Aula 01 - Portugues - CEF
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TEORIA E EXERCCIOS TODAS AS MTERIAS
PROFESSOR ALBERT IGLSIA
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Feliz 2012, prezado aluno! Que este seja um ano de realizaes
para voc!
Hoje damos incio aula 1, em que falaremos sobre o emprego de
classes gramaticais (ou classes morfolgicas). Ao todo, so dez. Umas
variveis e outras invariveis. importante fazermos uma sntese delas e de
suas definies nesse primeiro momento. Eis abaixo um quadro que resume
bem a parte terica:
Classe Gramatical Definio
Substantivo
a palavra que nomeia os seres (pessoas, lugares,
instituies, animais, entes de natureza espiritual
ou mitolgica, etc.)
Substantivo comum de
dois nmeros
Tem a mesma forma para o singular e o plural:
lp i s , v r u s , n i b u s , m i l - f o l h as . A diferena ser
estabelecida por meio de outro elemento
lingustico: o lp is , o s l p is , o v r u s, o s v r u se t c.
Substantivo comum de
dois gneros
Apresenta uma s forma para ambos os gneros.
Efetua-se a distino por meio do artigo ou de
qualquer outro determinante. Exemplos: o / a
co l eg a , o / a a g e n t e , o / a l o j i s t a .
Substantivo
sobrecomum
Possui uma s forma e um s gnero a fim de
designar pessoas de ambos os sexos. Exemplos: a
p es s o a , a v t i m a , a c r i a n a , o cn j u g e , o
m o n s t r o .
Substantivo epiceno
Apresenta uma s forma e um s gnero a fim de
designar animais de ambos os sexos. Usam-se as
expresses macho e fmea para fazer-se a
distino. Exemplos: a gu i a m ach o o u f m ea , ac o b r a m a c h o o u fm e a , o c r o c o d i l o m a c h o o u
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fm ea , o j a c a r m ach o o u fm ea , e t c .
Artigo
(definidos: o, a, os,
as; indefinidos: um,
uma, uns, umas)
a palavra que se antepe ao substantivo,
servindo basicamente para generalizar ou
particularizar o sentido desse substantivo. Em
alguns casos, o artigo essencial na identificao
do gnero e do nmero do substantivo. Exemplos:
Um a l u n o f a l t o u a u l a . / O a l u n o f a l t o u
a u l a . O g e r e n t e f o i d e m i t i d o . / A g e r e n t e f o i
d em i t i d a . O p i r e s q u e b r o u . / O s p i r e s
q u e b r a r a m .
Adjetivo
Palavra que se relaciona com o substantivo para lhe
atribuir uma caracterstica. Com ele concorda em
nmero e gnero. Exemplos: mulher a l t a , livros
b o n s , rvore a l t a ,tapete n o v o etc.
Adjetivo uniforme
Mantm a mesma forma tanto quando se refere asubstantivos masculinos quanto a femininos.
Exemplos: Deciso f a v o r v e l , parecer f a v o r v e l ,
obra in cr v e l, livro in cr v e l, rapazad o r v e l , moa
ad o rv e l.
Numeral
a palavra que indica a quantidade ou a posio
dos seres. Exemplos: d o i s , q u i n z e , c em
(cardinais); s eg u n d o , dc im o q u i n t o , c en ts im o
(ordinais); m e i o , um t e ro , um i n t e i r o e t r e z e
a v o s (fracionrios); d o b r o , t r i p l o , q ud r u p l o
(multiplicativos).
Advrbio
a palavra invarivel que se refere a um verbo, um
advrbio ou a um adjetivo, indicando uma
circunstncia (causa, tempo, modo etc.). Exemplos:E l e c h e g o u c e d o . (refere-se forma verbal
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chegou, modificando-lhe o sentido). Vo c ag iu
b a s t a n t e m a l . (refere-se ao advrbio mal,
intensificando-lhe o sentido). E s s a a a t i t u d e
m e n o s co r r e t a . (refere-se ao adjetivo correta,
intensificando-lhe o sentido).
Interjeio
a palavra invarivel que exprime emoes ou que
procura agir sobre o interlocutor, levando-o a
adotar certo comportamento sem que se faa uso
de estruturas lingusticas mais elaboradas.
Exemplos: Ah ! Ps i u ! Op a ! E ia !
Preposio
a palavra invarivel que conecta (liga) palavras
ou oraes. Exemplos: f l o r d a b o c a d a p e l e d o
cu . V o u Ro m a d e Csa r . O a lu n o p e d iu
p a r a s a i r m a i s c e d o .
Conjuno
a palavra invarivel que une oraes ou termosde uma orao. No desempenho desse papel, a
conjuno pode relacionar termos e oraes
sintaticamente equivalentes (as chamadas oraes
coordenadas) ou relacionar uma orao principal a
uma orao que lhe subordinada. Exemplos:
Ped r o e Pa u l o s ar am. P e d r o f o i a o c in em a , e
P a u l o f o i a o t e a t r o . p r e c i so q u e e s t u d em o s .
Verbo
a palavra que designa um processo (ao, desejo,
estado, mudana de estado, fenmeno). a classe
gramatical mais rica em variao de formas. Pode
mudar para exprimir modo, tempo, pessoa, nmero
e voz. No dicionrio, so encontrados no modo
infinitivo (e n t r a r , c om e r , c h o v e r , com p r a r , s e r ,
a m a n h e c e r ) ,que , por assim dizer, o nome do
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verbo. Exemplos: Ele e s t u d a . ( ao ) /
D e se j a m o s a c la s si f i ca o . ( d e s e j o ) / El e e st
d o e n t e . ( e s t a d o ) / A l a g a r t a v i r o u b o r b o l e t a .
( m u d a na d e e st a d o ) / Ch o v e u f o r t e .
( f e n m e n o )
Pronome
Palavra que substitui o nome (pronome
substantivo) ou que o acompanha (pronome
adjetivo) para tornar claro o seu significado.
Existem seis classes de pronomes:
Pessoal
Indica diretamente as pessoas do discurso (no
singular ou no plural): 1 pessoa: quem fala; 2
pessoa: com quem se fala; 3 pessoa: de quem se
fala. Eu , t u , e l e , e l a , n s , v s , e l e s , e l a s . Me , t e ,
s e , l h e , o , a , n o s , v o s , s e , lh e s , o s , a s . M im ,
c om i g o , t i , c o n t i g o , s i , c o n s i g o , c o n o s c o ,
c o n v o s c o . Tambm so pessoais os pronomes de
tratamento: v o c, o s e n h o r , a s e n h o r a , v o s s a
s e n h o r i a , v o s s a e x c e lnc i a , e t c .
possessivo
Refere-se s pessoas gramaticais, atribuindo-lhes a
posse de algo.: Me u , m i n h a , m e u s , m i n h a s ,
n o s s o , n o s s a , n o s s o s , n o s s a s, t e u , t u a , t e u s ,
t u a s , v o s s o , v o s s a , v o s s o s , v o s s a s , se u , su a ,
s e u s , s u a s .
demonstrativo
Indica a posio dos seres em relao s pessoas
do discurso, situando-os no tempo e no espao.
1. Pessoa: Es t e , e s t a , e s t e s , e s t a s , i s t o .
2. Pessoa: Esse , e s s a , e s s e s , e s s a s , i s s o.
3. Pessoa: Aq u e l e , a q u e l a , a q u e l e s , a q u e l a s ,
a q u i l o .
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relativo
aquele que, em uma orao, se refere a um
termo constante em orao anterior, chamado
antecedente. Exemplo: O avio q u echegou estava
danificado. So pronomes relativos: q u e , q u e m ,
q u a n t o ( s ) , q u a n t a ( s ) , c u j o ( s ) , c u j a ( s ) , o q u a l ,
a q u a l , o s q u a i s , a s q u a i s .
indefinido
Refere-se terceira pessoa do discurso num
sentido vago ou exprimido quantidade
indeterminada. Exemplos: Q u em espera sempre
alcana. Alguns podem flexionar-se em gnero e
nmero. So pronomes indefinidos: a l g u m ,
a l g u n s , n e n h um , n e n h u n s , q u a l q u e r ,
q u a i s q u e r , n i n g um , t u d o , n a d a , a l g o e t c .
interrogativo aquele usado para formular uma pergunta direta
ou indireta: q u e , q u em , q u a l , q u a n t o .
Tenho observado que bancas examinadoras como Cespe, Esaf e
FCC no se detm, geralmente, nos questionamentos sobre a definio dessas
classes. Antes, privilegiam o emprego delas no contexto em que esto
inseridas e, consequentemente, o nexo semntico que estabelecem com o
restante do perodo. Todavia, a partir do conhecimento das definies que
reuniremos subsdios para compreender o funcionamento de cada classe
gramatical.
Emprego de substantivosCom frequncia, as formas sintticas de aumentativo e diminutivo
indicam valor semntico pejorativo: mulherzinha; livreco, sabicho etc.
s vezes, essas mesmas formas so empregadas para traduzir
valor semntico afetivo, carinhoso: amorzinho, mulhero, mezona, paizinho
etc.
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Em alguns casos, o emprego dessas formas j no indica mais a
ideia de grau aumentativo ou diminutivo. Passam elas a sugerir significadodiferente daquele expresso pelo substantivo normal: caixo, cartilha, folhinha
(calendrio), pelcula, porto, flautim, calo etc.
Emprego de artigos
1) Ambos
Usa-se o artigo entre o numeral ambos e o elemento posterior,
caso este admita o seu uso.
Ex.: Ambos os atletas foram declarados vencedores. (Atletas
substantivo que admite artigo.)
Ambas as leis esto obsoletas. (Leis substantivo que admite
artigo.)
