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FEBRE REUMÁTICAFEBRE REUMÁTICA

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA SAÚDEFACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA SAÚDECURSO: FISIOTERAPIACURSO: FISIOTERAPIADISCIPLINA: FISIOTERAPIA REUMATOLOGIADISCIPLINA: FISIOTERAPIA REUMATOLOGIAPROF.ª: DANIELA DIASPROF.ª: DANIELA DIAS

EQUIPE:AÍLA AGUIARCAROLINE AMARAL MARIZA SOUZA

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

A Febre Reumática é uma doença inflamatória que A Febre Reumática é uma doença inflamatória que pode comprometer as articulações, o coração, o pode comprometer as articulações, o coração, o cérebro e a pele de crianças de 5 a 15 anos.cérebro e a pele de crianças de 5 a 15 anos.

(Sociedade Brasileira de Reumatologia, 2009)(Sociedade Brasileira de Reumatologia, 2009)

É uma complicação tardia não-supurativa de uma É uma complicação tardia não-supurativa de uma infecção pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo infecção pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A de Lancefield (EBHGA), caracterizada por um A de Lancefield (EBHGA), caracterizada por um processo inflamatório transitório de diversos órgãos.processo inflamatório transitório de diversos órgãos.

( CHIARELLO, B. et. al. 2005)( CHIARELLO, B. et. al. 2005)

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Doença auto-imune, auto-limitada e tende a recorrer;Doença auto-imune, auto-limitada e tende a recorrer; Acomete preferencialmente os tecidos cardíaco, Acomete preferencialmente os tecidos cardíaco,

articular, neurológico, cutâneo e subcutâneo; articular, neurológico, cutâneo e subcutâneo;

(MARCONDES et. Al, 2003)(MARCONDES et. Al, 2003)

O estudo tem como objetivo conhecer a doença, O estudo tem como objetivo conhecer a doença, bem como sua sintomatologia e o tratamento bem como sua sintomatologia e o tratamento adequado para cada paciente, ressaltando a adequado para cada paciente, ressaltando a importância da fisioterapia.importância da fisioterapia.

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Problema de saúde pública nos países emergentes;Problema de saúde pública nos países emergentes; No Brasil é a principal causa de cardiopatia crônica No Brasil é a principal causa de cardiopatia crônica

adquirida em pacientes menores de 20 anos;adquirida em pacientes menores de 20 anos; A ocorrência após epidemias de faringite A ocorrência após epidemias de faringite

estreptocócica situa-se em torno de 3%;estreptocócica situa-se em torno de 3%;

Predomínio nas mulheres;Predomínio nas mulheres;

Frequente dos 5 aos 15 anos de idade;Frequente dos 5 aos 15 anos de idade;(CHIARELLO, B. et. al.2005)(CHIARELLO, B. et. al.2005)

Acomete crianças com predisposição ;Acomete crianças com predisposição ; (Sociedade Brasileira de Reumatologia, 2009)(Sociedade Brasileira de Reumatologia, 2009)

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Causa 400.000 mortes ao ano em todo o mundo.Causa 400.000 mortes ao ano em todo o mundo. Pode ser prevenida com poucas medidas de Pode ser prevenida com poucas medidas de

baixo custo;baixo custo;(OMS,1999(OMS,1999))

A febre reumática tem início gradual, em geral A febre reumática tem início gradual, em geral após inflamação de garganta. Pode ocorrer: após inflamação de garganta. Pode ocorrer:

1.1. Pirexia ;Pirexia ;2.2. Taquicardia;Taquicardia;3.3. Mal-estar geral;Mal-estar geral;4.4. Nódulos subcutâneos; Nódulos subcutâneos;

(THOMSON A. et. al, 2002)(THOMSON A. et. al, 2002)

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO Caracterizada por 3 fases distintas:Caracterizada por 3 fases distintas:1.1. Infecção orofaringe: a infecção não é referida por Infecção orofaringe: a infecção não é referida por

30% dos pacientes;30% dos pacientes;2.2. Período de latência: assintomático, varia de 7 a 14 Período de latência: assintomático, varia de 7 a 14

dias;dias;3.3. Doença propriamente dita: inicialmente febre, Doença propriamente dita: inicialmente febre,

taquicardia, palidez, astenia, sudorese, e dores taquicardia, palidez, astenia, sudorese, e dores abdominais. abdominais.

