FACULDADE ESTADUAL DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE PARANAGUÁ
PROFESSOR PDE: JAQUELINE LIBANI MISTURA SANTOS
ORIENTADOR: SYDNEI ROBERTO KEMPA
CADERNO PEDAGÓGICO
DIVULGANDO LIBRAS NA ESCOLA: PRÁTICAS METODOLÓGICAS COM ALUNOS SURDOS E OUVINTES
PARANAGUÁ2010
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO......................................................................................................03
PROCEDIMENTOS ...................................................................................................05
REFERÊNCIAS...........................................................................................................26
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APRESENTAÇÃO
Este caderno pedagógico tem a finalidade de trabalhar atividades através de
oficinas, para aproximar alunos surdos e ouvintes, de maneira também a
proporcionar uma familiaridade da LIBRAS para o aluno ouvinte. Dessa forma,
contribuir com a socialização e maior interação do aluno surdo no ambiente escolar,
uma vez que este educando já está incluso.
As atividades contidas neste caderno são destinadas a uma turma de quinta
série ou sexto ano do Ensino Fundamental. Nesta série freqüentam alunos ouvintes
e um aluno surdo.
Salienta-se que o projeto de intervenção na escola e o caderno pedagógico,
serão apresentados à direção, equipe pedagógica, professores e funcionários.
Principalmente pela escola ser pólo na inclusão de surdos em Guaratuba, Paraná.
No decorrer da aplicação do caderno pedagógico estarão presentes, o
professor da sala, o intérprete, o professor PDE e os alunos. Destaca-se que nas
ultimas oficinas estará presente a professora bilíngüe.
Fernandes (2006, p. 9) afirma que o ambiente bilíngüe ideal pressuporia o
conhecimento da língua de sinais pelo maior número de pessoas na escola. Mas,
devido ao processo de inclusão estar em construção, ainda demanda uma série de
ações, como a oferta permanente de cursos de libras para a comunidade, o trabalho
com as famílias, a reorganização da proposta curricular, etc. Em curto prazo,
existem algumas estratégias metodológicas e de organização do ambiente da sala
de aula para facilitar a interação/comunicação.
Neste contexto, serão proporcionadas dinâmicas partindo do alfabeto
manual e da LIBRAS, para a sala de aula que o aluno surdo freqüenta, trabalhando
a socialização.
Em seguida, acontecerão oficinas envolvendo todos os alunos dessa turma,
com exercícios e atividades envolvendo o alfabeto manual e a LIBRAS. Aumentando
a complexidade gradativamente, de acordo com o entendimento dos educandos.
Para uma melhor compreensão dos educandos, as oficinas foram organiza-
das em:
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Oficinas 1 e 2 – Alfabeto Manual
Segundo Veloso e Maia (2010, p. 14), “o alfabeto manual é a soletração de
palavras com as mãos”, ele normalmente é utilizado para soletrar os nomes de pes-
soas, lugares, rótulos, etc., e para os vocabulários não existentes na língua de si-
nais. É importante saber que cada letra do alfabeto manual, representa a letra do al-
fabeto oral/escrito de um país. Portanto, cada letra, não significa um sinal, mas “so-
mente a letra da língua oral escrita”.
Essas primeiras oficinas são voltadas para o alfabeto manual, porque com o
domínio do alfabeto manual, os alunos ouvintes já poderão se comunicar brevemen-
te com o aluno surdo. Uma vez que, as oficinas serão aplicadas com intermédio do
aluno surdo, assim, a todo momento será prezado pela comunicação, interação e
socialização.
Oficinas 3,4,5 e 6 – LIBRAS
A LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais tem uma modalidade gestual-visual,
que utiliza como meio de comunicação movimentos gestuais e expressões faciais
percebidos pela visão, é possível através dela expressar ideias sutis, complexas,
abstratas, pensamentos, poesias e humor igualmente a Língua Portuguesa que se
diferencia por ser de modalidade oral-auditiva e utilizar como canal de comunicação
sons articulados percebidos pelos ouvidos (VELOSO; MAIA, 2010).
Há muito o que se descrever e aprender sobre a LIBRAS, numa visão ampla
observa-se que nesta língua são apontados como parâmetros fundamentais: o alfa-
beto manual, os dialetos sociais e regionais, que são variações nas configurações
das mãos mas que não modificam o sentido do sinal, inclui-se também a iconicidade
e arbitrariedade, ou seja, a modalidade gestual visual na grande maioria das vezes
não possui relação de semelhança com seu referente, pois é arbitrária e padroniza-
da (VELOSO; MAIA, 2010).
