DESIGUALDADE DE RENDA POR GÊNERO: UMA ANÁLISE NOS MEIOS RURAIS E URBANOS DO BRASIL E DA REGIÃO
NORDESTE (2001 – 2009)
Débora Chaves Meireles - UFRN
Jorge Luiz Mariano da Silva - UFRN
Recife/2012
INTRODUÇÃO
• País vem apresentando um cenário de crescimento com significativas transformações
econômicas.
• Transformações: apoiadas na política de transferência de renda, via programas sociais,
promoveram o crescimento do mercado interno e a geração de novos postos de
trabalhos, e, consequentemente, uma maior inserção da mulher no mercado de
trabalho.
• Ainda é persistente o diferencial de rendimentos por gênero com a mesma
produtividade e igual nível de escolaridade.
• Década de 1960: Matos e Machado (2006), que observaram, uma mudança de atitude
da mulher na alocação de seu tempo trabalho. A crise impôs que a mulher
complementasse a renda da família através de sua entrada no mercado de trabalho.
• Década de 1970: Hoffmann e Leone (2004) notaram que o começo dentro de um
contexto da economia em expansão também permitiu o aumento da participação
feminina no mercado de trabalho.
• Década de 1980: Cirino e Lima (2011) observaram que a participação da
mulher no mercado de trabalho se caracterizava pela predominância da
baixa escolaridade e a reduzida remuneração.
• Década de 1990: a participação feminina no mercado de trabalho elevou-
se por alguns fatores entre os quais as transformações culturais, a redução
da fecundidade, o aumento no nível de escolaridade, e a necessidade de
elevar a renda familiar, devido a estagnação econômica e a precarização
das ocupações como um todo (PINHEIRO; GALIZA; FONTOURA, 2011).
• O quadro que se desenhava em décadas anteriores, impactou nos
indicadores da desigualdade da distribuição dos rendimentos por gênero no
país, como em nível regional e nos espaços rurais e urbanos.
• Salvato e Souza (2008) e Caldas e Menezes (2010) verificaram a
desigualdade de renda por educação, gênero, raça e área de moradia (rural e
urbano) utilizando a decomposição do índice de Theil-T.
• Objetivo: analisar a desigualdade de renda por gênero, no Brasil e no
Nordeste, tanto no meio rural quanto no meio urbano.
• Metodologia: Para mensurar a desigualdade de renda por gênero, será
utilizado o índice de Theil-T, derivado da noção de entropia generalizada.
• As informações foram obtidas a partir dos microdados da pesquisa por
Amostra de Domicílio (PNAD) do IBGE, considerando o período de 2001
a 2009.
DECOMPOSIÇÃO DO ÍNDICE DE THEIL-T
• Desenvolvido por Henry Theil (1967).
• Medida para a mensuração da desigualdade de renda: quanto maior
for o índice de Theil, maior será a concentração de renda.
• Vantagem do índice de Theil: Sua propriedade de aditividade
possibilita que a medida de desigualdade total seja realizada pela
soma das medidas de desigualdade intragrupos e intergrupos, ou
seja, é uma medida de desigualdade decomponível em qualquer
partição utilizada.
• O índice de Theil é derivado da noção de entropia generalizada, que
pode ser definida por:
• Desta maneira, o índice Theil-T pode ser decomposto da seguinte forma:
• O índice de Theil-T pode ser decomposto em medidas de desigualdades entre grupoe intra grupos.
•
• Para as estimativas do índice Theil-T foram obtidos os erros-padrões por meio detécnicas de bootstrap, de acordo com os autores Yitzhaki (1991) e Mills eZandvakili (1997), e para a verificação da significância estatística da modificaçãoda desigualdade de renda entre os anos de 2001 e 2009, utiliza-se a seguintefórmula:
•
Tratamento dos Dados
• As informações utilizadas foram extraídas dos microdados da
PNAD.
• Forma coletadas informações sobre: o rendimento mensal
pessoal de todas as fontes, gênero, ramos da atividade
principal na semana de referência, as horas trabalhadas e anos
de estudo.
