Universidade Presbiteriana Mackenzie
Escola de Engenharia – Depto. de Engenharia Civil
Engenharia de Tráfego Urbano
Prof. João Cucci Neto
Compilação de trabalhos acadêmicos
2º semestre de 2012
Parte 1 de 3
Apresentação
Esta é a primeira parte de três de uma compilação de trabalhos acadêmicos realizados
durante o segundo semestre de 2012, cujo objetivo foi o de avaliar a condição de
mobilidade do pedestre em quadras da cidade de São Paulo. A elaboração desses
trabalhos fez parte dos critérios de avaliação da disciplina “Engenharia de Tráfego
Urbano”, que integra a grade curricular do curso de graduação em Engenharia Civil da
Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo.
Os trabalhos seguiram um roteiro estabelecido pelo professor, com o fornecimento de
tabelas para serem preenchidas em vistorias de campo. Completava a lista de tarefas a
inclusão de uma reportagem fotográfica.
O que segue é a reprodução de parte dos trabalhos entregues, selecionando entre os
que obtiveram melhor avaliação. Embora tenha havido algum ajuste em relação ao lay-
out para montagem desta compilação, os textos e tabelas dos alunos foram mantidos
integralmente.
Esta compilação é um produto meramente acadêmico. Sua finalidade é tornar
acessível uma série de registros das condições de travessia de algumas das quadras da
cidade e, eventualmente, servir de fonte auxiliar em trabalhos sobre temas afins como
mobilidade, deslocamentos de pedestres e outros, acadêmicos ou não.
As demais partes desta compilação, bem como vários outros textos sobre Engenharia
de Tráfego, incluindo um trabalho análogo realizado pelos alunos do primeiro
semestre de 2013, estão disponíveis no site da disciplina:
http://meusite.mackenzie.com.br/professor_cucci
Prof. João Cucci Neto
Foto da capa: obra de 2005, denominada “Przejście” (Passagem), em Wroclaw, Polônia.
Escultor: Jerzy Kalina
Fonte: http://themostbeautifulplacesineurope.wordpress.com/2013/11/23/statues-in-wroclaw-poland/
SUMÁRIO
Ordem Quadra Pág.
1 R. da Consolação/R. Caio Prado/Marquês de Paranaguá/Rua Augusta 4
2 R. Antonio Andre Rodrigues/R. Marfisa/R. Nossa Senhora dos Anjos/R. Luca 28
3 R. Lisboa, R. Alcides Pertiga, R. João Moura e Av. Rebouças 53
4 R. Padre José dos Santos/ R. Dom Henrique Mourão/ R. Manoel de Matos 76
5 Av. Pompéia/Av. Prof. Alfonso Bovero/R. Tavares Bastos e R. Cotoxó 99
6 Av. Ipiranga/R. Sete de Abril/R. Basílio da Gama/R. Gabus Mendes 121
Apresentação do Local
A quadra escolhida compreende as seguintes ruas: Rua Caio Prado, Rua da
Consolação, Rua Marquês de Paranaguá e Rua Augusta.
Essa quadra é predominantemente residencial e comercial, pois muitos estudantes
residem em apartamentos ou repúblicas próximas, pelo fato de existir na Rua da
Consolação a Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Os comércios existem para suprimir essa demanda de pessoas jovens (na maioria
estacionamentos, lanchonetes, postos de combustível, papelarias, etc.).
Na Rua Marquês de Paranaguá existe ainda uma delegacia, a 4º Delegacia de Polícia
de São Paulo, o que gera grande quantidade de veículos estacionados e excesso de
pedestres.
A seguir, uma reprodução da quadra:
PLANILHA DE AVALIAÇÃO DO DESLOCAMENTO DOS
PEDESTRES
Data(s) do levantamento 15/11/2012
Horário(s) 10:00
Vias componentes da quadra
(1) RUA CAIO PRADO
(2) RUA DA CONSOLAÇÃO
(3) RUA MARQUÊS DE PARANAGUÁ
(4) RUA AUGUSTA
Análise da via (1) - Rua Caio Prado
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 3,0 metros
Estado de conservação do passeio
O estado de conservação do passeio não era adequado (o
concreto estava fissurado), porém a prefeitura está reformando o passeio em toda extensão da
quadra (fotos anexo)
Tipo de pavimento predominante no passeio
Concreto
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas de jornal,
barracas de camelô; árvores etc):
1,30 metros (interferência de banca de jornal e canteiros de grama)
Declividade do passeio Declividade baixa
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Nessa rua não existe quase nenhuma descontinuidade, por isso gera uma passagem agradável aos
pedestres, com presença de apenas um degrau (estacionamento)
Nível de serviço do passeio A largura do passeio é suficiente
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Via predominantemente residencial
utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento
de pedestres
Em alguns casos, é utilizada para passagem de ciclistas (geralmente nos
fins de semana)
caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc)
Moradores e estudantes, entre 17 (os estudantes, na maioria) e 60 anos (alguns moradores mais velhos)
Planilha C - Sinalização viária
as travessias de pedestres são sinalizadas?
sim
se sim, qual é o estado da sinalização?
Em ótimo estado
se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada?
Sim, com temporização suficiente para a travessia dos pedestres
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
sim
existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência?
Sim, existem postes de energia e suportes para temporizarores
(conforme relatório fotográfico anexo)
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
problemas verificados Algumas vezes as bicicletas atrapalham os
pedestres no fim de semana
sugestões de melhoria
Poderiam deixar uma faixa da via para ciclistas e skatistas no fim de semana (em vez de
deixar os dois lados da rua para estacionamento) para que eles não andassem
sobre o passeio
outros comentários
Análise da via (2) - Rua da Consolação
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 3,5 metros
Estado de conservação do passeio
O estado do passeio não é satisfatório (além do fato de cada
comércio ter um tipo de pavimento, eles estão em péssimo estado)
Tipo de pavimento predominante no passeio
Não existe um tipo de passeio predominante, pois a via é
comercial e cada comércio tem um pavimento no passeio em sua
fachada
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas de jornal,
barracas de camelô; árvores etc):
1,50 metros (considerando interferência para parada de
veículo e postes)
Declividade do passeio Declividade média
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Existem muitos desníveis nessa via, pois cada comércio tem seu tipo de pavimento, o que provoca uma descontinuidade no passeio
Nível de serviço do passeio A largura do passeio é suficiente
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Via predominantemente comercial
utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento
de pedestres
Nos fins de semana, alguns bares colocam mesas no passeio, e existe a
passagem de ciclistas
caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc)
Moradores, comerciantes e muitos estudantes, entre 17 e 60 anos
aparentemente
Planilha C - Sinalização viária
as travessias de pedestres são sinalizadas?
sim
se sim, qual é o estado da sinalização?
Em ótimo estado
se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada?
Sim, porém a temporização não está adequada (muitas pessoas não
conseguem atravessar ou dão uma corridinha)
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
Sim
existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência?
