OSTEOPOROSEOSTEOPOROSEOSTEOPOROSEOSTEOPOROSE
Prof. Sebastião Cezar RadominskiProf. Sebastião Cezar Radominski Chefe da Especialidade de Reumatologia da Chefe da Especialidade de Reumatologia da
UFPRUFPR
Prof. Sebastião Cezar RadominskiProf. Sebastião Cezar Radominski Chefe da Especialidade de Reumatologia da Chefe da Especialidade de Reumatologia da
UFPRUFPR
No mundo:No mundo:Afeta 200 milhões de mulheres no mundoAfeta 200 milhões de mulheres no mundo 1/3 das mulheres entre 60 e 70 anos1/3 das mulheres entre 60 e 70 anos 2/3 das mulheres acima de 80 anos2/3 das mulheres acima de 80 anos
No Brasil:No Brasil:22,2% - 33,2% das mulheres 22,2% - 33,2% das mulheres >> 65 anos tem 65 anos tem
osteoporoseosteoporose6,4% - 16,1% dos homens 6,4% - 16,1% dos homens >> 65 anos tem osteoporose 65 anos tem osteoporose
No mundo:No mundo:Afeta 200 milhões de mulheres no mundoAfeta 200 milhões de mulheres no mundo 1/3 das mulheres entre 60 e 70 anos1/3 das mulheres entre 60 e 70 anos 2/3 das mulheres acima de 80 anos2/3 das mulheres acima de 80 anos
No Brasil:No Brasil:22,2% - 33,2% das mulheres 22,2% - 33,2% das mulheres >> 65 anos tem 65 anos tem
osteoporoseosteoporose6,4% - 16,1% dos homens 6,4% - 16,1% dos homens >> 65 anos tem osteoporose 65 anos tem osteoporose
Postmenopausal Guidelines, 2006Camargo MBR et al. Osteoporos Int 2005; 16: 1451-1460
NOF 2005 Circulation 2006
American Cancer Society 2005
Incid
ên
cia
an
ual (m
ilh
ões)
0
0.5
1.0
1.5
Fraturas1
300.000 Fêmur
700.000 Vertebral
300.000 Outras
250.000 Punho
565.000
AtaqueCardíaco2
700.000
AVC2
211.240
Câncer deMama3
RemodelaRemodelação Ósseação ÓsseaRemodelaRemodelação Ósseação Óssea
Tecido Osteoóide
Repouso
ReabsorçãoReabsorção
Osteoclastos
Fase Reversa
Apoptose dos Osteoclastos
Preosteoblastos
Osteoblastos
Células Mesenquimais e Preosteoblastos
Ativação
Osteoblastos
FormaçãoFormação
Primer on the Metabolic Bone Diseases and Disorders of Mineral Metabolism. 5th ed. 2003;1-8.
Tolar, J. et al. N Engl J Med 2004;351:2839-2849
Osteoclast Physiology
Massa óssea humana ao longo do ciclo de vida do esqueletoMassa óssea humana ao longo do ciclo de vida do esqueleto(azul = em homens; rosa = em mulheres)(azul = em homens; rosa = em mulheres)
formação > reabsorção reabsorção > formação
Osteoporose
Alteração sistêmica do Alteração sistêmica do
esqueleto onde há perda da esqueleto onde há perda da
resistência óssea resistência óssea ......
Alteração sistêmica do Alteração sistêmica do
esqueleto onde há perda da esqueleto onde há perda da
resistência óssea resistência óssea ......
