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COMO LIDAR COM A INDISCIPLINA ESCOLAR
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No início de 2015, foi divulgado o resultado de uma pesquisa feita pela OCDE
(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) que aponta o Brasil
como sendo o país que mais perde tempo em sala de aula contendo a indisciplina
dos alunos.
Essa organização pesquisa dados em países como Finlândia, Suécia, República
Tcheca, Malásia, Holanda, Estados Unidos, México, Estônia, França, Canadá, Chipre,
entre outros.
Bullying na Escola e seus efeitos no Cérebro(http://www.lendo.org/bullying-escolar/)As consequências do bullying escolar para o
cérebro de crianças e adolescentes. Veja
pesquisas, vídeos
Infográfico: Qual seu Estilo deAprendizagem?(http://www.lendo.org/infografico-estilo-aprendizagem-visual-auditivo-cinestesico/)Descubra qual seu estilo de aprendizagem
(visual, auditivo ou cinestésico) e aprenda
estratégias de estudo
Como lidar com a Indisciplina Escolar(http://www.lendo.org/como-lidar-indisciplina-escolar/)Guia prático para combater a indisciplina em
sala de aula. Aprenda as técnicas adequadas
para
Como usar o Twitter em sala de aula(http://www.lendo.org/como-usar-twitter-sala-de-aula/)Descubra estratégias para usar o Twitter em
sala de aula e aproveitar os recursos dessa
ARTIGOS POPULARES
Os resultados apontaram números alarmantes sobre o uso do tempo em sala de aula
no Brasil:
20% do tempo é utilizado para acalmar os alunos e organizar a classe
13% do tempo é utilizado para lidar com assuntos burocráticos
67% do tempo, pouco mais da metade, é usado para a aula propriamente dita
Para ter uma ideia da situação, a média do OCDE é de 13% para as questões
disciplinares.
A pesquisa, segundo dados divulgados pelo G1
(http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/03/professor-no-brasil-perde-20-da-aula-
com-bagunca-na-classe-diz-estudo.html), também revela outros números: 60% dos
professores apontam ter alunos-problema e o Brasil lidera o ranking de intimidação
verbal entre alunos e professores.
Um aluno que conversa muito?
Que tem um comportamento agressivo ou expansivo que acaba atrapalhando aaula?
Que foi mal alfabetizado e tem dificuldades na escrita?
Que apresenta algum transtorno de aprendizagem?
Que tem hiperatividade, TDAH ou Síndrome de Asperger?
Ao certo não há um consenso sobre quais são as características de um aluno-
problema.
Rotular os alunos como sendo um problema e transferir a culpa do fracasso escolar
para o próprio educando parece ser algo perverso, sabendo que lidamos com
crianças e adolescentes que, muitas vezes, têm dificuldades em compreender o que
O QUE É UM ALUNO-PROBLEMA?
Como evitar o bloqueio criativo(http://www.lendo.org/como-evitar-bloqueio-criativo/)Aprenda 6 estratégias para eliminar o
bloqueio criativo, relaxar seu cérebro e
aumentar sua criatividade
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Gestão Escolar
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Informática na Educação›
sentem e explicar ou resolver seus conflitos de maneira madura.
A indisciplina escolar pode começar sendo tratada assim: despindo os alunos de
rótulos e tendo uma visão mais otimista sobre a educação.
Fazer longos discursos em sala de aula sobre a importância de estudar, lembrar aos
alunos que o conhecimento é para eles e não para o professor, passar 20 minutos
dando bronca, são atitudes que vão contribuir para a indisciplina pelo simples fato de
isso gerar tédio nos seus alunos.
Sim, você pode estar deixando seus alunos entediados e, como citado anteriormente,
são crianças e adolescentes que não conseguem compreender que sentem tédio e o
que devem fazer para lidar com isso.
Ao invés de toda essa chatice da sua parte, professor, que tal motivar os alunos para
uma atividade dinâmica e desafiadora que instigue a sua curiosidade?
Geralmente, quando pensamos em indisciplina, automaticamente relacionamos com
conversa, bagunça e até violência na escola.
A conversa pode atrapalhar a aula, mas pode ter certeza de que uma turma que não
conversa é bem pior para desenvolver conhecimentos. Quando há conversa, há
diálogo, troca de vivências, relacionamento entre os educandos e entre o professor
também.
Partindo da ideia de que, numa boa partida de futebol, quem corre é a bola e não o
jogador, o professor deve falar menos e deixar que os alunos produzam mais:
conversar, debater, discutir, propor soluções, trocar ideias, opinar, problematizar,
analisar, e aprender significativamente.
Professor que fala muito acaba se desgastando e desperdiçando aqueles 67% do
tempo que sobra para a explanação do conteúdo, pois a média de atenção do aluno é
de, no máximo, um minuto e meio para cada ano de idade.
Portanto, um aluno de 10 anos só consegue ouvir o professor com atenção por, no
máximo, 15 minutos (1,5 x 10). Isso explica por que aquela sua aula expositiva não
funciona .
Colega professor: somos profissionais. Desde o início da nossa formação sempre
soubemos com quais ossos do ofício deveríamos lidar.
Se coloco todas essas questões para questionamento, é pelo fato de ser nosso
trabalho.
Claro, existem casos de indisciplina que não são fáceis de lidar e devem contar com
um acompanhamento especializado.
A profissão que escolhemos exige constante aperfeiçoamento, um eterno buscar
saber mais e, devido a isso, imagino, você está lendo este texto e refletindo comigo.