Sim, existem lixeiras e suportes para os temporizadores (conforme relatório
fotográfico anexo)
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
problemas verificados O tempo para a passagem dos pedestres não
é suficiente
sugestões de melhoria Poderia aumentar um pouco esse tempo, para
melhor conforto na travessia dos pedestres
outros comentários
a descontinuidade no passeio é desagradável para o pedestre, os comércios poderiam
uniformizar ou ao menos reformar o passeio, que se encontra em estado ruim
Análise da via (3) - Rua Marquês de Paranaguá
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 2,5 metros
Estado de conservação do passeio Em bom estado
Tipo de pavimento predominante no passeio
Concreto (uma parte também de piso intertravado)
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas de jornal,
barracas de camelô; árvores etc):
1,50 metros (interferência de lixeiras e postes)
Declividade do passeio Declividade baixa
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Não existem muitas descontinuidades (apenas na
entrada do posto de combustível na esquina)
Nível de serviço do passeio A largura do passeio é suficiente
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Via predominantemente residencial
utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento
de pedestres
Passagem de ciclistas, mas essa utilização não é tão significante quanto
nas outras vias da quadra
caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc)
Moradores e estudantes, entre 17 e 60 anos
Planilha C - Sinalização viária
as travessias de pedestres são sinalizadas?
sim
se sim, qual é o estado da sinalização?
Em bom estado
se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada?
Não existem focos para pedestres, apenas a sinalização da faixa
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
sim
existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência?
Sim, existem lixeiras e suportes para placas (conforme relatório fotográfico
anexo)
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
problemas verificados
Pelo fato de não existir temporizador para o pedestre, as pessoas têm que esperar a boa
vontade dos motoristas para atravessar para a outra quadra
sugestões de melhoria
Poderia ser instalado um temporizador para dar maior conforto ao pedestre (como a via não é tão larga, não atrapalharia tanto no
trânsito)
outros comentários
Análise da via (4) - Rua Augusta
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 2,50 metros
Estado de conservação do passeio Em bom estado, porém com alguns
pontos isolados com o passeio ruim
Tipo de pavimento predominante no passeio
Piso intertravado
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas
de jornal, barracas de camelô; árvores etc):
1,50 metros (com interferência de ponto de ônibus e postes)
Declividade do passeio Declividade baixa
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Não existem muitas descontinuidades, apenas uma
entrada de estacionamento
Nível de serviço do passeio A largura do passeio é suficiente
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Predominantemente comercial
utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento
de pedestres
Nessa via passam muitos skatistas, com maior freqüência ainda nos fins de
semana
caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc)
Estudantes e jovens (existem muitos bares em toda a Rua Augusta) e
também comerciantes
Planilha C - Sinalização viária
as travessias de pedestres são sinalizadas?
sim
se sim, qual é o estado da sinalização?
Em bom estado
se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada?
Sim, com temporização suficiente para a travessia dos pedestres
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
Sim
existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência?
Sim, existem lixeiras e suportes para os temporizadores (conforme relatório
fotográfico anexo)
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
problemas verificados Apesar do bom estado da sinalização, as
faixas de pedestres em alguns pontos estão um pouco apagadas
sugestões de melhoria Poderia ser reforçada a pintura da faixa de
pedestres
outros comentários
Relatório Fotográfico
Rua (1) Caio Prado – Travessia de Pedestres (cruzamento com Rua da Consolação)
Rua (1) Caio Prado – Piso de Concreto Armado (a parte que ainda será reformada)
Rua (1) Caio Prado – Piso em concreto armado reformado (com interferência do
canteiro de gramas)
Rua (1) Caio Prado – Travessia de Pedestres (cruzamento com Rua Augusta)
Existência de obstruções como suportes e postes de energia
Rua (1) Caio Prado – Descontinuidade existente (estacionamento)
Rua (2) Consolação – Travessia de Pedestres (cruzamento com Caio Prado)
Existência de obstruções - lixeiras
Rua (2) Consolação – Não existe pavimento predominante, cada comércio tem um tipo
(o estado também é ruim)
Rua (2) Consolação – estado dos pavimentos existentes
Rua (2) Consolação – Interferência existente (parada de veículos)
Rua (3) Rua Marquês de Paranaguá – Travessia de Pedestres (cruzamento com Rua
da Consolação)
Existência de obstruções - lixeiras
Rua (3) Rua Marquês de Paranaguá – Pavimento de Concreto Armado
Rua (3) Rua Marquês de Paranaguá – Interferência de lixeiras e postes e parte de piso
intertravado
Rua (3) Rua Marquês de Paranaguá – Travessia de Pedestres (cruzamento com Rua
Augusta)Existência de obstruções – suporte para placas e lixeiras
Rua (4) Augusta – Pavimento de Piso intertravado
Rua (4) Augusta – Ponto isolado com o pavimento em estado crítico
Rua (4) Augusta – Interferências (ponto de ônibus, postes)
Reportagem do Jornal Metro sobre o tempo insuficiente do temporizador da Rua da
Consolação – Cruzamento com Caio Prado
Considerações Finais
A quadra estudada, no geral está em boas condições para a utilização dos
pedestres, apesar de ter muitas melhorias a serem realizadas.
Por exemplo, na Rua da Consolação existem desníveis pela descontinuidade
dos tipos de pavimentos existentes. Isso prejudica e torna desagradável a passagem
dos pedestres por esse caminho. A opção (na minha opinião) seria os comércios
entrarem em acordo para uniformizar suas calçadas e melhorar assim a passagem
para os pedestres e a própria imagem do seu comércio.
Outro exemplo é a Rua Augusta, que têm pontos isolados em estado crítico e
podem ser melhorados (como detalhado no relatório fotográfico).
Introdução
Para a avaliação técnica das condições de deslocamento dos pedestres em São
Paulo, foi escolhida uma quadra localizada na região leste, mais precisamente no
bairro da Água Rasa.
Água Rasa é um distrito da cidade de São Paulo, pertence tanto ao chamado Centro
Expandido, na parte a oeste da Avenida Salim Farah Maluf, quanto à Área 4 (Leste), a
leste da mesma via.
Administrativamente, a Água Rasa faz parte da Subprefeitura da Mooca e o censo de
2000 contava com uma população de 81070 habitantes.
Tem 6,9 km² de superfície e é dividido por algumas grandes e largas avenidas, como a Salim Farah Maluf, a Sapopemba, Avenida Regente Feijó e a Avenida Vereador Abel Ferreira, fazendo com que se perca em grande extensão a noção de continuidade física do distrito.
O perfil urbano do distrito é razoavelmente homogêneo, tanto comercial quanto residencial. Porém, a maior parte do comércio situa-se nas grandes avenidas da região, deixando a maior parte dos lotes existentes entre essas avenidas, como áreas residenciais. O distrito possui certo grau de verticalização nos bairros Água Rasa, Alto da Mooca e Vila Regente Feijó, bairros contíguos aos distritos da Mooca e Tatuapé respectivamente, com condomínios de médio e alto padrão, apesar da predominância de casas e sobrados de classe média. Não existem favelas no distrito.
Mapa Água Rasa localizada na região leste da cidade de São Paulo
Para a análise foi escolhida uma quadra onde possui pouca movimentação de
pedestres sendo predominantes moradores e trabalhadores que atuam nas
redondezas. Na região predominam residências de médio padrão e não há a presença
de prédios nem grandes edificações.