Com a evolução da doença aparecem os sinais Com a evolução da doença aparecem os sinais clássicos: artrite, cardite, coréia de Sydenham, clássicos: artrite, cardite, coréia de Sydenham, nódulos subcutâneos e eritema marginado.nódulos subcutâneos e eritema marginado.

(CHIARELLO, B. et. al. 2005)(CHIARELLO, B. et. al. 2005)

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Diagnóstico é dado através de exames clínicos e a partir Diagnóstico é dado através de exames clínicos e a partir dos critérios de Jones, que divide-se em:dos critérios de Jones, que divide-se em:

Critérios maiores; Critérios maiores; Critérios menores;Critérios menores; Associados à evidência de infecção estreptocócicaAssociados à evidência de infecção estreptocócica ..

(MARCONDES et. al., 2003)(MARCONDES et. al., 2003)(CHIARELLO, B. et. al. 2005)(CHIARELLO, B. et. al. 2005)

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

O tratamento da febre reumática tem três objetivos O tratamento da febre reumática tem três objetivos básicos:básicos:

Farmacológico para o tratamento da infecção;Farmacológico para o tratamento da infecção; Sintomático, ou seja, depende de cada paciente, da Sintomático, ou seja, depende de cada paciente, da

gravidade e do grau de comprometimento;gravidade e do grau de comprometimento;

Profilaxia secundária: evitar aparecimento de novos Profilaxia secundária: evitar aparecimento de novos surtos de infecção estreptocócica.surtos de infecção estreptocócica.

(CHIARELLO, B. et. al. 2005)(CHIARELLO, B. et. al. 2005)

O tratamento fisioterapêutico é dividido em estágios O tratamento fisioterapêutico é dividido em estágios agudo, subagudo e crônico;agudo, subagudo e crônico;

(THOMPSON A. et. Al., 2002)(THOMPSON A. et. Al., 2002)

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MATERIAL E MÉTODO MATERIAL E MÉTODO Na biblioteca da Unime foram realizadas Na biblioteca da Unime foram realizadas

pesquisas em livros de fisioterapia, fisioterapia pesquisas em livros de fisioterapia, fisioterapia em cinesioterapia e fisioterapia em reumatologia;em cinesioterapia e fisioterapia em reumatologia;

Na internet, no site SCIELO, foram encontrados Na internet, no site SCIELO, foram encontrados os artigos publicados referentes a Febre os artigos publicados referentes a Febre Reumática.Reumática.

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RESULTADOSRESULTADOSAUTORAUTOR ARTIGO/ LIVROARTIGO/ LIVRO ANOANO

THOMSON, A. et. al.THOMSON, A. et. al. Fisioterapia de TidyFisioterapia de Tidy 20022002

CHIARELLO, B. CHIARELLO, B. et.al.et.al.

Fisioterapia ReumatológicaFisioterapia Reumatológica 20052005

XHARDEZ, Y. XHARDEZ, Y. Vade-Mécum de CinesioterapiaVade-Mécum de Cinesioterapia 20012001

MARCONDES, E. MARCONDES, E. et.al.et.al.

Pediatria Clínica GeralPediatria Clínica Geral 20032003

SILVA, M. O. et. al.SILVA, M. O. et. al. Estudo da prevalência da Febre ReumáticaEstudo da prevalência da Febre Reumática 19791979

TERRERI, M. et. al. TERRERI, M. et. al. Características clínicas e demográficas de 193 Características clínicas e demográficas de 193 pacientes com Febre Reumáticapacientes com Febre Reumática

20062006

MORAES, A. J. P. et. MORAES, A. J. P. et. al.al.

