1
2
DIRIGENTES DA UNIVERSIDADE PORTIGUAR
Reitora
Profª Msc. Sâmela Soraya Gomes de Oliveira
Pró-Reitora Acadêmica
Profª Msc. Sandra Amaral de Araújo
Diretor da Escola de Gestão e Negócios
Profº Msc. Raniery Pimenta
Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Marketing
Profº Msc. José Padilha Chrispim Neto
3
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Jose Padilha Chrispim Neto, Mestre, TI
Italo Araujo - TP
Felipe Nalon Castro - TI
Marcel Ribeiro Dantas - TP
Walid Abbas El Aouar - TI
EQUIPE TÉCNICA
Núcleo de Projetos
Marcione Cristina Silva (Coordenação)
Luana de Albuquerque Tavares
REVISOR (A) / ELABORAÇÃO
Regina Lúcia Freire de Oliveira
Andressa Milena Silva Pacheco Félix
PESSOAL ADMINISTRATIVO
Brunna Félix dos Santos
Victor Câmara Paiva e Silva
4
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
PARTE I – CONTEXTO INSTITUCIONAL ...................................... 9
1.1 MANTENEDORA .................................................................................... 10
1.2 MANTIDA ............................................................................................... 11
1.2.1 Base legal ......................................................................................... 11
1.2.2 Perfil e missão .................................................................................. 11
1.2.3 Organização administrativa e acadêmica ......................................... 12
1.2.4 Dados socioeconômicos da região Nordeste .................................... 12
1.2.5 Breve histórico da UnP ..................................................................... 13
PARTE II – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............. 16
2.1 DADOS DO CURSO ............................................................................... 17
2.1.1 Denominação .................................................................................... 17
2.1.2 Atos legais ........................................................................................ 17
2.1.3 Polos de oferta e número de vagas .................................................. 17
2.1.4 Regime acadêmico ........................................................................... 17
2.1.5 Formas de ingresso .......................................................................... 17
2.1.6 Integralização ................................................................................... 18
2.1.7 Coordenação do Curso ..................................................................... 18
2.1.8 Conselho de Curso ........................................................................... 20
2.2 CONTEXTO ECÔNOMICO, SOCIAL, CULTURAL, POLÍTICO,
EDUCACIONAL E AMBIENTAL .................................................................. 21
2.3 CONCEPÇÃO ......................................................................................... 35
2.4 OBJETIVOS............................................................................................ 38
2.4.1 Gerais ............................................................................................... 38
2.5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO .............................................. 40
2.6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ............................................................ 45
2.6.1 Referências legais e normativas ....................................................... 45
2.6.2 Desenho curricular: ciclos/blocos de conhecimentos/disciplinas ...... 46
2.6.3 Estrutura curricular ............................................................................ 49
2.6.4 Estratégias de flexibilização curricular .............................................. 53
5
2.6.5 Estratégias de interdisciplinaridade .................................................. 56
2.6.6 Abordagem da educação ambiental, das relações étnico-raciais e em
direitos humanos ....................................................................................... 57
2.7 METODOLOGIA ..................................................................................... 59
2.7.1 Estratégias metodológicas ................................................................ 59
2.7.2 Acessibilidade pedagógica e atitudinal ............................................. 61
2.7.3 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) ........................................ 62
2.7.4 Material didático institucional ............................................................ 63
2.8 DINÂMICA DE INTERAÇÕES ................................................................ 65
2.9 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ................................ 68
2.10 PESQUISA, INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO .......................... 71
2.10.1 Pesquisa e iniciação científica ........................................................ 71
2.10.2 Extensão e ação comunitária .......................................................... 74
2.11 APOIO AO DISCENTE ......................................................................... 84
2.12 AVALIAÇÃO DO CURSO..................................................................... 87
PARTE III – CORPO DOCENTE, TUTORIAL E TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO ........................................................................ 89
3.1 CORPO DOCENTE ................................................................................ 90
3.1.1 Núcleo Docente Estruturante ............................................................ 90
3.1.2 Capacitação e apoio ao docente ...................................................... 95
3.2 TUTORIA ................................................................................................ 97
3.3 PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ............................................ 103
3.3.1 Núcleo de Educação a Distância (NEaD) ....................................... 103
3.3.2 Equipe técnico-administrativa dos polos ......................................... 104
6
PARTE IV – INFRAESTRUTURA ............................................... 107
4. 1 ESTRUTURA FÍSICA DA UnP ............................................................ 108
4.1.1 Espaços gerais ............................................................................... 108
4.2 SISTEMA INTEGRADO DE BIBLIOTECAS (SIB/UnP) ....................... 110
4.3 INSTALAÇÕES – EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .................................... 112
4.3.1 Núcleo de Educação a Distância (NEaD) ....................................... 112
4.3.2 Coordenação do Curso – Sede ...................................................... 112
4.3.3 Polos de apoio presencial ............................................................... 112
4.4 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA ................................................. 113
4.5 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP) .......................................... 115
APÊNDICES
7
APRESENTAÇÃO
O Curso Superior de Tecnologia (CST) em Marketing, modalidade EAD,
vem funcionando regularmente desde a sua instalação em 2013, constituindo-se
em uma das estratégias da Universidade Potiguar (UnP) para implementar
metas e ações estabelecidas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI
2007/2016)1, especialmente no que se refere ao acesso de jovens e adultos ao
ensino superior.
Essa iniciativa é das mais relevantes ao se considerar o fato de que na
atual fase de desenvolvimento econômico e socioambiental brasileiro são
essenciais a ampliação dos níveis de escolaridade e a formação de profissionais
que possam atender aos requisitos do mercado de trabalho, constantemente
renovados em função dos avanços científicos e tecnológicos.
Rege o funcionamento do Curso o presente Projeto Pedagógico (PPC),
construído coletivamente de acordo com as diretrizes curriculares nacionais
gerais definidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) para as
graduações tecnológicas (Pareceres CNE/CES n. 436/2001 e CNE/CP n.
29/2002; Resolução CNE/CP n. 3/2002), e com outros instrumentos legais e
normativos pertinentes.
Na sua estrutura, este Projeto contém quatro partes, sendo que, na
primeira, encontram-se indicadas as principais informações sobre o contexto
institucional; da segunda constam os elementos que norteiam o desenvolvimento
e avaliação curriculares do Curso, observada a natureza de uma graduação
tecnológica. A terceira parte trata do NDE e dos docentes do curso, assim como
do pessoal técnico-administrativo e, ainda, das políticas de apoio a esses
segmentos. Por fim, a quarta parte compreende a descrição geral das
instalações da UnP e a indicação de espaços disponibilizados ao Curso, além
do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB/UnP).
Por se constituir em instrumento de planejamento, logo, de
direcionamento dos fazeres acadêmico, didático e pedagógico, este Projeto vem
guiando o dia a dia do Curso, estabelecendo-se uma dinâmica participativa que
inclui avaliações, redimensionamentos e ressignificações, sempre que
1 Plano de Desenvolvimento Institucional 2007/2016 atualizado para 2014/2016.
8
necessário, de modo a assegurar o sentido político e educacional do CST em
Marketing no cenário nacional, em particular no Rio Grande do Norte (RN).
9
PARTE I – CONTEXTO INSTITUCIONAL
10
1.1 MANTENEDORA
Sociedade Potiguar de Educação e Cultura Ltda. (APEC).
BASE LEGAL
Endereço: Av. Floriano Peixoto, 295. Petrópolis. Natal/RN.
Razão social: pessoa jurídica de natureza privada, constituída como
sociedade por quotas, com finalidade lucrativa.
Registro no cartório:
- Estatuto Social original da APEC - inscrito no Cartório do 2°
Ofício de Notas da Comarca de Natal - Registro Civil das
Pessoas Jurídicas - no livro próprio A - n. 10, à fl. 109, sob o
número 215, data de 14.09.79.
- Contrato Social atual: registro no dia 09/10/2013, na Junta
Comercial do Estado do Rio Grande do Norte (JUCERN) -
NIRE 24200645943 e CNPJ/MF n. 08.480.071/0001-40.
11
1.2 MANTIDA
Universidade Potiguar (UnP)
1.2.1 Base legal
Endereço: Campus Natal, sede – Av. Roberto Freire, 2184 – Capim
Macio.
Atos legais:
- Autorização: Parecer CFE n. 170, de 18 de fevereiro de 1981;
Decreto n. 85.828/1981 (D.O.U. de 20 de março de 1981).
- Credenciamento como Universidade: Decreto de 19 de dezembro
de 1996 (D.O.U. de 20 de dezembro de 1996).
- Recredenciamento (ensino presencial): Portaria MEC n. 529, de
10 de maio de 2012 (D.O.U. de 11 de maio de 2012).
- Credenciamento EaD: Portaria MEC n. 837, de 3 de abril de 2006
(D.O.U. de 04 de abril de 2006).
- Campus fora da sede - Mossoró: Portaria/MEC n. 2.849, de 13
de dezembro de 2001 (D.O.U. de 04 de abril de 2006).
1.2.2 Perfil e missão
A UnP, com sede em Natal, capital do Rio Grande do Norte (RN), é a única
Universidade particular do Estado, atuando ao lado de três outras instituições
públicas, da mesma natureza: as Universidades Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN), Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e Universidade Federal Rural
do Semi-Árido (UFERSA), as duas últimas com sede em Mossoró/RN.
A Universidade Potiguar tem a sua estrutura organizada em dois campi: o
Campus Natal, abrangendo seis Unidades - Floriano Peixoto, Salgado Filho,
Nascimento de Castro, Roberto Freire, João Medeiros e Marcelo Mariano, e o
Campus Mossoró, fora da sede, autorizado nos termos da Portaria/MEC n.
2.849, de 13 de dezembro de 2001. Integrando a Laureate International
Universities desde 2007, a UnP se destaca no cenário educacional do RN e do
Nordeste pela qualidade dos serviços que, oferece nas áreas do ensino, da
pesquisa e da extensão e ação comunitária.
12
É missão da UnP formar cidadãos comprometidos com os valores éticos,
culturais, sociais e profissionais, contribuindo - através do ensino, da pesquisa e
da extensão de excelência - para o desenvolvimento sustentável do Rio Grande
do Norte, da Região e do País.
1.2.3 Organização administrativa e acadêmica
A organização administrativa da UnP, conforme seu Estatuto, é
constituída por:
a) Administração Superior, exercida pela Presidência, pelos Órgãos
Colegiados Superiores - Conselho Superior Universitário (ConSUni)
e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (ConEPE); pela
Reitoria, como órgão executivo;
b) Administração Acadêmica, exercida pelo Comitê Acadêmico, com a
seguinte composição: Reitoria, Pró-Reitoria Acadêmica, Diretoria
Acadêmica de Campus fora de sede; Diretorias de Escolas,
(Comunicação e Artes, Direito, Educação, Engenharias e Ciências
Exatas, Gestão e Negócios, Hospitalidade, Saúde); Diretoria de
Pilares Estratégicos; Coordenação Acadêmico-Administrativa do
Ensino de Pós-graduação Lato Sensu; Secretaria Geral (controle e
registros acadêmicos).
As coordenadorias de curso vinculam-se às Diretorias de Escola e têm
como órgão colegiado o Conselho de Curso (ConseC).
A UnP conta, ainda, com órgãos especiais, suplementares e de
assessoramento às suas atividades-fim.
1.2.4 Dados socioeconômicos da região Nordeste
A UnP está localizada no Rio Grande do Norte (RN), um dos estados do
Nordeste brasileiro, região em que reside expressiva parcela da população
brasileira (27,7%), conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD) de 2013, constantes da Síntese dos Indicadores Sociais
2014, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).2
2 BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Diretoria de Pesquisas. Indicadores Sociais: uma análise das condições de
13
A participação nordestina no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi de
13,9% em 2014, destacando-se avanços expressivos nos setores industrial,
como o Distrito Industrial de Ilhéus, na Bahia, ou o Distrito Industrial de
Maracanaú, no Ceará; na tecnologia da informação, com destaque para Recife
que detém o maior polo tecnológico do país. Salienta-se ainda a produção de
petróleo, principalmente no Rio Grande do Norte, com ênfase para Mossoró,
município de destaque no cenário potiguar. Na Bahia encontra-se o polo
Petroquímico de Camaçari, um dos mais importantes do Brasil.
O Nordeste segue a tendência nacional de efetivação de significativos
avanços sociais nos últimos anos, destacando-se como a região de maior
crescimento. Contudo, a distribuição de riqueza e renda ainda é
expressivamente desigual, tal como ilustra o índice de Gini3. Consideradas as
grandes regiões brasileiras, observa-se que a desigualdade é historicamente
superior no Nordeste e Centro-Oeste. Enquanto, em 2013, o índice de Gini para
o Brasil era de 0,501, nessas duas regiões os coeficientes observados foram de,
respectivamente, 0,509 e 0,519. Em melhor situação ficaram as regiões Sul, com
0,458, e, em seguida, a Sudeste (0,483). Para o Norte registra-se 0,484.
Com essas características e pelas potencialidades econômicas que
apresenta, a região Nordeste requer a atuação de instituições educacionais de
nível superior que possam influenciar positivamente a realidade, em função da
redução das desigualdades sociais e do fortalecimento e ampliação dos avanços
já alcançados.
1.2.5 Breve histórico da UnP
A UnP iniciou suas atividades em 1981 com a oferta das graduações em
Administração, Ciências Econômicas e Ciências Contábeis. Registra uma
expansão significativa a partir do seu credenciamento como Universidade, em
1996. Hoje, são 78 (setenta e oito) cursos de graduação presenciais em
vida da população brasileira 2014. (Estudos e Pesquisas. Informação Demográfica e Socioeconômica. N. 34). Rio de Janeiro, 2014. 3 Mede o nível de desigualdade de um país, numa escala de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, tanto mais desigualdade na distribuição de renda e riqueza; quanto mais próximo de 0, mais igualdade.
14
atividade, consideradas todas as Unidades do Campus Natal com 62 (sessenta
e dois) e no Campus Mossoró 16 (dezesseis)4.
Na educação a distância (EaD) assinalam-se a criação do Núcleo de
Educação a Distância (NEaD), em 2004, e, no ano 2006, o credenciamento
institucional para atuação nacional nos diversos níveis do ensino superior.
Atualmente, registram-se 14 (quatorze) cursos de graduação em funcionamento
(entre bacharelados; licenciaturas; CSTs), com polos no RN e em outras
Unidades da Federação.
Na pós-graduação lato sensu, implantada desde os anos 1990, a oferta
presencial compreende 45 (quarenta e cinco) cursos de especialização5,
situados em vários campos: direito; educação e comunicação; engenharias,
tecnologia da informação e meio ambiente; gestão e negócios; saúde e bem-
estar.
Em nível stricto sensu indicam-se quatro mestrados profissionais em
funcionamento – Administração, Engenharia de Petróleo e Gás, Biotecnologia e
Psicologia e Organização do Trabalho. Registra-se um doutorado em
Biotecnologia, em parceria com a Rede Nordeste de Biotecnologia –
RENORBIO.
A pesquisa e a extensão têm viabilização por meio de mecanismos de
apoio aos professores e alunos: financiamento de pesquisas; programas de
bolsas estudantis – iniciação científica e extensão; revistas eletrônicas e
promoção de eventos para a divulgação da produção, a partir de linhas
estabelecidas institucionalmente.
Todos os cursos de graduação e de pós-graduação e respectivas
atividades de ensino, pesquisa e extensão encontram-se organizados por
Escolas: Comunicação e Artes; Direito; Educação; Engenharias e Ciências
Exatas; Gestão e Negócios; Hospitalidade; Saúde. Estas, por sua vez,
estabelecem a gestão dos seus cursos sob quatro pilares estratégicos
institucionais cobrindo todas as dimensões estabelecidas no âmbito do Sistema
4 Dados do cadastro e-Mec sistematizados pelo Núcleo de Projetos da Pró-Reitoria Acadêmica (NuPe/ProAcad). Considere-se a mesma fonte para o número de cursos EaD. 5 Conforme a Coordenação Acadêmico-Administrativa da Pós-graduação lato sensu/UnP. Ag./2015.
15
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES): qualidade acadêmica;
empregabilidade; internacionalidade; responsabilidade social.
16
PARTE II – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
17
2.1 DADOS DO CURSO
2.1.1 Denominação
Curso Superior de Tecnologia em Marketing – modalidade a distância.
Eixo tecnológico: Gestão e Negócios
2.1.2 Atos legais
Criação: Resolução nº 101/2010 – ConSUni/UnP, de 06 de dezembro de
2010, com 400 vagas totais anuais.
Reconhecimento: Portaria MEC n. 409, de 23 de julho de 2014 (455 vagas
anuais/noturno).
2.1.3 Polos de oferta e número de vagas
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135 84 47 39 48 26 26 50
2.1.4 Regime acadêmico
Seriado semestral
2.1.5 Formas de ingresso
O acesso ao Curso ocorre mediante processo seletivo aberto a candidatos
que tenham escolarização completa de nível médio ou equivalente, garantindo a
igualdade de oportunidade e a equidade no tratamento e proporcionando a
avaliação da sua capacidade e a sua classificação. As informações sobre o
processo constam de edital próprio estruturado conforme disposições da Portaria
Normativa Nº 40, de 12 de dezembro de 2010 (art. 32, §3º).
As vagas iniciais ofertadas são em sua maior parte destinadas a
candidatos que se submetem a concurso vestibular; a outra parte das vagas é
destinada a candidatos que optam por usar o resultado obtido no Exame
Nacional do Ensino Médio (ENEM).
18
Constituem outras formas de acesso ao Curso, no caso de vagas não
preenchidas após a matrícula dos classificados em processo seletivo:
transferência interna e externa e ingresso como portador de diploma de
graduação, sendo a seleção realizada mediante avaliação do histórico escolar
do curso de origem.
2.1.6 Integralização
Carga horária mínima: 1600 horas
Duração: mínima - 4 semestres/2 anos; máxima – 6 semestres/3
anos.
2.1.7 Coordenação do Curso
Coordenador: José Padilha Chrispim Neto
Contato: [email protected], (84) 99402-1200
Perfil: Graduado em Tecnologia em Ciências dos Materiais (2003),
Mestrado em Engenharia de Produção (2007). Atua na educação superior desde
2007 sendo professor em instituições do ensino superior. Foi coordenador do
Curso Superior de Marketing entre 2014 e 2015. Trabalhou no Serviço Social da
Indústria entre 1989 e 1991 e trilhou a partir daí o mercado na área de assessoria
empresarial, posteriormente, entrando no segmento de telecomunicações tendo,
portanto, 26 anos de experiência profissional e 8 anos no ensino superior.
A Coordenadoria de Curso é um órgão executivo da Administração
Acadêmica da Universidade, exercida pelo Coordenador de Curso, designado
por portaria pelo Reitor para mandato de um ano, permitido a recondução.
Essa coordenadoria pode contar com a estrutura de pessoal da Escola à
qual esteja vinculada, o que inclui, por exemplo, coordenadoria acadêmico-
administrativa e analistas de processos acadêmicos (APAs).
Com atuação regida pelo Estatuto e Regimento Geral da Universidade,
assim como pelo Plano de Desenvolvimento Institucional 2007/20166, a
Coordenadoria de Curso terá na sua organização o Conselho de Curso (ConseC)
e já atuante o Núcleo Docente Estruturante (NDE), sendo presidente dos dois
6 Plano de Desenvolvimento Institucional 2007/2016 atualizado para 2014/2016
19
últimos, com atividades administrativas e acadêmicas relacionadas ao ensino, à
pesquisa e à extensão previstas nos projetos pedagógicos (PPCs).
Em regime de Tempo Integral, o Coordenador cumpre a sua carga horária
quer na atividade de ensino - ministrando aulas e orientando os alunos, na
pesquisa e na extensão, quer em atividades de gestão na área pedagógica e na
área administrativa, o que compreende também a assistência aos alunos e aos
professores.
A gestão do Curso apresenta-se integrada com a gestão institucional,
principalmente por meio da execução do plano de metas do Curso que detalha
metas e ações do PDI 2007/20167, e dá sustentação à implementação do projeto
pedagógico. A coordenação participa como membro nato e preside o Conselho
do Curso.
São atribuições do coordenador:
Auxiliar os Docentes de curso na organização das metodologias de
ensino mantendo como referência a Metodologia Ativa.
Desenvolver referenciais de qualidade para o planejamento das
aulas;
Organizar reuniões periódicas com o Colegiado de Curso, NDE,
Docentes e tutores do curso para manter o alinhamento dos processos
educativos, construção e revisão dos principais documentos no âmbito do curso
(PPC, Ementário, Referências Bibliográficas, Planos de Ensino e Planos de
Aula).
Coordenar, Supervisionar e orientar as atividades de TCC, Estágio
e Atividades Complementares quando previstas no curso.
Motivar os Docentes a participarem dos eventos a distância e
presenciais que permitam o compartilhamento das melhores práticas.
Receber e endereçar as demandas de produção, revisão e
revitalização de conteúdos instrucionais.
Auxiliar na validação dos conteúdos instrucionais do curso.
Garantir o cumprimento do calendário acadêmico.
7 Plano de Desenvolvimento Institucional 2007/2016 atualizado para 2014/2016.
20
Verificar o cumprimento dos Planos de Ensino e Planos de Aula,
conteúdo programático, realização das webs conferências, assiduidade e
qualidade das interações no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Construir colaborativamente relatórios analíticos que permitam
identificar as oportunidades de inovação metodológica e tecnológica.
Gerir as demandas de melhorias acadêmicas do curso a partir dos
indicadores fornecidos pela CPA.
Acompanhar os indicadores de satisfação do Estudante prevendo
ações de mitigação.
Acompanhar os indicadores de evasão desenvolvendo estratégias
de retenção em conjunto com os Docentes.
Prestar orientação e suporte aos Docentes e Estudantes sempre
que solicitado.
Estimular a pesquisa e publicação científica na área da EAD.
2.1.8 Conselho de Curso
Constituído conforme o Estatuto, o Conselho do Curso tem designação dos seus
membros por ato da Reitoria.
TITULARES SUPLENTES
Presidente
José Padilha Chrispim Neto
Representação Docente
Titulares Suplentes
Homero Henrique Rocha de Medeiros Marcel Ribeiro Dantas
Ana Tázia Patrício de Melo Italo Araujo
Wesley Ferreira de Paula Felipe Nalon Castro
Representação Discente
Thiago Paulmier Cosme Guerra Edson Lopes Galvão Júnior
Representação de entidade profissional afeta ao Curso
Isabella Mendonça de Souza.
21
2.2 CONTEXTO ECÔNOMICO, SOCIAL, CULTURAL, POLÍTICO,
EDUCACIONAL E AMBIENTAL
O Curso Superior de Tecnologia em Marketing, sendo ofertado pela
Universidade Potiguar (UnP), na modalidade a distância, é planejado em um
cenário de significativas transformações sociais, econômicas, políticas e
culturais com consequências as mais diversas, como a implementação de novos
formatos de organização e configuração de diferenciadas exigências de
qualificação profissional, inclusive como requisito indispensável a uma maior
eficiência e eficácia, passando as pessoas a ser o principal ativo de
competitividade entre as organizações.
Ao implementar os cursos superiores de tecnologia (CSTs) presenciais no
ano de 2003, a Universidade Potiguar (UnP) iniciou o cumprimento de metas do
PDI(2007/2016)8 relacionadas ao atendimento a demandas de elevação da
escolarização da população e de formação profissional. Naquele momento foi
estabelecida uma política de valorização desse tipo de oferta, que foi
gradualmente fortalecida pela diversificação da oferta, expansão de vagas,
criação das condições materiais e de recursos humanos, de modo a garantir o
seu funcionamento. Destaca-se também a implantação de cursos na modalidade
a distância, principalmente de graduações tecnológicas, considerando as
inúmeras possibilidades encontradas nas Novas Tecnologias da Informação e
da Comunicação (NTIC) e sua utilização nos processos educativos.
No Rio Grande do Norte (RN), para esse mesmo ano, tem-se 148.990
matrículas, quantitativo um pouco inferior ao de 2009 que atingiu 151.975. A
educação profissional continuou em expansão, com crescimento de 7,4%,
ultrapassando 900 mil matrículas no Brasil em 2010 e a educação profissional
subsequente (para alunos que concluíram o ensino médio) aumentou 27% e tem
participação de 62% no total de matrículas da educação profissional.
O curso foi desenvolvido em um contexto de expressivas transformações
políticas, econômicas, sociais e culturais e de avanço do conhecimento científico
e tecnológico. Observam-se impactos nas condições de trabalho, como os
8 Plano de Desenvolvimento Institucional 2007/2016 atualizado para 2014/2016
22
concernentes à deterioração nas condições de emprego (expressas na
flexibilização dos contratos de trabalho), à terceirização, à gestão e realização
dos processos laborais, configurando-se, nessa dinâmica, novas exigências de
formação profissional traduzidas na forma de competências (cognitivas e
comportamentais).
