Faculdade de Cincias Contbeis e de Administrao do Vale do Juruena Bacharelado em Cincias Contbeis
TICA E RESPONSABILIDADE CIVIL DA CLASSE CONTBIL: uma
abordagem aos profissionais de contabilidade no municpio de
Juna-MT
JANETE ZANCANELA
Juna MT 2009
12
JANETE ZANCANELA
TICA E RESPONSABILIDADE CIVIL DA CLASSE CONTBIL: uma abordagem aos profissionais de contabilidade no municpio de
Juna - MT
Monografia apresentada ao Curso de Graduao em Cincias Contbeis da Faculdade de Cincias Contbeis e Administrao do Vale do Juruena, como parte dos requisitos para a obteno do titulo de Bacharel em Cincias Contbeis.
Orientador: Prof. Esp. Claudio Luis Lima.
Juna MT 2009
13
JANETE ZANCANELA
TICA E RESPONSABILIDADE CIVIL DA CLASSE CONTBIL: uma abordagem aos profissionais de contabilidade no municpio de
Juna- MT
Monografia apresentada em 30 de junho de 2009 e aprovada pela Banca
Examinadora, Constituda pelos professores:
BANCA EXAMINADORA / COMISSO AVALIADORA
______________________________________
Prof. Esp. Cludio Luis Lima dos Santos Orientador Presidente da Banca
______________________________________
Professora Mestre Cleiva Schauri Mativi Componente da Banca
______________________________________
Professora Mestre Ahiram Cardoso Silva Lima Componente da Banca
Juna MT 2009
14
Dedico aos meus pais que tanto sonharam
com este momento.
15
AGRADECIMENTO
Primeiramente, agradeo a DEUS por estar me protegendo e iluminando,
dando fora, sabedoria e coragem para vencer mais uma etapa de minha vida.
A todas as pessoas que contriburam direta ou indiretamente para esta
conquista, em especial: minhas amigas Juliana Dagostini, Joceane Mariani e
Juniamar Garcia Gomes pelo incentivo e auxlio proporcionado nos momentos mais
difceis, os quais foram fundamentais para que meu sonho pudesse ser
concretizado.
Ao meu orientador prof. Claudio Luis Lima que foi paciente com as nossas
reunies e tanto me incentivou com os seus ensinamentos.
No poderia esquecer-se de expressar todo meu carinho a todos os meus
colegas.
O meu sincero muito obrigado a todos vocs que me deram fora para vencer
esta fase da minha vida!
16
Ele no sabia que era impossvel, foi l e fez
Annimo
17
LISTA DE GRFICOS
Grafico 1: Sexo dos profissionais entrevistados ........................................................ 37
Grafico 2: Idade profissionais entrevistados .............................................................. 38
Grafico 3: Nvel de escolaridade dos profissionais entrevistados .............................. 38
Grafico 4: Tempo de formao dos profissionais entrevistados ................................ 39
Grafico 5: Tempo de atuao no mercado dos profissionais entrevistados .............. 40
Grafico 6: Segmento de atuao dos profissionais entrevistados ............................. 40
Grafico 7: Outros cursos dos profissionais entrevistados .......................................... 41
Grafico 8: Outros cursos atuais dos profissionais entrevistados ............................... 42
Grafico 9: Idiomas dos profissionais entrevistados ................................................... 42
Grafico 9 : Interesse em outras linguas dos profissionais entrevistados ................... 43
Grafico 10: Importncia da tica para o exerccio profissional43
Grafico 11: Importncia do profissional contbil para a sociedade ........................... 44
Grafico 12: Resoluo do CFC 803/1996 .................................................................. 45
Grafico 13: Alteraes do codigo civil em 11/01/2003 ............................................... 45
Grafico 14: Mudanas em decorrncia das alteraes no codigo civil ...................... 46
Grafico 15: Dificuldades diante das novas responsabilidades................................... 47
Grafico 16: Mudanas relevantes do no codigo civil ................................................. 47
Grafico 17: Resp. Em relao ao livro fiscal e ao balano patrimonial ...................... 48
Grafico 18: Dificuldade para exercer a funo de contabilista................................... 49
Grafico 19: Meios utilizados para pesquisa na area contbil..................................... 49
18
Grafico 20: Informaes da classe contbil ............................................................... 50
Grafico 21: Dificuldade para constantes atualizaes ............................................... 50
Grafico 22: Principais problemas para o profissional contbil ................................... 51
Grafico 23: cobranas dos clientes ........................................................................... 52
Grafico 24: Principal preocupao do contabilista ..................................................... 53
19
LISTA DE SIGLAS
MT Mato Grosso CC Cdigo Civil CPC Cdigo de Processo Civil CFC Conselho Federal de Contabilidade V Cinco CRC Conselho Regional de Contabilidade
20
SUMRIO
1 INTRODUO ....................................................................................................... 11
1.1 Contextualizao ............................................................................................... 11
1.2 Formulao do problema .................................................................................. 12
1.3 Hipteses ........................................................................................................... 12
1.4 Objetivos ............................................................................................................ 13 1.4.1 Objetivo geral ................................................................................................ 13 1.4.2 Objetivos especficos .................................................................................... 13
1.5 Justificativa ........................................................................................................ 13
1.6 Estrutura do trabalho ........................................................................................ 15
2 REFERENCIAL TERICO ..................................................................................... 16
2.1 Contabilidade ..................................................................................................... 16
2.2 Usurio da Contabilidade ................................................................................. 18
2.3 Profissional Contbil ......................................................................................... 19
2.4 tica nas Profisses ......................................................................................... 20
2.5 tica na Contabilidade ...................................................................................... 21
2.6 Cdigo de tica Profissional ............................................................................ 23
2.7 Propaganda de Servios Contbeis e Honorrios. ........................................ 24
2.8 Infraes e Penalidades. .................................................................................. 25
2.9 Cdigo de tica do contador ........................................................................... 27
2.10 A Responsabilidade Criminal do Contador ................................................... 29
2.11 Responsabilidade Civil ................................................................................... 30
2.12 Cdigo civil ...................................................................................................... 31
2.13 Conceito de tica e Moral ............................................................................... 33
3 METODOLOGIA ................................................................................................ 35
3.1 Caracterizao Da Pesquisa ............................................................................. 35
21
3.2 Populao E Amostra ................................................................................... 35
3.3 COLETA DE DADOS ..................................................................................... 35
3.4 TRATAMENTO E ANLISE DOS DADOS .................................................... 36
4 RESULTADOS ....................................................................................................... 37
5 CONCLUSO ........................................................................................................ 54
6 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ...................................................................... 57
22
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo apresentar o quanto imprescindvel a aplicao do
cdigo de tica na profisso contbil, bem como, a importncia deste cdigo para o
futuro da classe contbil na cidade de Juna-MT. Hoje em dia, a qualidade dos
servios prestados pela contabilidade esta se tornando uma questo prioritria, de
fundamental importncia para a continuidade das empresas independentemente do
seu porte. No entanto essas informaes esto sendo fornecidas, de maneira
equivocada, simplesmente esta sendo apresentada para que os gestores satisfaam
a sua necessidade. No obstante a isso, essas informaes que atendem a
necessidade dos gestores prejudicam a imagem da classe contbil e da sociedade.
preciso maior conscientizao por parte dos profissionais contabilistas para mudar
esse cenrio, principalmente aps as mudanas no Cdigo Civil que qualifica o
contabilista como cmplice pelo fornecimento das informaes. Sendo assim, um
aperfeioamento dos profissionais com o intuito de mudar esse posicionamento, no
se baseia apenas em fornecer o que j se espera, mas oferecer o que no se
espera. Pretende-se mostrar que o profissional contabilista nesse mercado necessita
ter interdisciplinaridade para assim passar a ter um ponto estratgico positivo para
oferecer as suas aes com maior integridade. Este trabalho ser apresentado em
duas etapas. Primeiramente, ser abordado um desenvolvimento bibliogrfico, e por
fim ser apresentada o resultado de uma pesquisa aplicada na classe contbil de
Juna-MT a respeito do grau de conhecimento sobre a tica e a responsabilidade
civil da profisso.
Palavras-chave: tica, Profissional, Responsabilidade Civil.
1 INTRODUO
1.1 Contextualizao
Nos dias de hoje o mundo esta estranhamente contrrio onde as
maravailhas da tecnologia so surpreendentes, juntamente com essa maravilha veio
a necessidade da agilidade na elaborao das nossas atividades do dia. Sendo
assim, todos estamos correndo contra o tempo para cumprir as obrigaes, e isso
pode gerar um imenso problema.
Ao se fazer algo com rapidez provvel que se gere uma ao adversa, no
caso da contabilidade no diferente, ao calcularmos um imposto um desvio, pode
provocar discrepncia no faturamento, e como consequncia pode gerar um passivo
a empresa.
Outro assunto relevante a etica do profissional contbil para com suas
atividades, comum ouvir comentrios a respeito de preos por servios de
contabilidade externa um pouco fora da realidade, fazendo com que esse mercado
contbil seja considerado inutil, pois hoje oferecido terceirazao contbil a preo
de banana.
preciso mudar isso, e cabe ao profissional contbil realizar essa mudana
no cenrio nacional. Por outro lado, preciso salientar que esse profissional deve
ser integro no sentido de oferecer aos seus clientes os servios de acordo a
legislao, nada com fraude, como constantemente se ouve falar de reduo de
carga tributria atravs da evaso fiscal, ou seja, a utilizao de atos defesos pelas
leis.
Nas organizaes, o uso da contabilidade representa importncia da sua
potencialidade para inovar em benefcios competitivos sobre os concorrentes. No
entanto a contabilidade precisa ser um pouco mais apresentada, pois possui um
baixo nvel de entendimento quanto as suas utilidades, e ainda pelo fato de possuir
pouco pessoal qualificado para atuar na rea.
Neste projeto ser apresentada objetivos, justificativas na qual se busca
resolver questes acerca da tica profissional e da responsabilidade civil da classe
12
contbil na cidade de Juna no estado do Mato Grosso. Tambm sero
apresentadas ainda referncias acerca do tema em estudo.
Sendo assim esse projeto visa conceber aos leitores e aos interessados na
rea tica da contabilidade, informaes que auxiliem os mesmos a entenderem a
verdadeira funo e importancia da contabilidade, como meio de auxilio nas
atividades das empresas.