Ambos vocs esto suspensos. (Vocs pronome de tratamento
que no admite artigo.)
2) Todos
Usa-se o artigo entre o pronome indefinido todos e o elemento
posterior, caso este admita o seu uso.
Ex.: Todos os atletas foram declarados vencedores.
Todas as leis devem ser cumpridas.
Todos vocs esto suspensos.
3) Todo
Diante do pronome indefinido todo, usa-se o artigo para indicar
integralidade do que considerado, totalidade da parte; no se usa paraindicar generalizao.
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Ex.: Todo o pas participou da greve. (O pas todo, inteiro.)
Todo pas sofre por algum motivo. (Qualquer pas, todos ospases.)
ATENO! muito comum surgirem em provas questes que abordam a
diferena entre os sentidos desses tipos de enunciados. Normalmente,
perguntado se o emprego ou a retirada do artigo preserva ou altera a
informao original. Perceba que h alterao de sentido. Tomando o segundo
exemplo como ponto de partida, a construo To d o s o s p ase s(no plural
mesmo) s o f r e m p o r a lg u m m o t i v o conserva o significado inicial.
4) Cujo
No se usa artigo aps o pronome relativo cujo.
Ex.: As mulheres, cujas bolsas desapareceram, ficaram revoltadas. (eno: cujas as bolsas.)
5) Pronomes Possessivos
Diante de pronomes possessivos, o uso do artigo facultativo.
Ex.: Encontrei seus amigos no Shopping.
Encontrei os seus amigos no Shopping.
6) Nomes de pessoas
Diante de nome de pessoas, s se usa artigo para indicar
afetividade ou familiaridade.
Ex.: O Pedrinho mandou uma carta a Fernando Henrique Cardoso.
7) Casa
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S se usa artigo diante da palavra casa (lar, moradia) se a palavra
estiver especificada.
Ex.: Sa de casa h pouco.
Sa da casa do Gilberto h pouco.
8) Terra
Se a palavra terra significar "cho firme", s haver artigo quando
estiver especificada. Se significar planeta, usa-se com artigo.
Ex.: Os marinheiros voltaram de terra, pois iro terra do comandante.
Os astronautas voltaram da Terra.
9) Nomes de lugar
S se usa artigo diante da maioria dos nomes de lugar quando
estiver qualificado.
Ex.: Estive em So Paulo, ou melhor, estive na So Paulo de Mrio de
Andrade.
10) Nomes de jornais, revistas, obras literrias
Deve-se evitar contrair com preposio o artigo que faz parte donome de jornais, revistas, obras literrias.
Ex.: Li a notcia nO Estado de So Paulo. (ou Li a notcia no Estado de
So Paulo) no recomendado
Li a notcia em O Estado de So Paulo. recomendado
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1. (Cespe/STM/Analista Judicirio/Execuo de Mandados/2011) A inserodo artigo definido plural os imediatamente antes da palavra policiais(L.6) no alteraria o sentido original do perodo.
Comentrio Sem o artigo, o substantivo entendido em sentido genrico,
no especificado. Quais ou quantos policiais: todos, alguns, dois, trs? Com o
artigo definido os, o substantivo policiais tem seu alcance semntico
delimitado. A referncia agora a todos os policiais da delegacia.
Resposta Item errado.
Emprego de adjetivosDestacarei dois fatos importantes quanto ao emprego deles. O
primeiro que tambm atingimos o grau superlativo (eleva ou reduz a
qualidade de um ser no mais alto grau em comparao ou no com a de outro
ser) com a repetio do adjetivo:
Ex.: O filme foi muito lindo.
O final do filme foi lindo, lindo.
O segundo fato que, quando comparamos a m e sm a q u a l i d ad e
atribuda a d o i s s e r e s , no empregamos as formas mais bom, mais mau,
mais grande e mais pequeno.
Ex.: Conquistar melhor do que ganhar.A reprovao pior do que alguns meses de dedicao.
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Mas quando comparadas d u a s q u a l i d a d e s do m e sm o s er ,
usamos a forma analtica desses adjetivos.
Ex.: Joo mais pequeno do que inteligente.
Seu comportamento mais bom do que mau.
Emprego de numeraisa) Na designao de reis, imperadores, papas, sculos e captulos de umaobra, devemos usar o ordinal at dez e o cardinal de onze em diante.
Ex.: D. Pedro I (primeiro) Joo Paulo II (segundo) sculo VIII
(oitavo) Canto X (dcimo) Lus XV (quinze) Joo XXIII (vinte
e trs) sculo XX (vinte) Captulo XI (onze)
b) Na enumerao de artigos, decretos e portarias, devemos usar o ordinalat nove e o cardinal de dez em diante.
Ex.: artigo 1 (primeiro) artigo 9 (nono) artigo 10 (dez) artigo
21 (vinte e um)
c) Quando nos referimos a dias do ms, nmero de casas, pginas, cabinespoltronas, folhas e quartos de hotel, devemos usar o cardinal.
Ex.: 13 de maio de 2003 (treze de maio de dois mil e trs) casa 15
(quinze) pgina 1 (um)
ATENO! Empregamos o ordinal quando o dia do ms for o primeiro. E
quando o numeral vier antes do substantivo, usaremos o ordinal: vigsima
casa, dcima pgina.
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Emprego de pronomes1. Diferena quanto ao emprego dos pronomes pessoaisa) Ele virou ela.
b) Quero falar com ele.Sou til a ele.
Vi-o na rua.
c) Eu contei a ti o que acontecera.Voc ter de viajar comns dois.
Voc ter de viajar conosco.
CUIDADO! No v semeu saber.
Todos saram, exceto eu.
d) Maria fez aniversrio. Pedro deu-lhe um presente.Maria fez aniversrio. Pedro a presenteou.
Sero empregados os do caso oblquo nas
demais funes sintticas (complemento
verbal, complemento nominal etc.)
Como complementos
verbais, o(s), a(s)
desempenham funo de
objeto direto; lhe(s), de
objeto indireto.
Mesmo diante de preposio, o
pronome pessoal do caso reto
ser empregado quando for
sujeito de verbo, ainda que este
esteja elptico.
Os pronomes oblquos tnicos so
precedidos de preposio.
Usa-se c om n s ou c o m v s
quando tais expresses vierem
acompanhadas de elementos de
realce, numeral, pronome ou
orao adjetiva.
Na funo de sujeito e de predicativo, o pronome
pessoal utilizado ser, via de regra, do caso reto.
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e) Mandei-o sair da sala.Fiz-lhes ver que estavam errados.
2. Pronomes de tratamentoPRONOME DE
TRATAMENTO ABREVIATURA
USADO PARA SE
DIRIGIR A
Senhor, Senhora Sr., Sr tratamento formal
Voc V. tratamento informal
Vossa Alteza V. A. prncipes e duques
Vossa Eminncia V. Em cardeais
Vossa Excelncia V. Exaltas autoridades e
oficiais-generaisVossa Magnificncia V. Mag reitores de universidades
Vossa Majestade V. M. reis e imperadores
Vossa Reverendssima V. Rev.ma sacerdotes em geral
Vossa Santidade V. S. papa
Vossa Senhoria V. Stratamento formal para
pessoas graduadas.
As formas de tratamento designam indiretamente a 2 pessoa do
discurso (aquela com quem se fala), mas conduzem todas as concordncias
nominal e verbal da frase para a terceira pessoa do singular ou do plural,
conforme o caso.
Particularidades
LHE(S) s poder ser sujeito de
verbo infinitivo transitivo direto.
Ma n d e i - l h e s a i r d a s a l a seria
uma construo errada, j que
sair tem regncia intransitiva.
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a) Vo s s a Excelncia fez um belo discurso. (para dirigir-se pessoa, ainda
que por meio de correspondncias)Su aExcelncia fez um belo discurso. (fala-se da pessoa)
b) Vossa Excelncia a p r e s e n t a r s e u s projetos? (note que o verbo e o
pronome correspondem terceira pessoa; o adjetivo tende a concordar
com o gnero da pessoa concordncia ideolgica)
c) Se voc chegar cedo, eu vou te ajudar. (errado)
Se voc chegar cedo, eu vou ajud-lo (voc). (certo)
(muito cuidado: mesmo os pronomes de tratamento informal levam os
outros pronomes para a terceira pessoa)
3. Pronomes possessivosReferem-se s pessoas gramaticais, atribuindo-lhes a posse de
algo. Concordam em gnero e nmero com a coisa possuda.
Primeira
pessoa
Meu(s), minha(s),
nosso(s), nassa(s)
Segunda
pessoa
Teu(s), tua(s),
vosso(s), vossa(s)
Terceira
pessoa
Seu(s), sua(s)
4. Pronomes demonstrativosIndicam a posio dos seres em relao s pessoas do discurso,
situando-os no tempo e no espao.
RONOMES TEMPO ESPAO
Este (s), esta (s), isto Presente; momento atual Perto de quem fala
Esse (s), essa (s), issoPassado prximo Perto da pessoa com
quem se falaAquele (s), aquela (s), Passado longnquo Longe de quem fala e da
Ex.: Eu trouxe meu caderno.
Tu trouxeste tuas canetas.
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aquilo pessoa com quem se fala
Ex.: Nestas ltimas horas tenho aprendido muito.
Este rapaz ao meu lado meu amigo.
Essas horas que passamos na praia foram muito agradveis.
O que isso a do teu lado?
Naquela poca, a vida era melhor.
O que aquilo atrs do carro?
Casos Especiais
a) Meu argumento este: no h democracia sem justia. (Este:empregado quando ainda vai ser feita a referncia; promove a coeso
textual conhecida como catafrica.).