Socialmente, a despeito dos avanços, existe um quadro mundial de
coexistência riqueza/pobreza associada à concentração de renda. Conforme o
Censo Demográfico 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), embora a média nacional de rendimento domiciliar per capita fosse de
R$ 668,00 em 2010, 25% da população recebiam até R$ 188,00 e metade dos
brasileiros recebia até R$ 375,00, menos do que o salário mínimo naquele
ano(R$ 510,00). Nesse mesmo ano, a incidência de pobreza era maior nos
municípios de porte médio (10 mil a 50 mil habitantes), independentemente do
indicador de pobreza monetária analisado. Enquanto a proporção média de
pessoas que viviam com até R$ 70,00 de rendimento domiciliar per capita
naquele ano era de 6,3%, nos municípios com 10 mil a 20 mil habitantes, essa
proporção era duas vezes maior. O Brasil, a despeito de apresentar sua
economia com uma das maiores do mundo, a 7ª, no final de 2012 (Economist
Intelligence Unit - EIU)9, e de registrar Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH)10 de 0,742 em 2014, ocupando a 80ª posição entre 187 países avaliados,
apresenta desigualdades sociais a serem superadas. Em relação aos
indicadores educacionais divulgados pelo IBGE, observa-se uma estabilização
na taxa de analfabetismo na população de 15 anos ou mais (Figura 2): de 8,6%,
em 2011 para 8,7% em 2012 (13,2 milhões de analfabetos). A região Nordeste
registrou uma taxa de analfabetismo de 17,4% entre as pessoas de15 anos ou
mais de idade em 2012, indicando um aumento de 0,5 ponto percentual em
comparação com a taxa de 2011 (16,9%). Nessa região, estão concentrados
mais da metade (54%) do total de analfabetos de 15 anos ou mais de idade do
Brasil.
9 Disponível em: http://country.eiu.com/brazil 10 Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/07/idh-do-brasil-e-inferior-media-da-america-latina-em-educacao.html
23
Fonte: Presidência da República
Figura 1. Taxa de analfabetismo no Brasil e regiões.
Qualitativamente, observa-se que, praticamente universalizado (97,6%),
o ensino básico ainda apresenta 2,1 milhões de crianças de 7 a 14 anos na
escola, como indica também o IBGE. A taxa de frequência escolar cresceu no
ensino médio: de 77,3% para 82,1%, de 1997 a 200711, mas dos 3,3 milhões de
ingressantes nesse nível de ensino, apenas 1,8 milhões concluíram essa etapa
em 201012. O Anuário Estatístico 2012 do IDEMA registra, no Rio Grande do
Norte, 145.946 alunos matriculados no ensino médio e 510.197 no ensino
fundamental.
Conforme os dados do Censo do IBGE, de 201013, o Rio Grande do Norte
(RN) tem uma população estimada em 3.168.027 habitantes, sendo que 77%
vivem nas sedes dos municípios, situação indicativa de uma população cada vez
mais urbana que demanda bens e serviços (figura 2). De acordo com a faixa
etária e gênero, pode-se observar que o estado possui uma grande quantidade
de adolescentes e adultos jovens (figura 3), e que a quantidade de homens e
mulheres na população é bastante similar.
11 MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2010. Rio de Janeiro, 2010. (Estudos & Pesquisas - Informação demográfica e sócio-econômica, 27). 12 BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Anuário da Educação Básica 2012. Moderna [s.d.]. 13 Disponível em: http://www.censo2010.ibge.gov.br/apps/mapa/
24
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010
Figura 2 – População rural e urbana na sede municipal, segundo as
Unidades da Federação – 201014
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010
Figura 3 – Distribuição da população do Rio Grande do Norte por sexo e
Idade15
14 Disponível em: http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/webservice/frm_piramide.php?codigo=24 15 Disponível em: http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/webservice/frm_piramide.php?codigo=24
25
A área metropolitana de Natal registra 1.326.435 habitantes e
compreende, além da capital, Natal, Parnamirim, Macaíba e São Gonçalo do
Amarante que formam uma área conurbada, além de Ceará-Mirim, Extremoz,
Monte Alegre, Nísia Floresta, São José de Mipibu e Vera Cruz. Somente o
município de Natal apresenta 803.739 habitantes. A população em idade escolar
típica entre 15 e 24 anos na área conurbada corresponde a 676.675 habitantes
ou 21% dos habitantes do estado, sendo o município de Natal com 606.843, o
equivalente a 19% do total de habitantes do RN.
Com uma economia concentrada nos setores da agroindústria, turismo e
prestação de serviços, o estado cresceu nos últimos anos em população e
consolidou uma base industrial em municípios da Grande Natal (Extremoz e
Macaíba) e em Mossoró – o segundo mais importante do RN, situado no oeste
Potiguar. Segundo o relatório de Contas Regionais do Brasil16 2002-2010, o PIB
do Rio Grande do Norte apresentou crescimento real de 4,5%, inferior à taxa da
Região Nordeste de 6,4%, com valor de R$ 32.339 milhões17. Em 2010,
representando 0,9% do PIB brasileiro e o PIB per capita com valores em R$
10.207,56.
16 Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/contasregionais/2010/default.shtm 17 Disponível em: http://www.centraldoinvestidor.rn.gov.br/contentproducao/aplicacao/central_investidor/arquivos/pdf/rn_indicadores_basicos_industria_04_2012.pdf
26
Quadro 1 – Principais setores econômicos e PIB setorial (2011)
Fonte: Federação das Indústrias do RN
De acordo com FIERN/2011, o setor industrial é a segunda atividade em
ordem de importância econômica no estado, com 24% do PIB. A extração de
petróleo e gás natural são as principais atividades, em virtude do elevado valor
de mercado da commodity petróleo. Mas a vocação mineral potiguar se estende
por outras atividades, como extração e refino de sal marinho; extração de
calcário e produção de cimento, como se verifica principalmente em Mossoró. O
universo industrial formalmente constituído do Rio Grande do Norte tem tamanho
estimado em 5.174 empresas e 128.252 empregados, tomando-se por referência
o ano 2010. A grande maioria das unidades produtivas, 80%, são microempresas
e absorvem 17,6% dos empregados no setor. As empresas de pequeno porte
correspondem a 16,6% do total, com 27,3% dos empregados. As médias são 3%
das unidades produtivas e 25,9% da mão de obra, enquanto as empresas de
grande porte correspondem a apenas 0,3% do total, com 29,2% do pessoal
ocupado. Na indústria de transformação, o principal destaque do estado é a
27
indústria de alimentos e bebidas e a cadeia de têxteis e confecções. O Rio
Grande do Norte abriga a maior indústria de confecções do Brasil, a Confecções
Guararapes, que emprega em torno de 14.000 pessoas com carteira assinada,
somente na atividade manufatureira (FIERN, 2009). Também pertencem ao
grupo a rede varejista de confecções Riachuelo e o shopping center Midway Mall.
Ainda no setor têxtil, destacam-se grandes grupos nacionais, como a Coteminas,
Coats, Vicunha, dentre outros.
A FIERN também informa que a indústria da construção civil tem um peso
significativo na economia potiguar, graças às edificações ligadas ao turismo, aos
estímulos recentes do Programa Minha Casa Minha Vida, às obras de
infraestrutura viária e de saneamento em curso.
Na indústria de eletricidade, gás e água, os chamados serviços industriais
de utilidade pública, o desenvolvimento começou a ocorrer praticamente após a
privatização da Cosern, distribuidora local de energia, ainda em 1998. Grandes
investimentos foram feitos então para atender uma demanda que permaneceu
represada por vários anos. Mas o setor encontra-se apenas no início de uma
arrancada de desenvolvimento, que ocorrerá com a construção de várias plantas
e usina de geração eólica, registrando-se, também, a existência de uma usina
de cogeração de energia elétrica e vapor movido a gás natural, a Termoaçu.
Além do potencial eólico, a elevada insolação presente no RN cria um ambiente
propício ao desenvolvimento de mais uma fonte de geração de energia limpa no
futuro. Foi verificado que o consumo de energia elétrica no Rio Grande do Norte
cresceu 7,1% em 2013, em comparação com 2012. De acordo com a Cosern, a
classe residencial tem o maior consumo médio por cliente quando comparado a
todo o Nordeste, já o menor crescimento do consumo de energia no ano passado
ocorreu na classe serviço público (quadro 2).
28
Quadro 2. Comportamento de consumo de energia elétrica no Rio Grande
do Norte (MWh)
Classe Consumo 2012 Consumo 2013 Variação
Residencial 1.635.582 1.804.819 10,35%
Industrial 1.238.883 1.287.803 3,95%
Comercial 922.068 997.825 8,22%
Rural 407.283 420.341 3,21%
Outras 663.205 702.026 5,85%
Total 4.867.022 5.212.815 7,10%
Fonte: Tribuna do Norte18
O setor de serviços, por sua vez, com crescimento de 6,2%, em termos
reais, puxou para cima o PIB do estado em 2008, com resultados expressivos:
comércio e serviços de manutenção 12,6%, serviços de alojamento e
alimentação 13,3%, intermediação financeira, seguros e previdência
complementar e serviços relacionados 10,9%, além de serviços prestados às
famílias e associativas 11,4%, que juntos representavam 32,9% do valor
adicionado do setor e 23,0% do RN. O turismo ganhou ímpeto especial,
principalmente durante as duas últimas décadas, com a construção de
empreendimentos (de gastronomia, hotelaria, segunda residência, comércio e
infraestrutura), de tal sorte que não é demasiado afirmar que foi o turismo que
estimulou o crescimento da construção civil durante esse período. A atividade
está presente, sobretudo na faixa litorânea, mas também há o turismo folclórico-
cultural, religioso, gastronômico e de aventura em outras partes do estado, como
Caicó, Currais Novos e Mossoró.
Em termos de volume de vendas, o varejo nacional obteve acréscimo da
ordem de 8,5% sobre fevereiro do ano anterior, 7,4% no acumulado do bimestre
e 5,0% no acumulado dos últimos 12 meses. Para os mesmos indicadores, a
receita nominal de vendas apresentou taxas de variação de 13,9%,13,3% e de
12,3%, respectivamente. As vinte e sete Unidades da Federação apresentaram
resultados positivos no mês de fevereiro desse ano, comparado ao mês de
fevereiro de 2013, no que se refere ao volume de vendas. A pesquisa do IBGE,
divulgada no dia 13 de março desse ano (referente a janeiro de 2014),
18 Disponível em: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/consumo-de-energia-eletrica-no-rn-cresceu-7-1-em-2013/272966
29
apresentou alta de 6,2% na comparação com o mesmo mês do ano de 2013
(IBGE, PMC, 2014).
Ainda que o varejo "ampliado" (classificação que adiciona ao varejo
tradicional o atacado e varejo de materiais de construção, veículos e peças)
tenha registrado variação negativa, de -1,6% para o volume de vendas, e de -
0,8 para a receita nominal de vendas, ambas com ajuste sazonal (comparadas
com janeiro de 2014), o volume de vendas teve alta de 8,4% em janeiro de 2014
na comparação com janeiro de 2013, e de 13,3% na receita nominal de vendas.
No tocante às taxas acumuladas, os aumentos foram da ordem de 6,5% no ano
e de 3,9% nos últimos 12 meses, para o volume de vendas, e de 11,5% e 9,4%
para a receita nominal, respectivamente (IBGE, PMC, 2014).
Em meio a algumas previsões desfavoráveis para a economia, em geral,
o comércio de bens e serviços apresenta-se como fundamental para a geração
e a manutenção de vagas no mercado de trabalho. A previsão é de 293 mil novas
vagas em 2014 (CNC, 2014)19. O comércio do Rio Grande do Norte (RN), por
sua vez, vem passando por mudanças significativas, não apenas com a
presença do atacado e varejo, mas com o surgimento e a consolidação do
arranjo produtivo do “varejo moderno”, formado por novas maneiras de
organização da produção de serviços comerciais que tem, nos hiper e
supermercados, nas lojas de conveniência e de departamentos, nos shoppings
centers que usam processos de trabalho distintos do comércio tradicional e tem
vinculação com grandes redes varejistas. De acordo com a Associação Brasileira
de Shoppings Centers, no RN, esse setor cresceu 50,95%, nos últimos cinco
anos, contando, atualmente, com sete praças comerciais.
Atualmente, as bases da economia potiguar estão centradas no
Comércio, que deve manter a ascensão em 2014; no Turismo, que encontra
oportunidade na Copa e no novo aeroporto; e nos Serviços, cuja formação de
mão de obra constitui o grande desafio do setor. O comércio potiguar está na
base de desenvolvimento. O ritmo de crescimento médio anual, nos últimos 10
anos, foi de 6,91%, e a expectativa para 2014 é de se continuar crescendo. No
primeiro mês desse ano, a atividade cresceu 6,1%, se comparado ao mesmo
período de 2013 (IBGE, PMC, 2014).
19 Disponível em http://www.cnc.org.br/sites/default/files/arquivos/cnc-166.pdf
30
Esse ritmo acelerado do Comércio se deve à expansão do crédito e à
redução das taxas de juros, bem como ao aumento de renda e do poder de
compra da população, além da redução da pobreza. Segundo o IBGE, em 2011,
último dado divulgado, o PIB do Rio Grande do Norte (RN) ficou na casa dos R$
36,1 bilhões, dos quais R$ 22,7 bilhões foram gerados pela atividade comercial.
Quanto à empregabilidade do setor, de acordo com Itamar Manso20,
diretor da Associação Comercial e Empresarial do RN (ACRM), 98% do emprego
direto no Estado estão concentrados nas micro e pequenas empresas. Contudo,
a qualificação ainda é um gargalo na geração de emprego. Segundo dados do
Caged, do Ministério do Trabalho, o setor de Comércio e Serviços abriu 11.660
novos empregos no estado em 2011 e, apesar de esse número cair para 11.621
empregos, em 2012, e 9.966 vagas, em 2013, para o Presidente da Fecomércio
do RN, Marcelo Queiroz21, essa queda não representa uma “desaceleração” do
setor, mantendo-se um ritmo quase linear de abertura de empregos. Segundo
dados do IBGE, a taxa de desemprego do RN é de 4,5%, bem próxima ao que
os economistas costumam chamar de “pleno emprego”, situação em que as
pessoas que procuram emprego e são qualificadas estão todas empregadas.
Ainda que a geração de emprego tenha diminuído, o Comércio do estado
tem registrado um aumento anual do volume de vendas. Em 2013, esse aumento
foi de 8,8%, maior percentual gerado no Nordeste. A última Pesquisa Mensal do
Comércio (PMC) registrou um aumento de 10,1% no volume de vendas do
mercado potiguar, em fevereiro de 2014, se comparado ao mesmo período do
ano passado. Para a Fecomercio22, esse aquecimento se deve à retomada dos
investimentos do Estado em infraestrutura, notadamente as obras de mobilidade
urbana, cujo investimento chegou ao montante de R$ 500 milhões em obras,
somente no ano de 2013.
Apesar da redução do percentual do PIB, em relação à média do PIB do
Nordeste o estado se manteve mais ou menos estável conforme a figura 4.
20 Entrevista veiculada no Jornal Tribuna do Norte, em 04 de maio de 2014 – Encarte especial. 21 Entrevista veiculada no Jornal Tribuna do Norte, em 04 de maio de 2014 – Encarte especial. 22 Matéria veiculada no Jornal Tribuna do Norte, em 04 de maio de 2014.
31
Fonte: Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia 2011.23
Figura 4 – Relação entre o PIB a preços de mercado entre o Rio Grande
do Norte e a média da região Nordeste
O comércio no Rio Grande do Norte passa por períodos cíclicos,
observando-se que um novo ciclo de desaceleração chega ao fim nos últimos
meses de 2009 (figura 4), quando as vendas do comércio estadual iniciam uma
nova fase de aceleração. Esse terceiro ciclo de aceleração não atinge o pico do
ciclo anterior e parece ter atingido o patamar no primeiro trimestre desse ano.
23 http://www.sei.ba.gov.br/index.php?option=com_content&id=135&Itemid=218
32
Fonte: Economia-do-rn.blogspot.com
Figura 5 – Variação do Volume de Vendas do Comércio Varejista no RN
Fonte: Economia-do-rn.blogspot.com
O comércio varejista é um dos principais sustentáculos de economia
estadual, e sua configuração vem se modernizando, com o surgimento de novos
shoppings centers em Natal e também em Mossoró. Até o comércio livre de
roupas e as feiras livres do bairro do Alecrim, em Natal, tentam se ajustar às
novas formas de fazer negócios. Conforme pode ser visto no quadro 5, é
plausível afirmar-se que a economia do Rio Grande do Norte apresenta
vocações produtivas multifacetadas.
33
Quadro 3 – Valor Adicionado Bruto a Preços Básicos - RN
Todavia, apenas 20% da sua população têm instrução em nível superior
em relação ao total dos trabalhadores formalizados, conforme tabela 1.
Tabela 1 – Estoque de Empregos Formais Segundo Grau de Instrução – RN
–2011/2012
Fonte: RAIS – Dec. 76.900/75 – CGTE/DES/SPPE/MTE
No RN, existem 29 IES, sendo 4 (quatro) Universidades: três públicas (a
Federal do Rio Grande do Norte – UFRN; Estadual do Rio Grande do Norte –
UERN; Federal Rural do Semiárido – UFERSA) e uma particular, a Universidade
Potiguar. Assinalam-se ainda o Instituto Federal de Educação Ciência e
Tecnologia – IFRN; o Centro Universitário do Rio Grande do Norte – Uni-RN e o
34
Instituto de Educação Superior Pte. Kennedy. As demais Instituições são
faculdades, a maioria localizada em Natal.
35
2.3 CONCEPÇÃO
O processo formativo a ser implementado pelo Curso pressupõe uma
ação educativa metódica e intencional, construída por meio de interações
aluno/objetos de estudo/professor, com a utilização do Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA) - UnP Virtual, a partir da compreensão educação a
distância como: mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e
aprendizagem (que) ocorre com a utilização de meios e tecnologias de
informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo
atividades educativas em lugares ou tempos diversos24.
O Curso leva em conta a compreensão de autores, como Arafeh,25 que
diz: a Educação a Distância (EaD) abrange uma vasta gama de novas
tecnologias, pedagogias, estilos de aprendizagem e habilidades e ambientes
desenvolvidos para oferecer conteúdo educacional para a aprendizagem dentro
e fora dos tradicionais ambientes educacionais. Como resultado, a EaD vem
acompanhada por uma série de outros conceitos e práticas que surgiram de
novos desenvolvimentos tecnológicos e sociais.
A autora retoma a ideia tradicional de que a educação a distância tem
como elementos constitutivos a educação (traduzida nos processos de ensino e
aprendizagem); divergência geográfica ou temporal; um meio de transmissão
(tecnologia) e informações ou conteúdos de comunicação.
A concepção pedagógica adotada neste Projeto, em relação à
aprendizagem, é a de que esta se efetiva na inter-relação com o outro, sempre
com a mediação da linguagem, e como um processo de elaboração
compartilhada de significações. Assim sendo, aprender é um ato social, embora
materializado individualmente.
Visto que os cursos superiores de tecnologia, em geral, assim como os
ofertados a distância têm frequência significativa por alunos adultos, as
colaborações de Malcom Knowles também orientarão o Curso, adotando-se o
24 BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da LDB, que estabelece as diretrizes e bases da Educação a Distância. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5622.htm>. Acesso em: 10 fev. 2010. 25 ARAFEH, Sousan. The Implications of Information and Communications Technologies for Distance Education: Looking Toward the Future. SRI International, Arlington, Virginia, June 2004, 10-11. Disponível em:<http://www.sri.com/policy/csted/reports/sandt/it/Distance_Ed_Lit_Review_FINAL_6-9-04.pdf>. Acesso em: 09 fev. 2011.
36
conceito de andragogia para a compreensão do processo cognitivo de
aprendizagem do adulto.
Destaca-se ainda o pensamento de Paulo Freire, particularmente no que
se refere à conscientização como um processo de inserção crítica do indivíduo
na realidade e de atuação para transformá-la (educação transformadora), assim
como a construção da autonomia intelectual do estudante.
Esse propósito pressupõe mudanças, as quais, segundo Behar, estariam
pautadas no “desenvolvimento das competências e habilidades, o respeito ao
ritmo individual, a formação de comunidades de aprendizagem e as redes de
convivência, entre outras”26.
Desse modo, o modelo pedagógico adotado pelo Curso compreende
elementos teóricos - que explicam e orientam a forma de abordagem do currículo
e que se concretiza nas práticas pedagógicas, as quais requerem,
necessariamente, interações professor/aluno/objeto de estudo - e, ao mesmo
tempo, elementos práticos - fundamentais ao Curso, por sua natureza enquanto
graduação tecnológica.
Ao mesmo tempo, o processo formativo estará referido às relações sociais
e produtivas, as quais influenciam conceitos, princípios e objetivos do Curso.
Busca-se, portanto, a articulação entre conhecimentos científicos e os contextos,
e o desenvolvimento de valores éticos, considerando a diversidade de pessoas
e grupos e a necessidade de preservação ambiental.
Nessa perspectiva, este Projeto Pedagógico será regido pelos seguintes
princípios curriculares:
a) interdisciplinaridade: pressupõe interações entre diferentes
campos do conhecimento, no sentido de aproximações e complementações,
sendo essencial o desenvolvimento de projetos formulados em torno de
temáticas comuns, como os projetos interdisciplinares;
b) contextualização: implica em constante articulação entre as
atividades curriculares do Curso (teorias, práticas profissionais), tendências de
mercado e realidades de emprego, promovendo-se um processo de formação
significativo;
26 BEHAR, Patrícia Alejandra (Org.). Modelos pedagógicos em Educação a Distância. Porto
Alegre: Artmed, 2009.
37
c) flexibilidade curricular: abrange possibilidades de diversificação do
percurso formativo, destacando-se a oferta de disciplinas optativas, o
aproveitamento de estudos e de experiências profissionais do discente e a
emissão de certificação intermediária;
d) atualização permanente: pressupõe o incentivo à curiosidade e à
atitude investigativa, bem como a revisão de conhecimentos dada a sua
provisoriedade e a velocidade com que avançam a ciência e a tecnologia.
38
2.4 OBJETIVOS
2.4.1 Gerais
Formar profissionais éticos com capacidade técnica e rigor científico, para
analisar o mercado e interferir em ambientes mercadológicos das empresas,
identificando tendências e propondo estratégias de marketing e vendas que
incluam definições de produto, preço, ponto de venda e promoção, sempre
visando relações mais eficientes com os clientes e com os objetivos estratégicos
das empresas de maneira sustentável.
Específicos
a) Desenvolver a competência empreendedora nos estudantes, de forma
a torná-los aptos a conceber projetos para a criação de organizações, unidades
de negócios, produtos e serviços;
b) Aprimorar a competência gestora dos estudantes, possibilitando a
compreensão e o inter-relacionamento das diversas funções gerenciais e
preparando-os para enfrentar desafios de gestão complexos;
c) Capacitar os estudantes para lidar com a internacionalização dos
mercados, a responsabilidade social corporativa, a sustentabilidade e a gestão
estratégica de negócios em ambientes com alta diversidade;
d) Preparar os estudantes para desenvolver estratégias de gestão e
Marketing fundamentadas no uso de ferramentas de mensuração e análise de
mercado;
e) Ampliar a fluência digital do estudante em mídia de educação a
distância, crescentemente exigida nos processos de comunicação pessoal e
profissional, tanto locais quanto internacionais, e de atividades colaborativas
virtuais.
f) Contribuir para o desenvolvimento de estratégias de marketing,
valendo-se do uso de ferramentas de diagnóstico e planejamento, mensurando
e analisando o desempenho que atraiam e retenham clientes nas organizações
g) Capacitar o aluno para tomada de decisões, estimulando, ao mesmo
tempo, atitude ética de respeito à diversidade, a autonomia e o espírito de
trabalho em equipe para atuação em grupos multidisciplinares.
39
Os objetivos estabelecidos estão relacionados às habilidades e
competências previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) Gerais
para a organização e funcionamento dos cursos superiores de tecnologia,
Resolução CNE/CP 3, de 18 de dezembro de 2002, bem como nas habilidades
e competências definidas no âmbito institucional e da Escola de Negócios.
40
2.5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O Curso está habilitado a formar profissionais que devem compreender a
complexidade das questões mercadológicas e suas articulações com a
economia e a sociedade, considerando a realidade brasileira, em particular a
nordestina, e sua inserção nos cenários nacional e internacional; demonstrar
condições para assumir o papel fundamental de dinamizar a economia através
de estratégias de direcionamento do consumo e, desse modo, propiciar a
permanência das empresas no mercado; assumir o seu próprio negócio,
acreditando em uma ideia ou no serviço que podem prestar; evidenciar
capacidade técnica e rigor científico, interferindo eticamente em ambientes
mercadológicos das empresas.
O futuro profissional deve também estar apto a diagnosticar cenários,
elaborar planejamento, definir estratégias, promover marcas, compatibilizando
as necessidades dos seus clientes com os objetivos estratégicos das empresas,
de maneira sustentável e respeito às pessoas; identificar formas criativas e
inovadoras de atender às necessidades de consumo, e aplicar as mais
apropriadas ferramentas de marketing na negociação, pré-venda, venda e pós-
venda das organizações, de forma a posicioná-las competitivamente no
mercado.