Aspectos da gravidez e pós-parto de adolescentes Aspectos da gravidez e pós-parto de adolescentes portadoras de febre reumáticaportadoras de febre reumática

20042004

Organização Mundial de SaúdeOrganização Mundial de Saúde 19991999

Site da Sociedade Brasileira de ReumatologiaSite da Sociedade Brasileira de Reumatologia 20092009

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DISCUSSÃODISCUSSÃO Diagnóstico clínico:Diagnóstico clínico:

Provas de fase aguda: VHS e PCR;Provas de fase aguda: VHS e PCR; Avaliação do comprometimento cardíaco: Avaliação do comprometimento cardíaco:

eletrocardiograma, Raio X, ecoDoppler;eletrocardiograma, Raio X, ecoDoppler; Auto-anticorpos: contra componentes de tecido Auto-anticorpos: contra componentes de tecido

cardíaco, SNC, fosfolipídeos ;cardíaco, SNC, fosfolipídeos ; LES, leucemia linfoblástica aguda e artrites reativas LES, leucemia linfoblástica aguda e artrites reativas

pós-infecciosa apresentam os sintomas dos pós-infecciosa apresentam os sintomas dos

critérios de Jones;critérios de Jones; (MARCONDES et. al., 2003)(MARCONDES et. al., 2003)

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DISCUSSÃODISCUSSÃO

Diagnóstico através dos critérios de Jones:Diagnóstico através dos critérios de Jones: Manifestações Manifestações

maiores:maiores: Cardite;Cardite; Artrite;Artrite; Nódulos subcutâneos;Nódulos subcutâneos; Coréia de Sydenham;Coréia de Sydenham; Eritema marginado.Eritema marginado.

Manifestações menores:Manifestações menores: Febre;Febre; Artralgia;Artralgia; Elevação das provas Elevação das provas

inflamatórias na fase inflamatórias na fase aguda;aguda;

Aumento do intervalo PR Aumento do intervalo PR no eletrocardiograma.no eletrocardiograma.

(CHIARELLO, B. et. al. 2005)(CHIARELLO, B. et. al. 2005)

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DISCUSSÃODISCUSSÃO

(MARCONDES et. al., 2003)(MARCONDES et. al., 2003)

INÍCIOINÍCIO CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS DURAÇÃODURAÇÃO PROGNÓSTICOPROGNÓSTICO

1 a 3 1 a 3 semanas semanas após a após a infecçãoinfecção

Poliartrite aguda, Poliartrite aguda, migratória;migratória;Comprometimento Comprometimento de pequenas art.;de pequenas art.;Excelente resposta Excelente resposta aos antiinflamatórios aos antiinflamatórios não-hormonais.não-hormonais.

1 a 5 dias 1 a 5 dias em cada em cada art.;art.;De 1 a 3 De 1 a 3 semanas.semanas.

Excelente.Excelente.

Artrite

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DISCUSSÃODISCUSSÃO

(MARCONDES et. al., 2003)(MARCONDES et. al., 2003)

INÍCIOINÍCIO CRITÉRIOSCRITÉRIOS DURAÇÃODURAÇÃO EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO 1 a 3 1 a 3 semanas semanas após a após a infecçãoinfecção

Sopro cardíaco Sopro cardíaco orgânico anteriormente orgânico anteriormente ausente;ausente;Aumento da área Aumento da área cardíaca;cardíaca;Insuficiência cardíaca;Insuficiência cardíaca;Pericardite.Pericardite.

De 1 a 6 De 1 a 6 semanas.semanas.