Além disso, há os sinais icônicos que estão ligados a uma semelhança com a
pessoa ou objeto que se refere, como por exemplo, o sinal lembra a imagem a que
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se refere (VELOSO; MAIA, 2010).
Por fim, tem-se os sinais que combinam a forma e o movimento das mãos e o
ponto no corpo ou no espaço onde são feitos. Os sinais, por sua vez dependem: da
configuração de mão (CM), relacionada a posição que a mão assume durante a rea-
lização do sinal; do ponto de articulação, lugar onde é feito o sinal podendo tocar o
corpo ou estar em um espaço neutro; do movimento, qual pode ocorrer ou não; da
expressão facial ou corporal, que são fundamentais para o entendimento real do si-
nal e a orientação/direção, onde está a associação de todos esses parâmetros, para
que haja o entendimento da LIBRAS (VELOSO; MAIA, 2010).
Nestas oficinas, serão trabalhados os animais, as frutas e os números em LI-
BRAS, para despertar no aluno ouvinte além do entendimento, o interesse pela lín-
gua de sinais e a proximidade com o aluno surdo e sua forma de comunicação.
Oficinas 6 e 7 – Bilingüismo
Na busca de atender adequadamente as especificidades dos alunos surdos,
surge um novo olhar sobre a formação da pessoa surda e seu direito a uma experi-
ência bilíngüe. Esta experiência segundo Lacerda (2009, p. 83), prioriza que o surdo
seja exposto o mais precocemente possível a uma língua de sinais, identificada
como a língua possível de ser adquirida por ele, sem que sejam necessárias condi-
ções especiais de “aprendizagens”.
Tal proposta educacional, permite o desenvolvimento rico e pleno de lingua-
gem, possibilitando ao surdo um desenvolvimento integral. Assim, a proposta de
educação bilíngüe defende ainda que, também seja ensinada ao surdo a língua da
comunidade ouvinte na qual está inserido, em sua modalidade oral e escrita, sendo
que esta será ensinada com base nos conhecimentos adquiridos por meio da língua
de sinais (LACERDA, 2009) .
Diante do exposto acima, considera-se importante que o aluno ouvinte com-
preenda como é feita a transposição da língua oral/escrita para a LIBRAS. Logo, as
oficinas 6 e 7, proporcionarão esta compreensão, pois além de atividades com tex-
tos de cantigas populares, estarão aprendendo as mesmas em LIBRAS, para a pos-
sível apresentação no fim da aplicação do Caderno Pedagógico.
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PROCEDIMENTOS
Tema
Explanação do projeto com direção, equipe pedagógica, professores e
funcionários.
Desenvolvimento das atividades
No retorno ao colégio, acontecerá a apresentação do projeto de intervenção
pedagógica por meio de slides explicativos.
Na seqüência tem-se a demonstração de um trecho do filme “Seu nome é Jo-
nas”, juntamente a um vídeo que leva a reflexão dos desafios e limites na comunica-
ção do surdo, e a importância da LIBRAS na vida destes educandos.
Vídeo do trecho do filme: (parte elaborada pela professora PDE)
Link do vídeo reflexivo sobre a comunicação do surdo: http://www.youtube.com/watch?v=HXdWGwSjfJo.
Após explanação do projeto, da importância e das reflexões obtidas com os
vídeos, atém-se à aplicação de um questionário para a direção, equipe pedagógica,
professores e funcionários, buscando dados referentes a escola inclusiva que temos
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“Seu nome é Jonas” trata-se de um drama, lançado nos Estados Unidos em 1979, sob a direção de Richard Michaels. O enredo retrata a vida de um casal que descobre que o filho havia sido diagnosticado como deficiente mental. Eles ficam chocados ao descobrir que o diagnóstico estava errado e que seu filho na verdade é surdo. Jonas faz amizade com um colega que o ajuda a se adaptar e lidar com a vida, enfim descobre a Língua de Sinais, o que mudará totalmente sua vida. (FILMES SURDEZ, BLOGSPOT, 2010/04).
e a escola inclusiva que queremos.
Na seqüência tem-se as oficinas que serão aplicadas aos alunos ouvinte e
surdos.
