8/14/2019 Alternativas sobre trilhos - Eng. Peter Alouche
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Rio de Janeiro Cidade das Olimpadas 2016
03/ 03/ 2010
Escolha da tecnologia para um transporte urbano
sustentvel: Alternativas sobre trilhos
Eng. Peter L. AloucheConsultor
Seminrio Firjan:Mobilidade urbana e os projetos para a Copa e a Olimpada
O Rio de Janeiro crescendo para no parar
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Critrios de Seleo de um Sistema de Transporte Urbano
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A questo do meio ambiente fundamental
(poluio, consumo de energia e desenvolvimento sustentvel)
VLT de Paris
So Paulo
Critrios de Seleo
A escolha do transporte decisoimportante para o planejamento da cidade
A opo entre nibus e trilho influencia noentorno urbano
H impacto urbano a mdio e longo prazo
A tecnologia determina os impactosambientais (poluio, rudo, energia, etc)e de entorno
A questo urbana e o meio ambiente
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Critrios de Seleo
Capacidade de transporte dos diferentes modos
A questo da oferta face demanda
Velocidade mdia (Km/h)
Pass / h/sent
Garantir as ofertas futuras
Demanda no horizonte do projeto (perfil,tipo do usurio, hora do pico) Oferta (tempo, velocidade, Acessibilidade) Qualidade da oferta (conforto, pass/m)
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No suficiente selecionar a tecnologia adequada. necessrioimplant-la adequadamente.
Critrios de Seleo
A questo tecnolgica
Tecnologia conhecida e comprovada Tecnologia flexvel para adaptao s
condies locais
Tecnologia que permita operao emanuteno simples e barata
Tecnologia ecologicamente limpa
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O custo de uma alternativa deve considerar o ciclo de vida doProjeto (Investimento, Operao, Manuteno e Renovao)
VLT - Irlanda
BRT - China
Critrios de Seleo
A questo econmica e financeira
Custo de inverso Infra - estrutura e superestrutura
Material rodante e Equipamentos Fixos
Custo de operao, manuteno e renovao LCC (Life Cycle Cost) Custo no Ciclo de Vida
Engenharia financeira incluindo as externalidades Congestionamento do trnsito
Contaminao ambiental
Acidentes
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As Tecnologias de Transporte(Veculos no rigidamente guiados)
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nibus comum
Trlebus
Via bsica de nibus
Tecnologias de Transporte Coletivo
nibus em Via sem ultrapassagem BRT
BRT Via reservada
Veculos no rigidamente guiados
Via no reservada ou parcialmente reservada(at 10 mil pass/h/sent)
Via reservada(30 a 40 mil pass/h/sent)
Fonte: Jaime Lerner
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As Tecnologias de Transporte
(Veculos rigidamente guiados)
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Veculos de pequeno porte
People mover
Aeromvel
Telecabine
VLTs
(VLT de pequeno porte) Bonde
Monotrilhos
VLTs clssicos VLPs sobre pneus
VLT (Trem) Regional
Metrs Leves (VLTs de maior porte)
Metrs leves tipo clssico
Metrs leves tipo VAL
Metrs com motor linear
Metrs
Metr sobre rodas de pneus
Metr urbano Metr regional (trem metropolitano)
VLT de Strasbourg
Telecabine de Medelln
Metr de SP
Veculos rigidamente guiadosTecnologias de Transporte Coletivo
