Bases do treinamento aeróbio para
Corrida e Emagrecimento
Profª Ma. Kamilla Bolonha GomesProfº Dr. Anselmo José Perez
PLANO DE DISCIPLINA
• EMENTA
A corrida como modalidade do esporte atletismo. Corrida comoopção de atividade corporal para a saúde. O “boom” da corrida derua no Brasil e no mundo. Provas de corrida de rua: distâncias,organizadores, participação de atletas e não-atletas. Programas,principais métodos de preparação para a corrida de rua e locais deprática.
• OBJETIVO GERAL
Subsidiar a ação e reflexão sobre a corrida de rua como práticacorporal.
PLANO DE DISCIPLINA
• OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conceituar corrida de rua e sua relação com os conteúdos daeducação física.
Diferenciar participação em corridas de rua para atletas e não-atletas.
Refletir e analisar a função do professor de educação física naorientação da população sobre a participação nas corridas de rua.
Identificar e descrever as principais corridas de rua no exterior, noBrasil, no estado do Espírito Santo, e na realidade de cada um.
Correr em diferentes locais: praia (areia, calçadão), asfalto, pista,parques, “cross training”, e outros.
Elaborar um projeto de plano de treinamento de corrida de ruapara uma temporada.
PLANO DE DISCIPLINA
• CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 – Corrida de rua como conteúdo da educação física
1.1 O esporte atletismo e a corrida.
1.2 O “boom” da corrida na sociedade contemporânea.
1.3 Os principais organizadores de corridas no Brasil e suas provas.
Unidade 2 – Fundamentos biológicos e técnicos para a prática dacorrida de rua
2.1 Princípios científicos do treinamento para a corrida.
2.2 Técnica da corrida e exercícios coordenativos.
Unidade 3 – Plano de treinamento para a corrida
3.1 Processo do treinamento: metas, objetivos, métodos, plano eperiodização do treinamento e participação em corridas de rua.
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• METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas teóricas e práticas, desenvolvidas por professorese alunos, a partir da identificação coletiva dos conteúdos a seremabordados, baseando-se nos conteúdos cientificamente elaboradose descritos na literatura específica. As apresentações dos conteúdosdas unidades poderão ser individuais ou em grupos.
• METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
Serão realizadas três avaliações:
Dois questionários individuais: 15 pontos cada.
Projeto de plano de treinamento em grupos (3 pessoas no máximo):70 pontos [40 pontos (trabalho escrito) + 30 pontos (apresentação)].
PLANO DE DISCIPLINA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA• FOSS, M.L.; KETEYIAN, S.J. Bases fisiológicas do exercício e do esporte de Fox. Guanabara
Koogan: Rio de Janeiro, 2000.• HEGEDUS, J. Teoría y prática Del entrenamiento deportivo. Buenos Aires: Stadium, 2008.• McARDLE, W .D.; KATCH, F .I.; KATCH, V .L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e
desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. pp.369-433.• PEREZ, A.J. Quem são os atletas e os não-atletas no processo de treinamento? Revista
Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, n. 21, v . 2/3, p. 129-132, 2000.• TUBINO, M.J.G; MOREIRA, S.B. Metodologia científica do treinamento desportivo. Rio de
Janeiro: Shape, 2003.• TUBINO, M.J.G.; GARRIDO, F .A.C.; TUBINO, F .M. Dicionário enciclopédico Tubino do
esporte. Rio de Janeiro: Editora Senac Rio, 2007.• WEINECH, J. Manual de treinamento esportivo. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1986.• _____. Biologia do esporte. São Paulo: Manole, 1991.• _____. Treinamento ideal. São Paulo: Manole, 1999.• ZAKAROV, A. Ciência do treinamento desportivo. Rio de Janeiro: Grupo Palestra Sport,
2003.
• EVANS, Fernando. A história da corrida. Disponível em:<http://www.multiesportes.com.br/?p=363>. Acesso em: 29 de out. 2014
PLANO DE DISCIPLINA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR• Revistas online e Sites
http://www.revistacontrarelogio.com.br/
https://www.clubeo2.com.br/
http://www.acor-es.org/
http://www.ativo.com/index.php
http://www.cbat.org.br/
http://www.copacabanarunners.net/index.html
http://www.corredorderua.com.br/
http://www.webrun.com.br/corridasderua/
• Livros
Guia Completo de Corrida (James F. Fixx; Ed. Record)
Correndo Sem Medo (Dr. Kenneth H. Cooper; Editora Nórdica)
Programa Aeróbico para o Bem-Estar Total (Dr. Kenneth H. Cooper; Editora Nórdica)
Para mim, a corrida é um antidepressivo maravilhoso. Sou muito agitado, faço muitascoisas e a corrida também me ajuda a relaxar. É o momento em que fico em contatocomigo mesmo, vejo minhas limitações, e isso me deixa mais com o pé no chão. Por issonão corro ouvindo música e prefiro treinar sozinho.
