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Logwebþ Logística

þ Supply Chain

þ Transporte Multimodal

þ Comércio Exterior

þ Movimentação

þ Armazenagem

þ Automação

þ Embalagem

| www.logweb.com.brA revista referência em logística○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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Supermercadosrevelaminvestimentosem logística

página 3

Marksell lançaplataformaniveladora dedoca de embutir

página 9

Matrac investena compra debaterias paralocação

página 11

Roteirizadorda BR Expressé usado naConsigaz

página 12

Monitoramentoe rastreamentode cargas:mais novidades

página 14

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Embalagens

Produtos eletrônicosrequeremacondicionamentodiferenciado

Unitização

Filmes shrink estretch: paraembalar e protegercargas paletizadas

4página

6página

Destaques paradistribuição decachaça e cervejae produto paratransportefrigorificado

Focos em paleteecológico,ISO 14000 eredução de resíduosem aterrossanitários

O transporterodoviário e osoutros modais,mais os reachstackers, sãoanalisados

MultimodalLogística &Meio Ambiente& Bebidas

PARCERIA LOGWEB/FISPAL

20página 22página 24página

Alimentos

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S egundo estimativada CNI – Confede-ração Nacional da

Indústria e do Ministérioda Fazenda, divulgada emdezembro de 2007, o PIBbrasileiro deve acrescer5% em 2008, o quepropicia o crescimento domercado e favorece novosinvestimentos.

No segmento supermerca-dista, em vista do bom panoramaeconômico, algumas empresas jáse preparam para melhorar suainfra-estrutura e os serviçosoferecidos.

É o que revela Elon Hora,diretor distrital de logística daWal-Mart Brasil (Fone: 08007710979). “Em 2008, o Wal-Martinvestirá R$ 1.2 bilhões, criando 36novas lojas nos diversos Estadose formatos em que atua. Tambémimplantaremos um novo Centro deDistribuição, além de expandir doisCD’s existentes”, conta. Quanto àsnovidades tecnológicas emprega-das na logística, Hora cita:trocador de baterias vertical,equipamentos de movimentação deúltima geração e novos softwaresde picking.

Com os investimentos, o Wal-Mart espera obter ganhos deescala com redução do raio médio,conseqüente redução do lead timede ressuprimento às lojas esuportar o crescimento dademanda.

Já outros investimentos são ofoco do Sonda Supermercados(Fone: 11 2145.6220), conformerevela José Ricardo Scheurer,

Negócios

Supermercadosinvestem emlogística

gerente de TI/Logística da empresa.“Com o aumento do consumo, énecessário melhorar nossoabastecimento do ponto de venda elojas; conseqüentemente, haveráaumento de investimentos na árealogística”, conta.

Para melhorar nesta área, oSonda tem como planos adequar apolítica de compras, mantersistemas de informações integradoscom o fornecedor, melhorar asrequisições das lojas ao CD e suaautomação. Em novas tecnologias, aempresa conta com radiofreqüêncianos coletores de dados e etiquetasde RFID para abastecimento dealgumas lojas (projeto-piloto).

Desta forma, o Sonda pretendediminuir os estoques nas lojas e noCD, aprimorar o abastecimento daslojas, ou seja, diminuir as rupturas,e melhorar a produtividade.

Segundo a CNI, o bomdesempenho da atividadeeconômica brasileira em 2008baseia-se nos fatores demandaforte interna, otimismo sobre osinvestimentos, cenário externofavorável e o “carry-over” (efeitoestatístico pelo qual o nível deatividade de um ano passa para oseguinte). ●

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LogwebA revista referência em logística

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editorialEstamos de mudança

A partir da edição de novembro de 2007, oentão “jornal” LogWeb passou a ser“revista”. Muitos fatores foram consideradospara que mudássemos a “classe” da publicação– a principal delas, o fato de, pela suadiagramação apurada, típica das melhoresrevistas, já assim ser chamada por vários denossos leitores. Naquela ocasião, mantivemos adiagramação anterior esperando uma melhoroportunidade para fazê-lo. Esta oportunidadeé agora.

Primeira edição de 2008, véspera decompletarmos 6 anos de LogWeb versãoimpressa, e eis que surge a revista Logwebcom uma nova face. Uma diagramação light,de fácil leitura e consulta, dentro dastendências mundiais em publicações técnicas.Mas, destacamos: mantendo a linguagem ágil– típica dos jornais –, coerente e sucinta, noentanto, com conteúdo, que sempre caracteri-zou a publicação, e a diferenciou no mercado.

E, ainda, destacando as notícias maisinteressantes e atualizadas para os leitores,bem como incluindo reportagens como as que,ao longo destes seis anos, têm servido de basepara as atividades diárias das empresas e parao entabulamento de novos negócios.E também para os futuros profissionais delogística que hoje estão nos bancos dasfaculdades e das escolas técnicas.

Acreditamos que estamos no caminhocerto. Mas, como quem “manda” na publicaçãosão os nossos leitores, estamos aguardandosuas manifestações. Opinem, critiquem,sugiram novas matérias e reportagens. Afinal,como “fornecedores” de informações, também

temos interesse em sermos“recebedores” das mesmaspor parte daqueles quetêm interesse napublicação.

Wanderley G. Gonçalves

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Por sua vez, José MarcosSouza, gerente comercial da Myersdo Brasil (Fone: 11 3847.9992), dizque a maioria dos eletrônicos étransportada em aviões ecaminhões especiais, o que torna aracionalização do espaço um fatorprimordial. “No projeto daembalagem tem que ser levado emconta: baixo peso, qualidade damatéria-prima, ergonomia, altaresistência mecânica, tampasresistentes e, se possível, fixas e alogística reversa”, destaca.

Marcelo Garcia Gaspar, diretorda Nefab (Fone: 11 4785. 5050) émais detalhista em sua análise.

Segundo ele, é preciso tersempre em mente que os clientesutilizam diversos modais detransporte para igual número dediferentes produtos. “Nossaprimeira ação é identificar ascaracterísticas do produto a sertransportado, assim como o fluxologístico que será utilizado.Precisamos ter pleno conhecimentodo produto a ser embalado – suascaracterísticas físicas, suasensibilidade aos fatores externos,como choque, vibração, umidade,descargas eletrostáticas, calor,poeira, etc.”

Ainda segundo Gaspar, apósesta avaliação é imprescindívelconhecer a maneira pela qual estaembalagem irá ser manuseada,

É óbvio que, pelas suascaracterísticas, os produtoseletrônicos requerem o uso

de embalagens especiais. Portanto,a escolha das mesmas é defundamental importância para agarantia de segurança notransporte e armazenagem destesprodutos.

“A escolha da embalagemcorreta é feita através de umaanálise crítica no projeto, conside-rando a fragilidade do produto, suaforma, quantidade de produtos porembalagem, empilhamento, tipo detransporte e tempo de estocagem,não esquecendo a impressão e aimagem do produto”, diz JorgeTrzaskos, gerente de negócios –UN-RS da CartromEmbalagens (Fone: 51 3036.4632).

Giuseppe Lapenna, gerenteindustrial da Unidade de Holambra,SP, da Krafoam (Fone: 193902.4060), também faz análisesemelhante quando responde àpergunta sobre como escolher otipo de embalagem mais adequadaaos produtos eletrônicos e quaisfatores considerar. Ele aponta opeso e o formato do produto, omeio de transporte, o sistema deestocagem, etc. “Mas, tudo isso édefinido em conjunto com nossaengenharia, a partir de um desenhoou uma amostra do produto a serembalado.”

Vários tipos de embalagensAS EMPRESAS QUE PARTICIPAM DESTA MATÉRIA

ESPECIAL OFERECEM VÁRIOS TIPOS DE EMBALAGENS.

MasisaA empresa não fabrica embala-gens, mas, sim, um produto quevem ganhando cada vez mais mer-cado entre os embaladores, oMasisa OSB UF (uréia-formol).Segundo explica o engenheiroAndré Morais, gerente de desen-volvimento de produto da Masisa(Fone: 41 3219.1850), “o novo ma-terial oferece a mesma resistên-cia estrutural do Masisa OSBMultiuso – até então empregadopara estes fins – e um custo de 10a 15% inferior ao desse produto.O que muda é a resistência do ma-terial à umidade, que é menor noOSB UF”. O OSB é produzido a par-tir de tiras de madeira de pinusunidas com resinas.

CartromProduz embalagens em diversosformatos e modelos, abrangendocaixas com detalhes de cortes e im-pressão específicos para cadacliente, além de acessórios e divi-sórias em papelão ondulado, cal-ços e bandejas em EPE, objeti-vando a proteção, integridade eimagem do produto.

Myers do BrasilLinha Rako – Produzidas em dimensõesdiversas, “permitindo a armazenagemracional e inclusão de material de acolchoa-mento”, segundo Souza. Possuem paredesinternas lisas, formato ergométrico, alçaslaterais e tampas opcionais.

Linha Eureka - Produzidas com tecnologia que permite baixo peso comalta resistência mecânica ao impacto. Possuem tampa integrada, pegasergonômicas, dispositivos para lacres e sistema de encaixe que viabiliza alogística reversa.

Também são produzidos outros tipos de embalagens de pequeno e médioporte, conhecidas como “hand held containers”, adequadas a servir linhasde produção. “Todas estas embalagens podem ser produzidas em resina‘comum, condutiva ou anti-estática’, adequando-se à movimentação e aotransporte de produtos eletrônicos que tenham necessidade de proteçãode estática ou condutiva”, completa o gerente comercial.

NefabFornece soluções completas para o merca-do de produtos eletrônicos, entre outros.Dentre as embalagens fornecidas estão:caixas em compensado naval dobráveis edesmontáveis ExPak (descartáveis, paraconsolidação no transporte de mercadorias);caixas em compensado naval dobráveis edesmontáveis RePak (retornáveis, para trans-porte e movimentação de produtos); caixasem papelão ondulado de onda simples, dupla

e tri-wall; produtos para preenchimento, travamento, amortecimento e pro-teção contra corrosão: espumas em polietileno (EPE), espumas empoliestireno (EPS), espumas em polipropileno (EPP), espumas em poliuretano(PU), sacos plásticos aluminizados, sacos plásticos anti-estáticos, sacosVCI (inibidores de corrosão), dessecantes/silica gel, colméias em papelãoe outros materiais, etc.; acessórios como indicadores de umidade, de que-da e inclinação; cantoneiras e perfis em espuma; mantas para proteção;etc.; paletes diversos em madeira com tratamento fitossanitário; compen-sado; presswood (madeira prensada/moldada); etc.

movimentada e transportada. “Comesta análise prévia podemos partirpara o melhor dimensionamento daembalagem, assim como melhoradequação dos materiais a seremutilizados – embalagem deconsolidação, embalagem individu-al, proteção, etc.”

O diretor da Nefab tambémapresenta um check-list básicoabrangendo os itens a seremconsiderados para definir qual omelhor tipo de embalagem para osprodutos eletrônicos:

✧ Modal que será utilizado:aéreo, marítimo, fluvial ourodoviário;

✧ Destino intermediário e finaldo produto;

✧ Características do produto:peso, volume, sensibilidade esua periculosidade;

Embalagens

Produtos eletrônicosrequeremacondicionamentodiferenciadoA ESCOLHA DO TIPO ADEQUADO DAEMBALAGEM PARA O ACONDICIONAMENTODOS PRODUTOS ELETRÔNICOS REQUERCUIDADOS ESPECIAIS, SE QUISERMOSPRESERVAR A INTEGRIDADE DOS MESMOS.

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KrafoamProduz embalagens de proteçãopara qualquer tipo de produto. Usamateriais nacionais e importadose hoje está trabalhando na logís-tica completa da embalagem,entregando ao cliente tudo queele necessita no item embalagem:sacos plásticos, embalagem deproteção e caixa de papelão.

RigesaFabrica embalagens em micro-on-dulado, papel-cartão e plásticoPVC. “As embalagens plásticastransparentes têm forte apelovisual. Em papel-cartão, podemosutilizar diversos recursos, comoverniz texturizado”, diz Célia.Armando S. Souza, vendedor daDivisão de Embalagens de Pape-lão Ondulado também da Rigesa,destaca que, nesta divisão, “te-mos em especial as embalagensLabel. Folhas de papel-cartão im-pressas em offset são acopladasà estrutura do papelão ondulado,proporcionando um grande dife-rencial no ponto de venda, aliadoà resistência ao empilhamento,transporte e armazenamento.”

✧ Características físicas daembalagem: armazenagemdas embalagens desmonta-das, facilidade/tempo demontagem, nível de ruído elimpeza durante a montagem,peso próprio, volume total,flexibilidade dimensional,resistência mecânica aimpactos, resistência àumidade, capacidade deempilhamento; custo logísticototal; nível de violabilidade; egrau de proteção necessário.

Por sua vez, Célia Santos,gerente de desenvolvimento deprodutos da Divisão de Embala-gem ao Consumidor da Rigesa(Fone: 19 3881.8800), alerta queum dos aspectos mais importan-tes a considerar é que essesprodutos em geral são frágeis eas avarias no transporte são umdos maiores motivos de perdas

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NYK e Hyundai lançamserviço de transportedireto de contêineres

A NYK (Fone: 11 3371.4333) e a Hyundai Merchant Marine(HMM) estão anunciando o acordo de operação conjunta parao serviço de transporte direto de contêineres para Ásia, Áfricado Sul e costa leste da América do Sul.

O novo serviço, batizado de “New Horizon Express” (NHX),iniciará suas operações a partir da segunda quinzena de abril,substituindo o atual serviço New Good Hope Express (NGX),operação conjunta entre a NYK, Maersk Line e Hamburg Sud.

O “New Horizon Express” terá uma saída semanal fixa eoperará com 10 navios, sendo oito na NYK e dois da HMM,com uma capacidade semanal de cerca de 2.500 TEUs.

A rota (port rotation) começará por Xangai e seguirá pelosseguintes portos: Xangai – Ningbo – Hong-Kong – Singapura– Durban – Santos – Buenos Aires – Itajaí – Paranaguá –Santos – Itaguaí (Sepetiba) – Singapura – Hong-Kong –Xangai. Outros principais portos na Ásia serão cobertos pornavios de conexão (feeder).❚

Negócio Fechado

dessa indústria. Portanto – diz ela –uma embalagem com desenhoestrutural reforçado tende aminimizar esse prejuízo.

“Também é importanteconsiderar que tipo de necessidadeo cliente tem em relação ao pontode venda. Para produtos de grandeporte, que em geral são expostossem a embalagem, as caracte-rísticas de proteção, como rigidez edesenho estrutural, são maisimportantes.”

Em outros casos – ainda deacordo com Célia –, a embalagemterá um papel fundamental noponto de venda, como é o caso dealgumas marcas de telefonescelulares e outros aparelhoseletrônicos de pequeno porte.Nesse caso é necessário aliar umaembalagem primária que façabonito no ponto de venda, e que oconsumidor tenha prazer em levarpara sua casa, com umaembalagem secundária detransporte que garanta a segurançae a integridade do produto.

Escolha erradaDiante do colocado, quais os

riscos de escolher uma embalagemerrada?

Trzaskos, da Cartrom, diz quesão vários – eles vão desde aavaria do produto, custos dereprocesso, devoluções e insatisfa-ção do cliente até o comprometi-

mento da imagem da empresa.“O maior risco é o cliente receber

um produto com defeito devido aquedas, riscos ou outro tipo dedefeito. Tudo isso prejudica, principal-mente, a imagem da empresa quefabricou e vendeu um equipamentocom ‘defeito’ – isso é o que sempre ocliente vai pensar”, concorda Lapenna,da Krafoam.