Diante o exposto preciso evidenciar fatores que circundam a tica do
profissional contbil, os procedimentos e conseqncias que podem influenciar no
dia a dia da profisso, bem como, na continuidade das empresas. Partindo disso,
prope-se um estudo exploratrio na comunidade contbil na cidade de Juna-MT,
visando buscar um entendimento mais amplo acerca desses assuntos.
O presente estudo tem por objetivo apresentar o grau de conhecimento da
comunidade contbil da cidade de Juna-MT acerca da tica e da responsabilidade
civil dos profissionais da rea contbil.
1.2 Formulao do problema
Formular um problema consiste no levantamento de algo que no se
encontra adequado no desenvolver das atividades e que necessita ser estudado,
para ser resolvido. Nesse sentido resolver um problema consiste na busca da
soluo atravs de uma pesquisa. Sendo assim, ser proposta a seguinte
indagao:
Quais os impactos do cdigo de tica e da responsabilidade civil para a
classe contbil?
1.3 Hipteses
Os profissionais contbeis do municpio de Juna-MT
desconhecem o cdigo de tica, bem como, suas aplicaes;
13
Os profissionais contbeis do municpio de Juna-MT
desconhecem a sua responsabilidade civil quanto a execuo de sua
atividade;
1.4 Objetivos
1.4.1 Objetivo geral
Demonstrar o conhecimento dos profissionais contbeis sobre a tica
contbil e a responsabilidade civil enquanto instrumento essencial para o exerccio
da profisso, na cidade de Juna.
1.4.2 Objetivos especficos
Verificar a viso dos profissionais contbeis sobre tica e
responsabilidade civil;
Analisar o grau de conhecimento dos profissionais contbeis
sobre tica e responsabilidade civil;
Propor melhorias de aplicao da tica e da responsabilidade
civil na execuo das atividades dos profissionais contbeis, que encaminhe
para um diferencial satisfatrio.
1.5 Justificativa
No mundo atual a prestao de servios contbeis considerada
indubitvel, pois suas informaes auxiliam e muito no dia a dia das organizaes. O
14
problema que essas informaes devem seguir uma ordem justa, nada deve fugir
da lei, tudo deve ser claro e integro.
muito comum, ouvir-se que os profissionais da contabilidade esto
oferecendo informaes referentes aos seus clientes que no condizem com a
realidade, sejam faturamento ou demonstraes financeiras, o fato que essas
informaes so fornecidas sem a menor veracidade, ou seja, so inventadas
somente para atender aos interesses dos clientes.
A importncia deste estudo no sentido de apresentar qual o conhecimento
dos profissionais contbeis de Juna, a respeito da tica e da responsabilidade civil
da sua classe.
A necessidade de apresentao deste estudo para apresentar a
comunidade contbil sobre a importncia da tica contbil e da responsabilidade civil
desses profissionais.
Portanto, este estudo vem ressaltar a importncia da tica na contabilidade e
demonstrar o grau de conhecimento dos profissionais contbeis da cidade de Juna-
MT, bem como, servir de base para futuros profissionais da contabilidade se
adequarem ao tema proposto.
Quando um grupo de profissionais conhece os seus direitos e deveres,
passa a ser mais responsvel em suas funes. Entretanto, quando este mesmo
grupo de profissionais age de forma incoerente, ser punido adequadamente.
Levando-se em considerao as afirmaes anteriores, percebemos que o tema da
tica e da responsabilidade criminal de extrema relevncia, no s porque vem
sendo constantemente discutido pela mdia brasileira em todas as categorias
profissionais, pois tem haver com um trabalho digno do profissional da classe
contbil.
Franco (1981, p. 141) ressalta o valor dos registros contbeis como sendo
[...] O de dar informaes exatas sobre a situao patrimonial, os gastos, as rendas e o resultado da atividade econmica. Alm disso, o mesmo autor anota a importncia da classificao das contas, que devem ser apresentadas em grupos, de maneira a permitirem a comparao entre elas e, a evidenciarem a proporcionalidade dos bens, direitos e obrigaes.
Os contadores sabem que a contabilidade serve a interesses diversos, entre
os quais fornecerem informaes ao Fisco, que se utiliza da contabilidade, ou
15
melhor, dos produtos gerados pela contabilidade, reconhecendo, assim, seu grau de
importncia.
1.6 Estrutura do trabalho
Este trabalho est dividido em cinco sees sendo elas:
Introduo: aonde vem destacando a contextualizao, problema da
pesquisa, hiptese da pesquisa, objetivo geral e especfico, delimitao da
pesquisa, justificativa e por fim a estrutura do trabalho.
Referencial terico: nesta seo so abordados tpicos sobre: tica,
Conceito de tica, Moral, Conceito de moral, Responsabilidade social,
Responsabilidade social e o marketing, Responsabilidade civil, Contabilidade,
Profissional contbil, tica nas profisses, Cdigo de tica do contador e
Responsabilidade criminal do contador.
Metodologia: demonstrando os mtodos com que foi realizado o
trabalho e como foi desenvolvido
Apresentao da Anlise dos resultados: Com base no diagnstico
obtido na pesquisa junto Leis, Decretos, e pesquisas com questionrio, Livros
etc... Sendo analisado qual o conhecimento do profissional da classe
contabil.
Concluso: onde consta a resposta ao problema da pesquisa, as
hipteses confirmadas, como foram atingidas os objetivos e a concluso geral
do trabalho.
2 REFERENCIAL TERICO 2.1 Contabilidade
A contabilidade caracteriza-se como uma cincia que estuda e controle o
patrimnio da pessoa fsica ou jurdica. O patrimnio consiste no conjunto de bens,
direitos e obrigaes. Sendo assim, a contabilidade responsvel pelo controle dos
bens, direitos e obrigaes de determinada entidade.
Sobre a contabilidade Marion (2006, p. 26) comenta que: A contabilidade o instrumento que fornece o Maximo de informaes teis para a tomada de decises dentro e fora da empresa. Ela muito antiga e sempre existiu para auxiliar as pessoas a tomarem decises. Com o passar do tempo, o governo comea a utilizar-se dela para arrecadar impostos e a torna obrigatria para a maioria da empresas.
J Oliveira (2005, p. 1), conceitua a contabilidade como uma cincia social
que desenvolveu processos prprios com a finalidade de estudar e controlar os fatos
que podem afetar as situaes patrimoniais, financeiras e econmicas de uma
entidade.
Alm do controle dos elementos patrimoniais que so os bens, direitos e
obrigaes, a contabilidade responsvel ainda pelo controle das variaes
patrimoniais, que so as receitas, despesas e custos. Toda empresa iniciada com
o objetivo de operar indefinidamente, sendo assim preciso que sejam
determinados perodos para saber como anda a sua situao liquida que consiste na
apurao dessas variaes patrimoniais.
No concernente as variaes patrimoniais Marion (2006, p. 76) afirma: A cada exerccio social (normalmente, um ano) a empresa deve apurar o resultado dos seus negcios. Para saber se obteve lucro ou prejuzo, a contabilidade confronta a receita (vendas) com as despesas. Se a receita for maior que as despesas, a empresa teve lucro. Se a receita for menor que as despesas, teve prejuzo.
Quando as receitas superam as despesas e custos, subentende-se que as
empresa obteve lucro. J no caso dos custos e despesas superarem as receitas
ser considerado como prejuzo.
No obstante a isso a contabilidade trabalha com regimes de contabilidade o
regime de caixa e o regime de competncia. O primeiro as fatos e atos sero
17
reconhecidos do seu efetivo pagamento ou recebimento, j o segundo s sero
considerados quando o seu fato gerador ocorrer independentemente do seu efetivo
recebimento ou pagamento.
No tocante ao assunto Marion (2006, p. 78) comenta sobre o regime de
competncia: este regime universalmente adotado, aceito e recomendado pela
teoria da contabilidade e pelo imposto de renda. Evidencia o resultado da empresa
(lucro ou prejuzo) de forma mais adequada e completa.
A contabilidade oferece diversas ferramentas como, a escriturao e
posteriormente as demonstraes financeiras, as principais demonstraes so: O
Balano Patrimonial, a Demonstrao de Resultados do Exerccio, existem outras,
como a Demonstrao das Origens e Aplicaes de Recursos e a Demonstrao
das Mutaes do Patrimnio Liquido, no entanto essas so complementos das
primeiras.
O balano patrimonial apresenta a forma esttica da organizao, ou seja, a
posio em uma determinada data do ano, j a Demonstrao do Resultado do
Exerccio apresenta a forma dinmica da organizao.
No concernente a Demonstraes Financeiras Oliveira (2005, p. 29) afirma
que: As peas contbeis expem de forma resumida e ordenada os fatos colhidos e registrados pela contabilidade. Elas procuram informar s pessoas interessadas (usurios): a posio patrimonial econmica e financeira da entidade em um determinado perodo, o qual denominado de exerccio social, podendo ter a durao de um ano, sem a necessidade de coincidir com o ano civil.
Partindo disso, observada a importncia da contabilidade para as
empresas, como suas ferramentas so imprescindveis para o dia a dia das
organizaes. O fato que to relevantes essas informaes que as mesmas
precisam ser utilizadas de maneira adequada, no somente para atender aos fins
fiscais ou mesmo gerenciais, o importante que sejam utilizadas de maneira coesiva
e compreensiva, ao se fala em coesiva, toca-se no sentido de serem apresentadas
de forma tica e responsvel, preciso que seja tudo apresentado de acordo com
os atos e fatos que aconteceram adequadamente na situao operacional da
empresa, mostrando assim, o comprometimento da organizao, bem como, do
profissional responsvel pela escriturao da empresa, para com a sociedade.Nesse
sentido Lisboa (1997, p. 47) apresenta que:
18
As pessoas, sem exceo, so colocadas constantemente diante de situaes nas quais elas tem de decidir entre cumprir ou quebrar uma regra. provvel que nesses momentos dois fatores pesem na deciso: (1) o beneficio que a violao da regra proporcionar; e (2) o custo de sofrer a penalidade que ser imposta pela quebra da regra.
evidente que muitas vezes os profissionais da contabilidade so
direcionados a fornecer a informao contbil de maneira que atenda a necessidade
do seu cliente, pois, o mesmo necessita urgentemente apresentar ao banco para
conseguir algum financiamento de capital de giro. E isso gera uma enorme cadeia de
desvinculao com a tica perante a sociedade.