Rotulação dos alunos ou classes gera revolta e é um escorregão ético por
parte do profissional da educação.
O QUE É INDISCIPLINA ESCOLAR?
O que devemos fazer com uma turma que gosta de conversar é usar isso a
nosso favor!
O PROFESSOR TEM CULPA PELA INDISCIPLINA?
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NOSSA COMUNIDADE:
O que precisamos fazer imediatamente é, como diz Sílvia Gasparian Colello, parar de
jogar o “jogo da culpabilização”:
1. a escola culpa a família que não educa;
2. a família culpa a escola;
3. família e escola culpam as mudanças na estrutura familiar causadas pelasimposições da atualidade.
No meio desse jogo, está o nosso aluno pedindo ajuda, olhar e atenção.
Fica o meu convite: vamos repensar nossa prática pedagógica?
A reflexão sobre nossas ações deve ser parte do cotidiano, não apenas no âmbito
profissional. Repensar significa comemorar os acertos e corrigir os erros — este é o
caminho que nos leva ao sucesso.
Há uma série de ações, das mais simples às mais complexas, que precisamos pensar
a respeito de nossa prática dentro e fora da sala de aula.
A lista abaixo propõe caminhos que vão lhe ajudar em sua própria organização,
proporcionando a segurança necessária aos alunos em relação à figura de autoridade
que está diante deles. Isso irá contribuir para combater os principais problemas de
disciplina, seja na Educação Infantil, Ensino Fundamental ou Médio.
“A primeira impressão é a que fica”. Quem não conhece esse ditado? Pois é, ele
traduz exatamente a postura que o professor deve ter desde o primeiro dia de aula.
Dite as regras do jogo para que os alunos saibam jogar. Dizer o que se espera da
criança ou do adolescente é o primeiro passo para que façam o que é estabelecido.
Exigir silêncio e compromisso quando já ninguém respeita é impossível.
Para ilustrar a importância desta etapa, leia o poema abaixo.
COMO COMBATER A INDISCIPLINA
1. ESTABELEÇA AS REGRAS DESDE O PRIMEIRO DIA DE AULA
No caminho com Maiakóvski“[…]Na primeira noite eles se aproximame roubam uma flordo nosso jardim.E não dizemos nada.Na segunda noite, já não se escondem;pisam as flores,matam nosso cão,e não dizemos nada.Até que um dia,o mais frágil delesentra sozinho em nossa casa,rouba-nos a luz, e,conhecendo nosso medo,arranca-nos a voz da garganta.E já não podemos dizer nada.[…]”
Essa dica está relacionada à anterior.
As regras devem ser claras e devem ser de conhecimento de todos. Afinal, é fácil
cometer algum deslize quando desconhecemos alguma regra e, dessa maneira,
criam-se as controvérsias, pois abre-se espaço para o “disse-e-não-disse”.
Por via das dúvidas, vamos deixar tudo esclarecido, não é mesmo?
Não fui eu quem decidiu assim, foi a diretora.
Se a escola estabelece regras e o professor não cumpre, por que um aluno irá
cumprir uma regra estabelecida pelo professor?
Não deseduque seus alunos. Seja profissional (http://www.lendo.org/25-
mandamentos-do-professor-profissional/). Assuma as regras da sua instituição de
ensino, juntamente com toda a equipe.
A escola, por sua vez, deve ser um espaço para troca de experiências entre os
professores, por isso algumas regras devem ser estabelecidas democraticamente,
não serem uma imposição inquestionável.
O professor que costuma se atrasar, quando chega, é uma decepção para o aluno.
A turma já estava em euforia pensando que teria uma aula extra de Educação Física e
lá está você, chegando atrasado. Pronto. Sua aula, que você demorou para preparar e
que tem atividades dinâmicas e divertidas, já começou sendo uma frustração.
DICA DE LIVRO
2. TENHA CERTEZA DE QUE SEU ALUNO SABE O QUE PODE E O QUE NÃO PODEFAZER
Se você gosta de tecnologia em sala de aula (http://www.lendo.org/como-
usar-tecnologia-aulas/), uma ótima ferramenta para dar feedback positivo
ou negativo para seu aluno, em tempo real, é o ClassDojo
(https://www.classdojo.com/pt-BR/).
3. ASSUMA AS REGRAS DA ESCOLA
4. NÃO CHEGUE ATRASADO
(http://www.lendo.org/comprar/professor-organizado/)
Você se perde em meio a planos de aula e correções, correndo de aula para aula,
cafezinho na mão, sem um minuto para você mesmo? Eu era assim até pouco tempo
atrás, quando descobri essa preciosidade.
O livro vem com ótimas estratégias para ajudá-lo a aliviar a carga de trabalho e
garantir que você tenha pelo menos algum tempo para relaxar durante o período
letivo. Você vai precisar de apenas quinze minutos para ler cada seção. Ele traz
exemplos práticos e atividades de autorrevisão, que personalizam o que você acabou
de ler.
Compre o livro O Professor Organizado
(http://www.lendo.org/comprar/professor-organizado/)
Educar é podar. Quem é pai ou mãe sabe muito bem a quantidade de “nãos” ditos
diariamente para seu tesouro mais precioso.
Quando não podamos nossos alunos, quando somos bonzinhos e permissivos,
deixamos que uma criança ou um adolescente tome as rédeas e decida pelo que bem
entende. Não deve ser assim.
