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Fisiologia Bsica do Sistema Digestrio
Grupo de Atuao em Fisiologia e Farmacologia: Valria Ernestnia Chaves
O tubo digestivo fornece ao organismo um suprimento contnuo de gua, eletrlitos e nutrientes.Para desempenhar esta funo, necessrio: (1) o movimento do alimento ao longo do tubo digestivo; (2) a secreo de sucos digestivos e a digesto do alimento; (3) a absoro dos produtos digestivos, da gua e dos vrios eletrlitos;
(4) a circulao do sangue pelos rgos gastrintestinais paratransportar as substncias absorvidas; e (5) o controle de todas essas funes pelo sistema nervoso e pelo sistema hormonal.
ESTRUTURAS DO SISTEMA GASTROINTESTINAL
Cada segmento do tubo digestivo est adaptado para desempenhar funes especficas
ESTRUTURA DA PAREDE
Mucosa
ESTRUTURA DO SISTEMA GASTROINTESTINAL
Mucosa
Responsveis pela motilidade do TGI
ESTRUTURA DA PAREDE
INERVAO DO SISTEMA GASTROINTESTINAL
Inervao intrnseca
Controle neural da parede intestinal mostrando (1) os plexos mioentrico e submucoso; e (2) as fibras sensitivas passando do epitlio luminal e da parede intestinal para os plexos entricos e destes para os gnglios pr-vertebrais, a medula espinhal e o tronco cerebral, podendo desencadear reflexos.
INERVAO DO SISTEMA GASTROINTESTINAL
Inervao extrnseca: SNA
Neurotransmissores e neuromoduladores no sistema nervoso entricoSubstnciasAcetilcolina
FonteNeurnios colinrgicos
AesContrao ML parede Relaxamento de esfncteres secreo salivar secreo gstrica secreo pancreticaRelaxamento ML parede Contrao de esfncteres secreo salivar Relaxamento do ML secreo intestinal secreo pancretica secreo de gastrina
Noradrenalina
Neurnios adrenrgicos
Peptdeo intestinal Vasoativo (VIP)
Neurnios da mucosa e do msculo liso
Peptdeo liberador de gastrina
Neurnios da mucosa gstrica
Neurotransmissores e neuromoduladores no sistema nervoso entrico
SubstnciasNeuropeptdeo Y
FonteNeurnios da mucosa
AesRelaxamento de ML secreo intestinal Contrao de ML secreo salivar
Substncia P
Co-secretados com Ach
Peptdeos GastrointestinaisRegulam as funes do sistema gastrointestinal:
- Contrao e relaxamento da parede muscular lisa e dosesfncteres; - Secreo de enzimas para a digesto; - Secreo de gua e eletrlitos; - Secreo de outros peptdeos gastrointestinais.
Classificao dos Peptdeos Gastrointestinais
Exemplos de Neurcrinos: Acetilcolina Noradrenalina Peptdeo intestinal vasoativo (VIP) Peptdeo liberador de gastrina Neuropeptdeo Y Substncia P
Classificao dos Peptdeos Gastrointestinais
Exemplos de Hormnios: Gastrina Colecistocinina Secretina Peptdeo inibidor gstrico
Classificao dos Peptdeos Gastrointestinais
Exemplos de Parcrinos: Somatostatina (possui aes inibitrias por todo o sistema gastrointestinal)
MotilidadeRefere-se contrao e ao relaxamento das paredes e dos esfncteres do sistema gastrointestinal.
Ela tritura, mistura e fragmenta o alimento ingerido para prepar-lo para a digesto e a absoro, e a seguir o impele ao longo do aparelho digestivo.
Com exceo da faringe, do tero proximal do esfago e doesfncter anal externo, que so msculos estriados, todos os tecidos contrteis do TGI correspondem a msculo liso.
Ondas Lentas
Mecanismo das Ondas LentasFase despolarizante da onda lenta: - abertura dos canais de clcio.
Fase repolarizante da onda lenta: - abertura dos canais de potssio.
Origem das Ondas LentasAs despolarizaes e repolarizaes cclicas ocorremespontaneamente nas clulas intersticial de Cajal e espalhamse rapidamente para o msculo liso adjacente por meio das
gap junctions.
Em cada regio do aparelho digestrio, as clulas intersticiais de Cajal comandam a frequncia das ondas lentas, o que determina a velocidade na qual os potenciais de ao e as
contraes podem ocorrer.
Motilidade do Intestino Delgado
Motilidade do Intestino GrossoAps os contedos do intestino delgado entrarem no ceco e no clon proximal, o esfncter ileocecal se contrai, impedindo o refluxo para o leo. A seguir, o material fecal se move do ceco atravs do clon para o reto e para o canal anal.
Contraes segmentares: esto associadas a segmentos semelhantes a
sacos caractersticos, chamados de haustraes.
Movimentos de massa: ocorrem no clon e funcionam para mover os
contedos do intestino grosso por longas distncias, tais como do clontransverso para o sigmide. Ocorrem 1 a 3 vezes ao dia. Impele os contedos fecais para o reto, onde eles so armazenados at ocorrer a defecao.
Motilidade do Intestino GrossoDefecao: quando o reto encontra-se preenchido cerca de 25% de fezes, h um anseio em defecar. Quando apropriado, o esfncter anal externo se relaxa voluntariamente, o msculo liso do reto se contrai para gerar presso e as fezes so foradas para fora atravs do canal anal.
