FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: As quatro operações através da história do lápis.
Autor Ivone Pazza Barcellos
Escola de Atuação Escola Estadual Heitor de Alencar Furtado – Ensino Fundamental.
Município da escola Paiçandu
Núcleo Regional de Educação Maringá
Orientador Marcos André Verdi
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Maringá
Disciplina/Área Matemática
Produção Didático-pedagógica Caderno Pedagógico
Relação Interdisciplinar Língua Portuguesa, História, Ciências, Geografia e Artes.
Público Alvo Aluno da 5ª/6º ano.
Localização Rua Ibirapuera, 620, Jardim Santa Lúcia, Paiçandu-Pr.
Apresentação: Leitura e Interpretação de problemas envolvendo as quatro operações através de história neste será a do Lápis. Vendo a dificuldade que o aluno ingressa na quinta série do ensino fundamental, onde vou trabalhar com os alunos através de textos. Esta é uma pesquisa que se caracteriza como uma pesquisa que envolve a escola principalmente professores de língua portuguesa e matemática e tem por objetivo estimular a leitura, interpretação e resolução de problemas. A aplicação do projeto será na Escola Heitor de Alencar Furtado, Ensino Fundamental de Paiçandu, em uma sala de 5ª série. Apresentando vídeos com a história do lápis, apostilas com a história e textos com problemas onde será resolvidos., esperando que o aluno tome gosto pela leitura para sanar os problemas que apresentam ao ingressar nesta série.
Palavras-chave Leitura; Interpretação de Problemas; Quatro Operações.
APRESENTAÇÃO
Este caderno pedagógico tem a finalidade de auxiliar não só os professores
de matemática, mas também os de história, ciências, geografia, português, e artes, a
melhorarem suas práticas pedagógicas. A Matemática é considerada por muitos
como algo de difícil compreensão.
Mesmo na escola, muitos pais ou responsáveis pelos alunos não estranham a
ocorrência do baixo rendimento nessa disciplina e a maioria nem dá conta o quanto
que a matemática é importante no decorrer de sua vida. Geralmente lembram-se do
seu tempo de estudante e consideram perfeitamente normal a dificuldade em
aprender matemática, é muitos afirmam: “eu não gosto de matemática”!
Tal situação não é “privilégio” do nosso país, é uma realidade mundial, pois
de modo geral poucos se interessam em estudar matemática, e entender que a
disciplina é uma ciência, que esta presente desde o nascimento até a morte. E a
principal causa desse desinteresse, é, em parte, associado às práticas pedagógicas
do professor, que muitas vezes exerce um ensino resumido a regras mecânicas e
sem significado para o aluno.
É de suma importância que o professor busque conhecer como a matemática
é vista aos olhos de uma criança que cursa a 5º série / 6º ano do ensino
fundamental, entender como seus alunos aprendem e como manifestam as
diferentes formas de pensar e interagir com o conteúdo ministrado.
Trabalhando com sala de apoio ha muitos anos, observei que os alunos não
resolvem as atividades, em grande parte devido as dificuldades de leitura e
interpretação de textos, o que os induzia ao erro e as dificuldades de desenvolver o
raciocínio lógico.
Comecei a trabalhar com histórias formando textos e montando problemas,
diante dessa experiência obtive ótimos resultados. O aluno muitas vezes é rebelde
por não saber ler e interpretar e fica a maioria do tempo sem fazer nada, chamando-
o atenção do professor em uma forma de alertar o professor “eu não sei realizar
essa atividade, professor”! Daí a necessidade de revermos nossas práticas
pedagógicas, e assim tornar o ensino da matemática mais concreto para a realidade
de nossos alunos.
Este trabalho apresenta a história “do lápis”, e será aplicado em 5ª série / 6º
ano da Escola Estadual Heitor de Alencar Furtado.
Cada aluno receberá uma apostila com a história e as atividades, onde estão
os textos, as atividades e os problemas envolvendo as quatro operações.
Em sala de aula será apresentado um DVD contendo a história do lápis.
Na seqüência, proporei uma atividade extra classe de modo que os alunos,
separados em grupos de 4 integrantes, irão pesquisar nos mercados, livrarias e em
outros estabelecimentos, os preços e marcas do lápis. Posteriormente, levarão os
dados para sala de aula e, com a colaboração do professor, irão montar e resolver
os problemas.
No final da apresentação do projeto será apresentado pelos alunos, um
teatrinho “AS CINCO QUALIDADES DO LÁPIS”, em sala de aula e aos colegas da
escola, e nesse dia seus trabalhos serão expostos para a comunidade escolar.
INTRODUÇÃO
A experiência que obtive no magistério há mais de 45 anos, atuando
particularmente nas aulas de matemática da 5ª séries / 6º ano e sala de apoio do
ensino fundamental, notando as dificuldades dos alunos que de modo geral, se
consideram incapazes de resolver problemas de matemática. Em geral, a principal
dificuldade desses alunos encontra-se na leitura e interpretação da situação-
problema, pois muitos não gostam de ler e nesse caso recusam-se a pensar sobre a
questão e insistem para que o professor indique os procedimentos necessários para
chegar à resolução e a resposta desejada. Quando a intervenção do professor não
acontecer, os alunos ficam dispersos e não realizam as atividades propostas.
Esse comportamento ocorre em todos os níveis da educação básica, sendo
também indicado como uma das possíveis causas para o baixo desempenho dos
alunos nas avaliações realizadas em âmbito nacional. Pesquisas recentes como,
Lopes (2007), D’Antonio (2006), indicam que a complexidade envolvida no ato de
resolução de problemas vai além da questão da fluência na leitura ou da utilização
ou não de estratégias ou conhecimentos conceituais isolados.
Essas pesquisas também apontam que as compreensões dos enunciados
dependem de vários fatores, dentre os quais a compreensão dos gêneros
discursivos “enunciados de problemas escolares de matemática” e dos termos ou
expressões que neles aparecem, a mobilização de conhecimentos prévios e a
retenção ou controle das informações contidas nos enunciados.
A importância em trabalhar com histórias em sala de aula, principalmente nas
5ª / 6º ano ensino fundamental, com que o aluno tome gosto pela leitura, e assim
contribuir com mais uma ferramenta pedagógica para o ensino aprendizagem de
problemas matemáticos em sala de aula. Entretanto este trabalho deverá contribuir
aos professores de matemática, algumas estratégicas pedagógicas, ainda que
modestas, que possam contribuir para um melhor desempenho do professor em sala
de aula e assim, tornar a disciplina de matemática mais concreta e atraente para
nossos alunos.