Quem nunca presenciou os professores numa sessão desabafo no momento do
intervalo?
Geralmente os alunos difíceis, aqueles que nos incomodam e nos tiram do sério,
tornam-se uma pedra no sapato e acabamos despejando culpas sobre eles.
Quando temos um caso assim, devemos tomar como um desafio a ser superado,
pensar de que maneira resolver esse quebra-cabeça. Tome como um desafio pessoal
ou profissional.
5. PROFESSOR BONZINHO NÃO É EDUCADOR
Quem sabe o que é melhor para seu aluno é você. Seja firme. Imponha-
se.
6. ASSUMA QUE O ALUNO DIFÍCIL É UM DESAFIO PEDAGÓGICO E NÃO “UM SACO”
No momento em que você considerar o aluno “um saco”, pode ter certeza de que isso
prejudicará ainda mais a relação entre vocês e vai afetar a aprendizagem. Conquiste
seus alunos. Faça-os jogar no seu time.
Um colega meu, professor de Geografia, ao longo de suas aulas, despertou a
curiosidade dos seus alunos para o saber que ele adquiriu ao longo da sua trajetória
de magistério.
Os educandos começaram a pesquisar, por conta própria, capitais de países para
questionar o professor. Eles sonham com o dia em que o mestre não saberá uma
resposta.
Esse meu colega é um professor fantástico: sabe muito e, por ter paixão pelo
conhecimento, conquista o respeito dos seus alunos e desperta neles o gosto pela
aventura do saber.
Voltamos à sala dos professores. Imagine um lugar em que todos, em meio a
cafezinhos, dividam experiências que dão certo em determinadas turmas.
Sem medo de repartir conhecimentos e informações, professores que são uma
equipe ajudam-se mutuamente.
Às vezes a experiência que o colega divide pode mudar o rumo dos nossos planos de
aula (http://www.lendo.org/como-fazer-um-plano-de-aula/) e mudar o
comportamento dos educandos. Não custa tentar.
Os alunos não gostam e não merecem comparações.
Em primeiro lugar, por que a educação não é nenhuma competição. O mundo por si
só estimula a competir o tempo todo, não precisamos reforçar essa premissa.
Segundo, pois as comparações nada mais são que um escorregão ético.
As informações sobre alunos, turmas e professores devem ser divididas apenas entre
os profissionais envolvidos com o processo educativo.
Nem precisa fazer essa atividade/assinar esse recado. Até a semana que vem, oprofessor já vai ter esquecido mesmo!.
Ai, ai. Com essa frase o respeito para com o professor já era. Tenha o hábito de fazer
anotações e cumpra o que foi estabelecido, faça memória do que foi dito, exija do seu
aluno. Nada pior do que um professor esquecido.
Conheça ótimas ferramentas virtuais para fazer anotações em sala de aula
(http://www.lendo.org/5-apps-fazer-anotacoes-compartilhar-conteudo-aulas/)
Estabelecendo uma relação com a dica anterior: tudo que foi dito deve ser cumprido.
7. TENHA PAIXÃO PELO CONHECIMENTO
8. FAÇA DA SALA DOS PROFESSORES UM LUGAR PARA APRENDER MAIS SOBRESEUS ALUNOS
9. EVITE COMPARAÇÕES
10. TENHA O HÁBITO DE FAZER REGISTROS
11. SEJA UM CUMPRIDOR DE PROMESSAS
Quando uma exigência vira falácia, acaba-se o respeito também. Como uma mãe que
diz: “se fizer isso vai ficar de castigo”. Pode funcionar por um tempo, mas se a mãe
não cumprir, a criança não mais a respeitará quando usar esse bordão.
Então, aí está um detalhe importante: não diga o que não vai cumprir.
A criança e o adolescente estão aprendendo sobre como viver em sociedade e
precisam saber das consequências de seus atos. Isso é uma coisa séria. No momento
em que qualquer fantasia mirabolante for a sua promessa, você estará afastando o
educando da realidade, da consciência crítica, da capacidade de decidir.
Há muitos detalhes que nós esquecemos com o passar do tempo e o dia a dia de uma
aula após a outra. Essas pequenas faltas vão deixando os alunos desnorteados e sem
clareza quanto às regras e até sobre o seu real propósito como professor.
Vamos voltar ao básico de nossas práticas e relembrar alguns preceitos básicos sobre
postura e comportamento em sala de aula.
1. ANTES DE COMEÇAR, OBSERVE SUA SALA — MAPEAMENTO/ESPELHO, ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA
Há algumas turmas em que as fileiras estão tão próximas umas das outras que eu
fico com calor só de olhar. Impossível esperar silêncio dessa forma.
Além disso, não há espaço para o professor transitar entre as classes para poder
ajudar os alunos nas suas individualidades.
Então, primeira coisa ao entrar na sala de aula: organizar a bagunça! Exigir que os
alunos sentem-se nos seus lugares, conforme estabelecido no espelho de classe ou
mapeamento, e organizar as classes, inclusive o que há em cima delas.
Alguns alunos têm dificuldade de organização e isso interfere na sua
aprendizagem — são aqueles que deixam caderno, livro, estojo, lápis e canetas
esparramados sobre a mesa, que apoiam cadernos sobre os lápis para escrever (!), ou
têm garrafas de água destampadas prontas para virar e molhar seu material.
Parece uma coisa básica, tão simples, mas nossos alunos precisam do nosso auxílio.
