TÉCNICO INTEGRADO EM QUÍMICA
QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL
MONTAGEM E REVISÃO
RUBENS FRANCISCO VENTRICI DE SOUZA
ANA PAULA SALDANHA DA SILVA
2010
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO AO TRABALHO NUM LABORATÓRIO
NORMAS BÁSICAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO
DESCARTE DE REJEITOS (RESÍDUOS)
ACIDENTES COMUNS EM LABORATÓRIO E PRIMEIROS SOCORROS
EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO
EXPERIÊNCIAS
EXPERIÊNCIA N° 1: MEDIDAS DE MASSA, VOLUME E TEMPERATURA
EXPERIÊNCIA N° 2: DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE SÓLIDOS E
LIQUÍDOS
EXPERIÊNCIA N° 3: TÉCNICAS DE AQUECIMENTO
EXPERIÊNCIA N° 4: FENÔMENOS FÍSICOS E QUÍMICOS
EXPERIÊNCIA N° 5: MÉTODOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS
EXPERIÊNCIA N° 6: USO DA DESTILAÇÃO POR ARRASTE A VAPOR E DA
TÉCNICA DE EXTRAÇÃO PARA OBTENÇÃO DE ÓLEO ESSENCIAL
EXPERIÊNCIA N° 7: INDICADORES ÁCIDO-BASE
EXPERIÊNCIA N° 8: ÓXIDOS
EXPERIÊNCIA N° 9: SOLUÇÕES
EXPERIÊNCIA N° 10: REAÇÕES QUÍMICAS EM SOLUÇÃO AQUOSA
APÊNDICES
APÊNDICE A: ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO
APÊNDICE B: CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
APÊNDICE C: BIBLIOGRAFIA GERAL DO CURSO
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INTRODUÇÃO AO TRABALHO NUM LABORATÓRIO
Laboratório Químico é um lugar de experimentação onde os acadêmicos terão a
oportunidade de aprender Química de um ponto de vista que nunca poderiam atingir por
intermédio de livros, demonstrações ou filmes; é a possibilidade de alcançar maior
compreensão da Química e a oportunidade de ver e trabalhar com as próprias mãos.
Para atingir esses objetivos, são necessárias qualidades tais como dedicação, interesse,
curiosidade, pontualidade, disciplina, etc.
A significação dos resultados obtidos dependerá muito do cuidado com que se
desenvolverão as operações de laboratório. Boa técnica é mais do que uma questão de
habilidade manual; requer uma atenção total aos propósitos essenciais da experiência.
Técnicas de Química Experimental não são objetivos, mas sim os instrumentos que nos
permitem atingir a meta final, de extrair informações úteis a partir de observações
pessoais.
Aprender o manuseio de compostos e a manipulação de aparelhos é obviamente
uma parte essencial à educação dos profissionais das Áreas de Ciências Exatas e
Biológicas. Para ajudar o desenvolvimento de boas técnicas, várias sugestões são
apresentadas:
- Nunca começar uma experiência sem antes compreendê-la totalmente; isto significa
estudar o experimento antes de entrar no laboratório.
- Esmero é muito importante para uma boa técnica. Descuidar ao manusear compostos
químicos e aparelhos, pode não somente levar a maus resultados, como também é
perigoso. Há geralmente uma razão de como e porque cada operação é desenvolvida
como descrita na literatura, embora a razão, a princípio, possa não ser óbvia para o
estudante iniciante.
As aulas de laboratório têm por finalidade fazer com que você compreenda os
princípios fundamentais da Química, através de métodos científicos elaborados,
habilitando-o no manuseio correto e cuidadoso de drogas, aparelhos e utensílios.
Observe que o laboratório químico contém as seguintes características de
segurança aos que nele trabalham.
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• Janelas amplas de ambos os lados que possibilitam boa ventilação do ambiente;
• Portas em dois locais distintos, que abram para fora (facilitam a saída em caso
de emergência), sendo uma das portas grande (dupla) para possibilitar a entrada
de equipamentos;
• Lava-olhos e chuveiro – dispositivos para uso em emergências;
• Extintores de incêndio próximos ao laboratório.
• Salas anexas para aparelhagem (balanças, aparelhos para ponto fusão, dentre
outros);
• Ampla iluminação e
• Bancadas revestidas com material que permita fácil limpeza.
TRABALHO EM EQUIPE Todos os trabalhos serão realizados por equipes de dois ou mais alunos.
Compreenda, pois, o seu papel e colabore para que os trabalhos realizados sejam os
resultados de um esforço conjunto. Na solução de problemas surgidos esforce-se ao
máximo para resolvê-los, consultando o professor sempre que for preciso. Procure estar
presente na hora marcada para o início das aulas e evite saídas desnecessárias durante os
trabalhos de laboratório.
É muito importante que o estudante tenha o seu caderno de laboratório para
anotar todos os dados, observações e resultados obtidos em determinada experiência.
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NORMAS BÁSICAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO
A segurança no laboratório é uma responsabilidade que deve ser assumida por
professores, monitores e alunos. No recinto do laboratório não é permitida
brincadeiras ou atitudes que possam provocar danos para si ou outras pessoas.
Apesar disso, os laboratórios de química não são necessariamente lugares perigosos
embora muito dos perigos estejam associados a eles. Acidentes são, na maioria das
vezes, causados por falta de cuidado, ignorância e desinteresse pelo assunto.
Embora não seja possível enumerar todas as causas de possíveis acidentes num
laboratório, existem alguns cuidados que são básicos e que, se observados, ajudam a
evitá-los.
1. É PROIBIDO comer, beber ou fumar no laboratório;
2. Evite trabalhar sozinho no laboratório, a presença de outras pessoas será sempre uma
valiosa ajuda em caso de acidentes;
3. Prepare-se antes de tentar realizar os experimentos. Procure ler e entender os roteiros
experimentais; consulte a literatura especializada. Em caso de dúvidas, discuta o assunto
com o professor antes de tentar fazer o experimento;
4. Utilize sempre que necessário, materiais que possam garantir maior segurança no
trabalho tais como: luvas, pinça, óculos (obrigatório), jaleco (obrigatório) etc. Procure
manter seu jaleco limpo.
5. Conserve sempre limpos os equipamentos, vidrarias e sua bancada de trabalho. Evite
derramar líquidos, mas se o fizer, limpe o local imediatamente;
6. Gavetas e portas dos armários devem ser mantidas sempre fechadas quando não
estiverem sendo utilizadas;
7. Ao término do período de laboratório, lave o material utilizado, limpe sua bancada de
trabalho, seu banco, a pia e outras áreas de uso em comum. Verifique se os
equipamentos estão limpos e desligados e os frascos reagentes fechados;
8. Lave suas mãos freqüentemente durante o trabalho prático, especialmente se algum
reagente químico for respingado. Ao final do trabalho, antes de deixar o laboratório,
lave as mãos;
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9. Leia com atenção os rótulos dos frascos de reagentes químicos para evitar pegar o
frasco errado. Certifique-se de que o reagente contido no frasco é exatamente o citado
no roteiro experimental;
10. Nunca torne a colocar no frasco, o reagente não utilizado. Não coloque objeto algum
nos frascos de reagentes, exceto o conta-gotas de que alguns são providos;
11. Evite contato físico com qualquer tipo de reagente químico. Tenha cuidado ao
manusear substâncias corrosivas como ácidos e bases use a CAPELA;
12. A diluição de ácidos concentrados deve ser feita adicionando-se o ácido, lentamente,
com agitação constante, sobre a água - com essa metodologia adequada, o calor gerado
no processo de mistura é absorvido e dissipado no meio. NUNCA proceda ao contrário
(água sobre o ácido).
13. Nunca deixe frascos contendo reagentes químicos inflamáveis próximos à chama;
14. Não deixe nenhuma substância sendo aquecida por longo tempo sem supervisão;
15. Não jogue nenhum material sólido dentro das pias ou ralos. O material inútil
(rejeito) deve ser descartado de maneira apropriada;
16. Quando for testar um produto químico pelo odor, não coloque o frasco sobre o
nariz. Desloque os vapores que se desprendem do frasco com a mão para a sua direção;
17. Use a CAPELA para experiências que envolvem o uso ou liberação de gases tóxicos
ou corrosivos;
18. Não aqueça tubos de ensaio com a extremidade aberta voltada para si mesmo ou
para alguém próximo. Sempre que possível o aquecimento deve ser feito na CAPELA;
19. Não deixe recipientes quentes em lugares em que possam ser pegos
inadvertidamente. Lembre-se de que o vidro quente tem a mesma aparência do vidro
frio;
20. Não pipete de maneira alguma, líquidos corrosivos ou venenosos, por sucção, com a
boca. Procure usar sempre a “pêra de sucção” para pipetar.
21. O bico de Bunsen deve permanecer aceso somente quando estiver sendo utilizado;
22. Não trabalhe com material imperfeito;
23. Em caso de acidentes, comunique o professor imediatamente. Ele deverá decidir
sobre a gravidade do acidente e tomar as atitudes necessárias;
24. Em caso de possuir alguma alergia, estar grávida ou em qualquer outra situação que
possa ser afetado quando exposto a determinados reagentes químicos, comunique o
professor logo no primeiro dia de aula;
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25. Em caso de incêndio este deverá ser abafado imediatamente com uma toalha ou, se
necessário, com o auxilio do extintor de incêndio apropriado;
26. Comunique o professor, monitor ou técnico sempre que notar algo anormal no
laboratório;
27. Faça apenas as experiências indicadas pelo professor. Caso deseje tentar qualquer
modificação do roteiro experimental discuta com o professor antes de fazê-lo;
28. No laboratório é OBRIGATÓRIO o uso do jaleco e de óculos de segurança (para
quem não usa óculos de grau).
