Composição étnica[editar]
Crianças da cidade de Monterrey, emNuevo León.
Casal da etnia mixteca dançando jarabe.
O governo mexicano não realiza censos raciais, não sendo possível auferir a contribuição de
cada origem na população mexicana. Mas, segundo uma pesquisa de opinião realizada em
2011 pela organização chilena Latinobarómetro, 52% dos mexicanos se disseram mestiços,
19% indígenas, 6% brancos, 2% mulatos e 3% "outra raça".65
O México é etnicamente diverso e a constituição define o país como uma nação multicultural.
A nacionalidade mexicana é relativamente jovem, decorrente de cerca de 1821, quando o
México conseguiu a independência do Império Espanhol, e é composta por muitos grupos
étnicos regionais distintos, como os diversos povos indígenas e imigrantes europeus. A maioria
dos mexicanos são mestiços que compõem o núcleo da identidade cultural do México.66 Darcy
Ribeiro divide a população mexicana em três segmentos. O segmento superior da sociedade
mexicana, racial e culturalmente mais europeizado, controla a economia e as instituições
políticas. Nessa camada se situa as famílias tradicionais que integravam a aristocracial
colonial, mesclada com matrízes indígenas. O segundo segmento, considerado mestiço, mais
culturalmente do que racialmente, forma o grosso da população mexicana. Embora, além da
ascendência indígena, tenham absorvido certa proporção de sangue europeu e africano, se
integraram na sociedade colonial por meio da espanholização e da conversão ao catolicismo.
Esse estrato vai desde o campesinato ao assalariado rural, dos trabalhadores rurais às
camadas baixas da classe média rural e citadina. Por fim, o terceiro segmento é formado pela
massa de marginalizados culturalmente indígenas. Apesar de todas as alterações culturais
sofridas ao longos dos séculos, que os distanciam do indígena no sentido pré-colombiado, essa
camada ainda se vê unificada etnicamente como membros de suas comunidades tribais,
preservando elementos culturais e de lealdades que os distinguem do resto da sociedade
mexicana. Formam uma categoria marginal, relegada às áreas mais pobres do país.67
Em 2004, o governo mexicano fundou o Instituto Nacional de Medicina Genômica (INMEGEN),
que lançou o Projeto da Diversidade do Genoma Mexicano. Em maio de 2009, o Instituto emitiu
um relatório sobre grande estudo do genoma da população mexicana. Entre os achados, foi
relatado que 80% da população é mestiça de uma forma ou de outra, a proporção de
ancestralidade europeia e indígena são aproximadamente uniformes. As proporções de mistura
variam geograficamente de norte ao sul, como estudos anteriores pré-genômico tinham
imaginado, com a contribuição europeia predominante no norte e um maior componente
indígena no sul. Uma das conclusões importantes do estudo, foi relatado que, mesmo sendo
composta de diversos grupos genéticos ancestrais de todo o mundo, a população mexicana é
geneticamente distinta entre as populações do mundo.68
O agave-azul é uma planta semelhante a um abacaxi gigante e só se desenvolve em terrenos
de solo vulcânico e clima árido. Precisa-se de 8 a 12 anos de idade para estar pronto para
produção, sendo necessários 7 quilos de agave para produção de 1 litro de tequila.
A produção se inicia assando as “Piñas” da agave-azul por mais de 48 horas e esfriam por
mais 14 horas antes de serem retiradas dos fornos, para converter as fibras em açúcar
fermentável (frutose). Depois dessa etapa são moídas para extração de todo açúcar e o
resultado é um rico líquido chamado “Aguamiel”. Adiciona-se a levedura natural ou
de Saccharomyces cerevisiae para fermentação, que quebra as moléculas do açúcar e
transforma em álcool. O resultado é um vinho de agave que possui 10 à 12% de teor alcoólico.
O vinho deve ser destilado 2 vezes, descartando seu início e fim para adquirir o melhor da
destilação. A tequila assim produzida é chamada “Prata” e pode ser engarrafada ou maturada
para produção dos diferentes tipos de acordo com o tempo de maturação. Geralmente, agaves
das terras altas produzem tequilas de sabor mais mais doces e frutadas, enquanto as agaves
de terras baixas dão à tequila um sabor mais herbáceo e "terroso"
Tequila é uma bebida alcoólica destilada feita da agave-azul, primariamente na região da
cidade de Tequila no estado mexicano de Jalisco, a 65 quilómetros a nordeste de Guadalajara.
