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Departamento de Desenvolvimento Profissional
Auditoria para Gerentes
Armando Madureira Borely
Rio de Janeiro
Abril de 2017 _____________________________________________________________________________________________________
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SUMÁRIO I - INTRODUÇÃO II - IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA PARA AS EMPRESAS III - O PAPEL DA AUDITORIA INTERNA NO PROCESSO DECISÓRIO E
NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO IV - PRINCÍPIOS COMPORTAMENTAIS V - O “MARKETING” DA AUDITORIA VI - ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA FUNCIONAL VII - EFICÁCIA NO EXERCÍCIO DA AUDITORIA INTERNA VIII - RECRUTAMENTO E SELEÇÃO IX - TREINAMENTO X - INTERAÇÃO COM AS DEMAIS ÁREAS E COM A ALTA
ADMINISTRAÇÃO XI - CONCLUSÃO XII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS XIII - EXERCÍCIOS
I - INTRODUÇÃO A Auditoria é de fundamental importância para o usuário da informação. Seja um cliente interno ou externo, necessitam de números confiáveis, controles eficientes. O mundo dos negócios está cada vez mais globalizado e exigindo objetividade, clareza e, principalmente, transparência. O Gestor, sendo o próprio Empresário, ou seus prepostos, devem ter grande parte de seu tempo dedicado ao foco do negócio: encantar o cliente. E como avaliar se o resultado obtido é real? Os controles internos são os ideais? As normas e procedimentos determinados estão sendo praticados? De forma adequada? Existem contingências tributárias e/ou outras? E a Auditoria é uma ferramenta estratégica, que bem utilizada facilita a Gestão de qualquer Empresa. E o Gerente da Auditoria, o responsável direto pela equipe de auditores, tem a tarefa de qualificar os profissionais da área e aumentar cada vez mais o nível de profissionalismo e a ética, que a todo o momento está sendo colocada à prova.
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Auditores
de campo
Sócios/
Gerentes
Diretores
Audit.Interna/
Empresa Aud.Indep.
Cliente
Interno
Cliente
Externo
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II - IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA PARA A EMPRESA EMPRESÁRIO
- ENCANTAR O CLIENTE
- DÚVIDAS:
- O resultado obtido é real ?
- Os controles internos são os ideais ?
- As normas e procedimentos determinados estão sendo praticados ?
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III - O PAPEL DA AUDITORIA INTERNA NO PROCESSO DECISÓRIO E NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 1. PLANEJAMENTO
- Conhecer a empresa
- Definição dos objetivos e desenvolvimento das atividades
2. ORGANIZAÇÃO
- Integração e funcionamento com eficiência dos recursos existentes (humanos, equipamentos e financeiros)
3. EXECUTAR/DIRIGIR
- Colocar em prática as etapas definidas na fase anterior
4. CONTROLAR
- Verificar se as etapas pré-determinadas foram devidamente seguidas
5. AVALIAR
- Aferir resultados finais x objetivos traçados
6. MODIFICAR/CORRIGIR
- Aprimorar, corrigir, redirecionar
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IV - PRINCÍPIOS COMPORTAMENTAIS • SIMPLICIDADE DE MÉTODOS • PRONTIDÃO PARA AÇÃO IMEDIATA E OPORTUNA • FAZER O INTERLOCUTOR ACREDITAR NO POTENCIAL • A ALTA ADMINISTRAÇÃO DEVE CONHECER O POTENCIAL E CONFIAR NA
AUDITORIA • APRIMORAR MECANISMOS DE DEFESA • USAR COM BOM SENSO O “PODER DE FOGO” • REAVALIAR PERMANENTEMENTE O PLANEJAMENTO E OS PROCESSOS
UTILIZADOS