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Capacidade chega a 30 mil p/h/s Necessitam pouco espao para implantao das vias
pequenos raios de curvatura Admitem rampas mximas de at 8% Baixo nvel de rudo e vibraes (operao sobre
pneus)
Difcil evacuao dos Passageiros Os AMVs do monotrilho de tipo Apoiado (Straddle)so grandes e com alto custo
S em elevado
"Crystal Flyer" monotrilho suspenso
com vista total para os passageiros
Tokyo, Japo (1964)
Tecnologias de Transporte Coletivo
Monotrilhos
Kuala Lumpur, Malaysia
Okinawa, Japan
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Tecnologias de Transporte Coletivo
Capacidade entre nibus e metr pesado (15 a 35 mil p/h/s) uma alternativa ecolgica e urbanisticamente muito boa Boom de VLTs na Europa, EUA e Austrlia
Maioria dos VLTs so a trao eltrica
Existem VLTs a diesel e hbridos
Modalidades do VLT
VLT de Superfcie (com Segregao Parcial)
VLT com Segregao Total
VLT regional interliga cidades
VLT eltrico de Lyon(Frana)
VLT , Tramway ou Tranva - quando em superfcie, comfaixa no totalmente segregada, e Metr Leve (UITP)
quando a faixa totalmente segregada
VLT Clssico
VLT Manchester (Inglaterra)
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Adaptao perfeita ao meio urbano e paisagstico Projeto associado a uma renovao urbana Seguro, rpido, confortvel, movimentos suaves Torna a cidade mais humana e mais habitvel Consegue na prtica atrair os automobilistas Compatvel com as reas dos pedestres e penetra nos
centros histricos Limpo, trao eltrica sem nenhuma emisso Pode ser implantado por etapas Integra-se facilmente ao sistema de nibus e metr Adaptvel ao traado - pode subir rampas e realizar curvas
fechadas
Com ciclo de vida de mais de 30 anos, alternativa detransporte durvel e de desenvolvimento sustentvel
VLT de Porto Portugal
VLT de Dublin - Irlanda
Tecnologias de Transporte Coletivo
VLT Clssico caractersticas na zona urbana
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No flexvel desvantagem? Estrutura a cidade O custo do VLT relativamente alto desvantagem?
leva reurbanizao da cidade
A operao e a manuteno de um VLT ou de um metrleve necessitam de uma infra-estrutura organizacionalcomplexa desvantagem? leva a um sistemaorganizado
VLT de San Diego
VLT de Bilbao - Espanha
Tecnologias de Transporte Coletivo
VLT Clssico Desvantagens?
As principais vantagens do VLT vm a ser o que so muitas vezesconsideradas como desvantagens - seu alto custo einflexibilidade ..." Inflexibilidade pode ser redefinida como"segurana" ... Pelo mesmo argumento, as principais
desvantagens de depender de nibus convencionais so o queso geralmente assumidas como vantagens - o seu baixo preo eflexibilidade (p.5) ... "
(fonte: Hass-Klau et al, (2003) Bus or Light Rail: Making the Right ChoiceBrighton andBergische Universitt Wuppertal
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VLT - Argentina
VLT de Melbourne VLT de Nova Jersey
VLT de Grenoble
Exemplos mundiais de VLTs
Tecnologias de Transporte Coletivo
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Atende oferta inferior ao de um metr pesado, mas
superior ao corredor de nibus ou de um VLT Segregao total das vias seus veculos com gabarito reduzido, menor que o dos
metrs clssicos.
