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Lngua Portuguesa p/ PRF: Agente Administrativo 2014
Aulas 01 a 12
Lngua Portuguesa - PRF: Agente Administrativo - 2014
Professora: Daniela Tatarin
Aulas 01 a 12
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LNGUA PORTUGUESA
Apresentao
H 12 anos assumi minha paixo pela Lngua Portuguesa. Cursei Letras na Universidade
Federal do Paran e me especializei em Construo de texto. Passei por diferentes nveis de
ensino, de fundamental a superior, e h dois anos tenho me dedicado aos concursos. Poder
passar adiante conhecimentos para que diferentes pessoas entendam a dinmica da lngua e
resolvam com tranquilidade diferentes provas algo muito especial e, com certeza, fao com
carinho e dedicao.
Dinmica do curso
Neste curso abordaremos todo o ementrio disponibilizado pela banca Fundao
Professor Carlos Augusto Bittencourt FUNCAB, alm de orientar quanto s melhores estratgias
de estudo e resoluo de provas.
Durante as videoaulas, os contedos sero trabalhados de maneira a contemplar o estilo
de formulao de questes adotado pela FUNCAB, com resoluo de questes anteriormente
aplicadas.
O contedo a ser abordado seguir a seguinte ordem:
1. Compreenso e interpretao de textos.
2. Tipologia textual.
3. Ortografia oficial.
4. Acentuao grfica.
5. Emprego das classes de palavras.
6. Emprego do sinal indicativo de crase.
7. Sintaxe da orao e do perodo.
8. Pontuao.
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9. Concordncias nominal e verbal.
10. Regncias nominal e verbal.
11. Significao das palavras.
12. Redao de correspondncias oficiais: Manual de Redao da Presidncia da Repblica.
Os contedos previstos em edital sero distribudos da seguinte maneira:
Aula 01 Compreenso e interpretao de textos (1)
Aula 02 Compreenso e interpretao de textos (2)
Aula 03 Tipologia textual (1)
Aula 04 Tipologia textual (2)
Aula 05 Ortografia oficial
Aula 06 Acentuao grfica
Aula 07 Emprego de classes de palavras (1)
Aula 08 Emprego de classes de palavras (2)
Aula 09 Sintaxe da orao e do perodo (1)
Aula 10 Sintaxe da orao e do perodo (2)
Aula 11 Sintaxe da orao e do perodo (3)
Aula 12 Sintaxe da orao e do perodo (4)
Aula 13 Concordncia nominal e verbal (1)
Aula 14 Concordncia nominal e verbal (2)
Aula 15 Regncia nominal e verbal (1)
Aula 16 Regncia nominal e verbal (2)
Aula 17 Emprego do sinal indicativo de crase
Aula 18 Pontuao
Aula 19 Significado das palavras
Aula 20 Redao oficial
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1 Encontro
(aulas 01 a 04 Compreenso e interpretao de textos, tipologia textual)
Teoria
Compreenso e interpretao de textos
bastante comum ouvirmos relatos de pessoas sobre as dificuldades em questes de
interpretao de textos. Na verdade, qualquer dificuldade com este assunto pode ser facilmente
resolvida resoluo de exerccios. a prtica a responsvel pela eficincia da leitura, mas no
podemos comear sem antes observarmos alguns conceitos importantes que envolvem os
diferentes tipos de textos.
Um texto se constri de palavras e ideias. a formao do que se entende todo que nos
d condies de entender a mensagem transmitida.
Mas, por que os concursos cobram compreenso e interpretao? Existe diferena entre
estes dois termos? Para responder a esta pergunta, vamos conhecer os conceitos de
compreender e interpretar:
Compreender - Conter em si; Abranger; Alcanar com a inteligncia; Perceber; Entender.
Interpretar - Aclarar, explicar o sentido de.
Fonte: www.dicionarioinformal.com.br
Neste sentido, compreenso e interpretao pressupem entendimento. Logo, o que se
espera do candidato entendimento do que se l. Em um contexto social de analfabetismo
funcional (cerca de 18% da populao brasileira se encontra nesta condio, segundo o IBGE)
esperado que a habilidade de leitura seja cobrada em provas.
Para compreender e interpretar adequadamente um texto, necessrio se mostrar um
leitor autnomo, ou seja, que tenha a capacidade de ler e produzir inferncias. Entende-se por
inferncia a capacidade de se deduzir algo a partir do raciocnio.
Por isso importante neste processo a compreenso dos nveis estruturais da lngua por
meio da lgica, alm de possuir um vocabulrio bastante amplo.
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Nos textos, as frases apresentam diferentes significados, de acordo com o contexto em
que esto inseridas. Por isso de suma importncia apreciar o texto atravs do contexto, de todas
as partes que o compem. Isso garante que as informaes relevantes sejam apreendidas pelo
leitor.
No se esquea de que um texto carrega as marcas de seu autor, afinal, apresenta a viso
deste em relao temtica escolhida.
Denotao e Conotao
As inferncias que produzimos a partir da leitura de um texto so baseadas na
identificao do sentido atribudo s palavras no texto. So duas as possibilidades de uso da
linguagem no texto, em relao ao sentido: a denotao e a conotao.
O sentido denotativo percebido atravs do uso de palavras com valor referencial, ou seja,
quando tomada no seu sentido usual ou literal, naquele que lhe atribuem os dicionrios; seu
sentido objetivo, explcito, constante. Ela designa ou denota determinado objeto, referindo-se
realidade palpvel. Veja um exemplo de sentido denotativo:
Os papis foram entregues na portaria s 17 horas.
Papis sentido literal, prprio.
J o sentido conotativo percebido atravs do uso de palavras com valor figurado,
remetendo-a a inmeros outros sentidos, virtuais, conotativos, que so apenas sugeridos,
evocando outras ideias associadas, de ordem abstrata, subjetiva. Veja este exemplo:
Os papis foram sorteados, para que nenhum ator se sentisse privilegiado.
Papis sentido figurado (personagens)
Nos textos literrios, prevalece o uso da linguagem conotativa. Tambm os provrbios ou
ditos populares so bons exemplos da linguagem de uso conotativo. Veja este outro exemplo:
"Quem est na chuva para se molhar"
Analisando este provrbio, chegamos a ideia de que nossas opes abrem espao s
consequncias, e que devemos aceit-las ou, pelo menos, correr o risco.
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Em sntese, o sentido denotativo das palavras aquele encontrado nos dicionrios, o
chamado sentido verdadeiro, real. O sentido conotativo das palavras a atribuio de um sentido
figurado, fantasioso e que, para sua compreenso, depende do contexto.
A polissemia
Algumas palavras, dependendo do contexto, assumem mltiplos significados. A isso
chama-se polissemia, que, em geral, definida como a propriedade que uma palavra possui de
apresentar diferentes sentidos sem que os mesmos sejam opostos ou excludentes.
Por exemplo, a palavra posio. Trata-se de um caso tpico de polissemia. Observe os
exemplos:
Estou cansado de ficar sentado nesta posio.
Na posio em que estamos ser difcil reverter a opinio do povo.
Lucas atingiu uma boa posio na empresa.
Nas trs sentenas, os sentidos da palavra posio so diferentes.
Como Ler e Entender Bem um Texto
H passos que podem ser seguidos a fim de garantir uma interpretao de qualidade. O
primeiro deles ler atentamente ao texto. Do incio ao fim. Esquea aquela histria de ler em
partes, tentando encontrar a parte que se encaixa com parte do enunciado da questo
interpretativa. Essa primeira leitura, esse primeiro contato com o texto muito importante. O
prximo passo refazer a leitura, desta vez tomando nota de passagens relevantes e de
possveis vocbulos desconhecidos, que possam comprometer a interpretao. Feito isso, pode
seguir interpretao de fato, momento em que, de posse do entendimento do texto, gabaritam-
se as questes.
No se esquea de que embora a interpretao seja subjetiva, h limites os
estabelecidos pelo texto.
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A adequada interpretao de um texto depende, antes de qualquer coisa, do leitor. Todo e
qualquer conhecimento prvio por parte do leitor facilita a compreenso, no esquea!
Algumas dicas para interpretar adequadamente um texto
Faa uma primeira leitura, atenta, do incio ao fim do texto, tendo noo de conjunto.
Faa a segunda leitura, identificando possveis vocbulos desconhecidos.
Tenha sempre s mos um bom dicionrio.
Volte ao texto quantas vezes julgar necessrio.
Prenda-se ao texto o que o autor escreveu e no o que voc pensa acerca do assunto.
Questes de interpretao envolvem a opo que mais se encaixa no texto.