No h democracia sem justia. Esse meu argumento. (Esse:
empregado quando j foi feita a referncia; promove a coeso textualconhecida como anafrica)
b) Comprei um carro e uma bicicleta. Esta eu dei para meu irmo; aquele,para mim mesmo. (Este e aquele servem para retomar elementos j
citados. Este diz respeito ao ltimo termo; aquele, ao primeiro.)
c) O que ele disse era verdade.Passar a que for mais capacitada. (O e a diante de que pronome
relativo e de preposio sero pronomes demonstrativos)
5. Pronomes indefinidosSo os que tm sentido vago, impreciso, indeterminado. Alguns
podem flexionar-se em gnero e nmero.
Casos Particulares
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a) Ce r t o livro: antes do substantivo, equivale-se a pronome indefinido.
Livro c e r t o : depois, equivale-se a adjetivo.
b) A l g u m livro deve ser igual a este. Antes do substantivo, tem valor
positivo, exprime possibilidade.
Livro a l g u m deve ser igual a este. Depois, tem valor negativo, expressa
impossibilidade.
6. Pronomes relativosa) Eis os velhos amigos de que lhe falhei.
Eis o instrumento de que lhe falei.
O pronome relativo QUE pode ser empregado tanto para substituir
coisa quanto para representar pessoa. Rejeita preposies com duas ou mais
slabas e dispensa sem e sobLembre-se de que para ser conjuno integrante, esse vocbulo
deve unir uma orao subordinada de valor substantivo (objeto direto, objeto
indireto, complemento nominal, sujeito, predicativo, aposto) sua principal.
Considere este fragmento: ...eles explicam que tipo de rodovia cada uma .,
em que a orao sublinhada objeto direto da forma verbal explicam e o
queno pronome relativo.
b) A casa onde morei era muito antiga. (c e r t o )A reunio onde estvamos acabou tarde. (e r r a d o )
ONDE usado restritivamente em referncia a lugar.
A escola onde estudo foi fechada.
A escola aonde vais muito longe.A escola donde vens muito longe.
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ONDE pronome relativo quando substitui um termo antecedente,
como no primeiro exemplo (o n d e = e s c o l a ). No deve ser confundido como n d e = a d vrb i o i n t e r r o g a t i v o : Onde voc estuda?. Observe que agora o
vocbulo o n d e no substitui nenhum termo anterior, apenas introduz uma
pergunta que exprime a ideia de lugar.
Usaremos a o n d e (contrao de a + o n d e ) quando o verbo que
surgir aps esse pronome relativo exprimir ideia de movimento e exigir a
preposio a. Caso o verbo indicativo de movimento reger preposio de,
usaremos donde (contrao de d e+ o n d e ).
Ressalto que o verbo seguinte deve indicar movimento e no
permanncia (como no primeiro exemplo). Com verbos estticos, que
exprimem permanncia, a preposio empregada ser em. Na Lngua
Portuguesa no existen o n d e , isto , a contrao de em+ o n d e .
c) Ele participou da reunio, a qual deu origem ao atual grupo de trabalho.O relativo o q u a l (e variaes) til para desfazer ambiguidades.
Perceba que, se fosse empregado o relativo QUE, haveria margem para a
seguinte dvida: a reunio ou ele deu origem ao atual grupo de trabalho?
d) uma pessoa com cujas opinies no podemos concordar.O pronome relativo CUJO(S)/CUJA(S) estabelece uma relao de
posse/dependencia entre os termos antecedente e consequente. Concorda emgnero e nmero com a coisa possuda.
Muito cuidado quando a banca lhe propuser a substituio dele por
outro relativo (que, a/o qual, quem), a pretexto de que sero mantidas a
correo gramatical e a coerncia argumentativa. ISSO NO VERDADE.
NO POSSVEL FAZER TAL SUBSTITUIO. No confunda o caso
anterior (correspondncia entre q u ee o / a q u a l ) com este.
Observe esta construo: O professor cujo o filho nasceu est feliz.O que acha dela? Certa ou errada? ERRADA. A norma gramatical no abona o
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emprego de artigo antes (...o cujo...) ou depois (...cujo o...) do relativo CUJO,
da o motivo de no se empregar o acento indicativo de crase diante dele.
e) Esta a pessoa aquem prezo como amigo.O pronome relativo QUEM utilizado em referncia a pessoas e se
faz acompanhar de preposio. Eu disse PREPOSIO e no artigo. Portanto,
se perguntarem a voc qual a classe gramatical daquele a em negrito, NADA
DE DIZER ARTIGO.
f) Esquecit u d o quanto foi dito.
Podemos confiar em t o d o s quantos esto presentes.
Podemos confiar em t o d a s quantas esto presentes.
QUANTO (e variaes) ser pronome relativo quando estiver
acompanhado de t u d o (e variaes).
g) Essa a hora quando as garas levantam vo.
No entendi a maneira como ela se dirigiu a mim.
QUANDO e COMO so pronomes relativos sempre que se referirem a um
termo antecedente (a hora e a maneira, nessa ordem). O primeiro tem
valor semntico de tempo; o segundo, de modo.
[...]
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[...]
2. (Cespe/STM/Tcnico Judicirio/rea Administrativa/2011) O elemento quepossui, em todas as suas ocorrncias (L.7, 8, 13 e 14), a propriedade deretomar palavras ou expresses que o antecedem no texto.
Comentrio Preste muita ateno no enunciado. O que o examinador
procura, na verdade, um pronome relativo, pois ele que retoma palavras
ou expresses antecedentes. Assim sendo, o item est errado. Vejamos:
mostra que h setores (l. 7) => conjuno integrante,
pois introduz orao (substantiva) que funciona como objeto direto do verbo
mostrar.
como a construo civil, que tem uma (l. 8) =>
pronome relativo, pois substitui a expresso construo civil na orao em
que aparece. Repare: a construo civil tem uma. Observao: a orao
introduzida por pronome relativo chamada subordinada adjetiva.
que um equvoco (l 13) => outra conjuno
integrante, pois introduz orao (substantiva) que funciona como objeto
direto do verbo mostrar(l. 12).
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mostram que o mercado de trabalho j bem (l. 14) =>
outra vez temos uma conjuno integrante, que introduz oraosubstantiva. O que introduz o objeto direto do verbo mostrar. Repare o
artifcio: Os nmeros mostram ISSO. O vocbulo ISSO equivale-se orao
(substantiva) que o mercado de trabalho j ...
Resposta Item errado.
[...]
[...]
3. (Cespe/TJ-ES/Analista Judicirio/2011) A supresso da preposio em emque desrespeitaria as regras gramaticais, pois, por meio dela, se
indica que o pronome que retoma subjetividade .
Comentrio No verdade que o pronome relativo que retoma
subjetividade. Ele retoma o antecedente thos. A orao adjetiva pode ser
reescrita assim: A sociabilidade assume um tom caracteristicamente
marcante nat h o s.
Resposta Item errado.
AdvrbiosReferem-se a um verbo, um advrbio ou a um adjetivo,
acrescentando-lhes informaes circunstanciais, acessrias.
Ex.: Ele chegou cedo. (refere-se forma verbal chegou e indica
quando a ao verbal se realizou)
Voc agiu bastante mal. (refere-se ao advrbio mal,
intensificando o modo indicado pelo advrbio)
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Essa a atitude menos correta. (refere-se ao adjetivo correta,
adicionando-lhe valor semntico intensificador)
Em alguns casos, os advrbios podem se referir a uma orao
inteira. Nesse caso, normalmente transmitem a avaliao de quem fala ou
escreve sobre o contedo da orao.
Ex.: Infelizmente, os deputados aprovaram as emendas.
As providncias foram infrutferas, lamentavelmente.
Observamos que os advrbios bem e mal, quando juntos a
adjetivos (ou a particpios), so empregados na forma analtica para indicar o
grau comparativo de superioridade.
Ex.: O quarto est mais bem pintado (do) que a sala.
Joaquim mais mal educado (do) que Pedro.
Alguns advrbios podem assumir formas diminutivas (e passam a
ter valor superlativo) para indicar linguagem afetiva.
Ex.: Chegaram agorinha.
Terminei a prova rapidinho.
Ocorrendo o emprego sequencial de advrbios terminados em
m e n t e , a terminao pode ser usada apenas no ltimo advrbio ou em todos
eles.
Ex.: Calma e silenciosamente, a aluna repassava os ensinamentos.
Calmamente e silenciosamente, a aluna repassava os
ensinamentos.
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ATENO! possvel que alguns adjetivos sejam empregados com advrbios.
Nesse caso, ficam invariveis.
Ex.: No falem alto!
As aulas de portugus no custam caro.
PreposiesConecta (liga) palavras e oraes, estabelecendo uma relao de
subordinao do consequente ao antecedente.
Ex.: O caderno de portugus ficou na escola. (a preposio estabeleceu
vnculo entre as palavras caderno e portugus, pertencentes
mesma orao)
O medo de fracassar atormentava-o dia e noite. (agora, a
preposio promoveu o vnculo entre o substantivo medo e a
orao completiva nominal fracassar.
Usualmente, as preposies so desprovidas de valor semntico.
Porm, s vezes indicam noes fundamentais compreenso da frase.
Ex.: Estou com voc. (associao, a favor)
Estou contra voc. (posio contrria)
Pus sob a mesa. (posio inferior)
Pus sobre a mesa (posio superior)
s noites, jogava domin. (tempo habitual, periodicidade)
Dei pirulitos para as crianas, uma a uma. (distribuio)
Veio de casa. (origem)
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4. (Cespe/ANTAQ/Tcnico em Regulao/2009) A ideia de continuidade nouso do transporte hidrovirio marcada, no texto, tanto pelo emprego dapreposio "desde" (L.1) quanto pelo emprego da expresso verbal "tem
sido usado" (L.1).