Não tenho nenhum cuidado especial com alimentação. Antes do treino, bebo uma águade coco ou como uma fruta. Depois tomo café com leite e como pão, azeite e tomate.Não estou convencido de que existe um benefício real nesses géis e vitaminas,aminoácidos. Durante a maratona só bebo água, não tomo nem isotônico. Como corteiaçúcar da minha alimentação há 34 anos, tenho medo de ficar enjoado e passar mal.
O exercício só é bom quando ele termina. Durante, é sofrimento. Às vezes você atélibera uma endorfina no meio e dá uma sensação boa, mas o prazer mesmo vemquando você acaba.
Depoimento
Quem faz atividade física tem um envelhecimento muito mais saudável. Tenho quase 70 e nãotomo nenhum remédio, peso 3 kg a mais do que na época da faculdade. As pessoas dizem: “Vocêé magro, hein? Que sorte!” Não é sorte, tenho que suar a camisa todos os dias.
Eu corro porque estou convencido de que o exercício físico é contra a natureza humana.Precisamos combater essa inércia. Nenhum animal desperdiça energia, ele gasta sua força para iratrás de comida e de sexo ou para fugir de um predador. Com essas três necessidades satisfeitas,ele deita e fica quieto. Vá a um zoológico para ver se você encontra uma onça correndo à toa. Ouum gorila se exercitando na barra. Por isso é tão difícil para a maioria das pessoas fazer atividadesfísicas.
Um exemplo disso são meus pacientes. A grande maioria são mulheres com câncer de mama.Muitas passam por quimioterapia, perdem o cabelo, têm enjoos, fazem cirurgia para retirar partedo seio. E enfrentam esse processo com tanta coragem que fico até emocionado. Depois dissotudo, falo para elas que, se caminharem 40 minutos por dia, cortam pela metade a chance demorrer de câncer de mama. Esse índice é maior do que o da quimio, mas menos de 1% dasminhas pacientes começam a fazer exercício. Vai contra a natureza humana.
EU CORRO – POR DRÁUZIO VARELLA on jun 9, 2013 Revista Runner´s – Brasil Publicado porLizanka Marinheiro e Wallace Machado.
Depoimento
Unidade 1 - Corrida de rua como conteúdo da educação física
1.1 A corrida e o esporte atletismo
1.2 O “boom” da corrida na sociedade contemporânea
1.3 Os principais organizadores de corridas no Brasil e suas provas
http://esporte.uol.com.br/olimpiadas/historia/ [acesso em 12/11/2014]
Corrida como fenômeno social, cultural e esportivo desde a antiguidade
A corrida era o esporte mais nobre das Olimpíadas da Era Antiga. Até os 13ºs
Jogos, em 728 a.C., foi a única competição disputada.
Os atletas corriam nus uma distância de um estádio (600 pés ou 192,27 m).
Em Olímpia, o estádio tinha formato de "U" e capacidade para 45 mil
pessoas.
Ânforas panatenaicas
São grandes vasilhames de cerâmicas que continham o óleo que eram
dados como prêmios nos Jogos Panatenaicos. O óleo vinha do sagrado
jardim de Atena, na Academia. Os vasos continham figuras em pinturas
negras, geralmente mostravam Atena (deusa da guerra), e eram
encomendados pelo Estado aos famosos ceramistas da época,
como Exéquias.
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%82nfora_panatenaica ; http://veja.abril.com.br/historia/olimpiada-1896/especial-estadio-olimpico-atenas-gigante-marmore-impressao.shtml [acesso em 12/11/2104]
É uma corrida que reproduz, segunda a lenda, a distância que Filípides
(soldado grego), percorreu para anunciar que os Helenos haviam vencido
uma batalha contra os Persas, desde o local da batalha (planície de
Maratona – daí vem o nome) até a cidade de Atenas, em 490 a.C.