HISTÓRIA DO LÁPIS:
TOMANDO GOSTO PELA LEITURA ATRAVÉS DE
HISTÓRIA
O desejo de registrar fatos, impressões e sensações fazem parte da cultura
humana tanto quanto pensar e se comunicar. Pelo menos, é o que mostram as pré-
históricas pinturas rupestres, feitas com espécies de lápis arcaicos que usavam
instrumentos pontiagudos secos ou umedecidas em extratos de plantas, ou mesmo
sangue de animais!
Ainda na antiguidade, era comum entre os gregos e os romanos usar
artefatos semelhantes de estrutura cilíndrica formada por pequenas barras de
chumbo para grafar seus pensamentos.
Os primeiros lápis, como são conhecidos hoje, vieram das montanhas de
Cumberland (Inglaterra), onde foi encontrada a primeira mina de grafite. Em função
da cor semelhante, acreditou-se ter encontrado chumbo. Somente no final do século
XVIII o químico Karl Wilhelm Scheele comprovou cientificamente que o grafite era
um elemento próprio (carbono) e não um derivado do chumbo. O grafite da mina
inglesa de Cumberland foi de tal forma explorado, que os ingleses passaram a
proibir sua exploração sob ameaça de pena de morte. A qualidade do grafite inglês e
os lápis com ele produzidos foram desvalorizando-se cada vez mais.
O lápis surge na Alemanha pela primeira vez em 1644 na agenda de um
Oficial de Artilharia. Em 1761, na aldeia de Stein, perto de Nuremberg, Kaspar Faber
inicia sua própria fábrica de produção de lápis na Alemanha.
Muito tempo depois, por volta do século 12, surgiram na Europa instrumentos
mais parecidos com o nosso lápis atual. Feitos a partir da mistura de estanho e
chumbo, eles eram muito apreciados pelos artistas e pensadores da época.
Leonardo da Vinci, por exemplo, tinha os seus.
Entre todos os instrumentos de escrita, o Lápis é sem dúvida o mais
universal, versátil e econômico, produzido aos milhões todos os anos, mesmo na era
da Internet.
É com o Lápis que as crianças de todo o mundo aprendem a escrever. É
indispensável para todos os tipos de anotações, traçados e rascunhos - sobretudo
para tudo o que possa ser escrito ou desenhado à mão.
O Lápis é um produto de longa durabilidade, que exige poucos cuidados, não
é afetado por variações climáticas e escreve até debaixo d'água ou no espaço. Que
outro instrumento de escrita pode se gabar de ser tão versátil?
A história do lápis confunde-se com a evolução da humanidade. Por
isso, a sua autoria é desconhecida até hoje. Têm-se, apenas, conhecimento de
algum marcos histórico, como:
Os primeiros modelos de lápis surgiram no antigo Império Romano. Tratava-
se de um instrumento chamado “stylus”, o qual consistia em um pedaço de um fino
metal, feito a partir do chumbo, usado para escrever nos papiros.
70 d.C. Plínio, o Velho, menciona pequenos discos de chumbo, observando
que não eram usados para escrever ou desenhar, mas apenas direcionar o traçado
das linhas.
Em 1564, no condado de Coimbra, Inglaterra, foram descobertas grandes
quantidades de grafite. Vendo que o grafite poderia ser uma ótima forma de
escrever, os habitantes da região passaram a utilizar na marcação de suas ovelhas.
A Inglaterra, a qual detinha as maiores reservas de grafite do mundo,
monopolizou o comércio do lápis por significativo período de tempo, até que foram
descobertas outras fontes da matéria-prima.
Grafite em pedra
A palavra grafite é derivada do verbo grego "graphain", que significa escrever.
A primeira mina de grafite foi descoberta em Cumberland, na Inglaterra, no século
XVI. Acreditava-se que era constituída por chumbo, tamanha a semelhança das
cores entre os materiais. Somente no século XVIII o químico alemão Carl Wilhelm
Scheele provou ser a grafite um derivado do carbono e não do chumbo.
As minas de grafite são fabricadas em 14 graduações:
Para a escrita em geral, são usadas as graduações semelhantes
1565
Na Grã-Bretanha é localizado o primeiro registro do uso do grafite nas minas
dos Lápis, totalmente desprovidos de refinamento, feitos como um sanduíche de
dois pedaços de madeira com o grafite no meio.
Os primeiros lápis, como são conhecidos hoje, vieram das montanhas de
Cumberland (Inglaterra), onde foi encontrada a primeira mina de grafite. Em função
da cor semelhante, acreditou-se ter encontrado chumbo. Somente no final do século
XVIII o químico Karl Wilhelm Scheele comprovou cientificamente, que o grafite era
um elemento próprio (carbono) e não um derivado do chumbo.
Na antiguidade clássica, tanto grega quanto romanos já utilizavam
instrumentos parecidos com o lápis: eram barrinhas redondas de chumbo que
serviam para traçar linhas, desenhar e escrever.
No século XII surgiu um lápis feito com a mistura de estanho e chumbo,
conhecido como "lápis de prata" e depois foi muito usado por artistas como Albert
Dürer, Jan Van Eyck e Leonardo da Vinci.
O lápis moderno apareceu no século XVI, depois da descoberta das
primeiras jazidas de grafite na Inglaterra.
No entanto, até hoje em inglês o lápis grafite é chamado de "lead pencil" que
quer dizer lápis de chumbo, provavelmente por causa da influência da cultura greco-
latina.
Inicialmente as barras de grafite eram cortadas em pedaços e embrulhadas
em cordões ou em pele de ovelha. Depois o grafite passou a ser encaixilhado e
colado dentro de pequenas ripas de madeira, cujo formato final era moldado
manualmente.
No século XVII carpinteiros da cidade alemã de Nuremberg começaram a
produzir lápis, cujo monopólio foi desfeito no século seguinte por oficinas familiares
como a de Kaspar Faber (1761), nome de fabricante de lápis que chegou até
nossos dias
1644
Primeiro registro do uso do Lápis na Alemanha, por um oficial da artilharia.
1659
A profissão de fabricante de Lápis é citada em documento oficial pela primeira
vez, num contrato de casamento na cidade de Nuremberg.
A fabricação do lápis é simples: consiste em colocar a grafite dentro de
tábuas de madeira. Mas nem sempre foi assim. Apesar de a humanidade usar
ferramentas de escrita desde os primórdios, a grafite só foi descoberto no século
XVI, na Inglaterra, os ingleses confundiram o material com chumbo, engano desfeito
no fim do século XVIII.
Nos primeiros lápis, pedaços de grafites eram ensilados em cordas ou pele
de animais para facilitar o manuseio. Mais tarde, alemães começaram a usar
pedaços de madeira para cobrir a grafite. O apetrecho foi evoluindo até ganhar uma
borracha na ponta em 1858, inventação do americano Hyman Lipman.