Célia, da Rigesa, também está deacordo com este posicionamento. Eladiz que o principal risco é o dequebras de produtos na cadeia dedistribuição. “Porém, também devemser considerados fatores comodurabilidade do material e oposicionamento e fortalecimento damarca”, completa.

Para Souza, da Myers, a embala-gem errada pode causar acidentes detrabalho, danos irreparáveis aosprodutos, alto custo de transporte earmazenagem e vida útil curta.

“Dimensionamento incorreto podegerar custos crescentes de frete,principalmente no caso do transporteaéreo. A escolha do material deacolchoamento e proteção dosprodutos é primordial. Não irá ditarapenas o desempenho da embalagem,mas também influenciar no tamanhoda mesma, na necessidade demateriais adicionais, além deproporcionar ou não a proteçãoadequada, evitando perdas com danose avarias no transporte, bem comoredução do potencial de roubo dascargas”, explica Gaspar, da Nefab. ●

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Unitização

Filmes shrinke stretch: para embalare proteger cargaspaletizadasUTILIZADOS POR DIVERSOS TIPOS DEINDÚSTRIA, OS FILMES SHRINK E STRETCHPROTEGEM O MATERIAL EMBALADO CONTRAPOEIRA E UMIDADE, ALÉM DE OFERECEREMMAIOR SEGURANÇA QUANTO À INTEGRIDADEDA CARGA E ESTABILIDADE DESTA NO PALETE.

próximas. “Usualmente se utilizaum produto mais grosso, comespessuras de 80 ou 100 micraspara cima, e, conseqüentemente,se tem um custo de embalagembem maior que o stretch, quenormalmente vai de 20 a 40 micrasde espessura nominal. O processode aplicação do filme stretch ésempre mais econômico, maisautomatizado e bem mais produtivoque o do shrink”, afirma.

Equipamentospara aplicaçãode filmes

A respeito dos equipamentospara aplicação dos filmes,Bonanno, da Sunnyvale, diz queeles se dividem em dois grupos:orbitais e hood (capô). “Os orbitais,popularmente conhecidos como

B e n e f í c i o sdo uso de filmes shrink e stretch

◆ Proteção contra poeira, umidade, sujidades, penetração deinsetos e roubos de carga;

◆ Estabilidade da carga em cima do palete, tornando o manuseioe o transporte mais seguros;

◆ Sistema mais prático e econômico que a arqueação de cargascom fitas de embalagem;

◆ Tecnologia simples e bastante confiável;

◆ Investimento relativamente baixo.

S hrink e stretch são doisfilmes produzidos, basica-mente, de polietileno,

utilizados para embalar e protegera carga paletizada. Saber adiferença entre eles, e suasaplicações, auxilia na melhororganização dos produtostransportados. É isso que propõe,entre outros assuntos, esta matériaespecial da revista LogWeb comrepresentantes das empresas dosegmento.

“O filme shrink é do tipoencolhível. Em decorrência disto,após a operação de embalagem énecessária uma segunda operação

para encolhimento do filme porcalor, para que a embalagem fiquefirme e bem apresentada”, explicaMilton Bonanno, responsável pelodesenvolvimento de novosprodutos e aplicações daSunnyvale (Fone: 11 3048. 0147),empresa atuante no mercado deautomação industrial, codificação,embalagem e equipamentos deinspeção de produtos e controle daqualidade.

Por sua vez – continua ele – ofilme stretch é estirável, ou seja, éesticado dentro de certos limitespara que durante a operação deembalagem fique bem justo em

torno da carga, “uma vez que acaracterística do filme stretch é secontrair depois de esticado, devidoà ‘memória’ das moléculas doplástico. Neste caso, não hánecessidade da etapa deencolhimento”.

J. Moreira, diretor comercial daRigiFlex do Brasil (Fone: 116241.4558) – que industrializa ecomercializa embalagens rígidas eflexíveis para os mais variadosprodutos –, complementa, dizendoque na utilização do filme shrinksão normalmente utilizados túneisde encolhimento para o envase,largamente usados em garrafas epotes. “É muito importante que sedefina a taxa de encolhimentonecessária a cada processo para ofornecimento do produtoadequado”, frisa.

Entre as principais característi-cas do filme shrink, destacadas porMoreira, estão o elevado brilho e atransparência. Eles são aplicadosnas indústrias de bebidas em geral,de materiais de limpeza, decosméticos e farmacêuticas.

Quanto aos filmes stretch,revela que são especialmentedesenvolvidos para a paletização,tanto manual como automática.“São altamente maleáveis eprotegem a carga de poeira,perfurações, danos e avarias,assim como de furto”. Sãoaplicados em indústrias em geral,transportadoras, empresas delogística e armazéns.

Segundo Moreira, as principaiscaracterísticas de ambos os filmessão a alta resistência mecânica e aalta resistência à perfuração erompimento, além de serem 100%recicláveis.

Já falando da aplicação empaletes, Paulo Carvalho, diretorcomercial da Serralgodão (Fone: 11

5061.8711) – que disponibilizasistemas para embalagem, filmestretch e equipamentos paraaplicação –, diz que o stretchpermite utilizar uma espessura decamada menor, proporcionando,conseqüentemente, menos peso naembalagem e menor custo deembalagem no palete.

“A aplicação deste filmecombinada com a colocação defilme de cobertura (polietilenocomum) permite uma ótimaproteção contra umidade e poeira aum custo bem econômico, quandocomparado à aplicação do shrinkou termo-contrátil”, declaraCarvalho.

Para ele, o shrink ainda éutilizado em algumas aplicaçõesespecíficas, como paletes degarrafas de vidro e produtos que,em dimensão/tamanho, fogem dopadrão usual das cargas unitizadas,fora do padrão PBR ou medidas

Segmentos que maisutilizam filmesshrink e stretch

Stretch – todo cliente que unitiza cargasem paletes é um potencial usuário destefilme. Exemplos: indústria de bebidas,alimentícia, química e petroquímica,atacadistas, grandes redes varejistas eCDs.

Shrink – envase de vidros emantas impermeabilizantes.

Fonte: Serralgodão

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‘múmia’, utilizam filme stretchfornecido em bobinas. Há o modeloem que um braço giratório orbitaem torno do palete aplicando ofilme e o modelo em que o braço éfixo e a base da máquina é quegira, de modo que a carga ‘puxe’ ofilme”, explica.

Já a tecnologia hood, continuao responsável pelo desenvolvimen-to de novos produtos e aplicaçõesda Sunnyvale, permite que se usefilme shrink ou stretch. O filmetambém é fornecido em bobinas,mas, em vez de ser plano, étubular, de modo que pinçaspossam agarrar a boca do filmepelos quatro lados, abrindo-o comose fora um saco, o qual desce porsobre todo o palete, encamisandocarga e palete até os pés, numaúnica operação. Simultaneamente,a máquina sela o topo do saco ecorta o filme de modo que a bocado tubo fique pronta para apróxima embalagem.

Bonanno conta que se o filmefor stretch, as pinças soltam asbordas ao atingirem os pés dopalete e a memória do filme farácom que se contraia, agarrandofirmemente o palete e a carga. Seo filme for shrink, o palete terá quepassar por uma segunda operaçãona seqüência, que é o encolhimen-to do filme, através de um túnel ouanel de encolhimento.

Ele também diz que noequipamento tipo “múmia”, aproteção é somente pelos lados dacarga. “Se for necessária proteçãono topo do palete, geralmente éutilizada uma lâmina de plásticopor cima da carga. A proteção,neste caso, não é perfeita, pois aágua da chuva, por exemplo,escorre por entre a lâmina e ofilme da embalagem. O tipo hoodoferece proteção pelos cinco lados.Se for necessária proteçãotambém por baixo do palete, emambos os casos é usada umalâmina de diversos materiais –conhecida como ‘slip sheet’ – nabase do palete, antes dapaletização”, detalha.

Bonanno ressalta, ainda, quese a carga é estocada emambientes cobertos e transportada

todo o tempo em contêineres oucaminhões baú, o tipo “múmia”pode ser suficiente como proteção.Mas, quando a estocagem podeser, mesmo que temporariamente,ao ar livre ou são usados modaisde transporte que exigemmovimentação da carga ao ar livre,só o sistema hood garantirá aproteção total da carga.

De acordo com o responsávelpelo desenvolvimento de novosprodutos e aplicações daSunnyvale, a velocidade da linha éoutra consideração da maiorimportância. “O sistema hoodpermite velocidades de operaçãode até 100 paletes/hora, dandoconta de duas ou maispaletizadoras, enquanto o sistemaorbital é aproximadamente duasvezes mais lento”.

Carvalho, da Serralgodão,resume: para stretch, os equipa-mentos são envolvedoras depaletes semi-automáticas outotalmente automáticas, cujascaracterísticas são investimentobaixo e médio para um sistema demédia e alta produtividade; parastretch hood, os equipamentos sãototalmente automáticos, cominvestimento alto para sistemas dealta produtividade; e para shrink,estão disponíveis sistemasmanuais, com aplicador de pistola:“requerem muita mão-de-obra,

além de apresentarem risco detrabalho e baixa produtividade”,salienta, além de sistemastotalmente automáticos, de altoinvestimento e média/altaprodutividade.

O mercadobrasileiro

A respeito do mercado deshrink e stretch, Luciane Adão, dodepartamento comercial da

Filmplast Embalagens (Fone: 163011.3418) – que oferece filme esacos shrink, filme stretch e filmede PVC encolhível e esticável –acredita que, no momento, estessão amplamente utilizados. “As

E quando o filme stretch não é a solução?Para a 3M (Fone: 0800 0132333), que oferece fitas para as mais diversas aplicações da

indústria, o filme stretch não é a solução nos casos de:

◆ Ventilação (a cargaprecisa respirar) –agricultura,atacadistas dehortifrutis,produtores,leiterias;

◆ Quando os itens sãoempacotados em temperaturadiferente do ambiente, o quepode gerar a formação decondensação e danificar aintegridade do produto ou daembalagem;

◆ Quando ocliente temnecessidadede reduçãode custosindiretos;

◆ Quando a carga temambiente de processa-mento sensível (tempera-tura e outros), necessitan-do de exposição ao arambiente. Ex: indústriafrigorífica e produtos deesterilização médica.

Nestas situações, as fitas stretch são asmais indicadas, podendo ser aplicadas emtemperatura de quente para ambiente, deambiente para fria, de fria para congelada,em paletes que necessitam de esteriliza-ção/fumigação, em qualquer carga querequer ou é beneficiada pela ventilação,em empacotamento em geral, napaletização para armazenagem e movi-mentações domésticas e, principalmente,por empresas com metas de redução dedesperdício.

“As principaiscaracterísticasde ambos os

filmes são a altaresistência

mecânica e aalta resistênciaà perfuração erompimento”

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indústrias se utilizam deles para aproteção de seus produtos – desdepara o empacotamento de caixasde papelão até para a paletização,garantindo a qualidade e asegurança de seu material até odestino”, expõe.

Comparando os mercadosnacional e internacional dos filmesstretch, Carvalho, da Serralgodão,diz que o este último atualmenteestá focando espessuras menoresque o mercado brasileiro. “Aqui osfilmes vão de 17 a 40 micras, emgeral, com três camadas, sendoque algumas empresas estãoofertando agora filmes com cincocamadas. Lá fora, os filmes vão de

Como escolher?Para Bonanno, da Sunnyvale, a escolha entre filme

shrink ou stretch pode ser resumida na escolha do sistemade embalar, já que o sistema “múmia” não utiliza filmeshrink. “Há outras considerações importantes, todavia,como o tipo de embalagem – se primária ou secundária.Caixas são mais fáceis de unitizar do que sacos. Se o sacoé de papel Kraft, provavelmente necessitará de maiorproteção contra umidade. Se forem baldes cilíndricos, adisposição em cima do palete é diferente de caixas esacos, e mesmo no sistema hood pode ser necessário umdesenho adaptado de dispensador do filme. Cargas frágeis,como vidro, por exemplo, requerem que a unitização sejabem firme e em uma única operação, pois o próprioprocesso de embalar do tipo ‘múmia’ pode ocasionarquebras. Neste caso, o sistema hood leva nítida vantagem.Há cargas que requerem uma lâmina de intercalação entreas camadas de produto no palete para evitar que se movamou deslizem durante o transporte do palete na esteira emesmo durante o processo de embalagem.”

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12 a 25 micras, com cinco a setecamadas.”

Sobre os equipamentos parastretch, Carvalho declara que aqualidade do produto localmenteproduzido obteve uma boamelhora, mas ainda está muitoabaixo do mercado internacionalem termos de robustez, confia-bilidade, garantias e qualidade deforma geral. “Aqui ainda se vendee se compra muito baseado empreço de máquina, e não custofinal do sistema ao longo dotempo. O mercado brasileiroevoluiu muito, mas o campo paracrescer e aprender é bastantelongo, tanto para usuários finaisquanto para fornecedores deequipamentos”, analisa.

Norberto N. Miguel, gerentede vendas da Plastseven (Fone: 193861.7351) – que fabrica filmesstretch, shrink liso e impresso atéoito cores –, complementa,dizendo que no caso do stretch,houve um crescimento considerá-vel, devido à verticalização dalogística implantada pela maioriadas empresas, exigindo que ascargas sejam transportadas earmazenadas paletizadas, paramaior segurança do produto. Emrelação ao shrink, segundo ele,também houve um aumentoconsiderável nos últimos anos,devido ao crescimento dasempresas e à substituição dopapelão pelo shrink.

Já com relação aos equipamen-tos de aplicação de shrink e stretch,Miguel acredita que o produtonacional é bastante competitivo emrelação ao importado, discordandode Carvalho, da Serralgodão.

Moreira, da RigiFlex, concorda.Para ele, além de importarquantidades substanciais,principalmente no verão, quando asindústrias de bebidas aumentamsignificamente o seu consumo, omercado brasileiro é grande

consumidor destes filmes. “Paraaplicação, comparando com omercado mundial, hoje o produtonacional apresenta qualidademuito boa e, na maioria dos casos,semelhança com os filmesimportados”, diz.

Por sua vez, Bonanno, daSunnyvale, declara que osequipamentos do tipo orbital(múmia) são bastante difundidos epraticamente detêm mais de 90%do mercado. “A tecnologia hood é

mais recente e, em que pese osdiferenciais de proteção da carga,maior estabilidade do palete econsumo controlado do filme,ainda engatinha no Brasil”,declara. Ele expõe que osequipamentos deste tipo são bemmais sofisticados e de custo maiselevado em relação aos orbitais.“Para que se faça uma análiseadequada do payback de umequipamento hood em compara-ção a um equipamento orbital éimperioso que se faça o cálculode custo integral, considerandoprodutividade, consumo aparentede filme, quebras de produtodurante o manuseio e mesmodevoluções de clientes em funçãoda carga avariada”, analisa. E citacomo exemplo: produtos comoração animal ou polímerosplásticos, que exigem proteçãointegral da carga contra umidade.

De acordo com Bonanno, umoutro óbice na evolução dosistema hood era a nãoexistência, até pouco tempo, defabricantes nacionais do filmestretch tubular, situação jásuperada atualmente. “Alémdisso, ainda subsistem nomercado soluções caseiras emsituações em que a quantidade depaletes é muito pequena, taiscomo recobrir o palete manual-mente com um saco de polietilenoou aplicar filme shrink encolhidocom aquecedor manual”, conta.●

“““““Para aplicação,comparando com

o mercadomundial, hoje o

produto nacionalapresenta

qualidade muitoboa e, na maioria

dos casos,semelhança com

os filmesimportados”””””

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Equipamentos

Marksell lançaplataforma niveladorade doca de embutir

ergonomia, segurança, instalação,manutenção, construção etransporte.

