FASES FUNDAMENTAIS DA CIRURGIA
Carmen Helena de Carvalho Vasconcellos
FASES FUNDAMENTAIS DA CIRURGIA
PRINCPIOS DE HALSTED 1- Minimizar o trauma cirrgico
(manuseio delicado dos tecidos). 2- Hemostasia apurada. 3- Manuteno de um suprimento
sanguneo adequado.
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PRINCPIOS DE HALSTED 4- Tcnica cirrgica assptica. 5- Suturar sem tenso. 6- Aproximao cuidadosa dos tecidos. 7- Obliterao do espao morto.
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DIRESEHEMOSTASIASNTESE
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DIRESE Diviso ou seco de planos
anatmicos a fim de obter via de acesso para realizao de procedimentos cirrgicos.
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TIPOS DE DIRESE1) DIRESE PROPRIAMENTE DITA Magistral
Bisturi Tesoura
Sobre sonda (tentacnula)
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TIPOS DE DIRESE2) DIVULSO Separao dos tecidos sem cortar. Feita com tesoura, pina hemosttica ou
digital.
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TIPOS DE DIRESE3) PUNO Inciso com instrumento puntiforme
(cateter, trocater). Tipos:
Diagnstica Evacuatria Teraputica
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TIPOS DE DIRESE4) CURETAGEM Raspagem de tecidos. Feita com curetas (aberta ou fechada).
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TIPOS DE DIRESE5) DILATAO Afastamento dos planos. Feita com afastadores.
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TIPOS DE DIRESE6) ELETROCIRURGIA Feita com bisturi eltrico. Bipolar eletrodo ativo e passivo (placa) Serve para inciso ou hemostasia
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TIPOS DE DIRESE6) ELETROCIRURGIA Vantagens:
Reduz o tempo operatrio; Reduz a perda de sangue total; Diminui a quantidade de material estranho dentro da
ferida; Bom para pacientes com problemas hemostticos ou
tecidos muito vascularizados.
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TIPOS DE DIRESE6) ELETROCIRURGIA Desvantagens:
Retarda a cicatrizao; Menor resistncia a infeco; Tecido necrtico permanece dentro da
ferida; Risco de exploso.
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TIPOS DE DIRESE7) LASER Light Amplification by Stimulated
Emission of Radiation Laser de alta ou baixa potncia Faz inciso e hemostasia ao mesmo
tempo
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TIPOS DE DIRESE8) CRIOCIRURGIA Destruio seletiva de tecidos pelo frio Feita com um crigeno nitrognio
lquido Ciclos sucessivos de congelamento e
descongelamento Aplicao spray, agulhas, sonda
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REGRAS PARA DIRESE 1) Extenso e localizao adequada da
inciso. 2) Respeitar tanto quanto possvel as
estruturas anatmicas. 3) Reconhecimento e inciso ordenada
dos planos anatmicos com tcnica apropriada.
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REGRAS PARA DIRESE 4) Evitar formao de espao morto. 5) Manobras delicadas e precisas. 6) Inciso deve ter bordas regulares em
toda sua extenso.
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HEMOSTASIA Recursos utilizados pelo cirurgio para
prevenir ou sustar uma hemorragia.
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HEMOSTASIA BIOLGICA OU ESPONTNEA Ocorre como resposta do paciente, no
depende do cirurgio. Tipos:
Extravascular musculatura ao redor dos vasos Vascular retrao do vaso (elasticidade da parede) Intravascular mecanismo de coagulao
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CLASSIFICAO DAS HEMOSTASIAS Preventivas ou curativas Temporrias ou definitivas
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HEMOSTASIA TEMPORRIA1) Compresso lateral Compresso do vaso sobre uma
superfcie
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HEMOSTASIA TEMPORRIA2) Compresso circular ou em massa Garrote, torniquete, manguito de presso
ou faixa de Esmarch Pinas hemostticas Kelly, Crille,
Halsted (mosquito), Rochester-Pean, Mixter
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Regras no uso das pinas: Usar sempre a menor pina que mantenha
a hemostasia. Pinar somente a quantidade suficiente
de tecido. Usar a extremidade da pina. Aplicar a pina perpendicularmente ao
vaso ou superfcie da ferida.
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HEMOSTASIA DEFINITIVA1) Meios cirrgicos Pinamento e toro (vasos de pequeno
calibre) Ligadura aplicao de fio ao redor do
vaso Imediata (apenas o vaso) ou mediata (vaso +
tecido) Simples ou transfixao
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HEMOSTASIA DEFINITIVA1) Meios cirrgicos Compresso hemorragia capilar Cauterizao termocautrio Eletrocoagulao bisturi eltrico
Obliterativa direto no vaso Coaptativa bisturi encostado na pina
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HEMOSTASIA DEFINITIVA1) Meios cirrgicos Laser Angiotripsia emasculador, Burdizzo Sutura
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HEMOSTASIA DEFINITIVA1) Meios clnicos Locais
Esponja de gelatina (Gelfoam) ou de fibrina Cera ssea Adrenalina Kwikstop
Sistmicos Vitamina K, cido tranexmico
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SNTESE Conjunto de medidas que o cirurgio
utiliza a fim de fechar a ferida cirrgica, para facilitar a cicatrizao e reconstituir a funo.