Circula assim em tneis de dimetro menor (4 m) e em
elevados mais estreitos e leves Garante uma capacidade de transporte que varia de 30
a 40 mil pass/h/sentido
Metro leve de Monterrey - Mxico
Metro leve de Medelln - ColmbiaMetro leve de Valencia - Espanha
Metr Leve
Tecnologias de Transporte Coletivo
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Atende regies mais centrais
Nvel de demanda de 40 a 80.000 pass/h/sent Perfil de demanda achatado grau de segregao total Distncia entre estaes 800 a 1200 m
Traado em geral em subterrneo mas tem trechos emelevado ou superfcie em zonas menos densas ou maisperifricas
Mantm uma velocidade mxima de 80 a 100 km/hora, comintervalos de 90 a 120 seg nas horas de pico
Metro Urbano So Paulo (S)
Metro de Londres
Tecnologias de Transporte Coletivo
Metr Urbano (pesado)
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CPTM - Expresso Leste
RER de Paris
Transporte eltrico sobre trilhos
Atende regies mais perifricas com um nvel dedemanda de 60 a 120.000 pass/h/sent
Demanda acentuada nas horas de pico, demanh no sentido bairro - centro e tarde, nosentido contrrio
Segregao total Distncia >1.500m entre estaes Em geral em superfcie mas possui trechos
subterrneos nas zonas centrais
Velocidade mxima de 80 a 100 km/hora comintervalos de 120 seg nas horas de pico
Metr Regional (Trem Metropolitano)
Tecnologias de Transporte Coletivo
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BRT x VLTum falso dilema
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VLT x BRT: os dois possuem diferentes modos de aplicao, em geral complementares
Devemos eliminar os preconceitos: o que importa se ter um sistema eficiente e cmodo,que se integre paisagem urbana para criar uma cidade com qualidade de vida
BRT x VLT
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Jaime Lerner,Ex Prefeito de Curitiba
h cidades que ficam esperando pelometr, como quem espera Godot. Nos anos1970 cogitamos construir Metr....Mas osMetrs so muito caros...A falta de recursos a me da criatividade... Iniciamos aimplantao dos corredores de nibus... Otransporte do futuro de superfcie...
Enrique Penalosa,
Ex - Prefeito de Bogot
os nibus permanecero os nicos modos possveis para se prover um transporte pblico para amaioria da populao das cidades de pases emdesenvolvimento. Os metrs tm custo muito alto.Nenhum metr num pas em desenvolvimento
custou menos que $100 milhes por quilmetro,um investimento duvidoso em cidades onde muitosno tm esgoto, escolas ou acesso a parques.
BRT x VLT
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Comparao entre modos de transporte
TecnologiaNecessidadesda demanda Vantagens Desvantagens
METRsubterrneose elevados
Demanda alta(40 a 80 milpass/h/sent)
Imagem positiva para a cidade
Alta velocidade comercial (28 a 40 km/h)
Atrai os usurios de transporte pblico
Utiliza relativamente pouco espao pblico
Limpo
Altos custos de infra - estruturas
($ 60 a 180 mi por km)Pode requerer subsdios operacionais
Longos perodos de desenvolvimentoe construo
Financiamento privado somente comPPP
VLT
Veculo Levesobre Trilhos
Demanda moderadade passageiros(15 a 35 milpass/h/sent)
Imagem positiva para a cidadeAtrai os usurios de transporte pblico
Silencioso
Pode ajustar-se a ruas estreitas
Poucas emisses locais
Custos de infra - estrutura
moderadamente altos(US$15 a 45 milhes/km)
Pode requerer subsdios operacionais
Financiamento privado somente comPPP
BRT
Bus RapidTransit
Demanda moderadade passageiros(10 a 30 milpass/h/sent)
Custos de infra - estrutura mais baixo
($ 10 milhes a 20-km)Em geral, no requer subsdios para suaoperao
Boa mdia de velocidade comercial
(20 a 30 km / h)
Podem ser operados por empresas privadas
Pode trazer consigo o estigma negativoda tecnologia de nibus
Se mal implantado, degrada o corredor
Contaminao e barulho
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Projetos metroferrovirios nas cidades-sede da Copa 2014
Rio de Janeiro: Metr e Supervia (slides a seguir)
So Paulo: Metr, CPTM e monotrilho (slides a seguir) Belo Horizonte: Metr (extenso linha 1 - 6,5km - e incio linha 2 10km