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V - O “MARKETING” DA AUDITORIA
• PÚBLICO INTERNO (AUDITORES) - Confiança (Gerente e Auditores) - Motivação (Cargos, salários, aproveitamento, etc.) - Participação na tomada de decisão - Negociação - Mediação (Integrar o grupo) - Improvisação
• PÚBLICO EXTERNO (EMPRESA) - Confiança - Respeito técnico-profissional - Parceria - Acompanhamento das soluções indicadas - Relatórios objetivos e condensados
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VI - ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA FUNCIONAL ESTRUTURA FUNCIONAL
• Subordinação desejada da Auditoria
• Definição da Autoridade e Responsabilidade da Auditoria
• Organograma Funcional
• Características das funções de auditor
• Definições daS funções (Técnicas e administrativas)
• MANUAL DE ORGANIZAÇÃO - Princípios Básicos da Auditoria Interna - Relacionamento - Estrutura Interna e Funcional - Política de Pessoal (Recrutamento e evolução) - Áreas de atuação
• MANUAL DE PROCEDIMENTOS
- Normas e rotinas da Empresa
- Administração Interna (Composição das equipes, controle dos trabalhos)
- Conduta do auditor
- Papéis de Trabalho (orientação técnica)
- Programas de Auditoria
- Relatórios (Tipos, periodicidade, acompanhamento)
- Avaliação dos auditores
- Controle de tempo
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VII – EFICÁCIA NO EXERCICIO DA AUDITORIA INTERNA
AUTONOMIA NOS TRABALHOS E INDEPENDÊNCIA TÉCNICA.
NÃO ASSUMIR RESPONSABILIDADE DE NATUREZA OPERACIONAL.
NÃO MANTER VÍNCULOS COM AS ÁREAS AUDITADAS.
ROTATIVIDADE DAS EQUIPES EM RELAÇÃO AOS DEPARTAMENTOS AUDITADOS.
SINERGIA ENTRE OS AUDITORES.
DISCUSSÃO DE TRABALHOS ENTRE OS AUDITORES.
ENTROSAMENTO COM A ORGANIZAÇÃO.
NEGOCIAR PARA NÃO CONFLITAR.
CONFIABILIDADE E RESPEITO DA ALTA ADMINISTRAÇÃO.
QUALIFICAÇÃO DOS AUDITORES.
SUPORTAR-SE SOMENTE EM FATOS.
COMPATIBILIZAR EXPECTATIVAS REALIZÁVEIS COM NECESSIDADES DOS USUÁRIOS.
ACESSO LIVRE AO AMBIENTE DA ORGANIZAÇÃO.
EDUCAÇÃO CONTINUADA = VANTAGEM COMPETITIVA.
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VIII - RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
• RECRUTAMENTO INTERNO
• RECRUTAMENTO EXTERNO
• COMO RECRUTAR (PERFIL, CONDIÇÕES BÁSICAS)
• CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
• INTEGRAÇÃO AO GRUPO
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IX - TREINAMENTO 1. FATORES DETERMINANTES DE TREINAMENTO
- Ampliação dos horizontes
- Complexidade das atividades
2. DISPONIBILIDADE DE TREINAMENTO 3. FORMAS DE TREINAMENTO
- Contínuo (Campo)
- Formal (Cursos internos e externos)
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X - INTERAÇÃO COM AS DEMAIS ÁREAS E COM A ALTA ADMINISTRAÇÃO
• Necessidade
• Relacionamento Interno (Reuniões, Seminários)
• Relacionamento Externo (Interatividade e postura com as áreas examinadas)
• Alta Administração (Agregar valor, ética, profissionalismo)
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XI - CONCLUSÃO É de fundamental importância para a categoria que se resgate a credibilidade
perdida com os recentes escândalos financeiros, principalmente, o caso Enron. Não
há dúvidas que a Auditoria Independente foi o estopim do barril de pólvora, e a
Auditoria Interna recebeu resquícios fortes, pesados, quando da explosão.
A posição da Auditoria Interna era altamente fragilizada, pois, mesmo que seus
Relatórios chegassem ao mais alto escalão da Empresa, ainda seriam ignorados,
pois, este era o implicado.