DESCARTE DE REJEITOS (RESÍDUOS)
Até há pouco tempo, os laboratórios descartavam seus rejeitos (resíduos) sem os
cuidados necessários; solventes voláteis eram evaporados (lançados para a atmosfera),
sólidos eram descarregados em lixo comum e, líquidos e soluções, eram descartados na
pia. Essas práticas não são recomendadas e, atualmente, existe uma preocupação maior
no descarte de rejeitos químicos. Existem regras estabelecidas para o descarte de
rejeitos, especialmente os perigosos; no entanto, muitas vezes são difíceis e de custo
elevado para serem implementadas. Assim, na prática, procura-se, sempre que possível,
minimizar a quantidade de resíduos perigosos gerados nos laboratórios de ensino.
Alguns procedimentos são adotados nesse sentido, como por exemplo:
a) Redução da escala (quantidade de sustância) de produtos químicos usados nos
experimentos;
b) Substituição de reagentes perigosos por outros menos perigosos;
c) Conversão dos resíduos para uma forma menos perigosa através de reação química,
antes do descarte;
d) Redução dos volumes a serem descartados (concentrando as soluções ou separando
os componentes perigosos por precipitação);
e) Recuperação dos reagentes para novamente serem utilizados.
Instruções para descarte dos resíduos são fornecidas junto com as experiências.
Quando os resíduos gerados na experiência não forem perigosos, poderão ser
descartados na pia de acordo com as seguintes instruções:
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1) Soluções que podem ser jogadas na pia devem ser antes diluídas com água, ou jogar a
solução vagarosamente acompanhada de água corrente;
2) Sais solúveis podem ser descartados como descrito em 1).
3) Pequenas quantidades de solventes orgânicos solúveis em água (ex: metanol ou
acetona) podem ser diluídos antes de serem jogados na pia. Grandes quantidades desses
solventes, ou outros que sejam voláteis, não devem ser descartados dessa maneira. No
caso, tentar recuperá-los.
4) Soluções ácidas e básicas devem ter seu pH ajustado na faixa de 2 a 11 antes de
serem descartadas. Em caso de pequenos volumes dessas soluções (por exemplo, 10 mL
ou pouco mais), essas podem ser diluídas e descartadas.
5) Em caso de dúvida, perguntar ao professor como proceder ao descarte.
Algumas orientações básicas:
I) RESÍDUO INSOLÚVEL NÃO PERIGOSO: Papel, cortiça, areia, podem ser,
descartados em um cesto de lixo comum do laboratório. Alumina, sílica gel, sulfato de
sódio, sulfato de magnésio e outros, devem ser embalados para evitar a dispersão do pó
e descartados em lixo comum. Se esses materiais estiverem contaminados com resíduos
perigosos, deverão ser manuseados de outra forma.
II) RESÍDUOS SÓLIDOS SOLÚVEIS NÃO PERIGOSOS: Alguns compostos
orgânicos (exemplo o ácido benzóico) podem ser dissolvidos com bastante água e
descarregados no esgoto. Podem, também, ser descartados junto com resíduos
insolúveis não perigosos. Caso estejam contaminados com materiais mais perigosos
deverão ser manuseados de outra forma.
III) RESÍDUOS LÍQUIDOS ORGÂNICOS NÃO PERIGOSOS: Substâncias
solúveis em água podem ser descartadas no esgoto. Por exemplo, etanol pode ser
descartado na pia do laboratório; 1-butanol, éter etílico e a maioria dos solventes e
compostos que não são miscíveis em água, não podem ser descartados dessa maneira.
Líquidos não miscíveis com a água deverão ser colocados em recipientes apropriados
para líquidos orgânicos, para posterior tratamento.
IV) RESÍDUOS PERIGOSOS GENÉRICOS: Neste grupo estão incluídas
substâncias como hexano, tolueno, aminas (anilina, trietilamina), amidas, ésteres, ácido
clorídrico e outros. Deve-se ter especial atenção para as incompatibilidades, ou seja,
algumas substâncias não podem ser colocadas juntas no mesmo recipiente devido à
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reação entre elas. Por exemplo, cloreto de acetila e dietilamina reagem vigorosamente;
ambos são reagentes perigosos e seus rejeitos devem ser mantidos em recipientes
separados. Compostos halogenados como 1-bromobutano, cloreto de t-butila e outros,
também devem ser guardados em recipientes separados dos demais compostos.
V) ÁCIDOS E BASES INORGÂNICAS FORTES: Devem ser neutralizados,
diluídos e então descartados.
VI) AGENTES OXIDANTES E REDUTORES: Oxidar os redutores e reduzir os
oxidantes antes do descarte. O professor dará informações de como proceder.
Esses são alguns exemplos de procedimentos de descarte de rejeitos produzidos
no Laboratório Químico. É prática comum, antes de iniciar em experimento, buscar na
literatura especializada informações sobre os efeitos tóxicos das substâncias que serão
utilizadas e os cuidados necessários para manuseio e descarte das mesmas.
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ACIDENTES COMUNS EM LABORATÓRIO E PRIMEIROS SOCORROS
I. QUEIMADURAS a) Causadas pelo calor - quando leves aplicar pomada de Picrato de Butesina e, quando
graves, devem ser cobertas com gaze esterilizada, previamente umedecida com solução
aquosa de bicarbonato de sódio 5%.
b) Causadas por ácidos - deve-se lavar imediatamente a região com bastante água
durante pelo menos 5 minutos. Em seguida, tratar com solução de bicarbonato de sódio
a 5% e lavar novamente com água. Secar o local e aplicar Merthiolate.
c) Causadas por bases - proceder como em b, aplicando solução de ácido acético 1%.
II. ÁCIDOS NOS OLHOS
Deve-ser lavar com bastante água durante aproximadamente 15 minutos e
aplicar solução de bicarbonato de sódio 1%.
III. BASES NOS OLHOS
Proceder como em II e aplicar solução de ácido bórico 1%.
IV. INTOXICAÇÃO POR GASES Remover a vítima para um ambiente arejado e deixar descansar. Em caso de
asfixia fazer respiração artificial.
V. INGESTÃO DE SUBSTÂNCIAS TÓXICAS
Recomenda-se beber muita água e em seguida beber:
a) Um copo de solução de bicarbonato de sódio 1% ou leite de magnésia, em caso de
ingestão de ácidos;
b) Um copo de solução de ácido cítrico ou ácido acético a 2%, em caso de ingestão de
bases.
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EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO
O Laboratório Químico é um lugar especialmente desenhado para um trabalho
eficiente e satisfatório em Química. Você precisa de espaço para trabalhar, mesa
resistente ao ataque de drogas químicas, boa iluminação, fontes acessíveis de água, gás,
eletricidade, área especial para manipulação de gases venenosos, etc. Você precisa,
finalmente, dos recipientes e equipamentos adequados.
A) MATERIAL DE VIDRO Ø BÉQUER OU BECHER: recipiente com ou sem graduação, utilizado para o
preparo de soluções (onde a concentração seja aproximada), aquecimento de
líquidos, recristalizações, etc.
Ø ERLENMEYER: frasco utilizado para aquecer líquido ou soluções e,
principalmente, para efetuar um tipo de análise química denominada titulação.
Ø BALÃO DE FUNDO CHATO: frasco destinado a armazenar líquido e soluções.
Ø BALÃO VOLUMÉTRICO: recipiente calibrado, de exatidão, fechado através de
rolha esmerilhada, destinado a conter um determinado volume de solução, a uma
dada temperatura É utilizado no preparo de soluções de concentrações bem
definidas.
Ø TUBOS DE ENSAIO: utilizado principalmente para efetuar reações químicas em
pequena escala.
Ø FUNIL DE VIDRO: utilizado na transferência de líquidos ou soluções de um
frasco para outro e para efetuar filtrações simples. Existem funis que possuem haste
curta e de grande diâmetro, adequados para transferência de sólidos secos de um
recipiente para outro.
Ø PISSETA: Carregada com o líquido desejado (água destilada, solvente orgânico,
soluções, etc.), destina-se a dirigir um jato de líquido em operações como lavagem.
Ø VIDRO DE RELÓGIO: usado geralmente para cobrir bechers contendo soluções,
em pesagens, etc.
Ø BASTÃO DE VIDRO: usado na agitação e transferência de líquidos e soluções.
Quando envolvidos em uma de suas extremidades por um tubo de látex é chamado
“policial” e é empregado na remoção quantitativa de precipitados.
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Ø PESA-FILTRO: recipiente destinado à pesagem de substâncias que sofrem
alteração em contato com o meio ambiente (absorção de umidade, de gás carbônico;
volatilização; etc.).
Ø PROVETA: frasco com graduações destinado às medidas aproximadas de um
líquido ou solução.
Ø PIPETA VOLUMÉTRICA E GRADUADA: equipamento calibrado para medida
exata de volume de líquidos e soluções. Diferentemente da proveta, que conterá o
volume desejado, na pipeta deixamos escoar o volume necessário à nossa
experiência. Existem dois tipos de pipetas: pipeta graduada e pipeta volumétrica.
A primeira é usada para escoar volumes variáveis enquanto a segunda é usada para
escoar volumes fixos de líquidos ou soluções. Em termos de exatidão de medida, a
pipeta graduada possui uma exatidão menor que a volumétrica.
Ø BURETA: equipamento calibrado para medida exata de volume de líquidos e
soluções. Permite o escoamento do líquido ou solução através de uma torneira
esmerilhada e é utilizada em um tipo de análise química denominada titulação.
Ø DESSECADOR: utilizado no armazenamento de substâncias, quando se necessita
de uma atmosfera com baixo teor de umidade. Também pode ser usado para manter
substâncias sob pressão reduzida.
Ø KITASSATO: frasco de paredes espessas, munido de saída lateral e usado em
filtrações sob sucção.
Ø FUNIL DE SEPARAÇÃO OU DECANTAÇÃO: equipamento usado para separar
líquidos imiscíveis (mistura heterogênea de líquidos).
Ø CONDENSADOR: equipamento destinado à condensação de vapores, em
destilações ou aquecimento a refluxo.
Ø PLACA DE PETRI: usadas para fins diversos tais como, secagem de compostos,
processos de incubação em Biologia, etc.