• Esses dados, obtidos do desenho amostral das PNADs, foram
expandidos pelo peso da pessoa, com o propósito de se obter
uma melhor representação dessas informações na população.
ANÁLISES DE RESULTADOS
Gráfico 1 – Distribuição da renda pessoal de todas as fontes por percentis e por gênero no Brasil – 2009.Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2009). Elaboração dos autores.
Gráfico 2 – Distribuição da renda pessoal de todas as fontes por percentis e por gênero no Nordeste – 2009.Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2009). Elaboração dos autores
Tabela 1 – Ramos da atividade principal: Média de horas trabalhadas e Hiato da renda
média pessoal de todas as fontes por gênero no Brasil urbano e Nordeste urbano (2009)
Ramos da
Atividade
Principal
Brasil Urbano Nordeste Urbano
Homem Mulher Homem Mulher
Média de
horas trab.
Renda Média
(R$)
Média de
horas trab.
Renda Média
(R$)
Média de
horas trab.
Renda Média
(R$)
Média de
horas trab.
Renda Média
(R$)
Agrícola 40,85 905,15 24,78 550,26 39,03 494,53 24,75 367,76
Outras
Atividades
Industriais
43,54 2.273,98 38,9 2.078,90 43,89 2.127,15 38,36 1.881,85
Indústria de
Transformação43,94 1.319,71 38,15 805,94 44,29 985,81 37,66 604,92
Construção 43,33 914,17 39,84 1.503,60 42,73 696,20 41,89 1.461,83
Comércio e
Reparação45,13 1.197,16 39,49 825,76 45,12 896,60 38,09 683,42
Alojamento e
Alimentação46,67 1.065,39 43,32 754,96 46 780,54 42,58 620,71
Transporte,
armazenagem e
comunicação
46,67 1.368,69 40,34 1.458,90 45,84 990,86 40,37 885,50
Administração
Pública40,45 2.500,71 36,2 2.149,66 39,52 2.078,72 34,96 1.733,58
Educação,
Saúde e
Serviços
Sociais
36,6 2.657,00 34,79 1.477,73 35,39 2.118,51 33,28 1.283,33
Serviços
Domésticos42,27 620,46 35,38 447,23 44,11 464,50 37,48 337,11
Outros
Serviços39,49 1.361,45 33,96 889,30 38,34 1014,19 32,75 690,74
Outras
Atividades41,7 2.064,93 38,64 1.425,24 41,61 1.487,80 38,1 1.197,19
Atividades Mal
Definidas32,94 367,43 26,09 501,82 31,93 273,45 21,31 154,69
Gráfico 3 - Participação dos homens e das mulheres no mercado de trabalho por ramos de
atividade no Brasil urbano – 2009.
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2009).
Elaboração dos autores.
Gráfico 4 - Participação dos homens e das mulheres no mercado de trabalho por ramos de atividade no Nordeste Urbano – 2009.Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2009). Elaboração dos autores.
Tabela 2 – Ramos da atividade principal: Média de horas trabalhadas e Hiato da renda média pessoal de todas as fontes por gênero no Brasil rural e Nordeste rural (2009)
Ramos da
Atividade
Principal
Brasil rural Nordeste rural
Homem Mulher Homem Mulher
Média de
horas trab.
Renda Média
(R$)
Média de
horas trab.
Renda Média
(R$)
Média de
horas trab.
Renda Média
(R$)
Média de
horas trab.