Lisboa (1997, p. 47) comenta ainda, que:
Como normal da natureza humana, algumas pessoas faro opo, em determinadas situaes, pela obedincia s regras, enquanto outras optaro pelo descumprimento das mesmas. Nesse contexto, outra questo pode ser colocada: o que leva uma pessoa, a preservar (ou no) os valores ticos da sociedade da qual faz parte?
Em muitas das situaes de seus clientes o profissional contbil se v
encurralado, e cedem as informaes contbeis que iram resolver o problema
daquela organizao, mesmo sabendo que no esta cumprindo o seu juramento
tico na realizao de suas atividades, e mesmo para no perder aquele cliente para
outro profissional da classe.
2.2 Usurio da Contabilidade
O usurio da contabilidade apresenta-se como uma novidade que
encaminha os negcios da empresa, tornando aliada e co-responsvel pelo
incremento social, abrangendo inquietaes com um pblico de acionistas,
empregados, fornecedores, clientes, sociedade, governo e meio-ambiente.
A Responsabilidade Social jamais se acaba, pois constantemente existe algo
a se realizar, sendo um mtodo educacional que cresceu ao longo dos anos.
As organizaes tem capacidade de ampliar planos em diferentes reas, com
diferentes pblicos e de diferentes modos.
19
A imagem da responsabilidade do profissional contbil agrupada aos
negcios, relativamente moderna. Com o aparecimento de novas questes e maior
influncia por limpidez nos negcios, organizaes se vem obrigadas a modificar
uma postura mais responsvel em suas aes.
No que concerne a responsabilidade, Drucker (2002, p. 258) afirma:
Cada um responsvel pelo impacto que causa, seja ele intencional ou no. Essa carga a regra numero um. No existe nenhuma dvida a respeito da responsabilidade que a administrao tem sobre os impactos que suas organizaes causam. Eles so problemas da administrao.
Afirma-se ainda, que a Responsabilidade profissional com seu cliente trata-
se de um mecanismo que abarca os vrios segmentos da sociedade, os cidados,
os clientes, empresas pblicas ou privadas, dentre outras.
2.3 Profissional Contbil
O profissional da contabilidade consiste no ser humano que ir promover a
aplicabilidade da cincia contbil no controle patrimonial das organizaes. Assim
como em outras profisses, cada uma esta representada por um profissional que
faa a aplicao das suas cincias. No obstante a isso, esse profissional deve ser
devidamente especializado no seu conhecimento para poder aplicar a resoluo
correta.
Lisboa (1997, p. 51), comenta sobre o assunto da seguinte maneira:
Ainda que a especializao tenha contribudo e continue a contribuir de maneira valiosa par ao desenvolvimento da espcie humana, no que diz respeito ao comportamento tico dos profissionais, ela traz consigo algumas particularidades que podem acarretar prejuzos para a sociedade ou, mais especificamente, para quem necessita de um especialista.
relevante que os profissionais contbeis se aperfeioem a cada dia mais
no sentido de estar preparado para o mercado competitivo atual, e ainda auxiliar na
sobrevivncia das organizaes dos seus clientes.
No uso de suas atribuies o profissional contbil responsvel pela
execuo das suas tarefas, de acordo com as normas e resolues que lhe so
20
cabveis devendo o mesmo comunicar aos seus clientes que esta restrito somente a
execuo daquelas tarefas, no podendo, portanto esta criando informaes para
que atendam a suas necessidades, nem mesmo realizar atividade que no seja de
sua especialidade.
Lisboa (1997, p. 52), comenta que no meio contbil, muitas situaes
anlogas podem acontecer e, ainda que no envolvendo o risco direto de vidas
humanas, tambm so passiveis de discusso.
Nesse sentido Soares (1996, p. 22) comenta sobre o perfil tico:
O profissional deve ter conscincia de sua importncia na sociedade em que esta inserida, ao exercer sua profisso. Sua responsabilidade extrapola os limites da legislao profissional, havendo necessidade de conhecimento da legislao correlata que, de forma direta ou indireta, influenciar em suas aes profissionais.
Qualquer que seja o ser humano passvel de erros, no entanto preciso
ser consciente o profissional contbil que o mesmo, esta sujeito ao erro, no entanto
dever ser solidrio quanto aos efeitos desse erro.
S (2001, p. 130) sobre a profisso contbil acrescenta:
A profisso contbil consiste em um trabalho exercido habitualmente nas clulas sociais, com o objetivo de prestar informaes e orientaes baseadas na explicao dos fenmenos patrimoniais, ensejando o cumprimento de deveres sociais, legais, econmicos, to como a tomada de decises administrativas, alm de servir de instrumentao histrica da vida da riqueza.
Dessa forma, fica evidente que a profisso contbil, consiste no controle dos
elementos e variaes patrimoniais, no intuito de fornecer a gesto da empresa,
informaes que auxiliem na tomada de deciso, logicamente essas informaes
so baseadas na documentao que disponibilizada ao profissional da
contabilidade, no entanto preciso que essas informaes sejam interpretadas de
maneira correta, pois iro definir o futuro de uma organizao.
2.4 tica nas Profisses
21
Cada profisso se adqua ao seu dia a dia para a realizao das suas
atividades, conseqentemente, cada profissional da rea ir se especializar, ou se
adequar aquilo que necessita das suas aes para realizao de sua profisso. Por
outro lado cada profissional ser julgado pela seu respectivo conselho.
No concernente ao assunto Lisboa (1997, p. 53) afirma que, vale
acrescentar que as profisses tm suas regras prprias a serem seguidas e,
portanto, tambm suas prprias punies.
Em todas as profisses importante se valorizar a tica, pois, com isso, se
conscientiza a sociedade do poder que a profisso tem, bem como, se adquira
respeito e valores. muito comum ouvir, que uma determinada classe esta
comentada por uma mal realizao de uma atividade.
No que tange ao assunto Lisboa (1997, p. 54) afirma que:
No meio profissional, o argumento mais relevante que pode ser utilizado para que todos compreendam a importncia da tica, vlido para qualquer profisso, o de que, caso a sociedade em geral no perceba a disposio dos profissionais em proteger os valores ticos, certamente ela passar a no acreditar na profisso.
Destarte, visualiza-se que na atualidade algumas profisses esto perdendo
credibilidade, em virtude da viso que esta sendo passado para a sociedade, e com
a profisso contbil no diferente, existe uma viso sobre o mercado da
contabilidade, principalmente em relao a valores das mensalidades.
2.5 tica na Contabilidade
A maioria das profisses oferece uma relao entre cliente e fornecedor,
sendo assim preciso tratar bem o cliente, que consiste no principal material para a
continuidade das organizaes fornecedoras de produtos ou servios. Com a
contabilidade no diferente, importante que a prestao de servio seja eficiente
e eficaz no sentido de satisfazer a necessidade dos clientes.
S (2001, p. 137) comenta:
A profisso, como pratica habitual de um trabalho, oferece uma relao entre a necessidade e utilidade, no mbito humano, que exige uma conduta
22
especfica par ao sucesso de todas as partes envolvidas quer sejam os indivduos diretamente ligados ao trabalho quer sejam os grupos, maiores ou menores, onde tal relao se insere.
A Contabilidade, como cincia social, capaz de controlar o Patrimnio das
empresas, procura evidenciar a classificao adequada, dos registros, bem como,
da confeco das demonstraes contbeis e posteriormente da anlise das
mutaes que ocorreram nesse patrimnio. As informaes que so emanadas da
contabilidade precisam mostrar aos seus usurios uma sustentao na qual possa
servir de base para a tomada de decises. Sendo assim, S (2001, p. 138) comenta que:
Um empresrio que precisa estar informado e orientado sobre seus negcios, em face do que vai ocorrendo com seu capital, necessita de um profissional especializado em contabilidade. Em reciprocidade, o diplomado em contabilidade necessita do trabalho e da oportunidade que o empresrio vai lhe oferecer. Estas so relaes diretas entre quem presta o servio e o que deste se beneficia.
Qualquer organizao independente do seu porte sem o uso da
contabilidade considerada uma empresa, sem identidade, portanto, sem a menor
condio de atuar no mercado. Partindo disso, surge ai relevncia dos registros
contbeis para que as empresas possam oferecer aos gestores as informaes
corretas.
A informao contbil impreterivelmente, devem mostrar-se, de forma
efetiva, pois, necessita satisfazer as necessidades dos seus usurios num todo.
Nesse sentido S (2001, p. 139) afirma:
Um contador pode parecer suprfluo o conhecimento de lgica, mas compreender todo o seu valor quando se aprofundar nas questes de anlise dos fenmenos patrimoniais das clulas sociais, onde precisar conscientizar-se da fora dos princpios que regem as relaes dos fenmenos da riqueza e saber como classific-los.
Na condio de cincia imprescindvel para tomada de deciso preciso
que se tenha mais conscincia pelos gestores e pelos prprios profissionais da
contabilidade, no sentido de usar a informao contbil de maneira correta, somente
com base no que esta em documento comprobatrio e ainda com base nos
princpios geralmente aceitos, no cabendo, portanto fraudes, que satisfaam o
interesse do empresrio, e corrompa a honra da classe contbil.
23
2.6 Cdigo de tica Profissional
Todas as profisses necessitam se apresentar de forma correta para a
sociedade, partindo disso, toda profisso detentora de um cdigo de tica.
Conceitua-se o cdigo de tico como um manual de procedimentos que buscam o
bem estar da sociedade atravs de aes executadas pelos profissionais de cada
rea.
No tocante a cdigo de tica, Lisboa (1997, p. 58) comenta:
Um cdigo de tica pode ser entendido como uma relao das praticas de comportamento que se espera sejam observadas no exerccio da profisso. As normas do cdigo de tica visam ao bem estar da sociedade, de forma a assegurar a lisura de procedimentos de seus membros dentro e fora da instituio.
Um cdigo de tica elaborado no consiste apenas em realizar a cobertura
da falta de tica dos profissionais que exercem sua funo na sua rea, mas sim
para tentar mostrar a esses profissionais o sentido de se trabalhar eticamente, e
quais as contribuies que essa atuao pode levar a sociedade e a sua famlia.