MARATONA
Minozzo, F.C.; Vancini, R.L; Lira, C.A.B. História da corrida de rua. In: http://bbel.com.br/arquivo/post/historia-da-corrida-de-rua
Atualmente é um esporte com provas de pista (corridas), de campo
(saltos e lançamentos); provas combinadas como decatlo e heptatlo (que
reúnem provas de pista e de campo), o pedestrianismo (corridas de rua,
como a maratona), corridas em campo (cross country), corridas em
montanha e marcha atlética.
O ATLETISMO
Para falar de corrida não podemos deixar de comentar sobre o chamado
esporte-base que, de maneira geral, corresponde a movimentos naturais
do ser humano (correr, saltar, lançar), conhecido por Atletismo.
Surgiu na Inglaterra no século XVIII
onde se tornou bastante popular.
Posteriormente, a modalidade
expandiu-se para o resto da Europa e
Estados Unidos.
O ATLETISMOHistória da corrida de rua
O Pedestrianismo
http://www.webrun.com.br/h/noticias/historia-da-modalidade-corridas-de-rua/43 [acesso em 12/11/2014]
http://www.webrun.com.br/h/noticias/historia-da-modalidade-corridas-de-rua/43 [acesso em 12/11/2014]
No final do século XIX as Corridas de
Rua ganharam impulso depois do
grande sucesso da primeira Maratona
Olímpica (1896), popularizando-se
particularmente nos Estados Unidos
(1897).
O ATLETISMOHistória da corrida de rua
O Pedestrianismo
Nas décadas de 1960 e 1970 aconteceu
o “jogging boom” baseado na teoria do
médico norte-americano Kenneth
Cooper que difundiu seu famoso “Teste
de Cooper”. A partir de então, a prática
da modalidade cresceu de maneira sem
precedentes na história.
O ATLETISMOHistória da corrida de rua
http://www.webrun.com.br/h/noticias/historia-da-modalidade-corridas-de-rua/43 [acesso em 12/11/2014]
JOGGING BOOM
O ATLETISMOHistória da corrida de rua
http://www.webrun.com.br/h/noticias/historia-da-modalidade-corridas-de-rua/43 [acesso em 12/11/2014]
Paralelamente, ainda na década de
70, surgiram provas onde era
permitida a participação popular
junto com os corredores de elite –
cada grupo largando nos respectivos
pelotões.
JOGGING BOOM
Em 1897 15 corredores dez terminaram a prova.
Embora poucos se aventurassem em correr a maratona nos primeiros anos, desde o princípio
uma multidão já acompanhava a prova. Em 1902 o Boston Globe estimou que 100 mil
espectadores assistiram a maratona.
PROVASMuito antes do Boom! das maratonas
Boston
Em 1909 164 maratonistas e esse número não aumentou muito nas décadas seguintes. O
primeiro ensaio do que seria o Boom! das maratonas na década de 70 foi um artigo de 1963
na Sport Illustrated sobre a Maratona de Boston. No ano seguinte a corrida teve 369
participantes e continuou crescendo até quebrar a barreira de 1.000 maratonistas em 1969.
Em 1966 a maratona de Boston começou a aceitar a participação de mulheres.
PROVASMuito antes do Boom! das maratonas
No início dos anos 70, durante o Boom! das corridas, Boston introduziu tempos
classificatórios para entrar na prova. Entretanto isto não diminuiu a participação na
corrida, pelo contrário, os tempos classificatórios deram maior status à maratona.
A edição de 1996, comemorando os 100 anos desta maratona, tornou-se a maior
maratona de todos os tempos com 38.708 mil participantes.
Boston
PROVAS
Nova York
A Maratona de Nova York é realizada desde 1970, quando foi fundada por
iniciativa de Fred Lebow, um corredor norte-americano nascido na
Romênia e grande entusiasta por corridas de rua.
Em seu ano de estreia ela teve apenas 127 participantes. Destes, somente
55 concluíram o percurso de quatro voltas dentro do Central Park, onde
então a prova era totalmente realizada, com Lebow participando dela e
chegando em 45º lugar.
Hoje ela tem, em média, 50.000 participantes de mais 120 países em cada
edição – muitos deles aceitos através de um sorteio, pois o número de
pedidos de inscrições pode chegar a 90.000.