Comentrio Celso Cunha e Lindley Cintra nos ensinam que a preposio
desde serve para indicar afastamento de um limite (quer em relao ao
espao, quer em relao ao tempo) em direo a outro, com insistncia
naquele. No texto, o limite inicial ou de origem indicado pelo vocbulo
antiguidade. A expresso tem sido usado exprime a voz passiva analtica
do verbo usar, que, no pretrito perfeito composto, indica ao durativa, no
limitada no tempo.
Resposta Item certo.
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5. (Cespe/TCU/AFCE/2009) No desenvolvimento do texto, a conquista dos"direitos inviolveis" (L.17) est associada a um processo gradativo e
contnuo, como evidencia o emprego das preposies "desde" (L.17) e
"at" (L.19).
Comentrio Perceba como, no mesmo ano, o Cespe brincou com osvalores semnticos da preposio essencial desde. As duas preposies
mencionadas exprimem movimento em relao a dois limites. Enquanto a
preposio desde enfatiza o afastamento (limite inicial, de origem), a
preposio at sublinha a aproximao (limite final, de chegada).
Importa perceber a diferena existente entre a preposio at,
que indica movimento, da palavra de forma idntica, denotadora de incluso:
Tudo na vida engana, a ta glria.
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Frise-se ainda que, com a preposio at, usam-se as formas
oblquas mim, ti etc.: Um grito chegou a tmim. Se, porm, at denotaincluso e equivale a mesmo, tambm, inclusive constri-se com a forma
reta do pronome: ...Ea teu j tive quem me oferecesse champanhe.
Resposta Item certo.
6.
(Cespe/TCU/AFCE/2009) A preposio "mediante" (L.1) estabelece relaode movimento entre "exerccio do poder" (L.1) e "mltiplas dinmicas"
(L.1-2).
Comentrio O vocbulo mediante uma preposio acidental. Esclarea-
se ainda que a relao que se estabelece entre palavras por intermdio de
preposio pode implicar movimento ou no movimento, melhor dizendo, pode
exprimir um movimento ou uma situao da resultante. No texto, essa
preposio (que significa por meio de) afasta totalmente a noo demovimento e traduz a troco de que o exerccio do poder ocorre.
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Resposta Item errado.
7. (Cespe/Banco do Brasil/Escriturrio/2008) O emprego das preposies em"da responsabilidade" (L.9) e "para a comunidade" (L.10) exigido,
respectivamente, por "preo" (L.8) e "dirigir" (L.9).Comentrio Uma questo semelhante caiu na prova da Antaq, em 2009, e
foi resolvida anteriormente, lembra? Aqui, o termo da responsabilidade
completa o sentido do nome preo, e o termo para a comunidade vincula-
se ao verbo dirigir. Ambas as relaes so articuladas por meio das
preposies da e para, respectivamente.
Resposta Item certo.
1 A tecnologia passou a dominar no apenas o
comrcio, as cidades, a vida cotidiana e a intimidade do
homem, mas foi alm: transformou-se na linguagem do mundo
4 contemporneo, nossa mediao universal. Como sistema
universal, a Histria da mesma maneira que as cincias, as
artes e a poltica vista da mesma perspectiva, isto , por7 meio de um conjunto de regras de conhecimentos, geralmente
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quantificados, que valem de forma diferenciada para todas as
dimenses do real.10 impossvel despojar o mundo das suas
ambiguidades, paradoxos e enigmas, e domin-lo plenamente
por meio da racionalidade tcnica e de forma sistemtica. Em
13 vez de habitar o mundo, acolh-lo, viver no meio dos
acontecimentos, o homem moderno tem a pretenso de
domin-lo pela tcnica. Mas ele no se d conta de que essa
16 pretenso o que o transforma no escravo moderno: dominado
por causas exteriores, o homem perde a prudncia e age como
qualquer ser passional, isto , tudo o que ele faz s faz porque
19 levado pelos acontecimentos.
Russell A. Mittermeyer. Um planeta febril. In: Isto, 23/12/2009, p. 117 (com adaptaes).
8. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010) Considerando o uso das estruturaslingusticas no texto, assinale a opo correta.
(A) A expresso da mesma maneira (l.5) estabelece uma comparao entre
o sistema universal (l.4-5) e o conjunto de regras de conhecimentos
(l.7).
(B) A expresso por meio de (l.6-7) e o vocbulo pela (l.15) atribuem a
ideia de instrumento, respectivamente, a um conjunto de regras (l.7) e
a tcnica (l.15).
(C) Os pronomes em domin-lo (l.11) e em o transforma (l.16) referem-se
a mundo, respectivamente, nas linhas 10 e 13.
(D) Na linha 12, a repetio da preposio de, que precede racionalidade
tcnica e forma sistemtica, indica que se trata de dois complementos
para a expresso por meio.
(E) A preposio de, em dos acontecimentos (l.13-14), corresponde
preposio a e por ela pode ser substituda, sem prejudicar a correo e acoerncia do texto.
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Comentrios Alternativa A: Muito cuidado, pois apenas uma parte do que
foi dito est correta. Embora a locuo conjuntiva da mesma maneira queestabelea uma comparao, esta ocorre entre a Histria e as cincias, as
artes e a poltica.
Alternativa B: aqui no h problemas. A locuo prepositiva
por meio de confere ao termo um conjunto de regras circunstncia de
instrumento, o qual utilizado para que a Histria seja vista da mesma
maneira que as cincias, as artes e a poltica. Semelhantemente, a contrao
da preposio per com o artigo a (= pela) provoca o mesmo efeito no termo
tcnica por meio dela que o homem moderno tem a pretenso de
dominar o mundo.
Alternativa C: este item trata da funo referencial dos
pronomes, aspecto que as bancas gostam de explorar. O exerccio no difcil,
mas requer ateno do candidato quanto leitura do texto. Em domin-lo, o
pronome realmente se refere ao termo mundo. O problema surge agora: em
o transforma, o pronome oblquo se refere a homem moderno (l. 14).
Alternativa D: em da racionalidade tcnica, a preposio
(que se contraiu com o artigo a) indica exatamente o que o examinador
afirmou. J em de forma sistemtica, a preposio integra locuo adverbial
com valor semntico de modo/maneira (de dominar o mundo plenamente).
Portanto a relao estabelecida com o verbo dominar.
Alternativa E: eu sugiro a reescritura da passagem comopropes a banca, pois facilita a anlise.
Em vez de habitar o mundo, acolh-lo, viver no meio aos
acontecimentos...
notria a falta de coeso entre os elementos textuais, a qual
consequentemente prejudica a coerncia argumentativa. Experimente manter
a presente alterao e trocar o conectivo no por em:
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Em vez de habitar o mundo, acolh-lo, viver em meio aos
acontecimentos...
Ficou melhor assim? Como isso no foi proposto, o item
tambm est errado.
Resposta B
1 Afirma-se que a inovao e, particularmente, seus
produtos tecnolgicos estimulam a competitividade e, dessa
forma, contribuem para o crescimento econmico do pas.
4 Consequentemente, a competitividade erigida em valor
supremo da vida social, como se fosse uma lei da natureza
imanente espcie humana. Omite-se, propositadamente,
7 que o mais longo perodo da histria da vida humana foi
orientado pela cooperao e solidariedade, valores
fundamentais para a sobrevivncia da espcie. A ideologia
10 da competio e produtividade faz parte de uma viso de
mundo dominada pela corrida atrs da acumulao de
capitais e do enriquecimento ilimitado, nem sempre por
13 meios civilizados e legtimos. Para a sociedade,
coletivamente, s haver vantagens na busca de maior
produtividade quando seus resultados forem distribudos
16 para elevar o nvel de bem-estar coletivo. Isso pode ser
atingido mediante a elevao proporcional dos salrios, a
reduo dos preos de bens e servios ou o aumento de
19 investimentos dos lucros gerados, na expanso do sistema
produtivo. Deixemos bem claro: no se discute aqui a
necessidade de tecnologia nas sociedades contemporneas,
22 mas a condio de que esta seja ambientalmente segura,socialmente benfica (para todos) e eticamente aceitvel.
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Henrique Rattner. Tecnologia e sociedade. In: Internet: (com adaptaes)
9. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010 adaptada) A coerncia e a correogramatical do texto seriam mantidas ao se substituir
(A) erigida em valor supremo (l.4-5) por erigida valor supremo.
(B) fundamentais para a sobrevivncia (l.9) por fundamentais a
sobrevivncia.
(C) atingido mediante a elevao (l.17) por atingido pela elevao.
(D) condio de que esta seja (l.22) por condio que esta seja.
Comentrio Alternativa A: a ausncia da preposio constitui erro
gramatical e prejudica a coerncia do texto. A locuo verbal erigida (=
erguida, construda) tem seu sentido modificado pela circunstncia expressa
pela locuo adverbial em valor supremo. Uma locuo adverbial composta
por preposio + substantivo (Eu caminho noite.), adjetivo (Fiz o trabalho de
novo.) ou advrbio (Eu vim de l.). A preposio serve para conectar o termo
anterior e o posterior; sem ela, a locuo perde sua caracterstica.
Alternativa B: a coerncia estaria preservada, mas a correo
gramatical no. A troca da preposio para por a faz surgir a crase (fuso da
preposio com o artigo a), que deve ser indicada por meio do acento grave:
.
Alternativa C: so equivalentes a locuo prepositiva por
meio de, a preposio acidental mediante e o vocbulo pela (contrao dapreposio per com o artigo a), todos denotam circunstncia de instrumento.