O solo vulcânico vermelho da região circundante é particularmente propício ao crescimento do
agave-azul, e mais de 300 milhões de plantas são colhidas todo ano.1 Agave tequilana cresce
diferentemente dependendo da região. Agaves-azuis plantadas em áreas altas são maiores e
mais doces em aroma e sabor. Agaves das áreas mais baixas tem um sabor e fragrância mais
herbáceos.2
Pelas leis mexicanas a tequila pode ser produzida apenas no estado de Jalisco e em regiões
limitadas de Guanajuato, Michoacán, Nayarit, e Tamaulipas.3 O México clama o direito
internacional exclusivo da palavra "tequila", ameaçando ações legais contra produtores de
destilados de agave-azul em outros países.
Tequila é frequentemente feita com um conteúdo alcoólico de 38–40%, mas pode ser
produzida entre 31–55%.
O TEQUILA OU A TEQUILA
Em geral, o brasileiro chama Tequila de “a tequila” certo?! Mas você sabia que o
correto mesmo seria chamarmos a bebida de “o tequila”?! Não que eu vá defender
o termo pro resto da vida, cada um chama como quiser, mas existem dois motivos
para isso. Primeiro em espanhol, se falael tequila, porque é masculino, e caso fosse
feminino, chamariamos de la tequila. O segundo ponto é, Tequila é um produto de
denominação de origem, ou seja, é o nome de uma região geográfica de um país,
no caso o México, que serve para designar um produto originário da mesma e cuja
qualidade e características se devem apenas ao meio geográfico compreendido nos
fatores humanos e naturais. Resumindo, bebidas como champagne, cognac e
tequila são com O, e não A. Agora, como vocês vão falar, aí é com vocês!
Marco De la Roche
Festas e tradições mexicanas
Entre as festas e tradições diferentes no México há algumas que se destacam entre todas, uma delas é a celebração do Grito da Independência, que é realizada a cada 15 de Novembro em diversos locais públicos em todo o país. Nestas ocasiões, são celebradas com danças e música característica da zona, com queima de fogos e luzes coloridas que adornam as ruas.
Uma tradição no México também bastante importante é o
Dia dos Mortos celebrado no dia 2 de Novembro. Esta tradição nasceu de um culto católico que o abado de Cluny, Santo Odilon, decretou que em todos os mosteiros da Ordem de São Bento fosse celebrado depois do dia 1 de Novembro (Dia de Todos os Santos), o ofício dos mortos. O povo mexicano encara a morte como algo natural que acontece na vida, celebrando o dia dos mortos com uma festa, festejando sobretudo a vida, o que não quer dizer que não tenham medo da morte ou que não sofram, mas ajuda a conviver e a sobreviver a esse medo de morrer e de perder entes queridos. Há o costume de os noivos depois do casamento visitarem as campas dos seus pais e parentes para tirarem fotografias partilhando a sua felicidade e apresentarem os seus mortos ao/à seu/sua companheiro/a. Por ser vibrante e culturalmente rica foi considerada como Património Cultural Imaterial da Humanidade, pela Unesco.
As festividades que envolvem o dia dos mortos, variando de região para região, começam no final de Outubro e seguem até à primeira semana de Novembro. Os dias são pautados em função do regresso dos mortos: no dia
30/10, regressam os suicidas; em 31/10 voltam as almas dos mortos em acidentes; no dia 1 de Novembro regressam as crianças e no dia 2, as almas dos adultos.
Um dos locais importantes da cultura do México é o Teotihiacán, agora estando em ruínas, eram cidades dos deuses onde as crianças nascidas em 5 dias específicos do ano, eram sacrificadas por volta dos 6 anos de idade.
Visitando o Jardim
O Centro de Visitantes é o ponto de referência da visitação e atendimento ao público através do Programa de Interpretação Ambiental. No Centro de Visitantes são oferecidos gratuitamente folhetos e mapas interpretativos do parque. Visite neste site a Trilha Virtual do Jardim Botânico do Rio de Janeiro .