No concernente ao assunto, S (2001, p. 134) afirma que:
Os benefcios que os profissionais propiciam, cumprindo as responsabilidades de seus trabalhos, passam a dar-lhes notoriedade, ampliando o grau de satisfao em relao a eles e quase criando uma obrigao de retribuio moral por parte dos beneficirios. Esta a razo pela qual, com sucesso, muitos deles chegam a cargos eletivos, com relativa facilidade.
Logicamente, cada ramo de atividade possui seu cdigo de tica, mas
independentemente disso, preciso que seja seguido com completa rigorosidade,
pois s assim o profissional poder ser reconhecido pela sociedade, alm de obter
suas satisfaes pessoais.
No obstante a isso, importante que para se montar um cdigo de tica
preciso ter um consenso, sobre o contedo que ser discriminado nesse cdigo,
visando atender a classe no todo, no s beneficiando uma ou outra pessoa da
classe.
24
2.7 Propaganda de Servios Contbeis e Honorrios.
Dado ao grande avano das atividades comerciais o mercado de trabalho
vem-se mostrando cada vez mais exigente com os profissionais das reas,
implicando, desta forma,uma maior dedicao dos mesmos em busca de novos
conhecimentos. Em funo desse fato o caminho para uma maior especializao
tem-se mostrado mais freqente a partir dessas necessidades.
Destarte, a formao acadmica deve passar por constantes adaptaes
que favoream no desempenho da profisso e ao atendimento das novas
necessidades de campo.
Para que a classe contbil adquira seu ideal valor, muito ainda precisa ser
feito, por parte das autoridades competentes, dos prprios profissionais e,
principalmente, por parte dos rgos representativos da classe.
Alguma coisa necessita ser feito para que seja despertada a verdadeira
funo desses rgos. Os Conselhos Regionais, os Sindicatos e o Conselho Federal
necessitam tomar providncias urgentes para que a profisso de Contador seja
realmente uma profisso digna de toda a classe.
A tabela de honorrios existente disponvel a todo profissional, mesmo assim
muito pouco utilizada. Normalmente quando o profissional necessita definir seus
honorrios, o faz muitas vezes por conta prpria ignorando totalmente um parmetro
que deveria ser comum a todo Contador.
O profissional de contabilidade, no Brasil, ainda bastante desvalorizado,
enquanto que a disciplina , sem dvida, uma das mais nobres. J nos pases mais
desenvolvidos no acontece o mesmo, como nos Estados Unidos, onde o Contador
tem realmente uma profisso de destaque que muito valorizada.
Um fato que vem atormentando nossa classe, diz respeito ao colega de
profisso que atravs de meios inescrupulosos procura denegrir os trabalhos
profissionais de outro colega na tentativa de sobrepor-se em vista da concorrncia,
que naturalmente em toda profisso existe.
Os meios desleais utilizados por essa pessoa no devem servir de exemplo,
muito pelo contrrio, ele deve ser denunciado e at banido de nosso convvio, pois
devemos entender que s estaremos realmente nos valorizando, quando passarmos
a respeitar um colega, a sim,espelhamos para procurar produzir servios com
25
qualidade. Espao no mercado de trabalho tem para todo bom profissional, bastando
apenas que ele saiba conquistar o seu, com competncia e honestidade.
2.8 Infraes e Penalidades.
Para que o exerccio da profisso contbil seja harmonioso e haja um
controle sob os seus mais variados aspectos, sobretudo da legalidade e
credibilidade, a legislao confere ao Conselho Federal e aos Conselhos Regionais
de Contabilidade o poder de averiguar os procedimentos tcnicos e ticos dos
contabilistas. Portanto, fere o Cdigo de tica Profissional do Contabilista aquele
que no cumprir, no prazo estabelecido, determinao dos Conselhos Regionais de
Contabilidade, depois de regularmente notificado, ficando sujeito s penalidades
previstas nos preceitos ticos.
Todo trabalho tcnico, principalmente quando vinculado atividade
legalmente regulamentada, dever ser desenvolvido sob a responsabilidade de
profissional qualificado e devidamente habilitado junto ao rgo fiscalizador da
profisso. Quando nos referimos sobre o termo responsabilidade, deve ser
entendido tanto sob o aspecto jurdico, quando tico.
No que diz respeito responsabilidade dentro do campo moral, o
profissional se vincula a uma situao que, embora contrariando ou no os princpios
ticos, age de forma consciente, especialmente com relao aos atos que ele pratica
voluntariamente. Sob o ngulo jurdico, em que a responsabilidade profissional
abrange questes mais amplas, os atos praticados pelo profissional, quando
contrrios a legislao, normas ou contratos, podem obrig-lo a responder pelas
conseqncias deles decorrentes.
A responsabilidade do contabilista, como regra, identificada por meio da
sua assinatura. Todo e qualquer documento contbil: demonstrativos, livros e outras
informaes afins, quando assinados por contabilista torna-o, de alguma forma,
vinculado ao fato ali expresso. Portanto, quando o profissional subscreve um
documento, seja por ele produzido ou por outrem, assume a responsabilidade
tcnica e, se sua conduta foi irregular ou ilegal, dependendo das circunstncias,
poder responder tambm no campo civil e penal.
26
No momento da assinatura fundamental a observncia da designao
profissional do contabilista como contador ou tcnico em contabilidade. A correta
citao da categoria profissional no documento a ser assinado de extrema
importncia. Se o profissional, por exemplo, sendo um tcnico em contabilidade,
assinar um documento intitulando-se como contador, poder sofrer punio, haja
vista as determinaes do Cdigo de tica Profissional do Contabilista que probe o
contabilista intitular-se com categoria profissional que no possua, na profisso
contbil.
As normas existem para serem cumpridas e aqueles, que infringirem as
determinaes expressas, podero sofrer as penalidades previstas. Esta a regra
geral. Na profisso contbil no diferente. Alm das infraes e penalidades de
natureza disciplinar presentes em outras normas da profisso, o Cdigo de tica
Profissional do Contabilista estabelece que a transgresso de seus preceitos
constitui infrao tica, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicao de uma
das seguintes penalidades: advertncia reservada; censura reservada ou censura
pblica.
Convm salientar que as penalidades ticas de advertncia reservada e
censura reservada so de natureza sigilosa, enquanto que a censura pblica, como
o prprio nome revela do conhecimento do pblico.
No campo jurdico quando algum comete um crime, dependendo dos fatos
poder haver circunstncias ditas atenuantes, que so aquelas legalmente previstas,
e que acarreta, obrigatoriamente, diminuio da pena, a critrio do juiz, respeitado,
porm, o limite mnimo da cominao. O Cdigo de tica prev tambm estas
situaes e na aplicao das sanes ticas so consideradas como atenuantes:
falta cometida em defesa de prerrogativa profissional, e ausncia de punio tica
anterior; prestao de relevantes servios contabilidade.
Assim expressa o Cdigo de tica Profissional do Contabilista quando
determina que o julgamento das questes relacionadas transgresso de preceitos
do Cdigo de tica incumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais de
Contabilidade, que funcionaro como Tribunais Regionais de tica, facultado
recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de trinta dias para o
Conselho Federal de Contabilidade em sua condio de Tribunal Superior de tica.
O recurso voluntrio somente ser encaminhado ao Tribunal Superior de
tica e Disciplina se o Tribunal Regional respectivo mantiver ou reformar
27
parcialmente a deciso. Quando se tratar de denncia, o Conselho Regional de
Contabilidade comunicar ao denunciante a instaurao do processo at trinta dias
aps esgotado o prazo de defesa.
Os rgos julgadores devero ter muito cuidado com o julgamento de
processos envolvendo questes ticas, por tratar-se de implicaes de ordem moral.
Uma punio injusta e indevida, sobretudo quando tornada de conhecimento
pblico, poder acarretar grandes prejuzos ao profissional.
Havendo fato dessa natureza em que o contabilista tenha sido apenado de forma
indevida, tem ele o direito de requerer desagravo pblico ao Conselho Regional de
Contabilidade, quando atingido, pblica e injustamente, no exerccio de sua
profisso, sem prejuzo de eventual processo judicial que poder propor contra os
responsveis.
Conforme consta na legislao do Conselho Federal de Contabilidade CFC: Art. 12 A transgresso de preceito deste Cdigo constitui infrao tica, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicao de uma das seguintes penalidades: I advertncia reservada; II censura reservada; III censura pblica. Pargrafo nico. Na aplicao das sanes ticas, so consideradas como atenuantes: I falta cometida em defesa de prerrogativa profissional; II ausncia de punio tica anterior; III prestao de relevantes servios Contabilidade.
2.9 Cdigo de tica do contador
O profissional contbil segue o cdigo de tica do contabilista segundo a
Resoluo CFC N. 803/96, aprovada em 1.970, onde esto citados os objetivos,
deveres e obrigaes, valor dos servios profissionais, dos deveres em relao dos
colegas e classe e das penalidades.
Segundo Fortes (2002, p.102) Os contabilistas, como classe profissional, caracterizam-se pela natureza e homogeneidade do trabalho executado, pelo tipo e caracterstica do conhecimento, habilidade tcnicas e habilitao legal exigidos para o seu exerccio da atividade contbil. Portanto, os profissionais da contabilidade representam um grupo especifico com especializao no conhecimento da sua rea, sendo uma fora viva na sociedade, vinculada a uma grande
28
responsabilidade econmica e social, sobretudo na mensurao, controle e gesto do patrimnio das pessoas e entidades.
Franco (1991, p.273):
Uma das marcas distintivas da profisso contbil a sua responsabilidade para com publico. salutar lembrar que os contadores so mais notados por serem honestos do que os por serem confiveis. Como contadores, precisamos reconhecer que nosso comportamento tico envolvido no apenas pelo que vemos como tico, mas pelo que visto por terceiros que nos observam.
O cdigo de tica do contador serve como base para os princpios morais do
profissional, e ainda possibilita que a profisso contbil apresente os seus objetivos
perante a sociedade. Objetivos estes que consistem em mostrar sua lealdade
perante a sociedade, bem como, cumprir com rigorosidade as regras que so
cobradas pela sociedade.