Tipologia textual
1. Narrao
Modalidade em que se conta um fato, fictcio ou no, que ocorreu num determinado tempo e lugar,
envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. H uma relao de
anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante o passado. Estamos cercados de
narraes desde as que nos contam histrias infantis at s piadas do cotidiano. o tipo
predominante nos gneros: conto, fbula, crnica, romance, novela, depoimento, piada, relato,
etc.
2. Descrio
Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto.
A classe de palavras mais utilizada nessa produo o adjetivo, pela sua funo caracterizadora.
Numa abordagem mais abstrata, pode-se at descrever sensaes ou sentimentos. No h
relao de anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com palavras a imagem do objeto
descrito. fazer uma descrio minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se pega.
um tipo textual que se agrega facilmente aos outros tipos em diversos gneros textuais. Tem
predominncia em gneros como: cardpio, folheto turstico, anncio classificado, etc.
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3. Dissertao
Dissertar o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Dependendo
do objetivo do autor, pode ter carter expositivo ou argumentativo.
3.1 Dissertao-Exposio
Apresenta um saber j construdo e legitimado, ou um saber terico. Apresenta informaes sobre
assuntos, expe, reflete, explica e avalia ideias de modo objetivo. O texto expositivo apenas
expe ideias sobre um determinado assunto. A inteno informar, esclarecer. Ex: aula, resumo,
textos cientficos, enciclopdia, textos expositivos de revistas e jornais, etc.
3.2 Dissertao-Argumentao
Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou um ponto de vista do autor. O texto,
alm de explicar, tambm persuade o interlocutor, objetivando convenc-lo de algo. Caracteriza-
se pela progresso lgica de ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa. tipo predominante
em: sermo, ensaio, monografia, dissertao, tese, ensaio, manifesto, crtica, editorial de jornais e
revistas.
4. Injuno/Instrucional
Indica como realizar uma ao. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos so, na sua
maioria, empregados no modo imperativo, porm nota-se tambm o uso do infinitivo e o uso do
futuro do presente do modo indicativo. Ex: ordens; pedidos; splica; desejo; manuais e instrues
para montagem ou uso de aparelhos e instrumentos; textos com regras de comportamento; textos
de orientao (ex: recomendaes de trnsito); receitas, cartes com votos e desejos (de natal,
aniversrio, etc.).
OBS: Os tipos listados acima so um consenso entre os gramticos. Muitos consideram tambm
que o tipo Predio possui caractersticas suficientes para ser definido como tipo textual, e alguns
outros possuem o mesmo entendimento para o tipo Dialogal.
5. Predio
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Caracterizado por predizer algo ou levar o interlocutor a crer em alguma coisa, a qual ainda est
por ocorrer. o tipo predominante nos gneros: previses astrolgicas, previses meteorolgicas,
previses escatolgicas/apocalpticas.
6. Dialogal / Conversacional
Caracteriza-se pelo dilogo entre os interlocutores. o tipo predominante nos gneros: entrevista,
conversa telefnica, chat, etc.
Gneros textuais
Os Gneros textuais so as estruturas com que se compem os textos, sejam eles orais
ou escritos. Essas estruturas so socialmente reconhecidas, pois se mantm sempre muito
parecidas, com caractersticas comuns, procuram atingir intenes comunicativas semelhantes e
ocorrem em situaes especficas. Pode-se dizer que se tratam das variadas formas de linguagem
que circulam em nossa sociedade, sejam eles formais ou informais. Cada gnero textual tem seu
estilo prprio, podendo ento, ser identificado e diferenciado dos demais atravs de suas
caractersticas. Exemplos:
Carta: quando se trata de "carta aberta" ou "carta ao leitor", tende a ser do
tipo dissertativo-argumentativo com uma linguagem formal, em que se escreve
sociedade ou a leitores. Quando se trata de "carta pessoal", a presena de aspectos
narrativos ou descritivos e uma linguagem pessoal mais comum.
Propaganda: um gnero textual dissertativo-expositivo onde h a o intuito de propagar
informaes sobre algo, buscando sempre atingir e influenciar o leitor apresentando, na
maioria das vezes, mensagens que despertam as emoes e a sensibilidade do mesmo.
Bula de remdio: um gnero textual descritivo, dissertativo-expositivo e injuntivo que tem
por obrigao fornecer as informaes necessrias para o correto uso do medicamento.
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Receita: um gnero textual descritivo e injuntivo que tem por objetivo informar a frmula
para preparar tal comida, descrevendo os ingredientes e o preparo destes, alm disso,
com verbos no imperativo, dado o sentido de ordem, para que o leitor siga corretamente as
instrues.
Tutorial: um gnero injuntivo que consiste num guia que tem por finalidade explicar ao
leitor, passo a passo e de maneira simplificada, como fazer algo.
Editorial: um gnero textual dissertativo-argumentativo que expressa o posicionamento
da empresa sobre determinado assunto, sem a obrigao da presena da objetividade.
Notcia: podemos perfeitamente identificar caractersticas narrativas, o fato ocorrido que se
deu em um determinado momento e em um determinado lugar, envolvendo determinadas
personagens. Caractersticas do lugar, bem como dos personagens envolvidos so, muitas
vezes, minuciosamente descritos.
Reportagem: um gnero textual jornalstico de carter dissertativo-expositivo. A
reportagem tem, por objetivo, informar e levar os fatos ao leitor de uma maneira clara, com
linguagem direta.
Entrevista: um gnero textual fundamentalmente dialogal, representado pela
conversao de duas ou mais pessoas, o entrevistador e o(s) entrevistado(s), para obter
informaes sobre ou do entrevistado, ou de algum outro assunto. Geralmente envolve
tambm aspectos dissertativo-expositivos, especialmente quando se trata de entrevista a
imprensa ou entrevista jornalstica. Mas pode tambm envolver aspectos narrativos, como
na entrevista de emprego, ou aspectos descritivos, como na entrevista mdica.
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Histria em quadrinhos: um gnero narrativo que consiste em enredos contados em
pequenos quadros atravs de dilogos diretos entre seus personagens, gerando uma
espcie de conversao.
Charge: um gnero textual narrativo onde se faz uma espcie de ilustrao cmica,
atravs de caricaturas, com o objetivo de realizar uma stira, crtica ou comentrio sobre
algum acontecimento atual, em sua grande maioria.
Poema: trabalho elaborado e estruturado em versos. Alm dos versos, pode ser
estruturado em estrofes. Rimas e mtrica tambm podem fazer parte de sua
composio. Pode ou no ser potico. Dependendo de sua estrutura, pode receber
classificaes especficas, como haicai, soneto, epopeia, poema figurado, dramtico, etc.
Em geral, a presena de aspectos narrativos e descritivos so mais frequentes neste
gnero.
Poesia: o contedo capaz de transmitir emoes por meio de uma linguagem , ou seja,
tudo o que toca e comove pode ser considerado como potico (at mesmo uma pea ou
um filme podem ser assim considerados). Um subgnero a prosa potica, marcada pela
tipologia dialogal.
Gneros literrios:
Gnero Narrativo:
Na Antiguidade Clssica, os padres literrios reconhecidos eram apenas o pico, o lrico e o
dramtico. Com o passar dos anos, o gnero pico passou a ser considerado apenas uma
variante do gnero literrio narrativo, devido ao surgimento de concepes de prosa com
caractersticas diferentes: o romance, a novela, o conto, a crnica, a fbula. Porm, praticamente
todas as obras narrativas possuem elementos estruturais e estilsticos em comum e devem
responder a questionamentos, como: quem? o que? quando? onde? por qu? Vejamos a seguir:
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1) pico (ou Epopeia): os textos picos so geralmente longos e narram histrias de um povo
ou de uma nao, envolvem aventuras, guerras, viagens, gestos heroicos, etc.
Normalmente apresentam um tom de exaltao, isto , de valorizao de seus heris e
seus feitos. Dois exemplos so Os Lusadas, de Lus de Cames, e Odissia, de Homero.
2) Romance: um texto completo, com tempo, espao e personagens bem definidos e de
carter mais verossmil. Tambm conta as faanhas de um heri, mas principalmente
uma histria de amor vivida por ele e uma mulher, muitas vezes, proibida para ele.
Apesar dos obstculos que o separam, o casal vive sua paixo proibida, fsica, adltera,
pecaminosa e, por isso, costuma ser punido no final. o tipo de narrativa mais comum na
Idade Mdia. Ex: Tristo e Isolda.
3) Novela: um texto caracterizado por ser intermedirio entre a longevidade do romance e a
brevidade do conto. Como exemplos de novelas, podem ser citadas as obras O Alienista,
de Machado de Assis, e A Metamorfose, de Kafka.