PROVAS
Nova York
É televisionada ao vivo para o mundo todo e leva mais de 2 milhões de
pessoas às ruas para acompanhar a competição, realizada sempre no
primeiro domingo do mês de novembro atravessando todos os cinco
bairros que formam a cidade de Nova York.
JOGGING BOOMNO BRASIL
CORRIDA DE RUA
O 'boom' das corridas de rua no Brasil
aconteceu na década de 80, tendo
como um dos marcos a 1ª Maratona
Internacional do Rio de Janeiro de 1979
(com 94 concluintes). Já a 2ª contou
com a participação de 700 corredores.
Desde então, o crescimento das provas
tem sido progressivo.
http://revistacontrarelogio.com.br/materia/maratona-do-rio-e-jose-baltar-historias-inseparaveis/ [acesso em 12/11/2014]
Em 2001 foi registrado um grande
aumento do número de participantes
na provas de rua, como exemplo, os
mais de 30 mil corredores que
participaram neste mesmo ano das
etapas do Circuito de Corridas
Corpore Pão de Açúcar disputado em
São Paulo.
JOGGING BOOMNO BRASIL
CORRIDA DE RUA
CORRIDA DE RUA
Sem falar da Corrida de São Silvestre que a cada ano se torna mais popular e
atrai mais corredores do mundo inteiro.
http://www.saosilvestre.com.br/historia/a-prova/ [acesso em 13/11/2014]
A prova foi disputada à noite até 1990
JOGGING BOOMNO BRASIL
http://www.saosilvestre.com.br/historia/a-prova/ ; http://tokdehistoria.com.br/tag/marilson-gomes-dos-santos/ [acesso em 13/11/2014]
A primeira corrida aconteceu à meia-
noite de 31 de dezembro de 1924, e a
participação ficou restrita aos
homens. A primeira participação
feminina só aconteceu em 1975.
CORRIDA DE RUA JOGGING BOOM
NO BRASIL
http://www.garoto.com.br/linha-do-tempo.php#!ano-de-1989 [acesso em 13/11/2014]
CORRIDA DE RUA ESPÍRITO SANTO
DEZ MILHAS GAROTO
A primeira corrida foi em 1989 comemorando o aniversário de 60 anos da fábrica. Em 1990
passou a se chamar “Dez Milhas Garoto”, quando o trajeto aumentou e se estendeu para
Vitória (16.090 m).
Um dia antes da prova acontecia (o último foi em 2013) o jantar de massas, com o objetivo de
oferecer aos participantes uma refeição ideal para quem fosse desenvolver atividades físicas.
Em 2014 7.000 corredores participaram das Dez Milhas Garoto, havendo alteração no percurso
para comportar um maior número de participantes.
http://www.folhavitoria.com.br/esportes/blogs/corridaderua/files/2014/06/Linha-do-Tempo-Dez-Milhas.jpg [acesso em 18/11/2014]
Pedestrianismo (corridas de rua)
Oficializada pela Associação Internacional das Federações de
Atletismo (IAAF) e Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt),
seção VIII – corridas de rua, regra 240.
CORRIDAS DE RUA HOJE
http://www.iau-ultramarathon.org/ http://www.aimsworldrunning.org/
Organizadas e realizadas por órgãos públicos, associações, e empresas
particulares.
CORRIDAS DE RUA HOJE
Corrida de Rua é uma modalidade popular do esporte Atletismo.
Além dos efeitos benéficos sobre a saúde, a corrida tem sua
popularidade associada a três outros fatores:
1) Pode ser praticada por qualquer pessoa
minimamente saudável, nos mais
diversos locais e horários;
2) Não impõe a formação de grupos ou times nem a existência
de adversários, podendo ser
desenvolvida de forma individual com a
mesma eficiência;
3) É uma prática relativamente barata, não exigindo gastos
vultosos. Mas correr tem lá suas
desvantagens.
PORQUE A CORRIDA DE RUA ?
Há muitas informações
e “verdades” sobre a corrida.
Em que acreditar?
Conhecimento científico – toda evidência deve ser empírica, isto é, depende da comprovação feita pela experiência.
O método científico consiste na coleta de dados por meio
de observação e experimentação, bem como na formulação e teste de hipóteses.
PRESSUPOSTOS
• Maior procura pela corrida como atividade corporal
• Importância da corrida para saúde
• Perspectiva profissional oferecida a professores e corredores
Maior procura pela corrida como atividade corporal
Como comprovar que as pessoas estão procurando mais a corrida?