Ø TERMÔMETRO: usado para medir temperaturas.
B) MATERIAL DE PORCELANA Ø CADINHO: usado para a calcinação (aquecimento) de substâncias.
Ø CÁPSULA DE PORCELANA: usada para efetuar evaporação de líquidos.
Ø ALMOFARIZ OU GRAL: destinado à pulverização (trituração) de sólidos. Além
de porcelana, podem ser feitos de ágata, vidro ou metal.
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Ø FUNIL DE BUCHNER: utilizado em filtrações por sucção, devendo ser acoplado
a um kitassato.
C) MATERIAL METÁLICO Ø PINÇA PARA CADINHO: Serve para manipulação de objetos aquecidos,
especialmente cadinhos.
Ø BICO DE BUNSEN: bico de gás, usado como principal fonte de aquecimento de
materiais não inflamáveis. Produz chama cônica em que a zona mais quente pode
chegar a 15000C. De acordo com a relação entre as velocidades de entrada de gás
combustível e ar, teremos chama azuladas (quando a mistura combustível for
pobre, ou seja, com excesso de ar) ou chama fuliginosa (para mistura combustível
rica, com excesso de combustível e deficiência de ar).
Ø TRIÂNGULO: usado principalmente como suporte em aquecimento de cadinhos.
Ø TRIPÉ: usado como suporte, principalmente de telas e triângulos.
Ø TELA DE AMIANTO: tela metálica, contendo amianto, utilizada para distribuir
uniformemente o calor, durante o aquecimento de recipientes de vidro à chama de
um bico de gás.
Ø SUPORTE UNIVERSAL. MUFA E GARRA: peças metálicas usadas para
montar aparelhagens em geral.
Ø ESTANTE PARA TUBOS DE ENSAIO: Suporte para tubos de ensaio. Pode ser
feita de ferro, madeira ou ferro revestido com plástico.
Ø ESPÁTULA: usada para transferência de substâncias sólidas.
D) MATERIAIS DIVERSOS Ø PINÇA DE MADEIRA: Usado para segurar tubos de ensaio durante aquecimentos
diretos no bico de Bunsen.
Ø TROMPA DE VÁCUO: Usada em conjunto com o Kitassato e o funil de Buchner,
para fazer vácuo (redução da pressão) no Kitassato e facilitar a filtração.
Ø ESTUFA: Usada para secagem de materiais; atinge temperaturas de até 200 0C.
Ø CENTRÍFUGA: instrumento que serve para acelerar a sedimentação de sólidos em
suspensão em líquidos.
Ø MUFLA OU FORNO: utilizado na calcinação de substâncias, por aquecimento em
altas temperaturas (até 1000 ou 1500 ºC).
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Ø MANTA ELÉTRICA: utilizada no aquecimento de líquidos inflamáveis contidos
em balão de fundo redondo.
Ø BALANÇA: instrumento para determinação de massa.
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EXPERIÊNCIA N° 1
MEDIDAS DE MASSA E VOLUME
1. INTRODUÇÃO TEÓRICA
As experiências de laboratório em química, assim como em outras ciências
quantitativas, envolvem muito freqüentemente medidas de massa e volume, que são
posteriormente utilizados em cálculos. Nesta experiência, você medirá as massas e
volumes da água.
2. OBJETIVOS
Aprendizado de técnicas de medidas de massa e volume.
Diferenciar as vidrarias volumétricas das graduadas.
Verificar a precisão das vidrarias utilizadas.
3. MATERIAIS
Béqueres de 30, 100, 300 e 1000 mL; Bastão de vidro; Proveta de 25 mL; Pipeta
volumétrica de 25 mL: Pisseta, Balança; Conta-gotas.
4. REAGENTES
Água.
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
A) MEDIDAS REALIZADAS COM O BÉQUER
Esse procedimento deverá ser feito em triplicata, ou seja, repita a medida 3 vezes.
1) Pese um béquer de 100 mL e anote a massa.
Massa do béquer = _____________________________
2) Adicione 25 mL de água destilada e pese novamente o conjunto.
Massa béquer + 25 mL de água = _________________________
Massa de 25 mL de água = ________________________________
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Massa de 25 mL de água medida no BÉQUER
ANALISTA 1
ANALISTA 2
ANALISTA 3
MÉDIA
B) MEDIDAS REALIZADAS COM A PROVETA
Esse procedimento deverá ser feito em triplicata, ou seja, repita a medida 3 vezes.
1) Pese uma proveta de 25 mL e anote a massa.
Massa da Proveta = _________________________________________
2) Adicione 25 mL de água destilada e pese novamente o conjunto.
Massa Proveta + 25 mL de água = _________________________
Massa de 25 mL de água = ________________________________
Massa de 25 mL de água medida na PROVETA
ANALISTA 1
ANALISTA 2
ANALISTA 3
MÉDIA
C) MEDIDAS REALIZADAS COM A PIPETA VOLUMÉTRICA
1) Pese um béquer de 100 mL e anote a massa.
Massa do béquer = _____________________________
2) Meça 25 mL de água em uma pipeta volumétrica, transfira para o béquer e pese-o
novamente.
Massa béquer + 25 mL de água = ___________________________________
Massa de 25 mL de água = ________________________________
Massa de 25 mL de água medida na pipeta volumétrica
ANALISTA 1
ANALISTA 2
ANALISTA 3
MÉDIA
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6. RESULTADOS OBTIDOS:
VALOR ESPERADO (TABELADO) PARA A MASSA DE 25 mL DE ÁGUA = 24,9268 g
VIDRARIA UTILIZADA MÉDIA ERRO (%)
BÉQUER
PROVETA
PIPETA VOLUMÉTRICA
ENTREGAR RELATÓRIO _______/_______/_______
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EXPERIÊNCIA N° 2
DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE SÓLIDOS E
LIQUÍDOS
1. OBJETIVO:
Calcular a densidade de algumas amostras de sólidos e líquidos.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA:
A densidade é uma característica específica das substâncias. Ela é determinada
medindo-se a massa da amostra (através de uma balança), o volume (pode ser
determinado através dos conhecimentos de geometria, no caso de sólidos regulares, ou
através de instrumentos e técnicas de laboratório que possibilitem tal aferição), e
fazendo-se o quociente (divisão) entre os dois (d = m/v). A massa deve ser expressa em
gramas (g) e o volume em centímetros cúbicos (mL ou cm3).
3. MATERIAIS
Proveta de 50,0 mL; Pipeta graduada de 5,0 e 10,0 mL; Pipeta volumétrica de 10,0 mL;
Becher de 50 mL; Bastão de vidro e Balança.
4. REAGENTES
Ferro (Fe); Chumbo (Pb); Água deionizada (H2O) e Álcool etílico P.A (C2H5OH).
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
A) DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DOS SÓLIDOS
1. Pesar um pedaço de ferro, anotando a massa encontrada.
Massa de ferro encontrada: ___________________
2. Em uma proveta de 50,0 mL colocar água suficiente para que o pedaço de ferro
pesado possa ficar imerso, anotando o volume exato da água.
3. Colocar o pedaço de ferro pesado na água e anotar o volume deslocado (corresponde
à massa do metal).
Volume de água deslocado: ___________________
4. Calcular a densidade
Densidade = ______________________
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5. Repetir os procedimentos acima, substituindo o ferro por chumbo.
Massa de chumbo encontrada: _________________
Volume de água deslocado: ___________________
Densidade = ________________________
OBSERVAÇÃO: O valor teórico para a densidade do Ferro é de 7,86 g/mL e para
o Chumbo é de 11,34 g/mL.
B) DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DOS LÍQUIDOS
1. Determinar a massa de um becher de 50 mL limpo e seco.
Massa do becher: ___________________
2. Pipetar 10,00 mL (com pipeta volumétrica) de água deionizada e transferir para o
becher cuja massa já foi determinada, determinando a massa do conjunto becher + água.
Massa do becher + água: _______________
Massa da água: _______________________
3. Com os valores da massa e do volume da água, determine sua densidade.
Densidade: ________________________
4. Repetir os procedimentos acima, substituindo a água por álcool etílico.
Massa do becher: ___________________
Massa do becher + álcool: _______________
Massa do álcool: _______________________
Densidade: ________________________
OBSERVAÇÃO: O valor teórico para a densidade da Água é de 1,00 g/mL e para
o Álcool Etílico é de 0,79 g/mL.
ENTREGAR RELATÓRIO _______/_______/_______
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EXPERIÊNCIA N° 3:
TÉCNICAS DE AQUECIMENTO 1. OBJETIVO:
Aprender a utilizar o bico de Bunsen.
Aprender a aquecer tubos de ensaio e béquer em laboratório.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA:
Algumas operações em laboratório envolvem processos de aquecimento. A escolha da
fonte de calor depende do material a ser aquecido e o porquê de ser aquecido.
As fontes de aquecimento mais utilizadas são: gás e energia elétrica.
• Bicos de gás: Os bicos de gás são utilizados em aquecimento de substâncias não
inflamáveis. O aquecimento pode ser:
Direto: a chama fica em contato direto com o recipiente; é o caso do aquecimento de
cadinhos, que ficam apoiados sobre o tripé em triângulos de porcelana e de tubos de
ensaio, que são seguros através de uma pinça de madeira.
Indireto: os recipientes ficam apoiados sobre uma tela, denominada tela de amianto,
que distribui uniformemente o calor da chama; é o caso do aquecimento de bechers,
balões de fundo chato, caçarolas, balões de fundo redondo e de destilação, etc.
• Energia elétrica: Para aquecimento de substâncias inflamáveis são utilizados os
seguintes aparelhos:
Manta elétrica – serve para aquecimento de balão de fundo redondo.
Chapa elétrica – serve para aquecimento de balão de fundo chato, becher, erlenmeyer,
etc.
3. MATERIAIS
Cadinho; Bico de Bunsen; Proveta de 50,0 mL; Pipeta graduada de 5,0 e 10,0 mL;
Pipeta volumétrica de 10,0 mL; Becher de 50 mL; Bastão de vidro e Balança.