4) Conto: um texto narrativo breve, e de fico, geralmente em prosa, que conta situaes
rotineiras, anedotas e at folclores. Inicialmente, fazia parte da literatura oral. Boccacio foi
o primeiro a reproduzi-lo de forma escrita com a publicao de Decamero. Diversos tipos
do gnero textual conto surgiram na tipologia textual narrativa: conto de fadas, que envolve
personagens do mundo da fantasia; contos de aventura, que envolvem personagens em
um contexto mais prximo da realidade; contos folclricos (conto popular); contos de terror
ou assombrao, que se desenrolam em um contexto sombrio e objetivam causar medo no
expectador; contos de mistrio, que envolvem o suspense e a soluo de um mistrio.
5) Fbula: um texto de carter fantstico que busca ser inverossmil. As personagens
principais so no humanos e a finalidade transmitir alguma lio de moral.
6) Crnica: uma narrativa informal, breve, ligada vida cotidiana, com linguagem coloquial.
Pode ter um tom humorstico ou um toque de crtica indireta, especialmente, quando
aparece em seo ou artigo de jornal, revistas e programas da TV.
7) Crnica narrativo-descritiva: Apresenta alternncia entre os momentos narrativos e
manifestos descritivos.
8) Ensaio: um texto literrio breve, situado entre o potico e o didtico, expondo ideias,
crticas e reflexes morais e filosficas a respeito de certo tema. menos formal e mais
flexvel que o tratado. Consiste tambm na defesa de um ponto de vista pessoal e
subjetivo sobre um tema (humanstico, filosfico, poltico, social, cultural, moral,
comportamental, etc.), sem que se paute em formalidades como documentos ou provas
empricas ou dedutivas de carter cientfico. Exemplo: Ensaio sobre a cegueira, de Jos
Saramago e Ensaio sobre a tolerncia, de John Locke.
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Gnero Dramtico:
Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro. Nesse tipo de texto, no h um narrador
contando a histria. Ela acontece no palco, ou seja, representada por atores, que assumem os
papis das personagens nas cenas.
Poesia de cordel: texto tipicamente brasileiro em que se retratam, com forte apelo lingustico e
cultural nordestinos, fatos diversos da sociedade e da realidade vivida por este povo.
Gnero Lrico:
certo tipo de texto no qual um eu lrico (a voz que fala no poema e que nem sempre
corresponde do autor) exprime suas emoes, ideias e impresses em face do mundo exterior.
Normalmente os pronomes e os verbos esto em 1 pessoa e h o predomnio da funo emotiva
da linguagem.
Fonte: http://portuguesxconcursos.blogspot.com.br/p/tipologia-textual-tipos-generos.html
Alguns exemplos de textos para interpretao:
Texto 1
Da realidade
Mario Quintana
O sumo bem s no ideal perdura
Ah! Quanta vez a vida nos revela
Que a saudade da amada criatura
bem melhor do que a presena dela.
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Texto 2
H quem pense que somente em ano de eleio que se deve discutir poltica e tudo o
que mais se associar ao tema. Clssico engano daqueles que se esquecem do dever de todos
enquanto cidados de fiscalizar as aes e decises que emanam do poder pblico. Isso pelo
simples fato de sermos ns os responsveis pelas escolhas destes representantes.
Entende-se por poder pblico o conjunto dos rgos com autoridade para realizar os
trabalhos do Estado. De maneira mais simplista, o poder pblico o prprio governo, cujas
atribuies so legitimadas pela soberania popular. Logo, so vrios os motivos que se podem
listar para exercermos o papel de fiscais do poder pblico a grande circulao de dinheiro e a
responsabilidade necessria para geri-lo; os constantes casos e denncias de corrupo e as
necessidades bsicas da populao, ainda no atendidas (sade, educao e segurana). Isso
sem entrar na questo do dever de colaborar com a consolidao da democracia.
O cenrio apresentado no muito favorvel a uma posio mais relaxada quanto
fiscalizao. So casos de corrupo, evaso de divisas, o escndalo do mensalo, ndices
educacionais vergonhosos, filas interminveis em hospitais pblicos, crimes cada vez mais
ousados. Poderamos citar muitos outros, expostos diariamente nos jornais. Felizmente, aes
contrrias a essas prticas comearam a surgir, como, por exemplo, os polticos condenados e
cumprindo suas penas. Mas somente o comeo.
preciso que as aes fiscalizadoras continuem, bem como as cobranas. Sade,
segurana, educao, honestidade. disso que precisamos. Os recentes episdios de
manifestaes populares, pedindo justia e o fim da corrupo, foram o primeiro passo. Os
prximos esto por vir.
Reforar a cidadania a partir de uma postura sria, crtica e politizada algo que se deve
propagar, aos quatro cantos do pas. No se pode deixar a fogueira esfriar. Cidado consciente
luta por um futuro mais digno, para todos. J deu uma olhadinha, hoje, no Portal da
Transparncia?
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Texto 3
Questes de concursos sobre compreenso, interpretao e tipologias textuais
Leia o texto a seguir para responder s questes.
Conversando com os mortos
Neste exato instante em que seus olhos passam por estas linhas, est ocorrendo um
pequeno milagre da tecnologia. No, no estou falando do computador nem da transmisso de
dados pela internet, mas da boa e velha leitura, inventada pela primeira vez cerca de 5.500 anos
atrs. Para ns, leitores experimentados, ela parece a coisa mais natural do mundo, mas isso no
passa de uma iluso. Ler no apenas no natural como ainda envolve cooptar uma complexa
rede de processos neurolgicos que surgiram para outras finalidades.
Acho que d at para argumentar que a escrita a mais fundamental criao da
humanidade. Ela nos permitiu ampliar nossa memria para horizontes antes inimaginveis. No
fosse por ela, jamais teramos atingido os nveis de acmulo, transmisso e integrao de
conhecimento que logramos obter. Nosso modo de vida provavelmente no diferiria muito daquele
experimentado por nossos ancestrais do Neoltico.
A concluso que, de alguma forma, conseguimos adaptar nosso crebro de primatas
para lidar com a escrita. Para Stanislas Dehaene (matemtico e neurocientista francs), operou
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aqui o fenmeno da reciclagem neuronal, pelo qual processos que surgiram para outras funes
foram recrutados para a leitura. A coisa funcionou to bem que nos tornamos capazes de ler com
proficincia e rapidez, obtendo a faanha de absorver a linguagem atravs da viso, algo para o
que nosso corpo e mente no foram desenhados.
Antes de continuar, preciso qualificar um pouco melhor esse "funcionou to bem". claro
que funcionou, tanto que me comunico agora com voc, leitor, atravs desse cdigo especial.
Mas, se voc puxar pela memria, vai se lembrar de que teve de aprender a ler, um processo que,
na maioria esmagadora dos casos, exigiu instruo formal e vrios anos de treinamento at atingir
a presente eficincia.
Enquanto a aquisio da linguagem oral ocorre, esta sim, naturalmente e sem esforo
(basta jogar uma criana pequena numa comunidade lingustica qualquer que ela "ganha" o
idioma), a escrita/leitura precisa ser ensinada e praticada.
As dificuldades no so poucas. Comeam nos olhos (s conseguimos ler o que captado
pela fvea) e se estendem por todo o tecido neuronal. Um problema particularmente interessante
o da invarincia. Como o crebro faz para concluir que A, a, a, a, a so a mesma letra, apesar
dos diferentes desenhos? Pior, mesmo quAnDo fazemos uma sopa de fontes e mIsturAmos TuDo,
continuamos DECIFRANDO A MENSAGEM com pouca perda de velocidade.
(Adaptado de SCHWARTSMAN, Hlio. Conversando com os mortos. Folha de S. Paulo. 14 jun.
2012.)
01 - A partir da leitura do texto, considere as seguintes afirmativas:
1. A escrita um recurso tecnolgico, um cdigo, e sua inveno redimensionou o conhecimento
humano.
2. Na escrita, observa-se o problema da invarincia quando um mesmo sinal grfico usado para
representar letras diferentes.
3. O aprendizado da leitura anlogo ao da oralidade: ambos dependem de instruo formal e
treinamento.
4. A escrita no possibilita apenas a ampliao da memria humana, mas tambm a interligao e
o compartilhamento de informaes.
Corresponde(m) ao ponto de vista de Schwartsman no texto a(s) afirmativa(s):
a) 1 apenas.
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b) 2 apenas.
c) 2 e 3 apenas.
d) 1 e 4 apenas.
e) 1, 3 e 4 apenas.
02 - Para a adequada interpretao do texto, necessrio identificar a que informaes
apresentadas previamente correspondem algumas expresses de sentido vago empregadas pelo
autor. Considere as seguintes correspondncias:
1. "Isso" (linha 3) refere-se existncia de leitores experientes.
2. "Aqui" (linha 11) refere-se adaptao do crebro para o uso da escrita.
3. "A coisa" (linha 12) refere-se ao fenmeno da reciclagem neuronal.
