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SEMENTES
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Guias de estudo para as especialidade do Clube de Desbravadores
Volume 38
SEMENTES
2ª Edição: Disponível em www.mundodasespecialidades.com.br
Diagramação e Edição: Khelven Klay de A. Lemos
Coordenação: Thomé Duarte
Revisão de texto: Aretha Stephanie
Autor: : Éttore Pablo Vilaronga Rios
DIREITOS RESERVADOS:
A reprodução deste material seja de forma total ou parcial de seus textos ou imagens
é permitida, desde que seja referenciado o Mundo das Especialidades e seus autores
pela nova autoria ao fim de seu material. Todos os direitos reservados para Mundo
das Especialidades
União Nordeste Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia
Ministério dos Desbravadores
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Natal, RN, Julho de 2014
APRESEN
TAÇ
ÃO
1
O que vem por aí
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te para nós usa expe-
riência, envie sua fo-
to, desenho, texto ou
conhecimento, você
será sempre bem
vindo neste mundo.
Conheça o grupo de dramatização Perspectiva Brasil d
Não demorou muito que aquelas especialida-
des desenvolvidas com todo cuidado para um pe-
queno grupo de excursionista , ganhasse a admiri-
ção de pessoas de outros desbravadores e clubes.
No meio de todo esse caminho surgiu o Mun-
do das Especialidades. A gente sabe que não é uma
tarefa fácil encontrar bons materiais na internet, en-
tão junto com uma equipe fantástica de cerca de 20
pessoas, assumimos a missão de “disponibilizar ins-
trumentos de apoio aos desbravadores”
Você já nos conhece das apostilas semanais
de especialidades, agora estamos mais robustos e
crescidinhos e nos transformamos em E-Books
(formato digital de mídia de leitura em multiplatafor-
mas). Esperamos que você curta e muito este nosso
novo formato, por que o que você tem em mãos é
fruto de muito esforço, trabalho e pesquisa.
O ME vê em você nosso maior colaborador,
apoiador e amigo, seja sempre bem vindo caso
queira somar e contribuir com esta iniciativa.
Ah, e não se esqueça: aproveite muito o que o
Senhor Jesus tem pra te ensinar, curta muito as
aventuras que viver com seus amigos, preserve a
natureza, promova a paz, ame ao próximo. Acredite,
o primeiro beneficiado será você!
Um Abraço!
Redação do Mundo das Especialidades
Antes de toda bela
planta, sempre vem a
semente.
C ada vez que chupamos uma
laranja, sempre temos o cuida-
do de não engolir os caroços e
assim é com todo alimento em que eles não
são comestíveis. Lembro que quando era pe-
queno, certa vez ouvi minha mãe dizer que se
eu engolisse o caroço, nasceria um pé de la-
ranja na minha barriga. E ninguém quer isso.
Precisei crescer um pouco para entender que
se tratava de uma brincadeira dela e mais ain-
da para entender porque isso é impossível.
Mas antes de prosseguir, vou parar de chamar
semente de caroço.
A semente carrega em seu interior o
DNA necessário para desenvolver um novo ve-
getal biologicamente idêntico ao que lhe origi-
nou. Dessa forma, podemos entender que o
principal objetivo da semente é garantir a conti-
nuidade de sua espécie, gerando uma nova
planta. Sua estrutura é subdividida estrategica-
mente para esta função.
A estrutura da semente é basicamente
dividida em três partes: Tegumento, cotilédo-
nes e embrião. Tegumento: É a capa protetora
da semente, em algumas ela pode ser mais
grossa. Cotilédones: São folhas modificadas
que se traduzem em reservatórios de alimen-
tos, utilizados pelo vegetal nos primórdios do
seu desenvolvimento. Embrião: Material gené-
tico, que carrega as informações de uma nova
planta igual a anterior. Sabemos que o em-
brião é o responsável pela origem do novo ve-
getal, quando há germinação da semente. Efe-
tivamente, o embrião é um verdadeiro vegetal
em estado potencial, com seus órgãos rudi-
mentares, representados pela radícula, caulícu-
lo e gêmula.
O QUE FAZ A SEMENTE GERMINAR: Basica-
mente, uma semente necessita de solo fértil,
umidade e temperatura adequada, mas, exis-
tem sementes que germinam em troncos de
árvores ou na superfície da água. Chama-se
germinação ao conjunto de fenômenos que
ocorrem na semente, para dar origem a um
novo vegetal, ou seja, é o crescimento do em-
brião e a formação de uma nova planta da
mesma espécie.
Na germinação da semente, interferem
fatores que são divididos em dois grupos: fato-
res externos e fatores internos.
