ANHAGUERA-UNIDERP
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS – BACHARELADOS
DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL
CONTABILIDADE GERENCIAL
MANAUS-AM
2015
ANHAGUERA-UNIDERP
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS – BACHARELADOS
DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL
ALCILENE CONCEIÇÃO DA SILVA MOTA – RA: 380178
ALESSANDRA CAMPOS DA SILVA – RA: 377308
JEFERSON MATIAS DA SILVA – RA: 400013
JOSÉ ALVES LIMA FILHO – RA: 399981
CONTABILIDADE GERENCIAL
Trabalho de ATPS de Contabilidade Gerencial do Curso
Ciências Contábeis Bacharelados, a Bancada Examinadora
da Universidade Anhanguera Educacional, com Requisito
de obtenção de nota sob a orientação da Prof. ME. (EAD):
Adilson do Carmo Bassan E o tutor: Marcelo Lins.
MANAUS-AM
2015
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO...................................................................................................................................4
2. OBJETIVO PRINCIPAL DA CONTABILIDADE GERENCIAL...............................................5
3. CONJUNTOS DE INFORMAÇÕES................................................................................................5
4. OBJETIVOS DOS SISTEMAS CONTÁBEIS EM TERMOS GERENCIAIS............................5
4.1 ONDE TERMINA A CONTABILIDADE FINANCEIRA E COMEÇA A GERENCIAL...............................6
4.2 DEZ FUNÇÕES DO CONTADOR GERENCIAL..................................................................................7
4.3 CARACTERÍSTICA QUE O CONTADOR GERENCIAL DEVE APRESENTAR.......................................7
5. CUSTOS..............................................................................................................................................8
6. CUSTOS DIRETOS...........................................................................................................................8
7. CUSTOS INDIRETOS.......................................................................................................................9
8. CUSTOS FIXOS.................................................................................................................................9
9. CUSTOS VARIÁVEIS.....................................................................................................................10
10. PERDAS..........................................................................................................................................10
11. INVESTIMENTO...........................................................................................................................10
12. BASE DE RATEIO........................................................................................................................11
12.1 MÉTODOS DE CUSTEIO............................................................................................................11
13. A IMPORTÂNCIA DOS PROCESSOS PARA AS ATIVIDADES EMPRESARIAIS...........11
14. ABORDAGEM DO CUSTEIO VARIÁVEL...............................................................................12
14.1 ASPECTOS CONCEITUAIS DO CUSTEIO-ALVO..........................................................................12
15. ORÇAMENTO DE UMA EMPRESA INDUSTRIAL................................................................12
15.1 DEFINIÇÃO...............................................................................................................................13
15.2 ORÇAMENTO E PROCESSO DE GESTÃO...................................................................................13
15.3 OBJETIVOS................................................................................................................................14
15.4 PROCESSO DE ELABORAÇÃO...................................................................................................14
16. CONCLUSÃO ............................................................................................................................16
17. REFERENCIAS BIBLIOGÁFICAS............................................................................................17
4
1.INTRODUÇÃO
O processo de ensino e aprendizagem inerente à disciplina Contabilidade Gerencial
ensaia o estudo e a pesquisa e o debate acerca de alguns conhecimentos considerados
complexos e estratégicos no contexto dessa importante ciência social, que é a Contabilidade.
Pode-se abreviar ou agendá-la como sendo o estudo dos ajustes e técnicas de
elaboração das demonstrações contábeis no contexto dos conhecimentos específicos da
Contabilidade Superior, assim considerados em função do nível de complexidade e
aprofundamento que a sua adoção exige dos profissionais envolvidos. Destacam-se como
temas principais da Contabilidade.
Uma das finalidades básicas da Contabilidade Gerencial é a construção de um banco
de dados que permita a sua utilização de forma flexível, pelos diversos tipos de usuários. O
gestor, em suas funções de controle, poderá utilizar-se desse banco de dados para obter
informações de relatórios gerenciais úteis em análise e tomada de decisões.
5
2. OBJETIVO PRINCIPAL DA CONTABILIDADE GERENCIAL
Auxiliar a gerência na tomada de decisões é o objetivo precípuo da contabilidade
gerencial, a identificação dos fatos contábeis e sua quantificação para estabelecer as diretrizes
a serem adotadas pelos administradores devem acompanhar passo a passo o cotidiano
empresarial.