.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
O egresso deve apresentar as competências e habilidades específicas e
essas aprendizagens devem ter uma relação com as disciplinas do curso. A
seguir elencam-se as competências e habilidades e as disciplinas associadas a
essa aprendizagem:
Ter capacidade de comunicação e de bom relacionamento interpessoal
junto aos diversos níveis hierárquicos da empresa e no exercício de suas
atribuições, assumir uma postura ética e de liderança, ser capaz de planejar e
executar ações empresariais, saber negociar, desenvolver práticas de
gerenciamento, ser comprometido e responsável pelo processo de crescimento
produtivo, analisando as tendências de mercado, contribuir para o
desenvolvimento sustentável regional e local, atualizar-se continuamente,
demonstrando disposição para a mudança e para o autodesenvolvimento
pessoal, utilizar adequadamente a informação, considerando-a como matéria-
41
prima dos processos de trabalho e recurso estratégico de uma organização,
dominar conhecimentos específicos sobre aspectos financeiros para
organizações, entender a dinâmica do mercado exterior, analisar a atuação da
empresa e as oportunidades de criação de novos nichos, planejar o
desenvolvimento dos recursos humanos, aplicar as leis trabalhistas, tributárias e
fiscais, analisar a viabilidade de projetos relacionados à gestão de negócios,
coletar e analisar dados, transformando-os em informações de valor agregado
para seus usuários, desenvolver planos de negócio, promoção e comunicação,
comercialização e de Marketing, compreender as atividades de compra,
armazenagem, distribuição e de trade marketing, segundo uma visão sistêmica
dos processos relativos à cadeia de suprimento de produtos e serviços,
conhecer, analisar e gerenciar as diferentes estratégias do composto
mercadológico, dominar as técnicas de venda e de comunicação mercadológica,
respeitando os direitos do consumidor. Planejar, definir e negociar as estratégias
de marketing e de vendas na atuação de uma empresa no mercado,
considerando os princípios da sustentabilidade, avaliar e implementar formas de
fortalecer relacionamento com clientes, fornecedores e demais partes
interessadas nas atividades da organização, conhecer o comportamento do
consumidor e seus processos motivacionais de consumo e desenvolver
estratégias inovadoras de atendimento, interpretar e analisar dados econômicos
e financeiros, gerenciando recursos e propondo soluções e trabalhar em equipe
com comportamento ético, orientado por valores, promovendo o
desenvolvimento de atitudes de compromisso com a transformação da
sociedade.
O conjunto das competências e habilidades está organizado numa
sequência que proporciona ao aluno a obtenção de certificações intermediárias,
conforme especificações no PPC, o que se configura como uma das estratégias
de flexibilização curricular – princípio previsto nas diretrizes curriculares
nacionais gerais para a graduação tecnológica.
CAMPOS DE ATUAÇÃO E FUNÇÕES
O egresso do CST em Marketing - EaD terá como campo de atuação os
diversos cenários mercadológicos, podendo desenvolver suas atividades
profissionais em organizações de diversos portes e segmentos nas seguintes
42
funções: Gerente de marketing; Gerente de vendas; Gerente comercial; Gerente
de mercado; Empreendedor do seu próprio negócio; Consultor e assessor de
marketing e de vendas; Supervisor comercial ou de vendas; Gestor de equipes
em áreas de relacionamento com clientes. Representante comercial ou de
marcas; Coordenador de relações com o mercado; Profissional de Telemarketing
ou Call Center; Promotor e propagandista de produtos; Promotor de eventos;
Profissional autônomo e Empreendedor do seu próprio negócio, dentre outras
áreas.
Aliando elevado nível acadêmico a uma concepção pedagógica
contemporânea, com recursos didáticos sofisticados, o Curso da Universidade
visa formar profissionais diferenciados na área de Marketing.
O Estudante é preparado para compreender que as necessidades atuais
e futuras das organizações demandam uma gestão equilibrada dos sistemas
socioeconômico e ambiental.
O egresso estará apto a:
a) Conceber a criação de uma organização, unidade de negócio, produto
ou serviço;
b) Analisar a viabilidade de produção e/ou operação de um negócio,
departamento, produto ou serviço;
c) Lidar com informações a fim de tomar decisões assertivas e baseadas
em fatos;
d) Interpretar e analisar dados econômicos e financeiros, gerenciando
recursos e propondo soluções;
e) Trabalhar em equipe com comportamento ético, orientado por valores,
promovendo o desenvolvimento de atitudes de compromisso com a
transformação da sociedade;
f) Interagir em diversas mídias eletrônicas presentes e cada vez mais
utilizadas pela sociedade do conhecimento.
Adicionalmente está prevista também a formação de competência para o
autoestudo, inerente ao estudo a distância, e importante numa perspectiva de
educação continuada exigida pela sociedade.
43
Como competências e habilidades, têm-se as:
Legais
Estão em conformidade com a Resolução CNE/CP 3, de 18 de dezembro
de 2002; o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (MEC, 2010;
p. 38) e com o que menciona a Portaria INEP no. 213 de 22 de junho de 2012,
referente à prova do ENADE de 2012.
a) Identificar e desenvolver estratégias de negociação com base em
processos de relacionamento interpessoal possibilitando negociações eficazes
b) Analisar e avaliar a viabilidade econômico-financeira nos diversos
processos de negócios com visão estratégica e mercadológica
c) Desenvolver habilidades e atitudes empreendedoras com postura
ética e socialmente responsável;
d) Utilizar e gerir recursos tecnológicos e sistemas de informações
gerenciais, de forma a colaborar para a otimização do processo de gestão de
conhecimento nas organizações;
e) Liderar equipes Integrado incentivando inovações e contribuindo
para a maximização dos resultados da empresa.
Institucionais
a) Aperfeiçoar conhecimentos e o enriquecimento da formação
cultural;
b) Desenvolver o comportamento inovador e criativo;
c) Capacitar ao empreendedorismo e a relacionamentos em seu
campo de atuação profissional;
d) Aprimorar a atualização tecnológica.
Da Escola de Gestão e Negócios
a) Planejar, elaborar e implementar estratégias de inserção de uma
empresa no mercado;
b) Desenvolver o estudo em equipe com foco na análise, síntese e
avaliação dos fenômenos organizacionais em seu caráter múltiplo.
44
Do Curso
a) Analisar a dinâmica do ambiente brasileiro e internacional e o
impacto em seus distintos eixos de atuação;
b) Planejar, elaborar e implantar estratégias organizacionais a partir
dos interesses de diferentes atores: empresas privadas, públicas e do terceiro
setor;
c) Desenvolver e implantar projetos empreendedores nas esferas
privada, pública e terceiro setor.
d) Aplicar técnicas para estimular a venda de um produto e serviço.
e) Analisar as melhores táticas e oportunidades de mercado para
cada cliente – que pode ser tanto uma marca, uma empresa ou até uma pessoa.
f) Desenvolver as melhores condições para criação de valor ao
cliente visando ampliar as vendas ou trabalhar a imagem seja de produtos e
serviços ou do negócio.
g) Utilizar-se de várias técnicas de gestão como os 4 P´s – Produto,
Praça, Preço e Promoção, relacionamento com o cliente, desenvolvimento e
posicionamento da marca usando a pesquisa de mercado como base para
tomada de decisões, para ajudar a empresa descobrir quem é seu público-alvo
e como atendê-lo com mais eficiência.
45
2.6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
2.6.1 Referências legais e normativas
A estrutura, organização e desenvolvimento curricular do Curso têm como
fundamentos os seguintes dispositivos:
a) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9304/1996, de 20
de dezembro de 1996;
b) Lei n. 11788, de 25 de setembro de 2008 (estágios);
c) Lei n. 12764, de 27 de dezembro de 2012 (Política Nacional de
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista);
d) Decreto n. 5626, de 22 de dezembro de 2005 (Libras – oferta
optativa);
e) Parecer CNE/CP Nº 29, de 3 de dezembro de 2002 e Resolução
CNE/CP n. 3, de 18 de dezembro de 2002 (Diretrizes Curriculares Nacionais
Gerais para os CSTs);
f) Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia.
Destacam-se ainda as diretrizes curriculares nacionais para a educação
ambiental, das relações étnico-raciais e em direitos humanos:
Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto n. 4.281, de 25 de
junho de 2002 - educação ambiental;
Parecer CNE/CP n. 003, de 10 de março de 2004 e Resolução
CNE/CP n. 1, de 17 de junho de 2004 - educação das relações étnico-raciais;
Parecer CNE/CP n. 8, de 6 de março de 2012; Resolução CNE/CP
nº 1, de 30 de maio de 2012 - educação em direitos humanos.
No âmbito das orientações da própria UnP, a organização do Curso leva
em conta as políticas, diretrizes e metas formuladas no Plano de
Desenvolvimento Institucional27, que contém o Projeto Pedagógico Institucional;
normativos emanados dos Colegiados Superiores, ConSUni e ConEPE;
diretrizes advindas do Comitê Acadêmico e da ProAcad, especificamente no
tocante à EaD.
27 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Plano de Desenvolvimento Institucional 2007-2016. Atualizado para o período 2014-2016. Natal, 2013.
46
2.6.2 Desenho curricular: ciclos/blocos de conhecimentos/disciplinas
A estrutura curricular do Curso compreende ciclos de formação, blocos de
conhecimentos e disciplinas, delineando-se, metodologicamente, uma lógica que
vai do geral ao particular. Os ciclos, com o sentido da abrangência do processo
de formação em relação aos alunos e à totalidade de suas realidades materiais
e subjetivas, são cinco.
Eles são descritos a seguir:
Bloco 1 – Comportamento e Sociedade
Este bloco de conhecimento e aprendizagem reflete a formação humana
e social no desenvolvimento do pensamento crítico e analítico, sustentado
na interdisciplinaridade, no emprego de variada linguagem das ciências
humanas e no trinômio ser humano – ambiente – sociedade, em suas
manifestações de linguagem verbal e não-verbal.
Bloco 2 – Fundamentação
Este bloco de unidades de conteúdo reflete um conjunto de saberes
necessários aos profissionais da Escola de Negócios, cuja formação deve
compreender aspectos do Direito, da Economia e dos Métodos
Quantitativos. Vislumbra-se também a formação em conteúdos básicos com
algum sentido prático, a partir de exemplos e situações que aproximem o
estudante de linguagens do ambiente de negócios ou que alicercem sua
formação profissional na compreensão das ciências humanas.
Bloco 3 – Gestão e Negócios
O bloco representa a formação específica do profissional em sua área
de atuação. Dada a pluralidade temática do curso, que relaciona diversas áreas
do saber, no Curso Superior de Tecnologia em Marketing EAD mesclam-se
disciplinas que permitem ao estudante distinguir e aplicar conhecimentos que
envolvam aspectos legais, econômicos ou socioculturais em regimes,
movimentos ou dimensões domésticas, multilaterais, regionais e globais.
47
Bloco 4 – Práticas e Habilidades
Este bloco caracteriza-se pela oferta de unidades de conteúdo de
caráter eminentemente prático, que possibilitam ao estudante a aplicação de
habilidades e conhecimentos adquiridos ao longo do curso. As disciplinas deste
bloco focalizam a aplicação de conhecimentos teóricos de forma interdisciplinar,
aprofundando o conhecimento e subsidiando a análise crítica e a tomada de
decisão em situações práticas que envolvam temas mercadológicos e de
empreendedorismo.
Bloco 5 – Optativas
Este bloco visa a oferecer ao estudante um complemento de seus estudos
com alto nível de flexibilidade. Baseia-se na possibilidade de o estudante cursar
disciplinas de LIBRAS e outras, ofertadas tanto pela Escola de Negócios
quanto por outras escolas da Universidade, desde que não tenham pré-
requisitos nos seus respectivos cursos.
A organização curricular do Curso Superior de Tecnologia em Marketing
EAD é composta por três eixos de formação: o de Gestão, o de Negócios e o
Específico.
O Eixo de Gestão, como o próprio nome evidencia, é composto por
disciplinas de caráter estratégico e gerencial. Algumas disciplinas dorsais deste
eixo (Contabilidade Geral, Introdução as Finanças Empresariais,
Empreendedorismo e Gestão de Pessoas) compõem a base para elaboração de
um trabalho integrador, denominado Projeto Integrado I, o qual propõe a criação
de uma empresa. A integralização das disciplinas que compõem esse eixo e, em
especial, a aprovação na disciplina Projeto Integrado I, que materializa a
competência empreendedora, confere ao estudante a segunda certificação
intermediária do curso.
Vale ressaltar que a primeira certificação intermediária consiste na
fluência digital e é obtida a partir da conclusão de disciplinas a distância e da
aprovação em um teste de proficiência específico realizado ao final do primeiro
semestre letivo. A certificação em fluência digital se refere ao desenvolvimento
de competências essenciais para o acompanhamento de um curso totalmente
EAD e é composta por duas ações: (i) ambientação nas disciplinas iniciais do
curso visando a adquirir e aprimorar os principais conhecimentos, habilidades e
48
atitudes para o uso de computadores e serviços de Internet, e (ii) uma avaliação
ao final do processo para verificação da aprendizagem.
A vivência nas disciplinas iniciais do curso, além do conhecimento
específico relacionado a cada conteúdo, proporciona contato com três áreas
básicas relacionadas à telemática: comunicação (incluindo ferramentas
síncronas e assíncronas), navegação (incluindo busca e pesquisa na Web) e
operação (incluindo compreensão e manipulação da estrutura básica de
aplicativos de processamento de textos, planilhas eletrônicas e softwares de
apresentação de slides). O menu de cada disciplina ainda apresenta o item
Netiqueta, que apresenta algumas diretrizes gerais para a comunicação entre os
discentes e docentes, apropriadas também para uso na comunicação
profissional.
O Eixo de Negócios é composto por disciplinas de formação profissional.
Algumas disciplinas deste eixo (Gestão de Marketing; Avaliação de Desempenho
e indicadores de desempenho; Empreendedorismo e Custos) foram
selecionadas para fornecer suporte direto e específico à confecção do Projeto
Integrado I, o qual prevê um projeto de viabilidade de produção e/ou operações
da empresa. A integralização das disciplinas que compõem esse eixo, sobretudo
a aprovação na disciplina Projeto Integrado II, materializa a competência
gestora, conferindo ao estudante a terceira certificação intermediária do curso.
O Eixo Específico é composto por disciplinas de desenvolvimento
profissional e coroa a formação do estudante com a especificidade do curso.
Neste momento é desenvolvido pelo estudante um projeto específico,
denominado Projeto Integrado II, detalhado no plano de ensino da disciplina. Ao
concluir esse Eixo e, especialmente, o Projeto Integrado II, o estudante obtém a
competência específica do curso. Tendo sido aprovado também em todas as
disciplinas dos eixos anteriores e integralizado o currículo, o estudante faz jus ao
diploma de tecnólogo em Marketing.
Além de contemplar os diferenciais institucionais e da Escola, a matriz
curricular do curso preza, sobretudo, pela formação profissional do egresso e as
contrapartidas exigidas em termos de atualização dos conteúdos curriculares
em conformidade com a evolução do mundo do trabalho. Essa atualização pode
ser detectada na nomenclatura das disciplinas e confirmada a partir da análise
dos planos de ensino das disciplinas. Além disso, há um zelo na adequação das
49
cargas horárias cuja confirmação se obtém ao analisar o agrupamento das
disciplinas afins e o encadeamento proposto, conforme explicitado neste PPC.
2.6.3 Estrutura curricular
Os blocos agrupam estudos teórico-metodológicos que apresentam uma
base conceitual comum ou de aproximação entre seus elementos constitutivos;
estão definidos na perspectiva de atenuar a fragmentação dos saberes,
fenômeno que se articula à divisão social e técnica do trabalho; aglutinam
disciplinas, compreendidas como campos de estudo de teorias e práticas em
um nível particular e específico.
Com esta lógica, que pressupõe interações, pretende-se que o aluno
possa, gradualmente, aprender saberes gerais e específicos, em perspectiva
interdisciplinar, num caminho teórico e metodológico que vai do mais simples
para o mais complexo; do geral para o particular. Nessa lógica, a estrutura
curricular constitui expressão síntese dos ciclos e blocos, contendo a delimitação
dos espaços de tempo das disciplinas série a série, o que pode ser ilustrado
inicialmente a partir da estrutura implantada.
Bloco 1 – Comportamento e Sociedade
Comunicação Empresarial (80h);
Comportamento Organizacional (80h).
Comunicação e Expressão (40h).
Bloco 2 – Fundamentação
Empreendedorismo (80h);
Estatística para Gestores (80h);
Antropologia e Cultura Brasileira (80h).
Raciocínio Lógico (40h)
Bloco 3 – Gestão e Negócios
Gestão de marketing (80h);
Gestão de pessoas (80h);
Modelos de administração (80h);
50
Estratégia mercadológica (80h);
Introdução a finanças empresariais (80h);
B2B, trade marketing, distribuição e logística (80h);
Produtos, serviços, marcas e embalagens (80h);
Comportamento de compra e consumo e pesquisa de mercado (80h);
Práticas de negociação (80h);
Gestão da comunicação, marketing digital e novas mídias (80h);
Estratégias de venda e relacionamento (80h);
Optativa (80h);
Bloco 4 – Práticas e Habilidades
Projeto Integrado I (80h);
Projeto Integrado II (80h);
Bloco 5 – Optativas
Optativa – 80h
A oferta, em todas as séries, ocorre por blocos de disciplinas, de modo a
facilitar a ambiência do aluno à modalidade.
O CST em Marketing – EaD é ofertada 100% a distância com atividades
realizadas em ambiente virtual de aprendizagem, mediada por professores, com
uso de recursos didáticos obrigatórios e complementares, realização de
atividades a distância e avaliação presencial obrigatória, havendo previsão de
encontros presenciais opcionais que atendam às necessidades de socialização
e complementação do processo ensino-aprendizagem. A carga horária do Curso
é de 1600 horas.
Do ponto de vista curricular, e considerando a estrutura 2015, a
abordagem da temática de educação ambiental ocorre principalmente pela oferta
de disciplinas/conteúdos, como: Comportamento Organizacional, Antropologia e
Cultura Brasileira, Empreendedorismo, Gestão de Marketing e Gestão de
Pessoas.
A inserção dos conhecimentos concernentes à educação em direitos
humanos na organização do currículo poderá ocorrer das seguintes formas:
51
I pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos
Humanos e tratados interdisciplinarmente;
II como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no
currículo escolar (Antropologia e Cultura Brasileira);
III de maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e
interdisciplinaridade a partir de Projetos de Monitoria, Projetos Integrados e
Iniciação científica.
A Educação das Relações Étnico-Raciais e o tratamento das questões
relacionadas aos afros descendentes, conforme Resolução CNE/CP N° 01 de 17
de junho de 2004, são tratadas no decorrer do curso, por exemplo, através da
discussão de textos sobre esta temática na disciplina de Antropologia e Cultura
Brasileira e, Comunicação. São implementadas leitura de textos e de capítulos
de recursos didáticos; realização de fóruns de discussão e aplicação de
instrumentos de avaliação da aprendizagem (questionários e avaliação
presencial) contendo questões relacionadas ao tema.
Além de contemplar os diferenciais institucionais e da Escola, a matriz
curricular do curso preza, sobretudo, pela formação profissional do egresso e as
contrapartidas exigidas em termos de atualização dos conteúdos curriculares em
conformidade com a evolução do mundo do trabalho. Essa atualização pode ser
detectada na nomenclatura das disciplinas e confirmada a partir da análise dos
planos de ensino das disciplinas. Além disso, há um zelo na adequação das
cargas horárias cuja confirmação se obtém ao analisar o agrupamento das
disciplinas afins e o encadeamento proposto, conforme explicitado.
52
Estrutura Curricular 2015
Serie Disciplina CH
1º
Gestão de marketing 80
Comportamento organizacional 80
Comunicação e Expressão 40
Raciocínio Lógico 40
Comunicação profissional 80
Modelos de administração 80
Total 1ª Série 400
2º
Gestão de pessoas 80
Estratégia mercadológica 80
Introdução a finanças empresariais 80
Estatística para gestores 80
Antropologia e cultura brasileira 80
Total 2ª Série 400
3º
B2B, trade marketing, distribuição e logística 80
Produtos, serviços, marcas e embalagens 80
Empreendedorismo 80
Comportamento de compra e consumo e pesquisa de mercado 80
Projeto integrado I (MKT) 80
Total 3ª Série 400
4º
Práticas de negociação 80
Gestão da comunicação, marketing digital e novas mídias 80
Estratégias de venda e relacionamento 80
Optativa * 80
Projeto integrado II (MKT) 80
Total 4º Série 400
Carga Horária Total do Curso 1600
*Libras oferta optativa (Decreto (5626/2005)
Acessibilidade pedagógica e atitudinal
As condições de acessibilidade pedagógica e atitudinal encontram-se
numa ordem direta com os procedimentos metodológicos adotados pelos
docentes e com as vivências interpessoais no dia a dia acadêmico28. Mesmo
assim, há disciplinas integrantes da estrutura curricular cujos conteúdos ensejam
28 No glossário do Instrumento de Avaliação de cursos de graduação presencial e a distância/MEC/INEP, mar/2015: “Acessibilidade atitudinal refere-se à percepção do outro sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações. Todos os demais tipos de acessibilidade estão relacionadas a essa, pois é a atitude da pessoa que impulsiona a remoção de barreiras.” A acessibilidade pedagógica, por sua vez, significa “ Ausência de barreiras nas metodologias e técnicas de estudo. Está relacionada diretamente à concepção subjacente à atuação docente: a forma como os professores concebem conhecimento, aprendizagem, avaliação e inclusão educacional irá determinar, ou não, a remoção das barreiras pedagógicas.” P. 41, itens 3 e 4.
53
essas dimensões da acessibilidade. São exemplificativas, na estrutura curricular
2015 como as optativas: Antropologia e Cultura Brasileira e Libras.
2.6.4 Estratégias de flexibilização curricular
São adotadas várias formas de flexibilização, ensejadas pela estrutura
curricular, destacando-se a oferta de disciplinas optativas; o estágio
supervisionado não obrigatório; certificações intermediárias e aproveitamento de
estudos e experiências anteriores.
OFERTA DE DISCIPLINAS OPTATIVAS
O curso oferta como optativas disciplinas que permite completar o
conhecimento adquirido no curso ou aprimorar uma habilidade ou competência
necessária. As seguintes disciplinas são disponibilizadas como optativas do
curso:
DIREITO E LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
ECONOMIA
GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA
COMUNICAÇÃO
PRODUÇÃO TEXTUAL EM LÍNGUA PORTUGUESA
LIBRAS
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NÃO OBRIGATÓRIO
Realizado por livre escolha do aluno, a partir da 1ª série na área de sua
formação, e quando previamente formalizado junto à Universidade, o estágio
supervisionado não obrigatório é efetivado conforme a Lei 11.788, de 25 de
setembro de 2008.
A formalização do estágio ocorre, inicialmente, a partir do contato do aluno
com a coordenação do polo, para informar os dados da organização/campo de
estágio conveniado, necessários à regularização do termo de compromisso, cujo
teor deve especificar:
a) a modalidade do estágio como não obrigatório;
b) a data de início e término do contrato;
54
c) a carga horária máxima, a ser cumprida pelo aluno estagiário de,
no máximo, 6 (seis) horas diárias;
d) o plano de atividades a ser desenvolvido na unidade concedente
de estágio durante a vigência do termo;
e) o representante legal da UnP;
f) o representante legal e o supervisor da atividades na unidade
concedente de estágio.
Independentemente do aspecto profissionalizante, essa modalidade de
estágio pode assumir a forma de atividade de extensão ou de ação comunitária,
quando ocorrer a participação do aluno em empreendimentos ou projetos de
interesse social.
O controle dos trâmites processuais para a efetivação do estágio é da
responsabilidade do Núcleo de Estágio e Empregabilidade/UnP, vinculado à
Diretoria de Pilares Estratégicos Institucionais.
O acompanhamento do estágio é realizado mensalmente, por meio de
relatórios apresentados pelos discentes à coordenação do polo.
CERTIFICAÇÕES INTERMEDIÁRIAS
Com base na Resolução CNE/CP n. 3/2002, e com vistas a facilitar a
ascensão profissional ou o ingresso do aluno no mercado de trabalho, o Curso
prevê a emissão do Certificado Intermediárias.
A primeira certificação intermediária consiste na fluência digital e é
obtida a partir da conclusão de disciplinas a distância.
A certificação em Fluência Digital se refere ao desenvolvimento de
competências essenciais para o acompanhamento de um curso totalmente
online e é composta por duas ações: (i) ambientação nas disciplinas iniciais do
curso visando adquirir e aprimorar os principais conhecimentos, habilidades e
atitudes para o uso de computadores e serviços de Internet, e (ii) uma avaliação
ao final do processo para verificação da aprendizagem.
A vivência nas disciplinas iniciais do curso, além do conhecimento
específico relacionado a cada conteúdo, proporciona contato com três áreas
básicas relacionadas à telemática: comunicação (incluindo ferramentas
síncronas e assíncronas), navegação (incluindo busca e pesquisa na Web) e
operação (incluindo compreensão e manipulação da estrutura básica de
55
aplicativos de processamento de textos, planilhas eletrônicas e softwares de
apresentação de slides). O menu de cada disciplina ainda apresenta o item
Netiqueta, que contém diretrizes gerais para a comunicação entre os discentes
e Docentes, apropriadas também para uso na comunicação profissional.
O Eixo de Gestão, como o próprio nome evidencia, é composto por
disciplinas, preponderantemente, na área de gestão. Algumas disciplinas dorsais
deste eixo (Gestão de Marketing, Estratégia mercadológica, Estratégia de
Venda, Distribuição e Introdução a finanças empresariais) compõem a base para
elaboração do Projeto Integrado I. A integralização das disciplinas que compõem
esse eixo confere ao Estudante a segunda certificação intermediária do
curso.