Um só lápis é capaz de anotar 45 mil palavras ou riscar uma linha de 56
quilômetros de comprimento.
1761
Em Stein, cidade próxima a Nuremberg, na Alemanha, Kaspar Faber inicia
seu negócio de Lápis.
A partir daqui, a história do Lápis se confunde com a própria história da
Faber-Castell.
História da Faber-Castell
A Faber-Castell é um dos grupos industriais mais antigos do mundo, surgido
antes mesmo da Revolução Francesa e da formação dos Estados Unidos. Desde
1761, data de sua fundação, o respeito ao consumidor, à comunidade e ao meio
ambiente é parte integrante de sua política de atuação.
A empresa permanece nas mãos da mesma família e atualmente é dirigida
por Anton Wolfgang von Faber-Castell, membro da oitava geração, que conduz os
negócios pautado por uma trajetória de 250 anos.
1761
Tudo começou com o lápis: em Stein, nas cercanias de Nuremberg, o
marceneiro Kaspar Faber fabrica seu primeiro "lápis de chumbo". A Faber-Castell foi
fundada, portanto, muitos anos antes da Revolução Francesa e da formação dos
Estados Unidos da América.
Hoje, ainda localizada em Stein, cidade próxima a Nuremberg, na Alemanha,
é um grupo de empresas que oferece produtos de alta qualidade para escrita,
desenho, pintura e trabalhos criativos para pessoas de todas as idades.
1784 – 1810 Sob o comando de Anton Wilhelm, filho de Kaspar Faber, a
empresa passa a se chamar "A.W. Faber". Anton Wilhelm expande a pequena
oficina. Ele adquire imóveis adicionais, aumenta a produção do lápis e a companhia
começa a crescer.
1810 – 1839 Georg Leonhard Faber conduziu os negócios em uma época de
grandes dificuldades políticas e econômicas. E diante deste cenário, ele não
conseguiu evitar um forte declínio da produção e a resultante ameaça à
sobrevivência da empresa.
1839 – 1896 Após a morte de seu pai, Georg Leonhard em 1839, Lothar von
Faber passa a administrar a fábrica de lápis em Stein. Após adquirir uma valiosa
experiência em empresas fabricantes de instrumentos de escrita em Londres e
Paris, o jovem de 22 anos revisou e reposicionou os negócios de seu pai. Dirigido
por uma forte visão e vontade, ele levou a empresa adiante. Estabelecendo como
objetivo "... atingir a mais alta posição produzindo os melhores produtos do
mundo...", ele deu início à era Lothar Von Faber: criou o lápis hexagonal,
desenvolveu os primeiros lápis de qualidade alemã e os marcou com o nome "A. W.
Faber" - nascendo assim, o primeiro lápis de marca do mundo.
1843 Através de um escritório de vendas em Nova York, os lápis "A. W.
Faber" são vendidos pela primeira vez nos Estados Unidos.
1849 É fundada em Nova York a primeira filial da empresa no exterior. Em
seguida são fundadas filiais em Paris, Londres, Viena e São Petersburgo. Dá-se
início ao processo de globalização da empresa.
1851 Lothar Von Faber cria uma das primeiras creches para filhos de seus
funcionários na Alemanha. Estabelece normas para produção que passaram a servir
de orientação para a fabricação industrial de lápis.
1861 No ano em que completa 100 anos é inaugurada a filial de Geroldsgruen
na região da Francônia, Alemanha.
1905 Em 1905, o Conde Alexander lança o famoso lápis "CASTELL 9000",
juntamente com a imagem de dois cavaleiros duelando com lápis, hoje utilizada em
suas embalagens e que compõe o logotipo da Faber-Castell.
Faber-Castell Internacional
Mundialmente reconhecida pela qualidade em seus produtos, a Faber-Castell
é a maior fabricante de EcoLápis de madeira plantada e está presente em mais de
100 países, contando com 14 fábricas, 20 escritórios comerciais e cerca de 7.000
colaboradores em todo o mundo. Produz mais de 1 mil itens diferentes, desde
EcoLápis de cor e de grafite, EcoGiz de cera, massa de modelar, canetas, lapiseiras,
marcadores, cds, disquetes, cartuchos compatíveis de impressão até exclusivas
canetas-tinteiro.
História da Faber-Castell no Brasil
1926 Surgem no Brasil duas indústrias de lápis: o Lápis H. Fehr Ltda, fundada
pelo imigrante suíço Germano Fehr em São Carlos e L. Faber e Cia em Campinas
por Joaquim Gabriel Penteado e seu sócio Luiz Faber.
1930 No Brasil nascem a Lápis Johann Faber Ltda, através da fusão da
empresa alemã Johann Faber Ltda com o Lápis H. Fehr Ltda.
1937 A empresa Lápis Johann Faber Ltda realiza uma fusão com a L. Faber
e Cia em Campinas. A companhia inicia a fabricação de lápis com a marca Johann
Faber, já consagrados na Alemanha, e passa a ter a família Penteado em seu
conselho administrativo. Na Alemanha a fábrica Johann Faber é adquirida pela A. W.
Faber-Castell e, conseqüentemente, passa a possuir ações da brasileira Lápis
Johann Faber.
A empresa chegou ao Brasil na década de 1940 e se instalou no município de
Prata (MG).
A principal subsidiária do grupo está localizada no Brasil, com cerca de 2.700
colaboradores, formada por duas unidades de produção em São Carlos, no interior
de São Paulo, uma unidade de produção de mudas e operações florestais com
industrialização da madeira em Prata, Minas Gerais, uma área de plantio, uma área
de preservação permanente em Morretes, Paraná, além de uma unidade de
fabricação de produtos plásticos em Manaus (AM).
1939 a 1945 Durante a Segunda Guerra Mundial, a família Penteado assume
temporariamente a administração do Lápis Johann Faber no Brasil. Como prova da
solidez, perseverança e transparência da parceria local, a empresa volta ao controle
da Faber-Castell da Alemanha nos anos 50. Neste período, iniciam-se também as
primeiras pesquisas na área de reflorestamento.
1948
O "Lápis-TK" se estabelece e se legitima com sucesso no mundo
inteiro. É hoje conhecido pelo nome de "lapiseira" e utilizado principalmente em
desenho técnico.
1955 Em 1955 iniciam-se a produção de lápis em madeira na Irlanda, onde já
são produzidas canetas esferográficas em grande escala.
1967 A Lápis Johann Faber Ltda torna-se uma Sociedade Anônima, tendo a
Faber-Castell alemã como acionista majoritária.
1978 A unidade de produtos cosméticos, também localizada em São Carlos,
inicia suas atividades. Os artigos são especialmente produzidos para atender as
necessidades específicas de empresas do setor de cosméticos do mundo em uma
operação "business to business".
