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A Escritor português, filho natural de Manuel Joaquim Botelho Castelo Branco.
Vai, com a irmã Carolina, viver para Vila Real, a cargo de uma tia paterna, Rita Emília.
Em 1839 vai viver para Vilarinho da Samardã e aí, por entre os acasos de uma adolescência nem sempre fácil, recebe a sua primeira formação cultural com as lições do Padre António de Azevedo.
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A Aos 16 anos (em 18|8|1841), casa com Joaquina Pereira da França, camponesa do lugar.
A adolescente, que lhe dera uma filha, nascida a 25|10|1841, morreria em 25|11|1847, poucos meses antes dessa filha, falecida a 10|3|1848.
Numa longa cadeia de amores que o levará sucessivamente aos braços de Patrícia Emília, que dele teve também uma filha, Bernardina Amélia, nascida a 25|6|1848; de Isabel Cândida Mourão, religiosa do Convento da Avé Maria; e, por fim, aos de Ana Plácido, a mulher fatal da sua vida.
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A Pensa formar-se em Medicina e matricula-se, na Escola Médico-Cirúrgica do Porto, que frequenta de 1842 a 1845.
Volta a Vila Real, mas, a partir de 1848, fixa-se no Porto, decidido a ganhar a vida como jornalista.
É neste período que conhece Ana Augusta Plácido, fazendo dela o objecto de uma desordenada paixão romântica. Seduzida e igualmente apaixonada, Ana abandona o marido e foge com Camilo para Lisboa.
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A Conhecido o escândalo, a esposa adúltera é posta em reclusão no Convento da Conceição de Braga (Julho de 1859), mas ao fim de pouco mais de um mês foge, retomando a convivência com Camilo. Instaurado o processo por adultério, é presa na Cadeia da Relação do Porto e Camilo, depois de vaguear pelo Minho e Trás-os-Montes, ali se entrega também a 1|10|1859. Absolvidos, vão viver para Lisboa, onde lhes nasceria o filho Jorge (28|6|1863), até que, em 1864, falecido Pinheiro Alves (15|7|1863), se instalam em São Miguel de Ceide.
Com uma família a sustentar e sem outros recursos além dos do seu trabalho, Camilo faz da pena o ganha-pão único numa ansiosa e febril necessidade de escrever para viver.
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A Em 1858, por proposta de Alexandre Herculano, é eleito para a Academia das Ciências e em 18|6|1885 é agraciado por D. Luís com o título de visconde de Correia Botelho.
Atormentado pela doença, mergulhado em insanável tristeza, joguete permanente da sua alucinante instabilidade psíquica, ameaçado pela cegueira, julgando caminhar para a loucura Camilo afunda-se no pessimismo até que, vencido, se suicida.
Casa Museu Casa Museu em Famalicãoem Famalicão
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SPrimeiramente trata-se de uma obra metalinguística, pois o livro conta a história da origem do próprio livro_ melhor explicando a obra é uma herança deixada para um amigo, o seu conteúdo é a biografia do autor que após morrer endividado explica o porquê de tê-lo escrito: dar explicação para o saber viver - ou savoir – vivre dito pelos franceses, aproveitar a vida de modo a conquistar dela o máximo.
Acreditava o autor que tal obra seria de grande valia para a humanidade e isto alçaria a obra à lista dos best–sellers e sanaria as suas dívidas póstumas.
É um típico romance balzaquiano, pois a procura do conforto material, o ascender social e o gozo são caricaturas dos personagens, muitas vezes satirizados nas situações que enfrentam.
Ano de Lançamento: 1862Género: Clássico Juvenil
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SO livro começa com o autor a descrever num prólogo como lhe veio parar às mãos uma carta desesperada escrita por uma jovem, a Marta de Prazins a José Dias, o homem que ama e que está a morrer. O autor recorre então a um conhecido que lhe relata a história.
O romance em si, conta duas histórias. Após introduzir as personagens que vão ser centrais na segunda parte do livro, este passa a centrar-se na história de um falso D. Miguel que se esconde na casa de um padre minhoto. Deste modo Camilo procura dar ao leitor um retrato das condições sociais, políticas e económicas do Minho no período pós-Lutas liberais.
A segunda parte do livro conta a história de Marta e do seu amor por José Dias, e como ela acaba conhecida como a Brasileira de Prazins.
Ano de Lançamento: 1882Género: Romance
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O livro foi publicado simultaneamente ao processo que o autor sofreu pelo seu romance com uma mulher casada, em 1862.
O autor retrata uma sociedade preconceituosa, onde o amor se transforma em desespero e morte.
Ano de Lançamento: 1861Género: Romance
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Para o amor maldito, 200 páginas. Para o amor de salvação, as páginas restantes. O volume que descrevesse um amor de bem aventuranças terrenas, seria uma fábula.
Ano de Lançamento: 1864Género: Romance
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SNoite de carnaval, duas pessoas fantasiadas de dominó encontram-se no clube. Um de cetim – homem, outro de veludo – mulher. A mulher identifica o cetim – chama-se Carlos. Ela conhece-o, porém ele, não fazia ideia de quem se escondia por trás da fantasia de veludo. Após um breve diálogo, o cetim é conduzido pela misteriosa dama até um camarote onde uma estranha conversa começou a ser travada com uma jovem chamada Laura. Através do diálogo percebe-se que existe um segredo entre as duas senhoras, algo que envolve o passado de ambas. Ao lado do veludo, Carlos ouviu toda a conversa, e percebeu que a mulher fantasiada de dominó chamava-se Henriqueta, e Laura, em outros tempos chamava-se Eliza. Carlos descobrira também, que Eliza fora abandonada pelo marido, um tal Vasco de Seabra...
Género: Romance
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O brasileiro Hermenegildo Fialho tem a sua casa, no Porto, assaltada. O sumisso de alguns brilhantes leva-o a desconfiar de sua mulher e a difamá-la, no que é apoiado por seus amigos intrigantes.
Ano de Lançamento: 1869Género: Romance
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S (…) A sociedade, a família, e o homem expiam incessantemente a culpa do homem, da família e da sociedade. Opera-se uma contínua redenção do género humano. (…)
É forçoso recorrer ao inconcebível, ao sobrenatural, ao misticismo da providência oculta para compreender o que vulgarmente se diz "fatalidade".Na história, que vai ser lida, é tão sensível esta necessidade, tão aterrado se sente o espírito diante de um fato consumado, que não se deve ter escrúpulo religioso ou filosófico em subordinar um encadeamento de infortúnios de uma família à praga rogada nas escadas da forca.
Ano de Lançamento: 1882Género: Romance
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