O Eixo de Negócios é composto por disciplinas de formação profissional.
Algumas disciplinas deste eixo foram selecionadas (Produtos, serviços, marcas
e embalagens; Comportamento de compra e consumo e pesquisa de mercado,
e, B2B, trade marketing, distribuição e logística) para fornecer suporte direto e
específico à confecção do Projeto Integrado I que prevê a criação, projeto de
viabilidade de produção e/ou operações de uma empresa. A integralização das
disciplinas que compõem esse eixo, sobretudo a aprovação na disciplina Projeto
Integrado I, materializa a competência gestora, conferindo ao Estudante a
terceira certificação intermediária do curso.
O Eixo Específico é composto por disciplinas de desenvolvimento
profissional e coroa a formação do Estudante com a especificidade do curso.
Neste momento é desenvolvido pelo Estudante um projeto específico,
denominado Projeto Integrado II, que é detalhado no plano de ensino da
disciplina. Ao concluir esse Eixo, e especialmente, o Projeto Integrado II, o
Estudante obtém a competência específica do curso. Tendo sido aprovado
também em todas as disciplinas dos eixos anteriores e integralizado o currículo,
o Estudante faz jus ao diploma de tecnólogo em Marketing.
O aluno interessado deve fazer a solicitação à coordenação do polo, que
emite parecer considerando os critérios estabelecidos neste PPC, enviando-o
em seguida à Secretaria Geral. No caso de parecer favorável, esta expede a
certificação com base na Resolução CNE/CP n. 3/2002, art. 5º, § 2º,
especificando no histórico escolar as respectivas competências. Sendo o
parecer desfavorável, o aluno deve ser informado pela coordenação do Curso.
56
APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
O Curso pode efetivar o aproveitamento de estudos e experiências
anteriores do aluno com fundamento no art. 41 da LDB n.9.394/1996: o
conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no trabalho, poderá
ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou
conclusão de estudos.
A sistemática de avaliação prevista pelo Curso compreende, como uma
das estratégias, o exame de proficiência que, segundo o Regimento Geral da
Universidade, destina-se à avaliação das potencialidades, conhecimentos e
experiência profissional anteriores do aluno, propiciando-lhe o avanço nos
estudos, mediante comprovada demonstração do domínio do conteúdo e das
habilidades e competências requeridas por disciplina ou grupo de disciplinas do
currículo do seu curso por meio de avaliação teórica, prática ou teórico-prática.
Existe a possibilidade de adoção de outra(s) forma(s) de avaliação de
estudos e experiências, desde que propostas e analisadas pelo NDE e
aprovadas previamente pelo Conselho do Curso. São ilustrativos: a) observação
do desempenho do aluno em atividade simulada no laboratório de informática
(do polo); b) aplicação de prova escrita; c) análise de curriculum profissional, com
a respectiva comprovação.
2.6.5 Estratégias de interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade é resultado da aplicação dos conteúdos das
disciplinas que compõem a matriz curricular. As disciplinas que congregam são
do Projetos Integrados I e II, que estão pautados em métodos pragmáticos na
atualidade científica e pedagógica do ensino superior. Dessa forma, espera-se
promover a integração entre os conhecimentos obtidos nas diversas disciplinas
e, também, fomentar a integração entre a teoria e a prática.
Cada projeto integrado é um trabalho que propõe ao Estudante a
construção da interdisciplinaridade durante seu desenvolvimento, estimulando-o
a reconhecer o caráter multidisciplinar da profissão. Estes projetos são
atividades em equipes orientadas por um Docente, que os auxiliará no
cumprimento de cada etapa.
57
A interdisciplinaridade também é observada na organização das
atividades, dado que as questões dissertativas são baseadas em uma situação
corporativa ou socioeconômica comum a todas as disciplinas, o que permite ao
Estudante compreender melhor a sinergia curricular, a inter-relação entre
conceitos e a aplicação destes conteúdos na prática, contribuindo para o
desenvolvimento de uma visão abrangente necessária ao mundo dos negócios
e ao processo decisório.
2.6.6 Abordagem da educação ambiental, das relações étnico-raciais e em
direitos humanos
Os temas relacionados à Educação Ambiental, Lei nº 9.795, de 27 de abril
de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002, são abordados no decorrer
do curso de maneira transversal estando presente em diversas disciplinas e tem
por objetivo gerar a transformação da consciência ambiental. As disciplinas que
abordam a temática são as seguintes: Comportamento Organizacional,
Antropologia e Cultura Brasileira, Contabilidade Geral, Empreendedorismo,
Gestão de Marketing e Gestão de Pessoas. A incorporação da temática
“Educação Ambiental” como tema transversal nos currículos de ensino superior,
ganhou reforço nos Parâmetros Curriculares Nacionais que impõem e torna um
desafio a busca de alternativas formativas para profissionais atuarem na área.
A Educação das Relações Étnico-Raciais e o tratamento das questões
relacionadas aos afros descendentes, conforme Resolução CNE/CP N° 01 de 17
de junho de 2004, são tratadas no decorrer do curso, por exemplo, através da
discussão de textos sobre esta temática na disciplina de Comunicação e
Antropologia e Cultura Brasileira.
O Projeto Pedagógico do Curso de Curso encontra-se consubstanciado,
igualmente, na RESOLUÇÃO Nº 1, DE 30 DE MAIO DE 2012 que estabelece o
compromisso com a Educação em Direitos Humanos e no uso de concepções e
práticas educativas fundadas nos Direitos Humanos e em seus processos de
promoção, proteção, defesa e aplicação na vida cotidiana e cidadã de sujeitos
de direitos e de responsabilidades individuais e coletivas. Poderá ocorrer das
seguintes formas: I - pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos
Direitos Humanos e tratados interdisciplinarmente; II - como um conteúdo
específico de uma das disciplinas já existentes no currículo escolar (Antropologia
58
e Cultura Brasileira); III - de maneira mista, ou seja, combinando transversalidade
e interdisciplinaridade a partir de Projetos de Monitoria, Projetos e Integrados e
Iniciação científica.
59
2.7 METODOLOGIA
2.7.1 Estratégias metodológicas
O CST em Marketing, na modalidade a distância, adota estratégias de
ensino e aprendizagem diversificadas, com uso de múltiplos recursos
disponibilizados via Ambiente Virtual e com a mediação de professores, em
consonância com os objetivos do Curso e conteúdos previstos, focalizando a
construção das competências e habilidades indicadas no perfil profissional do
egresso.
São centrais, no desenho instrucional do Curso, as situações didático-
pedagógicas que propiciam ao aluno o desenvolvimento da sua autonomia
intelectual e de uma postura colaborativa e crítica, enfatizando-se a construção
de suas aprendizagens, principalmente a partir da interação com docentes e
tutores.
Ressalta-se que a interação diz respeito ao comportamento das pessoas
em relação a outros indivíduos e aos sistemas (ação recíproca). Já a
interatividade é compreendida como a capacidade ou potencial de um sistema
para propiciar interação (característica técnica). A interação e a interatividade
são, portanto, itens fundamentais ao processo de comunicação e devem ser
garantidos no uso de qualquer meio tecnológico a ser disponibilizado aos alunos.
Integra essa dinâmica uma rotina assumida pelo aluno que abrange, por
exemplo: leitura do conteúdo direcionado pelo professor da disciplina,
esclarecimento de dúvidas, realização/envio das atividades orientadas pelos
docentes, participação em fóruns, inclusive com acesso aos conteúdos
complementares.
Os estudantes também são estimulados a visitar o polo de apoio em
função de atividades na biblioteca e no laboratório de informática; da participação
em outras atividades realizadas pelos tutores presenciais; das avaliações
presenciais obrigatórias.
Em todas as situações os alunos são motivados a participar, seja no
sentido de superar eventuais dificuldades de aprendizagem (o que pode ser feito
por meio de fóruns virtuais, ou pela tutoria a distância), seja no sentido de facilitar
a compreensão dos temas estudados, ou, ainda, para abrir espaços em que
possam relatar suas experiências profissionais, desenvolver o espírito de equipe,
60
o respeito à opinião de outros estudantes e demonstrar atitudes de rejeição à
discriminação.
Considerando que o aluno deve lidar com desafios da própria
aprendizagem e com outros encontrados no mercado de trabalho, são
exploradas situações-problema identificadas na realidade organizacional, de
modo a promover a sua autonomia intelectual - fundamental à construção de
aprendizagens - e o contato com diferentes contextos do exercício profissional.
Em todo o processo formativo são desenvolvidas estratégias de ensino-
aprendizagem que:
Propiciam ao aluno a construção de competências relacionadas ao
comunicar-se com clareza, ao domínio de conteúdos e métodos necessários à
superação de riscos e ao aproveitamento de oportunidades, observada a
dinâmica do mercado de trabalho;
Incentivam o aluno a investigar o cotidiano da profissão, mediante
a realização de pesquisas e utilização de ferramentas do ambiente virtual de
aprendizagem, com a mediação do professor. O objetivo é que o futuro
profissional conheça, analise e reflita sobre os fatores sociais, educacionais,
ambientais, políticos e culturais que permeiam a atuação do profissional de
marketing, considerando a realidade brasileira e sua inserção no cenário
internacional, com ênfase no Nordeste e RN;
Incentivam a construção ou fortalecimento de atitudes proativas, a
agilidade, a participação, a criatividade, a cooperação e uma postura ética de
respeito à diversidade de pessoas e grupos, e de preservação ambiental;
Promovem, constantemente, o acesso ao ambiente virtual, para
que o discente possa fazer uma leitura criteriosa do conteúdo dos materiais
digitais e outros estudos complementares; assistir aos vídeos indicados pelo
professor; realizar fóruns, trabalhos; responder a questionários online.
Estimulam o estudante a organizar um cronograma próprio de
estudo e a não acumular dúvidas, comunicando-se frequentemente com a tutoria
a distância, através Ambiente Virtual, com vistas ao sucesso do aprendizado.
Nesse sentido, é fundamental o uso, pelo docente, de múltiplos recursos
que exploram as possibilidades cognitivas dos alunos, atribuindo-lhes a
centralidade na construção de suas aprendizagens.
61
2.7.2 Acessibilidade pedagógica e atitudinal
O Curso prevê formas de trabalho diversas, conforme as necessidades
educacionais especiais (NEEs) apresentadas pelos alunos, na perspectiva de
eliminar barreiras que interfiram negativamente na sua participação nas
atividades curriculares e em sua permanência na UnP (portador de deficiência,
transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação).
Sempre em articulação com o NAPe/UnP, e/ou sob sua supervisão, o
professor pode atuar a partir: a) das peculiaridades que configuram o tipo de
NEE do seu aluno, considerando as possibilidades encontradas nas TICs; b) de
utilização de outros recursos. (Quadro 4).
Deve ser levado em conta o fato de que algumas situações exigem uma
atuação mais específica, que extrapola a ação pedagógica docente, sendo
necessárias atuação interprofissional e participação das famílias, respeitadas
asorientações e procedimentos do NAPe.
Quadro 4 - Atendimento a alunos deficientes - principais atividades e
recursos
TIPO DE NECESSIDADE
ATIVIDADE/RECURSO PREVISTO RESPONSABILIDADE
Cegueira ou baixa visão
Disponibilização de computador e scanner com programas Winvox, Dosvox, Recongnitaplus 3.0 e Standard OCR 3.2, Agnvox e Papovox para digitalização da bibliografia a ser utilizada pelo aluno e posterior envio por e-mail.
NAPe
Profissional ledor nas atividades pedagógicas; NAPe
Flexibilização das atividades pedagógicas; NAPe e docentes das
disciplinas
Adequação das atividades de avaliação da aprendizagem (instrumentos diferenciados; ampliação do tempo, entre outros);
NAPe e docentes das disciplinas
Informação prévia ao aluno sobre eventuais mudanças no arranjo físico da sala de aula ou de laboratórios;
Docentes das disciplinas
Surdez ou deficiência
auditiva
Disponibilização de intérprete de LIBRAS ao aluno; Formação em educação inclusiva para o corpo docente;
NAPe e docentes das disciplinas
Adequação das atividades de avaliação da aprendizagem (instrumentos diferenciados; ampliação do tempo, entre outros);
NAPe e docentes das disciplinas
Deficiência mental
Estabelecimento de uma rede articulada de profissionais, tais como: pedagogo, psicólogo, psicopedagogo, neurologista, assim como de professores com habilitação para suporte necessário em sala de aula.
NAPe e docentes das disciplinas
Surdocegueira
Profissional intérprete de LIBRAS com habilitação em surdocego, pois a maneira de executar o uso da LIBRAS nesses casos possui especificidades no uso do tato e no conhecimento da vibração das cordas vocais. Disponibilização do sistema BRAILE que também pode ser utilizado no processo educacional desse tipo de aluno.
NAPe e docentes das disciplinas
62
Articulação das duas modalidades LIBRAS TÁTIL e BRAILE para o processo de aprendizagem.
Transtornos globais de
desenvolvimento
Capacitação do corpo docente em educação inclusiva; Oferta de acompanhamento psicológico e pedagógico; Formação de rede de atenção contemplando a família e profissionais da saúde, quando necessário; Flexibilização das atividades de avaliação da aprendizagem (instrumentos diferenciados; ampliação do tempo).
NAPe
Altas habilidades / superdotação
Promoção de ações de capacitação docente considerando a amplitude e a sequência prevista na articulação entre os conteúdos construídos e o processo de vivência e das práticas pedagógicas. Oferta de suporte pedagógico e psicológico Levantamento e escuta das necessidades de cada aluno contemplando sempre os seus aspectos singulares.
NAPe
2.7.3 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Um AVA deve favorecer o ensino-aprendizagem, a construção coletiva de
conhecimentos, o interesse mútuo em torno de um mesmo objeto de estudo,
regras de resolução de conflitos, permitindo que a simples agregação eletrônica
de pessoas torne-se uma Comunidade Virtual de Aprendizagem.
Blackboard Learning, ambiente virtual de ensino-aprendizado utilizado
pelo Curso, é considerado líder em plataforma de e-learning por sua facilidade
de uso, larga adoção em instituições de ensino, flexibilidade pedagógica,
amplitude de funções e características intuitivas, para aprendizado a distância e
para apoio ao ensino presencial.
Optou-se pelo Blackboard também devido à sua integração com o
sistema acadêmico, ao suporte ao número de usuários, às funcionalidades de
publicação de conteúdos em diferentes formatos e sob diferentes condições
adaptáveis e, principalmente, aos recursos para realização e entrega de
atividades individuais e coletivas, com os respectivos registros de participação:
dos estudantes, acompanhamento pelos docentes e exibição de resultados de
avaliação, prestando-se a funções de administração dos dados dos usuários e
funcionamento como um ambiente virtual flexível.
O Ambiente Virtual Blackboard apresenta ampla facilidade de uso e
inovação. Suas funcionalidades possibilitam a utilização de maneira simples e
intuitiva. Igualmente permite a “escalabilidade” podendo ser ampliado para
suportar milhares de cursos e usuários.
63
Design do ambiente virtual
O ambiente foi configurado com os seguintes recursos:
RECURSO DESCRIÇÃO
Avisos Está é a primeira tela do ambiente apresentada ao Estudante, concentra informações importantes para o andamento da disciplina.
Orientações Importantes
Pesquisa no acervo da biblioteca e acesso ao acervo virtual, horários e endereços dos laboratórios de informática para utilização em horário extra aula, bem como tutoriais de utilização das ferramentas e recursos para a aprendizagem.
Contato
Por telefone fixo dos respectivos polos, presencialmente nos campi e polos, por e-mail para estudantes de cursos 100% on-line para questões de Secretaria e Financeiro, bem como dúvidas técnicas e operacionais. Para falar com a coordenação do curso, o estudante pode acessar os contatos pelo ambiente virtual no link comunidade.
Programe-se Contém link para cronograma de atividades e provas com informações sobre prazos e feedbacks, e calendário acadêmico institucional.
Conteúdos
Apresentação da disciplina contendo mini currículo do docente e do tutor Web, bem como link para: - Plano de Ensino: reúne as informações oficiais sobre a disciplina como ementa, objetivos gerais e específicos, conteúdo programáticos, critérios de avaliação, metodologia, bibliografia básica e complementar. - Plano de Aulas: apresenta um Plano de estudos semanal, com a distribuição de conteúdos, objetivos de cada unidade de aula, metas de aprendizagem, atividades e biligroafia/materiais para estudo sugeridos a cada semana. Contém ainda links para as quatro unidades de aula e um link para todas as atividades.
Prova e Revisão Link para a Prona N2, Prova de Segunda Chamada, Solicitação de Revisão de N1 e N2.
Notas e Faltas Link para as minhas avaliações, web conferência e critérios de avaliação.
Acesse Link para pesquisa de satisfação.
2.7.4 Material didático institucional
Os materiais didáticos de cada disciplina estão organizados em quatro
unidades de aprendizagem e estruturados em dois grupos: Material Referencial
e Material Complementar.
Material Referencial: composto pelo Conteúdo Referência da disciplina, é
desenvolvido por um Docente Autor e disponibilizado aos Estudantes através de
4 recursos digitais: Texto em PDF (e-book), Vídeoaula, Game e Quiz.
a) Textos em PDF (e-book): apresentam os conteúdos previstos nas
Ementas das disciplinas e respeitam o respectivo Plano de Ensino. São
formatados no modelo de e-book permitindo a impressão ou visualização
eletrônica. Trata-se de um material de referência desenvolvido para cada
disciplina, construído em linguagem dialógica, no qual o Docente-Autor dialoga
com o Estudante. Além disso, os Docentes-Autores são orientados a
desenvolverem o conteúdo a partir de uma concepção andragógica e
64
significativa. Desta forma, relacionam os conteúdos ao cotidiano a partir de
exemplos, exercícios e práticas.
b) Videoaula: desempenham o papel de traduzir os conceitos teóricos
abordados no e-book para a linguagem audiovisual, através de cases e
exemplos práticos, fazendo com que o Estudante consiga perceber de que forma
o conteúdo da disciplina pode agregar conhecimento em suas práticas
profissionais. As videoaulas são elaboradas pelos mesmos autores dos e-books,
que ainda contam com o apoio de pedagogos e designers instrucionais
incumbidos de traduzir para a linguagem característica da mídia o conteúdo que
o autor desenvolve.
c) Game: aplica na prática, vivência e imersão os principais conceitos
tratados na disciplina, fazendo com que o Estudante aprenda através de suas
próprias escolhas. Os roteiros dos games são resultado de uma parceria entre
autor e game designer que, juntos, planejam e traçam estratégias pedagógicas
capazes de proporcionar a voluntariedade e engajamento dos Estudantes,
tornando o processo de ensino-aprendizagem além de enriquecedor, divertido e
dinâmico.
d) Quiz: testam a aquisição de informação e transformação do
conhecimento. O Quiz é composto por perguntas de múltipla-escolha, clique e
arraste, relacione, complete as lacunas, etc. As questões são todas elaboradas
pelos autores, que em parceria com os programadores, alinham a melhor
estratégia para avaliar a evolução e desempenho dos Estudantes.
e) Material Complementar: composto por multimeios criados ou
selecionados pelos Docentes e Tutores para auxiliar os Estudantes na
compreensão do Material Referencial. Trata-se de um material de apoio
contendo leituras complementares, podcasts, vídeos, softwares, ilustrações,
entrevistas, indicações de sites, de filmes e softwares, objetivando contribuir
para o aprofundamento do conteúdo da disciplina. São publicados diretamente
no ambiente virtual de aprendizagem ou encaminhados no formato de hiperlink
para consulta e download.
A fim de garantir um referencial de qualidade, o desenvolvimento do
material instrucional para cada disciplina é orientado a partir do Plano de Ensino
e Plano de Aulas.
65
2.8 DINÂMICA DE INTERAÇÕES
A mediação pedagógica, sob o olhar da Metodologia Ativa, valoriza a
presença enriquecedora do outro e o reconhecimento da presença das múltiplas
realidades, a provisoriedade do conhecimento e a presença do aleatório em
nossas vidas.
De todo modo, para que possa ser caracterizada como mediação
pedagógica, é preciso que a intervenção realizada pelo docente vá além do
processo estímulo-resposta e que seja permeada pelo uso de signos
(representações da realidade).
A Educação a Distância é uma modalidade de ensino mais autônomo, ou
seja, o estudante deve ser participativo, ter força de vontade e perseverança, já
que a construção do seu conhecimento depende de seu empenho, disciplina e
dedicação às disciplinas e respectivos conteúdos abordados no Curso.
Nesse sentido, o docente precisa assumir uma postura reflexiva e
investigativa sobre os vários aspectos constituintes do processo de ensino-
aprendizagem, para que possa criar estratégias da mediação pedagógica que
sejam significativas para o aprendizado. O docente é, assim, responsável por
acompanhar o andamento da turma, intervir quando for necessário, contribuir,
incentivar e somar esforços com vistas à construção das competências previstas
neste PPC.
Na mediação pedagógica o docente é um colaborador/orientador. Isso se
aplica quando, notamos que, na relação dos participantes, há a constituição de
um movimento no qual um participante tenta auxiliar o outro. Nessa perspectiva,
cumpre destacarmos o papel do Tutor Web que corrobora com as discussões no
AVA, publica dos avisos semanais, acompanham do programa de qualidade e
estimula a participação dos Estudantes.
Parte-se das premissas de que o processo educativo a distância é mais
do que disponibilizar conteúdos digitais, que EAD sem metodologia de ensino
não é EAD, e que em ambientes virtuais de aprendizagem, o que faz a diferença
são as pessoas e como elas interagem com conteúdos, ferramentas e outras
pessoas.
A tutoria a distância é realizada por profissionais administrativos
selecionados por área de conhecimento, e que trabalham em parceria com os
66
docentes responsáveis pelas disciplinas, com atribuições específicas conforme
detalhado a seguir.
As atividades de tutoria garantem que o estudante tenha um
acompanhamento permanente por meio de encontros midiatizados ao longo do
processo de ensino-aprendizagem. A tutoria a distância garante a efetividade da
interação, de atendimento aos estudantes e de estímulo ao processo educativo,
estabelecendo-se uma relação muito próxima aos respectivos docentes no que
compete ao planejamento e condução do processo de ensino-aprendizagem.
Assim como os docentes, os tutores têm formação e titulação na área em que
atuam, garantindo o comprometimento com os objetivos institucionais e o
atendimento dos Estudantes.
Para apresentação dos materiais instrucionais, segmentados em
referenciais e complementares, o docente e o tutor trabalham juntos na
composição das trilhas de aprendizagem. Ao Tutor EAD cabe a estruturação das
trilhas de aprendizagem em acordo com os Planos de Ensino e de Aula
estabelecidos pelo Docente, desenvolvimento e compilação de materiais
complementares convergentes aos materiais referenciais. Além disso, o Tutor
presta suporte ao Docente, auxilia nos eventos síncronos e assíncronos,
mantém os Estudantes informados sobre os eventos da disciplina, e faz o
acompanhamento dos fóruns e outras atividades.
Ferramentas
As tecnologias de informação e comunicação são mecanismos efetivos
de interação entre Coordenadores, Docentes, Tutores e Estudantes. Os
principais mecanismos de interação adotados na modalidade a distância são:
SMS: mensagens enviadas aos Estudantes como lembrete e
sensibilização para as principais datas e atividades de aprendizagem;
E-mail: comunicados enviados ao endereço eletrônico dos
Estudantes com informações sobre as atividades de cada unidade de
aprendizagem, links, avisos, orientações e esclarecimentos;
Avisos semanais: publicados no ambiente virtual de aprendizagem
da disciplina, destacando os conteúdos das aulas e atividades;
67
Fórum Fale com o(a) Docente(a): onde ocorre a interação
assíncrona entre Docentes e Estudantes, com prazo de retorno em até 48hs
(dias úteis);
Fórum Temático: para interação entre Docentes, Tutores e
Estudantes acerca de temas pertinentes aos conteúdos das disciplinas;
Encontros presenciais: encontros realizados nos Polos de Apoio
Presenciais para aula inaugural, atividades práticas e avaliação das disciplinas;
Web conferências: encontros virtuais para abordagem dos
conteúdos desenvolvidos em cada unidade de aprendizagem. São
desenvolvidas via Collaborate, gravadas e postadas nas respectivas trilhas de
aprendizagem;
Prova presencial: os Estudantes comparecem ao Polo de Apoio
Presencial para realização da avaliação presencial;
Contatos: informações sobre os contatos com profissionais
envolvidos no atendimento ao Estudante para esclarecimento de dúvidas
técnicas, financeiras, administrativas e acadêmicas;
Telefone: contato da Central de Atendimento ao Estudante (CAA)
disponibilizado aos Estudantes;
Minha Comunidade: espaço no ambiente Virtual de Aprendizagem,
que permite ao acadêmico interagir com a coordenação do curso.
68
2.9 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O desempenho acadêmico do aluno é acompanhado continuamente pelo
professor, que, em algumas disciplinas, é também professor-tutor EaD, por meio
de atividades avaliativas a distância e presenciais, considerando os aspectos
diagnóstico, formativo e somativo, e a predominância dos resultados da
avaliação presencial (Decreto nº 5.622/2005).
A composição da nota foi ajustada para alunos ingressantes em 2015,
REGISTRANDO-SE, PORTANTO, os dois formatos praticados.