Rua Antonio Andre Rodrigues (1)
Rua Marfisa (2)
Rua Nossa Senhora dos Anjos (3)
Rua Luca (4)
PLANILHA DE AVALIAÇÃO DO DESLOCAMENTO DOS
PEDESTRES
Data(s) do levantamento 27/11/2012
Horário(s) 13:00
Vias componentes da quadra
(1) Rua Antônio André Rodrigues
(2) Rua Marfisa
(3) Rua Nossa Senhora dos Anjos
(4) Rua Luca
Análise da via (1) – Rua Antonio Andre Rodrigues
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 1,50 m
Estado de conservação do passeio Bom, com alguns pontos muito
inclinados dificultando a passagem de pedestres
Tipo de pavimento predominante no passeio
Granito
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas de jornal,
barracas de camelô; árvores etc):
50 cm, árvores e postes que por muitas vezes ocupam quase todo o passeio, forçando o pedestre a
trafegar pela rua.
Declividade do passeio Mediana
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Alguns, pois se trata de uma rua com grande declividade
Nível de serviço do passeio De modo geral o passeio atende a
demanda por não ser uma rua muito movimentada por pedestres
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Residencial
utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento de
pedestres Não apresenta
caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc) Moradores e trabalhadores
Planilha C - Sinalização viária
as travessias de pedestres são sinalizadas?
Sim, porem a única sinalização que a via apresenta é a faixa de pedestres.
se sim, qual é o estado da sinalização?
Bom
se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada? A via não possui semáforo
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
Não
existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência?
Sim, pois não há guia rebaixada para a travessia de deficiente físico.
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
problemas verificados
Onde há postes ou árvores é difícil a travessia de pedestres pois há pouco espaço.
Os degraus são consideravelmente altos dificultando o trafego de pessoas
sugestões de melhoria Aumentar o número de degraus, exemplo,
onde há um degrau alto realizar mais dois ou três dependendo da necessidade
outros comentários -
Análise da via (2) – Rua Marfisa
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 1,50 m
Estado de conservação do passeio Bom, com alguns pontos inclinados
dificultando a passagem de pedestres
Tipo de pavimento predominante no passeio
Concreto
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas de jornal,
barracas de camelô; árvores etc): 1,00 onde há a presença de poste
Declividade do passeio Mediana
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Alguns, pois se trata de uma rua com declívio
Nível de serviço do passeio O passeio atende a demanda por
não ser uma rua muito movimentada
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Residencial
utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento de
pedestres Não apresenta
caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc) Moradores e trabalhadores
Planilha C - Sinalização viária
as travessias de pedestres são sinalizadas?
Não, a via não possui sinalização para pedestres.
se sim, qual é o estado da sinalização? -
se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada? A via não possui semáforo
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
Não
existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência?
Sim, pois não há guia rebaixada nem sinalização para a travessia de
deficiente físico.
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
problemas verificados Os degraus são altos, dificultando a passagem
de pedestres.
sugestões de melhoria Aumentar o número de degraus, exemplo,
onde há um degrau alto realizar mais dois ou três dependendo da necessidade
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Análise da via (3) – Rua Nossa Senhora dos Anjos
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 1,50 m
Estado de conservação do passeio
Bom, porem alguns passeios de concreto estão danificados
necessitando de manutenção adequada.
Tipo de pavimento predominante no passeio
Granito
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas de jornal,
barracas de camelô; árvores etc):
1,00 alguns locais há a presença de postes.
Declividade do passeio Pouca.
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
As descontinuidades presentes são relacionadas com a presença
de postes na via.
Nível de serviço do passeio De modo geral o passeio atende a
demanda por não ser uma rua muito movimentada por pedestres
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Residencial
utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento de
pedestres Não apresenta
caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc) Moradores e trabalhadores
Planilha C - Sinalização viária
as travessias de pedestres são sinalizadas?
Sim, a via possui faixa de pedestres.
se sim, qual é o estado da sinalização? Bom
se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada? A via não possui semáforo
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
Não
existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência? Sim, há um poste na esquina
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
problemas verificados Passeio um pouco deteriorado.
sugestões de melhoria Arrumar o passeio
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Análise da via (4) – Rua Luca
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 2,00 m
Estado de conservação do passeio Bom
Tipo de pavimento predominante no passeio
Concreto
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas de jornal,
barracas de camelô; árvores etc):
30 cm, há uma banca forcando o pedestre a trafegar pela rua.
Declividade do passeio Quase plana
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Não possui
Nível de serviço do passeio O passeio atende a demanda
necessária
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Comercial (há um poço artesiano que ocupa grande parte da via)
utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento de
pedestres Presença de uma banca de jornal
caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc)
Moradores, estudantes, regiliosos (há uma igreja católica na rua) e
trabalhadores
Planilha C - Sinalização viária
as travessias de pedestres são sinalizadas?
Sim, a via possui faixa de pedestre
se sim, qual é o estado da sinalização? Com uma leve deterioracao
se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada? A via não possui semáforo
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
Não
existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência?
Sim, pois não há guia rebaixada para a travessia de deficiente físico.
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
problemas verificados
A banca de jornais fica numa localização que dificulta muito a travessia dos pedestres,
forçando o mesmo a trafegar pela rua que é extremamente movimentada
sugestões de melhoria Retirar a banca de jornal do passeio, pois não há outro local para instalação da mesma sem
prejudicar o pedestre.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se analisar que de forma geral o passeio esta bom para o trafego de pessoas
que comporta, porem, há alguns pontos que preocupam como a inexistência de
rampas e sinalizações para deficientes físicos, os degraus que dificultam o trafego de
pessoas e as interferências como a banca de jornal, os postes e arvores que acabam
ocupando as vezes quase todo o passeio.
1. Apresentação do local.
A quadra selecionada para a realização do trabalho localiza-se no bairro Cerqueira César, próximo ao cruzamento da Av. Rebouças com a Av. Henrique Schaumann, sendo composta pelas vias: R. Lisboa, R. Alcides Pertiga, R. João Moura e Av. Rebouças.
O bairro possui uso misto, tendo elevado número de residências (casas
e edifícios) bem como estabelecimentos comerciais. Ele é atravessado por grandes avenidas que possuem tráfego intenso. Também nele está presente ruas com características de bairro. Isto pode ser observado na quadra selecionada que contempla uma avenida muito movimentada (Av. Rebouças), ruas de uso misto que servem ao bairro e ao deslocamento entre ruas de maior movimento (R. João Moura e R. Lisboa) e uma rua pouco movimentada e com característica de rua de vila (R. Alcides Pertiga).
2. Planilhas Preenchidas
PLANILHA DE AVALIAÇÃO DO DESLOCAMENTO DOS
PEDESTRES
Data(s) do levantamento 05/11/2012
Horário(s) 12:30
Vias componentes da quadra
(1) R. Lisboa
(2) R. Alcides Pertiga
(3) R. João Moura
(4) Av. Rebouças
Análise da via (1) - R. Lisboa
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 2 m
Estado de conservação do passeio Bom.