A mesma orientação vale para a limpeza do ambiente: peça que ajuntem do chão os
papéis maiores, plásticos e saquinhos que possam ter ficado do lanche ou de alguma
atividade que exigiu mais nesse sentido.
Além de tudo, com esse costume estaremos contribuindo para que nossos alunos
não sejam pessoas que jogam embalagens fora pela janela do carro.
18 DICAS PARA CONDUZIR UMA AULA MANTENDO A DISCIPLINA
2. INICIE A AULA SEM DEMORA
Tenha seus objetivos claros e trabalhe para conquistá-los. Portanto, comece aula sem
rodeios, sem conversas que não sejam relacionadas ao objetivo estipulado.
Lembre-se, como já foi mencionado, que os alunos têm 1 minuto e meio de
concentração por ano de vida. Não desperdice.
3. SEJA BREVE E OBJETIVO NAS EXPLICAÇÕES
Não perca tempo falando muito. Explique de maneira clara e objetiva o que os alunos
devem fazer e faça-os produzir!
4. OLHE PARA TODOS OS ALUNOS
A afetividade é algo intrínseco ao sujeito, sendo principalmente importante na idade
escolar.
Alunos que não gostam de um professor geralmente não gostam também da sua
matéria e apresentam baixo rendimento.
Olhe para seus alunos durante as explicações, não apenas para os 5 ou 6 que “têm
vontade de estudar”.
Às vezes, chamar aquele que está desatento pelo nome e perguntar se está
compreendendo o traz para o universo do conhecimento que estamos levando para a
sala de aula.
Quando o professor demonstra seu interesse no desenvolvimento dos alunos, estes
deixam a postura de meros ouvintes e tornam-se parte do processo de
aprendizagem, desejando compreender de fato e fazendo perguntas que comprovam
que estão prestando atenção.
5. FAÇA PERGUNTAS E OUÇA AS RESPOSTAS
O que move o mundo não são as respostas, mas sim as perguntas.
Então pergunte! Faça seus alunos pensarem, não dê respostas prontas, faça com que
pesquisem e desenvolvam habilidades. Faça o que Celso Antunes chama de ginásticapara o cérebro.
6. SOCIALIZE AS DÚVIDAS
Quando um aluno o questiona, socialize. Às vezes a dúvida de um pode ser a dúvida
de todos.
Não deixe que sua aula se transforme num diálogo de duas pessoas, enquanto, nesse
meio tempo, os outros alunos, sem nada para fazer, se dispersem com outros
assuntos.
Outra coisa bem importante: respeite as dúvidas, evitando frases do tipo “me
perguntando isso de novo?” ou “quantas vezes já falei isso?” e faça com que seus
colegas também a respeitem.
Não existe pergunta boba.
Existem dúvidas que dificultam a aprendizagem e, dependendo da individualidade do
aluno, as mesmas dúvidas irão surgir antes ou mais tarde.
7. EVITE VIRAR DE COSTAS PARA ESCREVER NO QUADRO
Cuidado com essa prática! Dependendo da turma essa pode ser uma péssima ideia,
pois é um momento que alguns alunos podem se aproveitar, já que não estão sendo
vistos totalmente e em todo momento pelo professor.
Mesmo assim, já tive turmas em que escrever no quadro era uma boa forma de
manter a disciplina.
Vale ressaltar que não existem fórmulas prontas para uma aula proveitosa, mas sim a
experimentação de diferentes metodologias nas diferentes turmas.
8. CAMINHE PELA SALA, EVITANDO QUE OS ALUNOS LEVANTEM
Professor que caminha pela sala ajuda a manter o aluno sentado.
Professor que senta incentiva o aluno a levantar-se quando este precisa do seu
auxílio. Qual atitude parece mais inteligente?
Além da questão disciplinar, há outro motivo para você escolher a primeira opção: ao
atender os alunos de carteira em carteira, você pode observar a organização dos
cadernos, se o que foi solicitado está sendo feito, ajudar na organização daquele que
tem essa dificuldade e talvez o mais importante: olhar para cada um e oferecer uma
atenção especial, fortalecendo a relação professor x aluno.
9. EXPLIQUE AS ATIVIDADES COM CLAREZA
É comum que alunos esqueçam de algum material para a aula. Ainda que isso seja
um problema em muitos casos, sempre me preocupo em garantir que todos possam
realizar as atividades para poderem passar por aquela experiência.
Seguindo essa postura, certa vez, no calor da atividade, vi o aluno envolvido,
comprometido e… feliz.
Não é isso que todos os pais desejam para seus filhos? Ele estava feliz! Feliz pois
experimentou a atividade e sentiu-se bem por realizá-la.
Então, professor, explique a tarefa com clareza, ensine como fazer, pois o aluno,
quando alcança o objetivo proposto, sente prazer. Tenha certeza de que ninguém se
sente satisfeito em ir para a escola e voltar para casa sem ter aprendido algo novo.
10. VALORIZE O ALUNO NA SUA INDIVIDUALIDADE – CONHEÇA-O E RESPEITE-O
Se olharmos para trás, para a nossa vida escolar, com certeza lembraremos um
professor que pisou na bola conosco.
Lembro de certa vez, na terceira série, eu então com 8 anos. A professora pediu que
plantássemos um feijão no algodão (quem nunca?). Eu fiquei muito feliz com a
proposta, emocionada de fato, e num de meus relatórios escrevi que estava nascendo
uma vagem. Para mim foi o que mudou, em todo aquele tempo observando o dito
feijão, e eu achei mágico, lembro de ter imaginado a história do João e o pé-de-feijão
e outras fantasias infantis.