Para alunos ingressantes antes de 2015, a composição de nota, de cada
disciplina online, ocorria da seguinte forma:
I. ATIVIDADES AVALIATIVAS ONLINE (N1) – Valor total: 4,0
a) A N1 é composta por atividades online relativas a cada Unidade de
Aprendizagem, distribuída da seguinte forma:
Disciplinas comuns:
Fórum_Unidade 1 com valor 1,0
Atividade Objetiva_Unidade 2 com valor 1,0
Atividade Discursiva_Unidade com valor 1,0
Atividade Objetiva_Unidade 4 com valor 1,0
b) Para as disciplinas relacionadas a Estágio e TCC a N1 tem o mesmo
valor (4,0), mas será composto da seguinte forma:
DISCIPLINAS DE ESTÁGIO, TCC: trabalho com valor 4,0
II. AVALIAÇÃO PRESENCIAL DA UNIDADE (N2) – Valor total: 6,0
a) A N2 é composta pela Avaliação Presencial da Unidade. O aluno ainda
poderá realizar uma Avaliação de 2ª chamada se tiver perdido a avaliação da
unidade. Esta nota de segunda chamada representará a N2.
b) Caso não obtenha nota final mínima de 7,0 na média da unidade
somando-se N1+N2, poderá fazer a Avaliação de Recuperação.
c) Para realizar as referidas avaliações, o aluno precisa agendá-las. Esse
agendamento ocorrerá no sistema MEGA (autoatendimento). No agendamento
o aluno deverá selecionar o dia/horário/local disponíveis para a realização das
suas avaliações. O não agendamento acarretará em perda da avaliação, ficando
o aluno com nota 0,0 (zero).
69
III. COMPOSIÇÃO DA NOTA FINAL (NF) DA DISCIPLINA:
a) A Nota Final (NF) é calculada conforme abaixo: N1 + N2 = NF
Sendo:
N1 (valor máximo de 4,0) = notas das atividades avaliativas online.
N2 (valor máximo de 6,0) = nota da Avaliação Presencial.
b) Quando o aluno fizer avaliação de recuperação (valor máximo de
10,00), as notas N1 e N2 serão descartadas e a nota obtida na avaliação de
recuperação passará ser a Nota Final (NF).
c) É considerado aprovado o aluno que atingir média igual ou superior a
7,0 (sete) como Nota Final.
Esta regra não se aplica aos alunos das primeiras e segundas séries do curso
A composição de notas aplicada para alunos da primeira e segunda séries do
curso, ocorre da seguinte forma:
I. ATIVIDADES AVALIATIVAS ONLINE (N1) – Valor total: 10,0 (40% da Nota
Final)
a) A N1 é composta por atividades online relativas a cada Unidade de
Aprendizagem, distribuída da seguinte forma:
Disciplinas comuns:
Fórum_Unidade 1 com valor 2,5
Atividade Objetiva_Unidade 2 com valor 2,5
Atividade Discursiva_Unidade 3 com valor 2,5
Atividade Objetiva_Unidade 4 com valor 2,5
II. AVALIAÇÕES PRESENCIAIS (N2 e N2 Sub) – Valor total: 10,0 (60% da
Nota Final)
a) A N2 é composta por uma Avaliação Presencial. O aluno ainda poderá
realizar uma Avaliação Substitutiva (N2 Sub) para se recuperar, caso não
tenha atingido a nota final mínima (7,0), para melhorar sua média, OU para
reposição, se tiver perdido a avaliação presencial N2. Ambas as avaliações (N2
e N2 Sub) possuem o mesmo valor (10,0) e peso (60% da Nota Final).
b) Para realizar as referidas avaliações, o aluno precisa agendá-las. Esse
agendamento ocorrerá no sistema MEGA (autoatendimento). No agendamento
o aluno deverá selecionar o dia/horário/local disponíveis para a realização das
70
suas avaliações. O não agendamento acarretará em perda da avaliação, ficando
o aluno com nota 0,0 (zero).
III. COMPOSIÇÃO DA NOTA FINAL (NF) DA DISCIPLINA:
a) A Nota Final (NF) é calculada através de uma média ponderada,
conforme abaixo:
N1 x 0,4 + N2 x 0,6 = NF
Sendo:
N1 (valor máximo de 10,0) = notas das atividades avaliativas online. A N1
corresponde a 40% da Nota Final.
N2 (valor máximo de 10,0) = nota da Avaliação Presencial. A N2 corresponde a
60% da Nota Final da disciplina.
b) Se o aluno realizar a avaliação presencial substitutiva (N2 Sub), sua
Nota Final será calculada da seguinte forma:
N1 x 0,4 + N2 Sub x 0,6 = NF
c) Será considerado aprovado o aluno que atingir média igual ou superior
a 7,0 (sete) como Nota Final.
71
2.10 PESQUISA, INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO
2.10.1 Pesquisa e iniciação científica
A Universidade Potiguar apresenta a seguinte estrutura para o
desenvolvimento da pesquisa:
Programa de Bolsas de Iniciação Científica (ProBIC);
Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP);
Gratificação de Incentivo à Pesquisa (GIP) destinada a professores
pesquisadores;
Comitê de Pesquisa (ComPesq): órgão de natureza consultiva,
deliberativa e de assessoramento no que se refere a aspectos técnicos e
científicos dos projetos de pesquisas da Universidade. É responsável pela
análise prévia de projetos apresentados pelos diversos cursos, para posterior
encaminhamento ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Comitê de Ética em Pesquisa (CEP): órgão colegiado interdisciplinar e
independente, de caráter consultivo, deliberativo e educativo, ao qual compete:
analisar os protocolos de pesquisa, envolvendo seres humanos, e materiais
deles advindos; animais e aspectos de biossegurança, inclusive os
multicêntricos; decidir sobre os aspectos éticos, científicos e metodológicos,
incluindo a pertinência e o alcance sócio-cientifico da pesquisa a ser
desenvolvida na Universidade Potiguar. Toda e qualquer pesquisa que envolva
seres humanos ou animais só poderá ser iniciada após aprovação desse
Colegiado, a quem compete.
As atividades do Curso são desenvolvidas com base nas políticas
institucionais, considerando especificamente os seguintes grupos e linhas
definidos para a Escola de Gestão e Negócios:
GRUPOS LINHAS
Estudos Socioeconômicos e Desenvolvimento Regional
Profa. Ms. Lourdes Bernadete Dias Duarte de Melo
Estudos Socioeconômicos;
Mercado de Trabalho;
Desenvolvimento Urbano e Responsabilidade Social.
Estudos, Políticas e Tecnologias de Gestão Organizacionais
Prof. Dr. Alípio Ramos Veiga Neto
Gestão de Operações e Logística;
Gestão Contábil e Financeira;
Estratégia e Competitividade;
Gestão Estratégica de Pessoas;
Empreendedorismo e Gestão do Conhecimento;
Marketing.
72
Como essas linhas ensejam a efetivação de atividades interdisciplinares,
o Curso atua em conjunto com os demais cursos da Escola, contando com
dispositivos da UnP, como o FAP e o ProBIC.
Divulgação
a) A divulgação da produção docente e discente tem como principais
meios:
b) apresentação de trabalhos em eventos científicos internos, como o
congresso científico e mostra de extensão/UnP, realizado anualmente;
c) apresentação de trabalhos em eventos externos;
d) publicação na revista eletrônica da Escola de Gestão e Negócios,
a Connexio (ISSN 2236-8760);
Projetos
Quadro 5 - Projetos de Pesquisa 2011
Titulo Coordenador
Diagnóstico Organizacional de Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio Grande do Norte
atendidas pelo projeto Pré-Consultores UnP/SEBRAE.
MSc. Raniery Christiano de Queiroz Pimenta.
A Tecnologia da Informação verde como ferramenta para uma gestão sustentável.
MSc. Glauber Ruan Barbosa Pereira.
Fatores determinantes nas estratégias de marketing verde.
Dr. Alípio Ramos Veiga Neto.
Gestão e Dimensões Essenciais do Serviço. Dr. Domingos Fernandes Campos.
Caracterização da Empresa Servidora. Dr. Kleber Cavalcanti Nóbrega.
Gestão do Conhecimento em Organizações Públicas e privadas.
Dra. Lydia Maria Pinto Brito.
A Gestão de Competências dos Herdeiros Candidatos a Sucessões das Empresas familiares
Natal/RN.
Dra. Nilda Maria de Clodoaldo Pinto Guerra Leone.
Finanças Comportamentais: Heurística da Ancoragem.
Dr. Rodrigo José Guerra Leone.
Orientação Para Mercado: Um estudo no setor varejista de supermercado do Rio Grande do
Norte. Dra. Tereza de Souza.
Quadro 6 - Projetos de Pesquisa 2012
Titulo Coordenador
Diagnóstico Organizacional de Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio Grande do Norte
atendidas pelo projeto Pré-Consultores UnP/SEBRAE.
MSc. Raniery Christiano de Queiroz Pimenta.
A Tecnologia da Informação verde como ferramenta para uma gestão sustentável.
MSc. Glauber Ruan Barbosa Pereira.
73
Índice de Variação de Preços através de uma Cesta Padrão nos Supermercados em Natal
MSc. Mário Jesiel de Oliveira Alexandre.
Fatores determinantes nas estratégias de marketing verde.
Dr. Alípio Ramos Veiga Neto.
Gestão e Dimensões Essenciais do Serviço. Dr. Domingos Fernandes Campos.
Responsabilidade Socioambiental Empresarial e Gestão Ambiental em organizações norte rio-
grandenses. Dra. Fernanda Fernandes Gurgel.
Caracterização da Empresa Servidora. Dr. Kleber Cavalcanti Nóbrega.
Gestão do Conhecimento em Organizações Públicas e privadas.
Dra. Lydia Maria Pinto Brito.
A Gestão de Competências dos Herdeiros Candidatos a Sucessões das Empresas familiares
Natal/RN.
Dra. Nilda Maria de Clodoaldo Pinto Guerra Leone.
Competências Gerenciais. Dra. Patricia Whebber Souza de
Oliveira.
Finanças Comportamentais: Heurística da Ancoragem.
Dr. Rodrigo José Guerra Leone.
Orientação Para Mercado: Um estudo no setor varejista de supermercado do Rio Grande do
Norte. Dra. Tereza de Souza.
Quadro 7 - Projetos de Pesquisa 2013
Titulo Coordenador
Diagnostico Organizacional de Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio Grande do Norte
atendidas pelo projeto Pré-Consultores UnP/SEBRAE.
MSc. Aldeí Rosane Batista Ribeiro
A Tecnologia da Informação verde como ferramenta para uma gestão sustentável.
MSc. Glauber Ruan Barbosa Pereira.
Responsabilidade Socioambiental Empresarial e Gestão Ambiental em Organizações Norte
Riograndenses Dra. Fernanda Fernandes Gurgel
Fatores determinantes nas estratégias de marketing verde.
Dr. Alípio Ramos Veiga Neto.
Gestão e Dimensões Essenciais do Serviço. Dr. Domingos Fernandes Campos.
Caracterização da Empresa Servidora. Dr. Kleber Cavalcanti Nóbrega.
Gestão do Conhecimento em Organizações Públicas e provadas.
Dra. Lydia Maria Pinto Brito.
A Gestão de Competências dos Herdeiros Candidatos a Sucessões das Empresas familiares
Natal/RN.
Dra. Nilda Maria de Clodoaldo Pinto Guerra Leone.
Estudos do Comportamento Organizacional Dr. Walid Abbas El Aouar
Finanças Comportamentais: Heurística da Ancoragem.
Dr. Rodrigo José Guerra Leone.
Orientação Para Mercado: Um estudo no setor varejista de supermercado do Rio Grande do
Norte. Dra. Tereza de Souza.
74
Quadro 8 - Projetos de pesquisa 2014
Titulo Coordenador
Marketing verde, estratégia como prática e redes sociais digitais: variáveis determinantes e suas correlações.
Alípio Ramos Veiga Neto
Caracterização de empresa servidora Kleber Cavalcanti Nóbrega
Gestão e dimensões essenciais do serviço. Domingos Fernandes Campos
Fatores influenciadores da adoção de um método de custeio
Rodrigo José Guerra Leone
Clima organizacional no cotidiano das prisões: uma análise da realidade do Rio Grande do Norte
Fernanda Fernandes Gurgel
Influência das redes sociais na Era da internet para a gestão do conhecimento Organizacional
Lydia Maria Pinto Brito
Práticas e comportamentos de liderança na gestão da organização familiar
Nilda Maria de Clodoaldo Pinto Guerra Leone
Estudos do Comportamento Organizacional Walid Abbas El-Aouar
As mídias sociais como Estratégias de Comunicação e Marketing.
Manoel Pereira da Rocha Neto
A informação como Recurso para as Estratégias Empresariais.
Laís Karla da Silva Barreto
Efeito da orientação Empreendedora dos Colaboradores na intenção Estratégica de adoção de Plataformas de
"crowdsourcing innovation". Lieda Amaral de Souza
Percepção das Estratégias sexuais no consumo conspícuo.
Felipe Nalon Castro
Síndrome de burnout: um Estudo a partir da Realidade das prisões Femininas do rio grande do Norte
Hilderline Câmara de Oliveira
Marketing das gerações: uma Análise nas estratégias de Consumo
Sonia Trigueiro de Almeida
O papel estratégico da Função de compras César Ricardo Maia de
Vasconcelos
Inovação e Competitividade nas Organizações Julio Cesar Ferro de Guimarães
2.10.2 Extensão e ação comunitária
As atividades de extensão, realizadas sob a forma de projetos e eventos
e em integração com os demais cursos da Escola de Gestão e Negócios, voltam-
se para o estudo de temáticas da atualidade, propiciando ao aluno o reforço à
integração teoria-prática, à interdisciplinaridade e à contextualização por meio,
principalmente, de:
Atuação na comunidade, considerando a necessidade de formação
da consciência política e socioambiental;
A interrelação Universidade-empresa.
Principais iniciativas da Escola de Gestão e Negócios
Inicialmente destaca-se o Projeto Pré-consultores UnP/Sebrae-RN, por
meio do qual os alunos prestam consultoria a empresas e, sob a supervisão de
professores da UnP, diagnosticam problemas em diferentes dimensões da
75
gestão empresarial e propõem intervenções através de plano de ação a ser
implantado nas empresas.
Também devem ser assinalados:
a) O Empreende é um Centro de Empreendedorismo dentro da
Universidade Potiguar que visa estimular a capacidade empreendedora dos seus
alunos e egressos, fornecendo ferramentas, experiências e serviços. Tem como
missão inspirar a comunidade acadêmica da UnP no desenvolvimento de
competências que permitam práticas inovadoras. Para isso, apoia e acompanha
projetos desde a fase inicial – ideias – até os primeiros anos de uma empresa
que facilita o relacionamento entre a Universidade e o mercado, fortalecendo a
qualidade das atividades práticas dos cursos. O Empreende oferece suporte à
criação de Empresas Júnior; consultoria e orientação profissional em Gestão de
Negócios; Promove cursos de capacitação; apoia Incubação de empresas;
promove serviços de Coaching voltados para a carreira empreendedora, além
de desenvolver os SEMPRE – Seminários de Empreendedorismo nas diversas
escolas da Universidade.
b) Palestras nacionais e internacionais com professores da Rede
Laureate e outros professores e palestrantes de renome internacional: Bill
Clinton, Tony Blair, Chiavenato, Max Gehringer, Amyr Klink, Bernadinho entre
outros.
Assinalam-se também os projetos listados na sequência, período 2011 a
2013, alguns dos quais relacionados à temática educação ambiental e
sustentabilidade.
Quadro 9 - Projetos de Extensão 2011
TITULO COORDENADOR
Núcleo de Empreendedorismo da Escola de Gestão e Negócios/Pesquisa de mercado para
empresas e órgãos fomentadores.
Marcelo Bavelloni Newton Manoel de Andrade Barretto
Lins
Pré-Consultores. André Antônio de Melo Pessoa.
Comercialização Solidária. Everkley Magno Freire Tavares.
Pré-Consultores UnP/SEBRAE 2011.2 André Antônio de Melo Pessoa.
Relatório Final do Projeto de Extensão Energia Verde.
Mary Sorage Praxedes da Silva Medeiros.
76
Quadro 10 - Projetos de extensão 2012
TÍTULO COORDENAÇÃO/DOCENTES
Núcleo do Empreendedor da Escola de Gestão e Negócios/Pesquisa de mercado para
empresas e órgãos fomentadores
Marcelo Bavelloni Newton Manoel de Andrade Barretto Lins
Prêmio de intervenção organizacional André Antônio de Melo Pessoa
Aldeí Rosane Ribeiro
Pré-consultores UnP/SEBRAE André Antônio de Melo Pessoa
Pré-consultores UnP/SEBRAE Mércia Cristiley
Energia Verde Mary Sorage Praxedes da Silva
Aprendendo a empreender com o Barco Escola Jurema Márcia Dantas da Silva
Quadro 11 - Projetos 2013
TÍTULO COORDENAÇÃO/DOCENTES
Núcleo do Empreendedor da Escola de Gestão e Negócios/Pesquisa de mercado para
empresas e órgãos fomentadores
Marcelo Bavelloni Newton Manoel de Andrade Barreto Lins
Pré-consultores UnP/SEBRAE André Antônio de Melo Pessoa
Energia Verde Mary Sorage Praxedes da Silva
Aprendendo a empreender com o Barco Escola Jurema Márcia Dantas da Silva
Informática cidadã Cláudio Márcio Campos de Mendonça
Quadro 12 - Projetos 2014
Título Coordenação/docentes
I Seminário de Empreendedorismo - SEMPRE
José Padilha
Aldeí Rosane Ribeiro
Guildo Salvi
Cristiano Júlio
Pré-consultores UnP/SEBRAE André Antônio de Melo Pessoa
Felipe Nalon
Projeto Pré-consultores UnP/Sebrae
Projeto desenvolvido em parceria com o SEBRAE/RN. Os alunos prestam
consultoria a empresas e, sob a supervisão de professores da UnP,
diagnosticam problemas em diferentes dimensões da gestão empresarial e
propõem intervenções através de um plano de ação a ser implantado nas
empresas.
77
COORDENAÇÃO: Prof. André Antônio de Melo Pessoa.
O projeto atendeu entre 2011.2 a 2015.1 1016 empresas, dentre elas,
quarenta e quatro pequenas e microempresas indicadas pelo SEBRAE-RN,
listadas abaixo como exemplo.
MICROEMPRESAS
1. Casa da Luz
2. Ciclotec
3. Couro e Canela
4. Loja do Estudante
5. Mercadinho Canaã
6. Motonetas
7. Mulambo Novo
8. NP Cartuchos
9. Premiere Moda
10. Cascudo Bistrô
11. Clínica N. Sra. da Penha
12. Em Vidro
13. Fabíola Cabelo & Stilo
14. Festa com Arte
15. Jailma Gurgel
16. Leandro Rações
17. Raro Sabor
18. Restaurante Seridó
19. Shopping das Lojas
20. Somna Colchões e Acessórios
21. Art Plantas
22. Auto Elétrica Apodi
23. Bar Alma Gêmea
24. A Noiva por Cristiane Alves
25. Actos Materiais Para Saúde
26. Amarante Hort Frios
27. Cida Flores
28. Comercial Lira
29. Tecnovos Informática
30. Microcell
31. Ernandes Rações
32. Cia do Sabor
33. JD Modas
34. Ótica 40 Graus
35. Festa Mania
36. Sonho de Papel
78
37. A Graciosa
38. Planeta Rações
39. Casa Parnamirim
40. Bomboniere Cristo Rei
41. Lojão da Criança
42. Ótica e Relojoaria Tropical
43. Pet Shop Patatinhas
44. Eprinter
Núcleo de Empreendedorismo da Escola de Gestão e Negócios
Facilita o relacionamento entre a Universidade e o mercado, fortalecendo
a qualidade das atividades práticas dos cursos da Escola de Gestão e Negócios.
Especificamente no Curso, entre outros serviços, dá suporte ao desenvolvimento
de disciplinas cujos conteúdos tratam mais diretamente do empreendedorismo.
De acordo com o SEBRAE do Rio Grande do Norte, existe uma demanda
crescente de micro e pequenas empresas procurando orientação empresarial.
Esta necessidade ocorre pelo aumento da concorrência e pelas novas
exigências legais que têm pressionado as empresas a organizarem sua gestão.
Além dos problemas mais comuns como: funcionários sem treinamentos,
processos não definidos, a inexistência de controles financeiros e fiscais, e
muitas outras situações encontradas que têm trazido penalidades sérias como:
multas, tomadas de decisões erradas devido à falta de informação. O resultado
desta situação é que estas empresas estão perdendo competitividade e com isso
deixando de auferir resultados financeiros, muitas inclusive com problemas de
caixa, recorrendo a instituições financeiras para saldar suas dívidas.
Para atender esta demanda crescente é que o Núcleo de
empreendedorismo foi pensado.
O projeto tem como base de funcionamento:
A importância do empreendedorismo: extensão e pesquisa;
A necessidade de acompanhamento dos projetos: viabilidade,
análise mercadológica; Aspectos legais;
A transformação de ideias em ações sustentáveis;
A necessidade de tornar as empresas mais competitivas, através
de projetos empresariais e Planos de Negócios;
Estreitar o relacionamento dos alunos com o mercado de trabalho.
79
A vivência prática torna-os mais maduros e empregáveis.
Objetivo Geral
Fornecer acompanhamento que permita o desenvolvimento de projetos e de
produtos/serviços inovadores concebidos em todas as escolas da Universidade
Potiguar, com potencial para a inserção no mercado.
Objetivos Específicos
- Analisar oportunidades de mercado para os projetos apresentados;
- Diagnosticar a viabilidade dos projetos, através da análise de
indicadores mercadológicos;
- Orientar a construção de planos de negócios e planos de
intervenção organização;
- Orientar a formulação e implantação dos projetos, a fim de garantir
a operacionalização dos projetos propostos.
O projeto se destaca por manter foco nos em 3 pilares da UnP/Laureate:
Empregabilidade, Sustentabilidade e Qualidade Acadêmica.
80
DIAGRAMA DA CONCEPÇÃO DO NÚCLEO DE EMPREENDEDORISMO
COORDENAÇÃO
A coordenação do Núcleo de Empreendedorismo da Escola de Gestão de
Negócios tem à sua frente o Prof. Marcelo Bavelloni. A coordenação do Núcleo
funciona na Unidade Floriano Peixoto em sala localizada na Coordenação de
Cursos, no primeiro andar, equipada com mobiliário adequado, com
computadores e espaço para recepção de alunos ou visitantes permitindo a
realização de entrevistas e trabalhos de desenvolvimento de projetos.
Palestras nacionais e internacionais
Aulas e palestras com professores da Rede Laureate e outros professores
e palestrantes de renome internacional tais como Bill Clinton, Tony Blair,
Chiavenato, Max Gehringer, Amyr Klink, Bernadinho entre outros.
No ano de 2013 o calendário de internacionalidade da Universidade
Potiguar, através do International Office, realizou as seguintes atividades:
PALESTRAS
Tema: O ensino, a educação e as mídias sociais.
Palestrante: Luis Bretel Bibus – Universidad Peruana de Ciências Aplicadas,
Peru.
Data: de 13/08 a 16/08 de 2013
Tema: A Importância da Responsabilidade Social para o desenvolvimento
empresarial.
81
Palestrante: Aurora Reinke – Kendall College. Chicago, USA.
Data: de 10/09 a 12/09
Transmissão do Evento Clinton Global Initiative – USA
Data: de 24/09 a 26/09
No ano de 2014 o calendário de internacionalidade da Universidade
Potiguar, através do International Office, realizou as seguintes atividades:
Tema: Emprego e desenvolvimento: Estudo de caso no mercado Chinês
Palestrante: Li Yiwen, Vice-diretor executivo da Hunan University, em Changsha,
China.
Data: 19 a 20/02/14
Tema: Impactos pós-copa do mundo
Palestrante: Professora Ilse Struweg, Chefe da Escola de Economia e
Administração da Monash South Africa.
Data: 07 a 10/04/14
Quadro 13 - Projetos 2014
TÍTULO COORDENAÇÃO/DOCENTES
EMPREENDE - Núcleo de Empreendedorismo da Escola de Gestão e Negócios
Marcelo Bandiera Pereira
Pré-consultores UnP/SEBRAE André Antônio de Melo Pessoa
Energia Verde Mary Sorage Praxedes da Silva
Aprendendo a empreender com o Barco Escola Jurema Márcia Dantas da Silva
EMPREENDE
Lançado em fevereiro de 2014, o Empreende é o Centro de
Empreendedorismo da Universidade Potiguar, um projeto de extensão ligado
diretamente à Reitoria e atuando em parceria com as Direções de Escolas e
Coordenações de Curso.
O Empreende tem como missão “Disseminar e apoiar o
Empreendedorismo na Universidade Potiguar”.
Esta missão é um reflexo dos valores da Universidade Potiguar e da Rede
Laureate, por entender que compete às Instituições de Ensino Superior contribuir
82
para o desenvolvimento sócio econômico da sociedade, assim como, promover
a inclusão social e a igualdade de oportunidades.
Por meio da difusão de conhecimentos, ferramentas e experiências se
objetiva criar um ambiente propício ao empreendedorismo de alunos,
funcionários e professores; que terão a oportunidade de desenvolver projetos de
novas empresas ou por meio de atitudes que gerem a mudança em organizações
públicas e privadas.
