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Georgina Ferreira , ex-moradora da Vila do Dique de Canoas conta sobre as di! culdades em residir em área irregular e como foi a conquista da cidadania
Gestão Ambiental monitora os mais de 8 km de taludes revegetados da BR-448
Gestão envolve cerca de 1.000pessoas em ações durante a Semana do Meio Ambiente
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Entrevista
Programa
Educação AmbientalA exposição revela por meio de fotogra! as, o protagonismo das 599 famílias bene! ciadas pelo programa de Reassentamento Populacional da BR-448 na conquista da cidadania e na melhora da qualidade de vida
DNIT expõe ações ambientais em mais de 25
empreendimentos rodoviáriosPágina 04
BOLETIM 35junho 2013
DNIT inaugura Mostra fotográ% ca itinerante “Endereçar”
Um Novo Caminho. Uma Nova Vida2
EDITORIAL
EXPEDIENTE
SOBRE
Nesta edição de junho, o Boletim da Rodovia do Parque traz informações sobre as ações da Semana do Meio Ambiente desenvolvidas pela equipe da Gestão nas cidades de abrangência da rodovia, e o trabalho técnico de monitoramento dos taludes do empreendimento realizado pela Supervisão. Outra notícia é a inauguração de um novo projeto, o “En-dereçar”, uma iniciativa com o propósito de repre-sentar o processo de cidadania com a aquisição do endereço das 599 famílias que viviam em área ir-regular e de risco na Vila do Dique/Canoas e hoje compartilham de uma vida com qualidade, a partir da construção da BR-448.A entrevista deste mês é com uma das bene) ciadas pelo processo de reassentamento, Dona Georgina Ferreira, que conta sobre as di) culdades e os anseios vividos desde o “congelamento” da área para a realo-cação até a conquista da casa própria. Boa leitura!
Dia Mundial do Meio Ambiente
O dia 05 de junho foi estabelecido pela Assembleia da ONU - Organização das Nações Unidas como a data de celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Desde então, o mundo inteiro une-se em ações voltadas à preservação dos recursos naturais e ao desenvolvimento sustentável.Para 2013, a ONU chama a atenção ao desperdício de co-mida com o tema “Pensar. Comer. Conservar - Diga não ao desperdício”. A campanha visa reduzir o desperdício por parte dos consumidores e comerciantes de alimentos para o consumo e incentiva as pessoas a pensar no im-pacto ambiental das suas escolhas relativas à alimentação. Enquanto o planeta luta para garantir recursos para sustentar uma população de 7 bilhões de pessoas – que deve chegar a 9 bilhões até 2050 – a FAO - Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação jun-to com o PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente estimam que um terço da produção de comida é perdida. O desperdício de alimentos é um enorme consumidor de recursos naturais e um contribu-inte para impactos negativos no meio ambiente.Portanto, vamos todos fazer parte desta sensibilização re-pensando nossas práticas diárias.
GER-
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Realização: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)Execução: STE - Serviços Técnicos de Engenharia S.A.Conselho Editorial: Carlos Türck, Chaiana Teixeira e Letícia Frantz Jornalista Responsável: Andrea Weschenfelder MTB 10594Fotogra$ as: Divulgação STE S.A.Projeto Grá$ co: FT Design
Boletim junho 2013 3
Com cerca de 75% da construção concluída, a BR-448 com extensão de 22 km faz ligação entre os municípios de Sapucaia do Sul, Esteio, Canoas e Porto Alegre. A ro-dovia possui maior trecho sobre aterros e áreas de am-bientes úmidos (solos orgânicos utilizados para o cultivo de arroz) podendo ocorrer processos erosivos e instabili-dades e com isso, ocasionar o deslocamento de terra para leitos de rios próximos ao empreendimento.
Neste sentido, o DNIT por meio da Gestão Ambiental com o Programa de Controle de Processos Erosivos atua de for-ma preventiva e corretiva durante a fase construtiva, pro-pondo alternativas (dispositivos) previstas pela Licença de Instalação - LI às construtoras dos lotes responsáveis pela execução do Programa.
Das medidas de controle de erosão e assoreamento propostas pela LI está a revegetação dos taludes e os dis-positivos de drenagem com a construção de meios ) os e
descidas d’água. Com isso, a Gestão Ambiental fomenta as construtoras e a Supervisora de Obras a implementar as iniciativas. “Observamos a situação em que os taludes encontram-se e veri) camos possíveis indícios de erosão nos mesmos. Caso ocorra, entramos em contato com o responsável pelo lote para que seja providenciada a restau-ração do talude e, sempre que possível, o inicio do enlei-vamento. Evitando assim que ocorra o carreamento de sedimentos para os recursos hídricos próximos da área”, explica a Técnica Ambiental da Gestão, Andressa Facin.