Reflexo gastroclico: a distenso do estmago pelo alimento aumenta a motilidade do clon e a frequncia dos movimentos de massa no intestino grosso. Esse reflexo longo tem seu ramo aferente no estmago, o qual mediado pelo SNP.
Secrees Gastrointestinais
1. Secreo salivar2. Secreo esofgica 3. Secreo gstrica 4. Secreo pancretica 5. Secreo biliar
6. Secrees intestinais
1. Secreo SalivarGlndulas Salivares
partida
submandibular sublingual
1. Secreo SalivarGlndula Salivargua, ons, enzimas e muco. Quando estimuladas se contraem, ejetando saliva na cavidade oral.
SNS e SNP: ambos estimulam a secreo salivar, mas efeito do SNP dominante.
2. Secreo esofgicaAs secrees esofgicas so de carter totalmente mucide e proporcionam sobretudo a lubrificao para a deglutio. 1. glndulas mucosas simples; 2. glndulas mucosas compostas.
O muco secretado pelas glndulas compostas na poro superior do esfago evita a escoriao da mucosa pelos alimentos que a chegam,
enquanto as glndulas compostas prximas juno gastroesofgicaprotegem a parede do esfago da digesto pelos sucos gstricos que refluem para o esfago inferior.
3. Secreo Gstrica
Componentes do Suco Gstrico:1. cido clordrico (HCl) 2. Pepsinognio 3. Fator intrnseco 4. Muco
3. Secreo Gstrica: tipos celulares e seus produtos de secreo
HCO3-
3. Secreo Gstrica: tipos celulares e seus produtos de secreo
Glndulas oxnticasHCO3-
Glndulas pilricas
3. Secreo Gstrica: Secreo de HCl
3. Secreo Gstrica: Regulao da secreo de HCl( Clulas semelhantes a mastcitos)
pH baixo +
3. Secreo Gstrica: Regulao da secreo de HClAbordagem integrada
3. Secreo Gstrica: Regulao da secreo de HClAbordagem integradaFase intestinal responsvel por somente 10% da secreo de HCl e mediada pelos produtos da digesto proticaFases da Secreo Gstrica
4. Secreo Pancretica
Pncreas excrino secreta aproximadamente 1L de lquido por dia na luz do duodeno. O pncreas excrino compreende ~ 90% do rgo. A secreo consiste em componente aquoso e componente enzimtico. Qual a funo da secreo pancretica?
4. Secreo PancreticaInervao do pncreas excrino: -SNS (plexo celaco e mesentrico superior) inibe a liberao da
secreo pancretica.-SNP (nervo vago) estimula a
liberao da secreo pancretica.Organizao esquemtica do pncreas excrino.
4. Formao da Secreo Pancretica-Componente enzimtico: 1. amilase e lipase pancretica so liberadas como enzimas ativas. 2. Proteases pancretica so
liberadas como enzimas inativas. As enzimas so armazenadas nos grnulos de zimognio at que umOrganizao esquemtica do pncreas excrino.
estmulo dispare sua secreo
Regulao da Secreo PancreticaA secreo pancretica regulada por trs estmulos bsicos:
Regulao da Secreo PancreticaSecreo de CCK e SecretinaFases da secreo pancretica: 1. Ceflica 2. Gstrica 3. Intestinal: 80% da secreo pancretica.
5. Secreo BiliarFunes dos Sais Biliares
1. Emulsificao 2. Formao das micelas
5. Secreo BiliarFunes da Vescula Biliar
1. Armazenamento da bile 2. Concentrao da bile 3. Ejeo da bile
5. Secreo BiliarEstmulo para liberao da bileA ejeo da bile pela vescula biliar comea dentro de 30 minutos aps uma refeio ser ingerida.
Digesto e Absoro Macronutrientes: Carboidratos Protenas Lipdeos
Digesto, absoro e utilizao dos nutrientes
Veia Porta Heptica
Superfcie absortiva do intestino delgado
Digesto e Absoro de Carboidratos
Digesto de Carboidratos Sacarose, Lactose, Amidos, Amilose, Glicognio
Digesto dos CHO na boca e no estmago Digesto dos CHO pela amilase pancretica Hidrlise dos dissacardeos e pequenos polmeros de glicose
Funo das principais oligossacaridases da borda em escova
Funo das principais oligossacaridases da borda em escova
Mecanismo de absoro dos monossacardeos pelas clulas epiteliais do intestino delgado
Digesto e Absoro dos Compostos de Natureza Protica
Digesto de Protenas no Estmago
Ativa em pH de 2 a 3 Totalmente inativa em pH > ~5.
Uma das caractersticas mais importantes da digesto pela pepsina reside na sua capacidade de digerir o colgeno, um albuminide que pouco afetado por outras enzimas digestivas.
Digesto de Protenas no Intestino Delgado
Digesto de Protenas no Intestino Delgado
Mecanismo de absoro dos produtos da digesto de protenas pelas clulas epiteliais do intestino delgado
H+ Na+
Mais de 99 % dos produtos digestivos finais das protenas que so absorvidos consistem em aminocidos individuais. As rarssimas molculas de protenas inteiras podem, por vezes, causar distrbios alrgicos ou imunolgicos.
Digesto e Absoro dos Compostos de Natureza Lipdica
Digesto dos principais lipdeos da dieta
Formao das Micelas
Absoro dos Lipdios
Ressntese de lipdios nas epiteliais do intestino delgado
clulas
Absoro de lipdios
Referncias
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