Para o atingimento de seus objetivos institucionais, a estrutura é
composta por:
Presidência: responsável pela articulação com a Reitoria e pela
representação institucional dentro da comunidade acadêmica e parceiros
externos. Assim como, definição de metas e objetivos estratégicos.
Coordenação Geral: visa garantir o cumprimento dos objetivos
metas organizacionais, assim como garantir a execução das atividades
administrativas, processos de apoio e gestão de pessoal envolvido com os
projetos.
Coordenação de Teoria e Prática Empreendedora: fomenta o
ensino do empreendedorismo no âmbito dos currículos de todos os cursos de
graduação da Universidade Potiguar. Responsável também pelo portfólio de
cursos e eventos.
Coordenação de Projetos de Consultoria: estimula o ambiente
de práticas profissionais junto ao corpo discente da UnP por meio do apoio à
criação de empresas júniores, e também, pela gerência dos projetos de
consultoria realizados por alunos e docentes.
Coordenação de Orientação Profissional e Empregabilidade:
empregando as técnicas de coaching e mentoring objetiva-se o desenvolvimento
de competências empreendedoras do corpo discente. Promove também, a
formação de redes de relacionamento profissional.
Coordenação de Projetos de Incubação: responsável por criar e
gerenciar a Incubadora de Empresas da Universidade Potiguar. Espaço para
apoio às iniciativas empreendedoras de alunos e egressos.
Coordenação de Comunicação: garante o atingimento das metas
do Empreende por meio de campanhas de endomarketing e comunicação
83
institucional com os públicos de interesse.
O Empreende conta também com 120m² de estrutura física (sala de
reunião, sala de trabalho, recepção, pontos de atendimento, espaço para
empresas incubadas) e estrutura de tecnologia da informação para suporte às
atividades.
84
2.11 APOIO AO DISCENTE
O desenvolvimento de ações de apoio e acompanhamento ao discente da
Universidade Potiguar ocorre de acordo com o Programa de Apoio ao Estudante
(PAE/UnP)29, compreendendo vários mecanismos:
apoio à participação em eventos científicos e à produção científica;
divulgação da produção discente pela disponibilização de revista
eletrônica;
mecanismos de nivelamento;
disponibilização do autoatendimento, ferramenta do portal/Unp
que permite acesso ágil a informações acadêmicas e administrativas e uso de
e-mail @unp;
bolsas acadêmicas:
a) iniciação científica;
b) extensão;
c) monitoria.
Setores institucionais
A Universidade disponibiliza a seus estudantes, entre os diversos setores:
a Ouvidoria, que funciona mediante atendimento individual a alunos e seus pais,
ou por e-mail e telefone; o International Office, responsável por viabilizar as
iniciativas, programas e serviços de intercâmbio entre as instituições da Rede
Laureate; o Núcleo de Estágio e Empregabilidade, responsável pelos diversos
procedimentos de formalização dos estágios, como o cadastro e assinatura de
termos de compromisso, nos termos da Lei n. 11.788/2008; contatos com
empresas.
29 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Programa de Apoio ao Estudante. Natal: Edunp, 2015.
(Documentos Normativos da UnP).
85
Atendimento a necessidades educacionais especiais
O Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPe), da própria UnP, é
constituído por pedagogos, psicólogos, intérpretes de Libras e ledor30, com
atuação junto aos alunos em geral, e àqueles que apresentam necessidades
educacionais especiais, em particular. É também responsável pelas ações de
atualização didático-pedagógica dos docentes, cuja programação prevê
temáticas diversas, entre as quais as referentes à inclusão social e educacional.
Sempre que necessário, o Núcleo promove intervenções em sala de aula,
independente se aluno com necessidade educacional especial, ou não, com
objetivo de mediação de conflitos, facilitando o relacionamento entre alunos e
professores e melhor ambiente de ensino-aprendizagem. Também os psicólogos
da equipe estão aptos a atender e acompanhar os alunos em suas dificuldades
subjetivas que interferem nas atividades acadêmicas.
O NaPe presta atendimento ou encaminhamento de alunos com
necessidades educacionais especiais como dislexia, DTA, DTHA, atendimento
de saúde mental e Síndrome de Asperger, além do que:
a) promove a digitalização do material acadêmico do aluno cego ou
com baixa visão e disponibiliza profissional ledor que o acompanha em suas
necessidades de leitura, especificamente em suas avaliações;
b) disponibiliza intérpretes de Libras aos alunos surdos durante as
aulas e todas as demais atividades acadêmicas;
c) realiza ações de capacitação de professores, sempre que
necessário, para aplicação de atividades necessárias ao desenvolvimento dos
processos mentais superiores;
d) direciona os alunos com dificuldade de aprendizagem a atividades
de enriquecimento, organizadas com base em problemas reais;
e) possibilita a aplicação métodos e técnicas que facilitem a
aprendizagem de alunos com distúrbios de comunicação e aprendizagem.
30 Informações extraídas de UNIVERSIDADE POTIGUAR. Diretoria de Pilares Estratégicos. Núcleo de Apoio Psicopedagógico – NAPe. Consolidado de Atividades 2013-2014. Natal, 2014.
86
Programas institucionais
Alunos/UnP têm acesso, gratuitamente, a diversos programas
institucionais vinculados aos pilares estratégicos institucionais, como o Coaching
de Carreira (pilar empregabilidade) que disponibiliza profissionais especializados
para auxiliar alunos e egressos de cursos de graduação e pós-graduação no
desenvolvimento de competências interpessoais; inteligência e controle
emocional; autocontrole; resiliência; gestão eficaz de tempo; e habilidade na
definição e cumprimentos de metas e objetivos.
Também em função do aluno e de sua aproximação com o mercado de
trabalho e com a comunidade a UnP oferece:
O Empreende, Centro de Empreendedorismo da Universidade
Potiguar, projeto de extensão organizado com vistas a estimular a capacidade
empreendedora dos seus alunos e egressos;
Portal de Emprego ambiente em que alunos e ex-alunos podem
cadastrar seu currículo e pesquisar por vagas disponibilizadas pelas empresas
para estágios e empregos.
Na pesquisa deve ser enfatizado o E-labora, Centro de Excelência em
Pesquisa Aplicada, atualmente com foco na área de engenharias e ciências
exatas.
Eventos institucionais
A UnP abre possibilidades de participação de todos os alunos em eventos
(inscrição no site institucional). A programação 2015 abrange os seguintes
temas:
Democracia, ética e cidadania, globalização e geopolítica;
Ecologia e biodiversidade;
Arte e cultura: sociodiversidade, multiculturalismo, tolerância
inclusão/exclusão e relações de gênero;
Ciência, tecnologia e inovação; Avanços tecnológicos; TICs;
Relações de trabalho;
Vida rural, vida urbana e violência.
87
2.12 AVALIAÇÃO DO CURSO
A avaliação do Curso e deste Projeto, efetivada de forma sistemática, está
integrada ao Projeto de Autoavaliação Institucional, desenvolvido pela Comissão
Própria de Avaliação (CPA/UnP), a partir de encontros pré-definidos entre a
Direção da Escola, coordenador do Curso, integrantes do NDE e do NEaD, com
vistas à melhoria contínua dos processos de ensino e aprendizagem e do próprio
Curso.
Três formas de aquisição de dados são importantes:
a) As autoavaliações conduzidas pela CPA/UnP;
b) Os resultados das avaliações do Exame Nacional de Avaliação de
Desempenho dos Estudantes (ENADE), a partir do momento em que o Curso
participe desse Exame;
c) Resultados de avaliações in loco realizadas por comissões
designadas pelo INEP.
No primeiro caso, há o envolvimento de docentes, tutores, discentes e
pessoal técnico-administrativo, com abordagem das seguintes categorias
(Figura 6):
Figura 6 – Categorias avaliadas
88
Ao Núcleo de Educação a Distância, à coordenação do Curso e às
coordenações de polos compete assegurar a efetiva realização da dinâmica
avaliativa.
A análise dos relatórios emitidos pela CPA/UnP deve ser implementada
sob a responsabilidade da coordenação do Curso, com participação do NDE e
demais professores, assim como com os tutores e coordenadores de polos, com
vistas à elaboração de plano de melhorias, sempre que identificadas
fragilidades, destacando-se a necessária conexão com informações advindas do
ENADE e da avaliação in loco.
A avaliação do PPC, especificamente, abrange os indicadores:
coerência do Projeto com os requisitos legais, com as diretrizes
curriculares nacionais e orientações institucionais constantes do PDI;
coerência entre os objetivos do curso e perfil do profissional a ser
formado;
atualidade das competências e habilidades previstas no perfil
profissional;
ações de implementação das políticas de ensino, pesquisa,
extensão e ação comunitária;
estratégias de flexibilização curricular adotadas;
coerência da sistemática de avaliação adotada pelos docentes com
os conteúdos estudados;
melhorias relacionadas ao corpo docente: titulação, regime de
trabalho, requisitos de experiência, composição e funcionamento do NDE, dentre
outros;
adoção de melhorias relacionadas à infraestrutura e recursos de
apoio: suporte físico, tecnológico e bibliográfico.
As informações são coletadas pela CPA/UnP, por meio de instrumento
elaborado pela coordenação do Curso e NDE, analisadas por essa Comissão e
divulgadas junto a envolvidos na execução do PPC (coordenação do Curso,
NDE, docentes, discentes, tutores, coordenações de polos). Cabe ao NDE a
proposição de estratégias de aperfeiçoamento, se for o caso, mediante
documento específico submetido à análise do Conselho do Curso, e
implementado sob o acompanhamento da CPA/UnP.
89
PARTE III – CORPO DOCENTE, TUTORIAL E TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO
90
3.1 CORPO DOCENTE
3.1.1 Núcleo Docente Estruturante
O NDE do Curso tem a sua composição conforme o disposto na
Resolução CONAES n. 1, de 17 de junho de 2010. São 5 (cinco) professores,
entre os quais a coordenação do Curso, 4 com pós-graduação stricto sensu e
em regime de tempo integral e parcial. Sua designação é feita por ato da Reitoria.
Institucionalmente, o funcionamento do NDE é regulamentado pela
Resolução ConEPE n. 040/2012, cujo art. 2º estabelece: o NDE tem atribuições
consultivas, propositivas e avaliativas sobre matéria de natureza eminentemente
acadêmica, sendo responsável pela elaboração, implementação, avaliação e
consolidação do Projeto Pedagógico de cada curso.
Ainda em conformidade com esta Resolução, constituem atribuições dos
integrantes do NDE:
a) Acompanhamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão
na sede e nos polos;
b) Identificação de estratégias de melhoria dos processos de ensino-
aprendizagem desenvolvidos presencialmente e a distância;
c) Acompanhamento das atividades realizadas pelos tutores;
d) Análise dos resultados da avaliação do PPC e identificação de
estratégias para aperfeiçoamentos;
e) Participação em concurso para seleção de docentes;
f) Análise dos resultados das avaliações de desempenho dos
docentes, promovidas pela Comissão Própria de Avaliação – CPA/UnP,
indicando à Coordenação do Curso as estratégias necessárias ao contínuo
aperfeiçoamento dos professores;
Além disso, o NDE deve: promover reuniões com os demais professores;
identificar necessidades de atualização e/ou aquisição de materiais descritos
para o desenvolvimento do PPC; articular-se continuamente com o NEaD.
O NDE do Curso, é constituído conforme ato da reitoria.
91
Quadro 14 – Composição do NDE do CST em Marketing - EaD
Nome Titulação Regime Trabalho
Jose Padilha Chrispim Neto Mestrado TI
Italo Araujo Mestrado TP
Felipe Nalon Castro Doutorado TI
Marcel Ribeiro Dantas Mestre TP
Walid Abbas El Aouar Doutor TI
Quadro 15 - Formação acadêmica, disciplinas ministradas, regime de
trabalho e experiência profissional do corpo docente
Nome TITULAÇÃO Regime
de Trabalho
Disciplina
Tempo no Magistério
Tempo no
mercado
TOTAL EM
MESES
TOTAL EM
MESES
1. ANA KARLA
PESSOA PEIXOTO
Graduação:
Administração,
UFRN, 2001
Mestrado:
Eng. Produção,
UFRN, 2004
Horista COMPORTAMENTO
ORGANIZACIONAL 8 1
2. BRUNO
CLAYTTON OLIVEIRA
DA SILVA
Graduação:
Geografia, UFRN,
2006.
Especialização:
Educação Ambiental
e Geografia do
Semi-Árido, IFRN,
2013.
Mestrado:
Desenvolvimento e
Meio Ambiente.
UFRN, 2009.
Horista PROJETO
INTERDISCIPLINAR II 7 0
3. JOSE
PADILHA CHRISPIM
NETO
Graduação:
Tecnologia em
Ciências dos
Materiais, 2003,
IFRN.
Mestrado:
Engenharia de
Produção, UFRN,
2007.
Tempo
Integral
NDE;
DESENVOLVIMENTO
DE NOVOS PRODUTOS
E MARCAS,
ESTRATÉGIAS
MERCADOLÓGICAS
GESTÃO DA
PRODUÇÃO E
LOGÍSTICA
8 20
4. PAULO
ROBERTO DE
ANDRADE SANTOS
Graduação:
Fonoaudiologia,
UNP, 2005.
Tempo
Integral Libras 6 0
92
Especialização:
Motricidade Oral,
Unp, 2007.
LIBRAS-Língua
Brasileira de Sinais,
FIJ, 2010.
Mestrado:
MESTRADO
PROFISSIONAL EM
ENSINO NA
SAÚDE/MPES,
UFRN, 2015.
5. ANA TAZIA
PATRICIO
DE MELO
CARDOSO
Doutoranda e
mestre em ciências
sociais pela UFRN
(2012), especialista
em Arte-Multimídia
pela Universidade
do Amazonas
(1999), graduação
em Comunicação
Social - Jornalismo
pela Universidade
Federal do Rio
Grande do Norte
(1996)
Horista
ESTRATÉGIAS DE
COMUNICAÇÃO E
PLANEJAMENTO DE
MÍDIA
10 8
6. CARLOS
AUGUSTO
MAGALHAES
COSTA
Graduação:
Marketing UnP,
2012;
Especialização:
Docência do
Ensino Superior,
Signorelli, Rio de
Janeiro, 2013.
Horista VENDAS E
RELACIONAMENTO 2 6
7. CHIARA
ANGELA DE
CARVALHO
SALES
Graduação:
Administração,
UFRN, 2004;
Mestrado:
Ciências da
Engenharia da
Produção
UFRN,2008
Horista
COMPORTAMENTO DE
COMPRA E CONSUMO
6 6
93
8. DANIEL
PINTO
NEGREIROS
Graduação:
Ciências
Contábeis, UnP,
2002; Mestrado:
Administração,
UnP, 2011.
Horista FINANÇAS
EMPRESARIAIS 8 4
9. KLELIA
MARIA
ALENCAR
DE
MEDEIROS
PAIVA
Graduação:
Administração
UnP/RN, 2003;
Mestrado: em
administração.
UnP, 2009.
Tempo
Parcial GESTÃO DE PESSOAS 5 5
10. MARCELO
BAVELLONI
Graduação:
Administração
PUC/SP, 1995;
Especialização:
MBA/Gestão
Empresarial e
MBA/Marketing,
FGV/RJ, 2003;
MBA Executivo
Horista
MARKETING DE
RELACIONAMENTO,
PESQUISA DE
MERCADO
9 9
11. WESLEY
FERREIRA
DE PAULA
Graduação: 1997.
Administração
FCGJM.
Especialização:
2005 / 2007
Administração
Geral / Ciência
Política e
Estratégia
brasileira IEPO /
UFT. Mestrado:
2014
Administração
UNP.
Horista
PROJETO
INTERDISCIPLINAR II,
PLANEJAMENTO DE
VENDAS
9 25
12. SAMAR
HAMAD
TIMENI
Graduação:
Administração,
UNP, 1998;
Especialização:
Horista
PLANEJAMENTO DE
VENDAS,
MARKETING DE
RELACIONAMENTO,
10 13
94
MBA em Gerência
Avançada de
Negócios, FGV,
2000; Mestrado:
Administração,
UFRN, 2008.
VENDAS E
RELACIONAMENTO
13. TERCIO
BENTO DA
SILVA
Graduação:
Administração de
empresas,
Faculdade União
Americana, 2008.
Especialização:
Gestão Financeira
Liga de Ensino do
Rio Grande do
Norte, LERGN,
2010.
Horista
INTRODUÇÃO A
FINANÇAS
EMPRESARIAIS,
FINANÇAS
EMPRESARIAIS
5 6
14. FELIPE
NALON
CASTRO -
Graduação:
Ciências
Biológicas UFV,
2006; Mestrado:
Psicobiologia,
UFRN, 2009;
Doutorado:
Psicobiologia,
UFRN, 2013.
Tempo
Integral
COMPORTAMENTO DE
COMPRA E CONSUMO,
PESQUISA DE
MERCADO
6 2
15. ITALO
ARAUJO
Graduação:
Marketing (FACEX,
2010)
Especialização:
Formação Docente
Ensino Superior
(FACEX, 2012)
Mestrado:
Administração (UnP,
2014)
Horista
PRODUTOS, MARCAS
E SERVIÇOS,
DESENVOLVIMENTO
DE NOVOS PRODUTOS
E MARCAS.
2 20
16. MARCEL
LIMA
RIBEIRO
DANTAS
Graduação:
Farmácia, UFRN,
2005 e
Administração,
UNI-RN, 2010;
Especialização:
Tempo
Parcial
MODELOS DE
ADMINISTRAÇÃO 9 2
95
Farmácia
Magistral,
Universidade
Castelo Branco,
2010 e Gestão de
Pessoas, UNI-RN,
2010; Mestrado:
Administração,
UnP, 2013.
17. WALID
ABBAS EL
AOUAR -
Graduação:
Administração
(UFRN, 1985)
Mestrado:
Administração
(UFRN, 2002)
Doutorado:
Administração
(UFRN, 2012)
Tempo
Integral
COMUNICAÇÃO
EMPRESARIAL 13 34
3.1.2 Capacitação e apoio ao docente
Iniciativas de capacitação dos professores-tutores a distância são
desenvolvidas com base no acompanhamento do seu desempenho e em
necessidades identificadas pela equipe acadêmico-pedagógica do NEaD,
destacando-se os seguintes cursos:
criando recursos didáticos complementares;
usando recursos didáticos da internet;
aprendizagem centrada no aluno;
competências e os objetivos de aprendizagem;
elaborando questões;
metodologias ativas;
fórum de discussão como ferramenta de ensino/aprendizagem;
comunicação e feedback no ambiente virtual de aprendizagem.
Além disso, o professor participa de:
a) curso de Formação Inicial em Tutoria, com os seguintes conteúdos:
conceito e características da EaD, papel e funções do tutor online, trilha de
aprendizagem: norteando caminhos e dando feedback, fórum;
b) oficina AVA;
96
c) capacitação sobre: autoatendimento do aluno, Sistema Acadêmico
e Financeiro (SAF); Sistema de Avaliação Institucional (SAI); Organização do
Controle Acadêmico; Regimentos, Diretrizes e Procedimentos Institucionais;
Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB/UnP).
Importante destacar o suporte técnico e pedagógico propiciado pelo
NEaD, por meio de reuniões presenciais e a distância, e troca de informações
mediante utilização dos recursos de comunicação on-line.
Manuais e Tutoriais: orientações sobre uso do ambiente virtual,
metodologia de planejamento e acompanhamento da Educação on-line e guias
de estilo para desenvolvimento de conteúdos multimídia;
Templates: gabaritos para criação de atividades de aprendizagem,
sínteses multimídia, mapa de aulas, modelos de construção de provas etc.;
Recursos digitais: acesso a componentes digitais de várias
disciplinas e de edições anteriores, incluindo banco de atividades de
aprendizagem, banco de questões, bancos de feedbacks, textos, hipertextos e
animações;
Capacitações: repositórios de materiais utilizados e produzidos em
capacitações.
97
3.2 TUTORIA
A atividade de tutoria na UnP é realizada por tutores presenciais e a
distância, com atribuições específicas.
O tutor a distância atua a partir da sede da UnP, sob orientação e
supervisão da Coordenação Pedagógica do NEaD e tem como atribuições:
Prestar informações, sanar dúvidas dos estudantes, mantendo o
devido registro;
Encaminhar ao setor competente os pedidos, as solicitações de
informação e as dúvidas feitas pelos estudantes;
Incentivar os estudantes a participarem dos encontros presenciais, dos
eventos síncronos (web conferências) dos fóruns e demais atividades previstas
na disciplina;
Auxiliar os estudantes na interlocução com o Docente da disciplina;
Mediar os recursos de interação seguindo as orientações fornecidas
pelo Docente da disciplina;
Alertar os estudantes para o cumprimento do cronograma de
realização e entrega das atividades de aprendizagem;
Orientar os estudantes na realização das atividades de estudo,
interação e de avaliação;
Ter uma atitude proativa de estímulo à aprendizagem, sucesso escolar
e permanência;
Suporte técnico para realização das web conferências;
Atender às diretrizes estabelecidas.
98
Registram-se, atualmente, 12 (doze) tutores a distância que atuam a partir
da sede (Quadro 16).
Quadro 16 – Tutores a distância: formação acadêmica e experiência em
EaD
NOME FORMAÇÃO
ACADÊMICA
EXPERIÊNCIA
PROFISSIONAL EAD
1.BÁRBARA JACINTA BEZERRA DE
SOUSA ESPECIALISTA 2 ANOS
2.VACICLÊNIO VALÉRIO PEREIRA DA
COSTA MACEDO MESTRE 8 MESES
3.JÉSSICA MEIRELES DE SANTOS GRADUADA 8 MESES
4.JULIANA CARNEIRO DANTAS
ANDREOLI SIQUEIRA ESPECILIASTA 1 ANO E 5 MESES
5.RAMON PABLO BARROS ESPECIALISTA 2 ANOS
6.EMANNUELLE DE ARAÚJO SILVA ESPECIALISTA 1 ANO E 3 MESES
7.FABRÍCIA JULIANA DA SILVA
ASSUNÇÃO PANTOJA GRADUADA 8 MESES
8.SANILLE KATARINE ROLIM DE OLIVEIRA ESPECIALISTA 1 ANO E 5 MESES
9.EVERTON FAGNER COSTA DE ALMEIDA MESTRE 8 MESES
10. CELSO JOVENTINO DA SILVA NETO ESPECIALISTA 8 MESES
11. KATIUSCIA VALENA COSTA DA MOTA ESPECIALISTA 8 MESES
12. EMMANUELA LÚCIA DE QUEIROZ
PIMENTA DANTAS ESPECIALISTA 8 MESES
Em algumas situações, a tutoria a distância é assumida pelo próprio
professor, configurando-se o professor-tutor EaD, que tem como atribuições:
estabelecer os fundamentos teóricos do projeto de cada disciplina;
organizar o conteúdo curricular articulado a procedimentos e
atividades pedagógicas sob a orientação da Coordenação Pedagógica do NEaD;
elaborar/organizar/corrigir as avaliações presenciais e a distância;
selecionar e organizar o material didático, adequando os recursos
didáticos à realidade vivenciada pelos alunos, bem como buscando atender aos
aspectos da acessibilidade metodológica para combater as barreiras pedagógicas
(adaptação curricular, diversificação de recursos didáticos, flexibilidade de prazos
para realização das atividades);
identificar os objetivos referentes a competências cognitivas,
99
habilidades e atitudes, realizando adaptações curriculares sempre que for
necessário;
realizar a gestão do processo de ensino-aprendizagem, em
particular motivar, orientar, acompanhar e avaliar o desempenho dos tutores a
distância, quando for o caso, em especial com relação à implementação do
planejamento da oferta da disciplina;
manter um canal de comunicação, por meio do ambiente virtual,
para motivar, orientar e acompanhar o desempenho dos estudantes;
manter plena comunicação com a Coordenação Pedagógica do
NEaD, tutores a distância e presenciais, e monitores;
acompanhar os resultados das avaliações realizadas pela
CPA/UnP, com alunos, tutores, e quanto aos recursos didáticos, propondo
melhorias à oferta;
garantir a agilidade dos processos acadêmicos e administrativos
pertinentes à função docente.
Em 2015.2 são 16 professores-tutores a distância com atuação no Curso.