- em estudos linha 3)
Porto Alegre: Metr (Trensurb - extenso linha 1 9,3km - e implantaolinha 2 - MetrPoa 13km)
Recife: Metr (Metrorec melhoria do sistema) e VLT a diesel Braslia: Metr (concluso do sistema) e implantao do VLT clssico (22km) Salvador: Metr (concluso da linha 1 12km na primeira fase) Fortaleza: Metr (MetroFor concluso da linha sul) e VLT a diesel
Curitiba: Metr (linha 1 22km) Cuiab: VLT (33km) Manaus: monotrilho (14km) Natal: VLT (em estudo)
Cidades-sede
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Projetos metroferrovirios de So Paulo
Metr Extenso da rede de 61km para 80km
Linha 4 (driverless) 12km
Linha 5 de 6km para 21km
CPTM Remodelao do sistema
De 260km, 160km sero transformados em metr Monotrilho
Linha 17 ouro do Metr (21,5km)
Extenso da linha 2 do metr (23,8km)
So Paulo
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Projetos metroferrovirios do Rio de Janeiro Copa e Olimpadas
Rio de Janeiro
Metr Extenso linha 2, com ligao direta Pavuna a
Botafogo (linha 1A)
Expanso da linha 1, at a Gvea
Implantao da Linha 3 Rio, Niteri, So Gonaloe Itabora (26km)
Linha 4 Gvea/Barra da Tijuca
Supervia Melhoria do sistema
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Outros Projetos metroferrovirios no Brasil
Projecto TRENDS para Goinia
VLT da Baixada Santista VLT de Goinia
VLT de Vitria VLT de So Bernardo VLT de Florianpolis VLT em Joo Pessoa, Macei e Teresina
(converso dos antigos sistemas de
trens para VLTs)
TAV Trem de Alta Velocidade umprojeto estratgico para o Brasil
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Concluses
A escolha da tecnologia de transporte uma decisoimportante de planejamento
Depende, do entorno, do contexto, da demanda e do tipo de usurio Depende do custo de investimento, do custo operacional e do custo de
renovao
importante que se conhea a tecnologia
Ela precisa ser segura e comprovada Ela precisa ser bem implantada
A questo do meio ambiente fundamental
(poluio, consumo de energia e desenvolvimento sustentvel)
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Cada modo tem seu lugar apropriadoA disputa entre modos um falso dilema
O importante a perfeita integrao entre os modos
preciso saber o que a populao quer para seu futuro
uma deciso Poltica
Concluses
A DECISO POLTICA QUE DIFERENCIA
O BOM ADMINISTRADOR DE UM ESTADISTA
Na minha viso
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Engenheiro Eletricista pela Universidade Mackenzie
Ps graduao de mestrado na Politcnica da USP SP Diversos cursos de especializao em transporte em universidades e entidades do Brasil, Sua, Frana e Japo
Formado tambm em Literatura pela Universit de Nancy
Desde 1972, por 35 anos na Companhia do Metr, com diversas responsabilidades na Empresa, todas ligadas tcnica e tecnologia
Foi responsvel pelo Sistema eltrico e pelos testes dos equipamentos e sistemas da Linha 1- Azul Foi Presidente do Conselho de Tecnologia do Metr de So Paulo e da CPTM
Foi por 30 anos representante da Companhia na UITP e tambm no Grupo CoMET (Benchmarking de Metrs)
Foi tambm professor de Engenharia em duas Universidades de Engenharia de So Paulo (Mackenzie e FAAP)
Em 2006, deixou o Metr para ser Consultor de transporte na rea de Tecnologia.
Presta servios de Consultoria principalmente para a TRENDS Engenharia e Tecnologia
Deu consultoria para diversas empresas, como SPTrans (sistema de nibus e Corredores de So Paulo) eultimamente para o Banco Mundial e CEPAL
Deu curso de MBA de Tecnologia na USP
Tem inmeros artigos tcnicos publicados em revistas do Brasil e do exterior
membro da UITP e tambm Editor da Revista de Transportes da ANTP
Atualmente Consultor do Grupo TRENDS TECNOLOGIA
Eng. PETER L. ALOUCHE
Tel (11) 3178 3603
Cel (11) 9444 1674
Currculo - Eng. Peter Ludwig Alouche
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Obrigado!
Parabns Rio de JaneiroCidade das Olimpadas 2016 !!
O Brasil est feliz !!
Peter [email protected]
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