No concernente aos objetivos do cdigo de tica da contabilidade, Lisboa
(1997, p. 61) apresenta: O cdigo de tica profissional do contador contm os princpios ticos aplicveis a sua profisso. Em resumo, tais princpios dizem respeito a: Responsabilidade, perante a sociedade, de atuas como esmero e qualidade, adotando critrio livre e imparcial; Lealdade, perante o contratante de seus servios, guardando sigilo profissional e recusando tarefas que contrariem a moral; Responsabilidade para com os deveres da profisso mesma (aprimoramento tcnico, inscrio nos rgos de classe); Preservao da imagem profissional, mantendo-se atualizado em relao s novas tcnicas de trabalho, adotando, igualmente, as mais altas normas profissionais de conduta. O contador deve contribuir para o desenvolvimento e difuso dos conhecimentos prprios da profisso. o respeito aos colegas devem sempre ser observados.
observada a importncia do cdigo de tica da contabilidade, pois, o
mesmo orienta a classe a seguir por caminhos corretos, e no perecer frente a
situaes financeiras que os promovam o enriquecimento ilcito. Devendo os
profissionais, oferecer servios com qualidade, e nunca desmerecendo um colega de
profisso independentemente da sua falha.
O profissional contbil deve ter zelo pela sua documentao de trabalho,
preservando-a nos preceitos que rege a legislao, alm promover relatrios
atualizados e corretos que auxiliem os gestores no direcionamento do seu negocio.
Deve ainda o profissional contbil ser imparcial, no devendo divulgar
informaes dos seus clientes, que possam gerar importncias a terceiros
diretamente interessados nessas informaes.
29
2.10 A Responsabilidade Criminal do Contador
No capitulo V da resoluo 803/96 do cdigo de tica dos contadores das
penalidades dizem um seguinte:
Art.13 O julgamento das questes relacionadas transgresso de preceitos do Cdigo de tica incube, originariamente, aos conselheiros regionais de contabilidade, que funcionaro como tribunais regionais de tica de Disciplina, facultado recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de quinze dias para o conselho federal de contabilidade em sua condio de tribunal superior de tica e disciplina.
A responsabilidade criminal do profissional da contabilidade difere da
responsabilidade civil pelo fato de que o agente sofre uma pena; como exemplo, a
priso que restritiva ao seu direito de ir e vir.
A atribuio da pena criminal independe da civil. A criminal para uma
represso pblica, enquanto a civil para as violaes privadas. A pena busca
reparar o dano restaurando a situao que existia antes do ilcito, sendo a
indenizao o meio da reparao. As penas criminais e civis resultam de processos
conduzidos por Juzes diferentes; ao civil no frum civil e a ao criminal no frum
criminal, podendo ser na esfera estadual ou federal.
O Cdigo Penal, a partir de 28.08.2001, foi alterado por fora da Lei
10.268/01, que modificou os dispositivos do Dec. - lei 2.848, de 07.12.1940, como
segue: Os arts. 342 e 343 do Dec. - lei 2.848, de 07.12.1940 Cdigo Penal, passam a vigorar com a seguinte redao: Art. 342. Fazer afirmao falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intrprete em processo judicial, ou administrativo, inqurito policial, ou em juzo arbitral: Art. 343. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem testemunha, perito, contador, tradutor ou intrprete, para fazer afirmao falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, percia, clculos, traduo ou interpretao. Pena recluso, de trs a quatro anos, e multa. Pargrafo nico. As penas aumentam-se de um sexto a um tero, se o crime cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo civil em que for parte entidade da administrao pblica direta ou indireta.
Independente da responsabilidade civil tem a tica e a Resoluo CFC
949/02, estabelecendo o Regulamento de Procedimentos Processuais dos
30
Conselhos de Contabilidade que dispe sobre os processos administrativos de
fiscalizao.
Sempre que o profissional de contabilidade transferir as suas atribuies, a
um seu colaborador, empregado ou no, e este cometer um erro que cause dano ou
perda, presume-se a culpa do profissional de contabilidade, responsabilidade
objetiva pelo risco da atividade. Este o alcance da Smula 341 do Supremo
Tribunal Federal: presumida a culpa do patro ou comitente pelo ato culposo do
empregado ou preposto
De acordo com a bibliografia: Mensagem a um Futuro Contabilista (2002 ed.
6 pg. 22). O Conselho Regional de Contabilidade, chamado concorrentemente de CRC, o rgo responsvel pelo registro do profissional e pela fiscalizao do exerccio da atividade contbil. No Brasil, cada profisso regulamentada por lei fiscalizada por um conselho. Assim, existem os conselhos de Medicina, de Odontologia, de Farmcia, de Engenharia e Arquitetura, de Economia de Administrao, de Qumica e de diversas outras profisses tambm regulamentadas. O CRC visa proteo dos interesses do contabilista preservao de seu mercado de trabalho. Mas tambm atribuio do conselho zelar pela proteo dos direitos da sociedade. A classe contbil no pode conceber que interesses corporativos sobreponham o bem-estar geral.
Desta forma a contabilidade tambm possui seu conselho para zelar pela
boa conduta do profissional e interesses da sociedade.
2.11 Responsabilidade Civil
A palavra responsabilidade vem do latim respondere, que significa que
algum garantista de algo a se cumprir, ou seja, algum esta determinado a
cumprir determinada obrigao na qual o mesmo passaram a ser o fiel cumpridor
dessa tarefa. No tangente ao assunto a Lei n 10406 de 10 de janeiro de 2002, determina
em seu artigo 2:
A personalidade civil da pessoa comea do nascimento com a vida; mas lei pe a salvo, desde a concepo, os direitos do nascituro. CC art. 1779; CPC arts. 8; 82, I; 98; 877; 878;
31
CP arts. 124-128; Lei 8.069/90.
A responsabilidade pode ainda ser tratada como a atitude que o individuo
titular da sua execuo, ou, at mesmo, a imagem atribuda a um individuo, pela
prtica de um determinado dever. A responsabilidade civil pode se observada em dois sentidos; amplo e
estrito. No primeiro, tanto constitui a ocasio legal na qual o individuo se depara em
ter de compensar a outro individuo em relao ao favorvel comprometimento que
se originou dessa ocorrncia. J a segunda, institui a exclusiva obrigao de
compensar originria do fato prejudicial a algum ser humano.
2.12 Cdigo civil
O novo Cdigo Civil vem estabelecer limites para a responsabilidade do contador,
classificando-a em atos culposos ou dolosos, dependendo da forma como esse ato
for praticado. Atos culposos so aqueles praticados por imprudncia, negligencia ou
impercia. quando o profissional no exerccio de suas funes no os pratica de
m-f, mas por descuido ou aplicao indevida da legislao vigente, e vem trazer
resultados diferentes dos que realmente deveriam ter sido apurados, prejudicando
terceiros. Nesta hiptese, o contador responder perante o titular da empresa,
scios, diretores e administradores, e estes respondero perante terceiros pelos
danos causados. Os atos dolosos so aqueles praticados propositalmente com a
inteno do resultado. Neste caso, o contador responder solidariamente com o
titular da empresa, scios, diretores e administradores perante terceiros, pelos seus
atos praticados. Art. 1.177 do Cdigo Civil Brasileiro. Os assentos lanados nos livros ou fichas do preponente, por qualquer dos prepostos encarregados de sua escriturao, produzem, salvo se houver procedido de m-f, os mesmos efeitos como se o fossem por aquele. Pargrafo nico. No exerccio de suas funes, os prepostos so pessoalmente responsveis, perante os preponentes, pelos atos culposos; e, perante terceiros, solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos.
O contabilista o preposto encarregado da escriturao contbil da
empresa, exercendo a profisso de contador ou tcnico contbil, que atravs de seu
32
Conselho Federal de Contabilidade vem melhorando a cada dia a qualificao do
profissional de contabilidade, seja pela extino da profisso de tcnico de
contabilidade, seja pela obrigatoriedade dos cursos de continuidade dos
profissionais contbeis.
Os registro lanados pelo contabilista nos livros e documentos da
escriturao da empresa consideram-se realizados pelo prprio administrador, salvo
se for verificado que o contador agiu de m-f. Como regra geral de
responsabilidade na relao de preposio, o pargrafo nico deste artigo
estabelece que haver responsabilidade objetiva da empresa quando o contador
venha a causar dano a terceiro em virtude de ato culposo, cabendo ao administrador
indenizar os prejuzos causados, com ao regressiva contra o responsvel. No
caso de ato doloso, ocorrer situao de solidariedade, devendo o administrador ser
demandado juntamente com o contador para o ressarcimento de prejuzos
provocados a terceiros. Art. 1.178. Os preponentes so responsveis pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos a atividade da empresa, ainda que no autorizados por escrito. Pargrafo nico. Quando tais atos forem praticados fora do estabelecimento, somente obrigaro o preponente no limite dos poderes conferidos por escrito, cujo instrumento pode ser suprido pela certido ou cpia autentica do seu teor.
Os atos praticados pelo contador dentro do estabelecimento comercial da
empresa presumem-se que foram autorizados pelo administrador, mesmo no
existindo documento escrito. O contabilista no est obrigado a apresentar ao cliente
ou aquele que comparecer ao estabelecimento para realizar qualquer negcio,
documento que comprove estar ele autorizado a praticar o negcio.
Assim, o administrador sempre responder pelos atos que seu contador
praticar dentro do estabelecimento, havendo sempre presuno de que esto
autorizados. Para os atos praticados fora do estabelecimento, o administrador
somente responder pelas obrigaes contradas pelo contabilista que
expressamente constarem de documento ou instrumento de delegao de poderes
para a prtica de atos, o que pode ser provado por certido ou cpia autenticada. Se
os atos do contabilista excederem os limites dos seus poderes, o diretor no pode
ser responsabilizado por prejuzos que eventualmente sejam causados a terceiros.
Alm da responsabilidade civil o contador tambm responde criminalmente, pelos
atos praticados dolosamente.
33
A responsabilidade do contador ficou mais clara para o mercado com a
entrada em vigor do novo Cdigo Civil, pois este responder solidariamente com o
seu patrimnio. Isso significa que ele pode responder civilmente, podendo ter de
pagar indenizao, de forma solidria com a empresa, caso se comprove fraude
contbil, e a companhia obtenha vantagens em funo disso. Se o contador agir
com culpa, ele responde somente perante a sociedade, ou seja, responder aos
dirigentes, se agir com dolo, responder perante terceiros prejudicados
solidariamente com a empresa.