Os tutores presenciais compõem a equipe de cada polo, atendendo os
estudantes em horários pré-estabelecidos, de acordo com suas necessidades
em relação ao estabelecido no PPC. Eles assumem também a orientação e
capacitação quanto à metodologia EaD; organização dos estudos e domínio dos
sistemas envolvidos. Principais atividades:
Organizar e desenvolver atividades e encontros presenciais;
Promover a interação entre os estudantes do polo de apoio
presencial;
Planejar, desenvolver, orientar ações pedagógicas que contribuam
para o desenvolvimento acadêmico;
Incentivar os estudantes a participarem das atividades
pedagógicas on-line;
Auxiliar os estudantes no processo de ensino e aprendizagem
promovendo eventos e situações presenciais;
Atuar como facilitador do contato entre o estudante, a Instituição e
o conteúdo, podendo mediar discussões com os Docentes das disciplinas via
web conferência;
100
Prestar informações acadêmicas e sanar dúvidas dos estudantes;
Realizar atividades presenciais, mantendo o devido registro;
Encaminhar ao setor competente os pedidos, as solicitações de
informação e as dúvidas apresentadas pelos estudantes;
Incentivar os estudantes a participarem das atividades
disciplinares, dos eventos síncronos (web conferência), dos fóruns e demais
atividades previstas na disciplina;
Alertar os estudantes para o cumprimento do cronograma de
realização e entrega das atividades de aprendizagem;
Ter uma atitude proativa de estímulo à aprendizagem, sucesso
escolar e permanência;
Aplicar as avaliações presenciais;
Auxiliar na correção de avaliações e outros materiais instrucionais
quando solicitado.
dar suporte técnico aos alunos quanto ao uso das tecnologias
necessárias ao processo de aprendizagem;
estimular o estudo individual e em grupo dos alunos no polo,
fomentando o hábito de pesquisa;
instruir os alunos quanto às especificidades da modalidade a
distância, do modelo de oferta e das atividades específicas do curso em
consonância com o projeto pedagógico, sob orientação do NEaD;
divulgar, organizar e coordenar as atividades presenciais
obrigatórias e não obrigatórias no polo, conforme planos de ensino e
cronogramas das disciplinas e planejamento do NEaD;
realizar a impressão, aplicação e envio das avaliações do
vestibular;
realizar a impressão, aplicação e envio das avaliações presenciais;
dar suporte ao aluno em relação às atividades acadêmicas
presenciais obrigatórias, tais como: apresentação de Trabalho de Conclusão de
Curso, aula prática em laboratório e estágio supervisionado;
encaminhar as Coordenações de Curso os relatórios de estágios
não obrigatórios;
101
divulgar entre os alunos eventos relacionados a cursos que irão
ocorrer na região ou no Brasil (presencial e online) na área do Curso;
cadastrar as atividades complementares dos alunos, quando for o
caso.
A rotina de atividades do tutor presencial varia conforme demandas dos
alunos, oferta dos encontros presenciais e cumprimento de atividades/planos de
ensino/cronogramas e guias de aprendizagem. Todas as ações são
acompanhadas por meio de relatórios e de reuniões com a coordenação
pedagógica do NEaD e professores-tutores a distância.
Registram-se 9 tutores presenciais, todos mensalistas, com atuação nos
polos ativos localizados em Natal (Zona Norte e Zona Sul), Currais Novos,
Mossoró, no RN; Cuiabá/MT; Goiânia/GO. (Quadro 17).
Quadro 17 – Tutores presenciais: formação acadêmica, carga horária e polo
de atuação - 2015.2
Nome Formação acadêmica CH
semanal Polo
1. ADRIANA LORENA DA
SILVEIRAALCANTARA
ALCOFORADO
OSEAS
GRADUAÇÃO: Pedagogia /
Universidade Estadual Vale do
Acaraú / 2013.
44 H Currais Novos
2. ALINE KARINE
DANTAS DUARTE
GRADUAÇÃO: CST em Gestão
Comercial / UnP / 2012. 44 H Zona Norte
3. IZABELITA DANTAS
FILGUEIRA
GRADUAÇÃO: Pedagogia /UERN /
2009. 44 H Mossoró
4. LARISSA CARLA
BARBOSA CHAVES
GRADUAÇÃO: Psicologia / UnP /
2010
44 H Zona Sul ESPECIALIZAÇÃO: MBA em Gestão
Estratégica de Pessoas / UNIRN /
2012
5. LUANNA PEREIRA
FERNANDES
GRADUAÇÃO: CST em Gestão de
Recursos Humanos / UnP / 2012. 44 H Zona Sul
6. LUCIANA FIRMINO DE
ARAÚJO
GRADUAÇÃO: CST em Gestão de
Recursos Humanos / UnP/ 2013 44 H Zona Sul
102
7. ROSA CARDOSO
LEANDRO
GRADUAÇÃO: Pedagogia /
Universidade de Cuiabá / 1998
36 H Cuiabá ESPECIALIZAÇÃO: Informática na
Educação/ UNIRONDON / 2005.
8. SUZY FABIANE
ALVES DA SILVA
GRADUAÇÃO: Pedagogia /
Faculdade Alfredo Nasser / 2007
36 H Goiânia ESPECIALIZAÇÃO: Docência
Superior / Faculdade Ávila / 2011
Vivência e Prática na Educação
Infantil / Faculdade Ávila / 2012
9. VANIA SILVA DE
ARAÚJO
GRADUAÇÃO: Pedagogia / UFRN /
2011
44 H Caicó ESPECIALIZAÇÃO: Português e a
Matemática numa perspectiva
transdisciplinar EaD / IFRN / 2015.
103
3.3 PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
3.3.1 Núcleo de Educação a Distância (NEaD)
As atividades de gestão, acompanhamento e avaliação dos cursos a
distância ofertados pela UnP são da responsabilidade do NEaD31, órgão
vinculado à Pró-Reitoria Acadêmica, com uma estrutura de recursos humanos
que viabiliza a política institucional no âmbito da UnP (quadros 18 e 19) no
tocante à oferta de:
a) programas e cursos de graduação, pós-graduação e extensão, na
modalidade a distância;
b) disciplinas online que têm o processo de ensino-aprendizagem
mediado por corpo docente e de tutores fazendo uso de Tecnologias da
Informação e Comunicação (TICs) e recursos didáticos e desenvolvendo
atividades educativas e curriculares em lugares e tempos diversos.
Quadro 18 – Coordenadores do NEaD
Nome CH Função
Barney Silveira Arruda 40h Coordenador Geral
Luciana Lopes Xavier 8h Coordenadora Acadêmica
Karen Barbosa Montenegro de Souza 40h Coordenadora Acadêmica
Priscilla Carla Silveira Menezes 40h Coordenadora Pedagógica
Michelle Cristine Mazzetto Betti 32h Apoio Pedagógico
31 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Regimento Interno do Núcleo de Educação a Distância - NEaD. Natal, 2015.
104
Quadro 19 – Corpo Técnico-Administrativo do NEaD
Nome
Carga
horária
semanal
Função
Ana Roberta F. de A. Rodrigues 44h Web Designer
Cynthia Mirelly de Moura 44h Assistente Administrativo II
Eliane Ferreira de Santana Calheiros 44h Analista de Processos
Acadêmicos (APA)
Elania Elias da Silva 44h Assistente administrativo I
Gláucia Pereira da Silva 44h Coordenadora de Logística
Bruno Victor Sales de Oliveira 44h Assistente administrativo I
Liana Kicia Guilherme da Silva Pinto 44h Assistente administrativo I
Priscila Viterbino de França 44h Analista de Processos
Acadêmicos (APA)
Lucas Rafael Arcanjo 44h Assistente administrativo I
Maria da Conceição Barros da Silva 44h Assistente administrativo I
Romenia da Penha Paulino Amaro 44h Assistente administrativo I
3.3.2 Equipe técnico-administrativa dos polos
As atividades administrativas, pedagógicas e operacionais de cada polo
são da responsabilidade de equipe constituída por coordenador e assistentes
administrativos, responsáveis, no seu conjunto, por assegurar aos alunos
regularmente matriculados a participação nos encontros didático-pedagógicos
obrigatórios e não obrigatórios destinados a: avaliações presenciais; consulta
ao acervo bibliográfico; utilização de laboratórios de informática para acesso aos
conteúdos das unidades de estudo, acesso ao sistema de gestão informatizado
para acompanhamento de seu processo administrativo e solicitação de
documentos, pesquisa dos trabalhos das disciplinas; participação nas atividades
de tutoria presencial; acesso à secretaria para solicitação de quaisquer
informações ou recebimento de documentos, entre ourtos.
Especificamente, o coordenador de polo é responsável pelas as
atividades administrativas, pedagógicas e operacionais, garantindo a oferta das
disciplinas e atendimento a demandas relacionadas à estrutura física e de
pessoal necessária à implementação deste PPC.
105
Para o exercício de suas funções, o coordenador de polo deve apresentar
prévia experiência acadêmica e administrativa, ser graduado e ser capacitado
regularmente, assumindo como atribuições principais:
coordenar administrativamente o trabalho dos tutores presenciais;
supervisionar o trabalho desenvolvido na secretaria do polo;
coordenar os processos seletivos no polo;
coordenar os processos de matrícula e renovação de matrícula no
polo;
agilizar ações de marketing na região do polo;
adotar estratégias de captação e retenção dos alunos;
manter-se em constante comunicação com o NEaD e com o setor
Administrativo da UnP.
Os assistentes administrativos atuam na secretaria acadêmica do polo,
no registro e acompanhamento de procedimentos de matrícula e renovação da
matrícula, apoio aos tutores presenciais (polo); atendimento a estudantes
usuários de laboratórios e bibliotecas, entre outros.
106
Capacitação em EaD
A capacitação de toda a equipe técnico-administrativa da sede e dos
polos, envolvida com as atividades das disciplinas online e cursos a distância, é
oferecida periodicamente pela equipe do NEaD, contemplando as
especificidades do projeto institucional em EaD, com ênfase no desenvolvimento
das habilidades necessárias ao uso da mídia de interação e da metodologia a
ser adotada.
A programação contempla temas relacionados às novas tecnologias de
informação e comunicação e educação a distância; conceitos e características
da EaD; papel e funções da equipe envolvida na EaD; as metodologias em EaD;
a utilização do ambiente virtual de aprendizagem; o professor e o aluno em EaD;
a avaliação do aluno e auto avaliação do Curso.
Além disso, são realizadas capacitações que abordam: Sistema
Acadêmico e Financeiro (SAF); Sistema de Avaliação Institucional (SAI);
Organização do Controle Acadêmico; Regimentos, Diretrizes e Procedimentos
Institucionais; Modelo de Oferta (Material Instrucional, Recursos Didáticos, UnP
Virtual, Tutoria); Projetos Pedagógicos e Sistema Integrado de Bibliotecas
(SIB/UnP).
O pessoal técnico-administrativo do Curso pode também participar de
iniciativas institucionais promovidas pelo Setor de Desenvolvimento
Humano/UnP, destacando-se, por exemplo, cursos sobre Libras, em conjunto
com o NAPe/UnP.
Acrescenta-se ainda o suporte técnico e pedagógico prestado pela equipe
do NEaD aos profissionais dos polos, por meio de reuniões; troca de informações
com uso dos recursos on line; contatos presenciais.
107
PARTE IV – INFRAESTRUTURA
108
4.1 ESTRUTURA FÍSICA DA UnP
Integram a infraestrutura da UnP:
Campus Natal, sede, com seis Unidades:
Floriano Peixoto;
Salgado Filho;
Nascimento de Castro;
Roberto Freire;
João Medeiros;
Marcelo Mariano.
Campus Mossoró;
Núcleo Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (NIPEC),
Parnamirim/RN;
Polos EaD no RN (capital e interior) e em outros estados.
4.1.1 Espaços gerais
Acessibilidade física: os ambientes da UnP apresentam condições de
alcance, percepção e entendimento para a utilização por portadores de
deficiência, com segurança e autonomia, de edificações. Há espaços sem
obstáculos para o cadeirante; rampas e/ou elevadores, conforme a estrutura
física das Unidades do Campus Natal e a de Mossoró; cadeiras de rodas,
auxiliares para condução; vagas de estacionamento exclusivas; corrimãos;
banheiros, lavabos e bebedouros adaptados, assim como ambientes
administrativos e bibliotecas32. Para alunos cegos ou com baixa visão existem
equipamentos para digitalização do material acadêmico, além de telas
ampliadas.
Salas de docentes e de reuniões: equipadas com mobiliário, materiais
e equipamentos; computadores com acesso à internet; disponibilização de wifi;
serviços de limpeza efetuadas continuamente por empresa terceirizada;
condições de acessibilidade física.
Salas de aula: dimensionadas conforme o número de alunos; mobiliadas
com cadeiras escolares, mesa e cadeira para docente e quadro branco;
32 Mais detalhes constam de UNIVERSIDADE POTIGUAR. Diretoria Administrativa. Gerência de Operações e Manutenção – GOM. Plano de acessibilidade. Natal, 2013.
109
climatização com uso de ar condicionado; iluminação artificial (uso de lâmpadas
de intensidade ideal para a leitura e demais atividades letivas); disponibilização
de datashow e de computador em cada sala de aula; apresentam condições de
acessibilidade física.
Equipamentos de informática: instalados nos laboratórios, bibliotecas,
ambientes acadêmicos e administrativos, com acesso à internet e
disponibilização de wifi; impressoras laser.
Manutenção e conservação das instalações físicas: sob a
responsabilidade da Gerência de Operações e Manutenção (GOM) com o apoio
das Prefeituras de cada Unidade do Campus Natal e do Campus Mossoró.
Manutenção e conservação dos equipamentos: mediante convênios
em empresas terceirizadas. No caso de computadores e impressoras, existe
setor específico de prontidão - service desk, do qual são usuários docentes e
pessoal técnico-administrativo. Para equipamentos dos laboratórios há
manutenção periódica por técnicos especializados, no início de cada semestre,
ou quando identificados problemas.
Procedimentos institucionais de atualização de equipamentos e
materiais: por meio do planejamento (Capex e planos de metas de diretorias de
escolas, coordenadorias de cursos e chefes de setores) e de sua viabilização
mediante um sistema informatizado (SIS Compras).
Espaços para atividades artísticas, físicas, culturais e de lazer:
existem auditórios e anfiteatros, além de auditórios. Há também espaços de
convivência em toda a UnP, com um padrão geral que inclui: serviços bancários,
de alimentação e de cópias/reprografias. Atividades físicas podem ser realizadas
na piscina e ginásio terapêutico, destacando-se ainda os convênios para aulas
práticas e estágios na área esportiva.
Sistema Acadêmico Financeiro (SAF): permite que todos os cursos e
setores institucionais funcionem em um mesmo padrão de gestão e que agiliza
os procedimentos acadêmicos e administrativos necessários a: realização de
matrícula e de sua renovação; controle de pagamento e mensalidades;
funcionamento da Secretaria Geral (responsável pela organização, registro e
controle acadêmico); gestor de carga horária docente.
110
4.2 SISTEMA INTEGRADO DE BIBLIOTECAS (SIB/UnP)
O Sistema Integrado de Bibliotecas SIB-UnP33 é composto por um
conjunto de 6 (seis) bibliotecas setoriais distribuídas nos campi Natal e Mossoró;
uma unidade de apoio organizada no NIPEC, em Parnamirim/RN, além das
bibliotecas que oferecem suporte à educação a distância. Funciona conforme
Regimento Interno e as ações de atualização e expansão do acervo são
efetivadas com base na Política de Desenvolvimento das Coleções,
considerando a necessidade de implementação dos PPCs e o número de vagas
de cada curso. Existe dotação orçamentária específica para aquisição do acervo,
disponibilizada pela APEC.
As bibliotecas, integradas às edificações que compõem as unidades da
Universidade Potiguar, encontram-se próximas às salas de aulas e laboratórios,
facilitando o acesso à comunidade acadêmica. São departamentalizadas de
acordo com os padrões de bibliotecas universitárias e com layout adequado à
filosofia institucional e à funcionalidade para o atendimento ao usuário.
Todas as bibliotecas são totalmente informatizadas, interligadas por
Sistema de Informação de Biblioteca (SIBI), desenvolvido pela equipe do Setor
de Tecnologia da Informação da Universidade Potiguar, permitindo o
atendimento aos usuários, o processamento técnico, o desenvolvimento das
atividades administrativas e a disponibilidade da maioria dos serviços através do
autoatendimento on line: consulta ao acervo bibliográfico, reservas e
renovações de obras, entre outros.
Os espaços físicos das bibliotecas, da forma como estão estruturados e
organizados, promovem livre acesso aos acervos e demais serviços; são
climatizados e com iluminação adequada ao ambiente de leitura em grupo,
individual e leituras rápidas.
O acervo é constituído por diversos materiais informacionais: livros,
periódicos, multimeios (fitas de vídeo, DVD, VCD e CD Rom), plantas, bases de
33 V. detalhes em: UNIVERSIDADE POTIGUAR. Sistema Integrado de Bibliotecas – SIB/UnP.
Memorial das Atividades do Sistema Integrado de Bibliotecas – SIB/UnP: Relatório dos
principais serviços ofertados, indicadores, ampliação dos acervos e melhoria funcional e física
das bibliotecas. Natal, 2014.
111
dados especializadas, e-books, destacando-se ainda a produção intelectual da
UnP (monografias e dissertações).
Serviços disponibilizados pelo autoatendimento
renovação de empréstimo;
pesquisa simples e reserva de exemplar;
pesquisa refinada e reserva de exemplar;
histórico do usuário – empréstimo e débito;
histórico do usuário – reserva;
acesso as bases de dados especializadas;
nada consta.
As bibliotecas funcionam durante todo o ano letivo, ininterruptamente
(exceto domingos, feriados e recessos), de segunda à sábado.
112
4.3 INSTALAÇÕES – EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
4.3.1 Núcleo de Educação a Distância (NEaD)
Os espaços destinados ao NEaD, estruturados conforme critérios
contidos no documento “Referenciais de Qualidade para Educação Superior
a Distância” do Ministério da Educação (MEC) de 2007, abrangem: recepção;
sala para as coordenações geral, acadêmica, pedagógica e produção de
recursos didáticos; apoio acadêmico-pedagógico e sala de reunião.
4.3.2 Coordenação do Curso – Sede
A comunidade acadêmica do Curso conta com: salas de aula; sala para a
direção; sala para recepção; sala para professores; laboratórios de informática;
gabinetes de atendimento ao aluno.
Esses ambientes possuem dimensões adequadas ao seu uso, são
mobiliados apropriadamente, contam com boas condições acústicas e de
iluminação, com fácil acesso aos portadores de deficiência e equipados com
computadores ligados em rede administrativa.
4.3.3 Polos de apoio presencial
O funcionamento do Curso já ocorreu em polos de apoio localizados em
Porto Alegre/RS e Canos/RS, atualmente, o curso funciona nos polos Natal
(Zona Norte e Zona Sul), Caicó, Currais Novos, Mossoró todos no Rio Grande
do Norte, como também, Cuibá/MT e Goiânia/GO.
Todos os espaços/ambientes dos polos estão equipados segundo a
finalidade a que se destinam e atendem aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, conservação.
113
4.4 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
Unidade: Roberto Freire
Laboratório/localização Área
(m2) Qtde. Especificações
Lab. 1 - no térreo 93,3 41
PLACA-MÃE: Dell INC Modelo
04YP6J;
PROCESSADOR: Intel Core I3-4150
CPU @ 3.50 GHz;
MEMORIA RAM: 4GB;
HD: 500GB;
MONITOR: Dell - E1914HC, ano
aquisição 2015
Lab. 2 - mezanino 102,85 40
Core 2Quad Q8400 2.66 GHz, 4GB
RAM, HD 320 GB, ano de aquisição
2010.
Lab. 3 - mezanino 102,85 40
Core 2 Quad Q8400 2.66 GHz; 4GB
RAM, 320 GB de disco rígido, DVD-
RW com acesso a Internet, Rede, ano
de aquisição 2010
Lab. 4 - térreo próximo à
Central do Candidato 52,30 16
PLACA-MÃE: Dell INC Modelo
04YP6J;
PROCESSADOR: Intel Core I3-4150
CPU @ 3.50 GHz;
MEMORIA RAM: 4GB;
HD: 500GB;
MONITOR: Dell - E1914HC, ano
aquisição 2015
Lab. 5 - térreo próximo ao
elevador 98,77 44
Core 2Quad Q8400 2.66 GHz, 4GB
RAM, HD 320 GB, ano de aquisição
2010.
Lab. 6 - térreo próximo ao
elevador 98,77 41
PLACA-MÃE: Dell INC Model
04YP6J;
PROCESSADOR: Intel Core I3-4150
CPU @ 3.50 GHz;
MEMORIA RAM: 4GB;
HD: 500GB;
MONITOR: Dell - E1914HC, ano
aquisição 2015
114
Lab. 7 Biblioteca 45,1 29
PLACA-MÃE: Dell INC Modelo
04YP6J;
PROCESSADOR: Intel Core I3-4150
CPU @ 3.50 GHz;
MEMORIA RAM: 4GB;
HD: 500GB;
MONITOR: Dell - E1914HC, ano
aquisição 2015
Lab. 8 - térreo próximo à
saída 94,32 40
PLACA-MÃE: Dell INC Model
04YP6J;
PROCESSADOR: Intel Core I3-4150
CPU @ 3.50 GHz;
MEMORIA RAM: 4GB;
HD: 500GB;
MONITOR: Dell - E1914HC, ano
aquisição 2015
Lab. 9 - (IMAC) - térreo
próximo a Gastronomia
40 Intel Core i5, 16GB RAM, 1TB, ano
aquisição 2014
UNIDADE IV Lab. 10
(Móvel)
Móvel 40
Notebook Dell Latitude 3440: Intel
Core i5, 8GB RAM, 1TB HD, ano
aquisição 2014.
UNIDADE IV Lab. 11
(Mestrado)
94,32 8
PLACA-MÃE: Dell INC Model
04YP6J;
PROCESSADOR: Intel Core I3-4150
CPU @ 3.50 GHz;
MEMORIA RAM: 4GB;
HD: 500GB;
MONITOR: Dell - E1914HC, ano de
aquisição 2015
115
4.5 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP)
O Comitê de Ética em Pesquisa (CEPE) está previsto no Regimento Geral
da Universidade como órgão responsável pelos assuntos relacionados com
procedimentos de pesquisas que envolvam seres humanos, animais e
biossegurança, visando salvaguardar os direitos, a dignidade, a segurança e o
bem-estar dos sujeitos de pesquisa.
Criado desde 2002 (Resolução n. 022/2009 – ConSUni) e com nova
regulamentação do ConSUni, por meio da Resolução n. 002/2009, o CEP é
responsável por analisar todos os procedimentos de pesquisa envolvendo seres
humanos, e material deles advindo, animais e aspectos de biossegurança,
inclusive os multicêntricos, cabendo-lhe a responsabilidade primária pelas
decisões sobre os aspectos éticos, científicos e metodológicos, incluindo a
pertinência e o alcance sócio-científico da pesquisa a ser desenvolvida na
Instituição, de modo a garantir e resguardar a integridade e os direitos dos
voluntários participantes nas referidas pesquisas.
116
APÊNDICE A
EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
ESTRUTURA CURRICULAR 2015
117
1º SÉRIE
118
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
EMENTA
O comportamento humano nas estruturas organizacionais e sua relação com o
clima e a cultura organizacional. Comportamento individual na organização. O
indivíduo e o grupo na organização. A inclusão social através do trabalho.
Adoção de práticas sustentáveis na rotina de trabalho.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, Jaqueline Voltolini de. Desenvolvimento humano e organizacional.
Natal: Edunp, 2011.
CANTO, Rosimar Vandyke de Lima. Comportamento oganizacional. Manaus:
SODECAM, 2010.
DIAS, Simone Regina. Clima e cultura organizacional. Natal: Edunp, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, Taís Baumgarten. Treinamento e desenvolvimento
organizacional. Natal: Edunp, 2011.
LOHN, Vanderléia Martins. Liderança e desenvolvimento de equipes. Natal:
Edunp, 2011.
PESCA, Andréa Duarte. Psicologia organizacional. Natal: Edunp, 2011.
119
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
EMENTA
Leitura e interpretação de textos verbais e não verbais. A linguagem como
instrumento de comunicação. Estruturas linguísticas e mecanismos de coesão e
coerência. Os gêneros textuais e a interação entre autor, texto e leitor. A
textualidade e suas relações com o processo de construção discursiva.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARDOSO, Ana Tázia Patricio de Melo. Comunicação empresarial. Natal:
Edunp, 2010.
CATUNDA, Marcus Túlio Tomé. Português instrumental. Manaus:
UNINORTE/CED, 2007.
SILVA, Silvio Luis da. Leitura e produção de texto. Natal: Edunp, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 10.
ed. São Paulo: Cortez, 2010.
MARTINS, Dileta Silveira. Português Instrumental. 24. ed. São Paulo: Atlas,
2009.
MEDEIROS, João Bosco. Redação Empresarial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
120
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
EMENTA
A comunicação nas empresas. Comunicação e eficácia organizacional: meios e
instrumentos (modelos) de comunicação como ferramentas para o
fortalecimento empresarial. A cultura organizacional e o processo comunicativo
interno. A comunicação dirigida: tipos, objetivos e públicos alvos. A comunicação
como ferramenta de divulgação de posturas éticas e socioambientais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARDOSO, Ana Tázia Patricia de Melo. Comunicação Empresarial. Natal:
EdUnP, 2010.
MEDEIROS, João Bosco. Redação Empresarial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
ROCHA NETO, Manoel Pereira da. Comunicação e mídias contemporâneas.
2. ed. Natal: EdUnP, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MEDEIROS, João Bosco. Comunicação empresarial. São Paulo: Atlas, 2010.
PIMENTA, Maria Alzira. Comunicação empresarial. 7. ed. Campinas: Alínea,
2010.
SILVA, Silvio Luis da et al. Leitura e produção de texto. Natal: EdUnP, 2010.
121
RACIOCÍNIO LÓGICO
EMENTA
Lógica e argumentação. Dedução e indução. Falácias. Distintas concepções de
lógica: seus fundamentos, sua relevância. Silogismo aristotélico. Lógica
proposicional: sintaxe e semântica. Lógica de predicados de primeira ordem:
sintaxe e semântica. Técnicas de dedução.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALENCAR Filho, Edgard de. Iniciação à lógica matemática. São Paulo: Nobel,
1975. 203p. Reimp. 2009.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:
introdução à filosofia. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2010.