... com conseqüente ... com conseqüente
aumento da aumento da
fragilidade e fragilidade e
suscetibilidade a suscetibilidade a
fraturasfraturas.. World Health Organization (WHO), 2001
1. Taxa de Remodelação óssea
2. Mineralização
3. Microarquitetura
4. Tamanho e forma óssea
5. Qualidade da matriz óssea 6. Danos
=
Determinantes da Resistência Determinantes da Resistência ÓsseaÓssea
+OUTRAS
QUALIDADES ÓSSEAS
RESISTÊNCIAÓSSEA
DENSIDADEÓSSEA
Fatores Clínicos de RiscoFatores Clínicos de RiscoFatores Clínicos de RiscoFatores Clínicos de Risco
Idade
1,8 -
1,6 -
1,4 -
1,2 -
1,0 -
0,8 -
0,6 -
0,4 - | | | |20 40 60 80
Idade
Den
sida
de m
iner
al ó
ssea
O Risco de Fraturas Aumenta com a Idade
O Risco de Fraturas Aumenta com a Idade
Fragilidade ÓsseaFragilidade Óssea
FRATURA
QuedaArquitetura Geometria Hormônios
Nutrição
Exercícios
Estilo de vida
Massa ÓsseaForça Osso
ReflexoPostural
Coxim
Força domaterial ósseo
Heaney, 1991
Genética
25% morrem em 1 ano 25% morrem em 1 ano
25% completamente dependentes25% completamente dependentes
50% perda de mobilidade50% perda de mobilidade
10% terão uma nova fratura dentro de 1 ano10% terão uma nova fratura dentro de 1 ano
25% morrem em 1 ano 25% morrem em 1 ano
25% completamente dependentes25% completamente dependentes
50% perda de mobilidade50% perda de mobilidade
10% terão uma nova fratura dentro de 1 ano10% terão uma nova fratura dentro de 1 ano
Postmenopausal Guidelines, 2006NOF Guideline 2008
The Framingham Study
- Estudo epidemiológico, prospectivo e observacional
Seguimento após 1a fratura (meses)
Inci
dên
cia c
um
ula
tiva d
e 2
a f
ratu
ra d
e q
uad
ril
Berry SD et al. Arch Intern Med 2007; 167 (18): 1971-1976
A maior freqüência cumulativa de fratura A maior freqüência cumulativa de fratura
subsequente foi no primeiro anosubsequente foi no primeiro ano
Fraturas subsequentes ocorreram em até 5 anos Fraturas subsequentes ocorreram em até 5 anos
(FUP)(FUP)
92% fraturas foram no quadril contra-lateral92% fraturas foram no quadril contra-lateral
A maior freqüência cumulativa de fratura A maior freqüência cumulativa de fratura
subsequente foi no primeiro anosubsequente foi no primeiro ano
Fraturas subsequentes ocorreram em até 5 anos Fraturas subsequentes ocorreram em até 5 anos
(FUP)(FUP)
92% fraturas foram no quadril contra-lateral92% fraturas foram no quadril contra-lateral
… mas a fratura GRITA!
Dados após 6 meses decorrentes da fraturaErika M. Fortes, tese mestrado- resultados
13,9% receberam diagnóstico13,9% receberam diagnóstico 11,6% iniciaram algum tratamento11,6% iniciaram algum tratamento
cálciocálcio tratamento específicotratamento específico
Após fratura de quadril decorrente de osteoporose:
Considerações sobre o diagnóstico e tratamentoConsiderações sobre o diagnóstico e tratamentoConsiderações sobre o diagnóstico e tratamentoConsiderações sobre o diagnóstico e tratamento
No momento da 2a. fratura decorrente de osteoporose:
Apenas 26% dos pacientes tinham diagnóstico de Apenas 26% dos pacientes tinham diagnóstico de osteoporoseosteoporose
Apenas 19% recebiam tratamento específicoApenas 19% recebiam tratamento específicoLöonroos E et al. Osteoporos Int 2007; 18: 1279-1285
Classificação da OsteoporoseClassificação da OsteoporoseClassificação da OsteoporoseClassificação da Osteoporose
Osteoporose PrimáriaOsteoporose Primária
Tipo ITipo I (ou pós-menopausa)(ou pós-menopausa)
mulheres na pós-menopausamulheres na pós-menopausa
perda óssea aceleradaperda óssea acelerada
acomete osso trabecularacomete osso trabecular
fraturas: vertebrais e de punho (Colles)fraturas: vertebrais e de punho (Colles)
Osteoporose PrimáriaOsteoporose Primária
Tipo ITipo I (ou pós-menopausa)(ou pós-menopausa)
mulheres na pós-menopausamulheres na pós-menopausa
perda óssea aceleradaperda óssea acelerada
acomete osso trabecularacomete osso trabecular
fraturas: vertebrais e de punho (Colles)fraturas: vertebrais e de punho (Colles)
Osteoporose PrimáriaOsteoporose Primária
Tipo IITipo II (ou senil)(ou senil)
homens e mulheres após 70 homens e mulheres após 70
anosanos
perda óssea lenta e perda óssea lenta e
progressivaprogressiva
osso trabecular e corticalosso trabecular e cortical
fraturas: vertebrais e quadrilfraturas: vertebrais e quadril
Osteoporose Secundária: Osteoporose Secundária: causas endócrinas, nutricionais, causas endócrinas, nutricionais,
uso de medicamentos, etc..uso de medicamentos, etc..