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MTODOS DE SNTESE1) Incruentos Juno das bordas sem sangramento
Esparadrapo (Micropore) Adesivos cirrgicos (cianoacrilatos,
fibrina, colagel)
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MTODOS DE SNTESE2) Cruentos Perfuram o tecido
Fios de sutura Grampos metlicos (agrafes) Grampos (staples) Hemoclip (videolaparoscopia)
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INSTRUMENTAL DE SNTESEAGULHAS Curvas
Cilndricas, trifacetadas, lanceoladas, achatadas lateralmente, achatadas dorsalmente
Curvatura e 3/8 Retas Mistas
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INSTRUMENTAL DE SNTESEAGULHAS Elementos constituintes
Ponta lanceolada, romba, trifacetada, cilndrica (atraumtica)
Corpo cilndrico, trifacetado, achatado lateralmente, achatado dorsalmente
Fundo aberto, fechado, sem fundo (atraumtica)
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INSTRUMENTAL DE SNTESEPORTA-AGULHAS Mayo-Hegar Mathiew Olsen-Hegar
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INSTRUMENTAL DE SNTESEPINAS DE TECIDO Dente de rato Anatmica Brown-Adson
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INSTRUMENTAL DE SNTESEFIOS DE SUTURA Caractersticas dos fios
Monofilamentados ou multifilamentados Capilaridade Fora de tenso Coeficiente de frico Aderncia de bactrias
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INSTRUMENTAL DE SNTESEFIOS DE SUTURA Destino dos fios no organismo
Encapsulamento em colgeno Absoro (fagocitose, hidrlise) Extruso Remoo mecnica
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INSTRUMENTAL DE SNTESEFIOS DE SUTURA Reao dos tecidos s suturas
Natureza do implante Tcnica de implantao
No atar os ns com muita fora (isquemia) Quantidade de material implantado Perodo de tempo
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FIOS DE SUTURA Caractersticas de um fio de sutura ideal
1) Fcil manipulao; 2) Mnima ou nula reao tecidual; 3) Adequado para uso em qualquer
procedimento operatrio, tendo como nica varivel o seu dimetro;
4) Resistncia tnsil adequada at que o objetivo seja atingido;
5) Manuteno segura dos ns;
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FIOS DE SUTURA Caractersticas de um fio de sutura ideal
6) Ser fcil de introduzir nos tecidos; 7) Ser no-alergnico e no-carcinognico; 8) Ser no-corrosivo e no-txico 9) Ser econmico e fcil de esterilizar; 10) Absoro progressiva aps cicatrizao
ou encapsulamento, sem complicaes ps-operatrias.
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CLASSIFICAO DOS FIOS DE SUTURA Absorvveis
Naturais ou sintticos Inabsorvveis
Naturais ou sintticos
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CLASSIFICAO DOS FIOS DE SUTURAABSORVVEIS NATURAIS Catgut
Simples e cromado
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CLASSIFICAO DOS FIOS DE SUTURAABSORVVEIS SINTTICOS cido poligliclico (Dexon, Safil) Poliglactina (Vicryl) Polidioxanona (PDS) Poligliconato (Maxon) Poliglecaprone (Carprofil)
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CLASSIFICAO DOS FIOS DE SUTURAINABSORVVEIS NATURAIS Vegetais
Algodo, linho Animais
Seda Minerais
Ao inoxidvel, ouro
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CLASSIFICAO DOS FIOS DE SUTURAINABSORVVEIS SINTTICOS Poliamida nylon Poliester Mersilene Polipropileno - Prolene
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SNTESE Escolha do material de sutura
Resistncia semelhante ao do tecido onde o fio colocado
Fora tnsil: Gordura < vscera < musculatura < fscia < pele <
tendo Propriedades mecnicas semelhantes s do
tecido Conhecer processo de cicatrizao
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SNTESE Tempo de cicatrizao
Pele 5 a 12 dias Fscia 2 a 3 semanas Peritneo 24 a 48 horas Tendo 3 semanas ou mais Nervo 3 semanas Osso 1 ms ou mais
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Regras gerais de sutura Manter tcnica assptica; No deixar corpos estranhos, cogulos ou
tecido necrtico entre as bordas; Exercer trao moderada; Evitar trauma excessivo; Obliterar espao morto;
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Regras gerais de sutura Usar material apropriado tipo e
espessura; Suturar por planos; No apertar demais as suturas
isquemia; Aplicar pontos com intervalos regulares,
o mnimo necessrio.