4. "Algo" (linha 13) refere-se ao deslocamento de processos de sua funo original para
possibilitar a leitura.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 4 verdadeira.
b) Somente as afirmativas 2 e 3 so verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 so verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1 e 4 so verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 so verdadeiras.
03 - Nas linhas 22 a 24, observa-se no texto uma formatao no convencional, usada pelo autor
com o propsito de estabelecer, entre a forma e o contedo do texto, uma relao de:
a) descompasso.
b) alternncia.
c) ambiguidade.
d) disjuno.
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e) equivalncia.
Leia o texto a seguir para responder s questes seguintes.
Sobre quem gosta de ler
Quando voc v algum lendo um livro, presencia uma pessoa s voltas com uma grande
exigncia. A palavra escrita o pe na parede: pede a ele uma interao e manda s favas a
passividade. A leitura fricciona a percepo; a frico de duas pedras fiat lux!
No, quem l no est imvel, puro dinamismo e motor. como uma barriga grvida,
num aceleradssimo tempo de prenhez.
A leitura enfia-se no presente, fabrica o que vir. Quem l um da Vinci, diagramando os
recursos recebidos, aplicando cor. E fazendo.
A importncia primeira do ato de ler essa negao da passividade, essa incondicional
exigncia de ao. um ato de otimismo intrnseco.
(Tom Z (msico). In: Almanaque Brasil. www.almanaquebrasil.com.br/curiosidades-
literatura/7171. Acesso em 11 jul. 2012.)
04 - A partir da leitura do texto Sobre quem gosta de ler, identifique as afirmativas a seguir como
verdadeiras (V) ou falsas (F):
( ) Para Tom Z, a leitura um processo dialgico, em que o texto questiona o leitor e solicita dele
reaes e respostas.
( ) Segundo o autor, a leitura um processo em que o leitor interroga o livro em busca de
respostas a questes formuladas previamente.
( ) Tom Z considera a leitura um processo colaborativo, em que o leitor participa da criao do
universo representado no texto escrito.
( ) Segundo Tom Z, a ao e o dinamismo de um leitor podem ser observados a partir de seus
gestos e movimentos.
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Assinale a alternativa que apresenta a sequncia correta, de cima para baixo.
a) V F F V.
b) F V V F.
c) V F V F.
d) F V F V.
e) V V V V.
05 - Os textos de Hlio Schwartsman e Tom Z tm um tema em comum: a leitura. Sobre a
abordagem desse tema pelos dois autores, correto afirmar:
a) Os aspectos neurofisiolgicos da leitura so abordados em ambos os textos, embora os
autores adotem pontos de vista diversos.
b) Os aspectos interativos da leitura so abordados em ambos os textos, sendo sinalizados pelo
ttulo do texto de Schwartsman e tratados como tema central por Tom Z.
c) Ambos os autores tm como interlocutores principais as pessoas que no gostam de ler e
apresentam argumentos para convenc-las da importncia da leitura.
d) Os dois autores focalizam as dificuldades relacionadas ao processo de aprendizagem da
leitura, tema que tem a mesma relevncia em ambos os textos.
e) A contribuio do leitor na construo do sentido do texto um tema recorrente nos dois textos,
com maior nfase no texto de Schwartsman.
06 - Compare os seguintes trechos extrados dos textos Conversando com os mortos e Sobre
quem gosta de ler:
No, no estou falando do computador nem da transmisso de dados pela internet [...].
(Schwartsman)
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No, quem l no est imvel, puro dinamismo e motor. (Tom Z)
Em ambos os casos, os autores usam reiteradamente a negao para:
a) questionar possveis inferncias que o leitor possa fazer a partir de afirmaes anteriores.
b) retificar afirmaes feitas em trechos anteriores dos textos.
c) dar nfase aos trechos, destacando sua relevncia na exposio do ponto de vista dos autores.
d) inverter o sentido das frases, j que duas negaes equivalem a uma afirmao.
e) responder questes formuladas pelos prprios autores ao longo dos textos.
07 - Leia a tira abaixo.
(Bill Watterson. Disponvel em http://ficcaoenaoficcao.wordpress.com/2012/03/25. Acesso em 26
ago.2012.)
Sobre a argumentao de Calvin, considere as seguintes afirmativas:
1. Ao se dirigir professora, Calvin faz uma simulao do discurso jurdico, tanto no vocabulrio
quanto na organizao dos argumentos.
2. A argumentao de Calvin est fundada na premissa de que a ignorncia uma condio
necessria para a felicidade.
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3. Calvin questiona a eficincia da professora quando diz que sua aula uma tentativa deliberada
de priv-lo da felicidade.
4. Ao gritar Ditadura! no ltimo quadrinho, Calvin protesta contra o desrespeito Constituio,
que lhe garante o direito inalienvel felicidade.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 1 e 3 so verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 so verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 so verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 so verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 so verdadeiras.
Leia o texto a seguir para responder s questes seguintes.
Dez anos de Flip
Ao mesmo tempo, poucos eventos culturais despertam reaes to contraditrias quanto a
Flip (Festa Literria Internacional de Paraty), desde que, h dez anos, ela fez de Paraty uma das
capitais mundiais da literatura. Recorrendo polarizao proposta por Umberto Eco dcadas
atrs, h os apocalpticos e os integrados. Para os primeiros, a Flip um show miditico
patrocinado pelas grandes corporaes da vida editorial, uma prova de como o capitalismo
compra e corrompe tudo e podemos encontrar sinais de "apocalipse" at no insuspeito escritor
Jonathan Franzen (capa da Time como "o romancista da Amrica"). Em sua palestra lembrou que,
ao chegar a Paraty, encontrou placas enormes com propaganda de um carto de crdito e,
sussurrou, conspirador, "isso j diz muita coisa". Os americanos tambm adoram falar mal do
dinheiro.
Franzen um realista de carteirinha. Mas outro grande escritor, este de vocao
nefelibata, o espanhol Enrique Vila-Matas, denuncia com uma certa volpia a "extino da
literatura", entregue hoje ao horror das leis do mercado. Bem, no tomemos ao p da letra a
afirmao, uma licena potica transcendente segundo o clssico gosto ibrico, a realidade
uma consequncia do desejo, e no o contrrio. A ideia apocalptica pressupe uma utopia
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potica, mas tambm poltica, redentora e pura, onde a arte, enfim, brilhar como um diamante
intocado pelo mundo real.
Enquanto isso no acontece, os integrados leem livros, pedem autgrafos, lotam as tendas
da Flip, bebem cachaa, passeiam pela cidade histrica, conversam fiado, odeiam alguns autores
e amam outros; h um clima de devoo e um culto das celebridades que faz parte do pacote (a
diria num hotel de Paraty durante a Flip uma das mais caras do mundo).
(Adaptado de TEZZA, Cristovo. Dez anos de Flip. Gazeta do Povo, 30 jul. 2012.)
08 - Em sua apresentao do ponto de vista apocalptico sobre a literatura, Tezza afirma: A ideia
apocalptica pressupe uma utopia potica, mas tambm poltica, redentora e pura, onde a arte,
enfim, brilhar como um diamante intocado pelo mundo real. Segundo o autor, qual a crtica
Flip feita pelos escritores que assumem a perspectiva apocalptica?
a) A subordinao da produo literria e de sua divulgao na Flip aos interesses comerciais das
grandes editoras.
b) A exposio exagerada dos autores e de suas obras na mdia, o que resulta na banalizao da
produo literria.
c) O alto custo do evento para os participantes, dificultando o acesso do pblico realmente
interessado.
d) A superficialidade dos leitores, mais interessados em ver e ouvir os escritores do que em ler
suas obras.
e) A falta de patrocinadores para o evento, o que colocaria em risco a continuidade da Flip nos
prximos anos.
09 - Em que alternativa o texto foi sintetizado adequadamente?
a) As contradies da Flip so explicitadas por alguns escritores, chamados de apocalpticos, que
adoram falar mal do dinheiro. Um deles o insuspeito Jonathan Franzen, conhecido como "o
romancista da Amrica". Mas as dirias de um hotel durante o evento so carssimas.
b) A Flip desperta reaes contraditrias. Para resolver isso, a organizao deveria ter mais
cuidado na escolha dos patrocinadores, pois o capitalismo compra e corrompe tudo. Quem aponta
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isso o espanhol Enrique Vila-Matas, segundo o qual as leis de mercado esto destruindo a
literatura.
c) O pblico que frequenta a Flip no est interessado nas polmicas dos escritores convidados
para o evento, sejam eles apocalpticos ou integrados, segundo a polarizao formulada por
Umberto Eco. Quer aproveitar a festa: passear, conversar, conseguir autgrafos, tirar o maior
proveito possvel do alto preo pago pela hospedagem.
d) Segundo Umberto Eco, h os apocalpticos e os integrados. Na Flip, os dois grupos tm
reaes contraditrias: os primeiros falam mal do dinheiro, os outros gastam sem reclamar. Mas
para ambos o evento pode ser definido como um show para a promoo e divulgao
internacional de autores e obras de interesse das grandes corporaes editoriais.
e) Desde sua criao, a Flip provoca reaes contraditrias: de um lado h os que consideram o
evento um espetculo em que predominam os interesses das grandes editoras; de outro os que
curtem o evento sem maiores questionamentos. A partir da dicotomia proposta por Umberto Eco,
os primeiros seriam os apocalpticos e os ltimos os integrados.
GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09
d b e c b a d a e
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2 encontro
(aulas 5 a 8 Ortografia, acentuao e classes de palavras)
Teoria
Ortografia e semntica
Ortografia o nome dado parte da gramtica que trata da escrita correta das palavras.
Embora a melhor maneira de aprender ortografia seja o exerccio e a leitura constantes, algumas
regras podem ser teis. O que segue considerado, dentre as muitas, as questes que mais
trazem dvidas.
Algumas regras prticas
Usa-se em palavras derivadas de vocbulos terminados em TO:
intento = inteno
canto = cano
exceto = exceo
junto = juno
Usa-se em palavras terminadas em TENO referentes a verbos derivados de TER:
deter = deteno
reter = reteno
conter = conteno
manter = manuteno
Usa-se em palavras derivadas de vocbulos terminados em TOR:
infrator = infrao
trator = trao
redator = redao
setor = seo
Usa-se em palavras derivadas de vocbulos terminados em TIVO:
introspectivo = introspeco
relativo = relao
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ativo = ao
intuitivo = intuio
Usa-se em palavras derivadas de verbos dos quais se retira a desinncia R:
reeducar = reeducao
importar = importao
repartir = repartio
fundir = fundio
Usa-se aps ditongo quando houver som de s:
eleio
traio
Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em NDER ou NDIR:
pretender = pretenso, pretensa, pretensioso
defender = defesa, defensivo
compreender = compreenso
repreender = repreenso
expandir = expanso
fundir = fuso
Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em ERTER ou ERTIR:
inverter = inverso
converter = converso
perverter = perverso
divertir = diverso
Usa-se s aps ditongo quando houver som de z:
Creusa
coisa
maisena
Usa-se s em palavras terminadas em ISA, substantivos femininos:
Lusa
Helosa
Poetisa
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Profetisa
Obs: Juza escreve-se com z, por ser o feminino de juiz, que tambm se escreve com z.
Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em CORRER ou PELIR:
concorrer = concurso
discorrer = discurso
expelir = expulso, expulso
compelir = compulsrio
Usa-se s na conjugao dos verbos PR, QUERER, USAR:
ele ps
ele quis
ele usou
Usa-se s em palavras terminadas em ASE, ESE, ISE, OSE:
frase
tese
crise
osmose
Excees: deslize e gaze.
Usa-se s em palavras terminadas em OSO, OSA:
horrorosa
gostoso
Exceo: gozo
Usa-se o sufixo indicador de diminutivo INHO com s quando esta letra fizer parte do radical da
palavra de origem; com z quando a palavra de origem no tiver o radical terminado em s:
Teresa = Teresinha
Casa = casinha
Mulher = mulherzinha
Po = pozinho
Os verbos terminados em ISAR sero escritos com s quando esta letra fizer parte do radical da
palavra de origem; os terminados em IZAR sero escritos com z quando a palavra de origem no
tiver o radical terminado em s:
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improviso = improvisar
anlise = analisar
pesquisa = pesquisar
terror = aterrorizar
til = utilizar
economia = economizar
As palavras terminadas em S e ESA sero escritas com s quando indicarem nacionalidade,
ttulos ou nomes prprios; as terminadas em EZ e EZA sero escritas com z quando forem
substantivos abstratos provindos de adjetivos, ou seja, quando indicarem qualidade:
Campons
Ingls
Embriaguez
Limpeza
Os verbos terminados em CEDER tero palavras derivadas escritas com CESS:
exceder = excesso, excessivo
conceder = concesso
proceder = processo
Os verbos terminados em PRIMIR tero palavras derivadas escritas com PRESS:
imprimir = impresso
deprimir = depresso
comprimir = compressa
Os verbos terminados em GREDIR tero palavras derivadas escritas com GRESS:
progredir = progresso
agredir = agressor, agresso, agressivo
transgredir = transgresso, transgressor
Os verbos terminados em METER tero palavras derivadas escritas com MISS ou MESS:
comprometer = compromisso
prometer = promessa
intrometer = intromisso
remeter = remessa
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Escreve-se com j a conjugao dos verbos terminados em JAR:
Viajar = espero que eles viajem
Encorajar = para que eles se encorajem
Enferrujar = que no se enferrujem as portas
Escrevem-se com j as palavras derivadas de vocbulos terminados em JA:
loja = lojista
canja = canjica
sarja = sarjeta
Escrevem com j as palavras de origem tupi-guarani.
Jil
Jiboia
Jirau
Escrevem-se com g as palavras terminadas em GIO, GIO, GIO, GIO, GIO:
pedgio
sacrilgio
prestgio
relgio
refgio
Escrevem-se com g os substantivos terminados em GEM:
a viagem
a coragem
a ferrugem
Excees: pajem, lambujem
Palavras iniciadas por ME sero escritas com x:
Mexerica
Mxico
Mexilho
Mexer
Exceo: mecha de cabelos
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As palavras iniciadas por EN sero escritas com x, a no ser que provenham de vocbulos
iniciados por ch:
Enxada
Enxerto
Enxurrada
Encher provm de cheio
Enchumaar provm de chumao
Usa-s x aps ditongo:
ameixa
caixa
peixe
Excees: recauchutar, guache
Questes de concursos sobre ortografia
1) Entre as opes abaixo, somente uma completa corretamente as lacunas apresentadas a
seguir. Assinale-a:
Na cidade carente, os ..................................... resolveram ..................................... seus direitos,
fazendo um ........................................... assustador.
a) mendingos; reivindicar; rebulio
b) mindigos; reinvidicar, rebulio
c) mindigos; reivindicar, rebolio
d) mendigos; reivindicar, rebulio
e) mendigos; reivindicar, rebolio
2) Assinale a opo em que todas as palavras se completam adequadamente com a letra
entre parnteses:
a) en.....aguar / pi.....e / mi.....to (x)
b) exce.....o / Su.....a / ma.....arico ()
c) mon.....e / su.....esto / re.....eitar (g)
d) bss.....la / eng.....lir / ch.....visco (u)
e) .....mpecilho / pr.....vilgio / s.....lvcola (i)
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Aulas 01 a 12
3) Foram insuficientes as ............................................... apresentadas,
................................................ de se esclarecerem os ......................................................
a) escusas - a fim - mal-entendidos
b) excusas - afim - mal-entendidos
c) excusas - a fim - malentendidos
d) excusas - afim - malentendidos
e) escusas - afim - mal-entendidos
4) Este meu amigo ................................................ vai ..............................................-se para ter
direito ao ttulo de eleitor.
a) extrangeiro - naturalizar
b) estrangeiro naturalizar
c) estrangeiro naturalisar
d) estranjeiro naturalisar
e) extranjeiro naturalizar
5) Assinale a alternativa em que todas as palavras esto corretamente grafadas:
a) quiseram, essncia, impeclio.
b) pretencioso, aspectos, sossego.
c) assessores, exceo, incansvel.
d) excessivo, expontneo, obseo.
e) obsecado, reinvidicao, repercusso
GABARITO
01 02 03 04 05
d b a b c
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Teoria
Acentuao Grfica
Em Lngua Portuguesa, todas as palavras possuem uma slaba tnica - a que recebe a
maior inflexo de voz. Nem todas, porm, so marcadas pelo acento grfico. Para a utilizao de
acentos grficos existem regras, que sero nomeadas a seguir.
Uma observao pertinente: embora j de conhecimento da populao, as alteraes
acerca da lngua, no que diz respeito acentuao grfica, ainda no esto em vigor. Portanto,
permanecem ainda as regras de acentuao listadas abaixo. E para incio de conversa, alguns
conceitos bsicos de fonologia.
As slabas so subdivididas em tnicas, subtnicas e tonas. A slaba tnica a mais forte
da palavra, e s existe uma slaba tnica em cada palavra.
Guaran - A slaba tnica a ltima.
Txi - A slaba tnica a penltima.
Prpolis - A slaba tnica a antepenltima.
A slaba tnica sempre se encontra em uma destas trs slabas: ltima, penltima e
antepenltima. Todas as outras so denominadas tonas. importante frisar que recai acento
grfico, se for o caso, apenas na slaba tnica. Logo, conclui-se que apenas uma das trs ltimas
slabas da palavra poder receber acento grfico.
