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Argia

- cidade com uma raiz frágil; com história em cima de histórias que acabam por enevoar/soterrar a memória.

- Cidade que oprime seus habitantes; uma cidade onde “convém ficar deitados”.

Tecla

- cidade em construção - A construção não tem um objetivo. Parece que, nessa

cidade, construir é um fim em si, o ser deste cidade é esse eterno vir a ser, nunca se concretiza e não pretende fazê-lo.

- Essa construção incessante acontece pelo temor do que pode acontecer se ela acabar...

- Seus moradores parecem trabalhar maquinalmente, não podem parar nem mesmo para explicar o projeto (que, no fundo, é o objetivo de tudo aquilo). São comprometidos com o objetivo que parecem não conhecer (alienados).

Trude

- Cidade sem identidade, não possui algo específico, uma particularidade; é uma cidade igual a outras cidades; falta personalidade nessa cidade. Se essa cidade fosse uma pessoa, seria uma pessoa “ordinária”, comum, dentro dos padrões, previsível, dentro do que se espera. Lembra a cidade genérica de Rem Koolhaas.

Olinda

- Cidade fractal – na parte está sintetizado o todo. É uma cidade que se repete quando cresce. Parece que ela só

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cresce e que não se desenvolve porque, talvez, já nascesse desenvolvida. Parece algo que deu certo, por isso se repete, e assim se espalha. Mas não se abre para receber algo de novo.