Gravidade da Gravidade da cardite ;cardite ;Surto inicial: Surto inicial: Cardite leve e Cardite leve e grave com ICC;grave com ICC;Doença Doença cardíaca préviacardíaca prévia

Cardite:

Responsável pela morbidade e mortalidade da doença;

(CHIARELLO, B. et. al. 2005)

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DISCUSSÃODISCUSSÃO

(MARCONDES et. al., 2003)(MARCONDES et. al., 2003)

Coréia de Sydenham:

INÍCIOINÍCIO CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS DURAÇÃDURAÇÃOO

EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO

1 a 6 1 a 6 meses meses após a após a infecçãoinfecção

Movimentos abruptos, Movimentos abruptos, involuntários, involuntários, desordenados, mais desordenados, mais evidentes em evidentes em extremidades e face;extremidades e face;Cessam o sono;Cessam o sono;Labilidade emocional;Labilidade emocional;Fraqueza muscular;Fraqueza muscular;Sinal do pronador.Sinal do pronador.

1 1 semana a semana a 2 anos.2 anos.

Não deixa Não deixa sequelas ;sequelas ;Labilidade Labilidade emocional pode emocional pode persistir;persistir;Associação com Associação com distúrbios distúrbios obsessivo-obsessivo-compulsivo.compulsivo.

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DISCUSSÃODISCUSSÃO Nódulos subcutâneos:Nódulos subcutâneos:

Acomete menos de 3% Acomete menos de 3% dos pacientes;dos pacientes;

Duros, indolores, não-Duros, indolores, não-aderentes, não-aderentes, não-pruriginosos;pruriginosos;

Localizam-se em Localizam-se em superfícies extensoras;superfícies extensoras;

Geralmente associa-se Geralmente associa-se a comprometimentos a comprometimentos cardíacos;cardíacos;

Não deixa sequelas.Não deixa sequelas.

(CHIARELLO, B. et. al. 2005)(CHIARELLO, B. et. al. 2005)

Eritema marginado:Eritema marginado: Acomete Acomete

aproximadamente 3% aproximadamente 3% dos pacientes;dos pacientes;

Possui bordas nítidas, Possui bordas nítidas, centro claro, contornos centro claro, contornos arredondados ou arredondados ou irregulares; irregulares;

Manifestação fugaz e Manifestação fugaz e transitória;transitória;

Pode durar 2h ou Pode durar 2h ou minutos;minutos;

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DISCUSSÃODISCUSSÃO No tratamento farmacológico para infecção No tratamento farmacológico para infecção

estreptocócica utiliza-se a penicilina G benzatina em estreptocócica utiliza-se a penicilina G benzatina em dose única;dose única;

Tratamento sintomático: Tratamento sintomático: Criança: ficar em casa nas 2 primeiras semanas;Criança: ficar em casa nas 2 primeiras semanas; Cardite moderada a grave: repouso restrito ao leito;Cardite moderada a grave: repouso restrito ao leito; Poliartrite: repouso necessário para alivio das dores;Poliartrite: repouso necessário para alivio das dores; Coréia: Repouso em local calmo;Coréia: Repouso em local calmo; Reiniciar as atividades lentamente;Reiniciar as atividades lentamente; Boa higiene e alimentação;Boa higiene e alimentação; Permanecer em ambiente arejado, com luz solar;Permanecer em ambiente arejado, com luz solar;

(CHIARELLO, B. et. al. 2005)(CHIARELLO, B. et. al. 2005)

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DISCUSSÃODISCUSSÃO Profilaxia secundária: utiliza-se a penicilina G Profilaxia secundária: utiliza-se a penicilina G

benzatina, nas mesmas doses, com intervalo de 21 benzatina, nas mesmas doses, com intervalo de 21 dias;’dias;’

A OMS, recomenda que todo os pacientes, com A OMS, recomenda que todo os pacientes, com idade até 18 anos, sem cardite, devem receber no idade até 18 anos, sem cardite, devem receber no mínimo de 5 anos de tratamento profilático; mínimo de 5 anos de tratamento profilático; Pacientes com até 25 anos, com cardite e sem Pacientes com até 25 anos, com cardite e sem sequelas, recebam no mínimo 10 anos de sequelas, recebam no mínimo 10 anos de tratamento;tratamento;

O tratamento é basicamente medicamentoso;O tratamento é basicamente medicamentoso;(CHIARELLO, B. et. al. 2005)(CHIARELLO, B. et. al. 2005)

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DISCUSSÃODISCUSSÃO Tratamento fisioterapêutico:Tratamento fisioterapêutico: Estágio agudo: o repouso no leito é essencial até Estágio agudo: o repouso no leito é essencial até

que não haja mais febre, utiliza-se antibióticos, que não haja mais febre, utiliza-se antibióticos, analgésicos e drogas antiinflamatórias; analgésicos e drogas antiinflamatórias;

A fisioterapia em geral não é apropriada.A fisioterapia em geral não é apropriada.