Quando a palavra possuir uma slaba s, ser denominada monosslaba. Os monosslabos
podem ser tonos e tnicos. Os tnicos so aqueles que tm fora para serem usados sozinhos
em uma slaba; os tonos, no. Portanto sero monosslabos tnicos os substantivos, os
adjetivos, os advrbios, os numerais e os verbos. Quando possurem duas slabas, sero
disslabas; trs slabas, trisslabas e quatro ou mais slabas polisslaba.
Regras de Acentuao
Monosslabos Tnicos: Os monosslabos tnicos sero acentuados, quando terminarem em A, E,
O, seguidos ou no de s.
p, ps, m, ms, v, l, j.
p, ps, ms, rs, Z, n?
p, ps, d, cs, p!
Oxtonas: So as que tm a maior inflexo de voz na ltima slaba. So acentuadas, quando
terminarem em A, E, O, seguidos ou no de s, e em EM, ENS.
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Aulas 01 a 12
Corumb, maracujs, man, Maring.
rap, massap, fil, sap.
fil, rond, mocot, jil.
amm, armazm, tambm, Belm.
parabns, armazns, nenns.
Paroxtonas: So as que tm a maior inflexo de voz na penltima slaba. So acentuadas,
quando terminarem em UM, UNS, L, EM, PS, X, EI (s), O (s), U (s), ditongo crescente (s), N,
O, I (s), R, (s).
lbum, facttum, mdiuns.
gil, flexvel, voltil.
crem, dem, lem, vem.
frceps, bceps, trceps.
trax, xrox (tambm pode ser xerox), fnix.
pnei, vlei, jquei.
rgo, rfos, sto.
nus, bnus.
Mrio, secretria.
hfen, plen, grmen.
vo, co, ento.
txi, jris.
fmur, mbar, revlver.
m, rfs.
H um macete para no se confundir com as terminaes das paroxtonas:
PSIUS NO RELAXE
Proparoxtonas: So as que tm a maior inflexo de voz na antepenltima slaba. Todas as
proparoxtonas so acentuadas, salvo a expresso per capita, por no pertencer Lngua
Portuguesa.
sndrome, nterim, lvedo, lmpada, sndalo.
Os ditongos eu, ei, oi / u, i, i somente recebero acento, quando forem abertos, seguidos ou
no de s.
meu, chapu, deus, trofus.
peixe, anis, rei, ris.
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Aulas 01 a 12
doido, estico, foice, destri.
As letras i e u sero acentuadas, independente da posio na palavra, quando surgirem:
Formando hiato tnico com a vogal anterior.
Sem consoante na mesma slaba, exceto o s.
Sem nasalizao (til, NH e resso nasal).
sada, atade, mido.
sairmos, balastre, juiz.
rainha, ruim, juzes.
Os grupos que, qui, gue, gui devem ser analisados com muito cuidado, pois podem surgir com
trema, com acento agudo ou sem sinal grfico algum.
Quando o u for pronunciado atonamente, ou seja, quando as trs letras participarem da mesma
slaba, sendo o u pronunciado e fraco, deveremos colocar trema sobre ele.
se-qn-cia, cin-qen-ta.
tran-qi-lo, qin-q-nio.
a-gen-tar, en-x-gem.
ar-gi-o, lin-gi-a.
Acentos Diferenciais
As nicas palavras que recebem acento para serem diferenciadas de outras so as seguintes:
s = carta de baralho, piloto de avio.
O s a carta mais valiosa no pquer.
s = contrao da preposio a com o artigo ou pronome a.
Obedeo s regras.
as = artigo, pronome oblquo tono ou pronome demonstrativo.
As garotas aprovadas so as que esto na sala ao lado. Chame-as.
pra = verbo parar na terceira pessoa do singular do Presente do Indicativo.
Ele no pra de conversar
Ou na segunda pessoa do singular do Imperativo Afirmativo.
Pra com isso!
para = preposio.
Estude, para seu prprio bem.
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Aulas 01 a 12
pla, plas = bola de borracha, jogo da pla; verbo pelar (tirar a pele) na segunda e na terceira
pessoas do singular do Presente do Indicativo.
Eu plo, tu plas, ele pla.
pela, pelas = preposio antiga per mais artigo ou pronome.
Ele fugiu pela porta da diretoria.
plo = verbo pelar.
Eu plo, tu plas, ele pla.
plo, plos = cabelo, penugem.
Arrancou-lhe os plos do brao.
pelo, pelos = preposio per mais artigo ou pronome.
Ele fugiu pelos fundos.
pera = preposio antiga (o mesmo que para).
pra = fruto da pereira.
Comi uma pra no almoo.
Observe que pra s tem acento no singular.
Comi umas peras no almoo.
pode = terceira pessoa do singular do Presente do Indicativo do verbo poder.
Hoje ele pode.
pde = terceira pessoa do singular do Pretrito Perfeito do Indicativo do verbo poder.
Ontem ele pde.
plo, plos = as extremidades de um eixo; espcie de jogo.
Foi campeo de plo aqutico.
plo, plos = espcie de ave.
Matei dois plos ontem.
por = preposio.
pr = verbo.
Menino, v pr uma blusa, antes de sair por a.
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Aulas 01 a 12
Questes de concursos sobre acentuao
01) Assinale a opo cuja palavra no deve ser acentuada:
a) Todo ensino deveria ser gratuto.
b) No vs que eu no tenho tempo?
c) difcil lidar com pessoas sem carter.
d) Saberias dizer o contedo da carta?
e) Veranpolis uma cidade que no para de crescer.
02) Assinale a alternativa que completa as frases:
I Cada qual faz como melhor lhe .......................................... .
II O que .................................. estes frascos?
III Nestes momentos os tericos ......................................... os conceitos.
IV Eles ................................ a casa do necessrio.
a) convm, contm, revem, provem
b) convm, contm, revem, provm
c) convm, contm, revm, provm
d) convm, contm, revem, provem
e) convm, contm, revem, proveem
03) A frase totalmente correta quanto a grafia e acentuao :
a) Trabalhadores reinvindicavam al a contratao de mo-de-obra sem grande burocracia.
b) Nessa conjuntura, difcil explicar porqu a mobilidade da mo-de-obra decresceu.
c) Assessores especializados procuram pr no papel todas as variveis que envolvem o tema.
d) Pesquizas realizadas recentemente mostram que o xito do "euro" questionvel.
e) At em adjacncias de pequenos centros, chega a haver letgio para preenchimento de vagas.
04) Em todas as alternativas as palavras foram acentuadas corretamente, exceto em:
a) Eles tm muita coisa a dizer.
b) Estude os dois primeiros tens do programa.
c) Afinal, o que contm este embrulho?
d) Foi agradvel ouvir aquele orador.
e) Por favor, dem-lhe uma nova chance.
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Aulas 01 a 12
GABARITO
01 02 03 04
a c c b
Teoria
Classes de palavras
So dez as classes de palavras em Lngua Portuguesa. Seu estudo considerado o
bsico na aprendizagem do idioma. Estas classes so divididas em dois grupos: as variveis e
invariveis. As variveis so aquelas que permitem flexo em gnero (masculino e feminino),
nmero (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo). J as invariveis no permitem
flexo, sempre se apresentam de uma mesma maneira. Apenas os advrbios podem admitir
flexo de grau em alguns casos.
As variveis
Substantivo
Substantivo tudo o que nomeia as "coisas" em geral.
Substantivo tudo o que pode ser visto, pego ou sentido.
Substantivo tudo o que pode ser precedido de artigo.
Classificao e Formao
Substantivo Comum
Substantivo comum aquele que designa os seres de uma espcie de forma genrica.
pedra, computador, cachorro, homem, caderno.
Substantivo Prprio
Substantivo prprio aquele que designa um ser especfico, determinado, individualizando-o.
Daniela, Brasil, Paran, Jorge, Juvenal
O substantivo prprio sempre deve ser escrito com letra maiscula.
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Substantivo Concreto
Substantivo concreto aquele que designa seres que existem por si s ou apresentam-se em
nossa imaginao como se existissem por si.
ar, som, Deus, computador, pedra.
Substantivo Abstrato
Substantivo abstrato aquele que designa prtica de aes verbais, existncia de qualidades ou
sentimentos humanos.
amor, saudade, amizade, ternura, rancor.
Formao dos substantivos
Os substantivos, quanto sua formao, podem ser:
Substantivo Primitivo
primitivo o substantivo que no se origina de outra palavra existente na lngua portuguesa.
pedra, jornal, gato, homem.
Substantivo Derivado
derivado o substantivo que provm de outra palavra da lngua portuguesa.
pedreiro, jornalista, gatarro, homenzarro.