Renda Média
(R$)
Agrícola 40,87 658,53 22,05 368,43 38,11 406,75 21,13 283,45
Outras
Atividades
Industriais
43,73 1117,82 42 745,50 43,09 650,68 36 686,00
Indústria de
Transformação43,62 777,17 34 482,92 42,94 576,08 30,01 315,33
Construção 43,08 736,24 38,58 768,42 41,56 518,76 23,33 308,00
Comércio e
Reparação43,87 821,72 35,3 557,27 40,76 681,80 29,4 393,69
Alojamento e
Alimentação45,4 732,11 41,91 559,73 42,01 515,76 40,04 392,71
Transporte,
armazenagem e
comunicação
45,16 964,62 38,94 801,21 43,33 630,40 24,2 345,80
Administração
Pública39,86 1101,98 35,94 827,94 38,93 773,02 35,1 656,73
Educação,
Saúde e
Serviços
Sociais
35,02 1182,79 31,84 803,53 31,34 633,83 29,79 608,76
Serviços
Domésticos46,38 604,89 32,9 349,31 48,07 466,15 34,44 235,13
Outros
Serviços37,07 717,68 29,6 519,84 34,79 501,02 22,98 336,15
Outras
Atividades41,31 1107,60 37,98 824,98 42,28 808,77 36,28 894,04
Atividades Mal
Definidas36,71 324,13 17,33 671,00 35,19 166,19 0 0
Total 41,53 719,05 27,95 466,55 38,93 459,89 25,45 341,56
Gráfico 5 - Participação dos homens e das mulheres no
mercado de trabalho por ramos de atividade no Brasil rural
– 2009.
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra
Domiciliar – PNAD (2009). Elaboração dos autores.
Gráfico 6 - Participação dos homens e das mulheres no mercado de trabalho por ramos de atividade no Nordeste Rural – 2009.Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2009). Elaboração dos autores.
Ano Brasil ep Nordeste ep
2001 0,684 0,007 0,730 0,011
2002 0,687 0,010 0,759 0,014
2003 0,663 0,005 0,723 0,010
2004 0,652 0,008 0,733 0,014
2005 0,642 0,006 0,688 0,011
2006 0,632 0,006 0,720 0,022
2007 0,604 0,006 0,669 0,017
2008 0,596 0,006 0,658 0,011
2009 0,559 0,024 0,642 0,011
∆Theil -0,12500 -0,08800
Teste T -5,00*-5,66*
*
Tabela 3 - Índice Theil-T para a distribuição dos rendimentos pessoais de todas as fontes, Brasil e região Nordeste (2001 e 2009)
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2001-2009). Os erros padrões (ep) são estimados por técnicas de bootstrap. * Estatisticamente significativo (p < 1%) Elaboração dos autores.
Anos
Brasil Nordeste
Rural ep Urbano ep Rural ep Urbano ep
2001 0,558 0,02313 0,662 0,00742 0,427 0,03045 0,726 0,01240
2002 0,520 0,01868 0,667 0,01092 0,389 0,01790 0,757 0,01528
2003 0,597 0,03191 0,642 0,00573 0,417 0,01790 0,723 0,01118
2004 0,561 0,02080 0,634 0,00849 0,413 0,03749 0,736 0,01516
2005 0,509 0,01885 0,627 0,00721 0,406 0,02473 0,689 0,01256
2006 0,493 0,02074 0,617 0,00715 0,367 0,01160 0,723 0,02497
2007 0,523 0,02469 0,588 0,00625 0,438 0,02172 0,671 0,01974
2008 0,461 0,01558 0,585 0,00689 0,423 0,02338 0,659 0,01253
2009 0,490 0,09655 0,541 0,02373 0,369 0,02079 0,644 0,011981
Tabela 4 - Índice Theil-T para a distribuição dos rendimentos pessoais, no meio rural e urbano, no Brasil e na região Nordeste (2001 - 2009)
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2001-2009). Os erros padrões (ep) são estimados por técnicas de bootstrap. Elaboração dos autores.