Neste particular compete ao contador gerencial evidenciar aquilo que é relevante, ou
irrelevante, para ser objeto de análise: aliás, a simples aglomeração de dados é algo
extremamente simples de se obter através dos atuais sistemas de informações computacionais,
a relevância da contabilidade gerencial reside na identificação daquilo que realmente vai fazer
a diferença na decisão de fabricar um bem ou adquirir de terceiros, deixar de produzir uma
linha de produtos, terceirizar, enfim, cabe ao contador atuar para subsidiar o modelo para a
decisão entre diferentes linhas de ações.
3. CONJUNTOS DE INFORMAÇÕES
Segundo a tipologia estabelecida por Padoveze (2000, p.34), existem três macros
conjuntos de informações; o primeiro conjunto para satisfazer a alta administração da
empresa, essas informações são caracterizadas por se apresentarem de forma sintética em
grandes agregados a fim de possibilitar ao administrador uma visão conjuntural da empresa,
tratam-se de informações sobre o todo empresarial e daí denominadas gerenciamento
contábeis globais.
O segundo conjunto de informações, objetiva suprir à demanda da média
administração, neste grupamento as informações são pouco mais detalhadas que a anterior,
mas ainda contém elevado grau de sintetização, tais informações objetivam o estabelecimento
de contabilidade por responsabilidade ou contabilidade divisional em que as informações
contábeis qualificam e quantificam o desempenho de unidades, divisões, departamentos
denominados de gerenciamento contábil setorial.
Por último temos o gerenciamento contábil específico, o qual fornece informações
detalhadas relativas às atividades operacionais, neste conjunto de informações inexiste a visão
de conjunto sendo as informações diretamente associadas a uma unidade e ou setor específico.
4. OBJETIVOS DOS SISTEMAS CONTÁBEIS EM TERMOS GERENCIAIS
Segundo Atkinson et al. (2000, p. 45), os objetivos dos sistemas contábeis em termos
gerenciais seriam:
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Controle Operacional – Fornece Informação (feedback) sobre a eficiência e a
qualidade das tarefas executadas. Custeio do produto e do cliente – Mensura
os custos dos recursos para se produzir, vender e entregar um produto ou
serviço aos clientes. Controle administrativo – Fornece informação sobre o
desempenho dos gerentes e de unidades operacionais. Controle estratégico –
Fornece informações sobre o desempenho financeiro e competitivo de longo
prazo, condições de mercado preferência dos clientes inovações tecnológicas.
4.1 ONDE TERMINA A CONTABILIDADE FINANCEIRA E COMEÇA A
GERENCIAL
Mas onde começa a Contabilidade Gerencial e termina a financeira, ou seja, conforme
Iudícibus (1998, p.22), onde é o ponto de ruptura?
Os relatórios mais utilizados pela contabilidade financeira são: o Balanço Patrimonial,
a Demonstração de Resultados, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido,
Demonstrativo de Fluxo de Caixa, Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos. A
gerencial utiliza: orçamentos, relatórios de custos, características que diferenciam os métodos
das duas contabilidades. por regras e princípios fundamentais da contabilidade e autoridades
governamentais, em contraste com a gerencial que não é regulamentada, onde as informações
sofrem apenas as restrições determinadas pela administração, sendo subjetivas e menos
precisas. Estrutura das na Ciência Contábil, a Contabilidade Gerencial utiliza outras
disciplinas nas áreas de economia, finanças, administração de forma integrada, utilizando a
informação contábil como instrumento gerencial da administração. Além do que, uma de suas
características principais é a ênfase dos relatórios atuais orientados para o futuro, enquanto a
contabilidade financeira, não é dada a mesma importância, apresentado uma orientação e
atrasada.
Segundo Padoveze (2000, p.31) e Atkinson et al. (2000, p.38), existem algumas
características que diferenciam os métodos das duas contabilidades.
A contabilidade financeira fornece informações objetivas, precisas e
direcionadas por regras e princípios fundamentais da contabilidade e
autoridades governamentais, em contraste com a gerencial que não é
regulamentada, onde as informações sofrem apenas as restrições
determinadas pela administração, sendo subjetivas e menos precisas.
Enquanto a Financeira fornece informações para mensuração financeira,
estruturadas na Ciência Contábil, a Contabilidade Gerencial utiliza outras
disciplinas nas áreas de economia, finanças, administração de forma
integrada, utilizando a informação contábil como instrumento gerencial da
administração. Além do que, uma de suas características principais é a ênfase
7
dos relatórios atuais orientados para o futuro, enquanto a contabilidade
financeira, não é dada a mesma importância, apresentado uma orientação
histórica e atrasada.