A preposio mediante no se aglutina com artigo,
diferentemente da preposio per. Por isso a forma "mediante a elevao...,
[mediante] a reduo... [mediante] o aumento de investimentos...". No h
necessidade de repetir a preposio.
Vamos trocar "mediante" por per, que se aglutina com
artigo: "pela elevao..., a reduo... o aumento de investimentos...". Assim
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como no houve necessidade de repetir a preposio "mediante", no h a
obrigatoriedade de repetir o vocbulo per.Alternativa D: o caso aqui semelhante ao da alternativa A.
a preposio de conecta o substantivo condio ao seu complemento: de
que esta seja. A ausncia dela prejudica a correo gramatical e afeta o
sentido original do texto. Note ainda que o vocbulo que , primeiramente,
conjuno integrante; depois, passa a ser pronome relativo.
Resposta C
[...] O fato que essa ininterrupta e
incansvel luta pelo saber tem sido uma das mais importantes
10 atividades do homem. Ocorre que, ao dar vazo ao seu
insacivel af de descobrir, criar, conquistar, ao tentar realizar
em toda sua plenitude a livre aventura do esprito, o homem
13 depara-se com seus limites. [...]Ivan de Arajo Moura F. Conflitos ticos em psiquiatria. In: Jos E. Assad (Coord.).
Desafios ticos. Braslia: Conselho Federal de Medicina, 1993, p. 185 (com adaptaes).
10. (Cespe/Inca/Cargos de Nvel Superior/2010) A repetio da preposio aem ao tentar (l.11) fundamental para mostrar que a orao a iniciada
est em paralelo com a orao iniciada por ao dar vazo (l.10); e que
no se trata de mais um termo da enumerao de verbos que
complementam af de (l.11).
Comentrio Antes da orao reduzida ao tentar realizar h uma
enumerao de oraes (de descobrir, criar, conquistar) coordenadas entre si
e ligadas ao substantivo af por meio da preposio de. A preposio a
introduz orao que indica quando o homem se depara com seus limites.
Resposta Item certo.
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1 A realidade atual vem exigindo dos pesquisadores
envolvidos com a temtica da sade maiores esforos paracompreender as mudanas recentes, pois o modo de as pessoas
4 fazerem uso de suas capacidades fsicas, cognitivas e afetivas
para produzir foi transformado. [...]
Ada vila Assuno. Uma contribuio ao debate sobre as relaes sade e trabalho.
In: Cinc. Sade Coletiva, v. 8, n. 4, p. 1.005-18, 2003 (com adaptaes).
11. (Cespe/Inca/Cargos de Nvel Superior/2010) A organizao das ideias notexto mostra que realidade atual (l.1) constitui a circunstncia de tempo
em que a temtica da sade (l.2) est sendo considerada; por isso,
mantm-se as relaes entre os argumentos e a correo gramatical ao se
iniciar o texto com Na realidade atual.
Comentrio Cuidado! A realidade atual (termo personificado, usado em
sentido figurado), o agente do processo verbal; sintaticamente, o sujeito
dele por isso no deve ser aglutinado preposio em como se fosse umadjunto adverbial.
Resposta Item errado.
12. (Cespe/Inca/Cargos de Nvel Superior/2010) Na linha 2, em razo daacepo de envolvidos usada no texto, possvel substituir com a por
na, sem prejudicar sua correo gramatical, nem tornar incoerente a
relao entre as ideias apresentadas.
Comentrio o significado do vocbulo o seguinte: que se envolveram ou
deixaram envolver; implicados; comprometidos: Envolvidos em uma
conspirao, os acusados precisam de um bom libi para escapar da priso.
Resposta Item certo.
13. (Cespe/Inca/Cargos de Nvel Superior/2010) A preposio em paracompreender (l.2-3) e para produzir (l.5) expressa o sentido de
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finalidade: a finalidade dos esforos (l.2) e das capacidades (l.4),
respectivamente.
Comentrio No texto, a preposio para tambm exprime finalidade.
Resposta Item certo.
14. (Cespe/PC-ES/Cargos de Nvel Superior/2011) No trecho "estoconvencidos de que as desigualdades so, em sua maior parte, sociais ou
histricas" (L.8-10), a omisso da preposio "de" prejudicaria a correo
gramatical do perodo.
Comentrio Sim, pois ela promove o vnculo entre o adjetivo convencidos
e a orao completiva nominal subsequente. A retirada dela afetaria a coeso
do perodo e as regras de regncia nominal.
Resposta Item certo.
[...]
[...]
15. (Cespe/TJ-ES/Analista Judicirio/Taquigrafia/2011) A substituio dalocuo a fim de (L.16) por para manteria a correo gramatical e o
sentido original do texto.
Comentrio Sim, so equivalentes quanto ao sentido a locuo prepositiva
a fim de e a preposio para, ambas exprimem circunstncia de finalidade.
Tambm no se verifica incorreo gramatical na substituio: ...ir agachar-sesob o tmulo p a r a escapar dos golpes do destino...
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Resposta Item certo.
ConjunesUnem oraes ou termos de uma orao. No desempenho desse
papel, a conjuno pode relacionar termos e oraes sintaticamente
equivalentes (as chamadas oraes coordenadas) ou relacionar uma orao
principal a uma orao que lhe subordinada.
Note que as preposies, ao conectarem termos de uma mesma
orao, estabelecem entre eles um vnculo de subordinao. J as conjunes,
um vnculo de coordenao.
Ex.: Pedro e Paulo saram. (os vocbulos Pedro e Paulo mantm
entre si uma relao de equivalncia sinttica)
Pedro foi ao cinema, e Paulo foi ao teatro. (as oraes Pedro foi ao
cinema e e Paulo foi ao teatro tambm esto em um vnculo de
coordenao)
preciso que estudemos. (agora, a conjuno que estabelece
uma relao de subordinao entre as oraes preciso e que
estudemos)
H palavras que podem pertencer a diferentes grupos de
conjunes (e, q u e , p o r q u e , p o i s , p o r q u a n t o , por exemplo). Mais
importante do que memorizar as conjunes ser observ-las em seus
contextos e, a partir dessa observao, encaix-la em um grupo
(coordenativas aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas ou explicativas;
subordinativas integrantes ou adverbiais causal, comparativa, concessiva,
condicional, conformativa, consecutiva, final, proporcional ou temporal).
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CONJUNES COORDENATIVAS
aditivase, nem, mas, tambm, mas ainda, como tambm, bem
como
adversativas
e, mas, porm, todavia, contudo, entretanto, seno, ao
passo que, antes (= pelo contrrio), no entanto, no
obstante, apesar disso, em todo caso)
alternativas ou, ou... ou, ora... ora, j... j, quer... quer
conclusivaslogo, portanto, por conseguinte, pois (aps verbo), por
isso
explicativas que, porque, porquanto, pois (antes de verbo)
CONJUNES SUBORDINATIVAS
i n t e g r a n t e s (introduzem oraes
subordinadas que funcionam comosubstantivos: subjetiva, predicativa,
objetiva direta, objetiva indireta,
completiva nominal, apositiva)
que, se
a d v e r b i a i s (introduzem oraes subordinadas que traduzem circunstncias)
causais
que, porque, pois, como porquanto, visto que, visto
como, j que, uma vez que, desde que, na medida emque
comparativas
como, (tal) qual, tal e qual, assim como, (tal) como, (to
ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) que ou
do que, (tanto) quanto, que nem, feito (= como, do
mesmo modo que), o mesmo que (= como)
concessivasembora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda
quando, mesmo quando, poso que, por mais que, por
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muito que, por menos que, se bem que, em que (pese),
nem que, dado que, sem que (= embora no)
condicionaisse, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que (=
se no), a no ser que, a menos que, dado que.
conformativas como, conforme, segundo, consoante
consecutivas
que (precedido dos termos intensivos tal, to, tanto,
tamanho, s vezes subentendidos), de sorte que, de
modo que, de forma que, de maneira que, sem que, que
(no)
finais para que, a fim de que, que (= para que), de modo que
proporcionais
proporo que, medida que, ao passo que, quanto
mais... (tanto mais), quanto mais... (tanto menos),
quanto menos... (tanto mais), quanto mais... (mais),
(tanto)... quanto
temporais
Quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre
que, assim que, desde que, antes que, depois que, at
que, agora que, ao mesmo tempo que, toda vez que
16. (Cespe/Correios/Agente de Correios/Atendente Comercial/2011 adaptada) A respeito de aspectos lingusticos do texto, julgue os itensabaixo.
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I. No pedido de desculpa pelos erros (v.3), o autor da carta comete o
seguinte erro: emprego da forma verbal desculpes, em vez de desculpe.II. Os termos Porque (v.2) e Porm (v.7) estabelecem, nos respectivos
trechos, semelhantes relaes de sentido.
III. No verso 5, os vocbulos Talvez e at expressam circunstncias de
tempo.
Comentrio Item I: errado. O verbo desculpar corretamente flexionado na
segunda pessoa do singular do presente do subjuntivo. Quanto ao nmero e
pessoa, a referncia o pronome TU, representante da pessoa com quem o
enunciador fala. Quanto ao tempo e modo verbal, o subjuntivo traduz a ideia
de possibilidade presente nas palavras do poema.
Item II: errado. A conjuno Porque apresenta o motivo pelo
qual o autor escreve a carta; a conjuno Porm, como conjuno
adversativa que , introduz ideia de ressalva, contraste.
Item III: errado. Talvez exprime circunstncia de dvida;at denota ideia de incluso.
Resposta Itens errados.
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17. (Cespe/ANTAQ/Tcnico em Regulao/2009) A conjuno "e" (L.4) ligadois complementos para a expresso " obvio" (L.3).
