáfora Superficial
segunda-feira, 20 de agosto de 12
As metáforas em resumo
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S OO usuário manipula os objetos apresentados na tela (interage
com eles diretamente)
Metáfora Instrumental
S OO usuário dialoga com os suportes digitais (emprega
uma “língua comum” para isso)
Metáfora Conversacional
S OO usuário reconhece o que
deixa a tela; percebe e interage com a tela
Metáfora Superficial
O usuário interage com outros sujeitos e objetos mediado por
um espaço virtualizado
Metáfora Espacial
S OS
segunda-feira, 20 de agosto de 12
Por uma crítica da razão instrumental
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segunda-feira, 20 de agosto de 12
Por uma crítica da razão instrumental
Para Scolari, as diversas metáforas que teorizam sobre a relação entre sujeitos e suportes digitais apresentam um problema comum: articulam uma visão parcial na qual objeto se sobrepõe a outras visões que incluem o mesmo objeto;
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segunda-feira, 20 de agosto de 12
Por uma crítica da razão instrumental
Para Scolari, as diversas metáforas que teorizam sobre a relação entre sujeitos e suportes digitais apresentam um problema comum: articulam uma visão parcial na qual objeto se sobrepõe a outras visões que incluem o mesmo objeto;
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A simples adoção de metáforas, segundo Scolari, não é suficiente para demonstrar as diversas manifestações do que se dá como resultado das interações entre suportes e indivíduos;
segunda-feira, 20 de agosto de 12
Por uma crítica da razão instrumental
Para Scolari, as diversas metáforas que teorizam sobre a relação entre sujeitos e suportes digitais apresentam um problema comum: articulam uma visão parcial na qual objeto se sobrepõe a outras visões que incluem o mesmo objeto;
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A simples adoção de metáforas, segundo Scolari, não é suficiente para demonstrar as diversas manifestações do que se dá como resultado das interações entre suportes e indivíduos;
A partir da desconstrução das metáforas e suas limitações, Scolari propõe interpretar as representações, interpretações e o espaço que separa suportes e usuário;
segunda-feira, 20 de agosto de 12
Semiotizar as interações
Compreender o que cada uma destas metáforas indicam é, conforme podemos perceber no capítulo, reconhecer as particularidades dos usos e efeitos que cada uma delas parecem indicar como resultado da relação entre usuários e suportes digitais;
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Semiotizar as interações
Compreender o que cada uma destas metáforas indicam é, conforme podemos perceber no capítulo, reconhecer as particularidades dos usos e efeitos que cada uma delas parecem indicar como resultado da relação entre usuários e suportes digitais;
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Para Scolari, uma sociosemiótica da interação deve pretender a superação de uma visão instrumental dos usos e a percepção de que existem complexos processos que igualmente resultam dos usos.
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Semiotizar as interações
Compreender o que cada uma destas metáforas indicam é, conforme podemos perceber no capítulo, reconhecer as particularidades dos usos e efeitos que cada uma delas parecem indicar como resultado da relação entre usuários e suportes digitais;
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Para Scolari, uma sociosemiótica da interação deve pretender a superação de uma visão instrumental dos usos e a percepção de que existem complexos processos que igualmente resultam dos usos.
Somente assim será possível reconhecer as descontinuidades e reconstruções simbólicas resultado da interação e dos usos das interfaces.
segunda-feira, 20 de agosto de 12
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