coluna lombar : L1- L4coluna lombar : L1- L4
fêmur proximal: fêmur proximal:
colo de fêmurcolo de fêmur
fêmur totalfêmur total
antebraço: 1/3 distalantebraço: 1/3 distal
Densitometria ÓsseaDensitometria Óssea
Interpretação da Densidade Mineral ÓsseaInterpretação da Densidade Mineral Óssea
World Health Organisation (WHO)World Health Organisation (WHO)
T-scoreT-score ClassificaçãoClassificação
NormalNormal
OsteopeniaOsteopenia
OsteoporoseOsteoporose
Osteoporose GraveOsteoporose Grave
(com fratura por fragilidade)(com fratura por fragilidade)
-0.5
-1.0
-1.5
-2.0
-2.5
NOF guideline, 2008
Mulheres mais 65 a/Homens mais de 70Mulheres mais 65 a/Homens mais de 70
Pacientes com menos de 65 anos, se fatores de riscoPacientes com menos de 65 anos, se fatores de risco
Pacientes na pós-menopausa que irão descontinuar THPacientes na pós-menopausa que irão descontinuar TH
Radiografias sugestiva de osteoporoseRadiografias sugestiva de osteoporose
Fraturas por Baixo TraumaFraturas por Baixo Trauma
Monitorização da terapêutica Monitorização da terapêutica
Para avaliações seqüenciais, utilizar sempre o mesmo Para avaliações seqüenciais, utilizar sempre o mesmo
aparelhoaparelho
Mulheres mais 65 a/Homens mais de 70Mulheres mais 65 a/Homens mais de 70
Pacientes com menos de 65 anos, se fatores de riscoPacientes com menos de 65 anos, se fatores de risco
Pacientes na pós-menopausa que irão descontinuar THPacientes na pós-menopausa que irão descontinuar TH
Radiografias sugestiva de osteoporoseRadiografias sugestiva de osteoporose
Fraturas por Baixo TraumaFraturas por Baixo Trauma
Monitorização da terapêutica Monitorização da terapêutica
Para avaliações seqüenciais, utilizar sempre o mesmo Para avaliações seqüenciais, utilizar sempre o mesmo
aparelhoaparelhoPostmenopausal Guidelines, 2006
ISCD GuidelinesNOF Guidelines, 2008
Indicação de densitometria ósseaIndicação de densitometria ósseaIndicação de densitometria ósseaIndicação de densitometria óssea
TratamentoMedidas Gerais
Tratamento Farmacológico
TratamentoMedidas Gerais
Tratamento Farmacológico
Recomendações universais para todos os pacientes
NOF Guidelines 2008 - www.nof.org/professionals/Clinicians_Guide.htm
Necessidades Diárias de CálcioNecessidades Diárias de CálcioNecessidades Diárias de CálcioNecessidades Diárias de Cálcio
1 a 3 anos: 500 mg4 – 8 anos: 800 mg9 –18 anos: 1300 mg19 a 50 anos: 1000 mg51 anos: 1200 mgGestantes: 1300 mg
US National Academy of Sciences, 2006.
Ingestão de cálcio e fósforoIngestão de cálcio e fósforoIngestão de cálcio e fósforoIngestão de cálcio e fósforo
HomensHomens
(n = 725)(n = 725)
MulheresMulheres
(n = 1695)(n = 1695)
Cálcio (mg)Cálcio (mg) 438438 385*385*
Fósforo (mg)Fósforo (mg) 913913 695695
Magnésio (mg)Magnésio (mg) 241241 190190
Vitamina D (Vitamina D (µg)µg)((g)g) 22 22
Vitamina K (Vitamina K (µg)µg) 8282 5959
Eq ativ retinol (Eq ativ retinol (µg)µg) 297297 270270
* p < 0.05 Pinheiro M. e cols, Osteop Inter, 2008.
Sais de cálcio na osteoporoseSais de cálcio na osteoporose
Maior fonte – Exposição SolarMaior fonte – Exposição Solar
Aumenta a absorção intestinal de cálcioAumenta a absorção intestinal de cálcio
Responsável pela mineralização ósseaResponsável pela mineralização óssea
Hipovitaminose DHipovitaminose D
Mobiliza o cálcio ósseo para a circulaçãoMobiliza o cálcio ósseo para a circulação
Interfere na mineralização óssea (osteomalácia)Interfere na mineralização óssea (osteomalácia)
Causas de deficiência de Vitamina D:Causas de deficiência de Vitamina D:
Menor exposição solar e aporte dietéticoMenor exposição solar e aporte dietético
Menor bioativação cutânea e renal/idade /idadeMenor bioativação cutânea e renal/idade /idade
Maior fonte – Exposição SolarMaior fonte – Exposição Solar
Aumenta a absorção intestinal de cálcioAumenta a absorção intestinal de cálcio
Responsável pela mineralização ósseaResponsável pela mineralização óssea
Hipovitaminose DHipovitaminose D
Mobiliza o cálcio ósseo para a circulaçãoMobiliza o cálcio ósseo para a circulação
Interfere na mineralização óssea (osteomalácia)Interfere na mineralização óssea (osteomalácia)
Causas de deficiência de Vitamina D:Causas de deficiência de Vitamina D:
Menor exposição solar e aporte dietéticoMenor exposição solar e aporte dietético
Menor bioativação cutânea e renal/idade /idadeMenor bioativação cutânea e renal/idade /idade
Saraiva GL et al. Arq Bras Endocrinol Metab 2007; 51(3): 437-442
25(OH)D= 25-hidroxivitamina D; 1,25(OH)2D= 1,25-dihidroxivitamina D.