4. REAGENTES
Sulfato de cobre II pentahidratado (CuSO4·5H2O); cloreto de sódio (NaCl); ácido
clorídrico (HCl); cloreto de amônio sólido (NH4Cl).
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5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
A) AQUECIMENTO DIRETO EM CADINHO
1. Montar um sistema para aquecimento direto de cadinhos (triângulo de porcelana
apoiado em tripé).
2. Pesar um cadinho limpo e seco e anotar o valor de sua massa.
Massa do cadinho: ______________________
3. Pesar, por adição, cerca de 2 gramas de sulfato de cobre II pentahidratado
(CuSO4·5H2O), anotando a massa correta.
Aspecto do sulfato de cobre II pentahidratado (CuSO4·5H2O):
_____________________________________________________________________
Massa do cadinho + CuSO4·5H2O: _______________________
Massa do CuSO4·5H2O: ________________________________
4. Transferir o cadinho para o triângulo de porcelana, segurando-o com a pinça e
aquecê-lo fortemente até que toda a coloração azul do sal tenha desaparecido.
5. Transferir o cadinho para um dessecador e deixá-lo esfriar até atingir a temperatura
ambiente.
6. Pesar novamente o cadinho (na mesma balança) e anotar o valor da massa.
Aspecto do sulfato de cobre II após o aquecimento:
_____________________________________________________________________
Massa do cadinho + CuSO4: _______________________
Massa do CuSO4: ________________________________
7. Com o auxílio de uma pipeta, gotejar água sobre o sólido contido no cadinho,
tocando a base do mesmo com a ponta dos dedos e anotando suas observações.
B) AQUECIMENTO INDIRETO EM BECHER (CRISTALIZAÇÃO)
1. Juntar, em um becher, 10 mL de solução de cloreto de sódio (NaCl).
Aspecto da solução:
_____________________________________________________________________
2. Aquecê-lo sobre uma tela de amianto, reduzindo o aquecimento quando começarem a
se formar os primeiros cristais.
3. Aquecer em chama branda até quase à secura.
4. Observar o aspecto dos cristais formados.
Aspecto dos cristais:
____________________________________________________________________________
22
C) AQUECIMENTO DIRETO EM TUBO DE ENSAIO
1. Colocar em um tubo de ensaio um pequeno prego de ferro, com cuidado para que o
mesmo não perfure o fundo do tubo.
2. Pipetar 3,0 mL de solução 10% v/v de ácido clorídrico (HCl) para o interior do tubo e
observar por alguns minutos.
Aspecto da solução de ácido clorídrico (HCl) :
_____________________________________________________________________
Aspecto da interação prego – solução:
_____________________________________________________________________
3. Aquecer o tubo, com o auxílio de uma pinça de madeira e a técnica adequada (chama
branda), por alguns minutos, anotando suas observações. Cuidado para que não haja
projeções durante o aquecimento.
Observações após o aquecimento:
ENTREGAR RELATÓRIO _______/_______/_______
23
EXPERIÊNCIA N° 4:
FENÔMENOS FÍSICOS E QUÍMICOS 1. OBJETIVO:
Identificar a diferença entre uma simples mistura de substâncias e uma reação química.
Verificar as diferenças entre os fenômenos físicos e químicos através de processos
experimentais.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA:
Fenômeno físico é aquele que não altera a estrutura das substâncias, ou seja, não altera
a sua composição química.
Fenômeno químico é aquele que altera a estrutura das substâncias, modificando sua
composição química.
Experimentalmente, é possível diferenciar os fenômenos físicos dos químicos pela
observação das alterações ocorridas durante as experiências. A formação de gases, de
produtos insolúveis (denominados precipitados) e de colorações inesperadas no
sistema, são fortes indícios da ocorrência de um fenômeno químico, uma vez que
possuem características diferentes das dos reagentes usados. Observe
cuidadosamente os reagentes usados: seu estado físico; se está puro ou em mistura;
sua coloração, etc., com o objetivo de analisar as modificações ocorridas.
3. MATERIAIS
Bico de Bunsen; Tela de amianto; Tripé; Tubos de ensaio, Estante para tubos; Becher de
50 mL; Pinça para becher; Vidro de relógio.
4. REAGENTES
Iodo (I2); magnésio metálico (Mg); Carbonato de cálcio sólido (CaCO3); Cobre metálico
(Cu); ferro metálico (Fe); Solução de cloreto férrico (FeCl3) 0,1 mol/L; Solução de
tiocianato de amônio (NH4SCN) 0,1 mol/L; Solução de ácido clorídrico (HCl) 30% v/v;
Solução de ácido clorídrico (HCl) 0,1 mol/L; Solução de hidróxido de sódio (NaOH)0,1
mol/L; Solução de sulfato de sódio (Na2SO4) 0,1 mol/L; Solução de cloreto de bário
(BaCl2) 0,1 mol/L; Solução de sulfato cúprico (CuSO4) 0,1 mol/L; Solução de cloreto
férrico (FeCl3) 0,1 mol/L; Água de cal ou de barita (Ca(OH)2 ou Ba(OH)2).
24
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
A) Colocar alguns cristais de iodo (I2) em um becher limpo e seco. Cobrir o becher com
um vidro de relógio contendo água. Colocar este conjunto sobre uma tela de amianto.
Com o auxílio de um tripé aquecê-lo com chama baixa até que os vapores de iodo
cheguem ao vidro de relógio. Desligar o gás e deixar esfriar o sistema (colocar o becher
para esfriar sobre outra tela de amianto, na bancada). Anotar todas as observações (antes
e depois do experimento) e determinar se o fenômeno é físico ou químico.
Aspecto do iodo (I2) antes do aquecimento:
______________________________________________________________________
Aspecto do iodo (I2) após o aquecimento:
______________________________________________________________________
Indicação de fenômeno ___________________________________
Justificativa:
______________________________________________________________________
B) Colocar uma pequena porção de carbonato de cálcio (CaCO3) em um becher. Juntar
3,0 mL de solução de ácido clorídrico (HCl) e observar. Esperar até que não mais se
note a presença de carbonato de cálcio (se for necessário, acrescentar mais ácido).
Aspecto do carbonato de cálcio (CaCO3):
______________________________________________________________________
Aspecto da solução de ácido clorídrico (HCl) :
______________________________________________________________________
Observações após a junção dos reagentes:
______________________________________________________________________
Indicação de fenômeno ____________________________
Justificativa:
______________________________________________________________________
25
C) Colocar 1,0 mL de solução de sulfato de sódio (Na2SO4) em um tubo de ensaio e
adicionar 1,0 mL de solução de cloreto de bário (BaCl2). Agitar, observar e colocar o
tubo na estante. Após algum tempo de repouso, observar novamente o tubo. O
fenômeno é físico ou químico?
Aspecto da solução de sulfato de sódio (Na2SO4):
______________________________________________________________________
Aspecto da solução de cloreto de bário (BaCl2):
______________________________________________________________________
Observações após a junção dos reagentes:
______________________________________________________________________
Indicação de fenômeno _______________________________
Justificativa:
______________________________________________________________________
D) Colocar 1,0 mL de solução de cloreto férrico (FeCl3) e adicionar 1,0 mL de solução
de tiocianato de amônio (NH4SCN). Agitar, observar e colocar o tubo na estante. O
fenômeno é físico ou químico?
Aspecto da solução de cloreto férrico (FeCl3):
______________________________________________________________________
Aspecto da solução de tiocianato de amônio (NH4SCN):
______________________________________________________________________
Observações após a junção dos reagentes:
______________________________________________________________________
Indicação de fenômeno ____________________________
Justificativa:
______________________________________________________________________
26
E) Em um tubo de ensaio adicionar volumes iguais de solução de sulfato cúprico
(CuSO4) e solução de cloreto férrico (FeCl3) (1,0 mL de cada ). Agitar e observar. O
fenômeno é físico ou químico?
Aspecto da solução de sulfato cúprico (CuSO4):
______________________________________________________________________
Aspecto da solução de cloreto férrico (FeCl3):
______________________________________________________________________
Observações após a junção dos reagentes:
______________________________________________________________________
Indicação de fenômeno ___________________________
Justificativa:
______________________________________________________________________
F) Segurar um pequeno pedaço de magnésio metálico (Mg°) com uma pinça metálica.
Introduzir a ponta do metal na chama (zona oxidante) do bico de Bunsen. Observar com
cuidado a combustão do magnésio e o aspecto da substância que resta na pinça (a luz
produzida é muito viva e pode prejudicar a vista).
Aspecto do magnésio metálico (Mg°) antes e depois da combustão:
______________________________________________________________________
Indicação de fenômeno ___________________________
G) Em um tubo de ensaio adicionar volumes iguais de solução de ácido clorídrico (HCl)
e solução de hidróxido de sódio (NaOH) (1,0 mL de cada ). Agitar e observar. O
fenômeno é físico ou químico?
Aspecto da solução de ácido clorídrico (HCl):
______________________________________________________________________
Aspecto da solução de hidróxido de sódio (NaOH):
______________________________________________________________________
Observações após a junção dos reagentes:
______________________________________________________________________
Indicação de fenômeno ___________________________
27
H) Em um tubo de ensaio adicionar 2,0 mL de solução de ácido clorídrico (HCl) 30%
v/v e um pequeno pedaço de cobre metálico(Cu). Agitar e observar. O fenômeno é
físico ou químico?
Aspecto da solução de ácido clorídrico (HCl):
______________________________________________________________________
Aspecto do pedaço de cobre:
______________________________________________________________________
Observações após a junção dos reagentes:
______________________________________________________________________
Indicação de fenômeno ______________________
Justificativa:
______________________________________________________________________
I) Em um tubo de ensaio adicionar 2,0 mL de solução de ácido clorídrico (HCl) 30%
v/v e um pequeno pedaço de ferro metálico( prego - Fe). Agitar e observar. O fenômeno
é físico ou químico?