1983
A Faber-Castell leva ao ar, pela primeira vez, o filme "Aquarela" na
sua campanha de volta às aulas.
1989 A Faber-Castell Brasil dá inicio a um projeto de plantio e cultivo de
árvores, exemplar e único no mundo, desenvolvido na cidade de Prata, Minas
Gerais, em busca da auto-suficiência madeireira para produção de lápis.
1992 Com a criação do Centro de Atendimento ao Consumidor, a Faber-
Castell provou mais uma vez, seu pioneirismo: tornou-se a primeira empresa do
setor a ter um departamento profissionalizado para atender consumidores e clientes.
O Faber-Castell é o lápis oficial da Conferência das Nações Unidas sobre o
Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio Eco 92.
1994 Em razão de sua excelência na qualidade, a empresa obteve a
certificação ISO 9000. Como o próprio nome sugere, trata-se de um lápis
ecologicamente correto, feito inteiramente de madeira reflorestada. São cerca de
cerca de 10 mil hectares plantados que garantem uma produção anual de 1,8
bilhões de lápis – ou 6 milhões por dia. Essas cifras fazem da Faber-Castell do
Brasil a maior subsidiária da empresa no mundo. Para se ter uma idéia, com a
produção anual é possível dar seis voltas ao redor da Terra unindo os lápis um atrás
do outro.
A floresta é um exemplo notável de sustentabilidade, uma vez que
absolutamente tudo são reaproveitado e reciclado, da água até os copos plásticos
dos escritórios. Por isso, em 1992 surgiu o projeto Animalis, cujo objetivo é preservar
as 221 espécies de aves, 44 de mamíferos e 41 de répteis que a eco-floresta já
mantém. Além disso, a Faber-Castell mantém a Ecomunidade, que envolve
trabalhadores da região de Prata. Ela gera empregos para os pais e promove aulas
sócio-ambientais para os jovens.
Todos esses projetos receberam em 1999 o certificado do FSC (Forest
Stewardship Council). Internacionalmente reconhecida, a entidade atesta se o
trabalho das empresas é ambientalmente correto, socialmente justo e
economicamente viável. Por trás das caixinhas coloridas dos lápis de cor, a Faber-
Castell faz um trabalho que ninguém conhece, mas que merece ser divulgado!
•
1989 A Faber-Castell Brasil dá inicio a um projeto de plantio e
cultivo de árvores, exemplar e único no mundo, desenvolvido na cidade de Prata,
Minas Gerais, em busca da auto-suficiência madeireira para produção de lápis.
1990 A Faber- Castell inaugura uma moderna fábrica de minas de
grafite e de lápis de cor na Indonésia que utiliza apenas madeira proveniente de
plantio.
1992 Com a criação do Centro de Atendimento ao Consumidor, a Faber-
Castell provou mais uma vez, seu pioneirismo: tornou-se a primeira empresa do
setor a ter um departamento profissionalizado para atender consumidores e
clientes.
O Faber-Castell é o lápis oficial da Conferência das Nações Unidas sobre o
Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio Eco 92.
Desde a sua fundação, a Faber-Castell tem pautado suas ações por um grande
respeito ao ser humano e ao meio ambiente e sabe o quanto essa postura é
importante para garantir um futuro saudável para as próximas gerações.
As iniciativas da Faber-Castell hoje, no Brasil e no mundo, são reflexos da
vocação histórica da empresa de atuar com total responsabilidade social. Uma
filosofia que está explícita em seus valores, incorporada na cultura de seus
colaboradores e que, assim, deverá se perpetuar por centenas de anos mais.
Para esta empresa a responsabilidade socioambiental não se resume a uma
iniciativa isolada ou sazonal, mas em um processo contínuo que nasceu há 250
anos.
A qualidade superior sempre fez parte da história da Faber-Castell nos
produtos, nos cuidados com o meio ambiente, na postura ética e socialmente
responsável. Por isso, a Faber-Castell é a companhia para você escrever a sua
história.
A plantação das árvores de pinus nos parques da Faber-Castell
Formar uma floresta, no entanto, é algo muito demorado. Para a fabricação
dos lápis, a Faber Castell utiliza madeira de pinús, que tem um ciclo de 25 anos,
mas, para ajudar no desenvolvimento das árvores, é feito um primeiro desbastes
após 8 anos, um novo aos 12 anos e um terceiro aos 18 anos, sempre em áreas
alternadas, para não prejudicar a fauna local.
Portanto, não pode correr riscos como em caso de um apagão de madeira.
Vale lembrar que o clima brasileiro também ajuda na formação da floresta, uma vez
que este ciclo de 25 anos equivale a 60 anos na Alemanha e 100 anos nos países
escandinavos.
Desde a sua fundação, a
Faber-Castell se preocupa em utilizar matérias-primas de qualidade na fabricação de
seus produtos, aumentando assim a sua durabilidade e no caso do Eco Lápis,
preservando o meio ambiente, pois quando produzidos com madeira de qualidade,
além de ficarem mais fáceis de apontar, o aproveitamento da madeira é melhor,
evitando o desperdício. Por esta razão, a Faber-Castell está constantemente
melhorando a qualidade da madeira utilizada na fabricação de seus Eco Lápis
através um programa de melhoramento genético para as árvores da espécie pinus.
O programa de melhoramento da Faber-Castell começou em 1993, com a escolha
das melhores árvores para produção de sementes. Hoje existe um lugar chamado
pomar de sementes, onde são produzidas sementes de alta qualidade.
Curiosidades
As árvores plantadas para a produção de lápis são colhidas ao
completarem 25 anos de idade. A madeira mais grossa é utilizada na produção de
lápis, e a madeira mais fina é comercializada para indústrias que produzem chapas
de aglomerado, material utilizado na produção de móveis e outros produtos. As
folhas e os galhos das árvores permanecem no solo, fornecendo nutrientes e
servindo como adubo natural. Os demais resíduos sólidos são utilizados para a
geração de energia térmica, produção de húmus e em granjas de frango.
Medidas e Números
Um hectare de plantação de árvores (área de um quarteirão urbano), gera:
3.500.000 lápis;
3.300 m² de chapas;
Casca para 90.000 vasinhos de violetas (em humos);
Cama para cerca de 100.000 frangos.
Produção anual de lápis da Faber-Castell
A produção anual de lápis da Faber-Castell Brasil é de 1,8 bilhões de unidades. Com
esse total seria possível dar seis voltas ao redor do planeta Terra, unindo os lápis
um atrás do outro. A produção diária da Faber-Castell Brasil é de 6.000.000 de
unidades. Com esse total seria possível formar uma fileira de lápis de Brasília a
Salvador, unindo os lápis um atrás do outro.