GUIA DAS ESPECIALIDADES ESTUDO DA NATUREZA
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Ema
CONDIÇÕES PARA QUE OCORRA A GERMINAÇÃO:
1.Semente deve estar perfeita e ma-
dura;
2.Água no solo;
3. Solo arejado;
4. Luz solar (é principalmente por
isso que o pé de laranja não cresceu em
minha barriga);
5. Calor: cada espécie tem uma tem-
peratura ótima para a germinação.
PASSOS DA GERMINAÇÃO: 1. Absorção de água pela semente;
2. Rompimento da casca pelo au-
mento de volume da semente;
3. Saída da radícula por geotropismo
positivo, penetrando no solo, onde se ramifi-
ca transformando-se em sistema radicial;
4. Do lado oposta sai o caulículo por
geotropismo negativo, transformando-se no
caule e folhas.
A SEMENTE E A DORMÊNCIA: Muitas
sementes não germinam, mesmo que as condi-
ções ambientais citadas sejam adequadas. Nes-
te caso, diz-se que elas se encontram em estado
de dormência. Para germinar, precisam de ou-
tras condições, que podem variar de uma espé-
cie para outra. Sementes de certas variedades
de alface, por exemplo, só germinam em pre-
sença de luz. Já as sementes de certas varieda-
des de melancia só germinam no escuro. Para
quebrar a dormência das sementes da leucena
(uma leguminosa), elas devem ser colocadas
em água quente durante alguns minutos.
GUIA DAS ESPECIALIDADES ESTUDO DA NATUREZA
No princípio, lá no jardim do Éden, o primeiro alimento
dado a Adão e Eva foram as frutas e demais vegetais, raízes,
nozes e sementes. “E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda
a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra. E
toda árvore em que há fruto e vos dê semente, ser-vos-á para
mantimento”. Gênesis 1:29. Ainda hoje, muitas sementes são
consumidas como alimento pelo ser humano e animais.
São muitas as sementes utilizadas como alimento pelos
humanos. As mais comuns são: Feijão, Arroz, Milho, Lentilha,
Ervilha, Aveia, Trigo, Soja, Grão-de-bico, Amendoim, Castanha,
Pistache
Existem algumas sementes comestíveis pouco comuns
em regiões mais frias, mas que no nordeste são altamente apre-
ciadas. Na maioria das vezes são consumidas no lugar do feijão,
acompanhadas de arroz. São: Mangalô, andú e fava.
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HOMEM
Novos vegetais podem ser se-
meados intencionalmente pelo
ser humano (trigo, soja, milho,
feijão, arroz), que também o
fazem sem intenção, quando
atiram ou cospem no chão a
semente de uma fruta ou outro
vegetal que acabou de comer.
ANIMAL
Esta semente, em contato com
o solo vai germinar e desenvol-
ver. Os animais são outros
grandes semeadores, que de-
positam sementes na terra jun-
to com suas fezes. Os maiores
responsáveis por isso são aves,
pequenos roedores morcegos.
Esse procedimento acontece
geralmente com frutas peque-
nas.
Ex: Jaracatiá, Figueira, Jambo,
Inajá, Embaúca, Guanandi, In-
gazeiro, framboesa, flores em
geral
VENTOS
Sementes dispersas pelo ven-
to, neste caso, os frutos apre-
sentam alas, as quais são for-
madas por partes do perianto,
permitindo que o fruto seja le-
vado de um lugar para outro.
Exemplo: Guarantã, Louro
branco, Espeteiro, Tauari, Ajus-
ta conta, Angelim, Jacarandá,
Cedrinho, Novateiro, Escorrega
macaco, Pau terra, dente de
leão.
ÁGUA
A) das chuvas - enxurradas -
pluviobalísticos (em regiões
secas, onde a umidade provo-
ca a balística).
B) correntes de água - trans-
porte submerso, onde a Cor-
renteza atua sobre estruturas
como pelos (Pepis) ou arilóides
(Nymphaea alba). – diásporos
flutuantes: com peso específico
baixo, devido à leveza do en-
dosperma, espaços aéreos in-
ternos ou tecidos suberosos.
Em água salgada, os diásporos
são mais pesados.
Ex. coco da Bahia, vitória-régia,
COMO AS SEMENTES SE ESPALHAM Ideias para quadros
de sementes
SEMENTES FONTES DE ÓLEO: De algumas sementes, tam-
bém é possível extrair óleos, alguns para consumo humano, ou-
tros para consumo mecânico. Consumo Humano: Soja, giras-
sol, oliva, arroz, milho, coco e algodão, amendoim. Consumo
Mecânico: mamona e pinhão. Existem alguns óleos pouco co-
nhecidos que também são extraídos de sementes:, Rícino, Uva,
Linhaça, Cânhamo, Mostarda.