A professora conseguiu me tocar com a sua proposta!
No entanto, após corrigir os relatórios, na frente de toda turma, a professora disse
que “tinha gente que escreveu que já estava aparecendo vagem! Onde já se viu? É um
absurdo achar que está crescendo uma vagem!”
Quanta vergonha que eu senti! Ela estava falando de mim perante a turma! O que eu
ia saber de plantação de feijão com 8 anos? Quase joguei meu trabalho fora, de raiva.
Analisando a atitude dessa professora, o que faltou? Onde ela pecou? No respeito aos
alunos!
Falar no grande grupo sobre algo que “alguém” escreveu. Ninguém sabe quem éesse alguém, a não ser o próprio autor. Como o aluno se sente?
Exigir levar em conta aspectos como idade, desenvolvimento, histórico de vida.
A criança não é um adulto em miniatura e não tem obrigação de saber! O professor é
que deve conduzir as atividades, respeitando o aluno na sua individualidade.
Quer ouvir uma música que ilustra perfeitamente essa problemática?
Chega de dar sapato 36 para as nossas crianças!
11. ELOGIE
Imagine o efeito de um elogio ou de uma palavra de incentivo para um aluno que
está demonstrando interesse nas aulas, realizando os temas de casa e respeitando o
ambiente de estudos.
O reconhecimento por parte do professor de uma atitude colabora com a repetição
das atitudes que consideramos positivas. Elogie seu aluno, faça -o sentir-se visto,
valorizado. Escreva um bilhete na agenda aos pais, comunicando o bom rendimento
Sapato 36 - Raul Seixas
do filho.
A agenda escolar não deve ser apenas para notificar maus comportamentos, mas
bons também. Faço isso com frequência e garanto que incentivar e elogiar tem efeito
mais duradouro e rápido que xingar, dar sermões e chamar os pais.
12. ESTEJA ATENTO ÀS PISTAS
Os alunos estão o tempo todo pedindo para ir ao banheiro? Alerta! Será que sua aula
não está cansativa ou monótona demais?
É importante diversificar as propostas, intercalar atividades de maneira que não se
permaneça muito tempo fazendo a mesma coisa.
Imagine você, na faculdade, uma noite inteira apenas lendo artigos.
13. MANTENHA A CALMA E A SERENIDADE
Por mais que seja difícil, mantenha-se calmo. Os professores devem ser o exemplo e,
por isso, quando têm atitudes consideradas extravagantes ou erradas no julgamento
dos seus alunos, estes ficam chocados.
É como quando um filho descobre que o pai ou a mãe fazem algo errado.
Lembre-se que a educação se dá pelo exemplo. As atitudes que temos demonstram
aos educandos o que eles podem fazer quando forem adultos.
14. TENHA BOM HUMOR
Os alunos não têm opção: devem ir para a escola. Podem até optar entre esta e
aquela instituição, mas não podem fugir do profissional da educação com quem
precisam conviver no mínimo 4 horas por dia.
Seja bem humorado, saiba relevar algumas situações.
Ter um comportamento colérico em sala de aula pode criar ou aumentar um clima de
tensão que não contribui com a aprendizagem. Coloque-se no lugar do aluno e
imagine ter um palestrante mal humorado e que, às vezes, até é grosseiro ou mal
educado.
Leia mais: Aprenda 3 técnicas para criar um ambiente de aprendizagem saudável
(http://www.lendo.org/criar-ambiente-aprendizagem-professor/)
15. EVITE GESTICULAR OU ELEVAR A VOZ EM EXCESSO
Cuidado com o tom de voz. É sempre preferível falar mais baixo, de modo que os
alunos tenham que ficar em silêncio para ouvir, do que o professor que fala muito
alto.
Claro que deve haver bom senso: falar muito baixo, de maneira que a turma do
fundo não consiga ouvir, também pode gerar indisciplina.
Quem nunca terminou um dia de aula praticamente sem voz? Aprenda 10 exercícios
para cuidar do seu principal instrumento de trabalho (http://www.lendo.org/cuidar-
da-voz/).
A gesticulação exagerada também pode atrapalhar a aula. Uma boa técnica descrita
por Celso Antunes em seu livro Na Sala de Aula (http://www.lendo.org/comprar/na-
sala-de-aula-antunes/) é a do espelho: treinar em casa olhando-se no espelho e ir
corrigindo a postura. Vale também lembrar da frase “você está sendo filmado”
enquanto dá aula.
16. NÃO VINCULE NOTA À DISCIPLINA
A disciplina é fator importante na educação, não apenas o conhecimento. Portanto,
trate a disciplina como tal, sem vincular a nota.
Além disso, essa atitude contribui para uma educação pela nota, não pelo
conhecimento ou satisfação pessoal. Educar para atingir a “média” não motiva para ir
além do conhecimento da escola.
“obtenção da disciplina por convicção leva a formação de uma personalidadeforte, madura, que vai sabendo o que quer, o que é certo ou errado; leva ainternalização de valores, a autoconfiança, ao crescimento da autoestima, aosenso comunitário, à criatividade e à verdade”Celso Vasconcelos, p.50
17. NÃO INCITE O MEDO DA PROVA
A avaliação deve ser encarada pelo aluno como um momento para testar seus
conhecimentos e saber qual aspecto dos conteúdos abordados devem ser revistos.