Um só lápis é capaz de anotar 45 mil palavras ou riscar uma linha de 56
quilômetros de comprimento
Quais as dimensões padrão para um lápis?
Comprimento: 175 mm. Diâmetro: 6.9 mm, 7.6 mm por face (hexagonal) ou 7.3 mm
(redondo).
Diâmetro dianteiro:
2 mm (6H a 313);
2.8 mm (4B a 8B).
Corte transversal: hexagonal, triangular, redondo.
Tamanhos especiais: lápis Jumbo (para escolares e crianças de pré-escola): com de
diâmetro 10 mm, comprimento de 175 mm;
Por que o nome de "grafite"?
A palavra grafite é derivada do verbo grego "graphain", que
significa escrever. A primeira mina de grafite foi descoberta em Cumberland, na
Inglaterra, no século XVI. Acreditava-se que era constituída por chumbo, tamanha a
semelhança das cores entre os materiais. Somente no século XVIII o químico
alemão Carl Wilhelm Scheele provou ser a grafite um derivado do carbono e não do
chumbo.
Como os primeiros lápis foram fabricados?
Os primeiros lápis foram feitos artesanalmente. Um entalhador
de móveis cortou a madeira e esculpiu um talho para servir de apoio para a grafite.
Os usuários de lápis eram principalmente carpinteiros e artistas.
Depois do rápido aumento de preço da grafite, durante o período das guerras
napoleônicas, a mistura da grafite com o barro foi desenvolvida em princípios do
século XIX. A grafite foi pulverizada e misturada com barro úmido. As varas finas
talhadas foram queimadas e embebidas em óleo ou cera. Atualmente, os lápis são
trabalhados a partir de tábuas de sarrafo. Cada par de tábuas produz até dez lápis
convencionais.
Lápis de carpinteiro
Estes lápis têm duas características principais: sua forma os previne de
oscilações, e sua mina é resistente.
O lápis mais velho que subsiste é um lápis de carpintaria alemã; que data do século
XVII e se encontra na coleção da Faber-Castell.
Lápis de carpinteiro
Lápis de transcrever Estes são lápis de grafite agregado a uma tinta que
cria uma marca indelével. Foram inventados no final do século XIX para a imprensa
e como um substituto prático para as penas. Suas marcas são muitas vezes
visualmente indistinguíveis das dos lápis padrões de grafite, porém quando são
umedecidas, suas marcas se dissolvem em uma tinta colorida, que logo se imprime
na outra peça de papel. Lápis dermográfico Estes são lápis especiais, usados em
medicina para marcação sobre a pele.
O lápis, utensílio que, a pesar da invenção do
computador, resulta ainda hoje imprescindível em todo o mundo, foi inventado por
Josef Hardtmuth, um austríaco do qual se comemora os 258 anos de seu
nascimento, em 20 de fevereiro de 1752.
Eu sou a caneta. Ola! Eu sou o Lápis.
Quais as vantagens do lápis de madeira comparadas a de uma caneta?
Escreve de cabeça para baixo;
Escreve debaixo d'água;
Não utiliza materiais sintéticos,
É reciclável e biodegradável;
Pode ser facilmente apagado;
É completamente atóxico;
Não vaza no bolso;
É ideal para canhotos. Não borra quando a mão escorrega por cima do papel recém-
escrito;
Não deforma quando deixado ao sol.
Quais são os cortes utilizados?
Hexagonal Formato padrão para o uso em escolas e escritórios. Não rola na
mesa.
Redondo Em escritórios, especialmente para taquigrafia. Fácil de girar na
mão.
Triangular Muito ergonômico para crianças que estão na fase pré-escolar.
Permite a perfeita acomodação dos dedos e provoca menos cansaço ao segurar.
Por que a borracha apaga o lápis?
A borracha é produzida a partir da mistura de material plástico que
possui característica borrachosa e carga mineral abrasiva.
A ação de friccionar a borracha sobre o papel com o objetivo de apagar as marcas
do grafite, tem os a ação combinada do material abrasivo que irá remover a
superfície do papel juntamente com o grafite em pequenas partículas, entretanto
este resíduo poderá se espalhar sobre o papel sujando-o mais ainda. Assim o
material plástico envolverá todo o resíduo formado deixando tudo limpo e pronto
para se reescrever a história!
Qual o tempo de vida útil de um apontador?
Uma das partes mais importantes do apontador é a lâmina. Ela deve
ser de alta qualidade e ter um ângulo de corte perfeito para proporcionar um bom
apontamento. Entretanto, a lâmina perde o fio de corte após o uso contínuo de 12
lápis inteiros.
O lápis mais antigo do mundo
Este objeto incomum foi encontrado em meio ao entulho de uma casa do
século XVII que estava sendo reformada. Evidentemente um carpinteiro o esqueceu
lá e ele, provavelmente, lá permaneceu despercebido, por três séculos.
O lápis é feito com dois pedaços de madeira de tília e um pedaço de grafite
puro entre eles, como um sanduíche, e apresenta sinais de uso que confirmam sua
interessantíssima era. O mais antigo exemplar sobrevivente de um lápis de madeira
de todo o mundo é agora preservado pela Faber-Castell. Na época em que este
instrumento de escrita foi fabricado, os lápis eram uma invenção relativamente nova.
Se a estória é verdadeira, pastores do Cumberland se depararam com um depósito
de grafite, que erroneamente acreditaram ser chumbo virgem. A substância "que
parecia chumbo" provou ser muito melhor para escrever e desenhar do que o duro
chumbo metálico e também mais prática do que a pena e a tinta. Assim, seu uso se
disseminou rapidamente. Originalmente, as varetas de grafite foram revestidas com
couro ou papel ou envolvidas em cordão. Mais tarde foram colocadas dentro de
envoltórios de madeira ou metal para protegê-las. Então tiveram a idéia de recobri-
las totalmente em madeira colada. Assim nasceu o lápis e, com ele, a marca de seu
fabricante.
O maior lápis do mundo.
Foram necessárias 7029 horas de trabalho para produzir o maior lápis do
mundo, uma versão gigantesca do famoso Castell 9000 verde hexagonal. Metade do
corpo de madeira foi fabricada, camada por camada, com madeira nativa da
Malásia. Então, a mina, de 150 mm de diâmetro e pesando 600 quilos, foi colocada
em uma caneleta e, depois disso, a outra metade do corpo, idêntica, foi colocada por
cima da primeira. A mina de polímero havia sido fabricada anteriormente na
Alemanha e enviada para a Malásia. Protegido das intempéries climáticas em uma
redoma de vidro, o lápis agora se ergue próximo ao saguão do prédio da Faber-
Castell em Subang Jaya, Malásia.