4.2 DEZ FUNÇÕES DO CONTADOR GERENCIAL
Algumas funções do Contador Gerencial:
1º Garantir que as informações cheguem às pessoas certas no tempo certo;
2º Fazer compilação, síntese e análise da informação;
3º Fazer planejamento perfeito com objetivo de se chegar a um controle eficaz, ou
seja, controlar as atividades da empresa;
4º Elaborar relatórios padrões para facilitar sua interpretação;
5º Avaliar e assessorar os gerentes e o presidente;
6º Organizar o sistema de informação gerencial a fim de permitir à administração ter
conhecimento dos fatos ocorridos e seus resultados;
7º Comparar o desempenho esperado com o real;
8º Pensar e planejar a administração tributária;
9º Elaborar relatórios para o governo e entidades oficiais;
10º Proteger os ativos da empresa;
4.3 CARACTERÍSTICA QUE O CONTADOR GERENCIAL DEVE APRESENTAR
Segundo Sérgio de Iudícibus (1987, p. 23) o contador gerencial deve apresentar a
seguintes características:
Saber tratar, refinar e apresentar de maneira clara, resumidas e operacionais
dados esparsos, contidos nos registros da contabilidade financeira, de custos
etc., bem como juntar tais informes com outros conhecidos não
especificamente ligados à área contábil, para suprir a administração em seu
processo decisório. Deve estar ciente de certos conceitos de microeconomia e
observar as reações dos administradores quanto à forma e conteúdo dos
relatórios. Deve ser elemento com formação bastante ampla, inclusive de
conhecimento, senão das técnicas, pelo menos dos objetivos ou resultados
que podem alcançados com métodos quantitativos.
Já o International Federation of Accountants - IFAC conforme Padoveze (2000, p.28)
nos mostra uma nova característica:
Como um profissional que ‘... Identifica, mede, acumula, analisa, prepara,
interpreta e relata informações (tanto financeiras quanto operacionais) para
uso da administração de uma empresa, nas funções de planejamento,
8
avaliação e controle de suas atividades e para assegurar o uso apropriado e a
responsabilidade abrangente de seus recursos·.
5. CUSTOS
É o consumo das aplicações de recursos. O custo ocorre pela requisição da matéria-
prima, do material de consumo, pela depreciação das máquinas e equipamentos. É o consumo
de um bem ativo em função do processo produtivo.
Custos é a parte da ciência contábil que se dedica ao estudo racional dos gastos feitos
para se obter um bem de venda ou de consumo, quer seja um produto, uma mercadoria ou um
serviço. Contabilidade de Custos é o ramo da função financeira que acumula, organiza,
analisa e interpreta os custos dos produtos, dos inventários, dos serviços, dos componentes da
organização, dos planos operacionais e das atividades de distribuição para determinar o lucro,
para controlar as operações e para auxiliar o administrador no processo de tomada de decisão.
6. CUSTOS DIRETOS
São os que podem ser diretamente (sem rateio), apropriados aos produtos, bastando
existir uma medida de consumo (quilos, horas de mão-de-obra ou de máquina, quantidade de
força consumida etc.). Em geral, identificam-se com os produtos e variam proporcionalmente
à quantidade produzida.
São aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados, porque
há uma medida objetiva de seu consumo nesta fabricação. Exemplos:
1° Matéria - prima. Normalmente, a empresa sabe qual a quantidade exata de matéria-
prima que está sendo utilizada para a produção de “uma unidade do produto”. Sabendo- se
o preço da matéria-prima, o custo daí resultante está associado diretamente ao produto.
2° Mão de obra Direta. Trata-se dos custos com os trabalhadores utilizados
diretamente na produção. Sabendo-se quanto tempo cada um trabalhou no produto e o preço
da mão-de-obra, é possível apropriá-la diretamente ao produto.
3° Materiais para embalagens.
4° Depreciação de equipamento, quando é utilizado para produzir apenas um tipo de
produto. 5° Energia elétrica das máquinas, quando é possível saber quanto foi consumido na
produção de cada produto.