Anos
Brasil Nordeste
Homem ep Mulher ep Homem ep Mulher ep
2001 0,684 0,009 0,628 0,009 0,747 0,015 0,660 0,014
2002 0,687 0,014 0,633 0,007 0,761 0,020 0,719 0,015
2003 0,660 0,007 0,613 0,006 0,726 0,014 0,676 0,014
2004 0,641 0,011 0,604 0,006 0,727 0,020 0,700 0,013
2005 0,642 0,009 0,593 0,008 0,700 0,016 0,633 0,013
2006 0,620 0,008 0,599 0,011 0,696 0,020 0,719 0,049
2007 0,602 0,008 0,552 0,006 0,685 0,026 0,605 0,013
2008 0,587 0,009 0,562 0,006 0,657 0,016 0,619 0,014
2009 0,571 0,031 0,496 0,027 0,648 0,016 0,592 0,011
∆Theil -0,11300 -0,13200 -0,09900 -0,06800
Teste T -3,501* -4,638* -4,514* -3,819*
Tabela 5 - Índice Theil-T: Distribuição dos rendimentos pessoais de todas as fontes por gênero para Brasil e região Nordeste (2001- 2009)
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2001-2009).Os erros padrões (ep) são estimados por técnicas de bootstrap. *Estatisticamentesignificativo (p < 1%). Elaboração dos autores.
Anos
Brasil Urbano Nordeste Urbano
Homem ep Mulher ep Homem ep Mulher ep
20010,657 0,00970 0,612 0,00947 0,737 0,01656 0,663 0,01544
20020,664 0,01561 0,612 0,00745 0,761 0,02154 0,708 0,01579
20030,636 0,00761 0,593 0,00658 0,727 0,01468 0,666 0,01472
20040,624 0,01215 0,584 0,00652 0,732 0,02203 0,697 0,01388
20050,626 0,00973 0,575 0,00870 0,702 0,01751 0,626 0,01459
20060,603 0,00892 0,582 0,01140 0,697 0,02182 0,719 0,05421
20070,587 0,00874 0,534 0,00619 0,690 0,02988 0,596 0,01421
20080,575 0,00974 0,550 0,00705 0,655 0,01768 0,622 0,01510
20090,545 0,03037 0,488 0,02903 0,646 0,01736 0,594 0,01213
∆Theil-0,11200 -0,12400 -0,09100 -0,06900
Teste T-3,513* -4,060* -3,792* -3,514*
Tabela 6 – Índice Theil: Desigualdade de renda no meio urbano para homens e mulheres, do Brasil e do Nordeste (2001-2009)
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2001-2009). Os erros padrões (ep) são estimados por técnicas de bootstrap. *Estatisticamente significativo (p < 1%). Elaboração dos autores.
Anos
Brasil Rural Nordeste Rural
Homemep
Mulherep
Homemep
Mulherep
20010,577 0,0279 0,406 0,0241 0,468 0,0397 0,282 0,0160
20020,515
0,02260,429
0,02190,375
0,02330,366
0,0185
20030,601
0,03940,456
0,02620,393
0,02270,418
0,0247
20040,547
0,02550,446
0,01530,402
0,05280,368
0,0142
20050,501
0,02350,412
0,01590,404
0,03450,357
0,0144
20060,480
0,02710,425
0,01650,337
0,01470,382
0,0176
20070,506
0,02940,476
0,04240,405
0,02770,462
0,0344
20080,460
0,02010,364
0,01050,436
0,03330,352
0,0135
20090,530
0,12590,341
0,03960,366
0,03140,344
0,0124
∆Theil-0,047 -0,065 -0,102 0,062
Teste T-0,364 n.s -1,402* -2,015** 3,062***
Tabela 7 – Índice Theil: Desigualdade de renda no meio rural para homens e mulheres no Brasil e Nordeste (2001-2009)
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2001-2009). Os erros padrões (ep) sãoestimados por técnicas de bootstrap. Em que ***, ** e * representam, respectivamente, a p < 1%, p < 5% e p < 10%. n.s (não significativo) Elaboração dos autores.