“No modelo novo, com molas,o equipamento é muito maiscompacto, o fosso tem formato deparalelepípedo, com base plana ecom pequena altura. É muito mais

fácil e barato para construir emanter limpo”, diz.

Na questão da ergonomia, odiretor da Marksell mostra osganhos. “Na niveladora comcontrapeso, a elevação da mesa eo basculamento da pestana sãoacionados através de comandos

manuais, sendo um comando paracada movimento. No modelo novotemos somente um acionamento”.Ele conta que o modelo com molaspossui saia lateral em todo o cursovertical de abertura e elevação damesa, o que protege os pés dooperador.

De acordo com Salgueiro, aocontrário do modelo antigo, queprecisa ser chumbado ao concretoda doca, o novo necessita apenasser soldado nas cantoneiras deacabamento do fosso. Além disso,conta com dispositivos de içamentoque facilitam a instalação. Sobre obaixo custo de transporte do novoequipamento, em função dascaracterísticas construtivas, ele diz:“a niveladora com molas tem umaaltura de 500 mm, o que possibilitao carregamento em pilhas de atécinco unidades”.

Para encerrar, o diretor explicaas diferenças e os ganhos damanutenção do novo produto. “Omodelo de contrapeso requer umamanutenção mais freqüente, tantopara a substituição dos cabos decomando quanto no ajuste docontrapeso. Isso porque, com opassar do tempo, o desgaste dasarticulações dificulta a operação,ocasionando o aumento do esforçonecessário para os comandos. Jáno caso do modelo com molas, osistema não possui cabos decomando e polias.” ●

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P ara uso em docas de cargae descarga, servindo comoponte entre doca e

carroçaria, oscilando paracompensar a alteração e avariação da altura do piso dacarroçaria e permitindo o acessode carrinhos, paleteiras, etc., alémde possibilitar, agilizar e tornarsegura a operação de carga edescarga. Estas são as principaiscaracterísticas da plataformaniveladora de doca de embutirmodelo MKS 6000 PND ME, queestá sendo lançada pela Marksell(Fone: 11 4789.3690).

A empresa, conhecida porprojetar e fabricar equipamentospara movimentação de cargas epassageiros aplicados a veículosou estacionários, com grandeênfase em acionamentos eletro-hidráulicos, vem mantendo asáreas de movimentação demateriais, transportes, operaçõeslogísticas e acessibilidade como osseus principais focos de atuação.

Localizada em Itapevi, nagrande São Paulo, em uma áreatotal de 7000 m², a empresa –fundada em 1983 – possuimilhares de equipamentos emoperação na América Latina,assistidos por uma rede de mais de50 distribuidores nas principaiscidades do Brasil e com forteexpansão na América Latina. Alémda comercialização, os distribui-dores executam a instalação, aassistência técnica e o forneci-mento de peças de reposição.

De acordo com EdisonSalgueiro Junior, diretor daMarksell, o crescimento apresen-tado pela empresa em 2007 foi de18%, e a expectativa é que esteano seja de 20%. Uma das apostasda Marksell para atingir esta metaé o novo equipamento – aplataforma niveladora de doca.

MelhoriasPor se tratar de um lançamen-

to, pressupõe-se que a MKS 6000PND ME, com acionamento manualmecânico assistido por molas,traga melhorias em relação aoantigo modelo, com acionamentomanual mecânico e sistema decontrapeso. Sendo assim,Salgueiro cita mudanças no fosso,

Empresa aposta no novo equipamento para atingirum crescimento de 20% em 2008

NotíciasRápidas

Panalpina Brasillança ferramenta parao gerenciamento dacadeia logística

A Panalpina Brasil (Fone: 11 2165.5700),empresa especializada em soluções detransporte e logística com fretes aéreo,marítimo e rodoviário, acaba de lançar oControl Tower, um sistema estratégico degerenciamento total da cadeia logística. Ainovação foi desenvolvida pelo departa-mento especializado em soluções deSupply Chain Management (SCM) e baseia-se em três pontos: controle da informação,performance e baixo custo. O objetivo égerenciar toda a vida logística de umproduto, desde a sua origem até o clientefinal, o que possibilita avaliar o desempe-nho em 100% da cadeia e não por fases, oque facilita a análise e solução deproblemas. “O Control Tower passa, então, aser o local onde está o gerenciamento daexecução e da informação de toda a cadeia.Ele permite a comunicação com osfornecedores e clientes, o que aumenta aconfiabilidade e as constantes atualizaçõesna informação e, conseqüentemente, dosprofissionais atuantes no controle, queatendem vários clientes”, diz Marcos Vieira,gerente de logística da Panalpina Brasil.

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Empilhadeiras

Equilift:distribuidoraexclusiva da Helino Brasil

Há dois anos atuando com serviçosde locação e vendas de empilha-deiras com capacidade de 2,5 a

45 toneladas, a Equilift (Fone: 19 3277.1482) é a distribuidora brasileira exclusivada Heli – marca chinesa que produzempilhadeiras elétricas, a GLP e diesel.

A empresaLocalizada em Campinas, SP, a Equilift

pertence ao grupo Fassina (Fone: 133231.3457), que há 35 anos prestaserviços de locação de empilhadeiraspara operação portuária, além de fazermanutenção e reforma de equipamentos.“Temos o respaldo da tradição da Fassina,e por isso temos tranqüilidade paracontinuar crescendo e desenvolvendonosso trabalho”, diz Kleber Li, gerente deimportação da empresa.

Gustavo Panchorra Fassina, gerentefinanceiro da Equilift, explica queenquanto a Fassina está voltada apenaspara a locação de equipamentos, aEquilift importa máquinas e estruturas dereposição de peças, além de oferecer osuporte pós-venda ao cliente. Ele resumea área de atuação da empresa: “atuamosno ramo de máquinas a combustão paraempresas do segmento logístico etransportadoras e, em 2008, entraremosno mercado de máquinas elétricas parafrigorífico”.

Ao todo, são 13 postos de serviçosespalhados por nove estados brasileiros,mas a abrangência do atendimento énacional. Kleber informa que outrospostos estão sendo montados em Vitória,ES, e no estado do Rio Grande do Sul.“Em 2008, a Bahia também irá contarcom um posto de serviço da Equilift.”

LançamentoKleber comenta o mais recente

lançamento da Heli. “Estamos com umnovo equipamento no mercado, quepertence à linha Green Series. A linharecebe este nome porque foi projetadapara não poluir o meio ambiente. Elapermite uma grande redução dos resíduostóxicos e, por isso, também é maiseconômica”, comenta. O gerente deimportação conta que, além da moderni-dade, o design da nova máquina é bemdiferente, já que o comando fica ao ladodo motorista, que tem uma visão melhore muito mais conforto na operação.

Segundo Gustavo, essas empilha-deiras podem ter capacidade de 2 a 2,5toneladas e são totalmente manuais.“Ele ainda destaca que o baixo custo demanutenção e reposição de peças e afacilidade na manutenção dos equipa-mentos contribuem muito para o sucessode vendas. Um diferencial é que asmáquinas têm ar-condicionado opcional.

“A Heli só não fabrica os pneus e omotor, todo o resto do equipamento é defabricação própria”, diz Gustavo.

InvestimentosA Equilift vai inaugurar um outro

galpão, também em Campinas. Aestrutura da nova sede contará com umshow-room para expor as máquinas, áreade lavagem, área de funilaria e pintura eum box para montagem e manutençãodas empilhadeiras. Além disso, vaitriplicar o almoxarifado e contratar maisfuncionários para o setor de pós-vendase, assim, acompanhar a demanda deserviços que, segundo Kleber, só aumenta.

“O nosso forte é o pós-venda, quetem crescido muito. Estamos trazendomuitas peças para deixar no estoque. Jásão 1700 itens de peças estocados.Dessa forma, queremos evitar que ocliente tenha que importar em umanecessidade de urgência. Assim, clientesde todo o Brasil podem entrar emcontato para solicitar a peça, que amandaremos para o posto de serviçomais próximo”, argumenta Kleber, parajustificar o investimento em pós-vendas.

Além do galpão de Campinas, em2008 a Equilift irá investir nos treinamen-tos de capacitação e serviços. Umengenheiro técnico vai orientar os

funcionários de todos os postos deserviço da empresa. “Nosso atendimentodeve ser padronizado, para garantir aplena satisfação do cliente”, justificaGustavo. Ele complementa dizendo queoutro investimento importante que seráfeito no primeiro semestre deste ano é aaquisição de novos carros para o suporteda assistência técnica.

O gerente financeiro da Equiliftantecipa que uma das principaisestratégias para o crescimento daempresa será o ingresso no mercado demáquinas elétricas, que acontecerá noinício de 2008. Ele diz que a Equilift vai“atacar” a área de contêineres vazios, afim de entrar no mercado portuário. “Issojá foi acertado com a Heli. Estamostrazendo máquinas de 12 a 16 toneladaspara atender à área portuária”, diz.

ImportaçãoA Equilift se responsabiliza por todo

o processo de importação das empilha-deiras vindas da fábrica da Heli, naChina. Desde a formação do pedido, acolocação na linha de produção dafábrica, o transporte até o portodesignado pela Equilift, até o processode desembaraço de documentação,quando há a necessidade, tudo éexecutado pela empresa.

“Nós fazemos o pedido da máquina,a Heli envia através de navio, para oporto que escolhermos (dependendo dalocalização do cliente que fez o pedido) –geralmente é o porto de Santos. Doporto, o equipamento vem de caminhãopara nós, e o cliente vem buscar oequipamento em nosso galpão”,descreve Kleber. Ele diz que durante todoo percurso, desde a saída da China, oequipamento é rastreado e segurado pelaEquilift. “Geralmente, usamos os modaismarítimo e rodoviário, mas em casos deextrema urgência optamos pelotransporte aéreo.”

ResultadosDe acordo com Fassina e Kleber, em

quase dois anos de atividade, a Equiliftcolocou 290 máquinas no mercado. Coma rápida ascensão dos negócios daempresa, a expectativa para 2008 giraem torno de 300 a 350 equipamentos, noprazo de 12 meses.

“Por causa da explosão econômicada China, já não há mais desconfiançaquanto à qualidade dos produtosfabricados por lá”, explica Fassina, quegarante nunca ter recebido umareclamação sequer, referente aosprodutos da Heli. “Eles (Heli) fecharam2006 com 28.350 máquinas vendidas, e aprevisão para 2008 é de 35 mil”,destaca.

A intenção da Equilift é aumentar em30% o volume de vendas de empilhadei-ras. “Estamos indo de acordo com ovento e estamos crescendo muito rápido.Até 2010, queremos estar entre os trêsou quatro primeiros em vendas demáquinas no Brasil”, conclui Kleber. ●

Kleber, da Equilift, e Gustavo, daFassano: uma importa máquinas, outraloca equipamentos

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Baterias

Matrac deveráinvestir na compra debaterias tracionáriaspara locação

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F undada em 1989, a Matrac (Fone: 112905. 4107) tinha como objetivoinicial a manutenção de baterias

tracionárias. Atualmente, a empresa – comsede no bairro na Vila Guilherme, em SãoPaulo, SP – expandiu sua atuação e háquatro anos é representante e assistênciatécnica autorizada da Fulguris (Fone: 112413-5604), atuando na venda de bateriasnovas e acessórios, locação e manutençãodiária, semanal e permanente.

Este ano, para atender ao crescentemercado de baterias tracionárias, a Matracdeverá investir R$ 2 milhões na compra deequipamentos que serão destinados àlocação. “Trata-se de uma negociação emconjunto com nossa representada Fulguris.Muitos clientes estão montando, amplian-do ou reformando seus Centros deDistribuição e preferem entregar o itembateria a uma empresa especializada.Dessa maneira, além de manter o bomfuncionamento das máquinas, é possívelevitar que trocas, cargas e adição de águadestilada sejam efetuadas por operadores,muitas vezes sem conhecimento básicosobre o assunto”, diz Edmilson AnjosFerreira, diretor da Matrac.

Sandro Ravazi, gerente comercial daFulguris, explica que além de todos osinvestimentos que estão sendo feitos emampliações prediais e compra de máqui-nas, a empresa busca manter a excelênciana fabricação das baterias tracionárias.“Vamos nos compor com nosso maiorrepresentante, a Matrac, para ampliarnossa fatia de mercado em locações debaterias. Pretendemos nos concentrar na

fabricação, enquanto a Matrac ficará com aparte operacional”, sintetiza.

Ele conta que o objetivo da Fulguris éabranger totalmente o mercado de baterias e,por isso, este investimento da Matrac é tãoimportante. “O investimento inicial será naordem de R$ 2 milhões e colocará uma frotade aproximadamente 850 baterias emdisponibilidade para locação, assimacreditamos que poderemos atender ademanda do ano de 2008 por completo”,complementa Ravazi.

Ferreira, por sua vez, fala sobre aestrutura que a Matrac dispõe para atingir osresultados esperados. “Atuamos em todo oBrasil para venda e locação de baterias e noEstado de São Paulo para manutençãopreventiva e corretiva. Atualmente, possuí-mos estoque de 150 baterias tracionáriaspara pronta entrega em nosso depósitopróprio de 1.250 m2, contamos com 10 carros-oficina para manutenção externa de bateriase temos caminhão e pick-ups próprias paraentrega imediata das baterias.”

Ele diz, ainda, que a Matrac está prontapara atender aos clientes na venda debaterias novas, locação, acessórios e,principalmente, na manutenção, qualquer queseja a marca do produto, nacional ouimportado.

Sendo assim, o diretor da Matrac prevêque 2008 será um ano muito positivo para aempresa. “Acreditamos que as bateriaslocadas deverão atingir um patamar de 8%das baterias vendidas. Nossa meta é locaralgo em torno de 850 baterias tracionárias, oque nos levaria a um crescimento financeiroda ordem de 25%”, completa. ●

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Case

Roteirizador desenvolvidopela BR Express é utilizadona Consigaz

sistema inteligente de abasteci-mento no local – utiliza o softwarepara esquematizar a carga noscaminhões e para traçar os roteirosde entrega, de forma a agilizar oprocesso e evitar gastosexcessivos.

Na fase de implantação dosistema, profissionais da BRExpress e o departamento delogística da Consigaz analisaram oplanejamento para detectar quaiseram as necessidades deaperfeiçoamento e o que iria sercustomizado no software parasupri-las.

Um dos objetivos iniciais eradiminuir a quantidade de horasextras dos motoristas, já que semum planejamento de roteiroadequado, ficava difícil para aempresa controlar os horários deentrega dos pedidos.

Segundo o supervisor delogística e operações da Consigaz,

Marcelo Marcos Viriato, aprincipal barreira encontradadurante a implantação do sistemafoi convencer os motoristas sobrea confiabilidade do sistema, jáque outro roteirizador havia sidoimplantado, mas sem sucesso.“Fizemos dois testes com oroteirizador para sensibilizar e dar

credibilidade ao motorista, eapresentamos os relatóriosfornecidos pelo roteirizador paramostrar que com o sistema ficavadifícil ludibriar a empresa”,explica.

