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Quando a identidade faz a diferena
Mais que identificar o seu pblico, para realmente
fazer diferena voc precisa se identificar com o seu
pblico.
Valorizar a sua imagem valorizar o seu pblico,
e o valor do design justamente auxiliar neste
trabalho.
Reconhecimento DiferenciaoPara conquistar o seu espao, sua iniciativa precisa
de objetivos bem definidos, antecipar tendncias e
se destacar. Planejamento e uma boa estratgia so
fundamentais para estar frente.
Para melhor canalizar os seus investimentos em
comunicao, identidade prioridade.
Imagem Identidade A imagem de um empreendimento parte do seu
patrimnio. Como todo patrimnio, resultado de
trabalho e dedicao. Precisa de planejamento e
investimento para crescer.
O design de informao ajuda a construir e
aperfeioar a imagem de sua atividade e seus
servios, auxiliando a encontrar conceitos que os
identifiquem.
Investimento Resultado Investir na imagem e na identidade institucional de
sua iniciativa um investimento na qualidade do seu
servio.
Investir em design de informao mais do
que insistir na qualidade do seu servio. um
investimento na qualidade da sua relao com o seu
pblico.
Projeto PROPRATAwww.proprata.com
ServiosProjeto grfico do site.
Adaptao de textos originais para Internet.
Otimizao de resultados em sites de busca (Google, Yahoo!, MSN).
SBPH Sociedade Brasileira de Pesquisa Histrica
ServiosProjeto grfico do site.
Redao para Internet.
Otimizao de resultados em sites de busca (Google, Yahoo!, MSN).
Sistema de publicao de textos.
Integrao com Lattes e Google Acadmico.
www.sbph.org
Portal Educacional CLICKIDIAwww.clickideia.com.br
ServiosRedator de contedo de Histria para Ensino Mdio.
Design de infografia (mapas, grficos estatsticos, modelos cientficos e esquemas didticos).
Histria ::E agora seu Oscar?
Seu Oscar mora em Cidade de Deus, mas no viu o filme. O dinheiro andava curto, mas no era s esse o problema. Alm do ingresso, teria que pegar dois nibus e ainda cuidar da hora de voltar para no perder o ltimo para casa. Fora o trecho que teria que fazer a p j tarde da noite, o que, mesmo para quem mora na periferia, no uma das coisas mais agradveis de se fazer. Videocassete seu Oscar no tem, nem faz idia de quando vai conseguir ter um. Na verdade, seu Oscar nem se lembrava direito de quando tinha visto um filme no cinema pela ltima vez. Dizia que tinha sido super-homem, algo assim, mas tambm no tinha muita certeza.
Mesmo assim seu Oscar queria ver a entrega daquele prmio com o mesmo nome que o seu. Estava curioso, afinal a histria do filme que estava concorrendo a quatro prmiosdiferentes se passava no seu bairro. Se os americanos achavam o filme bom, devia ser mesmo. Afinal os americanos so para o cinema o que os brasileiros so para o futebol.
Nas ruas da Cidade de Deus as pessoas se dividiam. Alguns no gostavam, como o representante da associao de moradores, que achava que o filme prejudicou a imagem do bairro.
Outros defendiam o filme, uns porque achavam o filme bom, outros por ele ter dado oportunidade para gente da favela trabalhar no cinema. O Valmir da padaria defendia o filme justamente por ter mostrado os problemas da favela e que o governo no ia poder ficar parado.
Seu Antnio do boteco disse que s se fosse em poca de eleio para o governo fazer alguma coisa. E mesmo se atendessem as necessidades dos moradores do bairro, enquanto a pobreza continuasse em outras regies mais pessoas chegariam de fora. Seu Antnio lembrou de como a Cidade de Deus cresceu nos anos 70. Toda aquela gente chegando para buscar trabalho no sudeste, tudo por causa do milagre econmico que o governo prometia.
A cola de sapateiro tem que mudar!
A cola utilizada por sapateiros infelizmente utilizada por crianas e adolescentes como droga de abuso e exatamente, por isto que a ANVISA (...)
Olha essa baguna, Betty!
Betty no entendia o porqu de tanta insistncia, meu Deus! - J arrumou aquela baguna toda, dona Betty? - gritou a me, rabugenta. A(...)
A primeira das drogas
Bebidas e adolescentes: a ltima pesquisa divulgada sobre esse assunto preocupa os especialistas da rea. O Cebrid indica que 54,5% dos(...)
O menino e o homem
A notcia hoje triste. Morreu na ltima semana o escritor Fernando Sabino. Mineiro de Belo Horizonte, nasceu em 1923, mesmo ano de(...)