Estágio subagudo e crônico o paciente é Estágio subagudo e crônico o paciente é progressivamente mobilizado e os métodos progressivamente mobilizado e os métodos fisioterapêuticos utilizados são:fisioterapêuticos utilizados são:

Gelo; Gelo; Calor radiante; Calor radiante; Cera.Cera.

(THOMPSON A. et. Al., 2002)(THOMPSON A. et. Al., 2002)

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DISCUSSÃODISCUSSÃO Exercícios ativos livres;Exercícios ativos livres; Hidroterapia:Hidroterapia: O calor e o apoio da água podem aliviar a dor e O calor e o apoio da água podem aliviar a dor e

encorajar o movimento; encorajar o movimento; Restauração da confiança do paciente através do Restauração da confiança do paciente através do

trabalho de grupo pode ser de grande valor.trabalho de grupo pode ser de grande valor.(THOMPSON A. et. Al., 2002)(THOMPSON A. et. Al., 2002)

Metas para tratamento com a Hidroterapia:Metas para tratamento com a Hidroterapia: Alívio da dor, relaxamento, mobilizar articulações;Alívio da dor, relaxamento, mobilizar articulações; Fortalecimento muscular, melhorar a coordenação e Fortalecimento muscular, melhorar a coordenação e

habilidade funcional. habilidade funcional. (CAMPION, M.R.2000)(CAMPION, M.R.2000)

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DISCUSSÃODISCUSSÃO A cinesioterapia não intervém no tratamento;A cinesioterapia não intervém no tratamento; Toda atividade física e esportiva deve ser evitada;Toda atividade física e esportiva deve ser evitada;

(XARDHEZ, 2001)(XARDHEZ, 2001)

Importância do exercício:Importância do exercício: Diminuir problemas de inflexibilidade, perda da Diminuir problemas de inflexibilidade, perda da

mobilidade, ou fraqueza que contribuem para a dor;mobilidade, ou fraqueza que contribuem para a dor; Diminuir dor por inibir a transmissão dos impulso Diminuir dor por inibir a transmissão dos impulso

álgicos;álgicos; Melhorar o sono;Melhorar o sono; Prevenir complicações musculo-esqueléticas Prevenir complicações musculo-esqueléticas

secundárias da dor.secundárias da dor.(HALL, C., BRODY, L.2001)(HALL, C., BRODY, L.2001)

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DISCUSSÃODISCUSSÃO No seu estudo observou predominio do sexo No seu estudo observou predominio do sexo

feminino com cardite e coréia;feminino com cardite e coréia; Pode ser diagnósticada em crianças menores de 5 Pode ser diagnósticada em crianças menores de 5

anos;anos; Observou maior frequência nos meses de verão e Observou maior frequência nos meses de verão e

outono;outono; As manifestações clínicas que mais ocorrem são: As manifestações clínicas que mais ocorrem são:

artrite, cardite seguida de coréia;artrite, cardite seguida de coréia;

A frequência de coréia no Brasil é bastante elevada;A frequência de coréia no Brasil é bastante elevada; O padrão de comprometimento articular deferi da O padrão de comprometimento articular deferi da

literatura, sendo caracterizado por uma artrite atípica;literatura, sendo caracterizado por uma artrite atípica;(TERRERI et. al., 2006)(TERRERI et. al., 2006)

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DISCUSSÃODISCUSSÃO

40% das pacientes apresentaram recorrências da 40% das pacientes apresentaram recorrências da FR anteriormente à gravidez profilaxia FR anteriormente à gravidez profilaxia secundária com penicilina benzatina; secundária com penicilina benzatina;

Os fatores agravantes adquirem dimensão ainda Os fatores agravantes adquirem dimensão ainda maior, uma vez que pode haver piora da maior, uma vez que pode haver piora da cardiopatia, com conseqüências maternas, fetais e cardiopatia, com conseqüências maternas, fetais e no recém-nascido.no recém-nascido.