Na segunda fase do projeto,uma equipe da BR Express fez oacompanhamento no desenvol-vimento do projeto. Foi nessaetapa que os funcionários quetrabalhariam com o sistemaforam treinados. Para a Consigaz,esse acompanhamento foi muitoimportante, porque dúvidasoperacionais ou quaisquerproblemas que surgissem seriamrapidamente solucionados.

Fabrízio Passari, diretor da BRExpress, conta que um importantediferencial do sistema é apossibilidade de efetuar ajustesde acordo com as necessidadesdo cliente. “Apesar de oroteirizador ser um sistemafechado, ele é moldado paraatender à realidade particular docliente”, diz.

Após um ano de utilização doproduto, Rodolfo Nemec, gerenteda Consigaz, faz um balanço.“Os ganhos não são facilmentemensuráveis porque o sistemanão trabalha isolado. Nossaexpectativa era otimização,confiabilidade das entregas eeconomia, o que já conseguimosatingir”, conclui. ●

Agenda

P ara a Consigaz (Fone: 114197.9300), a análise deplanejamento de entregas

feita manualmente não vinhagarantindo uma boa performance.Por isso, a empresa adotou osoftware de roteirização da BRExpress (Fone: 16 3307.7600).

O sistema, chamado BR inCity,faz o planejamento operacional deveículos de forma automática erápida, levando em consideraçãoas mais diversas variáveis (tempo,trânsito e capacidade de carga,entre outras).

De acordo com a BR Express, oproduto é uma solução completa delogística de coleta e entregaurbana que cria rotas a partir dospedidos a serem atendidos e dafrota disponível.

A Consigaz – distribuidora deGLP (Gás Liquefeito de Petróleo),que realiza não só a venda embotijões e cilindros, mas também o

Usado na Consigaz, sistemapermite ajustes segundo asnecessidades do cliente

Cursos:

Logística da ProduçãoPeríodo: 14 e 15 de fevereiro

Local: São Paulo – SP

Maximizando aUtilização do Espaço do

ArmazémPeríodo: 21 de fevereiroLocal: São Paulo – SP

Técnicas e Métodos deInventário de Materiais

Período: 26 de fevereiroLocal: São Paulo – SP

Realização: IMAMInformações:

[email protected]: (11) 5575.1400

Gestão de ArmazenagemPeríodo: 15 e 16 de fevereiro

Local: São Paulo – SP

Gestão de Transportese Distribuição – Ênfase

em LogísticaPeríodo: 18 a 22 de fevereiro

Local: Guarulhos – SP

Medidores dePerformance Aplicados

à LogísticaPeríodo: 23 de fevereiro

Local: Vitória – ES

Realização: CetealInformações:

[email protected]

Fone: (11) 5581.7326

Fevereiro 2008

Planejamento deMateriais

Período: 20 e 21 de fevereiroLocal: São Paulo – SP

LogísticaIntegrada de Suprimentos

Período: 22 de fevereiroLocal: São Paulo – SP

Realização: ElimarInformações:

[email protected]

Fone: (11) 4797.2172

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A Logística comoFerramenta de Apoio

para o MercadoCompetitivo

Período: 15, 16, 22 e 23 defevereiro

Local: São Paulo – SP

Como Implantar aLogística em sua EmpresaPeríodo: 19 a 21 de fevereiro

Local: São Paulo – SP

Apuração de CustosOperacionais no TRC e

Formação do FretePeríodo: 22 e 23 de fevereiro

Local: São Paulo – SP

Realização: SETCESPInformações:

[email protected]

Fone: (11) 6632.1088

Desenvolvimentode Plano de

Rigging IndustrialPeríodo: 28 e 29 de fevereiroLocal: Belo Horizonte – MGRealização: Coopertec

Informações:www.coopertec.com.br

[email protected]: (31) 3278.2828

Palestra:

27º Encontro ClubeSupply Chain – Como

Alavancar Resultados em2008 nas Áreas de Supply

Chain & LogísticaPeríodo: 20 de fevereiroLocal: São Paulo – SP

Realização:Ciclo Desenvolvimento

Informações:[email protected]

Fone: (11) 3567.1400

Conferência:

Warehouse ManagementPeríodo: 20 e 21 de fevereiro

Local: São Paulo – SPRealização: IQPC

Informações:www.iqpc.com/br/warehouse

[email protected]: 11 3463.5600

Agenda completa do anode 2008 no portal

www.logweb.com.br

Logística Têxtil

Centro de DistribuiçãoD&D atende ao segmentotêxtil/vestuário

construída de 3.000 m2 pararecebimento, armazenagem eexpedição de produto, a empresaoferece armazenagem comvisualização on-line; separação depedidos por processo informa-tizado; expedição por meio deimpressão de etiquetas, notasfiscais e conferência de volumesatravés de leitor óptico;recebimento de produtos comconferência via coletores Wi-Fi;embalagem, incluindo a depolietileno; gerenciamento defretes capacitado para analisarperformance de transportadoras,custos com fretes, negociações ecotações com transportadoras;controle de qualidade; e inventário.

Como o CD está localizado noParaná, além do ganho compostergação de até 90% do ICMSpor quatro anos, prorrogáveis pormais quatro anos, pode oferecercomo benefícios aos clientes

redução de custos fixos;concentração da empresa em suascompetências principais; reduçãode processo e manuseio dosprodutos; aumento de espaço físicona planta produtiva do cliente;controle total da mercadoriaarmazenada; segurança dosprodutos; controle logístico on-line;e maior velocidade.

De acordo com Camargo Rosa,

ainda há por parte dos empresáriosmuita resistência em terceirizar aárea de logística no ramo têxtilvestuário. “Isto pode serconsiderado um ‘certo medo’ atémesmo por não saber o quantorepresenta o custo de logística paraa sua empresa. Somente as grandesmarcas internacionais e grandesmagazines estão descobrindo essaalternativa”, declara, apostando quecom o tempo o mercado vaiconseguir mostrar esta necessidade.

Para ele, as pequenas e médiasempresas do ramo não possuemequipes de profissionais especiali-zados em logística, aptos adesenvolver e aperfeiçoar seussistemas de estoque, portanto, opróprio mercado vai dizer o quefazer. Segundo Camargo Rosa, veras grandes empresas terceirizandosua logística já é um bom passopara que haja uma mudança dementalidade por parte dos empresá-rios.

“Apesar de o D&D estaratuando há muitos anos nomercado, tínhamos até o ano de2006 uma exclusividade com um denossos clientes, e, desde 2007,estamos prospectando novos, aosquais podemos oferecer os nossosserviços e servir como exemplo parademais eventuais clientes, sejameles do ramo têxtil/vestuário ououtro segmento”, finaliza o gerentede logística da empresa.●

Camargo Rosa: grandes marcasinternacionais e magazinesterceirizam a logística

AD&D (Fone: 43 3571.4363)é um Centro de Distribui-ção que, apesar de estar

aberto a clientes de váriossegmentos, atua no momentoapenas com empresas do segmen-to têxtil/vestuário, tornando-seespecializado neste setor.

“No universo da moda, commuitas tendências e com diversascoleções, temos de ser rápidospara receber e entregar comqualidade, prazo de entrega emelhor custo. Nesta área, amanutenção em estoques podeatingir um alto percentualnos custos logísticos, o que a tornauma atividade-chave da logística”,explica Paulo Aparecido CamargoRosa, gerente de logística da D&D,cujo CD está capacitado paraarmazenar mais de 1.000.000 depeças do segmento de vestuário.

Com um espaço físicode 27.700 m2 e uma área

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Wisetrack ofereceserviço para controledas entregas

Especializada na gestão de recursos móveis, com focoem equipes, cargas, ativos e frotas de veículos, aWiseTrack (Fone: 11 3073.0404) oferece o serviço MobiDel.“O objetivo é a automação das coletas e entregas paraempresas de todos os portes e que atuem com entregasurbanas – como distribuidores de bebidas, gás e alimen-tos, além de empresas de serviços de motoboy, courier etransportadoras – e que necessitam de um controleefetivo, com foco no ganho de produtividade. Nestescasos, a solução oferece melhoria no gerenciamento,otimização de rotas e agilidade no processo de tomada dedecisão”, diz Tarik Sarhan, diretor de marketing daempresa. Ainda de acordo com ele, o MobiDel foi criadopara monitorar e receber dados em tempo real das equipesem campo, independente do seu meio de transporte.

O MobiDel, entre outras funções, monitora horários dechegada e saída de locais determinados, tempo depermanência, seqüência de clientes atendidos e fazcomparativo da rota projetada com a que foi executada. Etambém oferece localização via GPS, atualização remota(OTA), integração com Road Net (UPS Technologies), RoadShow e softwares legados (CRM, faturamento, etc.). “Todoo monitoramento é feito on-line e em tempo real, o quegarante velocidade e eficiência nas operações”, acrescen-ta o diretor de marketing.

A solução, que tem carga automática das entregas ecoletas, oferece para os clientes informações sobreprodutos entregues, coletados, devolvidos e pagamentosrealizados, além de justificativas de entregas e coletas nãorealizadas. Por meio do Mobi Del, o entregador transmiteinformações via GPRS, CDMA 1X ou Nextel, por meio deprotocolo IP. O software interage com a equipe de campo,fornecendo informações e coletando dados por meio dedispositivos móveis. Pode ser usado em celulares ou rádiosque suportam Brew ou J2ME, ou PDA´s com .NET ouJ2ME, podendo ainda ser integrado com outros serviços daWiseTrack. ❚

Câmera da Grabertransmite emtempo real

Com atuação na área de soluções de comunicação,transmissão e integração de dados para gerenciamento defrotas e recuperação de veículos, a Graber Rastreamento(Fone: 11 4688. 0808) lançou recentemente o Graber VídeoMóvel, uma câmera que registra e transmite imagens emtempo real do interior da cabine do veículo e das laterais e dointerior do baú de carga.

Por meio da tecnologia via celular (GSM/GPRS ou CDMA)e uma câmera embarcada – explica Paulo Felix, gerente demarketing e tecnologia da empresa – é possível transmitirimagens, capturá-las e armazená-las no disco rígido internoou em um servidor remoto. Além disso, o sistema pode serprogramado, por meio de um software, a transmitir ou gravarimagens de acordo com determinada situação, como, porexemplo, após a abertura das portas ou por meio de umacionamento de alarme. “As imagens podem ser vistas emqualquer computador pela Graber Web – ferramenta deinterface on-line da empresa. A velocidade do vídeo é de 3 a 7quadros por segundo – realizada a partir da tecnologia detransmissões de dados das operadoras”, diz Felix.

O gerente de marketing e tecnologia, ainda, informa que aempresa também vai lançar uma versão diferenciada doproduto, com funções parecidas para transmissão deimagens, porém à prova de explosão, cujo mercado é o de altorisco e periculosidade, como transporte de bens de alto valor. ❚

Monitoramentoe Rastreamento

de Cargas

Rastreador daOmniLink atua comdupla cobertura

A OmniLink (Fone: 11 4196. 1100), fabricante de sistemasinteligentes de rastreamento de veículos, produz o rastreadorRI 4454, que funciona com dupla rede (TIM e Claro) detelefonia celular GSM/GPRS – “inovação lançada pioneira-mente e agora aperfeiçoada pela OmniLink”, explica CileneuNunes, presidente da empresa. Ele acrescenta que acomunicação por rede celular apresenta inúmeras vantagensem economia e agilidade. “Os sistemas da OmniLink integrama geração 2,5 G de telefonia celular digital, o que significatransmissão e processamento de dados em alta velocidade,em banda larga. A dupla rede utilizada maximiza aperformance”, completa.

De acordo com ele, a flexibilidade do rastreador combinaa eficiência da cobertura das duas operadoras. “Graças aosistema CLIC – Controle de Localização Inteligente deCobertura, faz-se o chaveamento automático entre as redesde comunicação, ou seja, quando o veículo sair da área decobertura de uma operadora de celular, o rastreador buscaautomaticamente o sinal da outra operadora celular. Com isso,a chance de se ficar sem comunicação é radicalmentediminuída”, destaca Nunes.

Totalmente configurável, o RI 4454 tem exclusivas funçõesprogramáveis que dão total liberdade para adequar o sistemade rastreamento às necessidades de cada operação. “Comessa nova inteligência, quem define o tipo de funcionalidadeé o usuário, o que equivale a ter uma programação sobmedida para cada aplicação e cliente”, Nunes.

O RI 4454 opera integrado ao Software de MonitoramentoOmnilink “Saver Turbo”. Dispensa caixas de comandos e relés,pois dispõe de saídas digitais de potência que permitem oacionamento direto dos atuadores instalados nos veículos. Eainda pode ser acoplado aos terminais alfanuméricos demensagens Omnilink, nas duas versões: Multimídia ouCompacto. ❚

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15 | edição nº71 | janeiro | 2008 | Lo gweb

Negócio Fechado

Interway do Brasil,especializada em AIDC, compra a DNAC

A Interway do Brasil (Fone: 11 3030.9445), um dos principaisdistribuidores de AIDC – identificação e automação na coleta dedados do Brasil –, anuncia a aquisição de uma das cinco maioresdistribuidoras de produtos para automação comercial domercado nacional, a DNAC – antiga Distribuidora Nacional deAutomação Comercial. Com a incorporação da empresa, aInterway dobra sua carteira de clientes ativos, chegando a umnúmero superior a mil revendas.

“Com a aquisição, a empresa passa a ter uma abrangêncianacional no mercado de automação comercial, fato que jáacontece no setor de AIDC”, diz Marco Castro, diretor da Interway.❚

Locar investeR$ 30 milhões naaquisição de 26 gruas

Para atender à grande demanda por guindastes detorre – também conhecidos como gruas –, a LocarGuindastes e Transportes (Fone: 11 3545.0519),considerada a maior empresa em içamentos de cargas pormeio de guindastes da América Latina, acaba de criar aDivisão Locar Gruas.

Com investimentos da ordem de R$ 30 milhões, foramadquiridas 26 máquinas Liebherr para entrega a partir defevereiro de 2008. Segundo Julico Simões, diretor da novadivisão, o objetivo é disponibilizar nos próximos cinco anosum parque com cerca de 200 equipamentos de todos ostipos e capacidades.

As primeiras seis gruas a serem entregues são dafaixa de 90 a 130 toneladas metro, utilizando apenas duasquedas de cabo. ❚

Total Express passaa atender o site Gameem Casa

A Total Express (Fone: 11 2168.3208) – especializadaem entrega porta-a-porta fracionada para o segmento B2Ce B2B – acaba de fechar uma parceria com o site dealuguel de games Game em Casa.

Trata-se de um serviço de locação de games porassinatura no qual os assinantes escolhem os jogos pelopróprio site e recebem os pedidos em casa. Os assinantespodem escolher entre três planos disponíveis e solicitar aentrega e o recolhimento com a freqüência que desejarem.Não há prazo de devolução programado, mas sempre quenovos games são solicitados, os que estão com o clientedevem ser devolvidos.

Para atender às necessidades do Game em Casa, aTotal desenvolveu um sistema específico baseado naplataforma RMS – Rental Management System. Com ele,é possível controlar o estoque de games que está na casade cada cliente. “Quando recebemos uma nova solicitaçãode um assinante, já sabemos exatamente quantos e quaisjogos precisamos retirar quando os novos são entregues”,explica Sérgio Monteiro Júnior, gerente de TI da Total.

Segundo o diretor da Game em Casa, AlexandreLevorin, “com a plataforma que a Total nos oferece,podemos verificar com facilidades quais games têm maiorsaída e quanto tempo ficam, em média, na casa docliente”. ❚

Brose terceirizaoperação logística coma CSI Cargo

A CSI Cargo (Fone: 41 3381.2300) acaba de fechar contratocom a Brose, considerado o maior fornecedor de reguladores dejanelas, sistemas de portas e ajustadores de assentos do Brasile Mercosul.

