CONCRETOSO CONCRETO NO ESTADO FRESCO
Professora: Mayara Custódio
CONSISTÊNCIA TRABALHABILIDADE
CONSISTÊNCIA DO CONCRETO
É a propriedade do concreto fresco
que identifica sua maior ou menor
aptidão para ser empregado em uma
determinada utilização com facilidade e
sem perda de sua homogeneidade.
Está relacionada a características inerentes ao próprio concreto.
Mobilidade da massa;
Coesão entre seus componentes.
Em concretos convencionais, é determinada principalmente pela
quantidade de água no concreto.
CONSISTÊNCIA TRABALHABILIDADE
Conforme modificamos a quantidade de água, alteramos as
características de plasticidade do concreto, permitindo maior ou menor
deformação do material em sua fase plástica perante aos esforços.
Um dos principais fatores que influenciam na
trabalhabilidade do concreto.
CONSISTÊNCIA DO CONCRETO
CONSISTÊNCIA DO CONCRETO
Quantificação da consistência:
Esforço necessário a ocasionar, em uma massa de concreto fresco, uma
deformação pré-estabelecida.
Deformação causada a uma massa de concreto fresco, pela aplicação de uma
força;
SLUMP
TEST
Definição do SLUMP:
Ensaio do abatimento do tronco de cone
A medida máxima e mínima do abatimento
é definida pelo calculista, em função das
propriedades desejadas de trabalhabilidade.
CONSISTÊNCIA DO CONCRETO
Abatimento do tronco de cone (NBR NM 67).
Coletar a amostra de concreto;
Colocar a fôrma tronco-cônica sobre uma placa metálica bem nivelada e apoiar os pés sobre as abas inferiores do cone;
Preencher o cone com a primeira camada de concreto e aplicar 25 golpes com a haste de socamento, atingindo a parte inferior do cone;
Preencher com mais duas camadas de volumes aproximados à primeira, cada uma golpeada 25 vezes e sem penetrar a camada inferior;
Após a compactação da última camada, retirar o excesso de concreto, alisar a superfície com uma régua metálica e em seguida retirar o cone lentamente e verticalmente;
Colocar a haste sobre o cone invertido e medir o abatimento (a distância entre o topo do molde e o ponto médio da altura do tronco de concreto moldado).
CONSISTÊNCIA DO CONCRETO
Abatimento do tronco de cone (NBR NM 67).
(Mehta e Monteiro, 2006)
Preencher em 3 camadas, compactar com 25 golpes e medir em 8 a 12 seg.
CONSISTÊNCIA DO CONCRETO
Abatimento do tronco de cone (NBR NM 67).
TRABALHABILIDADE
A trabalhabilidade do concreto depende, além da
consistência do material, de outros fatores, como
características da obra e dos métodos adotados para o
transporte, lançamento e adensamento do concreto.
• Exemplo: Concreto com slump de 60 mm: Excelente e de fácil trabalhabilidade quando aplicado em um
piso estrutural.
Desastroso quando aplicado em um pilar densamente armado.
A consistência era a mesma (60 mm), mas ao
mudarmos a aplicação do material, ficou impossível
de se trabalhar com o concreto.
TRABALHABILIDADE
Solução para situações de dificuldade na aplicação
do concreto por baixa trabalhabilidade:
A relação entre água e cimento é essencial para a resistência do concreto e não pode ser quebrada. Não dá para remediar sem
correr riscos!! O correto é sempre fazer ou comprar um concreto de acordo com as característica das peças e com os equipamentos
de aplicação disponíveis.
O encarregado pela concretagem deve solicitar o
acréscimo de um pouco de água no concreto.
OBS.: As concreteiras têm sempre profissionais capacitados a
indicar o tipo de slump apropriado para cada situação.
TRABALHABILIDADE
Limite de abatimento no Slump-test (adaptado de RIPPER, 1995)
Tipo de obra/serviçoConsistência
Concreto com controle razoável (agregados medidos
em volume) e vibração manual ou mecânica.
Mínimo (cm) Máximo (cm)
Fundações e muros não
armadosFirme 2 6
Fundações e muros
armadosFirme a Plástico 3 7
Estruturas usuais e
LastrosPlástico 5 7
Peças com alta
densidade de armadurasPlástico a flúido 7 9
Concreto aparente Plástico a flúido 6 8
Concreto bombeado a
alturas até 40 mFlúido 8 10
Concreto bombeado a
alturas > 40 mMuito flúido 9 13
MASSA ESPECÍFICA
Concretos normais:
Massa específica compreendida entre 2000 kg/m³ e 2800 kg/m³
Concretos leves:
Baixa densidade
Massa específica entre 800Kg/m³ e 2000Kg/m³
Dosado com adição de argila expandida (resistências até 35,0 MPa) ou com células de isopor ou vermiculita (sem nenhuma função estrutural).
Enchimentos, paredes de concreto, lajes forro, isolamento térmico, etc.
Concretos pesados:
Elevada massa específica (acima 2800 Kg/m³)
Utilização de agregados graúdos pesados (hematita, barita, magnetita, limalhas de ferro...) ou agregado miúdo proveniente destes materiais.
Barragens, anteparos contra emissão radioativa, salas de raio X, etc.