Tipo de pavimento predominante no passeio
O tipo de pavimento é variável, No trecho analisado aproximadamente
metade é de piso de pedra e metade piso de cimento, sendo o
primeiro prevalecente na frente dos edifícios e o segundo na frente das
casas.
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas
de jornal, barracas de camelô; árvores etc):
1,0 m
Declividade do passeio
Direção perpendicular ao passeio: pequena (quase inexistente). Direção paralela ao passeio: pequena (quase inexistente).
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Não há degraus no trecho analisado.
Nível de serviço do passeio.
O passeio do trecho apresenta boa qualidade, com largura e condições
de calçadas adequadas à movimentação de pedestres.
Atende à demanda de usuários.
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Residencial.
utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento de
pedestres Não.
caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc)
Pedestre: Aparentemente o passeio é utilizado por moradores, jovens entre
18 e 30 anos e idosos. Atividade: Deslocamento pelo bairro e
passeio.
Planilha C - Sinalização viária
as travessias de pedestres são sinalizadas?
Apenas a travessia no encontro da R. Lisboa com Av. Rebouças, local onde
há faixa de pedestre.
se sim, qual é o estado da sinalização?
Bom.
se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada? Não existe semáforo.
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
Não.
existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência?
A natureza do material utilizado na calçada pode dificultar em pequeno
grau o deslocamento de deficientes: A calçada não é lisa.
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
problemas verificados Analisando de forma geral o trecho é
adequado ao deslocamento de pedestres, não apresentando problemas consideráveis.
sugestões de melhoria -
outros comentários
O trecho atende com folga a demanda de pedestres, além de apresentar boa qualidade ao deslocamento. A ausência de sinalização específica para pedestres (com exceção do encontro da R. Lisboa com a Av. Rebouças,
onde há sinalização horizontal) aparentemente não constitui um problema.
Análise da via (2) - R. Alcides Pertiga
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 0,3 m
Estado de conservação do passeio Bom.
Tipo de pavimento predominante no passeio
Cimento.
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas de jornal,
barracas de camelô; árvores etc): 0m (inexistência de passeio)
Declividade do passeio
Direção perpendicular ao passeio: pequena.
Direção paralela ao passeio: média (rua em aclive no sentido da R.
Lisboa à R. João Moura, principalmente do meio do trecho
até a R. João Moura).
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Média. Presença de alguns degraus em triangulo, formados
por rampas para carros.
Nível de serviço do passeio
Péssimo. Não há largura suficiente para sequer um pedestre ao longo
de toda a rua. A já insuficiente largura do passeio é obstruída por
arvores e postes. O fluxo de pedestre observado ocorre pela
pista, não pelo passeio.
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Residencial e escritórios.
utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento de
pedestres Sim. Utilizado para jardim.
caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc)
Pedestres: Aparentemente adultos jovens: de 18 a 30 anos.
Atividade: Pessoas de passagem, deslocando-se pelo bairro.
Planilha C - Sinalização viária
as travessias de pedestres são sinalizadas?
Não.
se sim, qual é o estado da sinalização? -
se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada? -
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
Não.
existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência?
Sim. O deslocamento de pessoas deficientes na via é dificultado pelos
seguintes fatores: Passeio insuficiente, via feita de paralelepípedo, desnível
do trecho.
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
problemas verificados Passeio com largura insuficiente e obstruído
por postes, árvores e plantas de pequeno porte.
sugestões de melhoria
Possibilidade n 1: Proibição do estacionamento de carros dos dois lados da
via (Atuamente é permitido em um dos lados), seguida de ampliação do passeio em um dos lados, deixando-o com largura suficiente para a passagem de pedestre. Exigência para que
os proprietários dos imóveis retirem os “degraus rampas para carros”.
Possibilidade n2: Colocação de avisos quanto à existência de deslocamento de pedestres pela via. (Em virtude do fluxo pequeno de
pedestres e carros, poderia ser oficializado um uso misto da via, indicando-se ser a
preferência do pedestre.)
outros comentários
Foi observada pouca utilização da rua por carros. A via é estreita, feita de paralelepípedo,
em desnível, possuí lombadas e o estacionamento de carros é permitido em um
dos lados, o que faz com que a velocidade dos veículos que nela circulam seja pequena.
Análise da via (3) - R. João Moura
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 2,0m
Estado de conservação do passeio Bom.
Tipo de pavimento predominante no passeio
Cimento.
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas
de jornal, barracas de camelô; árvores etc):
1,0m
Declividade do passeio
Direção perpendicular ao passeio: pequena.
Direção paralela ao passeio: pequena (quase inexistente).
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Presença de descontinuidade de
pequeno porte seguindo as divisas dos
imóveis devido à mudança de material
do pavimento do passeio e à falta de
alinhamento do nível do mesmo.
Nível de serviço do passeio.
Razoável. Aparentemente atende a demanda de pedestres,entretanto a qualidade do passeio é prejudicada em função das descontinuidades.
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Residencial e comercial (lojas).
utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento de
pedestres Não.
caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc)
Pedestres: Aparentemente adultos e idosos.
Atividade: Moradores e trabalhadores locais deslocando-se no bairro.
Planilha C - Sinalização viária
as travessias de pedestres são sinalizadas?
Apenas a travessia no encontro da R. João Moura com Av. Rebouças, local onde há faixa de pedestre e semáforo.
se sim, qual é o estado da sinalização?
Razoável. Necessidade de repintar a faixa de pedestre.
se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada? Não há foco de pedestre.
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
Apenas no encontro da R. João Moura com Av. Rebouças.
existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência?
Sim. A descontinuidade do piso do passeio
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
problemas verificados
Descontinuidade em alguns pontos do passeio. Faixa de pedestre no encontro da R.João Moura e Av. Rebouças em mal estado de
conservação.
sugestões de melhoria
Estipular um prazo para que proprietários arrumem o passeio retirando as
descontinuidades geradas pela pequena diferença de nível existente em alguns pontos. Realização de reforma da faixa de pedestre da
R. João Moura com Rebouças.
outros comentários
Apesar dos problemas apresentados o passeio possui espaço suficiente para permitir o fluxo de pedestre e aparentemente atende bem a
quantidade dos mesmos que nele se deslocam. A descontinuidade no piso
observada é de pequena.
Análise da via (3) - Av. Rebouças
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 2m
Estado de conservação do passeio Bom.
Tipo de pavimento predominante no passeio
Piso de lajotas de cimento.
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas de jornal,
barracas de camelô; árvores etc): 1,5m
Declividade do passeio
Direção perpendicular ao passeio: pequena (quase inexistente). Direção paralela ao passeio: pequena (quase inexistente).
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Há descontinuidade devido ao mal estado do pavimento em um pedaço do trecho analisado.
Nível de serviço do passeio A largura atende a demanda de
usuários.
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Comercial.
utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento de
pedestres Não.
caracterização dos pedestres
Pedestres: Adultos de diferentes faixas etárias.
Atividade: Deslocamento e passagem rápida.
Planilha C - Sinalização viária
as travessias de pedestres são sinalizadas?
As travessias são sinalizadas com faixa de pedestre.
se sim, qual é o estado da sinalização?