Comentrio A conjuno e aditiva e serve para ligar dois termos ou
duas oraes de idntica funo: Leonor e ele voltaram-se e desfaleceram. No
texto, a conjuno em destaque conecta os verbos otimizar e modernizar,
ambos complementos do substantivo transitivo necessrio.
Resposta Item errado.
18. (Cespe/TCU/AFCE/2009) O desenvolvimento da argumentao permiteque se insira o conectivo Logo, seguido de vrgula, imediatamente antes
de "A poltica" (L.9), escrevendo-se o artigo com letra minscula, sem
prejuzo para a coerncia e a correo gramatical do texto.
Comentrio A conjuno logo conclusiva, como tambm o so pois,portanto,por conseguinte,por isso, assim. Ela serve para introduzir segmento
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de valor semntico conclusivo, consecutivo. Se foi dito anteriormente que o
exerccio da poltica coletivo, natural concluir-se que A poltica exercidasempre que as pessoas agem em conjunto.
importante dizer que a insero sugerida pelo Cespe
realmente exige mudana na grafia inicial do artigo. Sempre que a banca
propuser a voc mudanas na estrutura de uma frase, observe se todas as
adaptaes esto sendo sugeridas. Caso contrrio, o item estar errado.
Resposta Item certo.
19. (Cespe/STJ/Tcnico Judicirio/2008) A organizao das idias do textopermite subentender um conectivo como No entanto ligando o perodo
iniciado por "Os prazeres" (L.12) ao seu anterior.
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Comentrio Esse conectivo integra o rol das conjunes adversativas,
aquelas que principiam segmento de valor semntico adversativo, decontraste, de oposio. Repare que, no segundo pargrafo, o autor associa
temor, preocupao e ansiedade das pessoas. A inteno dele nos informar
que, depois da crise do incio da dcada de 30, elas passaram a se preocupar
com a estabilidade dos mercados financeiros e da economia globalizada. Mas
qual a razo para isso? O que poderia justificar esse sentimento de receio, de
agonia, de inquietao mesmo em um perodo de estabilidade? A explicao
encontra-se no quarto perodo do segundo pargrafo: Os prazeres da
prosperidade geram complacncia e inspiram equvocos.... Portanto uma
conjuno adversativa no adequada para unir o quarto perodo ao terceiro.
Melhor seria uma conjuno explicativa: Essas ansiedades so legtimas, pois
os prazeres da prosperidade geram complacncia e inspiram equvocos....
Resposta Item errado.
20. (Cespe/Prefeitura de Ipojuca PE/2009) A partir da conjuno "mas"(l.11), subentende-se da organizao das ideias no texto que um
"processo de longo prazo" (l.10-11) pode no dispor de "slidas
fundaes" (l.11) antes de ser definitivo.
Comentrio J caminhando para a concluso do texto, o autor afirma que a
globalizao um processo lento. Apesar disso, ele (o processo) j dispe de
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slidas fundaes. Pela ideia de contraste causada pelo uso da conjuno
adversativa mas, percebe-se que a regra ou a consequncia normal esseprocesso no dispor dessas fundaes. Em outras palavras, a globalizao, que
ainda no assumiu seu formato definitivo pode no dispor de slidas fundaes
(regra geral), mas essa dispe (exceo regra).
Resposta Item certo.
21. (Cespe/STF/Analista Judicirio/2008) O conectivo "Ento" (L.6) estabeleceuma relao de tempo entre as idias expressas em duas oraes.
Comentrio Textualmente, esse conectivo introduz segmento de carter
conclusivo.
Resposta Item errado.
22. (Cespe/STF/Analista Judicirio/2008) O emprego de "Em virtude disso"(L.9) mostra que, imediatamente antes do termo "o social" (L.10) est
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subtendida a preposio de, que, se fosse explicitada, teria de ser
empregada sob a forma do.
Comentrio A questo fcil, mas preciso ler atentamente a passagem.
Nela, o termo o social complementa o sentido do nome discusso:
discusso sobre a filosofia e [discusso sobre] o social. Nota-se, assim, o
equvoco da alegao do Cespe.
Resposta Item errado.
23. (Cespe/ANTAQ/Analista Administrativo/2009) Na linha 12, caso sedeslocasse a conjuno "pois" para o incio da orao, a coerncia da
argumentao seria preservada, desde que fossem retiradas as duas
vrgulas que isolam essa palavra e que se fizessem os necessrios ajustes
nas letras maisculas e minsculas.
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Comentrio Primeiramente, faa as transformaes propostas pela banca:
Pois tempo, espao e matria so ideias... O que acha? Quase tudo certo,quase tudo! O problema est na perda da ideia original. A conjuno pois
utilizada entre vrgulas e aps o verbo da orao que integra denota ideia
conclusiva, tal como no texto original. O emprego dela no incio da orao,
como sugerido pela banca, reveste-a de valor semntico explicativo.
Resposta Item errado.
[...] A ideologia
10 da competio e produtividade faz parte de uma viso de
mundo dominada pela corrida atrs da acumulao de
capitais e do enriquecimento ilimitado, nem sempre por
13 meios civilizados e legtimos. Para a sociedade,
coletivamente, s haver vantagens na busca de maior
produtividade quando seus resultados forem distribudos16 para elevar o nvel de bem-estar coletivo. Isso pode ser
atingido mediante a elevao proporcional dos salrios, a
reduo dos preos de bens e servios ou o aumento de
19 investimentos dos lucros gerados, na expanso do sistema
produtivo. [...]
Henrique Rattner. Tecnologia e sociedade. In: Internet:
(com adaptaes)
24. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010 adaptada) Julgue os itens abaixo,relativos ao emprego das estruturas lingusticas do texto.
(A) Na linha 10, preserva-se a coerncia textual ao se inserir da antes de
produtividade; mas, para se preservar a correo gramatical, ser
necessrio mudar faz para fazem.
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(B) Para a coerncia dos argumentos no texto, indiferente o uso de
quando (l.15) ou de se, em seu lugar, pois o perodo sinttico preservaa ideia de condio.
(C) Seriam mantidas as relaes entre os argumentos se, em lugar de ou
(l.18), antes do ltimo termo da enumerao, fosse usado e; mas a
desvantagem seria a repetio do mesmo conectivo.
Comentrio Alternativa A: as locues adjetivas da competio e [da]
produtividade esto subordinadas ao substantivo ideologia por meio da
mesma preposio: de (que se contraiu com o artigo a = da). Por isso a
repetio dela desnecessria. Ainda que se queira empreg-la novamente, o
ncleo do sintagma permanece ideologia (terceira pessoa do singular), o que
obriga o verbo tambm a permanecer flexionado no mesmo nmero e na
mesma pessoa.
Alternativa B: frequentemente, classificamos a conjuno
quando como subordinativa adverbial temporal. Antes, porm, precisoanalisar o seu real valor semntico no perodo em que ocorre. o caso, por
exemplo, da passagem aludida pelo examinador. Nela, o valor semntico do
conectivo assemelha-se ao da conjuno condicional se. Por isso o uso de um
ou de outro indiferente.
Alternativa C: a conjuno alternativa ou serviu para nos
comunicar que a concretizao de um dos fatores (elevao proporcional dos
salrios; reduo dos preos de bens e servios e aumento de investimentosdos lucros gerados) suficiente para elevar o nvel de bem-estar coletivo. J a
conjuno aditiva e muda esse entendimento e passa a indicar que deve haver
o somatrio desses fatores (eles devem ocorrer solidariamente) para que o
objetivo seja atingido.
Resposta Itens errado, certo e errado.
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[...] Pesquisas cientficas
recentes sobre a raiva reforam essa linha de pensamento, e7 uma delas mostra que quem reprime sua frustrao pelo
menos trs vezes mais propenso a admitir que chegou a um
ponto em sua carreira no qual no consegue mais progredir e
10 que tem uma vida pessoal decepcionante. J as pessoas que
aprendem a explorar e canalizar sua raiva apresentam uma
probabilidade muito maior de estar bem situadas
13 profissionalmente, alm de desfrutar de maior intimidade fsica
e emocional com seus amigos e familiares. [...]
Planeta, jan./2010, p. 64-5 (com adaptaes).
25. (Cespe/Inca/Cargos de Nvel Superior/2010) Por causa das duasocorrncias do pronome que (l.7-8) no mesmo perodo sinttico, no
recomendada a substituio de no qual (l.9) por que, apesar de a
coerncia e a correo do texto serem mantidas.
Comentrio O que (l. 7-8) conjuno integrante. Note que ele introduz
oraes que funcionam como objeto direto dos verbos mostrar e admitir.
Isso nada tem a ver com a substituio proposta pelo examinador, que focaliza
pronome relativo. A razo do problema causado pela troca outra.
O conjunto no qual (l. 9) composto pela preposio em e
pelo pronome relativo o qual. A preposio obrigatria porque introduz o
advrbio de lugar um ponto em sua carreira, expresso na orao anterior e
representado pelo pronome no segmento subsequente: no consegue mais
progredirem um ponto em sua carreira (= no qual). Substituir no qual por
que, sem a presena da preposio em, prejudica a correo gramatical.
Alm disso, a coerncia textual tambm sofre, observe:
...chegou a um ponto em sua carreira que no consegue
mais progredir...
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Percebeu que agora a carreira que no progride mais?
Essa mudana brusca de sentido afeta a coerncia.
Resposta Item errado.
[...]
[...]
[...]
26. (Cespe/TJ-ES/Analista Judicirio/2011) Nos trechos que de fatodesprezava (L.7) e que ensinamentos tirei da leitura (L.22), o elemento
que recebe a mesma classificao morfossinttica.