Aspecto da solução de ácido clorídrico (HCl):
______________________________________________________________________
Aspecto do pedaço de ferro:
______________________________________________________________________
Observações após a junção dos reagentes:
______________________________________________________________________
Indicação de fenômeno ____________________________
Justificativa:
______________________________________________________________________
28
J) Em um tubo de ensaio adicionar 5,0 mL de água de barita (solução de hidróxido de
bário – Ba(OH)2) e soprá-la , introduzindo a ponta de uma pipeta na solução .Observar.
O fenômeno é físico ou químico?
Aspecto da água de barita:
______________________________________________________________________
Observações após o sopro:
______________________________________________________________________
Indicação de fenômeno __________________________________
Justificativa:
______________________________________________________________________
ENTREGAR RELATÓRIO _______/_______/_______
29
EXPERIÊNCIA N° 5:
MÉTODOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS
1. OBJETIVO:
Separar os componentes de misturas heterogêneas e homogêneas.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA:
Mistura é a associação de duas ou mais substâncias diferentes cujas estruturas
permanecem inalteradas, isto é, não ocorre reação química entre elas. Temos dois tipos
de misturas:
a) Mistura homogênea não é possível distinguir superfícies de separação entre seus
componentes, nem mesmo com os mais aperfeiçoados aparelhos de aumento, tais como
ultramicroscópio ou microscópio eletrônico.
b) Mistura heterogênea é possível distinguir superfícies de separação entre seus
componentes, em alguns casos a olho nu, em outros com microscópio comum.
É muito comum as substâncias aparecem misturadas na Natureza. Freqüentemente,
portanto, é necessário separar as substâncias existentes na mistura, até ficarmos com
cada substância totalmente isolada das demais (substância pura). Esta separação chama
se desdobramento, fracionamento ou análise imediata da mistura.
Os processos empregados na análise imediata enquadram-se em dois tipos, conforme a
mistura seja homogênea ou heterogênea :
• Nas misturas heterogêneas usam-se os processos mecânicos, que têm por
finalidade separar as diferentes fases, obtendo-se deste modo misturas homogêneos ou
substâncias puras.
• Nas misturas homogêneas recorrem-se a processos mais enérgicos, empregando-
se processos físicos ou de fracionamento, pois a mistura homogênea fraciona-se em
duas ou mais substâncias puras, isto é, seus componentes.
30
3. MATERIAIS
Gral (ou almofariz) com pistilo; Becher de 50 e 100 mL; Proveta de 50 ou 100 mL;
Suporte universal/ argola e mufa; Funil / Papel de filtro; Bastão de vidro; Funil de
Büchner / Kitassato; Tubos de centrífuga; Bico de Bunsen; Tripé / Tela de amianto;
Ampola de decantação; Balão de destilação; Condensador; Erlenmeyer de 100 ou 250
mL. 4. REAGENTES
Giz; Precipitado de hidróxido férrico (Fe(OH)3); Querosene misturado com iodo;
Enxofre (S); Sulfato cúprico sólido (CuSO4).
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
SEPARAÇÃO DE MISTURAS HETEROGÊNEAS
A) FILTRAÇÃO SIMPLES
1. Transferir uma pequena quantidade de giz, previamente pulverizado em gral, para um
béquer contendo 30 mL de água, medidos no próprio béquer.
2. Agitar a mistura com auxílio de um bastão de vidro.
3. Filtrar a suspensão preparada, utilizando a técnica de filtração simples.
ATENÇÃO!! Manter a mistura a uma distância de 0,5 cm da borda do papel de filtro.
31
B) FILTRAÇÃO À PRESSÃO REDUZIDA (VÁCUO)
1. Transferir uma pequena quantidade de giz, previamente pulverizado em gral, para um
béquer contendo 30 mL de água, medidos no próprio béquer.
2. Agitar a mistura com auxílio de um bastão de vidro.
3. Filtrar a suspensão preparada, utilizando a técnica de filtração à pressão reduzida.
C) DECANTAÇÃO
1. Adicionar 20 mL de querosene, previamente misturada com iodo, em um béquer de
50 mL. Transferir para o funil de decantação.
2. No funil de decantação contendo o querosene adicionar 20 mL de água.
3. Agitar o funil e esperar a decantação.
4. Decorrido algum tempo, abrir a torneira e deixar escoar a fase mais densa para dentro
de um béquer.
5. Recolher a interfase (região limite entre as duas fases) em um outro béquer e
desprezando-a.
6. Feito isto, deixe escoar agora a fase menos densa, recolhendo-a em outro béquer.
32
D) DISSOLUÇÃO FRACIONADA
1. Misture em um gral enxofre (coloração amarela) e sulfato cúprico (coloração azul).
2. Colocar a mistura em um béquer.
3. Adicionar água suficiente para dissolver o sufato cúprico, já que o enxofre não é
solúvel em água.
4. Filtrar em funil comum, recolhendo o filtrado em um béquer e confirmar se o filtrado
possui a cor azul.
5. Levar o filtrado a ebulição, em aquecimento indireto, até a cristalização do sal (Ver
Experimento N° 3).
6. Verificar a coloração do resíduo que ficou.
33
SEPARAÇÃO DE MISTURAS HOMOGÊNEAS
A) DESTILAÇÃO SIMPLES
1. Colocar em um becher cerca de 50 mL de solução para destilação.
2. Montar a aparelhagem conforme o esquema abaixo.
3. Usando um funil, transfira, com auxílio de um bastão, a solução para o balão de
destilação.
4. Colocar pérolas de vidro no balão de destilação (evitam o superaquecimento).
5. Ligar a água, para que ocorra a refrigeração no condensador, verificando se todas as
conexões estão em ordem e se o fluxo de água não está muito intenso.
6. Aquecer o balão.
7. Verificar que, quando a solução atinge seu ponto de ebulição, a água passa para o
estado gasoso, indo para o condensador, onde volta ao estado líquido.
8. A primeira parte do destilado deverá ser desprezada (pode conter impurezas).
9. O aquecimento deverá cessar pouco antes de levar o balão à secura.
ENTREGAR RELATÓRIO _______/_______/_______
34
EXPERIÊNCIA N° 6:
USO DA DESTILAÇÃO POR ARRASTE A VAPOR E DA TÉCNICA DE EXTRAÇÃO PARA OBTENÇÃO DE ÓLEO
ESSENCIAL
1. OBJETIVO:
Extração de um óleo essencial, pelo método de destilação por arraste a vapor seguida do
processo de extração por solventes.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA:
Um grande número de árvores e outras plantas exalam aromas agradáveis, que
resultam de misturas complexas de compostos orgânicos voláteis. Essas misturas de
produtos naturais voláteis constituem o que se denomina de óleos essenciais. Esse óleo,
produzido pela planta, fica geralmente armazenado em pequenas vesículas das folhas,
pétalas e cascas, e, devido a sua volatilidade, escapa pelos poros das vesículas
perfumando o ambiente. Dentre os óleos mais importantes, podemos destacar os de:
eucalipto, canela, hortelã, jasmim, lavanda, limão, rosa etc.
A extração e a comercialização desses óleos essenciais são importantes para as
indústrias de perfumes, alimentos, fármacos, materiais de limpeza, dentre outras.
Os métodos mais comuns de extração de óleos essenciais de plantas são: a
prensagem, a destilação por arraste a vapor e a extração por solventes. Nesta
experiência, será feita a extração do óleo essencial de um material vegetal utilizando o
método de destilação por arraste a vapor, seguida de extração por solventes.
3. MATERIAIS
Balão de destilação; Condensador; Erlenmeyer de 100 ou 250 mL.; Bico de Bunsen. 4. REAGENTES
Cravo-da-índia ou erva-doce ou canela ou casca de laranja, etc.
35
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
A) DESTILAÇÃO POR ARRASTE A VAPOR
1. Montar a aparelhagem para a destilação por arraste a vapor, conforme mostrado na.
Figura Abaixo.
2. Adicionar ao balão gerador de vapor algumas pedras de ebulição e, em seguida, água
até atingir a metade de seu volume; esse balão será aquecido com o bico de Bunsen.
3. Adicionar o material vegetal triturado em um almofariz com pistilo ou picado (de
acordo com a parte da planta utilizada) a um balão de 500 mL, juntamente com 100 mL
de água. Esse balão será aquecido com uma manta de aquecimento.
4. Começar o aquecimento, de maneira que se consiga uma velocidade lenta, porém,
contínua, de destilação.
5. Durante a destilação, se necessário, adicionar água ao balão gerador de vapor, de
modo a manter o nível original de líquido.
6. Continuar a destilação a vapor até que se tenha coletado cerca de 100 mL de
destilado.
ATENÇÃO!!!: Antes de desligar o bico de Bunsen, desconectar o balão gerador de
vapor do restante da aparelhagem.
36
B) EXTRAÇÃO COM SOLVENTES
1. Testar um funil de separação de 250 mL, com o solvente a ser utilizado na extração
(no caso, água destilada) para assegurar que não haja vazamento.
2. Colocar o funil de separação apoiado no anel ao qual será adicionado o líquido obtido
da destilação (destilado) e 10mL de diclorometano; agitar cuidadosamente o funil, com
movimentos circulares, mantendo-o aberto na parte superior. Se observar a saída de
muito gás, mantenha-o agitando até que haja diminuição desses gases.
3. Retirar o funil de separação do suporte, fechá-lo bem e agitá-lo. Após cada agitação,
abrir a torneira para a saída de gases. Repetir esta operação até que não saia mais gases.
Esta agitação deve ser branda para que não se gaste um longo período de tempo para a
separação das fases.
4. Recolocar o funil de separação no suporte mantendo-o semi-aberto. Deixar em
repouso alguns minutos até que haja a separação das fases.
5. Como nesse experimento, a fase orgânica contém diclorometano, que é um líquido
mais denso que a água e, portanto ficará na parte de baixo do funil de separação, faça a
retirada somente da fase orgânica, para um erlenmeyer de 125 mL, previamente
pesado.