(MORAES A.J.P. et. al., 2004)(MORAES A.J.P. et. al., 2004)

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CONCLUSÃOCONCLUSÃO A febre reumática está associada a pobreza, a má A febre reumática está associada a pobreza, a má

condição de saúde, é facilmente previnida.condição de saúde, é facilmente previnida. Na maioria dos casos o prognóstico é excelente, Na maioria dos casos o prognóstico é excelente,

mas depende da gravidade da doença;mas depende da gravidade da doença; A fisioterapia trabalha como aliada no tratamento A fisioterapia trabalha como aliada no tratamento

da FR, apesar disso há uma escassez na da FR, apesar disso há uma escassez na literatura, faltando estudos comprovem sua literatura, faltando estudos comprovem sua eficácia e importância no tratamento dos eficácia e importância no tratamento dos pacientes;pacientes;

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O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.Mário Quintana

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REFERÊNCIASREFERÊNCIAS CAMPION, M.R. HIDROTERAPIA Princípios e prática, São Paulo:2000 manole;CAMPION, M.R. HIDROTERAPIA Princípios e prática, São Paulo:2000 manole; BATES, A. HANSOM, N. EXERCÍCIOS AQUÁTICOS TERAPÊUTICOS. São Paulo:1996; manoleBATES, A. HANSOM, N. EXERCÍCIOS AQUÁTICOS TERAPÊUTICOS. São Paulo:1996; manole KITCHEN, S.ELETROTERAPIA PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS, São Paulo:2003, 11º KITCHEN, S.ELETROTERAPIA PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS, São Paulo:2003, 11º

ed;manoleed;manole HALL, C.M, BRODY, ELETROTERAPIA APLICADA L.T.Rio de Janeiro:2001 guanabara KooganHALL, C.M, BRODY, ELETROTERAPIA APLICADA L.T.Rio de Janeiro:2001 guanabara Koogan CHIARELLO, B. et al. FISIOTERAPIA REUMATOLÓGICA São Paulo:2005 ManoleCHIARELLO, B. et al. FISIOTERAPIA REUMATOLÓGICA São Paulo:2005 Manole THONSOM A. et al, FISIOTERAPIA DE TIDY, Editora:Santos, 2002, SP. Ed 12.THONSOM A. et al, FISIOTERAPIA DE TIDY, Editora:Santos, 2002, SP. Ed 12. Revista Brasileira de Reumatologia vol.46 no.6 São Paulo NovDec 2006, caracteristicas clinicas Revista Brasileira de Reumatologia vol.46 no.6 São Paulo NovDec 2006, caracteristicas clinicas

e demograficas de 193 pacientes com febre reumaticae demograficas de 193 pacientes com febre reumatica Revista Saúde Pública Revista Saúde Pública Estudo da prevalência da febre reumáticaEstudo da prevalência da febre reumáticavol.13 no.1 São Paulo vol.13 no.1 São Paulo

Mar.2009Mar.2009 MARCONDES E. et al. PEDIATRIA BÁSICA TOMO 2 Pediatria clínica geral. Editora: sarvier, SP, MARCONDES E. et al. PEDIATRIA BÁSICA TOMO 2 Pediatria clínica geral. Editora: sarvier, SP,

2003 ed.92003 ed.9 XHARDEZ, Y. VADE MÉCUM DE CINESIOTERAPIA, ed: andrei ed 4 2001 São PauloXHARDEZ, Y. VADE MÉCUM DE CINESIOTERAPIA, ed: andrei ed 4 2001 São Paulo