Ele não tem maturidade para compreender o objetivo final da avaliação.
Por isso é que o professor deve ajudá-lo. Muitos, pelo contrário, acabam descontando
sua insatisfação com o comportamento dos alunos incitando o medo da avaliação.
Saber que estamos sendo testados nos deixa tensos, aflitos. Então para que estimular
esse comportamento? Devemos contribuir é para a formação dos jovens, para que
possam lidar com situações adversas.
Esses alunos que têm medo de realizar uma prova poderão reprovar inúmeras
vezes na autoescola, por exemplo, devido ao nervosismo ou por falta de autocontrole
num momento avaliativo.
Incitar o medo não melhora o comportamento e faz com que o objetivo da avaliação
se perca.
18. SEJA AUTORIDADE E NÃO AUTORITÁRIO
Você sabe a diferença entre o professor autoritário e o professor que é autoridade na
sua sala de aula?
UM RETRATO DO PROFESSOR AUTORITÁRIO
INICIAL (HTTP://WWW.LENDO.ORG) ESTUDO E ORGANIZAÇÃO (HTTP://WWW.LENDO.ORG/CATEGORIA/ESTUDO-ORGANIZACAO/)
LITERATURA (HTTP://WWW.LENDO.ORG/CATEGORIA/LITERATURA/) PROFESSORES REDAÇÃO
LINKS ÚTEIS (HTTP://WWW.LENDO.ORG/LINKS-UTEIS/) SOBRE NÓS (HTTP://WWW.LENDO.ORG/SOBRE/)
CONTATO (HTTP://WWW.LENDO.ORG/CONTATO/)
()
Todos conhecemos ou já ouvimos a música Another Brick in the wall, do Pink Floyd.
Convido que você assista ao clipe para que possamos refletir a respeito da postura do
professor ali representado.
O que observamos sobre a postura do professor no vídeo:
Aos 34 segundos, o menino tem alguns relapsos de memória que dão a entender que
o professor o reprime.
Na aula, o professor humilha o aluno, sem reconhecê-lo como sujeito. Além disso, o
expõe para a turma, falta com respeito com suas preferências, sua individualidade.
Há flashes de agressão física – de uma época em que era permitida no ambiente
escolar.
Inicia a parte mais tocante da crítica presente no vídeo. Vemos o professor
disciplinado pelo autoritarismo, numa espécie de indústria que confecciona
comportamento: os alunos perdem sua identidade quando são mascarados,
deixando de ser quem são para serem iguais, apáticos, sem preferências ou
questionamentos a fazer.
A partir dos 3 minutos, aparece um relógio, o que identifica a relação do tempo com
o trabalho, fruto da Revolução Industrial. Parece que a escola, como sugerida, tem
sua visão de educação como um modelo para não pensar, não contestar, criando
assim um operariado urbano, pronto para servir e obedecer.
Aos 3 minutos e 16 segundos, o professor grita “Wrong, Guess again!”, ou seja
“Errado, faça de novo!”. É isso que gera o célebre coro:
We don’t need no educationWe dont need no thought controlNo dark sarcasm in the classroomTeachers leave them kids alone
Pink Floyd - Another Brick In The Wall (HQ)
As crianças se rebelam, iniciam uma revolução, quebram coisas, ateiam fogo. Tudo
isso mostra o sentimento, o desejo de mudança, a revolta pelas atitudes que são do
professor e do modelo de educação explícito no vídeo. Um desejo de libertar-se da
tirania.
O professor autoritário já não tem mais espaço na escola desde a época em que o
vídeo foi lançado. A literatura a respeito da educação mudou muito ao longo das
últimas décadas, principalmente com a teoria das inteligências múltiplas, de Howard
Gardner (http://www.lendo.org/teoria-inteligencias-multiplas-gardner/).
Além das técnicas já propostas, uma boa organização do seu plano de aula vai ajudar
em muito no combate à indisciplina.
Se você ainda não sabe como fazer um plano de aula, clique aqui e aprenda
(http://www.lendo.org/como-fazer-um-plano-de-aula/).
Abaixo você encontra um exemplo de uma aula de História dada por mim e, ao lado,
os elementos que você deve atentar para manter seus alunos engajados durante todo
o período.
CHECKLIST: O QUE SEU PLANO DE AULA PRECISA PARA EVITAR A INDISCIPLINA
Problematização: Introduzi a aula com
uma pergunta sobre o Imperialismo. Os
alunos deveriam pesquisar e encontrar
uma resposta para a minha pergunta.
Passado o prazo combinado, debatemos
sobre a pergunta.
Introdução ao conteúdo: A partir da
pergunta lançada e da resposta dos
alunos, retomei o contexto do
Imperialismo, causas e consequências.
Esse momento não passou de 21
minutos, prazo máximo de atenção para
alunos de 14 anos. Lembrando que, ao
explicar, deve-se utilizar o quadro com
PROGRESSÃO DAS ATIVIDADES NAAULA
ELEMENTOS IMPORTANTES
A aula é dinâmica e tem
atividades suficientes para
que os alunos não tenham
tempo livre, o que gera
dispersão.
O tempo para explicação oral
respeita a capacidade natural
que cada faixa etária tem de
manter a atenção.
desenhos ou imagens, pois a maioria dos
alunos adquire conhecimento de
maneira visual.