Comentrio Na linha 7, o vocbulo classifica-se como pronome relativo,
substitui o antecedente mulheres e introduz orao subordinada adjetiva
restritiva.
Na linha 22, o que conjuno integrante, introduz oraosubordinada substantiva objetiva direta.
Resposta Item errado.
Verbosa) FLEXES VERBAIS
Voz
1. ATIVA indica que o processo verbal foi praticado pelo sujeito do verbo.Ex.: Ca b r a l descobriu o Brasil.
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2. PASSIVA indica que o processo verbal foi sofrido pelo sujeito do verbo.Ex.: O B r a s i l foi descoberto por Cabral.
ATENO! 1 Observe, de acordo com os exemplos anteriores, que o
SUJEITO da voz ativa (Cabral) torna-se AGENTE DA PASSIVA, assim como o
OBJETO DIRETO da voz ativa (o Brasil) torna-se SUJEITO da voz passiva.
2 Entretanto, quando o SUJEITO da voz ativa for
INDETERMINADO, na voz passiva no haver AGENTE DA PASSIVA.
Ex.: Resolveram as questes. voz ativa com sujeito indeterminado.
As questes foram resolvidas. (ou Resolveram-se as questes.) voz
passiva sem agente da passiva.
3 A voz passiva pode ser dividida em verbal ou analtica e
pronominal ou sinttica.
Ex.:Aquelas crianas f o r a m a b a n d o n a d a s . verbo auxiliar + verbo principal
no particpio = analtica.
A b a n d o n a r a m - s e aquelas crianas. verbo TRANSITIVO DIRETO +
pronome SE = sinttica.
Agora considere o seguinte trecho: [...] Pacientes afetados pela
sndrome ultrapassaram muito a fronteira da adaptabilidade s demandas
[...]. Novamente, vamos treinar a transformao da voz ativa para a passiva.
VOZ ATIVA VOZ PASIVA
SujeitoPacientesafetados pela
sndrome
Agente da
passiva
pelos pacientesafetados pela
sndrome
Verbo
transitivo
direto
ultrapassaram (o
que?)
Locuo verbal
(v o z p a s s i v a
a n a lt ic a)
foi ultrapassada
Objeto direto
a fronteira da
adaptabilidade s
Sujeito
paciente
A fronteira da
adaptabilidade s
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demandas demandas
H ainda alguns cuidados a respeito das vozes passiva e ativa:
a) F i c o u - s e feliz com o resultado. verbo de LIGAO + SE =sujeito indeterminado
b) V i v e - s e bem neste lugar. verbo INTRASITIVO + SE =sujeito indeterminado
c) P r e c i s a - s e de professores. verbo TRANSITVO INDIRETO +SE = sujeito indeterminado
d) Am a - s e aDeus. Verbo TRANSITIVO DIRETO + SE + OBJETODIRETO PREPOSICIONADO = sujeito indeterminado
3. REFLEXIVA indica que o processo verbal praticado e sofrido pelosujeito ao mesmo tempo.
Ex.: No m econsidero to importante.
Reservamo-n o so direito de ficar calado.
Ele s edeu um presente.
ATENO! 1 Observe, de acordo com os exemplos anteriores, que o verbo
vem acompanhado de um pronome oblquo que lhe serve de objeto e
representa a mesma pessoa do sujeito.
2 Na prtica, identifica-se a voz reflexiva acrescentando,
conforme a pessoa, as expresses a mim mesmo, a ti mesmo, a si mesmo,
etc.
Ex.: Feri-me a m im m e sm o .
Julgai-vos a v s m e sm o s .
3 No plural, a voz reflexiva pode indicar reciprocidade.
Ex.: Os amigos se cumprimentaram.
Amavam-se u m a o o u t r o .
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1 Um dos aspectos mais notveis da aventura do homem
ao longo da histria tem sido seu constante anseio debuscar novas perspectivas, abrir horizontes desconhecidos,
4 investigar possibilidades ainda inexploradas, enfim, ampliar o
conhecimento. Desde seus primrdios, os seres humanos
dedicam-se a investigar e a pesquisar, sendo esta curiosidade,
7 este desejo de conhecer, uma das mais significativas foras
impulsoras da humanidade. O fato que essa ininterrupta e
incansvel luta pelo saber tem sido uma das mais importantes
10 atividades do homem. Ocorre que, ao dar vazo ao seu
insacivel af de descobrir, criar, conquistar, ao tentar realizar
em toda sua plenitude a livre aventura do esprito, o homem
13 depara-se com seus limites. [...]
Ivan de Arajo Moura F. Conflitos ticos em psiquiatria. In: Jos E. Assad (Coord.).
Desafios ticos. Braslia: Conselho Federal de Medicina, 1993, p. 185 (com adaptaes).
27. (Cespe/Inca/Cargos de Nvel Superior/2010) Seriam preservadas acorreo gramatical do texto, bem como a coerncia de sua
argumentao, se, em lugar de tem sido (l.2), fosse usada a forma
verbal ; no entanto, a opo empregada no texto ressalta o carter
contnuo e constante dos aspectos mencionados.
Comentrio Vamos reescrever a passagem utilizando a forma verbal
sugerida: Um dos aspectos mais notveis da aventura do homem ao longo da
histria seu constante anseio.... Pronto, ficou claro que realmente no
existe problema. Usado no presente, o verbo ser indica um fato atual,
simultneo ao ato da fala. Mas o pretrito perfeito composto, de fato, imprime
passagem um aspecto durativo, contnuo, no limitado no tempo. Ns j
resolvemos uma questo parecida nesta aula (pg. 61, questo 10). Na
ocasio, citei Cunha e Cintra para embasar a resposta. Agora a vez de
ouvirmos o que Cegalla tem a nos dizer: O pretrito perfeito composto traduz
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um fato passado repetido, ou que se prolonga at o presente:
Tenho-lhe dado sempre bons conselhos.Resposta Item certo.
1 O regime trabalhista, ao adotar estratgias de proteo
sade do trabalhador, institui mecanismos de monitorao
dos indivduos, visando a evitar ou identificar precocemente os
4 agravos sua sade, quando produzidos ou desencadeadospelo exerccio do trabalho. [...]
Elias Tavares de Arajo. Percia mdica. In: Jos E. Assad (Coord.). Desafios
ticos. Braslia: Conselho Federal de Medicina, 1993, p. 241 (com adaptaes).
28. (Cespe/Inca/Cargos de Nvel Superior/2010) Para se realar mecanismosde monitorao (l.2), em vez de regime trabalhista (l.1), poderia ser
usada a voz passiva, escrevendo-se so institudos em vez de institui
(l.2), sem que a coerncia entre os argumentos e a correo gramatical
do texto fossem prejudicadas.
Comentrio Faa a troca exatamente como sugere o examinador e constate
o quanto descabida a proposio: O regime trabalhista [...] so institudos
mecanismos de monitorao dos indivduos.... Notou a falta de concordncia
entre sujeito e verbo? Notou que no h agente da passiva corretamente
indicado pelo vocbulo pelo (contrao da preposio per com o artigo o). Aalterao adequada deveria ser assim: Mecanismos de monitorao dos
indivduos so institudospelo regime trabalhista....
Resposta Item errado.
[...]
10 A declarao no previu que o desenvolvimento
capitalista chegasse sua atual etapa de globalizao e de
capitais volteis, especulativos, que, sem controle, entram e
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13 saem de diferentes pases, gerando instabilidade permanente
nas economias perifricas. Talvez fosse o caso de se afirmar,[...]
Francisco Alencar. Para humanizar o bicho homem. In: Francisco Alencar (Org.).
Direitos mais humanos. Braslia: Garamond, 2006. p. 17-31 (com adaptaes).
29. (Cespe/TRT 21 Regio/Analista Judicirio/2011) A orao A declaraono previu (l. 10) poderia ser corretamente reescrita da seguinte forma:
Na declarao, no se previu.
Comentrio A banca resolveu explorar a mudana de voz verbal, que veio
acompanhada por outras modificaes. Em vez de transformar o sujeito (A
declarao) em agente da passiva, a banca tornou-o adjunto adverbial
(antecipado, o que justifica o uso da vrgula): Na d e c l a rao. At aqui, tudo
bem. No podemos dizer que a nova redao est errada s por causa disso.
Tambm no h incorreo na formao da voz passiva sinttica (formada pela
combinao de verbo transitivo direto com pronome apassivador): s e p r e v i u ,nem na posio procltica do tal pronome, atrado pelo advrbio n o. Com a
nova redao, a forma verbal p r e v i u passou a concordar com o sujeito
oracional q u e o d e s e n v o l v i m e n t o c a p i t a l i s t a ch e g a s se ...
Resposta Item certo.
[...]
que fragiliza e subordina economias nacionais. No
admissvel que grupos privados transnacionais no mais do
19 que trs centenas , com negcios que vo do setor produtivo
industrial ao setor financeiro, passando pela publicidade e pelas
comunicaes, sejam, na verdade, o verdadeiro governo do
22 mundo, hegemonizando governos e naes, derrubando
restries alfandegrias, impondo seus interesses particulares.
[...]Francisco Alencar. Para humanizar o bicho homem. In: Francisco Alencar (Org.).
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Direitos mais humanos. Braslia: Garamond, 2006. p. 17-31 (com adaptaes).
30. (Cespe/TRT 21 Regio/Analista Judicirio/2011) A correo gramatical dotexto seria mantida caso o trecho No admissvel (l. 17-18) fosse
substitudo por No se admitem.