De qualquer forma, fica o ensinamento de que as Empresas e mais precisamente
seus acionistas ou cotistas, devem repensar a posição estratégica da Auditoria
dentro da Organização, de forma que sua atuação realmente agregue valor e não
seja mais um centro de custos, mas, de lucros.
Para tanto, é necessário que os profissionais da Auditoria Interna sejam cada vez
mais qualificados. Conhecimento do negócio, fatores que afetem o ambiente interno
e externo da Empresa, devem fazer parte do dia-a-dia destes profissionais.
A responsabilidade é grande, pois, os métodos tradicionais de auditoria são
suficientes para coibir práticas danosas à Empresa. Basta que sejam aplicados com
ética e por equipes qualificadas.
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XII – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria - Um curso Moderno e Completo. 8 ed. Ed. Atlas: SP. 2012.
BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade (CFC). NBC PG 12 (R2) de 21 de dezembro de 2016. Programa Profissional de Educação Continuada.
______. Conselho Federal de Contabilidade (CFC). NBC TA 220 (R2) de 15/09/2016. Controle de Qualidade das Auditorias das Demonstrações Contábeis.
______. Conselho Federal de Contabilidade (CFC). NBC PG 100 de 25/03/2014. Aplicação Geral aos Profissionais de Contabilidade.
______. Conselho Federal de Contabilidade (CFC). NBC TA 315 (R1) de 05/091/2016. Identificação e Avaliação dos Riscos.
_______. Conselho Federal de Contabilidade (CFC) . NBC PA 291 (R1) de 28/05/2014. Independência. Outros Trabalhos de Asseguração.
_______. Conselho Federal de Contabilidade (CFC) . Resolução 1.311/10 de 14/12/2010. Independência. Trabalhos de Auditoria e Revisão.
_______. Conselho Federal de Contabilidade (CFC). NBC TA 705 de 04 de julho de 2016. Modificações na Opinião do Auditor Independente.
_______. Conselho Federal de Contabilidade (CFC) . Resolução 1.329./11 de 22/03/2011. Altera as siglas e numeração de normas, interpretações e CI.
_______. Conselho Federal de Contabilidade (CFC) . NBC TA 300 de 05/05/2016. Planejamento da auditoria das demonstrações contábeis.
_______. Conselho Federal de Contabilidade (CFC) . NBC TA 230 de 05/09/2016. Documentação de Auditoria.
_______. Conselho Federal de Contabilidade (CFC) . Resolução 1.201/09 de 03/12/2009. Controle de Qualidade para Firmas de Auditoria Independente.
BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Resolução 821 de 21 de janeiro de 1998. Normas Profissionais do Auditor Independente e alterações posteriores.
______. Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Instrução nº 308 de 14 de maio de 1999. Dispõe sobre o registro e o exercício da atividade de auditor independente no âmbito do mercado de valores mobiliários e dá outras providências.
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______. Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Instrução nº 509 de 16 de novembro de 2011. Acrescenta artigos à Instrução CVM 308/99.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria Contábil – Teoria e Prática. 8 ed. Ed. Atlas: SP. 2012.
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XIII - EXERCÍCIOS 1. Marque com um “X” a resposta certa: Um dos objetivos principais do planejamento de auditoria é: ( ) conhecer a empresa a ser auditada ( ) aumentar a lucratividade da empresa ( ) verificar se a diretoria é competente ( ) aumentar o mercado da empresa 2. Marque com “C” a frase certa e com “F” a frase falsa: 2.1.( ) No planejamento de auditoria , o auditor deve analisar o menor custo e melhor qualidade dos trabalhos. 2.2. ( ) Levantar problemas da empresa de imediato é um dos objetivos que leva o auditor a planejar um maior volume de horas nas auditorias preliminares. 2.3. ( ) Confirmação dos saldos bancários é um dos procedimentos normalmente executados pelo auditor. 2.4. ( ) O auditor poderia utilizar o pessoal das filiais auditadas para conferir o método e cálculos da depreciação, a fim de reduzir as horas trabalhadas. 2.5. ( ) Um bom sistema de controle interno reduziria o risco da existência de erros nas demonstrações contábeis. 2.6. ( ) Nas áreas onde o controle interno é ruim, o auditor efetua maior quantidade de testes. 2.7. ( ) Pela leitura da pasta permanente o auditor pode obter conhecimento sobre a forma de organização, principais contratos e práticas contábeis da empresa auditada. 3. Enumere circunstâncias/fatores/causas que possam vir deteriorar/prejudicar a manutenção de bom relacionamento no âmbito interno do Departamento de Auditoria Interna. Delineie algumas ações que possam ser implementadas com o objetivo de manter o bom relacionamento entre os profissionais da área.