Sem dar a sua opinio, seu Oscar voltou para casa. J iam comear a transmitir a entrega e, mesmo que o entusiasmo no fosse o mesmo de assistir uma Copa do Mundo, o velho pedreiro no queria perder de jeito nenhum.
E assistiu at o fim, mesmo entediado com as piadas sem graa dos apresentadores. Apesar de um pouco desapontado com o fato de o Brasil no ter ganhado nada, seu Oscar no pensou muito no assunto antes de dormir. J era umas duas da madrugada de segunda-feira e dentro de trs horas teria que acordar e encarar mais uma semana de trabalho na construo civil. Afinal, como aquela moa dizia no filme E o vento levou:
- Amanh outro dia!
" bvio que outro dia, pensou seu Oscar, esses gringos tem cada uma...
Racismo: uma breve histria
O debate em torno da discriminao racial voltou pauta da grande imprensa atualmente. Razo: a iniciativa do Governo Federal de implantar as cotas(...)
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Einstein criana
Um menino sossegado que gostava de jogos individuais e exigiam pacincia e determinao, como construir casas com cartas de baralhos de at 14 (...)
Resoluo mnima de 800x600 Copyright 2002, Click idia
Histria ::Proclamao do qu?
Mais um ano, mais um 15 de novembro. Mas o que significa hoje a proclamao da repblica? Qual o sentido do movimento desencadeado em 1889? O que aconteceu com a nossa repblica nestes 114 anos?
At 1889 o Brasil era uma monarquia que destoava do resto do continente americano no apenas pela forma de governo, mas tambm pela forma que concretizou a sua independncia. No houve rupturas mais marcadas como na independncia dos EUA e mesmo na maior parte dos pases latino-americanos. Mas o que exatamente uma repblica?
O conceito de repblica foi herdado da Antigidade clssica, tanto que a palavra vem do latim res publica. Ao contrrio da monarquia a repblica pressupe uma troca de poder peridica e uma maior separao entre o pblico e o privado. Quase sempre a repblica associada democracia Isso tambm remete Grcia, embora o ideal de democracia grega fosse muito diferente do conceito que temos hoje. Mas nem sempre uma repblica democrtica.
A repblica brasileira proclamada por militares positivistas estava longe de ser democrtica e ao longo dos 114 anos da histria da nossa repblica no faltaram golpes e ditaduras. Na II Guerra Mundial chegamos a mandar soldados para lutar pela democracia na Europa tendo uma ditadura em casa! E mesmo nos perodos de democracia havia desigualdades de direitos, como o caso do voto feminino e vrias diferenas sociais no escritas que excluam a maior parte da populao das decises polticas.
A repblica s plena quando realmente democrtica. A histria recente da nossa repblica de expectativa e decepo. Expectativa com a redemocratizao do pas. Decepo com os resultados do primeiro governo eleito aps a volta da democracia. Mas a democracia s se consolida aos poucos, com a populao tomando conscincia dos obstculos que podem existir no caminho e qual o seu papel nessa histria. Seno essa histria nunca parecer realmente sua, sero apenas datas e monumentos a serem lembrados de vez em quando.
A cola de sapateiro tem que mudar!
A cola utilizada por sapateiros infelizmente utilizada por crianas e adolescentes como droga de abuso e exatamente, por isto que a ANVISA (...)
Olha essa baguna, Betty!
Betty no entendia o porqu de tanta insistncia, meu Deus! - J arrumou aquela baguna toda, dona Betty? - gritou a me, rabugenta. A(...)
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Histria ::Crise nos Andes
Algo agita os Andes e no nenhum vulco ou terremoto. Na Bolvia, a populao pobre de origem indgena exige mais participao poltica e menos desigualdade social. Os protestos envolveram confrontos com a polcia e o exrcito, levando renncia do presidente Gonzalo Snchez de Lozada. Na capital La Paz o medo de uma invaso de ndios toma conta da populao branca, que compe a classe mdia e alta da sociedade boliviana.
A crise boliviana expe uma sociedade dividida e uma democracia precria. Quase todas as sociedades atuais tm desigualdades sociais significativas, mas em uma sociedade mais ou menos equilibrada, em que as pessoas de diferentes condies sociais tm liberdade e recursos para organizar a sua representao, os conflitos tendem a ser resolvidos de maneira pacfica, como atravs de plebiscitos e eleies. Entretanto, a democracia nem sempre algo fcil e est sujeita a diversos obstculos. No caso da sociedade boliviana o maior obstculo um abismo social entre indgenas e brancos que parece ser to grande como as montanhas do pas.