Substantivo Simples
simples o substantivo formado por um nico radical.
pedra, pedreiro, jornal, jornalista.
Substantivo Composto
composto o substantivo formado por dois ou mais radicais.
vinagre, pedra-sabo, homem-r, passatempo.
Substantivo Coletivo
coletivo o substantivo no singular que indica diversos elementos de uma mesma espcie.
lobos - alcatia, abelha - enxame, aluno classe, arroz batelada.
Gneros uniforme e biforme
Os substantivos, quanto ao gnero, so masculinos ou femininos. Quanto s formas, eles podem
ser:
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01) Substantivos Biformes: Substantivos biformes so os que apresentam duas formas, uma para
o masculino, outra para o feminino, com apenas um radical.
menino - menina.
traidor - traidora.
aluno aluna
02) Substantivos Heternimos: Substantivos heternimos so os que apresentam duas formas,
uma para o masculino, outra para o feminino, com dois radicais diferentes.
homem - mulher.
bode - cabra.
boi - vaca.
Substantivos Uniformes
Substantivos uniformes so os que apresentam apenas uma forma, para ambos os gneros. Os
substantivos uniformes recebem nomes especiais, que so os seguintes:
Comum-de-dois gneros
Os comuns-de-dois so os que tm uma s forma para ambos os gneros, com artigos distintos:
Eis alguns exemplos:
o / a estudante
o / a imigrante
o / a acrobata
o / a agente
o / a intrprete
Sobrecomum
Os sobrecomuns so os que tm uma s forma e um s artigo para ambos os gneros: Eis alguns
exemplos:
o cnjuge
a criana
o carrasco
o indivduo
o apstolo
o monstro
Epiceno
Os epicenos so os que tm uma s forma e um s artigo para ambos os gneros de certos
animais, acrescentando as palavras macho e fmea, para se distinguir o sexo do animal. Eis
alguns exemplos:
a girafa macho/ a girafa fmea
a andorinha macho/ a andorinha fmea
a guia macho/ a guia fmea
a barata macho/ a barata fmea
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a cobra macho/ a cobra fmea o jacar macho/ o jacar fmea
Importante!
Mudana de gnero com mudana de significado
Alguns substantivos, quando mudam de gnero, mudam tambm de significado. Eis alguns deles:
o caixa = o funcionrio
a caixa = o objeto
o capital = dinheiro
a capital = sede de governo
o coma = sono mrbido
a coma = cabeleira, juba
o grama = medida de massa
a grama = a relva, o capim
o guarda = o soldado
a guarda = vigilncia, corporao
o guia = aquele que serve de guia, cicerone
a guia = documento, formulrio; meio-fio
o moral = estado de esprito
a moral = tica, concluso
o banana = o molenga.
a banana = a fruta
Numeral
a palavra que indica a quantidade de elementos ou sua ordem de sucesso.
Dependendo do que o numeral indica, ele pode ser:
Cardinal: o numeral que indica a quantidade de seres.
um, dois, trs, quatorze, trinta e trs
Ordinal: o numeral que indica a ordem de sucesso, a posio ocupada por um ser numa
determinada srie.
primeiro, segundo, terceiro, vigsimo quinto
Multiplicativo: o numeral que indica a multiplicao de seres.
dobro, triplo, qudruplo
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Fracionrio: o numeral que indica diviso, frao.
meio, tero, quarto, quinto
Emprego dos Numerais
01) Na designao de sculos, reis, papas, prncipes, imperadores, captulos, festas, feiras, etc.,
utilizam-se algarismos romanos. A leitura ser por ordinal at X; a partir da (XI, XII ...), por
cardinal. Se o numeral preceder o substantivo, sempre ser lido como ordinal.
XXXVIII Feira Agropecuria. = Trigsima oitava Feira Agropecuria.
II Bienal Cultural = Segunda Bienal Cultural.
Papa Joo Paulo II = Papa Joo Paulo segundo.
Papa Joo XXIII = Papa Joo vinte e trs.
02) Os numerais ordinais acima de 1.999 tm duas leituras possveis:
2.000 = O dois milsimo ou O segundo milsimo.
89.428 = O oitenta e nove milsimo quadringentsimo vigsimo oitavo ou O octogsimo nono
milsimo quadringentsimo vigsimo oitavo
03) Zero, ambos e ambas tambm so numerais.
Adjetivo
Adjetivo a classe gramatical que modifica um substantivo, atribuindo-lhe qualidade,
estado ou modo de ser. Um adjetivo normalmente exerce uma dentre trs funes sintticas na
orao: Aposto explicativo, adjunto adnominal ou predicativo.
Os adjetivos podem ser:
Adjetivo explicativo
o adjetivo que denota qualidade essencial do ser, qualidade inerente, ou seja, qualidade que
no pode ser retirada do substantivo. Por exemplo, todo homem mortal, todo fogo quente, todo
leite branco, ento mortal, quente e branco so adjetivos explicativos, em relao a homem,
fogo e leite.
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Adjetivo restritivo
o adjetivo que denota qualidade adicionada ao ser, ou seja, qualidade que pode ser retirada do
substantivo. Por exemplo, nem todo homem inteligente, nem todo fogo alto, nem todo leite
enriquecido, ento inteligente, alto e enriquecido so adjetivos restritivos, em relao a homem,
fogo e leite.
Locuo Adjetiva
Em muitos casos, prefere-se usar, no lugar de um adjetivo, uma expresso formada por
mais de uma palavra para caracterizar o substantivo. Essa expresso, que tem o mesmo valor e o
mesmo sentido de um adjetivo, recebe o nome de locuo adjetiva. Observe alguns exemplos:
de guia = aquilino
de aluno = discente
de anjo = angelical
de ano = anual
de boi = bovino
de bronze = brnzeo ou neo
de cabelo = capilar
de cavalo = cavalar, eqino, eqdio ou
hpico
de chumbo = plmbeo
de chuva = pluvial
de diamante = diamantino ou adamantino
de elefante = elefantino
de enxofre = sulfrico
de ferro = frreo
de fgado = figadal ou heptico
de fogo = gneo
de homem = viril ou humano
de ilha = insular
de intestino = celaco ou entrico
de inverno = hibernal ou invernal
de lago = lacustre
de macaco = simiesco, smio ou macacal
de madeira = lgneo
de marfim = ebrneo ou ebreo
de mestre = magistral
de orelha = auricular
de ouro = ureo
de ovelha = ovino
de paixo = passional
de pncreas = pancretico
de pato = anserino
de peixe = psceo ou ictaco
de pombo = columbino
de porco = suno ou porcino
de rio = fluvial
de serpente = viperino
de sonho = onrico
de terra = telrico, terrestre ou terreno
de trigo = tritcio
de urso = ursino
de vaca = vacum
de velho = senil
de vento = elico
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Flexes do Adjetivo
Gnero e Nmero
O adjetivo concorda com o substantivo a que se refere em gnero e nmero (masculino e
feminino; singular e plural). Caso o adjetivo seja representado por um substantivo, ficar
invarivel, ou seja, se a palavra que estiver qualificando um elemento for, originalmente, um
substantivo, ela manter sua forma primitiva e passar a ser denominado de substantivo
adjetivado. Por exemplo, a palavra cinza originalmente um substantivo, porm, se estiver
qualificando um elemento, funcionar como adjetivo. Ficar, ento, invarivel. Camisas cinza,
ternos cinza.
Carros pretos e motos vinho.
Telhados marrons e paredes musgo.
Espetculos grandiosos e comcios monstro.
Adjetivo composto
Com raras excees, o adjetivo composto tem seus elementos ligados por hfen. Apenas o
ltimo elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma
masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo
adjetivado, todo o adjetivo composto ficar invarivel. Por exemplo, a palavra rosa originalmente
um substantivo, porm, se estiver qualificando um elemento, funcionar como adjetivo. Caso se
ligue a outra palavra por hfen, formar um adjetivo composto; como um substantivo adjetivado,
o adjetivo composto inteiro ficar invarivel. Camisas rosa-claro. Ternos rosa-claro.
Olhos verde-claros.
Calas azul-escuras e camisas verde-mar.
Telhados marrom-caf e paredes verde-claras.
Importante:
Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer adjetivo composto iniciado por cor-de-...
so sempre invariveis.
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Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha tm os dois elementos flexionados.
Graus do Adjetivo
A flexo de grau do adjetivo ocorre em duas esferas a comparativa e a superlativa.
Observe a tabela a seguir.
DE
SUPERIORIDADE
Minha blusa mais bonita que a sua.
COMPARATIVO DE IGUALDADE Minha blusa to bonita quanto a sua.
DE INFERIORIDADE Minha blusa menos bonita que a sua.
ANALTICO Minha blusa muito bonita.