SEMENTES CONDIMENTOS: A s sementes podem ser tam-
bém usadas como tempero e condimento. As mais conhecidas
são: Urucum (forma o coloral) ,Pimenta, Cominho, Baunilha,
Mostarda A mostarda pode ser consumida na forma de semen-
tes, em pó ou na forma de pastas. As sementes podem ser bran-
cas, pretas ou castanhas; estas últimas contêm os óleos mais
picantes e são geralmente usadas nos pratos indianos, mas po-
dem dar gosto também a estufados de criação ou caça. A mos-
tarda inteira em boiões (“à antiga”) é útil para misturar em mo-
lhos cremosos e condimentar bifes.
Com a mostarda são preparados vários condimentos
muito picantes, é também usado como remédio, em cataplas-
mas. Pode ser utilizada em molhos para carnes e saladas, ou na
forma de pasta, com frios, embutidos e sanduíches.
SEMENTES USADAS PARA TEMPEROS:
Sementes de aipo (salsão) - são sementes de
sabor amargo que devem ser usadas com mo-
deração em pratos salgados.
Semente de anis - são pequenas sementes
ovais de sabor picante usadas tanto em pratos
doces como salgados.
Sementes de cominho - as sementes possuem
um aroma forte e adocicado e sabor relativa-
mente picante.
Sementes de gergelim - as vagens contêm um
grande número de pequenas sementes. O ideal
é torrá-las até que estejam douradas.
Sementes de erva-doce - com sabor picante e
levemente amargo as sementes de erva-doce
são usadas em carnes e peixes.
Sementes de mostarda - a mostarda serve co-
mo condimento e aromatizante. Há três varieda-
de principais de mostarda: preta, marrom e
branca.
Sementes de papoula - as sementes duras e
pequenas são suaves e adocicadas
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COLEÇÃO DE SEMENTES Para fazer a coleção de trinta tipos
diferentes de sementes, você poderá
colá-las em um papel cartolina ou
cartão, ou colocá-las em frascos
transparentes. Mas lembre-se que
vinte das quais tenham sido encon-
tradas por você mesmo. Identificar
cada uma com o nome, data e local
em que foi encontrada, e nome da
pessoa que a encontrou.
NOTA: Algumas pessoas têm o costu-
me de comprar as sementes na feiras
para colocar em sua coleção. Pode-se
fazer isso, desde que não passe de 10
sementes. As outras podem ser pegas
quando se chupa uma laranja, maçã,
mexerica, ou andando pelo jardim, pe-
gando de flores. Muito se pode apren-
der com essa colheita! Assim você tem
bastante coisa pra falar na redação
acima.
GUIA DAS ESPECIALIDADES ESTUDO DA NATUREZA
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ANALISANDO O DESENVOLVIMENTO DO FEIJÃO, SOJA E MILHO
Este requisito é uma experiência e vamos te dar as
orientações que você deve proceder. Primeiro separe
todos os materiais abaixo para desenvolver o experi-
mento:
1 a 3 sementes de feijão, milho e soja
Húmus de minhoca
Um borrifador de jardim
Caneta esferográfica
1 caneta retroprojetora
impressora
recipientes de plástico
Procedimento:
Pegue os recipientes e faça pequenos furos nele para
que a água possa escoar quando regar com água
suas sementes com o borrifador, caso deseje você
pode utilizar vasinhos próprios que são vendidos em
casas de jardinagem. Prepare o húmus, e com mais
ou menos 1,5 de profundidade, coloque de 1 a 3 se-
mentes no vasinho. Sabendo que em cada uma deve
ter um tipo de espécie conforme a ilustração ao lado.
Durante a experiência, coloque os vasinhos em um
lugar arejado e que receba a luz do sol uma parte do
dia, tome cuidado para que eles não recebam sol na
parte mais quente do dia (meio-dia). Borrife agua nos
vasos no começo da manhã (até as 8h) e no final da
tarde (17h) e observe ao longo do dia as mudanças
que você tenha observado nas plantas. Para o seu
relatório ficar ainda melhor, tire várias fotos para ilus-
trar o seu trabalho conforme estar aqui na atividade.
Imprima o nosso relatório e entregue para ser avalia-
da pelo seu instrutor de especialidades.
Use a caneta retroprojetora para marcar os nomes
das sementes nos vasinhos. Caso não tenha, use
papel com fita adesiva
Dia O que eu fiz/ Notou alguma diferença ?
Horário de borrifar água deve ser duas vezes ao
dia. Escolha um horário pela manhã e um pela
tarde
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6 SEMENTES WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR
ANALISANDO O DESENVOLVIMENTO DO FEIJÃO, SOJA E MILHO
Cole aqui a foto do dia em que você começou a
experiência com as plantinhas ainda para nascer
Cole aqui uma foto você regando os vasinhos
com água
Cole aqui uma foto quando as plantinhas já fica-
ram crescidas, depois de 12 dias de experiência.
Que lição
espiritual
podemos
aprender,
através da
observação
desta
experiência?
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