Na BR-448 a técnica empregada na vegetação é a colo-cação de leivas (placas de gramíneas nativas). “A licença prevê que todos os taludes deverão ser vegetados com lei-vas ou hidrosemeadura. A licença sugere ainda que sejam utilizadas espécies nativas características da região, sendo proibido o uso de espécies exóticas invasoras”, ressalta.
GERAL
Construção e desenvolvimento dos taludes da BR-448 são
monitorados pela Gestão
Revegetação dos taludes evita a erosão e o carreamento de terra para
leito de recursos hídricosDescidas d’água fazem a drenagem da pista
DNIT lança publicação socioambiental inédita
Durante a realização do evento de celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, no dia 05/06, na sede do DNIT, em Brasília, aconteceu o Lançamento do volume I da Coleção “Estrada Verde” idealizada pela Corrdenação Geral Meio Ambiente (CGMAB), a publicação abrange artigos e textos dos diversos workshops promovidos pelo departamento, destacando aspectos do licenciamento e da gestão ambiental das obras rodoviárias federais. Na presença de servidores e autoridades do DNIT, do IBAMA , de Universidades e representantes das Gestões Ambientais, o Diretor Geral do DNIT, General Jorge Ernesto Pinto Fraxe destacou o trabalho da autarquia e reH etiu sobre a data.
Um Novo Caminho. Uma Nova Vida4
Com intensa e variada programação, o DNIT por meio da CGMAB, promoveu no Dia Mundial do Meio Ambiente (05/06), na sede da autarquia, em Brasília, o encontro das Gestões Ambientais dos empreendimentos rodoviários federais.
Com o objetivo de apresentar o trabalho ambiental desenvolvido no país, 26 Gestões Ambientais estiveram com estandes, o) cinas, exposições fotográ) cas, vídeos e mascotes para os mais de 800 colaboradores do DNIT e os alunos do Centro de Ensino Fundamental 410 Norte que participaram durante todo o dia do evento.
A STE S.A. levou as Gestões da BR-448 (empreendimento de 22 km abrangendo os municípios de Sapucaia do Sul a Porto Alegre), BR-116/RS (duplicação de trecho de 211 km, Guaíba a Pelotas), BR-116/392 (duplicação de trecho de 84 km entre Pelotas a Rio Grande) e a BR-230 (Transamazônica – com a construção de mais de 1000 km).
A BR-448, além da o) cina de fuxico, hora do conto e o) cinas de pintura, contou com o Projeto Endereçar (Mostra fotográ) ca sobre a conquista da cidadania das 599 famílias realocadas para a construção da rodovia); a BR-116/RS ofereceu o) cina de brinquedo com garrafa pet e de pintura, a BR116/-392 mostrou o Infoambiente (sistema amigável e H exível de acesso rápido as informações de gestão ambiental de rodovias) e o jogo do passa–bicho; a BR-230 esteve com material informativo e o) cina de pintura no rosto e tatuagens. Em conjunto, as BR’s 116, 392 e 448 organizaram uma mostra de fotos sobre o trabalho realizado nos Programas Ambientais relacionados com
a H ora (transplantes de árvores, realocação de epí) tas e cactáceas além de imagens das árvores e plantas típicas da região).
O projeto Endereçar conseguiu mostrar a melhoria da qualidade de vida das famílias bene) ciadas com a BR-448, de acordo com a jovem, Letícia da Costa, de 13 anos, aluna da 7ª Série do CEF 410 em Brasília. “Tá bem legal. É uma melhoria muito grande”. A o) cina de fuxico levou jovens e adultos, inclusive homens, a “pegar na agulha” e a levar a técnica do adereço para casa, como Dona Cleidi Souza, 49 anos, de Taguatinga e funcionária terceirizada da agência do Banco do Brasil no DNIT. “Está tudo muito legal, acho muito bonito os fuxicos e sempre quis fazer. Achei fácil e vou praticar em casa”, observa.
A o) cina de confecção de brinquedos, em especial a do brinquedo “vai e vem”, oferecida pela BR-116/RS trouxe saudosismo aos colaboradores da autarquia, como Amélia Lourinho, 63 anos, natural de Fortaleza e moradora de Brasília há 37 anos e servidora da CGMAB. “Volto a brincar depois de mais de 50 anos com esse brinquedo. Vou levar para minha única neta, a Alice, de 4 anos”. Para Maria Ilza Madela, 55 anos, o vai e vem fez parte da infância, embora o material da época fosse diferente. “Brinquei demais da conta. Só que fazíamos com lata de óleo de soja que era vendia antigamente. É uma ótima brincadeira para brincar com meus sete netos”. A atividade também chamou a atenção de um casal de índios sul-matogrossenses, da etnia Terena, que experimentaram o brinquedo e o levaram para a tribo.