2.13 Conceito de tica e Moral
Para dissertar acerca da reputao da profisso contbil, importante definir
o conceito de tica. Para isso, cumpre citar alguns conceitos clssicos desse ramo
da Filosofia, bem como recordar a origem do termo. As palavras tica e moral,
usadas alternadamente tm o mesmo significado e a mesma base etimolgica: a
palavra grega ethos e a palavra latina mores, ambas significando hbitos e
costumes. a moral, como sinnimo de tica, pode ser conceituada como o conjunto
das normas que, em determinado meio, granjeiam a aprovao para o
comportamento dos homens. tica, como expresso nica do pensamento correto,
conduz idia da universalidade moral, ou ainda, forma ideal universal do
comportamento humano, expressa em princpios vlidos para todo pensamento
normal e sadio, Ainda segundo o autor, a tica ou moralidade das pessoas ou
grupos no consiste meramente no que elas fazem costumeiramente, mas no que
elas pensam que correto fazer, ou so obrigadas a isso. Portanto, as aes do
homem, habitualmente, mas no sempre, um reflexo de suas crenas: suas aes
podem diferir de suas crenas, e, ambas, diferirem do que eles devem fazer ou crer.
Partindo disso, visualiza-se que a tica consiste num procedimento adotado
pelo ser humano, capaz de encaminh-lo a viver bem em sociedade, seguindo uma
serie de preceitos e princpios, capaz de poder gui-lo a satisfao da vida em
sociedade. No entanto tambm comum descobrir uma ao antitica comumente
na sociedade, pois muito relativo verificar aes de falta de tica, que podem ser
observadas em qualquer lugar no nosso mundo.
34
Ao falar-se em tica preciso generalizar a sua origem e a sua
aplicabilidade. Pois a tica pode ser definida como um conjunto de normas que
norteiam o que essencial para a relao entre o ser humano e a sociedade, e a
sua aplicabilidade contribui para o desenvolvimento da relao dos direitos e
deveres desse ser humano para com a sociedade e vice-versa.
Lisboa (1997, p. 47) no concernente ao assunto, acrescenta:
De forma geral, o estabelecimento de regras no seio de uma sociedade busca proteger o direito das pessoas e da prpria sociedade. de se entender, portanto, que medida que uma dessas regras violada, o infrator fica sujeito a sofrer algum tipo de penalidade, mesmo que esta seja to somente uma condenao moral.
Apesar da tica se seguir de acordo as formas de conduto na qual o ser
humano esta inserido. A mesma esta atrelada e aplicada a coletividade, ou seja,
como se existisse um manual de regras que deveriam ser aplicados por um
determinado grupo de pessoas. Nesse sentido esse manual de regras deve ser
seguido de forma que a sociedade viva em perfeita harmonia, no entanto, ao
contrrio a quebra dessas regras poder classificar esse individuo como infrator, e o
mesmo dever sofrer as sanes que lhe caber.
... ideal moral seria, em sntese, um valor supremo, interpretado diferentemente segundo as varias posies filosficas. Para o eudomonismo este valor supremo seria a felicidade; para o estoicismo, a virtude; para o cristianismo a caridade. Na filosofia poltica, seria: para o liberalismo a liberdade; para a democracia, a igualdade; para o socialismo, o bem comum.
Moral diz respeito ao individuo. So conceitos de aes prprias, individuais.
Gerados pela sociedade, mas que cada um decide seguir ou no, e de que forma
faz-lo.
No que tange ao assunto Soares (1996, p. 19) comenta sobre tica e moral:
tica e moral so expresses que no devem se confundir, sendo a segunda mais ampla do que a primeira, de maneira que, quando superpostas, sempre haver um resduo. A moral engloba a tica, sendo os princpios ticos virtudes da inteligncia e da razo. O comportamento do profissional, em principio, uma questo de moral, sendo sua conscincia a delineadora de seu comportamento social e profissional.
3 METODOLOGIA
Com o intuito de esclarecer o grau de conhecimento dos profissionais
contbeis na cidade de Juna MT, sobre a tica e a responsabilidade civil, foi feita
uma pesquisa estudo de caso referente ao tema: tica e Responsabilidade Civil do
Contador. Concomitante a isso foi realizada uma pesquisa bibliogrfica envolvendo o
tema. Como tcnicas foram utilizados questionrio de apoio. A validao da amostra
se deu pelo nmero de profissionais contbeis envolvidos no processo, que foram
no total de 21 (vinte e um).
As questes buscaram identificar primeiramente o conhecimento dos
profissionais contbeis acerca do que seja tica.
A anlise de dados foi feita de forma quantitativa. Esta pesquisa foi realizada
no perodo de maro a junho de 2009.
3.1 Caracterizao da Pesquisa
A pesquisa teve como enfoque o conhecimento dos profissionais contbeis
sobre a tica e a Responsabilidade Civil na profisso no perodo de maro a
junho/2009.
3.2 Populao e Amostra
A populao foi constituda dos profissionais contbeis na cidade de Juna,
totalizando 21 (vinte e um) profissionais regularmente inscritos e regularizados, fonte
esta informada pelo Conselho Regional de Contabilidade. Com amostragem de
100% (cem por cento) dos profissionais.
36
3.3 Coleta de Dados
Os dados foram coletados atravs de questionrios, pesquisas
bibliogrficas, e pesquisas eletrnicas.
3.4 Tratamento e Anlise dos Dados
Os dados foram apresentados na monografia atravs grficos com o auxilio
de tabelas que sero relatadas e comentadas favorecendo a anlise e compreenso
da pesquisa.
4 RESULTADOS
Esta etapa do trabalho consiste na apresentao e resoluo da pesquisa
proposta para estudo. Alm de demonstrar quais as sugestes que sero
indispensveis para a empresa em estudo.
Grafico 1: Sexo dos profissionais entrevistados Fonte: (Zancanela, 2009) No grafico 1 foi apresentado o sexo dos profissionais entrevistados, na qual 61,90% dos entrevistados so do sexo masculino e 38,10% so do sexo feminino.
38
Grafico 2: Idade profissionais entrevistados Fonte: (Zancanela, 2009) J no grafico 2, os entrevistados foram questionados sobre a idade, dentre as
opes estavam entre 20 a 30 anos, 31 a 35 anos, 36 a 40 anos, 41 a 45 anos e
acima de 50 anos, numa escala progressiva, dos entrevistados 9,52% so entre 20 a
30 anos, outros 23,81% compreendem a idade de 31 a 35 anos, a maior parcela
representando 36 a 40 anos compreendida por 28,57%, 19,05% compreendem a
faixa etria de 41 a 45 anos e os outros 19,05% compreendem a faixa acima dos 50
anos.
Grafico 3: Nvel de escolaridade dos profissionais entrevistados Fonte: (Zancanela, 2009)
39
Seguindo uma ordem cronologica de apresentao dos entrevistados, no
grafico 3, os mesmo foram questionados sobre o seu nivel de escolaridade, na qual
a maior parte composto por profissionais de nivel tcnico que compreende 71,43%
dos entrevistados, j os outros 28,57% est na faixa dos que possuem nivel
superior.
Grafico 4: Tempo de formao dos profissionais entrevistados Fonte: (Zancanela, 2009) No grafico 4, os entrevistados foram questionados sobre o seu tempo de formao, contudo nessa questo foram consideradas as formaes de nivel tcnico
e superior em conjunto, deixando evidente o periodo de tempo na qual os
profissionais j haviam se tornado da classe contbil. Dos entrevistados, 14,29%
tinha apenas 5 anos de formao, outros 19,05% estavam enquadrados na faixa de
6 a 10 anos de formao, mais 23,81% estavam compreendidos entre 11 e 15 anos
de formao, outros 14,29% tinham 16 a 20 anos de formao e os 28,57% j
continham mais de 20 anos de formao profissional.
40
Grafico 5: Tempo de atuao no mercado dos profissionais entrevistados Fonte: (Zancanela, 2009) Questionados sobre o tempo de atuao no mercado, os profissionais
reposderam na figura 5 que como no poderia deixar de ser diferente uma certa
afinidade com a figura 4 onde, 14,29% atuam na area a apenas 5 anos, outros
19,05% atuam no periodo de 6 a 10 anos, mais 23,81% atuam 11 e 15 anos na area,
outros 14,29% atuam j na faixa de 16 a 20 anos e os 28,57% j atuam a mais de 20
anos.
Grafico 6: Segmento de atuao dos profissionais entrevistados Fonte: (Zancanela, 2009)
41
Dando seguimento o grafico 6, foi indagado aos entrevistados sobre qual o
segmento de atuao que os mesmo estavam seguindo e ficou evidente que 23,81%
dos entevistados atuam na area da contabilidade privada e comercial, outros 14,29%
atuam na rea da contabilidade governamental, a maioria dos entrevistados que so
os 38,10% possuem seu proprio escritrio e 23,81% atuam na informalidade com
autonomos, as outras opes que eram entidades do terceiro setor e no atuao da
rea no houve porcentagem.
Grafico 7: Outros cursos dos profissionais entrevistados Fonte: (Zancanela, 2009) Buscando evidenciar o aprimoramento dos profissonais da classe contbil, foi questionado aos mesmo sobre qual o outro curso de aprimoramento na qual
estavam inseridos e para surpresa, somente 14,29% tinham um curso de
especializao na rea, j outros 85,71% no tinha nenhum outro curso.
42
Grafico 8: Outros cursos atuais dos profissionais entrevistados Fonte: (Zancanela, 2009) Para no descaracterizar o raciocionio do grafico 7, sobre os cursos que os
profissionais possuem, a figura 8 veio questionar sobre o aprimoramento desses
profissionais no sentido de estarem fazendo outros cursos. Dos entrevistados
38,10% esto cursando outro curso superior e outros 61,90% no momento no esto
buscando novos aperfeioamento.
Grafico 9: Idiomas dos profissionais entrevistados Fonte: (Zancanela, 2009)
43
Questionados sobre um assunto de relevncia na atualidade a utilizao de
uma lingua estrageira no grafico 9, os profissionais foram sucintos em afirma que
para surpresa 100% dos entrevistados no conehcem de nenhuma lingua
estrangeira.