No encontro com a R. Lisboa: Bom. No encontro da R. João Moura: sinalização vertical necessita de
reparo, pois não está completamente visível.
se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada? Não há focos de pedestres.
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
Há guia rebaixada em todas as travessias do trecho.
existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência?
Sim. Parte do trecho está mal conservada, havendo nela buraco e
descontinuidade no calçamento.
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
problemas verificados Parte do trecho está mal conservada, havendo
buraco e descontinuidade no piso do calçamento.
sugestões de melhoria Conserto do trecho em mal estado de
conservação.
outros comentários. -
3. Fotos
Foto 1 - Passeio da R. Lisboa próximo ao encontro com a Av. Rebouças.
Foto 2 - Passeio R. Lisboa: vista do piso pedra.
Foto 3 - Passeio R. Lisboa: vista do piso em cimento.
Foto 4 - Esquina da R. Lisboa com a R. Alcides Pertiga.
Foto 5 - R. Alcides Pertiga: passeio obstruído por postes e plantas.
Foto 6 - R. Alcides Pertiga: presença de “rampas” no estreito passeio.
Foto 7 - R. Alcides Pertiga vista da R. João Moura.
Foto 8 - Esquina da R. Alcides Pertiga com R. João Moura.
Foto 9 - Passeio da R. João Moura próximo ao encontro com a R. Alcides Pertiga.
Foto 10 – Descontinuidade do passeio da R. João Moura devido à diferença de nível.
Foto 12 - Passeio R. João Moura próximo a Av. Rebouças.
Foto 13 - Esquina da R. João Moura com Av. Rebouças. Faixa de pedestres em mal estado de conservação.
Foto 14 - Passeio da Av. Rebouças próximo a esquina com a R. João Moura.
Foto 15 – Trecho do passeio da Av Rebouças em estado ruim.
Foto 16 – Esquina da Av. Rebouças com a R. Lisboa.
4. Considerações Finais:
Três das quatro ruas da quadra analisada, a R. Lisboa, a R. João Moura e a Av. Rebouças, apresentam de forma geral boas condições de passeio para o deslocamento de pedestres. Há alguns pontos isoladamente ruins no passeio, como o trecho Av. Rebouças em mal estado (foto 15), localizado na frente do terreno do respiro da linha amarela do metrô e alguns desníveis de pequena proporção na frente de saída de carros principalmente na R. João Moura. Estes pontos dificultam a locomoção de pessoas com deficiencia física e podem prejudicar um pedestre distraído.
A R. Alcides Pertiga possui caracteríticas de passeio distinta das outras ruas, sendo inviável o transito de pedestre no seu passeio na forma como ele está hoje. Este fato é atenuado por se tratar de uma via com pouco trânsito e com características de vila.
Apresentação do local:
O local escolhido para a realização do trabalho, foi o cruzamento da rua Padre
José dos Santos com a rua Dom Henrique Mourão, no bairro Santa Terezinha, zona
norte da cidade de São Paulo.
No local estudado são encontrados imóveis de uso residencial, alguns imóveis de
uso comercial e duas grandes escolas.
LOCALIZAÇÃO:
Fonte: Google
PLANILHA DE AVALIAÇÃO DO DESLOCAMENTO DOS
PEDESTRES
Data(s) do levantamento 20/11/2012
Horário(s) 11:30
Vias componentes da quadra
(1) Rua Padre José dos Santos
(2) Rua Dom Henrique Mourão
(3) Rua Manoel de Matos
(4) Rua Dom Henrique Mourão
Análise da via “RUA PADRE JOSÉ DOS SANTOS”
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 2,95 m
Estado de conservação do passeio Razoável
Tipo de pavimento predominante no passeio
Pavimento de alta resistência tipo “Ladrilho Hidráulico” / Piso cimentado com blocos tipo
“Miracema”
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas de jornal,
barracas de camelô; árvores etc): 1,35 m (banca de jornal)
Declividade do passeio Passeio plano
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Pequena presença de degraus e descontinuidades
Nível de serviço do passeio Bom. Largura satisfatória.
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Residencial.
utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento de
pedestres
Presença de 1 banca de jornal e algumas entradas de veículos
caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc)
Moradores (todas as idades) e jovens estudantes
Planilha C - Sinalização viária
as travessias de pedestres são sinalizadas?
Sim
se sim, qual é o estado da sinalização?
Muito bom
se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada?
Sim, há focos de pedestres e a temporização é adequada.
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
Não.
existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência?
Sim, pequenas descontinuidades e falta de guias rebaixadas
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
problemas verificados Muitas entradas de veículos e tampas de
bueiros em má condições
sugestões de melhoria Adequações em relação às imperfeições do
passeio e manutenção das tampas dos bueiros.
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Análise da via “RUA DOM HENRIQUE MOURÃO (1)”
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 2,90 m
Estado de conservação do passeio Precário
Tipo de pavimento predominante no passeio
Pavimento de alta resistência tipo “Ladrilho Hidráulico” / Piso cimentado com blocos tipo
“Miracema”
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas de jornal,
barracas de camelô; árvores etc): 0,40 m (árvore)
Declividade do passeio Grande declividade
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Grande existência de degraus e demais descontinuidades
Nível de serviço do passeio Bom (em relação à largura)
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Residencial (á direita) / Escolar (á esquerda)
utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento de
pedestres algumas entradas de veículos
caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc)
Moradores (todas as idades) e jovens estudantes
Planilha C - Sinalização viária
as travessias de pedestres são sinalizadas?
Sim
se sim, qual é o estado da sinalização?
Bom
se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada?
Sim, há focos de pedestres e a temporização é adequada.
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
Não. (Existente apenas de um lado e em péssimas condições)
existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência?
Sim, grandes descontinuidades e falta de guias rebaixadas
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
problemas verificados Grande declividade e existência de muitos
degraus e descontinuidades
sugestões de melhoria Uniformização do passeio, adequação da via à portadores de deficiência e uniformização do
tipo de pavimento do passeio
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Análise da via “RUA MANOEL DE MATOS”
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 2,75 m
Estado de conservação do passeio Ótimo
Tipo de pavimento predominante no passeio
Pavimento de alta resistência tipo “Ladrilho Hidráulico”
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas de jornal,
barracas de camelô; árvores etc): 0,50 m (árvore)
Declividade do passeio Parte sem inclinação e parte com
grande inclinação
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Boa continuidade, sem obstáculos.
Nível de serviço do passeio Bom. Largura satisfatória.
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Escolar.
utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento de
pedestres Nenhum.
caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc)
Moradores (todas as idades) e jovens estudantes
Planilha C - Sinalização viária
as travessias de pedestres são sinalizadas?
Sim
se sim, qual é o estado da sinalização?
Bom
se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada?
Sim, há focos de pedestres e a temporização é adequada.
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
Sim.
existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência? Não. Nenhuma obstrução.
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
problemas verificados Nenhum.
sugestões de melhoria Nenhum.