DIA MUNDIAL DO MEIO MEIO AMBIENTE
Gestões levam suas atividades para celebrar a data mundial
Alunos do Centro Ensino Fundamental 410 Norte de Brasília expressaram visões sobre o meio ambiente através da pintura e construção de painel
coletivo como uma das açõe s integradas das gestões durante o evento
Boletim junho 2013 5
No ) nal da tarde de 17/06, a superintendência e engenheiros do DNIT/RS, acompanhada da diretoria da STE S.A., equipe de Gestão Ambiental da BR-448, convidados e frequentadores do Shopping Total, em Porto Alegre, participaram da inauguração da Exposição Fotográ) ca Itinerante “Endereçar”.
A Mostra destaca a conquista da cidadania e a melhora da
Emancipação, foi promovida o) cina de brinquedo com garrafa pet, onde 150 pessoas participaram. E à noite, 50 alunos do Curso de Meio Ambiente do IPUC - Instituto Pro-Universidade Canoense conheceram o trabalho da Gestão. Na cidade de Sapucaia do Sul, no dia 07/06, foram distribuídos materiais e aconteceu o) cina de brinquedos produzidos com sucatas onde foram envolvidas 400 crianças. No ) nal de semana, 08/06, sábado, em Porto Alegre a Escola Infantil Recanto da Criança, no bairro Lindóia também foram entregues materiais informativos e confeccionados brinquedos de material reciclado para 200 crianças.
Quatro cidades do entorno da Rodovia do Parque (Porto Alegre, Canoas, Sapucaia do Sul e São Leopoldo) tiveram a participação do DNIT, com a Gestão Ambiental em palestras, o) cinas de brinquedos com garrafas pet, exposição artística e fotográ) ca, além de distribuição de material informativo durante a Semana do Meio Ambiente.
A equipe esteve no dia 03/06, na Unisinos (Universidade do Vale dos Sinos) em São Leopoldo, onde proferiu palestra para mais de 60 alunos dos cursos de Engenharia Ambiental, Ciências Biológicas e Tecnólogo em Gestão Ambiental. No dia 05/06, no Auditório Sady Schiwitz da Prefeitura de Canoas, foram apresentados os Programas Ambientais da rodovia para 20 participantes. Paralelo a palestra, na Praça
qualidade de vida da comunidade durante a realocação para a construção da rodovia. Imagens que levam o expectador ao universo vivido pelas famílias da Vila do Dique, em Canoas RS, ressaltando as di) culdades do ambiente vivenciadas por décadas na Vila, a fase provisória de moradia na Vila de Passagem e as residências de) nitivas no Loteamento Canoas Minha Terra II. A exposição é promovida pelo DNIT e realizada pela Gestão Ambiental com apoio da STE S.A. e Prefeitura de Canoas.
Atividade de confecção de vai e vem de garrafa pet na praça Emanci-
pação em Canoas
Realização de o( cina de brinquedo no zoo de Sapucaia do Sul reuniu
crianças e alunos de escolas para a produção de brinquedos com garrafa
pet
Da dir., p/esq., Superintendente do DNIT/RS, Pedro Gomes, Diretor da STE,
Daniel Bolsoni, Coordenadora do Setor de Projetos da STE, Zélia D’azeve-
do, a mascote da BR-448, Engenheiro Carlos Türck, Coordenador de Meio
Ambiente da STE, Adriano Panazzolo, Diretor da STE, Athos Cordeiro e
Superintendente adjunto do DNIT Delmar Pellegrini
Na oportunidade, esteve representando as famílias fotografadas a mora-
dora Georgina Ferreira que reside atualmente nas moradias de( nitivas
do Loteamento Canoas Minha Terra II, explicou sobre o processo aos
visitantes e conheceu mais detalhes sobre o trabalho
“Endereçar” revela protagonismo e conquista da cidadania das
famílias bene% ciadas pela BR-448
Gestão Ambiental envolve cerca de mil pessoas em ações na Semana
do Meio Ambiente
Um Novo Caminho. Uma Nova Vida6
ENTREVISTA
GA: Foi uma opção morar no Dique? E por quanto tempo residiu lá?Georgina - Foi, pois não tinha onde morar. Antes de ir para o Dique dividi por um ano o terreno no pátio da casa do meu cunhado no bairro Niterói, em Canoas, com mais qua-tro famílias. Residi no dique por cinco anos.