Brasil
Ramos de Atividade
PrincipalÍndice Theil-T ep Homem ep Mulher ep
Agrícola 0,585 0,0235 0,580 0,0263 0,460 0,0358
Outras Atividades
Industriais0,520 0,0398 0,528 0,0449 0,473 0,0657
Indústria de Transformação 0,440 0,0132 0,423 0,0151 0,391 0,0243
Construção 0,344 0,0132 0,338 0,0136 0,412 0,0462
Comércio e Reparação 0,462 0,0143 0,481 0,0189 0,366 0,0106
Alojamento e Alimentação 0,467 0,0366 0,530 0,0553 0,344 0,0271
Transp.,Armaz. e
Comunicação0,544 0,1168 0,441 0,0588 1,124 0,5884
Administração Pública 0,502 0,009 0,482 0,011 0,527 0,0154
Educação, Saúde e Serviços
sociais0,519 0,0116 0,622 0,0206 0,403 0,0091
Serviços domésticos 0,192 0,0037 0,189 0,0152 0,186 0,0035
Outras Atividades 0,695 0,0793 0,762 0,1111 0,489 0,0275
Nordeste
Ramos de Atividade
PrincipalÍndice Theil-T ep Homem ep Mulher ep
Agrícola 0,407 0,02804 0,408 0,0348 0,350 0,0124
Outras Atividades
Industriais0,557 0,04604 0,568 0,0501 0,458 0,0723
Indústria de Transformação 0,516 0,0275 0,519 0,0338 0,413 0,0307
Construção 0,393 0,0282 0,386 0,0294 0,423 0,0634
Comércio e Reparação 0,491 0,0181 0,497 0,0236 0,448 0,0207
Alojamento e Alimentação 0,450 0,0974 0,518 0,1675 0,356 0,0371
Transp. Armaz. e
Comunicação0,452 0,0437 0,460 0,04709 0,355 0,0701
Administração Pública 0,582 0,0229 0,566 0,0264 0,586 0,0429
Educação, Saúde e Serviços
sociais0,573 0,0228 0,738 0,0393 0,449 0,0186
Serviços domésticos 0,189 0,0043 0,143 0,0157 0,187 0,0043
Outras Atividades 0,668 0,0594 0,725 0,0819 0,513 0,0181
Tabela 8- Índice Theil-T para a distribuição dos rendimentos pessoais de todas as fontes de renda por gênero nos ramos de atividade principal no Brasil e no Nordeste (2009)
Anos de estudo Índice Theil- T ep Homem ep Mulher ep
Brasil
1 a 4 0,395 0,0283 0,416 0,0381 0,341 0,0227
5 a 6 0,370 0,0134 0,328 0,01405 0,432 0,0335
7 a 8 0,327 0,0104 0,269 0,0123 0,382 0,02007
9 a 12 0,227 0,0068 0,192 0,0092 0,260 0,0095
Nordeste
1 a 4 0,437 0,0266 0,422 0,0337 0,477 0,0394
5 a 6 0,353 0,015 0,317 0,0158 0,370 0,044
7 a 8 0,340 0,0162 0,299 0,0174 0,354 0,0376
9 a 12 0,331 0,0157 0,310 0,0198 0,347 0,0246
Tabela 9 - Índice Theil-T para a distribuição dos rendimentos pessoais de todas as fontes de renda por gênero nas faixas de anos de estudo, no Brasil e Nordeste (2009)
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2001-2009). Os erros padrões (ep) são estimados por técnicas de bootstrap. Elaboração dos autores.
Anos Componente Brasil ep Nordeste ep
2001
TWG 0,668 0,00722 0,718 0,01189
TBG 0,015 0,00002 0,011 0,00002
T 0,684 0,00722 0,730 0,01189
2002
TWG 0,663 0,01049 0,746 0,01439
TBG 0,023 0,00002 0,013 0,00002
T 0,687 0,01049 0,759 0,01439
2003
TWG 0,647 0,00575 0,707 0,01063
TBG 0,015 0,00002 0,015 0,00002
T 0,663 0,00575 0,723 0,01063
2004
TWG 0,624 0,00810 0,718 0,01451
TBG 0,027 0,00002 0,014 0,00002
T 0,652 0,00810 0,733 0,01451
2005
TWG 0,623 0,00694 0,674 0,01179
TBG 0,019 0,00001 0,014 0,00001
T 0,642 0,00694 0,688 0,01179
2006
TWG 0,611 0,00691 0,707 0,02280
TBG 0,021 0,00001 0,013 0,00001
T 0,632 0,00691 0,720 0,02280
2007
TWG 0,578 0,00611 0,654 0,01773
TBG 0,025 0,00002 0,015 0,00001
T 0,604 0,00611 0,669 0,01773
2008
TWG 0,575 0,00660 0,645 0,01163
TBG 0,021 0,00001 0,013 0,00001
T 0,596 0,00660 0,658 0,01163
2009
TWG 0,543 0,02418 0,627 0,01122
TBG 0,016 0,00010 0,015 0,00002
T 0,559 0,02418 0,642 0,01121
Tabela 10 - Decomposição Índice Theil-T intragênero e intergênero no Brasil e na região Nordeste (2001-2009)
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2001-2009). Os erros padrões (ep) são estimados por técnicas de bootstrap. TWG = Theilintragênero; TBG = Theil intergênero. Elaboração dos autores.