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Análise da via “RUA DOM HENRIQUE MOURÃO (2)”
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 2,80 m
Estado de conservação do passeio Satisfatório
Tipo de pavimento predominante no passeio
Pavimento de alta resistência tipo “Ladrilho Hidráulico” / Piso cimentado com blocos tipo
“Miracema”
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas de jornal,
barracas de camelô; árvores etc): 1,10 m (árvore)
Declividade do passeio Parte sem inclinação e parte com
grande inclinação
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Boa de um lado, razoável do outro
Nível de serviço do passeio Regular (Há grande demanda nos horários de entradas e saídas do
colégio)
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Comercial (á direita) / Escolar (á esquerda)
utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento de
pedestres algumas entradas de veículos
caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc)
Moradores, clientes e comerciantes (todas as idades) e jovens estudantes
Planilha C - Sinalização viária
as travessias de pedestres são sinalizadas?
Sim
se sim, qual é o estado da sinalização?
Bom
se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada?
Sim, há focos de pedestres e a temporização é adequada.
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
Existente apenas de um lado da travessia
existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência?
Sim, alguns degraus e descontinuidades
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
problemas verificados Existência de degraus e descontinuidades,
além da falta de guias rebaixadas para travessia de portadores de deficiência
sugestões de melhoria Uniformização do passeio, adequação da via à portadores de deficiência e uniformização do
tipo de pavimento do passeio
outros comentários
Relatório Fotográfico
Rua Padre José dos Santos x Rua Dom Henrique Mourão x Rua Manuel de Matos
Rua Padre José dos Santos
Comentários e considerações finais:
De forma geral, o local estudado atende às necessidades dos moradores e
freqüentadores da área, porém é necessária uma atenção especial e uma melhor
manutenção nos passeios.
O passeio da rua Dom Henrique Mourão, por ter um declive acentuado, contém
vários degraus e descontinuidades devido às entradas de veículos existentes. Na
parte plana desta rua, onde existem alguns imóveis de uso comercial, as entradas de
veículos também causam descontinuidades. É necessária uma intervenção por parte
da prefeitura para que essa calçada seja regularizada e passe a atender os cidadãos
de forma adequada.
O passeio da rua Manuel de Matos está em perfeitas condições e atende
perfeitamente os pedestres.
O passeio da rua Padre José dos Santos atende á demanda de pedestres,
porém necessita de manutenção em relação a algumas descontinuidades e estado de
conservação de tampas de alguns bueiros.
Apresentação do local
A quadra escolhida foi a que inclui as Avenidas Pompeia, Alfonso Bovero, Rua
Tavares Bastos e Rua Cotoxó.
Estas representam hoje me dia o centro comercial mais importante do Bairro
Perdizes.
A exemplo de muitos bairros paulistanos, Perdizes proveio de propriedades
rurais, sendo uma delas a Sesmaria do Pacaembu. Há registros, datados de
1850, que indicam a presença de chácaras na região, algumas delas criavam
animais, como a perdiz. Uma dessas propriedades pertencia a Joaquim Alves,
um vendedor de garapa que criava perdizes em seu quintal, onde hoje é o
Largo Padre Péricles. A ave batizou a localidade, informalmente chamada até
então de Campo das Perdizes.
Devido ao crescimento da cidade as características rurais da área
desaparecem pelo loteamento e venda das terras. Ao final do século XIX,
especificamente em 1897 Perdizes entram na planta oficial da cidade.
Nas primeiras décadas do século vindouro houve um crescimento imobiliário
do novo bairro, sendo consolidado na década de 1940 como um bairro de
classe-média.
Com o passar do século verticaliza-se e sedia importantes instituições
educacionais, como a PUC-SP em 1946.
PLANILHA DE AVALIAÇÃO DO DESLOCAMENTO DOS
PEDESTRES
Data(s) do levantamento 04 de Dezembro 2012
Horário(s) 11:50
Vias componentes da quadra
(1) Rua Alfonso Bovero
(2) Rua Cotoxó
(3) Rua Tavares Bastos
(4) Avenida Pompéia
Análise da via (1) - Avenida Alfonso Bovero
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio Mediamente 5,10 m em alguns
pontos 3,50 m
Estado de conservação do passeio Na maior parte dele está bem
conservado
Tipo de pavimento predominante no passeio
Concreto e intertravado
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas de jornal,
barracas de camelô; árvores etc): 2.85 m (Banca de jornal)
Declividade do passeio Plano
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Degraus para rebaixamento de guias nos acessos as lojas
Nível de serviço do passeio Sim, a largura é suficiente para a
demanda de usuários.
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
Tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Comercial
Utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento de
pedestres Ponto de taxi
Caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc)
No horário medido trabalhadores de idade media (40-45 anos)
Planilha C - Sinalização viária
As travessias de pedestres são sinalizadas?
Sim
Se sim, qual é o estado da sinalização?
Bem conservada
Se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada?
Sim há focos e a temporização é adequada
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
Existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
Não Foto anexa
Existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência? Sim degraus ao longo do passeio
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
Problemas verificados Diversidade de tipo de pavimentação causa
constantes mudanças de níveis de pisos
Sugestões de melhoria Uniformizar o passeio
Outros comentários
Análise da via (2) - Rua Cotoxó
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 2.70 m
Estado de conservação do passeio Na maior parte dele está bem
conservado
Tipo de pavimento predominante no passeio
Concreto e intertravado (frente aos restaurantes)
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas de jornal,
barracas de camelô; árvores etc):
Nã há interferências (bancas de joral ou pontos de taxi)
Declividade do passeio 10,20°
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Degraus constantes
Nível de serviço do passeio Sim, a largura é suficiente para a
demanda de usuários.
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
Tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Comercial
Utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento de
pedestres
Apenas um aplaca de indicação de chaveiro e valet de um restaurante
Caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc)
No horário medido trabalhadores de idade media (40-45 anos)
Planilha C - Sinalização viária
As travessias de pedestres são sinalizadas?
Sim
Se sim, qual é o estado da sinalização?
Bem conservada
Se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada?
Sim há focos e a temporização é adequada
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
Existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
Não Foto anexa
Existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência? Sim degraus ao longo do passeio
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
Problemas verificados Diversidade de tipo de pavimentação causa
constantes mudanças de níveis de pisos
Sugestões de melhoria Uniformizar o passeio com descidas para
deficientes
Outros comentários
Análise da via (3) - Rua Tavares Bastos
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 3,50 m
Estado de conservação do passeio Na maior parte dele está mal
conservado (concreto com trincas e soltando)
Tipo de pavimento predominante no passeio
Concreto
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas de jornal,
barracas de camelô; árvores etc): 2,05 m (Ponto de taxi)
Declividade do passeio Plana
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Degraus nos acessos das lojas
Nível de serviço do passeio Sim, a largura é suficiente para a
demanda de usuários.
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
Tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Comercial
Utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento de
pedestres
Ponto de taxi quase na esquina com a Av. Pompeia.
Caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc)
No horário medido trabalhadores de idade media (40-45 anos)
Planilha C - Sinalização viária
As travessias de pedestres são sinalizadas?
Sim
Se sim, qual é o estado da sinalização?
Bem conservada
Se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada?