MIRANDA, Carmen Suely Cavalcanti de; CAVALCANTI, Ivickson Ricardo de
Miranda. Raciocínio lógico. Natal: EdUnP, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo: Art Print, 2010. 520p.
6 imp. 2012
IDE, Pascal. A arte de pensar. 2. ed. São Paulo: Art Print, 2000.
WALTON, Douglas N. Lógica informal: manual de argumentação crítica. São
Paulo: Martins Fontes, 2006.
122
MODELOS DE ADMINISTRAÇÃO
EMENTA
Administração como ciência. Eficiência e Eficácia organizacional. Escolas da
Administração. Abordagem Estratégica. Teoria da Decisão e Abordagens
Contemporâneas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARBOSA, Fábio Rogério dos Santos. Gestão empresarial. Natal: EdUnP,
2010.
FISCHER, Sulivan Desirée; KARKOTLI, Gilson Rihan. Teorias administrativas
e organizacionais. Natal: Edunp, 2011.
RIBEIRO, Aldeí Rosane Batista. Fundamentos da administração. Natal:
EdUnP, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier Science, 2004. reimp. 2010.
LOPES, Dinarte. Globalização e Negócios. Natal: EdUnP, 2010.
PAULA, Mônica Silva de Paula; LIMA, Lenice Praia Lima. Introdução à
administração. Manaus, Uninorte/CED, 2007.
123
GESTÃO DE MARKETING
EMENTA
Introdução à Gestão de Marketing. Conhecendo e identificando o mercado.
Plano de marketing. Posicionamento de mercado. O marketing mix: produto,
preço, distribuição e comunicação. Marketing societal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOPPRÉ, Daniel. Marketing de produtos e serviços. Natal: Edunp, 2011.
CHAGA, Marco Maschio. Comunicação de marketing. Natal: Edunp, 2011.
MAGALHÃES, Alexandre. Gestão de marketing. Natal: Edunp, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 12. ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. 5 reimp. 2010.
LUZ, Joseane. Planejamento de marketing. Natal: Edunp, 2011.
MOREDO, Francisco Alexandre. Marketing de relacionamento. Natal: Edunp,
2011.
124
2º SÉRIE
125
ESTATÍSTICA PARA GESTORES
EMENTA
A disciplina estuda alguns elementos da matemática básica: número e
operações elementares. Razão e proporção. Regra de três. Em seguida, discute
aspectos da estatística: Série de gráficos estatísticos, distribuição de
frequências. Medidas de tendência central, medidas de dispersão, amostragem,
correlação e regressão linear, probabilidade, distribuição discreta de
probabilidade e distribuição contínua de probabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BONIN, Maria Albertina Schmitz. Matemática Financeira. Natal: Edunp, 2011.
PASSOS, Edilmar Martins. Fundamentos da Matemática. Manaus:
UNINORTE/CED, 2007.
PASSOS, Edilmar Martins; SILVA, Marcus Antônio Martinho e. Introdução à
Estatística. Manaus: UNINORTE/CED, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FABER, Ron, LARSON, Bestsy. Estatística aplicada. 4.ed. São Paulo: Person,
2010.
MORETTIN, Luis Gonzaga. Estatística básica: probabilidade e inferência. São
Paulo: Pearson, 2010.
SPIEGEL, Murray R. et al. Manual de fórmulas e tabelas matemáticas. Porto
Alegre: Bookman, 2011.
126
ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA
EMENTA
Discute sobre o homem no mercado de trabalho influenciado pela diversidade
cultural e sociedade do conhecimento, abordando as diferentes identidades
sociais e os aspectos étnico-raciais em suas decisões profissionais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HAMMS, Ana Paula Rupp. Estudos sócio-filosóficos. Natal: EdUnP, 2011.
MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. 19.
ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
RIBEIRO, Darci. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo:
Companhia das Letras, 2010. Disponível em:
http://www.iphi.org.br/sites/filosofia_brasil/Darcy_Ribeiro_-_O_povo_Brasileiro-
_a_forma%C3%A7%C3%A3o_e_o_sentido_do_Brasil.pdf. Acesso: 12 mar.
2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
JACQUES, Maria da Graça Corrêa et al. Psicologia social contemporânea:
livro-texto. Petrópolis: Vozes, 1998. 262p. Reimp. 2011.
MIRANDA, Carmen Suely, SILVA, Carlos Roberto de Morais e. Homem e
Sociedade. Natal: EdUnP, 2010.
ROCHA, Ana Maria da, BEZERRA, Luiz Gonzaga Medeiros. Estudo da
Realidade Brasileira. Natal: EdUnP, 2010.
127
GESTÃO DE PESSOAS
EMENTA
Evolução da gestão de pessoas e a visão atual. Modelo de gestão de pessoas e
seus processos. Processo de movimentação: captação e escolha e o
desenvolvimento humano e organizacional. Processo de desenvolvimento.
Universidade Corporativa. Diversidade humana no ambiente corporativo.
Coaching e Mentoring. Processo de valorização humana. Saúde, Segurança e
Qualidade de Vida no Trabalho.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DIONISIO, Ely Teresinha. Gestão estratégica de pessoas. Natal: Edunp, 2011.
PAES, Ketlle Duarte. Gestão de pessoas. Natal: Edunp, 2011.
PIMENTA, Raniery Christiano de Queiroz. Gestão do conhecimento e
inteligência competitiva. Natal: Edunp, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Jaqueline Voltoline de. Recrutamento e seleção. Natal: Edunp,
2011.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. 3. ed. São Paulo: Elsevier, 2008.
FERREIRA, Elaine; Simone Regina Dias. Higiene, segurança e qualidade de
vida no trabalho. Natal: Edunp, 2011.
128
ESTRATÉGIAS MERCADOLÓGICAS
EMENTA
Marketing para o Século XXI. Planejamento Estratégico. Análise Macro e Micro
Ambiental. Sistema de Informação de Marketing - SIM. Comportamento do
Consumidor. Análise da Concorrência. Segmentação de Mercado. Marketing mix
estratégico. Alianças estratégicas. 05 forças de Porter. Plano de marketing.
Responsabilidade social como estratégia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 12. ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. 5 reimp. 2010.
LIMA, Miguel et al. Gestão de marketing. 8. ed. Rio de Janeiro: Fundação
Getúlio Vargas, 2007. Reimp 2009.
LUZ, Joseane. Planejamento de marketing. Natal: Edunp, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MAGALHÃES, Alexandre. Gestão de marketing. Natal: Edunp, 2011.
MOREDO, Francisco Alexandre. Marketing de relacionamento. Natal: Edunp,
2011.
NEVES, Marcos Fava. Planejamento e gestão estratégica de marketing. São
Paulo: Atlas, 2005. 4 reimp. 2012.
129
INTRODUÇÃO A FINANÇAS EMPRESARIAIS
EMENTA
Introdução à Administração Financeira. O Papel das Finanças e do
Administrador Financeiro: objetivos e atividades chaves. Conceitos básicos e
simbologia. Juros Simples e Compostos: Conceitos. Fórmulas Básicas.
Capitalização. Descontos. Taxas de juros. Equivalência de Fluxos de Caixa.
Séries Uniformes ou Fluxos de Caixa Uniformes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSAF Neto, Alexandre. Finanças corporativas e valor. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
FERRONATO, Airto João. Gestão contábil-financeira de micro e pequenas
empresas: sobrevivência e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2011. 247p. 2
reimp. 2011.
GITMAN, Lawrence J. Princípios da administração financeira. 12.ed. São
Paulo: Pearson, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABREU Filho, José Carlos Franco de et al. Finanças corporativas. 10. ed. Rio
de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2008. 151p. 3 reimp. 2009.
ASSAF Neto, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 11. ed.
São Paulo: Atlas, 2009. 278p. 2 reimp. 2009.
RIBEIRO, Crisanto Soares. Finanças empresariais. Natal: EdUnP, 2011.
130
3ª SÉRIE
131
B2B, TRADE MARKETING, DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA
Ementa: Entendimento das características específicas do ambiente de
marketing B2B. Examinar as forças que cercam a decisão de compra nas
organizações. A importância do Trade de Marketing. Modelos de atuação entre
fabricantes e PDV. O conceito de marketing aplicado aos canais de vendas.
Aborda a definição do que é distribuição e ressaltar seus objetivos visando a
maximização da utilidade de tempo, lugar e posse. Identificar os tipos de
canais. Diferenças entre um sistema de distribuição direta ou indireta. Identificar
as situações adequadas para o uso de distribuição intensiva, seletiva e exclusiva.
Conhecer os aspectos geradores de conflitos e os níveis de equilíbrios de
integração e cooperação em um sistema de distribuição. Identificar e classificar
os intermediários de um sistema de distribuição: produtor, atacadista e
varejista. Descrever os canais e os papéis dos envolvidos em uma relação
franqueador e franqueado. Descrever a logística, seus componentes e seus
modais
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KAULING, Flavio; Rafael Schilickmann. Distribuição e Logística. Natal: Edunp,
2011.
MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2. ed.
São Paulo: Cengage Learning, 2008.
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da
produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVARENGA, Antônio Carlos; Novaes, Antônio Galvão. Logística aplicada.
São Paulo: Edgard Blücher. 2000. Reimp 2010.
CHURCHILL Jr., Gilbert A; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor para os
clientes. São Paulo: Saraiva, 2010. Reimp. 2012.
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin. Administração de Marketing. 12 ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2013.
132
PRODUTOS, SERVIÇOS, MARAS E EMABALGENS
EMENTA
Produto: Tipos de produto. Níveis de produto. Classificação de produto. Ciclo de
vida do produto. Desenvolvimento de novos produtos. Gerenciamento de
produtos e linhas de produtos. Embalagens. Marcas. Identidade da Marca,
Branding, Posicionamento. Valor da Marca, Tipos de Serviços, Características
do Serviço, Diferenças entre Produtos e Serviços. Qualidade em Serviços.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 12. ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. Reimp. 2011
CHURCHILL Jr., Gilbert A; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor para os
clientes. São Paulo: Saraiva, 2000. v.. 626p. 6 tir. 2007.
SAMPAIO, Rafael. Marcas de A a Z. Elsevier. 20012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KERIN, Roger A. et al. Marketing. 8. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de serviços. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2007. 2 reimp. 2012.
BOPRÉ, Daniel. Marketing de Produtos e Serviços. Natal: Edunp, 2011.
133
EMPREENDEDORISMO
EMENTA
A disciplina trata do ambiente econômico e o empreendedorismo, bem como
resgata a história do empreendedorismo. Caracteriza o perfil empreendedor e
discute conceitos fundamentais do empreendedorismo. Discute criatividade e
seleção de ideias, identificação e aproveitamento de oportunidades. Aborda
ainda o desenvolvimento da mentalidade empreendedora na formação
profissional contemporânea e os métodos para empreender no mundo
globalizado das profissões.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LOHN, Vanderléia Martins. Empreendedorismo. Natal: Edunp, 2010.
LOPES, Dinarte. Globalização e Negócios. Natal: Edunp, 2010.
VIEIRA, Morgana Regina Maia. Direito Empresarial. Manaus:
UNINORTE/CED, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DUSI, Luciane. Responsabilidade social e meio ambiente. Natal: Edunp,
2011.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores:
fundamentos da criação e da gestão de novos negócios. 2.ed. São Paulo:
Pearson, 2011.
PAULA, Mônica Silva de Paula; LIMA, Lenice Praia Lima. Introdução à
Administração. Manaus, Uninorte/CED, 2007.
134
COMPORTAMENTO DE COMPRA E CONSUMO E PESQUISA DE
MERCADO
Ementa: Apresenta o estudo do comportamento do consumidor frente aos
estímulos ambientais e apelos mercadológicos e de comunicação. Discute
aspectos cognitivos; descritivos e as influências do ambiente no comportamento.
Apresenta conceitos de pesquisa de mercado desde seu planejamento,
elaboração de instrumentos de coleta de dados, tratamento dos dados e
elaboração do relatório da pesquisa. Aborda também a atividade de pesquisa de
mercado propriamente dita tendo como foco o uso de técnicas e o
desenvolvimento de habilidades voltadas a marketing e vendas, com vistas à
satisfação do cliente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GIGLIO, Ernesto. O comportamento do consumidor e a gerência de
marketing. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 2011.
KARSAKLIAN, Eliane. Comportamento do consumidor. 2.ed. São Paulo:
Atlas, 2004.
MALHOTRA, Naresh K. et al. Introdução à pesquisa de marketing. São Paulo:
Prentice-Hall, 2005. 4 reimp. 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SCHIFFMAN, Leon G; KANUK, Leslie Lazar. Comportamento do consumidor.
6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa:
abordagem teórico-prática. 6. ed. Campinas: Papirus, 2012.
MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de marketing: execução, análise. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 2006. v.2 . 2 Reimp 2011.
135
PROJETO INTEGRADO I
EMENTA
Nesta disciplina o Estudante irá criar um plano de negócio a partir de um cenário
específico destacando o produto/serviço, o mercado, a empresa e sua estrutura
organizacional, a estratégia do negócio, o plano de marketing, o planejamento e
desenvolvimento do projeto e o plano financeiro. A partir desta elaboração o
Estudante irá articular com a prática os conhecimentos, habilidades e atitudes
até então desenvolvidas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LOHN, Vanderléia Martins. Empreendedorismo. Natal: Edunp, 2010.
LOPES, Dinarte. Globalização e Negócios. Natal: Edunp, 2010.
LUZ, Joseane. Planejamento de Marketing. Natal: Edunp, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DIONISIO, Ely Teresinha. Gestão Estratégica de Pessoas. Natal: Edunp, 2011.
PAES, Ketlle Duarte. Gestão de Pessoas. Natal: Edunp, 2011.
SCHERER, Felipe Ost; CARLOMAGNO, Maximiliano Selistre. Gestão da
inovação na prática. São Paulo: Atlas, 2009
136
4ª SÉRIE
137
PRÁTICAS DE NEGOCIAÇÃO
EMENTA
Enfoca de maneira intensiva a negociação no contexto profissional envolvendo
empregadores e empregados, pares organizacionais, clientes e empresas, entre
outros. São abordados conceitos básicos de negociação, planejamento da
negociação, questão ética, conflitos, estilos de negociação e negociações
internacionais, envolvendo diferentes culturas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GRILLO, Karla; DIAS, Simone Regina. Processo Decisório e Negociação
Empresarial. Natal: EdUnP, 2011.
LINDENBERG Filho, Sylvio de Campos. Negociação e processo decisório. 2.
ed. Curitiba: IESDE, 2013.
MARTINELLI, Dante Pinheiro. Negociação empresarial: enfoque sistêmico e
visão estratégica. São Paulo: Manole, 2002. 262p. Reimp. 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAZERMAN, Max H.; MOORE, Don. Processo decisório. São Paulo, Campus,
2010.
SHIMIZU, Tamio. Decisão nas organizações. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
THOMPSON Júnior, Arthur A; STRICKLAND III, A. J; GAMBLE, John E.
Administração estratégica. 15. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.
138
GESTÃO DA COMUNICAÇÃO, MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS
Ementa: Aborda as ações voltadas à comunicação da empresa, enfocando
desde o endomarketing até as técnicas de relações públicas e assessoria de
imprensa. Merchandising no ponto de venda; Marketing direto; Propaganda.
Construção dos elementos de uma comunicação eficaz: Público alvo, Objetivos
de comunicação, Elaboração da comunicação e Seleção de canais de
comunicação. Distinção dos elementos do mix de comunicação de marketing.
Enfatiza a importância da adequação dos veículos de mídia à estratégia
empresarial e às verbas destinadas a esse fim. Apontar o uso da narrativa
transmídias nas ações de comunicação de marketing. Mídias sociais. Marketing
Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHAGA, Marco Maschio. Comunicação de marketing. Natal: Edunp, 2011.
MAGALHÃES, Alexandre. Gestão de marketing. Natal: Edunp, 2011.
PINHO, J. B. Comunicação em marketing: princípios da comunicação
mercadológica. 8.ed. Campinas: Papirus, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GRANDE, Ildefonso. Marketing cross-cultural. São Paulo: Thomson, 2008.
MATOS, Gustavo Gomes de. Comunicação empresarial sem complicação.
São Paulo: Manole, 2009.
PIMENTA, Maria Alzira. Comunicação empresarial. 4.ed. Campinas: Alínea,
2010.
139
ESTRATÉGIAS DE VENDA E RELACIONAMENTO
Ementa: Definição dos objetivos da venda e proposta de suas estratégias.
Desenvolvimento de remuneração atrativa e os processos de recrutamento e
seleção de equipes. Estuda a capacidade de construir lideranças e motivação
de equipes. Interpreta a avaliação de desempenho e conhece e desenvolve, os
processos de treinamento de força de vendas e o aprimoramento de
relacionamentos. Construção das melhores opções de exposição do produto.
Estuda o gerenciamento do relacionamento com clientes (Customer Relationship
Management - CRM), suas características, estratégias e etapas de aplicação.
Também são discutidas as ferramentas tecnológicas que fornecem subsídios à
inteligência de negócios (Business Intelligence) facilitando a gestão do marketing
de relacionamento. Descreve o uso do Customer Lifetime Value – CLV e as
ações de pós-venda da organização. Relacionamento em integração B2B, suas
características, peculiaridades e estratégias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GOBE, Antonio Carlos et al. Administração de vendas. 2ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2007. v.. 388p. 3 tir. 2010.
LAS Casas, Alexandre Luzzi. Administração de vendas. 7ª ed. São Paulo:
Atlas, 2004. v.0. 277p.
MADRUGA, Roberto. Guia de implementação de marketing de
relacionamento e CRM: o que e como todas as empresas brasileiras devem
fazer para conquistar, reter e encantar seus clientes. São Paulo: Atlas, 2004. v..
251p. 4 reimp. 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHURCHILL Jr., Gilbert A; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor para os
clientes. São Paulo: Saraiva, 2000. v.. 626p. 6 tir. 2007.
LAS Casas, Alexandre Luzzi. Administração de marketing: conceitos,
planejamento e aplicações à realidade brasileira. São Paulo: Atlas, 2006. v..
528p. 2 reimp. 2008.
140
BOGMANN, Itzhak Meir. Marketing de relacionamento: estratégias de
fidelização e suas implicações financeiras. São Paulo: Nobel, 2000. v.0. 136p. 2
reimp. 2002.
141
PROJETO INTEGRADO II
EMENTA
Envolve a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos e competências
desenvolvidas no decorrer do curso para análise de viabilidade de um projeto de
criação de uma empresa (PLANO DE NEGÓCIOS) Explora a visão gerencial de
um negócio e o estímulo ao empreendedorismo e o trabalho em equipe.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AAKER, David A. Administração Estratégica de Mercado. 9.ed. Porto Alegre:
Bookman, 2012.
LOHN, Vanderléia Martins. Empreendedorismo. Natal: Edunp, 2010.
RIBEIRO, Crisanto Soares. Finanças Empresariais. Natal: Edunp, 2011.
Bibliografia Complementar
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia
científica. 6. ed São Paulo: Prentice Hall, 2007.
DIAS, Marlise There. Construção do conhecimento e metodologia da
pesquisa. Natal: EdUNP, 2010.
LOPES, Dinarte. Globalização e Negócios. Natal: Edunp, 2010.
142
OPTATIVAS
143
DIREITO E LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
EMENTA
A disciplina dedica-se ao estuda do direito comercial e à legislação aplicada à
atividade comercial, tendo como foco principal o Código de Defesa do
Consumidor, envolvendo conceitos, direitos, responsabilidades e práticas
comerciais. As relações de emprego, prestação de trabalho, o contrato de
trabalho e suas consequências (obrigações e extinção), as obrigações tributárias
de uma empresa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade tributária. 14ª ed. São Paulo:
Atlas, 2014.
MANUAL DE CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA; OLIVEIRA, Luís Martins de et al.
Manual de contabilidade tributária: textos e testes com as respostas. 9ª ed.
São Paulo: Atlas, 2010.
PÊGAS, Paulo Henrique. Manual de contabilidade tributária. 6ª ed. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CASSONE, Vittorio. Direito tributário: fundamentos constitucionais da
tributação, definição de tributos e suas espécie, conceito e classificação dos
impostos, doutrina, prática e jurisprudência. 18ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.
FERREIRA, Marciane Zimmermann; BIANCHINI, Bruno. Direito comercial e
legislação societária. Natal: EdUnP, 2011.
FINKELSTEIN, Maria Eugenia. Direito empresarial. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2011. v.20 . 245p.
144
ECONOMIA
EMENTA
Os princípios da ciência econômica. Noções de macroeconomia e elementos de
microeconomia. O funcionamento do sistema econômico e do mecanismo de
mercado. Conceitos de ambientes econômicos contemporâneos.
Desenvolvimento econômico e desenvolvimento sustentável. Teoria do
consumidor. Teoria da firma e estruturas de mercado. Os agregados
macroeconômicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COSTA FILHO, Juvenal Pinheiro da. Introdução à macroeconomia. Manaus:
UNINORTE/CED, 2007.
COSTA FILHO, Juvenal Pinheiro da. Introdução às teorias econômicas.
Manaus: UNINORTE/CED, 2007.
GADELHA, Antônio Germano da Costa. Microeconomia I. Manaus: SODECAM,
2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MIRANDA, Carmen Suely. Homem e sociedade. Natal: Edunp, 2010.
ROCHA, Ana Maria da. Estudos da Realidade Brasileira. Natal: Edunp, 2010.
VARGAS, Geraldo Teixeira. Fundamentos da Economia e Ciência Política.
Natal: Edunp, 2011.
145
GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
EMENTA
Os recursos computacionais de sistemas de informação do mundo empresarial.
Tipos de sistemas de informações, infraestrutura de tecnologia da informação, a
evolução da aplicação da informática e a estrutura básica dos computadores. E-
commerce. Histórico dos sistemas de gestão empresarial (ERP). Gerenciamento
da relação com o cliente (CRM). Segurança da informação. As boas práticas no
planejamento estratégico de TI.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHAGA, Marco Maschio. Gestão da informação e da tecnologia. Natal:
EdUnP, 2011.
PIMENTA, Raniery Christiano de Queiroz. Gestão do conhecimento e
inteligência competitiva. Natal: EdUnP, 2010.
TAKEUCHI, Hirotaka; NONAKA, Ikujiro. Gestão do conhecimento. Porto
Alegre: Bookman, 2008. 319p. Reimp 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CLAUDIO (Org.). Gestão da informação, inovação e inteligência
competitiva: como transformar a informação em vantagem competitiva nas
organizações. São Paulo: Saraiva, 2013. 324p. Reimp. 2014.
REZENDE, Dênis Alcides. Planejamento de sistemas de informação e
informática: guia prático para planejar a tecnologia da informação integrada ao
planejamento estratégico das organizações. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
TURBAN, Efraim. Tecnologia de informação para gestão: em busca de um
melhor desempenho estratégico e operacional. 8. ed. Bookman, 2013. STAREC;
146
GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
EMENTA
Meio Ambiente – Interação do Homem com o Meio Ambiente. Biodiversidade.
Desenvolvimento Sustentável. Desafios e Contradições. Gestão e Políticas
ambientais. Aspectos Políticos e o Sistema Nacional do Meio Ambiente.
Sistemas e Instrumentos de Gestão Ambiental. Aplicabilidade dos Sistemas de
Gestão Ambiental nas Empresas. Responsabilidade Social e Voluntariado
Empresarial
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARBOSA, Rosangela Nair de Carvalho. A economia solidária como política
pública. São Paulo: Cortez, 2007.
DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade.
2ªed. São Paulo: Atlas, 2011. 220p.
DUSI, Luciane. Responsabilidade social e meio Ambiente. Natal: EdUnP,
2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MAY, Peter H. (Org.). Economia do meio ambiente: teoria e prática. 2ª ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2010. 379p
MILARÉ, Édis. Direito do ambiente: a gestão ambiental em foco: doutrina,
jurisprudência, glossário. 7ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. 1647p
PHILIPPI JR., Arlindo (Ed.); PELICIONI, Maria Cecília Focesi (Ed.). Educação
ambiental e sustentabilidade. Barueri: Manole, 2005. 878p. Reimp. 2009.
147
LIBRAS
EMENTA
Papel da linguagem e da Língua Brasileira de Sinais na socialização e inclusão.
Direito à educação das pessoas surdas e com deficiência auditiva.
Acessibilidade. LIBRAS como primeira e segunda língua. Estrutura da LIBRAS.
Tradução e Interpretação de LIBRAS. LIBRAS no processo de ensino-
aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, Elizabeth Oliveira Crepaldi de. Leitura e surdez: um estudo com
adultos não oralizados. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2012.
GESSER, Audrei. Libras?:que língua é essa?: crenças e preconceitos em
torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial,
2009. 87p. 7 reimp. 2013.
SANTOS, Paulo Roberto de Andrade. Libras. Natal: Edunp, 2010. 229p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos:
ideologias e práticas pedagógicas. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. 158p.
HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro ilustrado de língua
brasileira de sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com
surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009. 352p. 4 imp. 2013.
SÁ, Nídia Regina Limeira de. Cultura, poder e educação de surdos. 2. ed. São
Paulo: Paulinas, 2010.
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