Debate em equipes sobre partes do
conteúdo: A partir da minha revisão,
passamos a estudar alguns conflitos
imperialistas. Cada equipe recebeu um
conflito e deveria fazer anotações no
caderno sobre as causas, o desenrolar
do conflito e as consequências.
Proposta de elaboração de cartazes
para apresentação: Após chegarem a
um conceito sobre o tema recebido, a
equipe deveria elaborar um cartaz com
as principais informações para divulgar
aos outros grupos.
Apresentação de cartazes e temas:
Uma vez prontos os cartazes, os alunos
apresentam o que entenderam,
respondendo a possíveis perguntas dos
colegas.
Debate: Após a apresentação, a
análise dos conflitos, voltamos para a
síntese: o que todos esses conflitos
representam. A partir do todo fomos
estudando as partes e a partir das partes
voltamos para o todo.
Elaboração de questões sobre o tema
recebido (em equipes): Os alunos, após
as apresentações, elaboraram questões
sobre o tema recebido. Elaborar
questões não é fácil, uma vez que deve
ser analisado o que convém ser
questionado ou não. Além disso, a
clareza das perguntas é fundamental
para se chegar a uma resposta.
Redistribuição das equipes para
responder as questões: Uma vez que as
questões ficaram prontas, organizei uma
ficha com as perguntas dos alunos, com
o nome da equipe antes das questões –
também como forma de valorizar o seu
trabalho. Redistribuí os grupos para
responder as questões de maneira que
um membro de cada equipe anterior
pertencesse à nova. Assim, temos, nas
novas equipes, um representante de
cada equipe antiga. O objetivo dessa
nova redistribuição é para socializar as
informações. Cada aluno sente-se
responsável por um assunto (o da sua
apresentação) e, assim, pode explicar
novamente para os colegas.
O aluno é um agente de sua
própria aprendizagem, não
um mero receptor daquilo
que o professor tem a dizer.
São usadas diferentes
estratégias como vídeos,
imagens, textos
complementares e jogos
como forma de envolver os
alunos no processo de
aprendizagem.
Materiais concretos são
utilizados como apoio ao
aprendizado.
A conversa e a interação
entre os alunos é usada em
prol do desenvolvimento da
aula.
Há momentos de estudo
individual, mas também
oportunidades de interação
com o grupo.
Há a associação de novos
conteúdos a conceitos já
estudados.
Repare que a aula é rica em atividades diversas, mas com foco nos trabalhos em
grupo realizados pelos alunos. Já se constatou que as taxas de aprendizagem sobem
muito quando atividades de interação estão no centro do processo.
Tweetar 22 29
(http://www.lendo.org/comprar/aula-
nota-10/)
Acima, compartilhei um plano de aula bem sucedido e estruturado. Mas uma ressalva
é sempre importante nesse momento: ao utilizar uma dinâmica nova, tenha bem
claros os seus objetivos e etapas e, principalmente, convicção na sua proposta.
Muitos tentam usar algo novo em sala de aula (http://www.lendo.org/sites-inovar-
aulas-usar-tecnologia/) e demonstram insegurança — algo que os alunos percebem
rapidamente e usam contra o professor, que acaba acreditando que “não vale a pena
tentar algo novo”.
No livro Aula Nota 10, do norte-americano Doug Lemov, podemos conhecer 49
técnicas para uma aula nota 10.
Uma delas, que se chama Deixe Claro, cabe exatamente neste espaço do artigo.
Lemov sugere que todos os dias, em linguagem bem simples, seja escrito na lousa o
objetivo da aula para que os alunos
estejam atentos ao que estão
procurando.
Assim também podemos analisar se a
aula aproximou-se ou não do objetivo
proposto.
Compre o livro Aula Nota 10, de Doug Lemov
(http://www.lendo.org/comprar/aula-nota-10/)
ANTUNES, Celso. Na Sala de Aula (http://www.lendo.org/comprar/na-sala-de-aula-
antunes/). 3ª ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2012.
AQUINO, Julio Groppa. Indisciplina na Escola – Alternativas Teóricas e Práticas
(http://www.lendo.org/comprar/indisciplina-escolar-alternativas/). 8ª ed. São Paulo:
Summus Editorial, 1996.
LEMOV, Doug. Aula Nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência
(http://www.lendo.org/comprar/aula-nota-10/). 4ª ed. São Paulo: Da Boa Prosa, 2011.
VASCONCELLOS, Celso dos. Disciplina: Construção da disciplina consciente e
interativa em sala de aula e na escola (http://www.lendo.org/comprar/indisciplina-
vasconcellos/). 14ª ed. São Paulo: Libertad, 2000.
CONCLUINDO UMA AULA NOTA 10
REFERÊNCIAS
5.7kLike
ROSANA GAZOLA (HTTP://WWW.LENDO.ORG/AUTHOR/ROSANA-GAZOLA/) (https://www.facebook.com/RosanaTGazola)
(https://plus.google.com/114093503935593809014/)
(mailto:[email protected])
Rosana Gazola é formada em História e especialista em Música e Musicalidade. Dá
aulas de Arte e História para Ensino Fundamental I e II em escolas de rede
privada.
(http://www.lendo.org/author/rosana-gazola/)
Você também vai gostar:
Bullying na Escola e seus efeitos no Cérebro(http://www.lendo.org/bullying-escolar/)As consequências do bullying escolar para o
cérebro de crianças e adolescentes. Veja
pesquisas, vídeos e indicações de livros sobre essa
força de agressão.