O menor lápis do mundo
O menor lápis do mundo tem 17,5 mm de comprimento e cerca de 3 mm de
espessura. O Conde Von Faber-Castell solicitou que esse lápis miniatura (com um
décimo do comprimento normal) fosse especialmente fabricado com abeto norte-
americano para que fosse distribuído como brinde na inauguração do maior lápis do
mundo. O lápis então viajou com o Conde metade do globo até a Malásia. O
anãozinho foi tão admirado que a empresa decidisse produzir uma edição limitada
de 50 unidades para o Natal. Eles têm mina de grafite verdadeira de 0,5 mm de
diâmetro, mas se seus donos quiserem escrever com eles, provavelmente terão que
usar uma pinça.
Lápis Cosméticos
Beleza é fundamental, já disse o poeta.
Hoje em dia, o conceito de beleza é muito abrangente. Além de ter uma boa
aparência, uma pessoa bonita é aquela que está bem com a vida e consigo mesma.
A mulher moderna precisa de produtos práticos e de qualidade para realçar os seus
traços delicados e iluminar os seus pontos fortes. Sintonizada com as últimas
tendências da maquiagem mundial e produzida desde 1978 para as mais famosas
marcas mundiais, a Linha de Cosméticos da Faber-Castell auxilia as mulheres a
ficarem ainda mais belas.
Desde a sua fundação, a Faber-Castell tem pautado suas ações por
um grande respeito ao ser humano e ao meio ambiente e sabe o quanto essa
postura é importante para garantir um futuro saudável para as próximas gerações.
Vamos proteger o meio ambiente, depende de nós.
O mundo está em nossas mãos. Uma árvore cortada, dez plantada.
Fonte: www.faber –castell.com.br
ATIVIDADES
História do LÁPIS
Ler com atenção as leituras e resolva as atividades e os problemas.
1-Lendo a história do surgimento do lápis, em 1584, no condado
de Coimbra, Inglaterra, foram descobertas grandes quantidades de grafite. Vendo
que o grafite poderia ser uma ótima forma de escrever, os habitantes da região
passaram a utilizar na marcação de suas ovelhas.
Há quantos anos aconteceu essa descoberta, se estamos no ano de 2011?
R-
2-No ano de 70 d.C. Plínio, o Velho, menciona pequenos
discos de chumbo, observando que não eram usados para direcionar o traçado
das linhas.
Se Plínio tivesse 1941 pequenos discos de chumbo e repartisse entre 3
amigos que ele confiava, quantos discos receberia cada amigo?
R-
3- Em 1565 na Grã Bretanha é localizado o primeiro registro do uso do
grafite nas minas dos lápis, totalmente desprovido de refinamento, feitos como
sanduíche de dois pedaços de madeira com o grafite no meio.
Em 1644 primeiro registro de uso do lápis na Alemanha, por um
oficial da artilharia
Em 1659 a profissão de fabricante de lápis é citada em documento
oficial pala primeira vez, num contrato de casamento na cidade de Nuremberg.
Em 1761 em Stein, cidade próxima a Nuremberg, na Alemanha Kaspar Faber inicia
seu negócio de lápis.
A partir daqui, a história do lápis se confunde com a própria
história da Faber Castell, Quantos anos a diferença do primeiro registro do uso do
grafite ao primeiro do uso do lápis?
R-
4- Sabemos que a Faber Castell é uma das maiores fábricas de lápis
do mundo e mais antiga, não é só lápis, fabrica canetas, canetinhas lapiseiras e
outros.
O ano que iniciou a fábrica e feito através da seguinte sentença:
O dobro de cinco dezenas de lápis, somando com 8 dúzias de lápis, o
resultado multiplique por 54, subtraído com 885. Em que ano foi sua fundação?
R-
5- Sabemos que a Faber Castell inicia em Prata, Minas
Gerais, o projeto de plantio de madeira para a produção dos seus lápis. Esta
iniciativa é única e pioneira no mundo. Sendo que a 22 anos que isso aconteceu,
portanto em que ano a Faber castell iniciou esse Projeto?
R-
6- A Faber castell a principal subsidiária do grupo está localizada no
Brasil, com cerca de 2700 colaboradores, formada por duas unidades de produção
em São Carlos, interior de São Paulo, uma unidade de produção de mudas e
operações florestais com industrialização da madeira em Prata, Minas Gerais, uma
área de plantio, uma área de preservação permanente em Morretes, Paraná, além
de uma unidade de fabricação de produtos plásticos em Manaus (AM). A produção
anual de 1,8 bilhões de EcoLápis de madeira plantada torna o Brasil líder mundial
no setor. A unidade brasileira da Faber Castell produz mais de mil itens que
abastecem o mercado interno e são exportados para mais de 70 países.
Ler atenciosamente e resolva as questões:
6-1-Escreva os seguintes números:
a) Dois mil e setecentos=
R-
b) Setenta=
R-
c) Um bilhão e oitocentos milhões=
R-
d) Um mil=
R-
e) Nove milhões; seiscentos e quaro mil, duzentos e um;
R-
f) Quinze bilhões e oito=
R-
7- Quantos colaboradores há em cada unidade, sendo que a
unidade A tem 115 colaboradores a mais que a unidade B?
R-
8- No município de Prata, estado de Minas Gerais tem uma área de
plantio com cerca de 9000 hectares e fábrica para o beneficiamento da madeira.
a) Quantos metros quadrados há em 9000 hectares?
R-
b) Se forem plantados em cada hectare 295 árvores. Quantas árvores
provavelmente foram plantadas nesta área?
R-
Para saber e depois resolver o exercício:
Um hectare (símbolo; ha) é uma unidade de medida de área equivalente a 100 ares
(unidade métrica de medida de área).
Um hectare é equivalente a:
100 ares
10 000 metros quadrados
1 hectômetro quadrado
100 hectares são iguais a um quilômetro quadrado.
9- Em 1996 a Faber Castell inaugurou sua subsidiaria na Costa
Rica, a Maderin ECO S.A. Atualmente a produção, totalmente direcionada para o
mercado americano, é de um milhão de lápis ao dia, e segue os mesmos padrões de
desempenho adotados no Brasil.
Responda:
a) Produz-se um milhão de lápis por dia, quantos lápis produzirá em um mês?
Um ano?
R
b) Todos esses lápis são colocados em caixas, com
12 lápis em cada caixa.
Quantas caixas serão usadas para guardar todos os lápis produzidos durante o
mês? O ano? Sobra lápis sem encaixotar? Quantos?
R –
10-A Faber Castell do Brasil fornece 80.000 lápis de madeira
certificada FSC para conversão do Desenvolvimento sustentável, a Rio+10.