Banheiros
junto ao Centro de Visitantes/Café Botânica - masculino, feminino e PNE (portador de necessidades especiais)
próximo ao Lago Frei Leandro - masculino, feminino, PNE e fraldário no banheiro feminino;
no Espaço Tom Jobim - masculino, feminino e PNE;
próximo ao Rio dos Macacos - masculino e feminino
na Torre da entrada à rua Jardim Botânico 920 - masculino e feminino
nas Ruínas da Fábrica de Pólvora/Parque Infantil - masculino, feminino, infantil, fraldário e PNE.
no Museu do Meio Ambiente – masculino, feminino e PNE.
junto ao Centro de Visitantes/Café Botânica - masculino, feminino e PNE (portador de necessidades especiais); com fraldário
Quando for nos visitar, observar que:
Folhas, flores e frutos são considerados material botânico e coletados pela equipe do Jardim Botânico para fins técnico-científicos, não devendo ser retirados pelo público.
Plantas são seres vivos e, quando seus troncos são riscados, tornam-se alvo para a entrada de agentes que podem trazer doenças ou mesmo a morte do espécime. Por isso, não risque as árvores.
É expressamente proibido alimentar animais no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
É expressamente proibido trazer animais (salvo cães-guia em serviço) para qualquer área do Jardim Botânico do Rio de Janeiro sem autorização prévia do Ibama. Essas medidas visam proteger a fauna silvestre local. Saiba mais sobre esse assunto.
Só é permitido fazer lanches em áreas próprias. Lixo fora das lixeiras atrai animais nocivos à fauna do Arboreto.
As placas de identificação das espécies botânicas devem ser conservadas para apreciação de todos, pois garantem os registros científicos e de procedência da planta.
Aparelhos sonoros perturbam os animais silvestres e interferem na percepção dos sons presentes no Arboreto.
A não observância das normas de proteção deste Instituto pode significar prática de crime ambiental de acordo com a Lei nº9605/1998.
PARQUE LAGE
VISITE O PARQUE
O Parque Lage está ligado à memória de nossa cidade. Antigo engenho de açúcar na época do
Brasil Colonial, suas terras se estendiam até as margens da lagoa, (atual Rodrigo de Freitas),
conhecida na época pelos índios como de Sacopenapã - lagoa de raízes chatas, em Tupi-Guarani.
O Engenho Del Rey pertencia a Antonio Salema, governador do Rio de Janeiro no século XVI.
Após 1660, passou a pertencer à família Rodrigo de Freitas Mello. Em meados do século XIX, um
nobre inglês compra parte das terras, e contrata em 1840 o paisagista inglês John Tyndale para
projetar um jardim de estilo romântico, nos moldes das quintas européias.
Em 1859, parte da fazenda passa a ser propriedade de Antonio Martins Lage.
Os anos se passam, a chácara vai parar em outras mãos, mas, em 1920, um neto de Antonio
Martins Lage, o empresário Henrique Lage, a compra.
Amante das artes, Henrique Lage apaixona-se e casa-se com a cantora lírica italiana, Gabriela
Besanzoni. Para agradar a artista, manda construir uma réplica perfeita de um “palazzo romano”,
e reformula parte do projeto paisagístico.
Dois grandes portões se abrem à Rua Jardim Botânico, nº 414, para os caminhos cercados de
palmeiras imperiais que levam à mansão, projetada pelo arquiteto italiano Mario Vodrel. A fachada
principal tem pórtico saliente, totalmente revestido de cantaria. O casarão, construído em torno de
uma piscina, tem mármores, azulejos e ladrilhos importados da Itália. As pinturas decorativas dos
seus salões foram assinadas por Salvador Paylos Sabaté.
Os jardins que cercam a casa fazem parte do Parque Nacional da Tijuca. São organizados de forma
geométrica e o entorno compreende 52 hectares de floresta exuberante, com variedade de
espécies da Mata Atlântica, nas encostas do Maciço do Corcovado e ao lado do Jardim Botânico.