Grafico 9 : Interesse em outras linguas dos profissionais entrevistados Fonte: (Zancanela, 2009) No obstante a isso, ficou evidenciado no grafico10 que mesmo que os
profissionais no tem curso de lingua estrangeira, 23,81% dos entrevistados
pretende ainda fazer um curso de lingua estrageira, contudo outros 76,19% no
consideram relevante o estudo de uma nova lingua estrangeira.
Grafico 10: Importncia da tica para o exerccio profissional Fonte: (Zancanela, 2009)
44
Questionados sobre a importncia da tica para o exercicio da profisso
contbil, os entrevistados deixaram claro no grafico 11 a importncia da tica, onde
85,71% dos questionados disseram que a tica importante e com ela o profissional
ter mais conhecimento sobre as atitudes que dever ter em cada situao, j os
outros 14,29% disseram que a tica importante e que com ela o profissional ir
cada vez mais com integridade e honestidade.
Grafico 11: Importncia do profissional contbil para a sociedade Fonte: (Zancanela, 2009) No grafico 12 os profissionais foram questionados sobre a importncia do
contabilista para a sociedade, e 95,24% consideram de grande importancia, outros
4,76% consideram o contabilista como um profissional de muito conhecimento.
45
Grafico 12: Resoluo do CFC 803/1996 Fonte: (Zancanela, 2009) Com a aprovao da Resoluo do Conselho Federal de Contabilidade, foi
promulgada o codigo de tica do contabilista, no grafico 13 foi questionado aos
entrevistados sobre o conhecimento dos mesmos sobre esse codigo de tica, e para
surpresa de todos 9,52% dos entrevistados consideram esse codigo como
importante para melhoria da classe contbil, j os outros 90,48% apesar de
conhecerem o codigo, no o consideram como relevantes para a melhoria da classe
contbil.
Grafico 13: Alteraes do Codigo Civil em 11/01/2003 Fonte: (Zancanela, 2009)
46
No grfico 14 foi proposto aos entrevistados sobre as alteraes que
ocorreram no Codigo Civil em 11/01/2003, e como no deveria deixar de ser
diferente 100% dos entrevistados se mostraram atentos as mudanas que
interessam a classe contbil e a sociedade.
Grafico 14: Mudanas em decorrncia das alteraes no Codigo Civil Fonte: (Zancanela, 2009) Seguindo adiante com as alteraes do Codigo Civil em 11/01/2003, os profissionais foram indagados sobre as mudanas que estavam ocorrendo na sua
atuao profissional com essas mudanas e 42,86% disseram que essas alteraes
no alteraram muito a sua rotina e que os mesmos contiavam com a mesma rotina,
j outros 57,14% disseram que tambm no foram afetados com essas mutaes e
que continuavam com a sua mesma rotina e como mesmo padres de tica e
responsabilidade.
47
Grafico 15: Dificuldades diante das novas responsabilidades Fonte: (Zancanela, 2009) O grafico 16 tratou das dificuldades encontradas pelos profissionais ao
tentarem transmitir aos seus clientes sobre essa alteraes no Codigo Civil, onde
23,81% disseram que no encontram nenhuma dificuldade em transmitir essas
mutaes aos seus clientes, por outro lado, outros 76,19% consideraram como
maior dificuldade em relao as alteraes do Codigo Civil era levar isso at os seus
clientes, como atuar com essas novas mudanas.
Grafico 16: Mudanas relevantes do no Codigo Civil Fonte: (Zancanela, 2009)
48
Questionados sobre as mudanas relevantes que ocorreram no Codigo Civil,
os profissionais afirmaram 100% que a maior alterao a responsabilidade civil dos
profissionais da rea contbil.
Grafico 17: Resp. em relao ao livro fiscal e ao balano patrimonial Fonte: (Zancanela, 2009) Apesar de algumas legislaes fiscais j serem rigorosas quanto a escriturao, como a CF/1998 em seu artigo 179, a alterao referente a
escriturao mercantil proposta pelo Codigo Civil no a primeira, outras legislaes
frisam isso, porem alguns profissionais fazem vista grossa, no entanto ficou
observado na figura 18 que 100% dos profissionais entrevistados consideram que as
atividades de escriturao esto tratadas com maior rigor.
49
Grafico 18: Dificuldade para exercer a funo de contabilista Fonte: (Zancanela, 2009) O grafico 9 foi proposta sobre o que mais preocupa os contabilistas no
exercicio de sua funo, dentre as alternativas propostas 66,67% citaram que esta
complicado acompanhar tantas mudanas que esto ocorrendo na rea. Outros
33,33% disseram que mais dificil acompanhar tantas exigncias legais.
Grafico 19: Meios utilizados para pesquisa na area contbil Fonte: (Zancanela, 2009) No grafico 21 representa uma continuidade da questo 20, na qual 100% dos
entrevistados utilizam-se ainda dos livros, revistas e artigos, como meios de
pesquisa para execuo das suas atividades.
50
Grafico 20: Informaes da classe contbil Fonte: (Zancanela, 2009) Questionados sobre o acesso aos conselhos estadual e federal da sua
categoria, os profissionais contbeis disseram que 90,48% mantm acesso
constante ao Federal e apenas 9,52% acessam o conselho Estadual.
Grafico 21: Dificuldade para constantes atualizaes Fonte: (Zancanela, 2009) Indagados sobre quais as dificuldades de se manterem atualizados em relao aos conhecimentos da sua rea de atuao, 100% dos profissionais
51
revelaram que o fator distncia da cidade onde reside at as capitais e regies
metropolitanas consiste no fator primordial que dificulta a esse acesso.
Grafico 22: Principais problemas para o profissional contbil Fonte: (Zancanela, 2009) Indagados sobre os principais problemas que afetam a classe contabil para o
exercicio de suas atividades, os profissionais consideraram que esta dificil
acompanhar tanta mudanas que vem ocorrido, essa amostragem foi de 100%.
52
Grafico 23: Cobranas dos clientes Fonte: (Zancanela, 2009) O grafico 25 veio mostrar uma questo que se torna a cada dia que passa um polmica em relao os clientes e os servios profissionais, que a falta de ateno.
muito comum os clientes reclamarem sobre a atuao da contabilidade no sentido
de auxilia-lo na sua tomada de deciso, nesse sentido foi questionado aos
profissionais quais so as constantes reclamaes dos seus clientes e 19,05%
disseram que os clientes esto exigindo mais a sua presena na empresa j outros
80,95% disseram que os clientes esto cobrando mais informaes em tempo hbil
e atualizada.
53
Grafico 24: Principal preocupao do contabilista Fonte: (Zancanela, 2009) De acordo com a exigncia do mercado tem sido necessrio uma maior
ateno dos profissionais da rea contbil aos seus clientes, sendo assim foi
questionado aos mesmos na figura 26 sobre qual a principao preocupao para
acompanhar as constantes evolues do mercado e 100% dos entrevistados
disseram que a sua maior preocupao gira em torno da execuo da sua profisso
com tica e integridade.
5 CONCLUSO
Neste presente trabalho conclui-se que a tica e a responsabilidade civil na
atualidade so conceitos que apresentam, respectivamente, a entidade das
profisses. importante que os profissionais contbeis se aperfeioem nessa
ferramenta, pois, a sobrevivncia de muitas empresas pode estar apegada nessas
ferramentas.
No caso do estudo referente o impacto da tica e da responsabilidade civil
nos profissionais contbeis na cidade de Juna-MT, verificou-se que esses
profissionais se atualizam constantemente sobre as leis que regem a classe, e que
tentam aplica a tica com integridade, sendo assim, ficou demonstrado que o
impacto da tica provocado devido as constantes mudanas que ocorrem e que
dificultam a atualizao dos profissionais.
Diante do exposto na pesquisa fica evidente que os profissionais da
contabilidade e os gestores das empresas devem se preocupar mais com a tica e a
responsabilidade civil, pois a cada dia que passa a responsabilidade dos
profissionais contbeis est mais exigida, fazendo com o que o mesmo seja fiel
solidrio com as informaes que vo fornecer aos seus clientes.
Fica ento de exemplo a pesquisa realizada na classe contbil de Juna-Mt
que se mostrou atenta as alteraes que ocorrem no que diz respeito a suas aes.
Contudo nem sempre os dados podem ser iguais aos apresentados por outra regio,
seria necessrio ento um estudo em outras cidades do estado e at do pas, da
ento a necessidade de se pesquisar legislaes que ofeream profisses melhores
condio de se adequarem os seus profissionais a seguirem cdigos com extrema
rigorosidade, para contribuir assim com o crescimento da cidade. Conforme evidenciado na pesquisa, verificou-se que os profissionais da
contabilidade na cidade de Juna-MT, conhecem as legislaes que regem a tica e
a responsabilidade civil e criminal a que esto sujeitos. Verificou-se tambm que
esses profissionais esto aplicando com seus clientes todas as metodologias de
trabalho, que encaminham o cliente a conseguir todos as suas necessidades alm
55
de seguir os padres ticos e ainda colocaborar com o crescimento da classe
contbil e da sociedade.
No entanto preciso um maior conhecimento desses profissionais, no
sentido de tentar novos cursos de aperfeioamento, para auxiliar ainda mais seus
clientes e a classe contbil da cidade de Juna-MT.A tica em qualquer profisso
necessita ser utilizada, sem ela impossvel favorecer a profisso que ir sofrer
constantes negligncias em virtude da falta de tica de um profissional, que ir
prejudicar toda uma classe.
6 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
Conselho Federal de Contabilidade. Mensagem a um futuro Contabilista/ Conselho Federal de Contabilidade. 7. ed. Braslia: CFC, 2003.
DRUCKER,Peter. Contabilidade e Auditoria,So Paulo:2002, ed. 6. FORTES. Jos Carlos. tica e responsabilidade profissional do contabilista. Fortaleza: Fortes, 2002. FRANCO,Hilrio. Introduo a Contabilidade, 3 edio ed. tica,1991. Legislao da profisso contbil / Conselho Federal de Contabilidade. -- 3. ed., rev. e ampl. Braslia : CFC, 2008. LISBOA,Lazaro Plcido. tica geral e profissional em Contabilidade. So Paulo: Atlas, 1997. MARION,Carlos Jos ,Contabilidade Bsica. So Paulo: Atlas, 2006. OLIVEIRA,Luiz Martins de. Contabilidade Avanada e Analise das Demonstraes Financeiras. So Paulo: Atlas, 2005. O Novo Cdigo Civil Brasileiro e a Responsabilidade do Contador, disponvel em: . Acesso em 01/07/2009.