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4. Enumere circunstâncias/fatores/causas recíprocas ou não, que possam deteriorar/prejudicar a manutenção de um bom relacionamento entre o Departamento de Auditoria Interna e as demais áreas da empresa. Que ações poderão ser adotadas com o objetivo de evitar-se tal desgaste ? 5. Relacione e comente alguns fatores que influenciam o planejamento dos trabalhos da Auditoria Interna, atendendo não somente aos objetivos da empresa, mas, também a motivação dos profissionais da auditoria. 6. Reflita sobre cada um dos seguintes temas:
Atual nível profissional do auditor e visão de futuro.
Campo de trabalho para o auditor 7. Reflexões sobre as limitações de uma auditoria das demonstrações contábeis:
Custos dos serviços.
Prazo de entrega do Parecer. 8. QUESTÃO SOBRE INDEPENDÊNCIA DO AUDITOR EXTERNO
Jones e Jones – Auditores Associados têm a WTI S/A como cliente. A WTI
é uma empresa industrial administrada por seus principais acionistas, tem receita
anual de R$ 50 milhões e emprega um Gerente de Contabilidade. Geralmente,
solicita sua assessoria sobre questões contábeis a Ana Margarida, a sócia
responsável pelos trabalhos. Jones e Jones preparam as minutas das
demonstrações contábeis para a companhia, o cliente revisa-as antes de serem
impressas por Jones e Jones, em conjunto com o respectivo parecer de auditoria.
Durante o ano em curso, a companhia pediu a Jones e Jones que
avaliasse quanto a WTI valia e fizesse recomendações a respeito do que poderia ser
feito para que tal valor aumentasse.
Pede-se:
a) Uma vez que Jones e Jones estão preparando as demonstrações contábeis
para a WTI, é independente em relação a ela? Que condições, se houver, deve
Jones e Jones cumprir a fim de ser independente em relação a WTI?
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b) Jones e Jones podem aceitar os serviços de avaliação e de consultoria e
permanecer independente em relação à WTI? Explique seu raciocínio.
(Adaptado do livro: Auditoria – Boynton et al – Ed.Atlas. S.Paulo: 2002.
p.964).
9. Caso: Objetividade em Auditoria Interna
Segundo o Código de Ética do Institute of Internal Auditors (USA), as
regras de conduta referentes à Objetividade são as seguintes:
Os auditores internos:
1. Não participarão de nenhuma atividade ou relação que possa
prejudicar, ou que se admita que pode prejudicar, a imparcialidade de suas
avaliações. Entre tais atividades e relações, incluem-se as que estejam em conflito
com os interesses da organização.
2. Não aceitarão nada que possa prejudicar, ou que se admita que possa
prejudicar, seu julgamento profissional.
3. Revelarão todos os fatos relevantes de seu conhecimento que, não
revelados, podem distorcer o relato das atividades em exame.
Temos a seguinte situação:
Lajod Company tem um departamento de Auditoria Interna que se compõe
de um gerente e três auditores. O gerente reporta-se ao Controller. Cópias dos
relatórios de auditoria interna são encaminhadas ao Conselho de Administração, ao
Controller e às pessoas responsáveis pelas áreas auditadas.