MASSA ESPECÍFICA
A massa específica dos concretos normais gira em
torno de 2.400 kg/m³.
Estruturas comuns: Taxa média de armadura de 100 kg
de aço para cada metro cúbico de concreto.
Massa específica do concreto armado: 2.500 kg/m3
MOLDAGEM DOS CPS
A fôrma utilizada depende do ensaio a ser realizado.
Ensaio de resistência à compressão:
Fôrmas cilíndricas.
Ensaio de resistência à tração na flexão:
Prismas.
Etc.
MOLDAGEM DE CPS
Fôrmas cilíndricas:
Devem apresentar regularidade dimensional e sistema de fechamento que assegure solidarização entre o costado e a base, para evitar fuga de nata.
Desmoldante:
Após limpeza e montagem, aplica-se desmoldante nas faces internas da fôrma para que não ocorra adesão com o concreto.
Preenchimento dos moldes com concreto:
Cilindros de 100 x 200 mm são preenchidos com duas camadas de concreto.
Cilindros de 150 x 300 mm são preenchidos com quatro camadas de concreto.
Apiloamento do concreto:
Para os cilindros de 100 x 200 mm, aplicam-se 15 golpes em cada camada.
Para cilindros de 150 x 300 mm aplicam-se 30 golpes em cada camada.
Acabamento dos topos:
Após lançamento e adensamento do concreto da última camada, com auxílio de colarinho, nivela-se o concreto com régua ou pá de pedreiro.
Anotação dos dados:
Verificação das características e identificação dos corpos-de-prova.
MOLDAGEM DE CPS
MOLDAGEM DOS CPS
Desforma:
Realizada após 24 horas, com os cuidados necessários para não abalar ou danificar o corpo-de-prova.
Importante cuidar da preservação do sistema de identificação (procurar marcar com lápis de cera nas laterais do CP o número do lote).
Cura:
Imediatamente após a desforma, colocar o CP em tanque com água, onde deve permanecer até o momento do deslocamento ao local de ruptura.
Pode ser feita em câmara úmida.
Transporte:
Procurar fazer embalagens apropriadas para no máximo 4 CPs cada.
Preencher fundo e lateral com serragem de madeira ou areia, úmidos.
MOLDAGEM DOS CPS
Apiloamento e identificação de corpos de prova
CURA DOS CPS
Cura dos corpos de prova submersos e em câmara úmida
PREPARAÇÃO DAS BASES
Preparação das bases dos corpos-de-prova:
Nivelamento das faces superior e inferior, para
uniformização da carga aplicada.
Tensão = Força / Área• Remate
• Retificação
• Capeamento
PREPARAÇÃO DAS BASES
Preparação das bases dos corpos-de-prova:
Remate com pasta de cimento:
Decorridas 6 a 15h da moldagem, passar uma escova de aço
sobre o topo do corpo-de-prova e rematá-lo com uma fina
camada de pasta de cimento consistente, com espessura
menor ou igual a 3 mm.
Melhorar o acabamento dos topos dos corpos-de-prova com
o auxílio de uma placa de vidro plana, com no mínimo 12 mm
de espessura e dimensões que ultrapassem em pelo menos 25
mm a dimensão transversal do molde.
NÃO MAIS
UTILIZADO!!
PREPARAÇÃO DAS BASES
Preparação das bases dos corpos-de-prova:
Retificação:
Remoção, por meios mecânicos, de uma fina camada de
material do topo a ser preparado.
Operação é executada em máquinas especialmente adaptadas
para essa finalidade, com a utilização de ferramentas abrasivas.
É essencial que se garanta a integridade estrutural das camadas
adjacentes à camada removida, e que se proporcione uma
superfície lisa e livre de ondulações e abaulamentos.
PREPARAÇÃO DAS BASES
Preparação das bases dos corpos-de-prova:
Retificação:
Remoção, por meios mecânicos, de uma fina camada de
material do topo a ser preparado.
Operação é executada em máquinas especialmente adaptadas
para essa finalidade, com a utilização de ferramentas abrasivas.
É essencial que se garanta a integridade estrutural das camadas
adjacentes à camada removida, e que se proporcione uma
superfície lisa e livre de ondulações e abaulamentos.
Preparação das bases dos corpos-de-prova:
Capeamento:
Revestimento dos topos dos corpos-de-prova com uma fina camada de um material apropriado.
Superfície lisa, isenta de riscos ou vazios, sem falhas, e completamente perpendicular à geratriz do corpo-de-prova.
Capeamento com pasta de enxofre fundido
Capeamento elastométrico confinado
PREPARAÇÃO DAS BASES
Preparação das bases dos corpos-de-prova:
Capeamento:
Revestimento dos topos dos corpos-de-prova com uma fina camada de um material apropriado.
Superfície lisa, isenta de riscos ou vazios, sem falhas, e completamente perpendicular à geratriz do corpo-de-prova.
Capeamento com pasta de enxofre fundido
Capeamento elastométrico confinado
PREPARAÇÃO DAS BASES
Capeamento com
pasta de enxofre
Capeamento com
disco de neoprene
CAPEAMENTO – PASTA DE ENXOFRE
CAPEAMENTO – PASTA DE ENXOFRE
CAPEAMENTO – DISCO DE NEOPRENE
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