Formação de Profissionais do Magistério e Educação a Distância
Carlos Bielschowsky
(substituindo o Prof. Celso Costa, diretor da Capes)
Ministério da Educação
CONAE 2010
18
51
0
10
20
30
40
50
60
EAD PresencialPai com ensino médio ou superior
PERFIL DO ESTUDANTE COM PERFIL DO ESTUDANTE COM
RELAÇÃO A ESCOLARIDADE DO PAI RELAÇÃO A ESCOLARIDADE DO PAI
24
54
0
10
20
30
40
50
60
EAD PresencialMãe com ensino médio ou superior
Escolaridade do pai
Escolaridade da mãe
Dados do INEP, trabalho de Dilvo Ristoff
ATOS DE REGULAÇÃO
Credenciamento da instituições para oferta da modalidade de EAD Credenciamento de pólos de apoio presencial Autorização de cursos Reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos
AVANÇOS RECENTES NA REGULAÇÃO DE EAD
Ampla discussão, com a sociedade, dos Referenciais de Qualidade para EAD convergindo para o texto final apoiado pela maioria Elaboração dos instrumentos específicos para a regulação Aprovação, pela CONAES e pelo CNE, desses instrumentos Os instrumentos estão subsidiando as avaliações “in loco” do INEP Os avaliadores do INEP estão passando por processos de capacitação específica em Ead e procuramos incorporar professores do meio de Ead. Implementação do e-mec que oferece maior transparência e reduz os prazos do processo
RIGOR NA AVALIAÇÃO DOS PEDIDOS DE CREDENCIAMENTO E AUTORIZAÇÃO
Regulação e SupervisãoRegulação e Supervisão
Regulação e SupervisãoRegulação e Supervisão
Em 2008 iniciamos a Supervisão em EAD:
1. 400 colaboradores visitam as instituições e os polos2. A equipe da SEED analisa os relatórios, estuda a instituição e apresenta uma nota técnica3. A IES e o MEC negociam um termo de saneamento4. A IES executa, no prazo de um ano, os ajustes acordados
No momento 38 IES passam ou já passaram pelo processo de supervisão (responsáveis por 81% dos
alunos de graduação em Ead)
DIMENSÕES IMPORTANTES
(i) Concepção de educação e currículo no processo de ensino e aprendizagem;(ii) Sistemas de Comunicação;(iii) Material didático;(iv) Avaliação;(v) Equipe multidisciplinar;(vi) Infra-estrutura de apoio;(vii) Gestão Acadêmico-Administrativa;(viii) Sustentabilidade financeira.
Referencias de QualidadeReferencias de Qualidade
1. Desconexão da Universidade com os alunos: atividades acadêmicas terceirizadas.
1. Densidade de conteúdo material didático avaliação conteúdo insuficiente para um curso de graduação material
didático de pouca densidade avaliação não compatível com um curso de graduação expresso.
1. Avaliações desconectadas dos professores da Universidesduação.
4. Falta de apoio ao estudante: encontramos casos onde o estudante não dispunha de tutoria presencial e uma tutoria a distância insuficiente.
5. Polos de apoio presencial indignos para uma oferta de educação superior.
Principais ProblemasPrincipais Problemas
No momento 38 IES passam ou já passaram pelo processo de supervisão (responsáveis por 81% dos alunos de
graduação em Ead)
• 13 termos de saneamento assinados• 3 Instituições já concluiram o saneamento• 03 Instituição descredenciadas
Estas instituições tem 452.009 e representam hoje 56 % da oferta.
• 05 medidas cautelares publicadas • 05 notas tecnicas em discussão • 19 Instituições já visitadas em processo de preparação da nota técnica
• São 5.163 Polos/CAs irregulares fechados para novas entradas.
SupervisãoSupervisão
Evolução das MatrículasEvolução das Matrículas
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
2000 2002 2004 2006 2008
Público
Privado
Todo professor de uma escola pública Brasileira tem o direito à formação inicial e continuada por uma Instituição
de Ensino Superior Pública (Universidades Federais, Estaduais e Institutos Federais de Educação)
Dois Pilares Fundamentais:
1. Regime de Cooperação entre entes federados
+
2. Estabelecimento de Fóruns Estaduais
POLÍTICA NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO
I. Secretário(a) de Educação do Estado ou do Distrito Federal - preferencialmente presidente;
II. Um representante do Ministério da Educação;III.Dois representantes dos Secretários Municipais de Educação
indicados pela respectiva seção regional da UNDIME;IV. Dirigente máximo de cada instituição pública de educação
superior com sede no Estado ou no DF ou seu representante;V. Um representante dos profissionais do magistério indicado
pela seccional da CNTE;VI. Um representante do Conselho Estadual de Educação;
COMPOSIÇÃO BÁSICA DO COMPOSIÇÃO BÁSICA DO FÓRUM PERMANTE EM CADA ESTADOFÓRUM PERMANTE EM CADA ESTADO
Decreto 6755/2009
- - O Fórum deverá elaborar suas normas - internas de funcionamento, conforme - diretrizes nacionais fixadas pelo MEC
- - Promover Arranjos Educacionais Locais: - Levantamento da Demanda para a - formação de Profissionais da Educação e - Resolução da Oferta;
FUNCIONAMENTO E OBJETIVOS DOS FÓRUNS ESTADUAIS
PLANO DE FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORESPLANO DE FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES
- Formação inicial de 332.000 Professores (toda a - Formação inicial de 332.000 Professores (toda a demanda estimada, pode ser expandido se necessário) demanda estimada, pode ser expandido se necessário) (46% a distância, 54% presencial)(46% a distância, 54% presencial)
- - Definição do Processo de Capacitação pelos Definição do Processo de Capacitação pelos Fóruns Estaduais e a CAPES, com apoio da SEEDFóruns Estaduais e a CAPES, com apoio da SEED
- Participam 90 Instituições Públicas de ensino superior Participam 90 Instituições Públicas de ensino superior (Universidades Federais, Estaduais e Institutos Federais (Universidades Federais, Estaduais e Institutos Federais de Educação)de Educação)
Modalidades de Formação Inicial Modalidades de Formação Inicial
a) 1ª. Licenciatura (8 semestres) Cursos regulares existentes nas IES Públicas; Cursos a distância no âmbito do Sistema UAB. - em ambos os casos, destinação de 50% das vagas para professores em exercício;
Cursos especiais: modulares, parcelados, etc. ⇒ em campi de IES e/ou centros estratégicos.