O gerente sabe que, no passado, os auditores independentes recorreram
em larga escala aos trabalhos de auditoria interna. Recentemente, contudo, os
auditores independentes passaram a sugerir a possibilidade de que exista um
problema de objetividade no desempenho da função de auditoria interna, o qual
exigiria que eles realizassem análises e testes mais extensos.
A preocupação dos auditores independentes diz respeito ao volume de
atividades não relacionadas com auditoria que o Departamento de Auditoria Interna
vem realizando, o qual recentemente atingiu 25% do total de horas trabalhadas. Eis
algumas dessas atividades:
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1. Um dos auditores internos ajudou na preparação das políticas de
controles internos da empresa – sobre pagamentos acima de determinado valor,
sobre controle de sistemas, etc.
2. Os extratos bancários são conciliados mensalmente por um dos
auditores internos, como parte de suas obrigações regulares. O Controller acredita
que esse procedimento fortalece a função de controle interno, pois, o auditor interno
não se envolve com recebimentos e pagamentos.
3. Anualmente, antes do orçamento da empresa ser aprovado, os
auditores internos revisam os orçamentos das áreas individuais, analisando a
relevância e a razoabilidade dos dados que deles constam.
4. Um dos auditores internos recentemente envolveu-se com o projeto,
instalação e operação inicial de um novo sistema computadorizado. Sua
preocupação principal relacionava-se com o projeto e a implementação dos
controles contábeis internos e com os aplicativos de controle do novo sistema.
Durante a fase de testes do sistema, o auditor realizou testes de observância dos
controles.
5. Os auditores internos freqüentemente são solicitados a efetuar
lançamentos contábeis relacionados com transações complexas, porque os
empregados do departamento de contabilidade não possuem treinamento adequado
e porque isso funciona como forma de manter controle interno sobre transações
dessa natureza.
O Gerente de Auditoria Interna tem-se esforçado em manter postura de
independência em relação à controladoria e acredita que seus auditores são
objetivos e independentes, em todas as atividades que seu Departamento
desenvolve.
Pede-se:
a) Para cada uma das cinco situações descritas, explique se a
objetividade do Departamento de Auditoria Interna da Lajod Company ficou
prejudicada. Considere que as situações são independentes entre si.
b) O Gerente de Auditoria Interna reporta-se ao Controller.
b.1) Essa relação prejudica a objetividade? Explique.
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b.2) Sua resposta ao item a) se alteraria se o Gerente de Auditoria Interna
se reportasse ao Conselho de Administração? Explique.
(Adaptado do livro: Auditoria – Boynton et al – Ed.Atlas. S.Paulo: 2002.
p.964).
10. As duas afirmações a seguir são representativas de atitudes e opiniões que
Auditores Independentes algumas vezes encontram em sua prática profissional:
a) As auditorias de hoje consistem em verificações com base em testes. Isso é
perigoso porque os testes dependem de julgamento do auditor, que pode não
ser bom. Uma auditoria somente é confiável se verificar todas as transações.
b) Uma auditoria elaborada por um auditor independente é essencialmente
negativa e não contribui para o produto nacional bruto do país ou para o bem-
estar geral da sociedade. O auditor não cria: simplesmente verifica o que
terceiros fizeram.
(Adaptado do livro: Auditoria – Boynton et al – Ed.Atlas. S.Paulo: 2002.
p.95).
11. O auditor não deve somente parecer independente – deve ser realmente
independente.
Pede-se:
a) Explique o conceito de “independência do auditor”, como ele se aplica
à utilização de demonstrações contábeis por terceiros.
b) O que determina se o auditor é realmente independente?
(Adaptado do livro: Auditoria – Boynton et al – Ed.Atlas. S.Paulo: 2002.
p.128).