Sim há focos e a temporização é adequada
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
Existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
Sim Foto anexa
Existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência? Sim degraus ao longo do passeio
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
Problemas verificados Falta de manutenção do passei
Sugestões de melhoria Uniformizar o passeio com descidas para
deficientes e regularizar o concreto
Outros comentários
Análise da via (4) - Av. Pompéia
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 4,50 m (largura média)
Estado de conservação do passeio
Na maior parte dele está razoavelmente conservado
(concreto com trincas e soltando em alguns pontos)
Tipo de pavimento predominante no passeio
Concreto
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas de jornal,
barracas de camelô; árvores etc): 3,50 m (Ponto de onibus)
Declividade do passeio 11,50°
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Degraus constante em toda a quadra examinada
Nível de serviço do passeio Sim, a largura é suficiente para a
demanda de usuários.
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
Tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Comercial
Utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento de
pedestres Ponto de onibus
Caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc)
No horário medido trabalhadores de idade media (40-45 anos)
Planilha C - Sinalização viária
As travessias de pedestres são sinalizadas?
Sim
Se sim, qual é o estado da sinalização?
Bem conservada
Se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada?
Sim há focos e a temporização é adequada
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
Existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
Sim Foto anexa
Existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência? Sim degraus ao longo do passeio
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
Problemas verificados Muitos degraus dificuldade para deficientes
Sugestões de melhoria Uniformizar o passeio com descidas para
deficientes e regularizar o concreto
Outros comentários
FOTOS
Figura 1 Banca de jornal que causa estreitamento na Av. Professor Alfonso Bovero
Figura 2 Av. Alfonso Bovero - Notas pequenos degraus que poderiam causar dificuldade de transito para
deficientes
Figura 3 Detalhe Calçada rebaixada para acesso a garagem - Av. Alfonso Bovero
Figura 4 Estreitamento por causa de ponto de taxi - Av. Alfonso Bovero
Figura 5 Travessia sem rebaixamento Av. Alfonso Bovero com Rua Cotoxó
Figura 6 Rua Cotoxó, Utilização da calçada pelo valet. Notar o gradil utilizado para medir declividade da rua
Figura 7 estado de conservação calçada Rua Tavares Bastos.
Figura 8Estreitamento calçada Rua Tavares Bastos com Av. Pompeia.
Figura 9Rebaixamento para travessia de pedestres. Av. Pompeia com Tavares Bastos
Figura 10 Degraus constantes na Av. Pompeia.
Figura 11 Ponto de onibus Av. Pompeia
Figura 12 Guia rebaixada para travessia de pedestres, Av. Pompeia com Alfonso Bovero
CONSIDERAÇÕES FINAIS. Apesar de ser um centro comercial muito importante a nível regional, o
passeios ainda se encontram em situação muito precária.
O Bairro das Perdizes é um bairro antigo o devido aos seus muito declives
contem muitos degraus e irregularidades e prejudica muito a circulação de uma
grade parcela de moradores com idade acima de 60 anos.
Uma iniciativa privada organizada pelos lojistas também poderia resolver se
não na totalidade boa parte dos problemas, que são tratados com muita
superficialidade.
APRESENTAÇÃO DO LOCAL
A quadra estudada situa-se no centro do município de São Paulo, mais
precisamente nas proximidades de Praça da República. A região é de intensa
movimentação durante o dia e apresenta um fluxo considerável de pessoas durante a
noite.
A Avenida Ipiranga apresenta 3 faixas de rolamento na quadra estudada, e devido
a presença da Estação República da linha amarela e vermelha o fluxo de pedestres é
intenso, sendo realizadas inúmeras travessias na via.
A Rua Sete de Abril é caracterizada pela grande quantidade de edificações de uso
comercial. A via apresenta apenas uma faixa de rolamento, isso somado a grande
quantidade de pedestres circulando torna o fluxo de veículos lento.
Já a Rua Gabu Mendes é uma travessa entre a Rua Sete de Abril e a Rua Basílio
da Gama, o fluxo de veículos predominante é de motos, pois existe um
estacionamento destinado a esses veículos na via.
A Rua Basílio da Gama é uma via sem saída, a rua acaba na galeria Metrópole. O
fluxo de veículos é baixo e o de pedestres é alto.
Segue abaixo o mapa da região:
PLANILHA DE AVALIAÇÃO DO DESLOCAMENTO DOS
PEDESTRES
Data(s) do levantamento 26/11/12 a 28/11/12
Horário(s) 09h
Vias componentes da quadra
(1) Avenida Ipiranga
(2) Rua Sete de Abril
(3) Rua Basílio da Gama
(4) Rua Gabus Mendes
Análise da via (1) - Avenida Ipiranga
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 10 metros
Estado de conservação do passeio Mal conservado. Apresenta
buracos, não nivelado.
Tipo de pavimento predominante no passeio
Ladrilho hidráulico padrão São Paulo.
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas de jornal,
barracas de camelô; árvores etc): 6,0 metros (banca de jornal)
Declividade do passeio 0%
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Não apresenta degraus.
Nível de serviço do passeio Embora o fluxo de pedestre seja
grande a largura é suficiente.
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
Tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Comerciais e Residenciais
Utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento de
pedestres
Banca de jornal, comércio ambulante, saída de ar do metrô.
caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc)
Durante os dias de semana é predominante o fluxo de pessoas que vão e voltam do trabalho. Já aos finais de semana a maioria são moradores e pessoas que estão a lazer. Todas as
faixas etárias.
Planilha C - Sinalização viária
as travessias de pedestres são sinalizadas?
Apresenta faixa de pedestre nas suas travessias, porém apenas a da Rua
Basílio da Gama não apresenta grupo focal para pedestres. Casualmente
funcionários da CET ajudam na sinalização das travessias.
se sim, qual é o estado da sinalização?
As faixas estão pintadas em bom estado de conservação. O grupo focal
também apresenta bom estado de conservação.
se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada?
A temporização está adequada à demanda de pedestres e automóveis.
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
Existem em todas travessias.
existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência?
Além do mal estado de conversação do passeio, existe a banca de jornal e
a saída de ar do metrô que pode dificultar a passagem de pessoas
portadores de deficiência em horários de pico.
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
problemas verificados
Em dias de chuva a circulação é prejudicada devido a formação de poças. É evidente o
desconforto para os portadores de deficiência física (não há piso tátil e más condições para
cadeirantes)
sugestões de melhoria Reforma da calçada, substituindo o ladrilho
hidráulico por piso de cimento vibro acabado com piso tátil.
outros comentários A PMSP começou a fazer a regularização dos passeios do centro. Porém a região estudada
ainda não foi atendida.
Análise da via (4) - Rua Gabus Mendes
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 2,5 metros
Estado de conservação do passeio Estado de conservação médio. Apresenta variação de tipos de
pavimento.
Tipo de pavimento predominante no passeio
Concreto com elementos decorativos em vidro e ladrilho hidráulico branco sem padrão.
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas
de jornal, barracas de camelô; árvores etc):
2,5 metros
Declividade do passeio 0%
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Não apresenta descontinuidades.
Nível de serviço do passeio. A largura é suficiente.
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
Tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Comercial.
Utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento de
pedestres Não
caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc)
Predominante o fluxo de pessoas que vão e voltam do trabalho
(principalmente motoboys) e moradores.