Comentrio Na redao original, o verbo ser est na voz ativa e concorda
na terceira pessoa do singular com o sujeito oracional que grupos privados
transacionais... sejam... o verdadeiro governo do mundo. Na redao
proposta, o sujeito continua o mesmo, embora o verbo se flexione na vozpassiva sinttica. Portanto no h razo para que o verbo ser se flexione na
terceira pessoa do plural.
Resposta Item errado.
1 No sculo XIX, enfatizou-se, nos mais diversos
domnios, a busca de explicaes sobre as origens dos
homens, das sociedades, das naes. Foi dentro desse quadro
[...]
Mrcia Regina Capelar Naxara. Cientificismo e sensibilidade romntica.
Braslia: Ed. Universidade de Braslia, 2004, p. 24-35 (com adaptaes).
31. (Cespe/TRT 21 Regio/Analista Judicirio/2011) Atenderia prescriogramatical o emprego, na linha 1, da forma verbal foi enfatizada, em
vez de enfatizou-se.
Comentrio Sim. O sujeito continuaria sendo a expresso a busca de
explicaes sobre as origens; o verbo continuaria na voz passiva (apenas
passaria de passiva sinttica para passiva analtica). O gnero feminino do
vocbulo enfatizada justifica-se pela concordncia do particpio com o
substantivo busca.
Resposta Item certo.
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Nmero e Pessoa
1 2 3singular eu tu ele/ela
plural ns vs eles/elas
Modo e Tempo
Os modos indicam as diferentes maneiras de um fato se realizar.
Os tempos situam o fato ou a ao verbal dentre de determinado momento
(durante o ato da comunicao, antes ou depois dele). Mais frente falareimelhor sobre o emprego dos tempos e modos.
MODOS TEMPOS SIMPLES
i n d i c a t i v o
presente (tenho)
pretrito
perfeito (tive)
imperfeito (tinha)
mais-que-perf. (tivera)
futurodo presente (terei)
do pretrito (teria)
s u b j u n t i v o
presente (tenha)
pretrito imperfeito (tivesse)
futuro (tiver)
i m p e r a t i v o afirmativo (tem tu)
negativo (no tenhas tu)
MODOS TEMPOS COMPOSTOS
I n d i c a t i v o
pretritoPerfeito (tenho/hei cantado)
mais-que-perfeito (tinha/havia cantado)
futuro do presente (terei/haverei cantado)
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do pretrito (teria/haveria cantado)
S u b j u n t i v o
pretritoPerfeito (tenha/haja cantado)
mais-que-perfeito (tivesse/houvesse cantado)
futuro (tiver/houver cantado)
ATENO! 1. O quadro acima uma sntese da formao dos tempos
compostos da voz ativa. Eles so formados pelos verbos auxiliares ter ouhaver, seguidos do particpio do verbo principal.
Ex.: Temos estudado muito.
Tinha posto a televiso na sala.
Havamos chegado tarde.
2. Note que no h tempos compostos relativos ao
presente e ao pretrito imperfeito. Eles so usados para formar,
respectivamente, o pretrito perfeito composto e o pretrito mais-que-perfeito
composto. Tambm no h tempo composto relativo ao modo imperativo.3. O tempo composto da voz passiva formado com o
emprego simultneo dos auxiliares terou havere ser, seguidos do particpio
do verbo principal.
Ex.: Temos sido ensinados pelo professor.
O casal havia sido visto no restaurante.b) EMPREGO DOS MODOS VERBAIS
Indicativo: associado a aes presentes, pretritas (ou
passadas) ou futuras que consideramos de ocorrncia certa.
Subjuntivo: tambm associado a acontecimentos presentes,
pretritos ou futuros; mas com ocorrncia provvel, hipottica, duvidosa.
Imperativo: associado a ordens, pedidos, splicas que
desejamos.
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Ateno! Quanto s formas nominais do verbo, o infinitivo indica a ao
verbal em si mesma; o gerndio indica a ao em processo; o particpio
indica uma ao em curso ou um adjunto de um substantivo.
c) EMPREGO DOS TEMPOS VERBAISO presente do indicativo pode indicar valores semnticos tais
como:
1. fato que se realiza no momento do discurso.Ex.: A turma toda estuda agora.
2. fato permanenteEx.: O sol aquece a Terra.
3. fato habitual.Ex.: Aquele atleta levanta cedo, alimenta-se bem e treina
intensamente.
4. presente histrico, ou seja, substitui o pretrito para enfatizara descrio do fato, conferir mais vivacidade a ele.
Ex.: Antes de subir aos cus, Jesus diz a seus discpulos: Eu sou o
caminho, a verdade, e a vida. Ningum vem ao Pai seno por mim (Joo
14:6).
5. certeza do fato a que nos referimos e que acontecerbrevemente, substituindo o futuro do presente.
Ex.: O artilheiro disse quejoga amanh.
Presidente americano chega amanh ao Brasil.
linguagemjornalstica
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ATENO! Esses dois ltmos casos tm surgido com frequncia em provas.
Mais frente, resolveremos uma qusto semelhante. Recomendo bastante
ateno a eles.
O pretrito perfeito do indicativo indica que o fato foi
perfeitamente concludo.
Ex.: O ru recorreu da deciso do juiz.
Tambm recorrente em provas a discusso sobre os aspectos
indicados pelo pretrito imperfeito do indicativo. Fique atento aos valores
semnticos desse tempo verbal:
1. indica fato que ocorria habitualmente.Ex.: Joozinho era o primeiro a terminar as provas.
2. seu uso em substituio ao presente traduz cortesia e atenuauma afirmao ou um pedido.
Ex.: Eu queria saber se o diretor j chegou.
3. indica simultaneidade entre dois fatos passados.Ex.: Os alunos estudavam para o concurso quando o edital foi
publicado.
4. denota uma consequncia de um fato hipottico; substitui,nesses casos, o futuro do pretrito.
Ex.: Houvesse estudado mais, passava em primeiro lugar.
O pretrito mais-que-perfeito do indicativo indica um fato
passado e anterior a outro tambm passado.
Ex.: Quando o candidato chegou ao local do concurso, o porto j
se fechara.
Pode tambm surgir em frases optativas:
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Ex.: Quem me dera casar com ela...
O futuro do presente do indicativo pode, alm de indicar um
fato que ainda vai acontecer, sugerir valor semntico de imperativo:
Ex.: Nas frias, viajaremos para Caldas Novas.
No adulterars (xodo 20:13)
Entre os valores semnticos do futuro do pretrito do
indicativo, destaco:
1. o que indica ao futura expressa no passado.Ex.: Em virtude dos acontecimentos, decidiram que ficariam em
casa.
2. aquele que indica um fato cuja realizao depende de umacondio que no se concretizou no passado e que,
provavelmente, no se realizar.
Ex.: Se estudssemos mais, obteramos a classificao.
CUIDADO! Empregando-se a forma verbal da primeira orao no presente ou
no futuro do subjuntivo (e s t u d e m o s ou e s t u d a r m o s ), com as devidas
modificaes, a condio expressa por ela ser tomada como uma hiptese
que poder ocorrer, ou no.
Caso estudemos mais, obteremos a classificao.Se estudarmos mais, obteremos a classificao.
Em relao ao subjuntivo, note que ele pode indicar hiptese,
condio, vontade do indivduo que fala enunciadas no presente, no pretrito
ou no futuro.
Ex.: Meu desejo que todos s e j am aprovados. (p r e s e n t e d o
s u b j u n t i v o )
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Paula talvez lhe t e l e f o n a s s e noite. (p r e tr i t o im pe r f e i t o
d o s u b j u n t i v o )Se e s t u d a r e s , ters bom resultado. (f u t u r o d o s u b j u n t i v o )
Tambm digno de nota o emprego do p r e tr i t o im pe r f e i t o d o
s u b j u n t i v o como condio para a ocorrncia de outra ao verbal.
Ex.: Se e s t u ds s em os mais, obteramos a classificao.
1 evidente que vivemos em um momento prodigioso
da tcnica, com transformaes profundas das noes de espao
e tempo; mas a poltica do esprito no acompanha esse
4 alargamento do mundo: pelo contrrio, vemos dominar no
homem o encolhimento das fronteiras ticas e o esquecimento
de algumas ideias essenciais que fundam o humanismo. Nada
7 vemos de semelhante ao que aconteceu, no plano das ideias, emoutro momento de grandes transformaes da tcnica e tambm
de grandes descobertas o sculo XVI , com o
10 renascimento de um mundo esquecido e das doutrinas dos
velhos filsofos da Grcia e do Oriente, e, com elas, a crtica e
a dissoluo de antigas crenas que davam ao homem
13 a certeza do saber e a segurana da ao. Na poca dos
descobrimentos, dos Renascimentos, das incertezas, o espaotornou-se uma pluralidade de espaos; o tempo, uma
16 pluralidade de tempos. Hoje, quando predominam as
estatsticas como definidoras e reguladoras da vida social e
poltica, as verdades matemticas so inquestionveis, at
19 mesmo nos sonhos. Espao e tempo tornam-se unidades
sistematizadas. Portanto, esta concepo engendra e , ao
mesmo tempo, engendrada pela ideia de sistema, que a plena
22 realizao da racionalidade contempornea.
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Adauto Novaes. Sobre tempo e histria. In: Adauto
Novaes (Org.). Tempo e histria. So Paulo: Companhia
das Letras, p. 14-5 (com adaptaes).
32. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010 adaptada) Julgue os itens abaixo arespeito das alteraes propostas para as estruturas lingusticas do texto.
(A) A preposio na expresso com o renascimento (l.9-10) introduz uma
ideia de causa para as grandes transformaes (l.8); por isso, a
reescrita como devido o renascimento preservaria a coerncia e a
correo gramatical do texto.(B) Em o espao tornou-se uma pluralidad