Esses lápis foram distribuídos em caixas com 24 lápis cada.
Quantos caixas foram usados? Sobrou lápis sem colocar na caixa?
R –
11-Em 2011 a empresa completa 81 anos com mais de 2.700
colaboradores e uma produção anual de 1,8 bilhões de EcoLapis fabricados com
madeiras reflorestada o que faz da Faber Castell Brasil líder mundial no setor.
Se em 2011 a empresa completa 71 anos, em que ano chegou ao Brasil?
R-
12- Em que ano os produtos cosméticos localizada em
São Carlos, (S.P) iniciou suas atividades?
R-
12- A Faber Castel é o lápis oficial de que Conferência?
R-
13- A Faber Castell maior fabrica do mundo de lápis, investe no
reflorestamento de pinus e garante vida longa aos produtos.
Se produz 2 bilhões de lápis anualmente. Qual é a produção por dia?
R-
14- A Faber Castell completa este ano 250 anos de existência, é
a maior fabricante de lápis de cor do mundo e detém a liderança absoluta do
mercado no Brasil, mas não está satisfeita.
Preocupada com o meio ambiente, e também com o futuro de sua principal
matéria prima, a madeira, a Faber Castell vem investindo pesado em ações
ambientais nos últimos anos, o que já vem lhe rendendo bons frutos.
A empresa que consome anualmente mais de 100 mil toneladas de madeira,
hoje já consegue através de seu programa de reflorestamento, ser auto-suficiente e
ainda formar um estoque respeitável para os próximos anos.
a) Se a Faber Castell completa 250 anos em 2011, em que ano foi sua
fundação?
R-
b) Se uma tonelada são 1000 quilogramas, quantos quilogramas há em cem mil
toneladas?
R-
15 - Com uma produção diária de mais de sete milhões de lápis, o que
equivale a mais de dois bilhões por ano. A Faber Castell detém hoje nada menos
que 85% de participação no mercado de lápis de cor no Brasil, além de ser o único
fabricante de lápis cosméticos do País, produzindo para grandes marcas.
Dos materiais produzidos é exportada para mais de 70 países.
a) Se diariamente produz sete milhões de lápis, qual será a produção durante o
ano?
R-
b) Se 85% dos lápis no Brasil é da Faber Castell, quantos fica para as outras
fabricas?
R-
16- Cada árvore adulta rende em média 3 mil lápis, sendo que 100%
da madeira é utilizada. Seus restos como a casca e recortes são vendidos como
subprodutos para a indústria de compensados. As menores partes, como serragem
também são utilizadas para alimentar as caldeiras das fabricas, e até as cinzas
resultantes da queima são usadas como adubo. Totalmente sustentável.
Se uma árvore produz 3 mil lápis, quantos lápis 95 árvores produzirá?
R-
Como atividades de casa:
Grupos de quatro alunos, pesquisarem e depois montar problemas:
Em livrarias, papelarias e outros locais, comparando a qualidade e o
preço de lápis, lapiseira, lápis de cor, lápis cosméticos.
Com esses dados, em sala de aula montar quatro problemas cada equipe,
resolvendo em seus cadernos e passar na cartolina para apresentar no final da
aplicação do projeto, onde apresentarão um teatrinho:
Resolva aqui os problemas que formularam:
1º
2º-
Nossa vida é um livro em branco, cada um de nós, escrevemos
nossa história.
Escreva a sua história
Algo para contar, um lápis, um pedaço qualquer de papel e... Uma
borracha para apagar o que não me agradar. É tudo o que eu preciso
para escrever minha história
“AS CINCO QUALIDADES DO LÁPIS”
Narrador
O menino olhava a avó escrevendo uma carta.
A certa altura, perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco?
E por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade.
Entretanto, mais importante do que as palavras,
é o lápis que estou usando.
Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
- Tudo depende do modo como você olha as coisas.
Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las,
será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
1º Aluno
"Primeira qualidade:
Você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma
Mão que guia seus passos. “Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre
conduzi-lo em direção à Sua vontade”.
2º Aluno
"Segunda qualidade:
De vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo,
e usar o apontador.
Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final,
ele está mais afiado.
Portanto, saiba suportar algumas dores,
porque elas o farão ser uma pessoa melhor."
3º Aluno
"Terceira qualidade:
O lápis sempre permite que usemos uma borracha
para apagar aquilo que estava errado.
Entenda que corrigir uma coisa que fizemos
não é necessariamente algo mau, mas algo importante
para nos manter no caminho da justiça".
4º Aluno
"Quarta qualidade:
O que realmente importa no lápis não são a madeira ou sua forma exterior, mas o
grafite que está dentro. “Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de
você.”
5º Aluno
"Finalmente, a quinta qualidade do lápis:
Ele sempre deixa uma marca. “Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na
vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação”
De Paulo Coelho
Teatrinho que será apresentar no final do ano
As lições que aprendi com o lápis!
O narrador
É tempo de escrevermos uma nova história
Certa vez, alguém, bem inspirado, disse que a vida é um eterno aprendizado, no
qual os dias sempre surgem como a oportunidade de aprendermos novas lições.
Nestes dias, por exemplo, tenho sido particularmente sugerido por alguns
ensinamentos do lápis. Inicialmente, fiquei fascinado com uma frase de Madre
Teresa de Calcutá, que olhando para sua vocação, conclui: “Não sou nada, senão
um instrumento, um pequeno lápis nas mãos do meu Senhor, com o qual Ele
escreve aquilo que deseja”. Quando me deparei diante desse fragmento, fiquei
surpreso por encontrar tantas lições veladas em um simples objeto, lições
importantes que, se bem aprendidas, nos sugerem uma gama de significados para a
nossa vida, nossa história, nossa vocação.
Não gostaria de ser metódico ao discorrer sobre os ensinamentos apresentados pelo
lápis, contudo, penso que inevitavelmente o serei, pelo desejo de juntos explorarmos
sua riqueza, tal como o garimpeiro se dispõe quando encontra uma mina. Com o
lápis aprendemos:
1º Aluno
A primeira: a lição da confiança e do abandono em Deus. Ele nos
sugere que podemos fazer grandes coisas, mas não devemos nos esquecer de que
existe uma Mão que guia nossos passos, uma Mão que deseja nos conduzir. É
preciso nos submeter a essa Mão, deixando-nos ser conduzidos e orientados por
ela, ainda que não seja do modo como gostaríamos que fosse. Um lápis, sem uma
mão que o tome e o oriente, não tem muito sentido.