Oficina 1
TEMA: Alfabeto Manual
Desenvolvimento das atividades
Na primeira oficina será apresentado aos alunos a intenção do projeto, que
centra-se em amenizar as distâncias entre o aluno ouvinte e o aluno surdo,
comentando que na sala em que acontecerá a aplicação, tem um aluno surdo, e que
eles com certeza encontram dificuldades em se comunicar e interagir.
A explicação da finalidade do projeto para os alunos, será através de slides:
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O projeto:
Serão feitas oficinas com explicações sobre a LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais e o Alfabeto Manual, para aprenderem e comunicarem-se melhor com o colega surdo tanto em sala como na escola e fora dela.
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Por quê?
Conhecer um pouco sobre LIBRAS e o alfabeto manual, para uma maior participação e comunicação entre alunos ouvintes e alunos surdos.
As oficinas proporcionarão o entendimento de como o aluno surdo se comunica, como ele aprende, entre outras questões de maneira divertida, com atividades escritas, brincadeiras e jogos e músicas.
Ao conhecer um pouco sobre como o aluno surdo se expressa, além de você participar mais das aulas, contribuirá que ele também participe...
Tempo: aproximadamente duas horas aulas.
Vídeo para apresentação do alfabeto manual
link: http://www.youtube.com/watch?v=fYaXJXf60gU
Atividade 1
- Dividir os alunos em três grupos, onde cada grupo receberá um jogo do alfabeto
manual e um alfabeto da língua portuguesa (elaborados em EVA pela professora
PDE).
- Cada grupo fará a correspondência entre cada letra/gesto dos dois alfabetos;
- Inicia-se então o jogo, onde são escritas no quadro palavras, que eles terão que
reproduzir com as peças do alfabeto manual. Por exemplo, as palavras: GATO,
CADERNO, GOIABA, VERMELHO, AMOR e ESPELHO.
- Na seqüência, cada grupo deverá formar uma frase utilizando o maior número de
letras/peças nos dois alfabetos e apresentar aos outros grupos. Escrevendo assim
usando as peças do alfabeto manual e depois as do alfabeto da língua portuguesa
traduzindo a frase.
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Dica ao professor:
Após a visualização do alfabeto manual, fazer com que os alunos o reproduzam, falando e fazendo o gesto de cada letra. E logo comecem a praticar a linguagem de sinais, fazendo o próprio nome, o nome de alguns colegas entre outras palavras.
ALFABETO MANUAL
AB C D E FA B C D E F
G H I JK LG H I J K L
M N O PQ RM N O P Q R
ST U V W XS T U V W X
YZY Z
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Avaliação
Espera-se que nesta primeira oficina, os alunos familiarizem-se com o
alfabeto manual, e compreendam que o projeto será aplicado para que aprendam
um pouco e de maneira divertida, sobre questões importantes da comunicação do
aluno surdo, como por exemplo, o alfabeto manual.
Oficina 2
Tema: Alfabeto Manual
Desenvolvimento das atividades
- Será inicialmente retomado o alfabeto manual, com a reprodução coletiva de cada
letra/gesto;
- Os alunos receberão uma folha com o alfabeto manual e o da língua portuguesa
impressos, para que possam recorrer na execução das atividades seguintes;
Tempo: aproximadamente duas horas aulas.
Atividade
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- Os alunos deverão identificar os sinais das letras de seu nome e pintá-las.
* Encontre as letras do seu nome no quadro abaixo e pinte –as.
Azqwsxedcrfvt gb yhnujmikolpça qzwsxedcrfvt gby hnujmikolpçaq swedrftgyhujiko lpçzxcvbnmaoe iuasedcrfvtgbhnu jmikolpçasedcr fvtgbhnujikmolp tmnsoceglindhga plnerdeaolio
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Atividade
Caça Palavras
* Encontre no quadro abaixo as seguintes palavras:
ESCOLA – CANETA – ALUNO – CADERNO – LIVRO – APONTADOR -PROFESSOR
QCBCADERNOMOPXDESCOLAÇPOAPONTADORNUFMJIOLONLIVROCANETAMOPÇLKZDBALUNOMPÇserprofessor
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Atividade
* Descubra a mensagem:
Vamos ___________________
aprender ______________________________
libras e __________________________ ___
Muito __________________
divertido ________________________________
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Avaliação
Além de saber a correspondência do alfabeto oral/escrito com o alfabeto
manual, os educandos deverão realizar as tarefas práticas referentes ao alfabeto
manual.