Adaptado de Holick MF. Osteoporos Int 1998;8(suppl 2):S24–S29.
Pele
Fígado
Rim
DietaVitamina D3
Vitamina D2
Intestino
Osso
ProD3 PreD3 Vitamina D3
25(OH)D
1,25(OH)2D
PTH (+)
UVBSol
(+) Baixo PO2–Aumenta a absorção de
cálcio e fósforo
Mobiliza os estoques
de cálcio
Mantém o cálcio e o fósforo séricos
Funções metabólicas Saúde do osso Funções neuromusculares
Tratamento Farmacológico da OsteoporoseTratamento Farmacológico da OsteoporoseTratamento Farmacológico da OsteoporoseTratamento Farmacológico da Osteoporose
BisfosfonatosBisfosfonatos AlendronatoAlendronato RisedronatoRisedronato IbandronatoIbandronato Ácido ZoledrônicoÁcido Zoledrônico
CalcitoninaCalcitonina Reposição HormonalReposição Hormonal Serms(raloxifeno)Serms(raloxifeno)
Análogos do PTHAnálogos do PTH TeriparatidaTeriparatida
Ranelato de EstrôncioRanelato de Estrôncio
BisfosfonatosBisfosfonatos AlendronatoAlendronato RisedronatoRisedronato IbandronatoIbandronato Ácido ZoledrônicoÁcido Zoledrônico
CalcitoninaCalcitonina Reposição HormonalReposição Hormonal Serms(raloxifeno)Serms(raloxifeno)
Análogos do PTHAnálogos do PTH TeriparatidaTeriparatida
Ranelato de EstrôncioRanelato de Estrôncio
Redução do Risco de Fraturas de Quadril
Redução do Risco de Fraturas de Quadril
Redução do risco de Fraturas Vertebrais
Redução do risco de Fraturas Vertebrais
Onde Estamos Hoje?Onde Estamos Hoje?Onde Estamos Hoje?Onde Estamos Hoje?
IndicaçõesIndicaçõesAprovadas (FDA)Aprovadas (FDA)
Reduções de FraturasReduções de FraturasDocumentadas Documentadas
PrevençãoPrevenção TratamentoTratamento Coluna Coluna NãoNãovertebrais vertebrais
Quadril Quadril
AntireabsortivosAntireabsortivos
AlendronatoAlendronato
IbandronatoIbandronato
RisedronatoRisedronato
Ác. ZoledrônicoÁc. Zoledrônico
RaloxifenoRaloxifeno
CalcitoninaCalcitonina
Estrogênio Estrogênio
AnabólicosAnabólicos
TeriparatidaTeriparatida
Ranelato de estrôncio Ranelato de estrôncio Ação mistaAção mista
Estudos independentes, não comparativos
Qual paciente devemos tratar?Qual paciente devemos tratar?
1National Osteoporosis Foundation. Pocket Guide to Prevention and Treatment of Osteoporosis. 2003 2American Association of Clinical Endocrinologists. http://www.aace.com/clin/guidelines/osteoporosis 2001Revised.pdf 3North American Menopause Society. http://www.menopause.org/aboutmeno/osteo.pdf
NOF1
AACE2
NAMS3
-3.0 -2.5 -2.0 -1.5 -1.0 -0.5 0.0
TRATAMENTO
TRATAMENTOSE FATORES DE
RISCOS PRESENTES
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
RARAMENTEINDICADO
T-score
T-scoreT-score Risco de fraturaRisco de fratura
-2.5 ou <-2.5 ou < Alto riscoAlto risco
-1.5 to -2.4-1.5 to -2.4
Quem apresenta risco de Quem apresenta risco de
fratura??fratura?? -1.5 ou >-1.5 ou > ??
Osteopenia:
VALORIZAÇÃO DOS FATORES DE RISCOS!!
Além da DMO...Possibilidade de calcular o risco de fraturas em 10 anos (OMS)
Avanços no Tratamento Avanços no Tratamento da Osteoporose:da Osteoporose:
Avanços no Tratamento Avanços no Tratamento da Osteoporose:da Osteoporose:
Osteoporose é PrevenívelOsteoporose é Prevenível
Osteoporose é Tratável Osteoporose é Tratável
Obrigado
Obrigado
Top Related