Pelo contrato, a CSI Cargo fará o recebimento dos materiaisimportados, que chegam pelo Porto de Paranaguá, a armazena-gem, a expedição e o transporte até a planta da Brose,localizada em São José dos Pinhais, PR. “A empresa passavapor um momento delicado, tínhamos subestocagem e inúmerosproblemas logísticos, agora teremos mais agilidade e, conse-qüentemente, maior lucro”, diz Luiz Gustavo Cruz, gerente delogística da Brose. A planta brasileira da Brose atende clientescomo Fiat, Ford, General Motors, Honda, Iveco, Mercedes-Benz,PSA, Toyota e Volkswagen e também fabricantes de assentoscomo Faurecia, Johnson Controls, Keiper e Lear.❚

Eichenberg fecha parceria com aMemphis

A Eichenberg & Transeich(Fone: 51 3023.1000) acertou,recentemente, contrato coma Memphis Indústria deProdutos de Higiene pararealizar os serviços dearmazenamento e transferên-cia de carga para a unidadede expedição da empresa. Otrabalho será realizadoespecificamente para o

lançamento de um produto (sabonete) que ocupará, inicialmen-te, 500 posições/paletes, com a previsão de expansão para1,500 mil posições.

Já com foco na expansão dos seus negócios, a Eichenberg& Transeich acaba de investir R$ 6 milhões em novos equipa-mentos. A forte demanda do fluxo de cargas dos países quecompõem o Mercosul são os principais fatores que levaram aempresa a comprar 20 conjuntos de cavalos-tratores equipadoscom semi-reboques e sider de três eixos e 100 m3 de carga. Sãoveículos que dispõem, ainda, de suspensão a ar, ar condiciona-do, motores eletrônicos de 370 cvs, cabines leito, camasortopédicas, calibração automática de pneus, som ambiente erastreadores com tecnologia GSM/GPRS.❚

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6anos de estrad

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Redação, Publicidade, Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 12 - 05422-000 - São Paulo - SP | Fone/Fax: 11 3081.2772 | Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

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LogwebA multimídia a serviço da logística

Mas o presenteé para a sua empresa

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impressa que será entregue nas principais feiras e even-tos do Brasil (no máximo 1000 unidades) • Um banner de120X60 pixels no portal LogWeb na seção de anunciantes.• Forma de Pagamento: 12 parcelas iguais com vencimentoa partir de 20/01/08.

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LogWeb na seção de anunciantes. • Forma de Pagamento:12 parcelas iguais com vencimento a partir de 20/01/08.

A participação dos fornecedores e usuários de logísticaem nossa revista foi decisiva para que ela chegasse ao seuaniversário com saúde e confiança no futuro.

Ninguém vai longe sem parceiros fortes. Eles confiaramem nossos propósitos e viram, ao longo desses anos, oquanto nos esforçamos para oferecer ao mercado umespaço editorial de qualidade.

Ampliamos a nossa cobertura dos temas da logísticamoderna, não só nas edições mensais, mas também aoproduzir Suplementos Especiais. Os setores Multimodal,Alimentos e Bebidas e o Caderno de Usados e Seminovos,este o único classificado especializado do Brasil, sãoprodutos que conquistaram os elogios de leitores eanunciantes.

Pela sua seriedade editorial, Lo gweb conquistou oCertificado de Qualidade na Prestação de Serviços naDivulgação do Segmento de Transporte, o Prêmio ABMLde Logística e o Prêmio ANTF de Imprensa Especializada.Sem falsa modéstia, não é pouco.

O aniversário vai ser comemorado com uma promoçãopara todo o ano. Queremos que os anunciantes estejamconosco por mais tempo e com tantas vantagens que nãodá para detalhar aqui. Entre em contato com nossoDepartamento Comercial. Você não vai acreditar. Veja osPlanos de Aniversário ao lado. A fidelidade, afinal, mereceser premiada. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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6 anos

a em fevereiro de 2008

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ALL e Katoen Natieiniciam operação decontêineres

A ALL Logística (Fone: 0800 701.2255) e a Katoen Natie(Fone: 19 3844.1550) firmaram parceria para criar uma novaopção de transporte de contêineres entre Paulínia e o Porto deSantos. O acordo prevê a movimentação ferroviária a partir doCentro de Distribuição Multimodal localizado em Paulínia, SP,com capacidade para movimentar cerca de 110 contêineres pordia.

“O Estado de São Paulo é o maior mercado de contêineresdo Brasil e a região de Paulínia e Campinas é uma grandeconcentradora de empresas exportadoras e importadoras. Estaoperação visa conectar, pelo modal ferroviário, o maior porto dopaís com o principal mercado de contêineres, de uma formamais segura e com menor custo”, conta Bruno Lino, gerente daunidade de Produtos Industrializados da empresa em São Paulo.

Ainda de acordo com ele, o CDM conta com silos dearmazenagem, mistura e homogeneização, armazéns, linhas deembalagem e balança rodoviária, entre outros recursos. Alémdisso, o terminal está capacitado para operações de produtosquímicos e petroquímicos, bens de consumo, automotivos ecargas gerais, sendo que a Katoen Natie objetiva tambémoperações com produtos farmacêuticos, cosméticos e defensi-vos agrícolas. “O objetivo é oferecer, além da movimentação doscontêineres e cargas, serviços de valor agregado para supplychain de nossos clientes”, salienta o gerente comercial daKatoen Natie, Michel Gelders.

Os contêineres são recebidos nos terminais portuários deSantos, principalmente o Terminal Santos Brasil, e trazidos, viaferrovia, para Paulínia, de onde são distribuídos para os clientesda ALL. No fluxo inverso, para exportação, o produto é trazidoaté Paulínia, onde é acondicionado em contêineres, liberadoatravés do REDEX no CDM e enviado ao porto de Santos.

O transporte para o porto de Santos está sendo feito,inicialmente, em fase de testes, com dois pares de trens porsemana, mas deve chegar a um par de trens por dia. “Estamosrealizando parceria com armadores para ganhar escala naoperação, instalar depots no terminal da Katoen Natie eoferecer maior nível de serviço ao cliente final. Para 2008,teremos saídas diárias de Paulínia e de Santos”, conta Lino.

Para atender a operação, a ALL irá reformar 120 vagões eseis locomotivas, num investimento total de mais de R$ 6milhões, além de fazer investimentos em via permanente.

Já a Katoen Natie irá ampliar o ramal ferroviário com mais700 m e criar um pátio de manobras, o que facilitará a operaçãoferroviária. Com isso, será possível o recebimento de 65 vagõespor vez. Em poucos meses, o terminal terá capacidade parareceber 2.400 contêineres por mês na entrada no Centro deDistribuição Multimodal de Paulínia e na saída dele.

Entre os investimentos, também estão a ampliação do pátiode contêineres de 15.000 m2 para 45.000 m2, a ampliação de umarmazém para 34.000 m2 e a construção de uma estação delimpeza e conserto de contêineres. ❚

UPS Brasil fazparceria com a Jadloge a Translovato

A UPS (Fone: 11 5694.6600) acaba de anunciar umaparceria de negócios com a Jadlog (Fone: 11 3932.3900) ea Translovato (Fone: 054 3026.2777). As duas empresasprestarão suporte para transportes terrestres no Sul eSudeste do país. Desta forma, a UPS atende em 100% osclientes nestas regiões. “Esta aliança faz parte doprocesso de consolidação da marca UPS no mercadobrasileiro e segue asestratégias de negócios quea empresa mantém há 100anos no mundo”, diz RicardoGelain, gerente de operaçõesda UPS Brasil. ❚

Log-In assina contrato comEstaleiro EISA

A Log-In Logística Intermodal (Fone: 0800 725.6446)assinou, no final de novembro último, o contrato com oEstaleiro Ilha S/A - EISA para a construção de cinco naviosdo tipo porta-contêineres. O primeiro navio entrará emoperação em 2010 e o último será entregue em 2013.

O Fundo da Marinha Mercante (FMM) aprovou, emsetembro, prioridade à Log-In para o financiamento de90% do valor da construção das embarcações. O investi-mento total é de cerca de R$ 700 milhões. Cada novo navioconstruído terá capacidade de 2.700 TEUs, o que significauma capacidade total adicional de 13.500 TEUs. ❚

Negócio Fechado

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Votorantim compracaminhões daMercedes-Benz

A Votorantim Cimentos adquiriu 130 caminhõespesados Mercedes-Benz (Fone: 0800 970.9090) dalinha Axor, entre os modelos 2540, 2640 e 2644. Estesveículos foram destinados aos transportadoresterceirizados que prestam serviços à empresa. Anegociação também envolveu a compra de 70unidades do caminhão pesado 2423 betoneira. Todosesses modelos Axor farão operações de transferênciade produtos entre as 26 unidades de fabricação e os 60 Centros de Distribuição da empresa. Parte da frotatambém transportará cimento a granel para usinas de concreto da Engemix, empresa do grupo. ❚

Tecom compra mais13 Terminal Tractors FordCargo 4532-e

A frota de Terminal Tractors daTecom (Fone: 53 3234.3000) foiampliada com a compra de mais trezeunidades Ford Cargo 4532-eequipados com transmissãoautomática Allison S3200. Cinco vãopara o Porto de Salvador, BA, e asoutras oito reforçarão a frota doPorto de Rio Grande, RS.

A decisão de comprar essasnovas unidades veio dos resultadosobtidos com as unidades Ford Cargo3222, em operação no Porto do Rio Grande, RS. Equipadas com transmissãoautomática Allison MD3060P, estas unidades possuem capacidade de movimen-tação de contêineres por hora 27% maior em relação a um caminhão comtransmissão mecânica. Além disso, não há necessidade de troca de marchas,fazendo o risco de quebras diminuir sensivelmente. ❚

Uniconsult fechanegócio com o GrupoArgos e a Shuttle

A Uniconsult Sistemas e Serviços (Fone: 11 5535.0885), especializada nodesenvolvimento e implantação de softwares orientados para empresas quepossuem operações logísticas, foi escolhida pelo Grupo Argos, operadorlogístico, como parceira para o fornecimento do WMS para a Gestão do seuCentro de Distribuição localizado em Tamboré, Barueri, SP.

O Grupo Argos tem atividades variadas, incluindo armazéns gerais comcerca de 18.000 m2 de área coberta, transporte rodoviário, transporte aéreo,trading e transporte internacional.

A Uniconsult também foi escolhida pela Shuttle, operador logístico, para ofornecimento dos Sistemas de Armazéns Gerais e WMS para a Gestão do seuCentro de Distribuição, também localizado em Tamboré.

A Shuttle opera em três segmentos da logística: armazenagem de produtosacabados, voltada tanto para a área médica quanto para produtos deinformática; Milk Run; transportes e distribuição desses produtos. Possui, hoje,uma área para armazenagem com cerca de 4.000 m2 de área coberta e já contacom um planejamento para a expansão, em função do crescimento. ❚

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Gafor assumecontrole da DM Transportee Logística

Em acordo firmado no dia 26 de dezembro último, foi consolidado oprocesso de aquisição de 100% do controle acionário da DM Transporte eLogística Internacional pelo Grupo Gafor (Fone: 11 2107.3100) – que atua nossegmentos de logística, distribuição e revenda de produtos químicos e papel,além dos setores imobiliário e agropecuário.

Com esta aquisição, o Grupo Gafor passa a ser uma das maiores operadoraslogísticas do país, expandindo a cobertura geográfica com presença em todo oterritório nacional, Argentina, Uruguai e Chile e contando com um total de 2.600equipamentos de transporte.

Para 2008, estão previstos investimentos de R$ 150 milhões em renovaçãoda frota, com a aquisição de 580 caminhões.❚

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Expansão

Produtores da cachaça de Salinasprocuram ampliaçãode mercadoPPPPPor Gor Gor Gor Gor Gabrabrabrabrabriela Siela Siela Siela Siela Souza Louza Louza Louza Louza Leãoeãoeãoeãoeão, especial de R, especial de R, especial de R, especial de R, especial de Recifecifecifecifecife pare pare pare pare para a a a a a a a a a LLLLLogWogWogWogWogWebebebebeb

om o objetivo deampliar seus negóciosna região Nordeste, os

produtores de cachaça dacidade de Salinas, em MinasGerais, participaram da 5ªedição da Fispal Nordeste 2007– Feira Internacional deProdutos, Equipamentos,Embalagens e Serviços paraAlimentação, que aconteceuem Olinda, PE, em novembroúltimo. O diretor da CachaçaIndiana (Fone: 38 3841. 1153),Laurindo Pereira Neto, explicaque a Fispal Nordeste foi aoportunidade para se firmar nomercado local. “Fomos embusca de expansão. Hoje,distribuímos nossa cachaçadiretamente para MinasGerais, Bahia e São Paulo, eestávamos em busca de umdistribuidor para aquelaregião.”

No Estado de Minas Geraisduas empresas sãoresponsáveis pela distribuiçãoda cachaça de Salinas. ADistribuidora Savana (Fone: 313297.3177), que vende oproduto pela internet, e aEmpório Veredicto (Fone: 313274.0102). Em São Paulo e naBahia o produto é distribuídopor pessoas físicas. “Não estásendo fácil encontrar distri-buidores para o nosso produto.É preciso ter confiança para onegócio dar certo”, comentaPereira Neto. Ele explica quepara atender a todos osclientes, independente daregião do Brasil, o produtopode ser enviado direto doponto de fabricação. “Nósutilizamos o Sedex como umaalternativa para que ninguémdeixe de ser atendido.” Essaforma de distribuição, naopinião de Pereira Neto, temdado bons resultados. “Nossoproduto não exige grandescuidados no transporte, umaembalagem de boa qualidade éo suficiente para garantir a

integridade da carga.”Baseada na produção

artesanal, em que na maioriadas vezes os próprios membrosda família são os responsáveispor todo o processo defabricação, a cachaça deSalinas é conhecida como amelhor do mundo. Além damarca “Indiana”, Pereira Netotambém é responsável pelascachaças “Cana de Ouro”,“Cana de Prata”, “Memória deSalinas”, “Segredo deSalinas”, “Sabor de Salinas”,“Dona Moça” e “Ouro deSalinas”. “Todas essascachaças são produzidas pelaminha empresa, e todas pelométodo artesanal. Porém, cadamarca tem um saborcaracterístico que depende do

lugar e do tempo onde sãoarmazenadas”, destaca. Aatividade é tão importante pararegião que a EscolaAgrotécnica Federal de Salinasoferece o curso superior deTecnologia em Produção deCachaça de Alambique, comduração de três anos.

Hoje, a empresa tem umfaturamento anual deR$ 120 mil, porém ele fazplanos para o futuro. “Oprojeto é até 2010 aumentaresse número para R$ 500 mil.”Segundo Pereira Neto, asexportações serão o grandepasso para o crescimento dosnegócios. “Os produtores daregião já estão se organizandopara iniciar as vendas para omercado externo. O grandeproblema são as exigênciasfeitas pelo governo, sozinhonão recebemos incentivos, porisso, estamos organizando umacooperativa. Assim, vamospoder receber ajudagovernamental”, afirma.