Oficina 3
Tema: Animais em Libras
Desenvolvimento das atividades
Atividade 1: O aluno surdo apresentará a figura de um animal para os colegas e
imediatamente fará o sinal em LIBRAS correspondente. Todos os alunos deverão
repetir o sinal.
Atividade 2 – Desafio: Após aprenderem o sinal dos 15 animais selecionados. Os
alunos serão divididos em três grupos. Assim, o aluno surdo mostrará a figura de um
animal aleatoriamente e os grupos deverão fazer o sinal em LIBRAS
correspondente. O grupo que primeiro marcar mais pontos, vencerá o desafio.
Atividade 3: Os alunos receberão uma folha impressa com animais e os sinais
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Dica ao Professor:
Somente a pessoa surda pode ensinar LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais. Sendo assim, o aluno surdo é quem deve ensinar ou ser direcionado a ensinar os colegas da classe. Para isso, deverá ser explicado a atividade primeiramente a atividade para o aluno surdo com a ajuda do intérprete para que ele possa conduzir a atividade.
correspondentes para que relacionem o animal com o sinal em libras e fixação
através da atividade de ligar.
* Atividade elaborada pela professora PDE, a partir do Blog: Ana Carolina, Pedagoga
surda.
Tempo: duas horas aulas
ANIMAIS EM LIBRAS
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Atividade* Ligue O Animal Ao Seu Sinal
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Avaliação
No decorrer dessas atividades, além de observar a execução, também
espera-se que os educandos participem como um todo, interagindo sobretudo com o
aluno surdo, que estará ensinando os sinais.
Oficina 4
Tema: Frutas em LIBRAS
Desenvolvimento das atividades
Tempo: duas horas aulas.
Atividade 1: O aluno surdo apresentará uma fruta e fará o sinal correspondente,
logo os colegas deverão repetir o sinal. Após a apresentação de todas as frutas e
dos sinais de cada uma delas, passa-se para próxima atividade.
Atividade 2: Os alunos serão divididos em grupos e receberão um “Jogo da
Memória” das frutas e os sinais em LIBRAS, para jogarem livremente.
*Atividade elaborada pela professora PDE a partir do site: Libras, Educandos surdos.
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Dica ao professor:
Para a realização desta atividade o aluno surdo deverá ser orientado anteriormente para que possa conduzir a atividade, apresentando aos colegas o sinal em LIBRAS das frutas selecionadas para a atividade.
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Atividade 3 – Desafio: após aprender o sinal em LIBRAS de cada fruta, será
proposto um desafio, da preparação de uma SALADA DE FRUTAS. Onde deverão
se comunicar somente através da LIBRAS, para tanto, o aluno surdo ensinará os
sinais correspondentes para os objetos que serão utilizados na realização da
atividade como: bacia, colher, faca, leite condensado, creme de leite, entre outros.
Assim, os alunos deverão lavar as frutas, descascar se necessário, picar e
preparar então a salada de frutas para degustação de todos.
Avaliação
Ao final desta atividade, os alunos devem dominar os sinais pertinentes às
frutas em LIBRAS, para que o desempenho e participação seja significativo.
Oficina 5
Tema: Números em LIBRAS
Desenvolvimento da atividade
Atividade 1: O aluno surdo apresentará os sinais em LIBRAS para que os colegas
repitam.
Atividade 2: Os alunos serão divididos em três grupos e cada grupo receberá dois
jogos de “Dominó” dos números em LIBRAS, para jogarem livremente.
Tempo: duas horas aulas.
*Atividades elaboradas pela professora PDE, baseada no Blog: Aline Reis
Ilustradora.
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DOMINÓ
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Atividade 3: Os alunos receberão folha impressa com atividades contando e
recontando em LIBRAS, para fixar os sinais referentes a cada número juntamente ao
exercício do raciocínio lógico.
Atividade * Contando e recontando em libras
7+ 5= ----- 4+ 2= -----
2+ 8= ------ 3+ 6= ----- 5+ 1= -----
8+ 6= -----
6+ 3= -----
8_ 3= ------
7_ 0= -----
6_ 2= -----
9 _5= ------
3_ 0= ------
7_ 1= ------
8_ 4= ------
AvaliaçãoSerão observadas questões como: interesse e participação do aluno no
decorrer da oficina, grau de dificuldade ao resolver as atividades e interação com o
grupo de sua participação e também com o grande grupo, que no caso é a turma.