6. Á fase aquosa, que ficou no funil de separação, deverá ser adicionado outros 10 mL
de diclorometano e o processo de extração deverá ser repetido. Novamente, recolher a
fase orgânica (que contem o óleo essencial e o diclorometano) junto ao erlenmeyer que
continha a primeira fase orgânica separada.
7. Conservar a fase orgânica (que contém o diclorometano) e desprezar a fase aquosa,
contida no funil de separação.
8. Se necessário, secar a fase orgânica com sulfato de sódio anidro.
9. Com a fase orgânica, fazer a evaporação da maior parte do diclorometano, em
CAPELA, em banho-maria, concentrando esse conteúdo até que se obtenha um resíduo
oleoso.
10. Pesar esse erlenmeyer que contém o óleo essencial, após secagem de sua parte
externa.
11. Calcular a percentagem de óleo essencial obtida a partir da quantidade de material
vegetal empregada.
ENTREGAR RELATÓRIO _______/_______/_______
37
EXPERIÊNCIA N° 7:
INDICADORES ÁCIDO-BASE
1. OBJETIVO:
Reconhecer os principais comportamentos químicos que caracterizam ácidos e bases de
Arrhenius.
Caracterizar a importância dos indicadores ácido-base.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA:
As funções químicas têm por objetivo agrupar substâncias de comportamento
quimicamente semelhante. Dentre as funções inorgânicas temos as conhecidas como
ácidos e bases, de características bastante marcantes e facilmente comprováveis.
Indicadores são substâncias que auxiliam na caracterização dos ácidos e bases,
permitindo detectar a presença dos íons H+ (no caso dos ácidos) e OH- (no caso das
bases) nas soluções.
Dados fornecidos para a prática:
Indicadores Zona de Viragem (pH) Mudança de Cor
Metilorange 3,1 – 4,4 Vermelho a Amarelo
Azul de Bromotimol 6,0 – 7,6 Amarelo a Azul
Fenolftaleína 8,2 – 9,8 Incolor a Vermelho
3. MATERIAIS
Béqueres de 50 ou 100 mL; Tubos de ensaio e estante; Pipeta graduada de 5,0 mL;
Vidro de relógio; Bastão de vidro; Papel indicador universal. 4. REAGENTES
Soluções de mesma concentração ( 0,1 mol/L) de : Ácido acético (CH3COOH); Ácido
sulfúrico (H2SO4); Ácido clorídrico (HCl); Cloreto de sódio (NaCl); Hidróxido de sódio
(NaOH); Hidróxido de amônio (NH4OH); Indicadores : metilorange, fenolftaleína, azul
de bromotimol.
38
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
A) TÉCNICA PARA O USO DO PAPEL INDICADOR
1. Pegue um vidro de relógio limpo e seco e coloque alguns pedaços de papel indicador
nas bordas do mesmo.
2. Umedeça um bastão de vidro com água destilada e aproxime-o de um dos pedaços de
forma que uma gota molhe o papel. Compare a coloração do papel com a tabela
existente no laboratório.
3. Repita o procedimento para as soluções de ácido clorídrico, hidróxido de sódio e
cloreto de sódio.
SUBSTÂNCIA pH ENCONTRADO
ÁGUA DESTILADA
HCl
NaOH
NaCl
B) AÇÃO DOS INDICADORES SOBRE ÁCIDOS E BASES
Em dois béqueres de 50 mL acrescente, respectivamente, 10 mL de ácido clorídrico e
hidróxido de sódio e identifique-os com etiquetas.
1. Pegue três tubos de ensaio e a eles adicione, respectivamente, 1,0mL de água
deionizada, 1,0 mL de solução de hidróxido de sódio (NaOH) e 1,0 mL de solução de
ácido clorídrico (HCl). A cada um dos tubos adicione 3 gotas de metilorange, agite ,
observe e anote os resultados. Misture as soluções de ácido e hidróxido e observe o
resultado. Verifique com papel indicador o pH resultante da mistura
(pH = ____________).
2. Pegue três tubos de ensaio e a eles adicione, respectivamente, 1,0 mL de água
deionizada, 1,0 mL de solução de hidróxido de sódio (NaOH) e 1,0 mL de solução de
ácido clorídrico (HCl). A cada um dos tubos adicione 3 gotas de fenolftaleína, agite ,
observe e anote os resultados. Misture as soluções de ácido e hidróxido e observe o
resultado. Verifique com papel indicador o pH resultante da mistura.
(pH = _____________).
39
3. Pegue três tubos de ensaio e a eles adicione, respectivamente, 1,0 mL de água
deionizada, 1,0 mL de solução de hidróxido de sódio (NaOH) e 1,0 mL de solução de
ácido clorídrico (HCl). A cada um dos tubos adicione 3 gotas de azul de bromotimol,
agite , observe e anote os resultados. Misture as soluções de ácido e hidróxido e observe
o resultado. Verifique com papel indicador o pH resultante da mistura.
(pH = _____________).
A partir de suas observações e da tabela de indicadores fornecida, preencha os
quadros abaixo.
INDICADOR METILORANGE
SUBSTÂNCIAS COLORAÇÃO FAIXA DE pH
HCl
NaOH
ÁGUA
HCl + NaOH
INDICADOR FENOLFTALEÍNA
SUBSTÂNCIAS COLORAÇÃO FAIXA DE pH
HCl
NaOH
ÁGUA
HCl + NaOH
INDICADOR AZUL DE BROMOTIMOL
SUBSTÂNCIAS COLORAÇÃO FAIXA DE pH
HCl
NaOH
ÁGUA
HCl + NaOH
ENTREGAR RELATÓRIO _______/_______/_______
40
EXPERIÊNCIA N° 8:
ÓXIDOS
1. OBJETIVO:
Verificar experimentalmente o comportamento de óxidos.
Montar as reações de classificação de um óxido.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA
Óxidos são compostos binários de oxigênio nos quais o oxigênio é o elemento mais
eletronegativo.
Óxidos básicos: são compostos metálicos que reagem por síntese com água formando
hidróxidos.
Óxidos ácidos: são os óxidos que reagem por síntese com água formando ácidos
oxigenados (oxiácidos); são formados por ametais ou por metais em estado de oxidação
elevado.
Óxidos anfóteros: são formados por semimetais ou por metais de transição; possuem
caráter iônico - molecular e se comportam como óxidos básicos ou ácidos, diante dos
ácidos ou hidróxidos fortes.
Peróxidos: são óxidos que reagem com água formando hidróxidos e água oxigenada
(H2O2) e com ácidos formando sal e água oxigenada; contêm o grupo ( O – O )-2 ,
denominado peroxi.
3. MATERIAIS
Vidro de relógio; Tubos de ensaio e estante; béqueres de 50 ou 100 mL; Pipeta
graduada de 5,0 mL; Funil / papel de filtro; Suporte universal; Argola e mufa e Bastão
de vidro. 4. REAGENTES
Óxido de cálcio (CaO); Peróxido de sódio (Na2O2); Dióxido de manganês (MnO2);
Papel indicador universal; Indicador azul de bromotimol; Indicador fenolftaleína;
Solução 10% de peróxido de hidrogênio (H2O2); Solução 0,1 mol/L de hidróxido de
sódio (NaOH); Solução 10% de ácido clorídrico (HCl).
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5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
ATENÇÃO!!! Anote suas observações ÓXIDOS BÁSICOS
A) Em um béquer colocar 20 mL de água deionizada e adicionar uma pequena porção
de óxido de cálcio, agitando bem com bastão de vidro.
Montar uma aparelhagem para filtração simples e, através da técnica adequada, filtrar a
Suspensão obtida, recolhendo o filtrado em um béquer. Transferir parte do filtrado para
um tubo de ensaio, adicionar 2 gotas de fenolftaleína e observar, anotando o resultado.
O béquer contendo o restante do filtrado deve ser reservado para uma experiência que
será realizada posteriormente.
B) Colocar em um tubo de ensaio uma pequena porção de óxido de cálcio, adicionando
em seguida, 2,0 mL de solução 10% de ácido clorídrico, agitando bem, observando o
ocorrido e anotando suas observações.
ÓXIDOS ÁCIDOS
A) Em um béquer, colocar 10 mL de água da torneira e 5 gotas de azul de bromotimol
(a coloração do indicador deverá estar verde!!!). Com o auxílio de uma pipeta, assoprar
de modo a fazer borbulhar a solução do béquer até observar mudança de cor no
indicador de verde para amarelo. Deixar o béquer em repouso e, no final da aula,
observar se ocorre alguma modificação, anotando suas observações.
B) Em um béquer, colocar 10 mL de solução 0,1 mol/L de hidróxido de sódio e 3 gotas
de fenolftaleína. Assoprar com uma pipeta até descoramento do indicador.
PERÓXIDOS
A) Em um tubo de ensaio colocar 2,0 mL de água oxigenada e adicionar uma
quantidade bem pequena de dióxido de manganês, observando o que ocorre.
B) Em um tubo de ensaio adicionar uma pequena porção de peróxido de sódio e 2,0 mL
de água deionizada. Observar, verificando em seguida o pH da solução resultante com
papel indicador universal, com a técnica adequada.
ENTREGAR RELATÓRIO _______/_______/______
42
EXPERIÊNCIA N° 9:
SOLUÇÕES
1. OBJETIVO
Caracterizar experimentalmente os conceitos relacionados às soluções, tais como
concentrado, diluído, saturado, etc.
Preparar soluções e dominar a técnica de titulação.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA
As misturas podem ser descritas como sendo homogêneas ou heterogêneas. Uma
mistura homogênea é aquela cujas propriedades são uniformes em toda sua extensão. A
este tipo de mistura se dá o nome de solução.
Numa solução o disperso é chamado soluto e o dispergente é denominado
solvente. Assim, se considerarmos uma solução aquosa de sacarose, a sacarose será o
soluto e a água o solvente.
Como já foi comentado anteriormente, devido à sua natureza homogênea, as
soluções facilitam as trocas químicas e por isso são rotineiramente usadas quando se
desejam realizar reações.