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7. CUSTOS INDIRETOS
São os que, para serem incorporados aos produtos, necessitam da utilização de algum
critério de rateio. Exemplos: aluguel, iluminação, depreciação, salário de supervisores etc. Na
prática, a separação de custos em diretos e indiretos, além de sua natureza, leva em conta a
relevância e o grau de dificuldade de medição. Por exemplo, o gasto de energia elétrica
(força) é, por sua natureza, um custo direto, porém, devido às dificuldades de medição do
consumo por produto e ao fato de que o valo obtido por rateio, em geral, pouco difere daquele
que seria obtido com uma medição rigorosa, quase sempre é considerado como custo indireto
de fabricação.
São os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem
apropriados em diferentes produtos, portanto, que só são apropriados indiretamente aos
produtos. O parâmetro utilizado para as estimativas é chamado de base ou critério de rateio.
Exemplos:
1° Depreciação de equipamentos utilizados na fabricação de “mais de um produto”.
2° Salários dos chefes de supervisão de equipes de produção;
3° Aluguel da fábrica;
4° Gastos com limpeza da fábrica;
5° Energia elétrica que não pode ser associada ao produto “custo por comportamento”.
8. CUSTOS FIXOS
São aqueles cujo total não varia proporcionalmente ao volume produzido.
Por exemplo: aluguel, seguro de fábrica etc. Um aspecto importante a ressaltar é que
os custos fixos são fixos dentro de determinada faixa de produção e, em geral, não são
eternamente fixos, podendo variar em função de grandes oscilações no volume de produção.
Observe que os custos fixos são fixos em relação ao volume de produção, mas podem variar
de valor no decorrer do tempo.
O aluguel da fábrica, mesmo quando sofre reajuste em determinado mês, não deixa de
ser considerado um Custo Fixo, uma vez que terá o mesmo valor qualquer que seja a
10
produção do mês. Outros exemplos: imposto predial, depreciação dos equipamentos (pelo
método linear), salários de vigias e porteiros da fábrica, prêmios de seguros etc.
9. CUSTOS VARIÁVEIS
Seu valor total altera-se diretamente em função das atividades da empresa.
Quanto maior a produção, maiores serão os custos variáveis. Exemplos podem ser
expressos por meio dos gastos com matéria-prima e embalagens. Quanto maior a produção,
maior o consumo de ambos.
A divisão em fixos e variáveis também tem outra característica importante:
considerando a relação entre período e volume de atividade, não se está comparando um
período com outro. Esse fato é de extrema importância na prática para não se confundir custo
fixo com custo recorrente (repetitivo).
De forma similar aos custos, Despesas variáveis: variam de acordo com as vendas.
Exemplo: comissão de vendedores, fretes de entregas.
10. PERDAS
A principal característica das perdas é que elas não podem ser negociadas:
Contabilmente, o custo das perdas é tratado da seguinte forma: se inerente e normal ao
processo produtivo, esses custo é adicionado ao custo dos bens finais, ou seja, permanece
incorporado como custo da matéria- prima.
11. INVESTIMENTO
É a aplicação de algum tipo de recurso (dinheiro ou títulos) com a expectativa de
receber algum retorno futuro superior ao aplicado compensando, inclusive, a perda de uso
desse recurso durante o período de aplicação (juros ou lucros, em geral, em longo prazo).
Num sentido amplo, o termo aplica-se tanto à compra de máquinas, equipamentos e
imóveis para a instalação de unidades produtivas como à compra de títulos financeiros (letras
de câmbio, ações). Nesses termos, investimento é toda aplicação de dinheiro com expectativa
de lucro. Em sentido estrito, em economia, investimento significa a aplicação de capital em
meios que levam ao crescimento da capacidade produtiva (instalações, máquinas, meios de
transporte) ou, seja em bens de capital.
O investimento bruto: corresponde a todos os gastos realizados com bens de capital
(máquinas e equipamentos) e formação de stocks.
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O investimento líquido: exclui as despesas com manutenção e reposição de peças,
equipamentos, e instalações desgastadas pelo uso. Como está diretamente ligado à compra de
bens de capital e, portanto, à ampliação da capacidade produtiva, o investimento líquido mede
com mais precisão o crescimento da economia.
12. BASE DE RATEIO
A escolha da base adequada por meio das quais serão distribuídas, por produtos, as
despesas administrativas e comerciais é, talvez, a fase mais difícil e de maior importância para
a eficiência das tarefas de análise e controle das respectivas operações. Por se tratar de uma
atividade variável exigem base de rateio também variável, normalmente, encontradas após
pesquisas estatísticas.