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Oficina 6Tema: Bilingüismo e música
Desenvolvimento das atividades
Atividade 1: Serão feitas breves interpretações das letras com os alunos. Em
seguida, após a colaboração do intérprete de LIBRAS e do aluno surdo, será
realizado a transposição da letra em português para LIBRAS. Também, os ouvintes
cantarão as cantigas de acordo com a melodia.
Tempo: aproximadamente três horas aulas.
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Dicas ao professor:
Para a realização desta atividade serão selecionadas músicas folclóricas como: “Pombinha Branca” e “Peixe vivo”.
POMBINHA BRANCA
Pombinha branca, que está fazendo?Lavando a louça pro casa-mentoA louça é muita, sou vagaro-saMinha natureza é de pregui-çosa
Pombinha branca, que está fazendo?Lavando a louça pro casa-mentoPassou um homemDe terno brancoChapéu de ladoMeu namorado
Mandei entrarMandei sentarCuspiu no chão!Limpa aí seu porcalhão!
PEIXE VIVOComo pode o peixe vivoViver fora da água friaComo pode o peixe vivoViver fora da água fria
Como poderei viverComo poderei viverSem a tua, sem a tuaSem a tua companhiaSem a tua, sem a tuaSem a tua companhia
Os pastores desta aldeiaJá me fazem zombariaOs pastores desta aldeiaJá me fazem zombaria
Por me verem assim chorandoPor me verem assim chorandoSem a tua, sem a tuaSem a tua companhiaSem a tua, sem a tuaSem a tua companhia
Avaliação
Os alunos serão avaliados quanto ao seu desempenho na interpretação das
letras das músicas, participação e interesse na transposição dessa letra em LIBRAS,
para a apresentação e execução da música em LIBRAS.
Oficina 7
Tema: Apresentação
Desenvolvimento da atividade
Como parte final de todas as oficinas, será realizado uma apresentação para
todo o coletivo da escola. Esta ultima oficina, objetiva sobretudo, divulgar e
conscientizar a comunidade escolar sobre a importância da LIBRAS, como também
de como o aluno se comunica. Estabelecendo assim, um vínculo de comunicação
entre aluno surdo e ouvinte, entre outros do ambiente escolar.
Todas as atividades práticas realizadas durante a oficina serão expostas num
painel.
Por fim, os alunos em forma de coral, farão a apresentação do alfabeto
manual e das cantigas em LIBRAS.
Destaca-se que serão convidados alunos surdos de outras escolas estaduais
e municipais, para assistir e participar do evento.
Tempo: três horas aula.
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REFERÊNCIAS
FERNANDES, S. Educação bilíngüe para surdos: desafios à inclusão. Texto Ela-borado para o 4º Encontro: Grupo de Estudos – Educação Especial. 2006. Governo do Paraná, Departamento de Educação Especial. Disponível em:<http://www8.pr.-gov.br/portals/portal/institucional/dee/grupo_estudo_surdez2006.pdf>. Acesso em: 12 set. 2010.
FRANK, Ana Carolina. Blog da Ana Carolina, Pedagoga Surda. Atividades Animais em LIBRAS, 21/02/2009. Disponível em: < http://anacarolinafrank.blogspot.com/2009/02/libras-de-animais.html>. Acesso em: 06/05/11.
LACERDA, Cristina Broglia Feitosa. LODI, Ana Claudia Balieiro; (org.) Uma escola, duas línguas: letramento em língua portuguesa e língua de sinais nas etapas iniciais da escolarização. Porto Alegre: Mediação, 2009.
PRETO, João; PRETO, Rita. Filmes sobre surdez e distúrbio da fala, BLOGSPOT, 12/04/2010. Disponível em: < http://filmessurdez.blogspot.com/2010/04/e-seu-nome-e-jonas.html>. Acesso em: 10/04/2011.
REIS, Aline. Dominó em Libras. Aline Reis – Ilustradora, BLOGSPOT, 01/07/2010. Disponível em: <http://allyreis.blogspot.com/2010_06_27_archive.html>. Acesso em: 06/05/2011,
SERPA, Laura Dias de Souza. Libras, Educandos Surdos, BLOGSPOT, 18/02/2011. Disponível em: < http://libraseducandosurdos.blogspot.com/2010/02/sinais-das-frutas.html> . Acesso em: 06/05/2011.
VELOSO, Éden; MAIA, Valdeci. Aprenda LIBRAS com eficiência e rapidez. 3. ed. Curitiba – PR: Editora MãoSinais, 2010.
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