3. MATERIAIS
Balão vol. de 250 mL; Béqueres; Erlenmeyer de 125 mL; Proveta de 100 mL; Suporte
universal; Bureta; Pisseta.
4. REAGENTES
Carbonato de sódio PA sólido (Na2CO3); Ácido sulfúrico concentrado (H2SO4);
Vermelho de metila (indicador).
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5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
A) PREPARO DE 250 mL DE UMA SOLUÇÃO 0,05 mol/L DE ÁCIDO
SULFÚRICO
1. Efetuar os cálculos para determinar qual o volume de ácido concentrado necessário
para sua solução. Utilizar para tal, o valor da densidade e da % p/p que vem marcado no
rótulo do frasco.
2. Coloque 150 mL de água destilada num balão volumétrico de 250 mL.
3. Pipetar a quantidade de ácido necessária utilizando uma pipeta graduada e uma pêra e
adicione aos poucos no balão, agitando sempre. Cuidado: a mistura de água e ácido é
exotérmica: a adição deve ser sempre do ácido sobre a água.
4. Espere esfriar e complete o volume do balão, tendo o cuidado de homogeneizar a
solução um pouco antes de completar o volume.
5. Transfira a solução para o frasco apropriado. (OBS: No rótulo de uma solução sempre
deve aparecer o nome do reagente, sua concentração, data e o nome da pessoa que
preparou).
B) PADRONIZAÇÃO DA SOLUÇÃO DE ÁCIDO SULFÚRICO
1. Montar a bureta no suporte universal, utilizando uma garra para fixá-la. Lavar a
bureta com detergente e em seguida com água da torneira. Repetir a lavagem usando
água destilada. (Estude essa montagem antes de iniciar o experimento).
2. Rinsar a bureta, duas vezes, com a solução de ácido sulfúrico preparada. Em seguida,
encher a bureta com a solução de ácido sulfúrico 0,05 mol/L e zerar, recolhendo o
excesso de solução em um béquer de forma que a parte inferior do menisco fique na
marca do zero. A bureta está pronta para iniciar a titulação.
3. Em um vidro de relógio pese massa suficiente de carbonato de sódio, previamente
seco a 250-300°C, para neutralizar 25 mL da solução de ácido sulfúrico 0,05 mol/L.
Adicionar cerca de 30 mL de água destilada, medidos com uma proveta e 3 gotas de
vermelho de metila. Agite para solubilizar todo o carbonato.
4. Titular a solução contida no Erlenmeyer gotejando a solução de ácido da bureta até o
aparecimento da cor vermelha. Após o aparecimento da cor vermelha, parar de gotejar a
solução de ácido e anotar o volume de solução consumido. Aquecer a solução por um a
dois minutos. Se a cor retomar ao amarelo continue a titular até que ocorra novamente a
mudança de cor. Anote o volume final.
44
5. Zerar novamente a bureta, enchendo-a com solução 0,05 mol/L de ácido sulfúrico e
repetir o procedimento mais duas vezes.
6. Fazer a média dos três resultados de volume da solução de ácido consumido e
calcular a normalidade real da solução de ácido sulfúrico.
ENTREGAR RELATÓRIO _______/_______/______
45
EXPERIÊNCIA N° 10
REAÇÕES QUÍMICAS EM SOLUÇÃO AQUOSA
1. OBJETIVO
Classificar o tipo de reação química realizada.
Observar experimentalmente alguns dos fatores que influenciam a velocidade das
reações.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA
Tipos de reações:
• Reações de síntese ou adição
• Reações de análise ou decomposição
• Reações de dupla troca
• Reações de simples troca ou deslocamento
Classificação das reações:
Quanto à liberação ou absorção de calor:
• Exotérmicas – liberam calor: Reagentes → Produtos + calor
• Endotérmicas – absorvem calor: Reagentes + calor → Produtos
Quanto à variação do Nox das espécies envolvidas:
• Reações de oxi-redução – quando há variação do Nox das espécies envolvidas.
• Reações sem oxi-redução – quando não há variação do Nox das espécies
envolvidas.
Fatores que influenciam na velocidade das reações químicas:
Os fatores sem os quais as reações não ocorrem são denominados essenciais e os
que apenas modificam a velocidade das reações são chamados acessórios. São fatores
essenciais o contato e a afinidade: o primeiro é imprescindível, pois as substâncias só
podem se combinar se suas espécies se aproximarem umas das outras e o segundo está
relacionado com as posições ocupadas pelos elementos na tabela periódica.
Os principais fatores que influenciam a velocidade das reações são: luz,
temperatura, superfície de contato, concentração dos reagentes e catalisador.
46
3. MATERIAIS
Tubos de ensaio e estante; Pipeta graduada de 5,0 mL; Pinça de madeira e metálica.
4. REAGENTES
Cloreto de amônio (NH4Cl); Ferro (Fe) – prego; Dióxido de manganês (MnO2); Cobre
metálico (Cu); Carbonato de cálcio em pedaços e em pó (CaCO3); Magnésio metálico
(Mg); Ácido clorídrico concentrado; Hidróxido de amônio concentrado; Papel indicador
universal; Água oxigenada (H2O2); Solução 10% v/v de ácido clorídrico (HCl).
Soluções de mesma concentração (0,1 mol/L) de: Nitrato de prata (AgNO3); Sulfato
cúprico (CuSO4); Nitrato de chumbo II [Pb(NO3)2 ]; Cloreto férrico (FeCl3); Iodeto de
potássio (KI); Ferrocianeto de potássio (K4[Fe(CN)6]); Cromato de sódio (Na2CrO4);
Tiossulfato de sódio (Na2S2O3); Ácido sulfúrico (H2SO4).
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
TIPOS DE REAÇÕES QUANTO ÀS SUBSTÂNCIAS ENVOLVIDAS:
A) Colocar uma pequena quantidade de cloreto de amônio SÓLIDO em um tubo de
ensaio limpo e seco. Na extremidade aberta do tubo colocar uma tira de papel indicador
umedecido com água e aquecer o tubo diretamente em chama forte do bico de Bunsen,
com o auxílio de uma pinça de madeira. Observar e anotar os resultados.
B) Em um tubo de ensaio colocar um pedaço de cobre metálico e adicionar 1,0 mL de
solução de nitrato de prata. Deixar em repouso na estante e, no final da prática,
observar e anotar os resultados obtidos.
C) Em um tubo de ensaio colocar 1,0 mL de solução de nitrato de chumbo II e 1,0 mL
de solução de iodeto de potássio, agitando e observando o ocorrido. Adicionar águia
deionizada ao tubo e aquecer cuidadosamente, em chama bem branda, até dissolver
completamente o precipitado. Deixar esfriar na estante e observar. Anotar todos os
resultados obtidos.
D) Em um tubo de ensaio colocar 1,0 mL de solução de cloreto férrico e 1,0 mL de
solução de ferrocianeto de potássio, agitando e observando o ocorrido.
47
E) Segurar um pequeno pedaço de magnésio metálico (Mg) com uma pinça metálica.
Introduzir a ponta do metal na chama (zona oxidante) do bico de Bunsen. Observar com
cuidado a combustão do magnésio e o aspecto da substância que resta na pinça (a luz
produzida é muito viva e pode prejudicar a vista).
F) Em dois tubos de ensaio colocar um pedaço de ferro metálico (prego) e adicionar,
respectivamente, 1,0 mL de solução de sulfato cúprico e 1,0 mL de solução de ácido
clorídrico. Aquecer em banho-maria e, no final da prática, observar e anotar os
resultados obtidos.
G) Em um tubo de ensaio colocar 1,0 mL de solução de cromato de sódio e acrescentar
algumas gotas de solução de nitrato de prata, agitando e observando o ocorrido.
FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DAS REAÇÕES:
A) LUZ:
1. Ao chegar ao laboratório você encontrará dois tubos em que foram adicionadas
soluções de ácido clorídrico (HCl) e de nitrato de prata (AgNO3) em cada um deles.
2. Vá até a bancada de reagentes e observe o aspecto dessas duas soluções utilizadas
(nitrato de prata e ácido clorídrico), anotando-os.
3. Um dos tubos foi deixado numa estante (ficando assim exposto à luz) enquanto o
outro foi guardado dentro de um armário (ficando ao abrigo da luz). Compare o
conteúdo dos dois tubos entre si e com as soluções originais, anotando os resultados.
B) TEMPERATURA
1. Colocar em dois tubos de ensaio um prego e acrescentar aos tubos 2,0 mL de solução
de ácido clorídrico. Um dos tubos deverá ser aquecido até o momento da ebulição
(quando o aquecimento será encerrado), enquanto o outro permanecerá na estante, à
temperatura ambiente.
2. Após o aquecimento retirar o tubo do fogo, colocá-lo ao lado do que não foi aquecido
e comparar a velocidade de reação nos dois tubos. Anotar os resultados observados.
48
C) SUPERFÍCIE DE CONTATO
1. Em dois tubos de ensaio colocar quantidades equivalentes (pequenas) de carbonato de
cálcio em pó e carbonato de cálcio em pedaços.
2. Acrescentar, a cada um dos tubos, 3,0 mL de solução de ácido clorídrico, observar e
anotar os resultados.
D) CONCENTRAÇÃO
Colocar em três tubos de ensaio os reagentes conforme o esquema abaixo, comparando
o tempo de ocorrência de cada uma das reações.
TUBO SOLUÇÃO
Na2S2O3
H2O SOLUÇÃO
H2SO4
TEMPO
RELATIVO
1 1,0 mL 4,0 mL 3,0 mL
2 3,0 mL 2,0 mL 3,0 mL
3 5,0 mL 0 mL 3,0 mL
E) CATALISADOR
Colocar em dois tubos de ensaio 3,0 mL de água oxigenada. Apenas em um dos tubos
adicionar uma pequena quantidade de dióxido de manganês. Comparar os dois tubos,
anotando suas observações.