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12. As situações que se seguem envolvem Herb Standard, membro da equipe da
Cash & Green, uma empresa de auditoria:
a) O gerente da Cia. ABC pediu demissão há dois meses e ainda não foi
substituído. Como resultado, as transações da ABC não têm sido registradas, e a
contabilidade está atrasada. Para atender aos termos de um empréstimo, a ABC
necessita preparar demonstrações contábeis intermediárias, mas não pode faze-lo
até que a contabilidade seja atualizada. A ABC dirige-se, então, à Csh & Green,
seus auditores independentes, pedindo Herb Standard “por empréstimo” para que
ele atualize a contabilidade. ABC solicita Herb especificamente porque ele fez sua
auditoria no ano passado.
b) Herb Standard descobriu que seu cliente ABC subavaliou, de maneira
relevante, o lucro tributável apresentado na declaração do imposto de renda do ano
anterior. Herb informou seu gerente e solicitou à ABC que apresentasse declaração
retificadora da declaração original. O cliente não está inclinado a fazer a retificação.
Herb então informa o fato à Receita Federal.
c) Durante observação da contagem dos estoques da ABC no final do
ano, o gerente da fábrica da ABC presenteia Herb com uma vara de pescar de
fabricação da empresa, como agradecimento por um trabalho bem feito.
d) Joe Lender, conhecido de Herb, é chefe do setor de empréstimo do
Local Bank, cliente da Cash & Green. Herb entra em contato com Joe para contrair
um empréstimo com o Local Bank. Joe aprova o empréstimo.
e) Herb é membro de um clube de investimentos composto por colegas
da faculdade. O clube investe em ações das empresas listadas em bolsa, que
compra e vende ações com bastante freqüência. Semana passada, o clube adquiriu
ações da Mediana S/A., cliente de outro escritório da Cash & Green, com cujos
membros Herb não tem nenhum contato.
Pede-se:
Identifique as questões éticas presentes em cada situação, discutindo se
houve violação de ética.
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13. A seguir, diversas circunstâncias que levantam questões sobre a
independência dos auditores:
a) Um auditor contraiu empréstimo com um banco que é seu cliente em
um trabalho de auditoria.
b) Um auditor retém documentos de um cliente como forma de pressionar
a pagar honorários em atraso.
c) Antes de começar a trabalhar na auditoria anual de uma empresa, o
auditor vende as ações que possuía dessa empresa.
d) Um auditor aceita um trabalho de auditoria sabendo que não tem
competência técnica para realizá-lo, confiando em colegas da profissão.
e) Um auditor apresenta proposta de determinada quantia para auditar um
cliente, mas, afirma que o valor real dependerá do volume de trabalho que vier a ser
processado.
f) Uma empresa de auditoria declara em anúncio em jornais que tem
sofrido menos ações judiciais que seus principais concorrentes.
g) Um auditor pede demissão do cargo de tesoureiro de um cliente em 02
de maio, antes de iniciar a auditoria que se encerra em 31 de dezembro.
h) Um auditor divulga informações confidenciais sobre um cliente a outro
auditor que o sucede nos trabalhos.
i) Um auditor aceita um trabalho de auditoria em uma situação que existe
conflito de interesses.
j) Um auditor paga comissão a um advogado, pelo fato de ter indicado um
cliente.
Discuta e expresse sua opinião sobre cada uma dessas circunstâncias.
14. As duas afirmações a seguir são representativas de atitudes e
opiniões que os auditores encontram, algumas vezes, em sua prática profissional:
a) As auditorias de hoje consistem em verificações com base em testes
por amostragens. Isso é perigoso porque os testes dependem de julgamento do
auditor, que pode não ser bom. Uma auditoria somente é confiável se verificar todas
as transações.
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b) Uma auditoria por um auditor independente é essencialmente negativa
e não contribui para o produto nacional bruto do País ou para o bem-estar geral da
sociedade. O auditor não cria: simplesmente verifica o que terceiros produziram.
Pede-se:
Avalie cada afirmação e indique aquela(s) que você concorda ou que
contém entendimento inadequado, falacioso ou incompleto, se for o caso.
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