A região de Salinas tematualmente mais de 20diferentes produtores decachaça. Para ampliar asoportunidades de negócio, osprodutores oferecem o serviçode personalização do produto.“Para criar mais chances devenda passamos a produzir acachaça com rótulopersonalizado. Tenho doisgrandes clientes, a MásterBrasil e a Emergency, ambosem São Paulo. Esse tipo deserviço representa hoje 30%do meu faturamento”,completa Pereira Neto. ●

Produção da cachaça de Salinas é artesanal

Região tem mais de 20 diferentes produtores

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Carne

Goiásconcentraexportaçõesatravés dosPortosde Itajaí eSantos

Estado de Goiásconcentrou, até outubro

de 2007, 90% das exportaçõesde carnes congeladas atravésdos portos de Itajaí e Santos.Os números do Ministério deDesenvolvimento, Indústria eComércio Exterior mostram quea indústria de Goiás utilizou oPorto Municipal de Itajaí paracomercializar US$ 173,6milhões em carnes congeladascom o exterior. O total é 47%maior que o acumulado atéoutubro de 2006. Até outubro,o Estado de Goiás somouUS$ 853,1 milhões emprodutos congeladosexportados.

Um dos grandes parceiroscomerciais de Goiás através doPorto Municipal de Itajaí foi aRússia. Durante 2007, o Estadoacumulou US$ 27,6 milhões deexportações para Rússia. Ovalor é 220% mais alto que omesmo período de 2006 e asmercadorias exportadas foramos congelados.

Hong-Kong e Japãotambém se destacaram comocompradores das mercadoriasde Goiás. Ambos os paísesnegociaram apenas carnescongeladas com o Estadoatravés do Porto Municipal deItajaí. Hong-Kong apresentouum crescimento de 95,3%,totalizando US$ 23,1 milhõesem 2007, contra US$ 11,8milhões em 2006.

O Japão comprou, atéoutubro do ano passado, oequivalente a US$ 19,1milhões de carnes congeladasde Goiás através de Itajaí.Durante o mesmo período de2006, as vendas para o paístotalizaram US$ 11,8 milhões,apresentando um incrementode 62% em 2007. ●

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Importação

Boxer:verão regadoa cerveja européia

cerveja é uma das paixõesdo povo brasileiro e,também, o carro-chefe da

Boxer do Brasil (Fone: 113224.0142). Desde 1999, aempresa – situada no bairro doBom Retiro, em São Paulo –importa cervejas européias, comoas inglesas Fuller’s, Abbot Ale, IPA,Strong Suffolk Vintage Ale, OldSpeckled Hen, New Castle BrownAle e Ruddles County; a irlandesaWexford Irish Cream Ale; e afrancesa Kronenbourg 1664.

Há épocas, como fim e iníciode ano, em que o consumo decerveja no país aumenta. Paraesses períodos, a Boxer adotaalgumas medidas que visamatender esta demanda. “Fazemosa antecipação dos pontos deentrega, mediante contatos, paraaviso e convocação das transpor-tadoras envolvidas nas entregasem São Paulo. Além disso,também temos que fazer contrata-ções adicionais”, conta DelmoCássio Lodi, gerente de logísticada empresa, que explica que aBoxer não possui frota própria, porisso as entregas são feitas portransportadoras contratadas.

Ele informa que a distribuição– que tem abrangência nacional –é feita a partir do galpão daempresa, em São Paulo. “Onúmero maior de entregas ainda érealizado nas grandes capitais.São Paulo é o principal mercado,seguido de Rio de Janeiro eCuritiba. Nas capitais, tambémdespachamos para Brasília, PortoAlegre, Fortaleza, Belo Horizonte eGoiânia”, diz Lodi. “Tambématendemos cidades de menorporte, como Camboriu, Campinas,Itu, São José do Rio Preto, RioClaro, Ribeirão Preto, SantoAndré, São Bernardo do Campo,São Caetano do Sul, Atibaia,Niterói e Londrina, entre outras”,completa.

Embora os produtos saiamdevidamente embalados eacondicionados da Europa, épreciso ter cuidados especiaisquando eles chegam ao Brasil.“Recebemos as cervejas em latas,garrafas e barris. As latas sãodelgadas, assim como asnacionais, por isso é preciso teratenção para não encostarquaisquer objetos nelas, pois umasimples aliança pode rasgá-las”,

TK486V com quatro cilindros éindependente, o resfriamento éfeito a água e a capacidade de óleoé de 14,2 litros. O equipamentopode ser utilizado para aquecimen-to e resfriamento. Além disso, o SB200 TG dispõe das operações“Início de degelo automático” e“Temporizador de degeloprogramável”.

Segundo Lane, as principaiscaracterísticas do produto são:fácil acesso para manutenção,baixo nível de ruído, controlador defácil uso e intervalos demanutenção de 3.000 horas.

Esse intervalo estendido só épossível graças a um líquido dearrefecimento especial de 12.000horas e a um óleo mineral degraduação elevada, que diminuemcustos de limpeza e descarte,reduzem o impacto ambiental eaumentam a vida útil do motor. ●

A

Lançamento

Thermo King apresenta produto paratransporte frigorífico

Thermo King (Fone: 112109.8900), empresa comforte atuação no segmento

de transporte de produtos refrige-rados, está com um lançamento quesubstitui o Super 190, produtoconsiderado líder de mercado desde1999: é o SB 200 TG, destinado aotransporte frigorífico para veículossemi-reboque.

Paulo Lane, gerente de produtose marketing da Thermo King para aAmérica do Sul, explica o motivo dolançamento para substituir umproduto que, até então, era líder demercado. “O SB 200 TG tem menorcusto operacional para o cliente. Ecompleta a linha de semi-reboque,que inclui os consagrados SB 210 eSB Spectrum, que utilizam ocontrolador SR-2 com todos osrecursos para monitoramento totaldo conjunto frigorífico”.

O motor diesel de injeção direta

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explica. Lodi conta que asgarrafas de vidro são acondicio-nadas em caixas de papelão com12 ou 24 unidades e envolvidascom plástico resistente. “Temosque cuidar do transporte dasgarrafas durante todo o percurso.As embalagens são resistentes,mas isso não dispensa a atençãono manuseio”, enfatiza.

Aparentemente, os barris nãonecessitam de um tratamentoespecial, já que são robustos eresistentes. Mas, não é o que dizLodi: “os barris são muitoresistentes, porém atentamospara não acertá-los comempilhadeiras ou carrinhoshidráulicos”. Ele ainda completacom uma informação bastantecuriosa: “os barris também nãodevem ser ‘rolados’, para queseja preservado o sabor dacerveja”. ●

Lançamentoapresenta menorcusto operacional

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situação, tais como: dimen-sões do palete, tipo, peso,forma, distribuição da carga aser paletizada, local dearmazenamento do paletecarregado (estantes, solo,palete sobre palete), quais ospassos na cadeia da logísticaque este palete cumprirá, etc.“Toda informação é importan-te, pois a mistura pode seralterada para atenderespecificações do materialfrente à madeira natural oupaletes 100% plásticos”, diz.

De acordo com Queiroga,não é possível prever a vidaútil de um palete em virtude dotipo de utilização. O perfil deEcowood tem garantia de doisanos – no mínimo – paradefeitos de fabricação. “Nãodá para prever uma queda deum palete carregado nosgarfos de uma empilhadeira,ou de cima de um ‘rack’, ou,ainda, uma queda de objetopesado e contundente nastravessas. Mas, os paletesEcowood podem serreformados”, ressaltou.

Os paletes são produzidos sob medida para cada cliente:não existe um estoque à espera de um comprador

U tilizando o lema“sucata não é lixo” econtribuindo para a

preservação ambiental pormeio de reuso de materiais, aEcowood (Fone: 21 3656.3934) fabrica uma madeiracomposta por um mix deplásticos agregados a fibrasorgânicas que dão ao produtoa sensação tátil de madeiranatural.

Também chamado deEcowood, o produto é utilizadona fabricação de paletes, quepodem receber cargasdinâmicas e estáticasconforme cada caso. Sãoadequados a todos os tipos decarga, especialmente ascorrosivas e molhadas.

Conforme explica MarceloQueiroga, administrador daempresa, os paletes, quepodem medir de 30 x 30 cmaté 3 x 3 m, são feitos sobmedida para cada cliente, nãoexiste um estoque deles àespera de um comprador. Suaprodução se dá a partir dasnecessidades de cada

RYDER

Certificaçãnorma ISOacaba de c

Sobre logística reversa, omaterial do qual é feito amadeira pode ser novamentereciclado, apesar de a empresaainda não ter recebido nenhumpara reprocessamento devidoao pouco tempo de vida nomercado – a Ecowoodcomeçou a operar em agostode 2006.

Queiroga também explicaque o cliente-alvo da empresaé o usuário que necessita deum palete que demonstreconsciência ecológica e sejamais resistente e constante –como é um polímero, oEcowood não encharca, nãoaltera de peso nem sofreexpansão, levantando ospregos. “Um palete médioutiliza 0,07 m3 de madeira,multiplique pelos milhões deunidades de paletes demadeira, mesmo os de madeirade reflorestamento... pense demaneira inversa: quantosmetros cúbicos são evitadosnos aterros sanitários parafazer os mesmos milhões depaletes... e se pensarmos que

o uso de material recicladotambém evita a utilização dederivados virgens de petróleo,essa, sem dúvida, é a principalvantagem da utilização daEcowood”, detalha.

Para o administrador daempresa, a utilização destestipos de materiais pró-ambientais não é mais umatendência, é um fato.

FabricaçãoPara se fabricar um

Ecowood, todos os insumos,previamente moídos, sãomisturados sob pressão etemperatura; a massaresultante é a madeiraplástica. Não é utilizadonenhum tipo de aditivo ouresina no processo, apenasplásticos diversos e fibras.

O principal objetivo daempresa é utilizar os resíduosproblemáticos das empresasna fabricação de produtospara a própria geradora deresíduos. Queiroga explica queresíduos problemáticos sãoaqueles descartados ematerros sanitários. “Emlinguagem dos recicladores,podemos utilizar resíduos‘contaminados’, ou seja, sujosde cola, tinta, misturados aoutros plásticos, plásticoscolados com papel ou filme dealumínio, etc., o que nãoaceitamos são os resíduostóxicos”, conta.

A Ecowood também podeutilizar resíduos limpos ounobres, que podem servendidos no mercado. Caso ocliente não tenhadisponibilidade de resíduos,eles são adquiridos deempresas ou, em menorquantidade, de catadores quemoram nas proximidades – jáorientados quanto ao materialutilizado. ●

Vários tipos de materiaispodem ser usados

A Ryder Logística(Fone: 11 5644.9644)recebeu a certificação

na norma ISO 14001 por seuprograma de gerenciamentoambiental em apoio àsoperações de logística daToyota no Mercosul, Brasil e naArgentina.

A norma ISO 14001compreende um padrãointernacional de gerencia-mento criado para fortalecer odesempenho ambiental,definindo as exigências paraum sistema de gerenciamentoambiental. Essas exigênciasincluem o estabelecimento deuma política ambiental, adeterminação do impacto decertos produtos, atividades eserviços, o planejamento deobjetivos ambientais e asmetas mensuráveis, além daimplementação e operação deprogramas que satisfaçamobjetivos e avaliações daadministração.

“Algumas das principaisiniciativas ambientais emapoio às operações da Toyotaem Indaiatuba, no Brasil,incluem processos de reduçãodo lixo sólido em embalagens,práticas ecológicas demanutenção e um sistema delavagem da frota seguro para omeio ambiente, que utilizasoluções de limpeza biodegra-dáveis e incorpora um sistemade tratamento e reciclagem deágua. Além disso, as emissõesde dióxido de carbono foramreduzidas através da utilizaçãode equipamentos maiseficientes com tecnologia decontrole de velocidade,otimização de rotas e cargas,redução do tempo deinatividade e construção deinstalações de manutençãopróximas às operações”,afirma Antonio Wrobleski,presidente da Ryder Brasil.

Ele também destaca que aRyder possui um sistema de

ECOWOOD

Palete ecológico éproduzido através doreuso de plásticos e fibras

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ão naO 14000chegar

qualidade e um sistema degerenciamento ambiental emconformidade com as normasISO em cada uma de suasunidades de negócios e obtevecertificação ISO para algunsclientes específicos. A Ryderrecebeu certificações ISO 9001e 14001 em várias instalaçõesde clientes, incluindolocalidades no Brasil, EstadosUnidos, Canadá, México eReino Unido. ●

Wrobleski:são várias asiniciativasambientais daRyder em apoioàs operações daToyota emIndaiatuba, SP

apenas descartados nosaterros.” Os resultados sãodescritos em relatórios quedemonstram a economia derecursos e os benefíciosambientais. O objetivo da S3 éreduzir para zero o descarte dosclientes nos aterros sanitários.

A diretora lembra, ainda,que a maioria das indústrias,centros de distribuição evarejo, clientes da Sonoco, temprogramas de reciclagem, mascontinuam a descartar ematerros. “O extenso conhecimen-to de nossa empresa sobre osetor de embalagem industrial ede bens de consumo e oexpertise em reciclagem nospermite encontrar a melhoralternativa para reciclarmateriais que, muitas vezes, jáforam classificados como ‘nãorecicláveis’, como liners e sacospara tambores plásticos eembalagens flexíveis, entreoutras.” ●

SONOCO

Empresa cria serviçode consultoria sobreredução de resíduos

Objetivo é oferecer opções deeconomia a partir daidentificação de formas parareduzir o descarte demateriais

A A Sonoco (Fone: 115097. 2750), empresaglobal de embalagem,

lançou recentemente a área deSoluções em Sustentabilidade(S3). O objetivo é oferecer aosseus clientes – fabricantes debens de consumo e bensindustriais – opções deeconomia na área de produçãoa partir da identificação deformas para reduzir o descartede materiais em aterrossanitários e aumentar alucratividade a partir do seuuso alternativo. De acordo comDaisy Spaco, diretora deDesenvolvimento de Negóciospara a América do Sul, a idéiaé transformar materiais dedescarte em materiaisrecicláveis que gerem receitapara a empresa.

A nova área faz parte daunidade Sonoco Recycling(Sonoco Reciclagem), uma dasmaiores recicladoras deembalagem dos EUA. “De fato,ela surgiu com o objetivo dereduzir o descarte de materiaisnos aterros sanitários.Contudo, nossos especialistasidentificaram outros benefíciosno programa e começamos aformar parcerias com algunsclientes e oferecer um serviçoque efetivamente gerasseeconomia na área de produção enovas fontes de recursos, alémdos benefícios ambientais, éclaro”, destaca Daisy.

Ela também explica que,através da nova área, a S3, osexperts da Sonoco auditam aplanta do cliente e revisam oprograma existente demanuseio e de descarte deresíduos. A partir daí, criamprogramas customizados quegarantem todos os benefíciospossíveis. “E neste trabalhoacabam surgindo oportunida-des para a geração derecursos, uma vez que nossosprofissionais facilitam a vendade materiais que antes eram

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Q uais as vantagens eas desvantagens domodal rodoviário

perante os outros modais,como o aéreo, o marítimo, ofluvial e o ferroviário? Comofazer para que estes modaissejam mais explorados? Estassão algumas das perguntasrespondidas nesta matériaespecial da revista LogWeb.

Mas, em primeiro lugar, osprofissionais do segmento detransporte rodoviário decargas definem os critérioslevados em conta para definiro tipo de transporte para ocliente.

Eurydes Barcellos, gerenteda divisão comercial daColumbia (Fone: 11 3305.9625), diz que, no transporterodoviário, os principaiscritérios envolvem uma análiseda flexibilidade e agilidade Xcustos atuais. “Nos casos deentregas com prazos maiscurtos para regiões ondeo rodoviário não atenda em umprazo até 24 horas, a opção doaéreo é adotada, sempre deforma pontual”, esclarece.