ENTREGAR RELATÓRIO _______/_______/______
49
APÊNDICE A:
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO
O relatório de atividades deve em primeiro lugar, retratar o que foi realmente
realizado no experimento, sendo de fundamental importância a apresentação de um
documento bem ordenado e de fácil manuseio. Além disso, deve ser o mais sucinto
possível e descrever as atividades experimentais realizadas, a base teórica dessas
atividades, os resultados obtidos e sua discussão, além da citação da bibliografia
consultada.
O relatório deve ser redigido de uma forma clara, precisa e lógica. Redija sempre
de forma impessoal, utilizando-se a voz passiva no tempo passado. Ex. a massa das
amostras sólidas foi determinada utilizando-se uma balança.
Devem ser evitados expressões informais ou termos que não sejam estritamente
técnicos (Não utilize em hipótese alguma adjetivo possessivo, como por exemplo,
minha reação, meu banho, meu qualquer coisa). É bastante recomendável, efetuar uma
revisão do relatório para retirar termos redundantes, clarificar pontos obscuros e retificar
erros no original.
Uma atenção especial deve ser dada aos termos técnicos, resultados, fórmulas e
expressões matemáticas. As ilustrações (tabelas, fórmulas, gráficos) deverão vir na
seqüência mais adequada ao entendimento do texto e seus títulos e legendas devem constar
imediatamente abaixo.
TABELA
É composta de: título, um cabeçalho, uma coluna indicadora, se necessário, e um corpo:
⇒ Título: deve conter breve descrição do que contém a tabela e as condições nas quais
os dados foram obtidos;
⇒ Cabeçalho: parte superior da tabela contendo as informações sobre o conteúdo da
cada coluna;
⇒ Coluna indicadora: à esquerda da tabela, especifica o conteúdo das linhas;
⇒ Corpo: abaixo do cabeçalho e a direita da coluna indicadora, contém os dados ou
informações que se pretende relatar;
50
Exemplo
Tabela 1. Algumas características dos estados da matéria
Estado da matéria Compressibilidade Fluidez ou rigidez Densidade relativa Gasoso alta fluido baixa Líquido muito baixa fluido alta Sólido muito baixa rígido alta
GRÁFICO
É a maneira de detectar visualmente como varia uma quantidade (y) a medida que uma
segunda quantidade (x) também varia; é imprescindível o uso de papel milimetrado para
construção de um gráfico.
Eixos: horizontal (abcissa) - representa a variável independente; é aquela cujo valor é
controlado pelo experimentador; vertical (ordenada) - representa a variável dependente;
cujo valor é medido experimentalmente.
Escolha das escalas: suficientemente expandida de modo a ocupar a maior porção do
papel (não é necessário começar a escala no zero, sim num valor um pouco abaixo do
valor mínimo medido)
Símbolos das grandezas: deve-se indicar junto aos eixos os símbolos das grandezas
correspondentes divididos por suas respectivas unidades;
Título ou legenda: indicam o que representa o gráfico;
Valores das escalas: deve-se marcar os valores da escala em cada eixo de forma clara;
Pontos: deve-se usar círculos, quadrados, etc. para indicar cada ponto de cada curva;
Traço: a curva deve ser traçada de modo a representar a tendência média dos pontos.
COMPOSIÇÃO DO RELATÓRIO (TÓPICOS QUE OBRIGATÓRIAMENTE
DEVEM SER APRESENTADOS)
1. Identificação
2. Resumo
3. Introdução
4. Materiais e Métodos
5. Resultados e Discussão
6. Conclusões
7. Referências ou Bibliografia
51
1. IDENTIFICAÇÃO (CAPA)
Relatório N°:
Título:
Nome dos autores:
2. RESUMO
Inicialmente, deve ser feito um resumo dos principais aspectos a serem abordados
no relatório, tomando por base, as etapas constantes do procedimento experimental
desenvolvido e dos resultados obtidos. Este item deve ser elaborado de forma clara e
sucinta para proporcionar ao leitor os tipos de informações fornecidas no documento. Não
deve ultrapassar a 100 palavras.
3. INTRODUÇÃO
Apresentar os pontos básicos do estudo ou atividades desenvolvidas, especificando
as principais aquisições teórico-metodológicas, referentes as técnicas empregadas. Neste
ítem é dado um embasamento teórico do experimento descrito. para situar o leitor
naquilo que se pretendeu estudar no experimento. A literatura é consultada,
apresentando-se uma revisão do assunto. Normalmente, as citações bibliográficas são
feitas por números entre parênteses e listadas no final do relatório. Lembrar que a
introdução não é uma cópia da literatura. Não copie os textos consultados, para
isso basta uma máquina de fotocópias. A introdução deve conter no máximo 5
parágrafos e não exceder a 400 palavras.
4. MATERIAIS E MÉTODOS
Descrição detalhada do experimento realizado, dos métodos analíticos e técnicas
empregadas, bem como descrição dos instrumentos utilizados. Não é um receituário. Este
item precisa conter elementos suficientes para que qualquer pessoa possa ler e
reproduzir o experimento no laboratório. Utilizam-se desenhos e diagramas para
esclarecer sobre a montagem de aparelhagem. Não deve incluir discussão de
resultados.
52
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Esta é a parte principal do relatório, onde serão mostrados todos os resultados
obtidos, que podem ser numéricos ou não. Deverá ser feita uma análise dos resultados
obtidos, com as observações e comentários pertinentes.
Em um relatório desse tipo espera-se que o aluno discuta os resultados em
termos dos fundamentos estabelecidos na introdução, mas também que os resultados
inesperados e observações sejam relatados, procurando uma justificativa plausível para
o fato. Em textos científicos utilizam-se tabelas, gráficos e figuras como suporte
para melhor esclarecer o leitor do que se pretende dizer.
6. CONCLUSÕES
Neste item deverá ser feita uma avaliação global do experimento realizado, são
apresentados os fatos extraídos do experimento, comentando-se sobre as adaptações ou
não, apontando-se possíveis explicações e fontes de erro experimental. Não é uma
síntese do que foi feito (isso já está no sumário) e também não é a repetição da
discussão.
7. REFERÊNCIAS OU BIBLIOGRAFIA
Listar bibliografia consultada para elaboração do relatório, utilizando-se as normas
recomendadas pela ABNT:
Sobrenome do autor, iniciais do nome completo. Título do livro: subtítulo. Tradutor. Nº
da edição. Local de publicação, casa publicadora, ano de publicação. Páginas
consultadas.
Exemplo:
Russel, J.B. Química Geral. Trad. de G. Vicentini et alli. São Paulo, Mc Graw-Hill,
1982. p 110-113
53
APÊNDICE B:
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (BIMESTRAL)
A avaliação será realizada por relatórios (R) entregues no bimestre e uma prova escrita
(P).
A média final do bimestre será calculada segundo a equação abaixo:
Média final = 0,6 x Pm + 0,4 x Rm
Na equação:
Pm = Nota da provas escritas
Rm = Média dos relatórios do Bimestre
Embora todos os grupos realizem o mesmo experimento os relatórios devem ser
preparados de forma personalizada pelo grupo. Relatórios copiados serão
creditados como zero.
Relatórios deverão ser entregues nas datas pré-determinadas. A entregue dos mesmos
em dias posteriores sofrerá reduções sucessivas do conceito máximo.
54
APÊNDICE C:
BIBLIOGRAFIA GERAL DO CURSO
1. Beran, J.A., “Laboratory Manual For Principles of General Chemistry”, 5a ed., John
Wiley & Sons, New York, 1994.
2. Bettelheim, F., Landsberg, J. and Lee, J. “Laboratory Experiments for
General,organic and Biochemistry”, 2a. Ed., New York, 1995.
3. CRC Handbook of Chemistry and Physics, 58a /ed. CRC Press, Inc. Florida, 1977.
4. Hunt, H.R., and Block, T.F. “Experiments for General Chemistry”, 2a Ed. John
Wiley & Sons, 1994.
5. Roberts, JR, J.L., Hollemberg, J.L. and Postma, J.M. “General Chemistry in the
Laboratory”, 3a Ed. W.H. Freeman and Conpany, New York, 1991.
6. The Merck Index, 11a. Ed. Merck & Co, Inc. Rahway, 1989.
7. Zubrick, J.W. “The Organic Chemical Laboratory Survival Manual – A student’s
guide to techniques”, 4a Ed. John Wiley & Sons, New York, 1997.
8. Silva, R.R., Bocchi, N. and Rocha Filho, R.C., “Introdução à Química
Experimental”, Mcgraw-Hill, São Paulo, 1990.
9. Shreve, R.N. and Brink Jr, J.A., “Indústrias de Processos Químicos”, 4a. ed. Ed.
Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1977.
10. Vogel, A, I. “Química Orgânica – Análise Orgânica Qualitativa”, 3a. ed., Ao Livro
Técnico SA, R.J.,1978.
11. Pavia, D.L., Lampman, E. M., Kriz, C.S., “Introduction to Organic Laboratory
Techniques a Contemporary Approach”, 2nd ed, Saunders College Publishing, New
York, 1982.
12. Soares, B. C., Souza, N. A, Pires, D.X. “Química Orgânica: teoria e técnicas de
preparação, purificação e identificação de compostos orgânicos”, Editora Guanabara
Dois, Rio de Janeiro, 1988.
13. Trindade, D.F., Oliveira, F.P., Banuth, G.S.L., Bispo, J.C. “Química Básica
Experimental”, E.P. Parma.
14. Swinehart, J.S., “Organic Chemistry – an Experimental Approach”, Prentice–Hall,
INC, Englewood Cliffs, 1969.
15. Kotz, J.C. & Treichel, P., Química & Reações Químicas, 3a edição, Livros Técnicos
e Científicos, Editora S.A , 1998.
55
16. Ebbing, D.D. Química Geral, 5a edição, Livros Técnicos e Científicas, Editora S.A,
1998.
17. Moore, W. J., Físico-Química, 4a edição, Editora Edgard Blucher Ltda, 1972.