POR MEIO DE DADOS DEMOGRÁFICOS
Levantamentos Estatísticos e
Artigos Científicos
Maior procura pela corrida como atividade corporal
New York Road Runners
Nos EUA, o nº de finalistas em
maratonas aumentou de 25.000, em 1976
Para o ponto mais alto em 2011, com 518 mil
finalistas
Statistics. Running USA. Disponível em: http://www.runningusa.org/statistics [acesso em 14/08/2014]
TABELA 1. Finalistas de corridas nos EUA 1990-2013
http://www.runningusa.org/statistics
TABLE 2: Finishers in 2013 U.S. Running Events
DISTANCE 2013 Totals % of Total ‘12 – ‘13 Change
5K 8,300,000 43.6% 34%
Half-Marathon 1,960,000 10.3% 6%
10K 1,480,000 7.9% 1%
Marathon 541,000 2.8% 11%
Others 6,744,000 35.4% 22%
TOTAL 19,025,000 22%
http://www.runningusa.org/statistics
TABLE 3: Number of 2013 U.S. Running Events
DISTANCE # of Events % of Total
5K 15,200 54%
10K 3,200 11%
Half-Marathon 2,100 8%
8K/5mile 2,000 7%
Marathon 1,100 4%
Others 4,600 16%
TOTAL 28,200
http://www.runningusa.org/statistics
TABLE 4: Age Group Distribution of U.S. Timed Race Finishers 2013
Age Group Female Male Overall
6-17 yrs 9% 12% 10%
18-24 yrs 10% 8% 9%
25-34 yrs 30% 23% 27%
35-44 yrs 27% 25% 26%
45-54 yrs 16% 19% 18%
55-64 yrs 6% 10% 8%
65+ yrs 2% 3% 2%
http://www.runningusa.org/statistics
DISTANCE WOMEN MEN
5K 58% 42%
Median Time 34:53 28:46
Average Age 33.0 33.6
10K 56% 44%
Median Time 1:04:47 56:00
Average Age 35.7 38.4
Half-Marathon 61% 39%
Median Time 2:19:49 2:01:37
Average Age 35.6 38.7
Marathon 43% 57%
Median Time 4:41:49 4:16:37
Average Age 36.6 40.2
TABLE 6: Race Demographics of Timed Finishers in 2013
http://www.runningusa.org/statistics
Recentes estudos da Maratona de Nova York mostram que
o aumento de participantes foi principalmente devido a
um aumento nos corredores masters (> 40 anos de idade)
e mulheres.
O número de homens > 40 anos triplicou de 1980 para o
2000-2009, ao passo que o número de mulheres
aumentou ainda 7 vezes.
Jokl P et al., 2004; Lepers R & Cattagni T, 2012.
Lepers, R; Cattagni T, 2012
O percentual de diferença entre os sexos vem diminuindo a cada década, principalmente nas
faixas etárias a partir de 50 anos.
Maior procura pela corrida como atividade corporal
Aschmann A et al. 2013 - Institute of General Practice and for Health Services Research, University of Zurich, Zurich,Switzerland
Maior procura pela corrida como atividade corporal
Há um aumento de
participantes nas
corridas de rua na
Suíça.
Domínio africano
entre os vencedores.
Africanos são mais
jovens do que não
africanos.
Aschmann A et al., 2013.
http://revistacontrarelogio.com.br/pdfs/Principais_Maratonas_1980_2008.pdf
Maratonas atuais no Brasil entre 1.500 a 3.000 finalistas
http://revistacontrarelogio.com.br/pdfs/Principais_Maratonas_1980_2008.pdf
SALGADO, J.V.V.; CHACON-MIKAHIL, M.P. Corrida de rua: análise do
crescimento do número de provas e de praticantes. Conexões (UNICAMP),
Campinas, v. 4, n. 1, 2006.
OBJETIVO
Analisar o crescimento do número de provas e de praticantes do
pedestrianismo no Estado de São Paulo e levantar algumas
implicações do fenômeno.
METODOLOGIA
Coleta de dados em arquivos oficiais e sites especializados da
internet dos organizadores de provas de pedestrianismo.