S,Antonio Lopes de. Histria Geral e das Doutrinas da Contabilidade.So Paulo: Atlas, 2001. SOARES, Dulce Helena Penna. A Escolha Profissional do Jovem ao Adulto, Summus. So Paulo: 1996.
APNDICE
Apndice I: Carta de sensibilizao
FACULDADE DE CINCIAS CONTBIES E ADMINISTRAO DO VALE DO JURUENA
Carta de Sensibilizao Juina, 20 de Maio de 2009.
Prezado (a) Senhor (a), Sou Janete Zancanela, acadmica do 8 termo do Curso de Cincias Contbeis da AJES-Faculdade de Cincias Contbeis e Administrao do Vale do Juruena, e estou desenvolvendo um trabalho de concluso de curso, atravs de monografia sobre o tema: TICA E RESPONSABILIDADE CIVIL DA CLASSE CONTBIL. de fundamental importncia para que eu possa concluir o curso, que eu aplique um questionrio dirigido aos profissionais contabilistas do municpio. Agradeo muito em poder contar com voc, respondendo o questionrio que estou encaminhado. Os dados fornecidos por V.S.a so confidenciais, somente sendo utilizados para a pesquisa. Aguardo sua resposta por meio do encaminhamento do questionrio.
APNDICE II: Questionrio
FACULDADE DE CINCIAS CONTBIES E ADMINISTRAO DO VALE DO JURUENA
PESQUISA PARA OBTENO DE DADOS PARA MONOGRAFIA: TEMA: TICA E RESPONSABILIDADE CIVIL DA CLASSE CONTBIL.
OBS: QUALQUER DUVIDA SOBRE O QUESTIONARIO, ENTRAR EM CONTATO COM JANETE ZANCANELA. FONE= (66)3566-3020/9997-2161 EMAIL: [email protected] QUESTIONRIO 1- SEXO DO PROFISSIONAL?
( ) Masculino; ( ) Feminino; 2-IDADE DO PROFISSIONAL?
( ) de 20 a 30 anos; ( ) de 31 a 35 anos; ( ) de 36 a 40 anos; ( ) de 41 a 45 anos; ( ) acima de 50 anos.
3- QUAL A SUA FORMAO PROFISSIONAL?
( ) Tcnico em contabilidade; ( ) Contador.
4-TEMPO DE FORMAO?
( ) nos ltimos 05 anos; ( ) de 06 a 10 anos; ( ) de 11 a 15 anos; ( ) de 16 a 20 anos; ( ) acima de 20 anos.
5- H QUANTO TEMPO ATUA NO MERCADO DE TRABALHO?
( ) menos de 05 anos; ( ) de 06 a 10 anos; ( ) de 11 a 15 anos; ( ) de 16 a 20 anos; ( ) acima de 20 anos.
6-ATUA EM QUAL SEGMENTO? ( ) Empresa privada; ( ) Empresa Publica; ( ) Entidade do 3 setor; ( ) Proprietrio de escritrio contbil; ( ) Autnomo; ( ) No atua na rea; 7-TEM ALGUM OUTRO CURSO? ( ) Tcnico em outra rea; ( ) Outra graduao; ( ) Especializao; ( ) Mestrado; ( ) Doutorado; ( ) No tenho nenhum outro curso.
8- EST FAZENDO CURSOS EM OUTRAS REAS OU AFINS? ( ) Tcnico em outra rea; ( ) Outra graduao; ( ) Especializao; ( ) MBA; ( ) Mestrado; ( ) Doutorado; ( ) Profissionalizante; ( ) No estou fazendo; . 9-LIDA COM IDIOMAS, INGLS, ESPANHOL E FRANCS?
( ) Sim,ingls; ( ) Sim,espanhol; ( ) Sim,francs; ( ) Sim,os trs; ( ) No,lido com nenhum destes; 10- SOBRE CONHECIMENTO EM LNGUAS ESTRANGEIRAS, ESTUDA OU TEM INTERESSE EM ESTUDAR? ( ) Estudo; ( ) Pretendo estudar; ( ) No sinto necessidade; ( ) No estudo; 11- EM SUA OPINIO TICA PROFISSIONAL IMPORTANTE NO EXERCICIO DA PROFISSO? ( ) Sim,o profissional ter mais conhecimento sobre as atitudes que devera tomar diante de cada situao; ( ) Sim,atravs da tica o profissional poder operar seu conhecimento com coerncia e um direcionamento melhor; ( ) Sim, auxilia a vida profissional,ajudando a agir com integridade e honestidade; ( ) No cada um age de acordo com sua conscincia; ( ) No acredito em tica profissional;
12- EM SUA OPINIO, COMO O PROFISSIONALCONTBIL TEM SIDO VISTO PELA SOCIEDADE? ( ) Profissional de grande importncia para empresa; ( ) Profissional de Sucesso; ( ) Profissional de muito conhecimento; ( ) Profissional limitado; ( ) Profissional desnecessrio; 13-VOC SABE O QUE FOI APROVADO ATRAVS DA RESOLUO 803/96 DO CFC? ( ) sim; ( ) sim,mas no fiquei interessado em conhecer seu contedo; ( ) sim,mas considero que no contribui para melhoria da classe contbil; ( ) no,mas tenho interesse em conhecer seu contedo; ( ) no,e nem tenho interesse em conhecer; 14- CONHECE AS ALTERAES DO NOVO CDIGO CIVIL QUE FOI VIGORADO EM 11 DE JANEIRO DE 2003? ( ) sim; ( ) no; ( ) parcialmente; ( ) nunca ouvi falar. ( ) Pretendo conhece; 15-MUDOU SUA ROTINA DE TRABALHO COM AS ALTERAES DO NOVO CODIGO CIVIL? ( ) Sim,como orientar clientes por escritos; ( ) Sim,conscientizar os clientes a importncia dos documentos sinceros para evitar problemas futuros; ( ) No,a minha rotina de trabalho continua a mesma; ( ) No,a minha rotina continua mantendo os mesmos padres de tica e responsabilidade; ( ) Minha rotina de trabalho sempre obedeceu a legislao,portanto no tenho o que mudar; 16- ENCONTRA DIFICULDADE PARA A PRTICA DESSAS NOVAS RESPONSABILIDADES? ( ) Sim,a maior dificuldade conscientizar os empresrios da nova conduta administrativa; ( ) Sim,a de pouca divulgao ao empresrio de um modo geral a respeito de suas novas responsabilidade; ( ) Sim, de no entenderem o papel do contador na gesto empresarial; ( ) Sim, de cliente no repassarem todos os dados necessrios e corretos; ( ) No encontrei dificuldade;
17-ASSINALE AS MUDANAS CONSIDERADAS RELEVANTES PARA A CLASSE CONTABIL COM O ADVENTO DO NOVO CODIGO CIVIL? ( ) Responsabilidade civil do contabilista ; ( ) Mudanas na rotina de trabalho; ( ) Melhora na proteo do contabilista; ( ) Maior valorizao do profissional, ( ) Nenhuma das alternativas; 18-A RESPONSABILIDADE DO PROFISSIONAL CONTABIL, COM VISTA AO NOVO CODIGO CIVIL, (LEI n.10.406) NOS QUESITOS, ESCRITURAO FISCAL E BALANO PATRIMONIAL AUMENTARAM? ( ) Sim,aumentaram ; ( ) Sim,as atividades so tratadas com mais rigor; ( ) No conheo as alteraes ( ) No a responsabilidade a mesma; ( ) Pretendo verificar as alteraes; 19-QUAL A DIFICULDADE ENCONTRADA NOS DIAS DE HOJE PARA EXERCER A PROFISSAO CONTABIL? ( ) Acompanhar tantas mudanas ocorridas na rea; ( ) Acompanhar os avanos tecnolgicos; ( ) Fornecer servios com qualidade em um momento to competitivo; ( ) Atender as exigncias legais; ( ) Permanecer no mercado; 20- QUAIS OS MEIOS UTILIZADOS NA BUSCA DE INFORMAES NA AREA
CONTBIL? ( ) internet ; ( ) livros, revistas e artigos; ( ) palestras, convenes e seminrio ( ) cursos e treinamento; ( ) telefone; 21-VOC TEM ACOMPANHADO AS INFORMAES E ACONTECIMENTOS INERENTES A CLASSE CONTBIL, EMITIDAS PELO CFC (CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE) E CRC (CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE)? ( ) Sim,acesso diariamente o site CFC; ( ) Sim,acesso diariamente o site CRC; ( ) Sim,as vezes; ( ) No acompanho; ( ) No tenho interesse nas informaes;
22-O QUE DIFICULTA SUA CONSTANTE ATUALIZAO? ( ) Falta de eventos na rea; ( ) Pouca oferta de cursos; ( ) A distncia de Juina a outros municpios e capitais; ( ) No tenho dificuldades para me manter atualizado; ( ) Recursos financeiros 23-QUAIS TM SIDO OS PRINCIPAIS PROBLEMAS HOJE PARA O PROFISSIONAL CONTABIL? ( ) Acompanhar tantas mudanas ocorridas na rea; ( ) Desvalorizao do mercado; ( ) Excesso de atribuies; ( ) Desmotivao do profissional; ( ) Concorrncia desleal; 24-QUAIS DESSAS SO AS COBRANAS MAIS FREQUENTES DOS USURIOS?
( ) Por visitas freqentes nas empresas;
( ) Exige dos profissionais muitas informaes e atualizadas; ( ) Por questes de tica por parte do profissional; ( ) Que seja moderno e inovador; ( ) Que esteja sempre presente orientando a tomada de decises;
25-O MERCADO TEM SIDO CADA VEZ MAIS EXIGENTE, E NA SUA CONCEPO QUAL DEVE SER A PRINCIPAL PREOCUPAO DO CONTABILISTA? ( ) que exera sua profisso prezando pela tica; ( ) que absorva o que diz as normas brasileiras de contabilidade; ( ) que seja pratico, objetivo e atento s mudanas no cenrio contbil; ( ) que procure constantemente estar atualizado; ( ) que preze pelo dialogo com o cliente; OBS:_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Top Related