Anos Componente Brasil urbanoep
Brasil
rural ep
Nordeste
urbano ep
Nordeste ruralep
2001
TWG 0,644 0,0074 0,533 0,0231 0,711 0,0124 0,412 0,0304
TBG 0,018 0,00002 0,024 0,0001 0,015 0,00003 0,015 0,0001
T 0,662 0,0074 0,558 0,0231 0,726 0,0124 0,427 0,0304
2002
TWG 0,643 0,0109 0,493 0,0186 0,741 0,0152 0,372 0,0179
TBG 0,023 0,00002 0,027 0,0001 0,016 0,00002 0,016 0,00009
T 0,667 0,0109 0,520 0,0186 0,757 0,0152 0,389 0,0179
2003
TWG 0,623 0,0057 0,563 0,0319 0,702 0,0111 0,401 0,0179
TBG 0,018 0,00002 0,033 0,0001 0,021 0,00003 0,016 0,00008
T 0,642 0,0057 0,597 0,0319 0,723 0,0111 0,417 0,0179
2004
TWG 0,611 0,0084 0,520 0,0208 0,715 0,0151 0,390 0,0374
TBG 0,023 0,00002 0,040 0,0001 0,020 0,00002 0,022 0,0001
T 0,634 0,0084 0,561 0,0208 0,736 0,0151 0,413 0,0374
2005
TWG 0,604 0,0072 0,478 0,0188 0,672 0,0125 0,388 0,0247
TBG 0,022 0,00002 0,030 0,0001 0,016 0,00002 0,017 0,00008
T 0,627 0,0072 0,509 0,0188 0,689 0,0125 0,406 0,0247
2006
TWG 0,592 0,0071 0,464 0,0207 0,705 0,0249 0,354 0,0116
TBG 0,024 0,00002 0,028 0,0001 0,017 0,00001 0,013 0,00005
T 0,617 0,0071 0,493 0,0207 0,723 0,0249 0,367 0,0116
2007
TWG 0,566 0,0062 0,497 0,0246 0,653 0,0197 0,427 0,0217
TBG 0,022 0,00002 0,025 0,0001 0,017 0,00002 0,011 0,00003
T 0,588 0,0062 0,523 0,0246 0,671 0,0197 0,438 0,0217
2008
TWG 0,569 0,0068 0,431 0,0155 0,642 0,0125 0,406 0,0233
TBG 0,015 0,00001 0,030 0,0001 0,017 0,00001 0,017 0,00006
T 0,585 0,0068 0,461 0,0155 0,659 0,0125 0,423 0,0233
2009
TWG 0,523 0,0237 0,470 0,0966 0,627 0,0119 0,357 0,0208
TBG 0,018 0,0001 0,019 0,0004 0,017 0,00002 0,011 0,00004
T 0,541 0,0237 0,490 0,0965 0,644 0,0119 0,369 0,0208
Tabela 11 – Decomposição Índice Theil-T intragênero e intergênero para as áreas urbanas e rurais do Brasil e da região Nordeste (2001 e 2009).
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2001-2009). Os erros padrões (ep) são estimados por técnicas de bootstrap. TWG = Theil intragênero; TBG = Theilintergênero. Elaboração dos autores.
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