Indo alm das dificuldades econmicas do pas, a mobilizao popular quer denunciar o ciclo de preconceito e pobreza que impede o acesso dos indgenas e dos mestios a melhores condies de vida. Na Bolvia as diferenas sociais foram herdadas do perodo colonial,quando foram impostas aos ndios condiesde trabalho totalmente contrrias s suas tradies, muitas vezes provocando a desagregao de suas comunidades. Alm disso, o acesso aos cargos pblicos mais importantes era restrito apenas aos nascidos na Espanha ou, no mximo aos de puro sangue espanhol. Ainda que as restries oficiais fossem desaparecendo pouco a pouco, persistem at hoje uma srie de regras no escritas que fazem alguns bolivianos comparar a situao de seu pas com o Apartheid.
Os indgenas compem 55% da populao da Bolvia
A cola de sapateiro tem que mudar!
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O menino e o homem
A notcia hoje triste. Morreu na ltima semana o escritor Fernando Sabino. Mineiro de Belo Horizonte, nasceu em 1923, mesmo ano de(...)
Diante dessa situao, o vice Carlos Mesa assumiu se comprometendo a garantir uma participao maior da populao indgena nas decises do pas, inclusive com representantes no novo ministrio. Por se tratar de um pas vizinho e membro associado do Mercosul, o governo brasileiro procurou logo se posicionar diante da crise, manifestando apoio ao novo governo boliviano. J os Estados Unidos lamentaram a sada do presidente Lozada, que conduzia uma poltica simptica aos norte-americanos. Era at chamado na Bolvia de Gringo, o tambm se deve a fato de ter estudado e morado muitos anos nos EUA e falar espanhol com sotaque. A maioria dos pases talvez esteja mais preocupada com a continuidade do plano de exportao de gs natural e com o problema do narcotrfico. Mas para os outros pases andinos, especialmente Peru, Colmbia e Equador, a crise preocupa por expor uma diviso social que lhes comum, herdada de uma histria comum.
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compartilhando espaos de cidadania e recriando a educao integral
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dos:Ao nos aproximarmos de projetos pulsantes como esses que o leitor encontrar nesse livro,
percebemos que crianas, adolescentes, jovens, educadores e pais so envolvidos pelo fluxo criativo da prpria vida e vislumbram as possibilidades do fazer, como parte de uma sociedade que pode tomar para si a responsabilidade de criar meios de expresso e coletivizao dos recursos de forma sustentvel. A escola, as universidades, a praa, a rua, os clubes e as reas de proteo scio-ambiental abrem-se para mostrar a sua vocao de espaos de encontro da diversidade e de valorizao das diferenas. Em cada projeto encontramos um sotaque, um tom e histrias dignas de reconhecimentos. Cruzamos o Brasil de norte a sul vivenciando um pouco do cotidiano, muitas vezes pobre materialmente, mas infinitamente rico porque tem uma identidade cultural fortalecida. Ao seu modo, cada pessoa que se envolve nas aes de educao complementar tem a oportunidade de se identificar como herdeiro direto de outros seres humanos que foram capazes de tomar decises transformadoras e oferecer respostas criativas existncia. So encontros de igualdade que assumem as diferenas como meio de fortalecimento da sociedade. Encontros que tm o prazer de compartilhar saberes e fazeres, ampliando o processo formador de construo do conhecimento, auto-estima, capacidade de criao e comunicao. Passos que revelam a grandeza do caminho por ser percorrido. As faces pintadas para a alegria festiva mostram que o cotidiano acinzentado da excluso pode ganhar contornos de cores vivas, modelando a integrao social pela via de uma educao de qualidade para todos.
Criana DivinaA mim a criana ensinou-me tudo.Ensinou-me a olhar para as coisas.Aponta-me para todas as coisas que h nas flores.Mostra-me como as pedras so engraadasquando a gente as tem na moe olha devagar para elas.
A Criana Eterna acompanha-me sempre.A direo do meu olhar o seu dedo apontando.O meu ouvido atento alegremente a todos os sonsso as ccegas que ela me fazbrincando nas orelhas.Ela dorme dentro da minha almae s vezes acorda de noitee brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar.Pe uns em cima dos outrose bate as palmas, sozinhosorrindo para o meu sono...
A Criana Nova que habita onde vivod-me uma mo a mime a outra a tudo que existee assim vamos os trs pelo caminho que houver,saltando e cantando e rindoe gozando o nosso segredo comumque o de saber por toda a parteque no h mistrio no mundoe que tudo vale a pena.
Alberto Caeiro
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