De fato, o local de entregaé um dos critérios tambémapontado por Pérsio deCarvalho Jr., superintendentecomercial da Delta Records(Fone: 11 4208.1900). Segundoele, além deste, a empresaadota outros critérios paradefinir a distribuição dosprodutos a ela confiados:características do produto(estado físico), perfil do lote aser distribuído – m3/kg e valor– e prazo de entrega (regularou emergencial).

“A análise depende dasnecessidades de cada cliente.De uma forma geral existe

uma análise do custo de toda acadeia de suprimentos paradefinir o modal mais adequadoao tipo de produto a sertransportado, envolvendovariáveis como o valoragregado do produto, risco deroubo, custo de armazenagem,custo do risco dedescontinuidade no PDV, transittime e, obviamente, o custodos diversos modaisdisponíveis”, aponta, por suavez, Arnaud Leglize, diretorcomercial e de marketing daGefco Brasil (Fone: 212103.8193).

Luiz Carlos Dantas e JoséR. Lara, respectivamentediretor comercial e diretortécnico da Global Source Group(Fone: 11 3875.5117), tambémrelacionam os critérios levadosem conta: tipo de produto, se ésensível, perecível, líquido,etc., volume a ser transportado

por mês/dia, sazonalidade ounão das unidades, tipo dedistribuição, fracionada oucarga completa, pode ou nãoser unitizada e o tipo deunitização.

“Consideramos sempreprazo, localidade (origem edestino) e as dimensões doproduto que será transporta-do”, diz Pedro Maniscalco,diretor de operações da Jamef(Fone: 11 2121.6161), no queconcorda Gilberto JeronymoFilho, diretor comercial da LGSoluções em Logística (Fone:13 3238.8483), o qualacrescenta ainda outros itens,como necessidade, pesoe valor da mercadoria.

“Além do valor damercadoria, devido à restriçãodas seguradoras ourastreadoras na liberação deveículos sem infringir apólicesde seguros, também considera-mos cubagem, peso e tipo deprodutos, atentando para aincompatibilidade entreas cargas e os riscos”,completa José CarlosD’Agostini, diretor de logísticada Target Logistics (Fone: 112142.9009).

No caso da TransportadoraAmericana (Fone: 19 2108.9073) – segundo Raul R.Maudonnet, gerente geral devendas da empresa – primeira-mente a equipe comercialrealiza uma análise detalhadadas necessidades do cliente e,após concluí-la, sugerealternativas nos modaisrodoviário e aéreo, que são nosquais a TA atua. “De formageral, a escolha pelos modaisleva em consideração o prazode entrega negociado junto aodestinatário, custo do frete

envolvido na operação e,também, a aplicação dogerenciamento de risco,assunto este cada vez maisfreqüente nos seminários eencontros do setor logístico”,diz Maudonnet.

Fábio Bermúdez, gestor delogística da Tito Global TradeServices (Fone: 11 2102.9300),completa este tópico dizendoque, na realidade, quemdefine o modal que deverá serutilizado é o próprio cliente,analisando, assim, a suaprópria demanda e algunspontos importantes, comotransit time, valor da carga,valor do frete e rota, entreoutros pontos. A função doprovedor logístico – aindasegundo Bermúdez – éapresentar novas soluçõeslogísticas, buscando, assim,ganhos financeiros e de transittime para o seu cliente.

PreferênciaMas, por que o modal

rodoviário é sempre opreferido na hora da escolha?Segundo Carvalho Jr., daDelta Records, o transporterodoviário apresenta umaversatilidade e uma dinâmicade atendimento que agradaaos seus clientes.

“A escolha recai sobre orodoviário em função damelhor relação custo Xbenefício, além da maiorquantidade de opções dosprovedores de serviços detransporte rodoviário”,sintetiza Barcellos, daColumbia.

Leglize, da Gefco Brasil,ilustra esta melhor relaçãocusto x benefício. Segundoele, o modal ferroviário, que émuito utilizado nos paísescom dimensões similares àsdo Brasil, não está bemestruturado em nosso país.“Ou seja, normalmente arelação custo x transit timeprivilegia o modal rodoviáriono Brasil.”

Os diretores da GlobalSource Group tambémapontam a maior quantidadede opções para que apreferência recaia sobre omodal rodoviário. SegundoDantas e Lara, há um númeromaior de opção deprestadores de serviços nocaso deste modal, e se podeoptar por qualidade e preço.Sem contar que o Brasilpossui extensa malha viária,de acordo com eles.

“A malha maisdesenvolvida é a rodoviária, oque torna o Brasil um paísessencialmente rodoviário.

Carvalho Jr., da Delta Records:transporte rodoviárioapresenta versatilidade edinâmica de atendimento

Leglize, da Gefco Brasil:normalmente, a relaçãocusto x transit time privilegiao modal rodoviário no Brasil

Vantagens e Desvantagens

Transporte rodoviáriox outras modalidadesde transporteVÁRIAS SÃO AS VANTAGENS DO MODAL RODOVIÁRIO SOBRE OS OUTROS. MAS, HÁ TAMBÉM ASDESVANTAGENS, CONFORME APONTAM ALGUNS DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NO PRÓPRIOSEGMENTO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS.

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Muitas vezes não é a‘preferência’ por parte docliente, mas, sim, aabrangência que acabadeterminando o tipo detransporte”, completaManiscalco, da Jamef.

Jeronymo Filho, da LGSoluções em Logística, vaipela mesma linha deraciocínio. Segundo ele,“hoje, infelizmente, nãotemos uma malha ferroviáriaque nos atenda e não temosoutra escolha senão orodoviário. A cabotagem, àsvezes, funciona, como é ocaso de cargas vindas ouenviadas de Manaus”.

Maudonnet, da Transpor-tadora Americana, tambémlembra que, no Brasil, omodal rodoviário éresponsável por mais de60% das cargas transporta-das. “Este fato é resultantedas políticas adotadas emnosso país desde meadosdo século passado e queestão sendo revistasatualmente, pois no PlanoNacional de Logística – PNLdo governo federal há aprevisão de importantesinvestimentos nos setoresferroviário, aéreo eaquaviário”, diz.

D’Agostini, da TargetLogistics, explica que, pelofato de nosso país possuirextensão continental, tevesua estrutura de transportessempre voltada para asrodovias, “que aindaoferecem segurança evelocidade de entregacompatíveis com custosoperacionais, relegando otransporte aeroviário a umsegundo plano pelo

Maniscalco, da Jamef: épreciso investir em infra-estrutura para podermosutilizar mais os outrosmeios de transporte

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monopólio e pelo preço do fretemais elevado. Já o transportemarítimo ou fluvial (cabotagem)e ferroviário são obsoletos,com qualidade de entregadeficiente, apesar de fretesatrativos”.

“O modal rodoviário é omais procurado, principalmentepor causa do preço competitivo,mesmo existindo meios maisbaratos como, por exemplo, oferroviário e o marítimo. Acapacidade deinterconectividade do modalrodoviário com outros meios detransporte o torna ainda maiságil e atrativo, o que garantevelocidade na movimentaçãodos produtos”, completaBermúdez, da Tito Global TradeServices.

Modais maisexplorados

Já que foram mencionadosos outros tipos de modais, oque deveria ser feito para que ouso destes fosse maisexplorado?

Para Leglize, da GefcoBrasil, deve haver um plano deação coordenado entre asentidades públicas e privadaspara desenvolver, primeiramen-te, a infra-estrutura dos demaismodais.

Dantas e Lara, da GlobalSource Group, dizem que éreduzindo a intensidade domanuseio de carga nosrespectivos terminais (portos,estações, etc.) e maioragilidade no desembaraço parapossibilitar maior velocidade naoperação. Já Carvalho Jr., daDelta Records, cita investimen-tos estruturais focados em

operações multimodais.“É preciso investir em

infra-estrutura para podermosutilizar mais os outros meiosde transporte, como portos,aeroportos e ferrovias.Enquanto não houver estaestrutura, não é possívelaumentar a demanda paraestes meios e o Brasilcontinuará transportando pormeio das rodovias”, avalia odiretor de operações da Jamef.

Pela mesma linha deraciocínio segue JeronymoFilho, da LG Soluções emLogística. Para ele, sãonecessários investimentos namalha ferroviária e fluvial(cabotagem), custos competiti-vos nos modais aéreos – quesão extremamente caros – euma baixa de valores nosmodais marítimos queabocanham um volumeconsiderável de cargas.

D’Agostini, da TargetLogistics, também aponta anecessidade de elevadosinvestimentos para recupera-ção das malhas e estruturasmarítimas, fluviais eferroviárias. No aéreo – aindasegundo ele –, abertura deoportunidades às empresasdedicadas exclusivamente aotransporte de cargas, comliberdade de concorrência nosfretes (liberar monopólio).

Bermúdez, da Tito GlobalTrade Services, considera que,para que os outros modaisfossem mais utilizados deveriaser investido, principalmente,no acesso aos portos eaeroportos, eliminando, assim,os gargalos logísticos. Alémdisso, deveria ser investidomais na agilidade da ReceitaFederal e no tempo daoperação portuária.

D’Agostini, da Target:transporte marítimo, fluvial eferroviário são obsoletos, comqualidade de entregadeficiente

“Com absoluta certeza,para que o uso dos outrosmodais seja mais exploradodeve haver um diálogofranco por parte do governojunto às entidades querepresentam o setor para aidentificação das dificuldadese, após isso, a elaboração deum plano de investimentos querealmente tenha por objetivoalavancar o progresso nacionalatravés de uma multimo-dalidade estruturada eadequada. Tal atitude foirecentemente praticada pelaCNT ao lançar o Plano deLogística para o Brasil, queprevê a integração dos modaisrodoviário, ferroviário, aéreo eaquaviário de uma forma

totalmente científica ecomprometida com o futurosustentável do país”,destaca Maudonnet, daTransportadora Americana.

“Os modais marítimo,fluvial e ferroviário semprevão estar voltados aosgrandes volumes, não sãoindicados para estruturaçãode distribuição. O aéreoprecisa se aproximar maisdos níveis tarifários dorodoviário fracionado.Porém, ambos os casosdependem da comple-mentação rodoviária parao fechamento da cadeia detransporte porta a porta”,completa Barcellos, daColumbia. ●

Bermúdez, da Tito: para queos outros modais fossemmais utilizados deveria serinvestido no acesso aosportos e aeroportos

NotíciasRápidas

Guerra apresentatanque paratransporte debiodiesel

A Guerra (Fone: 54 3218.3500)lançou recentemente aquele que éconsiderado o primeiro tanqueadaptado tecnicamente para otransporte de biodiesel no Brasil: oBitrem Tanque Fórmula G. Aadaptação foi feita através dacolocação de válvulas e sistema devedação especial. O modelodesenvolvido pelo CentroTecnológico da empresa comportaaté 48 mil litros de gasolina, 47 millitros de álcool e 45 mil litros dediesel. De acordo com a empresa, acaixa de carga instalada em posiçãorebaixada em relação ao chassi,além de oferecer maior capacidadede carga, confere maior estabilida-de ao produto.

Entregou.comaperfeiçoacomunicação entretransportadoras eindústrias

A E-Sales Soluções deIntegração (Fone: 51 3325.8100)desenvolveu o Entregou.com, que éum canal de comunicação entretransportadoras e indústrias.Através dele é possível, tanto para oembarcador como para atransportadora, rastrear eidentificar ocorrências de entregase eventuais atrasos, além deconsultar arquivos transmitidos erecebidos. Os dados, que sãoidentificados mês a mês, podem seradquiridos em quantidade e porpercentual.

CaçambasestacionáriasbasculantesKabitudo

Com o intuito de atender aosserviços de coleta, armazenagem,transporte e despejo de váriostipos de resíduos, a Kabí (Fone: 212481.3122) – empresa que atuaprincipalmente na área desaneamento básico – traz aomercado a linha das caçambasestacionárias basculantes Kabitudo.Operadas por empilhadeiras ou porpoliguindastes e pontes rolantes,dispõem de tampas para evitar oderramamento do resíduo duranteo transporte.

Vantagens e desvantagens do rodoviário perante os outros modais

VANTAGENS✦ É o principal modal na matriz de transportes no Brasil –

em muitas regiões é a única opção existente;✦ Tem enorme capilaridade comparado aos demais.

Atualmente, representa aproximadamente 60% da matrizde transportes no Brasil;

✦ Área de abrangência – atinge praticamente todo o país.Hoje há estradas em praticamente todo o territórionacional;

✦ Modal confiável a um custo de frete bastanteinteressante;

✦ Garantia dos prazos de entregas;✦ Transporte dedicado;✦ Facilidade de acesso ao local de carga e descarga

(indústria ou Centro de Distribuição), oferecendo, assim,uma única movimentação de carga/descarga.

DESVANTAGENS✧ Diferença no nível de serviço oferecido entre as várias

empresas provedoras;✧ Falta de profissionalização;✧ Sistema de gestão inadequado na maioria dos casos, que

repercute no nível de serviço;✧ Avarias da carga;✧ Roubo e furto de cargas rodoviárias, que têm aumentado

consideravelmente nos últimos anos, gerando umrisco maior dependendo do tipo de produto transportado;

✧ Precários estados de conservação das estradas, gerandoum maior número de acidentes;

✧ Atrasos nas viagens de longa distância.Dependendo da região, o prazo de entrega praticado édemasiadamente elástico devido ao fato de ainda termosem nosso país rodovias que, dependendo da época doano, são praticamente intransitáveis;

✧ Preço de frete nem sempre competitivo;✧ Escassez de equipamentos.

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Já estão circulandoas novas unidadesdo SETCESP Urbanoda Braspress

A Braspress (Fone: 113429.3262) – tradicionalempresa de EncomendasUrgentes – renovou a sua frotade veículos em São Paulo, SP, epassou a utilizar as primeiras 16unidades do SETCESP Urbanopelas ruas da cidade. O modelo,que traz novo conceito demobilidade urbana, é resultadode um projeto iniciado em2005 por iniciativa do diretor-presidente da Braspress,Urubatan Helou, na época emque ele presidia o SETCESP –Sindicato das Empresas deTransportes de Cargas de SãoPaulo e Região. Segundo Helou,o trânsito caótico e a enormequantidade de veículos emcirculação na maior cidade dopaís acabam sendo um entravepara a operação logística, aindamais que os transportadoresenfrentam ainda outrosproblemas em São Paulo, comoas Zonas Máximas de Restriçãoà Circulação (ZMRCs) e orodízio municipal. ‘’O SETCESPUrbano atende ao novodecreto que regulamenta asrestrições de caminhões nocentro de São Paulo,especialmente a expansão dasZMRCs’’, afirmou o diretor-presidente da Braspress.

BT lança paleteirasilenciosa

A BT (Fone: 41 3306.1272)está comunicando olançamento daquela que éconsiderada pela empresacomo a primeira paleteirasilenciosa do mundo, aLHM230SI. “Trata-se de umaquestão ambiental: com designfeito especialmente paraoperações noturnas e entregasdurante a madrugada, aLHM230SI é 30% maissilenciosa que as paleteiraspadrão da BT, com níveis deruído inferiores a 60 dba, o quecorresponde a duas pessoasconversando em tom normalde voz”, diz Paola Beduschi,analista de marketing eimportação da empresa.

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N esta matéria especialda revista LogWebsobre reach stacker

são apresentadas as novidadesde alguns dos principaisfabricantes e revendedoresdestes equipamentos, além deuma análise do mercadobrasileiro em comparação aointernacional e o que énecessário para o crescimentodeste segmento no Brasil.