12.1 MÉTODOS DE CUSTEIO
1º Custeio por Absorção (também chamado “custeio integral”) é o método derivado
da aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Consiste na apropriação de todos
os custos diretos, indiretos, fixos e variáveis.
2º Custeio Variável atribui para cada custo uma classificação específica, na forma, de
custos fixos ou custos variáveis.
3º O custeio padrão é um custo pré-atribuído, tomado como base para o registro da
produção antes da determinação do custo efetivo. Em sua concepção gerencial, o custo-padrão
indica um “custo ideal” que deverá ser perseguido, servindo de base para a administração
mediar e eficiência da produção e conhecer as variações de custo.
13. A IMPORTÂNCIA DOS PROCESSOS PARA AS ATIVIDADES EMPRESARIAIS
Para melhor entendermos exemplificaremos dois processos importantes; para tomada
de decisões, que são os “Custos variáveis e Custeio-Alvo” os gestores buscam a geração de
lucros e a maximização do valor global da empresa. De acordo com Assaf Neto (1997), um
indicador gerencial da qualidade dos investimentos empresariais é obtido pela comparação
entre o lucro operacional e o custo total de capital, deter- minado a partir de suas fontes de
financiamento. Investimentos em planejamento e desenvolvimento de novos processos e
produtos ajudam a aperfeiçoar os custos. Além disso, contribuem para a concepção de
produtos capazes de antecipar as expectativas dos clientes e, por sua vez, viabilizar melhores
resultados à empresa.
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14. ABORDAGEM DO CUSTEIO VARIÁVEL
Preocupação com os métodos utilizados para o custeamento dos produtos. Nesses
debates, discorre-se sobre quais metodologias possibilitam a tomada de decisão com maior
grau de assertividade, fazendo com que a figura dos custos fixos se consubstancie em um dos
elementos que despertam a atenção dos pesquisadores.
Leone (2000) menciona que o custeio variável fundamenta-se na idéia de que os
custos e despesas inventariáveis são aqueles identificados diretamente com a atividade
produtiva e que sejam variáveis em relação a uma medida (referência, base, volume) dessa
atividade. Explica que o custeio variável é útil para intervir no processo de planejamento e
tomada de decisões, porque uma de suas especialidades está centrada na análise da
variabilidade das despesas e dos custos.
14.1 ASPECTOS CONCEITUAIS DO CUSTEIO-ALVO
O preço sempre foi apontado como um dos elementos importantes nas decisões de
compra do consumidor e como diferencial competitivo nas organizações. Historicamente, o
preço do produto era definido a partir dos custos de produção. Atualmente, há uma
preocupação por parte dos gestores em analisar a tendência do mercado na aceitação do preço
do produto. De acordo com Pereira (2001), mesmo em mercados denominados monopolistas,
os produtos concorrem com as alternativas que os consumidores dispõem para a aplicação de
seus recursos. Nesses mercados, existe um preço máximo que o consumidor está disposto a
pagar. O custeio-alvo é um sistema direcionado ao mercado, e a opinião do consumidor é um
parâmetro para o desenvolvimento do processo de produção, para incorporar decisões de
qualidade, custo e tempo na análise do custo de produção.
15. ORÇAMENTO DE UMA EMPRESA INDUSTRIAL
a) Orçamento de vendas
Vendas atuais – Qtde.
Preço obtido
Aumento Esperado – Qtde.
Previsão de vendas (a)
Aumento de preço esperado
Preços orçados (b)
Orçamento de vendas (c=a*b) Bruto
Produto A Produto B Total
30.000 12.000 42.000
20.00 30.00
10% 8%
33.000 12.960 45.960
4% 5%
20.80 31.50
686.400 408.240 1.094.640
13
% Imposto sobre vendas
Imposto sobre vendas (d)
Orçamento receita Opr. Líquida (e=c-d)
25% 25%
171.600 102.060 273.660
514.800 306.180 820.980
Dupls. Receber de clientes – dias (f)
Dupls. Receber – saldo final (c/360*f)
40
121.627
a) Orçamento de Produção
Venda Orçadas
Estoque Final Orçado – dias de venda
(b)
Estoque Final Orçado – Qtde.