GA: Quais as di$ culdades em residir em área irregular e de risco? Quais eram as perspectivas de futuro?Georgina - A pior di) culdade era a água, a luz e os bichos. Era muito bicho como lagartos, ratos, mosquitos, aranhas e cobras. As comidas tinham que ser todas bem guardadas em plástico, mas mesmo assim, os ratos roíam e tinha que por tudo fora. Nunca tive vantagens lá no Dique, pelo con-trário, o que tinha perdi tudo, como geladeira e televisão que queimaram com a precariedade da luz. A única vanta-gem que havia era não pagar aluguel, luz e água. Não tinha nenhuma perspectiva de futuro. Tomava banho em bacia. “Tremo dos nervos” quando eventualmente vou lá. Fui uma vez depois da mudança. Volta à minha cabeça o sofrimento que passei lá. Não vejo a hora em que todos se mudem logo. GA: A promessa da casa própria, em local regularizado, com infraestrutura e saneamento chegou a vocês como? E quais foram as expectativas da família?Georgina - Era uma promessa de 14 anos. Foi em 2009, quando começou a se falar na tal da BR e começaram a mar-car as casas. Daí tudo mudou, pois enquanto morávamos lá havia a promessa, mas nada se falava de construção de rodovia. Foi então que passamos a acreditar na nossa saída. Aí pensamos na casa própria, no sonho e ) z a promessa de que só sairia morta da minha casa nova. Não quero nun-ca mais passar trabalho na minha vida. Acho que não terei vida melhor do que a que estou tendo agora, estou com 50 anos e o melhor eu vivo agora.
GA: Há uma situação importante que tenha vivido no Di-que e que deseja esquecer ou contar a seus $ lhos e netos?Georgina - Foi o meu acidente devido a precariedade do
lugar onde vivia. Foi no banheiro quando levava uma bacia para dar banho na minha neta em um dia frio e úmido e acabei caindo e quebrei a minha perna. Tomar banho den-tro de casa, num lugar muito pequeno era difícil e como era numa descida e o banheiro era fora acabei caindo e me machucando. Lembrar de como era a água que tinha que aquecer para dar banho na minha neta antes de ir para o colégio e das quedas bruscas de luz . É difícil, às vezes me belisco para ver se é realmente verdade o que vivo hoje. É um sonho realizado.
GA: Como foi o período provisório de moradia na Vila de Passagem? Como foi atendimento da equipe social da BR-448?Georgina - Fiquei um ano e dois meses na Vila de Passa-gem. Gostei de lá porque tinha água, luz e dois banheiros. Era tudo direitinho e novinho. Agradeço a prefeitura, ao DNIT pela equipe social que sempre resolveram os meus problemas, como os atendimentos médicos, o encaminha-mento dos meus documentos e o transporte escolar.
GA: E como está sendo a vida com casa própria, sanea-mento e a aquisição de um endereço? Georgina - Uma maravilha. Um sonho realizado.
GA: A senhora foi a representante das famílias na inau-guração do projeto “Endereçar” , a mostra fotográ$ ca que revela por meio de fotos e depoimentos um pouco sobre a situação em que a sua família e mais 500 outras viveu no Dique, na Vila de Passagem e a transformação com a conquista da casa própria e de um endereço. O que achou da mostra?Georgina - Eu achei muito boa. A gente viveu aquilo e ao visitar a mostra passou um ) lme na minha cabeça. Vi mi-nhas vizinhas no dique e o depoimento do meu marido. Se existe alguém que ainda reclame da casa na Vila de Passa-gem ou da nova, está cometendo um pecado.
Georgina Ferreira : “Não quero nunca mais passar trabalho na minha vida. Acho que não terei vida melhor do que a que estou tendo agora, estou com 50 anos e o melhor eu vivo agora”.
Georgina Silveira Ferreira, 50 anos, natural de Livra-mento RS, é uma das bene" ciárias do Programa de Reassentamento Populacional da BR-448 e passou recentemente pelo processo de mudança para a moradia de" nitiva no Loteamento Canoas Minha Terra II, revela as di" culdades da vida em área irregular e as etapas do processo de realocação que segundo ela, é a realização de um sonho e a promessa de uma vida com qualidade.