a) 2ª. Licenciatura (800 a 1.200h - Resolução CNE 01/2009) Especiais presenciais (modulares, parcelados, etc).
a) Formação Pedagógica (3 semestres): Cursos especiais presenciais e pelo Sistema UAB.
2. Formação continuada 2. Formação continuada
Criação de um leque de um catálogo de cursos de oferta Nacional, pelas redes existentes que estão sendo redefinidas:
REDES EXISTENTES PRINCIPAIS :
1. Universidade Aberta do Brasil (UAB, Capes/SEED);2. Rede do Pró-infantil e Pró-formação (SEED/SEB) 3. Rede dos programas de Educação Especial da SEESP; 4. Rede dos programas de Diversidade (SECAD); 5. Rede dos Núcleos de Tecnologia Eduacional (SEED); 6. Rede Nacional de Formação (SEB);7. Rede do Pró-formação (SEB/SETEC);8. Rede do ex- Fundescola, atualmente no FNDE = Rede Renilda9. Outros programas presenciais diversos das Universidades.
ExemplosExemplos
Alguns exemplos da Oferta Atual
1. Especialização em TIC´s: Mídias na Educação;
2. Especialização em Gestão: Escola de Gestores;1. Especialização em educação especial: os cursos atuais serão
transformados em um módulo básico de 180 horas, seguido do aprofundamento em cada área, por exemplo, em deficiência auditiva;
2. Especialização em gestão pedagógica, para orientadores das escolas;
3. Especialização em diversidade: com 70 projetos em andamento.
1. Pró-letramento: alfabetização e matemática, em 120 horas, que poderá ser ampliada no formato de uma especialização;
2. Gestar II: língua portuguesa e matemática, possivelmente também ampliada para ser especialização.
Estratégia dos cursos Estratégia dos cursos
Postulado básico do desenho dos cursos: Os cursos existentes ou que estão sendo criados
têm como primeira preocupação a mudança efetiva do “chão da escola”.
Queremos conectar a realidade da escola com o conhecimento das Universidades e outros atores do processo.
Não queremos partir do abstrato para o concreto e sim, fazer exatamente o inverso.
Novas especializações estão sendo criadas para atingir estes objetivos (cerca de 12 para oferta Nacional)
O Sistema UAB
=Nossas Universidades Públicas
democratizando o ensino superior também através da Educação a
Distância
+Um sistema estruturado no MEC de
financiamento e avaliação
+Parceria com Estados e Municípios
aos polos regionais
Pólo de Apoio Presencial,
Material Didático Impresso e Virtual,
Tutoria Presencial e a Distância,
Laboratórios didáticos nos polos de apoio presencial
Ambiente Virtual de Comunicação e Aprendizagem,
Núcleos de EAD e Salas de Coordenação
nas Instituições de Ensino Superior
APOIO AO ESTUDANTE DA UAB
• 81 instituições participam oferecendo os cursos:• 50 Universidades Federais• 16 Universidades Estaduais• 15 Institutos Federais – IFET
• No momento são:• 557 polos em ativos atualmente;• 193 polos em implantação;• 170 mil alunos de graduação• 80 mil alunos de especialização ;• 600 mil alunos em 2012;
• Infraestrutura do polo (principais itens):• Biblioteca e Material didático impresso ao aluno• Salas de Tutoria com tutoria Presencial• Laboratórios de informática com Internet banda larga – Acesso à Tutoria à
Distância• Laboratórios de Ciências, de acordo com os cursos
Universidade Aberta do BrasilUniversidade Aberta do Brasil
CAPES: após a Lei 11.502/2007 e CAPES: após a Lei 11.502/2007 e Decreto 6.316Decreto 6.316
Ênfase: Fomento, indução e avaliação da formação de profissionais do magistério da educação básica.
Diretoria deProgramas e Bolsas no País
Diretoria de Gestão
Diretoria de
Avaliação
CTC-ES
Presidência
ConselhoSuperior
CTC-EB
Diretoria deRelações
Internacionais
Diretoria deEducação Básica
Presencial
Diretoriade Educação a Distância
Postulado básico: Todo professor de uma escola pública Brasileira tem o direito à formação inicial e continuada
por uma Instituição de Ensino Superior Pública (Universidades Federais, Estaduais e Institutos Federais
de Educação)
Nosso sonho que está virando realidade:
Todo professor de uma escola pública Brasileira encontre a formação que necessita na Plataforma Paulo Freire, vinculada a uma prática docente contextualizada e
significativa, oferecida por uma Universidade Pública Federal, Estadual ou um Instituto Federal de Educação
POLÍTICA NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO
Formação de Profissionais do Magistério e Educação a Distância
Carlos Bielschowsky
(substituindo o Prof. Celso Costa, diretor da Capes)
Ministério da Educação
CONAE 2010