ABSOLUTO
SINTTICO Minha blusa bonitssima.
SUPERLATIVO
DE SUPERIORIDADE Minha blusa a mais bonita.
RELATIVO
DE INFERIORIDADE Minha blusa a menos bonita.
Superlativos absolutos sintticos eruditos
Alguns adjetivos no grau superlativo absoluto sinttico apresentam a primitiva forma latina,
da serem chamados de eruditos. Por exemplo, o adjetivo magro possui dois superlativos
absolutos sintticos: o normal, magrssimo, e o erudito, macrrimo.
Eis uma pequena lista de superlativos absolutos sintticos:
benfico = beneficentssimo
bom = bonssimo ou timo
clebre = celebrrimo
comum = comunssimo
cruel = crudelssimo
difcil = dificlimo
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doce = dulcssimo
fcil = faclimo
fiel = fidelssimo
frgil = fraglimo
frio = frissimo ou frigidssimo
humilde = humlimo
jovem = juvenssimo
livre = librrimo
magnfico = magnificentssimo
magro = macrrimo ou magrssimo
manso = mansuetssimo
mau = pssimo
nobre = nobilssimo
pequeno = mnimo
pobre = pauprrimo ou pobrssimo
preguioso = pigrrimo
prspero = prosprrimo
sbio = sapientssimos
agrado = sacratssimo
Pronomes
Pronome a palavra varivel em gnero, nmero e pessoa que substitui ou acompanha o
nome, indicando-o como pessoa do discurso. Quando o pronome substituir um substantivo, ser
denominado pronome substantivo; quando acompanhar um substantivo, ser denominado
pronome adjetivo.
Aqueles garotos estudam bastante; eles sero aprovados no concurso com louvor.
Aqueles um pronome adjetivo, pois acompanha o substantivo garotos e eles um
pronome substantivo, pois substitui o mesmo substantivo.
Os pronomes se dividem em seis grupos, apresentados a seguir.
Pronomes Pessoais
Os pronomes pessoais so aqueles que indicam uma das trs pessoas do discurso: a que
fala, a com quem se fala e a de quem se fala. Podem ser retos ou oblquos.
Pronomes pessoais do caso reto so os que desempenham a funo sinttica de sujeito
da orao. So os pronomes eu, tu, ele, ela, ns, vs eles, elas.
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Pronomes pessoais do caso oblquo so os que desempenham a funo sinttica de
complemento verbal (objeto direto ou indireto), complemento nominal, agente da passiva, adjunto
adverbial, adjunto adnominal ou sujeito acusativo (sujeito de orao reduzida).
Os pronomes pessoais do caso oblquo se subdividem em dois tipos: os tonos, que no
so antecedidos por preposio, e os tnicos, precedidos por preposio.
Pronomes oblquos tonos
Os pronomes oblquos tonos so os seguintes: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes.
Pronomes oblquos tnicos
Os pronomes oblquos tnicos so os seguintes: mim, comigo, ti, contigo, ele, ela, si, consigo,
ns, conosco, vs, convosco, eles, elas.
Usos dos Pronomes Pessoais
Eu, tu / Mim, ti
Eu e tu exercem a funo sinttica de sujeito. Mim e ti exercem a funo sinttica de
complemento verbal ou nominal, agente da passiva ou adjunto adverbial e sempre so precedidos
de preposio.
Trouxeram aquela encomenda para mim.
Era para eu conversar com o diretor, mas no houve condies.
Se, si, consigo
Se, si, consigo so pronomes reflexivos ou recprocos, portanto s podero ser usados na
voz reflexiva ou na voz reflexiva recproca.
Quem no se cuida, acaba ficando doente.
Quem s pensa em si, acaba ficando sozinho.
Juvenal trouxe consigo os quatro livros solicitados.
Com ns, com vs / Conosco, convosco
Usa-se com ns ou com vs, quando, frente, surgir qualquer palavra que indique quem
"somos ns" ou quem "sois vs".
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Ele conversou com ns todos a respeito de seus problemas.
Ele disse que sairia com ns dois.
Pronomes Oblquos tonos
Os pronomes oblquos tonos so me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os as, lhes.
Quando encontrar seu material, traga-o at mim.
Respeite-me, garoto.
Levar-te-ei a Braslia assim que puder.
Pronomes de Tratamento
So pronomes empregados no trato com as pessoas, familiarmente ou respeitosamente.
Embora o pronome de tratamento se dirija segunda pessoa, toda a concordncia deve ser feita
com a terceira pessoa. Usa-se Vossa, quando conversamos com a pessoa, e Sua, quando
falamos da pessoa.
Vossa Senhoria deveria preocupar-se com suas responsabilidades e no com as de outras
pessoas.
Sua Excelncia, o Prefeito, que se encontra ausente.
Pronomes Relativos
Os pronomes relativos so utilizados na substituio de substantivos, evitando sua
repetio. Na montagem do perodo, deve-se coloc-lo imediatamente aps o substantivo
repetido, que passar a ser chamado de elemento antecedente. So cinco os pronomes relativos
mais recorrentes, e cada um deles utilizado em uma circunstncia especial.
QUE QUEM QUAL CUJO - ONDE
O pronome que o mais comum. Utiliza-se na substituio da maioria dos termos.
Encontrei o garoto que voc estava procurando.
Ns assistimos ao filme que vocs perderam.
O pronome quem utilizado apenas para referir-se pessoa e deve ser antecedido da
preposio a.
Conheci a garota a quem voc se referiu ontem.
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O pronome qual utilizado para retomar coisas, objetos em geral e na eliminao da
ambiguidade.
Encontrei o livro o qual voc estava procurando.
Esta a me do rapaz a qual faz Direito.
O pronome cujo indica posse (algo de algum). Na montagem do perodo, deve-se coloc-lo entre
o possuidor e o possudo (algum cujo algo).
Antipatizei com o rapaz cuja namorada voc conhece.
A rvore cujos frutos so venenosos foi derrubada.
Jamais se usa artigo aps o relativo cujo.
O pronome onde utilizado na indicao de lugar. Onde pressupe em que lugar e aonde
pressupe a que lugar.
Onde voc mora? (mora em algum lugar)
Aonde voc vai? (vai a algum lugar)
Pronomes Possessivos
So aqueles que indicam posse, em relao s trs pessoas do discurso. So eles:
meu(s), minha(s), teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), nosso(s), nossa(s), vosso(s), vossa(s).
Empregos dos pronomes possessivos
O emprego dos possessivos de terceira pessoa seu, sua, seus, suas pode dar duplo
sentido frase (ambiguidade). Para evitar isso, coloca-se frente do substantivo dele, dela, deles,
delas, ou troca-se o possessivo por esses elementos.
Juvenal contou-me que Mary desaparecera com seus documentos.
De quem eram os documentos? No h como saber. Ento a frase est ambgua. Para
tirar a ambiguidade, coloca-se, aps o substantivo, o elemento referente ao dono dos
documentos:
Juvenal contou-me que Mary desaparecera com os documentos dela.
Juvenal contou-me que Mary desaparecera com os documentos dele.
facultativo o uso de artigo diante dos possessivos.
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Aulas 01 a 12
Trate bem seus amigos. ou Trate bem os seus amigos.
Pronomes Demonstrativos
Pronomes demonstrativos so aqueles que situam os seres no tempo e no espao, em
relao s pessoas do discurso. So os seguintes:
01) Este, esta, isto:
So usados para o que est prximo da pessoa que fala e para o tempo presente.
Este chapu que estou usando de couro.
Este ano est sendo cheio de surpresas.
02) Esse, essa, isso:
So usados para o que est prximo da pessoa com quem se fala, para o tempo passado recente
e para o futuro.
Esse chapu que voc est usando de couro?
2008. Esse ano ser envolto em mistrios.
03) Aquele, aquela, aquilo:
So usados para o que est distante da pessoa que fala e da pessoa com quem se fala e para o
tempo passado remoto.
Aquele chapu que ele est usando de couro?
Em 1985, eu tinha 15 anos. Naquela poca, no havia adolescentes que desobedeciam tanto aos
pais.
MACETE
ESTE ESSE AQUELE
aqui a l
Outros usos dos demonstrativos
01) Em uma citao oral ou escrita, usa-se este, esta, isto para o que ainda vai ser dito ou escrito,
e esse, essa, isso para o que j foi dito ou escrito.
Esta a verdade: existe a violncia, porque a sociedade a permitiu.
Existe a violncia, porque a sociedade a permitiu. A verdade essa.
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Aulas 01 a 12
02) Usa-se este, esta, isto em referncia a um termo imediatamente anterior.
O fumo prejudicial sade, e esta deve ser preservada.
Quando interpelei Juvenal, este se assustou inexplicavelmente.
03) Para estabelecer-se a distino entre dois elementos anteriormente c