ENTREVISTA
Dona Georgina, 50 anos, viveu por cinco anos em área irregular e de risco na cidade de Canoas
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Foto da Bióloga, Suzielle Modkowski, traz a parada de uma athene cunicularia (coruja buraqueira) sobre a BR-448, em fase de pavi-
mentação. Envie sua foto para o e-mail [email protected] e participe da coluna O Fotógrafo é Você.
O FOTÓGRAFO É VOCÊ
Aceiro - prática utilizada por bombeiros e agri-cultores no combate e prevenção de incêndios + orestais. Consiste numa faixa de terra aberta em volta da área que está sendo queimada ou que se quer proteger, mantida livre de vegetação, com capina ou poda, a qual impede a invasão do fogo.
Aeração - reoxigenação da água com a ajuda do ar. A taxa de oxigênio dissolvido, expressa em % de saturação, é uma característica representativa de certa massa de água e de seu grau de poluição. Para restituir a uma água poluída a taxa de oxigê-nio dissolvido ou para alimentar o processo de biodegradação das matérias orgânicas consumi-doras de oxigênio, é preciso favorecer o contato da água e do ar.
Ambientalista - termo criado para traduzir envi-
ronmentalist, surgido na década de 80 para no-mear a pessoa interessada ou preocupada com os problemas ambientais e a qualidade do meio ambiente ou engajada em movimentos de defesa do meio ambiente. Também usado para designar o especialista em ecologia humana.
FLORA - No dia 06/06, o DNIT, por meio da CGMAB reuniu as equipes responsáveis pela H o-ra das gestões ambientais para apresentarem suas experiências no Workshop Flora - Proteção à Flora na Implantação de Rodovias sendo destaque 10 ini-ciativas como a da BR-448 sobre a Recuperação de Áreas Degradadas e a utilização de resíduo H ores-tal para a criação de um banco de sementes, apre-sentada pela Engenheira Florestal, Silvia Aurélio.
MASCOTES - Das Gestões Ambientais presentes ao evento promovido pelo DNIT, por meio da CGMAB, no dia 05/06, em Brasília, oito levaram suas mascotes. Elas passearam pelos estandes e po-saram para fotos demonstrando que a “humaniza-ção da fauna e da H ora” permite a aproximação e, ao mesmo tempo, reforça de forma lúdica os valo-res da preservação das espécies.
COMUNICAÇÃO SOCIAL - As equipes do Progra-ma de Comunicação Social das BR’s 116, 392 e 448 preparam para o dia do meio ambiente notícia es-pecial sobre o atendimento de educação ambiental nos empreendimentos e chegaram aos seguintes números: 134 escolas abrangidas, com atendimen-to a 1950 professores e 18 200 alunos nos três em-preendimentos.
Leia mais no site: www.rodoviadoparque.com.br
GLOSSÁRIO NOTÍCIAS CURTAS
BOLETIM 35junho 2013
Pequeninos são impactados pela árvore dos brinquedos
Coordenador da Educação Ambiental da BR-448 Carlos Türck falou
também como ex-alunoAlunos conhecem as “árvores de lixo”
Alunos, gestores, educadores, integrantes do Grê-mio Estudantil, representantes de turma e direção do Colégio Farroupilha, na capital, Porto Alegre, partici-param no dia 27/05, da abertura o) cial da Exposição “Que árvore você quer para o futuro? Não faça do lixo a semente”.
A participação da Mostra do DNIT, realizada pela Gestão Ambiental na escola, é parte do projeto de sustentabilidade chamado 2ª Feira Verde que busca reH etir sobre as ações que provoquem novas atitudes, conforme explica a diretora pedagógica, Marícia Fer-ri. “A exposição vem ao encontro de muitos projetos do colégio no que se refere à conscientização dos alunos com relação ao planeta. É algo simples, mas
Con$ ra a agenda do próximo local para visitação:
28 a 21/07 - Estação Rodoviária de Porto Alegre22 a 24/07- 4º Fórum Internacional de Resíduos Sólidos - Porto Alegre
fundamental, e essa conscientização começa em casa”.
Na oportunidade, o Engenheiro Carlos Türck, Co-ordenador dos Programas de Educação Ambiental, Reassentamento Populacional e Comunicação So-cial da BR-448 e também ex-aluno do educandário falou aos presentes sobre os objetivos da exposição. “A instalação está itinerando desde outubro de 2011 e neste ano optou-se por levá-la às escolas e univer-sidades. O objetivo da Exposição é chamar a atenção das pessoas através da arte educação para a atitude de jogar o lixo no lugar certo e inquietar o público visitante a não gerar sementes como a das árvores em exposição”, esclarece.
“Árvores de Lixo” na 2ª Feira Verde do Colégio Farroupilha
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