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Boletim do Centro de Documentação e Informação

Carta Náutica Novembro 2015

«Design and maintenance of container terminal pavements» - PIANC

Das últimas aquisições…

Neste número:

Das últimas

aquisições

- Design and

maintenance of

container

terminal

pavements

Das nossas

estantes

- Barcos

Revista do mês

- Jornal da

Economia do Mar

Boletim

Bibliográfico

- Outubro de 2015

O que se passa

por aqui

- Exposição

“Momentos no

Porto de Lisboa” -

FNAC Faro

- APL assume

presidência da

RETE

Poesia pelo

porto

- António Botto

Ligações

Interessantes

- Ecomuseu

Municipal do

Seixal

Foto Final

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Das nossas estantes…

Revista do mês

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Ligação Interessante

Boletim Bibliográfico

Foto Final

Nota: O Boletim Bibliográfico encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de

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Nota: Estes artigos encontram-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder

previamente à intranet).

“Dossier especial—A competitividade dos portos” -

Jornal da Economia do Mar

Mais artigos selecionados:

Performance and safety dominate - International Bulk Journal - setembro 2015

Trouver de nouvelles sources financières pour les ports - Le Journal de la Marine

Marchande - outubro 2015

The learning curve : people and automation - Port Technology International - setembro

2015

O Boletim Bibliográfico é editado periodicamente pelo Centro de

Documentação e Informação.

A sua finalidade é dar a conhecer ao leitor todas as publicações

que deram entrada no CDI, revistas ou livros; nele figuram,

igualmente, as informações destacadas durante o mês, sob a

forma de legislação ou de artigos.

As publicações não periódicas, ou livros, são apresentadas através

da catalogação enquanto as publicações periódicas podem ser

visualizadas através dos índices dos respetivos artigos de modo a

que facilmente o leitor possa escolher o tema que o interesse.

As publicações periódicas são regularmente enviadas a todos os

leitores que as tenham solicitado mas qualquer leitor pode

requisitar ao CDI a disponibilização de livro ou artigo avulso que

pretenda.

Se gostou deste vai gostar:

Container terminal capacity and performance benchmarks [documento eletrónico],

Drewry Shipping Consultants, 2010, 68 págs.

Proyecto y construccion de pavimentos portuarios, Puertos del Estado, 1994, 169 págs.

O que se passa por aqui

Poesia pelo porto

Sem título - António Botto

Cem Poemas Portugueses sobre Portugal e o Mar,

José Fanha e José Jorge Letria,

Ed. Terra Mar, 2003, 280 págs.

Exposição “Momentos no Porto de Lisboa” - FNAC Faro

«Barcos» - António J. Nabais

Barcos

António J. C. Maia Nabais,

Câmara Municipal do Seixal, [Seixal], 1984, 157 págs.

Se gostou deste vai gostar:

Histórias do Tejo, Luís Ribeiro, A Esfera dos Livros, 2012, 302 págs.

Barcos do Tejo, Estevão Carrasco, fotografias de Alberto Peres, Inapa, 1997, 153 págs.

Design and maintenance of container terminal pavements [documento eletrónico]

Maritime Navigation Commission,

PIANC, Bruxelles, 2015, 158 págs.

Eu ontem passei o dia

Ouvindo o que o mar dizia.

Chorámos, rimos, cantámos.

Falou-me do seu destino,

Do seu fado...

Depois, para se alegrar,

Ergueu-se, e bailando, e rindo,

Pôs-se a cantar

Um canto molhado e lindo.

O seu hálito perfuma -

E o seu perfume faz mal!

Deserto de águas sem fim…

Ó sepultura da minha raça,

Quando me guardas a mim?...

Ele afastou-se calado;

Eu afastei-me mais triste,

Mais doente, mais cansado…

Ao longe, o Sol, na agonia,

De roxo as águas tingia.

- Voz do mar misteriosa;

Voz do amor e da verdade!

Ó voz moribunda e doce

Da minha grande saudade!

Voz amarga de quem fica,

Trémula voz de quem parte…

…………………………………………..

E os poetas a cantar

São ecos da voz do mar!

Este relatório foi elaborado por um grupo de trabalho constituído por

especialistas internacionais da área com o objetivo de chamar a atenção

para um conjunto de questões importantes que se colocam

relativamente ao planeamento e manutenção de pavimentos de

terminais de contentores. De facto, os terminais de contentores exigem

tipos de pavimentos especiais, capazes de resistir às operações

contínuas de movimentação de contentores e ao peso do equipamento

portuário, no entanto, o que se verifica, é que, muitas vezes, os

materiais e métodos utilizados não são os mais apropriados, ocorrendo

falhas graves a nível do planeamento e da manutenção, que contribuem

para o agravamento dos custos.

Assim, tendo em conta esta situação, este relatório fornece informações sustentadas e

atuais sobre os procedimentos e respetivos custos relativos ao planeamento e

manutenção, fiscalização das obras de construção e o impacto das operações portuárias

nos pavimentos, esperando que estas informações contribuam não só para um melhor

entendimento sobre a construção e manutenção dos pavimentos dos terminais de

contentores, mas também para uma melhoria no desempenho dos próprios terminais.

A monografia “das nossas estantes” em destaque este mês incide sobre a atividade fluvial

desenvolvida nas povoações ribeirinhas do concelho do Seixal, relatando aspetos

históricos acerca dos transportes fluviais, da atividade piscatória, da construção naval e

do desporto náutico neste concelho.