(http://www.lendo.org/bullying-escolar/)
(http://www.lendo.org/infografico-estilo-
aprendizagem-visual-auditivo-cinestesico/)
(http://www.lendo.org/como-
usar-twitter-sala-de-aula/)
(http://www.lendo.org/como-
evitar-bloqueio-criativo/)
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11 Comments
Maria Azevedo Azevedo · FaxinalCompactuo com o comentário do Ezequiel e demais, quanta demagogia, será que essa pessoa já sedeparou com alunos os quais faço parte?? Pelo amor de Deus, chega embrulhar o estômago, e sabe porque, tudo que é proposto ai, nós educadores já fazemos, e todos sabem bem que com um fracassotremendo, já que tudo é culpa do professor, não temos apoio com material diferenciado, tudo tem que sairdo bolso do professor,equipes que escutam versões de alunos e desqualificam professores,somentedando ~enfase na fala do aluno ... a leitura está adequada para quem deseja ser engando pela teoria, vaipra sala de aula e verá a realidade nua e crua depois reescreva, ah e tem mais fazer umas observaçõesem salas de aula onde alunos já esperam que alguém estará observandoos não vale, pois a postura dosmesmos muda completamente.
Like · Reply · 8 · May 28, 2015 8:12am
Rosana GazolaOlá, Maria, com os seus alunos eu nunca me deparei, mas com os meus sim ao contrário doque você pensa, eu sou professora. Para mim, funciona direitinho, não tenho problemas deindisciplina com os meus alunos. E só mais um detalhe importante: todas essas dicas não foramcoisa da minha cabeça: dê uma olhada nas referências e verá de onde tirei essas ideias, queparecem absurdas para muitos (visivelmente, para os que teriam que deixar a profissão). Abraço.
Like · Reply · 5 · Jul 21, 2015 11:09am
Isabel Borda D' Água · Teacher at Agrupamento de Escolas nº2 de AbrantesRosana Gazola Parabéns, seu trabalho está muito bem feito.
Like · Reply · 2 · Jul 23, 2015 1:39pm
Ezequiel Cardozo da Silva · Professor de Filosofia at Governo do Estado do Rio Grande do SulEssas dicas mostram que se desconhece a realidade das escolas púbicas.O primeiro mandamento (poissão imperativos...), "1. ESTABELEÇA AS REGRAS DESDE O PRIMEIRO DIA DE AULA", em 99% doscasos não funciona, porque é justamente isso que os alunos não respeitam, ignoram. Todas ou a maioriadas escolas estabelece normas de convivência. Na que eu atuo, por exemplo, dialogamos ao máximo comos alunos e mesmo assim o desrespeito deles é enorme. Dicas como essas são ilusões. E o pior: focaseno lado do aluno e se esquece da saúde do professor, que trabalha com várias turmas e tem que aturarbarbarida... See More
Like · Reply · 15 · May 23, 2015 7:03pm
Suzana D. Vieira · Professora at C.E.São Judas TadeuTive a mesma impressão que vc ao ler o texto. E, confesso, para mim, acabou parecendo utopia oque texto propõe. Uma utopia trabalhosa por demais para quem leciona em dez turmas. Faltourealidade ao texto.
Like · Reply · 9 · May 25, 2015 12:12pm
Marcelo KortKampFaz o seguinte, leia novamente o texto como se estivesse estudando. Não leia com o interesse decriticar. Anote os pontos mais importantes, motivese, tenha otimismo. Quem acaba de ler um
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criticar. Anote os pontos mais importantes, motivese, tenha otimismo. Quem acaba de ler umtexto desses e já sai reclamando que não tem jeito, que o professor é um coitado, parece mesmoé que não quer fazer nada.
Like · Reply · 11 · May 28, 2015 7:23pm
André Gazola · Editor at Blog Lendo.orgMarcelo KortKamp Infelizmente é o desejo da maioria dos professores que encontro: não queremfazer nada e vivem reclamando de tudo.
Like · Reply · 5 · May 29, 2015 6:50am
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Mayara CarvalhoUal! Quantos comentários negativos. Será que alguns deveriam mesmo ser professores?
Like · Reply · 5 · Jul 23, 2015 12:49pm
Décio Amar Flávia Muniz · INSTEIBonito demais o texto... Queria ver mesmo trabalhar em 7 turmas com duas disciplinas de exatas, tendo qpassar alunos em vestibulares... Vcs vendem uma realidade linda, mas no contexto real isso nãofunciona... Problematizar uma pessoa q não resolve mais problemas simples como qual roupa usar oucomo lavar a louça.
Like · Reply · 3 · May 25, 2015 6:28pm
Isabel Borda D' Água · Teacher at Agrupamento de Escolas nº2 de AbrantesNão concordo com o seu comentário, sou professora há 36 anos, trabalho com 7 turmasdiferentes desde os 13 até aos 18 e muito do que aqui vi escrito eu já faço nas minhas aulas. Nãonasci ensinada mas ao longo desse tempo fui aprendendo. Não tenho alunos indisciplinados,alguns brincalhões , mas nada que perturbe seriamente as aulas.Meus alunos mais velhos fazemexames para ingresso na universidade e todos aprovaram na minha disciplina e com boas notas.Analise bem o texto e procure nele algumas soluções. Nada se faz só de uma vez mas vaiseconstruindo aos poucos
Like · Reply · 7 · Jul 23, 2015 1:44pm
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