(c=a/360*b)
Estoque Inicial (d)
Orçamento de Produção – Qtde. (a+b-d)
Produto A Produto B Total
33.000 12.960 45.960
35 35
3.208 1.260 4.468
2.000 1.500 3.500
34.208 12.720 46.928
15.1 DEFINIÇÃO
O orçamento é ferramenta de controle por excelência de todo o processo operacional
da empresa, pois envolve todos os setores da companhia.
O orçamento não deixa de ser uma repetição dos relatórios gerenciais atuais, só que
com os dados previstos. Portanto, não há nada de especial para se fazer orçamento, bastando
apenas colocar no sistema de informação gerencial os dados que deverão acontecer no futuro.
15.2 ORÇAMENTO E PROCESSO DE GESTÃO
O processo de gestão da empresa caracteriza-se pelo planejamento, execução e
controle. O planejamento compreende o planejamento estratégico, o planejamento operacional
e a programação.
Desta maneira, o sistema orçamentário faz parte completa do processo de gestão,
fundamentalmente nas fases de planejamento operacional, programação e controle.
15.3 OBJETIVOS
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O objetivo do plano orçamentário não é apenas prever o que vai acontecer e seu
posterior controle. Ponto fundamental é o processo de estabelecer e coordenar objetivos para
todas as áreas da empresa, de forma que todos trabalhem sinergicamente em busca de lucros.
Os principais princípios para implantação de um sistema orçamentário são:
Envolvimento dos gerentes: os gerentes devem participar ativamente dos processos de
planejamento e controle, para obtermos o seu comprometimento.
Orientação para objetivos: o orçamento deve se direcionar para que os objetivos da
empresa sejam atingidos eficiente e eficazmente.
Comunicação integral: compatibilização entre o sistema de informações, o processo de
tomada de decisões e a estrutura organizacional.
Expectativas realísticas: para que o sistema seja motivador, deve apresentar objetivos
que sejam desafiadores, mas passíveis de serem cumpridos.
Aplicação flexível: o sistema orçamentário não é um instrumento de dominação. O
valor do sistema está no processo de produzir os planos, e não nos planos em si. Assim, o
sistema deve permitir correções, ajustes, revisões de valores e planos.
Reconhecimento dos esforços individuais e de grupos: o sistema orçamentário é um
dos principais instrumentos de avaliação de desempenho etc.
15.4 PROCESSO DE ELABORAÇÃO
O orçamento normalmente é feito em três etapas:
Previsão;
Reprojeção;
Controle.
A fase de previsão comporta todo o trabalho de cálculo propriamente dito, em que
colocamos no papel aquilo que a empresa espera e prevê que aconteça para o próximo
exercício.
Na segunda etapa, os dados orçados são submetidos aos setores responsáveis e, após o
retorno (feedback) das peças orçamentárias e respectivas críticas, faremos o acerto das
previsões iniciais.
A etapa de controle é a última etapa, em que verificaremos se os objetivos previstos
foram atingidos, através da análise das variações, em que se analisará o desempenho das áreas
de responsabilidade e eventuais correções necessárias a serem feitas.
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16
16. CONCLUSÃO
A Contabilidade Gerencial tem diante desses pressupostos básicos para a informação
contábil fica claro o caminho a ser adotado para que a contabilidade se transforme em
ferramenta de ação administrativa e se torne um instrumento gerencial. Para se fazer, então,
contabilidade gerencial, é mister a construção de um sistema de informação contábil
gerencial. Em outras palavras, é possível fazer e é possível ter contabilidade gerencial dentro
de uma empresa, desde que se construa um sistema de informação contábil.
No mundo globalizado de hoje é importante também fazer a rotinização da informação
contábil gerencial. Concluindo, para se fazer contabilidade gerencial é necessário um sistema
de informação contábil gerencial, um sistema de informação operacional, que seja um
instrumento dotado de características tais quais preencha todas as necessidades informais dos
administradores para o gerenciamento de sua empresa.
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17. REFERENCIAS BIBLIOGÁFICAS
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Acesso em: 10/05/2015.
http://www.LWE3NTktMmUxM2I4ZjA4MTRl/edit?hl=pt_BR>.. Acesso em: 10/05/2015.
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PLT 681 Custos e Formação de Preços Eunir de Amorim Bomfim e João Passarelli pag:
298/142/25
http://www.Adaptado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Investimento. Acesso em: 11/05/2015.
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/metodosdecusteio.htm. Acesso em:
11/05/2015.
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http://www.2.usp.br/publishing/insite. cgi>. Acesso em: 12 /05/2003.
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