2º Aluno
A segunda lição: na vida da gente, depois de algum tempo,
precisamos ser apontados. Passar pelo apontador não deve ser muito agradável ao
lápis, mas para que a ponta fique evidente e apropriada para a escrita, ele precisa
se deixar cortar. E deixar-se "cortar na carne". É bem verdade que temos medo do
"apontador", e isso acontece porque sabemos que afiar a ponta significa quase
sempre cortar excessos, aparar o que está sobrando, tirar o que não precisamos
mais, e isso são muito difícil, embora seja necessário para o nosso crescimento. A
beleza escondida nessa lição nos leva a uma
3º aluno
A terceira lição: ao passar pelo apontador, o lápis foi cortado em sua
parte externa, mas também em seu interior.
O grafite também foi modelado, renovado. Passou por um processo educador,
porque educar, ex-ducere, quer dizer, em latim, "evocar a verdade"; tirar, extrair,
trazer para fora o novo. O que realmente importa no lápis, não é simplesmente a
madeira ou seu aspecto externo, mas, sobretudo, o grafite que está dentro. Para que
a escrita fique perfeita, a ponta precisa ser feita por inteiro, daí a importância do
cuidado com aquilo que acontece em nosso interior.
4º Aluno
A quarta lição: o lápis sempre permite que usemos uma borracha
para apagar aquilo que estava errado. A necessidade da borracha nos faz
abandonar atitudes e vícios, nos fazem mudar comportamentos, mentalidade,
convicções... E nos faz olhar em outras direções, pedir perdão, voltar atrás,
recomeçar, superar o egoísmo e a auto-suficiência. É interessante como, de um
modo admirável, o lápis nos ensina a necessidade que temos da "borracha" quando
estamos diante do erro.
5º Aluno
Finalmente, a quinta lição é que o lápis sempre deixa uma
marca. Tudo o que fazemos de algum modo, marca as pessoas, e marcamos,
sobretudo, nós mesmos. A qualidade dessas marcas sempre resulta das escolhas
que fazemos diante daquelas outras lições. É preciso deixar as boas marcas para as
quais o lápis foi gerado. Se ainda não as [boas marcas] deixamos, é tempo de
recomeçar. É tempo de escrevermos uma nova história. É preciso, tal como o lápis,
nos abandonarmos. O tempo é agora. O tempo é neste dia que se chama HOJE.
Um Bom Mestre está sentado à mesa e à Sua frente há um lápis, um apontador,
uma borracha e uma folha em branco assinada. Ele olha para a folha, toma o lápis
em Sua Mão e concorda com Santo Agostinho dizendo:
“Ter fé, isto é, se abandonar, é assinar uma folha em branco e deixar
que Deus escreva nela com o lápis da nossa vida o que quiser”.
Fonte: Canção Nove
Leitura que nos serve de lição
A caixa de lápis de cor
Em uma caixa de lápis de cor, havia lápis de muitas cores: branco, preto, verde,
azul, amarelo, vermelho... Eram todos diferentes em suas cores, mas todos eram
lápis de cor. E começou uma discussão entre eles, para saber quem era o mais
bonito.
Cada um tinha o seu motivo.
E o verde disse: - Eu é que sou o mais bonito, pois sirvo para desenhar
um lindo gramado em um grande painel, quem sabe até uma floresta inteira.
E o marrom respondeu: - Grande coisa, sem mim você não desenha
árvores, pois sou eu quem desenha os troncos.
Disse o lápis rosa: - Você também precisa de mim para desenhar as
flores. Lindas flores cor-de-rosa.
E o vermelho, todo orgulhoso, falou: - Eu sou mais bonito, porque sou
a cor do amor. Todos desenham lindos corações comigo.
E o azul: - Ora, quem é capaz de desenhar o céu sem mim?
O amarelo também se achava o mais importante e falou:
- Não tem céu azul sem sol!
E cada lápis tinha seu motivo para se achar o mais bonito, e cismaram que o branco
não tinha utilidade, pois, por mais que se esforçasse, não conseguia riscar o papel
branco do caderno de desenho. E começaram a discriminá-lo. Todas as vezes que
as crianças pegavam a caixa de lápis para desenhar, os lápis coloridos davam um
jeitinho de afastar o lápis branco.
Desta forma, todos os lápis foram diminuindo de tamanho, porque eram muito
apontados pelas crianças, menos o lápis branco, que permanecia novinho em folha.
Até que os lápis coloridos acabaram e seus toquinhos, que não davam mais para
apontar foram jogados no lixo.
Restando o lápis branco, esquecido em um cantinho da caixa de lápis, desprezado,
sem conseguir exercer a sua função de lápis de cor, mesmo sendo capaz.
Um dia, uma criança o encontrou e resolveu
desenhar uma nuvem, uma nuvem branca, no céu azul! Pegou um papel azul e
começou a pintar sua nuvem e seu desenho foi o mais bonito, pois, além da nuvem,
viu que também podia desenhar a espuma das ondas do mar.
E, assim, todos viram a importância do lápis branco, e comemoraram com uma
grande festa!!!!
Isso é uma lição para nós, todas as pessoas tem sua qualidade.
O que podemos fazer com os pedaços de lápis:
As atividade é de minha autoria.
Os desenhos retirados história do lápis e www.faber-castell.com
REFERÊNCIAS
CARRAHER, Terezinha (org.). Aprender Pensando. Petrópolis: Vozes, 1986.
CARRAHER, Terezinha. CARRAHER, David; SCHLIEMANN, Ana Lúcia. Na Vida
Dez, na Escola Zero. São Paulo: Cortez, 1989.
D’ANTÔNIO, Sandra R. Linguagem e matemática: uma relação conflituosa no
processo de ensino? 2006. p.185. Dissertação de Mestrado (Educação para a
ciência e o ensino matemática). Universidade Estadual de Maringá.
LOPES, Sílvia E. Alunos do ensino fundamental e problemas escolares: Leitura
e interpretação de enunciados e procedimentos de resolução. 2007.
Dissertação de Mestrado (Educação para a Ciência e o ensino de matemática).
Universidade Estadual de Maringá.
Machado, Nilson José. Matemática e Língua Materna: Análise de uma
Impregnação Mútua. São Paulo: Cortez, 1990.
SCHLIEMANN, Analúcia. As operações concretas e resolução de problemas de
matemática. In: Carraher, Terezinha, (org.): Aprender pensando. Petrópolis:
Vozes, 1986.
SMITH, Frank. Compreendendo a leitura: uma análise psicolingüística da leitura
e do ato de ler. Tradução de Daise Batista. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
Solé, Izabel. Estratégia de leitura. Diz que a leitura é um processo de interação
entre leitor e o texto. (1998, p.22)
VYGOTSKY, Lev. Pensamento e Linguagem.. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
www.faber-castell.com.br: Fonte de pesquisa da História do Lápis
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