Na verdade, não se pode compreender a história das populações do

concelho do Seixal sem abordar as atividades ribeirinhas praticadas,

desde os tempos mais remotos, nesta região.

Todas as freguesias deste concelho são banhadas por esteiros do Rio

Tejo, nos quais, desde sempre, se foram construindo “portinhos” para

as pequenas embarcações escoarem para a capital os produtos

produzidos nas quintas (frutos, legumes, vinhos, entre outros) e

pinhais (madeira, pico, lenha, etc.) desta região, bem como a farinha

dos moinhos de maré e os produtos dos estabelecimentos fabris que

se erguerem junto ao rio, a partir do século XIX. Foram igualmente

instalados estaleiros para a construção naval, a qual se praticou nas

praias do Seixal, Arrentela e nas margens do rio Coina, pelo menos

desde a época dos Descobrimentos.

Este livro relata, assim, através de textos descritivos, fotografias e reproduções de

documentos históricos, um conjunto de informações e memórias sobre as atividades

ligadas ao rio Tejo num dos concelhos cuja frente ribeirinha faz parte da área de

jurisdição da APL, demonstrando a importância das mesmas para as suas populações

ribeirinhas e para o desenvolvimento económico e social deste município.

Depois da FNAC Colombo, onde foi inaugurada há cerca de um

ano, mais precisamente no dia 31 de outubro do ano passado, no

âmbito das comemorações do 127.º aniversário do início das

obras do porto de Lisboa, da FNAC Viseu, da FNAC Santa

Catarina, no Porto e da FNAC Alfragide, a exposição “Momentos

no Porto de Lisboa” “viajará” agora até ao sul do país, onde

estará patente no Fórum da FNAC Faro, a partir do próximo dia 6

de dezembro e até ao dia 6 de março do próximo ano.

Esta exposição itinerante dá a conhecer um conjunto de 18 fotografias históricas que

retratam momentos irrepetíveis dos anos 30 e 40 do século passado, evidenciando as

profundas transformações por que passou o Porto de Lisboa. Depois da FNAC Faro, a

exposição “Momentos no Porto de Lisboa” continuará a “viajar” pelo resto do país, nas

diversas lojas FNAC.

Este mês destacamos um dossier especial publicado no periódico “Jornal da Economia do

Mar”, do passado mês de outubro. Este artigo, de oito páginas, aborda, de uma forma

bastante detalhada, o estudo da Autoridade da Concorrência sobre a concorrência no

setor portuário, que se encontrou em consulta pública até ao passado mês de setembro,

bem como as principais reações e críticas ao referido estudo.

O artigo começa por dar uma breve descrição do panorama do sector

portuário nacional. Os grandes desafios que se colocam, hoje em dia,

aos portos e a todas as atividade ligadas ao setor portuário, a nível

mundial, como sejam o aumento da dimensão dos navios, a pesquisa

de combustíveis mais amigos do ambiente ou as novas tecnologias de

comunicação e informação aplicáveis à navegação e ao transporte

marítimo, são, naturalmente, os mesmos que se colocam aos portos

portugueses, verificando-se que estes têm vindo a apostar em novas

soluções que permitam responder a estes desafios com eficiência.

Entretanto, o estudo recente da Autoridade da Concorrência identificou focos de

perturbação da livre concorrência e fez recomendações para lhe corrigir desvios. No

entanto, as conclusões apresentadas neste estudo, mereceram várias críticas, tanto por

parte das autoridade portuárias como dos operadores portuários, quer ao nível do

método quer do conteúdo, lançando uma polémica no setor, o que, para já, teve o efeito

(positivo) de reforçar o debate sobre a atividade portuária no país, um setor fundamental

para o desenvolvimento económico nacional.

O Ecomuseu Municipal do Seixal (EMS), criado em 1982 pela

Câmara Municipal do Seixal, tem por missão investigar,

conservar, documentar, interpretar, valorizar e difundir

testemunhos do Homem e do meio, reportados ao território e

à população do concelho do Seixal, com vista a contribuir para

a construção e a transmissão das memórias sociais e para um

desenvolvimento local sustentável.

Este museu integra oito sítios (cinco núcleos museológicos e três extensões) e gere três

embarcações tradicionais do estuário do Tejo. Dos núcleos (sítios ou espaços de

propriedade e tutela municipais, musealizados ou com aproveitamento museológico atual

ou programado) fazem parte o núcleo da Mundet; o núcleo naval; o núcleo da Quinta da

Trindade; o núcleo da Olaria Romana da Quinta do Rouxinol e o núcleo do Moinho de

Maré de Corroios. Já as extensões (sítios ou patrimónios integrados em espaços de

tutelas mistas, com parcial aproveitamento museológico) são constituídas pelas

extensões na antiga Fábrica de Pólvora de Vale de Milhaços; na Quinta de S. Pedro e no

Espaço Memória – Tipografia Popular do Seixal. Quanto às embarcações tradicionais,

estas são os botes-de-fragata Baía do Seixal e Gaivotas e o varino Amoroso.

Ponte-cais do Seixal

14-10-1948

Acervo do CDI

APL assume presidência da RETE

A Administração do Porto de Lisboa (APL),

representada pela sua presidente Marina Ferreira, foi

eleita para ocupar a presidência da RETE – Associação

para a Colaboração entre portos e cidades portuárias

da Europa Meridional.

Esta eleição espelha o reconhecimento internacional do trabalho

desenvolvido pela autoridade portuária de Lisboa na revitalização das frentes

ribeirinhas e na melhor integração da área portuária nos espaços urbanos

envolventes.