Evolução da CORPORE (1994 a 2013)
http://www.corpore.org.br/cor_corpore_estatisticas.asp
SALGADO, J.V.V.; CHACON-MIKAHIL, M.P. Corrida de rua: análise do
crescimento do número de provas e de praticantes. Conexões (UNICAMP),
Campinas, v. 4, n. 1, 2006.
CONCLUSÕES
Este levantamento e análise inicial nos permitem inferir ser muito
expressivo o fenômeno de crescimento do número de provas e de
praticantes de corridas de rua, fenômeno este cujas explicações e
implicações precisam ser mais bem exploradas e relacionadas às
práticas de atividades físicas da população em geral.
Maior procura pela corrida como atividade corporal
Os eventos de corrida de
endurance, incluindo meia-
maratona e maratona, tem se
tornado um fenômeno social.
(Jokl et al., 2004. Burfoot, 2007)
Possuem forte influência
coletiva e da família, sendo uma
opção saudável e coletiva de
lazer. (Goodsell TL; Harris BD, 2011)
A sociedade brasileira vive muito de “moda”.
A corrida como atividade corporal regular não é moda, mas as
provas de rua e os seus produtos são modismos, ou seja, consumo
tendencioso e igualitário.
Fenômeno social
Corrida
A corrida promove saúde?
Lee et al. (2014) encontraram que correr no mínimo de 5 a 10 min/dia estava
associado com uma redução da mortalidade por todas as causas (30%) e doença
cardiovascular (45%), e poderia acrescentar 3 anos de expectativa de vida
(follow-up de 15 anos com 55.137 adultos na Clínica Cooper, em Dallas, Texas).
Mostraram benefícios significativos em corredores mais motivados e com menos
fatores de risco, como tabagismo ou obesidade, comparados a não corredores
que tinham mais comorbidades, como diabetes ou hipertensão.
Revisão de van Gent et al. 2007
Além de seus efeitos positivos de saúde, a corrida também pode causarlesões, especialmente para as extremidades inferiores.
A incidência de ocorrer lesões nos membros inferiores em corredores delonga distância varia de 19,4% a 92,4%.
O local mais comum de lesões em corrida em membros inferiores foi ojoelho.
Há fortes evidências de que a distância de treinamento maior por semanaem corredores do sexo masculino e um histórico de lesões prévias sãofatores de risco para lesões menores de funcionamento das extremidades.
Localização mais comum de lesões da extremidade
inferior (van Gent et al. 2007)
Joelho(7,2% a 50,0%)
Pernaparte
inferior (9,0% a 32,2%)
Pé (5,7% a 39,3%)
Pernaparte
superior (3,4% de 38,1%)
Tornozelo (3,9% para
16,6%)
QuadrilPelve
(3,3% para 11,5%)
Volume semanal mínimo para uma maratona vs risco de lesão
(Rasmussen CH et al., 2013)
Risco de lesão significativamente
aumentado para 134% entre os
corredores com um volume de treino
semanal médio abaixo de 30
km/semana, em comparação com os
corredores com um volume de treino
semanal médio de 30-60 km/semana.
Homens e mulheres parecem estar no
mesmo risco de lesões, mas os
diagnósticos variam entre os sexos.
Entre os motivos que levam os africanos a buscarem
resultados em provas de corrida, inclui os financeiros.
(Cribari M et al., 2013)
Perspectiva profissional oferecida a professores e corredores
Como se vive de atletismo?
Estudo sociológico(Miranda CF, 2007)
Comercialização da modalidade – o atletismo como bem simbólico,
como produto que pode ser consumido (Bourdie, 1983, 1990),
assistido em presença física ou intermediada por rádio, TV (aberta
ou por assinatura), possui pouco apelo comercial, pouca
espetacularização no Brasil.
(Miranda CF, 2007)
Problemas para profissionalização do atletismo
Espetacularização restrita do atletismo [Pilatti, 2000 (citado por Miranda, 2007)]
Incapacidade administrativa da
CBAt
Falta de apoio da mídia
Tradição que associa o esporte amador ao apoio
do Estado
sem premiação78%
com premiação22%
PROVAS DE CORRIDAS DE RUACAPIXABAS 2013 (42)
sem premiação com premiação
$0,00
$5.000,00
$10.000,00
$15.000,00
$20.000,00
$25.000,00
$30.000,00
$35.000,00
1º 2º 3º 4º 5º
Premiações em Provas Capixabas de Corrida de Rua no ano de 2013
(valores brutos)
50% Dez Milhas Garoto
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