Planilha C - Sinalização viária
as travessias de pedestres são sinalizadas?
Apenas uma travessia apresenta faixa de pedestre.
se sim, qual é o estado da sinalização?
Deteriorada porém não prejudica a circulação de pedestres.
se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada? Não aplicável.
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
Apenas na travessia que apresenta faixa de pedestres.
existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência? Não.
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
problemas verificados Inexistência de piso tátil.
sugestões de melhoria Reforma da calçada, substituir os materiais
existentes por piso de cimento vibro acabado com piso tátil.
outros comentários A PMSP começou a fazer a regularização dos passeios do centro. Porém a região estudada
ainda não foi atendida.
Análise da via (2) - Rua Sete de Abril
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 2,35 metros
Estado de conservação do passeio Estado de conservação médio. Apresenta variação de tipos de
pavimento.
Tipo de pavimento predominante no passeio
Concreto com elementos decorativos em vidro e ladrilho hidráulico padrão São Paulo.
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas
de jornal, barracas de camelô; árvores etc):
2,35 metros
Declividade do passeio 0%
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Não apresenta descontinuidades.
Nível de serviço do passeio. A largura é suficiente.
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
Tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Comercial.
Utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento de
pedestres Casualmente por ambulantes.
caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc)
Predominante o fluxo de pessoas que vão e voltam do trabalho e moradores.
Planilha C - Sinalização viária
as travessias de pedestres são sinalizadas?
A travessia é sinalizada, porém devido a grande quantidade de pedestres, ocorrem travessias em pontos não
sinalizados.
se sim, qual é o estado da sinalização?
Bom estado de conservação.
se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada?
O semáforo está com a temporização adequada.
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
Sim.
existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência?
Na quadra estudada não, porém do outro lado da rua existe um ponto de
taxi que pode prejudicar a movimentação de pessoas com
deficiência física.
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
problemas verificados Inexistência de piso tátil.
sugestões de melhoria Reforma da calçada, substituir os materiais
existentes por piso de cimento vibro acabado com piso tátil.
outros comentários A PMSP começou a fazer a regularização dos passeios do centro. Porém a região estudada
ainda não foi atendida.
Análise da via (3) - Rua Basílio da Gama
Planilha A - Dados sobre o deslocamento ao longo da via
Largura do passeio 2,90 metros
Estado de conservação do passeio Estado de conservação médio,
apresentando algumas rachaduras.
Tipo de pavimento predominante no passeio
Piso de concreto sem acabamento e ladrilho hidráulico padrão São
Paulo.
Largura mínima do passeio, considerando interferências fixas (bancas
de jornal, barracas de camelô; árvores etc):
1,85 metros (ponto de taxi)
Declividade do passeio 0%
Continuidade do passeio (presença de degraus ou outras descontinuidades)
Não apresenta descontinuidades.
Nível de serviço do passeio. A largura é suficiente.
Planilha B - Dados sobre o uso do solo e do passeio
Tipo predominante de utilização dos imóveis ao longo da via
Comercial.
Utilização do passeio por outras atividades que não o deslocamento de
pedestres Ponto de taxi.
caracterização dos pedestres (faixa etária e atividade aparente, ou seja,
morador estudante etc)
Predominante o fluxo de pessoas que vão e voltam do trabalho e moradores.
Planilha C - Sinalização viária
as travessias de pedestres são sinalizadas?
É sinalizada apenas nas proximidades da Av.Ipiranga com somente faixa de
pedestres.
se sim, qual é o estado da sinalização?
Bom estado de conservação.
se existe semáforo, há focos de pedestres? A temporização está
adequada? Não aplicável.
Planilha D - Deslocamento de pessoas portadoras de deficiência
existem guias rebaixadas adequadas para travessia nos locais sinalizados?
Sim.
existem obstruções que dificultam o trânsito de pessoas portadoras de
deficiência?
Existe um ponto de taxi que pode prejudicar a movimentação de
pessoas com deficiência física em horários de pico.
Planilha E - Análise crítica em relação à segurança, conforto e velocidade
do deslocamento dos pedestres
problemas verificados Inexistência de piso tátil.
sugestões de melhoria
Reforma da calçada, substituir os materiais existentes por piso de cimento vibro acabado
com piso tátil, criação de uma faixa de pedestre antes do cruzamento com a rua
Gabu Mendes.
outros comentários A PMSP começou a fazer a regularização dos passeios do centro. Porém a região estudada
ainda não foi atendida.
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
Fotografia 1- Passeio da Av. Ipiranga, banca de jornal e saída de ar do metrô são as interferências encontradas (à esquerda).
Fotografia 2- Passeio da Av. Ipiranga, pavimento predonimante é o ladriulho hidráulico padrão São Paulo.
Fotografia 3 - Passeio da Av. Ipiranga, travessia de pedestres sinalizada com grupo focal e guia rebaixada.
Fotografia 4 – Esquina da Av. Ipiranga com a Rua Sete de Abril, estação República do metrô ao fundo. Travessia sinalizada com grupo focal e guia
rebaixada.
Fotografia 5 - Passeio da Rua Sete de Abril, predominância do uso comercial.
Fotografia 6 – Passeio da Rua Sete de Abril, utilização de dois tipos predominates de pavimento, ladrilho hidráulico padrão São Paulo e concreto
com elementos decorativos de vidro.
Fotografia 7 – Esquina da Rua Sete de Abril com Rua Gabu Mendes, travessia sinalizada com faixa de pedestres em estado médio de conservação.
Existência de guia rebaixada.
Fotografia 8 – Passeio da Rua Gabu Mendes, o local onde estão estacionados os carros é para o estacionamento de motos.
Fotografia 9 – Passeio da Rua Gabu Mendes, pavimentos predominantes: ladrilho hidráulico sem padrão e concreto com elemento decorativo de vidro.
Fotografia 10 – Vista da Rua Gabu Mendes a partir da Rua Basílio da Gama, travessia de pedestres não sinalizada.
Fotografia 11 – Passeio Rua Basílio da Gama, uso comercial predominante.
Fotografia 12 – Passeio da Basílio da Gama, rachaduras no pavimento de concreto.
Fotografia 13 – Esquina da Rua Basílio da Gama com a Av. Ipiranga. Travessias sinalizadas apenas com faixa de pedestre. Existência de guias
rebaixadas.
Fotografia 14 – Passeio da Basílio da Gama, ponto de taxi é uma interferência no passeio.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As quadra estudada apresenta bom estado para circulação de pessoas
sem deficiencias, porém para o deficiente visual a circulação por essas ruas
pode ser perigosa, isso devido a inexistência do piso tátil que é fundamental
para que o deficiente visual circule com segurança. Já para os cadeirantes a
circulação pode não ser boa no ponto de vista do conforto devido ao tipos de
pavimento.
Outro ponto observado é a inexistência de faixa de pedestre na esquina
da Rua Basílio da Gama com a Rua Gabu Mendes. O fato do fluxo de carros
ser baixo no local não compromete a segurança dos pedrestes, porém seria
interessante a existência de guias rebaixadas para os cadeirantes.
De um modo geral a convivência entre carros e pedestres na região é
boa, e as larguras dos passeios comportam o fluxo de pedestres.
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