O caráter eclético de sua arquitetura aliado ao estilo de vida de seus moradores refletiam o
espírito de uma época, onde a vida social da cidade tinha lugar nos salões como o Palacete dos
Lage. Deste período ainda encontram-se no Parque Lage algumas ruínas do antigo engenho de
açúcar ali existente. Estes valores justificaram o tombamento da área verde, e das construções
arquitetônicas ao seu redor pelo IPHAN, no ano de 1957, como patrimônio paisagístico, ambiental
e cultural.
O Parque Lage cativa os visitantes que por aqui passam. Seja pela efervescência cultural da EAV,
seja pela possibilidade de passeios no clima bucólico de sua área verde, onde destacam-se o lago
e as ilhas artificiais, as pontes com trabalhos em rocaille, o coreto e a gruta, construídos em
argamassa, imitando rochas e troncos de árvores.
Pode-se também circular dentro de uma das cavernas artificiais e admirar os aquários incrustados
nas paredes. Os 12 tanques - o maior deles com capacidade para seis mil litros - abrigam diversas
espécies de peixes, priorizando espécies de biomas de rios brasileiros.
Hoje, com bastante diversão para todas as idades, incluindo parque infantil, trilhas – que levam ao
Cristo Redentor -, chafariz, áreas para piquenique e descanso, estacionamento amplo, além de
seguranças locais, o Parque Lage é um convite aos que desejam um contato próximo com a
natureza.
Regras de visitação
Esse espaço está a sua disposição, basta observar o regulamento a seguir:
Piqueniques
- Não é possível a reserva do espaço com antecedência.
- É aconselhável chegar cedo para a preparação de seu piquenique. Sugerimos o número máximo
de 30 participantes.
- Áreas disponíveis para piquenique: Parquinho, Platô, Lago dos Patos, ao lado da Gruta, Recanto
dos Namorados e Coreto.
- Não é permitido pendurar objetos nas árvores (como balão de encher), nem a utilização de
elementos decorativos, mesas, cadeiras, bancadas e suportes.
- Lembre-se de tratar do lixo produzido com responsabilidade, ensacando-o e procurando o local
adequado para depositá-lo.
- Em respeito ao ecossistema e aos outros visitantes, não é permitido o uso de aparelhos sonoros
em alto volume.
Visitas no Parque
- Não é permitido ao visitante entrar com animais domésticos no Parque.
- Não é permitido ao visitante alimentar os animais, pois é prejudicial à preservação das espécies.
- Evitar se aproximar dos lagos e dos animais.
- Preservar as flores e as plantas.
- Lembre-se de tratar do lixo produzido com responsabilidade, ensacando-o e procurando o local
adequado para depositá-lo.
- Não fazer atalhos em trilhas: você poderá se perder além de causar erosão na mata.
Visitas à EAV
- Preservar o patrimônio cultural. Lembre-se que estamos em área de proteção cultural e
ambiental. Zele pelo que é seu também.
- Respeitar o silêncio no interior da Escola para não atrapalhar o funcionamento das aulas.
- Evitar qualquer espécie de ruído alto para não incomodar os alunos, professores e visitantes que
circulam pelo Parque.
- Tomar cuidado com os trabalhos expostos nos cavaletes para que não sejam danificados.
- Não está autorizado o toque nas obras. Quando for possível a interação, a autorização será dada
pelos monitores.
- O visitante deve usar o telefone celular nas áreas externas e deve evitar seu uso dentro das
galerias.
Fotos para fins pessoais
- Fotografias de noivas e debutantes são possíveis nas áreas externas ao Palacete.
- É permitido tirar fotos e filmar apenas para uso particular. Fotos comerciais tem outro trâmite:
agendamento e doação de valores para a Associação de Amigos da EAV Parque Lage. Entre em
contato pelo e-mail [email protected]
- Não é permitido fotografar ou filmar dentro das galerias.
RESTAURAÇÃO
Caro visitante,
Estamos em plena recuperação do gramado localizado em frente ao Palacete da EAV Parque Lage.
Como todos sabem, as chuvas e outras ações da natureza comprometem esse tipo de vegetação,
exigindo uma manutenção constante.
Portanto, pedimos sua colaboração no sentido de não pisar na grama durante esse período.
Agradecemos a sua compreensão.
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