MercadoElisio Garcia Jr., do

departamento comercial daEquiport (Fone: 13 3227. 6025)– representante da Terex –acredita que, atualmente, háum avanço na conscientizaçãodos portos, terminais earmazéns no sentido darenovação e ampliação dafrota destes equipamentos quefazem parte do negócio daempresa. “São estes, atravésde qualidade, segurança,confiabilidade e tecnologia,que colaboram para ocrescimento da movimentaçãode cargas em nosso país. Poreste fato é que a necessidadede novos equipamentos noBrasil tem aumentado.Entretanto, existem algunsentraves políticos para que osincentivos do governo possamrealmente entrar em funciona-mento e beneficiar os portos eterminais nacionais”, opina.

Por sua vez, Wilson Vizeude Almeida, gerente geral daLinde Material Handling doBrasil (Fone: 11 3604.4755),acredita que o mercadobrasileiro de reach stacker temgrande potencial de desenvol-vimento em função danecessidade de modernizaçãodos portos, a própria neces-sidade de renovação deequipamentos no setor e ainfluência positiva do Reporto– Regime Tributário para

Incentivo à Modernização eAmpliação da EstruturaPortuária. Segundo ele, omercado brasileiro é bastantesignificativo em relação aomercado mundial.

Almeida também frisa queo ano de 2007 foi muitopositivo para a Linde no Brasil,pois a empresa conseguiuaumentar consideravelmentesua participação de mercadona área portuária, comercia-lizando 12 equipamentos dadivisão LHTD (Linde HeavyTrucks Division) e já iniciando oano de 2008 com um grandepedido no Porto de Santos,além de outros projetos emfase de negociação final.“Acreditamos muito no setor, ea estratégia de estruturar arede de representantes paraatendimento a este tipo deequipamentos e a montagem

de nosso centro de treinamen-to e investimento em estoquede peças nos ajudou aalavancar nossas vendas nestemercado”, conta.

Já Alexandre Barreto,consultor técnico da Somov(Fone: 11 3718.5071) –representante Hyster –,destaca que o aumento damovimentação de contêineresno Brasil, assim como nomercado mundial, gerainvestimentos em novosequipamentos. “O Brasil,portanto, possui um grandepotencial de compra destesequipamentos para modernizara frota do país. Quanto aosdados de volume, vãodepender muito dos planos deincentivo à exportação/importação, bem como dosincentivos fiscais do governo,como o Reporto”, declara.

Para crescerno Brasil

Em termos do que énecessário para o crescimentodo mercado destes equipa-mentos no Brasil, Barreto, daSomov, cita manter osinvestimentos nos portos, como objetivo de modernizar eganhar competitividademundial. “Isso porque, comuma melhor estruturaportuária, o Brasil poderámelhorar muito o desempenhoda balança comercial, uma vezque os custos internos atuaissão muito elevados e têmcausado ao país perda decompetitividade”, expõe.

Almeida, da Linde, salientaque a demanda por equipa-mentos para o setor portuárioé grande e a renovação dafrota e equipamentos de maior

tecnologia é um fatorimportante para a moderniza-ção do setor. “As expectativasda Linde são grandes paraeste ano, em função daprorrogação do Reporto. Alémdisso, continuaremosrealizando investimentos paraaumentar nossa participaçãoneste setor”, frisa. Ele tambémcita que outros fatoresimportantes que viabilizariama venda de novos equipamen-tos e poderiam acelerar amodernização dos portos e arenovação da frota seriam aisenção de impostos deimportação e o estabeleci-mento de incentivos fiscaispara a aquisição de equipa-mentos sem similaridadenacional.

Analisando a questão dafabricação nacional, Garcia Jr.,da Equiport, acredita quehoje não é viável fabricarreach stacker no Brasil, poistodos os componentes são deorigem européia e seguem asnormas internacionais desegurança e meio ambiente, e,com isso, todo o know-how deprodução é proveniente daEuropa.

Ele salienta que, comoacontece em outros países, ocrescimento da movimentaçãode cargas nos portos,terminais e Redex do Brasildepende do incentivo real dogoverno, que precisa reduzir astaxas para a aquisição dessesequipamentos.

Sobre o Reporto, Garcia Jr.lembra que ele foi criado pelogoverno brasileiro pararenovação dos equipamentosde movimentação de cargasportuárias que beneficia osterminais com a isenção dosimpostos para que a movimen-tação de cargas na exportaçãoe importação seja feita porequipamentos de últimatecnologia utilizados nosmelhores portos do mundo.

Aumento da movimentação de contêineres no Brasil, assim como no mercado mundial, gerainvestimentos em novos equipamentos

Logística Portuária

O reach stacker eo mercado brasileiroINVESTIMENTOS NOS PORTOS BRASILEIROS, REDUÇÃO DE TAXAS PARA A AQUISIÇÃO DESSESEQUIPAMENTOS E INCENTIVOS FISCAIS POR PARTE DO GOVERNO SÃO NECESSÁRIOS PARA OCRESCIMENTO DO MERCADO NACIONAL DE REACH STACKERS.

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“Entretanto, esta leiacaba caindo em descrédi-to, pois caso haja algumequipamento similarnacional, os terminaisperdem o direito deadquirir estes equipamen-tos com isenção e voltam ater o acréscimo de cercade 40% de carga tributá-ria, o que torna muito maisdemorada e restrita aaquisição dos importados.Há que se levar emconsideração não só asimilaridade nominal dosequipamentos, mastambém a similaridadeefetiva, onde sejamaveriguadas as capacida-des técnicas e também adurabilidade e qualidadedos equipamentos”, diz.

NovidadesO mais novo lançamen-

to da fábrica Terex daFrança, apresentado porGarcia Jr., da Equiport, é oReach Stacker Terexmodelo TFC46M hc. “Estanova máquina é umimportante avanço nodesenvolvimento dearmazenamento emovimentação decontêineres, pois é oprimeiro modelo domercado a ter a capacida-de real de empilhamentode 6 contêineres do tipoHigh Cubic (9’6")”, destaca.Na verdade, a suacapacidade de empilha-mento de contêineres HighCubic 9’6" é de até 6 dealto na primeira fila, 5contêineres High Cubic9’6" ou 6 contêineres DryCube na segunda fila, 4contêineres High Cubic9’6" na terceira fila e 2contêineres High Cubic9’6" na segunda fila.

“Hoje não é viávelfabricar reach stackerno Brasil”

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Mult

imodal

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Garcia Jr. salienta que osreach stackers Terex oferecemtambém alguns acessórios,como o gancho fixo de 60toneladas para elevação decarga geral paletizada.

“O objetivo da fábricaTerex é otimizar as perfor-mances e segurança damáquina, reduzindo o custo deoperação e manutenção. Paraalcançar esta meta, osfabricantes, como a Terex-PPM, utilizam componentes deúltima geração e hardwareeletrônico que permite fazerautodiagnóstico de falhas doscomponentes principais, comomotor, transmissão, spreader,etc. Toda tecnologia é utilizadacom o objetivo de reduzir otempo ocioso da máquina”,descreve.

Já as novidades da Hyster(Fone: 11 5683.8500), citadaspelo gerente comercial daempresa, Jerson Lima daSilva, são os modelos RS45-27CH , RS45-31CH e RS46-36CH (para até 45 toneladas).“Eles possuem sistema deelevação de duas velocidades,o que permite elevar e baixarcontêineres vazios ou cheioscom maior rapidez. Avelocidade média, consideran-do-se os quatro modais(elevar/baixar/vazio/cheio) éde 25 m/min”, informa.

Silva explica que quando aárea de armazenagemse torna insuficiente para ogrande volume de contêineres,

as empilhadeiras cedem seuespaço aos stackers em nomeda flexibilidade, eficiência erapidez das operações dosegmento portuário. “Ostacker Hyster tem em comumcom as empilhadeiras que lheservem de ‘plataforma’, alémdo chassis, todo o trem deforça (motor, transmissão, eixode direção, cabine do operadore eixo de tração). O avançadoprojeto da cabine do operadorreúne conforto, segurança,ergonomia e, em especial,ampla visibilidade, detalheimportante nas operações demovimentação de contêi-neres”, relata.

O gerente comercial daHyster também cita outrasvantagens dos novos modelos:os efeitos do momento decarga (quando o centro decarga pode provocar atendência de tombamentopara frente da máquina) sãoevitados com a paradaautomática da lança antes queesta ultrapasse o limite deinstabilidade, levando emconta a respectiva carga; umdisplay eletrônico na cabinealerta o operador; a oscilaçãoda carga é neutralizada por umcilindro amortecedor nospreader; e na eventualidadede uma anomalia em plenaoperação de empilhamento outransporte, um sistemaautomático para baixar a cargadeposita suavemente ocontêiner no piso.

Especialmente sobre omodelo RS45–27CH da Hyster,Barreto, da Somov, ressaltaque ele possui grandesavanços tecnológicos em seusistema hidráulico, duasvelocidades, chassi com umdesenho que melhora avisibilidade e ergonomia dooperador, além do spreader,apontado como de últimageração, mais resistente econfiável.

Conforme explica oconsultor técnico da Somov, osreach stacker possuem umaoperação específica, que é amovimentação e a armazena-

gem de contêineres. “Com oamplo crescimento deste tipode operação, as movimenta-ções de contêineres estão sediversificando, fazendo comque os fabricantes atendamesta demanda com outrosequipamentos – no nossocaso, a Hyster possui umalinha completa de equipamen-tos para essas movimentaçõese aplicações na indústriasiderúrgica, cimenteira, usinasucroalcooleira, etc.”,complementa.

Por sua vez, Almeida, daLinde, anuncia a nova famíliade equipamentos portuáriospara movimentação decontêineres vazios (até 16toneladas) com transmissãohidrostática, já usada em largaescala nos modelos de menorporte (até 7 toneladas). “Agrande vantagem destemodelo é a isenção decomponentes mecânicos natransmissão, consumo deenergia sob demanda e freiohidrostático, que aumentam aprodutividade e a economia decombustível, além deproporcionar baixo custo demanutenção”, diz.

O gerente geral da Lindetambém informa que no últimoano foram realizadas inova-ções tecnológicas em sualinha de stackers já comercia-lizada no Brasil. “Estasinovações permitem monitora-mento dinâmico constante daoperação, proporcionandomaior produtividade ereduzindo, também, os riscosoperacionais e de acidentes,além de aumentar a durabili-dade do equipamento e reduziro consumo de combustível”,comenta.

De acordo com Almeida,no Brasil, a Linde comercializaos modelos para aplicações demovimentação de contêinerescheios com capacidade decarga de até 45 toneladas e 6contêineres de altura e namovimentação de contêineresvazios com capacidade decarga de 9 toneladas até 7contêineres de altura. ●

Reporto é prorrogado até 2010

AGtech (Fone: 11 3760.9005), especializadaem logística, transpor-

te e armazenagem, principal-mente nos segmentostecnológico e químico, possui10 filiais espalhadas peloBrasil. Com o intuito deeliminar métodos burocráticoscomo carta-frete, cheques,dinheiro e similares, a empresadecidiu aperfeiçoar a gestãode terceiros e agregados e,implantou, em todas as filiais,o sistema Repom Express.

O produto, desenvolvidopela Repom (Fone: 114166.7505) – empresa queoferece soluções inteligentes eintegradas para o gerencia-mento de processos logísticos– permite a contratação e opagamento de fretes por meiode um processo eletrônicodiferenciado. Dessa forma, aGtech otimizou suas áreas de

Fretes

Gtech implanta sistema RepomExpress

Valores de diesel são iguais aos dos outros postos

controladoria e auditoria, paraobter mais controle sobre oscontratos com caminhoneirosterceirizados.

Renato Capelari, diretoradministrativo e operacionalda Gtech, afirma que o sistematrouxe retorno imediato comum baixo investimento e queoferece segurança, controle,visibilidade de operações efluxo de caixa. Além disso,destaca outros benefícios. “Asinformações geradas pelosistema permitem sabermosexatamente onde o motoristaestá. Outro ponto positivo é

No último dia de 2007, o presidenteLuiz Inácio Lula da Silva assinou aMedida Provisória 412, que prorroga atédezembro de 2010 o Reporto, instituídoem 2004. O regime de desoneraçãotributária busca incentivar amodernização e a ampliação dos

terminais portuários brasileiros.Segundo a Assessoria de Imprensa daSEP – Secretaria Especial de Portos,essa prorrogação era uma grandepreocupação dos empresários do setore uma das mais importantes metas daSEP para 2007.

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○Solução 100% internet

que os valores de dieselpraticados pelos postoscredenciados à Repomestão equiparados aosdos postos que nossosagregados estavamhabituados a freqüentar.Dessa forma, nãoenfrentamos rejeição”,complementa.

A Gtech utilizatambém, integrado aoRepom Express, o Vale-Pedágio Repom –sistema que calculaautomaticamente ospedágios, a partir doroteiro de viagemtraçado na abertura docontrato de frete,creditando o valor exatono cartão que fica emposse do caminhoneiro.

“Graças a recentesinvestimentos emserviços e tecnologia,nossas soluções seconsolidam como umaplataforma completapara a gestão de fretes,permitindo, além dacontratação e dopagamento, gerar eacompanhar indicadorescomo tarifas de frete epedágio praticadas,transit time,performance de entrega,consumo de combustívele fidelização decaminhoneiros, entreoutros”, comemoraRubens Naves, diretor deTI da Repom.

A empresa define osistema Repom Expresscomo “uma solução100% internet quepossibilita a contrataçãoda viagem de formaeletrônica, desde ocarregamento até aquitação do frete,abrangendo operaçõescomo abastecimentos,saques em dinheiro,rastreamento, controlede documentos e muitasoutras. Eliminacompletamente a carta-frete, com controle totalsobre as operações”. ●

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NotíciasRápidas

Terex Constructionmuda paramelhorar osuporte ao cliente

A Terex Constructiontransferiu a responsabilidadede sua linha de equipamen-tos pesados de construção naAmérica Latina, antes aoscuidados da TerexConstruction Américas, para oseu grupo Terex LatinAmerica (Fone: 11 4082.5610). Essa mudança significaque os clientes se beneficia-rão de uma equipe desuporte com base regionalque fala a mesma língua,entende as necessidadesregionais e responderapidamente aose-mails e telefonemas.

Segundo André Freire,diretor geral da Terex LatinAmerica, “com o Brasil, Méxicoe outros países surgindocomo mercados em rápidocrescimento na indústria daconstrução, é importanteanteciparmos e atendermosàs necessidades de nossosclientes. Esse atendimentopede uma equipe de suporteregional dedicada que podeagir prontamente, bem comoconduzir os negócios em umalíngua que eles entendam”,disse Freire.

Ainda segundo ele, aTerex tem um amplo portfóliode produtos que talvez nãosejam de conhecimento dosclientes. “Ao trazer toda agama de equipamentos deconstrução para a equipe daTerex baseada na AméricaLatina, estamos agora emuma excelente posição paramostrarmos aos nossosclientes que podemosatender a todas suasnecessidades de construção.”

Atualmente, a Terex LatinAmerica trata das vendas,serviços e suporte dasplataformas aéreas detrabalho, guindastes e linhasde construção compactas daTerex, como retroescavadeirase site dumpers, além deequipamentos de construçãopesada, como caminhõesfora-de-estrada rígidos earticulados, escavadeiras,carregadeiras de rodas emanipuladores de materiais.